CORREA - 2010 - Esquemas Geo(Gráficos)

8/17/2019 CORREA - 2010 - Esquemas Geo(Gráficos)

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ESQUEMAS GEO(GRÁFICOS)

Roberto Lobato Corrêa

TEXTOS

NEPEC

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Esquemas Geo(gráficos) 2

Universidade do Estado do Rio de Janeiro

IGEOG – Instituto de GeografiaDGH - Departamento de Geografia HumanaNEPEC – Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Espaço e Cultura

Esquemas Geo(gráficos)


Rio de Janeiro


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Agosto de 2010Sumário

Esquemas Geo(gráficos) – Breve IntroduçãoRelação dos Esquemas

Diferenciação Espacial – Fig. 1a a Fig. 12

Região – Fig. 1 a Fig. 8

Regionalização e Periodização

Periodização Relações entre Processo e Forma

Matrizes da Teoria da Difusão Espacial

Difusão Espacial – Modelos

Brasil: Dioceses e Prelazias em 1800 – Origem e Difusão

Brasil: Dioceses e Prelazias em 1930 – Origem e Difusão a partir de São

Paulo Brasil – Principais Fluxos Migratórios

Redes Geográficas: Exemplos Simplificados

Padrões de Interações Espaciais em Rede

A Natureza da Hierarquia e o Aninhamento dos Lugares Centrais

Rede de Localidades Centrais: Os Esquemas de Christaller

Região de Bauru – Distribuição de Bens e Serviços (1978) – Bens e

Serviços de Capital Regional – Caminhões Pesados e Oftalmologia


Serviços de Centro Sub-Regional – Tratores e Pediatra


Serviços de Centro de Zona – Eletrodomésticos e Hospital Geral


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Lugares Centrais – Relações entre Densidade Demográfica, Renda e

Estrutura Espacial

Lugares Centrais – Densidade e Renda

Comparação de Redes Urbanas Regionais – 1978

Paraná – Rede de Localidades Centrais – 1978

Variações na Atuação de um Centro Urbano

Exemplo de Sistema Dendrítico: Organização Espacial do Sistema de

“Aviamento” na Amazônia no Apogeu da Borracha

Um Setor do Escalão Inferior da Rede de Comercialização do Acre – 1981

O Efeito da Circulação sobre a Rede de Localidades Centrais

Status Sócio-Econômico e Centralidade – O Comportamento Espacial do

Consumidor

Rede Urbana e Zona Pioneira

Mercados Periódicos

Lugares Centrais e Centros Especializados

Uma Rede Urbana Complexa: Exemplo Hipotético

Comercialização de Produtos Agrícolas (1)

Comercialização de Produtos Agrícolas (2)

Posição Geográfica de Cidades

Áreas de Atuação Metropolitana

Integração de uma Corporação Hipotética

Ciclo de Reprodução do Capital (a)

Circulação de Investimentos

Circulação de Reprodução do Capital (b)

Circulação de Força de Trabalho e Meios de Produção

Ciclo de Reprodução do Capital (c)

Circulação de Publicidade e Produtos Industriais

Ciclo de Reprodução do Capital (d)


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Circulação de Lucros

As Escalas de Análise do Urbano

Tipologia de Espaços Urbanos

Sítio e Posição

Espaço Urbano Fragmentado

Espaço Urbano Articulado

Esquemas Clássicos de Segregação Residencial

Modelo de Segregação Residencial na América Latina

Convergência de Transportes e a Área Central

Descentralização Comercial e Preço da Terra

Estrutural Espacial das Atividades Terciárias

Estrutura Industrial Metropolitana

Mobilidade do Migrante na Cidade

Jornada para o Trabalho

Matriz de Análise de Atuação dos Agentes Modeladores

Produção do Espaço na Periferia Urbana


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ESQUEMAS GEO(GRÁFICOS) – BREVE INTRODUÇÃO


UFRJ

Breve Introdução

Este trabalho reúne um conjunto de esquemas gráficos geográficos.

