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1 Agrupamento de Escolas nº2 de Elvas Critérios Gerais de Avaliação Ano letivo 2011/2012 I Introdução A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, visa apoiar o processo educativo, certificar as diversas aprendizagens, contribuir para melhorar a sua qualidade e promover o sucesso escolar de todos os alunos. A avaliação deve incidir sobre as aprendizagens e o desenvolvimento das competências gerais do Ensino Básico e das competências específicas de cada disciplina e atender aos diferentes ritmos de aprendizagem de cada aluno. A avaliação é da responsabilidade do professor, do conselho de docentes, do conselho de turma, dos órgãos de gestão da escola ou agrupamento e da administração educativa. As aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em Língua Portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objeto de avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares. O processo de avaliação dos alunos deverá ser rigoroso e transparente. II Modalidades de avaliação Avaliação Diagnóstica Vertente da avaliação formativa, com vista à elaboração, adequação e reformulação do Projeto Curricular de Turma, e à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica; será realizada, neste agrupamento, no início de cada ano de escolaridade e sempre que se justifique. Avaliação Formativa A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do Ensino Básico, assume caráter contínuo e sistemático e visa fornecer ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes no processo educativo, informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho e adequar o Projeto Curricular de Turma. 1.º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

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Agrupamento de Escolas nº2 de Elvas

Critérios Gerais de Avaliação

Ano letivo 2011/2012

I – Introdução

A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa, visa apoiar o processo educativo, certificar as diversas aprendizagens, contribuir para melhorar a sua qualidade e promover o sucesso escolar de todos os alunos.

A avaliação deve incidir sobre as aprendizagens e o desenvolvimento das competências gerais do Ensino Básico e das competências específicas de cada disciplina e atender aos diferentes ritmos de aprendizagem de cada aluno.

A avaliação é da responsabilidade do professor, do conselho de docentes, do conselho de turma, dos órgãos de gestão da escola ou agrupamento e da administração educativa.

As aprendizagens de caráter transversal e de natureza instrumental, nomeadamente no âmbito da educação para a cidadania, da compreensão e expressão em Língua Portuguesa e da utilização das tecnologias de informação e comunicação, constituem objeto de avaliação em todas as disciplinas e áreas curriculares.

O processo de avaliação dos alunos deverá ser rigoroso e transparente.

II – Modalidades de avaliação Avaliação Diagnóstica

Vertente da avaliação formativa, com vista à elaboração, adequação e reformulação do Projeto Curricular de Turma, e à adoção de estratégias de diferenciação pedagógica; será realizada, neste agrupamento, no início de cada ano de escolaridade e sempre que se justifique. Avaliação Formativa

A avaliação formativa é a principal modalidade de avaliação do Ensino Básico, assume caráter contínuo e sistemático e visa fornecer ao professor, ao aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes no processo educativo, informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho e adequar o Projeto Curricular de Turma.

1.º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico

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No âmbito da avaliação formativa, deverá ser dada particular importância à autoavaliação, enquanto processo que permite aos alunos assumir a responsabilidade pela sua própria aprendizagem e desenvolvimento, proporcionando uma oportunidade de refletir e intervir sobre o seu próprio nível de confiança e competência pessoal.

A autoavaliação deverá ser feita ao longo do ano letivo, em todas as áreas disciplinares e não disciplinares.

As menções qualitativas a utilizar nos instrumentos de avaliação referentes ao domínio das competências/conhecimentos para os 1º, 2º e 3º ciclos serão as seguintes:

Menção qualitativa Percentagem

Fraco De 0 a 19

Não Satisfaz De 20 a 49

Satisfaz De 50 a 69

Satisfaz Bastante De 70 a 89

Excelente De 90 a 100

Avaliação Sumativa

A avaliação sumativa, entendida como a formulação de um juízo globalizante sobre o desenvolvimento das aprendizagens do aluno e das competências definidas para cada disciplina e área curricular, inclui, na atual legislação, duas variantes:

- Avaliação sumativa interna; - Avaliação sumativa externa.

