CORROSÃO SEGUNDO ALGUNS AUTORES

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    CORROSOSEGUNDO ALGUNS

    AUTORES

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    CORROSO SEGUNDO ALGUNS AUTORES

    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20082

    Por : Raimundo SampaioSumrio

    1 INTRODUO ........................................................................................................................... 42 SUGESTO ...............................................................................................................................53 SELEO DE MATERIAIS METLICOS - DR. ETTORE BRESCIANI FILHO (UNICAMP).... 11

    3.1 CLASSIFICAO INICIALMENTE EM DOIS GRUPOS BSICOS: ..................................................... 113.2 CORROSO UNIFORME ......................................................................................................... 113.3 CORROSO GALVNICA ........................................................................................................ 113.4 CORROSO POR FRESTAS ....................................................................................................113.5 CORROSO LOCALIZADA....................................................................................................... 113.6 CORROSO INTERGRANULAR:............................................................................................... 113.7 CORROSO SELETIVA........................................................................................................... 123.8 CORROSO POR CORRENTES DISPERSA................................................................................123.9 CORROSO EROSO ............................................................................................................ 123.10 CORROSO SOB TENSO ..................................................................................................12

    4 CORROSO E SEU CONTORLE DR LALGUDI RAMANATHAN (INSTITUTO DEPESQUISAS ENERGTICAS E NUCLEARES)............................................................................. 13

    4.1 CLASSIFICAODACORROSOENOMENCLATURA.................................................. 134.2 AERAO DIFERENCIAL........................................................................................................ 144.3 CORROSO INTERGRANULAR................................................................................................144.4 CORROSOEROSO ........................................................................................................... 144.4.1 Coliso ....................................................................................................................... 154.4.2 Cavitao ...................................................................................................................15

    4.5 CORROSO FADIGA ............................................................................................................. 155 CORROSO E PROTEO CONTRA CORROSO EM EQUIPAMENTOS E ESTRUTURASMETLICAS DRA. ZEHBOUR PANOSSIAN (IPT) ..................................................................... 15

    5.1 CORROSO GENERALIZADA ..................................................................................................155.2 CORROSO POR FRESTA ......................................................................................................165.3 CORROSO POR PITE ........................................................................................................... 165.4 CORROSO INTERGRANULAR................................................................................................165.5 CORROSO SOB TENSO......................................................................................................175.6 CORROSO EROSO ............................................................................................................ 17

    5.6.1 Impingimento............................................................................................................... 175.6.2 Corroso-cavitao...................................................................................................... 17

    5.7 CORROSO SOB FADIGA ....................................................................................................... 186 MATERIAIS PARA EQUIPAMENTOS DE PROCESSO - PEDRO SILVA TELES................... 18

    6.1 CORROSO UNIFORME ......................................................................................................... 186.2 CORROSO ALVEOLAR ......................................................................................................... 18

    7 CORROSO (PROF VICENTE GENTIL)............................................................................ 187.1 UNIFORME........................................................................................................................... 197.2 POR PLACAS........................................................................................................................ 197.3 ALVEOLAR ........................................................................................................................... 197.4 CORROSO PUNTIFORME OU POR PITE ..................................................................................197.5 INTERGRANULAR ..................................................................................................................19

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20083

    7.6 TRANSGRANULAR ................................................................................................................ 207.7 ESFOLIAO........................................................................................................................ 207.8 CORROSO EM TRONO DO CORDO DE SOLDA ....................................................................... 207.9 CORROSO SOB FADIGA ....................................................................................................... 207.10 EROSO........................................................................................................................... 20

    7.10.1 Cavitao ................................................................................................................. 217.10.2 Impigimento.............................................................................................................. 217.11 CORROSO SOB TENSO ..................................................................................................21

    8 PROPRIEDADES E ESTRUTURAS DOS MATERIAIS EM ENGENHARIA ( PROF.R.A.HIGGINS) ................................................................................................................................ 219 CURSO DE CAUSAS DE DETERIORAO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS IBP 1997 (PROF JOS ANTNIO PEREIRA CHAINHO) .................................................................. 21

    9.1 CLASSIFICAODACORROSO ...................................................................................229.1.1 Quanto A Forma.......................................................................................................... 229.1.2 Quanto a Distribuio (aplicada a alveolar e por pite).................................................. 229.1.3

    Quanto intensidade................................................................................................... 22

    9.1.4 Quanto extenso ...................................................................................................... 22

    9.2 CORROSO SOB TENSO .....................................................................................................229.3 CSI-CORROSO SOB ISOLAMENTO .......................................................................................23

    10 CAUSAS GERAIS DE DETERIORAO E AVARIA DOS EQUIPAMENTOS IBP GUIAN 6 -1974.......................................................................................................................................2311 TERMOS USUAIS EM INSPEO - AVARIAS, DETERIORAES E DEFEITOS EMEQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS IBP-GUIA N2 PARTE 2- 1976................................................. 23

    11.1 CORROSO ALVEOLAR E POR PITE ....................................................................................2311.1.1 Intensidade............................................................................................................... 2411.1.2 Extenso ..................................................................................................................24

    11.2 CORROSO UNIFORME .....................................................................................................2411.2.1 Intensidade............................................................................................................... 2511.2.2 Extenso ..................................................................................................................25

    11.3 EROSO........................................................................................................................... 2511.3.1 Intensidade............................................................................................................... 2511.3.2 Extenso ..................................................................................................................26

    11.4 OXIDAO........................................................................................................................ 2612 GRAUS DE CORROSO E TIPOS DE SUPERFCIES AVARIADAS E PREPARADAS (CLASSIFICAO) - NORMA PETROBRS N-2260.................................................................... 26

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20084

    1 INTRODUO

    Se fizermos um levantamento estatstico nos relatrios de inspeo, poderemos evidenciar que agrande maioria dos relatos referem-se ao estado fsico quanto corroso. L iremos encontravrias descries: corroso uniforme leve, corroso uniforme generalizada de leve intensidade,corroso alveolar de mdia intensidade, corroso desprezvel, oxidao generalizada, etc.

    O texto geralmente compreendido no meio da inspeo, podendo no entanto gerar vriasconotaes, pois o que corroso desprezvel, leve, mdia, severa ? Qual o parmetro que cadainspetor utilizou para determinar a corroso e sua intensidade? Como caracterizar uma intensidadesem os dados quantitativos da perda de espessura, ou sem possuir um padro para talcaracterizao? Este um questionamento que j me fao h muito tempo, pois a caracterizaoda intensidade de uma corroso, baseado apenas em uma anlise visual, muito subjetiva e podevariar para cada inspetor, caso no exista um padro definido.

    Estes questionamentos me levaram a realizar uma pesquisa sobre corroso, para ver o que osautores escreviam sobre o assunto. Selecionei 10 fontes de consulta, escritas por profissionais derenome conhecidos nacionalmente e/ou internacionalmente, as quais transcrevi de forma fiel paraeste IT.

