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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 2019/2020

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO - Ensiguarda · 3 - Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno. 4 - A coordenação do processo de

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

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ÍNDICE

Enquadramento ................................................................................................................................................. 3

PARTE I – Princípios Orientadores da Avaliação .............................................................................................. 4

1 – Objeto da avaliação ..................................................................................................................................... 4

2 - Intervenientes e competências no processo de avaliação ........................................................................... 4

3 - Avaliação interna .......................................................................................................................................... 5

4 – Avaliação diagnóstica .................................................................................................................................. 6

5 – Avaliação formativa ..................................................................................................................................... 6

6 - Avaliação sumativa ....................................................................................................................................... 6

7 - Formalização da avaliação sumativa ............................................................................................................ 7

8 - Avaliação externa ......................................................................................................................................... 8

9 - Critérios e condições de progressão ............................................................................................................ 8

10 - Reclamações e recursos ............................................................................................................................. 9

11 - Classificações finais das disciplinas e da componente de formação tecnológica .................................... 10

12 - Classificação final do curso ....................................................................................................................... 10

PARTE II – Procedimentos e operacionalização da avaliação ....................................................................... 12

1. Conselho de turma de avaliação ................................................................................................................. 12

1.1 – Conselho de turma de avaliação – procedimentos específicos .............................................................. 12

2. Registo das classificações ............................................................................................................................ 13

PARTE III – Critérios de avaliação ................................................................................................................... 15

1 – Considerações gerais ................................................................................................................................. 15

2. Princípios e valores que orientam, justificam e dão sentido ao perfil dos alunos à saída da escolaridade

obrigatória ....................................................................................................................................................... 15

3. Perfil de aprendizagens específicas ............................................................................................................. 17

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3.1 Perfil de aprendizagens específicas no final da escolaridade obrigatória ................................................. 17

4. Importância relativa de cada domínio nas Aprendizagens Essenciais ........................................................ 22

5. Avaliação – Menções ................................................................................................................................... 26

6. Instrumentos de avaliação .......................................................................................................................... 27

Disposições Finais ............................................................................................................................................ 28

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ENQUADRAMENTO

O Projeto Educativo da Escola Profissional da Guarda, o Plano Anual de Atividades e o Regulamento Interno

são instrumentos que conferem autonomia à organização educativa, definindo uma orientação no ato

educativo. Assim, considera-se importante adotar, neste documento, um conceito de avaliação integrado

nos princípios enunciados nos referidos documentos, respeitando a especificidade curricular e de avaliação

dos cursos profissionais. O presente documento tem, pois, por referência o quadro legal que enquadra esta

matéria bem como os instrumentos de autonomia atrás citados, dos quais destacamos o Projeto Educativo

e o Regulamento Interno.

A avaliação das aprendizagens dos alunos, seus instrumentos e modalidades regem-se pelas disposições

legais e regulamentares em vigor, pelos critérios e procedimentos gerais definidos pelo Conselho

Pedagógico e pelos critérios gerais estabelecidos pelos Departamentos Curriculares.

Na avaliação devem ser utilizados procedimentos, técnicas e instrumentos diversificados e adequados às

finalidades, ao objeto em avaliação, aos destinatários e ao tipo de informação a recolher, que variam em

função da diversidade e especificidade do trabalho curricular a desenvolver com os alunos. A avaliação

deve ser partilhada por professores, alunos e encarregados de educação e deve ser um processo

transparente, nomeadamente através da clarificação e explicitação dos critérios adotados.

A avaliação do aluno deve constituir um fator positivo, deve ter em conta as dificuldades diagnosticadas e

as aprendizagens a melhorar, deve valorizar o conhecimento e deve ter em conta os diferentes ritmos de

aprendizagem.

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PARTE I – PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA AVALIAÇÃO

1 – Objeto da avaliação

1 - A avaliação incide sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos, tendo por referência os

documentos curriculares e, quando aplicável, as Aprendizagens Essenciais, que constituem orientação

curricular de base, com especial enfoque nas áreas de competências inscritas no Perfil dos Alunos à Saída

da Escolaridade Obrigatória, bem como nos conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil

profissional associado à respetiva qualificação.

2 - A avaliação assume caráter contínuo e sistemático, ao serviço das aprendizagens, e fornece ao professor

ou formador, ao aluno, aos pais ou encarregados de educação e aos restantes intervenientes, informação

sobre o desenvolvimento do trabalho, a qualidade das aprendizagens realizadas e os percursos para a sua

melhoria.

3 - As informações obtidas em resultado da avaliação permitem ainda a revisão do processo de ensino e de

aprendizagem.

4 - A avaliação certifica as aprendizagens realizadas, nomeadamente, os saberes adquiridos, as capacidades

e atitudes desenvolvidas no âmbito das áreas de competência inscritas no Perfil dos Alunos à Saída da

Escolaridade Obrigatória, bem como os conhecimentos, aptidões e atitudes identificados no perfil

profissional associado à respetiva qualificação.

2 - Intervenientes e competências no processo de avaliação

1 - No processo de avaliação das aprendizagens são intervenientes:

a) O professor;

b) O aluno;

c) O Orientador Educativo;

d) O Conselho de Turma;

e) O Diretor de Curso;

f) O Professor Orientador da FCT e da PAP;

g) O Tutor designado pela entidade de acolhimento;

h) Os órgãos de Direção ou Gestão e as estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica da escola;

i) Representantes das associações empresariais ou das empresas de setores afins ao curso;

j) Representantes das associações sindicais dos setores de atividade afins ao curso;

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k) Personalidades de reconhecido mérito na área da formação profissional ou nos setores profissionais

afins aos cursos.