Avaliação Sumativa Interna

A avaliação sumativa interna realiza-se no final de cada período, ano e ciclo e é da responsabilidade do professor titular da turma e do conselho de docentes, no 1º ciclo e do conselho de turma nos 2º e 3º ciclos.

A avaliação sumativa deverá traduzir o trabalho do aluno e a sua progressão, desde o início do ano até esse momento específico de avaliação.

No 1º ciclo a avaliação sumativa é descritiva em todas as áreas curriculares, enquanto nos 2º e 3º ciclos a avaliação sumativa se traduz na atribuição de um nível de 1 a 5 em todas as disciplinas, juntamente com uma apreciação descritiva global feita por todo o conselho de turma. Os níveis a atribuir serão de acordo com as seguintes percentagens:

Nível Percentagem

1 De 0 a 19

2 De 20 a 49

3 De 50 a 69

4 De 70 a 89

5 De 90 a 100

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A avaliação das áreas curriculares não disciplinares (Formação Cívica, Estudo Acompanhado e Área Projeto no 1º ciclo, Formação Cívica e Estudo Acompanhado no 2º ciclo e Formação Cívica no 3º ciclo) deve incidir sobre as competências específicas (gerais e transversais) definidas no Projeto Curricular de Turma e utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.

Compete ao docente titular de turma (no 1.º ciclo) e ao conselho de turma (nos 2.º e 3.º ciclos) proceder à avaliação, mediante proposta dos docentes que leccionam as áreas curriculares não disciplinares.

A avaliação sumativa destas áreas é feita mediante a atribuição de uma menção qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem) e deve expressar-se de forma descritiva no 1º ciclo e sempre que o aluno obtenha não satisfaz ou que se achar conveniente, nos 2º e 3º ciclos.

É de referir que não é de atribuir o nível 1 em qualquer ano de escolaridade, exceto nos 6º e 9º anos, exclusivamente nas disciplinas de Português e Matemática, em conformidade com o sistema de avaliação sumativa externa.

No final do 1º período, sempre que um aluno não tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no 1º ciclo ou obtenha três ou mais níveis inferiores a 3, nos anos não terminais, nos restantes ciclos do Ensino Básico, deve o professor do 1º ciclo ou o conselho de turma elaborar um plano de recuperação (cf. despacho normativo nº 50/2005 de 9 de novembro). Nos anos terminais dos 2º e 3º ciclos, o plano de recuperação deverá também ser elaborado, sempre que o aluno obtenha nível inferior a 3 nas disciplinas de Português e Matemática cumulativamente.

Avaliação Sumativa Externa

Efetua-se no final dos 6º e 9º anos, sendo da responsabilidade dos Serviços Centrais do Ministério da Educação e Ciência, e compreende a realização de provas finais, nas disciplinas de Português e Matemática, as quais incidem sobre as aprendizagens e competências dos 2º e 3° ciclos respetivamente.

Critérios de PROGRESSÃO / RETENÇÃO

1º Ciclo

Anos Não Terminais de Ciclo

A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deve ser tomada pelo professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes. (Ponto 54, despacho normativo nº1/2005, de 5 de janeiro) No 1º ano não há lugar a retenção, exceto se o aluno ultrapassar o limite de faltas injustificadas e, cumpridos os procedimentos previstos nos números 2 e 3 do artigo 22º da lei nº 30/2002, de 20 de dezembro, com as alterações introduzidas pelas leis números 3/2008, de 18 de janeiro, e 39/2010, de 2 de setembro, o professor titular da turma, em articulação com o conselho de docentes, decida pela retenção do aluno.

