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Maio 2010 Maio - Número 23 Mostra do Ensino 2010

Correio da USALMA n.º 23

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Correio da USALMA n.º 23 maio 2010

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Maio - Número 23

Mostra do Ensino 2010

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Aconteceu….No dia 27 de Fevereiro de 2010 realizou-se uma reunião de Professores

em que foi referido o seguinte:- O Ano está a decorrer com normalidade em todas as turmas, sendo muito

positivo no que respeita à assiduidade dos professores e ao interesse dos alu-nos, participação e clima afectivo nas aulas;

- Há delegados em quase todas as turmas;- Necessidade de incentivar os delegados a levantar o jornal “Correio da

USALMA”;- Necessidade de criar um documento para entregar aos professores, para

que estes, informem por escrito a USALMA, que autorizam a inclusão de alunos nas turmas, após a constituição das mesmas.

Os Coordenadores de áreas são os seguintes:Língua Inglesa – Maria Fernanda BizarroOutras Línguas e Literatura Portuguesa – Edite PradaInformática – Carlos MonteiroHistória – António PessoaArtes – Francisco Sabrosa e Felicidade VieiraCiências Sociais – Joaquim Santos Silva

No dia 20 de Março de 2010 teve lugar na sede da Associação uma reu-nião do Conselho Pedagógico.

No dia 7 de Maio realizou-se a Assembleia de Delegados do Ano Lec-tivo 2009/2010 onde, para além de outras informações, foram apresentados os novos cursos para 2010/2011 a saber:

Literatura Africana Iniciação MusicalÉtica e Cidadania Iniciação MusicalÉtica e Cidadania Iniciação Musical

Biodiversidade e Sustentabilidade da TerraHistória de Portugal ContemporâneaGolfeFiscalização e Auditoria Contabilística

No período de 17 a 28 de Maio decorreu o período da Renovação de Matrículas com grande normalidade.

Vai Acontecer….Festa de Encerramento do Ano Lectivo4 de Junho – Montagem da Exposição na sala Pablo Neruda – 15:00h5 de Junho – Inauguração da Exposição às 16h00, com a actuação do Grupo de Cavaquinhos.7 e 8 de Junho – Exposição 9 de Junho – “Encontro Internacional de Sabores” a cargo das turmas de Línguas e Literaturas, com a interven-

ção de sketches e canções das turmas de Inglês do 2º e 3º anos da Professora Gilda. 12 Junho – Festa de Palco1ª ParteSaudação pelo Senhor Presidente da Direcção • 15:30h – Peça de teatro “Casos” –Turma de alunos de Teatro – Professora Helena Peixinho• 16:15h – Danças Latino- Americanas – Turma de Alunos das Danças Latino- Americanas - Professora Ângela•16:30h - Danças do Mundo - Turma de Alunos das Danças do Mundo – Professora Maria João Reis2ª Parte

Saudação pelo Senhor Presidente da Direcção• 21:00h – Ensamble de Guitarras - Grupo de alunos e Professores da Usalma – Professor Francisco Sabrosa• 21:15h – As Guitarras - Turma de Alunos das Guitarras – Professor Francisco Sabrosa• 21:30h – Os Cavaquinhos - Turmas de Alunos de Cavaquinhos – Professor José Carita• 21:50h – Coro - Turmas de Alunos do Coro – Professor Victor Gaspar• 22:10 – Apresentação da Tuna da Usalma – Professores Francisco Sabrosa, José Carita e Victor Gaspar

18 de Junho – Jantar de Homenagem aos Professores da USALMA - No restaurante “Dia a Dia”, nas Casas Ve-lhas.

Notícias da UsalmaFicha Técnica:

Direcção : Jerónimo de Matos

Redacção : Joaquim da SilvaFeliciano OleiroGracelinda NascimentoEmília Evaristo

Fotografi a: Joaquim Ribeiro

Designer Gráfi co: Joaquim Ribeiro

Colaboração: Fernando AntunesIvone FerroJoão Vaz MartinsMaria de Deus SequeiraMaria da Graça PessoaMiguel Chagas

Paginação: Joaquim Ribeiro Sónia Tomás

Copy Desk: Sónia Tomás

Depósito Legal - 284512/08

ISSN 1647-1067

Redacção / Administração : Rua Conde Ferreira 2800-077 AlmadaTelefone e fax : 21 274 39 28E-Mail : [email protected]

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Correio da Usalma

1.Vamos concluir a 18 de Junho o 6.º Ano lectivo da USALMA. Fazêmo-lo, como desde o 1º

ano, com actividades de encerramento que envolvem toda a nossa comunidade de professores e estudantes e que vão das exposições de artes plásticas (na Junta de Freguesia do Laranjeiro – alunos da professora Felicidade Vieira, na Junta Freguesia do Pragal – alunos do professor Louro Artur, culminando com a exposição selectiva, por limitação de espaço, na sala Pablo Neruda do fórum Municipal Romeu Correia), ao Encontro Internacional de Sabores, organizado pelas disciplinas de Línguas e Literaturas. Momentos altos e abertos à presença e colaboração de todos são ainda no auditório Fernando Lopes Graça: a peça de teatro “ Casos “, seguido das danças Latino-Americanas e danças do Mundo, o concerto pelo Ensemble de Guitarras, classe de Guitarras, Cavaquinho, Coro e Tuna, esta com apresentação inaugural; e o jantar de homenagem aos professores, iniciativa dos alunos.

De salientar este ano a edição interna de duas excelentes brochuras a acompanhar as actividades das disciplinas de Línguas e Literaturas:

٠Dos poetas aos poemas e٠Encontro Internacional de SaboresComo vimos afi rmando desde a fundação da

Usalma, estas actividades de encerramento do ano lectivo como, aliás, as actividades ao longo do ano, nomeadamente colóquios, rastreios, concertos, são abertas aos munícipes e inserem-se na dinâmica cultural da cidade e Concelho de Almada, em que a USALMA é consumidora e produtora, num intercâmbio de cultura que a todos enriquece. Esta a

lógica da presença nas Juntas de Freguesia e sobretudo no solar da cultura da cidade, o Fórum Municipal Romeu Correia.

Das actividades realizadas até ao momento em que redigimos esta nota editorial, pode inferir-se uma acentuada evolução da qualidade das apresentações públicas.

2. O encerramento do ano lectivo impõe uma refl exão e um balanço que apontam novas

metas para o 7º. Ano que se aproxima. É tarefa para os nossos professores que vão estar reunidos, pela terceira vez este ano, no dia 3 de Julho, agora no Convento / Palácio de Mafra. É uma manhã de trabalho, com sessões para áreas disciplinares e plenário de debate, seguido de almoço de confraternização e visita à cidade e convento de Mafra. Deste encontro sairão orientações para um novo ano lectivo que enfrenta ainda as limitações da falta de sede própria, o que não pode difi cultar o constante aprofundamento do projecto da Usalma.

Quanto à sede os passos necessários estão a Quanto à sede os passos necessários estão a ser dados: depois do concurso vencido na União ser dados: depois do concurso vencido na União Europeia, seguiu-se a elaboração do projecto Europeia, seguiu-se a elaboração do projecto pelo Gabinete de Arquitectura da Câmara, pelo Gabinete de Arquitectura da Câmara, esperando-se agora a intervenção no edifício esperando-se agora a intervenção no edifício que vai transformar as instalações de uma antiga que vai transformar as instalações de uma antiga cooperativa, na sede duma instituição de ensino universitário sénior.

