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# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO- PESSOA FÍSICA Vigência: 30/10/2015 1 / 42 COT – Crédito Imobiliário – Pessoa Física ENGENHARIA - ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO - PESSOA FÍSICA

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COT – Crédito Imobiliário – Pessoa Física

ENGENHARIA - ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE CRÉDITO

IMOBILIÁRIO - PESSOA FÍSICA

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CADERNO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA - COT

ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE OBRA DE CRÉDITO IMOBILI ÁRIO - PESSOA FÍSICA

1 INTRODUÇÃO,4

2 DEFINIÇÕES,4

2.1 SIGLAS,4

2.2 CONCEITOS,4

3 NORMAS,6

4 CONSIDERAÇÕES GERAIS,6

5 DOCUMENTAÇÃO,6

6 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA,8

7 CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTO,9

8 ANÁLISE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL NOVO, USADO E LOTE URBANIZADO,9

8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS,9

9 ANÁLISE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PARA CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO,10

9.1 ORIENTAÇÕES GERAIS,10

9.2 VISTORIA DA ÁREA DO ENTORNO DO IMÓVEL,10

9.3 ANÁLISE DA PROPOSTA E DOS PROJETOS,10

9.4 ANÁLISE DO ORÇAMENTO,11

9.5 ANÁLISE DO CRONOGRAMA,12

9.6 ANÁLISE MERCADOLÓGICA,12

9.7 VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICA,12

9.8 VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICA-FINANCEIRA DA PROPOSTA E CONCLUSÃO DA ANÁLISE,12

9.9 ACOMPANHAMENTO DE OBRA,13

9.9.1 DOCUMENTAÇÃO,13

9.10 ORIENTAÇÕES GERAIS,13

9.11 ANÁLISE DE ALTERAÇÃO DO PROJETO,14

9.12 ANÁLISE DE PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E/OU REFORMA PARA IMÓVEIS ALIENADOS COM A CAIXA,14

10 PROCEDIMENTOS,15

10.1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL NOVO, USADO E LOTE URBANIZADO,15

10.1.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,15

10.1.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO DO IMÓVEL,15

10.2 CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO,15

10.2.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,15

10.2.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA,15

10.3 ACOMPANHAMENTO DA OBRA - CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO,16

10.3.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,16

10.3.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA OBRA,16

10.4 ALTERAÇÃO DE PROJETO APRESENTADA PELO PROPONENTE,17

10.4.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,17

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10.4.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA,17

10.5 ALTERAÇÃO DE PROJETO IDENTIFICADA NO ACOMPANHAMENTO DA OBRA,17

10.5.1 AGÊNCIA/PA OU CCA,17

10.5.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA,17

10.6 VALIDAÇÃO DE PEÇA TÉCNICA,18

10.7 VALORAÇÃO DE IMÓVEIS PELOS PROFISSIONAIS DA CAIXA,19

11 ANEXOS,20

11.1 ANEXO I – MODELO DE DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO SOBRE A EXECUÇÃO/EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS PARA IMÓVEIS HABITACIONAIS NOVOS PARA DF E RIDE,21

11.2 ANEXO II - CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO,22

11.3 ANEXO III- ESPECIFICAÇÕES DE ACABAMENTOS DE OBRA, CONFORME NBR 12721:2006,29

11.4 ANEXO IV - INTERVALOS ACEITÁVEIS DAS INCIDÊNCIAS DOS AGRUPAMENTOS DO ORÇAMENTO,32

11.5 ANEXO V - PARÂMETROS RECOMENDADOS DE MENSURAÇÃO DE OBRA,33

11.6 ANEXO VI - PARÂMETROS DOS PROGRAMAS CCFGTS E PMCMV,34

11.7 ANEXO VII – TABELAS COM CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO PARA DIVULGAÇÃO AOS PROPONENTES,36

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CADERNO DE ORIENTAÇÃO TÉCNICA - COT

ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DE OBRA DE CRÉDITO IMOBILI ÁRIO - PESSOA FÍSICA

1 INTRODUÇÃO

1.1 O presente Caderno de Orientação Técnica tem como objetivo estabelecer diretrizes para a realização de atividades de análise de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas físicas para aquisição de imóvel novo ou usado, aquisição de lote urbanizado, aquisição de terreno e construção, construção em terreno próprio, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, para imóveis urbanos com uso residencial e/ou comercial.

2 DEFINIÇÕES

2.1 SIGLAS � A-401 – Código utilizado pelo SIOPI para atividade de avaliação de imóvel urbano, com apresentação em laudo de

avaliação simplificado.

� A-412 – Código utilizado pelo SIOPI para atividade de vistoria e caracterização de imóvel urbano com apresentação em laudo de vistoria simplificado.

� B-401 – Código utilizado pelo SIOPI para atividade de análise de projeto de imóvel urbano (construção, ampliação ou reforma) com avaliação para unidade isolada.

� Agência/PA – unidade bancária da CAIXA (agências e postos de atendimento bancário);

� ART – Anotação de Responsabilidade Técnica;

� AS – Autorização de Serviço;

� CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo;

� CCA - Correspondente CAIXA AQUI – empresa contratada pela CAIXA para prestar serviços relativos à concessão de financiamento habitacional;

� COT – Caderno de Orientação Técnica;

� CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;

� GIHAB – Gerência Executiva de Habitação;

� RGI – Registro Geral de Imóveis;

� RRT – Registro de Responsabilidade Técnica;

� SIGDU – Sistema de Desenvolvimento Urbano (SIEGH – 4.48);

� SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil;

� SIOPI – Sistema de Operações Imobiliárias.

2.2 CONCEITOS

� Área contaminada – área onde há presença de substância(s) química(s) no ar, água ou solo, decorrentes de atividades antrópicas, em concentrações tais que restrinjam a utilização desse recurso ambiental para os usos atual ou pretendido, definidas com base em avaliação de risco à saúde humana, assim como aos bens a proteger, em cenário de exposição padronizado ou específico;

� Área suspeita de contaminação – área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria com indícios de ser uma área contaminada;

� Avaliação – análise técnica, realizada por Profissional habilitado, para identificar o valor de um bem, seus custos, frutos e direitos, bem como determinar indicadores da viabilidade de sua utilização econômica para determinada finalidade, situação e data;

� Condomínio – área existente na malha urbana, com acesso por arruamento em área pública, onde os lotes ou as unidades e seus acessos internos estão em área privada, estando sujeitos ao regulamento de normas firmadas na instituição e convenção do próprio condomínio, aprovadas por meio de legislação pública;

� Concessionária – pessoa jurídica para a qual o Poder Público concede os direitos e deveres da prestação de determinados serviços públicos, tais como, energia elétrica, água, coleta de esgoto;

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� Custo de produção – orçamento total da obra, representado pela soma de todos os gastos com insumos, inclusive mão-de-obra, despesas administrativas e financeiras, benefícios e demais ônus e encargos necessários para a produção, manutenção ou ampliação de um bem, numa determinada data e situação;

� Empreendimento – complexo de edificações, sob a forma de condomínio ou loteamento ou proposta/projeto habitacional com intervenção concentrada ou pulverizada, na área urbana ou rural;

� Empreendimento em condomínio – o empreendimento objeto da incorporação ou da instituição do condomínio efetuada para uma determinada área;

� Empreendimento em loteamento – o empreendimento delimitado pela poligonal formada pelo conjunto das quadras objeto de intervenção e vias de acesso imediato aos respectivos lotes, constituído por matrículas individuais;

� Empresa credenciada – empresa de engenharia ou arquitetura, que presta serviços à CAIXA;

� Especificação – descrição das características dos materiais e serviços, constando o padrão de acabamento, linha de produto e local onde será empregado. É parte integrante da Proposta de Financiamento de Unidade Isolada;

� Habitabilidade – condições mínimas de segurança quanto à solidez, salubridade, funcionalidade e conforto das construções;

� “Habite-se” – documento, expedido pela Prefeitura local ou órgão competente, que atesta a condição de regularidade do imóvel, liberando a edificação recém construída ou reformada para uso;

� Imóvel Novo – é aquele que na data da entrega da documentação encontra-se em uma das seguintes condições:

a) Com até 180 dias da expedição do “habite-se” ou documento equivalente, expedido por órgão municipal competente;

b) Com mais de 180 dias da expedição do “habite-se” e ainda não tenha sido habitado ou alienado;

� Infraestrutura básica urbana – equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, abastecimento de água potável, de energia elétrica pública e domiciliar, vias de circulação, pavimentadas ou não, e solução para esgoto sanitário;

� MVT – Manifestação de Viabilidade Técnica, item de formulário a ser preenchido pelo Profissional responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra.

� Loteamento – área existente na malha urbana, com arruamento em área pública, onde os lotes estão em área privada e estão sujeitos exclusivamente ao regulamento das normas públicas;

� Lote Urbanizado – lote dotado de infraestrutura, ou seja, com vias de acesso, soluções para abastecimento de água potável e de energia elétrica e soluções de esgotamento sanitário e de águas pluviais;

� Pasta de obra – conjunto de cópias dos documentos técnicos, componentes do processo de contratação do financiamento, necessários para caracterizar o objeto contratado e possibilitar o acompanhamento de sua execução;

� Profissional – Arquiteto ou Engenheiro responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra, podendo ser pertencente ao quadro próprio da carreira profissional da CAIXA ou responsável técnico de empresa credenciada.

� Proponente – pessoa física que solicita o financiamento junto à CAIXA;

� PFUI - Proposta de Financiamento de Unidade Isolada – conjunto de formulários contendo todas as informações necessárias para a solicitação de financiamento de unidade isolada, separados em:

a) PFUI-PROPONENTE – entregue pelo Proponente e seu Responsável Técnico;

b) PFUI-ANÁLISE– preenchido pelo Profissional responsável pela análise técnica e/ou acompanhamento de obra;

c) PFUI-RAE – Relatório de Acompanhamento de Evolução de Obra – documento técnico que registra, a cada vistoria realizada, a evolução física da obra do ponto de vista de engenharia, além de prestar informações complementares, observações técnicas relevantes e relatório fotográfico que ilustra o estágio da obra;

d) PFUI-PEPT– Pendência para Elaboração de Peça Técnica, formulário a ser preenchido pelo Profissional responsável pela análise técnica de engenharia e/ou acompanhamento de obra, relacionando as pendências na documentação apresentada pelo Proponente.

� RIDE - é uma região integrada de desenvolvimento econômico, criada pela Lei Complementar n.º 94, de 19 de fevereiro de 1998, e regulamentada pelo Decreto n.º 7.469, de 04 de maio de 2011, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás, Minas Gerais e do Distrito Federal. A RIDE é composta pelo Distrito Federal e pelos municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás, Vila Boa, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí;

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� Sistema construtivo convencional – é aquele que emprega material, componente e/ou processo convencional ou consagrado, já normalizado ou regulado em uma instância pública, seja federal, estadual ou municipal, restrito à sua jurisdição ou por órgão normativo oficial;

� Sistema ou material construtivo inovador – é aquele que incorpora uma nova concepção e representa uma alternativa à tecnologia convencional e que não seja objeto de norma brasileira prescritiva e não tenha tradição de uso no território nacional;

� Unidade autônoma – imóvel pertencente a um empreendimento, condomínio, ou prédio e que possui matrícula individualizada;

� Unidade isolada – edificação unifamiliar de uso comercial ou residencial, não integrante de conjunto/agrupamento de edificações, seja em loteamento ou condomínio;

� Unidade não isolada – unidade componente de agrupamento de edificação unifamiliar ou multifamiliar, em loteamento ou condomínio;

� Valor de mercado – é o valor de mercado para compra ou venda, que corresponde à quantia mais provável pela qual se compra ou se vende voluntariamente e conscientemente um bem, numa data de referência, dentro das condições do mercado vigente;

� Via de Acesso pavimentada – tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas;

� Vícios de Construção – defeitos oriundos da concepção e elaboração dos projetos e seus elementos técnicos, de execução da construção e, ainda, da qualidade e escolha dos materiais, tornando-a, no todo ou em parte, imprópria para o fim a que se destina ou reduzindo o seu valor patrimonial;

� Vistoria técnica – visita ao imóvel, ao local de execução de obras para serem procedidas observações pertinentes à elaboração de peça técnica.

3 NORMAS 3.1 Todas atividades estão em conformidade com o grupo de normas a seguir:

� NBR ABNT nº 13.532 - Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura, de 30/11/1995.

� NBR ABNT nº 12.721 – Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária e outras disposições para condomínios edifícios – Procedimento, de 28/08/2006.

� NBR ABNT nº 14.653-2 - Avaliação de bens - Parte 2: Imóveis urbanos, de 03/03/2011.

� NBR ABNT nº 15.575 - Edificações habitacionais — Desempenho, de 19/02/2013.

4 CONSIDERAÇÕES GERAIS

4.1 A realização das atividades de análise de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas físicas para aquisição de imóvel novo ou usado, aquisição de lote urbanizado, aquisição de terreno e construção, construção em terreno próprio, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, para o uso residencial e/ou comercial, objeto do presente caderno de orientações técnicas, constitui atribuição legal exclusiva dos profissionais graduados em engenharia, arquitetura e agronomia.

4.1.1.1 Para enquadramento da proposta na modalidade conclusão, o percentual de obra executado deve ser superior a 70%.

4.1.1.2 Para propostas com percentual de obra executado inferior a 70% a mesma deve ser enquadrada nas modalidades aquisição de terreno e construção ou construção em terreno próprio.

