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Cristina Ataíde

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Exposição na Quase Galeria

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Depois do Espaço t, surge a Quase Galeria

Espaço t, espaço de integração pela arte, numa perspectiva de inclusão total, sem tabus, estereótipos, preconceitos e tudo aquilo que segrega o valor humano. Valorizamos apenas a aceitação incondicional do outro. Numa perspectiva transversal da sociedade, dos ricos dos pobres, dos coxos aos esteticamente intitulados de belos, todos cabem no conceito. Num mundo cada vez mais desumanizado, solitário, onde todos são ―colocados em gavetas‖, verificamos que o homem apenas representa o papel que lhe é dado, e quase nunca mostra o seu verdadeiro interior. Com o Espaço t, aqueles que por ele passam ou passaram, crescem e entendem que o verdadeiro homem não é o do ―gaveta‖ mas o do seu interior e entenderam também o que há na sua verdadeira essência, quer ela seja arte bruta, naife ou apenas arte de comunicar, é por si só a linguagem das emoções, a linguagem da afirmação do maior valor humano. O pensar e o libertar esse pensamento crítico sobre uma forma estética. Esse produto produz uma interacção entre o produtor do objecto artístico e o observador desse mesmo objecto; promovendo assim sinergias de identidade e afirmação melhorando dessa forma a auto estima e o auto conceito daqueles que interagem neste binómio e se multiplica de uma forma exponencial. Este é o Espaço t, E apesar de sempre termos vivido sem a preocupação de um espaço físico, pois sempre tivemos uma perspectiva dinâmica, e de elemento produtor de ruído social positivo, ruído esse que queremos que possa emergir para além das paredes de um espaço físico. Apesar de não priorizarmos esse mesmo espaço físico, pois ele é limitador e castrador foi para esta associação importante conseguirmos um espaço adaptado às necessidades reais e que fosse propriedade desta associação que um dia foi uma utopia. Com a ajuda do Estado, mecenas, e muitos amigos do Espaço t, ele acabou por naturalmente surgir. Com o surgir do espaço do Vilar, outros projectos surgiram tendo uma perspectiva de complementaridade e crescimento desse espaço, que apesar de real o queremos também liberto desse conjunto de paredes, fazendo do espaço apenas um ponto de partida para algo que começa nesse espaço e acaba onde a alma humana o quiser levar. Surgiu assim a ideia de nesse lugar criarmos outro lugar, também ele figurativo embora real, chamado Quase Galeria. Uma galeria de arte contemporânea com um fim bem definido: apresentar arte contemporânea Portuguesa nesse espaço, dentro de outro espaço, onde cada exposição será uma fusão de espaços podendo mesmo emergir num só espaço. Com este conceito pretendemos criar uma nova visão do Espaço t, como local onde outros públicos, outros seres podem mostrar a sua arte, desta vez não terapêutica mas sim uma arte no sentido mais real do termo que forçosamente será também terapêutico, pois tudo o que produz bem estar ao individuo que o cria é terapêutico. Com o apoio das galerias: Graça Brandão, Presença, Reflexus, Modulo, 3 em 1, Jorge Shirley e com a Comissária e amiga Fátima Lambert, temos o projecto construído para que ele possa nascer de um espaço e valorizar novos conceitos estéticos contribuindo para a interacção de novos públicos no espaço com os públicos já existentes promovendo assim, e mais uma vez a verdadeira inclusão social, sem lamechices, mas com sentimento, estética e cruzamentos sensoriais humanos entre todos. Queremos que com esta Quase Galeria o Espaço t abra as portas ainda mais para a cidade como ponto de partida para criar sinergias de conceitos, opiniões e interacções entre humanos com o objectivo com que todos sonhamos – A Felicidade. Jorge Oliveira O Presidente do Espaço t

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CRISTINA ATAÍDE

"...são bons estes LUGARES de cinza..." (al berto)

2 ACTOS [e um sofá imensamente néo-barroco para o pensamento descansar]

ACTO I Em registo fotográfico, definitivamente para ser sempre – presentificam-se as fotografias

como imagens de existências, encenações e simulacros mas com tópicos de genuinidade. Os protagonistas entram em cena e são cativados.

