CRTR Revista 41.pdf

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  • 41 Edio - Maro 2009

    Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia - 5 REGIO - SP

    Revista

    CRTR-SP41 Edio - Maro 2009

    Aneurismas Intracranianospgina 6

    veja tambm

    pgina 8

    Terceirizao: a posio do Ministrio do TrabalhoTerceirizao: a posio do Ministrio do Trabalho

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    Aneurismas Intracranianospgina 6

  • CRTR-SP - 41 edio - Mar. 092

    O homem livre no precisa dominar outras criaturas, por tanto a liberdade um sentimento oposto ao desejo de mando. Os dominadores so aqueles que no conseguem sentir-se valorizados como pessoa, a no ser quando esto dominando os outros. Quem livre realmente no pretende ser mestre de ningum. Descobriu que no to pequeno quanto pensou, nem to admirvel quanto gostaria de ser. Simplesmente resgatou a idia de que a principal autoridade em seu mundo ntimo, e no no mundo dos outros. O ser liberto faz sua caminhada evolucional sabendo que a prpria existncia depende exclusivamente de sua autocom-preenso. Na cidade da vida, quando pensamos estar subindo a rua da felicidade, s vezes podemos estar descendo a ladeira da decepo. H diversas formas de se atingir uma liderana: a do lder nato e a do lder calculista ou produzido. O lder nato original, ou seja, ele mesmo; no copia nin-gum. No se limita a seguir caminhos j percorridos; tem a capacidade de elaborar concepes novas e encontrar solu-es inditas para antigos problemas.Os lderes calculistas ou produzidos, muitas vezes so ho-mens dominados pela paixo do comando e da autoridade. Valem-se da fora e do discernimento que os lderes natos lhes emprestam. Depositam sua segurana neles, e no em si mesmos. Vivem sombra das opinies. Comumente, encontra pessoas imaturas que o acompa-nham. manipulador, mexe "os cordes de suas marione-tes", usando-as em benefcio pessoal e fazendo-as viver como robs -sem vontade prpria. Seus adeptos acreditam ser ide-alistas e auto-determinados, no se dando conta de que, por detrs das cortinas, existe algum guiando o espetculo.Os lderes produzidos, que se utilizam do poder de persuaso por meio de uma voz meiga e amistosa, so paternalistas. Querem arrumar e resolver problemas que no so de sua competncia, demonstrando empenho oportunista em rela-o ao bem-estar das pessoas. Instigam seus simpatizantes contra o inimigo imaginrio, pensando, assim, obter unio da equipe que dirigem. Quando manipulamos o outro, atramos para ns sua vida. Ele passar a fazer parte de nosso destino, com todos os seus

    problemas e necessidades. Dessa forma, so criados muitos elos entre pessoas que no tm afi nidade, resultando em si-tuaes complicadas e convivncias desastrosas. As rivalidades comeam, em muitas circunstncias, quando admiramos algum e no conseguimos ser como ele. A dis-crdia inicia-se no por causa da antipatia, mas porque essa pessoa um espelho onde vemos o que gostaramos de ser e no somos. Tenha como ponto pacfi co condio humana e encontre o lado positivo em todas as ocorrncias e situaes que a vida lhe apresentar. As maiores oportunidades de aprendizagem surgem em nossa vida disfaradas em desafi os e difi culda-des. No se atenha de forma exclusiva crtica, lembre-se de que dias sombrios surgem ocasionalmente, mas no fi nal podemos retirar as vantagens do entendimento. Sabemos que o ser humano est em constante processo de aprendizagem, em vista disso, todos podem aprender a liderar convenientemente. A poda, o corte de uma haste fl oral, embora parea no seguir nenhuma regra, deve ser feita prximo ao tronco de onde a haste surgiu. Corte a haste das intrigas e da maledicncia de sua vida, observe as pesso-as e analise os fatos. Veja por si mesmo a fragilidade dessa situao. Examine os pontos fortes e os fracos e, dessa ma-neira, encontrar um denominador comum em sua equao existencial. Com essa conduta, voc ter subsdios bastantes para tomar uma deciso prudente e sensata. Um abrao e boa leitura.

    Jos Paixo de Novaes

    Palavra do Presidente

    ExpedienteDiretoria Executiva:

    PresidenteJos Paixo de Novaes

    Diretora SecretriaVnia Regina da Silva Lopes

    Diretor TesoureiroGabriel Gonalo Copque Daltro

    Conselheiros EfetivosAntnio FacinCssio Valendorf Xavier MonteiroJerre Carlos de Oliveira (Licenciado)Joo Lucas de Frana FilhoRubens Sant ana

    Conselheiros SuplentesArnaldo Honorato de AmorimJlio Csar dos SantosLzaro Domingos SobrinhoLcio Jos FeitosaMarcelino Silvestre dos SantosMary Bernardes de OliveiraNlio Tadeu AlvesTereza TravaginVilmar Lopo da Silva

    Delegado Regional de CampinasLzaro Domingos Sobrinho

    Delegado Regional de Ribeiro PretoMarcelino Silvestre dos Santos

    Delegado Regional de BauruRubens Jos Grandi

    Delegado Regional de TaubatFrancisco Paulo Galcez

    Delegado Regional de SantosRubens Sant ana

    Jornalista ResponsvelAdriana TeodoroMTB: 31237 - SPe-mail: [email protected]

    PublicidadeMarcelo Alvese-mail: [email protected].: (11) 2189-5412

    Fotografi asAdriana Teodoro

    ImpressoTel.: (11) 3277-5357

    Projeto Grfi co e DiagramaoMoai Comunicaowww.moaicom.com.br

    CRTR-5 Regio - SPConselho Regional de Tcnicos em Radiologia de So Paulo

    R. Herculano, 169 - Sumar - So Paulo - SP CEP: 01257-030 Tel.: (11) 2189-5400 www.crtrsp.org.br - [email protected]: 0800-7027875

    Revista CRTR-5 Regio - SP, dos profi ssionais das tcnicas radiolgicas. uma publicao do Conselho Regional dos Tcnicos em Radiologia de So Paulo, distribuda gratuitamente aos profi ssionais com registro no Conselho. O CRTR-5 Regio - SP, no se responsabiliza por opinies emitidas pelos entrevistados e por artigos assinados.Revista CRTR-5 Regio - SP, - 41 edio - Maro 2009 - Tiragem: 23.500 exemplares - 200 cds em udio

    Veja nesta edio:Ouvidoria / Cartas: .................................................................................................................................................. 3Info. Gerais: .................................................................................................................................................................. 4Cientfi co: Aneurismas Intracranianos ............................................................................................................................ 6Capa: Terceirizao: a posio do Ministrio do Trabalho ................................................................................................... 8Sindical: .........................................................................................................................................................................12Eventos: .........................................................................................................................................................................15

    editorial

  • acesse: www.crtrsp.org.br 3

    Caro (a) Leitor (a)

    Vamos relembrar nessa edio que a profi sso de Tcnico em Radiologia foi disciplinada pela Lei Federal n 7.394, de 29/10/1985 e regulamentada pelo Decreto 92.790, de 17 de junho de 1986 e, a partir dali o (a) interessado (a) para exercer a referida profi sso deveria atender os requisitos previstos no art. 2: I ser portador de certifi cado de concluso de 1 e 2 graus, ou equivalente, e possuir formao profi ssional por interm-dio de Escola Tcnica de Radiologia, com o mnimo de 3 (trs) anos de durao. Com o advento da Lei n 10.508/02, o Inciso I (acima) foi modifi cado e passou a ter a seguinte redao:I ser portador de concluso do ensino mdio e possuir formao profi ssional mnima de nvel Tcnico em Radio-logia;Tal formao mnima corresponde a 1.200 horas tericas + estgio curricular (na rea da sade o mnimo tem sido de 240 horas e o recomendvel que seja acima disso), que garantir ao aluno a formao especfi ca na especia-lidade de Radiodiagnstico. As atribuies do Tcnico e do Tecnlogo no Setor de Diagnstico por Imagem esto discriminadas na Resoluo CONTER n 02/2005.Atualmente, o (a) aluno (a) que concluiu o curso pode solicitar o seu registro junto ao CRTR-5 Regio SP mediante a comprovao do ensino mdio (histrico e certifi cado de concluso) e histrico, certifi cado e com-provao de estgio do Curso de Tcnico em Radiologia. Uma vez deferido o seu registro o (a) profi ssional retira a Cdula de Identidade Profi ssional modelo provisrio, com validade de 12 meses, que o prazo, mximo, con-cedido para que seja apresentado o Diploma do Curso de Tcnico em Radiologia, com registro no GDAE. Resta lembrar que, atualmente, o principal motivo de indeferimento de registro ainda continua sendo a con-comitncia, ou seja, alunos que iniciaram o Curso de Tcnico em Radiologia sem antes terminar o ensino m-dio, contrariando o artigo 4 da Lei 7.394/85.