    FONTE DE CONSULTA AUTORSeleo de Materiais Metlicos Dr. Ettore Bresciani Filho (UNICAMP)Corroso e Seu Contorle Dr. Lalgudi Ramanathan (Instituto de

    Pesquisas Energticas e Nucleares)Corroso e Proteo Contra Corroso em

    Equipamentos e Estruturas Metlicas Vol-I

    Dra. Zehbour Panossian (IPT)

    Materiais para Equipamentos de Processo Pedro Silva TelesCorroso Prof Vicente GentilPropriedades e Estruturas dos Materiaisem Engenharia

    Prof. R.A.Higgins

    Curso de Causas de Deteriorao deEquipamentos Industriais IBP 1997

    Jos Antnio Pereira Chainho

    Causas Gerais de Deteriorao e Avariados Equipamentos - 1974

    IBP Guia n 6

    Termos Usuais em Inspeo - Avarias,Deterioraes e Defeitos emEquipamentos Industriais - 1976.

    IBP- Guia n 2 parte 2

    Graus de Corroso e Tipos de SuperfciesAvariadas e Preparadas (classificao)

    Norma Petrobrs N-2260

    Creio eu que chegamos a um nvel de amadurecimento tcnico e profissional, que nos d basepara discutirmos o assunto e chegarmos a um consenso, culminando na elaborao de um padro.

    Se j conseguimos elaborar tantas ITs e Estudos, tenho a certeza que nosso corpo de inspeopoder criar uma padronizao para graus de corroso, para que possamos estar falando amesma linguagem, e muito melhor, podermos otimizar nossas inspees e relatos das mesmas.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20085

    Venho lembrar que a padronizao no visa engessar, ser algo imutvel, ser inflexvel, masgarantir a qualidade do que se est fazendo. Quando no h uma padronizao, geralmente amesma tarefa precisa ser discutida vrias vezes porque no h um padro de como faz-la. Apadronizao visa utilizar a melhor prtica para se fazer algo, e embutida na padronizao est oconceito de que se deve aplicar a melhoria contnua: enxergar formas melhores ou mais efetivas de

    se fazer, o que quer que seja.

    Escrevi isto para desafiar a nossa comunidade inspetora, a final de contas somos uma equipe eprecisamos ter consenso em nossas inspees. No deve ser o achismo de cada um, mas o quefoi consensado em pleitos baseados tecnicamente.

    As muitas letras e estudos no esto me fazendo delirar ou elocubrar, mas refletir que devemosmelhorar e simplificar. Resumindo, otimizar as nossas tarefas, visto que gastamos um tempo muitogrande na elaborao e verificao de relatrios e recomendaes.

    No farei comentrios sobre o que cada autor apresentou, prefiro indicar algumas sugestespessoais baseado nestas e outras literaturas consultadas, em conjunto com a experincia vivida em

    inspeo, leitura de outros relatrios, e conversas com colegas profissionais de inspeo ou no.

    2 SUGESTOClassificao da corroso.

    1) Quanto formaUniforme - caracterizada por uma perda uniforme de material;Alveolar- caracterizada por apresentar cavidades na superfcie metlica, possuindo fundoarredondado e profundidade geralmente menor que seu dimetro;Por Placas: a corroso se localiza em regies da superfcie metlica e no em toda sua extenso,

    formado placas com escavaes.Pitiforme - caracterizada por cavidades apresentando fundo em forma angular e profundidadegeralmente maior que o seu dimetro.

    2) Quanto extenso (em relao a cada rea inspecionada)- Localizada - corroso em um ponto isolado na rea considerada na inspeo;- Generalizada - corroso em toda rea considerada na inspeo;- Dispersa - corroso em vrios pontos isolados na rea considerada na inspeo.

    3)Quanto intensidade

    Definir um

    percentual baseadona espessuramnima

    Desprezvel Desgaste to leve que nopode ser medido

    PE < 0,1 %

    Leve a velocidade da corrosono compromete ofuncionamento doequipamento nem mesmoem longo prazo.

    0,1% < PE < 20%

    Mdia quando o equipamento 20 % < PE < 40%

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20086

    atacado exigir reparos ousubstituio em mdioprazo (no so urgentes)

    Severa quando compromete asegurana ou o

    funcionamento da pea erequer reparos imediatos.

    40 % < PE < 80%

    2.1 Situaes reais no dia a dia

    Corroso uniforme generalizada desprezvel ? Seria necessrio um close da regioda bandeja ?

    Corroso alveolar generalizada de leve intensidade ?

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20087

    1)

    2)Corroso uniforme generalizada desprezvel, 1 viso geral distante da parede dacalota, 2 viso mais prxima da parede. O valor da medio de espessura serviriapara caracterizar a intensidade.,

    Vista mais afastada da parede de um vaso Vista mais prximaQual descrio seria a mais correta ? Corroso uniforme generalizada de leveintensidade, ou Corroso alveolar generalizada desprezvel.Ou como padro seria melhor o escovamento da superfcie para a caracterizao dotipo da corroso ?

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20088

    Corroso uniforme generalizada desprezvel (ambas)

    Corroso por placas generalizada de mdia asevera intensidade

    Corroso ?????? Severa???? J foi umtrecho do flange cego!

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/20089

    Corroso por placas de severa intensidade Espessura da aba aps martelamento

    Que corroso esta ?Corroso sob isolamento de severaintensidade ? Corroso sob isolamentopor placas de severa intensidade ?Corroso alveolar de severaintensidade, sob isolamento ?

    E se fosse s esta foto que tipo decorroso seria ?

    Corroso alveolar de severaintensidade, causando um furo noequipamento ?

    Corroso por placas de severa

    intensidade, causando um furo noequipamento ?

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200810

    E esta corroso como seria a classificao da mesma. Corroso uniforme generalizadadesprezvel ?

    Corroso por placas ou corroso sob isolamento ? Ou corroso por placas sobisolamento ? Qual seria a intensidade ?

    Linhas ramificadas de oxidao (caminho de formiga), nas extremidades da chapa do duto,caracterstico de corroso intercristalina (chapa inox 304)? Corroso intergranular ?

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200811

    3 SELEO DE MATERIAIS METLICOS - Dr. Ettore Bresciani Filho (UNICAMP)

    Os tipos, ou formas de manifestao, da corroso podem ser classificados de acordo com aaparncia que a pea ou material corrosivo apresenta.

    3.1 Classificao inicialmente em dois grupos bsicos:

    a) Corroso onde apenas esto presentes mecanismos eletroqumicos (ou qumicos): corrosouniforme, galvnica, por frestas, localizada, intergranular, seletiva por ocorrentes dispersas;

    b) Corroso onde alm dos mecanismos eletroqumicos esto presentes aes mecnicas:corroso eroso e corroso sob tenso.

    A anlise de cada tipo pode-se dar considerando a aparncia da regio corroda, os mecanismoseletroqumicos e mecnicos atuantes, e os procedimentos de preveno de corroso comumenteadotados.

    3.2 Corroso uniformeApresenta-se na forma de um ataque uniforme sobre toda a superfcie de uma grande regio dapea.

    3.3 Corroso galvnica

    ocorre quando dois materiais diferentes esto em contato e imersos num meio corrosivo.

    3.4 Corroso por frestasest presente nas regies das peas onde se forma uma fresta como nas placas sobrepostas,encosto de parafuso e arruela, etc. A fresta deve ser suficiente para permitir a entrada de lquidos eao mesmo tempo mant-lo estagnado.

    3.5 Corroso localizadatambm denominada de corroso por pites ou corroso em forma de pontos, caracteriza-se porapresentar furos na superfcie metlica decorrentes da ao corrosiva concentrada emalguns pontos. O processo auto-cataltico, isto , a reao andica localizada dentro do pite criacondies necessrias para dar continuidade ao processo.

