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www.sinergiaspcut.com.br Stieec- filiado em 1988 Gasistas- filiado em 1989 Sindprudente - filiado em 2005 Sindlitoral - filiado em 2006 Sindbauru - filiado em 2009 Sindluz Araraquara SindMococa Sinergia CUT - filiado em 12/12/99 Sindicato dos Trabalhadores Energéticos do Estado de SP Serviço essencial, Sindicato indispensável Número 1230 16/06 a 30/06/2014 Destaques desta edição Para ousar sempre! Novas direções Stieec e Sinergia CUT tomam posse Página 02 Mais da CS 2014: Confira onde as negociações já se encerraram e onde ainda está em andamento Página 03 Tumulto suspende eleição em Bauru Novo pleito acontece dias 24 e 25 de junho Página 04 Vai ter copa! O que vai faltar é água Sinergia CUT participa de ato contra a crise da água Página 04 PLR aprovada em Furnas/Eletronorte Os trabalhadores de Furnas e da Eletronorte Araraquara aprovaram por ampla maioria a proposta de PLR 2013 negociada com a Eletrobras. Foram ne- cessárias várias rodadas de negocia- ção entre o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) e a empresa, além de muita disposição de luta e mobilização da categoria, para se che- gar a uma proposta a ser deliberada. As assembleias nas localidades da base do Sinergia CUT (Pedregulho, Araraquara, Campinas e Itapeva/ Itaberá) ocorreram na primeira semana de junho. A proposta de PLR Pagamento de 1,47 folha (1,42 fo- lha, reajustado desde a data de distri- buição dos dividendos aos acionistas, resultando em 1,47) a ser distribuída aos trabalhadores, a título de PLR, sendo 50% do montante linear e 50% proporcionais (até o ano passado era Tá valendo lutar! Instransigência da Eletrobras é vencida pela disposição de luta dos trabalhadores! 40% e 60%, respectivamente), sem limitação de remuneração (antes era limitado a 4 remunerações) Pagamento de um talonário de ticket, no mês de setembro Antecipação do reajuste salarial de 1%, previsto no ACT 2013/2015, de setembro/2014 para o mês de junho/ 2014; Dias parados: irão para o “banco de horas” e serão discutidos no bojo da discussão sobre o novo Acordo de PLR, a ser debatido a partir do se- gundo semestre; Os trabalhadores que saíram no PDV durante o ano de 2013 recebe- rão a PLR proporcional. Em tempo: o pagamento da PLR já foi efetuado para os trabalhadores da base do Sinergia CUT. Na Elektro... proposta é insuficiente Apesar de ter dito no início das ne- gociações salariais que pretendia ter neste ano de 2014 uma Campanha Sa- larial mais ágil, a Elektro parece não ter pressa em apresentar uma proposta jus- ta. Já na terceira rodada de negocia- ção, ocorrida no último dia 05, a empre- sa apresentou uma proposta tímida, ape- nas com reajuste de 6,3% nos salários e demais benefícios. O Sinergia CUT rejeitou a proposta na mesa e observou que trabalhadores de outras empresas do setor elétrico es- tão mobilizados, buscando reajustes su- periores ao que está sendo apresenta- do pela Elektro. “Reforçamos ainda que a proposta está aquém da pauta de rei- vindicação, necessitando inclusive de uma correção maior no benefício de vale alimentação e refeição, bem como a prorrogação de Acordo Coletivo”, afir- ma a direção do Sindicato. Para agilizar o processo, os sindica- tos apresentaram uma contraproposta, priorizando o debate das seguinte cláu- Nova rodada acontece na segunda-feira (16) sulas econômicas: Reposição da inflação pelo índice do ICV Dieese Aumento Real Reajuste maior no VA/VR Redução da tabela de participação VA/VR Prorrogação do Acordo Coletivo Reajuste maior no Piso Salarial Os demais benefícios econômicos re- ajustados pelo mesmo índice de reajus- te dos salários (ICV + AR) Além disso, ficou acordado que os demais itens das pautas e os temas dis- postos na cláusula 47ª do ACT, deverão ser discutidos após o fechamento dos índices econômicos, numa agenda a ser estabelecida antes de encerrar o pro- cesso de negociação. Nova rodada foi marcada para esta segunda, dia 16, às 9h. Caso não haja avanço, os trabalhadores deverão implementar um plano de luta! Fique li- gado! Porque... a empresa não dá nada. A gente que conquista! Valeu a pressão! Com os trabalha- dores mobilizados e dispostos a lutar por um ACT justo, e depois de ser pressio- nada também pelas argumentações fei- tas pelos dirigentes do Sinergia CUT na mesa de negociação, a direção da CPFL PPBG ( (Paulista, Piratininga, Bra- sil e Geração), enfim, avançou na pro- posta. A sexta rodada aconteceu no últi- mo dia 05, quando a empresa apresen- tou sua proposta final. Não há dúvida de que essa mudan- ça de posicionamento foi devido à união da categoria, que aprovou plano de luta com mobilização de quatro horas a ser realizada no dia 11 de junho. A empre- sa, então, resolveu negociar de forma diferente e encaminhar uma proposta mais condizente com os anseios dos tra- balhadores. A proposta previa ganho real nos salários e benefícios, PLR e dis- cussão de pendências. Com isso, no dia em que era para ser implementada a mobilização (11), o Sindicato iniciou as assembleias deliberativas nos locais de trabalho, pro- pondo a retirada do plano de luta e a votação da proposta final de ACT nego- ciada na mesa. As assembleias ocorre- ram até o dia 13 e o resultado foi a vitó- Diante da demonstração de união e da disposição de luta dos trabalhadores, empresa apresenta proposta com avanços que foi aprovada em assembleias CPFL: proposta aprovada! ria dos trabalhadores nessa Campanha Salarial: por ampla maioria dos votos, a proposta foi aprovada! Na ocasião, os trabalhadores aprovaram também a co- brança da taxa negocial de 7%. A empresa não dá nada... Vale lembrar que a CPFL iniciou o processo de negociação cravando seu reajuste no percentual de 5,43%, com a alegação que esse seria o número pre- visto no seu orçamento. No decorrer das rodadas, diante das constantes rejeições do Sinergia CUT na mesa - sempre em sintonia com o sentimento dos trabalha- dores -, a holding estacionou no índice do IPCA, que não foi o índice historica- mente defendido e reivindicado pela ca- tegoria nas pautas (ICV-Dieese). ... a gente que conquista! Após muita insistência do Sindicato e com a adesão dos trabalhadores ao plano de luta, a empresa apresentou uma proposta que contempla não só o ICV Dieese (6,55%), como também um au- mento real de 0,42%, totalizando 7% nos salários e pisos. 7% de reajuste nos salários/pisos 8,5% de reajuste no Vale Alimentação e 7,5% de reajuste no Vale Refeição Vale Natal no valor de R$ 120 Aplicação do IPCA nos demais benefí- cios: auxílio creche, gratificação de férias (parcela fixa), tabela de cálculo de cota de rateio (AMH), subsídio de custeio e trans- ferências de local de trabalho Flexibilização do horário – compensa- ção no mesmo dia, válida para os colabo- radores das áreas corporativas e adminis- trativas PLR 2014: excepcionalmente para esta PLR, o Resultado do Serviço será o único indicador a ser considerado e o resultado apurado norteará o pagamento da PLR de 2014. O montante em reais a ser distribu- ído, após a apuração da meta e excepcio- nalmente para 2014, será obtido através da aplicação do percentual de 1,4% sobre a somatória dos Resultados dos Serviços das empresas. PLR 2015: Será discutido um novo modelo de PLR para 2015, com cinco reuniões já agendadas para os meses de julho a setembro. PLR: pagamento integral para os tra- balhadores afastados por acidente do tra- balho ou por doença ocupacional. ESTA CONQUISTA JÁ É NOSSA! ESTA CONQUISTA JÁ É NOSSA!

