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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDE Curso Superior: Tecnologia em Redes de Computadores

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Roteiro de Atividades

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO UNIVERSITRIO ANHANGUERA DE CAMPO GRANDECurso Superior: Tecnologia em Redes de ComputadoresHermes Vilalba Gonalves 6659441520Segurana em redesATIVIDADE PRTICA SUPERVISIONADASemestre 5Campo Grande/MSJunho / 2015ATPS: DISCIPLINA: Segurana em redesSemestre 5Relatrio apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Segurana em redes, do Curso de Tecnologia em Redes de Computadores do Centro universitrio Anhanguera de Campo Grande, sob a orientao do professor presencial Carlos BernalCampo Grande/MSJunho / 2015SUMRIO PG1Criptografia4

1.1Conceitos4

1.2cifras4

1.3Criptografia simtrica6

1.4Criptografia assimtrica6

1.5 Certificado digital7

2Concluso10

3Bibliografia11

1- CriptografiaO termo Criptografia surgiu da fuso das palavras gregas "Krypts" e "grphein", que significam "oculto" e "escrever", respectivamente. Trata-se de um conjunto de conceitos e tcnicas que visa codificar uma informao de forma que somente o emissor e o receptor possam acess-la, evitando que um intruso consiga interpret-la. Para isso, uma srie de tcnicas so usadas e muitas outras surgem com o passar do tempo. Na computao, as tcnicas mais conhecidas envolvem o conceito de chaves, as chamadas "chaves criptogrficas". Trata-se de um conjunto de bits baseado em um determinado algoritmo capaz de codificar e de decodificar informaes. Se o receptor da mensagem usar uma chave incompatvel com a chave do emissor, no conseguir extrair a informao. Os primeiros mtodos criptogrficos existentes usavam apenas um algoritmo de codificao. Assim, bastava que o receptor da informao conhecesse esse algoritmo para poder extra-la. No entanto, se um intruso tiver posse desse algoritmo, tambm poder decifr-la, caso capture os dados criptografados. 1.1 - ConceitoA criptografia um conjunto de tcnicas para esconder informao de acesso no autorizado. O objetivo da criptografia transformar um conjunto de informao legvel, como um e-mail, por exemplo, em um emaranhado de caracteres impossvel de ser compreendido. O conceito chave que apenas quem tem a chave de decriptao seja capaz de recuperar o e-mail em formato legvel. Mesmo conhecendo todo o processo para esconder e recuperar os dados, a pessoa no autorizada no consegue descobrir a informao sem a chave de decriptao.

1.2 - cifrasH duas maneiras bsicas de se criptografar mensagens: atravs de cdigos ou atravs de cifras. A primeira delas procura esconder o contedo da mensagem atravs de cdigos predefinidos entre as partes envolvidas na troca de mensagens. Imagine o exemplo onde em uma guerra, um batalho tem duas opes de ao contra o inimigo: atacar pelo lado direito do inimigo ou no atacar. A deciso depende da avaliao de um general posicionado em um local distante da posio de ataque deste batalho. acertado, que se for enviado uma mensagem com a palavra "calhau", o exrcito dever atacar pela direita; se for enviada uma mensagem com a palavra "araagy", no deve haver ataque. Com isso, mesmo que a mensagem caia em mos inimigas, nada ter significado coerente. O problema deste tipo de soluo que com o uso constante dos cdigos, eles so facilmente decifrados. Outro problema que s possvel o envio de mensagens predefinidas. Por exemplo: no h como o general mandar seu exrcito atacar pela esquerda.

O outro mtodo usado para criptografar mensagens a cifra, tcnica na qual o contedo da mensagem cifrado atravs da mistura e/ou substituio das letras da mensagem original. A mensagem decifrada fazendo-se o processo inverso ao ciframento. Os principais tipos de cifras so:

Cifras de Transposio: mtodo pelo qual o contedo da mensagem o mesmo, porm com as letras postas em ordem diferente. Por exemplo, pode-se cifrar a palavra "CARRO" e escrev-la "ORARC";

Cifras de Substituio: neste tipo de cifra, troca-se cada letra ou grupo de letras da mensagem de acordo com uma tabela de substituio. As cifras de substituies podem ser subdivididas em:

Cifra de substituio simples, monoalfabtica ou Cifra de Csar: o tipo de cifra na qual cada letra da mensagem substituda por outra, de acordo com uma tabela baseada geralmente num deslocamento da letra original dentro do alfabeto. Ela tambm chamada Cifra de Csar devido ao seu uso pelo imperador romano quando do envio de mensagens secretas. Csar quando queria enviar mensagens secretas a determinadas pessoas, substitua cada letra "A" de sua mensagem original pela letra "D", o "B" pelo "E", etc., ou seja, cada letra pela que estava trs posies a frente no alfabeto.