Resta-me desejar a todos, professores, alunos e colaboradores umas óptimas férias de verão e o regresso com renovado entusiasmo e novas sugestões de trabalho e convívio.

EditorialProfessorJerónimo de Matos

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Anualmente realiza-se, a nível nacional, o En-contro das Universidades Seniores, que este

ano teve lugar, na cidade de Guimarães, no dia 23 de Maio e no qual a Usalma esteve presente.

Os cerca de 350Km que separam Lisboa desta cida-de, justifi caram que se previsse no Plano Anual de Ac-tividades da nossa universidade uma visita cultural às 3 grandes cidades do Norte: Porto, Braga e Guimarães.

Cumprindo o que estava agendado, no dia 21 de Maio, pelas 7:30h, um grupo de 50 pessoas – elemen-tos da Direcção, alunos, familiares e amigos – rumou até ao Porto, segunda cidade do país e capital regional do Norte.

Aí chegados e antes do almoço, foi feita uma visi-ta panorâmica pela cidade Invicta, durante a qual se pôde ver a Sé Catedral, a Torre dos Clérigos, a facha-da da Estação de S. Bento, o edifício da Câmara Mu-nicipal, o Museu Ferreira Borges, algumas das pontes que ligam a cidade do Porto à margem esquerda do Rio Douro, nomeadamente a Ponte D. Luís, a Ponte da Arrábida, etc.

Depois do almoço, que teve lugar num restaurante típico desta cidade, o Grupo deslocou-se de autocarro até à Praça do Infante para daí seguir, a pé, até à Rua da Alfândega onde se situa o Museu de S. Francisco do Porto, constituído pela Igreja de S. Francisco, a única de arquitectura gótica nesta cidade, e a casa do Despacho, da autoria do Arq.º Nicolau Nasoni, com o respectivo Cemitério Catacumbal.

A visita começou pela Igreja de S. Francisco que faz parte do Convento dos Frades Observantes de S. Francisco e cuja data de construção se desconhece, mas que de acordo com os arquivos históricos datará de 1383 a 1425.

O seu exterior corresponde ao aspecto que teria nos fi nais do séc. XIV, contudo, o seu interior sofreu profundas transformações a partir dos séc. XVII e XVIII.

O particular carinho das gentes abastadas da cidade e do próprio rei D. João I pela cidade do Porto, fez com que esta Igreja fosse sucessivamente enriqueci-da o que permitiu que, hoje, seja considerada um dos mais ricos e belos repositórios de talha dourada, em Portugal, surpreendendo quem a visita.

De seguida, o Grupo foi visitar a Casa do Des-pacho, edifício setecentista, construído entre 1746 e 1752 que ostenta, na porta principal o Brasão da Or-dem Terceira de São Francisco de Assis.

É um edifício com 3 andares e um subterrâneo, o Cemitério Catacumbal, onde foram sepultados todos os benfeitores desta Ordem, no período de 1749 até 1866.

É um local onde o negro dos jazigos contrasta com o branco imaginário das paredes e, na sua parte mais antiga, pode apreciar-se um altar barroco e ornamen-tação em talha dourada.

Dando cumprimento à Lei da Saúde de Costa Ca-bral, de 26 de Novembro de 1845 os enterramentos, neste local, terminaram.

Estas catacumbas foram desactivadas há mais de 130 anos, quando da construção do cemitério parti-cular da Ordem Terceira de S. Francisco, em Agra-monte.

Continuando o previsto no programa estabelecido, dirigimo-nos à Rotunda da Boavista, onde se situa a Casa da Música, símbolo do “Porto Capital da Cul-tura 2001”, projectada pelo arquitecto holandês Kem Koolhaas, mas que só fi cou concluída em 2005.

É um edifício cuja forma geométrica é ímpar, ten-Koolhaas, mas que só fi cou concluída em 2005.

É um edifício cuja forma geométrica é ímpar, ten-Koolhaas, mas que só fi cou concluída em 2005.

do sido aclamado internacionalmente. É constituído É um edifício cuja forma geométrica é ímpar, ten-

do sido aclamado internacionalmente. É constituído É um edifício cuja forma geométrica é ímpar, ten-

por dois auditórios principais: o auditório grande e o auditório pequeno, e por outras áreas que podem ser adaptadas para concertos, ofi cinas, actividades edu-cacionais, etc. Existe ainda um terceiro espaço, para espectáculos, que se situa no topo do edifício e cujas paredes e tecto se encontram revestidas por azulejos holandeses com motivos portugueses.

A tarde já ia longa e a hora do jantar aproximava-se. Depois do chek-in e do jantar, ainda houve oportu-nidade para uma visita panorâmica, começando pela zona ribeirinha de Gaia, na margem esquerda do Dou-ro, donde se pôde apreciar a cidade do Porto, à noite, sob o efeito das luzes. Continuámos junto à Ribeira até Matosinhos apreciando com entusiasmo todos os lugares por onde passávamos.

Braga a mais antiga cidade portuguesa, que conta com mais de 2000 anos de História como cidade, de-nominada no tempo dos romanos por Bracara Augus-ta, esperava-nos.

Assim, no dia 22 pela manhã, rumámos em direc-ção à “Cidade dos Arcebispos”, denominação porque também é conhecida, dado que, durante séculos, o seu Arcebispo foi o mais importante da Península Ibérica, sendo ainda detentor do título de Primaz das Espa-nhas.

Depois de uma visita panorâmica e um pas-

IX Encontro Nacional de Universidades SenioresVisita Cultural: Porto, Braga e Guimarães

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seio pelo seu centro histórico, visitámos a Sé de Braga considerada um centro de irradiação epis-copal e um dos templos mais importantes do romanoportuguês. Aí se encontram os túmulos de D. Henri-que de Borgonha e de sua mulher D. Teresa de Leão, pais de D. Afonso Henriques.

Esta cidade também é conhecida pela “Cidade dos Três Sacro-Montes”, pois nela se situam os Santuá-rios: Bom Jesus de Braga, Sameiro e Falperra (St.ª Maria Madalena e St.ª Marta das Cortiças).

Deixámo-nos conduzir, subindo de autocarro o monte sobranceiro à cidade, apreciando a bela paisa-gem até chegarmos ao Parque do Bom Jesus constitu-ído por mata, jardins, vários lagos artifi ciais, estabe-lecimentos de restauração, etc.

É aí que se situa o Santuário com o mesmo nome, lecimentos de restauração, etc.

É aí que se situa o Santuário com o mesmo nome, lecimentos de restauração, etc.

considerado um dos mais bonitos de Portugal, cuja fachada é ladeada por duas torres terminadas num frontão triangular.

Outra forma de chegar a este Santuário é utilizar os Escadórios, monumental escadaria, que se divide em três partes: Escadório do Pórtico, Escadório dos Cinco Sentidos e Escadório das Três Virtudes. A la-deá-los encontram-se capelas que representam a Via

Sacra do Bom Jesus.Quem preferir, ainda pode utilizar o elevador, actu-

almente o mais antigo do mundo em funcionamento e que opera sobre uma rampa paralela a estes, cons-tituído por duas cabines independentes, ligadas entre si por um sistema funicular, que se baseia no sistema de contra peso de água, cuja quantidade é calculada em função do número de pessoas que efectuam cada viagem.

