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Foto:Matusalém Teixeira Mais de R$ 25 milhões são re- passados para a saúde em MT Prazo para saque do PIS/ Pasep encer- ra dia 30 Espaço Aberto com Maurício Castilho – Advo- gado eleitoralista Governo destina 10 no- vas viaturas para Rondo- nópolis e prefeito come- mora investimento Convênio de 8 milhões serão investidos em as- falto e na retomada do Celina Bezerra Projeto “O Rio É Nosso” reduz 80% de entulhos retirados do Ri- beirão Arareau Desemprego deve começar a cair em agosto aposta ministro O advogado eleitoralista Maurício José Camargo Casti- lho Soares, 33 anos, é o nosso entrevistado da coluna Espaço Aberto desta semana. Natu- ral de Rondonópolis, Maurício desde pequeno conviveu com a política, o que o levou a traba- lhar no direito eleitoral e admi- nistrativo, prestando assessoria para prefeituras. (PAG: 8) A Secretaria de Estado de Saúde (SES) concluiu no período de 5 a 9 de junho mais outro re- passe para diversos serviços de saúde, totalizando R$ 100 mi- lhões. Desde o dia 24 de maio o Governo vem intensificando os repasses semanalmente com recursos próprios da Fonte 134 do Estado, além de mais R$ 5.466.254,96 da União, oriun- dos da Fonte 112. (PAG: 3) Mais de 35 mil trabalha- dores mato-grossense não efetuaram o saque do Abo- no Salarial Ano-Base 2015. O prazo para captar o be- nefício, que não é acumu- lativo, termina no dia 30 de junho. (PAG: 5) Quinze toneladas de lixo foram retiradas durante a 4ª edição do projeto “O Rio é Nos- so” realizado pela Prefeitura de Rondonópolis em parceria com o Juizado Volante Ambiental (Juvam) e Ministério Público, que promove a limpeza do Ri- beirão Arareau. (PAG: 6) A taxa de desemprego deve começar a cair a partir de agosto, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no início desta semana. (PAG: 5) O prefeito de Rondonópo- lis Zé Carlos do Pátio partici- pou nesta semana no Palácio Paiaguás da entrega de 50 novas viaturas Trail Blazer fei- ta pelo governador de Mato Grosso, Pedro Taques para as policias militares e civil de 11 municípios. A maior parte da frota foi destinada para Ron- donópolis que vai receber 10 novas viaturas. (PAG: 3) O prefeito de Rondonó- polis, José Carlos do Pátio, assinou nesta semana um convênio com o governo do Estado da ordem de 8 milhões de reais que serão investidos na pavimentação asfáltica de diversos bairros da cidade e também para a retomada das obras do residencial Celina Bezerra.. (PAG: 3) O município de Rondonó- polis será contemplado com a ampliação do abastecimen- to de água que irá beneficiar milhares de moradores na ci- dade. Esta ampliação só será possível em razão da constru- ção de adutora, que já está na 2ª etapa, onde serão 3.675 me- tros e custa R$ 1.996.114.23. A obra no total terá 5.157 me- tros construídos. Para que esta realidade seja possível, a equi- pe do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear) tem concentrado es- forços para dar celeridade à obra que atualmente está per- correndo a região central. A obra que trará enorme benefício ocasiona alguns pequenos transtornos, mas que irá atender ao cresci- mento da cidade nos próxi- mos 20 anos. tro, Vila Ope- rária e Aeroporto, que vem aumentando a demanda nos últimos anos. (PAG: 4) DOM SEG TER QUA QUI SEX SAB MAX 32 MAX 32 MAX 32 MAX 30 MAX 32 MAX 33 MAX 32 MIN 15 MIN 16 MIN 14 MIN 14 MIN 17 MIN 17 MIN 19 FONTE: CLIMA TEMPO MATO GROSSO FOLHA REGIONAL FOLHA REGIONAL 5 ANOS Rondonópolis, 12 a 18 de Junho de 2017 EDIÇÃO 542 VALOR R$ 3,00 CORTESIA Obra em saneamento atenderá Ron- donópolis nos próximos 20 anos TRANSTORNO MOMENTÂNEO

CORTESIA OLHA REGIONAL 5 - A notícia ao seu alcance · Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não che-gará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás

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Foto:Matusalém

Teixeira

Mais de R$ 25 milhões são re-passados para a saúde em MT

Prazo para saque do PIS/Pasep encer-

ra dia 30

Espaço Aberto com Maurício

Castilho – Advo-gado eleitoralista

Governo destina 10 no-vas viaturas para Rondo-nópolis e prefeito come-

mora investimento

Convênio de 8 milhões serão investidos em as-falto e na retomada do

Celina Bezerra

Projeto “O Rio É Nosso” reduz

80% de entulhos retirados do Ri-beirão Arareau

Desemprego deve começar a cair em agosto

aposta ministro

O advogado eleitoralista Maurício José Camargo Casti-lho Soares, 33 anos, é o nosso entrevistado da coluna Espaço Aberto desta semana. Natu-ral de Rondonópolis, Maurício desde pequeno conviveu com a política, o que o levou a traba-lhar no direito eleitoral e admi-nistrativo, prestando assessoria para prefeituras. (PAG: 8)

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) concluiu no período de 5 a 9 de junho mais outro re-passe para diversos serviços de saúde, totalizando R$ 100 mi-lhões. Desde o dia 24 de maio o Governo vem intensificando os repasses semanalmente com recursos próprios da Fonte 134 do Estado, além de mais R$ 5.466.254,96 da União, oriun-dos da Fonte 112. (PAG: 3)

Mais de 35 mil trabalha-dores mato-grossense não efetuaram o saque do Abo-no Salarial Ano-Base 2015. O prazo para captar o be-nefício, que não é acumu-lativo, termina no dia 30 de junho. (PAG: 5)

Quinze toneladas de lixo foram retiradas durante a 4ª edição do projeto “O Rio é Nos-so” realizado pela Prefeitura de Rondonópolis em parceria com o Juizado Volante Ambiental (Juvam) e Ministério Público, que promove a limpeza do Ri-beirão Arareau. (PAG: 6)

A taxa de desemprego deve começar a cair a partir de agosto, afirmou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no início desta semana. (PAG: 5)

O prefeito de Rondonópo-lis Zé Carlos do Pátio partici-pou nesta semana no Palácio Paiaguás da entrega de 50 novas viaturas Trail Blazer fei-ta pelo governador de Mato

Grosso, Pedro Taques para as policias militares e civil de 11 municípios. A maior parte da frota foi destinada para Ron-donópolis que vai receber 10 novas viaturas. (PAG: 3)

O prefeito de Rondonó-polis, José Carlos do Pátio, assinou nesta semana um convênio com o governo do Estado da ordem de 8 milhões de reais que serão

investidos na pavimentação asfáltica de diversos bairros da cidade e também para a retomada das obras do residencial Celina Bezerra.. (PAG: 3)

O município de Rondonó-polis será contemplado com a ampliação do abastecimen-to de água que irá beneficiar milhares de moradores na ci-dade. Esta ampliação só será possível em razão da constru-

ção de adutora, que já está na 2ª etapa, onde serão 3.675 me-tros e custa R$ 1.996.114.23. A obra no total terá 5.157 me-tros construídos. Para que esta realidade seja possível, a equi-pe do Serviço de Saneamento

Ambiental de Rondonópolis (Sanear) tem concentrado es-forços para dar celeridade à obra que atualmente está per-correndo a região central.

A obra que trará enorme benefício ocasiona alguns

pequenos transtornos, mas que irá atender ao cresci-mento da cidade nos próxi-mos 20 anos. tro, Vila Ope-rária e Aeroporto, que vem aumentando a demanda nos últimos anos. (PAG: 4)

DOM

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MIN 19FONTE: CLIMA TEMPO

M A T O G R O S S O

FOLHA REGIONALFOLHA REGIONAL 5ANOS

Rondonópolis, 12 a 18 de Junho de 2017 EDIÇÃO 542 VALOR R$ 3,00

CORTESIA

Obra em saneamento atenderá Ron-donópolis nos próximos 20 anos

TRANSTORNO MOMENTÂNEO

EDITORA EOS EDITORA & MARKETING

CNPJ: 01.074.177/0001-03Trav. Antonio R. Dos Santos, N° 150 Sl. 02

Centro, Sob. Esq. com Otávio PitalugaCEP: 78700-190 - Rondonópolis - MT

Fone: 3423 3288 9 9649 6817DIRETOR RESPONSÁVEL Evandro Oliveira dos Santos

JORNALISTA & REDAÇÃO Evandro Oliveira dos Santos / DRT-MT 1062

DIAGRAMAÇÃO & ARTE

Sidney Lucas Bernardo

FOTOGRAFOLuis Carlos Vibrante (Foto)

SECRETÁRIA & DIGITADORAVera Lucia Soares

COLABORADORESRivian Dias (foto)Agora MT (site)GazetaMT (site)

Primeira Hora (site)

DEPT. DISTRIBUIÇÃOWB Entregas

Valdivan XavierJefferson Ferreira

Tiragem: 3.6003000 Email Marketing

e_mail: [email protected]@regionalmt.com.br

As matérias e artigos assinados, são de inteira responsabilidade

de seus autores, os originais não serão devolvidos.