    Outro motivo que, tambm, atrapalha e/ou impede que os profi ssionais, portadores de registro provisrio, pos-sam trocar a habilitao provisria pela defi nitiva, so as escolas fechadas e/ou cassadas por irregularidades. Nesses casos, o profi ssional deve, sempre, procurar a Diretoria de Ensino da Regio e solicitar a validao dos seus documentos escolares e a emisso do seu Diploma. O ensino mdio cassado leva ao cancelamento de todo os atos decorrentes e posteriores, inclusive do Curso de Tc-nico em Radiologia.

    Importante - Em 31 de dezem-bro de 2009 termina o prazo para regularizao dos fran-queados do extinto PRAP

    O CONTER, atravs da Resoluo n 33, de 16.08.1992, instituiu o Programa de Reeducao e Avaliao Profi s-sional PRAP, com o objetivo de promover a reeducao e avaliao dos profi ssionais que j atuavam na rea, sem possuir a formao acadmica que passou a ser exigida pela Lei 7.394/85. O texto da Resoluo CONTER n 33, entre seus considerandos ressalta que a Lei ao regulamentar a profi sso, de forma rgida, no deixou nenhum amparo queles que j exerciam as atividades inerentes ao Tcnico em Radiologia. Mais adiante, a referida Resoluo deixa claro que os inscritos no PRAP no estariam dispensados de apre-sentar a formao curricular, exigida na Lei e dispunha nos itens:

    6.1. Os aprovados recebero registros provisrios, at o cumprimento da Lei Regulamentar da Pro-fi sso;

    6.2. Os aprovados recebero Certifi cados de apro-vao no Programa de Reeducao e Avaliao Profi ssional, os quais no sero vlidos a ttulo de formao profi ssional.

    Em 2000, o Ministrio Pblico Federal recomendou a extino do PRAP por entender que o Programa possi-bilitava o descumprimento dos requisitos da Lei e por considerar que j existiam escolas ministrando o Curso de Tcnico em Radiologia por todo o pas. Aps incan-sveis esforos, o CONTER conseguiu a prorrogao do prazo at 2003, para a apresentao da formao pro-fi ssional por partes dos franqueados do extinto PRAP. Posteriormente, atravs da Resoluo CONTER n 008/2004, o prazo foi novamente estendido, con-forme Art. 1, - o prazo de 05 (cinco) anos, conta-dos a partir de 1 de janeiro de 2005, expirar em 31 de dezembro de 2009. Considerando que desde a extino do PRAP j se passou quase uma dcada, quem no apresentou a formao curricular mnima, que no caso dos franqueados pode se tornar ainda menor em razo do aproveitamento de competncias do trabalho, deve faz-lo o quanto antes ou estar sujeito ao cancelamento do seu registro provisrio, de forma automtica, conforme determina a Resoluo CONTER n 008/2004.Vrios profi ssionais que alegam ter iniciado as ativi-dades como Operador de Raio X, Atendente de Raio X Auxiliar Tcnico, etc, em data anterior publicao da Lei 7.394/85, j solicitaram a reviso do registro pro-visrio para tentar a obteno de registro defi nitivo por direito adquirido, entretanto, a maioria dos casos no prospera, visto que o direito adquirido precisa ser com-provado mediante registro na CTPS e no Livro de Regis-tro de Empregados, conforme estabelece as Resolues CONTER ns 09 /89 e 22/91 e h necessidade que haja a retifi cao por parte do empregador. Excepcionalmente, o Regional aceita a Escritura Pblica, lavrada em Cart-rio, desde que o Declarante seja um representante legal do Empregador, quando se tratar de empresa extinta e desde que haja evidncia e coerncia com as informa-es anteriores contidas no pronturio do profi ssional existente no CRTR- 5 Regio - SP.

    ouvidoria / cartas

    Faa contato com a Ouvidoria do CRTR 5 Regio - SP (questes ou dvidas no resolvidas adequadamente nos prazos estabelecidos; reclamaes sobre a quali-dade dos servios prestados pelo rgo; elogios ou sugestes): site: www.crtrsp.org.br e-mail: [email protected] ou telefone (11) 2189-5413.

    ATENO

    8 de maro - Dia Internacional da Mulher

    Benditas sejam essas mulheres que amam, sofrem, se alegram, se emocionam; que so sensveis, guerreiras e notveis, que so mes, tias e avs; que so amadas, queridas e adoradas; que trazem luz pequeninas vidas e fazem delas sua razo de viver; que comemoram pequenas vitrias; que cumprem jornada dupla; que se recolhem nos momentos de solido; que choram no silncio da noite; que renascem ao raiar do dia; que explodem de alegria nos momentos de paixo; que cometem loucuras por amor; que partem em silncio deixando um cheiro de fl ores no ar para que sejam lembradas por toda a eternidade.Parabns a todas as mulheres, que so sempre maravilhosas, poderosas e geniais, nossa homenagem no Dia Internacio-nal da Mulher.

    por Edith Aparecida Macedo Guimares

  • CRTR-SP - 41 edio - Mar. 094

    informaes gerais

    Avisos da Secretaria e Informaes GeraisCarns de anuidades / 2009 - esclarecimento

    O CRTR-5 Regio - SP esclarece que, nos carns de anuidades de pessoas fsicas do exerccio de 2009, o nmero que aparece na capa e nos bole-tos se refere ao pronturio do (a) profi ssional, seguido da letra que o(a) identifi ca no seu sistema fi nanceiro e que o n de CRTR, por categoria (Auxiliar, Tcnico, Tecn-logo, etc), no sofreu qualquer alterao.

    Reemisso das anuidades de pessoas fsicas e jurdicas de 2009

    O (a) profi ssional ou empresa que deixou de efetuar o pagamento da anuidade de 2009, cujo carn perdeu a validade em 10/03/2009, receber o carn de re-emisso coletiva feita, anualmente, pelo Regional. As anuidades de Pessoas Fsicas e Jurdicas de 2009, ainda no pagas, sero renegociadas mantendo-se o parcela-mento em 3 vezes e seus valores devidamente corrigi-dos, conforme Resoluo CONTER n 10/2008. Providencie a alterao de endereo para possibilitar o recebimento da re-emisso da anuidade/2009 envie um e-mail para: [email protected] ou ligue: (11) 2189-5426 (texto: nome completo, endereo com CEP, n de CRTR e telefone para contato). Se ocorreu o pagamento parcial, ou seja, se fi cou em aber-to apenas uma ou duas parcelas da anuidade/09, o (a) pro-fi ssional deve solicitar novo (s) boleto (s), podendo faz-lo por e-mail: fi [email protected], por fax: 2189-5409 ou pelo telefone (11) 2189-5427 com Phillipe. Manter atualizado o endereo junto ao CRTR/SP e co-municar quaisquer alteraes cadastrais so condies indispensveis para possibilitar o recebimento de anui-dades, revistas do CRTR entre outras correspondncias do seu interesse e responsabilidade.ELEIES 2009 somente podero exercer o direito ao voto os profissionais que se encon-trarem em dia com suas obrigaes junto ao CRTR-5 Regio - SP.

    O CRTR/SP simplificou os pro-cedimentos de baixa e de tro-ca de CIP - confira:

    1. Solicitao de baixa de registro de pessoa fsica:

    1.1. Para os residentes na capital e na grande So Paulo

    Basta comparecer na sede do CRTR-SP para solicitar a baixa do registro profi ssional e para agilizar o atendimento, o requeri-mento de baixa pode ser apresentado na recepo do rgo j preenchido. Para tal fi nalidade basta imprimir o formulrio Requerimento de Solicitaes de Pessoa Fsica, disponvel no site: www.crtrsp.org.br Formulrios em PDF.

    Condies para concesso da baixa profi s-sional:Estar em dia com as anuidades. Se houver dbi-tos os mesmos devero ser negociados atravs de Acordo de Dvida Setor de Cobrana e, neste caso, ocorrer a suspenso do registro at que haja a total quitao dos dbitos, que possibilitar a baixa efetiva.Devoluo da Cdula de Identidade Profi s-sional original;Se o (a) profi ssional teve o documento per-dido, furtado, roubado, etc, deve apresen-tar o Boletim de Ocorrncia.

    1.2. Para os residentes no interior ou no litoral paulista

    O envio de solicitaes de Baixa pelo correio se restringe aos residentes no interior ou li-toral paulista.

    O (a) profi ssional deve seguir as mesmas orientaes contidas no item acima, sendo que o Requerimento, depois de preenchido e assinado, deve vir acompanhado da Cdu-la de Identidade Profi ssional original.