    3.6 Corroso intergranular:surge em condies particulares quando os contornos dos gros metlicos, ou as regies nasinterfaces entre os cristais constituintes dos metais apresentam uma reatividade maior que a regioadjacente constituda do prprio gro. A corroso segue um processo intergranular, penetrativo eesfoliativo, conduzindo desintegrao do metal e perda total de resistncia mecnica da pea.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200812

    3.7 Corroso seletivacorroso onde apenas um dos elementos qumicos constituintes de uma liga metlica atacado econduzido para a soluo.

    3.8 Corroso por correntes dispersa denominada corroso por corrente de fuga, ou corroso por eletrlise (eletroltica), e decorrenteda passagem de uma corrente eltrica desviada de seu percurso normal para a pea metlica; Naregio de sada da corrente surge um processo corrosivo que depende da intensidade dacorrente.

    3.9 Corroso erosoprocesso corrosivo associado ao erosiva de um fluido em movimento numa superfciemetlica; em geral o movimento rpido e os produtos de corroso so retirados da regioatacada. A aparncia da superfcie atacada caracterizada pela presena de riscos, furos

    arredondados, ondulaes e outras marcas que normalmente se orientam na direo doescoamento do fluido. As caractersticas qumicas e mecnicas superficiais da pea influenciam onvel do efeito corrosivo-erosivo: uma pelcula de xido e de outro produto resistente corroso eum metal com dureza relativamente elevada, so as condies mais adequadas. Nesse tipo decorroso, a velocidade do fluido tem uma importncia notvel e o efeito de desgaste se acentuacom a velocidade, a partir de um determinado nvel, denominada velocidade crtica; contudo, emalguns casos, o efeito pode ser contrrio como nos fluidos que contm inibidores ou nas condiesonde o movimento do fluido remove ou evita a formao de depsitos na superfcie metlica. Omovimento turbulento pode acentuar o efeito corrosivo-erosivo por permitir um maior contato entremetal e o meio ambiente. Nos componentes metlicos, como cotovelos e tubulaes, que recebemo impacto do fluido devido mudana de direo de movimento, ocorre comumente um ataque maisintenso. Para prevenir ou reduzir o ataque corrosivo-erosivo, na ordem de importncia, soadotados os seguintes mtodos: seleo de material de maior resistncia corroso e ao efeitomecnico de desgaste erosivo, modificao do projeto da pea, alterao do meio-ambiente,aplicao de revestimentos resistentes e utilizao de proteo catdica; na alterao do meio-ambiente convm destacar o emprego de inibidores do fluido, a desaerao do meio, a reduo datemperatura de trabalho e a filtragem de partculas slidas.A formao e o colapso de bolhas de gases ou vapores do lquido em movimento numa superfciemetlica d origem cavitao que acentua o processo de corroso associado eroso; asuperfcie atacada assemelha-se a corroso localizada, contudo apresenta uma rugosidadebem mais acentuada; o mecanismo principal de ataque corresponde destruio da pelculaprotetora formada na superfcie metlica pela ao mecnica de bolha rompendo. Ainda nessecaso, adota-se os mesmos mtodos de preveno associados s providncias no sentido de

    reduzir as diferenas de presses no fluxo lquido.

    3.10 Corroso sob tensosurge atravs da presena de uma fissura causada pela ao simultnea de um meio corrosivo euma tenso de trao; em geral somente a fissura est presente, isto , no aparecem sinais deoutros tipos de corroso. Diversas variveis afetam o fenmeno como a temperatura, a natureza dometal (composio e microestrutura), a composio do meio lquido corrosivo e o nvel da tensomecnica. A fissura apresenta caractersticas que conduz, fratura frgil da pea, e pode ser tantointer com transcristalina; o seu percurso se d comumente na direo perpendicular ao esforo detrao. Um parmetro importante de controle do processo corrosivo o tempo necessrio para afissura se formar e penetrar na pea para provocar sua fratura.

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    4 CORROSO E SEU CONTORLE Dr Lalgudi Ramanathan (Instituto de PesquisasEnergticas e Nucleares)

    4.1 CLASSIFICAO DA CORROSO E NOMENCLATURAAs diferentes formas de corroso podem ser classificadas de acordo com

    1. Meio2. Causa de ataque3. Produto de Corroso4. Fatores mecnicos5. Localizao do ataque6. Cintica

    1) BASEADA NO MEIOa) Atmosfricab) Pela gua do marc) Subterrnead) Pelo metal fundidoe) Por sal fundidof) Por gases de escape de produtos de combustog) Bacteriologiah) Termogalvnicai) Corrente extrativaj) Clula de concentraok) Sob tenso

    l) Por atritom) Eroso

    2) BASEADA NA CAUSA DO ATAQUEa) Por frestab) Bimetlicac) Por colisod) Por clula de concentraoe) Formao de trincasf) Corroso-eroso

    3) BASEADA NO PRODUTO DE CORROSOa) Natureza do produto de corroso

    a. Tubercularb. Oxidao superficial do ferroc. Escamaod. Formao de manchas por oxidao superficiale. Esfoliao

    b) Composio do produto de corrosoa. xido Oxidaob. Sulfeto Sulfuraoc. Nitretos Nitretaod. Carbonetos Carbonetao

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    e. Haletos, boretos, nitratos, sulfatos, carbontaos, compostos complexos, etc.

    4) BASEADA EM FATORES MECNICOSa) Corroso sob tenso

    b) Corroso sob fadigac) Corroso por atritod) Corroso-eroso

    5) CLASSIFICAO PELA LOCALIZAO DO ATQUEa) Intergranularb) Transgranularc) Interdendrdicad) Uniformee) Por pitef) Seletivag) Interna

    h) Cavitaoi) Fragilizao Custica

    6) CLASSIFICAO PELA CINTICAa) Linearb) Parablicac) Logartmicad) Catastrfica

    4.2 Aerao Diferencial

    Regio do metal em contato com soluo contendo maiores concentraes de oxignio geralmentetornam-se ctodo, e as regies em contato com uma concentrao mais baixa (ou zero) deoxignio geralmente tornam-se o nodo da clula de corroso.Quando o pH em ambas as zonas, aeradas e no aeradas, < 8, a velocidade de corroso emambas as zonas aumentam, enquanto que, se o pH for entre 8 e 10, as regies em contato com asoluo contendo maior concentrao de oxignio tornam-se passivas e atuam como um ctodo.

    4.3 Corroso intergranularforma de ataque localizado na superfcie metlica, na qual um caminho estreito corrodopreferencialmente ao longo dos contornos de gros. Ela se inicia sobre a superfcie e corroe devidoa clulas de ao local, na vizinhana imediata de um contorno de gro.

