Upload
dinhtram
View
220
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CRISTIANO GARBELOTTO MIKOSZEWSKI
A INFORMATICA COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DO ENSINO
Monografia apresentada para obtencyaode titulo de Especialista no Curso de P6s-Gradua9ao em Magisterio Superior,Universidade Tuiuti do Parana.Orientadora" Profa Olga Maria SilvaMattos.
CURITIBA
2000
Aos nossos alunos, amigos e co-autores do grande processo ensinar eaprender que, a exemplo de Jesus Cristo e os doze discipulos transmitematraves de sua efusiva presen9a, a grac;:ade estarmos em continuo avango jaque somas as mordomos do planeta terra, criados para tambem mante-Iofirme e em novidade de vida.
AGRADECIMENTOS
Ao Grande Deus que, em sua presen98 humana, na pessoa de Jesus, 0
Cristo, continua sendo 0 exemplo vivo de Mestre, Professor e Educador de nossas
vidas.
SUMARIO
1. INTRODUC;;Ao 1
2. A RELAC;;Ao COM ESTE MUNDO NOVO 5
2.1 PEDAGOGIA INFORMATIZADA - UMA NECESSIDADE DE
CONHECIMENTO ATUALIZADO .. . 8
3. CONSTRUTIVISMO "VERSUS" BEHAVIORISMO . . 12
4.0 QUE E INTERNET? QUAL SEU BENEFiclO PARA A EDUCAC;;Ao 18
4.1 BENEFiclOS DA INTERNET COMO VEicULO DIDATICO.. . 22
5. 0 COMPUTADOR AUXILIANDO 0 PROCESSO
5.10 QUE E A INFORMATICA NA EDUCACAQ? .
ENSINO-APRENDIZAGEM 23
. 24
6. NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAC;;AO 27
A GUISA DE UMA CONCLUsAo 32
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 36
RESUMO
De urna maneira pratic8, este trabalho trata especificamente dos recursos
que informatica pode oferecer como ferramenta pedag6gica. A pratica em sala de
aula teve urn tratamento especial, justa mente pelas dificuldades encontradas pelos
profissionais da educ8yao ao tratarem com essa realidade em suas salas de aula.
Dentro das escolas ainda dispomos hoje de poucos profissionais com
especializ8yao em informatica, 0 que tambem e urn problema, pois, esta falta na
formayao destes profissionais, dificulta a implantagEio de sistemas educacionais que
seriam uteis para 0 desenvolvimento do sensa construtivista dos alunos.
Como 0 saber critieD e urna realidade que S8 vivencia, trayou-se tambem
urn perfil dos alunos e dos profissionais da educayao com a comparayao entre os
sistemas behavioristas e construtivistas de ensino. As conclusoes as quais chega-se
nao se apresentam como soluyoes, mas como novas formas de se trabalhar a
ensino atual. Ja que a que se V9 e a necessidade da reformulayao do que hoje e
habitual na forma de ensino-aprendizagem, portanto, esse periil nos ajuda a ter uma
concep9ao melhorada do que e ensinar no Brasil, ainda que sejamos tidos como
uma educa9ao falha e subdesenvolvida, loglco que essa considera9ao foi feita por
parses que tambem fixaram pad roes de ensino, e que as quais passaram por crises
semelhantes au piores na reformula9ao dos seus metodos educativDs.
Mas, apesar dessa visao, prefere-se nao mencionar nova mente, a
evoluc;ao do ensino no Brasil, obteve resultados satisfat6rios, com os quais sentimo-
nos impulsionados a continuar nessa luta que e 0 desenvolver de urn sistema
educativ~ que gere profissionais competentes, portadores de um senso critico e de
justi9a, semelhante ao que 0 pais necessita.
1. INTRODU9AO
Atualmente, a informatica esta presente em todos as segmentos da
sociedade. Trabalho, esporte, lazer, cultur8 e especialmente na educ8ty80, sao
alguns dos setores que sofreram rapidas mudanY8s.
A educ8y80, na atual conjectura, grita por grandes mudan98s. Ela e a
primeira e mais importante fonte de desenvolvimento humano e social, capaz de
transformar toda e qualquer ratina, por isso deve estar a Frente de toda demand a
social. Com isso quer-se dizer que, mesma assim, na educ8C;80 as eoisas parecem
caminhar vagarosamente, S8 vista pelo prisma da informatica.
as alunos parecem naG precisar da mediaC;8o do professor no que tange
a aquisic;ao de qualquer conhecimento. Tudo S8 encontra muito disponivel.
Entretanto, a profissional da educ8<;aD pareee perder terreno para seus aprendentes
e, 0 que e pior, ele mesmo, nao tern aces so aos recursos da Informatica que
poderiam torna-Io mais qualificado em relac;ao ao dominio de seus conteudos ou
seja, aqueles que dizem respeito a sua forma<;:ao profissional.
o que dizer diante de tanta urgencia transfarmadara? Como acontecem
essas mudanc;as que sao tao rapidas e que tern deixado para tras a educac;ao,
donde, com ela, par ela e nela deveria acontecer toda e qualquer transferencia
social?
Ao se passear pelas epocas passadas, que falam dos baloes as naves
espaciais, navegar-se de varias maneiras e encontrar-se canoas, caravelas, barcos,
naus, navios de grande porte, trens, trilhos, bondes, rodas, estradas, pontes, as
armas dos homens. Como as maquinas invadiram os campos, a fabricacyoes dos
rel6gios, balan9as. Dos papiros, ou pergaminhos aos livros, dos telefones de
manivelas, aos telefones celulares digitais, da expiaCYEiode dentro de urn buraco de
vidro para ver um desenho animado, as telas de um computador que fornece os
mais animados desenhos e jogos eletr6nicos que encantam e desafiam os mais
variados tlpos de usuarios
Antigamente, para fazer contas, os homens se serviam dos dedos, das
pedras ou de varinhas. 0 desejo de evoluir, de tornar mais faci! sua vida, tornou-o
capaz de criar 0 abaco.
Mais tarde, chegaram as maquinas de calcular. Para calculos
complicados demais, usam-se hoje os computadores que podem calcular em
segundos a distanda entre a terra e a lua e 0 tempo necessario para qualquer
corajaso chegar la!
E a escola, como tern se comportado diante de tantas transforma90es?
No cotidiano escolar, compreende-se que tudo a que eva lui cultural mente, deve
passar, a priori, pela escota. E, como e sabido, a informatica chegou ao acesso de
todos, como uma ferramenta em auxilio, ate mesma, as tarefas corriqueiras.
Nao obstante, 0 que se percebe e que, na escola trocaram os
mimeografos pelos computadores. Assim, a digitagao dos textos, a comunicac;ao dos
dados escolares, sofreram mudangas que fazem com que a escola proceda de
forma mais eficiente na demonstra9ao da situa9ao escolar dos alunos. Mas, isso nao
basta! E preciso interagir com 0 que a informatica pode nos oferecer: 0 acesso as
grandes informa90es que interliga a homem com 0 mundo sem sair de seus lares.
Que dizer pois, dos bancos escolares?
Ao se tratar deste ass unto, busca-se integrar a informatica aos pianos de
curso e aos objetivos propostos pel a urgente transformagao da vida da escola,
tornando reais as expectativas de uma informatica pedagogica integrada e
sintonizada com a evolu9ao tecnologica, em consonancia com os planejamentos e
objetivos curriculares, que venha fazer do ensino, algo que de conta de atender e
suprir toda e qualquer necessidade desse conhecimento.
Buscar-se-a dar suporte a pedagogia construtivista e contemplar-se-a os
recursos disponiveis dentro da propria Informatica. Via INTERNET e pesquisas
bibliograficas que dizem respeito ao assunto, servirao de para metros construtivos
para a conhecimento e aprimoramento do professor.