2 - Aos professores, formadores e outros profissionais intervenientes no processo de avaliação compete,

designadamente através da modalidade de avaliação formativa, e em harmonia com as orientações

definidas pelos órgãos com competências no domínio pedagógico e didático:

a) Adotar medidas que visam contribuir para as aprendizagens de todos os alunos;

b) Fornecer informação aos alunos, pais ou encarregados de educação sobre o desenvolvimento das

aprendizagens;

c) Reajustar as práticas educativas orientando-as para a promoção do sucesso educativo.

3 - O acompanhamento e a avaliação das aprendizagens são da responsabilidade do conselho de turma, sob

proposta dos professores e formadores de cada componente de formação, disciplina, módulos e UFCD,

bem como da Direção e Direção Pedagógica da escola.

4 - Compete à Direção da escola, com base em dados regulares da avaliação das aprendizagens e noutros

elementos apresentados pelo Orientador Educativo, bem como pela equipa multidisciplinar prevista

no Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, mobilizar e coordenar os recursos educativos existentes, com

vista a desencadear respostas adequadas às necessidades dos alunos.

5 - As respostas às necessidades dos alunos, enquanto medidas de promoção do sucesso educativo, devem

ser pedagogicamente alinhadas com evidências do desempenho, assumindo, sempre que aplicável, um

caráter transitório.

6 – A Direção deve ainda garantir o acesso à informação e assegurar as condições de participação dos

alunos e dos pais ou encarregados de educação, dos professores e formadores e de outros profissionais

intervenientes no processo, nos termos definidos no Regulamento Interno.

3 - Avaliação interna

1 - A avaliação interna das aprendizagens compreende, de acordo com a finalidade que preside à recolha

de informação, as modalidades diagnóstica, formativa e sumativa.

2 - A avaliação interna das aprendizagens é da responsabilidade dos professores, formadores e da Direção

da escola.

3 - Na avaliação interna são envolvidos os alunos, privilegiando-se um processo de autorregulação das suas

aprendizagens.

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4 - O Tutor intervém também na avaliação interna das aprendizagens, no âmbito da FCT.

4 – Avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica realiza-se sempre que seja considerado oportuno, sendo essencial para

fundamentar a definição de estratégias de diferenciação pedagógica, de superação de eventuais

dificuldades dos alunos, de facilitação da sua integração escolar e de apoio à orientação escolar e

vocacional.

5 – Avaliação formativa

1 - A avaliação formativa, enquanto principal modalidade de avaliação, integra o processo de ensino e de

aprendizagem fundamentando o seu desenvolvimento.

2 - Os procedimentos a adotar no âmbito desta modalidade de avaliação devem privilegiar:

a) A regulação do ensino e das aprendizagens, através da recolha de informação que permita conhecer a

forma como se ensina e como se aprende, fundamentando a adoção e o ajustamento de medidas e

estratégias pedagógicas;

b) O caráter contínuo e sistemático dos processos avaliativos e a sua adaptação aos contextos em que

ocorrem;

c) A diversidade das formas de recolha de informação, recorrendo a uma variedade de procedimentos,

técnicas e instrumentos adequados às finalidades que lhes presidem, à diversidade das aprendizagens, aos

destinatários e às circunstâncias em que ocorrem.

3 - Na recolha de informação sobre as aprendizagens, com recurso à diversidade e adequação de

procedimentos, técnicas e instrumentos de avaliação, devem ser prosseguidos objetivos de melhoria da

qualidade da informação a recolher.

4 - A melhoria da qualidade da informação recolhida exige a triangulação de estratégias, técnicas e

instrumentos, beneficiando com a intervenção de mais do que um avaliador.

6 - Avaliação sumativa

1 - A avaliação sumativa consubstancia um juízo global sobre as aprendizagens desenvolvidas pelos alunos

nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT.

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2 - A avaliação sumativa traduz a necessidade de informar alunos e pais ou encarregados de educação

sobre o estado de desenvolvimento das aprendizagens.

3 - Esta modalidade de avaliação traduz ainda a tomada de decisão sobre o percurso escolar do aluno.

4 - A coordenação do processo de tomada de decisão relativa à avaliação sumativa, garantindo a sua

natureza globalizante e o respeito pelos critérios de avaliação, compete ao Diretor de Turma.

5 - A avaliação sumativa processa-se de acordo com o previsto na legislação em vigor.

6 - Aos alunos e encarregados de educação deve ser garantida informação regular sobre a sua evolução,

incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, a inscrever na ficha de registo de avaliação.

7 - O aluno pode requerer, nas condições definidas pelo Regulamento Interno, a avaliação dos módulos e

UFCD não concluídos.

8 - A avaliação sumativa sobre a FCT observa, também, o disposto na legislação em vigor.

7 - Formalização da avaliação sumativa

1 - A avaliação sumativa é formalizada pelo conselho de turma de avaliação, nos termos da legislação em

vigor, tendo as seguintes finalidades:

a) Apreciação global das aprendizagens desenvolvidas pelo aluno e do seu aproveitamento ao longo do

ano;

b) Atribuição de classificação final nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT, já concluídos pelo

aluno.