    4.4 Corrosoeroso o aumento da velocidade de ataque do metal devido ao movimento relativo entre um fluidocorrosivo e a superfcie metlica. Os produtos slidos que formam sobre a superfcie so arrasadose/ou o metal removido como ons. Frequentemente, a pelcula sobre a superfcie metlica removida devido ao abrasiva de fluidos (ou gases) movendo-se rapidamente, e o ataquelocalizado ocorre em regies onde a pelcula foi removida. A corroso eroso caracterizadamorfologicamente por sulcos, superfcie ondulada, buracos arredondados e valas quemostram um padro direcional.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200815

    4.4.1 Coliso atribudo coliso de fluidos contra superfcies metlicas. O ataque observadopredominantemente em curvaturas nos tubos, onde o fluido forado a mudar de direo. Oataque acentuado na presena de bolhas de gs e slidos no lquido em movimento. O impactode bolhas de ar o provvel causador de danos em pelculas superficiais sobre metais, o danosendo atribudo baixa elasticidade dos xidos.

    4.4.2 Cavitaoforma de corroso-eroso de superfcies metlicas, associada ao colapso de bolhas de vapor oucavidades em lquidos em rpido movimento. Geralmente quando a gua escorre rapidamenteatravs de um tubo constrito localmente, ela torna-se leitosa nesta regio e at certo ponto aps aconstrio, devido formao de cavidades causadas por variaes repentinas nas condies dofluxo. Estas cavidades tem uma vida muito curta, e seu colapso ocorre extremamente rpido (emmicrossegundo) o que produz uma acelerao muito rpida no lquido em volta das cavidades.Durante o encontro ou coliso das paredes da cavidade, uma onda de choque violenta liberada,

    suficientemente alta para produzir danos sobre qualquer superfcie prxima a ela. Clculos temmostrado que cavidades em colapso produzem ondas de choque com presses to altas quanto1,5 GN/m2

    4.5 Corroso FadigaA corroso por fadiga freqentemente ocorre em meios que produzem ataque por pites. Ambos,

    corroso sob fadiga e pites, tem certas caractersticas comuns. Em ambas, uma grande parte dometal permanece inalterada, enquanto o ataque altamente localizado. Trincas causadas pela CFso geralmente independentes da microestrutura do metal e so transgranulares. As trincascausadas por corroso sob fadiga seguem as linhas de escorregamento at certa extenso e entopulam para a prxima linha, seguindo a direo geral da trinca. Outra caracterstica da falha porcorroso sob fadiga o grande nmero de trincas em adio trinca onde ocorreu. Em sistemasem que as tenses so uniaxiais, as trincas so paralelas umas das outras e perpendiculares direo de tenso.

    5 CORROSO E PROTEO CONTRA CORROSO EM EQUIPAMENTOS EESTRUTURAS METLICAS Dra. Zehbour Panossian (IPT)

    5.1 Corroso generalizada

    caracterizada pela corroso de toda a superfcie do metal exposto a um determinado meio,resultando numa diminuio gradativa de espessura, ou seja, num afinamento da espessura domaterial. A corroso generalizada de um metal, num meio especfico, ocorre com conseqncia deestabelecimento de inmeras clulas de ao local, aleatoriamente distribudas pela superfciemetlica. Nas reas andicas, o metal removido, enquanto nas catdicas fica intacto, pois sobreesta ocorre a reao catdica. A razo do surgimento de reas andicas e catdicas a existnciana superfcie metlica de uma grande heterogeneidade, seja por razes estruturais, seja pelapresena de impurezas, incrustaes ou fases distintas. Se o metal fosse um monocristal,perfeitamente homogneo, com todos os tomos dispostos de maneira idntica aos seus vizinhos,sem incluses, fases, contornos, lacunas ou discordncia emergentes, no haveria diferenasenergticas em pontos distintos, no existindo a possibilidade de surgimento de reas andicas e

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    catdicas. No entanto, os metais ou ligas metlicas disponveis, mesmo os puros, apresentamheterogeneidades. Tais locais, geralmente, apresentam diferenas energticas em relao matrizmetlica. Nos locais de maior energia ou nas incluses ou fases menos nobres que a matriz,estabelecem-se as reas andicas, ocorrendo oxidao do metal. Nos locais de menor energia,em incluses ou fases mais nobres, estabelecem-se as regies catdicas, com a ocorrncia da

    reao de reduo de espcie presentes no meio. por esta razo que, quando se coloca ummetal polido num meio, aps o ataque generalizado, observa-se que este perde o brilho, ficandorugoso. A rugosidade depender da intensidade do ataque, do tamanho e da distribuio das reasandicas e catdicas. Nos casos em que as reas andica e catdicas so muito pequenas, comdistribuio bastante aleatria e o ataque no muito intenso, a rugosidade ser pouca. Noentanto, nos casos de reas catdicas e andicas de grandes dimenses e diferentes entre si queapresentam certa distribuio preferencial, com ataque intenso, a superfcie metlica apresentaruma alta rugosidade, s vezes, com presena de pites largos sem, no entanto, ser caracterizadacomo corroso localizada.Cabe esclarecer que alguns autores batizam a corroso generalizada de corroso uniforme.Porem, analisando o que foi exposto anteriormente, pode-se verificar que esta nomenclatura no adequada, sendo o termo generalizada muito mais significativo e correto. Outros autores dividem a

    corroso generalizada em uniforme e no-uniforme. A primeira refere-se aos casos em que asuperfcie corroda fica pouco rugosa e a segunda, queles em que a superfcie apresenta umarugosidade mais acentuada com aparecimento de pites largos ou outros tipos de ataque. Acorroso generalizada, apesar de ser a responsvel pela destruio de grande parte dos metais,em termos de toneladas de metal corrodo, a menos problemtica j que um tipo de corrosoque pode ser previsvel e fcil de ser identificado sendo, por esta razo, mais simples a suapreveno. Assim se uma estrutura metlica est apresentando corroso generalizada, um tcnicode manuteno, sem formao especfica em corroso capaz de constatar a sua ocorrncia.Alm disso, atravs de medidas e clculos relativamente simples, possvel verificar se a estruturaest ou no comprometida, optando-se pela substituio, caso necessrio. Em sistemasfechados, com tanques de armazenamento de produtos qumicos ou gases, medidas deespessura de paredes, por mtodos no-destrutivos, so capazes de fornecer informaessobre a intensidade da corroso.

    5.2 Corroso por fresta caracterizada pela ocorrncia de uma intensa corroso (generalizada ou por pites) em frestasque se formam: por fatores geomtricos, como em soldas ou juntas, por contato de metal commetal ou metal com no metal, devido deposio de areia, produtos de corroso permeveis,incrustaes marinhas, e outros slidos (corroso por depsito), trincas e outros defeitosmetalrgicos.

    5.3 Corroso por pite um tipo de corroso localizada que se caracteriza pelo ataque de pequenas reas de umasuperfcie metlica que se mantm praticamente intacta. Ocorre em metais que se passivam e/oumantm em sua superfcie uma camada uniforme de produtos de corroso de carter protetor.

    5.4 Corroso intergranular uma forma de ataque localizado no qual uma faixa estreita, situada ao longo dos contornos degro de uma liga metlica, corroda. Este tipo de corroso ocorre devido formao demicroclulas de corroso vizinhas dos contornos de gro. Estas microclulas, por sua vez, sooriginadas devido: presena de precipitados de segunda fase nos contornos de gro; presena

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200817

    de segregaes em contornos de gro; ao enriquecimento de uma fina zona adjacente aoscontornos por um dos elementos de liga; ao empobrecimento de uma fina zona adjacente aoscontornos por um dos elementos de liga. A corroso ocorre devido ddp de eletrodo entre oscompostos presentes no contorno, na zona fina alterada presente ao longo dos contornos e ocentro dos gros.