Nao serao medidos esfor90s para elencar-se instrumentos necessarios
para a inser9ao do quadro docente e discente dentro desse contexto pois, a que se
pretende, e tambem formar cidadaos com elevado espirito critico e dominio dos
conhecimentos necessarios para iniciarem suas vidas na sociedade global.
Os recursos pedag6gicos contempOrElneOS e a utiliza9ao da informatica,
na vida cotidiana, ha de valorizar toda a potencialidade emocional e cognitiva capaz
de gerar esse conhecimento entre todos as que participam desta institui980
chamada escola.
Cabera aos docentes, concederem uma diversificada gama de OP90es
aos alunos, no que diz respeito as novidades na educayao, enquanto mediadores do
processo ensino-aprendizagem. Oiante da velocidade dos avanyos tecnol6gicos, os
docentes estao preparados para executarem esla tarefa no desempenho de sua
func;ao?
A educaC;ao e, antes de rna is nada, a busca do desenvolvimento de
potencialidades e a apropriayao do "saber social" Trata-se de, nela buscar, os
conhecimentos e habilidades que permitam uma melhor compreensao da realidade
que envoi va toda a sociedade cultural do mundo.
2. A RELAQAO COM ESTE MUNDO NOVO
Esta forma de aprender a relaC;8o com um mundo novo, permite perceber
que a forma e 0 conteudo a serem desenvolvidos dentro da escola, nao S8 torna de
escolha pr6pria; a educa9ao sempre caube 0 papel norteadOf, para a superac;ao das
crises e a propOSiC;80 de noves rumos sociais, 0 que a obriga a manter esse espaC;D
a servigo do proprio homem. Sendo a homem urn ser universal, cabe a ele 0
comando de tudo 0 que pode ser modificado.
"0 fato de que uma multidao de homens sejaconduzida a pensar coerentemente e de maneiraunitaria a realidade presente e urn fato filosofico,bern mais importante e original do que adescoberta par parte de urn genio filosofico, deuma verdade que permanece como patrimonio depequenos grupos de intelectuais." (GRAMSCI,1978 p.13)
Neste contexto, a educ8<;80 aparece tambem como uma tecnica social e a
escola como 0 espa<;D privilegiado onde 0 conhecimento S8 efetiv8. Sendo, portanto,
a escola aquela instituiyao onde uma tecnica social S8 manifesta, e muito importante
o planejamento desta instituic;ao, pais S8 a escola fiear abandon ada a dire<;ao de
seus agentes (pais, alunos e professores), caminhara para 0 conflito, para 0
desequilibrio. Ao contrario, sendo planejada par intelectuais e cientistas, organizar-
se-a em torno a regras, habitos levando-se em conta a necessidade de formar
cidadaos.
Ja naG e mais passive! discutir S8 as escolas devem au naD utilizar
computadores, pois a informatica e realidade da vida social, S8 esta nova tecnologia
for ignorada, 0 homem estara condenado ao ostracismo. 0 computador na escola,
uma maquina de evolu<;ao e revolu<;ao tecnologica abrangente, fato de uma
sociedade emergente, ou seja, de uma nova sociedade formadora dos princfpios
encontrados no interior da constru9flo do conhecimento, como um todo reflexivo da
afetividade social.
"0 computador pessoal colocou um poderinimaginavel nas maos dos aprendizes individuais.EJepode permitir que os aprendizes trabalhem desuas pr6prias maneiras, em velocidades valiadas."(COOMBS, 1992 p. 25)
A questao em pauta e: como utilizar a informatica de uma forma mais
proveitosa e educativa posslvel dentro das salas de aulas quando se percebe que
esta se acha muito pouco preparada para esta pedagogia informatizada.
Na situa<;ao atual, para gerir os recursos de informatica, as pessoas que
fazem a escola nao necessitam de conhecimentos especializados de computac;ao,
mas sim, de conhecimentos e de experiencia em educa<;ao, em administra<;ao
escolar; de vivencia do cotidiano de uma escola, porque a escola deve estar sempre
emparelhada com a evoluyao. E desejavel que administradores e tecnicos tambem
participem das microculturas especfficas que existem dentro dos procedimentos
escolares, formando grupos eletronicos de interesse, com suporte e incentivos de
administra<;oes centrais, de or9aos oficiais e de organiz890es profissionais.
Fora da escola, maquinas caras sao usadas de modo intensivo para
viabilizar economicamente e otimizar investimentos. 0 custo dos computadores e um
aspecto que se torn a mais saliente nos ambientes modestos de escolas publicas.
Ademais, computadores tornam-se obsoletos em poucos anos. Portanto, qualquer
experiencia realista deve preyer 0 uso maximo dos computadores nos horarios de
atividade escolar (com pequenos intervalos para limpeza do ambiente e manuteng80
preventiva do equipamento).
o uso intensivo, par outro lado, acarreta problemas consideraveis de
manuteng.3o e de responsabilidades pessoais na escola. Para mencionar um
aspecto corriqueiro, ° funcionamento continuo de uma sala de computadores exige
limpeza frequente do pi so e dos flUros de ar condicionado, manutengao e
reinstalac;ao de programas e arquivos danificados par virus, compra peri6dica de
novos softwares e equipamentos, bern como, cuidados com a seguranga. Assim,
sera necessario re-treinar e ampliar 0 numero de pessoas encarregadas de tais
tarefas.
Nessa implantayao ou atualizag8o, enfrenta-se tambem outro problema,
que e a posse da chave das salas de informatica por professores ou administradores
autoritarios, impedindo 0 uso intensive das maquinas. Uma solugao, e a de
providenciar que mais de uma pessoa tenha acesso irrestrito a essas salas e de
preferencia que urn deles tenha uma formac;ao especializada, e que esta tenha a
carga de haras/aula diminuida para atender tais tarefas. Isto impede 0 dominio de
um individuo, minimiza as transic;6es causadas por mudanC;8 de pessoal e estimulam
a construy8o coletiva de rotinas de funcionamento e a SOlug80 de problemas que
surgern com frequencia nos primeiros anos da assimilat;Eio da inovac;ao.
o usa da informatica na avaliac;ao do desempenho escolar tambem
grandes volumes de dados que possibilitem a avalia980 em processos, envoi venda
todos as atores das institui96es educacionais.
2.1 PEDAGOGIA INFORMATIZADA - UMA NECESSIDADE DE
CONHECIMENTO ATUALIZADO
Atualmente, as escolas e colegios ainda resistem a esta evolu980 no
processo ensino-aprendizagem, talvez par preconceito ou receio do que isto possa
acarretar mas, a priori, e justamente este preconceito que se deve superar.
A maquina como processo educativo ainda assusta uma grande parte dos
professores acostumadas com a sistema convencianal de ensina, partanto, relutam
na utiliza920 deste recurso. Uma outra questao a qual se deve dar importancia, e na
elabora98o de procedimentos que irao solucionar as principais necessidades
pedag6gicas, denlro de sala de aula, 0 que poden; ser resolvido com 0 auxilio de um
especialista, assim a informatica tera como suprir essas debilidades.
A introdu9ao da informatica na escola e hoje uma necessidade para 0
cresci menta de uma nova pedagogia inovadora, assentada na sucessao de
educadores propensos a didaticas renovadas, porem, ninguem precisa sair correndo
atras de um curso de informatica, a respeito da chegada do computador a escola,
um born cantata inicia-se com cui dado, gerando um relacionamento satisfatorio
oportunizando a familiariza9ao com esta nova tecnologia, pais, nem todos os
professores sentem-se a vontade para entrar num laborat6rio de informatica sem
que se saiba 0 que fazer. Nao se pode esquecer que a opc;:ao pelo usc ou nao da
informatica como processo educativo deve ser do professor, de acordo com a sua
necessidade e expectativa.