2 - A avaliação sumativa é da responsabilidade conjunta e exclusiva dos professores e formadores que

compõem o Conselho de Turma, sob critérios aprovados pelo Conselho Pedagógico, de acordo com o

disposto na legislação em vigor, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

3 - A classificação de cada módulo e UFCD, a atribuir a cada aluno, é proposta pelo professor ou formador

ao conselho de turma de avaliação, para deliberação, sendo os momentos de realização da avaliação, no

final de cada módulo e UFCD, acordados entre o professor ou formador e o aluno ou grupo de alunos,

tendo em conta as realizações e os ritmos de aprendizagem dos alunos.

4 - Do disposto nos números anteriores não pode resultar uma diminuição do reporte aos alunos e aos pais

ou encarregados de educação sobre a avaliação das aprendizagens, devendo ser garantida, informação

sobre a sua evolução, incluindo as áreas a melhorar ou a consolidar, a inscrever na ficha de registo de

avaliação.

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5 - No que se refere à FCT, a avaliação é da responsabilidade conjunta do tutor da entidade de acolhimento

e do professor orientador da FCT, que deve propor a classificação ao Conselho de Turma de avaliação.

6 - A avaliação sumativa expressa-se numa escala de 0 a 20 valores e, sempre que se considere relevante, é

acompanhada de uma apreciação descritiva sobre a evolução da aprendizagem do aluno, incluindo as áreas

a melhorar ou a consolidar, a inscrever, sempre que aplicável, na ficha de registo de avaliação.

7 - Exceciona-se do disposto no número anterior Cidadania e Desenvolvimento, que, em caso algum, é

objeto de avaliação sumativa.

8 - A participação nos projetos desenvolvidos no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento é

objeto de registo anual no certificado do aluno.

10 - As aprendizagens desenvolvidas pelos alunos no quadro das opções curriculares, nomeadamente dos

DAC, são consideradas na avaliação das respetivas disciplinas, módulos, UFCD ou da FCT.

8 - Avaliação externa

1 - A avaliação externa das aprendizagens deve contemplar a avaliação da capacidade de mobilização e de

integração de todos os conhecimentos, aptidões, atitudes e competências profissionais, sendo realizada,

em complemento da avaliação interna das aprendizagens, através da PAP.

2 - A natureza externa da PAP é assegurada pela integração no júri de personalidades externas, de

reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos setores de atividade afins ao curso e outros

representantes do setor do respetivo curso, realizando-se a prova nos termos previstos na legislação em

vigor.

9 - Critérios e condições de progressão

1 - A aprovação em cada disciplina depende da obtenção, em cada um dos respetivos módulos, de uma

classificação igual ou superior a 10 valores.

2 - A aprovação na componente de formação tecnológica depende da obtenção, em cada uma das UFCD,

ou módulos quando aplicável, de uma classificação igual ou superior a 10 valores.

3 - A aprovação na FCT e na PAP depende da obtenção de uma classificação final igual ou superior a 10

valores em cada uma delas.

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4 - Quando, por motivos não imputáveis à escola, o aluno não cumpriu, nos prazos previamente definidos,

os objetivos de aprendizagem previstos para os módulos ou UFCD, será sujeito a um segundo momento de

avaliação (definido pelo professor das respetivas disciplinas).

5 – Na eventualidade do aluno não obter aprovação ao segundo momento de avaliação, poderá ainda

propor-se à realização de um exame interno, em época definida em calendário escolar, mediante inscrição

nos Serviços Administrativos.

6 – A inscrição em cada exame interno é sujeita ao pagamento de três euros.

7 – Os alunos que tenham terminado os três anos do ciclo de formação e ainda possuam módulos por

realizar devem inscrever-se nas épocas de exames previstas anteriormente, como alunos externos;

8 – Nos casos de ausência devidamente justificada ou dificuldades de aprendizagem, os alunos poderão

ficar isentos do pagamento desse valor, competindo tal decisão à Direção.

9 - A aprovação na disciplina de Educação Moral e Religiosa verifica-se quando o aluno obtém uma

classificação igual ou superior a 10 valores.

11 - Nas situações em que o aluno tenha procedido a substituição de disciplinas no plano curricular, as

novas disciplinas passam a integrar o plano de estudos do aluno, aplicando-se, com as devidas adaptações,

o disposto para as restantes disciplinas do plano de estudos.

12 – No caso dos alunos que não terminaram o seu ciclo formativo no período previsto, a escola

disponibilizará uma época especial, no decorrer do primeiro período do ano seguinte, com vista à

conclusão do mesmo.

10 - Reclamações e recursos

1. Após a fixação da pauta de avaliação periódica, o aluno pode requerer a revisão das classificações

atribuídas nos módulos concluídos até essa altura.

2. Os pedidos de revisão são apresentados em requerimento devidamente fundamentado em razões de

ordem técnica, pedagógica ou legal, dirigido à Direção e entregue nos serviços administrativos da Escola, no

prazo de quinze dias, podendo o requerimento ser acompanhado dos documentos considerados

pertinentes.

3. Os requerimentos recebidos depois de expirado o prazo fixado no número anterior, bem como os que

não estiverem fundamentados, serão liminarmente indeferidos.

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4. A Direção convoca, nos cinco dias úteis após a aceitação do requerimento, para apreciação do pedido,

uma reunião extraordinária do Conselho de Turma.

5. O Conselho de Turma, reunido extraordinariamente, aprecia o pedido e delibera sobre o mesmo,

elaborando um relatório pormenorizado, que deve integrar a ata da reunião.

