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Universidade Federal de Santa Catarina Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago Divisão de Análises Clínicas – DACL HU/UFSC FLUXOGRAMA PARA COLETA DE H1N1 E COQUELUCHE COQUELUCHE A coleta deverá ser realizada pelo corpo técnico de enfermagem da unidade do HU/UFSC; Instruções de coleta: INSTRUÇÕES DE COLETA PARA COQUELUCHE Material necessário para coleta swab ultrafino com haste flexível, estéril e alginatado; meio de transporte: Meio de Regan-Lowecom antibiótico (ágar carvão com antibiótico); no momento de uso o meio de transporte deve estar em temperatura ambiente, sendo necessário retirá-lo do refrigerador pelo menos 30 minutos antes. Coleta da secreção do nasofaringe antes de iniciar a coleta, lavar as mãos, colocar a máscara e calçar as luvas; retirar o excesso de muco nasal e iniciar a coleta; introduzir o swab em uma narina do paciente, até encontrar resistência na parede posterior da nasofaringe (neste momento o paciente lacrimeja) girar o swab por alguns segundos (ver Figura 1); introduzir o swab no tubo com o Meio de transporte Regan-Lowecom antibiótico, deixando-o submerso totalmente no meio de cultura. Fechar firmemente o tubo; identificar o tubo com os dados do paciente. Notas: 1) O swab deve ser armazenado, antes da sua utilização, em temperatura ambiente e em local seco. 2) O meio de transporte deve ser armazenado, antes de sua utilização, em refrigerador, observando sempre a data de vencimento. O meio tem validade de 2 meses à partir da data de fabricação (como o meio de cultura contém sangue e antibiótico, o prazo de validade deverá ser seguido rigorosamente). 3) Na solicitação de exames dos contatos/comunicantes, acrescentar o nome do doente ao qual está vinculado. 4) Por ser doença de transmissão respiratória, o uso de máscara e luvas de procedimento é essencial para a proteção do profissional que realiza a coleta e devem ser utilizadas tanto para caso suspeito como para os comunicantes sadios.

COQUELUCHE INSTRUÇÕES DE COLETA PARA · PDF fileFLUXOGRAMA PARA COLETA DE H1N1 E COQUELUCHE ... acondicionamento e transporte de amostras biológicas. Edição 02, revisão 00. Florianópolis,

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Universidade Federal de Santa Catarina Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago

Divisão de Análises Clínicas – DACL HU/UFSC

FLUXOGRAMA PARA COLETA DE H1N1 E COQUELUCHE

COQUELUCHE

– A coleta deverá ser realizada pelo corpo técnico de enfermagem daunidade do HU/UFSC;

– Instruções de coleta:

INSTRUÇÕES DE COLETA PARA COQUELUCHE

Material necessário para coleta• swab ultrafino com haste flexível, estéril e alginatado;• meio de transporte: Meio de Regan-Lowecom antibiótico (ágar carvão com

antibiótico);• no momento de uso o meio de transporte deve estar em temperatura ambiente,

sendo necessário retirá-lo do refrigerador pelo menos 30 minutos antes.

Coleta da secreção do nasofaringe• antes de iniciar a coleta, lavar as mãos, colocar a máscara e calçar as luvas;• retirar o excesso de muco nasal e iniciar a coleta;• introduzir o swab em uma narina do paciente, até encontrar resistência na

parede posterior da nasofaringe (neste momento o paciente lacrimeja) girar oswab por alguns segundos (ver Figura 1);

• introduzir o swab no tubo com o Meio de transporte Regan-Lowecomantibiótico, deixando-o submerso totalmente no meio de cultura. Fecharfirmemente o tubo;

• identificar o tubo com os dados do paciente.

Notas:1) O swab deve ser armazenado, antes da sua utilização, em temperatura ambiente e em local seco.2) O meio de transporte deve ser armazenado, antes de sua utilização, em refrigerador, observandosempre a data de vencimento. O meio tem validade de 2 meses à partir da data de fabricação(como o meio de cultura contém sangue e antibiótico, o prazo de validade deverá ser seguidorigorosamente).3) Na solicitação de exames dos contatos/comunicantes, acrescentar o nome do doente ao qual estávinculado.4) Por ser doença de transmissão respiratória, o uso de máscara e luvas de procedimento éessencial para a proteção do profissional que realiza a coleta e devem ser utilizadas tanto para casosuspeito como para os comunicantes sadios.

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– Os materiais necessários para a coleta são fornecidos pelo LACEN eencontram-se disponíveis no Laboratório de Análises Clínicas doHU/UFSC. O fornecimento se dá por meio do contato com o Controle daRede do LACEN, no telefone: (48) 3251-7833;

– A amostra deverá ser encaminhada para o Laboratório de AnálisesClínicas do HU/UFSC para o devido cadastro no sistema e envio daamostra ao LACEN-SC, portando da requisição completamentepreenchida, inclusive com o nº de notificação e data/hora da coleta. Valeressaltar que o LACEN não receberá a amostra se algum campo darequisição não estiver preenchido. A requisição está disponível no site doLACEN:http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/BACTERIOLOGIA.pdf

– O telefone do sobreaviso do LACEN-SC, para plantões noturnos, de finaisde semana e feriados é: (48) 9121-7495. Em horários de expediente, ocontato com o LACEN se dá pelo telefone: (48) 3251-7815;

– Os resultados ficarão disponíveis no sistema assim que estiverem prontos.