Expediente

Entre as décadas de 80 e 90, Mato Grosso já foi um dia um dos maiores produtores de café do Brasil, muitos colonizado-res vieram para o Estado já com a cultura desta planta (na cabeça) direto do Paraná, Espírito Santo e Minas Gerais. Com des-taque na produção para Alta Floresta que já foi considerada a capital do café, tendo quase 70% de sua área plantada de café.

Como a variedade gené-tica do café era muito an-tiga e quase sempre trazi-da nas malas dos colonos, com o tempo, a praga da ferrugem, a falta de tec-nologia e os preços pou-co competitivos fez com que essa atividade fosse aos poucos declinando no Estado. Mesmo assim segundo o IBGE, Mato Grosso possui 20 mil hec-tares de área plantada de café, distribuídos de for-ma mais expressiva em 11 municípios, quase to-dos no norte e noroeste do Estado, sendo eles ex-clusivamente produzidos pela agricultura familiar.

Há 10 anos a Embrapa de Rondônia desenvolve pesquisas e transferên-cias de tecnologias no café, culminando na cria-ção de um material mui-to eficiente denominado BRS Ouro Preto, planta

moderna do tipo Conilon da Amazônia, que é resis-tente a 70% das pragas convencionais do café, tolera a falta de água na seca e com uma produ-ção 10 vezes maior que o café convencional, cha-mado popularmente de “café matão”.

Em Nova Bandeirantes no norte mato-grossen-se, a produção por hec-tare média é de 12 sacas, enquanto o BRS de Ron-dônia chega de 70, 90 e até 120 sacas por hectare com irrigação, contribuin-do com benefícios am-bientais. Digo isso, pois a revitalização no esta-do rondoniense fez com que a área plantada de café, diminuísse de 150 mil hectares para 90 mil e a produção saltou de 1.2 milhões de sacas em 2000 para 2,2 milhões no ano de 2017.

A cafeicultura é um exemplo de que o desafio da agricultura comercial em se ter tecnologia é o mesmo da agricultura fa-miliar, para resistir a osci-lação de preços e a com-petitividade do mercado nos dias atuais.

Por determinação do governador Pedro Ta-ques, estamos revitali-zando a cultura cafeeira por meio de uma parceria da Seaf, Embrapa e Empa-er, com o programa Pró Café lançado em 2015. O programa oferece um kit tecnológico que compre-ende as mudas clonais, calcário, adubo, assistên-cia técnica, com capacita-ções dos técnicos da Em-paer e das prefeituras.

Em dois anos, serão mais de R$ 2 milhões de investimentos nesta cadeia que resume na

implantação de 500 mil mudas de café clonal BRS Ouro Preto, distribuídos nas 500 Unidades de Re-ferência Tecnológica de um hectare cada, que são as propriedades de pe-quenos produtores sele-cionados pela Empaer em 10 munícipios: Cotrigua-çu, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Ron-dolândia, Juína, Colniza, Aripuanã, Carlinda, Alta Floresta, Tangará da Ser-ra. Neste ano, entrarão no programa: Novo Hori-zonte do Norte, Juruena e Apiacás.

Quando estas unidades tiverem seus dias de cam-po e as capacitações, em 2019 quando os cafezais derem suas primeiras sa-fras, será um “boom” na atividade da cafeicultura no estado, gerando em-prego e renda e dinami-zando os municípios do noroeste.

Uma saca de café fe-chou sua cotação por vol-ta de R$ 500 na semana passada, e em compara-ção com a saca de soja que fechou em R$ 53, vi-mos à alta lucratividade do negócio. O café salvou a economia de Rondônia que espera no fim do ano colher 3 milhões de sa-cas, sendo o café o princi-pal ativo de arrecadação de ICMS no Estado.

Conheci um produtor em Rondolândia que me disse um dia, “Quem toma café ou planta, fica viciado do mesmo jeito, por isso que nunca aban-donei meu café” e paro-diando, nem nós abando-naremos!

*Suelme Evangelista Fernandes é professor, mestre e, atualmente, está como secretário de Estado de Agricul-

tura Familiar e Assuntos Fundiários de Mato Grosso.

Apesar de todos os cui-dados às vezes é impor-tante deixar a vida nos surpreender e a extra-polar pequenos limites, desde que saiba se trans-formar num agente mo-dificador da sua própria história e não seja a per-sonagem vitimada por al-guns momentos errados, pois quando a necessida-de emocional não é aten-dida, a qualidade de vida emocional é prejudicada.

A insatisfação humana é permanente; sempre pre-cisamos de desculpas. Ser um vencedor é imposto

pelo mundo competitivo, e a perfeição é buscada diariamente, algumas ve-zes alcançada, e outras ve-zes desprezada, porque já estão envelhecidas com a chegada da noite.

Quando passamos a re-petir a frase: hoje eu não posso, não tenho tempo para nada. É a senha de que já estamos totalmen-te dominados pela rotina, a mente obedece apenas um comando, preciso es-tar conectado aos afaze-res permanentemente, e por isso, às 24 horas é muito pouco, quando sen-tir que já está nesse está-gio, é porque já perdeu a chave que poderia desli-gar dos problemas.

Ninguém está livre das surpresas agradáveis ou desagradáveis, porque elas fazem parte do está-gio da vida, os pequenos problemas podem causar impacto emocional muito grande, quando o stress está andando de “mãos

dadas” com você e agora já é o senhor da sua vida, as reações ficam sem con-trole, pois basta uma pe-quena ofensa, para causar explosões e estragar o dia ou uma semana inteira, depende de como as pes-soas administram mal ou bem, diante das críticas ou as rejeições sociais, o importante é estar pre-parado para navegar pelo mundo das boas emoções, sem perder o sentido da vida e o prazer de viver.

As derrotas são rechea-das de desculpas e às ve-zes tentamos enganar a nossa própria mente com mentiras de satisfação pessoal, mas o coração é esperto e independente, ao perceber muito baru-lho com vitórias insignifi-cantes, logo termina por despertar todo o resto do corpo para a realidade de querer algo mais.

Esp. Wilson Carlos Fuáh – É Especialis-ta em Recursos Humanos e Relações

Sociais e Políticas.

O PRÓ-CAFÉ DE MATO GROSSO*POR SUELME EVANGELISTA FERNANDES

QUANDO O STRESS VIRA O SEU COMPANHEIRO DIÁRIO

* WILSON CARLOS FUÁH

12 a 18 de Junho de 2017 OPINIÃOpágina 2

Salmos 91Aquele que habita no escon-

derijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

Direi do Senhor: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.

Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.

Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.

Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,.

Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.

Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não che-gará a ti.

Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a re-compensa dos ímpios.

Porque tu, ó Senhor, és o meu

refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.

Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.

Pisarás o leão e a cobra; cal-carás aos pés o filho do leão e a serpente.

Porquanto tão encarecida-mente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.

Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.

Fartá-lo-ei com longura de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

Jornal Folha Regional

O fiscal é vocêA necessidade de mais

órgãos fiscalizadores para o acompanhamento das ações de Poder Público está sempre na pauta de discussão da mídia e de diversos setores da socie-dade.

Nos últimos meses, com a onda de dela-ções premiadas e com escândalos envolvendo empresas de grande porte com contrato com o Poder Público essa onda cresceu , hoje o que mais se fala nas ruas é a palavra; "tem que fiscalizar".

No entanto, está mais do que claro que existe uma grande es-trutura de fiscalização em todas as esferas do Poder, que vai dos ór-gãos como os Tribunais de Contas, Ministério Público e Controles Internos e mesmo as-sim sempre há crimes contra a administração pública ocorrendo.

Na verdade, a re-clamação do cidadão sobre uma maior fis-calização faz sentido. Mas é preciso esclarecer que o próprio cidadão tem hoje mecanismos para que ele mesmo possa fiscalizar e acompanhar para onde está indo o dinheiro dos impostos.

