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Sumário 1. Introdução..................................................... 2 2. Conceito de Crescimento Económico..............................3 3. Teorias do Crescimento Económico...............................3 3.1. Corrente Clássica........................................... 3 3.2. Corrente Keynesiana.........................................4 3.3. Corrente Neoclássico........................................4 3.4. Crescimento Endógeno........................................4 3.5. Path Dependecy, instituições e outras teorias...............5 4. Intervenção do Estado no Crescimento Económico.................5 5. Crescimento económico em Mocambique nos últimos 10 anos........6 6. Razões de crescimento económico em Moçambique..................7 6.1. Crescimento e redução da pobreza............................8 6.2. Quadro do crescimento económico actual em Moçambique.......10 7. Conclusão..................................................... 12 8. Referencias ................................................ 13

Crescimento Economic1

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Sumrio

1.Introduo22.Conceito de Crescimento Econmico33.Teorias do Crescimento Econmico33.1.Corrente Clssica33.2.Corrente Keynesiana43.3.Corrente Neoclssico43.4.Crescimento Endgeno43.5.Path Dependecy, instituies e outras teorias54.Interveno do Estado no Crescimento Econmico55.Crescimento econmico em Mocambique nos ltimos 10 anos.66.Razes de crescimento econmico em Moambique76.1.Crescimento e reduo da pobreza.86.2.Quadro do crescimento econmico actual em Moambique107.Concluso128.Referencias 13

1. IntroduoCom a realizao deste trabalho, tentamos traar um quadro simples e estilizado da realidade econmica Moambicana. Para comear o nosso trabalho, decididos ento definir o conceito de Crescimento Econmico, para podermos ter uma ideia inicial do que vamos tratar. Apresentar de seguida as suas teorias, sendo elas a corrente clssica, a corrente Keynesiana, a corrente neoclssica, crescimento endgeno, entre outras mais recentes, a importncia da interveno do estado no crescimento, saber a situao econmica actual de Moambique.Esperamos com a realizao deste trabalho ficarmos esclarecidas sobre o assunto estudado e saibamos explica-lo sempre que nos for solicitado.O objectivo pricinpal deste trabalho ilustrar o crescimento econmico que Moambique teve nos ltimos 10 anos.

2. Conceito de Crescimento EconmicoA forma mais clssica e tradicional de se medir ocrescimento econmicode um pas medir o crescimento de seuProduto Interno Bruto- PIB. Quando se pretende fazer comparaes internacionais o mtodo mais eficaz o mtodo daParidade do poder de compra.Outros mtodos que utilizam a taxa de cmbio geralmente sofrem enviesamentos devido especulao do mercado cambial ou polticas cambiais. Alm disso, a taxa de cmbio no tm em conta os produtos no transacionveis internacionalmente, como os servios (barbeiro, alimentao,hotis,sade,etc.).Focado no crescimento econmico, examinam-se as economias dos pases no longo prazo (dcadas, sculos, por exemplo). Adam Smith preocupava-se com essa questo: sua obra principal, de 1776, chama-se An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations. Smith enfatizava o papel do que chamou de mo invisvel, ou seja, os interesses de cada qual norteava a aco individual de tal sorte que o conjunto dessas aces individuais acabava levando ao bem-estar e prosperidade do conjunto da sociedade. O motor do crescimento seria a diviso do trabalho, pela qualcada trabalhador se especializaria numa determinada funo no processo de produo, do que resultariam ganhos substanciais de eficincia ou produtividade. O crescimento do emprego e da produo seria uma consequncia de aumentos no capital, que resultam da deciso quanto a poupar ou consumir.O principal objectivo econmico de longo prazo (Crescimento Econmico) o aumento da capacidade produtiva, dada a repercusso que tem na qualidade de vida da populao.

3. Teorias do Crescimento EconmicoExistem vrias teorias de crescimento econmico: a corrente clssica (Adam Smith, David Ricardo, Thomas Malthus), a corrente Keynesiana (Damodar-Harrod, Kaldor), a corrente neoclssica (Solow), crescimento endgeno (Lucas e Romer), entre outras mais recentes.

3.1. Corrente ClssicaA corrente clssica, do sculo XVIII e XIX defendia um limite mximo ao crescimento, imposto pelos limites da terra arvel. Thomas Malthus defendia que o crescimento das naes se assemelhava s tribos: cresciam em populao at um ponto onde se tornava insustentvel (por no haver comida, espao, roupa para todos), onde a guerra, doena ou emigrao diminuam a populao, comeando novamente oaumento da populao. David Ricardo defendia que a terra arvel apresentava rendimentos marginais decrescentes, devido ao desgaste dos nutrientes, e esse factor limitava o crescimento das naes at um ponto de "steady state".