Após o almoço, num restaurante típico onde foram servidos os tradicionais “rojões à moda do Minho” acompanhados por vinho verde e tinto, bebido numa malga e como sobremesa um delicioso “leite-creme”, a viagem continuou.

O destino foi Guimarães, cidade que teve um papel

predominante na formação de Portugal e que conta com mais de mil anos desde a sua formação, sendo nessa data designada por Vimaranes.

Actualmente é uma importante cidade histórica do nosso país, sendo o seu centro histórico considerado Património Cultural da Humanidade. É uma cidade nosso país, sendo o seu Património Cultural da Humanidade. É uma cidade nosso país, sendo o seu

de dimensão média e culturalmente interessante. As suas ruas respiram história, não deixando indiferente quem a visita.

Começámos a visita pelo Castelo mandado cons-truir no século X, pela Condessa Mumadona Dias, ao redor do qual, mais tarde, mandou edifi car uma for-taleza para proteger e defender os monges e a comu-nidade cristã que aí viviam, dos ataques dos mouros e dos normandos, surgindo assim o primitivo Castelo de Guimarães.

Com a formação do Condado Portucalense, o Conde D. Henrique e D. Teresa mandaram realizar grandes obras de ampliação e fortifi cação. Uma das façanhas históricas, entre outras, ligada a este castelo é a Bata-lha de S. Mamede, em 1128, sendo por isso conhecido por Castelo da Fundação ou de S. Mamede.

De seguida, dirigimo-nos para o Paço dos Duques de Bragança, de estilo borgonhês, mandado construir por D. Afonso, primeiro duque de Bragança. Quando

esta família se mudou para o Paço Ducal de Vila Vi-çosa, este palácio fi cou desabitado, tendo sido pilhado e vandalizado perdendo assim a sua forma original e desconhecida até aos nossos dias.

O seu aspecto actual foi recriado, segundo se diz de forma polémica, durante o Estado Novo e em 1933, sob o governo de Salazar, transformado em residência ofi cial do Presidente.

No seu interior, algumas salas estão constituídas em museu, onde se pode observar belos tapetes persas, tapeçarias fl amengas sobre as conquistas do Norte de África e pinturas, das quais é de salientar o “Cordeiro tapeçarias fl amengas sobre as conquistas do Norte de África e pinturas, das quais é de salientar o “Cordeiro tapeçarias fl amengas sobre as conquistas do Norte de

Pascal” de Josefa de Óbidos e o retrato de Catarina de África e pinturas, das quais é de salientar o “Cordeiro Pascal” de Josefa de Óbidos e o retrato de Catarina de África e pinturas, das quais é de salientar o “Cordeiro

Bragança.O tecto da sala de banquetes é em forma de

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casco virado de uma caravela, em homenagem aos descobrimentos portugueses.

Faltava ainda a visita ao Museu Alberto Sampaio, historiador vi-maranense que se dedicou sobre-tudo à história regional no período de 1841 – 1908 e que se situa no Centro Histórico de Guimarães, em edifícios pertencentes à Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira

Em 1928, a criação deste museu, de grande valor histórico e artísti-co, foi pensada para acolher o es-pólio das extintas instituições lo-cais que até então estava na posse do Estado.

Nele estão expostas valiosas co-lecções de arte antiga, sendo o lou-del de D. João I a peça de maior signifi cado histórico.

Continuámos a nossa visita des-cendo a Rua de Santa Maria, de origem medieval, que nos leva até à parte central da zona histórica onde se encontram, a Praça de S. Tiago ladeada de casas anti-gas com sacadas rematadas pelo tradicional alpendre e a Praça da Oliveira onde se situa a Igreja de Nossa Senhora da Oliveira e o Padrão do Salado, mandado erguer por D. Afonso IV para comemorar a vitória ob-tida na Batalha do Salado.

O regresso ao hotel urgia, para um merecido des-canso depois de um dia longo, mas culturalmente muito rico.

Domingo, 23 de Maio, dia inteiramente dedicado às actividades do IX Encontro Nacional das Univer-sidades Seniores, este ano na Cidade de Guimarães e a cargo da Unagui – Universidade Autodidacta e da Terceira Idade de Guimarães, que está de parabéns pelo empenho e esmero despendido e conseguido nesta organização.

A concentração teve lugar no parque de S. Mamede de onde, depois de recebidos simpaticamente pelos nossos padrinhos, partimos para uma visita guiada ao centro Histórico da Cidade revendo lugares visitados no dia anterior, mas que serviu para reavivar a memó-ria e consolidar conhecimentos.

Dirigimo-nos então para o Pavilhão Multiusos, em cuja Praça podemos assistir a um espectáculo de fol-clore minhoto.

No seu interior, teve início a Sessão Ofi cial da Abertura do Encontro onde usaram da palavra diver-sas entidades presentes.

Iniciou-se depois o almoço, ao qual se seguiram as actividades programadas para animação de palco. Aqui, a importância da intergeracionalidade foi sa-

lientada com a actuação de Tunas de Faculdades da região.

Momento bonito foi o que seguiu – Desfi le das Bandeiras/Estandartes das Utis presentes – no qual o Estandarte da Usalma se impôs transportado com grande dignidade pelo aluno Francisco Fernandes. Este momento terminou com a passagem do testemu-nho para a Universidade Sénior de Oliveira de Aze-méis, responsável pala organização do X Encontro.

Em simultâneo com as actividades referidas decor-riam, no átrio do Pavilhão, rastreios realizados pela Faculdade de Medicina da Universidade do Minho.

A animação continuou ao longo da tarde, onde não faltou a música que apelava à dança e a que alguns não resistiram.

A hora do regresso aproximava-se e acompanha-dos pelos nossos padrinhos dirigimo-nos ao autocar-ro que nos transportaria até Almada. Aí, um grupo de alunos da Usalma, com excelentes dotes vocais, em jeito de agradecimento, cantaram uma adaptação de Coimbra tem mais encanto…. (Guimarães tem mais encanto…).

Durante a viagem de regresso, e sem sinais de can-saço, ainda se ouviram canções, poemas e anedotas.

De alma cheia de cultura, convívio e amizade che-gámos a Almada com muita vontade de, no próximo ano a Usalma marcar presença em Oliveira de Aze-méis.

prof. Gracelinda Nascimento

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A Biodiversidade pode defi nir-se como a diversidade de espécies num determina-do ambiente. Existe numa fi na camada da

Terra – a Biosfera.Determinadas actividades humanas têm posto em

risco a sobrevivência de certas espécies de seres vivos e, desse modo, contribuído para a redução da Biodi-versidade. De entre essas actividades destacam-se a exploração comercial de espécies, como por exemplo o coleccionismo, os troféus, a caça, a pesca intensiva, a introdução de espécies exóticas responsáveis por quarenta por cento das extinções, a desfl orestação, a poluição, as alterações climáticas, e ainda a fragmen-tação, a destruição e degradação dos habitats.

O Ano Internacional da Biodiversidade tem como missão alertar para o contínuo empobrecimento do planeta, numa altura em que os cientistas estimam que 34 mil espécies de plantas e 5200 de animais estão em risco de extinção. Desta forma vai contribuir para a consciencialização da Sociedade para a importância da biodiversidade como sustentáculo da vida no nos-so planeta e para a necessidade da sua protecção.

A iniciativa, cujo arranque foi assinalado em Ber-lim, foi lançada em 2006 pela Organização das Na-ções Unidas (ONU), que apelou à participação das as-sociações internacionais em acções que visem alertar todos os cidadãos para o contínuo empobrecimento da biodiversidade, com o desaparecimento de milha-res de espécies.

