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2) INTRODUÇÃO 2.1) Xampu e Condicionador: Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de surfactantes. Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do surfactante: o xampu contém surfactantes aniônicos, enquanto que os condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante ajuda a solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo. Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido à repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu. O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade. Segundo este critério, não existe xampu "2 em 1", ou seja, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser "xampu 2 em 1" são, na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado pelo xampu normal. (1) 2.2) Fabricação de Xampus: São produtos normalmente fabricados a frio, tendo como principal cuidado o seu sistema de agitação. Evitar a alta agitação, bem como o uso de hélice naval. Isso faz com que se incorpore muito ar ao produto, aumentando o volume no equipamento, dificultando as análises no laboratório e também impedindo o envase no mesmo dia, ficando este normalmente para o dia seguinte ou assim que “subir” o ar. Esse tipo de equipamento pode ser utilizado quando se trabalha sob vácuo, ou seja, não se incorpora ar. Esses equipamentos, no entanto, são caros; só as grandes empresas os têm. O normal é trabalhar com baixa e controlada agitação. Com relação aos testes de controle de qualidade, o primeiro e mais importante que deve ser feito é o de pH. Num xampu, normalmente, a viscosidade tem relação com o pH, ou seja, corrige-se o pH até a faixa estabelecida, depois procede-se os demais testes, como viscosidade, cor, odor, aparência, etc. Não menos importante é

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2) INTRODUÇÃO2.1) Xampu e Condicionador: Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de

surfactantes. Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do surfactante: o xampu contém surfactantes aniônicos, enquanto que os condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante ajuda a solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo. Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido à repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu. O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade. Segundo este critério, não existe xampu "2 em 1", ou seja, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser "xampu 2 em 1" são, na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado pelo xampu normal. (1)

2.2) Fabricação de Xampus: São produtos normalmente fabricados a frio, tendo como principal cuidado o seu sistema de agitação. Evitar a alta agitação, bem como o uso de hélice naval. Isso faz com que se incorpore muito ar ao produto, aumentando o volume no equipamento, dificultando as análises no laboratório e também impedindo o envase no mesmo dia, ficando este normalmente para o dia seguinte ou assim que “subir” o ar. Esse tipo de equipamento pode ser utilizado quando se trabalha sob vácuo, ou seja, não se incorpora ar. Esses equipamentos, no entanto, são caros; só as grandes empresas os têm.

O normal é trabalhar com baixa e controlada agitação. Com relação aos testes de controle de qualidade, o primeiro e mais importante que deve ser feito é o de pH. Num xampu, normalmente, a viscosidade tem relação com o pH, ou seja, corrige-se o pH até a faixa estabelecida, depois procede-se os demais testes, como viscosidade, cor, odor, aparência, etc. Não menos importante é a adição de cloreto de sódio para acerto da viscosidade. O excesso dessa matéria-prima, além de tornar o produto irritante e deixar os cabelos ressecados, pode ter efeito contrário e quebrar a viscosidade, reduzindo-a a zero e com difícil recuperação do lote.

Obviamente, todos os cuidados de GMP (Boas Práticas de Fabricação) devem ser tomados para evitar a contaminação microbiológica, teste este que deve ser efetuado após as análises físico-químicas. (2)

2.2.1) Tipos de Xampus2.2.1.1) De acordo com a forma de apresentação Líquidos transparentes Cremes líquidos ou loções ou xampus em emulsões Sólidos ou géis: muitos viscosos e com tensoativos concentrados. Oleoso: feitos com compostos sulfonados com características oleosas. (não são

utilizados no br) 2.2.1.2) De acordo com a função Para bebês: anfóteros =>sulfossuccinatos. Não se usa mais xampu espessado comalcanolamidas.

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Anticaspa: bactericidas e antimicóticos: compostos de amônio quaternário, fenóis, derivados de PVP e I, triclorocarbanilida, derivados do ácido undecilênio,cetoconazol.

Agentes queratolíticos: ácido salicílico, resorcinol, alantoínaAgentes citostáticos: coaltar, piritionatodezne sulfeto de selênio.Tabela1 - tipos de xampus para cada tipo de cabelo

2.2.2) Processo de FabricaçãoMisturas de tensoativos, conservantes e essênciasAdicionar água vagarosamente (+ corantes [sol a 1%] + ativos + conservantes)

agitando de maneira contínua.Acertar o pHAcertar a viscosidade (NaCl)Acertar volume2.2.3) Verificação do Xampu2.2.3.1) Características organolépticasCor, aparência, odor.2.2.3.2) Características físico-químicaspH entre 5 e 7.Viscosidade.Volume final.2.2.3.3) Das propriedades cosméticasCapacidade de limpeza.Índice de espuma.2.2.3.4) Das propriedades biológicasIrritação ocular.Segurança dermatológica.2.2.3.5) Identificação e dosagem2.2.3.5.1) MicrobiológicaAtuação do conservante.