CPFL: proposta aprovada! - Sinergia SP | CUT | Sindicato dos … · 2018-09-06 · mesa de negociação, a direção da CPFL PPBG ( (Paulista, Piratininga, Bra-sil e Geração), enfim,

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www.sinergiaspcut.com.br

Stieec- filiado em 1988Gasistas- filiado em 1989

Sindprudente - filiado em 2005Sindlitoral - filiado em 2006Sindbauru - filiado em 2009

Sindluz AraraquaraSindMococa

Sinergia CUT - filiado em 12/12/99

Sindicato dos T rabalhadores Energéticos do Est ado de SPServiço essencial,Sindicato indispensável

Número 123016/06 a 30/06/2014

Destaques desta edição

Para ousarsempre!Novas direções Stieec e SinergiaCUT tomam posse

Página 02

Mais da CS 2014:Confira onde as negociações jáse encerraram e onde ainda estáem andamento

Página 03

Tumulto suspendeeleição em BauruNovo pleito acontece dias 24 e25 de junho

Página 04

Vai ter copa! O quevai faltar é águaSinergia CUT p articip a de atocontra a crise da água

Página 04

PLR aprovada emFurnas/Eletronorte

Os trabalhadores de Furnas e daEletronorte Araraquara aprovaram porampla maioria a proposta de PLR 2013negociada com a Eletrobras. Foram ne-cessárias várias rodadas de negocia-ção entre o Coletivo Nacional dosEletricitários (CNE) e a empresa, alémde muita disposição de luta emobilização da categoria, para se che-gar a uma proposta a ser deliberada.

As assembleias nas localidades dabase do Sinergia CUT (Pedregulho,Araraquara, Campinas e Itapeva/Itaberá) ocorreram na primeira semanade junho.

A proposta de PLR√√√√√ Pagamento de 1,47 folha (1,42 fo-

lha, reajustado desde a data de distri-buição dos dividendos aos acionistas,resultando em 1,47) a ser distribuídaaos trabalhadores, a título de PLR,sendo 50% do montante linear e 50%proporcionais (até o ano passado era

Tá valendo lutar! Instransigência da Eletrobras évencida pela disposição de luta dos trabalhadores!

40% e 60%, respectivamente), semlimitação de remuneração (antes eralimitado a 4 remunerações)

√√√√√ Pagamento de um talonário deticket, no mês de setembro

√√√√√ Antecipação do reajuste salarialde 1%, previsto no ACT 2013/2015, desetembro/2014 para o mês de junho/2014;

√√√√√ Dias parados: irão para o “bancode horas” e serão discutidos no bojoda discussão sobre o novo Acordo dePLR, a ser debatido a partir do se-gundo semestre;

√√√√√ Os trabalhadores que saíram noPDV durante o ano de 2013 recebe-rão a PLR proporcional.

Em tempo: o pagamento da PLRjá foi efetuado para os trabalhadoresda base do Sinergia CUT.

Na Elektro...proposta é insuficiente

Apesar de ter dito no início das ne-gociações salariais que pretendia terneste ano de 2014 uma Campanha Sa-larial mais ágil, a Elektro parece não terpressa em apresentar uma proposta jus-ta. Já na terceira rodada de negocia-ção, ocorrida no último dia 05, a empre-sa apresentou uma proposta tímida, ape-nas com reajuste de 6,3% nos saláriose demais benefícios.

O Sinergia CUT rejeitou a propostana mesa e observou que trabalhadoresde outras empresas do setor elétrico es-tão mobilizados, buscando reajustes su-periores ao que está sendo apresenta-do pela Elektro. “Reforçamos ainda quea proposta está aquém da pauta de rei-vindicação, necessitando inclusive deuma correção maior no benefício de valealimentação e refeição, bem como aprorrogação de Acordo Coletivo”, afir-ma a direção do Sindicato.