O primeiro passo para isso é ler o noticiário, acom-panhar o que a imprensa diz sobre essa ou aquela obra, o segundo passo é ir "in loco" e ver se a referida obra está sendo realizada ou não; o terceiro está na

internet; hoje é possível saber, graças ao Lei de Acesso à Transparência, o que foi pago, quando foi pago e quanto essa ou aquela empresa recebeu pelo andamento da obra.

Com essas ferramentas

na mão e diante do que o cidadão vê, é possível protocolar anonimamen-te uma denúncia no Mi-nistério Público para que promotores possam, sim investigar e pedir na Justi-ça a punição dos culpados

caso haja crime contra a ordem pública.

Outra forma também é cobrar de parlamen-tares que investiguem denúncias e apresentem relatório. Hoje, todo e qualquer cidadão, pode procurar um parlamen-tar em qualquer esfera (municipal, estadual e federal) pela Internet. Todos eles, contam com endereço eletrônico e estão ativos nas redes socais.

Outro caminho é procurar a imprensa, o quarto poder tem sido decisivo em muitas inves-tigações em nosso país. O cidadão também pode ir ao Tribunal de Contas, que conta também com canal para atender a cha-mada demanda externa.

Portanto é preciso dei-xar claro, que temos órgãos fiscalizatórios, mas o princi-pal fiscal pode ser qualquer um de nós, basta vontade, tempo e principalmente acompanhar as ações do Governo.

“É preciso dei-xar claro, que temos órgãos

fiscalizatórios, mas o princi-

pal fiscal pode ser qualquer

um de nós, basta vontade, tempo e prin-

cipalmente acompanhar as ações do Governo”

FRASES DIVINAS Atos 8:37E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E,

respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Fi-lho de Deus.

12 a 18 de Junho de 2017 página 3POLÍTICAJornal Folha Regional

Na última semana o de-putado estadual Ondanir Bortolini (PSD)- Nininho, par-ticipou juntamente com a co-mitiva do governo do estado da programação da 7ª edição da Caravana da Transforma-ção que teve como municí-pio-polo Alta Floresta. Os atendimentos tiveram início no dia 06 de junho e encer-ram no dia 16.

A Caravana tem como fi-nalidade oferecer tratamen-tos oftalmológicos como é caso dos tratamentos para Catarata, Pterígio e Yag La-ser, porém, a programação se estende aos serviços de ci-

dadania. Nesta edição, a po-pulação de Alta Floresta e os 11 municípios que integram a microrregião, receberam atendimentos como a regu-larização de documentos do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (De-tran-MT); o aulão preparató-rio para o ENEM e inúmeras atividades recreativas e de orientação para a população.

De acordo com o depu-tado Nininho, todas as ações realizadas na Caravana são importantes para a popula-ção. “Os polos regionais que a Caravana contemplou até o momento tem sido um

sucesso, com atendimentos nas áreas da saúde e cida-dania, é o Estado vindo de encontro com a população, e em Alta Floresta não está sendo diferente. Quero pa-rabenizar todos os respon-sáveis pelo evento, em es-pecial o Governo do Estado, os secretários de Estado e os 549 voluntários envolvidos, lembrando que nesta edição temos o número recorde de colaboradores”, destacou Ni-ninho.

Durante a caravana uma agenda extensa de reuniões é realizada para atender e receber as demandas da re-

Deputado Nininho destaca ações da Caravana da Transformação

gião. Na última sexta-feira (09), o Sindicato de Madei-reiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), com sede em Alta Floresta, realizou uma reunião extra-ordinária do setor florestal. Os pontos debatidos foram: A Identificação da Madeira – Indea; Agenda Positiva com Ibama referente à fiscaliza-ção; e o Programa Setorial “Investe Madeira Mato Gros-so”.

Para Nininho, é preciso ações para aquecer o merca-do madeireiro a exemplo do manejo florestal. “O benefi-ciamento de madeira é uma das principais atividades econômicas da região, sen-do a 4ª economia do Estado, e a maneira como o Ibama vem atuando tem prejudica-do o setor, por exemplo, um empresário não pode ficar impedido de exercer suas atividades no período de 15 dias, enquanto o Ibama fiscaliza a “suspeita” de frau-de, a empresa tem folha de pagamento para cumprir e tem impostos a recolher, en-tão, defendo o bom censo, que seja aplicada a lei, mas com responsabilidade para com o setor. Acredito, que o manejo florestal seja uma al-ternativa para o segmento”, defendeu o parlamentar.

Pátio assina convênio de 8 milhões que serão investidos em pavimentação asfáltica e na retomada do Celina Bezerra

O prefeito de Rondonópo-lis, José Carlos do Pátio, assinou nesta semana um convênio com o governo do Estado da ordem de 8 milhões de reais que serão investidos na pavimentação asfáltica de diversos bairros da cidade e também para a reto-mada das obras do residencial Celina Bezerra. O recurso será encaminhado por meio da Se-cretaria de Estado de Cidades.

“É uma conquista para a nos-sa cidade. Ficamos muito felizes com essa parceria que vai trazer mais conforto para quem trafe-ga pelas ruas do bairro e contri-buir com a melhoria da saúde das famílias que ainda convivem diariamente com a poeira na porta de casa”, comentou o pre-feito Zé do Pátio.

Os recursos destinados es-pecificamente para lama asfál-tica deverão ser aplicados em

bairros de diversas regiões da cidade. O prefeito ressaltou que a Prefeitura vai avaliar as priori-dades e os bairros em situações mais críticas para fazer os proje-tos de pavimentação.

O convênio assinado pelo prefeito e o secretário de Esta-do de Cidades, Wilson Santos, garante também a retomada das obras do residencial Celina Bezerra, loteamento residencial formado, em sua totalidade, por edifícios de quatro anda-res. Todo o complexo vai abrir a porta de moradias para cerca de quatro mil famílias.

Com o convênio firmado, é esperada a conclusão das obras, que estão em fase de acaba-mento de pelo menos 1.200 unidades, uma esperança para as famílias que aguardam por uma moradia na fila da Secreta-ria Municipal de Habitação.

Governo destina 10 novas viaturas para Ron-donópolis e prefeito comemora investimento

O prefeito de Rondonópo-lis Zé Carlos do Pátio partici-pou nesta semana no Palácio Paiaguás da entrega de 50 novas viaturas Trail Blazer fei-ta pelo governador de Mato Grosso, Pedro Taques para as policias militares e civil de 11 municípios. A maior parte da frota foi destinada para Ron-

donópolis que vai receber 10 novas viaturas.

Dos 10 novos automóveis, seis serão destinados para a Força Tática, uma para o Bata-lhão de área da Polícia Militar (PM), uma para a delegacia lo-cal e duas para o Grupo Arma-do de Resposta Rápida (Garra) da Polícia Judiciária Civil (PJC).

O prefeito destacou que as novas viaturas vão ajudar a re-duzir ainda mais os índices de criminalidade no município.

“O índice dos crimes em Rondonópolis reduziu devi-do ao aumento do efetivo de policiais militares e agora com essas viaturas vai melhorar ain-da mais, isso é resultado do Es-

tado em defesa do cidadão. Essa construção é gradativa e está acontecendo agora, é mais segurança e mais pers-pectiva positiva para o povo de Rondonópolis e Mato Grosso,” comentou Zé Carlos do Pátio.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, avaliou que com os novos investimentos, a me-todologia de trabalho e o comprometimento dos pro-fissionais tem sido essencial para o avanço no sistema de segurança.

Além de Rondonópolis, outros 10 municípios serão contemplados com novas via-turas: Cuiabá (4), Várzea Gran-de (4), Juína (3) e Sinop (7), Pontes e Lacerda (1), Nova Mutum (1), Guarantã do Nor-te (1), Tangará da Serra (1) e Primavera do Leste (1).

O Governo do Estado ain-da fará a entrega até o final do mês de junho outras 15 novas viaturas, sendo 12 para a PM e três para a PJC, totali-zando 50 veículos.

Mais de R$ 25 milhões são re-passados para a saúde em MT

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) concluiu no período de 5 a 9 de junho mais outro repasse para diversos serviços de saúde, totalizando R$ 100 milhões. Desde o dia 24 de maio o Governo vem inten-sificando os repasses semanal-mente com recursos próprios da Fonte 134 do Estado, além de mais R$ 5.466.254,96 da União, oriundos da Fonte 112.