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Contaminação microbiana.2.2.3.5.2) EstabilidadeTempo de estocagem.Testes de aceleração forçada.2.3) Rinses e Condicionadores2.3.1) Funções: Melhorar a penteabilidade (seca e úmida); eliminar o efeito de

cabelo ressecado; melhoria do toque, consistência e brilho dos cabelos; conferir vida, elasticidade, suavidade, volume e corpo aos cabelos

2.3.2) Mecanismo de ação2.3.2.1)Agindo sobre os sais de Ca insolúveis em água: Brilho e leveza podem

ser alterados por lavagens sucessivas. Isto é melhorado por uso de cremes condicionadores.

Outra provável causa da opacidade capilar após a lavagem é o inchaço da queratina em presença de soluções alcalinas.

2.3.2.2) Rinses para recuperar o volume e maleabilidade: Quando lavados com xampus (tensoativos aniônicos), perdem ou diminuem o volume e maleabilidade.

Quando lavados com substâncias catiônicas recuperam estas características. (3)

3) RESSULTADOS E DISCUSSÕES3.1) PARTE 1: Formulação de xampu de queratina

Ingrediente Composição% em massa

Texapon ® HBN Lauril éter sulfato de sódio 35,00Dehyton ® KE Cocoamidopropil betaína 6,00

Plantaren ® 2000 Decil poliglucosídeo 2,00Lamesoft ® PO 65 Associação de Cocoglucosídeos e oleato de glicerina 2,00

Deyquart ® 701 Polímero Poliquaternário catiônico 2,00Nutrilan® Keratin Queratina hidrolisada 1,00

Euperlan BRLauril éter sulfato de sódio (e) distearato glicólico (e)

etanolamida de ácido graxo de coco.4,00

Fragrância 0,30NaCl qs (~ 2%)

Bronidox L5Associação de propilenoglicol e 5-bromo-5-nitro-1, 3-

dioxano.0,20

Água qsp 1003.1.1) Procedimento experimental da PARTE 1MISTURA A:Em um béquer, pesamos oTexapon.Em outro béquer, misturaramos o Deyton, Plantaren e Lamesoft. Homogeneizamos

bem com a bagueta.Adicionamos a mistura do item 2 no béquer contendo o Texapon.Homogeneizamos bem com a bagueta.MISTURA B:Em outro béquer, pesamos a água.Adicionamos o Deyquart 701 e homogeneizamos.Adicionamos a MISTURA A na MISTURA B e homogeneizamos.Adicionamos o Nutrilan, bronidox e a fragrância e homogeneizamos.Adicionamos o Euperlan e homogeneizamosAjustamos o pH de modo que fique entre 5,5 e 6,5 com gotas de Solução de NaOH

diluído. Onde obtivemos o pH 6,3.Ajustamos a viscosidade com 2 Gr de NaCl.3.2) PARTE 2: Formulação de condicionador de queratina

Ingrediente Composição % em massa

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Água qsp 100FASE I - aquosa

Dehyquart ® A-OR Cloreto de cetiltrimetilamônio 4,00Deyquart ® 701 Polímero poliquaternário catiônico 3,00

Glycerin Glicerina 2,00Nipagin Metilparabeno 0,15

FASE II - oleosaLanette ® D Álcool cetoestearílico 4,00Cutina ® CP Palmitato de cetila 1,00

Cegesoft ® TGB Manteiga de cupuaçu 1,00Nipazol Propilparabeno 0,05FASE III

Nutrilan® Keratin Queratina hidrolisada 1,00Fragrância 0,30

3.2.1) Procedimento experimental da PARTE 2MISTURA A:Pesamos num béquer a águaAdicionamos os componentes da FASE IHomogeneizamos com agitador mecânico, aquecendo em chapa até 75 ºC, sob

agitação constante e BAIXA (para evitar aeração).Mantemos a 75 ºC enquanto preparar a MISTURA B. MISTURA B: Em outro béquer, pesamos os componentes da FASE II.Homogeneizamos com bagueta, aquecendo em chapa até 75 ºC, sob agitação

constante. Adicionamos a MISTURA B na MISTURA A, a 75 ºC, sob agitação mecânica

constante.Mantemos a 75 ºC por 10 minutos, sob agitação mecânica. Desligamos o aquecimento e mantemos a agitação até atingir temperatura ambiente.Adicionamos os componentes da FASE III e homogeneizamos.