Quando se encontra novas tecnologias, 0 professor e tentado a forc;:ar
uma nova realidade, mas e fundamental que utilize 0 novo, exclusivamente para
facilitar, reforc;:ar e motivar 0 estudo das disciplinas curriculares, para que selecione
program as didaticos baseados em experiencias pedagogicas.
Colocar-se como mediador desse processo informatizado e conscientizar-
se da importancia do papel do professor como mediador do conhecimento, e nao e
ele quem deve indicar 0 que e proprio de cada educando, mas, estar
constantemente atento para desvelar 0 "poder ser" proprio de cada urn, levando em
conta que cada nova tecnologia modifica as dimensoes da inter-relac;:ao com 0
mundo, a perCepl'80 da realidade e a interal'8o com 0 tempo e 0 espal'o. Sabendo
disso, fica dificil conceber uma boa atuac;:ao do docente se 0 educador nao caminhar
em direc;:ao ao desenvalvimento, reconhecenda a necessidade de se colocar dentro
da seu tempo.
Ao se inserir esses novas conhecimentos tecnol6gicos, defrontamos com
a democratizac;:ao do acesso a educac;:ao; para aprender e preciso agir
intelectualmente sabre a informac;:ao. Isto levara 0 educador-aprendiz a uma nova
concepc;:ao na construc;:ao de seu conhecimento.
10
o educando, e antes de tudo 0 tim, para quem S8 aplica 0
desenvolvimento das praticas educativas, levando-o a S8 inteirar e construir seu
conhecimento, atraves da interatividade com a ambiente de aprendizado. E 0
aprendizando participante ativo neste processo de aprendizagem, interagindo e
tendo urn sensa de posse dos objetivos do aprendizado.
o tempo mudou. Antigamente, 0 me!hor aluno era aquele quietinho e
comportado que 56 tirava nota dez. Hoje, essa avalia<;:ao vern sendo reformulad8. 0
aluno treinado em informatica, navegador da Internet e que tern sempre novas
informa<;:oes sobre 0 conteudo que 0 professor expoe, pode dar uma grande
coiabora9E1o em sala de aula. 0 estudante de "bern com a vida", alegre e bem-
humorado contagia os colegas e e sempre util nos grupos de trabalho.
As grandes empresas tambem jii perceberam que nem sempre 0
candidato que apresenta 0 melhor curricula escolar e capaz de S8 sair bern nas
situ8g6es praticas do dia-a-dia. 0 aluno adequado, "certinho", treinado para S8
comportar dentro dos padr6es, muitas vezes naD e capaz de ter iniciativas proprias e
tomar decis6es com a agilidade necessaria. Costuma S8 sair melhor 0 estudante
questionador aquele que "atrapalha" a aula, que nao aceita pass ivamente a
explicagao do professor, a que 0 impulsiona a buscar novas informagoes. Par outro
lado, 0 aluno "esperto", capaz de driblar as professores e inventar saidas para a
li980 que deixou de fazer, geralmente nao S8 torna urn adulto confiavel. E aquele
que tern sempre respostas prontas, na ponta da lingua, provavelmente vai ter
dificuldades de trabalhar em equipe.
11
Ao enxergar diversos aspectos - fisiCO, mental, social, emocional e
espiritual - do desenvolvimento humano e passivel dimensionar melhor a papel da
escola e do professor como agente facilitador desse processo. 0 professor ciente de
sua nova fum;ao na sal a de aula, pode tarnar -S8 urn guia e valorizar sempre a 8980,
reflexao e tamada de consciencia do aluno. E, a ideia de "melhor aluno da classe",
OU 0 contrario, de "pier aluno", mud a de significado
A existencia de uma cultura de informatica numa escola significa, em
linhas gerais, a utiliz8g80 frequente dos recurSQS informaticos par uma parcela
significativa de pessoas que compoem as varios grupos da escola e do sistema
escolar, ideal mente interagindo com a comunidade fora da escola.
12
3. CONSTRUTIVISMO "VERSUS" BEHAVIORISMO
S8 par um lado a concepg8o behaviorista de aprendizagem, ainda
predominante na maiaria das escolas, tern side cada vez mais inadequada para
atender as demandas de uma sociedade em mudang8, par Dutro lado 0 modelo
construtivista tern S8 apresentado como urna alternativa para auxiliar 0 individuo a
construir seu pr6prio conhecimento, uma vez que possibilita a caloca-Io para
funcionar diante de urna situ8g8o-problema au desafiadora, exigencias desta mesma
sociedade.
o Construtivismo e urna ideia, urna tearia, urn modo de produg8.o do
conhecimento au urn movimento do pensamento que emerge do avango das
ciencias e da filosofia dos ultimos seculos. Urna teoria que permite ao individuo
interpretar 0 mundo em que vive. Construtivismo nao e uma pratiea, nao e um
metodo, nao e uma teenica de ensino, nao e uma forma de aprendizagem, nao e um
projeto eseolar, mas uma teo ria que permite reinterpretar todas as eoisas, jogando-
as dentro do movimento da hist6ria e do universo.
Entende-se que 0 Construtivismo em um projeto de eapaeitayao de
professores pod era ser uma forma te6rica mais ampla que reunira varias tendencias
atuais do pensamento educaeional. Tendencias que tem em comum a insatisfayao
com um sistema educacional que insiste em treinar os alunos, insistindo em faze-los
13
repetir, recitar, aprender, ensinar 0 que ja esta pronto, em vez de faze-los a9lr,
operar, criar e construir a partir da realidade vivid a pelos mesmas
Portanto, tres aspectos da teo ria construvista sao abordados, que servem
de modele leorico para 0 desenvolvimento de urn projeto de capacita.yao de
professores: primeiro, as conhecimentos sao construidos; segundo: 0 aprendiz e 0
centro do processo; terceiro: 0 ambiente de aprendizagem ocupa urn papel
determinante.
Para ENGEL e MARX, 0 princfpia da transformagao 8sM na essencia do
pr6prio ser. Sob a influencia da fisica relativista e da mecanica quantica, PIAGET faz
reflelir essas ideias na pSicologia, na filosofia e epistemo[ogia, construindo uma nova
ciancia, cham ada de epistemologia genetica, que foi concebida como uma forma de
explicar a realidade da produ9ao de conhecimento cientifico.
Segundo a epistemologia genetica, 0 homem ao nascer, apesar de trazer
uma bagagem hereditaria, nao con segue emitir a mais simples opera<;ao de
pensamento ou 0 mais elementar ate simb6lico. 0 sujeito humano e ° objeto sao
projetos a serem construidos, portanto, sujeito e objeto nao tem existencia previa, a
priori, eles se constituem mutua mente, na interayao, eles 58 constr6em. 0
conhecimento, portanto, nao procede apenas da experiencia (mica do sujeito, mas e
o resultado tanto da relagao reciproca do sujeito com seu meio, quanto das
articulagoes e desarticulagoes do sujeito com seu objeto. Dessas interagoes surgem
construgoes cognitivas sucessivas,
processo continuo e incessante.
,.Nesta perspectiva, a aprendizagem ocorre quando a informa<;ao e
processada pel os esquemas mentais e e agregada a esses esquemas. Assim, 0
conhecimento construido vai sendo incorporado aos esquemas mentais que sao
colocados para funcionar diante de situ896es desafiadoras e problematizadoras.