Em Portugal há algumas espécies que se encon-tram ameaçadas de extinção tais como o azevinho (Ilex aquifolium(Ilex aquifolium( ), o lince ibérico (Lynx pardina), o lince ibérico (Lynx pardina), o lince ibérico ( ), o morcego-de-ferradura-grande (Rhinolophus ferrume-morcego-de-ferradura-grande (Rhinolophus ferrume-morcego-de-ferradura-grande (quinum), a foca-monge (Monachus monachus), a gra-lha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocoraxlha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocoraxlha-de-bico-vermelho ( ), a cegonha-negra (Ciconia nigra), o lobo ibérico (Canis lúpus signatus) e a águia-imperial (Aquila adalberti) e a águia-imperial (Aquila adalberti) e a águia-imperial ( ).

Estão planeadas várias acções de sensibilização e divulgação ao longo do ano para “levar a temática da biodiversidade ao cidadão”: concursos escolares, pré-

mios de criatividade e um encontro de jovens cientis-tas são iniciativas que vão sensibilizar para a impor-tância da natureza e do seu valor.

A Assembleia-geral das Nações Unidas declarou o ano de 2010 como Ano Internacional da Biodiver-sidade, com o propósito de aumentar a consciência sobre a importância da preservação da biodiversidade em todo o mundo.

Esta celebração oferece oportunidade para:- Evidenciar a importância da biodiversidade para a

nossa qualidade de vida.- Refl ectir sobre os esforços já empreendidos para

salvaguardar a biodiversidade até ao momento, reco-nhecendo as organizações actuantes.

- Promover e dinamizar todas as iniciativas de tra-balho para reduzir a perda da biodiversidade.

A protecção da biodiversidade requer um esforço por parte de todos.

Os objectivos do Ano Internacional da Biodiver-sidade 2010 são os seguintes:

- Aumentar a consciência pública sobre a importân-cia de salvaguardar a biodiversidade para a continui-dade da vida na Terra, identifi cando e combatendo as ameaças subjacentes;

-Aumentar a consciência sobre a importância dos esforços já empreendidos por governos e comunida-des para salvar a biodiversidade, promovendo a par-ticipação de todos;

- Incentivar os povos, organizações e governos a tomarem medidas imediatas necessárias à defesa da perda da biodiversidadeperda da biodiversidade;

- Promover soluçõções inovadoras para reduzir as ameaças que se abatem sobre a biodiversidade;

- Estabelecer um diálogo entre os participantes so-bre medidas a serem adoptadas após o ano de 2010, garantindo a continuidade segura dos programas garantindo a continuidade segura dos programas desenvolvidos.

2010 “Ano Internacional da Biodiversidade”

p.11

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Ermelinda apeou-se da camioneta, sorridente. Vinha feliz.

O cobrador entregou-lhe um embrulho em papel pardo, subiu ao tejadilho pela escada colocada na reta-guarda e desceu com um cesto de vime.

Ermelinda agradeceu, acentuando o sorriso, deixan-do escapar uma “Boa Viagem”.

Pouco depois a camioneta partia largando um fumo negro e uma nuvem de pó que, rapidamente, se espa-lhava e assentava enquanto o barulho do motor persis-tia durante a leve subida, deixando de se ouvir depois de descrita a curva.

As fi leiras de vivendas, de um e de outro lado da estrada, rodeadas de jardins bem cuidados, dentro de muros com gradeamentos protectores, acabava ali… o Bairro Novo!

Ermelinda atravessou a estrada e transpôs uma vale-ta atulhada de plásticos, garrafas e latas vazias.

Sentiu uma pequena dor na virilha e no calcanhar ao poisar o pé do outro lado; seguiu por um caminho que contornava um canavial…

Junto a uma fi gueira poisou o cesto e o embrulho… Não é que lhe pesassem… era mais o incómodo dos

dois volumes tão desiguais. O embrulho com as lãs era leve mas, mal atado, as meadas pareciam que se esca-pavam para fora do papel.

Trazia material para mais umas tantas camisolas… e os sapatinhos de bebé, tiveram aceitação.

Havia de fazer uns especiais… cor de rosa… azuis?Com um sorriso compôs o embrulho das lãs…À sua frente, uma fi leira de vivendas por acabar, em-Com um sorriso compôs o embrulho das lãs…À sua frente, uma fi leira de vivendas por acabar, em-Com um sorriso compôs o embrulho das lãs…

bargadas pela Câmara, só com as paredes em tijolo, sem telhado.

Também terrenos, murados, com anexos em alvena-ria, clandestinos, ou com barracas de madeira.

Dispersas, algumas hortas e árvores de fruto, fi guei-ras, nespereiras, laranjeiras e limoeiros.

Era ali o Fim do Mundo… habitações precárias com portas e janelas onde entrava a miséria e saía a espe-rança.

Também lhe chamavam o Bairro dos Ciganos… os do Bairro Novo, cheios de preconceitos…

Ali não viviam ciganos; acampavam de vez em quando, é certo, nas imediações, por dois ou três dias. Percorriam as ruas do Bairro Novo; batiam às portas, oferecendo cortes de tecidos, tapetes, faqueiros, reló-gios, procurando por antiguidades, louças antigas, mo-edas, gira discos e telefonias.

A tarde tombava já mortiça. Apertado o nó do cordel que atava o embrulho, pe-

gou no cesto de vime e retomou a caminhada em direc-ção a casa.

Avistou-a: um pequeno anexo em alvenaria junto a um amontoado de sucata, carros a apodrecer, tubos, chapas de metal, fogões e frigorífi cos velhos…

Ouviu os latidos do Farrusco preso ao tronco da nes-pereira… pressentira-a!

Avistou também a Joana Lardoca e a ti Lucinda…

vinham ao seu encontro.- Ermelinda, vens cansada…- Venho, parece que trago tonturas…- Deixa cá ver o carrego, mulher…- Ora essa! Posso bem, obrigada!- Senta-te aí no muro… vens branca.Ermelinda sentou-se.Sentaram-se as mulheres também. Trocaram impressões… falaram de lãs… da falta do

leite e do bacalhau, da subida dos preços… tudo por causa da gasolina…!

- Vamos lá andando!- Vamos contigo…- Venham lá!À porta de casa:- O meu António… andará por aí… Viram-no?Ouviu uns murmúrios, reparou na hesitação das vizi-

nhas e numa troca de olhares.- O meu António?- Entra Ermelinda… senta-te.Entraram e sentaram-se as três mulheres.- O meu António? – Insistiu a Ermelinda.- Ermelinda…- Ermelinda…- O António…- O António… levaram-no…- Levaram-no preso…Sentiu desvanecer-se… fi cou lívida… Uma dor no

ventre…-Ai, ai… Ai o meu bebé… Estou a perder o meu bebé…Valeram-lhe a Joana Lardoca a ti Lucinda…- Não mo deixaram ver… que fosse lá na segunda…- Pode ser que saia antes, olha, se Deus quiser, já

passas o fi m-de-semana com ele…- Se ele está incomunicável não o vês tão depressa…

e se o mandam para o Tarrafal…- Oh Joana… então?Ermelinda desatou num choro.Joana Lardoca levantou as mãos à cabeça arrependi-

da das palavras…Era a voz da experiência… Teve o marido preso cin-

co anos e ela mesmo interrogada vezes sem conta… se lhe falasse em torturas é que seria o bonito.