Cifra de substituio polialfabtica: consiste em utilizar vrias cifras de substituio simples, em que as letras da mensagem so rodadas seguidamente, porm com valores diferentes.

Cifra de substituio de polgramos: utiliza um grupo de caracteres ao invs de um nico caractere individual para a substituio da mensagem. Por exemplo, "ABA" pode corresponder a "ME" e "ABB" corresponder a "JKI".

Cifra de substituio por deslocamento: ao contrrio da cifra de Csar, no usa um valor fixo para a substituio de todas as letras. Cada letra tem um valor associado para a rotao atravs de um critrio. Por exemplo, cifrar a palavra "CARRO" utilizando o critrio de rotao "023", seria substituir "C" pela letra que est 0(zero) posies a frente no alfabeto, o "A" pela letra que est 2 (duas) posies a frente, e assim por diante, repetindo-se o critrio se necessrio.

A principal vantagem das cifras em relao aos cdigos a no limitao das possveis mensagens a serem enviadas, alm de ser tornarem mais difceis de serem decifradas.

As cifras so implementadas atravs de algoritmos associados a chaves, longas sequencias de nmeros e/ou letras que determinaro o formato do texto cifrado.

1.2 - Criptografia simtricaCriptografia de chave simtrica:tambm chamada de criptografia de chave secreta ou nica, utiliza uma mesma chave tanto para codificar como para decodificar informaes, sendo usada principalmente para garantir a confidencialidade dos dados. Casos nos quais a informao codificada e decodificada por uma mesma pessoa no h necessidade de compartilhamento da chave secreta. Entretanto, quando estas operaes envolvem pessoas ou equipamentos diferentes, necessrio que a chave secreta seja previamente combinada por meio de um canal de comunicao seguro (para no comprometer a confidencialidade da chave). Exemplos de mtodos criptogrficos que usam chave simtrica so: AES, Blowfish, RC4, 3DES e IDEA.1.3 - Criptografia assimtricatambm conhecida como criptografia de chave pblica, utiliza duas chaves distintas: uma pblica, que pode ser livremente divulgada, e uma privada, que deve ser mantida em segredo por seu dono. Quando uma informao codificada com uma das chaves, somente a outra chave do par pode decodific-la. Qual chave usar para codificar depende da proteo que se deseja, se confidencialidade ou autenticao, integridade e no-repdio. A chave privada pode ser armazenada de diferentes maneiras, como um arquivo no computador, umsmartcardou umtoken. Exemplos de mtodos criptogrficos que usam chaves assimtricas so: RSA, DSA, ECC e Diffie-Hellman.1.4 - Certificado digitalCertificado Digital um conjunto de tcnicas e processos que provem mais segurana s transaes e comunicaes eletrnicas, sua utilizao proporciona:Privacidade: Garantia de que as informaes trocadas nas transaes eletrnicas no sero lidas por terceiros. Integridade: Garantia de que as informaes trocadas nas transaes eletrnicas no foram alteradas desde que foram assinadas. Autenticidade: Garantia de identidade da origem e destino da transao. Assinatura Digital: Assinatura eletrnica baseada em mtodos criptogrficos que gerada a partir de um conjunto de regras e que atribui ao documento a possibilidade de confirmar, com segurana, sua integridade e a identificao do autor do documento eletrnico. No Repdio: a garantia de que somente o titular do Certificado Digital poderia ter realizado determinada transao, impedindo que os integrantes de uma transao venham a contestar ou negar uma transao aps sua realizao. Esse conceito de segurana da informao envolve no s os aspectos tecnolgicos, mas tambm uma metodologia de controle e autorizaes que varia de acordo com as necessidades e organizao da autoridade mxima certificadora. Com esse procedimento, possvel assinar e autenticar documentos pelo computador, de qualquer local do mundo, via internet. Utilizando a certificao digital, possvel evitar que dados sejam adulterados nas comunicaes realizadas via internet. Tambm possvel saber, com certeza, quem foi o autor de uma transao ou de uma mensagem, ou ainda, manter dados confidenciais protegidos contra a leitura por pessoas no autorizadas. A maioria dos esquemas de assinaturas digitais envolve, alm do emissor e do receptor, duas outras entidades, nomeadas tipicamente de: Autoridade Certificadora (AC) e Autoridade de Registro (AR), presentes em suas responsabilidades est a tarefa de garantir que uma assinatura realmente pertena a um usurio, impedindo atos mal intencionados por parte de outras pessoas, sendo assim qualquer contedo eletrnico que foi assinado digitalmente tem garantia de autenticidade e respaldo jurdico. Com a certificao digital podemos garantir o contedo de uma mensagem, sua autoria e a data que foi assinada. Alm disso a certificao digital pode ser usada tambm como: Garantia de sigilo e privacidade de sites; Controle de acessos e aplicativos; Assinaturas de formulrios; Garantia de sigilo e privacidade de email;

