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Norma Técnica Sabesp NTS 281 Critérios para gestão dos hidrômetros (exceto 1ª ligação) Procedimento São Paulo Novembro - 2011

Critérios para gestão dos hidrômetros (exceto 1ª ligação) · SGH - Sistema de Gestão de Hidrometria aplicativo institucional utilizado pela Sabesp na gestão do parque de hidrômetro

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Norma Técnica Sabesp NTS 281

Critérios para gestão dos hidrômetros (exceto 1ª ligação)

Procedimento

São Paulo

Novembro - 2011

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NTS 281:2011 Norma Técnica Sabesp

29/11/2011

S U M Á R I O

1 OBJETIVO ....................................................................................................................... 1

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ....................................................................................... 1

3 DEFINIÇÕES .................................................................................................................... 1

4 CRITÉRIOS PARA A DEMANDA DE TROCA E REDIMENSIONAMENTO DOS

HIDRÔMETROS ............................................................................................................. 5

4.1 Critérios para definição da demanda de troca de hidrômetros .............................. 6

4.2 Redimensionamento do hidrômetro .......................................................................... 7

5 ESTIMATIVA DE CONSUMO .......................................................................................... 8

6 REDIMENSIONAMENTO DE HIDRÔMETROS PARA MEDIÇÃO DE FONTES

ALTERNATIVAS ............................................................................................................ 8

ANEXO A – TABELA PARA DEFINIÇÃO DA DEMANDA DE TROCA (LSC E LIC) ........ 9

ANEXO B – CRITÉRIOS PARA REDIMENSIONAMENTO DE HIDRÔMETROS ............ 10

ANEXO C – CRITÉRIO PARA DEFINIÇÃO DE DEMANDA NA TROCA DE

HIDRÔMETRO- FATOR DE TROCA ........................................................................... 11

ANEXO D – TABELA DE VAZÕES DE HIDRÔMETROS CLASSE METROLÓGICA B . 12

ANEXO E – TABELA DE VAZÕES DE HIDRÔMETROS CLASSE METROLÓGICA C . 13

ANEXO F – EXEMPLO DE DEFINIÇÃO DE DEMANDA DE TROCA DE HIDRÔMETRO

POR LIMITES (LSC E LIC) .......................................................................................... 14

ANEXO G – EXEMPLO DE DEFINIÇÃO DE DEMANDA DE TROCA DE HIDRÔMETRO

POR SUBMEDIÇÃO ..................................................................................................... 16

ANEXO H – EXEMPLO DE DEFINIÇÃO DE DEMANDA DE TROCA DE HIDRÔMETRO

POR FATOR DE TROCA ............................................................................................. 18

ANEXO I – EXEMPLO DE REDIMENSIONAMENTO DE HIDRÔMETRO DE PEQUENA

E GRANDE CAPACIDADE .......................................................................................... 20

ANEXO J – EXEMPLO DE REDIMENSIONAMENTO DE HIDRÔMETRO DE GRANDE

CAPACIDADE PELA METODOLOGIA ESTATÍSTICA (ITEM 4.2.2) .......................... 22

ANEXO K – EXEMPLO DAS FAIXAS DE GESTÃO ESCOLHIDAS (ENTRE AS DEZ

POSSÍVEIS) PARA DOIS HIDRÔMETROS (QMAX 5 E 7 M3/H) E DESENHO

ESQUEMÁTICO. .......................................................................................................... 24

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Critérios para gestão dos hidrômetros (exceto 1ª ligação)

1 OBJETIVO

Esta norma determina parâmetros para a gestão do parque de hidrômetros de acordo com o consumo.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As normas relacionadas a seguir, citadas neste texto, devem ter suas

prescrições atendidas. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão, recomenda-se que

seja analisada a conveniência da Sabesp adotar edições mais recentes das

referidas normas.

NTS 164:2002, Ramal Predial de Diâmetro Externo Nominal 20 - Ligação de Água de Polietileno

NTS 181:2011, Dimensionamento de ramal predial de água e do hidrômetro

NTS 232:2006, Cavalete Simples – Ligação de Água (DN 25 a 200 -

Hidrômetro de 5 m3/h a 6500 m3/d)

ABNT NBR 8194:2005, Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15 m3/h de

vazão nominal – Padronização

ABNT NBR 14005:1997, Medidor velocimétrico para água fria de 15,0 m3/h a 1500 m3/h de vazão nominal

ABNT NBR NM 212:1999, Medidores velocimétricos de água fria até 15 m3/h

ABNT NBR NM ISO 7/1:1996, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca – Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

3 DEFINIÇÕES

Os termos abaixo descritos são normalmente utilizados para o

redimensionamento de hidrômetros, a saber:

Cavalete

parte da ligação de água, formado por um conjunto de segmentos de tubo, conexões, registro, tubetes, porcas e guarnições, destinado à instalação do

hidrômetro, em posição afastada do piso.

