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Apresentação Criatividade e inovação no serviço público Curso

Criatividade e inovação no serviço público

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Page 1: Criatividade e inovação no serviço público

Apresentação

Criatividade e inovação

no serviço público

Curso

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Governador do Distrito Federal

Ibaneis Rocha

Secretário de Economia do Distrito Federal

André Clemente Lara de Oliveira

Secretária Executiva de Valorização e Qualidade de Vida do Distrito Federal

Adriana Barbosa Rocha de Faria

Diretora-Executiva da Escola de Governo do Distrito Federal

Juliana Neves Braga Tolentino

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CursoCriatividade e inovação no serviço público

Rogério de Souza Leitão

Por que é preciso inovar em governo? Contexto e fundamentosImperativo da inovação em governo

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Uma boa forma de conceituar inovação é diferenciando-a de invenção.Uma invenção é quando descobrimos algo novo, geralmente relacionado a um produto ou serviço. No entanto, nem toda invenção é uma inovação.Para inovar, é preciso gerar valor e atender a uma necessidade real. Assim, não basta ser uma novidade. É necessário haver uma aplicação.

InovarDesistir

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Em uma era de constantes disrupções, a grande maioria das empresasvê o valor das ideias revolucionárias entregues por meio de projetos.As crises econômicas e os períodos radicais de mudança, geralmente,resultam em grandes processos de inovação e adoção de tecnologiasemergentes.

Mundo em transformação e wicked problems

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Charles Darwin dizia uma coisa muito interessante: quem sobrevive àsmudanças não são os mais fortes, mas os que melhores se adaptam àsmudanças.

Problemas perversos são problemas que a ciência ainda não resolveu,nos quais todas as decisões para a resolução são com visão futura.Problemas aos olhos dos designers são oportunidades de transformar oestado atual em estado desejado.

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O que é inovar em governo?

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Se, para o setor privado, algo positivo é lucro e participação nomercado, para o setor público, o resultado pode ser materializado emserviços públicos de melhor qualidade ou mais econômicos ou emprocessos na administração pública que são mais difíceis de mensurar,como legitimidade, confiança, pertencimento a uma comunidade.

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Segundo o Observatório de Inovação no Setor Público daOrganização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico(OPSI-OCDE):1. Novidade. A introdução de abordagens inéditas ou a aplicação de

abordagens existentes a diferentes contextos.2. Implementação. A inovação deve, de alguma forma, ser implemen-

tada ou, pelo menos, ter influência tangível. Não pode se resumir auma ideia, uma política no papel, uma invenção nunca adotada.

3. Resultado. A inovação deve trazer resultados públicos que, idealmente,incluem eficiência, eficácia e maior satisfação.

Inovação individual, organizacional e sistêmica

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Inovação individualEntre os anos 1930 e 1940, o economista austríaco Joseph Schumpeteridentificou a inovação como um fator significativo para o crescimentoeconômico.Nos estágios iniciais, incluindo os trabalhos de Schumpeter sobre oassunto, a inovação era vista ainda como um processo individual eresultado de uma combinação de inteligência, experiência e intuição.

Inovação organizacionalÉ a transformação nos métodos de negócio da instituição. Pode ser umamudança na organização do local do trabalho ou mesmo na relaçãocom mercado, público e fornecedores. Vai além do ambientedescontraído, das mesas de pingue-pongue, dos pufes e dos espaços paradescompressão.

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Inovação sistêmicaRelativa à criação de nova infraestrutura ou estilo de vida. É um tipode inovação holística que obriga várias inovações a se conjugarem paraentregar uma proposta de valor.

Estratégias para superar as barreiras à inovação e estratégias de superação

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Estratégias para superar as barreiras à inovação e estratégias de superação Barreiras à inovação:1. Cultura organizacional desalinhada.2. Recursos limitados.3. Excesso de burocracia.4. Comunicação ineficaz.5. Baixa taxa de adesão.