Para agilizar o processo, os sindica-tos apresentaram uma contraproposta,priorizando o debate das seguinte cláu-

Nova rodada acontece na segunda-feira (16)sulas econômicas:

• Reposição da inflação pelo índice doICV Dieese

• Aumento Real• Reajuste maior no VA/VR• Redução da tabela de participação

VA/VR• Prorrogação do Acordo Coletivo• Reajuste maior no Piso Salarial• Os demais benefícios econômicos re-

ajustados pelo mesmo índice de reajus-te dos salários (ICV + AR)

Além disso, ficou acordado que osdemais itens das pautas e os temas dis-postos na cláusula 47ª do ACT, deverãoser discutidos após o fechamento dosíndices econômicos, numa agenda a serestabelecida antes de encerrar o pro-cesso de negociação.

Nova rodada foi marcada para estasegunda, dia 16, às 9h. Caso não hajaavanço, os trabalhadores deverãoimplementar um plano de luta! Fique li-gado! Porque... a empresa não dá nada.A gente que conquista!

Valeu a pressão! Com os trabalha-dores mobilizados e dispostos a lutar porum ACT justo, e depois de ser pressio-nada também pelas argumentações fei-tas pelos dirigentes do Sinergia CUT namesa de negociação, a direção daCPFL PPBG ( (Paulista, Piratininga, Bra-sil e Geração), enfim, avançou na pro-posta. A sexta rodada aconteceu no últi-mo dia 05, quando a empresa apresen-tou sua proposta final.

Não há dúvida de que essa mudan-ça de posicionamento foi devido à uniãoda categoria, que aprovou plano de lutacom mobilização de quatro horas a serrealizada no dia 11 de junho. A empre-sa, então, resolveu negociar de formadiferente e encaminhar uma propostamais condizente com os anseios dos tra-balhadores. A proposta previa ganho realnos salários e benefícios, PLR e dis-cussão de pendências.

Com isso, no dia em que era paraser implementada a mobilização (11), oSindicato iniciou as assembleiasdeliberativas nos locais de trabalho, pro-pondo a retirada do plano de luta e avotação da proposta final de ACT nego-ciada na mesa. As assembleias ocorre-ram até o dia 13 e o resultado foi a vitó-

Diante da demonstração de união e da disposição de luta dos trabalhadores,empresa apresenta proposta com avanços que foi aprovada em assembleias

CPFL: proposta aprovada!

ria dos trabalhadores nessa CampanhaSalarial: por ampla maioria dos votos, aproposta foi aprovada! Na ocasião, ostrabalhadores aprovaram também a co-brança da taxa negocial de 7%.

A empresa não dá nada...Vale lembrar que a CPFL iniciou o

processo de negociação cravando seureajuste no percentual de 5,43%, com aalegação que esse seria o número pre-visto no seu orçamento. No decorrer dasrodadas, diante das constantes rejeiçõesdo Sinergia CUT na mesa - sempre em

sintonia com o sentimento dos trabalha-dores -, a holding estacionou no índicedo IPCA, que não foi o índice historica-mente defendido e reivindicado pela ca-tegoria nas pautas (ICV-Dieese).

... a gente que conquista!Após muita insistência do Sindicato

e com a adesão dos trabalhadores aoplano de luta, a empresa apresentou umaproposta que contempla não só o ICVDieese (6,55%), como também um au-mento real de 0,42%, totalizando 7% nossalários e pisos.

√ √ √ √ √ 7% de reajuste nos salários/pisos√ √ √ √ √ 8,5% de reajuste no Vale Alimentação

e 7,5% de reajuste no Vale Refeição√ √ √ √ √ Vale Natal no valor de R$ 120√ √ √ √ √ Aplicação do IPCA nos demais benefí-

cios: auxílio creche, gratificação de férias(parcela fixa), tabela de cálculo de cota derateio (AMH), subsídio de custeio e trans-ferências de local de trabalho

√ √ √ √ √ Flexibilização do horário – compensa-ção no mesmo dia, válida para os colabo-radores das áreas corporativas e adminis-trativas

√ √ √ √ √ PLR 2014: excepcionalmente para estaPLR, o Resultado do Serviço será o único

indicador a ser considerado e o resultadoapurado norteará o pagamento da PLR de2014. O montante em reais a ser distribu-ído, após a apuração da meta e excepcio-nalmente para 2014, será obtido atravésda aplicação do percentual de 1,4% sobrea somatória dos Resultados dos Serviçosdas empresas.

√ √ √ √ √ PLR 2015: Será discutido um novomodelo de PLR para 2015, com cincoreuniões já agendadas para os mesesde julho a setembro.

√ √ √ √ √ PLR: pagamento integral para os tra-balhadores afastados por acidente do tra-balho ou por doença ocupacional.

ESTA CONQUISTA JÁ É NOSSA!ESTA CONQUISTA JÁ É NOSSA!

Sinergia CUT - Página 2

EXPEDIENTE

Publicação de responsabilidade do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Energia Eétrica de Campinas e do Sindicato dos Energéticos do Estado de São Paulo.Sede: Rua Doutor Quirino, 1511 - Centro - Campinas,SP - CEP: 13015-082. Fones: Campinas (19)3739-4600 / 0800-171611; São Paulo (11) 5571-6175; Sind Gasist a (11) 3313-5299; Bauru

(14)3234-8445; Ilha Solteira (18)3742-2828; Presidente Prudente (18) 3903-5035; Ribeirão Preto (16)3626-8676 Rio Claro (19)3524-3712; Baixada Santist a (13)3222-6466; São José do R.Preto (17) 3215-1188 ; Vale do Paraíba (12)3622-4245;

SindLitoral (13)3422-1940; SindPrudente (18)3222-1986; SindLuz Araraquara (16) 3332-2074Diretor de C omunicação : Paulo Robin

Redação e diagramação : Débora Piloni (MTb 25172), Elias Aredes Jr. (MTb 26850), Lílian Parise (MTb 13522) e Nice Bulhões (MTb/MS 74) Fotografia : Roberto Claro lustração : Ubiratan Dantas

E-mail: [email protected] Tiragem: 10.700 exemplaresEXPEDIENTE

Com o compromisso de defesa dosdireitos e ampliação das conquistas dosenergéticos de SP, tomaram posse nodia 25 de abril passado as novas dire-ções do Sinergia CUT e do Sindicato dosEletricitários de Campinas (Stieec).