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Coeficiente de idade (CI)

valor obtido pela divisão do tempo de instalação do hidrômetro e o tempo

referencial.

Coeficiente de totalização (CT)

valor obtido pela divisão do consumo totalizado no hidrômetro pela totalização

referencial.

Consumo mensal real

consumo mensal efetivo excluindo qualquer consumo atípico. Entende-se por consumo atípico: alta e baixa de consumo, etc.

Demanda de troca

grupo de hidrômetros com potencial de troca a ser definido segundo os critérios do item 4.1.

Diâmetro nominal (DN)

designação numérica comum a todos os componentes do sistema de tubulação. É um número inteiro usado apenas para referência, próximo das

dimensões construtivas.

Equipamento armazenador de dados

aparelho para armazenar dados tais como vazão, pressão ou diferencial de pressão, com visor opcional para leitura local e usualmente denominado de

Data Logger

Faixa de gestão escolhida

intervalo de consumo limitado entre LICgestão e LSCpadrão designado como faixa

de gestão escolhida, 10, 20, 30 .... 100, conforme seja adotado o valor de 10,

20, 30 .... 100% para LICgestão e LSCgestão.

Faixa de gestão

intervalo de consumo limitado entre o LSCmáx e o LICmín. Consumo médio

mensal real fora desta faixa indica troca obrigatória do hidrômetro.

Faixa padrão

intervalo de consumo limitado pelo LSCpadrão e LICpadrão.

Fator de troca

produto entre os coeficientes de totalização e de idade.

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Fatores de troca mínimo e máximo

intervalo que indica a demanda de troca do hidrômetro.

Gestão de hidrômetros

estratégia de atuação no parque de hidrômetro que gere os melhores resultados.

Hidrômetro de grande capacidade

hidrômetro com capacidade acima de 1,5m3/h de Qn (vazão nominal) ou de

3,0m3/h de Qmáx (vazão máxima)

Hidrômetro de pequena capacidade

hidrômetro com capacidade de até 1,5m3/h de Qn (vazão nominal) ou de

3,0m3/h de Qmáx (vazão máxima)

Idade do hidrômetro

período de tempo, em anos, que o hidrômetro está instalado em campo.

Idade referencial

parâmetro de idade, em anos, relacionado ao desgaste do hidrômetro.

Informações comerciais

informações disponíveis no Sistema de Informações Comerciais (CSI) ou qualquer outra fonte oficial da Sabesp. Ex: registro geral de imóveis (RGI),

leituras, consumo, média de consumo, categoria de uso, ramo de atividade,

numero de hidrômetro, data de instalação, etc.

LICgestão

limite inferior de consumo escolhido pelo usuário autorizado, compreendido no

intervalo entre o LICmín e o LICpadrão, cujo valor varia a cada 10% (subfaixas) deste intervalo.

LICmin

limite inferior de consumo utilizado como referencia para definir a faixa de

gestão.

LICpadrão

limite inferior de consumo utilizado como referencia para definir a faixa

padrão.

Ligação de água

conjunto de elementos do ramal predial de água e unidade de medição ou cavalete, que interliga a rede de água à instalação predial do cliente

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LSCgestão

limite superior de consumo escolhido pelo usuário autorizado, compreendido

no intervalo entre o LSCmáx e o LSCpadrão, cujo valor varia a cada 10%

(subfaixas) deste intervalo.

LSCmáx

limite superior de consumo utilizado como referencia para definir a faixa de

gestão.

LSCpadrão

limite superior de consumo utilizado como referencia para definir a faixa

padrão.

Média de consumo real

média dos consumos reais de um dado período.

Metodologia estatística

metodologia de redimensionamento de hidrômetro de grande capacidade que utiliza medidas estatísticas.

Modelagem matemática

ferramenta que considera as características hidráulicas da ligação de água e instalações internas para determinar a perda de carga total e estimar as

vazões de demanda do imóvel.

Perfil de consumo

apresentação das vazões horárias consumidas pelo cliente num dado período.

Ramal predial de água

trecho da ligação de água, compreendido entre o colar de tomada, inclusive, situado na rede de abastecimento de água, e o adaptador localizado na entrada da unidade de medição ou adaptador do cavalete

SGH - Sistema de Gestão de Hidrometria

aplicativo institucional utilizado pela Sabesp na gestão do parque de hidrômetro.

Submedição

medição a menor do volume que efetivamente passa pelo hidrômetro.

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Telemedição

conjunto que permite a apuração do consumo a distância.