3.2. Corrente KeynesianaA corrente keynesiana, ilustrada pelo modelo de crescimento de Damodar-Harrod, baseia-se na ideia que h uma relao directa entre o nvel deinvestimento (em capital fsico, ou formao bruta de capital fixo), poupana de um pas e o ritmo de crescimento de seu PIB. Este modelo assume que os principais decisores da taxa de crescimento dos pases so os investidores. Aqui os investidores decidem o seu nvel de investimento conforme as suas expectativas e essas expectativas vo ditar os nveis de investimento do longo prazo. No h equilbrio neste modelo.

3.3. Corrente NeoclssicoOModelo de Solowcria uma relao entre o PIB per capita, tambm denominado como Produto, ou Y nas frmulas, e o capital fsico. Existem duas verses principais deste modelo:sem progresso tcnicoecom progresso tcnico. Nesta corrente o crescimento explicado por uma varivel exgena (o resduo de Solow), e assume sempre que h um limite mximo ao crescimento, denominado de "steady-state", onde o crescimento real do PIB igual ao crescimento da populao (o que implica que o PIB per capita se mantenha constante). No entanto, no modelo de Solow com progresso tcnico quando o PIB est no ponto de "steady state" est a crescer taxa de crescimento da populao somada da taxa de progresso tcnico. J o PIB per capita cresce a taxa de progresso tcnico. 3.4. Crescimento EndgenoRebelo, um economista portugus, criou o primeiro modelo de crescimento endgeno, isto , um modelo onde o crescimento explicado pelo prprio modelo, ao contrrio do modelo neoclssico, onde o crescimento um dado exgeno. Este salto dado com uma alterao de perspectiva sobre o capital. Com omodelo AK, Rebelo assume que o capital da funo produo do pas a soma do Capital fsico com o capital humano, havendo assim rendimentos constantes escala, e por consequncia, crescimento econmico.Esta perspectiva despoletou a criao de outros modelos, onde se assume que o conhecimento o motor do crescimento endgeno, como o so os modelos de Romer e de Lucas. Estes modelos foram formulados nos anos 80 e 90. Nestes modelos abre-se espao interveno estatal, pois o ptimo social superior ao ptimo privado. Um dos modelos de poupana endgena omodelo de Ramsey-Cass-Koopmans.

3.5. Path Dependecy, instituies e outras teoriasVrios economistas seguiram correntes alternativas que pretendem explicar o crescimento econmico assumindo que o papel das instituies e o passado so fundamentais para o crescimento e desenvolvimento.Douglas North, prmio nobel da economia, produziu vrios artigos que relacionavam o crescimento e a mudana institucional, enquanto queAcemoglu, professor do MIT, criou recentemente modelos microeconmicos que mostram o papel das instituies e da distribuio do poder nas sociedades tm uma relao com o crescimento econmico. No entanto, estes modelos no so universalmente aceites pois defendem que certos regimes e leis so melhores que outras, o que um tpico ainda sensvel, pois mostra que "os pases desenvolvidos fazem tudo certo, enquanto os pases em desenvolvimento cometem erros".

4. Interveno do Estado no Crescimento EconmicoQuando a capacidade produtiva de um pas est sendo subutilizada, pode-se obter mediante medidas governamentais de estmulo - por curtos perodos de tempo, um crescimento causado por uma melhor utilizao da capacidade produtiva j existente. Mas esse crescimento de curto prazo, apelidado devoo de galinha, no se sustenta se no for acompanhado, simultaneamente, por novos investimentos na produo. Um dos pases que mais tem crescido nas ltimas dcadas, de forma sustentada e sempre olhado com inveja pelos demais, a China, que manteve uma taxa de crescimento mdio de seu PIB de 11,45% entre 1991 e 2003. No mesmo perodo o Mundo cresceu, em mdia, 4,41%.