Apenas da Fonte 134, foram repassados na semana passada mais R$ 20.450.865,84. Esses paga-mentos foram feitos para os serviços de média e alta com-plexidade (MAC) do mês de março de 2017, no montan-te de R$ 6.255.000,00; para a atenção básica, referente ao mês de abril de 2017, no valor de R$ 4,7 milhões; os repasses fundo a fundo (aos municípios) no valor total de R$ 11.424.633,62; e ainda para pagar os serviços de saúde rea-lizados na 6ª edição da Carava-na da Transformação em Porto Alegre do Norte, no valor de R$ 1.130.000,00.

Esse balanço de repas-ses é parcial, pois o governo vem fazendo os pagamentos semanalmente e de acordo com a conclusão dos processos

administrativos no setor finan-ceiro. Nesta semana a SES/MT deverá receber outros proces-sos de pagamentos relativos ao mês de maio que estavam pendentes de certidões por parte dos fornecedores e que começam a ser enviados pelas unidades de saúde, a partir da última segunda-feira, dia 12.

UNIÃOA secretaria de Esta-

do de Saúde repassou aos hospitais regionais também os recursos da Fonte 112, do governo Federal, para paga-mentos de folha de salários do mês de maio dos funcionários contratados, sendo que cada unidade recebeu o valor de R$ 700 mil; e o Hospital Regional de Sinop recebeu para custeio R$ 2,2 milhões, também da fonte 112.

“O governo do Estado está cumprindo o compro-misso com a saúde, em um esforço financeiro para atingir a meta que é a de regularizar os passivos. Para tanto, vem dialogando com os setores da economia e com a classe po-lítica estadual e federal, para definir uma fonte alternativa de recursos para a saúde”. In-formou o secretário de Saúde, Luiz Soares”.

12 a 18 de Junho de 2017 GERALpágina 4 Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Obra em saneamento atenderá Ron-donópolis nos próximos 20 anos

O município de Rondonó-polis será contemplado com a ampliação do abastecimen-to de água que irá beneficiar milhares de moradores na cidade. Esta ampliação só será possível em razão da construção de adutora, que já está na 2ª etapa, onde se-rão 3.675 metros e custa R$ 1.996.114.23. A obra no total terá 5.157 metros construí-dos. Para que esta realidade seja possível, a equipe do Ser-viço de Saneamento Ambien-

tal de Rondonópolis (Sanear) tem concentrado esforços para dar celeridade à obra que atualmente está percor-rendo a região central.

A obra que trará enorme benefício ocasiona alguns pe-quenos transtornos, mas que irá atender ao crescimento da cidade nos próximos 20 anos. A obra consiste em fazer a liga-ção direta da Estação de Tra-tamento de Água (ETA) Lions até o Centro de Reservação do Monte Líbano, assim, a aduto-

ra não terá nenhuma ligação ao longo do percurso e o ob-jetivo final é aumentar a dis-tribuição de água no Centro, Vila Operária e Aeroporto, que vem aumentando a demanda nos últimos anos.

Para o engenheiro civil e técnico do Sanear, Dalton Monteiro Virgílio, a obra irá au-mentar a produção de água em Rondonópolis, e essa adutora seria como colocar uma nova ‘artéria’ para fluir mais água. “Essa adutora vai dar mais ca-

pacidade para atendimento do município, que cresceu nos últimos anos. Mas o objetivo é atender nos próximos 20 anos a demanda que venha existir, e, além disso, desligar todos os poços tubulares que existem”, explicou Dalton Virgílio.

A obra da adutora foi divi-dida em duas etapas, sendo que a primeira parte já teve um trecho construído de 1482 metros, entre o Centro de Reservação do Monte Lí-bano e o Fórum, além de ter

uma parte realizada no bairro Vila Aurora.

A obra teve início no Cen-tro de Reservação do Monte Líbano. E está descendo pela Rua Otávio Pitaluga até che-gar à avenida Leopoldina de Pinho Carvalho, onde a aduto-ra irá entrar pelo lado esquer-do e atravessar as ruas Barão do Rio Branco e Dom Pedro II. Por fim a obra vai entrar Rua Domingo de Lima e seguir di-reto para ETA na Lions.

Essa é a segunda adutora

sendo implantada em Ron-donópolis, sendo que a pri-meira tem cerca de 40 anos. De acordo com a equipe técnica, em breve será co-locado para funcionar a ETA 2 no município. Atualmen-te, a ETA-1 funciona com a capacidade de 380 litros/segundo. Com a duplicação, o total produzido pode che-gar a 1000 litros/segundo. Devido esse grande volume, apenas uma adutora não su-portaria a vazão.

De acordo com a equipe técnica, a obra tem previsão para acabar em outubro de 2017. E ela possui duas fa-ses críticas, sendo que a pri-meira já está acontecendo, que é passar pelo centro de-vido ao grande fluxo, o que tem causado transtornos para os motoristas e lojistas. E a segunda fase será logo após atravessar o rio Ara-reau, pois a região possuiu muitas rochas, o demanda um trabalho maior.

A cidade correu o risco de perder os recursos para a realização desta obra em razão da desistência da pri-meira empresa que venceu a licitação, mas o município recorreu ao Ministério das Cidades para que o prazo fosse estendido e a obra tivesse continuidade com uma nova empresa.

TRANSTORNO MOMENTÂNEO

E

ECONOMIA 12 a 18 de Junho de 2017 página 5Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional

Desemprego deve começar a cair em agosto aposta ministro

Prazo para saque do PIS/Pasep encer-

ra dia 30

A taxa de desempre-go deve começar a cair a partir de agosto, afirmou o ministro da Fazenda, Henri-que Meirelles, no início des-ta semana.

“Temos que levar em conta que estamos saindo da maior recessão da nos-sa história, que deixou 14 milhões de brasileiros sem emprego. Os efeitos de uma recessão tão forte quanto a dos últimos anos não desa-parecem do dia para a noi-

te”, disse.O ministrou lembrou

que, pela primeira vez em três anos, o desemprego parou de subir em abril. “E a partir de agosto esta taxa deve começar a cair”, disse.

Em sua conta no Twit-ter, o ministro da Fazenda disse que “previsões econô-micas são de aumento do emprego durante o ano, re-tomada dos investimentos e manutenção dos gastos sociais do governo”.

Mais de 35 mil traba-lhadores mato-grossense não efetuaram o saque do Abono Salarial Ano-Base 2015. O prazo para captar o benefício, que não é acu-mulativo, termina no dia 30 de junho. Os valores a serem pagos variam de R$ 78 a R$ 937. No Brasil mais de 1,834 milhões de traba-lhadores ainda não compa-receram a Caixa Econômi-ca ou Banco do Brasil para buscar o recurso.

Em Mato Grosso, segundo informações do Ministério do Trabalho, fo-ram identificados 372.099 trabalhadores com direi-to ao benefício, um to-tal de aproximadamente R$ 225,6 milhões. Deste volume de beneficiados 35.827 ainda não sacaram o abono.

O valor do abono a ser pago, explica o Mi-nistério, dependerá de quanto tempo a pessoa trabalhou com carteira assinada no ano-base. Se o beneficiado, por exem-plo, trabalhou apenas um mês ele irá receber o equi-valente a 1/12 do salário,

ou seja, R$ 78. Caso tenha trabalhado durante os 12 meses irá receber o valor total do benefício, que é de um salário mínimo, que hoje é de R$ 937.

O beneficio pode ser captado através da Cai-xa Econômica Federal, no caso dos trabalhadores da iniciativa privada vincula-dos ao PIS, e no Banco do Brasil, no caso dos servido-res públicos vinculados ao PASEP.

Podem sacar o Abo-no Salarial 2015 quem trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias no ano-base em questão e teve remunera-ção média de até dois salá-rios mínimos. Para obter o benefício é preciso ainda, segundo o Ministério do Trabalho, que o trabalha-dor esteja inscrito no PIS/PASEP há pelo menos cin-co anos e que a empresa ao qual trabalha tenha informado seus dados corretamente na Relação Anual de Informação So-cial (RAIS).

Fonte: Olhar Direto

Governo investe R$ 18 milhões na maior cooperativa de produção de leite de MT

Produtores de Mato Grosso têm 90 dias para fazer adequações no novo sistema de CAR

O desenvolvimento de uma das maiores bacias lei-teiras de Mato Grosso tem relação direta com os inves-timentos realizados pelo Go-verno do Estado, por meio do Programa de Desenvolvi-mento Industrial e Comercial (Prodeic), da Secretaria de Estado de Desenvolvimen-to Econômico (Sedec). A iniciativa direcionou R$ 18 milhões para a Cooperativa Agropecuária Mista Terrano-va Ltda, a Coopernova, dos quais R$ 12 milhões já foram aplicados.