Totalização do hidrômetro

volume acumulado, em m³, que o hidrômetro está instalado em campo.

Totalização referencial

parâmetro de volume, em m³, relacionado ao desgaste do hidrômetro.

Vazão (Q)

quociente entre o volume de água que atravessa o medidor e o tempo de passagem deste volume

Vazão de transição (Qt)

vazão que define a separação entre as faixas superior e inferior de medição

Vazão máxima (Qmáx)

também denominada de vazão de sobrecarga, é a vazão até a qual o medidor pode funcionar de forma satisfatória por um curto período sem deteriorar–se e

cujo valor é o dobro da vazão nominal.

Vazão mínima (Qmin)

vazão acima da qual o medidor deve permanecer dentro do limite de erros máximos admissíveis

Vazão nominal (Qn)

vazão até a qual o medidor deve trabalhar contínua e satisfatoriamente, e que corresponda à sua designação

4 CRITÉRIOS PARA A DEMANDA DE TROCA E REDIMENSIONAMENTO

DOS HIDRÔMETROS

Independente do método utilizado para o redimensionamento e troca do

hidrômetro, a ligação e o abrigo do cavalete existentes, quando possível,

devem ser mantidos.

O sistema SGH (Sistema de Gestão de Hidrometria) é a ferramenta

preferencial na utilização dessa norma. Quando a unidade gestora não tiver

acesso a esse sistema, a gestão do parque de hidrômetro (demanda e ou

redimensionamento) poderá ser realizada com as demais prescrições dessa norma.

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O ramal predial deve ser redimensionado quando a capacidade do novo hidrômetro for superior ao anterior e que poderá afetar o abastecimento.

4.1 Critérios para definição da demanda de troca de hidrômetros

O hidrômetro instalado se enquadra na demanda de troca quando estiver:

- fora da faixa ideal de trabalho* (LSC/ LIC) ou,

- o SGH indicar uma submedição significativa ou,

- dentro dos limites do Fator de Troca.

*faixa que equivale às faixas padrão ou gestão.

Os detalhes para os critérios de troca são apresentados nos itens de 4.1.1 a 4.1.3.

4.1.1 Limites inferiores (LIC) e superiores (LSC) de consumo

A faixa a ser adotada pela Unidade pode ser a faixa padrão (LSCpadrão e

LICpadrão), ou faixa de gestão com base em informações que justifiquem

tecnicamente a adoção desta faixa até os limites de LSCmáx e LICmín conforme anexo A. Estas informações e justificativas devem estar registradas na

Unidade.

Este critério de redimensionamento de hidrômetros não pode ser adotado duas

vezes consecutivas.

A partir da média de consumo real observados em um período, consecutivo ou

não, de no mínimo seis meses, o resultado deve ser comparado com os LIC e

LSC (padrão ou gestão) adotados pela Unidade.

Caso a média de consumo esteja fora da faixa limitada por LICmín e LSCmáx o hidrômetro deve ser obrigatoriamente trocado.

Quando for escolhida a faixa padrão a demanda de troca é definida pelo

consumo médio mensal que estiver entre o LSCpadrão e LSCmáx ou entre o

LICpadrão e LICmín.

Quando for escolhida a faixa de gestão a demanda de troca é definida pelo

consumo médio mensal que estiver entre o LSCgestão e LSCmáx ou entre o

LICgestão e LICmín.

4.1.2 Submedição

No SGH deve-se obter a listagem em ordem decrescente dos volumes

submedidos.

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Este critério não obriga a troca do hidrômetro, apenas indica a prioridade de

troca.

4.1.3 Fator de troca (FT)

O Fator de troca é obtido pelo produto entre o Coeficiente de totalização e o

Coeficiente de idade.

O Fator de troca deve ser comparado com os Limites mínimos e máximos da

coluna de Fator de troca no anexo C.

Se o Fator de troca calculado estiver:

- entre os Limites mínimo e máximo, indica demanda de troca do hidrômetro,

- acima do Limite máximo, indica obrigatoriedade de troca do hidrômetro.

4.2 Redimensionamento do hidrômetro

Para o redimensionamento é necessário as seguintes informações:

- comerciais, ou

- dados obtidos em campo, ou

- estudo do perfil de consumo do imóvel com instalação de um equipamento armazenador de dados (Data Logger), ou

- modelagem matemática.

A utilização de mais de uma das informações citadas aumenta a eficiência do

redimensionamento, entretanto deve ser avaliado o custo e o retorno.

Caso a decisão seja pela troca, conforme definido no item 4.1, o

redimensionamento do novo hidrômetro deve ser efetuado, seguindo a ordem

preferencial de 4.2.1 a 4.2.3.