4.2 As análises de viabilidade técnica de propostas de financiamento de pessoas para aquisição de imóvel novo ou usado, aquisição de lote urbanizado, aquisição de terreno e construção, construção em terreno próprio, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma e acompanhamento de obra, são realizadas por profissionais do quadro de empregados da CAIXA ou por responsáveis técnicos de empresas credenciadas e objetivam subsidiar as operações de crédito, renegociações de contratos e afins.

5 DOCUMENTAÇÃO

5.1.1 Os documentos necessários para Aquisição de Imóvel Novo são: a Matrícula do Imóvel no Registro Geral de Imóveis – RGI, ART/RRT do projeto arquitetônico aprovado pelos órgãos competentes (projeto legal, conforme NBR nº 13.532) e de execução de obra, “Síntese do Memorial Descritivo- Aquisição de Imóvel Novo- Apartamento” e “Síntese do Memorial Descritivo- Aquisição de Imóvel Novo- Casa” e a Declaração sobre a execução/existência dos elementos construtivos, para o Distrito Federal e RIDE, conforme modelo do Anexo I.

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5.1.2 A documentação necessária para Aquisição de Lote Urbanizado e Aquisição de Imóvel Usado é a Matrícula do imóvel no Registro Geral de Imóveis – RGI.

5.1.3 A documentação necessária para a análise técnica nas modalidades construção, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma é a seguinte:

� Proposta de Financiamento de Unidade Isolada - PFUI-PROPONENTE, devidamente preenchida e datada (via impressa e assinada e em meio digital);

� Projeto Arquitetônico:

� no caso de melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo preliminar de arquitetura, com informações sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção adotada conforme NBR ABNT nº 13.532/95 - Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura, além da descrição dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção, informações estas que devem ser preenchidas no item “VALORES/CUSTOS” no formulário PFUI-PROPONENTE;

� no caso de construção mista, deverão estar identificadas claramente as partes residencial e comercial.

� o projeto arquitetônico aprovado pelos órgãos competentes (projeto legal, conforme NBR nº 13.532) é exigível para a liberação da primeira parcela;

� Alvará de Construção, exigível para a liberação da primeira parcela;

� Matrícula do Terreno no Registro Geral de Imóveis – RGI;

� Registro no CREA ou no CAU/BR do responsável técnico pela obra – original e cópia, ou Certidão de Registro e Quitação do CREA ou do CAU/BR, atualizada, acompanhada de um documento oficial com foto – original e cópia – quando da liberação da primeira parcela de obra, documentação dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da estrutura;

� ART/RRT do projeto arquitetônico e de execução de obra (documentação dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da estrutura):

� As ART/RRT dos projetos estrutural, elétrico, hidrossanitário e impermeabilização são desejáveis;

� Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, quando exigível pelo órgão responsável pela aprovação (para imóvel comercial).

5.1.3.1 Caso o objeto de financiamento seja a aquisição do terreno e construção, além dos documentos listados, é exigível ainda o Contrato de Promessa de Compra e Venda do Terreno.

5.2 Os formulários de engenharia/arquitetura necessários para análise e acompanhamento de obra serão disponibilizados pelas GIHAB:

� PFUI-PROPONENTE;

� PFUI-ANÁLISE;

� PFUI-RAE;

� PFUI-PEPT.

5.3 Outros documentos exigidos para a concessão de crédito – Pessoa Física devem ser verificados junto às GIHAB.

5.4 Para os casos de alteração de projetos, a documentação a ser apresentada é a mesma já relacionada.

5.4.1 Para os imóveis habitacionais novos (casas e apartamentos), deverá ser solicitada ao responsável técnico pela construção, a “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo- Casa” e a “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo- Apartamento”, conforme arquivo fornecido pelas GIHAB.

5.4.2 Para os imóveis habitacionais novos, localizados no Distrito Federal e RIDE, deverá ser solicitada ao responsável técnico pela construção, Declaração sobre a execução/existência dos seguintes elementos construtivos, conforme modelo do Anexo I:

� Tipo de fundação compatível com as características do solo e da edificação;

� Impermeabilização dos baldrames, radier, sapata corrida ou outro tipo de fundação;

� Impermeabilização das 3 primeiras fiadas de alvenaria;

� Vergas e contra-vergas nos vãos de janelas e portas;

� Cintas de amarração superior nas paredes;

� Tratamento contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares);

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� Uso de materiais de construção conforme as normas técnicas brasileiras, em especial as constantes no PBQP-H.

5.4.3 Para a rotina de valoração dos imóveis pelos profissionais Caixa, descrita no item 10.7, utiliza-se o documento “Relação de Variáveis”, conforme arquivo fornecido pelas GIHAB.

5.4.4 Se as providências e as especificações declaradas nos documentos citados em 5.4.1 e 5.4.2 e apresentados pelo Responsável Técnico não forem atendidas ou não forem tecnicamente aceitáveis pelo Profissional responsável pela análise, deve ser negada a aceitação do imóvel como garantia.

5.5 Todos os documentos fornecidos devem estar completos e coerentes entre si.

6 CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

6.1 Em todas as análises técnicas de engenharia orientadas por este Caderno de Orientações deverá ser verificado o atendimento às condições mínimas para aceitação dos imóveis como garantia, atentando-se para a localização do imóvel e programa no qual se insere o pedido de análise.

6.1.1 As condições mínimas estão descritas e constam do check-list do Anexo II.

6.1.1.1 Para efeito de divulgação, em caráter informativo, as Agências/PA ou CCA poderão distribuir ao Proponente as tabelas contendo as condições mínimas para as tipologias casa e apartamento, conforme Anexo VII.

6.2 No caso de abastecimento de água em poço artesiano, deverá possuir o licenciamento ambiental emitido por órgão estadual ou secretaria municipal, no caso de delegação deste poder, além da outorga do uso da água emitida por autarquia ou outro órgão designado para tal fim.

6.2.1 Nas localidades onde a regra geral acima descrita não atende a situação apresentada, ou seja, dispensa a emissão da licença e outorga, as seguintes condições devem ser observadas:

a) Deve ser atendida a legislação de uso de recursos hídricos e legislação ambiental aplicável (licenciamento e/ou outorga, quando for o caso);

b) Anuência do poder concedente dos serviços de abastecimento de água, ou seja, o Município;

c) Anuência do consumidor/ mutuário com relação à forma de abastecimento e operação do sistema.

6.2.2 Os itens b e c podem ser substituídos por outro instrumento que garanta a continuidade da operação do sistema ao longo dos anos e que dê segurança jurídica tanto para o fornecedor do serviço, como para o consumidor/mutuário.

6.3 Há indícios de contaminação em:

� Terreno onde no passado se desenvolveu atividade industrial ou comercial com potencial poluidor, tais como: galpões industriais, postos de combustíveis, garagens de ônibus e/ou caminhões, frigoríficos, instalações de infraestrutura ferroviária e portuária;

� Terreno livre sem ocupação formal no passado e com suspeita de uso anterior como área de descarte de resíduos ou outras atividades com potencial poluidor;

� Terrenos em cuja vizinhança imediata (até 200m) existam fontes com potencial poluidor para as águas subterrâneas, tais como postos de combustíveis, armazéns de líquidos nocivos e indústrias e depósito de resíduos sólidos.

6.3.1 Se na vistoria do terreno e entorno forem constatados indícios de contaminação no terreno, tais fatos deverão ser relatados no laudo de avaliação.

6.3.2 Neste caso, deverão ser solicitados estudos técnicos, realizado por profissional qualificado e especializado, sob a responsabilidade do Proponente, que confirmem ou descartem a contaminação do solo e/ou da água subterrânea.

6.3.3 Os estudos técnicos compreendem:

� Levantamento básico - consiste num estudo do histórico dos usos anteriores da área potencialmente poluidores, no qual se detecta possíveis fontes de contaminação;

� Investigação confirmatória - refere-se a uma investigação técnica do terreno, incluindo sondagens, amostragens e análises químicas, realizadas a partir das etapas anteriores, especialmente do levantamento básico.

6.3.4 Se o levantamento básico, com base nos parâmetros do órgão ambiental competente, concluir pela aceitação do terreno e descartar risco de contaminação, é dispensada a apresentação da investigação confirmatória.

6.3.5 A Caixa disponibiliza o Guia Caixa de Sustentabilidade Ambiental – Avaliação Ambiental de Terrenos com Potencial de Contaminação, contendo as informações para apresentação do Levantamento Básico e da Investigação Confirmatória, em seu site, no link a seguir:

http://www.caixa.gov.br/Downloads/desenvolvimento-urbano-gestao-ambiental/GuiaCAIXA_web.pdf

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6.3.6 Se for confirmada a contaminação do terreno por levantamento básico e/ou investigação confirmatória, deve ser negada a aceitação do imóvel como garantia.

6.3.7 Neste caso, os estudos realizados e a documentação pertinente devem ser enviados à Agência/PA ou CCA.

6.4 Não é admitida a adoção de metodologia construtiva que utilize alvenaria de bloco ou tijolo de vedação para função estrutural nas contratações de operações no âmbito dos programas habitacionais, sem distinção da fonte de recurso, à exceção para os imóveis usados.

6.5 Nos casos em que o profissional responsável pela análise verifique que qualquer dos itens constantes das Condições Mínimas para Aceitação do Imóvel como Garantia relacionadas no Anexo II não foi atendido, deve preencher toda a Manifestação de Viabilidade Técnica ou o Laudo de Avaliação, conforme o caso, com definição dos valores, NEGANDO a aceitação do imóvel como garantia e no campo apropriado deve constar: “IMÓVEL NÃO ACEITO COMO GARANTIA POR SE VERIFICAR O NÃO ATENDIMENTO DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS” e a seguir identificar qual a condição não foi atendida.

7 CARACTERIZAÇÃO DE EMPREENDIMENTO

7.1 Ao analisar proposta de financiamento de pessoa física para aquisição de imóvel em construção ou concluído e novo, o Profissional deve verificar se a unidade integra um empreendimento.

7.2 Para efeito de caracterização de empreendimento, nos termos deste COT, uma unidade individual deve apresentar pelo menos uma das seguintes características:

� localizada em lote único com mais de 12 unidades, imóvel novo ou em construção;

� localizada em condomínio, horizontal ou vertical, constituído por mais de 12 unidades, imóvel novo ou em construção;

� repetição de tipologia igual ou assemelhada em mais de 12 vezes, imóvel novo ou em construção, na mesma quadra ou em quadras próximas.

7.3 Caso o Profissional identifique que o empreendimento possua até 12 unidades novas, realiza a avaliação com emissão do Laudo de Avaliação;

7.4 Caso o Profissional identifique que o empreendimento possui mais de 12 unidades, as unidades não são avaliadas, e o laudo é emitido com todos os seus campos preenchidos, exceto aqueles campos que demonstrem o valor de avaliação, e ainda com a seguinte observação no campo “Informações Complementares”: “Imóvel pertencente a empreendimento não pode ser avaliado individualmente”.

7.4.1 Por meio do SIOPI, o Profissional informa o valor de avaliação zerado, preenche os campos com a negativa de garantia e a justificativa, e faz o upload da peça técnica.

7.4.2 O Profissional remete a AS à GIHAB para que a análise seja realizada como Alocação de Recursos ou como Laudo de Avaliação Individual.

8 ANÁLISE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL NOVO, USADO E LOTE URBANIZADO

8.1 ORIENTAÇÕES GERAIS

8.1.1 As intervenções passíveis de enquadramento nas linhas de financiamento aquisição de imóvel novo ou usado e terreno, de forma geral, são as seguintes:

� Aquisição de Imóvel Novo;

� Aquisição de Imóvel Usado;

� Aquisição de Lote Urbanizado.

8.1.2 Nestes casos, o Profissional faz a vistoria do imóvel (Novo ou Usado) ou do lote urbanizado e emite o Laudo de Avaliação.

8.1.3 O Profissional que realiza a avaliação do imóvel deve manifestar-se conclusivamente sobre a possibilidade de aceitação do imóvel como garantia de operações de crédito imobiliário – Pessoa Física, sob os aspectos físicos e de mercado, nos termos do COT- Avaliações.

8.1.4 Em relação aos aspectos físicos, o Profissional deve analisar se são atendidas as condições mínimas que constam do check-list do Anexo II, além do disposto na legislação federal (Código Civil) para aquisição de imóvel novo e de lote urbanizado.

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8.1.4.1 No caso de não atendimento de quaisquer um dos itens, o Profissional avaliador deve manifestar-se contrário à aceitação do imóvel como garantia, no campo “MANIFESTAÇÃO SOBRE A GARANTIA”, do Laudo de Avaliação consignando justificativa no campo “INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES” do mesmo.

9 ANÁLISE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA PARA CONSTRUÇÃO , MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

9.1 ORIENTAÇÕES GERAIS

9.1.1 As intervenções passíveis de enquadramento nas linhas de financiamento, construção, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, de forma geral, são as seguintes:

� Aquisição de Terreno e Construção;

� Construção em Terreno Próprio;

� Melhoria/reforma, ampliação e/ou conclusão.

9.1.2 Todas as peças técnicas, objeto de análise, devem estar datadas e assinadas pelo responsável técnico do Proponente, contendo a adequada identificação do signatário.

9.1.2.1 O Proponente deve encaminhar também o formulário PFUI-PROPONENTE em meio eletrônico, devidamente preenchido.

9.1.2.2 Caso falte algum documento ou haja inconsistência na documentação entregue, o Profissional deve emitir uma única PEPT – Pendência para Elaboração de Peça Técnica (formulário PFUI-PEPT).

9.1.3 Atendidas as pendências relacionadas na PEPT, a análise é concluída. Caso permaneçam incoerências ou inconsistências, a proposta deve ser considerada inviável.

