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COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE SUBPROJETO GEOGRAFIA/CERES ANDREI GOMES DE AZEVÊDO ÂNGELA PEREIRA DE ALMEIDA ANGÉLICA SANTANA DA SILVA JANAINA DA COSTA AZEVEDO JONAS LOPES DE MEDEIROS JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS JOSÉ MATHEUS DE MEDEIROS SANTOS JUDSON RODRIGO DIOGO DE OLIVEIRA MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA LISIANE DE SOUZA DINIZ DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CALPÚRNIA CALDAS DE AMORIM, CAICÓ – RN CAICÓ – RN 2014

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE …arquivos.info.ufrn.br/arquivos/2014005030d6122001086679812696aac/... · Em 1980, a Escola de 2° Grau – PREMEN recebeu o nome

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COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

SUBPROJETO GEOGRAFIA/CERES

ANDREI GOMES DE AZEVÊDO

ÂNGELA PEREIRA DE ALMEIDA

ANGÉLICA SANTANA DA SILVA

JANAINA DA COSTA AZEVEDO

JONAS LOPES DE MEDEIROS

JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS

JOSÉ MATHEUS DE MEDEIROS SANTOS

JUDSON RODRIGO DIOGO DE OLIVEIRA

MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA

LISIANE DE SOUZA DINIZ

DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CALPÚRNIA CALDAS DE AMORIM, CAICÓ – RN

CAICÓ – RN

2014

ANDREI GOMES DE AZEVÊDO

ÂNGELA PEREIRA DE ALMEIDA

ANGÉLICA SANTANA DA SILVA

JANAINA DA COSTA AZEVEDO

JONAS LOPES DE MEDEIROS

JOSÉ FRANCISCO DOS SANTOS

JOSÉ MATHEUS DE MEDEIROS SANTOS

JUDSON RODRIGO DIOGO DE OLIVEIRA

MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA

LISIANE DE SOUZA DINIZ

DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CALPÚRNIA CALDAS DE AMORIM, CAICÓ – RN

Diagnóstico da Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim, Caicó – RN, com o intuito de apresentar e caracterizar a referida instituição de ensino, elaborado pelo PIBID/UFRN, Subprojeto Geografia Caicó.

CAICÓ – RN

2014

Eu educo hoje, com os valores que eu recebi ontem,

para as pessoas que são o amanhã. Os valores de

ontem, os conheço. Os de hoje, percebo alguns. Dos

de amanhã, não sei. Se só uso os de hoje, não

educo: complico. Se só uso os de ontem, não educo:

condiciono. Se só uso os de amanhã, não educo:

faço experiências à custa das crianças. Se uso os

três, sofro, mas educo. Por isso, educar é perder

sempre sem perder-se. Educa que for capaz de

fundir “ontens”, “hojes” e amanhãs,

transformando-os num presente onde o amor e o

livre arbítrio sejam as bases. (Artur de Távola)

1 INTRODUÇÃO

O presente texto consiste no relatório ou diagnóstico da Escola Estadual Professora

Calpúrnia Caldas de Amorim (EECCAM), elaborada pelos bolsistas do Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio

Grande do Norte (UFRN), subprojeto de Geografia/CERES.

Nas páginas subsequentes o que se lerá é uma caracterização abrangente da referida

Escola, indo desde aspectos externos até aspectos internos: contextualização e análise

geográfica da cidade de Caicó; informações gerais da escola; condições do processo de

ensino-aprendizagem interno; resultados da avaliação de rendimento e da avaliação

institucional; condições infra estruturais e didático-pedagógica da escola; trabalho coletivo e a

relação escola-comunidade, documentação escolar; questões sociais emergentes que

interferem diretamente no fazer pedagógico.

Objetiva-se com a elaboração desse diagnóstico possuir um documento que forneça

dados e informações abrangentes e atualizados da EECCAM, que sirva de consulta para o

planejamento de atividades que possam ser implementadas junto à supramencionada

instituição, além de fornecer uma visão geral e acurada da mesma, que será o campo de

atuação de nosso subprojeto durante esse ano de 2014.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO E ANÁLISE GEOGRÁFICA DA CIDADE DE CAICÓ

Caicó (Figura 1) é um município pertencente ao estado do Rio Grande do Norte.

Principal cidade da região do Seridó, região centro-sul do estado distante 256 km da capital

estadual, Natal. Seu território ocupa uma área de 1.228,574 km², o equivalente a 2,33% da

superfície estadual, posicionando-o como o quinto município com maior extensão do Rio

Grande do Norte.

Figura 1 – Localização do munícipio de Caicó no Rio Grande do Norte.

Fonte: Disponível em:

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Caic%C3%B3#mediaviewer/Ficheiro:RioGrandedoNorte_Muni

cip_Caico.svg> Acesso em: 19 mai. 2014.

Localizada na confluência dos rios Seridó e Barra Nova, na microrregião do Seridó

Ocidental, exibe uma altitude média de 151 metros. Sua população em 2013 era

de 66.246 habitantes, o que a coloca como a sétima cidade mais populosa do estado, sendo a

segunda mais populosa do interior do Rio Grande do Norte, com uma densidade populacional

de 51,04 habitantes por km².