PIAGET aborda a inteligencia como algo dinamico, decorrente da
constru<,(ao de estruturas de conhecimento que, a medida que VaG sendo
construidas, vaa S8 alojando no cerebra. A inteligencia, portanto, nao aumenta par
acrescimo, e sim, par organiz8<;8.o. 0 desenvolvimento da inteligencia humana S8
processa para que 0 sujeito consiga manter 0 equilibria com 0 meio ambiente.
Quando este S8 rompe, 0 individuo atu8 sobre a que the afetou e busea 0 equilibrio
atravesda adapta,ao e organiza,ao.
Essa constrUl;ao tern uma base biologica, mas vai S8 dando a medida em
que ocorre a interar;ao, tracas reciprocas de 8g80 com 0 objeto do conhecimento,
ende a 8980 intelectual sobre esse objeto refere-s8 em retirar deles qualidades que
a agaD e a coordenaC;:8o das 8goes do sujeito colocaram neles.
Os latores de desenvolvimento, segundo PIAGET, sao a matura,ao
biol6gica e hereditariedade, a experiencia fisica com objetos, a interac;ao social e a
equilibra,ao.
PIAGET e convicto de que a hereditariedadedesempenha um papel no
desenvolvimento cognitiv~, embora ela sozinha naG possa responder pelo
desenvolvimento intelectual. Ele afirmou que a hereditariedade impoe limites amplos
15
para a desenvolvimento, em qualquer momento. Os limites sao estabelecidos
atraves do mecanismo de maturagc3o.
... maturac;:ao no que se refere as func;:5escognitivas - conhecimento - simplesmentedetermina 0 alcance das possibilidades nurnestagio especifico. Ela nao causa a atualizac;:aodas estruturas. A maturac;:ao, simplesmente,indica se a construc;:ao de estruturasespecificas e ou nao passive I naquele estagioespecifico. Ela nao contem em si umaestrutura, mas apenas sabre as possibilidades.A nova estrutura tern, ainda, que serconstruida." (PIAGET in CARVALHO, 1996 p.13)
A realiza,ao do potencial subentendido pelas restri,6es colocadas pel a
maturag80 (fatores herdados), a qualquer ponto do desenvolvimento, depende das
8goes do sujeito sobre 0 seu meio.
A interagao social e um fator de desenvolvimento cognitiv~. Por interagao,
PIAGET quer dizer que 0 intercambio de ideias entre as pessoas e um fator muito
importante para 0 desenvolvimento social. as conceitos ou esquemas que as
pessoas desenvolvem podem ser classificados, como aqueles que sensorial mente
tern referentes fisicos acessiveis, por exemplo, uma mesa (conhecimento fisico), e
aqueles que nao tem referentes fisicos, como por exemplo, 0 conceito de
honestidade (conhecimento social) independente dos outros. Na medida em que os
conhecimentos sao social mente definidos, 0 sujeito depende da interagao social
para a construgao e valida gao dos conceitos.
A equilibraC;ao contrabalanc;a os tres primeiros fatores, ou seja, equilibra
uma nova descoberta com todo 0 conhecimento ate entao construfdo pelo sujeito.
Os mecanismos de equillbrio sao a assimilaqao e a acomodaqao.
16
Todas as ideias tendem a ser assimiladas, as possibilidades de
entendimento ate entao sao construfdas pelo sujeito. Se ele passui as estruturas
necessarias, a aprendizagem tern 0 significado real a que S8 propos. Se, ao
contra ria, ele nao passui a estrutura, a assimilagao resulta no erro canstrutivo.
Oiante disso, havendo 0 desafio, 0 sujeito faz urn esforc;:o contra rio aD da
assimila<;iio. E 0 que PIAGET chama de acomoda~ao, 0 sujeito age no senti do de
transformar -S8 em funC;8o das resistemcias impostas pelo objeto.
o desequilibrio e fundamental para que haja falha, a fim de que 0 sujeito
sinta a necessidade de buscar reequilibrio, 0 que S8 dara a partir da 8c;:ao intelectual
desencadeada diante do obsta cui 0, chamado, a abstrac;ao reflexiva. E na abstraC;80
reflexiva que, S8 da a construyao do conhecimento 16gico-matematico (conhecimento
construido a partir do pensar sobre as experiencias com objetos e eventos)
resultando num equilibrio superior e na consequente satisfa<;8o da necessidade
A organiza9ao restabelece um equilibrio entre as estruturas existentes e
as novas, ou seja, reorganiza todo 0 conjunto, construindo e reconstruindo as
estruturas num processo continuo. Portanto, para a epistemologia genetica,
conhecer e transformar 0 objeto a si mesmo. 0 conhecimento nao nasce com 0
individuo e nem e transferido do meio social. 0 sujeito constr6i 0 seu conhecimento
na intera<;8o com seu meio ffsico e social. Essa constru9ao depende, pois, das
condi¢es do sujeito e das condi90es do meio.
Numa abordagem construtivista, 0 conhecimento e experimentado por meio
de uma atividade cognitiva de cria9ao de senti do pelo aprendiz, 0 papel assumido
17
par ele e primordial, a aprendizagem aconteee pela interaC;;:8oque 0 aprendiz
8stabelece entre as diversos componentes do seu meio ambiente que inclui as
informagoes disponiveis (saberes cientificos e saberes praticos). A natureza e 0 tipo
de intera<;6es agilizadas dependem da percepc;;:ao que 0 individuo tern dos diversos
componentes.
Portanto, ao abordar a teoria piagetiana, pretende-s8 evidenciar que a partir
da equilibraC;;:Eloe acomodaC;;:8o, os individuos poderao fazer com que tambem novas
tecnologias, especial mente as que estao ligadas as chamadas "mfdias interativas",
promovam mudanC;;:8s na educ8C;;:80, num processo que pareee estar apenas
comec;;:ando, onde a expertise mais requerida de urn professor on line encontra-se
precisamente a[: hoje 0 professor tern, em ambientes virtuais, 0 papel de animador
de uma comunidade virtual de aprendizes, uma especie de "pastor" do "rebanho" de
alunos. A explorayEio desta conflu€mcia de habilidades pastorais e docentes dos
professores e urn aspecto que devera demandar urn aprofundamento maior no
futuro. 0 fato e que esta experiencia parece mostrar que a polernica - a reflexao
sobre a pratica pastoral - pode ter, neste momenta de desenvolvimento de modelos
de educayao on line, uma grande contribuiyao a dar a Pedagogia.
LEVY, em A Inteligencia Coletiva, cita 0 pastor como 0 prot6tipo do seu
"engenheiro do layo social", especialista em animar coletividades inteligentes, cuja
habilidade seria fundamental na nova economia do conhecimento.
18
4. 0 QUE Eo INTERNET? QUAL 0 SEU BENEFiclO PARA A EDUCAC;AO?
Numa conceitu8y80 generica a fnternet e um conjunto de redes de
compuladores inlerligados pelo mundo que falam 0 mesmo prolocolo, isla e, padr6es
e convengoes que determinam como dois ou mais processos S8 comunicam e
interagem para trocar dad as, de forma que as usuarios possam usufruir de serviyos
e comunic8g8o em esca!a mundial.
"0 nome Internet vern de internetworking (ligat;:aoentre redes). A Internet e urn conjunto de meiosfisicos (Iinhas digitais de alia capacidade.compuladores e roteadores) e prowamas usadospara a transporte da informac;ao." (LEVY, 1999 p.58)
A Internet come90u em 1969 com a ARPANET (Advanced Research
Projects Agency Networks - rede da agencia de projelos de pesquisa avan9ada).