9.1.4 Se o Profissional não receber a documentação complementar em até 30 dias, ou houver a desistência do Proponente, aquele devolve o processo à demandante, com manifestação de inviabilidade da proposta.

9.1.5 Os procedimentos de análise técnica contemplam a verificação dos seguintes itens:

� As condições do entorno do imóvel;

� Os projetos;

� O orçamento;

� O cronograma;

� A análise mercadológica;

� A viabilidade econômico-financeira da proposta.

9.2 VISTORIA DA ÁREA DO ENTORNO DO IMÓVEL

9.2.1 A vistoria técnica permite verificar a adequação do projeto proposto à área do entorno do imóvel, além da compatibilidade entre terreno e configuração constante no documento de propriedade apresentado.

9.2.1.1 Deverão ser verificadas as condições mínimas obrigatórias para o aceite do imóvel como garantia do financiamento, relacionadas no check-list do Anexo II, no que se refere à infraestrutura urbana básica, tais como, equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, abastecimento de água potável, de energia elétrica pública e domiciliar, vias de circulação, pavimentadas ou não, e solução para esgoto sanitário.

9.2.2 Se na vistoria da área forem constatados indícios de contaminação no terreno, deverão ser relatados no laudo de avaliação e realizados os procedimentos descritos no item 6.3.3.

9.2.3 As fotos realizadas na vistoria, referentes ao imóvel avaliando, devem constar do item “Relatório fotográfico” do formulário PFUI-ANÁLISE, contemplando, pelo menos, o logradouro e o terreno.

9.2.3.1 Se houver benfeitorias no terreno, estas devem ser registradas no relatório fotográfico.

9.2.3.2 O relatório fotográfico não deve conter fotografias onde apareçam pessoas, ainda que de forma parcial, como forma de resguardar o direito de uso de imagens.

9.3 ANÁLISE DA PROPOSTA E DOS PROJETOS

9.3.1 A análise da proposta é realizada somente após o recebimento de toda a documentação exigível.

9.3.2 Todos os documentos fornecidos devem manter compatibilidade entre si.

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9.3.3 No caso de constar, na proposta de construção, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, a utilização de sistema ou material construtivo inovador, o processo deve ser encaminhado à GIHAB, a quem compete a análise destes casos.

9.3.4 O Profissional responsável pela análise não deverá propor ou sugerir soluções de projetos, especificações ou métodos construtivos a serem empregados, de forma a não caracterizar co-responsabilidade técnica.

9.3.4.1 Nos casos de qualquer incoerência ou inconsistência encontradas na análise, estas deverão ser apenas informadas no PFUI-PEPT, sem a indicação ou sugestão de soluções.

9.3.5 Esta atividade contempla a verificação dos aspectos relativos à caracterização dos materiais/equipamentos a serem utilizados na consecução do objeto proposto, no que diz respeito à tipologia, a dimensões, à capacidade e ao padrão de acabamento, em conformidade com os projetos e orçamentos apresentados.

9.3.6 Os projetos apresentados devem conter as informações necessárias para a caracterização do objeto (edificação, elemento da edificação, instalação predial, componente construtivo e material para construção), os atributos funcionais, formais e técnicos considerados, contendo as devidas exigências prescritivas e de desempenho, conforme definido na NBR ABNT nº 13.532/95 - Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura.

9.3.6.1 Não é necessário, na fase de análise, que o projeto apresentado pelo Proponente esteja aprovado pelos órgãos competentes, sendo, no entanto, exigível quando da liberação da primeira parcela.

9.3.6.2 No caso de melhoria sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo preliminar de arquitetura, com informações sucintas e suficientes para a caracterização geral da concepção adotada, incluindo indicações das formas, das dimensões, das localizações dos ambientes da edificação; da caracterização específica dos elementos construtivos e dos seus componentes principais, incluindo indicações das tecnologias.

9.3.7 O projeto deve conter a descrição dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção, informações estas que devem ser preenchidas no item “VALORES/CUSTOS” no formulário PFUI-PROPONENTE.

9.3.8 Na descrição das características de materiais e serviços, deve-se evitar a aceitação dos termos “similar”, “equivalente”, “de mesmo padrão”, “semelhantes” ou de outros com o mesmo sentido.

9.3.9 Poderão ser solicitados projetos complementares para esclarecimento de dúvidas quanto a quantitativos de serviços ou soluções técnicas necessárias, não identificáveis somente pelo projeto arquitetônico.

9.3.10 Em relação aos aspectos físicos, o Profissional responsável pela análise deve verificar se são atendidas as condições mínimas que constam do check-list do Anexo II, além do disposto na Legislação Federal, Código Civil e Normas Técnicas da ABNT.

9.4 ANÁLISE DO ORÇAMENTO

9.4.1 O orçamento previsto para a análise técnica nas modalidades construção, ampliação, conclusão ou melhoria/reforma deve contemplar todos os serviços necessários, inclusive os já executados, conforme itens do formulário da proposta de financiamento à construção de unidade isolada (PFUI-PROPONENTE).

9.4.2 Deve ser verificado se há, na descrição das características dos materiais e serviços, os padrões de acabamento/linha dos produtos e os locais onde estes serão empregados.

9.4.3 Deve ser verificado se há compatibilidade dos custos propostos com projetos e especificações, bem como a adequada incidência do percentual dos serviços em relação ao custo total da intervenção.

9.4.4 Os custos são analisados tomando-se como referência os preços fornecidos pelo SINAPI e, quando não houver referência nesse sistema, admite-se a utilização de outra fonte, publicada por entidade oficial, ou preços praticados na região.

9.4.5 A análise tem início com a definição do padrão de acabamento do imóvel, classificado a partir das especificações técnicas e escolha do projeto-padrão SINAPI que mais se assemelha ao projeto objeto da análise.

9.4.6 Para escolha do projeto-padrão SINAPI mais adequado, pode ser utilizado como base o Anexo III – Especificações de acabamentos de obra.

9.4.7 A comparação entre o custo do m² de construção do projeto-padrão SINAPI escolhido para a região e o custo do m² do projeto em análise deve observar os custos de serviços não-contemplados no referido sistema.

9.4.8 A análise prossegue com a comparação das incidências dos serviços do projeto objeto de análise com as incidências dos serviços do projeto-padrão SINAPI escolhido.

9.4.8.1.1 Para efeito de balizamento das incidências dos serviços, devem ser verificados os parâmetros gerais constantes do Anexo IV.

9.4.8.1.2 As informações do SINAPI podem ser obtidas junto à GIHAB de vinculação.

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9.4.8.1.3 Caso seja mantida divergência entre os custos orçados e os custos de referência do SINAPI ou outra fonte publicada por entidade oficial, esses procedimentos podem ser considerados suficientes para conclusão da análise do orçamento, e negado o aceite do imóvel como garantia.

9.5 ANÁLISE DO CRONOGRAMA

9.5.1 Tem como objetivo verificar a compatibilidade do planejamento de execução da obra, serviços com os projetos e prazos propostos.

9.5.2 Deverá ser informado o percentual de obra já executada, se for o caso.

9.5.3 Deverá ser verificado o percentual mínimo de 5% exigível para a última parcela.

9.5.4 O prazo de construção deverá ser de 02 a 24 meses.

9.5.5 Caso solicitado pelo cliente ou pelo profissional responsável pelo acompanhamento, o cronograma deve ser revisto utilizando os mesmos critérios supracitados.

9.6 ANÁLISE MERCADOLÓGICA

9.6.1.1 Para a modalidade aquisição de terreno e construção, devem ser feitas duas avaliações separadamente, do terreno e do imóvel como se pronto estivesse.

9.6.1.2 Para as modalidades construção em terreno próprio, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, deve ser feita a avaliação do imóvel como se pronto estivesse.

9.6.1.2.1 No caso de análise de proposta de financiamento para construção em terreno próprio, melhoria/reforma, ampliação e conclusão, o valor de avaliação do terreno deve ser atribuído aplicando-se um percentual de peso estimado em 35% do valor de terreno em relação ao valor de avaliação do imóvel como se pronto estivesse.

9.6.1.2.2 Normalmente, o valor de mercado do imóvel difere da simples adição do custo de produção, representado pelo custo das obras, mais o valor do terreno.

9.6.2 Os dados referentes à avaliação do terreno e do imóvel como se pronto estivesse devem ser preenchidos no item “MANIFESTAÇÃO DE VIABILIDADE TÉCNICA – MVT” do formulário PFUI-ANÁLISE.

9.6.2.1.1 O campo “Avaliação do terreno” deve ser necessariamente preenchido para as modalidades Aquisição de Terreno e Construção e Construção em Terreno Próprio.

9.7 VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE TÉCNICA

9.7.1 Deverão ser atendidas, primeiramente, todas as condições mínimas obrigatórias para o aceite do imóvel como garantia do financiamento, relacionadas no check-list do Anexo II.

9.7.2 No caso de melhoria/reforma e ampliação de edificações, são observadas, ainda, as reais condições em que se encontra o imóvel, bem como a verificação da compatibilidade entre materiais a serem empregados e tecnologia de execução proposta.

9.7.3 Na análise de projetos de ampliação ou com parte de área já construída, a parte já edificada deverá atender às especificações mínimas ou prever serviço para adequação.

9.7.3.1 O projeto arquitetônico, mesmo quando aprovado pela Prefeitura local, deve estar de acordo com o disposto na Legislação Federal (Código Civil), caso contrário, o Profissional responsável pela análise deverá solicitar sua adequação.

9.7.4 Em relação à legislação federal, deve ser analisado, principalmente, o que tange a: afastamentos das divisas, abertura de vãos e disposição de águas de telhado.

9.7.5 No caso de constar na proposta de intervenção ou construção, a utilização de sistema ou material construtivo inovador, definido como sendo aquele que não possui Norma Brasileira prescritiva, ou não convencional, sendo aquele que possui norma prescritiva, mas não tem seu uso consagrado o processo deve ser encaminhado à GIHAB de vinculação, a quem compete a análise destes casos.

9.8 VERIFICAÇÃO DA VIABILIDADE ECONÔMICA-FINANCEIRA DA PROPOSTA E CONCLUSÃO DA ANÁLISE

9.8.1 A proposta terá viabilidade econômico-financeira quando:

a) para aquisição de terreno e construção, o orçamento proposto seja suficiente para a conclusão da obra e, quando somado ao custo do terreno, seja inferior ao valor de mercado do imóvel, como se pronto estivesse;

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b) para melhoria/reforma, ampliação ou conclusão de construção ou construção em terreno próprio, o orçamento proposto seja suficiente para a conclusão da obra e seja inferior ao valor de mercado do imóvel, como se pronto estivesse.

9.8.2 Se considerada viável, a análise da proposta é concluída com manifestação favorável quanto à sua viabilidade, utilizando-se o modelo Manifestação de Viabilidade Técnica – MVT, formulário constante do arquivo PFUI-ANÁLISE.

9.8.3 Todos os documentos que forem analisados para a emissão da MVT deverão ser rubricados pelo engenheiro ou arquiteto que elaborou a peça técnica.

9.8.4 As peças técnicas alteradas ou não-aproveitadas deverão ser identificadas por anotação que as identifiquem como “SUBSTITUÍDO” ou “SEM EFEITO”.

9.8.5 A conclusão da atividade de análise ocorre após o desenvolvimento de todos os procedimentos normalizados e demais aspectos de engenharia julgados pertinentes.

9.9 ACOMPANHAMENTO DE OBRA

9.9.1 DOCUMENTAÇÃO

9.9.2 Para a realização do serviço de acompanhamento de obra, o Profissional recebe os documentos relacionados no item 5 da etapa de análise, os Relatórios de Acompanhamento de Evolução de Obra para Unidade Isolada, por meio do formulário PFUI-RAE, a partir da segunda vistoria.

9.9.3 De posse dos documentos supracitados, o Profissional realiza a vistoria da obra e produz o PFUI-RAE a partir do formulário PFUI-RAE.

9.9.3.1 As fotos realizadas na vistoria de obra devem constar do item “Relatório fotográfico” do formulário PFUI-RAE.

9.9.3.2 Conforme apontado no item 9.2.3.2, o relatório fotográfico não deve conter fotografias onde apareçam pessoas, ainda que de forma parcial, como forma de resguardar o direito de uso de imagens.

9.10 ORIENTAÇÕES GERAIS

9.10.1 É de extrema importância a realização da vistoria e entrega do PFUI-RAE no prazo estipulado, de forma a não atrasar a liberação da parcela, gerando desgastes desnecessários para a CAIXA com os seus clientes, em função dos compromissos financeiros por estes assumidos.

9.10.2 A atividade de acompanhamento de obra compreende o conhecimento da documentação que subsidiou a análise da proposta técnica para contratação do financiamento, verificação de eventuais pendências decorrentes da análise e/ou vistoria anterior, vistoria da obra e emissão do PFUI-RAE.

9.10.3 Somente são considerados, no acompanhamento, os serviços realizados e os materiais aplicados.

9.10.3.1 Não deverão ser considerados no acompanhamento, materiais, equipamentos, elementos pré-fabricados ou pré-moldados estocados em canteiro.

9.10.4 O Profissional examina, previamente, a documentação recebida, para o perfeito entendimento da proposta objeto do contrato de financiamento, visando o acompanhamento de sua consecução.

9.10.4.1 Na falta de documento que comprometa a realização da tarefa, o Profissional não emite o PFUI-RAE e comunica o fato à CAIXA, por meio do formulário PFUI-PEPT, solicitando a entrega do(s) mesmo(s).

9.10.5 O Profissional deverá comunicar à CAIXA, por meio de PFUI-PEPT e sem emitir o PFUI-RAE, sempre que a documentação examinada apresentar deficiências que não permitam a compreensão da proposta decorrente da análise, comprometendo a realização da tarefa.