A cerimônia, realizada em Campinasdiante de cerca de 500 pessoas, contoucom a participação de lideranças políti-cas e sindicais, entre elas, o assessorda Secretaria Geral da Presidência JoséLopez Feijóo, o deputado federal Arlindo

Direções eleit as em março p assado tomam posse em cerimônia realizada no dia 25 de abril

Chinaglia, o deputado estadual Luiz Cláu-dio Marcolino e o secretário Municipal doDesenvolvimento, Trabalho eEmpreendedorismo de São Paulo(SDTE), Artur Henrique da Silva Santos.

Com representatividade de trabalha-dores de todas as empresas energéticasde São Paulo, as novas direções assu-mem, por mais três anos, reafirmandotambém que ética, transparência, demo-cracia, solidariedade, liberdade e auto-nomia continuarão sendo os princípios

para uma história de luta e conquista dosenergéticos de São Paulo.

O Sinergia CUT, com 113 dirigentesempossados, tem à frente EdmarFeliciano. Já o companheiro CarlosAlberto Alves é o novo presidente doStieec, composto por 70 sindicalistas.

A nova diretoria das duas entidadesmistura experiência com renovação, sen-do 45% de novos dirigentes no SinergiaCUT e 38% de renovação na direção doStieec.

“É com grande disposição de lutaque toma posse essa nova direçãodo Stieec. Daremos continuidadea uma história vitoriosa, construídaa partir da organização nos locaisde trabalho combinada com acapacidade de negociação paraenfrentarmos empresas e osdesmandos do governo do estadode SP. Com energia renovada emuita ousadia, vamos intensificara luta pela manutenção dos direitos

e por mais conquistas. Sempre com o fundamentalcompromisso de manter a unidade da categoria. Tudoporque temos lado ... que é dos trabalhadores.“

Carlos Alberto Alves,presidente do Stieec

“O SindPrudente, do qual pertenço,foi o terceiro Sindicato a vir para oProjeto Sinergia CUT. Privilégio edesafio. Acreditamos que, com união,disposição de luta e organização,marcas desta entidade sindical,existiremos de fato e de direito e anossa existência, que já faz adiferença, marcará positivamente todaa sociedade. Coordenar setesindicatos no estado de SP é, semdúvida, um enorme desafio. Vamos emfrente, sempre com ousadia,representar os trabalhadores e aposentados energéticos deSP, defendendo seus direitos e ampliando conquistas.”

Edmar Feliciano,presidente do Sinergia CUT

“Nós que estamos aqui hojerepresentamos o projeto que já deucerto: é esta batalha sindical quecoloca gente de luta no Parlamentoe nos governos Federal, Estadual eMunicipal. Temos exemplos presentesaqui: Artur Henrique no governomunicipal de SP; Vicente AndreuGuillo que é diretor-presidente daAgência Nacional de Águas (ANA),temos o Dudu Bolito que é prefeito de Rincão, entre outros companheiros.Esse Sindicato criou raiz profunda na história do nosso Brasil. Orgulho-me deestar aqui”. Arlindo Chinaglia,

Deputado Federal (PT)

José Lopez Feijoó,assessor da Secretaria Geral da

Presidência da República

“Esta entidade sindical sempre buscoudespertar nos trabalhadores adignidade. Esse Sindicato tem históriae tradição de fazer a união entre aslutas social e sindical. E o governofederal valoriza as conversas edebates com os verdadeirossindicatos. Estamos à disposição!

... a emoção tomou conta de convidados e dirigentes sindicais durante a cerimônia de posse. Muitas histórias delutas, com as derrotas sofridas devido à privataria tucana e as muitas vitórias conquistadas pelos energéticos ... Os

desafios para o próximo período foram assuntos comuns. Confira alguns dos vários momentos marcantes:

Fot

os: R

ober

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laro

Fazendo história...Fazendo história...

Companheiros da luta (daesquerda para direita): MarceloFiorio (secretário deOrganização da CUT/SP edirigente do Sinergia CUT);Artur Henrique da SilvaSantos (secretário Municipal doDesenvolvimento, Trabalho eEmpreendedorismo de SãoPaulo - SDTE); Sidney BatistaRocha (presidente doSindgasista), Carlos AlbertoAlves (presidente Stieec),

Edmar Feliciano (presidente Sinergia CUT), Gentil Teixeira de Freit as (presidenteda Ftiuesp e dirigente do Sinergia CUT) e o deputado estadual Luiz Cláudio M arcolino .

PS-Hora CPFL: Já está saindo!!!Foi homologado pelo juiz da 7ª Vara

do Trabalho o acordo entre CPFL eSindicato para pagamento das diferen-ças de incorporação dos valores doPagamento Suplementar por DirigirVeículos (PS-Hora). O despacho foipublicado em 14 de maio deste ano.Com isso, a empresa depositou osvalores no processo no dia 24 de maio.

Após esse procedimento, a Secre-taria da Vara do Trabalho teve que li-berar os valores ao Sindicato, o queaconteceu na primeira semana de ju-nho. Assim, os valores já foram depo-sitados em conta específica na CaixaEconômica Federal, que já começoua fazer os pagamentos para as res-pectivas contas correntes dosbeneficiários ativos, aposentados oudesligados.

Todo esse procedimento é comple-xo e burocrático, porém é necessáriopara garantir o pagamento correto aosbeneficiários. O Sindicato está acom-panhando os pagamentos e está emcontato permanente com a Caixa noacerto das dados das listas debeneficiários.