Essa rede de computadores foi criada pelo Departamento de Defesa dos Estados
Unidos, com 0 objetivo de colocar as cientistas em cantata uns com as Qutros, para
que eles pudessem trocar informayoes e compartilhar ideias, potencializando os
resultados de suas pesquisas. A ARPANET logo se ampliou para incluir
pesquisadores das universidades e das diversas faculdades. A partir desse grupo
restrito de usuaries, a Internet cresceu para servir milhoes de pessoas ae redor do
mundo. De la para ca, essa rede parou de crescer enos ultimos 6 anos viu-se a
explosao da Internet, disseminando-se par todos os continentes contando hoje com
milhoes de usuarios, com uma forma de comunicay80 diferente da que a mfdia
classica nos propos ate entao. Embora haja divergfJncias sabre 0 total de usuarios
na Internet, existe uma convergencia na afirmayao que seu crescimento sera
19
exponencial no inicio do sekula XXI. A Internet naG passui dono, naG pOSSUI um
centro de poder, contribuindo para que seja utilizada para as mais diferentes
prop6sitos, alem do que, a arquitetura desse tecnologia de rede e tal, que a sua
censura ou controle S8 tornam muito dificeis. 0 unico modo de controlar a rede e
naG fazer parte dela, e esse e um pre90 alto a ser pago por qualquer instituigao ou
organiZ8<;80, ja que a rede S8 torna abrangente eleva todos os tipos de informa<;oes
para 0 mundo inteiro.
"Nenhuma autoridade central garante 0 valor dasinforma((oes na Internet, mas as sites saoproduzidos e manlidos par pessoas e inslitui4(oesque assinam suas conlribuilYoes e defendem suavalidade frente a comunidade dos usuarios,portanto essas informac;6es sao garantidas pelasmesmas, que colocam em jogo sua reputayao naweb tanto quanto (au mais que) par meia deautras formas de camunicac;aa." (LEVY, 1999,p.98)
o segredo do atual sucessa da Internet esta, principal mente, em dais
aspectos erueiais: a usa da rede de telefonia disponfvel na mundo inteiro e a
facilidade de navegac;ao promovida pelo uso de hipertextos e mais recentemente
pela hipermfdia.
A World Wide Web - WWW (teia de alcance mundial) pode ser pensada
como uma maneira de navegar de grandes porc;oes do oceano da Internet. Essa
"teia" inclui os textos, figuras e sons denominados de hipertextos e hipermfdia. A
INWW nao e 0 unieo servic;o disponfvel, mas esta se tornando 0 servi90 basico, que
mais cresceu desde 0 seu surgimento em 1991 e a partir do qual, outros servic;os
como 0 correio eletronico, transfereneia de arquivos e grupos de discus sao pod em
ser ativados.
20
Os hipertextos sao sistemas gerenciadores de informag8.o nos quais
essas sao armazenadas em urna rede de n6s, conectados atraves de ligagoes (links)
entre trechos relacionados que permite a explorag8o do conteudo de forma nao
linear. Em urn hipertexto qualquer palavra em urna pagina pode ser urn elo para
qualquer Dutra pagina. Nao importa que esta Dutra pagina esteja em Dutro
computador a quilometros de distancia. As conex6es sao estabelecidas de forma
transparente para 0 usuario. Hipertextos e hipermidia formam as documentos
chamados home pages ou web sites. Cada web site possui urn enderego exciusivG,
chamado URL (Uniform Resources Locator - localizador de recursos uniformes). Urn
aspecto essencial dos sites consiste na habilidade em que eles tem de prover um elo
eletrbnico automatico para outros sites da web.
A vasta coley80 de web sites disponfveis na Internet desafia a
compreensao humana e muitas ferramentas tem sido desenvolvidas para ajudar os
usuarios a acessarem exatamente aquilo que querem. Utilizando um Browser, um
programa especificamente projetado para ser usado com a teia, 0 usuario pode
explorar essa imensa biblioteca eletrbnica. A maior parte dos browsers fornece uma
interface grafica. Ao abrir 0 programa navegador, 0 usuario encontrara uma grande
quanti dade de programas capazes de ajuda-Io a encontrar a informay8o desejada.
Eles podem ser classificados nas seguintes categorias: engenho de pesquisa
(Search Engines); guias de web (Web Guides); paginas brancas e amarelas (white
and yellow pages); pesquisas especializadas (Specialized Searchs). Alguns
engenhos de pesquisa reunem todas as categorias, 0 que facilita ainda mais a
procura. Os elos embutidos da web permitem ao usuario se mover de um
21
computador para Dutro sendo que a localiz8c;;ao de cada uma das maquinas e
irrelevante.
Correia eletronico e urn termo que designa sistemas de traca de
correspondencia efetuada eletronicamente. 0 e-mail e uma das principais
ferramentas de comunic8gao pela Internet. Qualquer pes so a que possua urn
endereryo eletrbnico pode mandar e reeeber mensagens atraves desse servir;o.
o software de correia eletr6nico torna a tarefa de criar e enviar
mensagens para uma pessoa au uma lista de pessoas, mais facil, ja que automatiza
esse processo, coloca endere~o, permite copia, facilila ° attachment (anexo) de
arquivos, enfim, administra 0 seu correia particular. Permite que cada usuario da
NET troque mensa gens com outros usuarios. As pessoas gostam de utiliza-Io
porque, al8m de pratico, nao existe nenhuma forma rigida de redac;ao como se pode
encontrar nas cartas. Ao entrar na rede, ganha-se um enderec;o eletr6nico (e-mail),
atraves do qual se passa a ser identificado na rede.
o usuario pode, ainda consultar as varios newsgroups disponiveis em
busca de alguma mensagem que atende ao seu interesse au consultar nas milhoes
de paginas ja disponiveis via WWW A internet permite, tambem, que qualquer
usuario disponibilize informac;oes em forma de texto, graficos, animac;6es, som e
video. Existe na Internet programas capazes de ajudar na procura par informac;oes,
a partir de palavras chaves e/au cambinac;oes de palavras-chave. A capacidade de
ouvir sons ou assistir videos, disponibilizados em uma pagina vai depender dos
recursos e da velocidade existente no computador.
22
4.1 BENEFiclOS OA INTERNET COMO VEicULO oloATICO
Sabe-S8 que pel a difusao da Internet, a princfpia como ferramenta de
entretenimento, e pela facilidade de aceSSD, as criang8s crescem em numero de
usuarios da NET, e diffeil acessar a rede sem que S8 encontre urna pessoa com
menos de 18 anos, 0 que auxilia, mas tambem, corrompe a medida que este menor
eria 0 habito de estar presente na rede cada dia mais tempo. Nao e difleil encontra-
S8 sites que of ere yam material nao recomendavel para esses navegadores. No
entanto, as informagoes disponfveis servem para que as pesquisas para eventuais
trabalhos, estejam 0 mais atualizadas passive!.
Para que as professores estejam em acordo com essa evolug8o, e
necessaria inteirar-se dessa transformayao e S8 utilizar dela, otimizando a sala de
aula num espac;o que oferec;a al8m de instruc;ao, resultados satisfat6rios para as
alunos acostumados a processar diversas informac;6es num perfodo menor do que a
permanencia em sala de aula.
A formagao de profissionais da educac;ao capacitados para 0 ensino e
utilizac;ao da internet como ferramenta didatica, hoje, 8 urna das principais
preocupac;6es da escola. E fundamental que se incorpore todas as atividades
existentes na rede como procedimento corriqueiro da escola transformando a sala
de aula num ambiente, on de a formagao disponha da interatividade que e
encontrada na rede.