5. Crescimento econmico em Moambique nos ltimos 10 anos.Apesar das crises que ciclicamente tm vindo a afectar a economia global, Moambique tem registado nveis de crescimento econmico mdios de cerca de 8% nos ltimos 10 anos, fazendo por isso, parte de um grupo de pases que mais rapidamente tm crescido. Todavia, quando considerado o Produto Interno Bruto real per capita (PIB), observa-se que o ritmo de crescimento mdio anual, no horizonte temporal em considerao foi de 4.7%, inferior a mdia da frica SubSahariana e da regio da Comunidade para o Desenvolvimento da frica Austral (SADC). Por outro lado, o indicador de inflao, embora tenda para nveis em redor de um dgito, tem registado acentuada oscilao, estando, em termos mdios, em cerca de 11.0%, reflexo, em parte, da flutuao da taxa de cmbio do Metical em relao ao Rand e Dlar dos Estados Unidos da Amrica, associada a diferentes choques externos que tm fustigado a economia moambicana, exacerbados ainda pelo grau de dependncia externa da nossa economia, num contexto de aprecivel grau de abertura da economia moambicana, que se situa em torno dos 52.7%1 no perodo em anlise. Apesar da volatilidade de alguns indicadores macroeconmicos, o relatrio do World Economic Forum (2010) refere que Moambique apresenta um nvel de estabilidade macroeconmica de 4.18 pontos, acima da mdia da SADC em 0.23 pontos, apenas superado por Lesotho, Botswana, frica do Sul, Tanzania e Maurcias. As experincias internacionais, consubstanciadas no caso do Sudeste Asitico, demonstraram que a adopo de polticas macroeconmicas prudentes e favorveis ao crescimento econmico concorreram para que este grupo de pases registasse, nos ltimos 35 anos, um crescimento mdio do PIB real per capita em torno de 3%. Porm, a Amrica Latina (1.3%) e a frica SubSahariana (0.3%), apesar de possurem recursos naturais relativamente abundantes, tiveram um desempenho econmico relativamente baixo, de que no alheio a instabilidade poltica e macroeconmica que tem assolado estas regies. A experincia Asitica mostrou que a estabilidade macroeconmica e poltica, um dos factores chave para o crescimento econmico. No caso especfico da frica SubSahariana, convm sublinhar, entre outros factores, as debilidades estruturais, fruto da herana colonial e o seu papel de produtores de matrias-primas, como estando associado ao desempenho aqum da sua capacidade potencial. Estas experincias permitem-nos observar que, caso Moambique pretenda almejar um percurso semelhante ao do Sudeste Asitico, ter que implementar polticas econmicas que consolidem a estabilidade macroeconmica e do sector financeiro, factores indispensveis para um crescimento econmico sustentvel e cada vez mais inclusivo, sobretudo, nesta fase em que so cada vez crescentes as perspectivas de acelerao do ritmo de expanso econmica nos prximos anos, sustentada pela descoberta e explorao de recursos naturais.

6. Razes de crescimento econmico em MoambiqueDe entre vrias razes de crescimento econmico gostaria de ressaltar as seguintes: I. Aps o estabelecimento da PAZ (condio sine qua non para a implementao de polticas de boa gesto de qualquer economia) foram feitos esforos para uma privatizao e liberalizao da economia e implementadas polticas macroeconmicas que concorreram para a reduo da inflao e aumento das taxas de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB); II. Ao nvel macro econmico houve diversificao da produo nacional que, com a introduo de novas tecnologias, impulsionou o aumento de exportaes e, consequentemente, o aumento do fluxo de moeda externa a favor do crescimento da economia nacional; III. A estabilidade macro econmica e financeira e a sua manuteno foram e tm sido o principal factor do crescimento econmico em Moambique. (Ela normalmente medida pela variao do nvel de preos, taxas de juros e taxas de cmbio e reduo do dfice oramental); IV. Nos ltimos dez anos Moambique tem estado a trabalhar com parceiros internacionais (FMI, Banco Mundial) na programao financeira o que permite que o Pas tome um papel activo e proactivo na definio de polticas de desenvolvimento e aces de correces dessas polticas empregando tcnicos nacionais; V. S atravs de uma boa programao financeira se consegue alcanar e manter a estabilidade macro econmica, papel fundamental do Estado em qualquer sistema econmico.