    5.5 Corroso sob tenso um processo destrutivo de metal ou liga resultante da ao simultnea de um meio agressivo(especfico para cada metal) e de tenses de trao estticas residuais ou aplicadas sobre o metalou liga.

    5.6 Corroso eroso a acelerao ou aumento da velocidade de ataque de um metal devido ao movimento relativo na

    interface metal/meio. Em geral, a velocidade relativa do meio em relao ao metal muito alta,ocorrendo, no processo corrosivo, ao mecnica de desgaste. A corroso eroso pode serconseqncia de: foras, devido prpria turbulncia do lquido em movimento, presena departculas no lquido em movimento, existncia de gases no lquido em movimento. O quecaracteriza a corroso eroso a presena de reas corrodas, bem lisas, sem produtos decorroso e com bordas bem definidas, muitas vezes em forma de ferradura.Em geral, nestetipo de corroso h formao de pites alongados na direo da velocidade do lquido. Nocaso particular da corroso-cavitao, o ataque caracterizado pela presena de umalongamento de pites, dando ao metal uma aparncia rugosa e uma de suas caractersticasimportantes a deformao superficial das paredes dos pites, visvel microscopicamente.

    5.6.1 Impingimentomuitos casos de corroso-eroso acontecem devido a condies de escoamento turbulentolocalizado. Em tubulaes, onde a velocidade do lquido baixa o suficiente para no causarcorroso-eroso, pode ser verificado este tipo de ataque nas regies onde ocorre mudana dedireo, devido a curvas, reduo de seo do tubo ou onde existem depsitos ou riscos nasuperfcie metlica. Nestes locais, h turbulncia localizada causando a corroso-eroso. Noscasos de existncia de curvas na tubulao, apresar da baixa velocidade do lquido, este pode serarremessado frontalmente contra esta parede, com nvel de presso suficiente para promover acorroso-eroso. Este tipo de ataque denominado impigimento.

    5.6.2 Corroso-cavitao um tipo especial de corroso e ocorre como conseqncia da formao e colapso de bolhas degs no lquido em contato com o metal. O mecanismo de cavitao pode ser resumido da seguinteforma: nas regies do lquido onde se tem presso muito baixa, causada por turbulncia, suco ouvibrao do lquido, este pode entrar em ebulio a temperatura ambiente e formar bolhas oucavidades; estas bolhas ou cavidades tem uma vida, em geral muito curta sofrendo colapso. Diz-seque sofrem imploso; a imploso das bolhas produz ondas de choque de alta presso. Em umsegundo podem sofre colapso aproximadamente 2.000.000 bolhas; estas ondas de choqueenvolvem presses da ordem de 15 t/cm2 e danificam as superfcies metlicas, podendo arrancartanto partculas metlicas (cavitao), com produto de corroso (corroso-cavitao). As forassobre a superfcie metlica so to fortes que podem causar deformao do metal sendo esta arazo pela qual, num metal danificado pro corroso-cavitao, observada deformao mecnica.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200818

    5.7 Corroso sob fadigapode ser definida como sendo o tipo de falha que ocorre quando um componente submetido atenses cclicas, num meio que capaz de atacar continuamente o metal; em outras palavras,quando o metal for capaz de reagir com o meio a que est exposto, na ausncia de uma pelcula dexido ou de uma pelcula do produto de corroso, toma possvel a falha por corroso sob fadiga. Astrincas de corroso sob fadiga tipicamente transgranulares e, s vezes, apresentamramificaes. Existindo trincas paralelas entre si, possuem extremidades arredondadas e,normalmente, so preenchidas com produtos de corroso.Na corroso sob fadiga,frequentemente, mas, no necessariamente sempre, formam-se primeiro pites na superfcie dometal, numa base dos quais as trincas tem origem. Um exemplo: a ciclagem trmica emsuperaquecedores de caldeira onde o vapor, ao formar uma barreira entre a parede da caldeira e agua, permite que a temperatura dessa parede aumente, at que a pelcula de vapor sofra colapso;o que possibilita o contato da gua mais fria com a parede e a esfrie. O processo repete-se edetermina uma flutuao trmica na parede da caldeira, criando condies de fadiga.

    6 MATERIAIS PARA EQUIPAMENTOS DE PROCESSO - Pedro Silva Teles

    6.1 Corroso uniformeou generalizada a forma de corroso que se manifesta aproximadamente por igual em todasuperfcie da pea em contato com o meio corrosivo, causando uma perda mais ou menosconstante da espessura.

    6.2 Corroso alveolartambm chamada de corroso por pites consiste na formao de pequenas cavidades

    7 CORROSO (Prof Vicente Gentil)

    As formas (ou tipos) de corroso podem ser apresentadas considerando-se a aparncia ou formade ataque e as diferentes causas da corroso e seus mecanismos. Assim, pode-se ter corrososegundo:

    A morfologia: uniforme, por placas, alveolar, puntiforme ou por pite, intergranular (ouintercristalina), intragranular (ou transgranular ou transcristalina), filiforme, por esfoliao, graftica,dezincificao, em torno do cordo de solda e empolamento pelo hidrognio.

    As causa ou mecanismo: por aerao diferencial, eletroltica ou por correntes de fuga, galvnica,associada a solicitaes mecnicas (corroso sob tenso fraturante), em torno do cordo de solda,seletiva (graftica e dezincificao), empolamento ou fragilizao pelo hidrognio.

    Os fatores mecnicos: sob tenso, sob fadiga, por atrito, associa a eroso.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200819

    O meio corrosivo: atmosfrica, pelo solo, induzida por microrganismos, pela gua do mar, por saisfundidos, etc.

    A localizao do ataque: por pite, uniforme, intergranular, Transgranular, etc.

    A caracterizao segundo a morfologia auxilia bastante no esclarecimento do mecanismo e naaplicao de medidas adequada de proteo, da serem apresentadas as caractersticasfundamentais das diferentes formas de corroso.

    A ao corrosiva da atmosfera depende fundamentalmente dos fatores:- Umidade relativa, substncias poluentes (particulados e gases), temperatura, tempo depermanncia do filme de eletrlito na superfcie metlica.Alm destes fatores devem ser considerados os fatores climticos, como intensidade e direo dosventos, variaes cclicas de temperatura umidade, chuvas e insolaes (radiaes ultravioleta).Temperatura: se for elevada, ir diminuir a possibilidade de condensao de vapor dagua nasuperfcie metlica e adsoro de gases, minimizando a possibilidade de corroso.

    Ventos: podem arrastar, para as superfcies metlicas, agentes poluentes e nvoa salina;dependendo da velocidade e da direo dos ventos, esses poluentes podem atingir instalaesposicionadas at em locais bem afastados das fontes emissoras.

    7.1 Uniformea corroso se processa em toda a extenso da superfcie, ocorrendo perda uniforme de espessura. chamada, por alguns, de corroso generalizada, mas essa terminologia no deve ser usada spara corroso uniforme, pois se pode ter, tambm, corroso por pite ou alveolar generalizada, isto, em toda a extenso da superfcie corroda.

    7.2 Por placasa corroso se localiza em regies da superfcie metlica e no em toda sua extenso, formadoplacas com escavaes.

    7.3 Alveolara corroso se processa na superfcie metlica produzindo sulcos ou escavaes semelhantes aalvolos apresentando fundo arredondado e profundidade geralmente menor que seu dimetro.