23
5. 0 COMPUTADOR AUXILIANDO 0 PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Vivendo-se na sociedade do conhecimento, onde os processos de
aquisigao do conhecimento assumem urn papel de destaque exigindo um
profissional critica, criativo, reflexivo e com capacidade de pensar, de aprender a
aprender, de trabalhar em grupo e de S8 conhecer como individuo. Cabe a edUC8c;:ao
formar este profissional. No en tanto, a eduC8r;80 capaz de formar esse profissional
nao pode mais ser baseada na instrw;ao que 0 professor transmite ao aluno mas, na
construyao do conhecimento pelo aluno e no desenvolvimento dessas novas
competencias.
Urna das tentativas de S8 repensar a educ8C;80 tern sido feita da
introduc;ao do computador pessoal. Entretanto, a utilizac;ao do computador na
educ8C;:80 nao significa necessaria mente, 0 repensar da educagao. 0 computador
usado como meio de passar a informagao ao aluno mantam a abordagem
pedag6gica vigente, informatizando 0 processo instrucional e, portanto, conformando
e fossilizando a escola. Na verdade, tanto 0 ensino tradicional quanto sua
informatizagao prepara um profissional obsoleto.
Por outro lado, 0 computador apresenta recursos importantes para auxiliar
o processo de transformagao da escola - a criagao de ambientes de aprendizagem
que enfatizam a construgao do conhecimento e nao a instruyao. Isso implica em
entender 0 computador como uma nova maneira de representar 0 conhecimento
provocando redimensionamento dos conceitos ja conhecidos e possibilitando a
busca e compreensao de novas idaias e valores. Usar 0 computador com essa
24
finalidade requer analise cuidadosa do que signifiea ensinar e aprender, demanda
rever a pratica e a formag8o do professor para esse novo contexto, bern como,
mudang8s no curricula e na propria estrutura da eseela.
5.1 0 QUE E A INFORMATICA NA EDUCAcAm
A informatica na educ8g8o, enfatiza 0 fato do professor da disciplina
curricular ter conhecimento sabre as potenciais educacionais do camp uta dar e ser
capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e
atividades que usam 0 computador. No entanto, a atividade de usa do camp uta dar
pade ser feita tanto para continuar transmitindo a informag8o para 0 aluno e,
portanto, para refon;:ar 0 processo instrucionista, quanta para criar condigoes para 0
aluno construir seu conhecimento par meio da cria<;ao de ambientes de
aprendizagem que incorporem 0 usa do computador.
A abordagem que usa 0 computador como meio de transmissao de
informa<;oes aos alunos mantem pratica vigente. Na verdade, 0 computador esta
sendo usado para informatizar os processos de ensino que ja existem. Isso tem
facilitado a implanta<;ao do computador na escola, 0 que nao causa nenhuma quebra
da dinamica por ela adotada. Alem disso, nao exige muito investimento na forma<;ao
do professor. Para ser capaz de usar 0 computador nessa abordagem, basta ser
treinado nas tecnicas de utiliza<;ao dos respectivos softwares. No entanto, os
resultados em termos da adequa<;ao dessa abordagem no prepar~ dos cidadaos
capazes de enfrentar as mudan<;as pela qual a sociedade esta passando sao
25
questionaveis. Tanto 0 ensina tradicional quanta sua informatiz8y8:0 preparam urn
profissional obsoleto.
Par DUro lado, 0 usa do computador na criayao de ambientes de
aprendizagem que enfatizam a construyao do conhecimento apresenta enormes
desafios. Primeiro, implica em entender 0 computador como uma nova maneira de
representar 0 conhecimento provocando urn redimensionamento dos conceitos
usuais conhecidos, possibilitando assim a busca e compreensao de novas ideias e
valores. Usar 0 computador com essa finalidade requer a analise cuidadosa do que
significa ensinar e aprender, bern como, demanda rever 0 papel do professor nesse
contexto. Segundo, a formag3o desse professor envolve muito mais do que prover 0
profissional com conhecimentos em informatica. 0 preparo para este profissional
nao pode ser uma simples oportunidade para S8 repassar informa<;6es, mas deve
propiciar a vivencia de uma experiemcia. E 0 contexto da escola, a pratica dos
professores e a presen<;a dos seus alunos que determinam 0 que se deve abordar
nos cursos de forma<;ao. Assim, a processo de forma<;ao deve oferecer condi<;6es
para 0 professor adquirir conhecimento sobre as tecnicas de utiliza<;ao de softwares
que porventura a escola venha a implantar, e entender por que e como integrar 0
computador na pn3tica pedag6gica.
o termo "Informatica na Educa<;ao" tern assumido diversos significados
dependendo da visiio educacional e da condil'iio pedag6gica em que 0 computador
e utilizado. Significa a inser<;ao do computador no processo de ensino-aprendizagem
dos conteudos curriculares de todos os niveis e modalidades de educa<;ao.
26
o computador pode ser usado na educ8g80 como maquina de ensinar ou
como maquina para ser ensinada. Urn microcomputador utilizado como maquina de
ensinar consiste na informatiz8g8o dos metod os de ensina tradicionais. Do ponto de
vista pedag6gico esse e 0 paradigma instrucionista. Alguem implementa no
computador urna serie de informagoes e essas informag6es sao passadas aos
alunos na forma de urn tutorial, exercicio e pratica au urn jogo. Alem disso, esses
sistemas podem fazer perguntas e reeeber respostas no sentido de verificar S8 a
informag8o foi correta. Essas caracteristicas sao bastante desejadas em urn sistema
de ensina instrucionista, ja que a tarefa de administrar 0 processo de ensina pode
ser executado pelo computador.
Pode-se denominar de construcionista a abordagem pela qual 0 aprendiz
constr6i, por intermedio de um computador, 0 seu pr6prio conhecimento. Usa-se
esse termo para mostrar um outro nfvel de constru9ao de conhecimento, que
acontece quando 0 aluno constr6i um objeto de seu interesse, como uma obra de
arte, um relato de experiencia ou um programa de computador.
27
6. NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCA<;:Ao
Estudos demonstram que a utiliz8c;:.30 de novas tecnologias de informal;c3o
e comunic8<;:8o como ferramenta, !raz uma enorme contribuic;:ao para as praticas
escolares em qualquer nfvel de ensino. Essa utilizagao apresenta multiplas
possibilidades que poderao ser realizadas segundo uma determinada concepyao de
educac;:ao que repassa qualquer atividade escolar.
o objetivo desse trabalho 6, portanto, discutir alguns aspectos relevantes
sobre a questao da utiliz8c;:ao de novas tecnologias educacionais, segundo uma
concepc;:ao construtivista de aprendizagem. Inicialmente e importante salientar que,
desde 0 final da decada de 80 as escolas publicas do estado. tern sido equipadas
com urn verdadeiro arsenal de tecnologias, tais como: TV Escola, Video Escola,
Laboratorios de Informatica, entre outros. Todos esses projetos tern a pretensao de
ensinar; 0 processo de ensino e talvez 0 de aprendizagem, entretanto, 0 resultado
tern sido pouco observ£lvel na pratica e, a educa~8o formal continua essencialmente
inaiterada.