4.2.1 Metodologia para hidrômetros de pequena capacidade

Na utilização do SGH para hidrômetros de pequena capacidade, este indicará o

hidrômetro adequado à faixa de consumo do cliente.

4.2.2 Metodologia estatística ou metodologia para hidrômetros de grandes capacidades

Para redimensionamento de hidrômetros de grande capacidade, o SGH

apresenta duas metodologias:

- Metodologia estatística.

- Metodologia SGH:

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- utilização do Anexo B, podendo ser ajustada quando da existência do

perfil de consumo atualizado,

- utilização do perfil de consumo especifica permitindo simulação que

defina o hidrômetro mais adequado.

A escolha da melhor metodologia fica a cargo do gestor.

4.2.3 Limites de consumo tabelados

Para o redimensionamento do novo hidrômetro, utilizar a média de consumo real observados em um período, consecutivo ou não, de no mínimo seis

meses.

Esta média de consumo real deve ser comparada com os limites de consumo,

superior (LSC) ou inferior (LIC), constantes no anexo B, escolhendo o hidrômetro de menor capacidade entre os possíveis.

Esta metodologia (anexo B) só deve ser utilizada quando o SGH não

estiver disponível.

4.2.4 Modelagem matemática para grandes capacidades

Em complementação às informações citadas nos itens 4.2.2 e 4.2.3 pode ser

utilizada a modelagem matemática para o refinamento do redimensionamento

obtido.

5 ESTIMATIVA DE CONSUMO

Caso não existam informações suficientes ou pertinentes para a utilização dos

critérios de redimensionamento de hidrômetros, conforme item 4 dessa

norma, o consumo deve ser estimado conforme NTS 181 anexo C – Tabela de

Estimativa de Consumo Predial Médio Diário (Primeira ligação). Considerar o consumo estimado como consumo a ser utilizado no redimensionamento do

hidrômetro, conforme item 4.2.

6 REDIMENSIONAMENTO DE HIDRÔMETROS PARA MEDIÇÃO DE

FONTES ALTERNATIVAS

O redimensionamento de hidrômetro instalado em fontes alternativas para cobrança de esgoto terá como referência a vazão de transição e a vazão

nominal, de acordo com as tabelas dos Anexos D e E , onde a vazão nominal

de trabalho da fonte alternativa deverá estar entre estas duas vazões.

Na falta de informações para o redimensionamento do hidrômetro instalado em fontes alternativas, deve ser utilizada a melhor estimativa possível do

consumo/ vazão para determinar o hidrômetro ideal ou um hidrômetro com a

mesma capacidade do existente.

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Anexo A – Tabela para definição da demanda de troca (LSC e LIC)

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Anexo B – Critérios para redimensionamento de hidrômetros

Cod CPH Qmáx Unid Qnom LSC LIC

m3/h m

3/mês m

3/mês

Y 0 1,5 m3/h 0,75 180 2,9

A 1 3 m3/h 1,5 360 3,6

B 2 5 m3/h 2,5 900 9,0

C 3 7 m3/h 3,5 1260 12,6

D 4 10 m3/h 5 1800 18,0

E 5 20 m3/h 10 3600 36,0

F 6 30 m3/h 15 5400 54,0

G 7 300 m3/d 15 5400 32,4

J 8 1100 m3/d 30 10800 86,4

K 9 1800 m3/d 50 18000 129,6

L 10 4000 m3/d 150 54000 324,0

M 11 6500 m3/d 250 90000 540,0

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Anexo C – Critério para definição de demanda na troca de hidrômetro-

Fator de Troca

Critério para definição de demanda na troca de hidrômetro

Cod CPH Qnom Qmáx Totalização referencial Idade referencial Fator de Troca

(Min e Max)

m3/h m³/h m

3 anos

Y 0 0,75 1,5 4.320 8 0,5 a 1,5

A 1 1,5 3 8.640 8 0,5 a 1,5

B 2 2,5 5 14.400 5 0,5 a 1,5

C 3 3,5 7 20.160 5 0,5 a 1,5

D 4 5 10 28.800 5 0,5 a 1,5

E 5 10 20 57.600 5 0,5 a 1,5

F 6 15 30 86.400 5 0,5 a 1,5

G 7 15 300 129.600 3 0,6 a 1,5

J 8 30 1.100 259.200 3 0,6 a 1,4

K 9 50 1.800 432.000 3 0,6 a 1,4

L 10 150 4.000 1.296.000 2 0,8 a 1,2

M 11 250 6.500 3.240.000 2 0,8 a 1,2

CT = Totalização do hidrômetro

Totalização referencial

CI = Idade do hidrômetro

Idade referencial

FT = CT × CI Onde:

CT - Coeficiente de totalização

CI - Coeficiente de Idade

FT - Fator de Troca

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NTS 281:2011 Norma Técnica Sabesp

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Anexo D – Tabela de vazões de hidrômetros Classe Metrológica B

Hidrômetro – Classe B

Cód.