Estratégias para superar as barreiras:1. Criar cultura que preze pela inovação.2. Conhecer bem o negócio da instituição.3. Reformular, limpar, tirar o excesso e depois implementar o novo, com

o mínimo de burocracia possível.4. Utilizar a tecnologia a favor da comunicação.5. Aplicar gestão de mudanças, para que toda a organização seja

impactada.

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Estratégias de superação:1. Uso de laboratório de inovação (espaço adequado);2. Utilização de ferramentas e métodos apropriados:

» Design Thinking (design de serviços públicos);» SCRUM;» LEAN;» UX ou UI Design;» BPMN.

Por que é preciso inovar em Governo? Contexto e fundamentosEstratégias para superar as barreiras à inovação e estratégias de superação

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Governo Aberto como plataforma para inovaçãoApresentação de conceitos fundamentais de governo aberto e governo como plataforma.

Governo aberto: Open Government Partnership (OGP) – 2014Refere-se a temas que tratam de acesso à informação, participaçãocidadã, transparência, colaboração entre governo e sociedade civil,inovações na gestão e na formulação de políticas públicas – em especialcom uso de novas tecnologias de informação.

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Governo aberto:

Governo como plataforma: “Encorajar o setor privado a construir aplicações que o governo aindanão havia considerado ou não tem recursos para criar é o pontoprincipal de um governo como plataforma”, conforme Tim O'Reilly,criador do termo Governo como Plataforma.Como exemplo, podemos citar um dos maiores canais climáticos domundo (https://weather.com/), que surgiu a partir de dados oferecidospelo governo norte-americano.A lógica é a seguinte: o governo fornece dados, como infraestrutura, e omercado privado cria, a partir deles, serviços para a sociedade.

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Governo Aberto como plataforma para inovaçãoApresentação de conceitos fundamentais de governo aberto e governo como plataforma.

Governo Aberto como plataforma para inovaçãoEstudo de caso sobre a iniciativa Pátio Digital e seus ciclos de inovação aberta.

Ler o estudo de caso:

Construção colaborativa da plataforma do currículo da cidade de São Paulo: o caso do Pátio Digital

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Governo Aberto como plataforma para inovaçãoEstudo de caso sobre a iniciativa Pátio Digital e seus ciclos de inovação aberta.

Como fazer? Parte 1: Transformação Digital e MindsetTransformação Digital com foco no usuário: aplicando o Design Thinking na transformação de serviços.

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Mindset (modelo mental)Deve-se atentar para que a alternância do pensamento analítico –bastante incentivado em escolas de negócios e pelo qual a induçãoe a dedução influenciam as decisões, sendo essas lógicas baseadasno conhecido e no passado – para o pensamento integrativo – quefaz uso da lógica abdutiva, focada no que pode ser, no lugar do quedeve ser ou é – ocorra e seja praticada como fator de criatividade.

Ciências comportamentais aplicadas a políticas públicas: heurísticas, vieses e nudges.

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HeurísticasSignifica tomar decisões gastando menos tempo e empreendendo menosesforços, por meio de atalhos. É o que nós fazemos a todo momento e aisso damos o nome de heurística.

ViesesA expressão diz respeito a um “defeito” de pensamento que afetadecisões e julgamentos que fazemos. São armadilhas que nos levam ainterpretar o mundo de forma equivocada e, consequentemente, nosfazem tomar decisões irracionais.

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NudgesSignifica empurrão e é utilizado para definir a técnica do nudging,ou seja, tem como objetivo alterar comportamentos de uma maneiraprevisível, sem limitar o poder de escolha.

Como medir? Parte 2: Métodos quantitativos e qualitativos

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Resultados, impacto e mensuração

A pesquisa quantitativa utiliza metodologia baseada em números,métricas e cálculos matemáticos. A pesquisa qualitativa, por sua vez,baseia-se no caráter subjetivo. Ou seja, seu resultado não mostranúmeros concretos e, sim, narrativas, ideias e experiências individuaisdos participantes.

Mensuração“É saber onde queremos chegar e usar os indicadores necessários paramedir o nosso impacto”.