4) ANÁLISES DOS RESULTADOS 4.1) Descrição técnica dos componentes das formulações, características e

função de cada formulação do Xampu e do Condicionador:

Xampu:Texapon HBN (Lauril éter sulfato de sódio)Característica: É um tensoativo aniônico dos mais empregados na Indústria de

Cosmética e Farmacêutica pelas suas propriedades e versatibilidade. Apresenta-se na forma de um líquido incolor e transparente na temperatura ambiente, podendo turvar ou ser cristalizar em temperatura abaixo de 5 ºC. É de origem sintética, mais a principal matéria prima é de origem natural, obtida dos ácidos graxos de côco, babaçu ou palmiste.

Função: Tem alto poder de divergência, espuma e limpeza, sendo utilizado nas formulações cosméticas de shampoos de todos os tipos e formas (shampos perolados, transparentes, anti-caspas, condicionadores, etc...), sabonetes líquidos, espuma de banhos, shower gel, creme de barbear, creme dental, sabonete líquido anticéptico para linha hospitalar, loções anticépticas de limpeza, sal de banho líquido, etc...

Dehyton KE (Cocoamidopropil Betaína)Característica: É um surfactante anfotérico.Função: É uma excelente propriedade de formação de espuma, regulador de

viscosidade, umectante, condicionador e anti-estático. São recomendados em combinação

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com outros surfactantes, especialmente os aniônicos, na formulação de condicionadores, shampoos, sabonetes líquidos e em barra. Concentração recomendada: 3 a 6%.

Plantaren 2000 (Decil Poliglucosídeo)Característica: É um princípio ativo conhecido como surfactante, que apresenta

excelentes propriedades detergentes.Função: Contribui para a limpeza das feridas sem irritar a pele.Lamesolf PO 65 (Associação de Cocoglucosídeos e oleato de glicerina)Característica: Composto com base alquil poliglicosídeo e ácido graxo mono

glicerídeo transparente a ligeiramente amarelado e viscoso. Função: O produto é utilizado preferencialmente como potenciador da camada

lipídica para a produção de surfactante e limpeza. Contribuem para a formação viscosidade em preparações cosméticas, como géis, espuma banho, shampoos e produtos para bebês.

Deyquart 701 (Polímero Poliquaternário Catiônico)Característica: Doador de condicionamento que se deposita na solução.Função: O depósito é alcançado através de um controle entre a sua concentração e

a do tensoativo amônico.Nutrilan Keratin (Queratina hidrolisada)Característica: é derivada da queratina humana e tem como diferencial seu baixo

peso molecular.Função: permite fácil e rápida penetração nos fios, restaurando e preenchendo as

fissuras das partes danificadas dos cabelos. Euperlan BR (Lauril éter sulfato de sódio (e) distearato glicólico (e) etanolamida

de ácido graxo de coco)Característica: Agente de dispersão perolizante em tensoativo aniônico ativo.Função: Utilizados nas preparações cosméticas tensoativas.FragrânciaCaracterística: perfume, aroma, cheiro e odor produzido por uma substância ou

mistura de substâncias, que pode(m) ser de origem natural ou sintética.Função: Principais modificadores das características organolépticas dos produtos

cosméticos e sua função vão além da necessidade de mascarar o odor da base, que em alguns casos pode ser desagradável.

NaClCaracterística: Sal comum, branco ou incolor.Função: Agente eletrólito regulador de viscosidade para shampoo.ÁguaCaracterística: Quimicamente podendo ser designada por hidróxido de hidrogênio,

monóxido de di-hidrogênio ou ainda protóxido de hidrogênio.Função: Veículo de dispersão

Condicionador:ÁguaCaracterística: Quimicamente podendo ser designada por hidróxido de hidrogênio, monóxido de di-hidrogênio ou ainda protóxido de hidrogênio.Função: Veículo de dispersãoFASE I – aquosaDehyquart A-OR (Cloreto de cetiltrimetilamônio)Característica: é um sal orgânico classificado como tensoativo catiônico utilizado como agente anti - estático, na formulação de condicionadores, cremes rinse, bálsamos, cremes capilares e fixadores de penteados.Função: Suaviza e previne o embaraça mento.Deyquart 701 (Polímero Poliquaternário Catiônico)Característica: Doador de condicionamento que se deposita na solução.