Capacidade N° de

dígitos

(m³)

Diâmetro Vazões (L/h)

m³/h m³/dia mm pol. Mínima Transição Nominal Máxima

Y 1,5 — 4 19 ¾ 12 60 750 1500

A 3 — 4 19 ¾ 30 120 1500 3000

B 5 — 4 19 ¾ 50 200 2500 5000

C 7 — 4 25 1 70 280 3500 7000

D 10 — 4 25 1 100 400 5000 10000

E 20 — 5 38 1 ½ 200 800 10000 20000

F 30 — 5 50 2 300 1200 15000 30000

G(M) 30 300 6 50 2 150 450 1000 3000 15000 30000

J(O) 80 1100 6 80 3 200 1200 2500 8000 40000 55000

K(P) 120 1800 6 100 4 300 1800 3000 12000 60000 90000

L(Q) 300 4000 7 150 6 2750 4500 4000 30000 150000 175000

M(R) 500 6500 7 200 8 4000 7500 6000 50000 250000 300000

N 800 10000 7 250 10 12000 80000 400000 800000

P 1200 15000 7 300 12 18000 120000 600000 1200000

Q 2000 25000 7 400 16 30000 200000 1000000 2000000

R 3000 40000 7 500 20 45000 300000 1500000 3000000

Os códigos ( ) são antigos, valendo até dezembro 1998.

Classe diferenciada (melhor que o B)

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NTS 281 : 2011 Norma Técnica Sabesp

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Anexo E – Tabela de vazões de hidrômetros Classe Metrológica C

Hidrômetro – Classe C

Cód. Capacidade N° de dígitos

(m³)

Diâmetro Vazões (L/h)

m³/h m³/dia mm Pol. Mínima Transição Nominal Máxima

Y 1,5 — 4 19 ¾ 7,5 11,25 750 1500

A 3 — 4 19 ¾ 15 22,5 1500 3000

B 5 — 4 19 ¾ 25 37,5 2500 5000

C 7 — 4 25 1 35 52.5 3500 7000

D 10 — 4 25 1 50 75 5000 10000

E 20 — 5 38 1 ½ 100 150 10000 20000

F 30 — 5 50 2 150 225 15000 30000

G(M) 30 300 6 50 2 90 225 15000 30000

J(O) 80 1100 6 80 3 240 600 40000 55000

K(P) 120 1800 6 100 4 360 900 60000 90000

L(Q) 300 4000 7 150 6 900 2250 150000 175000

M(R) 500 6500 7 200 8 1500 3750 250000 300000

N 800 10000 7 250 10 2400 6000 400000 800000

P 1200 15000 7 300 12 3600 9000 600000 1200000

Q 2000 25000 7 400 16 6000 15000 1000000 2000000

R 3000 40000 7 500 20 9000 22500 1500000 3000000

Os códigos ( ) são antigos, valendo até dezembro/1998

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NTS 281:2011 Norma Técnica Sabesp

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Anexo F – Exemplo de definição de demanda de troca de hidrômetro por limites (LSC e LIC)

Etapas do processo:

1ª – Adotar, em função das informações disponíveis na UN, uma das faixas de trabalho:

- Padrão, definida entre LICpadrão e LSCpadrão ou,

- Gestão, definida entre LICmín. e LSCmáx.

2ª – Calcular a média de consumo mensal real para um período mínimo de 6

(seis) meses consecutivos ou não.

3ª – No anexo A, comparar a média calculada com os limites inferior e

superior da faixa de trabalho adotada em função da Qmáx. do hidrômetro

instalado.

4ª – Haverá demanda de troca do hidrômetro instalado somente se a média

calculada estiver fora da faixa de trabalho adotada.

1º Exemplo hipotético:

- Considere que o hidrômetro instalado seja código C, Qmáx de 7,0 m3/h.

- Considere que o usuário autorizado adotou a faixa de gestão escolhida 20

(anexo K) que indica LICgestão = 107,20 e LSCgestão = 1008.

- A tabela a seguir apresenta os consumos mensais dos últimos 12 meses:

Mês/2010 m3/mês Mês/2010 m3/mês

Janeiro 1.420 Julho 550*

Fevereiro 1.480 Agosto 1.430

Março 1.440 Setembro 1.450

Abril 1.460 Outubro 1.470

Maio 1.445 Novembro 1.445

Junho 1.455 Dezembro 1.455

A unidade decidiu adotar os últimos seis meses de consumo real, desprezando

o consumo de 550 m3/mês (baixa de consumo).