Se um aluno for retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar, até ao final do ciclo, a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do

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competente conselho de docentes ou do conselho pedagógico da escola ou agrupamento, de acordo com o previsto no regulamento interno da escola ou agrupamento, sob proposta fundamentada do professor titular de turma e ouvido, sempre que possível, o professor da eventual nova turma. Ano Terminal de Ciclo

O aluno ficará não aprovado no final do 1º ciclo caso não tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos no ciclo subsequente.

2º e 3º ciclos

Anos Não Terminais de Ciclo

A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão pedagógica e deve ser tomada pelo conselho de turma. (Ponto 54, despacho normativo nº1/2005, de 5 de janeiro).

A decisão de retenção nos 5º, 7º e 8º anos, será tomada quando as competências demonstradas pelo aluno não permitam o desenvolvimento das competências essenciais definidas para o final do respetivo ciclo.

Atendendo a que a evolução do processo educativo dos alunos assume uma lógica de ciclo (decreto-lei nº 6/2001), serão retidos os alunos em relação aos quais o conselho de turma considerar que:

1- Não desenvolveram as competências essenciais em quatro disciplinas, isto é, tiverem quatro ou mais níveis inferiores a 3, desde que não integrem cumulativamente as disciplinas de Português e Matemática.

2- Não desenvolveram as competências essenciais em três disciplinas, sendo duas delas Português e Matemática (Português + Matemática + outra disciplina = retenção).

Anos Terminais de Ciclo

Nos 2º e 3º ciclos, no final do terceiro período, o conselho de turma reúne para atribuição da classificação da avaliação sumativa interna.

São admitidos à avaliação sumativa externa dos 6º e 9º anos, todos os alunos, exceto os que, após a avaliação sumativa interna, no final do terceiro período, se enquadrem nas seguintes situações:

1- Tenham obtido classificação de frequência de nível 1 simultaneamente nas disciplinas de Português e Matemática;

2- Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em duas disciplinas e de nível 1 em Português ou Matemática;

3- Tenham obtido classificação de frequência inferior a 3 em três disciplinas, desde que nenhuma delas seja Português e Matemática.

A classificação final a atribuir nas disciplinas de Português e Matemática no 9º ano, na escala de 1 a 5, integra a classificação obtida pelo aluno na prova final, com uma ponderação de 30 %, arredondada às unidades:

CF = 0,7xCf + 0,3xCp

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em que: CF = classificação final; Cf = classificação de frequência no final do terceiro período; Cp = classificação da prova final.

A título excecional, no ano letivo de 2011-2012, atendendo a que se realizam

pela primeira vez as provas finais do 6º ano, a classificação final a atribuir a cada uma das disciplinas, na escala de 1 a 5, integrará a classificação obtida pelo aluno na prova final, com uma ponderação de 25 %, arredondada às unidades:

CF = 0,75xCf + 0,25xCp

No final dos 2º e 3º ciclos, o aluno não progride e obtém a menção de Não

aprovado(a) se: 1- Tiver obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Português e de

Matemática; 2- Tiver obtido classificação inferior a 3 em quaisquer três disciplinas.

Retenção Repetida

A retenção deve constituir uma medida pedagógica de última instância, numa lógica de ciclo e de nível de ensino, depois de esgotado o recurso a atividades de recuperação desenvolvidas ao nível da turma e da escola.

Em situações de retenção, compete ao professor titular de turma, no 1º ciclo, e ao conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, proceder em conformidade com o disposto no despacho normativo nº 50/2005, de 9 de novembro.

A tomada de decisão relativamente a uma retenção repetida, à exceção dos 6º e 9º anos de escolaridade, só ocorre após a aplicação da avaliação extraordinária prevista no artigo 4º do despacho normativo nº 50/2005, de 9 de novembro.

III – DOMÍNIOS DA AVALIAÇÃO CURRICULAR Os domínios de avaliação curricular a contemplar são: conhecimentos e

competências e atitudes e valores. A percentagem a atribuir a cada domínio é a que consta da tabela que se segue. DOMÍNIOS (%)

Conhecimentos e competências

(saber/saber fazer)

Atitudes e valores (saber ser/saber estar)

1.º Ciclo 70% 30%

2º e 3º Ciclos 75% 25%

CEF 60% 40%

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IV – INSTRUMENTOS E MEIOS DE AVALIAÇÃO

Na avaliação é fundamental proceder-se a uma recolha sistemática de dados recorrendo à observação e registo regular, através de instrumentos adequados e diversificados.