    7.4 Corroso puntiforme ou por pitea corroso se processa em pontos ou em pequenas reas localizadas na superfcie metlicaproduzindo pites, que so cavidades que apresentam o fundo em forma angulosa e profundidadegeralmente maior do que o seu dimetro.

    7.5 Intergranulara corroso se processa entre os gros da rede cristalina do material metlico, o qual perde as suaspropriedades mecnicas e pode fraturar quando solicitado por esforos mecnicos, tendo-se entoa corroso sob tenso fraturante.

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    7.6 Transgranulara corroso se processa nos gros da rede cristalina do material metlico, o qual, perdendo suapropriedades mecnicas, poder fraturar menor solicitao mecnica, tendo-se tambm corrososob tenso fraturante.

    7.7 Esfoliaoprocessa-se de forma paralela superfcie metlica. Ocorre em chapas ou componentesextrudados que tiveram seu gros alongados ou achatados, criando condies para que inclusesou segregaes, presentes no material, sejam transformadas, devido ao trabalho mecnico, emplaquetas alongadas.

    7.8 Corroso em trono do cordo de soldaforma de corroso que se observa em torno do cordo de solda. Ocorre em aos inoxidveis noestabilizados ou com teores de carbono maiores que 0,03%, e a corroso se processa

    intergranularmente.

    7.9 Corroso sob fadigaCaso um componente esteja sujeito a esforos cclicos em um material exposto, verificam-se

    condies para a implantao da corroso fadiga. Os metais que fundamentalmente esto sujeitosa esse tipo de ataque so aqueles que tem uma camada protetora, por exemplo, um xido queproduza resistncia a um meio que tenderia a atacar o metal. As fraturas mecnicas sucessivas,durante a propagao da trinca de fadiga, rompem continuamente as camadas protetoras, expondoo material ativo ao do ambiente corrosivo. O processo se caracteriza pelo desaparecimento dolimite de fadiga, havendo mesmo para baixas tenses um nmero de ciclos que produz a fadiga.

    caracterstico deste tipo de corroso o aparecimento de profundas escavaes no material oriundasda corroso. Observam-se fendas perpendiculares direo de tenso e que seguem caminhomais ou menos reto e regular, de forma que possvel reconhecer a parte por onde ela se iniciou eque, frequentemente, est relacionada com pites de corroso formados inicialmente na superfciedo metal. As trincas so geralmente transgranulares, conhecendo-se no entanto casos depropagao intergranular. A corroso sob fadiga influenciada pela freqncia das vibraesmecnicas, ao contrrio do comportamento em fadiga. Isto porque o componente de corroso dofenmeno de pende do tempo, e um mesmo nmero de ciclos a diferentes freqncia representatempos diferentes de exposio ao meio corrosivo.

    7.10 Eroso

    a deteriorao de materiais metlicos ou no-metlicos pela ao abrasiva de fluidos emmovimento, usualmente acelerada pela presena de partculas slidas em suspenso. Ocorreintensamente em estrangulamentos ou em desvios de fluxos com cotovelos, curvas e ejetores.Como exemplo de eroso, tem-se o desgaste de palhetas de turbinas ou de hlices, em altavelocidade, sob a ao de gotculas de gua, e de rotores ou impelidores de bombas. A eroso considerada um fenmeno puramente mecnico, em que o metal removido dou destrudomecanicamente, sofrendo somente alteraes fsicas. Na eroso-corroso ocorrem fenmenosfsicos e qumicos, sendo caracterizada por sua aparncia sob a forma de sulcos, cratera,ondulaes, furos arredondados e um sentido direcional de ataque. Em razo da prpria ao deeroso, a superfcie fica isenta de possveis produtos de corroso.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200821

    7.10.1 Cavitao a ao dinmica, no interior de um fluido, associada formao e ao colapso de cavidades nasregies que ficam abaixo da presso absoluta de vapor do lquido. Quando um fluido impinge outem impacto direto sobre uma superfcie metlica , pode-se notar severa ao mecnica comdesgaste do material. Bolhas de gs, presentes no lquido, aumentam o efeito do impigimento,observando-se que a presena de bolhas de ar agrava o ataque por impingimento. Quandocavidades ou bolhas sofrem colapso ou imploso na superfcie metlica h ao mecnicaconjugada a uma ao qumica que d condies par que ocorra uma corroso por cavitao.Deve-se notar que a cavitao se origina do comportamento do lquido e no do que ocorre com ometal.

    7.10.2 Impigimento a corroso associada ao fluxo turbulento de um lquido. A turbulncia ocorre quando um fluidoest em movimento e passa de uma tubulao de grande dimetro par outra de menor dimetro. Aregio de turbulncia aparece sempre na tubulao de menor dimetro.As regies de turbulncia

    mais comuns so as que ocorrem na entrada de condensadores, nas sadas de registros, vlvulas,bombas centrfugas, hlices e outros dispositivos que provoquem variaes acentuadas da seotransversal do fluido ou modifiquem o seu deslocamento.

    7.11 Corroso sob tensodeteriorao de materiais devido ao combinada de tenses residuais ou aplicadas e meioscorrosivos. H uma ao sinrgica da tenso e do meio corrosivo, ocasionando fratura em umtempo mais curto do que a soma das aes isoladas de tenso e da corroso. Diferentemente dacorroso sob fadiga, onde as solicitaes mecnicas so cclicas ou alternadas, na corroso sobtenso tem-se solicitaes estticas. As tenses residuais que causam corroso sob tenso sogeralmente provenientes de operaes de soldagem e deformaes a frio, com estampagem edobramento. As tenses aplicadas so decorrentes de condies operacionais, compor exemplo,pressurizao do equipamento. Nesses casos o material fratura sob uma tenso nominal dentro dazona elstica. A caracterstica importante da CST quer no se observa praticamente perda demassa do material. O material permanece com bom aspecto at que ocorre a falha. O temponecessrio para ocorrer a CST fraturante de um dado material metlico depende: da tenso,concentrao ou natureza do meio corrosivo, da temperatura, e da estrutura e composio domaterial.

    8 PROPRIEDADES E ESTRUTURAS DOS MATERIAIS EM ENGENHARIA ( Prof.R.A.Higgins)

    Descreve a corroso no quanto forma, localizao ou extenso, mas detalhando quanto aoprocesso corrosivo propriamente dito.

    9 CURSO DE CAUSAS DE DETERIORAO DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS IBP 1997 (Prof Jos Antnio Pereira Chainho)

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200822

    9.1 CLASSIFICAO DA CORROSO

    9.1.1 Quanto A Forma Uniforme: a perda de espessura praticamente igual em toda superfcie atacada. Alveolar: o ataque mais pronunciado em regies chamadas alvolos, semelhantes a

    crateras. Sua abertura para a superfcie maior que a profundidade. Por Pites: semelhante corroso alveolar porm neste caso a profundidade da mesma

    ordem ou maior que a abertura para a superfcie.

    9.1.2 Quanto a Distribuio (aplicada a alveolar e por pite) Esparsa: baixa freqncia de alvolos ou pites ao longo da superfcie atacada. Concentrada: elevada freqncia de alvolos ou pites.