    Obs: Para os pedidos feitos at 30 de junho, ser cobrada apenas a anuidade proporcional do ano corrente. Os requerentes que fi zerem o pedido de baixa a partir de 1 de julho devero efetuar o pa-gamento integral da anuidade.

    2. Troca de cdula de identidade pro-fi ssional tecnlogo ou tcnico em radiologia

    2.1. Para quem mora na Grande So Paulo (CEP comea com 0)

    O profi ssional que estiver com a validade de sua C-dula de Identidade Profi ssional Provisria vencen-do, deve comparecer sede do CRTR-5 Regio - SP, munido de original mais xerox simples do Diploma do Curso Superior em Radiologia registrado (para

    Tecnlogo) ou do Diploma do Curso Tcnico em Radiologia (registrado no Conselho Estadual de Educao, no Ncleo Educacional ou na Secretaria de Educao - GDAE) ou Publicao da Lauda no Dirio Ofi cial (acompanhada do Diploma).Para agilizar o atendimento, o Requerimento de Troca de Cdula pode ser preenchido e impresso, atravs do site www.crtrsp.org.br Formulrios em PDF.

    2.2. Para quem mora no interior ou litoral, h duas opes:

    1) Comparecer a uma Delegacia Regional do CRTR-5 Regio - SP, munido dos documentos citados acima;

    2) Enviar os documentos por Sedex, EXCLUSIVA-MENTE no seguinte endereo: Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia CRTR 5 Regio - SPA/C do Setor de Registro Troca de CdulaRua Herculano, 169 Sumar So Paulo SP CEP: 01257-030

    Pendncias financeiras e suspenso de registro/baixa

    Consulte o setor de cobrana sobre o parcelamento de anuidades pendentes mediante acordo amigvel e, soli-cite a baixa/suspenso do registro at que haja a sua total quitao, ocasio em que ocorrer a anlise da concesso de baixa defi nitiva do registro em Reunio Plenria do Corpo de Conselheiros do CRTR-5 Regio - SP.

    . Para pedir a troca da Cdula, o pro-fissional deve estar em dia com o CRTR 5 Regio- SP;

    . Se a escola ainda no pode emitir o Di-ploma Registrado, enviar declarao da escola explicando o motivo;

    . Assinalar no requerimento onde deseja retirar sua Cdula;

    . Ligar aps 20 dias para o lugar escolhi-do para retirada (Delegacia ou Sede do CRTR 5 Regio) para saber se a Cdula est pronta, pois no ser enviada car-ta de convocao.

    IMPORTANTE

  • acesse: www.crtrsp.org.br 5

    informaes geraisPr-atendimento no site

    A maioria das questes de interesse geral dos profi ssio-nais pode ser iniciada ou esclarecida consultando o site www.crtrsp.org.br. Nele esto disponveis informaes gerais, quanto s solicitaes de registro de Tecnlogo, Tcnico e Auxiliar de Radiologia, transferncias, bai-xas, responsabilidades de Pessoas Fsicas e Jurdicas, impresso de formulrios/requerimentos, esclareci-mentos de dvidas na forma de perguntas e respostas, programao de eventos cientfi cos, legislao e outros. Se ainda restarem dvidas, faa seu contato por e-mail, direcionando-o ao setor especfi co responsvel por de-terminado assunto.

    Certificado de regularidade de empresa - CRE

    . No ms de dezembro de 2008, na mesma poca em que foram gerados os carns de anuidades de Pessoas Jurdicas, o Regional emitiu os boletos cor-respondentes Taxa de Expedio do Certifi cado de Regularidade de Pessoa Jurdica do exerccio de 2009 para pagamento at 30/04/09;

    . O Regional, aps ter efetuado o levantamento dos boletos que foram efetivamente quitados, bem como das anuidades de PJ, est emitindo os respec-tivos Certifi cados de Regularidade de Pessoa Jurdica de 2009, com vigncia estendida at 30/03/2010, remetendo-os s empresas que se encontram regu-lares junto ao CRTR-5 Regio - SP;

    . Se houver pendncias de anuidade (s) ou de docu-mentao da PJ, o responsvel tcnico ou contador, dever sanar tal pendncia da empresa e comunicar ao CRTR-SP por escrito, somente ento, o referido Certifi cado ser enviado pelo Correio.

    . As empresas que no receberem o Certificado de 2009 at 30/04/09 devem entrar em contato com o Setor de Registro de PJ atravs do telefo-ne (11) 2189-5424.

    Baixa de registro de Pessoa Jurdica

    O Regional acolher o pedido de baixa mediante a apre-sentao do Distrato Social Registrado em Cart-rio/Junta Comercial ou, na falta deste, ser aceito o

    CNPJ baixado ou Cancelado, complementado pelos seguintes documentos:

    . Requerimento de baixa preenchido e assinado pelo responsvel tcnico da empresa;

    . Termo de Responsabilidade preenchido e assinado pelo responsvel tcnico da empresa;

    . Estar em dia com as anuidades de PJ (se houver anuidades em aberto, consulte o Regional sobre a possibilidade de suspenso do registro de PJ e par-celamento dos dbitos).

    O CRTR -5 Regio - SP, atravs do seu Setor Ju-rdico, informa aos inadimplentes que j foram ou que sero inscritos em Dvida Ativa da Unio e se no vierem a firmar Acordo Administrativo (parcelamento de dvida), tero seus dbitos cobrados judicialmente, por meio de ao de execuo fiscal (maiores esclarecimentos sobre as questes judiciais podero ser solicitados atravs do e-mail: [email protected]

    AVISO GERAL:

    Condies especiais para voc Tcnico em Radiologia

    do estado de So Paulo

    O CRTR-SP sempre pensando em atender seus associados de forma especial ediferenciada, em parceria com a Terna Corretora e a Porto Seguro, apresenta mais umaoportunidade imperdvel para voc Colaborador, seus pais, cnjuge e filhos. Tel.: 3875-0604

    3871-1357 / 3873-3034e-mail: [email protected]

  • CRTR-SP - 41 edio - Mar. 096

    por Dr. Cyro Alberto Ramos Peixoto

    cientfi co

    ANEURISMAS INTRACRANIANOS

    Os aneurismas saculares so uma dilatao da luz arterial, que surge nos pontos de bifurcao (sus-ceptveis ao estresse vascular), em consequncia da fraqueza de camadas da parede vascular. O saco aneurismtico usualmente composto apenas pela ntima e adventcia.Dentre as causas dessa fraqueza das paredes arteriais, consideram-se: a fraqueza vascular congnita; evoluti-va ou herdada, bem como as leses vasculares degene-rativas hemodinamicamente, atualmente consideradas responsveis pela maior parte dos aneurismas. A ocorrncia, o crescimento, a trombose e at mesmo a rotura dos aneurismas saculares, podem ser explica-das por foras hemodinmicas anormais na parede das grandes artrias cerebrais, particularmente nos pontos de bifurcao. A doena aterosclertica, as vasculopatias (ex: displasia fi bromuscular), os estados de alto fl uxo, como nas mal-formaes e fenestraes arteriais so condies que esto associadas ao aumento da incidncia de aneuris-mas. Existem ainda os aneurismas:

    . Traumticos;

    . Micticos;

    . Oncticos;

    . Vasculopatias e aneurismas relacionados s drogas.

    A verdadeira incidncia dos aneurismas intracranianos ainda questionada, mesmo incidentalmente, varia en-tre 1% e 5,6%. Aneurismas familiais tm sido relatados, mas com relevncia questionvel sobre a incidncia.Os aneurismas tipicamente se tornam sintomticos en-tre os 40 e 60 anos de idade. Aneurismas intracranianos em crianas so incomuns, respondendo por menos de 2% dos casos. Geralmente esto associados com trau-ma, infeco e tem leve prevalncia no sexo masculino.Cerca de 15 a 20% dos aneurismas intracranianos so mltiplos, com forte predominncia no sexo feminino. Estes podem estar associados a vasculopatias, doenas do tecido conjuntivo ou mesmo a doena policstica re-nal, que faz-se acompanhar de uma incidncia associa-da de 10% de aneurismas.A maioria dos aneurismas saculares surge no polgono de Willis ou na bifurcao da artria cerebral mdia. Aproximadamente 10% de todos os aneurismas in-tracranianos surgem da circulao posterior (sistema vertebrobasilar).A maior parte dos aneurismas assintomtica at o rompimento, que quando ocorre, est associado a mor-bidade e mortalidade signifi cativas.A manifestao mais comum de um aneurisma intra-craniano a hemorragia subaracnidea ou HSA.