9.10.6 A aferição dos serviços executados deverá ser realizada mediante confrontação entre o orçamento aprovado na proposta e o constatado quando da vistoria.

9.10.7 Para aferição de serviços parcialmente executados, pode ser utilizado como base o Anexo V – Parâmetros recomendados de mensuração de obra.

9.10.8 O cumprimento do cronograma é verificado mediante vistorias realizadas pelo Profissional, exclusivamente para efeito de acompanhamento do andamento da obra e verificação da aplicação dos recursos, sem qualquer responsabilidade técnica pela edificação.

9.10.9 O recebimento da primeira parcela do cronograma da obra está condicionado à fixação do adesivo de obra verificada pelo Profissional na vistoria.

9.10.9.1 Após a assinatura do contrato com o mutuário, a agência entrega ao mutuário o adesivo que substitui a placa de obra e que deve ser afixado na obra em local de grande visibilidade.

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9.10.10 Quando o Profissional detectar que a obra está em desacordo com o projeto analisado, deve emitir o RAE sem evolução física, mantendo o percentual do RAE anterior, apontando no campo observações: “OBRA EXECUTADA EM DESACORDO COM O PROJETO ANALISADO. A PROPOSTA DEVERÁ SER REANALISADA.”, descrevendo as irregularidades com respectivo registro fotográfico das mesmas, quando:

� For observado acréscimo de área construída;

� Haja alteração de especificações, que impliquem em significativa alteração do valor de mercado do imóvel;

� Não se atenda às condições mínimas obrigatórias;

� Haja indícios de que deficiências na execução possam comprometer a segurança, estabilidade e solidez e, futuramente, gerar prováveis danos físicos;

� Forem encontradas outras alterações, que estiverem em desacordo com a legislação e possam impedir a emissão do “Habite-se.

9.11 ANÁLISE DE ALTERAÇÃO DO PROJETO

9.11.1 É permitida a alteração de projeto ou especificação de material mediante requerimento dos devedores e indicação da alteração, custo, dimensão, quantidade e especificação dos novos materiais.

9.11.2 As alterações propostas devem ser analisadas pelo Profissional.

9.11.3 A alteração é autorizada com base no parecer da engenharia, desde que assegurado o andamento da construção, a conclusão da obra, a manutenção ou elevação da qualidade da garantia e a capacidade do devedor em aportar recursos próprios, se for o caso.

9.11.4 As alterações de especificação de acabamento que alterem o valor e/ou o padrão de acabamento do imóvel, deverão ser objeto de reavaliação do imóvel, tais como:

� Inserção de laje de concreto, em especificações originais sem uso de laje;

� Alteração de especificação de telhado de cimento amianto para cobertura com telhas cerâmicas;

� Acréscimo de área construída.

9.11.5 O novo valor de avaliação do imóvel deve se enquadrar nos valores definidos no programa, na data da contratação.

9.11.6 Para execução da reavaliação devem ser consideradas a data e as condições da avaliação que deu origem à análise e os valores da avaliação intervalar, conforme COT de Avaliações.

9.12 ANÁLISE DE PROPOSTA DE CONSTRUÇÃO, AMPLIAÇÃO E/OU R EFORMA PARA IMÓVEIS ALIENADOS COM A CAIXA

9.12.1 Caso o mutuário apresente proposta para construção, ampliação e/ou reforma de imóveis alienados com a CAIXA, excluídas obras de preservação, a execução destas obras deve ser precedida de expresso consentimento da CAIXA, nos termos dos contratos de financiamento.

9.12.1.1 A proposta é autorizada com base no parecer da engenharia emitido pela GIHAB de vinculação, desde que assegurada a manutenção ou elevação da qualidade da garantia, a integridade estrutural do imóvel e o atendimento à legislação vigente.

9.12.1.2 Caso na análise do projeto seja verificada a possibilidade de redução do valor da garantia, deve-se proceder à avaliação do imóvel.

9.12.1.3 Deverá ainda ser avaliada pela CAIXA, a capacidade do devedor em aportar recursos próprios, se for o caso.

9.12.1.4 Nos casos em que o mutuário desejar financiamento junto à CAIXA, procede-se conforme condições descritas neste COT.

9.12.2 A documentação necessária para a análise técnica é a seguinte:

� Matrícula do imóvel no Registro Geral de Imóveis – RGI;

� Projeto arquitetônico aprovado pelos órgãos competentes, sendo que, no caso de melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração de estrutura, é exigível apenas um estudo preliminar de arquitetura;

� Estimativa de custos e do prazo de execução de obras;

� ART/RRT do projeto arquitetônico;

� ART/RRT dos projetos estrutural, elétrico e hidrossanitário, quando aplicáveis;

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� Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico, quando exigível pelo órgão responsável pela aprovação (para imóvel comercial).

9.12.3 Ao final da obra, a CAIXA deve ser informada, para que seja realizada vistoria final pelo Profissional.

9.12.3.1 Na vistoria final deve ser verificada a conformidade do serviço executado com o projeto analisado inicialmente.

10 PROCEDIMENTOS

10.1 AQUISIÇÃO DE IMÓVEL NOVO, USADO E LOTE URBANIZADO

10.1.1 AGÊNCIA/PA OU CCA

10.1.1.1 Verifica a suficiência da documentação apresentada;

10.1.1.1.1 Caso a documentação esteja completa, cadastra a demanda no SIOPI, encaminhando a documentação pertinente via sistema (SIOPI).

10.1.1.1.2 Caso a demanda seja cadastrada, excepcionalmente, no SIGDU, deve verificar se a documentação está completa e realiza o upload da documentação no SIOPI.

10.1.1.1.3 Caso esteja faltando algum dos documentos relacionados, solicita ao Proponente que o(s) providencie.

10.1.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO DO IMÓVEL

10.1.2.1 Verifica a compatibilidade e suficiência da documentação técnica apresentada, qual seja:

� Matrícula do Imóvel no Registro Geral de Imóveis – RGI, para aquisição de imóveis novos, usados ou lote urbanizado;

� ART/RRT do projeto arquitetônico aprovado pelos órgãos competentes (projeto legal, conforme NBR nº 13.532) e de execução de obra, para aquisição de imóveis novos;

� “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo- Casa”;

� “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo- Apartamento”;

� Declaração sobre a execução/existência dos elementos construtivos, para o Distrito Federal e RIDE, conforme modelo do Anexo I.

10.1.2.2 Vistoria o imóvel;

10.1.2.3 Verifica o atendimento às condições mínimas para aceitação do imóvel como garantia, conforme o caso;

10.1.2.4 Elabora o laudo de avaliação do imóvel, conforme COT de Avaliações;

10.1.2.5 Alimenta o SIOPI com as informações requeridas, encaminhando o laudo assinado e digitalizado pelo sistema.

10.1.2.5.1 No caso excepcional de ser utilizado o SIGDU, encaminha o laudo de avaliação devidamente assinado e em “pdf” para o demandante incluí-lo no SIOPI.

10.2 CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFORMA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

10.2.1 AGÊNCIA/PA OU CCA

10.2.1.1 Verifica a suficiência da documentação apresentada;

10.2.1.2 Caso a documentação esteja completa, cadastra a demanda no SIOPI, encaminhando a documentação pertinente via sistema (SIOPI) e monta a pasta de obra para entrega ao Profissional responsável pela análise;

10.2.1.2.1 Caso a demanda seja cadastrada, excepcionalmente, no SIGDU, deve verificar se a documentação está completa e realiza o upload da documentação no SIOPI.

10.2.1.2.2 Caso esteja faltando algum dos documentos relacionados, solicita ao Proponente que o(s) providencie.

10.2.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE EN GENHARIA

10.2.2.1 Verifica a compatibilidade e suficiência da documentação técnica apresentada, qual seja:

� Proposta de Financiamento de Unidade Isolada - PFUI-Proponente;

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� Projetos;

� Matrícula do Terreno no Registro Geral de Imóveis – RGI;

� ART/RRT do projeto arquitetônico e de execução de obra (documentação dispensada para melhoria/reforma sem ampliação e sem alteração da estrutura).

10.2.2.2 Se for o caso, indica as pendências para prosseguimento da análise técnica de engenharia, preenchendo uma única vez, o formulário PFUI-PEPT- Pendência para Elaboração de Peça Técnica;

10.2.2.2.1 O formulário deve ser encaminhado à Agência/PA ou CCA em meio digital via SIOPI ou, em caráter excepcional, em meio impresso;

10.2.2.3 Identifica a concepção adotada na proposta;

10.2.2.4 Identifica as principais características da proposta e eventuais condicionantes/restrições existentes;

10.2.2.5 Vistoria o local da proposta;

10.2.2.6 Verifica o atendimento às condições mínimas para aceitação do imóvel como garantia, conforme o caso;

10.2.2.7 Verifica os critérios de viabilidade relacionadas à titularidade, adequação ao local da intervenção, funcionalidade, exequibilidade técnica e sistemas ou materiais construtivos inovadores;

10.2.2.8 Verifica a identificação do(s) responsável(is) técnico(s) pelos projetos e execução das obras;

10.2.2.9 Verifica a adequação do orçamento, o prazo previsto e do cronograma proposto;

10.2.2.10 Verifica a existência e a compatibilidade de licenças, outorgas e autorizações necessárias;

10.2.2.11 Elabora a avaliação do terreno e do imóvel como se pronto estivesse;

10.2.2.12 Elabora a Manifestação de Viabilidade Técnica – MVT, constante do formulário PFUI-ANÁLISE.

10.2.2.13 Alimenta o SIOPI com as informações requeridas, encaminhando o PFUI-ANÁLISE assinado e digitalizado em formato “PDF”, ou, em caráter excepcional, em meio impresso.

10.2.2.14 No caso excepcional de ser utilizado o SIGDU, encaminha a documentação pertinente devidamente assinada, por meio de vias impressas, na Agência/PA ou CCA para composição do processo.

10.3 ACOMPANHAMENTO DA OBRA - CONSTRUÇÃO, MELHORIA/REFOR MA, AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

10.3.1 AGÊNCIA/PA OU CCA

10.3.1.1 Verifica a suficiência da documentação apresentada;

10.3.1.2 Caso a documentação esteja completa, cadastra a demanda no sistema (SIGDU), encaminha as vias impressas devidamente assinadas e monta a pasta de obra para entrega ao Profissional responsável pela análise;

10.3.1.3 Caso esteja faltando algum dos documentos relacionados, solicita ao Proponente que o(s) providencie.

10.3.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELO ACOMPANHAMENTO DA OBR A

10.3.2.1 Verifica a compatibilidade e suficiência da documentação técnica apresentada.

10.3.2.2 Se for o caso, indica as pendências para prosseguimento do acompanhamento da obra, preenchendo o formulário PFUI-PEPT.

10.3.2.3 O formulário deve ser encaminhado impresso à Agência/PA ou CCA;

10.3.2.4 Realiza inspeção técnica da obra com o objetivo de confrontar no local, a documentação apresentada pelo mutuário e a evolução física da obra;

10.3.2.5 Verifica o atendimento de solicitações e pendências anteriores;

10.3.2.6 Identifica se foram realizadas obras divergentes dos projetos, orçamentos e memoriais analisados e aceitos na análise técnica de engenharia;

10.3.2.7 Elabora o PFUI-RAE, registrando as conclusões da inspeção realizada, eventuais destaques ou pendências no campo “OBSERVAÇÕES”, no qual também são indicadas, quando notadas, divergências observadas entre a proposta aprovada pela Caixa e os serviços executados ou em andamento;

10.3.2.7.1 Como parte do PFUI-RAE, elabora o Relatório Fotográfico, evidenciando os serviços aferidos quando da inspeção e, obrigatoriamente, as divergências quando existentes;

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10.3.2.8 Encaminha a documentação pertinente devidamente assinada, por meio de vias impressas, na Agência/PA ou CCA para composição do processo.

10.4 ALTERAÇÃO DE PROJETO APRESENTADA PELO PROPONENTE

10.4.1 AGÊNCIA/PA OU CCA

10.4.1.1 Verifica a suficiência da documentação apresentada pelo Proponente;

10.4.1.2 Caso a documentação esteja completa, cadastra a demanda no sistema (SIGDU), encaminha as vias impressas devidamente assinadas e monta a pasta de obra para entrega ao Profissional responsável pela análise;

10.4.1.3 Caso esteja faltando algum dos documentos relacionados, solicita ao Proponente que o(s) providencie.

10.4.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE EN GENHARIA

10.4.2.1 Verifica a compatibilidade e suficiência da documentação técnica apresentada.

10.4.2.2 Se for o caso, indica as pendências para prosseguimento da análise técnica de engenharia, preenchendo uma única vez, o formulário PFUI-PEPT.

10.4.2.3 O formulário deve ser encaminhado impresso à Agência/PA ou CCA.

10.4.2.4 Identifica a concepção adotada na proposta;

10.4.2.5 Identifica as principais características da proposta e eventuais condicionantes/restrições existentes;

10.4.2.6 Vistoria o local da proposta;

10.4.2.7 Verifica o atendimento às condições mínimas para aceitação do imóvel como garantia, conforme o caso;

10.4.2.8 Verifica os critérios de viabilidade relacionadas a: titularidade, adequação ao local da intervenção, funcionalidade, exequibilidade técnica e sistemas ou materiais construtivos inovadores;

10.4.2.9 Verifica a identificação do(s) responsável(is) técnico(s) pelos projetos e execução das obras;

10.4.2.10 Verifica a adequação do orçamento, o prazo previsto e do cronograma proposto;

10.4.2.11 Verifica a existência e a compatibilidade de licenças, outorgas e autorizações necessárias;

10.4.2.12 Elabora a avaliação do terreno e da proposta alterada, nas mesmas condições da análise inicial;

10.4.2.13 Elabora a Manifestação de Viabilidade Técnica – MVT;

10.4.2.14 Encaminha a documentação pertinente devidamente assinada, por meio de vias impressas, na Agência/PA ou CCA para composição do processo.