Porém, a direção do Sinergia CUTalerta: ainda existem váriosbeneficiários do processo que não fo-ram localizados pelo Sindicato.

As verbas referentes a esse pesso-al ficarão à disposição por um perío-do. Se não houver procura, esse di-nheiro será devolvido ao processo.Aqueles que tiverem dúvidas sobreestar ou não no processo, deverãoentrar em contato com o Sindicatoatravés do telefone (19) 3236-6900. Ouse preferir, contate seu dirigente Sin-dical mais próximo!

Reintegrações acontecem noGrupo JBS e na Elektro

O Sindicato acompanhou o oficialde justiça da Vara do Trabalho deAraçatuba, em 20 de maio, para aexecução da ordem judicial que de-terminou a reintegração do represen-tante sindical Carlos Roberto Cardo-so. A ordem judicial foi deferida pelojuiz do Trabalho, Luiz AntonioZanqueta. O trabalhador foi demitidopelo Grupo JBS em março deste ano.Cardoso deverá ainda passar pelomédico do trabalho para realizar exa-me admissional.

Em 14 de maio, o trabalhador RafaelVaz da Silva foi reintegrado na Elektro,em Rio Claro. Leiturista do Grupo B,Rafael foi demitido em março de 2013.Visando garantir os direitos do traba-lhador, o Sinergia CUT pleiteou na Jus-tiça o reconhecimento da arbitrarieda-de cometida pela empresa e a reinte-gração do eletricista.A justiça foi feita!

Três Irmãos: o futuro em debateSolicitar esclarecimentos sobre

aquisição da Usina de Três Irmãos ea situação de seus trabalhadores.Esses foram os objetivos principaisde uma reunião solicitada peloStieec/Sinergia CUT e pela Ftiuespà presidência de Furnas. O encon-tro entre os presidentes das entida-des sindicais e a empresa aconte-ceu em 20 de maio, no Rio de Janei-ro. Mais informações no site:www.sinergiaspcut.com.br .

Sinergia CUT - Página 3

Energisa: só falta assinar ACTTrabalhadores participam de assembleias em todo o estado e aprovaram a proposta

Os trabalhadores das empresas doGrupo Energisa (antigo Rede Energia),participaram de assembleiasdeliberativas na primeira semana dejunho e aprovaram, por ampla maio-ria, a proposta negociada entre em-presa e Sinergia CUT. Foram cincorodadas e intensos debates até que fos-sem esgotadas as alternativas para oACT dos trabalhadores.

Vale lembrar que a Energisa abriuas negociações da Campanha Salari-al 2014 com a intenção de mexer noACT vigente, reduzindo direitos e con-quistas históricas dos trabalhadores.Foi esse cenário que persistiu nas qua-tro primeiras rodadas de negociação.

Foi necessária muita habilidade dosdirigentes sindicais na mesa e da to-

Campanha Salarial 2014

tal disposição de luta dos trabalhado-res em todos os locais de trabalho paraque fosse construída uma propostacom alguns avanços como, por exem-plo, no reajuste do VA/VR.

Com vigência de dois anos, o novoACT prevê, entre outros itens: reajus-te salarial de 5,62% (INPC); piso deR$ 1.052,17; VA com reajuste de11,25% e VR de 11,93%; PPR comvalor integral para todos (até para jor-nada de 4 horas) e política de empre-go com garantia da estabilidade préaposentadoria por 12 meses. Confirano quadro abaixo as empresas queestão com as negociações encerra-das.

A empresa não dá nada... a gen-te que conquista.

CERT: • Reajuste: 6% (5,63% já conce-didos em janeiro/2014) sobre salários ebeneficios; • Plano de Saúde: mudançano plano de saúde que atualmente é de50% da cooperativa e 50% dos trabalha-dores, passando para 60% CERT e 40%trabalhadores; • Condutor de veículo pas-sa de R$ 31,50 para R$ 34,50 (6%); •Abono Salarial: a Cooperativa se com-promete incorporar no salário: EletricistaI – R$ 200; Eletricista II – R$ 100;Aux.Almoxarifado – R$ 100; Vigia – R$150; Setor Administrativo – R$ 100; e •Manutenção das cláusulas do ACT.

Potencial: • Reajuste: 7,5% (ICVDIEESE) + 0,7% de aumento real; • PLR:de R$ 350 para R$ 400.

Medral: • Reajuste: 6,75%; • Piso: R$801; • Vale Alimentação: R$ 220; e PLRMedral Equiptos: R$ 1.169,46 (1.095,51+ 6,75%).

Fasa Indústria (ISA): • 7% nos saláriose no vale alimentação/refeição (ICV-DIEESE + 0,23% de aumento real); • Ma-nutenção das cláusulas do ACT vigente;e • Cesta básica (igual a Kafa, abaixo).

KAFA: • 7% nos salários e no vale ali-mentação/refeição (ICV-DIEESE +0,23% de aumento real); • Manutençãodas cláusulas do ACT vigente; • Cestabásica: 2 PCT arroz tipo 1 de 5kg, 1 PCTaçúcar Cristal de 5 kg; 1 PCT feijão de 1kg, 1 PCT fubá de 500g; 2 PCT macar-rão de 500g, 2 PCT farinha trigo Tia Ofélia,1 PCT sal refinado de 1kg, 1 PCT café de500g, 1 lata de extrato de tomate de 340g,1 lata de sardinha de 125g, 3 latas deóleo de soja 900ml, 1 PCT biscoito re-cheado de 130g e 1 PCT sabão barracom 5 unidades.

Porto Primavera T ransm. Energia(State Grid): • Reajuste de 5,68% (IPCA+ 1% de Aumento Real) = 6,74%; • ValeNatal: R$ 400; e • Vale Páscoa: R$ 59.

