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C M Y K C M Y K 22 Cidades • Brasília, terça-feira, 25 de outubro de 2016 • CORREIO BRAZILIENSE O abandono das praças Em razão da Bienal Brasil do Livro e da Leitura, que está acontecendo no Está- dio Mané Garrincha, esta coluna conse- guiu uma entrevista mediúnica exclusiva com a magnífica escritora inglesa Virgi- nia Woolf. O tema é a paixão pela leitura. Ouçamos a sua voz elegante e certeira. Qual é a nossa obrigação como leitores? Ler é uma arte muito complexa. E nos- sas obrigações como leitores são muitas e variadas. Mas talvez se possa dizer que a nossa primeira obrigação para com um livro é que devemos lê-lo pela primeira vez como se o estivéssemos escrevendo. Não é uma atitude demasiadamente complacente? Nossa primeira obrigação como leito- res é tentar entender o que o escritor está fazendo, desde a primeira palavra com que compõe a primeira frase até a última com que termina o livro. Não devemos lhe im- por nosso plano, não devemos tentar fazer com que sua vontade se conforme à nossa. Ler pode ser, em alguns casos, pensar contra si mesmo? Os grandes escritores exigem que façamos frequentes e heroicos esfor- ços para lê-los corretamente. Eles nos vergam, eles nos quebram. Ir de Defoe a Jane Austen, de Hardy a Peacock, de Trollope a Meredith, de Richardosn a Rudyard Kipling é ser torcido e distor- cido, é ser jogado violentamente para um lado e para o outro. Mas onde fica a postura crítica do leitor? Ler, como sugerimos, é um ato com- plexo. Não consiste simplesmente em estar em sintonia e compreender. Con- siste, também, em criticar e em julgar. O leitor deve baixar o banco dos réus e se acomodar na poltrona do juiz. Deve deixar de ser amigo; deve se tornar juiz. Qual o mérito do leitor? Para que ler tantos livros? Nós estamos fazendo a nossa parte como leitores no processo de colocar obras-primas no mundo. Essa é uma das razões para se ler livros — estamos aju- dando a trazer bons livros ao mundo e a tornar os ruins impossíveis. Mas essa seria a razão principal da leitura? O que motiva a ler é apenas um apelo intelectual? De fato, essa não é a real razão. A real razão continua inescrutável: a leitura nos dá prazer. É um prazer complexo e um prazer difícil; varia de época para época e de livro para livro. Mas ele é sufi- ciente. Na verdade, o prazer é tão grande que não se pode ter dúvidas de que sem ele o mundo seria um lugar diferente e muito inferior ao que é. Ler mudou, mu- da e continuará mudando o mundo. De que maneira? Quando o dia do juízo final chegar e to- dos os segredos forem revelados, não de- vemos ficar surpresos ao saber que a razão pela qual evoluímos do macaco ao ho- mem e deixamos nossas cavernas e depu- semos nossos arcos e flechas e sentamos ao redor do fogo e conversamos e demos aos pobres e ajudamos os doentes, a razão pela qual construímos, partindo da aridez do deserto e dos emaranhados da floresta, abrigos e sociedades, é simplesmente es- ta: nós desenvolvemos a paixão da leitura. A paixão da leitura >> (cartas: SIG, Quadra 2, Lote 340 / CEP 70.610-901) Crônica da Cidade por SeverinoFrancisco >> [email protected] URBANISMO/ Pelo menos três espaços destinados ao lazer do brasiliense sofrem com o descaso, o acúmulo de lixo e a falta de manutenção. A Praça dos Cristais é um dos bons exemplos na capital federal » ENDOSCOPIA CRM ABRE SINDICÂNCIA APÓS MORTE O Conselho Regional de Me- dicina do DF (CRM-DF) instaurou uma sindicância para apurar a denúncia do ponto de vista ético- profissional da morte da repre- sentante comercial Jaqueline Ferreira de Almeida, 32 anos, após uma endoscopia, numa clí- nica do Sudoeste. O exame foi fei- to pelo médico Lucas Seixas Doca Júnior. O C Co or rr re ei io o não conseguiu contato com o médico ou com o advogado