10.5 ALTERAÇÃO DE PROJETO IDENTIFICADA NO ACOMPANHAMENTO DA OBRA

10.5.1 AGÊNCIA/PA OU CCA

10.5.1.1 Comunica ao mutuário a constatação de alterações da proposta original identificadas durante o acompanhamento da obra e solicita a apresentação dos projetos e demais documentos relativos às alterações;

10.5.1.2 Verifica a suficiência da documentação apresentada, seja para aquisição, construção, melhoria/reforma, ampliação, conclusão ou acompanhamento de obra;

10.5.1.3 Caso a documentação esteja completa, cadastra a demanda no sistema (SIGDU), encaminha as vias impressas devidamente assinadas e monta a pasta de obra para entrega ao Profissional responsável pela análise.

10.5.1.4 Caso esteja faltando algum dos documentos relacionados, solicita ao Proponente que o(s) providencie.

10.5.2 PROFISSIONAL RESPONSÁVEL PELA ANÁLISE TÉCNICA DE EN GENHARIA

10.5.2.1 Verifica a compatibilidade e suficiência da documentação técnica apresentada;

10.5.2.2 Se for o caso, indica as pendências para prosseguimento da análise técnica de engenharia, preenchendo uma única vez, o formulário PFUI-PEPT.

10.5.2.3 O formulário deve ser encaminhado impresso à Agência/PA ou CCA;

10.5.2.4 Identifica a concepção adotada na proposta;

10.5.2.5 Identifica as principais características da proposta e eventuais condicionantes/restrições existentes;

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10.5.2.6 Vistoria o local da proposta;

10.5.2.7 Verifica o atendimento às condições mínimas para aceitação do imóvel como garantia, conforme o caso;

10.5.2.8 Verifica os critérios de viabilidade relacionadas à titularidade, adequação ao local da intervenção, funcionalidade, exequibilidade técnica e sistemas ou materiais construtivos inovadores;

10.5.2.9 Verifica a identificação do(s) responsável(is) técnico(s) pelos projetos e execução das obras;

10.5.2.10 Verifica a adequação do orçamento, o prazo previsto e do cronograma proposto;

10.5.2.11 Verifica a existência e a compatibilidade de licenças, outorgas e autorizações necessárias;

10.5.2.12 Elabora a avaliação do terreno e da proposta alterada, nas mesmas condições da análise inicial;

10.5.2.13 Elabora a Manifestação de Viabilidade Técnica – MVT;

10.5.2.14 Encaminha a documentação pertinente devidamente assinada, por meio de vias impressas, na Agência/PA ou CCA para composição do processo.

10.6 VALIDAÇÃO DE PEÇA TÉCNICA

10.6.1 As peças técnicas (laudo de avaliação ou PFUI-ANÁLISE) de imóveis com valores maiores ou iguais a um parâmetro pré-estabelecido pela VIHAB devem ser submetidos à validação por profissionais engenheiros ou arquitetos do quadro próprio da CAIXA.

10.6.2 A rotina de validação pode ocorrer por monitoramento, revisionamento ou verificação simplificada da peça técnica, ficando a critério da GIHAB definir qual das atividades será desenvolvida, necessariamente, por profissionais engenheiros ou arquitetos do quadro próprio da CAIXA.

10.6.3 A medida visa implantar linhas de defesa mais consistentes nas rotinas de operações de crédito imobiliário pessoa física e permite que imóveis avaliados com valores acima de determinado parâmetro sejam monitorados ou elaborados por profissionais do quadro próprio.

10.6.4 Fica a critério da GIHAB definir se fará monitoramento, revisionamento ou verificação simplificada das peças técnicas, uma vez que o resultado final será a validação desta peça técnica.

10.6.4.1 No caso de monitoramento, o credenciado ao receber uma demanda cujo valor declarado ou valor previsto de avaliação do imóvel seja igual ou superior ao parâmetro pré-estabelecido, deve comunicar imediatamente à GIHAB.

10.6.4.1.1 O credenciado somente fará o “upload” da peça técnica no SIOPI após a concordância da GIHAB em relação tanto ao preenchimento completo desta peça técnica, quanto à coerência das informações ali registradas relacionadas aos aspectos técnicos.

10.6.4.2 No caso do revisionamento, o engenheiro credenciado não comunica a GIHAB a respeito de demanda com características descritas no item 10.6.4.1 acima e faz o “upload” da peça técnica, informando o valor avaliado no SIOPI e se este valor for igual ou superior ao parâmetro pré-estabelecido, a rotina de validação prosseguirá normalmente.

10.6.4.2.1 A verificação simplificada é constituída pela conferência dos aspectos formais da peça técnica e a verificação do enquadramento do valor do imóvel descrito na mesma, nos parâmetros definidos pela GIHAB.

10.6.4.2.2 A verificação simplificada pressupõe que as informações contidas na peça técnica são verdadeiras.

10.6.4.3 Caso seja detectado pelo revisor qualquer erro na peça técnica verificada, deve o mesmo encaminhá-la para o revisionamento.

10.6.4.4 Após quaisquer dos procedimentos acima, o engenheiro ou arquiteto da GIHAB poderá, a seu critério:

� validar sem ressalvas;

� solicitar retificação da peça técnica devido a complementações ou correções, com posterior validação;

� elaborar nova peça técnica, substituindo o do credenciado no SIOPI.

10.6.4.5 Caso a peça técnica seja realizada por profissional CAIXA não há necessidade de validação, monitoramento ou revisionamento.

10.6.4.6 As GIHAB devem estabelecer rotina local para consulta diária ao sistema SIOPI com a finalidade de identificar as demandas de validação.

10.6.4.7 Os procedimentos técnicos dos trâmites da rotina estarão descritos no documento Tutorial_SIOPI_Necessidade_Validação Laudo.pdf, disponível nas GIHAB.

10.6.4.8 Parâmetro atual: R$ 1.000.000,00 (hum milhão de reais).

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10.7 VALORAÇÃO DE IMÓVEIS PELOS PROFISSIONAIS DA CAIXA

10.7.1 A rotina de valoração de imóveis pelos profissionais da Caixa consiste na realização da vistoria do imóvel pela empresa credenciada e na sua valoração pelo profissional Arquiteto ou Engenheiro do quadro da Caixa.

10.7.2 A rotina se aplica a todos os serviços de avaliação de imóveis provenientes de atividades terceirizáveis A-401 e B-401.

10.7.3 São elaboradas duas peças técnicas: o Relatório de Vistoria, conforme modelo disponível no COT de Avaliações, emitido pelo credenciado, e o Laudo de Avaliação emitido pelo profissional da Caixa.

10.7.3.1 O Laudo de Avaliação elaborado pelo profissional da Caixa é um modelo simplificado que se encontra em aba do documento “Relação de Variáveis”, arquivo disponível nas GIHAB.

10.7.4 O profissional da Caixa é responsável somente pela valoração do imóvel, não sendo co-responsável pela vistoria do imóvel avaliando.

10.7.5 Para a implantação dessa rotina, as GIHAB utilizam-se de seus modelos estatísticos de regressão linear em áreas pré-determinadas por essas unidades.

10.7.5.1 As regiões do município determinadas pelas GIHAB são, ao mesmo tempo, as áreas em que os profissionais da Caixa têm maior facilidade e agilidade na elaboração de avaliação de imóveis, tanto por possuírem modelos estatísticos e conhecimento do mercado imobiliário local, quanto por serem regiões que geram economia ao processo, com a diminuição das demandas terceirizadas.

10.7.6 Inicialmente, a GIHAB delimita as regiões por faixas de CEP, conforme exemplo a seguir:

10.7.6.1 A GIHAB/XX define que as regiões X, Y e Z são:

� Região X: 70445-010 a 70445-050;

� Região Y: 70511-040 a 70511-090;

� Região Z: 70655-010 A 70655-080.

10.7.7 A seguir, a GIHAB define para cada faixa de CEP os atributos de parametrização no sistema SIOPI, referente a:

� Tipo de Imóvel;

� Categoria do Imóvel;

� Tipo de construção;

� Data Início Vigência;

� Data Fim Vigência.

10.7.8 Após o cadastro da parametrização, a GIHAB inclui um documento denominado “Relação de Variáveis”, em formato “xls” (Excel), contendo as variáveis do modelo de regressão existente para aquela faixa de CEP, conforme modelo disponível nas GIHAB.

10.7.8.1 Nesse arquivo, deve ser informada na aba "Laudo de Engenharia Caixa”, que fica oculta ao credenciado, a equação estimativa do valor, para imóveis enquadrados nesta parametrização.

10.7.9 Ao ser incluída uma proposta de crédito imobiliário no SIOPI, cujo endereço do imóvel é enquadrado em uma faixa de CEP cadastrada, será limitado ao usuário da Agência/CCA o lançamento de OS do tipo “vistoria” à empresa credenciada (A-412).

10.7.10 A empresa credenciada faz o download da “Certidão de Matrícula” e do “Relação de Variáveis”.

10.7.11 Posteriormente, a empresa credenciada emite o “Relatório de Vistoria” pelo SIMIL de acordo com instruções do COT de Avaliações, imprime, assina, digitaliza em formato “pdf” e efetua o upload no SIOPI.

10.7.12 A empresa credenciada preenche ainda o arquivo “Relação de Variáveis” com os atributos das variáveis e efetua o upload deste documento no SIOPI, salvando o arquivo com o nome “Atributo de variáveis”, em formato “xls”.

10.7.13 O gestor da unidade de avaliação da GIHAB deverá consultar, diariamente, as Ordens de Serviço de Engenharia cujas situações de demanda encontram-se com status “Vistoria Concluída”.

10.7.13.1 Caso constate vistoria concluída pelo credenciado, inicia-se a etapa de valoração do imóvel pelo engenheiro ou arquiteto da Caixa.

10.7.14 O engenheiro ou arquiteto da Caixa efetua no SIOPI o download do Relatório de Vistoria e emite o Laudo de Avaliação.

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10.7.14.1 O Laudo de Avaliação é emitido por meio do preenchimento da aba “Laudo de Engenharia Caixa” do arquivo “Atributo de Variáveis”, incluído pelo credenciado e com os dados do imóvel, do número de OS e da equação de regressão previamente preenchidos.

10.7.14.2 Para preenchimento deste laudo, o engenheiro ou arquiteto da Caixa deve escolher as opções pré-cadastradas referentes ao diagnóstico de mercado e às especificações da avaliação (método adotado, graus de precisão e de fundamentação), além de inclusão do valor adotado, do intervalo de valores admissíveis e seus dados pessoais (local, data e assinatura).

10.7.15 Após emissão do “Laudo de Engenharia Caixa”, o engenheiro ou arquiteto da Caixa, efetua seu upload no SIOPI, devidamente assinado e digitalizado em formato “pdf”.

10.7.16 O profissional da Caixa deve, então, registrar a avaliação no SIOPI, preenchendo o valor e a data da avaliação, e responder à pergunta: “Imóvel Válido como Garantia ou Construção Viável?”

10.7.16.1 A resposta desse campo fica a critério do engenheiro ou arquiteto da Caixa - se segue a informação do Relatório de Vistoria feita pelo credenciado ou se dá seu parecer a respeito da aceitação do imóvel como garantia.

10.7.17 Ao finalizar o processo no SIOPI com a conclusão da OS, o engenheiro ou arquiteto da Caixa deve preencher o campo “CPF do Responsável Técnico”.

10.7.17.1 A CPF a ser preenchida deve ser a do credenciado, responsável técnico da Vistoria.

10.7.18 Os procedimentos técnicos dos trâmites da rotina estão descritos no documento Tutorial_SIOPI_Valoração_imóveis.pdf, disponível nas GIHAB.

11 ANEXOS

Páginas subsequentes.

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11.1 ANEXO I – MODELO DE DECLARAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNI CO SOBRE A EXECUÇÃO/EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS CONSTRUTIVOS PARA IMÓVEIS HABITACIONAIS NOVOS PARA DF E RIDE.

Eu, XXX, portador do CPF XXX, CREA/CAU nº XXX, responsável técnico pela execução da obra localizada à XXX(End), xxx(Cidade)/XX(UF), Brasil, conforme ART nº XXX, declaro as providências que foram adotadas na execução da obra em questão quanto aos quesitos abaixo relacionados:

Tipo de fundação compatível com as características do solo e da edificação:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Impermeabilização dos baldrames, radier, sapata corrida ou outro tipo de fundação:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Impermeabilização das três primeiras fiadas de alvenaria:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Vergas e contra-vergas nos vãos das portas e janelas:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Cintas de amarração superior nas paredes:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Tratamento contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares):

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Uso de materiais de construção conforme as normas técnicas brasileiras, em especial as constantes no PBQP-H:

__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Declaro ainda estar ciente de que a inexistência ou insuficiência de quaisquer dos itens acima relatados implicarão nas devidas restrições/sanções legais pertinentes.

___________________________,____ de ______________ de 20___

____________________________

Identificação

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11.2 ANEXO II - CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEI TE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO CONSTRUÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO LOTES URBANIZADOS

IMÓVEIS NOVOS IMÓVEIS USADOS

COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS C OMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS

1. INFRAESTRUTUTRA BÁSICA

1.1 Abastecimento de água: ligação domiciliar à rede pública de água potável ou, na sua ausência, sistema que possua licença ou autorização para operação. No caso de abastecimento por poço artesiano - vide OBS 1.