    Geralmente aceitvel que a ressonncia magnti-ca possui menor sensibilidade que a tomografi a sem contraste para deteco de hemorragia subaracnidea (HSA) aguda. A desoxigenao do sangue torna-se mais lenta no espao subaracnideo, por conter maior quantidade de oxignio, presente no liquor e portanto prolongando a sequncia de alteraes de sinal de res-sonncia magntica produzidas pela hemorragia. Inves-

    tigadores tem apli-cado as sequncias de inverso recu-perao com ate-nuao de liquor (FLAIR), para esta fi nalidade, j que daria destaque hemorragia, que aparece brilhante pela anulao do sinal do liquor. A sequncia FLAIR tambm pode ser

    empregada para confi rmao de uma HSA pregressa, quando os achados na tomografi a retornaram ao nor-mal. Entretanto o sinal brilhante no FLAIR no espe-cfi co para a HSA, podendo ser observado tambm em outras doenas, como meningites, nas disseminaes leptomeningeas ou mesmo na presena de lpide, se-cundria rotura de um tumor dermide.A escala de Hunt e Hess um mtodo universal-mente usado para a graduao clnica da HSA, que inclui desde pacientes praticamente assin-tomticos ou com cefalia de baixa intensidade, at pacientes comatosos e com postura de dece-rebrao.A graduao de Fisher classifica a aparncia da HSA na tomografia computadorizada:*Grau I: Hemorragia no evidente.*Grau II: Hemorragia subaracnidea menor que 1mm de espessura.*Grau III: Hemorragia subaracnidea maior que 1mm de espessura.*Grau IV: Hemorragia subaracnidea de qualquer espessura, com sangue intra-ventricular ou ex-tenso ao parnquima enceflico.Outros sintomas menos comuns, incluem convul-ses, cefalias, ataques isqumicos transitrios ou infartos cerebrais secundrios a mbolos que desprendem do saco aneurismtico. Os denomi-nados aneurismas gigantes (maiores que 25 mm de dimetro) so geralmente mais sintomticos, pelo efeito de massa.

    O risco de rotura de um aneurisma sacular esti-mado entre 1 e 2% ao ano, acumulativo. Aneurismas rotos, no operados tm alto risco de ressangramento. Discusses sobre o tamanho crtico para a rotura de um aneurisma sacular advertem que no parece haver um tamanho abaixo do qual a HSA no ocorra. Desta maneira, quando descoberto incidentalmente um aneurisma, a defi nio de uma leso no rota deve ser considerada, porque mesmo os aneurismas pequenos e assintomticos, no so distintamente incuos.Uma das complicaes mais relevantes da rotura de um aneurisma, com consequente HSA o vasoespasmo. Aproximadamente entre 1 e 2 semanas da hemorragia subaracnidea os pacientes podem apresentar espas-mo de artrias cerebrais, que pode resultar em infarto. Entre os mtodos no invasivos para monitorar o vaso-espasmo, podem ser includos o doppler transcraniano,

    Tomografi a com contraste revela imagem de aneu-risma parcialmente trombosado na cisterna inter-peduncular.

    Imagem spin-eco pesada em T2 mostra a relao deste aneurisma gigante, com estruturas do tronco enceflico, que j apresentam alto sinal, consisten-te com edema ou gliose. A poro patente da luz do aneurisma exibe sinal heterogneo, pelo turbilho-namento do fl uxo.

    HSA- Sequncia FLAIR de-monstra sangue na cisterna longitudinal e no terceiro ven-trculo.

  • acesse: www.crtrsp.org.br 7

    cientfi coa tomografi a ou ressonncia com tcnicas de perfuso, que permitem quantifi car o volume de sangue para o tecido perfundido por aquele vaso comprometido.A imagenologia dos aneurismas intracranianos torna-se fundamental para o diagnstico defi nitivo e o de-lineamento pr-cirrgico, ressaltando-se os mtodos no-invasivos. A evoluo da qualidade das imagens de tomgrafos com multidetectores e novas tcnicas de ressonncia magntica, permitem uma elevada acuracia para deteco da grande maioria dos aneurismas (esti-mada em 90%), mas a angiografi a com cateter tem ainda papel fundamental nesta doena, sobretudo em relao a teraputica. Os resultados promissores da angiografi a com tcnica time-of-fl ight (3D-TOF-MOTSA), apesar de algumas desvantagens, que incluem; a saturao de spins, a disperso da fase devido a fl uxo lento ou turbu-lento, ou mesmo os tempos de aquisio longos, tem sido superados nos sistemas de imagem capazes de oferecer elevada razo sinal rudo(SNRs) e a introduo de se-quncias paralelas( SENSE sensitivity enconding for fast MRI ou SMASH simultaneous acquisition of spacial harmonics). Para superar os artefatos de suscetibilidade, que esto presentes em qualquer sequncia gradiente-eco, incluindo a angiorressonncia, devem-se utilizar TEs (tempos de eco) curtos e pequenos volumes de voxel.

    Em geral TEs mais longos permitem maior sada de fase, reduzindo a um mnimo este artefato. Quanto maior o voxel, maior ser a sada de fase intra-voxel e portanto CDVs pequenos, cortes fi nos e matrizes fi nas reduzem este efeito.A supresso de fundo defi ciente pode ser corrigida pelo uso de TEs que adquirem dados de lpides e a gua, quando esto fora de fase ou pela implementao de tcnicas com transferncia de magnetizao. Em con-sequncia da melhor supresso de fundo, podem-se visualizar os vasos perifricos menores. As sequncias adicionais spin-eco convencionais, recu-

    perao da inverso com atenuao liquida (FLAIR); de preferncia com TI longo para maior supresso do liquor e destaque do sangue, gradiente-eco T2* e eco-planar sensvel a difuso, devem ser aplicadas rotineiramente nos estudos para aneurismas, pois permitem detectar as complicaes associadas, incluindo HSA, infarto se-cundrio a vasoespasmo, graduao do sangramento, presena de trombo endoluminal ou mesmo informa-es sobre a patncia do aneurisma.

    O tratamento emergencial dos aneurismas intracrania-nos rotos, inclui inicialmente a restaurao do padro respiratrio e a reduo da presso intracraniana.Frequentemente h duas opes de tratamento de aneurismas; a clipagem cirrgica ou a teraputica en-dovascular com molas. A clipagem cirrgica foi introdu-zida por Walter Dandy, do Hospital Johns Hopkins em 1937. A terapia endovascular emblica foi introduzida por Guido Guglielmi da UCLA, em 1991.Um dos problemas relacionados teraputica endo-vascular dos aneurismas com molas de platina, seria a possibilidade de recorrncia, inicialmente em um signi-fi cativo nmero de casos, que pode inclusive aumentar com o tempo, de acordo com o consenso International Subarachnoid Aneurysm Trial (ISAT).A teraputica endovascular com a utiliza-o de molas de platina, tem como vantagem o menor ndice de morbidade relacionada ao procedimento. Mesmo com o emprego de novos materiais de embo-lizao, como polmeros (OnyxHD500) e molas com um tipo de hidrogel expansivo (Hydrocoil Embolic System), ainda no se mostram to efi cazes, quanto as tradicio-nais molas de platina.O prognstico de paciente que tem um aneurisma ce-rebral roto depende de uma srie de fatores, como o tamanho, a localizao, a idade da pessoa, as complica-es associadas e a evoluo do quadro neurolgico.Algumas pessoas com um aneurisma roto morrem logo aps a hemorragia inicial, outros indivduos sobrevi-vem, at mesmo com dfi cits neurolgicos pequenos. Aproximadamente dois teros destes pacientes tem prognstico ruim, evoluindo para bito ou mesmo se-quelas neurolgicas graves. Desta forma, esta doena ainda continua sendo um desafi o para a medicina, mesmo nos dias atuais.

    Terapia endovascular para embolizao de aneurisma.

    Imagem spin-eco pesada em T2 demonstra aneu-risma com sinal fl ow-void na cisterna supra-selar esquerda.

    Imagem spin-eco pesada em T1 mostra alto sinal no suposto lmen do aneurisma, denotando a pre-sena de trombo, ou mesmo fl uxo lentifi cado.

    Imagem de angiorressonncia TOF-3D MOTSA no demonstra fl uxo na luz do aneurisma, confi r-mando a presena de trombo.

    Imagens de angiorressonncia TOF-3D, utilizando sequncia paralela SENSE, demonstra pequeno aneurisma da artria comunicante anterior, um dos locais mais frequentes desta doena.

    Dr. Cyro Alberto Ramos Peixoto - CRM: 90496Especializao em ressonncia magntica e neurorradiologia pelo Institudo do Corao da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (INCOR)Neurorradiologista do Hospital Santa Catarina de So PauloNeurorradiologista do Hospital Edmundo Vasconcelos de So PauloRadiologista da equipe de neurorradiologia e Cabea-Pescoo do Diagnsticos da Amrica de So PauloRadiologista da equipe de neurorradiologia e Cabea-Pescoo da Digimagem em So Paulo.