Estes investimentos foram constatados pelo governador do Estado, Pedro Taques, em visita realizada ao prédio da cooperativa, localizado no município de Terra Nova Nor-

te na semana passada. Taques e a comitiva, for-

mada pelo prefeito de Terra Nova, Valter Kuhn, e depu-tados e secretários, foram recebidos pelo presidente da Coopernova, Daniel Robson Silva. Ele mostrou o funciona-mento do complexo e apre-sentou dados sobre a pro-dução da cooperativa, que atende também os pequenos produtores de Colíder. “Hoje, temos uma capacidade proje-tada para produzir 50 tone-ladas por dia de leite em pó, que é nosso carro-chefe, e 30 toneladas por dia de soro em pó e de leite condensa-do. Aqui, produzimos diver-sos derivados como iogurte e variados tipos de queijos”, informou.

O presidente da Cooper-nova destacou, ainda, a in-dústria de beneficiamento de frutas (polpa de fruta), fá-brica de rações e suplemen-tos minerais, outro produto que encontra mercado pelo estado afora. “Temos uma das melhores fábricas de la-ticínios do Brasil, beneficia-mos muitas famílias que de-pendem da cooperativa para poder vender seu produto e, a partir de setembro des-te ano, poderemos exportar nossa produção tanto para o mercado interno como para o exterior”.

O secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assun-tos Fundiários, Suelme Fer-nandes, falou sobre o com-promisso do governador com

a agricultura familiar. “Nosso Governo acredita no peque-no produtor, prova disso é o programa Pró-Leite que, den-tre diversas ações, já promo-veu a entrega, num intervalo de dois anos, de mais de 200 resfriadores de leite”.

Pró-Leite – O Programa Pró-Leite leva assistência téc-nica e o desenvolvimento do trabalho de melhoramento genético aos pequenos pro-dutores de leite. Em 2015, Mato Grosso produziu um volume de 734,08 milhões de litros de leite, o que o colo-ca como 10º maior produtor de leite do país. A iniciativa busca fomentar a cadeia pro-dutiva e foca na geração de renda para os pequenos pro-dutores.

Os produtores rurais de Mato Grosso terão o prazo de 90 dias para fazer ade-quações de informações no novo Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Simcar). A ferramenta é considerada uma porta de entrada para obtenção de licenciamen-to ambiental, entre outros serviços realizados pela Se-cretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A expec-tativa é que o sistema per-mita ainda o desembargo de aproximadamente 10 mil imóveis rurais.

O prazo para adequação no Simcar, de acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), co-meçou a vigorar no último

dia 02 de junho. A pasta do Executivo mato-grossense conta hoje com 113,5 mil imóveis rurais em sua base de dados, contudo em três anos de utilização do Siste-ma Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) em torno de 2,5 mil cadastros foram analisados e menos de 100 aprovados.

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais. Ele possui a finalidade de in-tegrar as informações am-bientais das propriedades e posses rurais do país, com-pondo base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e

econômico e combate ao desmatamento.

De acordo com a Sema, as propriedades que ainda não estão cadastradas deve-rão se inscrever, já no novo sistema, até 31 de dezem-bro deste ano.

O novo sistema, Simcar, e o PRA foram instituídos por meio da Lei Comple-mentar n° 592, publicada no Diário Oficial do Estado do dia 26 de maio deste ano e regulamentado pelo Decre-to nº 1.031, de 2 de junho.

Para acessar ao Simcar, o produtor terá que se cadas-trar no Sistema Integrado de Gestão Ambiental (Siga) através do site da Sema ( w w w. s e m a . m t . g o v. b r )

ou no próprio Siga (clique aqui), onde obterá um login e uma senha. A Sema expli-ca que a partir desta etapa o produtor poderá acessar o Simcar.

Após análise, o CAR terá três status: ativo; suspenso - por não atendimento de notificação ou ofício pen-dência, descumprimento de termo de compromisso e/ou ocorrência de nova in-fração ambiental após a sua validação; e cancelado, que é a condição quando cons-tatada a inexistência física da propriedade ou posse ru-ral, no local identificado na planta ou memorial descri-tivo apresentado no ato de inscrição no Simcar.

Já o PRA, poderá ser acessado após fase de aná-lise e validação das informa-ções declaradas no Simcar e proposta de regularização dos passivos ambientais de Áreas de Preservação Permanente, Reserva Le-gal ou Uso Restrito, com a consequente assinatura do correspondente Termo de Compromisso. As proprie-dades que apresentarem ativos ambientais terão oportunidade de aderirem a programas de pagamen-tos por serviços ambientais REDD+ (Redução das Emis-sões por Desmatamento e Degradação florestal).

12 a 18 de Junho de 2017página 6 GERAL Jornal Folha Regional

Com o fim da campanha de vacinação contra a gripe para os grupos prioritários, no úl-timo dia 9, a vacina está libe-rada para os demais grupos nesta semana. Estas pessoas terão acesso à imunização até o fim dos estoques nos municípios, não ocorrendo o envio de doses adicionais pelo Ministério da Saúde.

No início da campanha, Mato Grosso recebeu 858 mil doses da vacina, com priorida-de de aplicação em crianças entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes, puérperas até 45 dias pós-par-to, idosos a partir de 60 anos, doentes crônicos - mediante prescrição médica -, profis-sionais de saúde, indígenas e professores em atividade. Segundo dados atualizados do Sistema e Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), já foram vacinadas no Estado 537.539 pessoas do público-alvo, que representa o índice de cober-tura vacinal de 79,23%.

No início da semana pas-sada, esta taxa era de 68,6%, percentual abaixo da preco-

nizada, que é de vacinar pelo menos 90% do público-alvo. Diante desse quadro, a Coor-denadoria de Vigilância Epi-demiológica enviou um me-morando aos 16 Escritórios Regionais de Saúde, solicitan-do que recomendassem às Secretarias Municipais de Saú-de que continuassem priori-zando este grupo prioritário.

“O resultado da cobertura vacinal é ainda parcial, mas os dados indicam que a meta no estado foi alcançada. Estamos aguardando as Secretarias Municipais de Saúde atualiza-rem o sistema para obtermos o resultado total,” destacou o gerente de Imunização da Se-cretária de Estado de Saúde (SES-MT), Thiago Nunes Ron-don, que participou, na sema-na passada, de uma reunião com o Ministério da Saúde, em Brasília (DF).

Thiago Rondon disse, ain-da, que para 2018 a cam-panha está prevista para ocorrer de 06 de abril a 08 de junho. Ele lembrou que, diferentemente deste ano, em 2018 não haverá prorro-gação do período.

Em 2016, foram registra-das em Mato Grosso 230 de-núncias de violência contra a pessoa idosa, de acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Muitos desses casos passam pela rede pública de saúde a par-tir do atendimento da vítima em uma policlínica, Posto de Saúde da Família (PSF), pron-to-socorro ou hospital.

No mesmo ano, segundo o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde, foram notificados no Estado 99 casos de violência física contra a pessoa idosa. Esse tipo de violência é de notificação compulsória e é feita por meio da Ficha de Notificação, Investigação Individual de Violência Inter-pessoal, e os dados são inse-ridos no SINAN.

Para chamar a atenção para esta grave situação, o dia 15 de junho marca o Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa.

Para Mato Grosso, segun-do estimativa do IBGE (2000-2030), em 2016 o número de idosos residentes no es-tado era aproximadamente 330.000 (10% da popula-ção), e em 2030, a projeção é que o estado contará com uma população idosa de aproximadamente de

600.000 indivíduos (17% da população).

A coordenadoria de Ações Programáticas e Estratégicas da secretaria de Estado de Saúde (COA-PRE/SES/MT) alerta que os casos de violência contra o idoso devem ser notifi-cados, sejam suspeitos ou confirmados, de violência doméstica, intrafamiliar (física, psicológica, moral, financeiro ou econômico, negligência, abandono), sexual, autoprovocada, tráfico de pessoas, traba-lho escravo, tortura, inter-venção legal contra mulhe-res e homens em todas as idades. No caso da popula-ção idosa a violência extra-familiar, ou seja, a comuni-tária também é objeto de notificação obrigatória.