X X X X X X X X X

1.2 Esgotamento sanitário : existência de ligação domiciliar à rede pública de coleta e tratamento de esgotos ou, em sua ausência, solução aceita pela Prefeitura ou Concessionária Local - vide OBS 2

X X X X X X X X X

1.3 Energia elétrica fornecida pela Concessionária Local.

X X X X X X X X X

1.4 Iluminação na via do lote. X X X X X X X X X

1.5 Via de acesso ao lote - vide OBS 3. X X X X X X X X X 1.6 Indícios de contaminação do terreno: verificar a inexistência - vide OBS 4.

X X X X X X X X X

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO CONSTRUÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO LOTES URBANIZADOS

IMÓVEIS NOVOS IMÓVEIS USADOS

COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS C OMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

2.1 Solução de drenagem no lote, exceto no Distrito Federal e município da RIDE, onde exige-se também a captação no fundo do lote.

X X X X X X

2.2 Impermeabilização das fundações – alicerces, baldrames e radiers, em todas as faces em contato com o solo para evitar a umidade ascendente – vide OBS 5.

X X X X X X

2.3 Cota de soleira das portas externas em nível que impeça a entrada de água por escoamento superficial.

X X X X X X X X

2.4 Laje ou forro em todos os cômodos internos - vide OBS 6. X X X 2.5 Cinta de respaldo em concreto armado sobre todas as paredes portantes.

X X X X X X

2.6 Vergas em todas as portas e janelas com vãos acima de 1,00 m com apoio mínimo de 20 cm.

X X X X X X

2.7 Em loteamentos e condomínios de casas térreas e sobrados, as paredes da geminação são formadas por duas paredes justapostas e estendidas até o telhado, com fechamento do “oitão”.

X X

2.8 Contravergas em todas as janelas com vão acima de 1,00 m.

X X X X X X

2.9 Revestimento de paredes internas e externas. Vide OBS 7. X X X X X X 2.10 Portas ou janelas em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos. É vetado o uso de cobogó ou elementos vazados de concreto ou cerâmica, exceto com finalidade decorativa.

X X X

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO CONSTRUÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO LOTES URBANIZADOS

IMÓVEIS NOVOS IMÓVEIS USADOS

COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS C OMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS (continuação)

2.11 Janelas que permitam a iluminação e ventilação dos ambientes de permanência prolongada, admitindo-se o uso de ventilação forçada nos banheiros.

X X X X

2.12 Cobertura em telhas cerâmica, de concreto ou material com desempenho equivalente. Vide OBS 8.

X X X X

2.13 Medição individualizada de energia elétrica.

X X X X X X X X

2.14 Medição individualizada de água (quando aplicável).

X X X X X X X X

2.15 Medição individualizada de gás (quando aplicável).

X X X X X X X X

2.16 Rede elétrica com no mínimo 04 (quatro) circuitos. Um circuito e disjuntor deve ser exclusivo para o chuveiro.

X X X

2.17 Reservatório de água potável com capacidade mínima de 500 litros, EXCETO no Distrito Federal e município da RIDE, onde a capacidade mínima deve ser de 1.000 litros. Vide OBS 9.

X X X

2.18 Solução de proteção da parte inferior das paredes externas contra a infiltração de águas pluviais.

X X X X X X

2.19 Não admissão da adoção de metodologia construtiva que utilize alvenaria de bloco ou tijolo de vedação para função estrutural. Vide OBS 10.

X X X X X X

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO CONSTRUÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO LOTES URBANIZADOS

IMÓVEIS NOVOS IMÓVEIS USADOS

COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS C OMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS

3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS F INANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS e PMCMV, CONFORME PARÂMETROS ESTABELECIDOS NO ANEXO VI. 3.1 Revestimento interno, externo e pintura, com barra impermeável no box do banheiro, com altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável sobre o lavatório, a pia da cozinha e o tanque.

X X X

3.2 Calçada de proteção no perímetro da edificação que esteja dentro do lote, com inclinação em direção contrária às suas paredes e largura mínima de 50 cm, exclusivo para CASAS.

X X X

3.3 Revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas.

X X X

4. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS S ITUADOS NO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS DA RIDE

4.1 Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os lotes, em todas as divisas, executado em alvenaria de pedra ou concreto.

X X X

4.2 Existência de peitoril e pingadeira nas janelas.

X X X

4.3 Fechamento dos beirais de forma a evitar a entrada de insetos e pequenos animais sob o telhado.

X X X

4.4 Amarração das fiadas de telhas de extremidade.

X X X

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO CONSTRUÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO LOTES URBANIZADOS

IMÓVEIS NOVOS IMÓVEIS USADOS

COMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS C OMERCIAIS HABITACIONAIS COMERCIAIS HABITACIONAIS

5. VÍCIOS CONSTRUTIVOS APARENTES (INEXISTÊNCIA)

5.1 Umidade nas paredes (observar principalmente próximo ao piso, às esquadrias e ao teto), nas lajes, nos forros e nos pisos.

X X X X X X

5.2 Solapamento visível dos alicerces ou das fundações.

X X X X X X

5.3 Trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade ou solidez do imóvel.

X X X X X X

5.4 Abaulamento da cobertura e danos visíveis na sua estrutura (madeira podre/trincada e aço enferrujado), no caso de CASAS.

X X X X X X

5.5 Indícios contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares).

X X X X X X

6. DOCUMENTO

6.1 Foram apresentadas ART/RRT - Anotações de Responsabilidade Técnica de execução de obra e de projeto referentes a este imóvel?

X X X X X X

7. APENAS PARA IMÓVEIS CONCLUÍDOS PMCMV

7.1 Aparentemente, o imóvel foi concluído a partir de 26 MAR 2009?

X

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

OBSERVAÇÕES

1 - Poço artesiano

1.1 No caso de abastecimento por poço artesiano, deverá ser anexado ao processo o licenciamento ambiental emitido por órgão estadual ou municipal, no caso de delegação deste poder, além da outorga do uso da água emitida por autarquia ou outro órgão designado para tal fim;

1.2 Nas localidades onde a regra geral acima descrita não atende a situação apresentada (dispensa de emissão da licença e outorga), a fim de possibilitar a continuidade da concessão de financiamentos de imóveis individuais em empreendimentos com solução coletiva de abastecimento de água operados por entes distintos da concessionária principal, e, visando mitigar os riscos associados a uma possível descontinuidade na prestação do serviço, obrigatoriamente as seguintes condições devem ser observadas:

a) Deve ser atendida a legislação de uso de recursos hídricos e legislação ambiental aplicável (licenciamento e/ou outorga, quando for o caso);

b) Anuência do poder concedente dos serviços de abastecimento de água, ou seja, o Município;

c) Anuência do consumidor/mutuário com relação à forma de abastecimento de água e operação do sistema.

Os itens b e c podem ser substituídos por outro instrumento que garanta a continuidade da operação do sistema ao longo dos anos e que dê segurança jurídica tanto para o fornecedor do serviço, como para o consumidor/mutuário.

2- Esgotamento sanitário

2.1 Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por meio de fossa, é necessária também a existência de sumidouro.

3– Via de acesso

3.1 No caso de empreendimento com mais de 12 unidades, no âmbito do CCFGTS e PMCMV, para unidades novas, hipotecadas ou alienadas em outra Instituição Financeira, deve ser atendida a exigência de vias de acesso com solução de pavimentação definitiva. A via de acesso pavimentada é exigível para imóveis novos localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE. Conforme conceito (item 2.2), entende-se que “Via de acesso pavimentada” consiste em tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas

4 - Indícios de contaminação do terreno

4.1 Há indícios de contaminação em:

a) Terreno onde no passado se desenvolveu atividade industrial ou comercial com potencial poluidor, tais como: galpões industriais, postos de combustíveis, garagens de ônibus e/ou caminhões, frigoríficos, instalações de infraestrutura ferroviária e portuária;

b) Terreno livre sem ocupação formal no passado e com suspeita de uso anterior como área de descarte de resíduos ou outras atividades com potencial poluidor;

c) Terrenos em cuja vizinhança imediata (até 200m) existam fontes com potencial poluidor para as águas subterrâneas, tais como postos de combustíveis, armazéns de líquidos nocivos e indústrias e depósito de resíduos sólidos.

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CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA

OBSERVAÇÕES (CONTINUAÇÃO)

5 - Impermeabilização das fundações

5.1 A exigência de impermeabilização das fundações – alicerces, baldrames e radiers, em todas as faces em contato com o solo para evitar a umidade ascendente, é exigível apenas para imóveis habitacionais e comerciais, nas modalidades construção, ampliação e conclusão. Tal condição não é exigível para melhoria/reforma.

5.2 Para imóveis novos (casas), este item consta da “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo - Casa”.

6 – Laje ou forro

6.1 Para imóveis novos localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE é exigida laje de forro em toda a unidade.

7 – Revestimentos

7.1 Todas as paredes externas e internas têm que ser revestidas, inclusive a de geminação, caso a justaposta não seja executada simultaneamente.

8 – Cobertura

8.1 No âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida admite-se o tanque localizado em área externa desde que protegido por calçada e telhado.

8.2 Nos imóveis financiados, com recursos do SBPE, é admitido o uso de cobertura com laje impermeabilizada, desde que obedecidos os requisitos das Normas Brasileiras: NBR 6.118:2014 (Projeto em Estrutura de Concreto Armado), NBR 9.574:2008 (Execução de impermeabilização), NBR 9.575:2010 (Impermeabilização – Seleção e Projeto), NBR 14.931:2004 (Execução de estruturas de concreto – Procedimento) e NBR 15.575:2013 (Edificações Habitacionais – Desempenho), de forma a garantir as condições mínimas de salubridade, segurança e conforto e de estanqueidade das partes construtivas da cobertura.

8.3 Para imóveis novos, é admitida a telha de fibrocimento com espessura igual ou superior a 6 mm, com laje. No caso de imóveis usados, é desejável que seja atendida a exigência de laje. Caso não seja atendida, que seja considerada na valoração do imóvel quando da sua avaliação.

8.4 Para os imóveis novos (casas) localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE, somente são aceitas coberturas com telhas cerâmicas ou telhas de concreto.

9 - Reservatório de Água Potável - Condições para o Distrito Federal e municípios da RIDE

9.1 Quando se tratar de casas – unidade isolada - deve ser instalado reservatório d’água individualizado, com capacidade mínima de 1000 litros por UH;

9.2 Quando se tratar de apartamento – unidade em prédio - é aceita disponibilidade em reservatório d’água centralizado (ou conjunto de reservatórios), com capacidade total mínima de 1000 litros por UH, incluindo no cálculo desta capacidade, o volume alocado para combate a incêndios.

9.2.1 Para empreendimentos localizados no DF, tendo em vista os procedimentos de aprovação da CAESB, não se aplica essa exigência.

9.3 Apresentação da Declaração de Capacidade de Atendimento das Ligações Individuais emitida pela SANEAGO em modelo próprio da Concessionária.

9 Não admissão da adoção de metodologia construtiva que utilize alvenaria de bloco ou tijolo de vedaçã o para função estrutural

9.1 Diante da impossibilidade de verificação “in loco” dessa condição para imóveis novos, o responsável técnico deverá declarar o material utilizado na “Síntese do Memorial Descritivo - Aquisição de Imóvel Novo- Casa”, item “Supraestrutura”.

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Vigência: 30/10/2015 29 / 42

11.3 ANEXO III- ESPECIFICAÇÕES DE ACABAMENTOS DE OBRA, C ONFORME NBR 12721:2006

Especificações de acabamentos nos orçamentos dos pr ojetos-padrão residenciais

Acabamento Padrão

Serviço/Local Alto Normal Baixo

Portas Externas e Internas

Madeira maciça lisa encerada

Madeira compensada lisa, com 3,5 cm de espessura e pintura esmalte acetinado fosco

Madeira, semi-oca, com 3,5 cm de espessura, sem pintura de acabamento

Batente e guarnição de madeira para cera

Batente e guarnição de madeira para pintura esmalte

Batente de ferro com pintura esmalte

Ferragens Ferro cromado pesado Ferro cromado médio Ferro cromado leve

Fechaduras Portas internas e de entrada

Fechadura para tráfego moderado, tipo VI (70mm), em ferro com acabamento cromo-acetinado

Fechadura para tráfego moderado,tipo IV (55mm), em ferro com acabamento cromado

Fechadura para tráfego moderado, tipo II (40mm), em zamak

Janelas e Basculantes

Externas e Internas

Alumínio anodizado na cor bronze, perfis linha 30, vidro liso/fantasia 4 mm

Alumínio anodizado na cor natural padronizado, perfis linha 25, com vidro liso/fantasia 4 mm

Esquadria de ferro de chapa dobrada nº 18, para pintura esmalte sintético, com vidro liso/fantasia 4 mm

Perfil de chapa dobrada n.º 20, com tratamento em fundo anticorrosivo e acabamento em pintura esmalte brilhante

Peitoris Granito cinza Mauá e = 2 cm, com pingadeira Concreto

Impermeabilização

Pisos de banheiros, cozinhas, lajes e áreas de serviço

Argamassa cimento e areia e pintura com tinta de base betuminosa

Lajes de cobertura, cobertura da casa de máquinas

Laje impermeabilizada

Caixa d'água Argamassa rígida

Acessórios

Banheiros

Bacia sanitária com caixa–acoplada e cuba em louça de cor - modelo especial

Bacia sanitária com caixa–acoplada e cuba em louça de cor - modelo simples

Bacia sanitária com caixa de descarga não-acoplada

Metais de luxo (águas quente e fria); ducha manual

Metais simples (águas quente e fria)