Como instrumentos de avaliação consideram-se, entre outros: - grelhas de registo de intervenções orais e escritas dos alunos durante as aulas; - grelhas de registos de observação (trabalhos individuais ou de grupo, trabalhos

práticos e/ou laboratoriais, outros); - relatórios de atividades; - lista de verificação; - portefólios; - fichas de trabalho; - questionários;

- fichas de registo da autoavaliação; - testes/fichas de avaliação.

Para além dos instrumentos de avaliação há ainda a considerar os meios de avaliação de aprendizagem do aluno, nomeadamente: - trabalhos individuais e de grupo; - discussões e debates; - exposições; - caderno diário.

V – ORIENTAÇÕES GERAIS (2.º e 3.º ciclos) - Em cada período letivo os alunos deverão ser informados, pelo professor de cada

disciplina, sobre a data de realização dos testes escritos e/ou práticas de avaliação, devendo os mesmos ser registados pelo professor no livro de ponto. - Só excecionalmente se admite a realização de mais do que um teste escrito e/ou práticas de avaliação no mesmo dia. - É obrigatória a entrega dos testes escritos e/ou práticas de avaliação devidamente corrigidos e classificados, dentro do horário normal da turma. - A correção e a entrega de cada teste escrito são efetuadas antes da realização do teste seguinte e antes do final de período.

VI – DISPOSIÇÕES FINAIS 1- Os casos omissos serão objeto de resolução por parte da diretora, ouvido, sempre que possível, o conselho pedagógico. 2- Os Critérios Gerais de Avaliação serão cumpridos por todos os departamentos curriculares e, depois de aprovados, entrarão em vigor no ano letivo 2011/2012, podendo ser revistos anualmente. 3- Os Critérios Gerais de Avaliação deverão ser do conhecimento de todos os

intervenientes no processo de avaliação: professores, alunos e encarregados de educação. 4- Os encarregados de educação e os alunos serão sempre e atempadamente informados de quaisquer alterações aos critérios de avaliação.

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VII – LEGISLAÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO (Ensino Básico) Despacho conjunto nº 287/2005, de 4 de abril;

Despacho conjunto nº 453/2004, de 27 de julho;

Lei n.º 31/2002, de 20 de dezembro;

Lei nº 46/86, de 14 de outubro;

Decreto-lei n.º 94/2011, de 3 de agosto;

Despacho n.º 10534/2011, de 22 de agosto;

Despacho normativo n.º 14/2011, de 18 de novembro;

Despacho normativo 28/2007, de 3 de agosto;

Despacho n.º 2351/2007, de 14 de fevereiro;

Despacho normativo n.º 5/2007, de 10 de janeiro;

Despacho normativo n.º 18/2006, de 14 de março;

Despacho normativo n.º 1/2006, de 6 de janeiro;

Despacho normativo n.º 50/2005, de 9 de novembro;

Despacho normativo n.º 1/2005, de 5 de janeiro;

Decreto-lei n.º 209/2002, de 17 de outubro;

Decreto-lei n.º 6/2001, de 18 de janeiro;

Despacho normativo n.º 6 /2010, de 19 de fevereiro;

Despacho normativo nº 14/2011, de 18 de novembro;

Lei n.º 30/2002, de 20 de dezembro;

Lei n.º 3/2008, de 18 de janeiro,

Lei n.º 39/2011, de 2 de setembro.

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I – Introdução

A avaliação, nos cursos de educação e formação, é contínua e reveste um caráter regulador, proporcionando um reajustamento do processo de ensino aprendizagem e a delineação de estratégias diferenciadas de recuperação, que permitem a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior autonomia na realização das aprendizagens.