Os municípios com maio-res registros são: Sinop, com 18,1%; em segundo lugar Ju-ína com 12,1%; e empatados estão Guarantã do Norte e Cuiabá com 10,1% dos ca-sos registrados. Os tipos de violências mais frequentes são: física com 58% e, em se-gundo lugar, a violência psi-cológica com 27,7% dos re-gistros. Entre os agressores o desconhecido aparece em primeiro lugar com 21,2%; depois o filho com 13,1% e, em terceiro, aparece o côn-juge com 8,1% dos casos.

Vacina contra gripe está liberada em MT para toda população

MT registrou 230 casos de violência contra a pessoa

idosa no ano passado

Quinze toneladas de lixo foram retiradas durante a 4ª edição do projeto “O Rio é Nosso” realizado pela Prefei-tura de Rondonópolis em par-ceria com o Juizado Volante Ambiental (Juvam) e Minis-tério Público, que promove a limpeza do Ribeirão Arareau. A ação contou com a partici-pação efetiva de 40 entidades entre públicas e privadas.

Nesta etapa, o trecho aten-dido foi da ponte da Rua José Barriga até a desembocadura

do Rio Vermelho. De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, João Fernan-do Copetti, a redução de tone-ladas comparada a edições an-teriores é reflexo do resultado do projeto.

“A nossa expectativa é muito boa, no sentido de re-tirar menos lixo, em relação a outras experiências nesse mesmo trecho, foram 300 to-neladas de lixo na 1ª etapa, 80 toneladas na 2ª e nesse evento detectamos que o lixo é bem

inferior que nos anteriores,” comentou o gestor.

Para o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambien-te de Rondonópolis, Marcelo Vacchiano, o projeto tem uma abrangência maior do que a limpeza do Riberão Arareau.

“O trabalho maior nosso é com relação a ampliação dos usos do local, a Prefeitura nos entregou na semana passada o estudo planialtimétrico, te-mos levantamento de todos os locais em que é possível ser

Projeto “O Rio É Nosso” reduz 80% de entulhos retirados do Ribeirão Arareau

ACIR recebe selo Amigo do catador

O prefeito Zé Carlos do Pátio entregou na semana passada em conjunto com o Incra, 29 títulos aos morado-res da Gleba Rio Vermelho, que aguardavam há 30 anos pelos documentos. A ceri-mônia de entrega ocorreu no Auditório da Prefeitura às 13h30 e contou com a pre-sença do senador José Me-deiros, do deputado Federal, Carlos Bezerra, da deputada Estadual, Janaína Riva, e de vários vereadores, além do

superintendente do Incra, João Bosco.

Segundo o prefeito, for-necer os títulos de posse é dar dignidade às famílias, permitindo a elas que se reestruturem por meio de financiamentos e assim se promova uma melhor dis-tribuição de renda. “Com a entrega desses títulos tam-bém fortalecemos a agri-cultura familiar, o pequeno produtor”, disse Pátio que complementou que tem o

compromisso com a agricul-tura familiar e que título é inclusão social.

O senador José Medeiros afirmou que os títulos que as famílias receberam hoje são como cartas de alforrias, pois é a partir deles que passam a ter a liberdade de fazer aqui-lo que querem com a terra.

De acordo com o depu-tado Federal Carlos Bezer-ra, é uma espera de 30 anos que chega ao fim para 29 famílias. “Estamos entregan-

A Cooperativa de Catado-res de Materiais Recicláveis de Rondonópolis (Coopercicla) en-tregou nesta semana a versão 2017 do selo Amigo do Cata-dor. O projeto elaborado para estimular o descarte correto de materiais que podem ser recicláveis reconhece os parcei-ros que estão constantemente contribuindo com a doação de resíduos sólidos recicláveis para a cooperativa.

Foram entregues cerca de

40 selos, para que contribuem levando até a cooperativa seus resíduos recicláveis, e outras 50 empresas, indústrias, entidades representativas e escolas rece-beram o certificado de colabo-ração com o projeto também de forma indireta.

A Associação Comercial Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR) foi uma das entidades que receberam o selo, por participar desde o início do projeto dando apoio

à cooperativa na realização dos eventos de mobilização na cida-de e também na divulgação do trabalho dos catadores coope-rados que depende diretamen-te das doações.

O presidente da ACIR, Ju-arez Orsolin, disse que é uma satisfação da Associação poder contribuir com projetos dessa natureza. “Além do papel de representar a classe comercial e empresarial e promover um ambiente de negócio favorável,

feito obras de intervenções lo-cais de convivência social nas margens do Arareau. Nós te-mos também o levantamento dos locais onde é possível a intervenção reparatória de de-gradação reparatória e desocu-pação de casas nas encostas, ” comentou o promotor.

O prefeito de Rondonópo-lis Zé Carlos do Pátio esteve presente na 4ª edição do pro-jeto e destacou a consciência que a população rondonopo-litana tem desempenhado em relação ao meio ambiente.

“Rondonópolis já conta com 80% da rede de esgoto, já temos o aterro sanitário pra-ticamente pronto, já estamos discutindo também a criação de uma cooperativa de reci-clagem de lixo e estamos com vários voluntários retirando os entulhos do rio, demons-tra o comprometimento que sociedade tem com o meio ambiente. Quero parabenizar o envolvimento das ONGs, do Poder Judiciário, do Ministério Público e de toda a sociedade nesse encaminhamento e hu-manização da cidade,” comen-tou o prefeito.

Prefeitura entrega títulos de posse a 29 famílias da Gleba Rio Vermelho

do estes títulos hoje, mas pretendemos intensificar o trabalho para que mais famílias recebam os títu-los de suas áreas. Somente em Mato Grosso a meta é entregar seis mil títulos até o final do ano”, afirmou Be-zerra.

Para o diretor da Asso-ciação Nova Era da Gleba Rio Vermelho, Nelsivon Silva Gomes, os 29 títulos põem fim a uma agonia de 30 anos e permitirá que os agricultores possam fazer financiamentos e investir na própria terra, entregan-do produtos de melhor qualidade com preços jus-tos. Fatores que, segundo ele, podem melhorar a qualidade de vida na comu-nidade.

Conforme o secretário municipal de Agricultura e Pecuária, Gladston Alves Moureira, o trabalho agora é aguardar a chegada de dois novos técnicos do In-cra para que o restante dos títulos da Gleba Rio Verme-lho possa ser entregues às famílias.

a gente tem tido o cuidado de apoiar e se envolver em iniciati-vas que são realizadas na cidade que tem por finalidade contri-buir com o desenvolvimento so-cioeconômico,” comentou.

Esse projeto alia os três pi-lares principais relacionados à sustentabilidade: a questão eco-nômica, social e ambiental. Or-solin parabenizou as empresas e entidades que já colaboram com o projeto e disse que eles são exemplo para que novos vo-luntários ajudem o trabalho da cooperativa.

A procuradora do trabalho, Vanessa Martini, participou da cerimônia de entrega dos certi-ficados e comentou sobre a atu-al situação dos catadores de ma-teriais recicláveis. Ela chamou a atenção para a quantidade de lixo produzido por habitante, especialmente as latinhas, pa-pelão e garrafas peti. Vanessa Martini ressaltou o trabalho das cooperativas que estão orga-nizando os catadores do lixão que, brevemente, terão que participar de alguma cooperati-va para atuarem no aterro sani-tário após a construção.

12 a 18 de Junho de 2017Jornal Folha Regional página 7GERAL

O secretário de Esta-do de Educação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon, se reuniu com a reitora da Uni-versidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Myrian Ser-ra, nesta semana para deba-ter sobre projetos e parce-rias com a instituição.

Na última semana, a UFMT firmou um convênio com a Seduc para melhorar a inclusão de alunos quilom-bolas na universidade, com a disponibilização de 100 novas vagas.

Conforme a reitora, a iniciativa funcionará de maneira semelhante à edu-

cação indígena, com uma seleção para os estudantes e, por meio da parceria, a universidade pretende faci-litar a realização das provas pelos quilombolas, com a realização dos certames nas escolas, sem a necessidade de deslocamento até a uni-versidade.

Durante a reunião, também foram debatidos outros possíveis projetos de parceria, como fortale-cimento da Educação à Dis-tância, trabalho experimen-tal com educação superior para reeducandos de Mato Grosso, cursos de formação

para professores em conjun-to com a universidade e o trabalho com escolas voca-cionadas.

"Temos que melho-rar o modelo de Educação Pública e temos que fazer o possível para melhorar o ensino. A população não se importa se quem faz a ges-tão é o Município, Estado ou União: ela quer um serviço de qualidade e cabe a nós fazer isso ser realidade", afir-mou o secretário.