Metais simples (água fria)

Bancada de granito cinza Mauá e=3 cm com cuba de louça em cor

Bancada de granito branco e=2 cm com cuba de louça em cor

Lavatório de louça branca sem coluna

Acessórios de justapor de luxo

Acessórios de justapor simples

Acessórios de embutir de louça branca

Cozinha Bancada de granito/cuba inox/metais de luxo (água quente e fria)

Bancada de mármore branco, medida padronizada/cuba simples inox/metais cromados simples (água fria)

Bancada de mármore sintético com cuba de mármore sintético metais simples (água fria)

Áreas de serviço Tanque de louça de luxo/metais cromados de luxo

Tanque de louça simples sem coluna/metais cromados simples

Tanque de mármore sintético/ metais simples

Banheiro de empregada

Lavatório de louça colorida com coluna

Lavatório de louça colorida sem coluna

Lavatório de louça branca sem coluna

Metais cromados simples (água fria) Metais simples (água fria)

Bacia sanitária colorida com caixa acoplada Bacia sanitária branca com caixa de descarga não acoplada

Acessórios de justapor simples Acessórios de embutir de louça simples

Page 30: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 30 / 42

Especificações dos acabamentos nos orçamentos dos p rojetos-padrão residenciais (continuação)

Acabamento Padrão

Serviço/Local Alto Normal Baixo

Pisos e rodapé

Salas, quarto e circulação

Frisos de madeira (tábua corrida) raspados e resinados

Cerâmica esmaltada 40 cm x 40 cm

Cerâmica esmaltada 20 cm x 20 cm

Banheiros

Cerâmica esmaltada 30 cm x 30 cm

Cerâmica esmaltada 20 cm x 20 cm

Cozinha e área de serviço

Cerâmica esmaltada 30 cm x 30 cm

Banheiro de empregada Cerâmica esmaltada 20 cm x

20 cm Quarto de empregada ou depósito

Revestimento interno: Paredes

Salas, quartos e circulação Chapisco e massa única

Cozinhas, área e banheiros Placa cerâmica (azulejo) de dimensão 15 cm x 15 cm, PEI II, na cor branca

Piso cerâmico Placa cerâmica, dimensões 40 cm x 40 cm, PEI II

Placa cerâmica, dimensões 20 cm x 20 cm e 30 cm x 30 cm, PEI III

Banheiro de empregada Azulejos brancos 15 cm x 15 cm

Revestimento interno: Teto

Salas, quartos e circulação de cozinha e área de serviço

Chapisco e massa única

Banheiros (inclusive de empregada) e halls de entrada e de pavimentos

Forro de placas de gesso

Revestimento externo

Fachadas

Chapisco, massa única pastilha vitrificada 5 cm x 5 cm ou chapisco, massa única, textura acrílica; pastilha vitrificada 5 cm x 5 cm em 35% da fachada

Chapisco, massa única, textura acrílica; cerâmica 10 cm x 10 cm em 35% da fachada

Chapisco, massa única e tinta à base de PVA

Cobertura Telhado com madeiramento

Chapa ondulada de cimento amianto com estrutura de madeira

Pintura: Paredes Salas, quartos, quarto de empregada, circulação

Tinta acrílica sobre massa corrida

Tinta à base de PVA sobre massa corrida

Tinta à base de PVA

Pintura: Teto

Salas, quartos, quarto de empregada, circulação, banheiros, cozinha, área de serviço

Tinta acrílica sobre massa corrida

Tinta à base de PVA sobre massa corrida

Tinta à base de PVA

Page 31: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 31 / 42

Especificações dos acabamentos nos orçamentos de pr ojetos-padrão comerciais

Acabamento Padrão

Serviço/Local Alto Normal

Portas Externas e internas

Madeira maciça lisa encerada Madeira compensada lisa, com 3,5 cm de espessura, com pintura esmalte acetinado fosco

Batente e guarnição de madeira para cera

Batente e guarnição de madeira para pintura esmalte

Ferragens Ferro cromado pesado Ferro cromado médio

Janelas e Basculantes

Externas e internas Alumínio anodizado na cor bronze, perfis linha 30, vidro liso/fantasia 4 mm

Alumínio anodizado na cor natural padronizado, perfis linha 25, com vidro liso/fantasia 4 mm

Peitoris Granito cinza Mauá e = 2 cm, com pingadeira Concreto

Impermeabilização

Pisos de banheiros e cozinhas Argamassa cimento e areia e pintura com tinta de base betuminosa

Lajes de cobertura, cobertura da casa de máquinas Laje impermeabilizada

Caixa d'água Argamassa rígida

Acessórios Banheiros

Bacia sanitária com caixa–acoplada e cuba em louça de cor - modelo especial

Bacia sanitária com caixa–acoplada e cuba em louça de cor - modelo simples

Metais de luxo (água fria) Metais simples (água fria)

Bancada de granito cinza Mauá e=3 cm com cuba de louça em cor

Bancada de granito branco e=2 cm com cuba de louça em cor

Acessórios de justapor de luxo Acessórios de justapor simples

Pisos e rodapé

Salas e lojas Contrapiso

Banheiros Granito cinza Mauá e= 1,5 cm Cerâmica esmaltada 30 cm x 30 cm

Banheiros de serviço Cerâmica esmaltada 30 cm x 30 cm Cerâmica esmaltada 20 cm x 20 cm

Cobertura Telhado com madeiramento Chapa ondulada de cimento amianto com estrutura de madeira

Pintura: Paredes

Salas e lojas Tinta à base de PVA

Escadas Tinta à base de PVA sobre massa corrida

Pintura texturizada

Portaria, hall dos pavimentos e pilotis

Tinta acrílica Tinta à base de PVA sobre massa corrida

Pintura: Teto

Salas, lojas e escadas Tinta à base de PVA

Banheiros Tinta à base de PVA sobre massa corrida

Garagem Tinta à base de PVA Caiação

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# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 32 / 42

11.4 ANEXO IV - INTERVALOS ACEITÁVEIS DAS INCIDÊNCIAS DO S AGRUPAMENTOS DO ORÇAMENTO

ITEM SERVIÇO LIMITES

INFERIOR SUPERIOR

1 SERVIÇOS PRELIMINARES E GERAIS 1,13% 3,97%

2 INFRAESTRUTURA 3,07% 7,43%

3 SUPRAESTRUTURA 12,17% 17,67%

4 PAREDES E PAINÉIS 4,80% 10,67%

5 ESQUADRIAS 4,16% 13,27%

6 VIDROS E PLÁSTICOS 0,58% 2,45%

7 COBERTURAS 0,00% 12,94%

8 IMPERMEABILIZAÇÕES 0,00% 10,10%

9 REVESTIMENTOS INTERNOS 6,81% 9,32%

10 FORROS 1,59% 2,18%

11 REVESTIMENTOS EXTERNOS 3,87% 5,30%

12 PISOS 8,41% 11,51%

13 PINTURA 3,63% 6,47%

14 ACABAMENTOS 1,01% 1,38%

15 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E TELEFÔNICAS 3,75% 4,85%

16 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 3,63% 4,27%

17 INSTALAÇÕES DE ESGOTO E ÁGUAS PLUVIAIS 3,65% 4,30%

18 LOUÇAS E METAIS 4,14% 4,87%

19 COMPLEMENTOS/OUTROS SERVIÇOS 0,24% 2,29%

* Valores calculados conforme tipologias construtivas da tabela do CUPE- Custo Unitário PINI de Edificações

Page 33: COT CredIndividual

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PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 33 / 42

11.5 ANEXO V - PARÂMETROS RECOMENDADOS DE MENSURAÇÃO DE OBRA

Parâmetros de mensuração

Fundações e embasamento

estaqueamento 60%

Pintura interna

paredes e tetos 75%

escavação 8% esquadrias 15%

sapatas, cintas, cortinas 20% áreas e poços 5%

rebaixamento do lençol 8% rodapé, corrimão, quadros 5%

escoramento dos vizinhos 4%

Pintura interna (látex)

emassamento 60%

Supra-estrutura (medir proporcionalmente ao nº de pavimentos) 100%

1ª demão 20%

2ª demão 20%

Alvenaria (medir proporcionalmente ao nº de pavimentos) 100%

Pintura sobre madeira

seladora 40%

1ª demão 30%

Esquadria de Alumínio contramarco 30% 2ª demão 30%

folha 70%

Pintura externa (látex acrílico)

seladora 20%

Esquadria de Madeira

aduela 35% 1ª demão 40%

folha 60% 2ª demão 40%

alizar ou guarnição 5%

Pintura externa (cal com fixador)

1ª demão 30%

Ferragem

dobradiça 20% 2ª demão 30%

fechadura 70% 3ª demão 40%

maçanetas e espelhos 10%

Azulejos

chapisco 5%

Cobertura

madeiramento 45% emboço 15%

telha 45% assentamento 75%

arremates (rufos, calhas e tabeira) 10%

rejuntamento 5%

Piso cerâmico ou madeira

contrapiso 35%

Impermeabilização (medir proporcionalmente à área de aplicação) 100% cerâmica ou madeira (taco) 65%

Piso em carpete

contrapiso 50%

Revestimento interno

chapisco 10% carpete 50%

emboço 20% Louças e metais (imóvel c/1 banheiro)

cozinha e área de serviço 45%

reboco (gesso) 70% banheiro 55%

Revestimento externo chapisco 20% Louças e metais (imóvel

c/2 banheiros)

cozinha e área de serviço 35%

emboço alisado (reboco pta.) 80% banheiros 65%

Parâmetros de mensuração - Instalações

Instalações elétricas e telefônicas

tubulação nas lajes 30%

Água fria e água quente

tubulação no piso 20%

tubulação nas alvenarias e caixas 30%

tubulação na alvenaria 70%

caixa d'água 10%

enfiação 20%

Esgoto e águas pluviais

tubulação no piso 20%

disjuntores, tomadas e interruptores 10%

tubulação na alvenaria 70%

caixa d'água 10%

entrada e quadros de energia elétrica 10% Instalação de gás

tubulação no piso 70%

tubulação na alvenaria 30%

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PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 34 / 42

11.6 ANEXO VI - PARÂMETROS DOS PROGRAMAS CCFGTS E PMCMV

11.6.1 Para o DF ou municípios integrantes das regiões metropolitanas ou equivalentes dos estados SP e RJ:

MODALIDADE VALOR VENAL MÁXIMO

(R$)

Aquisição Imóvel Novo

190.000 Aquisição Imóvel Usado

Construção em Terreno Próprio, Aquisição de Terreno e Construção

Conclusão, Ampliação ou Melhoria 90.000

11.6.2 Para municípios com população igual ou superior a 1 milhão habitantes ou municípios-sedes de capitais estaduais não especificadas no item anterior:

MODALIDADE VALOR VENAL MÁXIMO

(R$)

Aquisição Imóvel Novo

170.000 Aquisição Imóvel Usado

Construção em Terreno Próprio, Aquisição de Terreno e Construção

Conclusão, Ampliação ou Melhoria 90.000

11.6.3 Para municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes ou Municípios integrantes de Regiões Metropolitanas ou equivalente, inclusive aqueles integrantes da RIDE/DF:

MODALIDADE VALOR VENAL MÁXIMO

(R$)

Aquisição Imóvel Novo

145.000 Aquisição Imóvel Usado

Construção em Terreno Próprio, Aquisição de Terreno e Construção

Conclusão, Ampliação ou Melhoria 90.000

Page 35: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 35 / 42

11.6.4 Para municípios com população igual ou superior a 50.000 habitantes:

MODALIDADE VALOR VENAL MÁXIMO

(R$)

Aquisição Imóvel Novo

115.000 Aquisição Imóvel Usado

Construção em Terreno Próprio, Aquisição de Terreno e Construção

Conclusão, Ampliação ou Melhoria 90.000

11.6.5 Para os demais Municípios:

MODALIDADE VALOR VENAL MÁXIMO

(R$)

Aquisição Imóvel Novo

90.000

Aquisição Imóvel Usado

Construção em Terreno Próprio, Aquisição de Terreno e Construção

Conclusão, Ampliação ou Melhoria

Page 36: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 36 / 42

11.7 ANEXO VII – TABELAS COM CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓR IAS PARA ACEITE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO PARA DIVULGAÇÃO AOS PROPONENTES

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA - APARTAMENTO

DESCRIÇÃO AQUISIÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

1. INFRAESTRUTURA BÁSICA

1.1 Abastecimento de água: ligação domiciliar à rede pública de água potável ou, na sua ausência, sistema que possua licença ou autorização para operação. No caso de abastecimento por poço artesiano, deverá ser anexado ao processo o licenciamento ambiental emitido por órgão estadual ou municipal, no caso de delegação deste poder, além da outorga do uso da água emitida por autarquia ou outro órgão designado para tal fim. Nas localidades onde dispensa a emissão da licença e outorga, deve ser observado: atendimento à legislação de uso de recursos hídricos e legislação ambiental aplicável (licenciamento e/ou outorga, quando for o caso); anuência do poder concedente dos serviços de abastecimento de água, ou seja, o Município; e anuência do consumidor/mutuário com relação à forma de abastecimento de água e operação do sistema.

X X X

1.2 Esgotamento sanitário: existência de ligação domiciliar à rede pública de coleta e tratamento de esgotos ou, em sua ausência, solução aceita pela Prefeitura ou Concessionária Local. Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por meio de fossa, é necessária também a existência de sumidouro.