6. Se o Conselho de Turma mantiver a classificação do módulo, o processo aberto pelo pedido de revisão é

enviado pela Direção ao Conselho Pedagógico, para emissão de parecer, instruindo-os com os seguintes

documentos:

a) Requerimento do aluno previsto e documentos apresentados com o mesmo;

b) Fotocópia da ata da reunião extraordinária do Conselho de Turma;

c) Relatório do professor do módulo visado no pedido de revisão, justificativo da classificação

proposta no momento de avaliação e do qual constem todos os elementos de avaliação do

aluno no módulo.

7. Da deliberação da Direção e respetiva fundamentação é dado conhecimento ao interessado

presencialmente, no prazo máximo de 30 (trinta) dias úteis, contados a partir da data de receção do pedido

de revisão.

11 - Classificações finais das disciplinas e da componente de formação tecnológica

1 - A classificação final de cada disciplina das componentes de formação sociocultural e científica obtém-se

pela média aritmética simples, arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada módulo.

2 - A classificação final da componente de formação tecnológica obtém-se pela média aritmética simples,

arredondada às unidades, das classificações obtidas em cada UFCD, ou módulo quando aplicável.

12 - Classificação final do curso

1 - A classificação final do curso obtém-se mediante a aplicação da seguinte fórmula:

CFC = 0,22*FSC + 0,22*FC + 0,22*FT + 0,11*FCT + 0,23*PAP

sendo:

CFC = classificação final do curso, arredondada às unidades;

FSC = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de

estudos na componente de formação sociocultural, arredondada às décimas;

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FC = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de

estudos na componente de formação científica, arredondada às décimas;

FT = média aritmética simples das classificações finais de todas as UFCD que integram o plano de estudos

na componente de formação tecnológica, arredondada às unidades;

FCT = classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às unidades;

PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às unidades.

2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, nos cursos enquadrados em regime provisório no CNQ,

em que se mantêm as três a quatro disciplinas da componente tecnológica definidas nos planos de estudo

publicados nas portarias de criação de cada curso, a variável FT representa a média aritmética simples das

classificações finais de todos os módulos das disciplinas que integram o plano de estudos na componente

de formação tecnológica, arredondada às décimas.

3 - A disciplina de Educação Moral e Religiosa não é considerada para efeitos de apuramento da

classificação a que se refere o número anterior.

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PARTE II – PROCEDIMENTOS E OPERACIONALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO

1. Conselho de turma de avaliação

1. O Conselho de Turma para efeitos de avaliação dos alunos é constituído pelos professores e formadores

da turma e reúne, pelo menos, três vezes em cada ano letivo.

2. Compete ao Conselho de Turma:

a) Apreciar a proposta de classificação apresentada por cada professor ou formador, tendo em conta as

informações que a suportam e a situação global do aluno;

b) Deliberar sobre a classificação final a atribuir nas diferentes disciplinas, módulos, UFCD e na FCT, já

concluídos pelo aluno.

3. O funcionamento dos conselhos de turma obedece ao previsto no Código do Procedimento

Administrativo.

4. Quando a reunião não se puder realizar, por falta de quórum ou por indisponibilidade de elementos de

avaliação, deve ser convocada nova reunião, no prazo máximo de 48 horas, para a qual cada um dos

professores ou formadores deve previamente disponibilizar, à Direção Pedagógica, os elementos de

avaliação de cada aluno.

5. Nas situações previstas no número anterior, o Diretor de Turma ou quem o substitua apresenta ao

Conselho de Turma os elementos de avaliação de cada aluno.

6. As deliberações das reuniões do conselho de turma de avaliação devem resultar do consenso dos

professores e formadores que o integrem.

7. No Conselho de Turma podem intervir, sem direito a voto, outros professores e formadores ou técnicos

que participem no processo de ensino e aprendizagem, bem como outros elementos cuja participação o

Conselho Pedagógico considere conveniente.

8. Cabe à Direção fixar os períodos de realização dos Conselhos de Turma, bem como designar o respetivo

secretário responsável pela elaboração da ata.

1.1 – Conselho de turma de avaliação – procedimentos específicos

1.Todos os professores da turma devem participar na Reunião de Conselho de Turma, comunicando e

justificando, atempadamente, a sua possível ausência.

2.A reunião deve começar à hora indicada, com a presença de todos os elementos.

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3.As faltas à reunião de Conselho de Turma serão registadas em ata.

4.A reunião é presidida pelo Orientador Educativo. Na sua ausência, é o Diretor de Curso quem assume a

presidência da reunião. Nesta situação, o Orientador Educativo deve munir o Diretor de Curso das

informações/ documentos necessários à boa condução da reunião.

5.Caso o professor ausente não tenha disponibilizado previamente os elementos de avaliação, a reunião

não se poderá realizar. O Presidente do Conselho de Turma deverá comunicar à Direção Pedagógica esta

ocorrência e elaborar a respetiva ata.

6.Em caso da ausência dos dois elementos da Direção de Curso, por motivos de força maior e

atempadamente justificados, a Direção Pedagógica nomeará diretamente outro professor, de entre os

professores da turma, para presidir à reunião e dar continuidade aos trabalhos, garantindo o normal

funcionamento da mesma.

7.A reunião deve decorrer de forma ordeira e com a participação de todos os elementos, que deverão

dedicar-se, em exclusivo, aos trabalhos diretamente relacionados com as mesmas, para garantir o bom e

célere decorrer das mesmas.

8.Durante a reunião, cada um dos professores deverá confirmar as suas notas perante o Conselho de

Turma, de modo a garantir que não existam incorreções nas Pautas de Avaliação.

9.Todos os documentos devem ser cuidadosamente conferidos durante a reunião.