Identificao do remetente; Assinaturas de mensagens impossibilitando o repdio. O papel de uma AR (Autoridade de Registro) requisitar a emisso de certificados digitais de uma AC (Autoridade Certificadora), podendo tambm uma AR ser uma AC e vise-versa. No Brasil a infraestrutura de Chaves Pblicas (ICP-Brasil) o rgo gestor, que tem como principal funo definir um conjunto de tcnicas, prticas e procedimentos a serem adotados pelas entidades a fim de estabelecer um sistema de certificao digital baseado em chaves pblicas. A infraestrutura de chaves pblicas do Brasil, definida pela medida provisria n 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, denominada Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira, ou ICP-Brasil, e a autoridade certificadora raiz o Instituto Nacional de Tecnologia de Informao (ITI). Com a certificao digital presente de maneira marcante no cotidiano da sociedade, ferramentas de criptografia e criao de chaves esto se tornando fortes opes para usurios domsticos e corporativos, mesmo uma simples troca de email pode ser realizada fazendo uso de chaves criptografadas e no necessariamente emitidas por uma AC (Autoridade Certificadora), existem ferramentas para criao de certificados digitais em meio standard alone utilizando-se de uma estrutura conhecida como PKI-Public Key Infrastructure (infraestrutura de chaves pblicas), embora no tenham o respaldo jurdico de uma AC (Autoridade Certificadora) tornam-se meios relativamente seguros de baixo custo e rpidos para elevar o nvel de segurana nas atividades cotidianas. Uma ferramenta muito interessante e largamente utilizada o OPENSSL utilizado para gerar e gerenciar certificados digitais, de cdigo fonte aberto baseado nos protocolos SSL e TLS, mantido por comunidades de desenvolvedores espalhados pela internet, o OPENSSL est disponvel para a maioria dos sistemas do tipo Unix, incluindo Linux, Mac OS X, BSD e Windows. Outra ferramenta importante o OpenSSH utilizado para implementar segurana e autenticao atravs de chaves de criptografia., pode-se utilizar uma chave de criptografia com 1024 ou 2048 bits, esse mtodo utiliza-se de criptografia assimtrica trabalhando com um par de chaves, a pblica e a privada. Outra ferramenta que podemos citar o Microsoft Certificate Services, onde a empresa pode montar a sua prpria infraestrutura de certificados digitais, sem depender de uma autoridade certificadora externa.

2 - ConclusoPelo estudo realizado, podemos concluir que o uso da criptografia no mundo atual praticamente imprescindvel. Com o uso da internet, surgiram novas aplicaes como o comrcio eletrnico e o home-banking. Nestas aplicaes, informaes confidenciais como cartes de crdito, transaes financeiras, etc. so enviadas e processadas em meios no confiveis. Enquanto meios de comunicaes suficientemente seguros para proteger este tipo de informao no surgem, a criptografia aparece como uma boa alternativa para proteo de dados. Com a criptografia e assinatura digital, trs caractersticas importantes para segurana de informaes so alcanadas. So elas:

Privacidade: Proteger contra o acesso de intrusos;

Autenticidade: Certificar-se de que, quem o autor de um documento quem diz ser; Integridade: Proteger contra modificao dos dados por intrusos.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAShttp://br-linux.org/tutoriais/002209.html Acessado em 13/06/2015

Planalto Federal https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/Antigas_2001/2200-2 Acessado em 13/06/2015http://www.ppgia.pucpr.br/~jamhour/RSS/TCCRSS08A/Joel%20Hartmann%20Junior%20-%20Artigo.pdf Acessado em 13/06/2015GARFINKEL, Simson.PGP: Pretty Good Privacy. OReilly & Associates. 1995.

KHANNA, Raman.Distributed Computing Implementation and Management Strategies. Prentice Hall, 1993.Volpi, Marlon Marcelo. Assinatura Digital Aspecto Tcnicos, Praticos e Legais, 1 Edio, editora Axcel Books.Gradient Technologies White Paper Encryption Security in the Enterprise. URL: http://www.gradient.com/Products/NetCrusader/WhitePaper/wp_pbkey.htm

White paper on the impact of the Public Key technology and Digital Signatures on CAD. URL: http://www.datakey.com/SignaSURE-EDM_white_paper.htm.

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