dele. “Fomos informa- dos do caso pela imprensa. O an- damento corre em segredo de Justiça”, destacou o órgão, em nota. A Polícia Civil investiga o caso. O Ministério Público do Dis- trito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha o caso, apesar de o inquérito não ter sido encamin- hado ao órgão. “É uma revolta fa- miliar. Não podemos acusar nin- guém, mas estamos indignados e insatisfeitos. Até agora, só temos hipóteses”, lamenta o marido de Jaqueline, o gestor de tecnologia José Valdery Araújo, 33. Jaqueli- ne deixou uma filha de 11 meses. Amanhã, amigos e familiares se reúnem na missa de sétimo dia, às 19h, na Catedral Militar Rainha da Paz, no Eixo Monumental. » TRÂNSITO ACIDENTE FATAL NA BR-080 Uma pessoa morreu e três fica- ram feridas em acidente fatal na BR-080. O aciden- te aconteceu por volta das 12h de ontem. O Pálio e o Celta colidiram na altu- ra do Km 8 da rodovia, deixando a frente do segundo veículo destruí- da. O condutor do Celta, Paulo Cé- sar Gomes de Sousa, morreu no local. O outro motorista, Caci Sar- dinha, 69 anos, foi encaminhado ao Hospital Regional de Brazlân- dia com fratura no fêmur e suspei- ta de hemorragia interna, além de contusões na cabeça e no corpo. Os passageiros do Pálio, com ida- des entre 40 e 62 anos, foram so- corridos pelo Samu. A Agência Nacional de Telecomunicações convida você para participar da audiência pública que discutirá a proposta de Regulamento de Compartilhamento de Infraestrutura de Suporte à Prestação de Serviço de Telecomunicações. O regulamento estabelece regras e procedimentos para o compartilhamento da capacidade excedente de infraestruturas de suporte passivas, como torres, postes e dutos; regras para a apresentação de ofertas de compartilhamento no atacado; e os casos de dispensa do compartilhamento por inviabilidade técnica. Com isso, busca-se atualizar a regulamentação da Agência diante da chamada “Lei das Antenas” e estimular a otimização de recursos e a redução de custos operacionais, com benefícios aos usuários dos serviços prestados. O objetivo da audiência é ouvir a sociedade e obter contribuições para a Consulta Pública nº 26, disponível no portal da Agência (www.anatel.gov.br). As manifestações recebidas serão respondidas e permanecerão à disposição do público na Biblioteca da Anatel. A audiência é aberta a todos. Participe! Data: 26 de outubro de 2016, às 9h30 (horário de Brasília) Local: Auditório da Anatel SAUS Quadra 6, Bloco E, 2º andar – Brasília/DF Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) A ANATEL QUER OUVIR VOCÊ Pregão Eletrônico SRP nº 14/2016 OBJETO Registro de Preços para aquisição de material de consumo (material de expediente), conforme condições, quantidades e especificações estabelecidas no Edital e seus anexos. EDITAL: Disponível no Setor de Grandes Áreas Norte (SGAN), Quadra 906, Módulo F, Bloco A, Edifício Celso Furtado, sala P22, em Brasília – DF, no horário comercial, observando o disposto na Portaria-MI nº 294 de 12/05/2010 ou na Internet nos endereços: www.comprasgovernamentais.gov.br ou www.mi.gov.br/processo_licitatorio. ABERTURA: 08/11/2016, às 09h (nove horas), no endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br. Brasília, 25 de outubro de 2016 Naiara Luana Tentis Mateus Pregoeira Oficial Portaria nº 269, de 1 de setembro de 2016 AVISO DE LICITAÇÃO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL SECRETARIA- EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE GESTÃO INTERNA PRAÇA DOS PRÓCERES / O espaço fica entre o Memorial do Índio e a Praça do Buriti e presta homenagem a grandes nomes da história mundial. Porém, está em situação precária, com placas de acrílico quebradas, jardim mal preservado e bueiros sem tampas. PRAÇA DO BURITI / Apesar de o espaço não ter muitos elementos, o jardim está muito