A intraduy80 das novas tecnologias na educayao deve ser acompanhada
de uma reflex80 sabre a necessidade de uma mudanc;a na concep<;ao da
aprendizagem vigente, na maioria das escolas atualmente. 0 atual sistema de
educay80 e um espelho do sistema industrial de massa, onde os alunos passam de
28
linha de montagem. Os conhecimentos acumulados sao despejados em suas
cabe'Y8s; alunos com maior capacidade de abson;:ao de fatos e comportamento
submisso sao colocados em uma linha rna is veloz, enquanto Qutros sao colocados
na tritha da velocidade mediana. "Produtos defeituosos" sao tirados da linha de
montagem e devolvidos aD "conserto"
Vive-S8 uma era de transformac;:oes, uma era de independencia global
com a internacionaliz8g8o da economia e a super valorizayao da comunic8c;:ao e da
informa~o. Organiz8c;:oes da sociedade industrial estruturadas para desempenhar
tarefas de natureza hierarquica de comando e controle estaD sendo substitufdas,
devido a competitividade e a complexidade, pela formayao de grupos em torno de
projetos especificos. Camanda e controle daD lugar a aprendizagem e resposta,
numa tentativa, par parte de cada organiz8c;ao, de ser a primeira a chegar no
mercado com um produto ou servic;o de boa qualidade. 0 ambiente apropriado para
a realizac;ao desse tipo de trabalho tern side 0 que privilegia reuni6es presenciais de
grupos, mas, tambem fornece acesso instantaneo a rede Internet e aos discos e
disquetes contendo respostas para permitir as tomadas de decisae dos grupos.
Comprovando assim que 0 ambiente de aprendizagem e trabalho determina, em
parte, a natureza do produto.
Com a revolw;ao tecnologica e cientffica, a sociedade mudou muito nas
ultimas decadas. Assim a educaC;8o nao tern somente que se adaptar as novas
necessidades dessa sociedade do conhecimento como, principalmente, tern de
assumir urn papel de penta nesse processo.
29
Os recursos tecnol6gicos de comunic8c;:ao e informaC;:8o tern S8
desenvolvido e S8 diversificado rapidamente. Eles estao presentes na vida cotidiana
de todos as cidadaos, que nao podem ser ignorados au desprezados. Embora seja
passlvel ensinar e aprender sem eles, as escolas tern investido nas novas
tecnologias cada vez mais. Pela enorme influencia que essa novas tecnologias,
especial mente a computaC;:8o, tern exercido atualmente na educac;ao e que S8 torna
necessaria urna reflexao sabre a concepc;ao de aprendizagem que devera perpassar
a utiliz8ryaQ dessa tecnologia na pratica educativa.
Urna ideia muito difundida na educagao e que as novas tecnologias,
principal mente a informatica, servem para facilitar a processo de ensina e
aprendizagem. Essa ideia esta ligada ao fato de que a tecnolagia entrou na vida do
homem para facilitar. Dessa maneira, a utilizac;ao dessas novas tecnalogias esta
fundamentada em uma concepc;ao de aprendizagem behaviorista, onde aprender
significa exibir compartamento apropriado. Assim 0 objetivo principal da educac;ao se
restringe a treinar as estudantes a treinar um determinado comportamento e
contrala-Io extrema mente.
Uma segunda ideia e a usa do computador na educayao como um
dispositiv~ a ser programado, realizando 0 cicio descriyao - execuyao - reflexao -
depurarrao - descric;ao, que e de extrema importancia na aquisic;ao de novas
conhecimentos.
30
Assim afirma VALENTE·
MDianlede urna siluat;aO problema, 0 aprendiz ternde utilizar toda a sua estrutura cognitiva paradescrever para 0 computador as passos para aresolu<;ao do problema, utilizando uma linguagemde programayao. A descriyao da resoJuyao doproblema vai ser executada pela computador.Essa execUI;ao forneee urn "feedback" somentedaquilo que foi solicitado a maquina. 0 aprendizdevera reflelir sabre 0 que foi produzido pelacompulador; se as resultados naD correspondemao desejado, 0 aprendiz tern que busear novasinfonnayoes para incorpora-Ias ao programa erepelir a opersyao. Oessa forma 0 compuladorcom plica a vida do aprendiz ao inves de facilita-Ia."(Valente, 1998, p.165)
Com a realiz89ao desse cicio, a aprendiz tem a oportunidade de encontrar
e corrigir seus proprios erras e 0 professor, entender 0 que 0 aprendiz esta fazendo
ou pensando. Portanto, 0 pracesso de achar e corrigir 0 erro constitui uma
apartunidade unica para a aluno aprender sabre um determinado canceito envolvido
na solu9ao de um problema ou sobre estrategias de resolu9ao de problemas. A
realiz8c;ao do cicio - execuc;ao - reflexao - depurac;ao - descriC;8o, nao acontece
colocando 0 aprendiz diante do computador. A interac;ao aluno - computador, precisa
ser mediada por um profissional - agente de aprendizagem - que tenha 0
conhecimento do significado do processo de aprender por intermedio da construc;ao
do conhecimento, para que ele possa en tender as ideias do aprendiz e como atuar
no processo de construyao do conhecimento intervindo apropriadamente na
situac;ao, de modo a auxilia-Io nesse processo.
Essa ideia esta fundamentada nos princfpios da teoria construtivista de
Piaget, que parte da premissa que 0 conhecimento nao pracede apenas da
pragramayao inata do sujeito e nem da sua unica experiemcia sobre 0 objeto, mas eresultado tanto da relac;ao recfpraca do sujeito com 0 seu meio, tanto quanto das
31
articula90es e desarticulac;:oes do sujeito com esse objeto. Oessas interac;:oes
surgem construc;oes cognitivas sucessivas, capazes de produzir noas estruturas
num processo continuo e incessante.
Portanto 0 usa das novas tecnologias na educac;:c3o deve ter como objetivo
mediar a construC;:8o do processo de conceituayao dos alunos, buscando a
promo,ao da aprendizagem e desenvolvendo habilidades importantes para que ele
participe da sociedade do conhecimento e nao simplesmente facilitando 0 processo
de ensino-aprendizagem.
Para que as novas tecnologias promovam as mudanc;as esperadas no
processo educativD, devem ser usadas naG como maquinas para ensinar ou
aprender, mas como ferramenta pedag6gica para criar urn ambiente interativo que
proporcione aD aprendiz, diante de uma situac;ao problema, investigar, levantar
hipoteses, testa-las e refinar suas ideias iniciais, construindo assim seu proprio
conhecimento. A utilizaC;ao das novas tecnologias nao garantirao por si so a
aprendizagem dos alunos, pOis as mesmas sao instrumentos de ensino que podem
e devem estar a servh;;o do processo de construc;ao e apropriac;ao do conhecimento
dos aprendizes. A introduC;ao desses recursos na educayao deve ser acompanhada
de uma s61ida formac;ao dos professores para que eles possam utilize-las de uma
forma responsevel e com potencialidades pedag6gicas verdadeiras, naG sendo
utilizadas como maquinas agradaveis e divertidas para passar a tempo.
32
A GUISA DE UMA CONCLUSAO
Durante as pesquisas realizadas na confecc;ao deste trabalho, indaga-se
acerca das necessidades evolutivas com quais a escola tern convivido. De subito, a
escola foj tamada, em um curto espac;o de tempo, par uma nova concepc;c3o do
processo ensino-aprendizagem, 0 que resultou numa preocupac;ao generalizada
com 0 que estava ocorrendo dentro das salas de aula. Mesma as professores mais
arrojados viram-se medindo foryas com uma soluC;8.o virtual de comunic8c;ao de
dad os que atropelava os conhecidos procedimentos educacionais, entretanto, esta
situac;ao apresentou uma nova maneira de agir com a aluno, mostrando para eles
novas tarefas que incorporaram a utiliz8C;.30 desses conhecimentos recentes, e claro,
que se esta falando da Internet como ferramenta de informagao e pesquisa, e nao
como objeto de distragao, pais em suma sua utilizagao tern ligaryao direta com esta
pratica.
o que se deseja otimizar e, que quando se necessite de uma fonte de
pesquisas, possa-se recorrer as solugoes encontradas na Internet para que se crie a
habito de utilizar esses recursos de uma forma que engrandega as conhecimentos, e
nao que os prejudique a medida que se envolva com ela. Todo e qualquer tipo de
solugao por ela apresentada, reflete, as vezes, um habito danosa. Pois, se
encontrara com atividades que nao correspondem com as necessidades, mas,
chama a atenl'aO desviando-se do objetivo.