Média = 1.455 + 1.430 + 1.450 + 1.465 + 1.445 + 1.455

6= 1.450

Com base nos anexos A e K, verifica–se que o consumo médio mensal real de 1.450 m3/mês está entre o LSCgestão = 1008 e o LSCMax = 1680, indicando que

o hidrômetro deve ser inserido na demanda de troca.

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29/11/2011 15

2º Exemplo hipotético:

- Considere que o hidrômetro instalado seja código B, Qmáx de 5,0 m3/h.

- Considere que o usuário autorizado adotou a faixa padrão.

- A tabela a seguir apresenta os consumos mensais dos últimos 12 meses:

Mês/2010 m3/mês Mês/2010 m3/mês

Janeiro 720 Julho 250*

Fevereiro 780 Agosto 180*

Março 740 Setembro 750

Abril 760 Outubro 770

Maio 745 Novembro 740

Junho 755 Dezembro 758

A unidade decidiu adotar os últimos seis meses de consumo real, desprezando

os consumos de 180 e 250 m3/mês (baixa de consumo).

Média = 745 + 755 + 750 + 770 + 740 + 758

6= 753

Com base no anexo A, verifica–se que o consumo médio de 753 m3/mês está

fora dos limites (faixa padrão):

LIC = 90 e LSC = 600 (p/Qmáx de 5,0 m3/h) indicando que o hidrômetro deve

ser incluído na demanda de troca, devendo ser redimensionado.

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Anexo G – Exemplo de definição de demanda de troca de hidrômetro

por submedição

Etapas do processo:

1ª – Com base em consulta ao SGH, dispor os hidrômetros em ordem

decrescente de valor da submedição de todo parque instalado (por exemplo,

ER, municípios, setor de abastecimento).

2ª – Calcular a média de consumo mensal real para um período mínimo de 6 (seis) meses consecutivos ou não.

3ª – Calcular o volume submedido.

4ª – Estabelecer um ranqueamento decrescente para os hidrômetros com base nos volumes submedidos.

Para definição da demanda de troca de hidrômetro, deve-se considerar este

ranqueamento, avaliando o custo e o retorno, ou seja, nem todo hidrômetro

ranqueado fará parte da listagem de troca.

Exemplo hipotético

Considere a análise para demanda de troca de 15 hidrômetros, cujos valores

de submedição e consumo médio mensal real são apresentados na tabela a

seguir:

Submedição

(%)

Média de consumo

(m3)

Submedição

(%)

Média de consumo

(m3)

10 400 17 200

8 1.600 12 350

12 200 13 700

16 90 24 180

20 45 9 1.000

14 80 17 90

22 250 25 100

21 350

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Calcular o volume submedido pela expressão:

Volume submedido =Média de consumo

(1 −Submedição (%)

100)− Média de consumo

Dispor os hidrômetros em ordem decrescente do volume submedido.

Submedição

(%)

Média

de

consumo

(m3)

Volume

submedido

(m³)

Ranqueamento

8 1600 139,13 1º

13 700 104,60 2º

9 1.000 98,90 3º

21 350 93,04 4º

22 250 70,51 5º

24 180 56,84 6º

12 350 47,73 7º

10 400 44,44 8º

17 200 40,96 9º

25 100 33,33 10º

12 200 27,27 11º

17 90 18,43 12º

16 90 17,14 13º

14 80 13,02 14º

20 45 11,25 15º

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v

Anexo H – Exemplo de definição de demanda de troca de hidrômetro por fator de troca

Etapas do processo:

1ª – Obter a totalização, idade de instalação e capacidade (Qmáx.) do hidrômetro em operação.

2ª – Com base no anexo C e na capacidade do hidrômetro instalado, verificar

os valores de totalização e idade referenciais.

3ª – Determinar o valor do Coeficiente de Totalização – CT, pela fórmula:

CT = Totalização do hidrômetro

Totalização referencial

4ª - Determinar o valor do Coeficiente de Idade – CI, pela fórmula:

CI = Idade do hidrômetro

Idade referencial

5ª - Determinar o valor do Fator de Troca – FT, pela fórmula:

FT = CT x CI

6ª – O Fator de troca deve ser comparado com os Limites mínimos e máximos da coluna de Fator de troca no anexo C.

Se o Fator de troca calculado estiver:

- entre os Limites mínimo e máximo, indica demanda de troca do hidrômetro,

- acima do Limite máximo, indica obrigatoriedade de troca do hidrômetro.

Para decisão da troca do hidrômetro, a UN pode levar em consideração os

critérios de submedição e/ou LSC/LIC em conjunto com o Fator de Troca.