    9.1.3 Quanto intensidade Leve: a velocidade da corroso no compromete o funcionamento do equipamento nem

    mesmo em longo prazo. Mdia: quando o equipamento atacado exigir reparos ou substituio em mdio prazo (

    no so urgentes) Severa: quando compromete a segurana ou o funcionamento da pea e requer reparos

    imediatos.

    Na seleo de matrias para equipamentos pesado (vasos, tanques, permutadores de calor,tubulaes, etc.) em geral aplica-se o seguinte critrio:

    Taxa de corroso (mm/ano) Enquadramento do Material Intensidade de Corroso

    Menor que 0,1 Excelente LeveEntre 0,1 e 0,5 Aceitvel MdiaEntre 0,5 e 1,0 Ruim MdiaMaior que 1,0 Pssimo Severa

    necessrio muito cuidado com o uso desta terminologia em relatrios de inspeo e outrosdocumentos formais porque eles podem ser arrolados com provas em processos judiciais em casosde acidentes. Nestas situaes podero ser mal interpretados pois sero analisados por pessoassem formao tcnica.

    9.1.4 Quanto extenso Generalizada: quando toda a superfcie atacada Localizada: a perda de material se restringe a partes da superfcie atacada

    9.2 Corroso Sob Tensoconsiste no aparecimento de trincas no metal atacado com o resultado da ao simultnea de ummeio agressivo e tenses mecnicas de trao. A probabilidade desta forma de ataque sedesenvolver depende do seguintes fatores: Agressividade do meio( temperatura, composioqumica, estado fisco, etc.), Susceptibilidade do material ( propriedades mecnicas, composioqumica,condio metalrgica, etc.), Nvel de tenses ( triaxialidade, intensidade). Quando qualquer

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    destes trs fatores principais est ausente a CST no ocorre. Quando o meio muito agressivo, asusceptibilidade e as tenses so elevadas pea pode fraturar totalmente em segundos. Casoeste fatores sejam suaves a s trincas podem demorar muitos anos para aparecer. As trinca quasesempre se desenvolvem , sem que haja perda de espessura significativa. As ltimas soldas feitasno equipamento ou reparos de solda apresentam tenses residuais muito mais elevadas que as

    demais pois so feitas com muito maior restrio impostas livre contrao do metal depositado.Estas regies devem portanto receber ateno especial durante a inspeo e devem ser escolhidaspreferencialmente no caos de exame por amostragem.

    9.3 CSI- Corroso sob isolamentoquando a temperatura baixa (

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200824

    cavidade na superfcie metlica apresentando o fundo em forma angular e profundidadegeralmente maior que o seu dimetro.

    11.1.1 Intensidade

    as vrias intensidades de corroso alveolar e por pite devem ser definidas com se segue:

    Leve: alvolos ou pites mensurveis que muito perto uns dos outros podem afetar a resistncia deum vaso de presso.

    Mdia: se bastante dispersa, no necessariamente uma fonte de perda de resistncia, mas comoest expresso indica um processo de desgaste que deve receber particular ateno nas inspeesfuturas, sua extenso e localizao devem ser claramente descritas, assim como sua profundidade.

    Severa: indica uma diminuio de resistncia do equipamento inspecionado e clama por atenoimediata.

    importante ser determinado se os alvolos ou pites so ativos ou no ativos. Os alvolos ou pitesformados no decorrer da utilizao anterior do equipamento podem ser diferenciados daquelesalvolos ou pites progressivos que se formam em decorrncia da utilizao efetiva do equipamento.Esses ltimos so geralmente reconhecveis pela diferena em cor dos produtos de corroso epelas quinas dos alvolos ou pites, ou, quando so encontrados borra, ou depsitos de carvo e deprodutos pesados, pelo metal mais macio na base do alvolo ou pite.

    11.1.2 ExtensoA extenses desses alvolos ou pites podem ser definidas como:

    Localizado: em determinado pontos.

    Generalizado: em toda a superfcie.Disperso: sobre vrias reas.Em cadeia: quando os alvolos so orientados em uma direo preferencial, podendo afetar aresistncia do equipamento quando a direo longitudinal.

    Os dois extremos so, pois os alvolos ou pites leves dispersos e alvolos ou pites severosgeneralizado, de modo que as combinaes possveis de todas as expresses so:

    Alvolos ou pites ativos e no ativos LeveMdiaSevera

    LocalizadoGeneralizado

    DispersoEm cadeia

    11.2 Corroso Uniforme

    aquela caracteriza pela perda regular de espessura. Os efeitos da corroso podem sercombinados com os da eroso, e a menos que sua natureza particular seja bem definida aexpresso desgaste deve ser aquela usada.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200825

    11.2.1 Intensidadeas vrias intensidades de desgaste por corroso uniforme devem ser definidas com se segue e asexpresses intermedirias devem ser evitadas:

    Desprezvel: indica a presena de um desgaste to leve que no pode ser medido.Leve: a menor forma de desgaste mensurvel, isto , que pode ser determinado quantitativamente.

    Mdia: um estgio intermedirio entre leve e severa

    Severa: o desgaste que, pela medio, indica uma sria diminuio da sobre-espessura. Sugereuma condio na qual a taxa de desgaste provvel indica um tempo de vida til, curto para oequipamento inspecionado.

    11.2.2 Extensoas extenses das intensidades de desgaste por corroso uniforme, podem ser definidas como:

    Localizada: a importncia dessa adjetivao significa que um mesmo desgaste severo localizadono limita necessariamente a resistncia do equipamento. Neste caso importante detalhar alocao de tal desgaste e, em particular, se ele perto das juntas longitudinais.

    Disperso: sugere que a resistncia do equipamento pode estar envolvida.

    Generalizado: se suficientemente severo indica que a medio desse desgaste pode ser tomadapara representar a reduo de espessura metlica para fins de clculo de resistncia.

    O desgaste desprezvel quase sempre generalizado em reas especficas, de modo que ascombinaes possveis das demais expresses so:

    Desgaste por corroso uniformeLeveMdiaSevera

    LocalizadoDispersoGeneralizado

    11.3 ErosoDesgaste de metais ou outros materiais pela ao abrasiva de fluidos em movimento, usualmenteacelerado pela presena de partculas slidas ou matria em suspenso. Quando a corroso ocorre

    simultaneamente o termo eroso-corroso deve ser usado e, a menos que sua natureza particularseja bem definida, a expresso desgaste deve ser usada.( a partir daqui mesmo texto utilizado para corroso uniforme)

    11.3.1 Intensidadeas vrias intensidades de desgaste por corroso uniforme devem ser definidas com se segue e asexpresses intermedirias devem ser evitadas:

    Desprezvel: indica a presena de um desgaste to leve que no pode ser medido.Leve: a menor forma de desgaste mensurvel, isto , que pode ser determinado quantitativamente.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200826

    Mdia: um estgio intermedirio entre leve e severa

    Severa: o desgaste que, pela medio, indica uma sria diminuio da sobre-espessura. Sugereuma condio na qual a taxa de desgaste provvel indica um tempo de vida til, curto para oequipamento inspecionado.

    11.3.2 Extensoas extenses das intensidades de desgaste por corroso uniforme, podem ser definidas como:

    Localizada: a importncia dessa adjetivao significa que um mesmo desgaste severo localizadono limita necessariamente a resistncia do equipamento. Neste caso importante detalhar alocao de tal desgaste e, em particular, se ele perto das juntas longitudinais.