Assumem os seus lugares no cenário. O adereço é um sofá circular, em material que imita pele - napa mais concretamente; é

branco e acolchoado – diga-se, néo-barroco. Do mezzanino obtém-se uma vista em perspectiva aérea dos protagonistas.

Os protagonistas vestem roupas coloridas, têm proporções e fisionomias diversificadas e as respectivas posturas demonstram que cada um decide, por si, onde quer ser.

Algumas pessoas distribuem-se, sentam-se, em redor do sofá néo-barroco e outras colocam-se na sua proximidade. Mas, privilegiando sempre o círculo como desenho

compulsivo a ser fotografado.

“Só termina quando acaba.” “Pode parar-se o relógio mas não o tempo.”

Estas são frases anónimas que ouvi e memorizei; ou li-as, nem sei bem onde e quando. O facto é que quem as tenha proferido ou escrito, não pretendeu manter posse exclusiva do que pensou e formulou. Talvez porque os respectivos conteúdos remetem para algo – a existência na sua condição precária e de irreversibilidade - que sendo por demais universal, se estende, inexoravelmente, a todos e aos demais. Não importa quem tenha sido o emissor, interessa sim que existam receptores, capazes de as absorver, vomitar ou sobre elas ponderar. Mas estimule-se, dentro de cada um de nós, o sadio convívio com todas as inumeráveis frases que, pelo contrário, existem, procedendo de autores ―além-tempo‖, cuja singularidade delimita territórios próprios; assim, permanecem e retêm suas particularidades originárias (embora susceptíveis de serem apossadas – leia-se interpretadas, etc. - por outras tantas inumeráveis gerações…) É o caso de:

“O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.”1

Ou: “É tempo de meio silêncio, de boca gelada e murmúrio, palavra indireta, aviso na esquina. Tempo de cinco sentidos num só.(…)”2

1 Carlos Drummond de Andrade, “Mãos dadas”, Antologia Poética, Lisboa, Dom Quixote, 2002, p.149

2 Carlos Drummond de Andrade, “Nosso tempo”, Op. Cit., p.153

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O tempo. Numa fotografia, supostamente, congela-se o tempo. Congelam-se as figuras no tempo pois deixam de ser pessoas e talvez sejam, transitoriamente, personagens. Não é verdade?

“Julgamos que nos libertamos dos lugares que deixamos para trás de nós. Mas o tempo não é o espaço e é o passado que está diante de nós. Deixá-lo não nos distancia. Todos os dias vamos ao encontro daquilo de que fugimos.”3

As imagens fotográficas revelam decisões estéticas de cariz e fundamento antropológico e societário. Tais pressupostos, que igualmente são princípios impulsionadores para a sua concretização, transportam a carga psico-afectiva da autora e adquirem tensão e cumplicidade das suas personagens…quase Pirandello…mas, neste caso, o autor procurou os seus actores tanto quanto as suas personagens o aceitaram. Mais, nos Cadernos que Cristina Ataíde pediu às pessoas organizassem, preservando seus desidérios ou intenções, a conivência entre as imagens visuais e as palavras (caligráficas ou imprimidas) concretiza-se através da ingenuidade — em estado de ingenuidade pessoal. Por sua vez, como condição para a criação, a ingenuidade tem de ser promotora da verdade, essa verdade, mais uma vez, metafórica, do menino que chegou tarde à escola porque esteve a olhar para uma boneca, como nos afirmou Almada Negreiros.4 A verdade das pessoas existe, provada pelo uso das palavras que tomam para si: "O preço de uma pessoa vê-se na maneira como gosta de usar as palavras. Lê-se nos olhos das pessoas. As palavras dançam nos olhos das pessoas conforme o palco dos olhos de cada um."5 As palavras que as pessoas usam são, de algum modo, os seus nomes, o que se associa directamente à relevância que, societária e culturalmente, se atribui ao "nome", um pressuposto de evidência ambígua (seja) — conceptual — para a assunção mas sobretudo o reconhecimento da identidade pessoal. As fitas vermelhas que os suspendem, caindo desde o mezzanino, tecem uma cortina penetrável quanto as emoções possam ser desveladas?! São actos de espera, de perseverança e lucidez. São uma obra feita Todos.