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    CRTR-SP - 41 edio - Mar. 09

    A terceirizao originou-se nos Estados Uni-dos, logo aps a 2 Gerra Mundial, pois as indstrias blicas tinham que se concen-trar no desenvolvimento da produo de arma-mentos e passaram a dele-gar algumas atividades a empresas prestadoras de servios.Atualmente, este meca-nismo se d como uma tcnica moderna de ad-ministrao e que se baseia num processo de gesto que tem critrio de aplicao (incio, meio e fi m), uma vi-so temporal (curto, mdio e longo prazo) e uma tica estrat-gica, dimensionada para alcanar obje-tivos determinados e reconhecidos pela organizao.No Brasil, a partir da dcada de 90, essa chamada tcnica moderna de administrao foi adotada pelas pequenas e m-dias empresas com a inteno de reduzir cus-tos, partilhar riscos, aumen-tar a fl exibilida-de organizacional, elevar a sua produtividade abrindo mercado competio.A terceirizao uma relao contratual entre um prin-cipal (contratante) e seu agente (o contratado) na qual o segundo age em nome e por determinao do pri-meiro. importante ressaltar que terceirizao uma tcnica de administrao, porm contratar trabalha-dores por meio de empresas interpostas com o intuito de fraudar a legislao trabalhista que proibido por lei, acarretando salrios mais baixos, piores condies de trabalho (contratos temporrios, em tempo parcial, longas jornadas, maior vulnerabilidade a acidentes e doenas de trabalho), contratos informais burlando a legislao trabalhista. Dessa forma, a terceirizao

    acentua a desigualdade entre trabalhadores caracte-rizando precarizao do trabalho.Esse tipo de contratao a principal forma de fl exi-bilidade dos contratos de trabalho burlando a legisla-o trabalhista. Para falar melhor sobre este assunto convidamos o rgo fi scalizador das leis trabalhistas a Superintendente Regional do Trabalho e Emprego no Estado de So Paulo, a Dra. Lucola Rodrigues Jaime e o Auditor Fiscal do Trabalho, Dr. Geraldo da Silva Pereira a nos dar uma entrevista para a revista do CRTR.

    CRTR - Qual a diferena de terceirizao e interposio fraudulenta de mo-de-obra?

    Dra. Lucola - Independente do termo utilizado, a su-perintendncia vem combatendo com rigor a terceiri-zao que visa desrespeitar direitos dos trabalhadores. Superamos o debate sobre atividade fi m, atividade meio e outras discusses semnticas. Elas no nos in-teressam. Como no nos interessa punir empresas que, mesmo sendo terceiras, registram regularmente seus funcionrios, pagam o piso da categoria e respeitam a CLT e as convenes coletivas. Consideramos tercei-rizao irregular aquela que utilizada como forma de burlar a legislao. Falsas Pessoas Jurdicas, por exemplo, em que o trabalhador recebe salrio atravs de nota fi scal, mesmo tendo hierarquia, jornada defi -nida e prestao de servios exclusiva. Ou nos casos em

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    terceirizao originou-se nos Estados Uni-dos, logo aps a 2 Gerra Mundial, pois as indstrias blicas tinham que se concen-

    trar no desenvolvimento da produo de arma-mentos e passaram a dele-gar algumas atividades aempresas prestadoras deservios.Atualmente, este meca-nismo se d como uma tcnica moderna de ad-ministrao e que se baseia num processo degesto que tem critriode aplicao (incio, meio e fi m), uma vi-so temporal (curto, mdio e longo prazo) e uma tica estrat-gica, dimensionadapara alcanar obje-tivos determinadose reconhecidos pelaorganizao.No Brasil, a partir da dcada de 90, essa chamada tcnica moderna de administraofoi adotada pelaspequenas e m-dias empresas com a inteno de reduzir cus-tos, partilhar riscos, aumen-tar a fl exibilida-de organizacional, elevar a sua produtividade abrindo mercado competio.A terceirizao uma relao contratual entre um prin-cipal (contratante) e seu agente (o contratado) na qual o segundo age em nome e por determinao do pri-meiro importante ressaltar que terceirizao uma

    acentua a desigualdade entre trabalhadores caracte-rizando precarizao do trabalho.Esse tipo de contratao a principal forma de fl exi-bilidade dos contratos de trabalho burlando a legisla-o trabalhista. Para falar melhor sobre este assunto convidamos o rgo fiscalizador das leis trabalhistas a

    Dra. Lucola - Independente do termo utilizado, a su-perintendncia vem combatendo com rigor a terceiri-zao que visa desrespeitar direitos dos trabalhadores.Superamos o debate sobre atividade fi m, atividademeio e outras discusses semnticas. Elas no nos in-teressam Como no nos interessa punir empresas que

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    que ele tem uma participao nfi ma no capital social apenas para que o scio-patro possa pagar o salrio na forma de pr-labore, sem encargos. Tambm esto na nossa mira as cooperativas ilegais. Numa coopera-

    tiva lcita, o trabalhador tambm dono. Tem direito a voto, esta-belece os rumos da cooperativa e participa da alternncia na dire-o. No o caso das cooperati-vas que estamos encontrando.

    CRTR - Qual a legislao aplicvel para combater a prtica?

    Dra. Lucola - Todas essas situaes irregulares que mencionei, entre outras, esto enquadradas em leis especfi cas, de ordem fi scal e econmica, que prevem multas e ou-tras punies. Mas isso diz respeito s irregula-ridades das empresas. No caso da situao dos trabalhadores exclusivamente, que nosso foco princi-pal, pretendemos ao menos o cum-primento da CLT (Consolidao das Leis do Trabalho), com suas garan-tias e direitos es-

    tabelecidos.

    CRTR - Quais so as aes concretas da Superinten-dncia Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) para coibir essa contratao ilegal de mo-de-obra?

    Dra. Lucola - A grande ao foi a mudana de pen-samento e atitudes proposta sociedade, com foco em resultados, que vem recebendo grande apoio dos sin-dicatos. Estamos buscando trabalhar coletivamente, no atacado, no mais no varejo. Dessa nova viso, um dos frutos justamente nosso Programa de Combate Terceirizao Irregular, lanado no incio do ano pas-

    sado. Dentro deste programa estamos desenvolvendo uma srie de operaes especfi cas em diferentes seto-res para combater o problema. Atuando coletivamen-te, abrimos fi scalizaes indiretas convocando grupos de 30 ou 40 empresas por ms para comprovarem a regularidade de sua operao e dos seus contratos de trabalho. Alm das regularizaes pontuais que essa forma de trabalho proporciona, temos resultados mais amplos como o Pac-to com os hospitais fi lantrpicos para acabar com as cooperativas irregulares. Mais ainda, em todos os setores estamos aplicando com fi rmeza

    a responsabilizao solidria do tomador de servios quando o prestador no tem condio de garantir os direitos dos trabalhadores.

    CRTR - Quais os servios oferecidos pela SRTE para que o trabalhador tenha garantido seus direitos?

    Dra. Lucola - O principal servio da SRTE/SP o tra-balho de auditoria das empresas, a fi scalizao pelo cumprimento da legislao trabalhista. Assegurar o respeito aos direitos e o cumprimento das garantias previstas na CLT e nos acordos coletivos entre empre-sas e sindicatos nosso principal foco. Para isso, alm das visitas programadas ou provocadas, por denncias dos prprios trabalhadores, contamos com a parceria dos sindicatos identifi cando e denunciando as situa-es problemticas. Alm disso, a partir do momento em que assumi o posto de Superintendente, estabele-cemos um programa amplo de aes coletivas, fi scali-zando de uma s vez dezenas de empresas dentro de programas especfi cos como o da terceirizao visando ampliar os resultados.

    CRTR - Quais os tipos de servios oferecidos aos tra-balhadores para denunciar e acompanhar o trabalho da SRTE?

    Dra. Lucola - As denncias dos trabalhadores ou dos sindicatos sobre situaes irregulares podem ser feitas diretamente na SRTE-SP ou em qualquer uma das Ge-rncias Regionais ou agncias de atendimento.

    CRTR - A sra. poderia nos dar uma prvia dos resultados realizados pela SRTE? Quantas em-presas foram autuadas? Nmeros de trabalha-

    dores com e sem registro em carteira?

    Dra. Lucola Rodrigues JaimeFormada em Direito e Belas ArtesAuditora Fiscal de carreira do Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE)Subdelegada do Trabalho em Osasco por 19 anos, assumindo concomi-tantemente por 2 anos a Chefi a da Seo de Relaes do Trabalho em So Paulo (SERET)Chefe da Fiscalizao em todo o Estado de So Paulo desde 2004Atualmente Superintendente Regional do Trabalho e Empregono Estado de So Paulo desde 2007.

    forma de trabalho proporciona, temosresultados mais amplos como o Pac-to com os hospitais fi lantrpicos para acabar com as cooperativasirregulares. Mais ainda, em todos os setores estamos aplicando com fi rmeza

    CRTR - A sra. poderia nos dar uma prvia dosresultados realizados pela SRTE? Quantas em-presas foram autuadas? Nmeros de trabalha-

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    tiva lcita, o trabalhador tambm dono. Tem direito a voto, esta-belece os rumos da cooperativa eparticipa da alternncia na dire-o. No o caso das cooperati-vas que estamos encontrando.