Descrevem eles alguns aspectos da organização do espaço, não sendo

acompanhados de textos. Cabe a cada um interpretá-los de acordo com as

suas bases teóricas, pois os esquemas aqui apresentados são abertos a

diferentes leituras a despeito das intenções de quem os elaborou. São, assim,

sujeitos à polivocalidade, este atributo humano de interpretar e re-interpretar o

mundo real e suas representações como os gráficos aqui apresentados. A

polivocalidade é útil porque é um antídoto contra as interpretações únicas, que

negam a imaginação criadora e recriadora.Parafraseando Denis Cosgrove, os

gráficos apresentados devem ser olhados, imaginados e interpretados,

constituindo-se, eles próprios, em textos a serem lidos e interpretados.

Os gráficos apresentados constituem uma minúscula parcela das

possibilidades de representação gráfica da espacialidade. Outros, mais

numerosos, podem ser elaborados. Os que aqui são apresentados dizem

respeito a três sub-campos, a teoria geográfica, as redes geográficas,

particularmente a rede urbana, e a organização interna da cidade. O primeiro

sub-campo é muito vasto e aqui estão incluídos gráficos relativos a tópicos

como região e relações com o tempo envolvendo periodização, difusão

espacial e relações entre processo e forma. A ênfase no sub-campo redes

geográficas advém de um longo interesse pelo tema das redes.


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São originários da elaboração de aulas tanto de graduação como na pós-

graduação no Departamento de Geografia da UFRJ, tendo sido elaborados

entre 1980 e 2010. Neste último ano muitos gráficos elaborados anteriormente

foram re-elaborados. Os gráficos foram utilizados como estratégia

pedagógica, sendo tiradas cópias xerox e distribuídas, cada uma a cada aluno.

Deste modo, o aluno podia fazer anotações no verso, levar para casa e fica

exposto à informação por muito mais tempo do que os breves minutos de uma

projeção em retro-projetor ou Power-point. São assim pedagogicamente mais

úteis que as projeções efetivadas num ambiente escuro. Foram por isso

denominados por mim de super-power-points, artesanais, não prescindindo de

tecnologia mais avançada e, assim, mais acessíveis. Razões pessoais ligadas à

visão, levaram-me a esta estratégia. A divulgação destes gráficos visa tornar

acessível esta estratégia. Sugere-se que façam o mesmo.

Os esquemas estão alicerçados em elaborações teóricas de geógrafos,

entre eles tendo grande importância Walter Christaller, Brian Berry e Milton

Santos. Mas não são os únicos e o leitor poderá encontrar outras origens emtextos meus, entre eles aqueles publicados em Trajetórias Geográficas

(Bertrand Brasil, 1997) e na Revista Brasileira de Geografia. Muitos gráficos

já foram publicados, mas muitos são ainda inéditos.

Os esquemas gráficos aqui apresentados são modelos que representam

um dado aspecto da organização espacial. São modelos gráficos e não

modelos verbais, matemáticos ou icônicos. Como tais são úteis paradescreverem processos e formas espaciais, porque o espaço se faz presente

graficamente. São modelos descritivos e não modelos explicativos,

normativos ou preditivos. São, por outro lado, modelos construídos segundo a

concepção de tipo ideal e não com base em concepções hipotético-dedutiva

ou com base em generalização indutiva. Por fim, são modelos que em relação

ao tempo, são tanto sincrônicos, isto é, referem-se a um dado momento do

presente ou do passado, ou diacrônicos, reportando-se a uma sequência


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dinâmica de algum aspecto da organização espacial. Os modelos sincrônicos

são mais numerosos porque mais simples e mais facilmente apreensíveis.

Gráficos, descritivos, visando a compreensão (tipo – ideal) e

predominantemente sincrônicos, eis os modelos aqui apresentados. As

exceções são muito pouco numerosas.


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OS ESQUEMAS


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