1º Exemplo: definição de demanda de troca

Hidrômetro com as seguintes características:

- Totalização: 22.500 m3

- Idade do hidrômetro: 4 anos (instalado no período de 2007 a 2011)

- Capacidade (Qmáx) = 5 m3/h

Com base na capacidade do hidrômetro e consultando o anexo C, têm–se:

Totalização referencial = 14.400 m3

Idade referencial = 5 anos

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Determina–se o Coeficiente de Totalização (CT):

CT = 22.500

14.400= 1,5625

Determina–se o Coeficiente de Idade (CI):

CI = 4

5= 0,80

Determina–se o Fator de Troca (FT)

FT = CT x CI = 1,5625 x 0,80 = 1,25

Comparando o Fator de Troca (FT) com os limites mínimo e máximo da tabela

no anexo C, indica que o hidrômetro se encontra na faixa de demanda (0,5 a

1,5) como potencial de troca.

2º Exemplo: priorização da troca

Neste exemplo estaremos listando hidrômetros com capacidade (Qmáx) de

5m³/h (anexo B), LSCpadrão = 600 m³/mês e LICpadrão = 90 m³/mês (anexo A) e

fator de troca de 1,25.

Na priorização da troca será levado em consideração além do fator de troca,

os valores de submedição e consumo médio. O volume submedido definiu a

priorização de troca.

Hidrômetro Fator de

troca

Consumo médio

(m³/mês)

Submedição Priorização de

troca (%) m³

1 1,25 510 20,0 102,0 1º

2 1,25 315 15,2 47,9 3º

3 1,25 107 3,3 3,5 5º

4 1,25 214 9,1 19,5 4º

5 1,25 726 9,1 66,1 2º

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20 29/11/2011

Anexo I – Exemplo de redimensionamento de hidrômetro de pequena

e grande capacidade

Etapas do processo:

1ª – Calcular a média de consumo mensal real para um período mínimo de 6

(seis) meses consecutivos ou não, preferencialmente 12 meses.

2ª – No anexo B, comparar a média calculada com os LSC e LIC em função da

capacidade (Qmáx) do hidrômetro instalado.

3ª – Selecionam-se os hidrômetros cujos LSC e LIC compreendam o consumo

médio.

4ª – No redimensionamento será utilizado o hidrômetro de menor capacidade, entre os selecionados no item anterior.

Obs: Estas etapas podem ser feitas manualmente ou automaticamente com a

utilização da ferramenta SGH.

1º Exemplo (hidrômetro de pequena capacidade):

- Considere que o hidrômetro instalado seja código A, Qmáx de 3 m³/h.

- Média de consumo mensal real de 12 meses = 179 m³/mês

- Consulte o anexo B e selecione os hidrômetros cujos valores de LSC e LIC contemplem a média de consumo mensal real.

Cod CPH Qmáx Unid Qnom LSC LIC

m3/h m

3/mês m

3/mês

Y 0 1,5 m3/h 0,75 180 2,9

A 1 3 m3/h 1,5 360 3,6

B 2 5 m3/h 2,5 900 9,0

C 3 7 m3/h 3,5 1260 12,6

D 4 10 m3/h 5 1800 18,0

E 5 20 m3/h 10 3600 36,0

F 6 30 m3/h 15 5400 54,0

G 7 300 m3/d 15 5400 32,4

J 8 1100 m3/d 30 10800 86,4

K 9 1800 m3/d 50 18000 129,6

- Adota-se o hidrômetro de menor capacidade, ou seja, código Y.

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2º Exemplo (hidrômetro de grande capacidade):

- Considere que o hidrômetro instalado seja código B, Qmáx de 5,0 m3/h.

- Média de consumo mensal real de 12 meses = 305 m³/mês

- Consulte o anexo B e selecione os hidrômetros cujos valores de LSC e LIC

contemplem a média de consumo mensal real.

Cod. CPH Qmáx Unid Qnom LSC LIC

m3/h m

3/mês m

3/mês

A 1 3 m3/h 1,5 360 3,6

B 2 5 m3/h 2,5 900 9,0

C 3 7 m3/h 3,5 1260 12,6

D 4 10 m3/h 5 1800 18,0

E 5 20 m3/h 10 3600 36,0

F 6 30 m3/h 15 5400 54,0

G 7 300 m3/d 15 5400 32,4

J 8 1100 m3/d 30 10800 86,4

K 9 1800 m3/d 50 18000 129,6

- Adota-se o hidrômetro de menor capacidade, ou seja, código A.

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Anexo J – Exemplo de redimensionamento de hidrômetro de grande

capacidade pela metodologia estatística (item 4.2.2)

Etapas do processo:

1ª – Calcular a média e o desvio padrão dos consumos mensais reais para um

período mínimo de 6 (seis) meses consecutivos ou não, preferencialmente 12

meses.