bem conservado. Mas deixa a desejar quanto à manutenção das duas fontes. Além do lodo, há lixo e insetos na água. Bancos de concreto estão quebrados. PRAÇA 21 DE ABRIL / Em homenagem a Tiradentes, o busto que representava o herói brasileiro está irreconhecível na 707 Sul. Não há placa de identificação. Por causa da destruição das latas de lixo, há sujeira por todo o local. PRAÇA DOS CRISTAIS / O espaço que fica no Setor Militar Urbano (SMU) chama a atenção pela beleza. O ambiente é muito bem cuidado, inclusive serve de palco de ensaios fotográficos. A manutenção é feita pelo Exército e tem até coleta seletiva. B rasília é famosa pelos espa- ços abertos e pelas belas paisagens urbanas. Parte dessa beleza deveria ser também representada pelas pra- ças, mas muitos desses espaços públicos estão praticamente abandonados. Apesar de bons exemplos, como a Praça dos Cris- tais, no Setor Militar Urbano (SMU), muito desse descuido está no Plano Piloto. São os casos de pelo menos três desses locais des- tinados ao lazer do brasiliense, que chamam a atenção pela falta de manutenção e de cuidado. A Praça dos Próceres, que fica entre o Memorial dos Povos Indí- genas e a Praça do Buriti, abriga um memorial em homenagem a personalidades históricas, como Che Guevara, Luís Carlos Prestes e Yasser Arafat. Apesar disso, o abandono é visível. Há várias placas de identificação quebra- das. As peças de acrílico são pro- visórias, pois a exposição origi- nal — instalada em 1996 — é composta por bustos de bronze retiradas para restauração. Mas até hoje a licitação para repará- los não ocorreu. Ao lado dali, as fontes da Pra- ça do Buriti também entram na lista de espaços com manuten- ção precária. Além de não funcio- narem, estão com a água poluída. Em uma delas, há vários tipos de resíduos, como restos de jornal, papéis de bala, além de lodo acu- mulado no fundo. Apesar das condições, é possível ver filhotes de peixe. Na outra, o mau cheiro predomina e atrai moscas. O jar- dim, porém, está em bom esta- do, com flores coloridas. Outro espaço em estado ruim de manutenção é a Praça 21 de Abril, na 707 Sul. O ambiente é um grande vazio, com estruturas malcuidadas. Apesar de alguns bancos de concreto estarem conservados, o coreto vermelho está abandonado. O lixo também incomoda os frequentadores. Há garrafas de vidro, restos de pa- péis, embalagens de doces e sa- colas plásticas espalhadas pelo chão. A Praça 21 de Abril tinha um busto de Tiradentes, mas, além de pichado, falta a placa de identificação. “O governo deveria vir e revitalizar o espaço. Aquele monumento está há tanto tempo assim que nem sabemos o que era. Essa praça não oferece ne- nhuma estrutura para a comuni- dade. Não tem conforto”, reclama a vendedora Maria Aparecida. As praças Próceres e do Buriti são de responsabilidade da Nova- cap, mas quem responde pela 21 de Abril é a Administração Regio- nal do Plano Piloto. Os dois ór- gãos encaminharão equipes, nes- ta semana, para fazerem vistorias. A administração informou que um estudo está em andamento para “verificar a situação de cada um dos espaços públicos e provi- denciar as ações de melhorias”. A Novacap conduz “três licitações para a manutenção de áreas de lazer e compra de equipamentos para praças e parques do DF”. Quanto à situação das fontes, a empresa realiza uma limpeza se- mestral. Não há, porém, uma pre- visão para a próxima. Fotos: Helio Montferre/Esp.CB/D.A Press 9 » TERCEIRO SETOR SABO PAES LANÇA NONO VOLUME Amanhã, às 18h30, será lançado o livro Terceiro Setor e Tributação, no Restaurante Carpe Diem, na 104 Sul. O nono volume da série é coor- denado pelo professor, advo- gado e procurador de Justiça do DF José Eduardo Sabo Paes e tem a participação de inúmeros autores. O livro é da Editora Elevação. Oswaldo Reis/Esp. CB/D.A Press