10.No caso de existirem mais de 50% (cinquenta por cento) de reprovações a um módulo, deverá o

professor em questão redigir uma justificação para tal situação. Este documento deve ser anexado à ata do

Conselho de Turma.

19.A restante documentação deve ser devidamente arquivada no dossier de Orientação Educativa, que

deve ser entregue à Direção Pedagógica para homologação.

2. Registo das classificações

1 - As classificações são registadas em pauta, bem como nos restantes documentos previstos para esse

efeito, após deliberação do Conselho de Turma de avaliação.

2 - A publicitação em pauta da classificação de cada módulo ou UFCD só tem lugar quando o aluno atingir,

nesse módulo ou UFCD, a classificação mínima de 10 valores.

3 - A publicitação em pauta das classificações da FCT e da PAP ocorre após o último Conselho de Turma de

avaliação do ciclo de formação.

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4 - As deliberações do conselho de turma relativas às classificações são ratificadas pela Direção Pedagógica.

5 – A Direção Pedagógica deve garantir a verificação das pautas e da restante documentação relativa às

reuniões dos conselhos de turma, assegurando-se da conformidade do cumprimento das disposições em

vigor, competindo-lhe desencadear os mecanismos necessários à correção de eventuais irregularidades.

6 - As pautas, após a ratificação da Direção Pedagógica, são afixadas em local apropriado no interior da

escola, nelas devendo constar a data da respetiva afixação.

7 – A Direção da escola pode determinar a repetição da reunião do Conselho de Turma, sempre que

considere ser necessário, informando sobre os motivos que fundamentam tal determinação.

8 - Se, após a repetição da reunião, subsistirem factos que, no entender do Diretor da escola, impeçam a

ratificação da deliberação do Conselho de Turma, deve a situação ser apreciada em reunião do Conselho

Pedagógico.

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PARTE III – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

1 – Considerações gerais

1 - Até ao início do ano letivo, o Conselho Pedagógico da escola, enquanto órgão regulador do processo de

avaliação das aprendizagens, define, no âmbito das prioridades e opções curriculares, e sob proposta dos

Departamentos Curriculares, os critérios de avaliação tendo em conta, designadamente:

a) O Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória;

b) As Aprendizagens Essenciais, quando aplicável;

c) Os perfis profissionais e referenciais de formação associados às respetivas qualificações constantes no

CNQ;

d) Os demais documentos curriculares respeitantes a cada curso profissional, visando, quando aplicável, a

consolidação, aprofundamento e enriquecimento das Aprendizagens Essenciais.

2-Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na escola para cada curso profissional, sendo

operacionalizados pelo conselho de turma.

3-A Direção deve garantir a divulgação dos critérios de avaliação junto dos diversos intervenientes, em

especial dos alunos e dos pais ou encarregados de educação.

2. Princípios e valores que orientam, justificam e dão sentido ao perfil dos alunos à saída da

escolaridade obrigatória

Princípios – Aprendizagem; inclusão; estabilidade; adaptabilidade e ousadia; coerência e flexibilidade;

sustentabilidade; base humanista; saber.

Valores – Liberdade; responsabilidade e integridade; cidadania e participação; excelência e exigência;

curiosidade; reflexão e inovação.

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VALORES/ATITUDES DESCRITORES DE DESEMPENHO DO ALUNOS

Responsabilidade e Integridade

-Respeita-se a si mesmo e aos outros;

-Age eticamente, consciente da obrigação de responder pelas

suas próprias ações;

-Pondera as ações próprias e alheias em função do bem comum.

Excelência e exigência

-Aspira ao trabalho bem feito, ao rigor e à superação;

-É perseverante perante as dificuldades;

-Tem consciência de si e dos outros;

-Tem sensibilidade e é solidário para com os outros.

Curiosidade, Reflexão e Inovação

-Quer aprender mais;

-Desenvolve o pensamento reflexivo, crítico e criativo;

-Procura novas soluções e aplicações.

Cidadania e Participação

-Demonstra respeito pela diversidade humana e cultural e age de

acordo com os princípios dos direitos humanos;

-Negoceia soluções de conflitos em prol da solidariedade e da

sustentabilidade ecológica;

-É interventivo, tomando iniciativa e sendo empreendedor.

Liberdade

-Manifesta a autonomia pessoal centrada nos direitos humanos,

na democracia, na cidadania, na equidade, no respeito mútuo, na

livre escolha e no bem comum.

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3. Perfil de aprendizagens específicas

3.1 Perfil de aprendizagens específicas no final da escolaridade obrigatória

No final da escolaridade obrigatória, o aluno deve ser capaz de:

1. Utilizar e aplicar diferentes linguagens, dominando capacidades de compreensão e expressão (oral,

escrita, visual e multimodal).

Descritores de desempenho:

-Usa linguagens verbais e não-verbais para significar e comunicar, recorrendo a gestos, sons palavras,

números e imagens. Usa-as para construir conhecimento, compartilhar sentidos nas diferentes áreas de

saber e exprimir mundividências.

-Reconhece e usa linguagens simbólicas como elementos representativos do real e do imaginário,

essenciais aos processos de expressão e comunicação em diferentes situações, pessoais, sociais, de

aprendizagem e pré-profissionais.

-Domina os códigos que o capacitam para a leitura e para a escrita da língua materna e de línguas

estrangeiras.

-Compreende, interpreta e expressa factos, opiniões, conceitos, pensamentos e sentimentos, quer

oralmente, quer por escrito, quer através de outras codificações.