CPFL Jaguariúna (Jaguari, SulPaulista, Leste Paulista, Mococa)CFLM - Sindsul: • Salário e Piso: 6,15%(IPCA); • Auxílio-creche: 20%; • VA: 10%na data base + 7% a ser pago em janei-ro/15; • VR: 9,5%; • Reduz a participa-ção do trabalhador de 5% para 2,5% emjaneiro/15; • Gratificação de férias: R$1.700 (6,25%); • PLR: valor referência R$4.073,23; e Indicadores e pesos da PLR:* Resultado de Serviço: 60%, * Fator Q(DEC/FEC): 10%; * Recuperação deContas: 10%, * BRR (Base de Remune-ração Regulatória): 5%, * Perdas Globais:5%, * DIC/FIC/DMIC/DICRI: 5%, * Recu-peração de Energia: 5%, Forma de dis-tribuição: 85% iguais para todos 15%proporcionais ao salário + ATS.

Salto do Lobo: • Reajuste salarial:7,05% (ICV DIEESE) + 1,5% de aumen-to real, totalizando 8,66%; • Piso salarialinicial: passa de R$ 701,93 para R$ 800(13,97%); • Demais cargos: Dieese +1,5%; • Ajuda de custo: R$ 380 para R$400 (5,26%); • Vale alimentação: Implan-tação de cartão no valor de R$ 100 (comparticipação de 5% do trabalhador); • Abo-no de 10% do salário base, que será pagocom a PLR; • PLR: passa para R$ 210(10,52%).

SindInstalação (gás): • Reajuste Sala-rial: 7,32%; • Vale refeição: 5,05% - R$19) por dia trabalhado; • Vale Lanche: R$3,50 por dia trabalhado incorporado aoVale Refeição, representando 25% dereajuste e, somando os reajustes do valelanche e vale refeição, totalizam 8,06%;

• Pisos Salariais: R$ 1.145,10 e R$1.393,01.

Cemirim: • Reajuste: 7,05% + 2,3% Au-mento Real, totalizando 9,51%; • Planode Saúde: inclui os dependentes, sendo50% de participação do trabalhador e50% pela empresa. E, para o trabalha-dor que está há mais de 10 anos, garan-te o mesmo plano quando ele se desli-gar da empresa; • Vigência do ACT: 3anos.

Ferro Ligas: • Reajuste: 8% nos salári-os (ICV DIEESE + 0,89% de aumentoreal); • Piso Salarial: R$ 1.087,52 (8%); •PLR: R$ 210,00 (10,52%); • Cesta Bási-ca: R$ 237,00 (12,32%).

Izzi: • Reajuste: 8% para o piso e salári-os. (ICV DIEESE + 0,89% de aumentoreal), • Auxílio alimentação: a empresaconcederá R$ 185,41 na forma de cestabásica; • Gratificação acessória: a em-presa concederá o benefício no valor deR$ 4,77 por dia dirigido (para qualquertrabalhador); • Função acessória: R$ 150/mês para eletricistas e trabalhadores quedirigem veículos da empresa; • Supres-são das cláusulas do ACT: * Adicional deturno prevista na cláusula 43, * Antecipa-ção do 13º salário, *Discussão com oSindicato no prazo de 90 dias para novanegociação: 1. Auxílio educação; 2. Par-ticipação nos lucros e resultados; 3. Au-xílio refeição; 4. Auxílio creche.

Sigma: • Reajuste: 10% nos salários,índice implementado em março/2014; •ATS: 0,5% por ano trabalhado retroativoa 2012; • Plano de Saúde: passa a serparitário (antes eram 60% para os traba-lhadores e 40% para a empresa); • Alte-ração da data-base para 1º de abril.

As empresas que também estão coma negociação em andamento sãoCTEEP, Comgás, CERRP, Metrowatt,Quatiara, Taesa, Ceroc, Energyworks eCERNHE. Fique ligado!!! Acompanhe asnotícias de sua empresa pelo sitewww.sinergiacut.com.br.

Negociações emandamento

AES Tietê propõe5,5%. Pouco.

A proposta apresentada pela AESTietê na quarta rodada de negociação,no dia 09 passado, foi rejeitada peloSinergia CUT e demais entidades sindi-cais presentes. Isso porque, a propostanão atende às reivindicações da pauta,como reposição da inflação e aumentoreal, valor da PLR, aumento do valor edo número da Bolsa de Estudo, entreoutros itens (confira abaixo).

Mais: o Sindicato cobrou o cumpri-mento do que foi acordado na mesa noinício do processo negocial (22 de abrilpassado), que era de uma CampanhaSalarial objetiva, com encerramento ain-da dentro do mês de maio. Diferente dis-so, desde que as negociações come-çaram, a AES Tietê já desmarcou trêsrodadas agendadas, criando um “vácuo”no processo e causando insatisfaçãoentre os trabalhadores.

A nossa lutaCom a rejeição da proposta no quar-

ta rodada, a empresa marcou duas no-vas negociações, sendo nos dias 16 e26 de junho, afirmando inclusive, quehaverá uma proposta final. Porém, a ro-dada desta segunda (16) também foidesmarcada no final da semana passa-da. Diante disso e da reivindicação dossindicatos de que proposta deverá re-fletir as boas condições da empresa, oSinergia CUT realizou entre os dias 10e 13 de junho, assembleias deliberativaspara alterar o plano de luta: a propostaaprovada é que no dia 16 será realizadaassembleia com café da manhã e, casonão haja avanços até a reunião do dia26, haverá mobilização em 30 de junho.