O encontro foi reali-zado na reitoria da universi-dade e também contou com a presença do vice-reitor,

Evandro Silva, do pró-reitor Administrativo, Bruno Mo-raes, da pró-reitora de as-sistência estudantil, Erivã Velasco, pró-reitor de cultu-ra, extensão e vivência, Fer-nando Borges, pró-reitora de ensino de graduação, Lisiane de Jesus, pró-reitor de pesquisa, Germano Neto, pró-reitora de ensino de pós-graduação, Ozerina de Oliveira, pró-reitora de Pla-nejamento, Tereza Veloso, secretário de tecnologia educacional, Alexandre dos Anjos e do secretário de ar-ticulação de relações institu-cionais, Fabrício Carvalho.

UFMT e Estado debatem parcerias sobre novos projetos para ampliar inclusão

Mantidos atrás das grades, 30% dos presos de Mato Gros-so estudam algum tipo de en-sino: desde o fundamental, as séries iniciais e até o ensino médio. Os poucos que têm interesse em ingressar em fa-culdades ainda precisam con-seguir autorização judicial. Em geral, a maior dificuldade dos detentos é conseguir a do-cumentação necessária para estudar, tanto nos presídios quanto em universidades.

Segundo a Secretaria Esta-dual de Justiça e Direitos Hu-manos de Mato Grosso (Se-judh-MT), dos 11 mil presos do sistema penitenciário de Mato Grosso, 3.340 estudam desde as séries básicas até o ensino médio. O número de presos que ingressaram no ensino superior é baixo: ape-nas 12 que estão no regime fechado estão liberados pela Justiça de Mato Grosso a cur-sar faculdade.

Três deles já fazem cur-so superior na Universidade Federal de Mato Grosso em Rondonópolis. Os demais de-vem começar os estudos no próximo semestre letivo.

Os mais de 3,3 mil 'pre-sos estudantes' recebem as lições nas próprias cadeias e penitenciárias do estado. Das 55 unidades, 49 têm salas de aula e oferecem ensino aos detentos. Os cursos, trabalho e educação, segundo a Lei de Execuções Penais (LEP) aju-dam na remissão de pena dos presos.

Na Penitenciária Feminina

Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, presas e professores ficam no mesmo ambiente durante as aulas. Em outras unidades os presos e o profes-sor são separados por grades. A unidade com maior número de estudantes é a PCE, na ca-pital mato-grossense. Dos 2,1 mil presos, 450 estudam em 10 salas criadas dentro da pe-nitenciária.

Os livros e conteúdos da-dos aos presos são os mes-mos usados para as escolas estaduais. Todo material é cedido pela Seduc.

Os 12 presos autorizados a fazer faculdade são moni-torados por tornozeleiras ele-trônicas. Atualmente os de-tentos não contam com um ‘cursinho’ para prestar vesti-bular. Porém, a secretaria diz que fornece material e apoio educacional aos detentos que desejarem estudar para in-gresso no ensino superior.

O secretário adjunto de administração penitenciária, Emanuel Flores observa que os presos que decidem estu-dar acabam influenciando os demais que inicialmente não demonstraram interesse.

“Há uma mudança no com-portamento que chega a mo-tivar outros presos a estudar também. Muitos que estão lá não sabem ler nem escrever o próprio nome. A motivação vem em aprender a escrever ou ler e a sair de lá e buscar fa-zer uma faculdade, além de se tornar uma pessoa melhor”, finalizou.

Fonte: G1-MT

Em todo o Brasil, a mão de obra de crianças e adolescen-tes ainda é explorada de for-ma indiscriminada. Seja nos semáforos, nos lixões, em fei-ras, restaurantes, no campo, em indústrias ou dentro de casa, os direitos à infância e à educação são negados para quase três milhões de crian-ças e adolescentes no país, de acordo com pesquisa do Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O mapeamento da situa-ção do trabalho infantil mos-tra que o número de trabalha-dores precoces corresponde a 5% da população que tem entre cinco e 17 anos no Bra-sil. A taxa de crianças econo-micamente ativas é 20% me-nor do que o registrado em anos anteriores, mas especia-listas alertam que é possível que haja uma interrupção na tendência de queda.

Desde 2013, o país vem registrando aumento dos ca-sos de trabalho infantil entre crianças de 5 a 9 anos. Em 2015, ano da última pesquisa do IBGE, quase 80 mil crianças nessa faixa etária estavam tra-balhando e, nas próximas pes-quisas, quando elas estiverem mais velhas, podem promo-ver o aumento do número de adolescentes que trabalham. Cerca de 60% delas vivem na área rural das regiões Norte e Nordeste.

Para o Fórum Nacional, ou-

tro ponto que deve ser lem-brado durante a campanha é o não cumprimento pelo Brasil da meta firmada junto à Organização Internacional do Trabalho de eliminar todas as piores formas de trabalho in-fantil até 2016.

Entre as formas mais gra-ves descritas na Convenção Internacional 182, da qual o Brasil é signatário, estão a es-cravidão, o tráfico de entorpe-centes, o trabalho doméstico e o crime de exploração sexu-al, que, no caso dos dois últi-mos, vitimam principalmente meninas negras.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a meta de erradicação das pio-res formas foi reagendada para 2020 e a de todas as for-mas de trabalho infantil para 2025, em acordo firmado com a comunidade internacional na OIT, no âmbito dos Objeti-vos do Desenvolvimento Sus-tentável. O ministério ressalta ainda que realizou, de 2006 a 2015, quase 47 mil ações de fiscalização que resultaram na retirada de 63.846 crianças e adolescentes do trabalho e na redução apontada pelo IBGE em 2015.

Educação - Uma das estra-tégias da mobilização interna-cional deste ano é ressaltar o papel da educação como uma das ferramentas mais efica-zes de combate ao trabalho infantil.

Em MT, 30% dos presos es-tudam dentro da cadeia

Brasil registra aumento de trabalho infantil en-

tre crianças de 5 a 9 anos

O governador Pedro Taques lançou na última se-gunda-feira (12.06) o progra-ma Muxirum da Alfabetiza-ção, já considerado a maior ação governamental de er-radicação do analfabetismo da história de Mato Grosso. No lançamento, Taques des-tacou que não só cumpre uma promessa feita no plei-to de 2014, como também demonstra o compromisso de não deixar nenhum mato--grossense pra trás.

Com apoio dos mu-nicípios, o programa visa diminuir o número de mato--grossenses que não sabem ler e escrever. Atualmente, cerca de 7% da população vive sob essa condição, o que chega a 180 mil pessoas. Os resultados já começam a ser apresentados neste ano e até o fim de 2018, 11 mil pessoas serão alfabetizadas.

"Este é um dos progra-mas mais importantes da nossa gestão. O Muxirum da Alfa-betização, tocado pela Seduc, é uma ação que nos orgulha muito, porque tira as pessoas da escuridão. Este programa nós pensamos durante a cam-panha eleitoral, depois durante

a transição do governo e antes mesmo de lançar, ele já está em andamento e dando resulta-dos”, disse o governador.

Taques avaliou que o programa é uma forma das pessoas serem inseridas na sociedade em que vivem. “Com isso, elas podem criticar os políticos, para que ela pos-sa votar e saber a importância de um debate sobre concre-tização de políticas públicas. Para a nossa administração, al-fabetizar essas pessoas é mais importante que construir es-tradas, entrega de viaturas ou reformas de escolas. Estamos tratando de gente com res-peito e dando a oportunida-de de ter um futuro melhor.”, comparou.

O governador ressal-tou ainda a participação dos municípios nesta ação. Para Taques, o apoio dos prefeitos, vereadores, lideranças co-munitárias e religiosas serão fundamentais para o sucesso do programa. “Temos pessoas que não sabem ler e escrever. Não sabem ler que na Bandei-ra do Brasil está escrito Or-dem e Progresso. Precisamos dos municípios, das igrejas, as-sociações, sindicatos e clubes

de serviços”, afirmou.Na ocasião do lança-

mento, Taques lembrou de uma experiência pessoal, quando viajou para um país sem conhecer a língua e pas-sou situações difíceis. “Você não consegue ler se está escri-to farmácia ou açougue, são sabe o que está escrito em uma lista de compras. Mato Grosso deixou pra trás mui-tos mato-grossenses. A nossa responsabilidade é de tirar essas pessoas da escuridão. O secretário de Estado de Edu-cação, Esporte e Lazer, Marco Marrafon e sua equipe estão de parabéns”, disse.