3 Pascal Quignard, Vida Secreta, Lisboa, Notícias Ed., 1999, p.206

4 Cf. Almada Negreiros, "A Verdade", Invenção do Dia Claro, Ed. Facsimilada, Lisboa, Colares Ed.,

19993 p.45

5 Cf. Almada Negreiros, "As Palavras", Op.Cit., p.19

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INTERMÉDIO

Sob auspícios de um fragmento de uma frase de Al berto, pertencente ao poema ―Outras Feridas‖ (in Vigílias), as instalações apresentadas por Cristina Ataíde, glosam a natureza

em suas acepções mais primordiais e recônditas. Quer, reivindicando a participação dos seus protagonistas privilegiados – utentes diários

do Espaço T – provando que John Cage & demais celebravam a vida ser arte… Quanto nas obras que inventam a paisagem que da percepção visual viaja para dentro do

eu, retém as suas imagens mentais e as devolve em desenhos, peças de escultura ou fotografias…Eis todos os LUGARES que são cinza, pigmento, chumbo ou incorpóreas

memórias boas…

A ingenuidade configurava-se memória íntima, constituída essência poética. Ainda, na senda de Almada Negreiros, a supremacia da ingenuidade como categoria estética por excelência, transfigurada em Graça, mesmo em Sublime, concorda com Schiller, quando o poeta alemão afirmava propiciar os pensamentos mais profundos, visionários e divinos nos "génios", à semelhança dos expressos na inocência da criança…6 A Arte considera o património comum da humanidade, na pluralidade das criações que preservam a memória — individual e colectiva — dos próprios homens ao longo da cronologia, servindo-lhes como impulso igualmente no devir. Alcançar o conhecimento e sabedoria das coisas primordiais; cumprir a missão de autoridade pessoal que é intransmissível — invisível para outrem — portanto, segredo de si mesmo. Pode afastarse a memória dos valores superiores que julgavam/castravam as acções e fenómenos vividos de outrora; ficaria apenas o equívoco da memória deturpada, que impedia uma forma adequada de existir no presente; então, combata-se, acredite-se e ganhe-se a vontade de si próprio ser presente.

6 «La mentalité naïve entraîne nécessairement aussi un langage de paroles et de gestes qui est naïf lui

aussi et qui est l’élément essentiel de la Grâce. » Schiller, Poésie Naïve et Poésie Sentimentale, "Du

Naïf", Paris, Aubier, s/d., p.87. Para Schiller, a solução implicava que o homem reencontrasse a unidade,

a simplicidade e a necessidade — próprias — do estado de natureza, em liberdade. A perfeição ideal

situava-se num estado de confluência e acordo entre a razão e a liberdade do homem, aliadas ao seu

instinto.

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ACTO II

“…areias de cor indecisa são bons estes lugares de cinza, para a solidão

insuspeita dos pássaros…”7

Obviamente que a paisagem pode ou deve – consoante o determina o artista ou poeta – estar povoada e nela a acontecer algo, o que contraria, por exemplo, o estatismo

ingenuista enunciado por Bernardo Soares, onde ele próprio sabe ser ausência múltipla, de "intervalo entre mim e mim".8

Como se pode inferir da observação das 4 obras da série Involvement existem intervalos, episódios da paisagem, portadores de valências complementares. Por um lado, são intervalos reveladores de artisticidade, da dimensão escultural que lhes define muito peculiar carácter: entre a madeira existe um espaço vazio até que a camada de pigmento encarnado permita a respiração chegue até à opacidade irreversível do chumbo. Por outro lado, são intervalos estéticos que organizam, impelem, arritmias pois se trata de suspensões (dir-se-iam, seguindo Edmund Husserl, epoché). Suspendendo, exibindo internamente para cada espectador aceder a si, desocultando, ordenadamente (e agora, seguindo Heidegger), atravessando camadas sucessivas até tocar o núcleo primordial: ―intervalo entre mim e mim‖… Quando a matericidade inequívoca se transporta e é cativada por frottage - procedimento técnico assim designado pelos surrealistas – torna-se leve mas tão transcendente que acusa a dicotomia judaico-cristã de corpo e alma tornados inconciliáveis: Noli me tangere… (pois, claro!)