A cidade de Caicó possui 32 bairros, dentre os quais está o bairro Barra Nova, onde se

fica localizada a EECCAM. O referido bairro encontra-se na zona Oeste da cidade, porém não

sendo considerado um bairro periférico, pois fica nas adjacências do Cento da cidade.

Justamente por situar-se em posição tão privilegiada, a EECCAM reúne alunos de todos os

bairros da zona Oeste (Barra Nova II, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II, Walfredo Gurgel,

Adjuto Dias, Frei Damião e Casas Populares).

Observando o bairro Barra Nova no entorno da EECCAM, pudemos perceber que a

Escola encontra-se em frente a uma rodovia movimentada (Figura 2) e logo após uma ponte

que serve de ligação entre o bairro da referida instituição de ensino e o Centro de Caicó.

Figura 2 – Ponte e rodovia em frente à EECCAM.

Fonte: Acervo dos autores, 2014.

Nas proximidades da Escola também observamos a presença de um bar (Figura 3),

coisa ilegal, já que a constituição proíbe a presença desse tipo de estabelecimento nas

adjacências de instituições de ensino.

Figura 3 – Bar em frente à EECCAM.

Fonte: Disponível em: <http://www.panoramio.com/photo/83012287>. Acessso em: 19 mai.

2014.

Exatamente em frente Escola, logo após a faixa de pedrestres que permite que os

alunos atravessem a rodovia, existe uma igreja protestante (Figura 4).

Figura 4 – Igreja protestante em frente à EECCAM.

Fonte: Acervo dos autores, 2014.

Além disso, nos arrabaldes da EECCAM passa o rio Barra Nova (Figura 5), corpo

hídrico temporário, afluente do rio Seridó e subafluente do rio Piranhas.

Figura 5 – Rio Barra Nova nas proximidades da EECCAM.

Fonte: Acervo dos autores, 2014.

3 INFORMAÇÕES GERAIS DA ESCOLA

A Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim (Figura 6), situada na Rua

Manoel Gonçalves de Melo, nº 42, Bairro Barra Nova, na cidade de Caicó-RN, está vinculada

à Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos do Estado do Rio Grande do Norte e à

10ª Diretoria Regional de Educação (DIRED).

Figura 6 – Mapa de localização da EECCAM.

Fonte: Acervo dos autores, 2014.

Desde 2012 só oferta o Ensino Médio, antes disso ofertava também o Ensino

Fundamental (9º ano). Funciona em três horários: matutino – 07h00min às 11h30min,

vespertino – 13h00min às 17h30min e noturno – 19h00min às 22h00min.

A referida instituição de ensino passou a se chamar Escola Estadual Professora

Calpúrnia Caldas de Amorim no ano de 1980, um ano após sua fundação, em homenagem à

professora Calpúrnia Caldas (Figura 7), importante educadora, docente pioneira na região do

Seridó, e até hoje lembrada por suas contribuições para o segmento da educação em várias

cidades seridoenses.

Figura 7 – A professora Calpúrnia Caldas, que dá seu nome à EECCAM.

Fonte: Adaptado de: <calpurniacaldasjs.blogspot.com.br>. Acesso em: 17 mai. 2014.

4 BREVE HISTÓRICO DA EECCAM

Fundada no ano de 1979 por meio do acordo 1.067, centro entre o MEC, o Banco

Internacional de Reconstrução (BIRD) em parceria com a Secretaria de Educação (SEC) do

estado do RIO Grande do Norte, esta escola inicialmente recebeu o nome de Escola de 2°

Grau – PREMEN (Programa de Expansão e Melhoria de Ensino), nome dado a todas as

instituições de ensino, criada a partir dessa parceria.

Em 1980, a Escola de 2° Grau – PREMEN recebeu o nome de Escola Estadual

professora Calpúrnia Caldas de Amorim (EECCAM), em homenagem a referida professora

pelos serviços prestados a educação seridoense. No ano de sua fundação, a escola funciona a

título de experiência, oferecendo o unificado (1°ano), cujas aulas ocorriam durante o dia e

eram destinadas as habilitações que seriam oferecidas. Em 1980 foram implantadas cinco

cursos de habilitação básica: saúdes, construção civil, comércio, administração e mecânica.

Com o passar do tempo, em face às novas exigências, os cursos foram sendo

substituídos, atendendo a necessidade e demanda e foi também oferecido o ensino de 2°grau.

A EECCAM, até 1996, era única instituição de ensino da cidade de Caicó, que funcionava

apenas com o ensino de 2° grau e profissionalizante. Mas, por não conseguir se manter,

devido ao descaso do poder público em relação , principalmente , a esse nível de ensino ,

decidiu pela implantação do Ensino Fundamental de 5° a 8° serie , que além de contribuir

financeiramente, preencheria as salas de aula ociosas nos turnos matutino e vespertino e essa

implantação foi feita de forma gradativa , iniciando em 1997 apenas com as 5° séries e

concluindo em 2000 com o ingresso desses alunos nas 8° séries , o que resultou a

superlotação da escola .

