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 Crise no Cumprimento da Obrigação: Inadimplemento e Mora  EQUIPE Letícia Holanda Rhadassa Feitosa Miguel Angelo Andrei Yuri Carlos Alberto Diego Lima Karine Lucas Daniel Melo PROF.: Wilfa Campos Branco

Crise no Cumprimento da obrigação - Civil II_2

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Crise no Cumprimento da Obrigação:

Inadimplemento e Mora  EQUIPE• Letícia Holanda

• Rhadassa Feitosa

• Miguel Angelo

• Andrei Yuri

• Carlos Alberto

• Diego Lima

• Karine

• Lucas• Daniel Melo

PROF.: Wilfa Campos Branco

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Crise no Cumprimento da Obrigação:Inadimplemento e Mora

1.1. Cumprimento da Obrigação em Crise

Art. 391 do CC.

O ideal é a obrigação ser cumprida espontaneamente pelodevedor.

Pagamento em dinheiro (indenização em perdas e danos)como forma de substituir o não-cumprimento ou o maucumprimento de uma obrigação.

Penhora e a transformação de bens em dinheiro como últimaetapa do cumprimento de uma obrigação.

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1.2. Inadimplemento

Inadimplemento é só do devedor.

Critério da utilidade como distinção das situações deinadimplemento.

1.2.1. Inadimplemento Absoluto

O inadimplemento será absoluto quando a obrigação não foicumprida em tempo, lugar e forma convencionados e nãomais poderá sê-lo.

Segundo a doutrina costuma afirmar: o inadimplementoabsoluto pode ter origem por culpa do devedor, caso fortuitoou força maior.

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O inadimplemento culposo está ligado à falta de dever decuidado ou dolo do devedor e gera como consequência, comoregra geral, o dever de indenizar.

Art. 393 do CC 

De regra, no caso fortuito, o devedor vê-se livre de indenizaro credor. A obrigação então se extinguirá e as partesretornarão ao estado anterior, sem indenização.

Ainda o devedor pode expressamente se responsabilizar pelo

caso fortuito. Ex.: Contratos Internacionais.

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1.2.2. Inadimplemento Relativo. A mora.

O inadimplemento será relativo quando apesar de ocumprimento da obrigação, este se dá de maneira negligente,inadequada e sem os cuidados necessários, ensejando-se a

reparação dos danos adicionais ou suplementares. Art. 394 do CC.

Mora: retardamento ou mal cumprimento culposo nocumprimento da obrigação.

Sendo a mora solvendi, a culpa é essencial.

Mora do credor, accipiendi, é simples fato ou ato e independede culpa.

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Art. 389 do CC 

É no inadimplemento culposo que vai gerar responsabilidadepatrimonial por perdas e danos (Art. 391 do CC), sobre osbens do devedor (não existe prisão por dívida, excetuando

nos casos de depósito e na pensão alimentícia).  O devedor moroso responderá pelo Art.395 do CC.

Art. 396 do CC.

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1.2.3. Mora do Devedor

Na mora solvendi, a obrigação deve ser exigível.

Mora ex persona caracterizada no Art. 397 do CC.

Aplicação a regra dies interpellat pro homine na aplicação damora ex re. “O simples advento do dia do cumprimento da

obrigação já interpela o devedor.” 

A lei, ou a convenção, poderá exigir a interpelação, mesmo nocaso de prazo certo. Ex.: Decreto-lei nº 58, de 10-12-37.

Art. 390 do CC

Art.398 do CC

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1.2.4. Efeitos da Constituição em Mora do Devedor

O devedor moroso responde pelos prejuízos que a mora dercausa.

No total inadimplemento (descumprimento da obrigação) aindenização deve ser ampla, por perdas e danos.

Art. 402 do CC

Princípio da perpetuatio obligationes no art.399 do CC.

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1.2.5. Mora do Credor

O credor estará em mora quando não quiser receber emtempo, lugar e forma convencionados (Art. 394 do CC).

Consignação e meio idôneo de liberação do devedor (Art.335 do CC).

Apenas a recusa justificada no recebimento isenta o credor desua mora, independente de culpa.

Efetiva oferta de pagamento por parte do devedor comomatéria de prova.

O conteúdo da oferta deve corresponder exatamente aoconteúdo da obrigação. 

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Afirmação peremptória e forma tácita de recusa do credorocasionando a mora.

Não pode haver concomitância de moras.

O juiz fixará de quem é a mora.

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1.2.5. Efeitos da Mora do Credor

Art. 400 do CC.

Sendo a mora do credor, o devedor exonera-se dos ônus pelaguarda da coisa. Exceção: Dolo.

“Quem não tem mais responsabilidade pela guarda da coisa

não deve arcar com os custos de ter a coisa consigo ou sobsua responsabilidade.” 

Não por isso o devedor deve abandonar a coisa, estandosujeito a acusação de agir com dolo.

Havendo oscilação de valores, o devedor pagará com o valorque lhe for mais favorável.

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1.2.6. Purgação da Mora Purgar a mora é o ato pelo qual a parte que nela incorreu

suprime-lhe os efeitos. Aplica-se tanto ao devedor como ao credor. No inadimplemento absoluto não há purgação da mora. Gera efeito ex nunc.

O devedor purga a mora quando ele oferece a prestação, maisos prejuízos decorrentes até o dia da oferta (art.401, I do CC).

O credor purga a mora oferecendo-se para receber opagamento e sujeitando-se aos efeitos da mora até a mesmadata (art. 401, II do CC).

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