7 Al Berto, “Outras Feridas”, Vígilias, Lisboa, Assírio & Alvim, 2004, p.25

8 Fernando Pessoa, Livro do Desassossego, vol. I, Lisboa, Ática, 1983, p.25

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E, mais uma vez, sabe-se que o eu-pele (Didier Anzieu) é, resolutamente, um conceito de imprescindibilidade estética e ontológica, portanto de compulsiva exigência humana e pessoal. Protege e acusa o próprio e o outro, tornando-os insuspeitos, converte-os à sua necessidade mútua. A madeira é a substância matricial, fértil; matéria aderente ao primordial, pois residindo na terra. A terra é um princípio cosmogónico insuspeito pois dela irrompem as suas raízes. A madeira, embora perecível pelo fogo (esse outro elemento dominante) ainda que carbonizada é capaz de gerar o alimento para a obra, num coercivo relacionamento entre Eros e Thanatos. O pigmento é uma ferida visível, que não se sabe, nasce ou descansa, na epiderme do desenho. Essa pele que o pigmento atravessa, manifesta uma espécie de nudez pictural que se converte em função aderente à paisagem segmentada, pois incompleta. O chumbo, num entendimento hermético, alquímico, simboliza o princípio de onde parte a evolução e a incorruptibilidade. Encontra-se associado a Saturno, donde evocar a simbologia da ―noite saturnina‖ em que o corpo é presa da dissolução e putrefacção…‖9

Todavia, este era avô de Apolo que é a incarnação do Sol (Ouro) …Daí, paradoxalmente, decorrer uma acepção estética diurna tão envolvente e impregnadora/geradora quanto a nocturna! Finalmente, as cinzas significam os resíduos, constituindo ―matericamente‖ o mal pois relacionadas com a ―esfera dos infernos‖. Mas, já Novalis, em Hymnen an die Nacht,

exponencializara a sua poeticidade implícita enquanto sinónimo esteticizado (pois metafórico) dos resíduos que os afectos permitem na alma: ―Quisera fundir-me em gotas de orvalho e misturar-me com as cinzas.‖ Relembre-se que a partir do séc. XVI europeu ocidental, na pintura, a paisagem se liberta das figuras que até então a tinham absorvido como fundo (salvaguardando casos específicos), como sublinha Javier Maderuelo: “Quando a pintura utiliza uma linguagem alegórica e os objectos e os fenómenos da natureza adquirem a categoria de símbolo, as árvores, rios, pedras, plantas e animais, assim como a tempestade, amanhecer ou bonança são utilizados nos quadros pelo seu carácter simbólico e não pela sua natureza intrínseca ou pelas suas qualidades compositivas.”10

9 Cf. Alexander Roob, Alquimia & Misticismo, Lisboa, Taschen, 1997 10 Javier Maderuelo, El paisaje – génesis de un concepto, Madrid, Abada Ed., 2005, p.213

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A presencialidade (mais do que apresentação ou representação) da natureza através da conceptualização da paisagem atravessou a história da Arte, apoiando-se em fundamentos filosóficos e científicos que emergiram, vacilaram e evoluíram, acompanhando os tempos e os actos dos homens. Na escultura, os elementos da natureza serviram de objecto (ornamentativo) de apoio a estátuas dos períodos clássico tardio e do helenístico. No período medieval, foram convocados como atributos, integrando um vocabulário visual, que a Igreja precisou para se consolidar, patente nas peças da Imaginária e em obras de inscrição arquitectónica ou autónoma. E, assim por diante, não obtendo uma emancipação até entrado o séc. XX, quando a decisão objectual e a intencionalidade dos conceitos artísticos a regenerou – nas complexas acepções do termo. A natureza integra a Arte dita Contemporânea. Como se sabe, procedendo por recurso a estratégias artísticas bem diversificadas e que, na sua fortuita oposicionalidade, se implicam. Ou seja, os registos fotográficos combinam-se aos desenhos esquematizados que orientam, desde os momentos mais preparatórios, o que se converterá em obra finalizada – bi ou tridimensional. O objectivo, talvez, mesmo a missão, seja afirmar: a versatilidade do olhar que regista; que se transfigura em deliberação segmentada, seleccionando o real tornado mais real dentro do artista; que anunciara uma nova literatura artística e estética ao transcender-se, ainda que, paradoxalmente, se materialize (externalizando as imagens mentais e anímicas) convocando a natura naturada a cumprir-se em natura naturante (Spinoza)…pois arte é poiésis.