Proposta rejeitada√ √ √ √ √ Reajuste: 5,5% nos salários√ √ √ √ √ 6,5% nos beneficios√ √ √ √ √ PLR: antecipação de R$ 4.300,00

em setembro/2014 (reajuste de 7,5% emrelação ao ano de 2013)

√ √ √ √ √ Bolsa de Estudo: reajuste de 14%,passando a graduação de R$ 482,40para R$ 550,00 (14%); e idiomas de R$241,00 para R$ 275,00. Mantém o nú-mero de bolsas apresentado na reuniãode negociação anterior

√ √ √ √ √ Abono: a empresa está estudando apossibilidade de concessão de abonoem forma de VA/VR

√ √ √ √ √ A empresa se compromete em in-cluir cláusulas referente Meio Ambiente

Motivos da rejeiçãoOs sindicatos rejeitaram a proposta ar-

gumentando que a reivindicação paraantecipar a PLR deveria ser de R$ 5.000e que o aumento da Bolsa de Estudoteria que ser de R$ 600 para graduaçãoe R$ 300 para idiomas, além de aumen-tar o número de bolsas disponíveis.Quanto aos reajustes dos salários e be-neficio, estão aquém da reivindicaçãodos trabalhadores, pois, nos balançosda AES Tietê de 2013 e do primeiro tri-mestre de 2014, os números são muitobons.

O Sinergia CUT e demais sindicatosainda reforçaram outras reivindicações,tais como:

• Vale Cultura• Acompanhamento de dependentes• Reembolso de Medicamentos• Melhorias na transferência trabalha-

dor e no cumprimento do ACT• Envio mensalmente ao sindicato das

escalas de revezamento dos operadoresParticipe das assembleias! Porque a

empresa não dá nada. A gente que con-quista!

Nova rodada está marcadapara o dia 26

Duke: sem definiçãona 3ª rodada

Em reunião ocorrida no último dia11, a Duke apresentou uma proposta dereajuste de 6,55% (ICV Dieese) nos sa-lários e benefícios. Os sindicatos apre-sentaram contraproposta: aplicações doICV nos salários em junho/2014 e emjaneiro/2015 de metade da cláusula degerenciamento de pessoal (0,75%)como ganho real e a outra metade apli-cada em março/2015. Confira as próxi-mas rodadas e outros itens da pauta nosite do Sinergia CUT.

Cesp: Sinergia cobraabertura da CS 2014

No último dia 11, o Sinergia CUT par-ticipou de reunião com o presidente inte-rino da Cesp Almir Martins e cobrou oinício imediato das negociações salari-ais, que já estão em atraso. O Sindicatoexpôs as pricipais reivindicações dos tra-balhadores, como reajuste pelo mesmoíndice do Metrê (8,7%), garantia de em-prego e ACT por 04 anos. Martins alegouser difícil atender tais reivindicações.Mobilização nele! Mais informações nosite www.sinergiaspcut.com.br .

Sinergia CUT - Última página

Tumulto suspende eleiçãoO que era para ser um legítimo processo democrático, acabou se transformando em um

lamentável equívoco. Nova eleição está marcada para acontecer nos próximos dias 24 e 25

Sindluz Bauru

Não ocorreu a eleição que escolhe-ria a nova diretoria do Sindicato dosEmpregados na Geração, Transmissãoe Distribuição de Eletricidade do Muni-cípio de Bauru (Sindluz Bauru), marcadapara ocorrer nos últimos dias 27 e 28 demaio. Isso porque houve tumulto genera-lizado, acusações de agressão física eas cédulas que seriam utilizadas na vo-tação foram rasgadas e espalhadas aochão em frente à sede da entidade. Novaeleição foi marcada para os dias 24 e 25de junho. Trabalhadores de Bauru parti-cipem do processo eleitoral!!!!!

A Comissão Eleitoral não viu outra al-ternativa senão suspender as eleições ecomunicar o caso à Justiça do Trabalhode Bauru diante do risco na segurança,além de acionar a Polícia Militar visandoa integridade física de todos os presen-tes dentro e fora da sede da entidade,local de votação e de onde estava previs-ta a saída das urnas eleitorais.

Abertura e interrupção do pleitoDuas chapas participaram do proces-

so eleitoral: a Chapa 1, apoiada pelaFtiuesp e Sinergia CUT; e a Chapa 2,que recebeu o apoio de entidades liga-das à Força Sindical, Sindicato dosEletricitários de SP e da Fenatema.

Segundo a Comissão Eleitoral, obe-decendo ao Estatuto Social, um repre-sentante de cada chapa foi convocadopara verificar as urnas para distribuiçãonos locais de votação. O candidato res-ponsável pela Chapa 2 recusou-se averificar as urnas.

Posteriormente, segundo informa-ções, entrou nas dependências do Sin-dicato ameaçando os presentes e reti-rando à força a pasta da urna das mãosda mesária presente. Em matériadivulgada pela imprensa local, o sindi-calista que encabeça a Chapa 2 admi-tiu que seu grupo foi responsável porinviabilizar o pleito.

A Comissão Eleitoral esclarece quevem trabalhando incansavelmente paragarantir a lisura do processo eleitoraltomando todas as medidas cabíveis,atendendo aos dispositivos estatutáriose em diálogo com as chapas concor-rentes. Nova data de votação foi marcadapara os dias 24 e 25 de junho.

Defesa de nova eleiçãoA direção do Sinergia CUT defende

a realização de novo pleito como meiode garantir o direito de escolha aoseletricitários de Bauru, que devem vo-tar em quem desejam que lhes repre-sente, dando legitimidade à nova dire-ção do Sindluz Bauru. “Esse sindicatofaz parte de um projeto maior, que é oSinergia CUT. Sempre defendemos ademocracia e a transparência nos pro-cessos eleitorais. Não será exceção naeleição da nova direção do SindluzBauru”, afirma a direção do SinergiaCUT.

Lamentável! V otação foi suspensa após tumulto iniciado por integrantes da Chapa 2.Durante a confusão, cédulas rasgadas, mesária agredida, ameaças e xingamentos proferidos.

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Milhares de dirigentes sindi-cais e militantes dos movimen-tos social e estudantil participa-ram de um ato pelas ruas de SãoPaulo, na manhã do último dia05, com o objetivo de esclare-cer a população sobre a gravecrise no abastecimento de águae denunciar publicamente o des-caso do governo estadual nosinvestimentos necessários paragarantir a estabilidade no setor.