-Identifica, utiliza e cria diversos produtos linguísticos, literários, musicais, artísticos, tecnológicos

matemáticos e científicos, reconhecendo os significados neles contidos e gerando novos sentidos.

2. Pesquisar e transformar a informação em conhecimento, colaborando em diferentes contextos

comunicativos de forma adequada e segura.

Descritores de desempenho:

-Pesquisa sobre matérias escolares e temas do seu interesse.

-Recorre à informação disponível em fontes documentais físicas e digitais – em redes sociais, na internet,

nos média, livros, revistas, jornais.

-Avalia e valida a informação recolhida cruzando diferentes fontes, para testar a sua credibilidade.

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-Organiza a informação recolhida de acordo com um plano, com vista à elaboração e à apresentação de um

novo produto ou experiência.

-Desenvolve estes procedimentos de forma crítica e autónoma.

-Apresenta e explica conceitos em grupos, apresenta ideias e projetos diante de audiências reais,

presencialmente ou a distância.

-Expõe o trabalho resultante das pesquisas feitas, de acordo com os objetivos definidos, junto de diferentes

públicos, concretizado em produtos discursivos, textuais, audiovisuais e/ou multimédia, respeitando as

regras próprias de cada ambiente.

3. Implementar estratégias adequadas à resolução de problemas e tomadas de decisão.

Descritores de desempenho:

-Coloca e analisa questões a investigar, distinguindo o que se sabe do que se pretende descobrir.

-Define e executa estratégias adequadas para investigar e responder às questões iniciais.

-Analisa criticamente as conclusões a que chega, reformulando, se necessário, as estratégias adotadas.

-Generaliza as conclusões de uma pesquisa, criando modelos e produtos para representar situações

hipotéticas ou da vida real.

-Testa a consistência dos modelos, analisando diferentes referenciais e condicionantes.

-Usa modelos para explicar um determinado sistema, para estudar os efeitos das variáveis e para fazer

previsões acerca do comportamento do sistema em estudo.

-Avalia diferentes produtos de acordo com critérios de qualidade e utilidade em diversos contextos

significativos.

4. Pensar de modo crítico, criativo e devidamente fundamentado.

Descritores de desempenho:

-Observa, analisa e discute ideias, processos ou produtos, centrando-se em evidências.

-Usa critérios para apreciar essas ideias, processos ou produtos, construindo argumentos para a

fundamentação das tomadas de posição.

-Concetualiza cenários de aplicação das suas ideias e testa e decide sobre a sua exequibilidade.

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-Avalia o impacto das decisões adotadas.

-Desenvolve ideias e projetos criativos com sentido no contexto a que dizem respeito, recorrendo à

imaginação, inventividade, desenvoltura e flexibilidade e está disposto a assumir riscos para imaginar além

do conhecimento existente, com o objetivo de promover a criatividade e a inovação.

5. Estabelecer relacionamentos interpessoais marcados pela tolerância, responsabilidade e cooperação.

Descritores de desempenho:

-Junta esforços para atingir objetivos, valorizando a diversidade de perspetivas sobre as questões em causa,

tanto lado a lado como através de meios digitais.

-Desenvolve e mantem relações diversas e positivas com os colegas e com outros (comunidade, escola e

família) em contextos de colaboração, cooperação e interajuda.

-Envolve-se em conversas trabalhos e experiências formais e informais: debate, negoceia, acorda, colabora.

-Aprende a considerar diversas perspetivas e a construir consensos.

-Relaciona-se em grupos lúdicos, desportivos, musicais, artísticos, literários, políticos e outros, em espaços

de discussão e partilha, presenciais ou a distância.

-Resolve problemas de natureza relacional de forma pacífica, com empatia e com sentido crítico.

6. Investir no desenvolvimento pessoal e autónomo.

Descritores de desempenho:

-Reconhece os seus pontos fracos e fortes e considera-os como ativos em diferentes aspetos da vida.

-Tem consciência da importância de crescer e evoluir.

-É capaz de expressar as suas necessidades e de procurar as ajudas e apoios mais eficazes para alcançar os

seus objetivos.

-Desenha, implementa e avalia, com autonomia, estratégias para conseguir as metas e desafios que

estabelece para si próprios.

-É confiante, resiliente e persistente, construindo caminhos personalizados de aprendizagens de médio e

longo prazo, com base nas suas vivências e em liberdade.

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7. Manifestar consciência e responsabilidade ambiental, social e pessoal.

Descritores de desempenho:

-É responsável e está consciente de que os seus atos e as suas decisões afetam a sua saúde, o seu bem-

estar e ambiente.

-Assume uma crescente responsabilidade para cuidar de si, dos outros, do ambiente e para se integrar

ativamente na sociedade.

-Faz escolhas que contribuem para a sua segurança e a das comunidades onde está inserido.

-Está consciente da importância da construção de um futuro sustentável e envolve-se em projetos de

cidadania ativa.

8. Manifestar sensibilidade estética e artística.

Descritores de desempenho:

-Desenvolve o sentido estético, mobilizando os processos de reflexão, comparação e argumentação em

relação às produções artísticas e tecnológicas, integradas nos contextos sociais, geográficos, históricos e

políticos.

-Valoriza as manifestações culturais das comunidades e participa autonomamente em atividades artísticas

e culturais como público, criador ou intérprete, consciencializando-se das possibilidades criativas.

-Percebe o valor estético das experimentações e criações a partir de intencionalidades artísticas e

tecnológicas, mobilizando técnicas e recursos de acordo com diferentes finalidades e contextos

socioculturais.