Mª de Fátima Lambert

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Cristina Ataíde www.cristinataide.com 1951 Nasceu em Viseu. Vive e trabalha em Lisboa. Licenciada em Escultura pela ESBAL. Frequentou o Curso de Design de Equipamento da ESBAL. Foi directora de produção de Escultura e Design da Madein de 1987 a 1996. PRÓXIMAS EXPOSIÇÕES 2009 RETROSPECTIVA, Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada [curadora Emília Ferreira] AQUI, Galeria Magda Bellotti, Madrid LUGARES DE DERIVA, Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada [curador Paulo Reis] EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS / SOLO EXHIBITIONS 2009 (IM)PERMANÊNCIAS II, instalação integrada na Exposição Corpo, Densidade e Limites, Museu de Arte Contemporânea de Elvas, Paiol [curador João Pinharanda]. TODAS AS MONTANHAS, com Alexandra Oliveira, Galeria Gomes Alves, Guimarães “…são bons ESTES LUGARES DE CINZA para a solidão dos pássaros”, Quase Galeria, Espaço T, Porto [curadora Fátima Lambert] 2008 MANUAL DE INSTRUÇÕES, Galeria Carlos Carvalho – Zoom, Lisboa TODAS AS MONTANHAS DO MUNDO, Giefarte, Lisboa OLHARDIZERSENTIR, Galeria Quattro, Leiria INWARD, Centro Cultural de S. Lourenço, Almancil 2007 LABORATÓRIO ÁRVORE II, Forte de S. João Batista, Foz do Porto ESCULTURA E DESENHO, Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros 2006 PÓ DO MEU CORPO, Galeria Gomes Alves, Guimarães FEEL IT, Galeria Évora-Arte, Évora 2005 DEPOIS TB FLORESCEM, Pavillhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa* FICUS, Giefarte, Lisboa. DURANTE O RIO, Chiado 8 Arte Contemporânea, Lisboa e Galeria Fernando Santos, Porto* 2003 (IM)PERMANÊNCIAS, Galeria LUÍS SERPA Projectos, Lisboa INSIDE ME, Museu da Imagem, Braga 37º N; 25º W, Galeria Fonseca Macedo, Ponta Delgada [Conf. João Lima Pinharanda]* 2002 COM O SUOR DO ROSTO, Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco* 2001 ANATOMIA DO SENTIMENTO, com Paulo Cunha e Silva, Galeria André Viana, Porto * SERES FRACTAIS, Galeria Gomes Alves, Guimarães 2000 MEMÓRIA, com Graça Pereira Coutinho, Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada * TRANSMUTAÇÕES II, Galeria Giefarte, Lisboa 1998 SILÊNCIO? com Graça Pereira Coutinho, Sala do Veado, Museu de História Natural, Lisboa * ORGANISMOS FRÁGEIS, Galeria Gomes Alves, Guimarães 1997 VENTRES EMERSOS, Galeria Trem e Arco, Faro * REENCONTROS, Casa Museu de Almeida Moreira, Viseu

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1996 GARDE-FOU, Galeria Graça Fonseca, Lisboa ... DOS CORPOS AUSENTES, Galeria da Universidade, Braga * 1995 ALGUNS PECADOS E UMA VIRTUDE, Museu do Mosteiro de S. Martinho de Tibães, Braga * VERMELHO, Galeria Gomes Alves, Guimarães 1994 OPOSIÇÕES, Galeria Graça Fonseca, Lisboa * OPOSIÇÕES II, Galeria Fernando Santos, Porto * Exposições com catálogo