O protesto – que foi organizado pelaCUT (Central Única dos Trabalhadores),sindicatos filiados, entidades estudantise ligadas ao movimento social, além daCTB (Central dos Trabalhadores e Tra-balhadoras do Brasil) – começou comconcentração em Pinheiros, zona oes-te da capital, e terminou em frente àCompanhia de Saneamento Básico doEstado de SP (Sabesp), na MarginalPinheiros.

A mobilização foi decidida depois doseminário “A Crise da Água em SãoPaulo”, realizado na AssembleiaLegislativa em maio passado, quando osparticipantes foram unânimes em apon-tar que o problema da seca éconsequência direta da má gestão do

Vai ter Copa sim!O que vai faltar é água em SP!

05 de maio: no Dia Mundial do Meio Ambiente, dirigentes da Ftiuesp e doSinergia CUT participam do ato contra a crise da água na capital

governo estadual do PSDB e da dire-ção da Sabesp, empresa de economiamista que, segundo os manifestantes,acabou se transformando em “uma com-panhia voltada ao lucro e não à boa ges-tão, planejamento e investimentos emsaneamento básico”.

“A culpa não é de São Pedro”Durante o ato político, o presidente

da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, rea-firmou a irresponsabilidade do governoAlckmin na prevenção da crise. “Não épossível que a população pague a con-ta pela estiagem e desabastecimento daágua, principalmente diante da inérciae irresponsabilidade do governo estadualpaulista que, por duas décadas, deixoude investir em obras e planos de contin-

gência para o aproveitamento dosrecursos hídricos”, destacou Adi.

Já o presidente da Federaçãodos Trabalhadores nas IndústriasUrbanas do Estado de SP(Ftiuesp), Gentil Teixeira de Freitas,alertou que o abandono no setorfaz parte do jeito tucano de gover-nar. “Os serviços públicos sãoabandonados pelo PSDB sem ne-nhuma preocupação de investi-

mentos para garantir o abastecimentoà população. Em 2001, com o maiorracionamento de energia do Brasil, di-ziam que a culpa era de São Pedro,quando todos nós sabíamos que o mai-or problema era a falta de investimen-tos em linhas de transmissão”,relembrou.

“Agora, também responsabilizam afalta de chuva, mas a verdade é que ogoverno paulista não cumpriu nada doque foi contratado na renovação da con-cessão do sistema Cantareira, em2004, descumprindo o compromisso as-sumido de investir para garantir o abas-tecimento de água. São Pedro não éculpado pela crise da água em SãoPaulo. A culpa é do desgoverno tuca-no”, concluiu Gentil.

Roberto Claro

Dicas doJurídico

APOSENTADORIA ESPECIAL –AÇÕES JUDICIAIS

Sindicato t em conseguido sucessosem diversas ações individuaisO Departamento Jurídico do Sindi-

cato propõe, desde 2010, ação judici-al Individual de aposentadoria especialpara trabalhadores do setor elétrico queatuam expostos à eletricidade superi-or a 250 volts, de forma habitual e per-manente, em período posterior a datade 05/03/1997. Como já é sabido, oDecreto 2.172/97 retirou a eletricidadedo anexo da Previdência para efeitode aposentadoria especial, porém ostrabalhadores têm conseguido na justi-ça o direito ao benefício.

São dezenas de ações propostaspelo Sindicato com sucesso, inclusivecom segurado já recebendo a conver-são/concessão atualizada para aposen-tadoria especial em fase de tutela an-tecipada ou finalização do processo.

O interessado em propor este tipo deação, requerendo a sua aposentadoriaconcessão/conversão como especial,deve entrar em contato com o Jurídicodo Sindicato pelo telefone (19)3739.4604 e agendar horário para veri-ficação dos documentos para a entradada ação. Caso prefira, procure o diri-gente sindical mais próximo.

DESAPOSENTAÇÃOSindicato entrará com ação para

interessados O Departamento Jurídico do Sindi-

cato informa que está recebendo a do-cumentação dos trabalhadores interessa-dos em entrar com ação judicial dedesaposentação, ou seja, renúncia da atu-al aposentadoria para pleitear outra maisvantajosa, isto somente depois deefetuados os cálculos e comprovado avantagem. Nem sempre haverá vantagempara o segurado, pois cada caso é umcaso e precisa ser calculado individual-mente.

A desaposentação é uma ação quetem por objetivo fazer com que o aposen-tado que continua trabalhando e contri-buindo para o INSS tenha o direito de re-verter todas as contribuições pagas de-pois de aposentado para aumentar o be-nefício recebido.

Desaposentar significa requerer umanova aposentadoria , ou seja, optar porum benefício melhor, mais benéfico, emtroca do benefício original, com o apro-veitamento de contribuições posterioresà aposentadoria inicial, ou então com aopção por um tipo de aposentadoriamais benéfico do que o outro.

Esse direito já se encontra pacifica-do pelos Tribunais Superiores, bem comoestes mesmos tribunais já reconheceramque não é necessária a devolução dequaisquer quantias recebidas a título dobenefício original; e que também o bene-fício original deve continuar a ser pagonormalmente enquanto a ação dedesaposentação não é julgada.

Até que o Congresso Nacional deci-da sobre a regulamentação legal dadesaposentadoria – o que ainda devedemorar bastante-, a Justiça continuarásendo o único caminho dos aposentadosque quiserem renunciar ao benefício paraem seguida obtê-lo de novo, em valormais alto.

O interessado em propor este tipo deação, requerendo a desaposentação,deve entrar em contato com o Jurídicodo Sindicato pelo telefone (19)3739.4604 e agendar horário para verifi-cação dos documentos e a viabilidadepara a entrada da ação. Caso prefira, pro-cure o dirigente sindical mais próximo.