- Acalma-te Ermelinda… pensa em coisas boas… o diabo não há-de estar sempre ao pé da porta…

A Joana Lardoca para a acalmar e desfazer a asneira:- Quando foi das eleições do Humberto Delgado é

que foi pior… andava tudo assanhado… O teu António disse alguma coisa e foram bufar… é como a ti Lucin-da diz…

- Com certeza falou da tropa… não leva a paciên-cia… sabe o que por lá passou.

Veio de lá diferente, nervoso, revoltado… Quando o conheci não era assim…

O nosso namoro foi tão bonito… Conhecemo-nos na Feira Popular…Eu era alegre, assim meio esgrouviada, gostava de

divertir-me…

Conto Ermelinda

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- Ainda hoje, rapariga…- Pois é…! Andava naqueles carrinhos de

choque… sabem… aqueles carrinhos na Feira. O An-tónio andava noutro e vinha sempre contra mim. Tra-vava-me, não me deixava circular… percebi que era perseguição, de propósito.

Quando acabou o tempo veio pedir-me desculpa. Convidou-me que fosse com ele noutra corrida… pu-xou-me por um braço, fez-me sentar no carrinho e lá fomos… deu-me um beijo durante a corrida…

Começámos a namorar. Trabalhávamos os dois na Baixa; eu no Grandela e ele numa farmácia… íamos para o Castelo, para o Miradouro de Santa Luzia, às matinés…

Depois foi para a tropa, só nos casámos depois de ele vir da Guiné.

Veio com aquele defeito na perna, teve medo que não o aceitasse.

O pior eram os nervos… acordava de noite aos saltos… Tanto queríamos ter um fi lho… o que me havia de

acontecer…- És nova… Batiam à porta.Ermelinda enxugou os olhos, foi ver. Era o sucateiro.- Que quer você?- O António?- Não está…- Já calculava… dei por falta de uns tubos… quem

andou lá a mexer…?- Olhe, não sei… ponha lá um guarda… com licença!Comentaram o despropósito.Joana Lardoca alvitrou:- Vocês sabem que ele já comprou o terreno do

lado… Cobiça o vosso… ainda mais assim murado. Não me admirava que seja o causador da prisão do teu homem… Ouviu-lhe algum desabafo e…

Ficou a desconfi ança a pairar, tanto que havia outras evidências.

Qualquer movimento com tijolos, areia, cimento e lá

estavam os fi scais da Câmara… Depois, na marisqueira do Bairro Novo, havia quem

visse o sucateiro com os fi scais… A prisão do António da Ermelinda espalhou-se aos

quatro ventos.Os jornais de grande tiragem, não se referindo a

qualquer nome “denunciavam” movimentos subversi-vos, anti-patriotas, traidores, comunistas, terroristas, a soldo de potências estrangeiras…

No Bairro Novo sussurrava-se que fora preso um pe-rigoso terrorista que se acoitava no Fim do Mundo…

No Fim do Mundo havia quem opinasse que melhor fora o António estar calado, que se não tivesse metido em política… outros gabavam-lhe a coragem… só as-sim as coisas podem mudar…

António veio para casa quinze dias depois.Despediram-no da farmácia.Foi a salto para França.Seis meses depois recebia a notícia que era o pai de

um lindo bebé.O segundo fi lho de Ermelinda nasceu em França.Regressaram depois da revolução de Abril.O país não era o mesmo…António não era o mesmoNo Maio de 68 meteu-se em todas as confusões, bra-

dando contra a burguesia… Agora ao volante de um “boca de sapo” fazia gala

em oferecer boleia aos antigos companheiros, pagar ro-dadas de copos, exprimir-se num françiudadas de copos, exprimir-se num françiudadas de copos, exprimir-se num assustador…

Engordou, perdeu o cabelo e a barba… estava carecaErmelinda… desconto-lhe as rugas, o cabelo meio

grisalho… mantinha o mesmo olhar meigo, a mesma simpatia e a determinação de quem sabe o que quer.

Perguntou-me pela ti Lucinda e pela Joana Lardoca… A ti Lucinda morrera há dois anos… A Joana Lar-

doca desapareceu… ninguém sabe dela… O sucateiro apareceu morto, assassinado, na valeta da estrada, em frente à marisqueira do Bairro Novo.

Fernando Antunes, aluno da Usalma

Uma donzela a S. António pediuQue lhe arranje um namoradoPorque ela tem procuradoAinda não conseguiu

S. António sê bonzinhoNão fi ques mal-humoradoSe tu deres um jeitinhoEu arranjo um namorado

S. António milagreiroAtende o pedido meuMas pensa bem primeiroNum amor que seja só meu

Manuel Delgado, aluno da Usalma

Um Pedido

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Almadenses, do Castelo de Almada, que tentaram ir buscar água, saindo por uma pequena porta das mura-lhas, mas tendo sido descobertos, foram mortos pel0s Castelhanos, no decorrer da Revolução de 1383-85. Perto deste local, existem agora dois restaurantes, embora o acesso por onde viemos esteja bastante degradado, principalmente as guardas de protecção, o que para as crianças é um motivo de preocupação para os pais.

Passámos pela zona arranjada de acesso ao Ele-vador da BOCA do VENTO, e subimos em grupos, pagámos subida/descida, e fomos até ao topo donde se desfruta uma vista uma magnífi ca vista sobre LIS-BOA, desde a Ponte 25 de Abril, até aos limites, tendo como contorno, Santa Engrácia, até à zona da Santa Apolónia, e do lado de cá até ao limite do Castelo de Almada, e até ao rio, na zona do Ginjal.

Percorremos então algumas ruas até que entrámos no Pátio Prior do Crato, onde existiu o Teatro Taborda e em princípio foi o local onde se iniciou mais antiga Associação de Almada (INCRÍVEL ALMADENSE), e em princípio foi o local onde se iniciou mais antiga Associação de Almada (INCRÍVEL ALMADENSE), e em princípio foi o local onde se iniciou mais antiga

1 de Outubro de 1848, ano em que foi fundada. Neste pátio realizaram-se algumas das primeiras reuniões clandestinas com vista à Restauração de Portugal.

Continuámos pela rua onde residiam as Espingar-deiras, ouvimos a história dos frades apanhados por um Juiz com quadrilheiros a acompanhá-lo, prenden-do-os, etc., e seguimos para a rua da Judiaria, que nos diz pelo nome da existência dos Judeus, nesta Ter-ra; seguimos até à zona histórica envolvente do Castelo, onde ouvimos não só a história desta

História de Almada

Vindo do Ginjal, o grupo entra no jardim do Elevador Panorâmico.

Na Fonte da Pipa

Uma Aula Prática

Começámos por nos reunir por volta das 10h00m, da manhã, no dia 14 de Abril passado, junto da Igreja de Nossa Senhora do BOM SU-CESSO, em Cacilhas.

Olhando para a fachada, com os dois relógios de cada lado da mesma, começou a aula prática, rodeámos o Mestre Alexandre Flores, e ouvimos com atenção, não deixando alguns de ir tirando fotografi as.

A Igreja foi reconstruída depois do Terramoto de 1755, sobre uma outra aí existente, e próximo da antiga Gafaria de S. Lázaro.

Ligada a esta Igreja fazia-se uma importante festa religiosa e popular, a 8 de Setembro de cada ano. A partir do Terramoto, a mesma passou a ser feita a 1 de Novembro.