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Função: O depósito é alcançado através de um controle entre a sua concentração e a do tensoativo amônico.

Glycerin (Glicerina)Característica: É líquido à temperatura ambiente (25 °C), higroscópico, inodoro, viscoso e

de sabor adocicado. O nome origina-se da palavra grega glykos (γλυκός), que significa doce. O termo Glicerina] refere-se ao produto na forma comercial, com pureza acima de 95%.

Função: Umectante e efeito hidratante. É amplamente utilizado na pele devido a sua capacidade de suavizar devido a sua natureza higroscópica ou a sua capacidade de atrair água do ar.

Nipagin (Metilparabeno)Característica: Éster metílico neutro do ácido p-hidroxibenzóico. Pó fino, branco, sem

odor e sabor.Função: Conservante farmacêutico/cosmético empregado principalmente em

alimentose formulações tópicas. Conservante solúvel na fase aquosa. Uso Interno e tópico.FASE II – oleosaLanette D (Álcool cetoestearílico)Característica: Agente graxo de consistência.Função: Álcool graxo monovalente, saturado e linear, na faixa entre C 16 e C18,

baseado em óleos vegetais renováveis. Agente de consistência e toque em emulsões para os cuidados da pele e cabelos. Permite a associação a outros doadores de consistência.

Cutina CP (Palmitato de cetila)Característica: Função: Em cremes, proporciona suavidade. Emoliente de toque suave, doadorde

consistência para cremes, loções e maquiagens.Cegesolft TGB (Manteiga de cupuaçu)Característica: 100% orgânico, 100% natural. Pode ser utilizada como matéria-prima.

O cupuaçu é considerado o melhor hidratante de todos, pois sua alta capacidade de absorção de água possibilita a recuperação da umidade natural e a elasticidade da pele.

Função: é um produto de altíssima concentração do ativo, com propriedades altamente hidratantes, nutritivas, emolientes e regeneradoras. Composto em 84% de manteiga de cupuaçu é um produto multiuso, pois podem ser aplicado em áreas mais ressecadas do corpo como mãos pés, joelhos e cotovelos, nos cabelos - principalmente nas pontas e, até mesmo, em áreas ressecadas do rosto.

Nipazol (Propilparabeno)Característica: é um conservante empregado principalmente em alimentos e

formulações tópicas. Possui amplo espectro de ação contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, fungos e leveduras.

Função: solvente, umectante, veiculo (base p/ Perfumes e Cosméticos)FASE IIINutrilan Keratin (Queratina hidrolisada)Característica: é derivada da queratina humana e tem como diferencial seu baixo

peso molecular.Função: permite fácil e rápida penetração nos fios, restaurando e preenchendo as

fissuras das partes danificadas dos cabelos. FragrânciaCaracterística: perfume, aroma, cheiro e odor produzido por uma substância ou

mistura de substâncias, que pode(m) ser de origem natural ou sintética.Função: Principais modificadores das características organolépticas dos produtos

cosméticos e sua função vão além da necessidade de mascarar o odor da base, que em alguns casos pode ser desagradável.

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4.2) Porque a adição de sal aumenta a viscosidade do xampu.Cloreto de sódio é exatamente o sal de cozinha, que no xampu serve como

espessaste, para dar mais viscosidade. O Cloreto de sódio interage com a água e com as micelas dos tensoativos, formando uma espécie de enlaçamento que dificulta a mobilidade das moléculas, resultando no efeito visual do aumento da viscosidade.

4.3) Porque a emulsão fase aquosa / fase oleosa do condicionador não separa as fases.

Sendo o condicionador uma emulsão, contêm fase aquosa e fase oleosa, onde é necessária a adição de um agente emulsificante para a estabilização do produto. Este agente emulsificante tem propriedades lipofílicas e hidrofílicas; onde a afinidade pelas duas fases da emulsão, responsável pela homogeneização das mesmas.

5) CONCLUSÃOO xampu e o condicionador foram testados, tendo como resultado um cabelo com

brilho e macio, onde podemos notar que a técnica de formulação de xampu e condicionador foi realizada de forma correta.

6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS(1) http://www.cienciaquimica.hpg.com.br/curiosidades/curiosidades - acessado em Outubro de

2009(2)http://www.racine.com.br/default.asp?

UrlSite=conteudo.asp&idpagina=991&IdNavegacao=321&IdPortal=3&IdFerramenta=1 – acessado em Outubro de 2009

(3) http://www.fes.br/disciplinas/far/cosmetologia/6%20aula%202007%20aditivos.pdf – acessado em Outubro de 2009.