Este trabalho nao e urn ponto final no que representa a informatica como
recurso pedagogica, mas, alimenta a visao de que S8 pode tirar a maximo de
33
proveito destas maquinas, que podem ter importantes contribui.y6es na formac;;:ao de
professores para a area de informatica na educ8g8.0.
Esses profissionais atualmente, estao estudando questoes sobre como a
intervengao no processo de constrw;ao do conhecimento pode ser feita utilizando a
presenCY8 dos alunos e via Internet, como a nivel de interac;ao pode ser sustentado
via rede, e, como estas intervenc;6es possam auxiliar 0 professor a implantar a
informatica como processo educativo dentro de sala de aula, e como desenvolver
ferramentas para suporte a esse procedimento.
A informatica e 0 adjetivo que 0 professor devera explorar com enfase no
conteudo, nao na maquina, e de modo continuo em parceria de grupos
especializadas nesse tipo de pratica. A escola deve gerir seus recursos tecnol6gicos
e que sem 0 apoio administrativo ou de outra instituic;:ao, dificilmente tera exito.
A escola que esta atravessando um processo de transforma9ao. Em que
as alunos estao mudando, que os professores estao trans tornados com as
dificuldades encontradas, e que estao precisando de um olhar atento a estas
transformac;:6es que apontam dia-a-dia em sua sala de aula.
Estas quest6es acompanharam a pesquisa para a conclusao deste
trabalho, e durante a confecgao buscou-se respostas e transformac;:ao da pratica
pedagogica em algo mais atrativo, inovador e construtivo. Deve-se perceber e tentar,
mesmo que par intuic;:ao, essa nova forma de ensinar e aprender. A educac;:ao esta
passando por um processo de renova9ao de espa90s, de resignifica9ao de
34
contelldos, de valores; tendo como ponto de partida todas as mudanC;8s ocorridas
na sociedade. A escola, como institui~o integrante e atuante da sociedade e
desencadeadora do saber sistematizado, nao pode fiear fora au a margem deste
dinamismo.
Sabe-s8 que 0 padrao educativD e ritualizado, cheia de divisoes,
seriac;oes, conteudos preestabelecidos, carga-horaria e calendarios, ande
permanecem quase inalteraveis. 0 tempo destinado a criag8o, a interpretagao, a
reflexBo, a descoberta de novas tecnologias e escasso e nem sempre e aproveitado
de forma racional.
Fora da escala, professores e alunos, estao permanentemente em cantata
com tecnologia cada vez mais avanc;adas, onde a maquina transforma, modifica e
ate substitui as tarefas humanas. Eles vivem e atuam nessa realidade como
cidadaos participativos, mas nao "conseguem" introduzir essas "novidades" dentro
da escola, pOisnecessitam cumprir conteudos programaticos exigidos.
A eseola e um local de tradiC;ao cultural e de ampliac;ao de
conhecimentos, onde 0 aluno e 0 centro do processo de aprendizagem, analisando e
interpretando as imagens e sons existentes dentro de seu habitat, e, atraves da
imagem do professor dentro da sala de aula.
E imprescindivel que 0 professor perceba e saiba valorizar a import€mcia
de recursos que provem de fora da sala de aula, como as recursos audiovisuais, por
exemplo. A tecnologia alem de renovar 0 processo ensino-aprendizagem, vai
35
propiciar a desenvolvimentointegral do aluno, valorizando a seu lado social,
emocional, criticD, imaginario, deixando margens para a eXP[Ora9aO de novas
possibilidades de cria9ao.
Portanto, os noves reCUfSOS servem para explorar novas possibilidades
pedag6gicas e contribuir para uma melhoria do trabalho docente em sala de aula,
valorizando 0 aluno como sujeito do processo educativo.
Essa valoriza98o deve Deorrer a medida que sao introduzidas novas
formas que poderao auxiliar tanto 0 corpo docente do nosso pais, quanta na
formagao dos jovens profissionais. T alvez, S8 esteja apenas anaJisando a ponta de
urn iceberg, que futuramente apresentar-se-a com urn tamanho incaJcuiavel mas,
que tera 0 mesma peso das dificuldades encontradas nos dias de hoje. Par isso, e
imprescindivel que se tenha consciencia que novas procedimentos incorporados ao
processo educativ~, serao nada mais que soluyoes para futuros professores, deve-
se propor um legado consistente para as que irao assumir as atuais
responsabilidades diante de alunos cada vez mais criticos e conscientes do que
pod em ou nao discutir, au entao, 0 que podem ou nao levar a sala de aula.
A apropriac;ao dos conhecimentos necessarios para que se possa repassar
aos alunos uma formayao qualificativa no que se trata de profissionalizayao, e 0 que
remete 0 professor a nortear suas expectativas para a implementay80 de suas
atividades como urn passaro trata de sua prole, au seja, deve-se especializar para
que se possa entregar problemas solucionados como exercicio de crescimento do
alunado.
36
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. ARANHA, Jayme. Tribos Eletronicas : usos & costumes. Silo Paulo· Editora
34,1996.
2. CARVALHO, Mauro Giffoni. PIAGET E VYGOTSKY: as contribui~oes do
interacionismo. Bela Horizonte Editora Dois Pontas, 1996.
3. COOMBS, Youssef. Informatica Pedagogica. Rio de Janeiro: Editora Forense,
1997.
4 FROES, J. Educa~ao e Tecnologia : 0 desafio do nosso tempo. Silo Paulo:
Martins Fontes, 1998.
5. GATES, Bill. A Estrada do Futuro. Silo Paulo Companhia das Letras, 1995.
6. GRAMSCI, Jhon. Educational Systems On Networking. Boston Harvard
Publications, 1996.
7. LEVY, Pierre. Cibercultura. Silo Paulo. Editora Silo Paulo, 1999
8. . As Tecnologias da Inteligencia. Silo Paulo· Editora 34, 1993.
9. " A Inteligencia Coletiva - por uma antropologia do ciberespac;:o.
Tradu~o Luiz Paulo Rouanet Silo Paulo Editora Loyola, 1998.
10. LlTTO, Frederic M. Repensando a Educa~ao em Fun~ao de Mudan~as
Sociais e Tecnologicas Recentes. In: OLIVEIRA, Vera B. Informatica em
Psicopedagogia. Silo Paulo. Editora SENAC, 1996.
11. MARX e ENGELS. 0 Manifesto do Partido Comunista. Silo Paulo: Vozes,
1988.
37
12. MORAN. Jose Manuel. Mudar a Forma de Aprender e Ensinar com a
Internet. In: TV e Informatica na Educagf30 - Serie de Estudos - Educagao adistancia - MEC. Brasilia. 1998.
13. MOURSUND. Dave. The Journey Inside the Computer. Oregon Teachers
guide. 1997.
14. NEGROPONTE. Nicholas. Vida Digital. Sao Paulo Companhia das Letras.
1995.
15. PAPERT. Seymour Logo : Computadores e Educa~ao. Sao Paulo
Brasiliense. 1994
16. PIAGET. Jean. Psicologia e Pedagogia. Editora Forense. Rio de Janeiro. 1972.
17. PRETTO. Nelsom. Uma Escola Sem/Com Futuro. Sao Paulo· Papirus. 1996.
18. VALENTE. Jose A Am\tise dos Diferentes Tipos de Soflwares Educativos.
Bela Horizonte . Editora Dais Pontos. 1998.