CORREIO BRAZILIENSE CrônicadaCidade

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22 • Cidades • Brasília, terça-feira, 25 de outubro de 2016 • CORREIO BRAZILIENSE

O abandono das praças

Em razão da Bienal Brasil do Livro eda Leitura, que está acontecendo no Está-dio Mané Garrincha, esta coluna conse-guiu uma entrevista mediúnica exclusivacom a magnífica escritora inglesa Virgi-nia Woolf. O tema é a paixão pela leitura.Ouçamos a sua voz elegante e certeira.

Qual é a nossa obrigação como leitores?Ler é uma arte muito complexa. E nos-

sas obrigações como leitores são muitas e

variadas. Mas talvez se possa dizer que anossa primeira obrigação para com umlivro é que devemos lê-lo pela primeiravez como se o estivéssemos escrevendo.

Não é uma atitude demasiadamentecomplacente?

Nossa primeira obrigação como leito-res é tentar entender o que o escritor estáfazendo, desdea primeira palavra com quecompõe a primeira frase até a última comque termina o livro. Não devemos lhe im-por nosso plano, não devemos tentar fazercom que sua vontade se conforme à nossa.

Ler pode ser, emalguns casos, pensarcontra simesmo?

Os grandes escritores exigem que

façamos frequentes e heroicos esfor-ços para lê-los corretamente. Eles nosvergam, eles nos quebram. Ir de Defoea Jane Austen, de Hardy a Peacock, deTrollope a Meredith, de Richardosn aRudyard Kipling é ser torcido e distor-cido, é ser jogado violentamente paraum lado e para o outro.

Masonde ficaaposturacrítica do leitor?

Ler, como sugerimos, é um ato com-plexo. Não consiste simplesmente emestar em sintonia e compreender. Con-siste, também, em criticar e em julgar.O leitor deve baixar o banco dos réus ese acomodar na poltrona do juiz. Devedeixar de ser amigo; deve se tornar juiz.

Qual omérito do leitor?Para que ler tantos livros?

Nós estamos fazendo a nossa partecomo leitores no processo de colocarobras-primas no mundo. Essa é uma dasrazões para se ler livros — estamos aju-dando a trazer bons livros ao mundo e atornar os ruins impossíveis.

Mas essa seria a razão principalda leitura? O quemotiva a leré apenas umapelo intelectual?

De fato, essa não é a real razão. A realrazão continua inescrutável: a leituranos dá prazer. É um prazer complexo eum prazer difícil; varia de época paraépoca e de livro para livro. Mas ele é sufi-ciente. Na verdade, o prazer é tão grande

que não se pode ter dúvidas de que semele o mundo seria um lugar diferente emuito inferior ao que é. Ler mudou, mu-da e continuará mudando o mundo.

De quemaneira?Quando o dia do juízo final chegar e to-

dos os segredos forem revelados, não de-vemos ficar surpresos ao saber que a razãopela qual evoluímos do macaco ao ho-mem e deixamos nossas cavernas e depu-semos nossos arcos e flechas e sentamosao redor do fogo e conversamos e demosaos pobres e ajudamos os doentes, a razãopela qual construímos, partindo da aridezdo deserto e dos emaranhados da floresta,abrigos e sociedades, é simplesmente es-ta: nós desenvolvemos a paixão da leitura.

A paixãoda leitura

>> (cartas: SIG, Quadra 2, Lote 340 / CEP 70.610-901)CrônicadaCidadeporSeverinoFrancisco >>[email protected]

URBANISMO/ Pelo menos três espaços destinados ao lazer do brasiliense sofrem com o descaso, oacúmulo de lixo e a falta de manutenção. A Praça dos Cristais é um dos bons exemplos na capital federal