O governador avaliou o Muxirum da Alfabetização e o programa Anjos da Guarda (programa que vai contar com o apoio das forças de seguran-ças nas escolas estaduais). “Os dois programas vão tocar as pessoas, sem nelas tocar. Va-mos fazer-las ouvir o que não estão escutando e sentir o que estamos fazendo”, concluiu.

Em sua fala no evento de lançamento do programa, o secretário Marco Marrafon destacou que os investimen-tos recordes em e educação se devem aos esforços do

Taques diz que Muxirum da Alfabeti-zação vai tirar pessoas da escuridão

governador Pedro Taques em colocar o setor em primeiro lu-gar. “É importante que a gen-te tenha sempre em mente e como norte que o Pró-Escolas existe porque o governador se chama Pedro Taques. Se a Seduc hoje é uma nova Seduc é por conta do governador Pe-dro Taques. Se temos o maior programa de infraestrutura escolar isso se deve ao gover-nador Pedro Taques que tem nos dado apoio e afiançado nossas ações”, disse o secre-tário.

Segundo Marrafon, o governador tem dado apoio as ações apresentadas pela Seduc, como o programa de avalição, inovação, a Arena da Educação entre outras novida-des.

PLANO DE GOVERNOO plano de governo

apresentado à população em 2014 é composto por cinco ei-xos denominados Viver Bem, Educar para Transformar e Emancipar, Cidades para Viver Bem: Municípios Sustentáveis, Estado Parceiro e Empreende-dor e Gestão Eficiente, Trans-parente e Integrada.

No eixo Educar para Transformar e Emancipar o governador prometeu esta-belecer ações em conjunto com os municípios e institui-ções para ampliar a taxa de atendimento de jovens e adul-tos, visando reduzir as taxas de analfabetismo no estado.

PRÓ-ESCOLASA construção das qua-

dras faz parte do Pró-Escolas, o maior programa de investi-mento da Educação de Mato Grosso com um investimento de mais de R$ 180 milhões previstos para 2017. Em dois anos, o Governo do Estado entregará 35 escolas novas, 15 Centros Integrados Escola-Co-munidade (CIEC), 20 quadras poliesportivas e 70 reformas gerais, num total de 140 obras.

O principal objetivo do Programa é melhorar os índices de ensino do Estado, melhorar a estrutura das es-colas estaduais e a qualidade da educação pública estadual, combatendo a evasão escolar em Mato Grosso.

geralmente de 24 à 48h e não interrompe no sábado e domingo diferente do período normal agora.

7. Folha Regional – Tem alguém como referência pro-fissional?

Maurício Castilho – Sim. No sentido amplo, tem um escritor e advogado cha-mado Adriano Soares, que muito me inspira. A forma

dele expor seus pensamen-tos, como conduz sua carrei-ra, os seus escritos, sua pos-tura, servem de inspiração. Como advogado local, uma das minhas grandes referên-cias foi o Dr. Gilmar de Moura, que atua mais de 20 anos na

área do direito eleitoral.8. Folha Regional –

Qual dica o senhor daria para quem quer seguir carreira na advocacia.

Maurício Castilho - A principal dica é não desistir, o começo não é fácil, não é nenhum pouco rentável, a advocacia é como se fosse uma poupança, você vai plantando para só então depois colher.

9. Folha Regional – Como o senhor, vê a política brasileira atual?

Maurício Castilho – Eu sou um crítico, mas ao mes-mo tempo, sou esperançoso, acho que está havendo uma demonização da classe política, que de certa forma é injusta, o Brasil ainda é um adolescente em termos de democracia e se houve algum avanço tem uma grande parcela da classe política. Acho que tudo isso que está acontecendo é muito bom à quebra desse paradigma de que político não vai preso, mas ao mesmo tempo, não pode-mos achar que todos eles são ladrões, existem bons políticos tanto na área do Legislativo como do Executivo.

Maurício CastilhoAdvogado eleitoralistapor Jéssica Estellen

O advogado eleitoralista Maurício José Camargo Casti-lho Soares, 33 anos, é o nosso entrevistado da coluna Espaço Aberto desta semana. Natural de Rondonópolis, Maurício desde pequeno conviveu com a política, o que o levou a traba-lhar no direito eleitoral e admi-nistrativo, prestando assessoria para prefeituras. Ele é formado em bacharel em Direito pelo antigo Centro de Ensino Supe-rior de Rondonópolis (Cesur) e trabalha há quase 10 anos com advocacia. A história não poderia ser diferente na vida pessoal, Maurício é casado há dois anos e meio com a tam-bém advogada Wiviane Freitas Borges. Conheça abaixo um pouco mais da história do nosso entrevistado.

1. Folha Regional – Fale um pouco sobre sua família e sua infância?

Maurício Castilho – Minha infância foi de muita felicidade, mas também de dificuldade, pois a gente não tinha casa própria, moramos cada ano praticamente em uma casa própria até eu me formar. Quando falo de dificuldade não me refiro a passar fome, mas sim dificuldades do dia-a--dia. Meu pai toda vida sempre trabalhou com política, ele nunca foi candidato, mas as-sessor de político, então é uma profissão que é muito sazonal, não dá muita rentabilidade. Minha mãe sempre foi do lar. A grande vantagem é que somos cinco irmãos e a minha família é muito unida, então conseguíamos passar por tudo com tranquilidade, meu pai, eu digo assim, que ele não conseguiu ter posses porque é um cara muito honesto, nunca teve coragem de fazer nada

de errado e isso foi o que de maior valor assim que passou pra gente. Ele sempre dizia que não ia deixar dinheiro para gente, mas sim o estudo e dei-xou, porque nós cinco irmãos e somos todos formados. Meu pai hoje é aposentado, ele deu estudo pra nós e a gente deu certa estabilidade para ele, que antes não tinha.

2. Folha Regional – Por que escolheu cursar direito?

Maurício Castilho – Eu não escolhi, fui escolhido, eu passei para Educação Física na Universidade Federal de Mato Grosso, em Cuiabá, cursei seis meses e não gostei. Quando retornei eu fiz vestibular de Direito no Cesur e para Zootec-nia na UFMT, passei nos dois, dai disse para meu pai para escolher, então deixei nas mãos dele. De início eu não tinha pretensão nenhuma, depois que fui conhecendo aprendi a gostar, não entendia nada de como funcionava o Direito. Meu pai e meu irmão custea-ram uma parte e a outra parte fiz pelo Fies.

3. Folha Regional – Como foi seu desempenho na OAB? Pra qual área prestou?

Maurício Castilho – Eu passei na 2ª OAB e escolhi direito civil.

4. Folha Regional – Onde e como foi sua primeira atuação como advogado?

Maurício Castilho – O meu primeiro caso foi criminal, onde o cliente era inocente de fato, ele havia sido detido em um evento anterior porque estava se não me engano, sem habilitação. A foto dele constava nos registros da po-lícia, houve um assalto de uma

carga lá em Pedra Preta (MT) e identificaram como sendo ele um dos assaltantes. Eu vi que ele era inocente, foi um caso emblemático e eu consegui provar a inocência dele, tinha um álibi que provou que ele nem passou perto de Pedra Preta. Então, logo consegui soltá-lo.

5. Folha Regional – O que fez você decidir se tornar um advogado?

Maurício Castilho – Na verdade, fui tomar paixão por direito depois que comecei a cursar, a entender como funcio-nava, eu fiz um estágio de dois anos no fórum o que permitiu me dar um norte muito legal do que eu queria, se era tentar magistratura, se eu queria ser promotor, se eu queria ser advogado. Eu gostava muito da liberdade e da forma que o advogado atuava, não estava preso a nada. O advogado a cada dia, ele tem um novo desafio e isso me estimulava.

6. Folha Regional – Quais áreas do Direito o se-nhor atua?

Maurício Castilho – Atuo no direito eleitoral e no direito administrativo. Eu costumo dizer que você atua no direito criminal, sem precisar gostar do preso, atua no direito civil e não precisa gostar da pessoa, mas no direito eleitoral você tem que gostar de política porque se não, não dá conta de trabalhar. Eu, particularmente acho muito gostoso, em época de campanha eu fico bem ani-mado, é muito trabalhoso, não tem horário mas é recompen-sador. São três meses de muita corrida, os prazos no período eleitoral são muito pequenos,

" Está havendo uma demonização da

classe política, que de certa forma é in-justa, o Brasil ainda é um adolescente em termos de democra-cia e se houve algum

avanço tem uma grande parcela da

classe política."

12 a 18 de Junho de 2017 GERAL Jornal Folha RegionalJornal Folha Regional