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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE MATEMÁTICA
CRIANÇAS E MÍDIAS
Arlindo José de Souza Junior
Grazielle Eloisa Balduino
Outubro de 2009
Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa
acumulação de espetáculos.Tudo o que era diretamente
vivido se afastou numa representação.
O espetáculo não é um conjunto de imagens, mas uma relação social entre pessoas, mediatizada por
imagens.
O espetáculo submete a si os homens vivos, na medida em que
a economia já os submeteu totalmente. Ele não é nada mais
do que a economia desenvolvendo-se para si própria. É o reflexo fiel da produção das coisas, e a objetivação infiel dos
produtores.(DEBORD Guy. A Sociedade do Espetáculo. 1967. apud:BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2ed. Campinas: Autores Associados. 2005)
1- Que sociedade é esta em que vivemos?
2- Que tipo de homem caracteriza a sociedade contemporânea? Ou que tipo de pessoa somos nós? Por que somos do jeito que somos?
Qual é o lugar das crianças nessa sociedade? O que é para nós infância?
3- Qual tem sido o papel da escola nesse processo? E da família?
Mídia: (do inglês media). Designação dos meios de comunicação social, jornais, revistas, cinema, rádio
etc. Propaganda: setor de uma agência de propaganda que planeja e coordena
a veiculação de anúncios, filmes, cartazes etc.
(Dicionário Aurélio)
No inglês:
1- “Media”: (jornais, revistas rádio e televisão considerados em grupo. Aquilo que é visto
e/ou lido por muitas pessoas.)
2- “Medium”: adjetivo, estar no meio entre uma
quantidade/um valor superior de uma
quantidade/um valor inferior, tamanho, nível ou
valor, média(MacLuhan, Marshall. Understanding Media. 1964)
Na psicologia histórico-cultural: Vigotski (1896-1934)
INTERAÇÃO:
ação social de um tipo especial, uma ação que se dá entre pessoas, ou que é realizada por
meio da utilização de instrumentos, mas que provoca uma ação completa (plena de significados e sentidos, que provoca
movimentos.)
Crianças e infâncias:
- conceito histórico de infâncias.
- (...) a idéia de infância é uma construção social e histórica do ocidente.
Ela não existiu desde sempre, e o que hoje entendemos por infância foi sendo
elaborado ao longo do tempo na Europa, simultaneamente com mudanças na composição familiar, nas noções de
maternidade e paternidade, e no cotidiano e na vida das crianças,
inclusive por sua institucionalização pela educação escolar.
(Cohn, Clarice. 2005:21)
A criança atuante:
A criança atuante é aquela que tem um papel ativo na constituição das relações
sociais em que se engaja, não sendo portanto passiva na incorporação de papéis e
comportamentos sociais. Reconhecê-la é assumir que ela não é um “adulto em
miniatura”, ou alguém que treina para a vida adulta. É entender que, onde quer que esteja, ela interage ativamente com os adultos e as
outras crianças, com o mundo, sendo importante na consolidação dos papéis que
assume e nas suas relações
(Idem, p. 28).
Dois aspectos da sociedade contemporânea:
1- a consideração da mídia como um dos elementos deste ambiente técnico em que estamos envolvidos
e que fornece estímulos muito diferentes encontrados na natureza;
2- O caráter organizacional das sociedades
contemporâneas em que tudo, até mesmo a satisfação dos instintos humanos, parece
obedecer às regras da produção industrial.
(Belloni. 2005: 51)
*Ideologia liberal.
*As explicação tornam-se técnico-científicas.
*Sociedade idealizada.
*Moral extremamente individualista.
*Homens: planejadores e homens cada vez mais alienados.
*Efemeridade, simulação e consumismo: O que importa não é o que somos, sentimos ou mesmos que
temos. Importa o que parecemos
(Belloni. 2005: 63)
Tudo isso pode se transformar?
Como?
Agradecimento
Prof. Dr. Myrtes Dias da Cunha por contribuir com tão magnitude nesta discussão que se mostra cada vez
mais árdua e complexa.
Obrigada de coração!
Referências:
BELLONI, Maria Luíza. O que é mídia-educação. 2ed. Campinas: Autores Associados, 2005.
COHN, Clarice. Antropologia da criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 2005.