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Mensurar impacto1. Cidadão ficou satisfeito;2. Foi entregue o que foi prometido;3. Foi entregue dentro do prazo;4. Custo x benefício para ambas as partes.

ResultadosMensuração de resultados é uma ação realizada pelas organizações paraidentificar o desempenho das estratégias colocadas em prática, deacordo com os objetivos traçados.

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Paradigma de gestão de valor público, com ênfase em resultados; definição de teoria da mudança (com exercício prático); princípios de avaliação de impacto, com definição de cenário contrafactual.“O setor público sabe como reduzir os custos, mas os custos não sãovalor. Eles são apenas um lado da equação. O objetivo é aumentaro valor entregue aos usuários dos serviços públicos, mas pouco sesabe sobre quanto o valor é efetivamente entregue.”

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Como medir? Parte 2: Métodos quantitativos e qualitativos

Atividade prática:

Em grupos, escolha um cenário a ser implementado de grande impacto social e monte o mapa referente à Teoria de Mudança.

Tempo a ser definido em sala.

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Como fazer? Parte 3: Limites e alternativas jurídicasFormas de contratação comuns em processos de transformação digital e suas limitações (apresentação de casos práticos)

Em 11 de novembro de 2019, o governador Ibaneis Rocha editou oDecreto nº 40.253/2019, que instituiu a Política de Governança Digitaldo Distrito Federal. Em seguida, no dia 26 de novembro, inspirado naexperiência exitosa do governo federal para regulação dos serviçospúblicos disponibilizados em meio digital, o GDF aderiu à Rede Nacionalde Governo Digital (Rede Gov.Br).

A Política de Governança Digital do DF tem três grandes objetivos: criarsuporte tecnológico necessário para comunicação eficaz no atendi-mento às demandas de serviços públicos pelos cidadãos; eliminar aburocracia para que os empreendedores invistam aqui, gerandoemprego e renda; e promover a integração digital dentro do própriogoverno, para que seja oferecida experiência cada vez melhor naprestação de serviços públicos.

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Exemplo:Portal de Serviços do Governo Federal, reúne mais 3,3 mil serviçosofertados por diversos órgãos e entidades da administração públicafederal por meio de um único acesso digital, sem necessidade de realizarnovos cadastros ou decorar diversas senhas.

Exemplo: Grupo de Transformação Digital dos Estados e Distrito Federal

(GTD.GOV); Rede Gov.Br (Rede Nacional de Governo Digital).

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Estudos sobre transformação digital e limitações: A Pesquisa TIC Governo Eletrônico 2019 (CETIC.br, 2020) do Centro

Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade daInformação (Cetic.br).

O Índice de Oferta de Serviços Digitais (ABEP-TIC, 2020), uma iniciativada Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia daInformação e Comunicação (ABEP-TIC), em parceria com o Centro deLiderança Pública (CLP).

O conjunto de pesquisas do GTD.GOV (2020), que inclui estudospublicados em 2020 sobre o processo eletrônico no setor públicobrasileiro, teletrabalho no setor público durante a COVID-19, aplicativosmóveis dos governos subnacionais e o impacto das ações do GTD.GOV natransformação digital dos governos estaduais e distrital.

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Como fazer? Parte 3: Limites e alternativas jurídicasDesenho de alternativas jurídicas utilizando a lei vigente: a modalidade de concurso para processos de inovação aberta.

Portaria nº 17, de 27 de janeiro de 2020 Institui o Comitê Gestor da Transformação Digital (CGTD), no âmbito daSecretaria de Estado de Economia do Distrito Federal, e dá outrasprovidências.

Lei nº 6.140, de 3 de maio de 2018(Autoria do Projeto: Deputado Joe Valle e Poder Executivo)Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento da pesquisa científica etecnológica e à inovação no ambiente produtivo do Distrito Federal, comfins a estimular a geração de riquezas, e dá outras providências.

Resolução nº 04, de 9 de fevereiro de 2021Dispõe sobre requisitos e procedimentos para apresentação dedemandas de órgãos e entidades do Governo no Distrito Federal àFundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal e dá outrasprovidências.