No que concerne ao crescimento do volume do investimento conforme vem demonstrado nas estatsticas abaixo apresentados, gostaria de apontar as seguintes causas principais: i. A liberalizao da economia; ii. O bom desempenho da economia nacional; iii. As vantagens comparativas que Moambique detm ao nvel da regio (SADC) tais como:a. Os corredores de desenvolvimento;b. A existncia de mo-de-obra fcil de treinar a custos baixos;c. O grande potencial de recursos naturais em sectores chaves como agricultura, minas, turismo, e pesqueiros oferece e d. O clima favorvel para a realizao de investimentos, abriram portas para o aumento de investimento directo nacional e estrangeiro envolvendo pequenas, mdias e os megas projectos; iv. A criao do CPI criou condies para facilitar e promover investimentos directos nacionais e estrangeiros para o Pas; v. O Centro de Promoo de Investimentos tem estado a jogar o papel pivot na disseminao de oportunidades de investimentos que Moambique oferece, funcionando como um rgo de assessoria ao governo em matria de investimentos;vi. A forma transparente e sistemtica da ligao governo sector privado tem impulsionado o investimento ao resolver os constrangimentos que se verificam nas duas partes; vii. Encontra-se formalizada a realizao de conferncias anuais do sector privado que envolvem sempre a participao do governo por forma a definir-se as melhores prticas em termos de corporate e boa governao.

6.1. Crescimento e reduo da pobreza.O crescimento tem sido da ordem dos 8% ao ano, durante a ltima dcada, impulsionado pelo bom desempenho dos sectores dos transportes, comunicaes e construo e a recuperao na agricultura. A implementao consistente de reformas fundamentais conduziu a aumentos considerveis do investimento directo estrangeiro no alumnio, gs natural e titnio. A pobreza registou um decrscimo de aproximadamente 15% entre 1997 e 2003, o que tirou quase 3 milhes de pessoas da pobreza extrema em seis anos. A pobreza caiu mais nas zonas rurais (de 71% para 55%) do que nas regies urbanas (62% para 52%) e Moambique o segundo pas do mundo que conseguiu este feito, a seguir ao Vietname. Graas s iniciativas para alvio da dvida, o valor lquido actual da dvida externa ficou reduzido a metade, tendo passado de 25% do PIB em 2003 e 2004 para 12% do PIB em 2006.Estes sucessos so fruto da estabilidade macroeconmica global, reforma de polticas, despesas pblicas que beneficiam os pobres e forte apoio dos dadores, que produziram um crescimento slido na maior parte dos sectores econmicos.Nas principais conquistas contam-se: Liberalizao do comrcio: exportaes cresceram a 20% ao ano durante os ltimos 10 anos, tornando Moambique um dos poucos pases africanos cuja quota de exportaes mundiais registou uma subida. Uma retoma da agricultura: o crescimento da produo foi da ordem de 5,6% a partir de 1992, em que metade devido expanso da rea e o restante ao crescimento da fora de trabalho e melhorias nos rendimentos agrcolas. A percentagem de agregados familiares agrcolas rurais, que adoptaram tcnicas recomendadas pelos agentes agrcolas externos, subiu de 2,4% em 2000 para 13% em 2004. Um clima de investimento liberal para mega projectos, incluindo investimento em fundio de alumnio, gs e minerais que todos os anos somam 1,5% ao crescimento do PIB. Gesto eficaz de desastres: Moambique respondeu correctamente s graves inundaes e ao ciclone de 2007, comprovando assim que aumentou a sua capacidade para gerir desastres naturais. Reforma do sector financeiro, incluindo a criao de um Banco Central separado e a introduo de concorrncia no sector da banca comercial. Entre os sucessos recentes incluem-se uma estratgia acordada, que impe a todos os bancos moambicanos a obrigao de elaborao de relatrios, segundo prticas internacionais, at 2007.O rpido crescimento que se revelou em 1993, continuou. E, como resultado, em 2003 e 2004, a tendncia da actividade econmica foi praticamente sustentada pelo slido desempenho das indstrias extractivas e manufactureiras, dominadas pelos dois Mega Projectos: o gasoduto da SASOL e a expanso da fundio de alumnio MOZAL II (PEA, 2002). Desde a entrada dos trs primeiros mega-projectos em Moambique, o pas tem vindo a atrair cada vez mais novos grandes investimentos, resultantes das novas descobertas dos recursos naturais. Em 2011 foi a descoberta de extensas reservas off-shore de gs natural. Em Setembro, a Anadarko Petroleum, aps vrios estudos, comunicou oficialmente o resultado das pesquisas. Foi descoberta na regio do bloco 1, de 22.5 bilies de ps cbicos de gs. Mais tarde, em Outubro, um consrcio liderado pela petrolfera indiana Ente Nazionale Idrocarburi SpA encontrou, a aproximadamente 40 km da costa de Cabo Delgado, cerca de 15 bilies de ps cbicos de reservas de gs natural (PEA, 2012). Estas sequncias descobertas todas colocaram Moambique no ranking dos pases com maiores reservas de gs natural. Neste momento, o pas se encontra neste momento, no quarto lugar mundial em reservas de gs natural, atrs dos trs gigantes, Rssia, Iro e Qatar. Com a entrada de mais novos Mega projectos, o pas comea por criar as pr condies nas instituies por forma a garantir a credibilidade das instituies fazedores das politicas econmicas. Novas instituies so criadas, novas polticas macroeconmicas so desenhadas, tendo em vista a nova presso criada pela entrada e sada de fluxo de capitais do pas. Na sequncia, no ano de 2011, o Banco Central de Moambique continuou a aplicar a poltica monetria restritiva implementada ao longo de 2010 a fim de absorver o excesso de liquidez e conter a inflao em valores abaixo dos dois dgitos. Como resultado, a Inflao histrica em 2012 atingiu seu valor mais baixo num dos semestres, uma taxa de 2.7%. Este bom desempenho da economia manteve-se at ao primeiro semestre do ano de 2013. Dai que estes resultados animadores, fizeram com que as instituies internacionais, ao abrigo dos instrumentos de avaliao s polticas econmicas em Moambique, apontassem uma mdia de crescimento nominal de cerca de 8% ano (FMI, 2013).O pas registou uma estabilidade econmica global caracterizado pelo bom desempenho dos indicadores macroeconmicos selecionados.6.2. Quadro do crescimento econmico actual em Moambique