»ENDOSCOPIA

CRMABRESINDICÂNCIAAPÓSMORTE

O Conselho Regional de Me-dicina do DF (CRM-DF) instaurouuma sindicância para apurar adenúncia do ponto de vista ético-profissional da morte da repre-sentante comercial JaquelineFerreira de Almeida, 32 anos,após uma endoscopia, numa clí-nica do Sudoeste. O exame foi fei-to pelomédico Lucas Seixas DocaJúnior. O CCoorrrreeiioo não conseguiucontato com o médico ou com oadvogado dele. “Fomos informa-dos do caso pela imprensa. O an-damento corre em segredo deJustiça”, destacou o órgão, emnota. A Polícia Civil investiga ocaso. OMinistério Público do Dis-tritoFederaleTerritórios (MPDFT)acompanha o caso, apesar de oinquérito não ter sido encamin-hado ao órgão. “É uma revolta fa-miliar. Não podemos acusar nin-guém,mas estamos indignados einsatisfeitos. Até agora, só temoshipóteses”, lamenta o marido deJaqueline, o gestor de tecnologiaJosé Valdery Araújo, 33. Jaqueli-ne deixou uma filha de 11 meses.Amanhã, amigos e familiares sereúnem na missa de sétimo dia,às 19h, na CatedralMilitar Rainhada Paz, no EixoMonumental.

»TRÂNSITO

ACIDENTEFATAL NABR-080

Uma pessoamorreue três fica-ram feridas emacidente fatal naBR-080.Oaciden-te aconteceu porvolta das 12h de ontem.OPálio e oCelta colidiramnaaltu-ra do Km 8 da rodovia, deixando afrente do segundo veículo destruí-da. O condutor do Celta, Paulo Cé-sar Gomes de Sousa, morreu nolocal. O outromotorista, Caci Sar-dinha, 69 anos, foi encaminhadoao Hospital Regional de Brazlân-dia com fraturano fêmure suspei-ta de hemorragia interna, além decontusões na cabeça e no corpo.Os passageiros do Pálio, com ida-des entre 40 e 62 anos, foram so-corridos pelo Samu.

A Agência Nacional de Telecomunicações convida você para participar daaudiência pública que discutirá a proposta de Regulamento de Compartilhamentode Infraestrutura de Suporte à Prestação de Serviço de Telecomunicações.O regulamento estabelece regras e procedimentos para o compartilhamentoda capacidade excedente de infraestruturas de suporte passivas, como torres,postes e dutos; regras para a apresentação de ofertas de compartilhamento noatacado; e os casos de dispensa do compartilhamento por inviabilidade técnica.Com isso, busca-se atualizar a regulamentação da Agência diante da chamada“Lei das Antenas” e estimular a otimização de recursos e a redução de custosoperacionais, com benefícios aos usuários dos serviços prestados.O objetivo da audiência é ouvir a sociedade e obter contribuições para aConsulta Pública nº 26, disponível no portal da Agência (www.anatel.gov.br). Asmanifestações recebidas serão respondidas e permanecerão à disposição dopúblico na Biblioteca da Anatel.A audiência é aberta a todos. Participe!Data: 26 de outubro de 2016, às 9h30 (horário de Brasília)Local: Auditório da AnatelSAUS Quadra 6, Bloco E, 2º andar – Brasília/DF

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)

A ANATEL QUER OUVIR VOCÊ

Pregão Eletrônico SRP nº 14/2016OBJETORegistro de Preços para aquisição de material de consumo (material deexpediente), conforme condições, quantidades e especificações estabelecidasno Edital e seus anexos.EDITAL: Disponível no Setor de Grandes Áreas Norte (SGAN), Quadra 906,Módulo F, Bloco A, Edifício Celso Furtado, sala P22, em Brasília – DF, nohorário comercial, observando o disposto na Portaria-MI nº 294 de 12/05/2010ou na Internet nos endereços: www.comprasgovernamentais.gov.br ouwww.mi.gov.br/processo_licitatorio....ABERTURA: 08/11/2016, às 09h (nove horas), no endereço eletrônicowww.comprasgovernamentais.gov.br....

Brasília, 25 de outubro de 2016Naiara Luana Tentis Mateus

Pregoeira OficialPortaria nº 269, de 1 de setembro de 2016

AVISO DE LICITAÇÃO

MINISTÉRIO DAINTEGRAÇÃO NACIONAL

SECRETARIA-EXECUTIVADEPARTAMENTO DEGESTÃO INTERNA

PRAÇADOSPRÓCERES / O espaço fica entre o Memorial do Índio e a Praça doBuriti e presta homenagem a grandes nomes da história mundial. Porém, está em situaçãoprecária, com placas de acrílico quebradas, jardim mal preservado e bueiros sem tampas.