A procura por vagas passou a ser maior que a oferta, acarretando um grande número

de alunos por sala de aula, agravando assim as condições de trabalho e viabilidade do

processo ensino-aprendizagem. Apesar dos esforços, a implementação do Ensino

Fundamental não obteve os resultados esperados. Em função disso, em 2003 não se abriu

matriculas para as 5° e 6° séries e as referidas turmas desse segmento de ensino vem

gradativamente sendo eliminadas finalizando esse segmento no corrente ano. Em virtude

também da demanda de alunos para o Ensino Médio necessitando assim de um número maior

de salas para atender a esse nível de ensino.

Em 2007, a escola mais uma vez é pioneira na implementação de novas experiências

que tem como objetivo a melhoria do processo ensino e aprendizagem. Foi convidada a

participar da elaboração de uma proposta diferenciada para o ensino noturno com o intuito de

diminuir a evasão desse turno. A proposta foi implantada e está sendo desenvolvida com

êxito. Já em 2009 é iniciada uma proposta em que a escola mais uma vez é pioneira na

implantação de uma turma em 2012 da Educação Profissional técnica de nível Médio, com o

curso Técnico em Edificações, cujo objetivo e atender a demanda dos arranjos produtivos

locais.

5 CONDIÇÕES DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM INTERNO E

RESULTADOS DA AVALIAÇÃO DE RENDIMENTO E DA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL

Nesta sessão apresentaremos alguns dados referentes à instituição que revelam um

pouco da sua realidade escolar e servem como termômetro para entender a sua evolução

educacional.

Segundo dados cedidos pela secretaria da EECCAM, a média de alunos por turma na

Escola é de 37, isto é, as salas de aula estão bastante cheias. O grande número de alunos em

uma só turma constitui-se em um desafio a mais para o professor, pois manter a ordem,

manter o silêncio quando necessário, planejar atividades, chamar a atenção e explicar para

uma turma grande é bem mais difícil do que para uma turma mais compacta.

De acordo com o site do INEP, o número de participantes da EECCAM na Prova

Brasil nos últimos anos foi insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da Escola manteve-se

sempre abaixo da meta segundo o INEP: em 2007 a meta projetada era 4.1, a EECCAM

atingiu 3.7, em 2009 a projeção era 4.2 e a EECCAM manteve-se em 3.7, já em 2011 a meta

era 4.5 e a Escola obteve ligeira melhora, chegando a 4.2.

6 CONDIÇÕES INFRA ESTRUTURAIS E DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA ESCOLA

Nessa sessão do diagnóstico apresentaremos uma visão geral das condições e

capacidades infraestruturas da EECCAM, com vistas a arrestar as condições de trabalho

docente e dos técnico-administrativos da instituição.

Quanto aos aspectos humanos é possível afirmar que a Escola possui 84 funcionários

distribuídos em diversas funções, sendo 37 professores (sendo 5 professores de Geografia, 1

graduado e 4 com especialização) atuando em sala de aula e 47 funcionários ocupados em

atividades administrativas (coordenação pedagógica, supervisão etc.) e serviços gerais

(porteiros, faxineiras, merendeiras etc.).

De acordo com o projeto político pedagógico (PPP) da Escola, a EECCAM ocupa uma

área total de 2.500 m², sendo 2.043,52 m² de área construída, assim distribuída:

Para uso restrito dos funcionários ocupados com o setor administrativo-burocrático da

instituição e para os professores estão disponíveis uma sala dos professores, uma sala da

coordenação pedagógica, uma sala da coordenação administrativa e financeira, uma

secretaria, uma sala para o arquivo passivo da secretaria, uma diretoria e uma sala de

digitação e impressão. Além de dois pequenos banheiros para os funcionários (masculino e

feminino), com dois sanitários e um chuveiro, e dois banheiros médios para os professores

(masculino e feminino), com um chuveiro cada, três sanitários cada, duas pias cada, e dois

mictórios no banheiro masculino.

Para utilização nas atividades de ensino-aprendizagem e com acesso total dos

discentes existem 16 salas de aula distribuídas em três setores, amplas e com capacidade de

comportar aproximadamente 50 alunos cada (Figura 8), a exceção de uma sala do terceiro

setor que pode comportar até 100 discentes. Essas salas são bem iluminadas, mas não tão bem

refrigeradas, considerando que possuem apenas ventiladores de parede (variando de

quantidade de sala para sala, mas geralmente indo de dois a quatro ventiladores), o que

dificulta as atividades nos períodos matutino e vespertino que são mais quentes. Como

recurso didático cada sala possui um quadro branco grande disponível para a utilização dos

docentes, mais nada, além disso.

Figura 8 – Sala de aula da EECCAM.

Fonte: Acervo dos autores, 2014.

Além das salas de aula, a EECCAM também possui uma sala multimídia (Figura 9)

com computador, data show e caixa de som instalados e disponíveis para uso nas atividades

de ensino-aprendizagem, contanto que se agende previamente a atividade que se quer

desenvolver (o agendamento ocorre na sala dos professores, em uma planilha que afixada na

parede). É uma sala ampla e bem refrigerada (ar condicionado instalado), com capacidade de

comportar em média 50 discentes.

Figura 9 – Sala multimídia da EECCAM.

Fonte: Acervo dos autores, 2014.