Na actual Rua Cândido dos Reis, antiga Rua DIREITA, onde estávamos, situavam-se várias estrebarias, com burros, destinados a passeios para janotas e forasteiros, vindos da Capital do Reino, no concelho.

Em seguida descemos para o Largo de Caci-lhas, junto do cais de embarque, onde antigamen-te chegou a existir uma praia de banhos. Aqui se fazia o grande entreposto de passageiros e merca-dorias. O largo era frequentado por burriqueiros, catraeiros, marinheiros, mercadores, moços de reca-dos, vendedores ambulantes. Aqui se situava o famo-so Farol de Cacilhas – um verdadeiro “Ex-líbris” da terra, bem como o estaleiro da Parry & Sons, junto da praia da Lapa. Existiam então vários tipos de em-barcações, botes, catraios, cacilheiros – não como os actuais, a motor, eram à vela, e ainda as naus e as caravelas, do antigamente.

Passámos depois ao Ginjal, iniciando o nosso per-curso paralelo ao Rio Tejo. Num dos pontões ali exis-tentes, olhámos para os edifícios bastante degradados, e para a falésia sobranceira. Ouvimos o que outrora foram: armazéns de frio, de isco, de alfaias para a pesca, antiga fábrica de óleo de bacalhau e o Grémio do Bacalhau. Mais á frente, o Mestre mostrou-nos os edifícios que outrora estiveram ligados ao comércio de vinhos, azeite e vinagres e outros produtos. No Ginjal no lugar do Cobal, funcionou o primitivo esta-leiro da Parry & Sons, (que mais tarde passou para o Largo de Cacilhas).

Continuando a nossa visita, parámos na entrada de um dos edifícios para o interior dum desses edi-fícios, o chamado Corredor do Ginjal, onde existiu uma famosa Taberna dos Galos, uma ofi cina de tano-aria e ouvimos a sua história.

Daqui seguimos para a Praia das Lavadeiras, onde as mulheres no passado lavavam as roupas de famí-lias e de clientelas, graças às nascentes de água doce, aí existentes.

Depois fomos até à Fonte da Pipa de 4 bicas, man-dado fazer pelo rei D. João V em 1736. Esta fonte tornou-se célebre devido à tentativa de alguns bravos

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Correio da Usalma

O que faz a União Europeia?Segundo as últimas notícias o “Con-

selho de Ministros do Ambiente da União Europeia – UE”, e o comissário para aquela área, Janez Potoc-nick, reconheceram que a meta dos 27 para a biodi-versidade no espaço europeu falhou. O erro foi não terem posto em prática planos para travar a perda de biodiversidade no espaço europeu. Nesta conformida-de o Conselho de Ministros adiou para 2020 a concre-tização dessa meta e solicitou à Comissão Europeia um plano de acção.

Como podemos todos colaborar?A protecção da biodiversidade requer a adopção de

medidas por parte de todos os níveis: o governo, o empresariado, o público e o privado.

Centros de organização em todo o mundo estão desenvolvendo campanhas mobilizadoras para esti-mular esses grupos a tomarem medidas para salvar a biodiversidade. O êxito destas iniciativas depende das medidas inspiradoras em todos os sectores a nível mundial. Assim, devemos trabalhar juntos, difundin-do mensagens coerentes e convincentes a todo o pú-blico comum.

A Disciplina de “Origem da Vida e Biodiversida-de”, iniciada no ano lectivo de 2009/2010, na Uni-versidade Sénior de Almada – USALMA, visa dois temas principais:

- A Terra no espaço;- A Terra em transformação. Neste âmbito têm sido praticadas actividades diver-

sifi cadas tendo como objectivo primordial o desenvol-vimento de uma maior consciência ecológica através de: aconselhamento e troca de bibliografi a, estímulo à participação da turma com a partilha dos materiais re-colhidos nas aulas (apenas uma por semana) e durante a semana por cada um dos alunos e professoras. Troca de informações por email com todos os elementos da turma sobre os acontecimentos a nível mundial rela-cionados com a disciplina tais como sismos, activida-des vulcânicas, catástrofes naturais.

Além das aulas teóricas, têm sido realizadas aulas de práticas laboratoriais nomeadamente de observa-ções ao microscópio, simulação de um vulcão, identi-fi cação de rochas, minerais e fósseis.

Também têm sido realizadas visitas de estudo:- Planetário Calouste Gulbenkian em Lisboa (pro-

gramas 5 e 6), - ETAR do Portinho da Costa;- Museu de Geologia de Lisboa;- Grutas de Mira de Aire e Pegadas de Dinossauros

da Serra de Candeeiros;Para o ano de 2010/2011, iremos propor a continu-

ação desta disciplina com novos alunos e a possibili-dade de aprofundamento desta turma numa outra aula a que chamaremos: “A Biodiversidade e a sustentabi-lidade da Terra”.

Maria da Graça Pessoa e Ivone Ferro,profsprofsprof . da Usalma

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Fortaleza, como também a da Igreja de Santiago junto ao Jardim começando a descer a rua da Laje, actual-mente designada por rua Rodrigues de Freitas.

Passámos então para a rua Elias Garcia, antiga rua da Pedreira, até que chegámos ao Restaurante “O PA-LHAÇO”, onde acabou a Aula prática.

Comemos, bebemos, tirámos dúvidas e constatá-mos que estas visitas, são muito proveitosas e ricas, ajudando-nos a não esquecer a história de Almada, e tudo o que a ela nos liga – principalmente para quem vive e escolheu esta terra, e para os que cá nasceram e não querem esquecer a sua história e as suas memó-rias.

Termino com um verso, que escrevi durante e en-quanto estive à espera do café, mas já depois de ter bebido um bom vinho, que no fi nal nos fazia lembrar a famosa Casta Ferral.

Cá vai:I

Depois do passeio e da aula acabarAo “PALHAÇO” fomos todos almoçarPetinga, dourada, espetadas, etc. …Com pão, manteiga e vinho a acompanhar.

IIMas ainda não acabou,Mais passeios/Aula há p’ra darDe Autocarro, a pé, e de burro, “ talvez”Muito temos ainda que andar.

IIIE até as aulas acabarem,Ainda falta um bom bocado,Convívio, boa disposição, não faltaram,Aos outros colegas - Mandamos o recado.

IVJuntem-se, façam aulas práticas,Puxem pelos colegas e Professores,A USALMA está p’ra durar e continuar,Professores / Colegas – são uns amores.

VE para terminar – vos digo,É para continuarmos - falei,E para terminar – vos digo,É para continuarmos - falei,E para terminar – vos digo,

Por Email – estes vou mandar,Mestre Alexandre Flores – Gostei.

J. Vaz Martins, aluno da Usalma

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No dia 26 de Fevereiro, realizou-se este colóqio no auditório do Externato Frei Luís de Sousa, tendo tido como oradora a Dra. Maria José Ferreira, médica do Hospital Gracia de Horta.