II – Modalidades de avaliação Avaliação Formativa

Avaliação formativa visa fornecer ao professor e ao formando, informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, com vista à definição e adequação de processos e estratégias de recuperação e aprofundamento.

Avaliação Sumativa Interna

A avaliação sumativa tem como principais funções a classificação e a certificação, traduzindo-se na formulação de um juízo globalizante sobre as aprendizagens realizadas e as competências adquiridas pelos alunos. As reuniões de avaliação, bem como os respectivos registos, ocorrem, em cada ano de formação, em três momentos sequenciais, coincidentes com os períodos de avaliação estabelecidos para o ensino regular.

A avaliação realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de formação e expressa-se numa escala de 1 a 5.

A classificação final da componente de formação prática resulta das classificações da Formação Prática em Contexto de Trabalho (FCT) e da Prova de Avaliação Final (PAF), com ponderação de 70% e 30% respectivamente.

Para conclusão com aproveitamento dos cursos de formação de tipo 2 ou 3, os formandos têm que obter uma classificação final igual ou superior a 3 em todas as componentes de formação, bem como na Prova de Avaliação Final.

Para os alunos do curso tipo 3 que obtiverem nas componentes da formação sociocultural e científica uma classificação final igual ou superior a três, e tenham respeitado o regime de assiduidade em todas as componentes, com exceção da componente de formação prática, poderá ser emitido um certificado escolar de conclusão do 9º ano de escolaridade.

Cursos de Educação e Formação

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No caso de o aluno/formando ter obtido aproveitamento nas componentes tecnológica e prática, mas sem aprovação na componente formação sociocultural ou científica, poderá, para efeitos de conclusão do curso, realizar exame de equivalência à frequência a, no máximo, uma disciplina/domínio de qualquer das referidas componentes de formação em que não obteve aproveitamento.

No caso de o aluno não ter obtido aproveitamento na componente de formação tecnológica, não frequentará a componente de formação prática, nem realizará a prova de avaliação final nos casos em que a mesma é exigida.

No curso de tipo 2 a avaliação processa-se em momentos sequenciais predefinidos, ao longo do curso, não havendo lugar a retenção no caso de um percurso de dois anos.

Avaliação Sumativa Externa

Os alunos/formandos que concluam cursos do tipo 2 ou 3 e pretendam

prosseguir estudos do nível secundário ou do nível superior, têm que realizar exames nacionais do 9º ano nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, os quais incidem sobre as aprendizagens e competências do 3º ciclo.

Não podem realizar os referidos exames os alunos/formandos que na avaliação sumativa interna tenham obtido nível 1 numa das referidas disciplinas.

III - LEGISLAÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO (CEF)

Despacho conjunto nº 287/2005, DR 65, Série II, de 4 de abril;

Despacho conjunto nº 453/2004, DR 175, Série II, de 27 de julho;

Despacho normativo nº 15/2006, DR 218, Série II, de 13 de novembro;

Rectificação nº 1673/2004, Série II, de 7 de setembro.

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I – Introdução

A avaliação na Educação Pré-Escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, pois trata-se, essencialmente, de um processo contínuo e interpretativo que se interessa mais pelos processos do que pelos resultados e procura tornar a criança protagonista da sua aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

MODALIDADES DE AVALIAÇÃO

Diagnóstica Formativa Autoavaliação TERMINOLOGIA DE AVALIAÇÃO:

A- Adquirido NA- Não Adquirido EA- Em Aquisição

COMPETÊNCIAS DOMÍNIO COGNITIVO

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

PESO RELATIVO

ÁR

EA

DE

FO

RM

ÃO

PE

SS

OA

L E

SO

CIA

L

- Mostrar interesse pelas atividades através da observação ou participação. - Saber utilizar materiais e instrumentos à sua disposição. - Respeitar e interagir com a diversidade social e cultural. - Identificar estados emocionais em si próprio e nos outros. - Revelar autonomia em relação aos hábitos de higiene pessoal. - Revelar iniciativa e confiança nas suas capacidades.