Ainda existe na Escola uma biblioteca ampla e disponível para desenvolvimento de

atividades por todo o horário de funcionamento da instituição, com um acervo bibliográfico

volumoso. Para se ter uma ideia da boa estruturação desse espaço, pudemos constatar no

nosso levantamento dezenas de títulos diferentes de livros didáticos e de outras vertentes que

abordam temas geográficos ou de interesse da Geografia (Cf. ANEXOS).

Também há na EECCAM um laboratório de informática, que se previamente

agendado junto à Secretaria da Escola, poderá ser utilizado para adolescer atividades com os

discentes. Mas há duas ressalvas a serem feitas: são aproximadamente 15 os computadores

disponíveis e constantemente apresentam defeitos.

Outros espaços físicos da Escola: dois amplos banheiros para os alunos, um masculino

e uma feminino, ambos adaptados para deficientes, ambos possuindo cinco sanitários e três

pias, e o banheiro masculino que possui um mictório extenso.

A EECCAM também possui uma cozinha com dispensa, que pode ser utilizada no

horário de funcionamento da Escola para cozer alimentos, contanto que se mantenha o

ambiente limpo e se traga os alimentos de fora, pois a Escola não os disponibiliza, sendo para

uso exclusivo da merenda escolar.

Também existe na Escola um pátio recreativo com um palco permanente, tanto usado

como refeitório como para realização de atividades esportivas (o judô, único esporte praticado

na Escola) ou culturais. Está disponível para o uso no desenvolvimento de alguma atividade

didática-pedagógica, contanto que seja fora do horário de recreio ou de algum evento

previamente planejado pela direção da Escola, e também que não atrapalhe as aulas dos outras

disciplinas.

A Geografia, assim como as outras Ciências Humanas e as Ciências da Natureza,

possui duas aulas semanais de 50 minutos cada em todas as turmas.

Na EECCAM atuam cinco professores de Geografia (quatro com especialização e um

apenas com a graduação). O planejamento realizado pelos professores geralmente é bimestral,

ou seja, eles estabelecem os objetivos gerais e específicos, as metodologias e os conteúdos

conceituais, procedimentais e atitudinais para dois meses letivos. Geralmente o planejamento

não é direcionado para uma turma especificamente, mas para todas as turmas do mesmo ano.

Por exemplo, para as turmas do 1º ano A, B e C o planejamento é igual, desconsiderando as

particularidades de cada turma. A justificativa dos professores é a falta de tempo de realizar

um planejamento mais específico, já que muitas vezes tem que dar conta de uma carga horária

exaustiva de trabalho.

Observando os planejamentos dos professores disponibilizados pela direção da

EECCAM, pudemos constatar também que mesmo o planejamento bimestral é redigido de

forma resumida, não apresentando pormenorizadamente as atividades. Não obstante, como

um ponto bastante positivo, destacamos que os professores procuram seguir à risca os seus

planejamentos e os realizam com base na realidade da Escola, isto é, conscientes da estrutura

e recursos da Escola e da carga horária letiva.

Também verificamos a preocupação dos professores em seguir o que determina os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Geografia para o Ensino Médio, isto é

• O estudante deverá dominar as técnicas de leitura e interpretações dos códigos que

acompanham a geografia, são eles: Mapas, gráficos, tabelas; considerando e reconhecendo os

elementos que o envolvem, como por exemplo, a aplicação e uso das escalas cartográficas e

geográficas e a distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos;

• Reconhecer os fenômenos espaciais a partir de comparações e interpretações, com

objetivo de identificar as características de cada lugar e de suas adjacências, selecionando

esquemas de investigação que desenvolvam observação e incorporando técnicas, seja ela para

análise ou comparação da dinâmica mundial, da degradação ambiental ou ainda dos

fenômenos culturais, políticos e sociais que incidem na natureza em suas diversas escalas

geográficas;

• Deve-se reconhecer as formas visíveis e concretas do espaço geográfico atual e sua

essência, seja em comparação ao processo histórico, ou com o processo contemporâneo,

compreendendo e aplicando no cotidiano os conceitos básicos da geografia, identificando,

analisando e avaliando os impactos das transformações naturais, sociais, culturais, políticas e

econômicas no seu “lugar no mundo”, em comparação e análise à densidade das relações e

transformações que tornam concreta e vivida a realidade.

7 TRABALHO COLETIVO E A RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE

Existe na EECCAM um trabalho coletivo realizado entre os professores,

primeiramente durante todo o ano no planejamento e execução das atividades do Programa

Ensino Médio Inovador (ProEMI), depois na organização de eventos como o Encontro de

Socialização, uma espécie de feira de ciências da instituição, e na organização da marcha de 7

de setembro. Para planejar e executar essas tarefas eles se reúnem, “trocam” experiências e

ideias, elaboram materiais didáticos e orientam os discentes na execução dos intentos.

No que se refere à relação Escola-comunidade, ela restringe-se as chamadas reuniões

de pais e mestres, não havendo nenhum outro contato direto.