EXPOSIÇÕES COLECTIVAS (Selecção)/ GROUP EXHIBITIONS (Selection) 2009 MEMORIA PERCIBIDA, Museu de Arte Moderno Carlos Mérida, Guatemala, Miami [curador Eduardo Reboll] * TRINTA ANOS DE DIFERENÇA-II, Galeria Diferença, Lisboa ESTÉTICA SOLIDÁRIA, Associação Abraço, Palácio do Marquês, Lisboa [curador Paulo Reis] 2008 AQUILO SOU EU/ THAT IS ME, auto-retratos de artistas contemporâneos, Fundação Carmona e Costa, Lisboa * PERCURSOS, homenagem a M. José Salavisa, Galeria novaOgiva, Óbidos * LABORATÓRIO AFECTOS, Quinta das Lágrimas, Coimbra * 2007 TRANSFERT (INTEGRATED IN THE CULTURAL FORUM "THE STATE OF THE WORLD", FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN), Museu Tavares Proença Júnior, Castelo Branco [curator: Leonor Nazaré] NA COZINHA DOS ARTISTAS/IN THE ARTIST’S KITCHEN, Centro Cultural São Lourenço, Almansil * COM O VENTO, intervenção na paisagem, Parque da Lavandeira, Vila Nova de Gaia * MUSAS, Fórum Cultural de Ermesinde [curador Paulo Reis] * 2006 LABORATÓRIO TERRA, Tapada da Ajuda, Lisboa

DENSIDADE RELATIVA, Centro de Artes de Sines

CABINET D’AMATEUR OU ARTE COMO FORMA DE VIDA, Galeria Luís Serpa projectos,

Lisboa

2005 DENSIDADE RELATIVA/ RELATIVE DENSITY, CAM, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa * ARTE NA URGÊNCIA, Hospital de S. Francisco Xavier, Lisboa 5º PRÉMIO AMADEU DE SOUSA CARDOSO, Amarante * FEIRA DE ARTE CONTEMPORÂNEA, FIL, Lisboa com as Galerias Fernando Santos, Fonseca Macedo e Quattro 15 ANOS, Galeria Gomes Alves, Guimarães * 2004 19 SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS, Álvaro Roquette, Lisboa HORIZONTE, 20 anos [1984-2004] Galeria Luís Serpa projectos, Cordoaria Nacional, Lisboa * CRIAR UM LUGAR, Metro da Casa da Música pelo Espaço T, Porto FOTOPORTFÓLIO (20 ANOS), Galeria Luís Serpa, Lisboa IV SIMPÓSIO DA PEDRA, Cantanhede SIMPPETRA '04, Caldas da Rainha 2003 ARTE CONTEMPORÂNEA, Colecção CGD, Obras de 1968 a 2002, MEIAC; Badajoz * DESENHO, 1993-2003, Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada A ARTE DOS ARTISTAS, Culturgest, Lisboa * 2002 ARTE CONTEMPORÂNEA, NOVAS AQUISIÇÕES, Colecção CGD - Culturgest, Lisboa * DESENHO CONTEMPORÂNEO, Instituto Açoriano de Cultura, Angra do Heroísmo

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2001 ARCO 2001,Galeria André Viana, Madrid REGRESSO À CONDIÇÃO, Museu Almeida Moreira, Viseu 2000 ARCO 2000, Galeria André Viana, Madrid MOTE E TRANSFIGURAÇÕES, Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa BOLSAS / GRANTS: Bolseira da F.L.A.D. em 1986, 1988 e 1997. Bolseira da Fundação Oriente em 1998 e 2003. Subsídio Projectos Especiais, SEC, 1991. Subsídios da Fundação Calouste Gulbenkian em 1994,95,98 e 2005. PRÉMIOS/ AWARDS: Prémio Revelação na I Bienal de Sintra, 1987. Prémio Design em Pedra, SK/Marbrito, 1993. Selo Design, Centro Português de Design, 1993. Distinção no Espaço Design 94, Exponor, Porto, 1994. Menção Honrosa de Escultura da 6ª Bienal das Caldas da Rainha, 1995. Escultura seleccionada para os ―Recorridos de ARCO‖, Madrid,1996. Prémio aquisição Unión Fenosa, La Coruña, 1997 e | and 1999. Paisagen blanca, projecto para Blanca, Espanha, 2009 COLECÇÕES PÚBLICAS/ PUBLIC COLLECTIONS BANCO ESPÍRITO SANTO, BES, Lisboa CENTRO DE ARTE MODERNA, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa COLECÇÃO ANTÓNIO CACHOLA, Elvas COLECÇÃO CASA DA CERCA – Centro de Arte Contemporânea, Almada COLECÇÃO DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, Lisboa COLECÇÃO UNIÓN FENOSA, La Coruña, Espanha FUNDAÇÃO P.L.M.J., Lisboa HOTEL AÇORES LISBOA, Grupo Bensaúde, Lisboa