A sessão foi aberta pelo pro-fessora Emília Evaristo, da Di-recção da Usalma e em repre-sentação do seu presidente, de-sejando que todos os presentes aproveitassem as conclusões do colóquio.A apresentação da ora-dora foi feita pelo aluno Miguel Chagas, que começou por des-tacar alguns elementos do vasto currículo da oradora, nomeadamente o facto de ser Directora do Serviço de Angiologia e Cirurgia Vas-cular do Hospital Garcia de Horta, tendo feito uma

pequena introdução ao tema do colóquio.A oradora iniciou a sua apresentação do tema do co-

lóquio, começando por referir-se à campanha levada a cabo pela Sociedade Portuguesa de Cirurgia Vascu-

lar sobre o mesmo.Caracterizando o Aneurisma

da Aorta Abdominal (AAA), dis-se ser uma dilatação localizada e permanente da artéria do vaso sanguínio, superior a 50% do seu diâmetro normal, que pode evo-luir para o seu rompimento e pro-vocar a morte.

A aorta, a maior artéria do orga-nismo, transporta o sangue do coração para o resto do corpo. À medida que o aneurisma aumenta de ta-nismo, transporta o sangue do coração para o resto do corpo. À medida que o aneurisma aumenta de ta-nismo, transporta o sangue do coração para o resto

manho, a parede arterial enfraquece, podendo

Angiologia - Aorta é vida

Visitar um museu pressupõe, pelo menos, um estado de espírito o de abertura ao que vem por aí para nos in-vadir e enriquecer em termos de acumular mais conhe-cimentos. E assim, como diz o ditado que “ o saber não ocupa lugar “, lá fomos nós, perdão, lá fui eu inserida num pequeno grupo, devidamente acompanhado pelo professor da disciplina de História de Arte, a visitar a “ casa Malhoa “, onde à partida o meu espírito se iria recrear com tantas obras de arte ali deixadas para nos deleitarmos e darmos azo à imaginação.

A explicação da guia, bem conseguida diga-se, abar-cou primeiro a implementação do edifício, depois o tipo de construção passando para o que foram as ajudas de amigos na criação de azulejos arte nova no exterior. No decurso da informação, o meu espírito voou através de pensamentos suscitados por recordações do passado, em

que também me experimentei em tijolos e azulejos, em madeira e cimento a aplicar numa casa… a minha!Engraçado como as certas experiências não abandonam a nossa alma, sobretudo se deixaram alguma marca….Mas voltando à visita guiada e já de passagem para o interior, não deixo de me surpreender com a arquitec-

tura do edifício e, claro, com a decoração das diversas salas; não vou descrever exaustivamente os móveis e as louças da China, os quadros e a cor das paredes onde estão pendurados, as carpetes ou os tapetes, as janelas e os seus vidros bizelados, ou não. Para isso existe o respectivo folheto descritivo de todas as características; convenhamos que a colecção de objectos é demasiado vasta para que, se possa abranger num simples pará-grafo de meia dúzia de linhas!

Satisfaz-me mais registar a forma como a luz pode perpassar um vitral dando-lhe maior vida e refl ectir-se num jarrão ou num quadro a óleo, ou de como a natureza pode ser retratada numa aguarela. Aqui são os sen-timentos que mexem com a nossa forma de ser, com o nosso gosto, ou com o nosso saber acumulado.

Foi assim que a pintura de Silva Porto me impressionou e as de Columbano e Malhoa me fi zeram parar para apreciar a sua força de traços, o seu naturalismo mimético e o vibrante colorido de Malhoa.

Percorrendo devagar as variadas salas de exposição, o grupo teve a oportunidade de admirar, observar mais atentamente ou não, os objectos que estamos a nossa mercê! Com esta visita fi cámos todos mais enriquecidos com o que vimos e aprendemos! E é decerto uma dádiva dos deuses!

Maria de Deus Sequeira,aluna da Usalma

Uma visita à Casa Malhoa

Colóquios

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Correio da Usalma

específi co responsável pela mesma, com excepção da chamada “Alzheimer Familiar”, que surge num redu-zido número de famílias, causada por um problema genético hereditário, desenvolvendo-se normalmente entre os 35 e 60 anos. O que se pode afi rmar, contudo, é que a idade avançada é o maior factor de risco, em-bora não seja por si só causadora da doença.

Relativamente ao diagnóstico disse que o mesmo deve ser feito por médicos especialistas (Neurologia ou Psiquiatria) sendo, contudo, o papel dos médicos de família extremamente importante na detecção dos primeiros sinais e no encaminhamento para esses es-pecialistas, de modo a que os mesmos façam o diag-nóstico precoce. Não tendo cura, existem, contudo, medicamentos recentes que embora não possam evi-tar a perda neuronal progressiva, ajudam a estabilizar

e a minimizar alguns sin-tomas.

É igualmente importan-te a intervenção não far-macológica, que visa so-bretudo (recorrendo a um conjunto de actividades), promover o amor, o bem-estar, ocupação, o conforto e a inclusão (envolvimen-to social) de modo que a dignidade da pessoa com Alzheimer seja preserva-da, vendo nessa pessoa um cidadão com plenos direi-

tos. O colóquio foi encerrado após um debate interessa-

do por parte da assistência, com questões concretas, às quais a oradora deu as respostas adequadas.

Joaquim Santos Silva, prof. da UsalmaMiguel Chagas, aluno da Usalma

Realizou-se no dia 19 de Março, no auditório do Ex-ternato Frei Luís de Sousa um colóquio sobre a Doença de Alzheimer, que teve como oradora a Dra. Ana Marga-rida Cruz Costa Cavaleiro, com grande assistência.

Abriu a sessão o professor Jerónimo Matos, presidente da Direcção da Usalma, que começou por manifestar o

seu agrado pela afl uência de participantes no coló-quio.

A apresentação da oradora foi feita pelo aluno José Evaristo, ao qual se deveu, como referido pelo pre-sidente, a organização do colóquio, tendo o mesmo apresentado alguns ele-mentos do currículo da oradora.

Disse das razões que o levaram a propor a organi-zação do colóquio, quando há cerca de oito anos teve um contacto com a Asso-ciação de Alzheimer.

A oradora disse, de se-guida, que iria falar dos sintomas da doença de Al-zheimer e do seu diagnós-tico, começando por apresentar uma defi nição geral de demência como “uma redução sufi cientemente grave das funções cognitivas”, havendo demências que podem ser reversíveis.

No que se refere ao caso concreto da doença de Alzheimer, ela é um tipo de demência (considerada a mais grave) que provoca uma deterioração global progressiva e irreversível de diversas funções cogni-tivas (memória, atenção, concentração, linguagem, pensamento, entre outras). Não foi, ainda, determina-da a causa concreta desta doença, nem nenhum gene

Colóquios (cont.)

Doença de Alzheimer

romper com a simples pressão sanguínia. Não existem sintomas e os seus principais factores

de risco são:Idade superior a 65 anos Aterosclesore Colesterol elevado Diabetes Doença cardio-vascular Fumo Hipertensão

Quanto ao diagnóstico da doença, a oradora referiu

os seguintes:Rx abdominal simplesEcografi a abdominalT.A.C. Angiorressonância

O colóquio terminou com a colocação de algu-mas questões por parte de alguns dos presentes na sala, às quais foram dadas respostas adequadas.

Joaquim Santos Silvaprof. da Usalma

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No dia 8 de Maio rumaram a Cáceres 162 alunos para uma visita de estudo no âmbito das disciplinas de História de Arte, Espanhol e Cultura Clássica.

Era uma manhã cinzenta que veio a revelar-se num dia muito chuvoso, o que tirou algum brilho à nossa viagem.