X X X

1.3 Energia elétrica fornecida pela Concessionária Local. X X X

1.4 Iluminação na via do lote. X X X

1.5 Via de acesso ao lote. No caso de empreendimento com mais de 12 unidades, no âmbito do CCFGTS e PMCMV, para unidades novas, hipotecadas ou alienadas em outra Instituição Financeira, deve ser atendida a exigência de vias de acesso com solução de pavimentação definitiva. A via de acesso pavimentada é exigível para imóveis novos localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE. Entende-se que “Via de acesso pavimentada” consiste em tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas.

X X X

1.6 Indícios de contaminação do terreno: verificar a inexistência. Há indícios de contaminação em: a) terreno onde no passado se desenvolveu atividade industrial ou comercial com potencial poluidor, tais como: galpões industriais, postos de combustíveis, garagens de ônibus e/ou caminhões, frigoríficos, instalações de infraestrutura ferroviária e portuária; b) terreno livre sem ocupação formal no passado e com suspeita de uso anterior como área de descarte de resíduos ou outras atividades com potencial poluidor; c) terrenos em cuja vizinhança imediata (até 200m) existam fontes com potencial poluidor para as águas subterrâneas, tais como postos de combustíveis, armazéns de líquidos nocivos e indústrias e depósito de resíduos sólidos

X X X

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

2.1 Cota de soleira das portas externas em nível que impeça a entrada de água por escoamento superficial.

X X X

2.2 Laje ou forro em todos os cômodos internos. Para imóveis novos localizados no DF e RIDE é exigida laje de forro em toda a unidade.

X X

Page 37: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 37 / 42

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA - APARTAMENTO

DESCRIÇÃO AQUISIÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS (CONTINUAÇÃO)

2.3 Cinta de respaldo em concreto armado sobre todas as paredes portantes.

X X

2.4 Vergas em todas as portas e janelas com vãos acima de 1,00 m com apoio mínimo de 20 cm

X X

2.5 Contravergas em todas as janelas com vão acima de 1,00 m. X X

2.6 Revestimento de todas paredes. X X X

2.7 Portas ou janelas em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos. É vetado o uso de cobogó ou elementos vazados de concreto ou cerâmica, exceto com finalidade decorativa.

X X

2.8 Janelas que permitam a iluminação e ventilação dos ambientes de permanência prolongada, admitindo-se o uso de ventilação forçada nos banheiros.

X X X

2.9 Medição individualizada de energia elétrica. X X X

2.10 Medição individualizada de água (quando aplicável). X X X

2.11 Medição individualizada de gás (quando aplicável). X X X

2.12 Rede elétrica com no mínimo 04 (quatro) circuitos. Um circuito e disjuntor deve ser exclusivo para o chuveiro.

X X

2.13 Reservatório de água potável com capacidade mínima de 500 litros por UH, EXCETO no Distrito Federal e município da RIDE, onde a capacidade mínima deve ser de 1.000 litros por UH, sendo aceita a disponibilidade em reservatório d’água centralizado (ou conjunto de reservatórios), incluindo no cálculo desta capacidade, o volume alocado para combate a incêndios (para empreendimentos localizados no DF, tendo em vista os procedimentos de aprovação da CAESB, não se aplica essa exigência). Deve ser apresentada para DF e RIDE, Declaração de Capacidade de Atendimento das Ligações Individuais emitida pela SANEAGO em modelo próprio da concessionária.

X X

3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS FINANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS e PMCMV

3.1 Revestimento interno e pintura, com barra impermeável no box do banheiro, com altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável sobre o lavatório, a pia da cozinha e o tanque.

X X

3.2 Revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas. X X

4. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS SITUADOS NO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS DA RIDE

4.1 Existência de peitoril e pingadeira nas janelas. X X

5. VÍCIOS CONSTRUTIVOS APARENTES (INEXISTÊNCIA)

5.1 Umidade nas paredes (observar principalmente próximo ao piso, às esquadrias e ao teto), nas lajes, nos forros e nos pisos.

X X X

5.2 Solapamento visível dos alicerces ou das fundações. X X X

5.3 Trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade ou solidez do imóvel.

X X X

5.4 Indícios contra cupim em todo tipo de madeira aplicada nas esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares).

X X X

Page 38: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 38 / 42

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA - APARTAMENTO

DESCRIÇÃO AQUISIÇÃO MELHORIA/REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

6. DOCUMENTO

6.1 Foram apresentadas ART/RRT - Anotações de Responsabilidade Técnica de execução de obra e de projeto referentes a este imóvel?

X X

7. APENAS PARA IMÓVEIS CONCLUÍDOS PMCMV

7.1 Aparentemente, o imóvel foi concluído a partir de 26 MAR 2009? X

Page 39: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 39 / 42

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA - CASA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO

CONSTRUÇÃO

MELHORIA/ REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

1. INFRAESTRUTUTRA BÁSICA

1.1 Abastecimento de água: ligação domiciliar à rede pública de água potável ou, na sua ausência, sistema que possua licença ou autorização para operação. No caso de abastecimento por poço artesiano, deverá ser anexado ao processo o licenciamento ambiental emitido por órgão estadual ou municipal, no caso de delegação deste poder, além da outorga do uso da água emitida por autarquia ou outro órgão designado para tal fim. Nas localidades onde dispensa a emissão da licença e outorga, deve ser observado: atendimento à legislação de uso de recursos hídricos e legislação ambiental aplicável (licenciamento e/ou outorga, quando for o caso); anuência do poder concedente dos serviços de abastecimento de água, ou seja, o Município; e anuência do consumidor/mutuário com relação à forma de abastecimento de água e operação do sistema.

X X X X

1.2 Esgotamento sanitário: existência de ligação domiciliar à rede pública de coleta e tratamento de esgotos ou, em sua ausência, solução aceita pela Prefeitura ou Concessionária Local. Quando a solução de esgotamento sanitário for realizada por meio de fossa, é necessária também a existência de sumidouro.

X X X X

1.3 Energia elétrica fornecida pela Concessionária Local.

X X X X

1.4 Iluminação na via do lote. X X X X

1.5 Via de acesso ao lote. No caso de empreendimento com mais de 12 unidades, no âmbito do CCFGTS e PMCMV, para unidades novas, hipotecadas ou alienadas em outra Instituição Financeira, deve ser atendida a exigência de vias de acesso com solução de pavimentação definitiva. A via de acesso pavimentada é exigível para imóveis novos localizados no Distrito Federal e municípios da RIDE. Entende-se que “Via de acesso pavimentada” consiste em tratamento permanente da superfície para regularização do piso e conservação da base, feito com asfalto, concreto, paralelepípedo, peças intertravadas de concreto, e/ou outros elementos que configurem uma solução adequada para tráfego e sejam as práticas adotadas pelo município em suas vias públicas.

X X X X

1.6 Indícios de contaminação do terreno: verificar a inexistência. Há indícios de contaminação em: a) terreno onde no passado se desenvolveu atividade industrial ou comercial com potencial poluidor, tais como: galpões industriais, postos de combustíveis, garagens de ônibus e/ou caminhões, frigoríficos, instalações de infraestrutura ferroviária e portuária; b) terreno livre sem ocupação formal no passado e com suspeita de uso anterior como área de descarte de resíduos ou outras atividades com potencial poluidor; c) terrenos em cuja vizinhança imediata (até 200m) existam fontes com potencial poluidor para as águas subterrâneas, tais como postos de combustíveis, armazéns de líquidos nocivos e indústrias e depósito de resíduos sólidos.

X X X X

Page 40: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 40 / 42

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA - CASA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO

CONSTRUÇÃO

MELHORIA/ REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS

2.1 Solução de drenagem no lote, exceto no Distrito Federal e município da RIDE, onde exige-se também a captação no fundo do lote.

X X X

2.2 Impermeabilização das fundações – alicerces, baldrames e radiers, em todas as faces em contato com o solo para evitar a umidade ascendente. Condição não exigível para melhoria/reforma.

X X X

2.3 Cota de soleira das portas externas em nível que impeça a entrada de água por escoamento superficial.

X X X X

2.4 Laje ou forro em todos os cômodos internos. Para imóveis novos localizados no DF e RIDE é exigida laje de forro em toda a unidade.

X X X

2.5 Cinta de respaldo em concreto armado sobre todas as paredes portantes.

X X X

2.6 Vergas em todas as portas e janelas com vãos acima de 1,00 m com apoio mínimo de 20 cm

X X X

2.7 Em loteamentos e condomínios de casas térreas e sobrados, as paredes da geminação serão duplas e deverão ser estendidas até o telhado, com fechamento do “oitão”.

X X

2.8 Contravergas em todas as janelas com vão acima de 1,00 m.

X X X

2.9 Revestimento de todas paredes internas e externas. X X X

2.10 Portas ou janelas em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos. É vetado o uso de cobogó ou elementos vazados de concreto ou cerâmica, exceto com finalidade decorativa.

X X X

2.11 Janelas que permitam a iluminação e ventilação dos ambientes de permanência prolongada, admitindo-se o uso de ventilação forçada nos banheiros.

X X X X

2.12 Cobertura em telhas cerâmica, de concreto ou material com desempenho equivalente. Para imóveis NOVOS, é admitida a telha de fibrocimento com espessura igual ou superior a 6 mm com laje. No caso de imóveis usados, é desejável que seja atendida a exigência de laje. Caso não seja atendida, que seja considerada na valoração do imóvel quando da sua avaliação. Para municípios localizados no DF e em municípios da RIDE, somente são aceitas coberturas com telhas cerâmicas ou telhas em concreto. No âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida admite-se o tanque localizado em área externa desde que protegido por calçada e telhado. Nos imóveis financiados, com recursos do SBPE , é admitido o uso de cobertura com laje impermeabilizada, desde que obedecidos os requisitos das Normas Brasileiras: NBR 6.118:2014 (Projeto em Estrutura de Concreto Armado), NBR 9.574:2008 (Execução de impermeabilização), NBR 9.575:2010 (Impermeabilização – Seleção e Projeto), NBR 14.931:2004 (Execução de estruturas de concreto – Procedimento) e NBR 15.575:2013 (Edificações Habitacionais – Desempenho), de forma a garantir as condições mínimas de salubridade, segurança e conforto e de estanqueidade das partes construtivas da cobertura.

X X X X

Page 41: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

PESSOA FÍSICA

Vigência: 30/10/2015 41 / 42

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO G ARANTIA - CASA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO

CONSTRUÇÃO

MELHORIA/ REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

2. ASPECTOS CONSTRUTIVOS (CONTINUAÇÃO)

2.13 Medição individualizada de energia elétrica. X X X X

2.14 Medição individualizada de água (quando aplicável).

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2.15 Medição individualizada de gás (quando aplicável). X X X X

2.16 Rede elétrica com no mínimo 04 (quatro) circuitos. Um circuito e disjuntor deve ser exclusivo para o chuveiro.

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2.17 Reservatório de água potável com capacidade mínima de 500 litros, EXCETO no Distrito Federal e município da RIDE, onde a capacidade mínima do reservatório individualizado deve ser de 1.000 litros por UH.

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2.18 Solução de proteção da parte inferior das paredes externas contra a infiltração de águas pluviais.

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2.19 Não admissão da adoção de metodologia construtiva que utilize alvenaria de bloco ou tijolo de vedação para função estrutural.

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3. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS F INANCIADOS NOS PROGRAMAS CCFGTS e PMCMV

3.1 Revestimento interno, externo e pintura, com barra impermeável no box do banheiro, com altura mínima de 1,50 m, e barra impermeável sobre o lavatório, a pia da cozinha e o tanque.

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3.2 Calçada de proteção no perímetro da edificação que esteja dentro do lote, com inclinação em direção contrária às suas paredes e largura mínima de 50 cm.

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3.3 Revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas. X X X

4. ASPECTOS CONSTRUTIVOS EXIGIDOS PARA OS IMÓVEIS S ITUADOS NO DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS DA RIDE

4.1 Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os lotes, em todas as divisas, executado em alvenaria de pedra ou concreto.

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4.2 Existência de peitoril e pingadeira nas janelas. X X X

4.3 Fechamento dos beirais de forma a evitar a entrada de insetos e pequenos animais sob o telhado.

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4.4 Amarração das fiadas de telhas de extremidade. X X X

5. VÍCIOS CONSTRUTIVOS APARENTES (INEXISTÊNCIA)

5.1 Umidade nas paredes (observar principalmente próximo ao piso, às esquadrias e ao teto), nas lajes, nos forros e nos pisos.

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5.2 Solapamento visível dos alicerces ou das fundações. X X X

5.3 Trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade ou solidez do imóvel.

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5.4 Abaulamento da cobertura e danos visíveis na sua estrutura (madeira podre/trincada e aço enferrujado).

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Page 42: COT CredIndividual

# PÚBLICO COT – CRÉDITO IMOBILIÁRIO-

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Vigência: 30/10/2015 42 / 42

CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA ACEITAÇÃO DOS IMÓVEIS COMO GARANTIA - CASA

DESCRIÇÃO

AQUISIÇÃO

CONSTRUÇÃO

MELHORIA/ REFORMA,

AMPLIAÇÃO E CONCLUSÃO

IMÓVEIS NOVOS

IMÓVEIS USADOS

5. VÍCIOS CONSTRUTIVOS APARENTES (INEXISTÊNCIA) (CONTINUAÇÃO)

5.5 Indícios contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas, caixilhos, marcos, contra-marcos e alizares).

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6. DOCUMENTO

6.1 Foram apresentadas ART/RRT - Anotações de Responsabilidade Técnica de execução de obra e de projeto referentes a este imóvel?

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7. APENAS PARA IMÓVEIS CONCLUÍDOS PMCMV

7.1 Aparentemente, o imóvel foi concluído a partir de 26 MAR 2009?

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