H1N1

– A coleta deverá ser realizada pelo corpo técnico de enfermagem daunidade do HU-UFSC;

– Instruções de coleta:

Detecção do vírus INFLUENZA A(engloba também H1N1pandêmico 2009)

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A sensibilidade e especificidade do método dependem da quantidade e qualidade de material enviado para a análise. Por isso, sua coleta e transporte são essenciais parao diagnóstico adequado. Período ideal de coleta: até o 3° dia do início dos sintomase eventualmente até o 7° dia.

a) Swab combinado (nasofaringe e orofaringe):

Na técnica de swab combinado de nasofaringe e orofaringe, deve ser utilizado exclusivamente swab de rayon (fornecido no kit de coleta). Não deve ser utilizadoswab de algodão, pois o mesmo interfere nas metodologias moleculares utilizadas.Proceder a coleta utilizando três swab que serão inseridos um na orofaringe e osdois outros, um em cada narina.

Técnica de coleta:

• inserir 1 swab na porção superior da faringe (após a úvula) e realizarmovimentos circulares para obter células da mucosa, evitando tocar emqualquer parte da boca (Figura 4);

• proceder da mesma forma com os outros dois swab nasais que serão inseridosem cada narina até atingir o fundo da coana nasal (Figura 3);

• inserir os três swab em um mesmo frasco contendo meio de transporte viralou solução estéril de PBS 7,2 suplementado;

• quebrar ou cortar as hastes dos swab, fechar e identificar com nome completodo paciente de forma legível e com caneta resistente a água;

• manter refrigerado a 2 a 8°C (não congelar) até o acondicionamento paratransporte;

b) Aspirado de Nasofaringe:

• utilizar a técnica de aspirado de nasofaringe quando a unidade de saúdedispuser de frasco coletor de secreção, pois a amostra obtida por essa técnicapode concentrar maior número de células.

Nota: frasco coletor de plástico descartável acoplado com sonda nº 6 ½ e com controle de vácuo(tipo bronquinho).

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A coleta de ANF é um processo indolor podendo apenas provocar lacrimejamentoreflexo. Coletores de muco plásticos descartáveis ou equipo de soro acoplado a umasonda são preferencialmente recomendados para a obtenção do espécime. A sondapreconizada é a uretral nº 6 com apenas um orifício na ponta. O calibre da sonda évariável segundo o fabricante, devendo ser dada preferência à de maiorflexibilidade.

A aspiração pode ser realizada com bomba aspiradora portátil, ou vácuo de parededo hospital; não utilizar uma pressão de vácuo muito forte.

Técnica de coleta:• inserir através da narina até atingir a região da nasofaringe quando então o

vácuo é aplicado aspirando à secreção para o interior do frasco coletor ouequipo. O vácuo deve ser colocado após a sonda localizar-se na nasofaringe,uma vez que se no momento da introdução da sonda houver o vácuo, poderáocorrer lesão da mucosa. Este procedimento deve ser realizado em ambas asnarinas, mantendo movimentação da sonda para evitar que haja pressãodiretamente sobre a mucosa provocando sangramento (Figura 5);

• alternar a coleta nas duas fossas nasais até obter um volume suficiente,aproximadamente 1 mL, de ANF;

• após nebulização com soro fisiológico a secreção é mais fluida e abundante,facilitando a obtenção. Não insistir se a coleta não alcançar o volumedesejado (mais ou menos 1 mL), pois poderá ocasionar lesão de mucosa;

• após aspirar a secreção nasofaríngea com o coletor próprio, inserir a sonda deaspiração no frasco contendo 3 mL de meio de transporte viral ou em PBS pH7,2 (fornecido pelo Lacen) e aspirar todo o meio para dentro do frasco coletor;

• manter refrigerado entre 2 a 8°C (não congelar) até o acondicionamento parao transporte.

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– Os materiais necessários para a coleta de amostras com suspeita de H1N1ficarão disponíveis nas unidades, de acordo com a distribuição realizadapelo Laboratório de Análises Clínicas do HU/UFSC. O fornecimento se dápor meio do contato com o Controle da Rede do LACEN, no telefone: (48)3251-7833;

– A amostra deverá ser encaminhada para o Laboratório de AnálisesClínicas do HU/UFSC para o devido cadastro no sistema e envio daamostra ao LACEN-SC, portando da requisição completamentepreenchida, inclusive com o nº de notificação e data/hora da coleta. Valeressaltar que o LACEN não receberá a amostra se algum campo darequisição não estiver preenchido. A requisição está disponível no site doLACEN:http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/INFLUENZA_H1N1.pdf

– O telefone do sobreaviso do LACEN-SC, para plantões noturnos, de finaisde semana e feriados é: (48) 9121-7495. Em horários de expediente, ocontato com o LACEN se dá pelo telefone: (48) 3251-7815;

– Os resultados ficarão disponíveis no sistema assim que estiverem prontos.

FLUXOGRAMA

Referências:

ESTADO de Santa Catarina. Secretaria de Estado da Saúde. Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina.Manual de orientação para coleta, acondicionamento e transporte de amostras biológicas. Edição 02, revisão 00.Florianópolis, 2012.