Chegados a Cáceres, iniciamos o percurso pela cidade velha, mais propriamente na Plaza Mayor, magnífi ca praça de arcadas, com cerca de 6000 metros quadra-dos. A Plaza Mayor já foi palco de exibições equestres e de praças de touros, mas actualmente é onde se situa a Câma-ra Municipal ou a Torre de la Hierba, construída pelos árabes no séc. XII. A entrada na cidade ve-lha faz-se pelo Arco de la Estrella uma constru-ção barroca. Podemos apreciar as várias casas solarengas construídas sobre o domínio muçul-mano, entre o séc. XIII e XVII por diversas famílias no-bres do norte da Península.

Também na cidade velha encontramos a interessante Ca-tedral de Santa Maria, que não visitámos por estar fecha-da. Apreciamos ainda vários edifícios impressionantes na cidade: Casa dos Ovando, Palácio dos Mayoralgo do séc. XVI, o maior da cidade; na Plaza de São Jorge o Palácio dos Golfi nes Abajo, onde estiveram alojados por diversas vezes os Reis Católicos no séc. XV ou o Museu Árabe de Yussuf-Al-Borch, instalado numa casa típica do séc. XII, a

Igreja de São Francisco Xavier. Chegamos fi nalmente ao Bairro Judeu de Santo António

onde os palacetes da cidade dão lugar a casinhas modestas, de apenas um ou dois pisos, junto à muralha, que servia como uma das paredes.

Regressamos ao centro subindo as calçadas íngremes em ziguezague até à Plaza de las Valetas. Visitámos a Casa

de las Valetas, sede do Museu Provincial, construída no séc. XV sobre o antigo Alcácer almóada. Prossegui-mos para a zona mais alta da cidade, até á Plaza San Mateo, onde uma igreja com o mes-mo nome, edifi cada sobre uma antiga mes-quita, reúne os estilos góticos, renascentistas, plateresco e barroco e serve de mausoléu a algumas das famílias mais nobres de Cáce-

res. Nesta zona fi ca também o Parador, instalado no Palá-cio del Comendador de Alcuescar, edifício levantado sobre um outro palacete árabe e que reúne, também infl uências da arquitectura renascentista e barroca.

Apesar da chuva e dos concertos existentes na cidade a viagem foi conseguida pois os guias conseguiram dar bri-lho ao dia com as suas explicações e narrativas históricas que nos transportaram a outras épocas…

prof. Emília Evaristo

Visita a Cáceres

O Colóquio sobre Pneumologia realizou-se no dia 30 de Abril, no Frei Luís de Sousa, às 17h00.

A notícia detalhada sairá no próximo jornal.

O Rastreio de Pneumologia, realizou-se nos dias 06 e 20

de Maio, na Academia Almadense, das 10h00 às 18h00 e constou de um inquérito, pesagem numa balança e espirometria.

O interesse demonstrado foi muito grande pelo que se justifi cou dois dias de rastreio.

prof. Emília Evaristo

Jornadas de pneumologiaNo dia 17 de Abril de 2010, na Junta de Freguesia

do Laranjeiro aconteceu Cultura… Os alunos das turmas da Professora Felicidade Vieira, presentearam aquele espaço e uma grande assistência, com uma exposição de trabalhos realizados ao longo do ano que já revelaram uma boa qualidade, para um único ano de actividade.Foi uma noite bonita que acabou abrilhantada com o

grupo Renascer…prof. Emília Evaristo

Exposição de pintura

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Correio da Usalma

Festival de TeatroFoi no dia 28 de Abril que decorreu o IV Festival de Teatro Sénior no Gavião. A turma de Teatro foi

representar a Usalma, o que fez com um enorme brilhantismo, que foi apreciado por todos os presentes.Na assistência estava o actor Luís Aleluia (o menino Tonecas) que fez questão de elogiar pessoalmente os

nossos”artistas”.Foi um dia muito bem passado, com muita alegria e sã camaradagem, onde se revela a grande amizade e

cumplicidade entre os alunos e a professora Helena Peixinho.

prof. Emília Evaristo

O fado, canção tipicamente portuguesa, é um dos cartões-de-visita do nosso país, e é nalguns dos bairros de Lisboa – Alfama, Mouraria, Bairro Alto, Madragoa – que todas as noites os ruídos das conversas cessam para deixar ouvir o fado, - e não fosse tão célebre a frase silêncio que se vai cantar osilêncio que se vai cantar osilêncio que se vai cantarfado - acompanhado pela sua fado - acompanhado pela sua fadoindissociável companheira, a guitarra portuguesa.

Amantes desta expressão de música popular, característica e original de Lisboa, um grupo de alunos da Usalma, familiares e amigos foi, no dia 15 de Abril ouvir fado numa das casas de fado de Lisboa, tipicamente

Noite de FadosNoite de Fados

No dia 11 de Março os alunos do coro da USALMA participaram no V festival de música na Amadora.

Apesar de termos feito uma apresentação de muito valor, a nossa actuação não mereceu qualquer prémio.

O nosso grupo foi o único coro a participar, todos os restantes eram tunas o que nos prejudicou. Sentimos estar desajustados pois não havia condições para a nossa participação. Havia muito barulho de fundo e o espaço era aberto sem quaisquer condições acústicas.

prof. Emília Evaristo

V Festival de música – Amadora.

portuguesa decorada com azulejos, santos, gravuras e tapeçaria.

Ainda durante o jantar ouviu-se bom fado nas bonitas vozes de Aldina Duarte, Liliana Silva, Pedro Moutinho,

entre outros.No fi nal, a Sr.ª D. Maria

da Fé, apesar do cansaço que apresentava, não quis deixar de nos presentear com a sua maravilhosa voz, interpretando belos fados cujas letras se perdem no tempo, bem conhecidas de todos e que nos encheram a alma.

prof. Gracelinda Nascimento

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Mostra do Ensino

Sessão solene de Abertura

Interior da Tenda

Entre os dias 5 e 8 de Maio decorreu em Almada a já tradicional Mostra do Ensino, organizada pela Câmara Municipal, uma vez mais com a participa-ção da Usalma e que este ano abrangeu os ensinos secundário e profi ssional.

A sessão solene de abertura decorreu no Fórum Romeu Correia, com a presença do Vereador da Cultura e do Presidente da Assembleia Municipal entre outros convidados, incluindo o Presidente da Usalma e representantes das escolas participantes.

Abriu a sessão o Director Municipal que deu as boas vindas em nome do município, sublinhando que a iniciativa se enquadrava na temática “Almada cidade Educadora”, subordinada este ano ao tema Biodiversidade.

Convidou a seguir todos os presentes para uma visita aos paineis de cada uma das escolas presen-

tes, cabendo aos seus representantes fazer uma apresentação das mesmas e respectivas activi-dades.

As restantes actividades da Mostra decorre-ram numa tenda montada na praça S. João Bap-tista, onde a Usalma se fez representar numa banca com um leque variado de quadros e ou-tras informações fornecidas aos visitantes inte-ressados.

Do programa de animação da Mostra fez par-te um turma de Danças do Mundo da Usalma e do Grupo Renascer, ambos com brilhantes ac-tuações.

Grupo Renascer

Turma de Danças do Mundo

InformaçãoInformação

A aluna n.º 1728, Graça Maria Azevedo Craveiro, está de paeabéns por ter sido a feliz contemplada no sor-teio do Vaucher, realizado no dia 23 de Março de 2010.

Desejamos a todos os alunos e professores umas boas férias!Desejamos a todos os alunos e professores umas boas férias!Desejamos a todos os alunos e professores umas boas férias!