PRAÇADOBURITI / Apesar de o espaço não ter muitos elementos, o jardim estámuito bem conservado. Mas deixa a desejar quanto à manutenção das duas fontes. Alémdo lodo, há lixo e insetos na água. Bancos de concreto estão quebrados.

PRAÇA21DEABRIL / Em homenagem a Tiradentes, o busto que representava oherói brasileiro está irreconhecível na 707 Sul. Não há placa de identificação. Por causa dadestruição das latas de lixo, há sujeira por todo o local.

PRAÇADOSCRISTAIS / O espaço que fica no Setor Militar Urbano (SMU) chama aatenção pela beleza. O ambiente é muito bem cuidado, inclusive serve de palco de ensaiosfotográficos. A manutenção é feita pelo Exército e tem até coleta seletiva.

Brasília é famosa pelos espa-ços abertos e pelas belaspaisagens urbanas. Partedessa beleza deveria ser

também representada pelas pra-ças, mas muitos desses espaçospúblicos estão praticamenteabandonados. Apesar de bonsexemplos, como a Praça dos Cris-tais, no Setor Militar Urbano(SMU), muito desse descuido estáno Plano Piloto. São os casos de

pelo menos três desses locais des-tinados ao lazer do brasiliense,que chamam a atenção pela faltade manutenção e de cuidado.

A Praça dos Próceres, que ficaentre o Memorial dos Povos Indí-genas e a Praça do Buriti, abrigaum memorial em homenagem apersonalidades históricas, comoChe Guevara, Luís Carlos Prestese Yasser Arafat. Apesar disso, oabandono é visível. Há várias

placas de identificação quebra-das. As peças de acrílico são pro-visórias, pois a exposição origi-nal — instalada em 1996 — écomposta por bustos de bronzeretiradas para restauração. Masaté hoje a licitação para repará-los não ocorreu.

Ao lado dali, as fontes da Pra-ça do Buriti também entram nalista de espaços com manuten-ção precária. Além de não funcio-narem, estão com a água poluída.Em uma delas, há vários tipos de

resíduos, como restos de jornal,papéis de bala, além de lodo acu-mulado no fundo. Apesar dascondições, é possível ver filhotesde peixe. Na outra, o mau cheiropredomina e atrai moscas. O jar-dim, porém, está em bom esta-do, com flores coloridas.

Outro espaço em estado ruimde manutenção é a Praça 21 deAbril, na 707 Sul. O ambiente éum grande vazio, com estruturasmalcuidadas. Apesar de algunsbancos de concreto estarem

conservados, o coreto vermelhoestá abandonado. O lixo tambémincomoda os frequentadores. Hágarrafas de vidro, restos de pa-péis, embalagens de doces e sa-colas plásticas espalhadas pelochão. A Praça 21 de Abril tinhaum busto de Tiradentes, mas,além de pichado, falta a placa deidentificação. “O governo deveriavir e revitalizar o espaço. Aquelemonumento está há tanto tempoassim que nem sabemos o queera. Essa praça não oferece ne-nhuma estrutura para a comuni-dade. Não tem conforto”, reclamaa vendedora Maria Aparecida.

As praças Próceres e do Buritisão de responsabilidade da Nova-cap, mas quem responde pela 21de Abril é a Administração Regio-nal do Plano Piloto. Os dois ór-gãos encaminharão equipes, nes-ta semana, para fazerem vistorias.A administração informou queum estudo está em andamentopara “verificar a situação de cadaum dos espaços públicos e provi-denciar as ações de melhorias”. ANovacap conduz “três licitaçõespara a manutenção de áreas delazer e compra de equipamentospara praças e parques do DF”.Quanto à situação das fontes, aempresa realiza uma limpeza se-mestral. Não há, porém, uma pre-visão para a próxima.

Fotos: Helio Montferre/Esp.CB/D.A Press

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»TERCEIROSETOR

SABO PAESLANÇANONOVOLUME

Amanhã, às 18h30, serálançadoo livroTerceiroSetore Tributação, no RestauranteCarpe Diem, na 104 Sul. Ononovolumedasérieécoor-denadopeloprofessor,advo-gadoeprocuradorde Justiçado DF José Eduardo SaboPaes e tema participação deinúmeros autores. O livro édaEditoraElevação.

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