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9. Evidenciar o domínio de saber científico, técnico e tecnológico.

Descritores de desempenho:

-Compreende processos e fenómenos científicos e tecnológicos, coloca questões, procura informação e

aplica conhecimentos adquiridos na tomada de decisão informada, entre as opções possíveis.

-Trabalha com recurso a materiais, instrumentos, ferramentas, máquinas e equipamentos tecnológicos,

relacionando conhecimentos técnicos, científicos e socioculturais.

-Consolida hábitos de planeamento das etapas do trabalho, identificando os requisitos técnicos,

condicionalismos e recursos para a concretização de projetos.

-Identifica necessidades e oportunidades tecnológicas numa diversidade de propostas e faz escolhas

fundamentadas.

10. Dominar e respeitar de modo consciente o corpo, numa perspetiva pessoal e interpessoal de

valorização da saúde e da qualidade de vida.

Descritores de desempenho:

-Reconhece a importância das atividades motoras para o seu desenvolvimento físico, psicossocial, estético

e emocional.

-Realiza atividades não-locomotoras (posturais), locomotoras (transporte do corpo) e manipulativas

(controlo e transporte de objetos).

-Aproveita e explora a oportunidade de realização de experiências motoras que, independentemente do

nível de habilidade de cada um, favorece aprendizagens globais e integradas.

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4. Importância relativa de cada domínio nas Aprendizagens Essenciais

O resultado expresso em cada perfil de aprendizagens apresentado é operacionalizado em aprendizagens

essenciais e é construído gradualmente ao longo do percurso curricular pela integração permanente da

seguinte tríade de elementos:

a) Aquisição sólida de conhecimentos;

b) Capacidade de uso de processos eficazes de aceder ao conhecimento e capacidade de o mobilizar;

c) Apropriação de atitudes.

As competências – combinação de conhecimentos, capacidades e atitudes – adquiridas pelos alunos são

avaliadas de acordo com a importância relativa apresentada no quadro a seguir apresentado:

1. Componente de Formação Sociocultural

Pe

rfil

do

Alu

no

(P

A)

- C

om

pe

tên

cias

Conhecimentos e

Capacidades

80%

Aquisição sólida de conhecimentos – Saber

O que os alunos devem saber – conteúdos de conhecimento

disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados

conceptualmente, relevantes e significativos.

Aprendizagens

essenciais (AE)

Ação/cidadãos

Capacidade de uso de processos eficazes de ACEDER1 ao

conhecimento e de o MOBILIZAR2 -Saber fazer

1 Processos cognitivos que os alunos devem ativar para adquirir

conhecimento – operações/ações necessárias para aprender.

2 Saber fazer associado ao conhecimento (mostrar que

aprendeu), numa dada disciplina – na sua especificidade e na

articulação horizontal entre conhecimentos de várias disciplinas.

Atitudes

20%

Apropriação de atitudes quer quanto ao próprio conhecimento,

quer quanto à componente social e cidadã expressa no perfil do

aluno (PA) (Saber ser/saber estar)

Interesse manifestado pelo saber; cumprimento de regras do

estatuto do aluno e RI, manifestando consciência e

responsabilidade ambiental, social e pessoal (vide descritores

dos valores).

Nota: As disciplinas de Educação Física e Educação Moral e Religiosa têm uma distribuição de ponderação diferenciada contemplada nos critérios específicos.

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2. Componente de Formação Científica

Pe

rfil

do

Alu

no

(P

A)

- C

om

pet

ên

cias

Conhecimentos e

Capacidades

85%

Aquisição sólida de conhecimentos – Saber

O que os alunos devem saber – conteúdos de conhecimento

disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados

conceptualmente, relevantes e significativos.

Aprendizagens

essenciais (AE)

Ação/cidadãos

Capacidade de uso de processos eficazes de ACEDER1 ao

conhecimento e de o MOBILIZAR2 -Saber fazer

1 Processos cognitivos que os alunos devem ativar para adquirir

conhecimento – operações/ações necessárias para aprender.

2 Saber fazer associado ao conhecimento (mostrar que

aprendeu), numa dada disciplina – na sua especificidade e na

articulação horizontal entre conhecimentos de várias disciplinas.

Atitudes

15%

Apropriação de atitudes quer quanto ao próprio conhecimento,

quer quanto à componente social e cidadã expressa no perfil do

aluno (PA) (Saber ser/saber estar)

Interesse manifestado pelo saber; cumprimento de regras do

estatuto do aluno e RI, manifestando consciência e

responsabilidade ambiental, social e pessoal (vide descritores

dos valores).

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3. Componente de Formação Tecnológica

Pe

rfil

do

Alu

no

(P

A)

- C

om

pe

tên

cias

Conhecimentos e

Capacidades

70%

Aquisição sólida de conhecimentos – Saber

O que os alunos devem saber – conteúdos de conhecimento

disciplinar estruturado, indispensáveis, articulados

conceptualmente, relevantes e significativos.

Aprendizagens

essenciais (AE)

Ação/cidadãos

Capacidade de uso de processos eficazes de ACEDER1 ao

conhecimento e de o MOBILIZAR2 -Saber fazer

1 Processos cognitivos que os alunos devem ativar para adquirir

conhecimento – operações/ações necessárias para aprender.

2 Saber fazer associado ao conhecimento (mostrar que

aprendeu), numa dada disciplina – na sua especificidade e na

articulação horizontal entre conhecimentos de várias disciplinas.

