Crise política exige a construção de uma Greve Geral _ PSTU.pdf

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    Crise política exige a construção de uma

    Greve Geral

    Frente aos ataques a seus direitos, trabalhadores vão à luta, muitas vezes contra as

    direções sindicais governistas, inclusive ocupando fábricas. Isso demonstra que a

    disposição de luta da classe trabalhadora aumenta, assim como sua consciência

    sobre contra quem deve lutar.

    Rodney Bispo, de São Bernardo do Campo (SP)

    Diante da crise política que assola o governo Dilma e o PT que também atinge o Congresso

    Nacional, a oposição burguesa, vide as vaias a Aécio Neves no ato na paulista do dia 13

    (lembrando que f oi convocado pelo p róprio PSDB), segue uma brutal crise econômica que os

    patrões e esse governo tenta colocarem nas costas da classe trabalhadora e da juventude.

    Os desempregados somam 8,6 milhões em todo país. Em 2015, o desemprego foi em média,

    8,5%. É o maior nível de desemprego registrado pela pesquisa PNAD/IBGE, que começou a

    ser feita em 2012. Em 2014, o nível médio de desemprego havia sido de 6,8%.

     A inflação oficial fechou 2015 em 10,67%, maior taxa em 13 anos e faz explodir os preços da

    alimentação, alugueis, contas públicas e as dívidas dos trabalhadores com os bancos.

    Na juventude negra e da periferia essa realidade é ainda pior, pois ao não ter perspectivas, as

    pressões da marginalidade atuam fortemente e a criminalização e assassinatos pela PM racista

    somente aumentam. Nosso povo negro não pode f icar refém dessa situação. E as

    mobilizações sociais já evidenciam isso como os secundaristas que ocupam escolas em São

    Paulo.

    Frente aos ataques a seus direitos, trabalhadores vão à luta, muitas vezes contra as direçõessindicais governistas, inclusive ocupando fábricas. Isso demonstra que a dispos ição de luta da

    classe trabalhadora aumenta, assim como sua consciência sobre contra quem deve lutar. O

    rechaço às direções sindicais, ao governo e aos políticos cresce a olhos vistos. Potencializar

    isso na unificação da classe trabalhadora e da juventude é essencial para destravarmos uma

    grande mobilização pela base das categorias, seja no campo, na cidade, escolas,

    universidades, nos bairros pobres ou nas periferias.

    Construir uma mobilização contra o bloco do governo e seus aliados e também contra a

    oposição de direita de Aéc io e do PSDB é uma das tarefas a ser construída no próximo dia 1°

    de abril, chamado pelo Espaço Unidade de Ação e pela CSP-Conlutas.

    Nas lutas, nas greves e nas ruas seguiremos defendendo a necessidade da construção de

    uma verdadeira Greve Geral. Por isso, seguiremos propondo e exigindo que CUT e centrais

    sindicais governistas rompam com o governo Dilma e venham construir essa paralisação

    nacional contra a patronal, o governo e o Congresso. Que a Força Sindical saia do campo da

    direita com Aécio e coloque as mobilizações (que não são poucas em suas bases) na

    política exige a construção de uma Greve Geral | PSTU http://www.pstu.org.br/no

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    sindicais governistas rompam com o governo Dilma e venham construir essa paralisaç o

    nacional contra a patronal, o governo e o Congresso. Que a Força Sindical saia do campo da

    direita com Aécio e coloque as mobilizações (que não são poucas em suas bases) na

    unificação de toda classe em um dia de paralisação nacional rumo a uma greve geral, pra

    garantir salário, emprego e direitos e botar pra fora todos eles. Esse é o caminho para fazer

    com que sejam os ricos a pagarem pela crise.

    política exige a construção de uma Greve Geral | PSTU http://www.pstu.org.br/no

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