8 DOCUMENTAÇÃO ESCOLAR

Nessa sessão do relatório faremos duas breves resenhas de dois dos documentos

básicos e principais da EECCAM, o Regimento Escolar e o Projeto Político-Pedagógico

(PPP), visando obter uma visão de como a Escola enxerga a si própria, isto é, como analisa a

sua própria realidade, e de como os diretores e corpo docente concebe o processo de ensino-

aprendizagem e o sistema escolar como um todo, além de sabermos como a instituição se

organiza internamente.

8.1 RESENHA DO REGIMENTO ESCOLAR

A Escola Estadual Professora Calpúrnia Caldas de Amorim, em seu regimento escolar

(setembro de 2011) define a organização administrativa, pedagógica e disciplinar na

Educação Básica, Ensino Médio e Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Perante o regimento escolar, a EECCAM tem a finalidade de oferecer a Educação

Básica inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tendo a sua

educação a finalidade de desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum

indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e

em estudos posteriores. Essas finalidades serão alcançadas a partir do oferecimento da

Educação Básica nas etapas do Ensino Médio na modalidade de Educação profissional

Técnica de Nível Médio.

Para que sejam efetivadas e alcançadas tais finalidades no Ensino Básico, é preciso

que haja um trabalho muito importante por parte dos profissionais envolvidos no processo

educativo na escola, como a gestão democrática. Dessa forma é preciso que a gestão, exercida

pela Equipe Pedagógica da Escola, seja realizada de forma democrática mediante a

participação da comunidade escolar com a finalidade de possibilitar autonomia pedagógica,

administrativa e financeira e a formação plena do estudante.

O corpo docente da escola passa a ser o peso maior na concretização de seus deveres,

tanto na sala de aula como nas tarefas gerais da instituição, cabendo ao mesmo as seguintes

tarefas: a participação da elaboração do Projeto político-Pedagógico da escola; elaborar e

cumprir o plano de trabalho em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e avaliar os

seus resultados; zelar pela aprendizagem dos estudantes, utilizando estratégias adequadas,

variando os métodos e técnicas de acordo com a clientela e o conteúdo a ser ministrado, a fim

de alcançar os objetivos propostos; estabelecer estratégias de recuperação contínua para os

estudantes de menor rendimento; ministrar os dias letivos, as horas-aula de docência e horas-

atividades estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao

planejamento, à avaliação e ao aprimoramento profissional; colaborar com as atividades de

articulação da escola com as famílias e a comunidade; e a participação dos colegiados e das

associações escolares.

O cumprimento das tarefas da escola só ocorrem de fato com a participação integrada

entre os professores, funcionários e a comunidade, partindo dos serviços de apoio técnico-

pedagógico da escola, estando integrado ao Projeto Político Pedagógico e tendo a função de

oferecer suporte ao processo ensino-aprendizagem, a partir da Biblioteca, sala de leitura, sala

de multimídia, laboratórios de ciência e informática, tendo cada um desses suportes uma

finalidade, para com os seus alunos e a comunidade.

8.2 RESENHA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O PPP da EECCAM estabelece que, pensando na diversidade que atendemos hoje nas

escolas, ou seja, a escola é um local privilegiado em reunir grupos bem diferenciados a serem

trabalhados. Essa realidade acaba contribuindo para que, no conjunto de tantas vozes, as

singularidades de cada aluno sejam respeitadas.

A relação que se estabelece entre os profissionais da escola e os discentes têm como

característica fundamental o respeito mútuo. Tanto professores como equipe administrativa e

pedagógica têm como objetivo a formação do aluno na sua totalidade, o professor se não deve

preocupar somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também

pelo processo de construção da cidadania do aluno.

O professor tem consciência de que seu papel é de facilitador da aprendizagem, aberto

às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os

sentimentos e os problemas de seus alunos tentando levá-los à autorrealização. Ao mesmo

tempo que por parte do aluno torna-se indispensável a disciplina e capacidade de seguir

algumas regras básicas de convivência.

A relação educador-educando não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma

relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um

sujeito interativo e ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o

educador um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa

razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e

intelectual, para a construção da aprendizagem.

No tópico concepção de escola, o PPP da EECCAM assevera que o fato de a família

encaminhar seus filhos à escola, não a exime de sua função principal de educadora. Antes a

amplia. Através da escola, a família participa mais ampla e extensamente, não só nos

problemas de seus próprios filhos, mas também nos dos outros.

Atualmente muitos autores discutem a existência ou a finalidade da escola. Entretanto,

todos eles estão de acordo em que seja necessário que haja alguma forma de educação

sistemática.

Com isso, acreditamos e vemos a escola como uma possibilidade de participação,

socialização, desenvolvimento, integração, aquisição e aprofundamento do conhecimento nos

diversos ramos do saber humano, bem como a preparação de novos membros para viver e se

integrar na comunidade, para enriquecê-la e transformá-la, tornando-a cada vez melhor e mais

humana.

Esperamos também, criar na escola um ambiente de discussão onde os educandos

podem tomar consciência de suas aspirações e valores mais íntimos e mais legítimos,

tomando decisões mais esclarecidas sobre sua vida, a partir de aprendizagens significativas.