Obs. Considerar como consumo mensal real o consumo mensal efetivo

excluindo qualquer consumo atípico. Entende-se por consumo atípico: alta e baixa de consumo, etc.

2ª – Calcular o consumo estatístico pela soma da média com um desvio

padrão obtidos na etapa 1.

3ª – Dividir o consumo estatístico pela quantidade de dias por mês e de horas por dia para obter a vazão média. Multiplicar este valor por 1.000 para obter a

vazão média em L/h.

Obs. O padrão é utilizar 30 dias e 12 horas. Caso tenha mais informações,

podem ser utilizados outros valores para dias e horas. Exemplo: um cliente

que sabidamente consome água em quantidades diferentes de horas por dia e dias por mês.

4ª – No anexo E, comparar a vazão média calculada na etapa 3 com as faixas

entre a vazão de transição (Qt) e a vazão nominal (Qn) para selecionar os

hidrômetros possíveis.

5ª – Escolher o hidrômetro de menor capacidade entre os selecionados na

etapa 4.

EXEMPLO

1º - Considerando que o hidrômetro é código E, capacidade (Qmáx) de 20m³/h.

Escolhidos 12 consumos mensais reais (m³):

1592, 1732, 1641, 1575, 1776, 1574, 1600, 1827, 1616, 1683, 1739 e 1626.

2º - Calculada a média e desvio padrão desses consumos:

Média 1665,08 m³ e Desvio Padrão 84,90 m³

3º – Calculado o consumo estatístico:

Consumo estatístico 1749,98 m³ (média + desvio padrão)

Passo 4 – Calculada a vazão horária

Vazão horária: 4861,06 L/h (consumo estatístico dividido por 30 dias e por 12

horas vezes 1000)

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Passo 5 – Buscar no anexo E classe metrológica C o hidrômetro

correspondente a vazão horária calculada, no intervalo entre a vazão de

transição (Qt) e a vazão nominal (Qn):

D (10 m3/h) Qt= 75 L/h e Qn= 5000 L/h

E (20 m3/h) Qt= 150 L/h e Qn= 10000 L/h

F (30 m3/h) Qt= 225 L/h e Qn= 15000 L/h

Com a vazão horária de 4861,06 L/h buscamos o hidrômetro de menor

capacidade entre os possíveis (D, E, F), portanto o hidrômetro mais adequado

é o D (10 m3/h).

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Anexo K – Exemplo das Faixas de Gestão Escolhidas (entre as dez

possíveis) para dois hidrômetros (Qmax 5 e 7 m3/h) e desenho

esquemático.

Faixa de

Gestão Escolhida

Parcela (%) da

faixa:

LICmín/LICpadrão e

LSCpadrão/LSCmáx

Hidrômetro Qmáx 5,0 Hidrômetro Qmáx 7,0

LICgestão LSCgestão LICgestão LSCgestão

10 10 83,3 660,0 116,6 924,0

20 20 76,6 720,0 107,2 1008,0

30 30 69,9 780,0 97,8 1092,0

40 40 63,2 840,0 88,4 1176,0

50 50 56,5 900,0 79,0 1260,0

60 60 49,8 960,0 69,6 1344,0

70 70 43,1 1020,0 60,2 1428,0

80 80 36,4 1080,0 50,8 1512,0

90 90 29,7 1140,0 41,4 1596,0

100 100 23,0 1200,0 32,0 1680,0

10 %

LICpadrão

LSCpadrão

LSCgestão

LICgestão

Faixa Padrão

Faixa de gestão

Faixa de gestão

LSCmax

100 %

100 %

10 %

LICmin

F A I

X A D

E G

E S T

à O 1

0 %

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Critérios para gestão dos hidrômetros (exceto 1ª

ligação)

Considerações finais:

Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários

devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica –

TXA.

Tomaram parte na elaboração desta Norma:

ÁREA UNIDADE

DE

TRABALHO NOME

M MCEP Cícero Ferreira Batista

M MCEP Luiz Henrique Gomes

M MLGM Claudio Fusuma

M MPOM Paulo Sérgio Padilha

M MPO Benemar Movikawa Tarifa

R RGO.11 Cláudio Cabral Caraúba

R RO Walter Antonio Orsati

R RSO Luiz Fernando Camacho Martins

T TXA Marco Aurélio Lima Barbosa

T TXA Reinaldo Putvinskis

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Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T

Superintendência de Pesquisa, Desenv. Tecnológico e Inovação – TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

São Paulo - SP - Brasil

Palavras-chave: Dimensionamento, ramal predial de água, hidrômetro

_24_ páginas