- Registos diversos de observação direta. -Análise dos produtos de trabalhos das crianças. - Grelha de Avaliação trimestral de desenvolvimento/ aprendizagem. (Válido para todas as áreas)

Todas as áreas têm o mesmo peso na avaliação.

ÁR

EA

DE

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ES

O

E C

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IÇA

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IIO

DA

LIN

GU

AG

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AL

E

AB

OR

DA

GE

M Á

ES

CR

ITA

- Compreender a função da linguagem oral. - Organizar o discurso oral para expressar o pensamento, utilizando um vocabulário rico e diversificado. - Identificar diferentes códigos simbólicos. - Criar símbolos próprios para representar palavras e ideias. - Distinguir a escrita do desenho. - Saber para que serve a escrita. - Compreender que o código escrito tem regras próprias. - Narrar uma história ou acontecimento através da

- Observação direta.

- Trabalhos realizados.

Educação Pré-escolar

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oralidade, desenhos. - Comentar, interpretar e reconstruir uma informação. - Demonstrar gosto pelo livro e pela leitura. - Utilizar meios audiovisuais como forma de registo, de expressão, de comunicação e de informação. - Utilizar o computador e compreender a linguagem icónica e visual do software.

ÁR

EA

DE

EX

PR

ES

O

E C

OM

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Õ

M

AT

EM

ÁT

ICA

- Adquirir a noção de número. - Apropriar-se da noção do desenrolar do tempo. -Reconhecer diferentes atributos e propriedades dos material sabendo comparar, classificar e seriar. - Formar sequências com regras lógicas subjacentes. - Resolver problemas com recurso a ideias e métodos matemáticos. - Adquirir a noção de conjunto.

-Observação direta.

- Trabalhos realizados.

EX

PR

ES

O

PL

ÁS

TIC

A

Explorar com interesse e criatividade as cores as texturas e diversos materiais. -Utilizar materiais adequadamente. -Dominar várias técnicas. -Recriar a mensagem visual de forma imaginativa. -Representar a figura humana, reconhecendo o esquema corporal.

-Observação direta. - Trabalhos realizados.

ÁR

EA

DE

EX

PR

ES

O E

CO

MU

NIÇ

EX

PR

ES

O

DR

AM

ÁT

ICA

- Exprimir simbolicamente sentimentos e emoções. - Imitar e recriar experiências do quotidiano, usando a imaginação e atribuindo significados múltiplos aos objetos. - Criar diferentes situações de comunicação verbal e não verbal. - Compreender o que é representar e o conceito de personagem.

- Observação direta.

Todas as áreas têm o mesmo peso na avaliação.

EX

PR

ES

O

MU

SIC

AL

- Participar em canções, compreender as letras e mostrar sentido rítmico. -Identificar características dos sons. - Identificar instrumentos musicais. - Exprimir através da dança a forma como sente a música.

- Observação direta. - Trabalhos realizados.

EX

PR

ES

O

MO

TO

RA

- Controlar e coordenar os movimentos do seu corpo. - Realizar ações motoras básicas com objetos. - Participar em jogos de movimentos progressivamente mais complexos. - Compreender que o movimento e o exercício físico proporcionam bem-estar. - Coordenar e desenvolver a motricidade fina (desenhar, recortar, enfiar, encaixar, modelar…).

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AR

EA

DO

CO

NH

EC

IME

NT

O D

O

MU

ND

O

- Identificar aspetos no ambiente natural e social relacionado com as suas vivências. - Manifestar interesse em compreender o mundo que a rodeia. - Mobilizar saberes na defesa da sua saúde e da sua higiene. - Adotar comportamentos de prevenção do risco. - Identificar os principais sinais de proibição perigo e informação. - Adotar comportamentos que revelem respeito e preocupação com a preservação do ambiente. - Manifestar sensibilidade para a necessidade da

realização dos materiais.