Nossa escola pretende representar uma espécie de “consciência ativa” da própria

comunidade, para alerta-la quanto aos seus valores, problemas e possibilidades, preparando

seus elementos para que sejam membros renovadores e criativos nessa mesma sociedade. Tal

atuação lhe dará mais força e consistência, porque os cidadãos assumirão com muito maior

convicção e empenho os objetivos de sua comunidade, que se identificam com os objetivos

das pessoas integrantes da sociedade.

Antes de qualquer coisa, a escola tem de conhecer o ambiente de onde provêm os

alunos, para poder tratá-los de acordo com suas peculiaridades e características, não lhes

oferecendo uma educação inadequada.

Concluímos, portanto, que a escola tem muito para oferecer, contanto que se

prontifique a sair de seu isolamento e a considerar-se de fato um agente social da educação,

uma colaboradora na tarefa ingente da educação das novas gerações. “Ainda que não mude o

mundo, a escola pode ajudar o (a) estudante a melhor entender como o mundo opera, o que é

condição indispensável para se operar nesse mundo.” (MOREIRA)

No tópico especifico sobre o ensino de Geografia o PPP da EECCAM afiança que nas

diretrizes curriculares, o conceito adotado para o objeto de estudo da Geografia é o espaço

geográfico, entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade (LEFEBVRE,

1974), composto pela inter-relação entre sistemas de objetos – naturais, culturais e técnicos –

e sistemas de ações – relações sociais, culturais, políticas e econômicas (SANTOS, 1996).

A discussão acerca do ensino de geografia inicia-se pelas reflexões epistemológicas do

seu objeto de estudo. Muitas foram as denominações propostas para este objeto, hoje

entendida como Espaço Geográfico e sua composição conceitual básica - lugar, paisagem,

região, território, natureza, sociedade, entre outros.

Ao tomar a dialética como método, propôs-se analisar o espaço geográfico a partir de

algumas de suas categorias, tais como: totalidade, contradição, aparência/essência e

historicidade. Segundo este método, nenhum fenômeno pode ser entendido isoladamente, só é

possível conhecer o particular quando situado na totalidade. “A totalidade estrutura os

elementos de acordo com uma lógica interna por isso só é compreensível no e pelo todo“

(ARAÚJO, 2004, p. 80).

A sociedade é entendida por Santos (1985) como totalidade social. Assim, para que se

compreenda a produção espacial é necessário ir além da aparência, dos aspectos visíveis, é

preciso compreender como os determinantes políticos, culturais e econômicos se constituem

na essência social e produzem as transformações espaciais.

Segundo Santos (1985) há uma relação entre a sociedade e um conjunto de formas

materiais e culturais. O espaço pode ser entendido como um produto social em permanente

transformação, ou seja, sempre que a sociedade sofre mudança, as formas (objetos

geográficos) assumem novas funções, novos elementos, novas técnicas são incorporados à

paisagem e ao espaço, demonstrando a dinâmica social. Os objetos construídos sobre o espaço

são datados e vão incorporando novas tecnologias e novas formas de produzir. De acordo com

esse autor, a história é uma totalidade em movimento e o movimento da sociedade produz

mudanças em diferentes níveis e diferentes tempos: a economia, a política, as relações sociais,

a paisagem e a cultura em relação umas com as outras.

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de

sobrevivências dos grupos humanos desde suas primeiras formas de organização.

Observando as estações do ano, conhecer o ciclo reprodutivo da natureza, a direção e

dinâmica dos ventos etc. Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com

a natureza e modificá-la em benefício próprio.

Os saberes geográficos, no processo histórico, passaram a ser evidenciados nas

discussões filosóficas, econômicas e políticas, que buscavam explicar questões referentes ao

espaço e à sociedades. Temas como comércio, formas de poder, organização do Estado,

produtividade do solo, recursos minerais, territórios eram preocupações dos grandes impérios

coloniais.

Pode-se considerar que o Ensino da Geografia, no século XIX, teve, do ponto de vista

epistemológico, sua predominância no positivismo, e foi no interior dessa concepção de

ciência que a Geografia emergiu. Portanto, embora o exercício não estivesse caminhando de

forma condizente, surgiu a necessidade de uma visão globalizada.

A partir dos anos 1960, iniciaram estudos com propostas para construção de uma outra

Geografia que se construísse a partir de uma posição política, clara, a começar pelos

professores, e que deveria, portanto, trabalhar as relações indeléveis entre a política e o

epistemológico diante de um novo contexto político. Porém, na década de 1970, teve início

um movimento de contestação à geografia tradicional que na escola, traduzia-se por um

ensino mecanicista.

Pode-se afirmar que a Geografia do século XXI é uma geografia crítica e que,

portanto, trabalha com as contradições, os conflitos, as ambiguidades das lutas sociais, que

caracterizam as relações entre sociedade e natureza que produziram e produzem o espaço

geográfico. Contudo, trabalhar com assuntos que enfocam a natureza e seus fenômenos têm se

distanciado cada vez mais do discurso geográfico, deslizando para um campo das teias

interdisciplinares.