Atitudes

30%

Apropriação de atitudes quer quanto ao próprio conhecimento,

quer quanto à componente social e cidadã expressa no perfil do

aluno (PA) (Saber ser/saber estar)

Interesse manifestado pelo saber; cumprimento de regras do

estatuto do aluno e RI, manifestando consciência e

responsabilidade ambiental, social e pessoal (vide descritores

dos valores).

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Os níveis de desempenho e respetivos descritores, para a competência de atitudes e valores “Saber ser”

são definidos de acordo com os seguintes quadros:

Atitudes

Apropriação de atitudes quer quanto ao próprio conhecimento, quer quanto à componente social e cidadã expressa no perfil do

aluno (PA) (Saber ser/saber estar)

Escala de

Nível

Nível de

Desempenho Descritores Valores

1

Evidencia uma total falta de responsabilidade, não trazendo o material necessário.

Evidencia falta de empenho, não realizando as tarefas/atividades propostas.

Apresenta comportamento inadequado, revelando-se sempre muito desatento,

conversador e perturbando o funcionamento da aula.

Recusa cooperar com os colegas.

Revela intolerância, não respeitando as diferentes opiniões dos colegas e dos

professores.

0-4

2

Evidencia irresponsabilidade, pois nem sempre traz o material necessário.

Empenha-se pouco nas tarefas/atividades propostas.

Apresenta comportamento irregular, revelando-se desatento, conversador,

perturbando, por vezes, a aula.

Mostra que nem sempre coopera com os colegas.

Revela intolerância, nem sempre respeita as diferentes opiniões dos colegas e dos

professores.

5-9

3

Evidencia responsabilidade, trazendo o material necessário, cumprindo com as regras

definidas.

Empenha-se regularmente nas tarefas/atividades propostas.

Apresenta um comportamento regular, acompanhando as tarefas, atividades da aula,

mas é, por vezes, conversador.

Coopera regularmente com os colegas.

É tolerante, aceita opiniões diferentes das suas.

Participa na auto e heteroavaliação.

10-13

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4

Traz o material necessário, apresentando-o de forma organizada.

Revela um bom desempenho nas tarefas/atividades propostas.

Apresenta um comportamento adequado (está sempre atento e nunca perturba).

Coopera sempre com os colegas.

É tolerante, revelando abertura e interesse pelas opiniões dos outros.

Participa, de modo fundamentado, na auto e heteroavaliação.

14-17

5

Traz o material necessário, apresentando-o organizado de forma criativa.

Apresenta uma atitude de constante concentração em sala de aula.

Revela espírito de iniciativa, contribuindo para a autoaprendizagem.

Coopera de forma contínua, eficaz e responsável com os colegas.

É tolerante, revela espírito de autocrítica em relação às opiniões dos outros.

Participa, de modo fundamentado, na auto e heteroavaliação, apresentando propostas

de melhoria.

18-20

5. Avaliação – Menções

A classificação a inscrever nos instrumentos de avaliação dos alunos é quantitativa, expressa numa escala

de zero a vinte valores, arredondada às décimas, podendo ou não ser acompanhada das menções descritiva

e/ou qualitativa, devendo respeitar-se as seguintes correspondências:

Menção Qualitativa Classificação

Mau 0 a 4,4

Insuficiente 4,5 a 9,4

Suficiente 9,5 a 13,4

Bom 13,5 a 17,4

Muito Bom 17,5 a 20

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6. Instrumentos de avaliação

1.A avaliação assumirá um caráter contínuo e sistemático através da utilização de modos e instrumentos de

avaliação diversificados, adequados à natureza das aprendizagens e aos contextos em que ocorrem.

2.A conceção dos instrumentos de avaliação deve ter em conta as atividades realizadas em aula e

respetivos conteúdos nelas abordados, e ainda aos seguintes aspetos:

Apresentação do enunciado/atividade de avaliação.

Formulação clara das questões/instruções.

Registo das cotações atribuídas a cada questão/item

3.Relativamente à marcação dos instrumentos de avaliação, devem observar-se os seguintes princípios:

Os alunos deverão ser atempadamente informados, pelo professor de cada disciplina, sobre as datas de

realização dos testes escritos e/ou práticas de avaliação.

Deve clarificar-se, junto dos alunos, os conteúdos e estrutura do instrumento de avaliação (matriz do

instrumento de avaliação)

Os instrumentos de avaliação deverão ser devolvidos aos alunos, com as classificações parciais, antes do

momento de avaliação seguinte e dentro do horário normal da turma. Deverá proceder-se em momento

letivo normal da turma, à correção das diferentes atividades de avaliação numa perspetiva formativa e

propiciadora da construção do saber, promovendo trabalho de remediação e consolidação de

conhecimentos.

Os resultados de todos os instrumentos de avaliação devem, obrigatoriamente, ser dados a conhecer aos

alunos antes do final das atividades letivas do período letivo em questão.

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DISPOSIÇÕES FINAIS

-Estas orientações serão cumpridas por todos os departamentos curriculares.

-Os casos omissos serão objeto de resolução por parte da Direção, ouvido, sempre que possível, o Conselho

Pedagógico.

-Em caso de publicação de legislação que contrarie o disposto nestes critérios gerais de avaliação, os

mesmos serão revistos em qualquer momento do ano letivo.

-Os critérios gerais de avaliação bem como os critérios específicos das disciplinas estarão disponíveis na

página da escola.

-Cada departamento deve definir e propor critérios específicos de avaliação das suas disciplinas bem como

as respetivas fórmulas para o apuramento da classificação final de cada período.

-O presente documento não dispensa a leitura dos normativos em vigor.