Indicadores Macroeconmicas 2011 2012 2013 2014 (a)

Crescimento real do PIB 7.3 7.4 8.5 8

Inflao medida pelo IPC 10.4 2.7 6.5 5.7

Saldo oramental % PIB -4.3 -8.2 -9.2 -9.5

Balana corrente % PIB -10 -18.8 -15.5 -15.8

De acordo com o Inqurito dos Agregados Familiares sobre as condies das populaes, (IAF) a pobreza reduziu ao nvel mais alto. Concretamente fala-se da pobreza no ao nvel dos distritos, postos administrativos, localidades, mas sim de todo pais. Para se ter uma ideia mais clara, entre 1997-2003 a pobreza diminuiu em 15% (dos registados 69% para actuais 54%). Esta evoluo positiva dos indicadores de pobreza, revelaram no so a melhoria das condies de vida da maior parte das populaes que vivia com menos de USD $ 1 por dia. Esta reduo tambm retirou 3 milhes de pessoas da pobreza absoluta e a pobreza caiu mais nas zonas rurais em 16% do que nas regies urbanas de 62% para 52% nesse perodo (INE, 2010). A indstria mineira, comea a dar os seus primeiros contributos visveis a este crescimento em 2011. Nesta altura, as minas de Moatize, comeam a fazer a primeira exportao de carvo a marcar o nascimento de Moambique como exportador mundial de minerais. A esta altura, os principais indicadores socio-econmicos tambm registaram nmeros optimistas. Particularmente, houve avanos significativos em relao aos principais indicadores de desenvolvimento humano e social, mostrando que a renda agregada dos moambicanos registavam um aumento, a diminuio substancial nos nmeros de mortalidade materno-infantil e uma maior acessibilidade aos nveis de educao caracterizado pelo aumento das matrculas escolares.

7. ConclusoNo decorrer deste trabalho, desenvolvemos o tema Crescimento econmico em Moambique nos ltimos 10 anos, constatamos que O crescimento econmico surge de forma concentrada em algumas partes do territrio nacional, para depois se difundir a todo o conjunto da economia. Nesse sentido, quando se inicia o desenvolvimento numa certa regio, desencadeia-se uma srie de foras de atraco a quase todos os tipos de actividades econmicas de outras regies, ocasionando desigualdades regionais no interior de um pasMoambique emergiu de dcadas de guerra para se tornar uma das economias africanas com melhor desempenho. Um dos pases mais pobres do Mundo na altura da Independncia, a economia de Moambique cresceu a mais de 8% ao ano ao longo dos ltimos 10 anos, a taxa de crescimento mais alta entre os pases africanos importadores de petrleo.Nota: s vezes bom acreditar na evoluo e pensar que o homem ainda no est concludo." John . M. Henry

8. Referencias

Cesar de Neves, Joo L., O crescimento econmico portugus no ps-guerra: um quadro global**:http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223378178X8sYF6cn2Bl69AP4.pdf

Santos Pereira, (2011), Portugal: grficos que ilustram a situao econmica actual:http://fbanha.blogs.sapo.pt/827202.html

wikipedia (2012):http://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimento_econ%C3%B4mico