9 QUESTÕES SOCIAIS QUE INTERFEREM DIRETAMENTE NO FAZER

PEDAGÓGICO

Segundo o Regimento Escolar, a clientela da EECCAM é oriunda, na sua maioria, de

classe popular, de renda familiar baixa, sendo obrigada a ingressar no mercado de trabalho

precocemente por uma questão de sobrevivência. Considerando esse contexto percebe-se que

o tempo destinado aos estudos torna-se cada vez mais reduzido e as dificuldades cada vez

mais acentuadas, constatando-se certa deficiência no domínio da leitura, da escrita e do

cálculo, assim como na capacidade de interpretação. Ressaltam-se ainda outros problemas

agravantes no processo de ensino e aprendizagem: a falta de respeito, a indisciplina, a apatia,

o desinteresse, a cola, a ausência de alunos na sala de aula, a evasão, a repetência, que

precisam ser trabalhados de forma mais globalizada, e instrumentalizando o aluno para que

ele possa entender e atuar criticamente no mundo em que vive.

Além disso, na observação e conversa com os professores pudemos constatar que a

questões da violência e da drogradição também influenciam o cotidiano escolar, tendo em

vista o envolvimento e/ou a proximidade de alguns alunos da instituição com essas duas

realidades.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para se chegar a conclusão desse trabalho foram feitas várias visitas na escola para o

recolhimento dos dados assim como a busca por informações importantes, tendo como

fundamental colaboração não só de nós bolsistas mas também dos próprios responsáveis pela

organização da escola, tornando este momento de união e relação maior entre o Programa

institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) e a EECCAM, no intuito de levar para

os alunos e funcionários um melhor entendimento da própria história e características da

escola, algo que não é esclarecimento por muitas vezes aos alunos, assim como facilitando um

acesso maior a esses dados por parte dos seus membros e a comunidade.

Sendo assim, a realização desse trabalho servirá não só apenas para escola, mas

também para nós bolsistas, já que estaremos conhecendo melhor a história da escola, as suas

maneiras de funcionar e atender a comunidade, assim como a sua interação com a mesma, nos

fazendo chegar a uma conclusão da responsabilidade pôr parte do gestor e a consciência das

dificuldade de administrar e organizar uma escola, assim como a sua importância para aqueles

que nela trabalham e em relação a aqueles que dependem dela.

ANEXOS

ACERVO DE LIVROS DIDÁTICOS E PARADIDÁTICOS DA BIBLIOTECA

ESCOLAR CÍCERO ÚRSOLA (BIBLIOTECA DA EECCAM).

Geografia geral do Brasil. Editora: Ática. (Quantidade: 9).

Projeto Araribá. Editora: Moderna. (Quantidade: 6).

Geografia geral. Editora: Objetivo. (Quantidade: 6).

Geografia, a natureza humanizada. Editora: FTD. (Quantidade: 1).

Noções básicas de geografia. Editora: Moderna. (Quantidade: 1).

Ser protagonista. Editora: Edições SM. (Quantidade: 1).

Homem e espaço. Editora: Saraiva. (Quantidade: 1).

Espaço e vivência: a dinâmica dos espaços da globalização. Editora: Saraiva. (Quantidade:

1).

SILVA, Vagner Augusto da. Geografia do Brasil e geral: povos e territórios. Editora: Escola

educacional. (Quantidade: 1).

Jornada.Geo. Editora: Saraiva. (Quantidade: 2).

Geografia, a construção do mundo: geografia geral e do Brasil. Editora: Moderna.

(Quantidade: 1).

Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. Editora: Scipione.

(Quantidade: 1).

Geografia homem e espaço. Editora: Saraiva. (Quantidade: 3).

Geografia espaço e vivência: introdução e ciência geográfica. Editora: Saraiva. (Quantidade:

3).

Conexões: estudos de geografia geral e do Brasil. Editora: Moderna. (Quantidade: 3).

Leitura do mundo. Editora: Editora do Brasil. (Quantidade: 1).

Trilhas da geografia. Editora: Scipione. (Quantidade: 2).

Geografia do século XXI. Editora: Ediouro. (Quantidade: 1).

Geografia: o homem no espaço global. Editora: Saraiva. (Quantidade: 1).

Geografia: coleção explorando o ensino. (Quantidade: 2)

Geografia paisagem do velho mundo e Oceania. Editora: Ibep. (Quantidade: 1)

Geografia homem e espaço: as relações internacionais e organização do espaço no

continente americano. Editora: Saraiva. (Quantidade: 1)

ADAS, Melhem. Geografia, o subdesenvolvimento e o desenvolvimento mundial e o

estudo da América. Editora: Moderna. (Quantidade: 1)

Geografia o espaço brasileiro. Editora: Ática. (Quantidade: 1)

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Editora: Companhia editora nacional.

(Quantidade:1).

REIS, Arthur Cézar Ferreira. A Amazônia e a integridade do Brasil. Editora: Senado

Federal. (Quantidade: 1).

CONTATK, Oscar. Brasil terra e gente (1871). Editora: Senado Federal. (Quantidade: 1).

SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil território e sociedade no início do

século XXI. Editora: Record. (Quantidade: 1).

Histórias de imigrantes: coleção o prazer da prosa. Editora: Scipione. (Quantidade: 1).

GURGEL, Tarcísio; VITORIANO, Vicente; GURGEL, Deífil. Introdução à cultura do RN.