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Inovação aberta é um modelo de gestão para a inovação que promove acolaboração com pessoas e organizações externas à empresa. Ou seja,combinar recursos internos com externos para impulsionar a cultura deinovação.

Lei Federal nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004Dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológicano ambiente produtivo e dá outras providências.

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Debate em grupo

Com quem fazer? Liderança e mudança

Saúde organizacional

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Saúde organizacional refere-se a um conjunto de fatores que exercemimpacto direto na produtividade e na lucratividade do negócio, comoa qualidade dos processos organizacionais, as políticas internas,a satisfação dos colaboradores, a postura dos líderes e o correto alinha-mento de metas e objetivos.

A saúde organizacional abrange:

Segurança do trabalho;

Ergonomia;

Gestão de pessoas;

Potencial de liderança dos gestores e executivos;

Clima organizacional;

Ambiente de trabalho;

Condições de trabalho;

Política interna;

Valores organizacionais;

Políticas de incentivo.

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Dicas para elevar a saúde organizacional:1)Forneça um ambiente de trabalho adequado;2)Garanta a saúde básica da sua equipe;3)Estabeleça metas viáveis;4)Flexibilize horários das equipes.

Papel da liderança no alinhamento interno, execução e inovação.

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O papel da liderança nas organizações é fazer todo o gerenciamentodas pessoas, criando motivação e comprometimento dos profissionaisperante os objetivos da organização; além de criar métricas, planejara execução das tarefas e mensurar os resultados obtidos ao longo dedeterminado tempo.

O alinhamento interno não é apenas importante, é essencial.Na empresa, é preciso que todo o time fale a mesma “língua” e siga namesma direção...Há muitas técnicas que possibilitam isso, por exemplo, metas bemconstruídas e ótimos canais de comunicação interna.

Alinhamento interno é a para o trabalho em equipe.

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Nos projetos de inovação o foco deve ser aprender o mais rápidopossível, validando a solução e reduzindo as incertezas, integrar eaproveitar os parceiros como startups, universidades e fornecedorespara acelerar os projetos tem sido importante para encurtar o caminhoda execução.

Paradoxos e desafios de equilibrar design da organização com pessoas.

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O design organizacional busca otimização nos processos produtivos demelhoria da qualidade e agilidade na logística de desempenhoorganizacional, objetivando rapidez de resposta na tomada de decisões.

O resultado obtido por esse processo é a otimização da produtividadedos profissionais, que passam a apresentar um retorno em resposta aotreinamento oferecido, atendendo às necessidades e aos objetivos dainstituição.

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A base do design organizacional é a capacidade de dizer claramentequem responde pelo que em cada setor da empresa. Para adotar estemétodo, portanto, é preciso definir: o responsável por cada atividade no setor; quais os limites de autoridade de cada indivíduo; qual o fluxo da informação no processo de reporte de atividades; quem controla cada recurso necessário em uma atividade; como a informação flui dentro da empresa.

A importância do design organizacional consiste justamente em fazercom que o profissional seja visto pela empresa, uma vez que aferramenta permite que os gestores entendam como ele está sendoutilizado dentro da estrutura organizacional e como seu papel éimportante. Com isso, fica mais fácil saber se uma pessoa estásobrecarregada e se ela está atendendo de forma efetiva às demandasesperadas.

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Gestão por fortalezas como base para gestão de talentos.

Gestão de fortaleza é um modelo de liderança que busca potencializare recompensar os pontos fortes dos colaboradores, ao invés de puniras falhas. Assim, é possível empoderar gestores e subordinados, alémde estimular a construção de uma cultura organizacional saudável.Esse mindset permite que os funcionários evoluam ainda mais no quetêm de melhor e trabalhem seus defeitos no dia a dia, para que setornem profissionais completos.

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Quais são os benefícios da gestão de fortaleza?1) Evolução da equipe: faz parte do trabalho do líder pensar em

como engajar, inspirar e desenvolver as pessoas para que elasse destaquem dentro da organização.

2) Valorização dos colaboradores: a valorização dos colaboradoresestá intimamente ligada a outro grande benefício da gestão defortaleza: o aumento da motivação e do engajamento.