- Observação direta. - Trabalhos realizados.

AR

EA

DA

S T

EC

NO

LO

GIA

S D

E

INF

OR

MA

ÇÃ

O E

CO

MU

NIC

ÃO

- Informação – Capacidade de procurar e de tratar a informação de acordo com objetivos concretos: investigação, seleção, análise e síntese dos dados. - Comunicação – Capacidade de comunicar, interagir e colaborar usando ferramentas e ambientes de comunicação em rede como estratégia de aprendizagem individual e como contributo para a aprendizagem dos outros. - Produção – Capacidade de sistematizar conhecimento com base em processos de trabalho com recurso aos meios digitais disponíveis e de desenvolver produtos e práticas inovadores. - Segurança – Capacidade para usar recursos digitais no respeito por normas de segurança.

Estas áreas têm continuidade nos ciclos subsequentes de forma a garantir que o trabalho da criança progrida tanto ao nível das situações e oportunidades de aprendizagem como de estratégias e processos cognitivos e metacognitivos.

TRABALHOS COMPLEMENTARES DOMÍNIO “EMPENHO E ESFORÇO” (Este item tem como objetivo fomentar hábitos de trabalho).

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

PESO

RELATIVO

Este item tem como objetivo fomentar hábitos de trabalho. Exemplos de critérios de avaliação: - Capacidade de trabalhar em grupo/individual; - Empenho/perseverança; - Criatividade/iniciativa; - Autonomia; - Capacidade de avaliar e criticar; - Envolvimento/relação com a comunidade escolar; - Cumprimento de prazos.

- Reuniões de grupo/ encarregados de educação - Trabalhos de grupo/individuais

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I – Introdução

A educação especial tem por objectivos a inclusão educativa e social, o

acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a

promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de

estudos ou para uma adequada preparação para a vida pós-escolar ou profissional.

II – Critérios de avaliação

Os alunos abrangidos pela modalidade de educação especial serão avaliados, de acordo com o estabelecido no seu Programa Educativo Individual.

Os alunos que tenham, no seu Programa Educativo Individual devidamente explicitadas e fundamentadas, condições de avaliação próprias, decorrentes da aplicação da medida educativa adicional “alterações curriculares específicas”, serão avaliados nos termos definidos no referido programa.

O Programa Educativo dos alunos que se encontram na situação referida no ponto anterior constitui a referência de base para a tomada de decisão relativa à sua progressão ou retenção num ano ou ciclo de escolaridade, bem como a tomada de decisão relativa à atribuição do diploma do ensino básico.

No Projecto Curricular de Turma terá que constar a identificação, as medidas de atendimento e os critérios de avaliação dos alunos com N.E.E. temporárias e permanentes, que serão da responsabilidade do professor titular de turma, ou conselho de turma, em colaboração com o professor de educação especial e outros técnicos envolvidos no processo educativo do aluno.

Os critérios de avaliação serão definidos de acordo com as competências propostas no Programa Educativo Individual do aluno, tendo em conta, sempre as suas caraterísticas individuais, contextos, competências e ritmos de aprendizagem.

Os critérios de avaliação das crianças com N.E.E. serão operacionalizados pelo professor titular de turma, no 1.º ciclo, e pelo conselho de turma, nos 2º e 3º ciclos, no âmbito do respetivo Projeto Curricular de Turma.

Os alunos com currículos específicos individuais não estão sujeitos ao regime de transição de ano escolar.

Ensino especial

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III – LEGISLAÇÃO SOBRE AVALIAÇÃO

Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro;

Despacho n.º 21/2008, de 12 de maio;

Portaria nº 1102/97, de 3 de novembro;

Despacho conjunto nº 105/97, de 1 de julho;

Despacho nº 173/ME/91, de 23 de outubro;

Despacho normativo n.º 30 /2001, de 19 de julho.