Editora Grafset(Quantidade: 16)

FELIPE, José Lacerda Alves; CARVALHO, Edilson Alves de. Economia do RN: estudo

geo-histórico e econômico. Editora Grafset. (Quantidade: 6)

FELIPE, José Lacerda Alves; ROCHA, Aristotelina Pereira Barreto; CARVALHO, Edilson

Alves de. Atlas Rio Grande do Norte: estudo geo-histórico e cultural. Editora Grafset.

(Quantidade: 6)

NORONHA, Carlos; MARINHO, Aleuda. Rio Grande do Norte, meu estado. Editora do

Brasil (Quantidade: 1)

AUGUSTO, José. Seridó. Brasília: 1980. (Quantidade: 1)

FILHO, Adauto Guerra. Paróquia de Santa Cruz da Barra Nova 1959 - 2009. Caicó: 2012.

(Quantidade: 1)

MEDEIROS, Max Antônio Azevedo de. Palavreado cá de nós: linguajar do povo

seridoense. Caicó:2007. (Quantidade: 1)

FILHO, Olavo de Medeiros. Os holandeses na Capitania do Rio Grande. Natal: Sebo

Vermelho edições, 2010. (Quantidade: 1)

MORAIS, Ione Rodrigues Diniz. Seridó norte-rio-grandense: uma geografia da resistência.

Caicó: 2005. (Quantidade: 1)

MARFAM, Marilda Almeida (org.). O ensino de História e Geografia no contexto do

Mercosul. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental – MEC. (Quantidade: 1)

BOTELHO, Caio Líssio. Gruta de Ubajara, uma página do livro da natureza.

(Quantidade: 1)

VESENTINI, José William. A nova ordem mundial. Editora Ática. (Quantidade: 1).

WETTSTEIN, Richard R. V. Plantão do Brasil: aspectos da vegetação do sul do Brasil. São

Paulo: EDUSP. (Quantidade: 1).

ANDRADE, Manuel Correia de. O Brasil e a América Latina. Editora Contexto.

(Quantidade: 3)

OLIVEIRA, Ariovaldo U. A geografia das lutas no campo. Editora Contexto. (Quantidade:

4)

CARLOS, Ana Fani A. Espaço e indústria. Editora Contexto. (Quantidade: 2).

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: Geografia geral e do Brasil. Editora Ática.

(Quantidade: 2)

Trabalhando com mapas: o espaço brasileiro 2º grau. Editora Ática (Quantidade: 2).

Trabalhando com mapas: o continente americano. Editora Ática. (Quantidade: 3).

O velho mundo, a Oceania e suas paisagens. Editora IBEP. (Quantidade: 1).

O pantanal: síntese geográfica. Editora Ática. (Quantidade: 1).

Geografia: espaço, cultura e cidadania. Editora Moderna.

MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. A nova geografia: estudos de geografia geral.

Editora moderna. (Quantidade: 2).

COELHO, Marcos Amorim. Geografia do Brasil. Editora moderna. (Quantidade 2).

MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. A nova geografia: estudos de geografia da

América. Editora moderna. (Quantidade: 1).

LUCCI, Elian Alaci. Geografia econômica: o quadro político, humano e econômico do

Brasil e do mundo. Editora Saraiva. (Quantidade: 1).

WOOLDRIDGE, S. W.; EAST, W. G. Espírito e propósitos da geografia. Editora Zahar. 2ª

edição. (Quantidade: 1).

FACÓ, Rui. Cangaceiros e Fanáticos. Editora Civilização brasileira. 4ª edição. (Quantidade:

1).

SILVA, Armando Corrêa. Geografia e lugar social. Editora contexto. (Quantidade: 2).

CIRNE, Moacy. A biblioteca de Caicó. Editora Sebo vermelho.

CARLOS, A. F. A. A Cidade. Editora contexto. (Quantidade: 3).

QUAINI, Massimo. Marxismo e Geografia. Editora Paz e Terra. (Quantidade: 3).

Geografia e ensino. Editora: Papiros. (Quantidade: 2).

BRANCO, Samuel Murgel. O Desafio Amazônico. Editora moderna. (Quantidade: 1).

MELO, Thiago de. Amazonas Pátria da Água. Editora Bertrand Brasil. (Quantidade: 1)

OSBARN, Fairfield. As pressões a população. Editora Zahar. (Quantidade: 1).

MOREIRA, I. A. G. O Espaço Geográfico. Editora Ática. (Quantidade: 1).

PORTELA, Fernando; VESENTINI José William. Êxodo Rural e Urbanização. Editora

Áfica. (Quantidade: 2).

FELIPE, José Lacerda Alves; ROCHA, Aristotelina Pereira Barreto; CARVALHO, Edilson

Alves. Economia Rio Grande do Norte: Estudo Geo-histórico e econômico. Editora:

Grafset. (Quantidade: 7).

GALVÃO, Maria Luiza de Medeiros. Rio Grande do Norte – Geografia. Editora: Copyright,

2001. (Quantidade: 2).

QUEIROGA, Alexandre Melo. Páginas Sabugienses. Editora: Copyright, 1998. (Quantidade:

1).

ADAS, Melhem. Panorama Geográfico do Brasil. Editora: Moderna. (Quantidade: 1).