    Disperso: sugere que a resistncia do equipamento pode estar envolvida.

    Generalizado:se suficientemente severo indica que a medio desse desgaste pode ser tomada

    para representar a reduo de espessura metlica para fins de clculo de resistncia.

    O desgaste desprezvel quase sempre generalizado em reas especficas, de modo que ascombinaes possveis das demais expresses so:

    Desgaste por corroso uniformeLeveMdiaSevera

    LocalizadoDispersoGeneralizado

    11.4 OxidaoConverso de pores superficiais de metal ou liga metlica em seus xidos, quando eles estoaquecidos a altas temperaturas em certos tipos de atmosfera contendo oxignio.

    12 GRAUS DE CORROSO E TIPOS DE SUPERFCIES AVARIADAS EPREPARADAS (classificao) - Norma Petrobrs N-2260

    1 OBJETIVO

    Esta Norma classifica graus de corroso, tipos de avarias e preparao de superfcie eminstalaes e estruturas submarinas de ao atravs de registros fotogrficos.

    2 NORMAS A CONSULTARDa PETROBRAS(a) N-1793 - Inspeo Submarina - Qualificao de Pessoal;(b) N-1815 - Inspeo Submarina - Visual.

    3 DEFINIESNesta Norma se adotam as seguintes definies:3.1 Corroso3.1.1 Quanto extenso (em relao a cada rea inspecionada)

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200827

    - Localizada - corroso em um ponto isolado na rea considerada na inspeo;- Generalizada - corroso em toda rea considerada na inspeo;- Dispersa - corroso em vrios pontos isolados na rea considerada na inspeo.3.1.2 Quanto forma- Uniforme - caracterizada por uma perda uniforme de material;

    - Alveolar- caracterizada por apresentar cavidades na superfcie metlica, possuindo fundoarredondado e profundidade geralmente menor que seu dimetro;- Pitiforme - caracterizada por cavidades apresentando fundo em forma angular e profundidadegeralmente maior que o seu dimetro.3.1.3 Quanto intensidadeConsiderar apenas a forma alveolar.- Leve - alvolos que apresentam dimetro menor que 2 mm;- Mdia - alvolos que apresentam dimetro com valor compreendido entre 2 e 4 mm;- Severa - alvolos que apresentam dimetro maior que 4 mm.3.2 Incrustaes Marinhas3.2.1 Quanto natureza- duras: incrustaes animais, de consistncia dura, formada por cracas, mexilhes, ostras, etc.;

    - moles: incrustaes de consistncia mole, tanto vegetais com aspecto de folhas ou flores (algas)como animais (esponjas).3.2.2 Quanto extenso (em relao a cada rea inspecionada)- localizada;- generalizada.3.3 Preparao de Superfcie3.3.1 Limpeza manual com raspadeira o mtodo empregado, em pequenas reas, com objetivo de remover as incrustaes moleslocalizadas e produtos grosseiros de corroso, onde o acabamento desejado esteja conforme aFoto no 17.3.3.2 Limpeza com escovas manuais o mtodo empregado para pequenas superfcies isentas de incrustaes, com objetivo deremover a oxidao parcial onde desejvel um acabamento conforme a Foto no 18.3.3.3 Limpeza com escovas rotativas o mtodo empregado para remover totalmente as incrustaes e oxidao, de modo a se obteruma superfcie com o acabamento conforme a Foto no 19.3.3.4 Limpeza com martelete de agulhas o mtodo empregado para obteno de rugosidade em superfcie conforme a Foto no 20.3.3.5 Limpeza com jato de areia o mtodo empregado para superfcies extensas com o objetivo de remover totalmente asincrustaes e oxidao, com formao de rugosidade, de modo a se obter uma superfcie com oacabamento conforme a Foto no 21.3.3.6 Limpeza com jato de gua de alta presso

    o mtodo empregado em reas onde se pretende remover grande quantidade de incrustaes,principalmente as duras, camadas de xido e materiais fortemente aderidos a superfcie, com oacabamento conforme a Foto no 22.N-2260

    3.4 Desgaste de anodos- Uniforme: caracterizado pela perda uniforme de massa;- Irregular: caracterizada pela perda localizada de massa.

    4 CONDIES GERAIS4.1 Registros Fotogrficos4.1.1 Os registros fotogrficos foram obtidos a partir de filmes ISO (ASA) 64 ou 100, a cores.4.1.2 Os registros fotogrficos foram confeccionados no tamanho 10,2 x 7,5 cm.

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200828

    4.1.3 A cmera submarina empregada foi do tipo 35 mm, visor direto acompanhada de objetivas de28, 35 e 80 mm; com ou sem sobre lente close-up, com auxlio de flash eletrnico.4.1.4 As Fotos de 01 a 13 e 16 a 22 foram obtidas com diafragma em F22, velocidade de abertura1/90 seg., distncia 0,235 m.A Foto 14 foi obtida com diafragma em F5.6, velocidade de abertura 1/90 seg., distncia 1,00 m.

    A Foto 15 foi obtida com diafragma em F8, velocidade de abertura 1/90 seg.,distncia 1,50 m.4.1.5 A escala utilizada foi do tipo magntica cujas divises em cm, contm as cores amarelo epreto.4.1.6 Abaixo dos registros fotogrficos esto colocados os itens de identificao:- Numerao cronolgica;- Descrio do tipo de corroso, avaria ou preparao de superfcie;- Objetiva.4.1.7 As Fotos nos 01 a 11 - ilustram os vrios tipos de corroso em Estruturas Submarinas deAo. As Fotos nos 12 a 16 ilustram alguns tipos de avarias em Estruturas Submarinas de Ao; e asFotos nos 17 a 22 ilustram os tipos de preparao de superfcie em Estruturas Submarinas deAo.

    5 ANEXO- Fotografias de 01 a 11 - Graus de Corroso;- Fotografias de 12 a 16 - Tipos de Avarias;- Fotografias de 17 a 22 - Tipos de Preparao de Superfcie.

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    Foto no 01 - Corroso alveolar leve generalizada - Objetiva - 35mm close-up

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200829

    Foto no 02 - Corroso alveolar leve dispersa - Objetiva - 35mm close-up

    Foto no 03 - Corroso alveolar mdia localizada - Objetiva - 80mm close-up

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200830

    Foto no 04 - Corroso alveolar mdia generalizada - Objetiva - 80mm close-upObservao: Considerar os alvolos maiores e indicados pelas setas

    Foto no 05 - Corroso alveolar mdia dispersa - Objetiva - 35mm close-up

    Foto no 06 - Corroso alveolar severa localizada - Objetiva - 80mm close-up

    Foto no 06A - Corroso alveolar severa localizada Objetiva - 80mm close-up

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    Ealaborao: Raimundo Sampaio Data: 28/09/200831

    Foto no 07 - Corroso alveolar severa generalizada Objetiva - 80mm close-up

    Foto no 08 - Corroso alveolar severa dispersa Objetiva - 80mm close-up

    Foto no 09 - Corroso uniforme leve Objetiva - 35mm close-up

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    Foto no 10 - Corroso uniforme mdia Objetiva - 35mm close-up

    Foto no 11 Corroso uniforme severa Objetiva - 35mm close-up