    CRTR - Qual a legislaoaplicvel para combater aprtica?

    Dra. Lucola - Todas essassituaes irregulares quemencionei, entre outras,esto enquadradas emleis especfi cas, de ordemfi scal e econmica, queprevem multas e ou-tras punies. Mas issodiz respeito s irregula-ridades das empresas.No caso da situaodos trabalhadores exclusivamente, que nosso foco princi-pal, pretendemosao menos o cum-primento da CLT(Consolidao dasLeis do Trabalho),com suas garan-tias e direitos es-

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    CRTR-SP - 41 edio - Mar. 09

    Dra. Lucola - Em 2008, a Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego de So Paulo (SRTE-SP) superou todas as metas de trabalho para o ano. Um dos me-lhores desempenhos foi justamente na formalizao de vnculos, ou seja, os nmeros de trabalhadores com registro em Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), garantido atravs da ao fi scal. Foram regis-trados 131.033 trabalhadores, volume 9,41% superior ao estabelecido como meta no planejamento anual do Ministrio do Trabalho e Emprego (119.763). Alm de superior meta, o nmero total tambm 3,55% superior ao nmero de vnculos formalizados no mesmo perodo do ano passado, quando foram registrados 126.538 trabalhadores. Em outra meta, a da eliminao de riscos no ambiente de trabalho, para um objetivo estabelecido de 13.177 regularizaes, de ja-neiro a novembro foram alcanadas 13.961, resultado 6,43% superior meta. A terceira meta do planejamento anual, de verifi cao de recolhimento de FGTS (fi scalizaes nas quais os auditores apuraram especifi camen-te a regularidade do FGTS) teve resultado 23,33% superior ao proposto (40.865): So Paulo auditou um total de 50.399 empresas.

    CRTR - Qual a funo do Conselho Sindical e o que o Conselho tem feito para fiscalizar e reprimir a tercei-rizao irregular?

    Dra. Lucola - A funo do Conselho Sindical de auxi-liar o Ministrio do Trabalho e Emprego na formulao de estratgias e acompanhamento do andamento das atividades e metas da SRTE. Em So Paulo , temos pro-curado fortalecer a atuao e a presena do Conselho Sindical Estadual (e dos conselhos regionais) porque os Sindicatos tm papel fundamental em todas as aes que realizamos, inclusive no programa de combate terceirizao irregular.

    CRTR - As atividades com radiao ionizante podem ser tanto teraputicas (no caso de radioterapia e medicina nuclear) quanto de apoio no diagnstico. Empregadores sustentam que como radiodiagnsti-

    co e servio auxiliar no diagnstico mdico no se trata de atividade fim, portanto estaria justificada a terceirizao. O que atividade meio e atividade fim? O radiodiagnstico se enquadra em qual definio?

    Dr. Geraldo: Atividade fi m aquela atuao do em-preendimento sem a qual o mesmo no consegue atin-gir, em plenitude, seu objeto social. J a atividade meio aquela acessria, no estando diretamente ligada consecuo do objeto social. facilitadora, mas no essencial.

    As atividades que envolvem radiaes ionizantes, na prtica mdica, devem ser vistas, sempre, como ativi-dade fi m, posto que o objetivo do hospital a preser-vao da sade, e o radiodiagnstico um dos meios para se chegar ao efetivo diagnstico da patologia, propiciando seu tratamento e/ou controle.Est, portanto, inserida na atividade fi m do estabele-cimento hospitalar.No h justifi cativa tcnica razovel para diferenciar, para fi ns de aplicao do conceito de atividade fi m, a radioterapia, medicina nuclear e os radiodiagnsticos, posto que uns e outros se adequam ao mesmo objeti-vo: teraputica ou diagnstico, ambos agasalhados no objetivo social de qualquer entidade hospitalar, digna de tal nomenclatura.

    CRTR - O sr. conhece alguma deciso judicial ou jurisprudncia que susten-ta esta opinio?

    Dr. Geraldo: No se trata de opinio, mas da aplicao da defi nio tcnica ao evento avaliado. No que tange jurisprudncia e/ou deciso judicial, estas devero ser pesquisadas para cada caso concreto, no tendo o Auditor Fiscal do Trabalho avaliado tal tema.

    CRTR - As atividades com radiaes ionizantes so in-salubres. Quais so as aes do Ministrio do Trabalho visando proteo desse trabalhador?

    Dr. Geraldo: So, tambm, por defi nio de Lei, pe-rigosas. Assim, nas avaliaes ambientais das empresas, sempre fazemos a exigncia da devida proteo dos equipamentos e dos trabalhadores que os operam.

    CRTR - Quais so as polticas a respeito de proteo da sade do trabalhador?

    Dr. Geraldo: Na avaliao dos ambientes hospitalares ou nas indstrias onde tais equi-pamentos so utilizados, para fi ns diversos que no teraputicos ou de diagnsticos, a exigncia da adoo das normas de proteo

    existentes para a operao segura dos mesmos.

    CRTR - Especificamente as atividades com radiao ionizante tem alguma ao diferenciada?

    Dr. Geraldo: No conheo nenhuma atividade em curso no MTE, tratando, especifi camente, deste tema. Mas independente disso, em toda fi scalizao em em-presas que lidam com radiao ionizante, faz parte do nosso trabalho atentar a todos esses aspectos que mencionei.

    Dr. Geraldo da Silva PereiraCRM: 30903 Formado em Medicina pela Unicamp 1976Especialista em Medicina do Trabalho pela Associao Mdica Brasi-leira (AMB) 1978Atualmente Auditor Fiscal do Trabalho e Especialista em Sade do Trabalho.

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    do nosso trabalho

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    A Fiscalizao fundamental na defesa dos direitos da populao

    O Departamento de Fiscalizao do CRTR - 5 Re-gio SP, alm de averiguar denncias do exer-ccio ilegal da profi sso, tambm realizou no ano de 2008, 1.750 diligncias de fi scalizaes de rotina em empresas prestadoras de servios radiolgicos em 362 municpios do Estado de So Paulo.A Fiscalizao de rotina tem como objetivo atualizar os dados dos profi ssionais, bem como da Pessoa Jurdica (Cdula de Identifi cao Profi ssional, Certifi cado de Re-gistro de Empresa, Superviso das Aplicaes das Tcni-cas Radiolgicas SATR, Lista Nominal dos Profi ssionais e Estagirios) esclarecer possveis dvidas dos profi ssionais, bem como das empresas contratantes.Em janeiro de 2009, j comeamos a priorizar as de-nncias recebidas. Foram feitas diligncias in loco em 7 (sete) empresas atuantes na rea de diagnstico por imagem, onde destacamos:

    1 - HOSPITAL SO PAULO (UNIFESP)

    No setor de Radiologia Convencional foi encontrado um Auxiliar em Radiologia executando as funes atinentes ao Tcnico em Radiologia.O setor de radiologia convencional terceirizado para a empresa A.T.R.A. Comrcio de Produtos Radiolgicos Ltda a qual se encontra com seu registro junto ao CRTR - 5 Re-gio - SP em situao de INATIVA-BAIXADA.Nos setores de Densitometria ssea e Centro Cirrgico foram encontrados 9 nove funcionrios executando as funes atinentes ao Tcnico em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio SP.Concluso e ProvidnciasA empresa A.T.R.A. foi autuada por contratao de pessoa no habilitada para o exerccio da profi sso de Tcnico em Radiologia e tambm por no possuir o devido registro de Pessoa Jurdica junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Os 10 (dez) funcionrios foram autuados por exercer a profi sso de Tcnico em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Foi lavrado Boletim de Ocorrncia por exerccio ilegal da profi sso.

    2 - LEGO - Laboratrio Especializado em Ginecologia e Obstetrcia LTDA

    No setor de Densitometria ssea foi encontrada 1(uma) funcionria executando as funes atinentes ao Tcnico em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio SP.Concluso e ProvidnciasA funcionria foi autuada por exercer a profi sso de Tcni-

    co em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Foi lavrado Boletim de Ocorrncia por exerccio ilegal da profi sso.

    3 - HOSPITAL MONTREAL SA

    No setor de Radiologia Convencional foi encontrado 1 (um) funcionrio executando as funes atinentes ao Auxiliar em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Concluso e ProvidnciasO funcionrio foi autuado por exercer a profi sso de Au-xiliar em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.