3) Mais motivação: consequente aumento de produtividade.4) Mais produtividade: funcionários motivados produzem mais e melhor.

Como implementar a gestão de fortaleza? Alinhe tarefas em vez de delegar: em vez de distribuir as tarefas aos

membros da equipe de acordo com o seu entendimento, experimenteperguntar: “temos um novo projeto, quem quer trabalhar nele?”. Busquem profissionais que se complementam: na hora de montar a

equipe, busque pessoas de diferentes culturas, perspectivas, paixões egêneros, entre outras características. A diversidade no ambiente detrabalho é essencial para construir times criativos e inovadores. Crie uma cultura de transparência: para extrair o melhor de cada

profissional, o líder deve ter a confiança da equipe. E isso só se constróiagindo com honestidade e transparência.

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Riscos e desafios para a área pública

Riscos e crençasHá excesso de regulação em alguns setores, limite de orçamento,aversão a risco por parte dos gestores públicos. Inovação não temmanual, é preciso fazer diferente, com espaço adequado para que asequipes saiam da rotina diária e consigam pensar soluções. Semtentativa e erro, não existe processo inovador.

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Em discussões feitas no âmbito da OCDE (Organization for Economic Co-operation and Development), foi possível identificar alguns desafios paraque a inovação seja uma realidade perfeitamente integrada ao setorpúblico:

Análise e medição: são necessárias estrutura e ferramentasapropriadas para medir adequadamente o nível de inovação do setorpúblico, como já existe no setor privado.

Barreiras estruturais: o setor público tem regras e estruturas rígidas,altamente hierarquizadas, que colocam uma série de barreiras à culturade inovação.

Barreiras culturais: como Christian Bason afirma em seu livro LeadingPublic Sector Innovation: Co-creating for a Better Society, “a naturezadisruptiva da inovação parece estar em desacordo com o papelfundamental das instituições governamentais de reduzir a incerteza egarantir a estabilidade”.

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Riscos na inovação no setor público:A situação que vivemos exige, portanto, medidas urgentes, a fim decontrolar a crise atual e minimizar as consequências da pandemia nofuturo.Ou seja, é preciso agir – e rápido.Entretanto, se quisermos garantir os efeitos positivos das nossas ações,devemos saber que agilizar o processo de inovação não pode, de formaalguma, atropelar o seu desenvolvimento. Ao criar soluções sem passarpor todas as etapas, colocamos a perder os nossos esforços, diante dosriscos de inovar rápido demais.

Desafios para o setor público (exemplos): Saúde: promover o avanço da telemedicina e das soluções baseadas na

Inteligência Artificial na área médica. Educação: pensar em recursos e metodologias para ensino híbrido –

presencial e à distância.Desenvolvimento social: investir em urbanismo social com ênfase nas

favelas e periferias, para melhoria das condições de vida dos habitantes. Geração de renda: criar programas de apoio à empregabilidade e

suporte ao empreendedorismo por necessidade.

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Desafios individuais em ambientes em mudança

O empregado pode perceber a mudança como ameaça ou comooportunidade (Kruglanski, Pierro, Higgins & Capozza, 2007). [...]

Em suma, mudança organizacional são alterações que ocorrem naorganização que geram impactos nos empregados e são percebidascomo ameaça ou desafio.

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LiderançaEsta é a mãe de todas as competências necessárias à transformação.A liderança é a competência capaz de gerar as demais que sãoobrigatórias no processo de gestão da mudança. Liderar é exercerinfluência e ter influência é ter poder. Sem esta competência, muitopouco ou mesmo nada será feito para se chegar à outra margem damudança.

Agente de transformaçãoOs agentes de transformação são pessoas que veem padrões ao seuredor, identificam os problemas em qualquer situação, descobrem jeitosde solucioná-los, organizam equipes com fluidez, lideram ações coletivase depois continuam adaptando-se às situações de mudança.

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Obrigado!

@rogerioleitao_professor

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http://egov.df.gov.br

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