    4 - ISO - Instituto Sorocaba de Ortope-dia

    O setor de Radiologia Convencional terceirizado para a empresa Diag Md Servios de Diagnstico por Ima-gem, a qual deixou de apresentar o devido Certifi cado de Registro de empresa junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Concluso e ProvidnciasA empresa Diag Med foi autuada por deixar de apresen-tar o devido Certifi cado de Registro de empresa junto ao CRTR - 5 Regio - SP.

    5 - CLNICA DE ORTOPEDIA DR. CRISTO-

    VAM MIGUEL FILHO

    O setor de Radiologia Convencional terceirizado para a empresa Omega X Servios de Radiologia Ltda, a qual deixou de apresentar o devido Certifi cado de Registro de empresa junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Concluso e ProvidnciasA empresa Omega X foi autuada por deixar de apresen-tar o devido Certifi cado de Registro de empresa junto ao CRTR - 5 Regio - SP.

    6 - CDB - Centro de Referncia de Diag-nsticos Brasil (Tatuap)

    O setor de Tomografi a Computadorizada terceirizado para a empresa Setorm Servios de Tomografi a Ltda, onde foi encontrado um funcionrio executando as fun-es atinentes ao Tcnico em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.O setor de Medicina Nuclear e Densitometria ssea so terceirizados para a empresa Suprimed Suporte e Con-

    sultoria Tcnica Ltda a qual no possui o devido registro de Pessoa Jurdica junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Concluso e ProvidnciasA empresa Setorm foi autuada por contratao e aco-bertamento de pessoa no habilitada para o exerccio da profi sso de Tcnico em Radiologia.A empresa Suprimed foi autuada por no possuir o devido registro de Pessoa Jurdica junto ao CRTR - 5 Regio - SP.O funcionrio foi autuado por exercer a profi sso de Tc-nico em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.Foi lavrado Boletim de Ocorrncia por exerccio ilegal da profi sso.

    7 - CPA - Centro de Procedimentos e Apoio Unimed Paulistana (Tatuap)

    No setor de Radiologia Convencional foram encontrados 2 (dois) estagirios executando as funes atinentes ao Tcnico em Radiologia sem possuir o devido registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.O TR. Marcos Ferreira da Silva CRTR 08442T o respon-svel pelo planto no momento da fi scalizao.O setor de Radiologia Convencional terceirizado para a empresa Tecno-Rad Tecnologia em Radiologia Ltda.Concluso e ProvidnciasA empresa Tecno-Rad foi autuada por contratao e acobertamento de pessoas no habilitadas para o exer-ccio da profi sso de Tcnico em Radiologia.Os 2 (dois) estagirios foram autuados por exercer a profi sso de Tcnico em Radiologia sem possuir o devi-do registro junto ao CRTR - 5 Regio - SP.O TR Marcos Ferreira da Silva foi autuado por acoberta-mento de pessoa no habilitada, Resoluo CONTER n 10/2008 Artigo 13.Foi lavrado Boletim de Ocorrncia por exerccio ilegal da profi sso.

    A penalidade se ajusta ao profi ssional que infringe a legislao, como SUSPENSO para atuar, seja por san-o disciplinar ou por estar irregular com as anuidades. MULTAS se fl agrado no exerccio ilegal da profi sso. Na contraveno penal, basta que o delito seja levado ao conhecimento do Ministrio Pblico ou da Delegacia Policial para que aqueles rgos investiguem os fatos com vistas instaurao do inqurito policial, cada um atuando na sua rea de competncia. A concluso do in-qurito poder acarretar no oferecimento da denncia e, consequentemente, sendo esta recebida pelo Judici-rio, na ao penal pblica correspondente.

  • CRTR-SP - 41 edio - Mar. 0912

    Novo endereo da Delegacia de CampinasAs informaes podero ser obtidas atravs do telefone: (19) 3231-1576Rua Sebastio de Souza, 205 6 andar - conjunto 62 - Edifcio Maria Eugnio Macedo Botafogo - Campinas - SP - CEP: 13013-161 Horrio de Atendimento: de segunda sexta-feira das 8:30 s 12:00 e das 13:00 s 16:00 horas.e-mail: [email protected]

    Delegacia de BauruAs informaes podero ser obtidas atravs dos telefones: (14) 3879-6459 / (14) 3879-6469 / (14) 8131-3300R: Antonio Alves, quadra -16 n 23 Centro Bauru SP - CEP: 17015-331Horrio de Atendimento: das 8:30 s 12:00 e das 13:00 s 16:00 horas.e-mail: [email protected]

    Delegacia de Ribeiro PretoAs informaes podero ser obtidas atravs do telefone: (16) 3610-7485Av. Santa Luzia, 95 - Jd. Sumar - Ribeiro Preto - SP - CEP: 14025-090Horrio de Atendimento: das 9:30 s 16:30 horas.e-mail: [email protected]

    Delegacia de TaubatAs informaes podero ser obtidas atravs dos telefone: (12) 3633-8091 / 3629-7497R: Marechal Arthur da Costa e Silva, 819 Piso 2 Centro Taubat SP CEP: 12010-490Horrio de Atendimento: das 9:30 s 12:30 e das 13:30 s 17:00 horas.e-mail: [email protected]

    Inaugurao da Delegacia de Santos No dia 31 de janeiro de 2009, o CRTR-SP inaugurou a 5 Delegacia com o objetivo de facilitar a vida dos profi ssionais da Baixada Santista.O evento contou com a presena do Diretor Presidente do CRTR-SP, Jos Paixo de Nova-es, da Diretora Presidente do CONTER, Val-delice Teodoro e com profi ssionais de vrias cidades de So Paulo. As informaes sobre horrio de atendimento podero ser obtidas atravs do site www.crtrsp.org.brAv. Ana Costa, 222 3 andar sala 35 Cam-po Grande - Santos SP - CEP: 11060-000.

    DELEGACIAS

    Da esquerda para a direita: De-legado Rubens Santana, Diretor Presidente Jos Paixo de Novaes e a Diretora Presidente do CONTER Valdelice Teodoro

    Delegacia Perodo Inscries Retirada de CIPS TotalCampinas 08/2005 a 02/2009 1680 2310 3990

    Ribeiro Preto 07/2007 a 02/2009 310 565 875Bauru 03/2008 a 02/2009 20 110 130

    Taubat 09/2008 a 02/2009 36 22 58

    Resultados das fi scalizaes na gesto 2004 - 2008

    Ano Cidades Empresas FicalizadasEmpresas

    Notifi cadasProfi ssionais Notifi cados

    Autos de Infrao Lavrados

    Boletim de Ocorrncia

    Credenciamentosde S.A.T.R. Fiscais

    2008 362 1750 634 238 317 38 808 42007 88 102 85 44 68 0 482 42006 125 456 413 197 595 7 211 42005 75 390 134 26 108 0 171 22004 111 152 118 73 118 0 214 2Total 777 2884 1384 578 1206 45 1886

    Exerccio Ilegal da Profi sso ou AtividadeArt. 47 - Exercer profi sso ou atividade econmica ou anunciar que a exerce, sem preencher as condies a que por lei est subordinado o seu exerccio.Art. 5 - XIII da Constituio da Repblica Federativa do Brasil, diz que, livre o exerccio de qualquer trabalho, ofcio ou profi sso, atendidas as qualifi caes profi ssionais que a lei estabelecer.

    sindical

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    A tica um freio do comportamento humano que s pode ser acionado pela moral de cada ser, individualmente.Estamos em meio a vrios problemas com terceirizao fraudulenta. E muito felizes tambm, pelo grande em-penho aplicado pelo Ministrio Pblico do Trabalho e Delegacias Regionais do Trabalho que tem atuado com austeridade e compromisso com o trabalhador. Prova

    disso nosso resultado anual que conta com quase duzentos profi ssionais com situaes regularizadas somente em 2008.Parece pouco para quem olha de fora, mas, para ns que agimos como o maior homem que j existiu, que salvou tantos e principalmente quem no o conhecia, mais que vitria: conquista.Infelizmente ainda nos deparamos com colegas de profi sso, que creio terem faltado nas aulas de tica e legislao, pois, compactuam com patres explorado-res de mo de obra. Em nossas diligencias descobrimos tcnicos que trabalham para a CEMED, que diga-se de passagem, o MPT est corrigindo seus atos anti-sindi-cais e anti-trabalhistas, que trabalham, por exemplo, 10 horas por dia, 50 horas semanais por um s salrio. Outros trabalham noite, mas so obrigados a aceitar um carto preenchido com horrio diurno deixando seu adicional noturno para enriquecer ainda mais o patro. Registro em carteira s depois que j trabalharam pra-ticamente como escravos por um longo tempo. E sem-pre so ameaados com a seguinte atitude coercitiva:

    Quem entrar para o sindicato t fora e no trabalha nunca mais em lugar nenhum.O mais triste disso tudo a resposta de um profi ssional que ainda no sabe do poder que tem como trabalhador quando diz: A gente precisa n... tem que aguentar.Muitos terceirizadores infecciosos j provaram do nosso antibitico na regio de Campinas e podem ter certeza que ainda tem muitos vrus e bactrias agindo em nosso meio. Mas nosso estoque de garra e determinao para erradicar esta patologia social ainda muito grande.J elaboramos a lista dos prximos terceirizadores a serem ofi ciados pelo MPT e sabem de uma coisa? Adoro v-los tremendo diante de Delegados, Juizes e Promo-tores. o nico momento que deixam de ser serpentes e se tornam minhocas. Venha para o sindicato, pelo menos para saber por que lutamos por voc.

    Tel.: (14) 8116-0368 e-mail: [email protected]

    Praa Par 147 Vl. Santana Valinhos - SP CEP: 13274-029 Tel.: (19) 3871-1427 / (19) 9720-7758 e-mail: [email protected] ou [email protected]

    VTeo

    Justia dez, usurpao zero

    A primeira vitria

    Sindicato de Campinas SINTTARCRE

    Sindicato dos Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares de Marlia, Bauru e Regio SINTTAMAR

    Pedro Aparecido Marquezi Silva - Diretor Presiden-te do SINTTARCRE

    Em audincia realizada na Justia do Trabalho em So Paulo, os atuais "dirigentes" do SINTARESP, foram obrigados a reconhecer a nulidade da eleio que eles supostamente realizaram em 6 e 7 de maio de 2008.Voc fi cou sabendo dessa eleio? Voc votou nessa eleio?Alguns supostos "lderes sindicais" ainda sustentam a ve-lha prtica de fazer eleies a portas fechadas, excluindo a categoria, que a principal interessada, das decises a respeito dos rumos de suas entidades.Alis, s fazem eleies porque uma exigncia das leis trabalhistas, pois do contrrio, nem perderiam tempo re-alizando um processo eleitoral, pois o nico objetivo dessas pessoas se perpetuar no sindicato, deixando os interesses dos trabalhadores a anos-luz de distncia.Essas pessoas, infelizmente, contribuem para que os traba-lhadores faam um pssimo juzo dos sindicatos em geral.Porm, o sindicato uma coisa muito sria, que est pre-sente em questes vitais, ele que discute as condies de trabalho e salrio.

    Vivemos num pas democrtico e isso foi fruto de uma luta de dcadas que inclusive ceifou a vida de muitas pessoas que lutaram por uma sociedade livre e justa.E um dos pilares da democracia o direito de eleger seus representantes.Aqueles que, como eu, foram arbitrariamente impedidos de concorrer, buscamos nossos direitos e JUSTIA foi feita.E, atravs de um acordo judicial que ter de ser respeita-do, garantimos o direito de disputar o comando de nossa entidade.Tambm est garantido esse direito para as atuais pessoas que l esto, mesmo tendo eles desprezado esse direito, impedindo-nos arbitrariamente de concorrer nas ltimas eleies.Agora cabe a categoria tambm fazer valer o seu direito.A voc, que associado do SINTARESP, quero pedir que voc no se desfi lie, pois se voc no participar com seu voto na prxima eleio, essas pessoas continuaro l, inclusive administrando o valor de um dia do seu traba

    lho suado, que a chamada contribuio sindical.Direcione o alvo de sua indignao para aqueles que dizem ser seu "representante", mas na verdade no tem o menor respeito por voc.Participe da Assemblia que ser realizada em 28/03/2009 (ainda sem horrio defi nido) para eleger a Comisso que ir coordenar o processo eleitoral e exera seu direito, votando nas eleies que foram marcadas para os dias 25, 26 e 27 de agosto de 2009.Por um sindicato que realmente respeite o trabalhador.Rumo construo do sindicato de Bauru e regio.

    Rubens Jos Grandi - Diretor Presidente do SINTTAMAR

    Leia o inteiro teor da deciso judicial: acesse o site www.trt02.gov.br, v no menu "consultas de processos" e clique em "outras consultas". Depois clique em "atas, sentenas e despachos", novamente em "atas, sentenas e despachos 1 instncia". Depois digite na caixa de texto "processos aps 01/01/2002" esse nmero: 00361200803702007, selecione "atas" e clique em "enviar". Aparecer as atas do processo. Voc deve selecionar a ltima ata que tem data de envio 26/01/2009 e clicar em "consultar". Acesse nosso blog www.chapahonestasintaresp.blogspot.com

    sindical

  • CRTR-SP - 41 edio - Mar. 0914

    R. Visconde de Inhama, 868 Centro Ribeiro Preto SP - CEP: 14010-100 Tels.: (16) 3904-8920 / 3636-6754 / 3011-3575 site: www.sinttarad.com.br e-mail: [email protected]

    sindical

    Inicialmente gostaria de cumprimentar os Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares de Radiologia. Com muita honra venho dizer que o SINTTARAD-RPR uma en-tidade que nunca mediu esforos para acabar com as irregularidades no setor da Radiologia.Os dirigentes deste sindicato tm a honra de participar dessa construo do modelo democrtico e mais justo para uma categoria em que seus direitos trabalhistas sempre foram deixados de lado. No podemos deixar de buscar constantemente o modelo democrtico, nem retroceder nas conquistas que j obtivemos atravs de lutas. Ento rapidamente quero destacar algumas aes j feitas em nossa regio:

    . Acabamos com a terceirizao na cidade de Ribeiro Preto;

    . Pagamento da insalubridade como manda a lei;

    . Dois congressos cientfi cos de Radiologia;

    . Luta pela implantao da Delegacia do CRTR-SP em

    Ribeiro Preto;. Registro em carteira de trabalho;. Denncias no Ministrio Pblico;. Vrias fi scalizaes atravs do Minis-

    trio do Trabalho;. Ajuste das horas trabalhadas, conforme lei;. Correo de editais de prefeitura que no esto de

    acordo com a lei do tcnico em radiologia;. Fiscalizao do piso, aplicao da conveno coletiva

    de trabalho.

    Quero agradecer ao Presidente do CRTR-SP por ter aten-dido nossas reivindicaes pela implantao da Delega-cia do CRTR-SP, em Ribeiro Preto e demais regies que tambm tem suas Delegacias, o que nunca tinha acon-tecido na histria do CRTR-SP est acontecendo hoje: melhor atendimento aos profi ssionais da radiologia.

    Sindicato de luta

    Marcelino Silvestre dos Santos - Diretor Presidente do SINTTARAD

    Sindicato dos Tcnicos Tecnlogos e Auxiliares de Radiologia de Ribeiro Preto e Regio - SINTTARAD-RPR

    Tcnicos em Radiologia do Estado de So Paulo ganham dia especial como homenagem aos servios prestados pela categoria

    Eles formam um exrcito com mais de 20 mil integrantes distribudos no Estado e cujo objetivo permanente a luta pela sade. Os tcnicos em radiologia, profi sso regulamentada na dcada de 80 aps anos de luta de Jair Pereira da Silva, tm agora um dia dedicado categoria em So Paulo. Sancionada em maio do ano passado, a lei 13.021/2008 instituiu a comemorao, que havia sido proposta pelo deputado estadual Jonas Doni-zette (PSB).O dia escolhido foi 8 de novembro, data em que o fsico alemo Wilhelm Conrad Rntgen (1845-1926) descobriu, no ano de 1895, os raios X ao ver sua mo projetada numa tela enquanto traba-lhava com radiaes em seu laboratrio.Os exames radiolgicos constituem verdadeira bno de Deus que, por meio do conhecimento humano, concedeu-nos tal ddiva. Uma ddiva que contribui para que a medicina obtenha diagnsticos seguros e que aplique as terapias necessrias, com agilidade e exatido, para curar molstias, corrigir disfunes ou, ainda, para minorar sofrimentos, afi rmou o autor da proposta, Jonas Donizette.

    O tcnico em radiologia o profi ssional que detm a capacitao necessria para operar equipamentos de raios X porque ele cursou Escola Tcnica de Radio-logia, devidamente reconhecida e porque inscrito em Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia, argumenta o deputado estadual Jonas Donizette. Ele acrescenta que a operao de equipamentos de raios X uma atividade que, desde os primrdios do uso dessa tecnologia, traz riscos queles que fi cam expostos sua emisso, risco que perdura ainda hoje, mesmo sendo a operao mais segura, fi nalizou. Esse projeto que agora lei foi apresentado pela atual gesto do 3 Corpo de Conselheiros atravs do Diretor Presidente Jos Paixo de Novaes.Projeto de lei 126 / 2006 restringe a Tcnicos em Radiologia, devidamente inscritos no respectivo Conselho Regional, a operao com equipamentos de Raios X , nos rgos da Administrao direta, in-direta, fundacional e autrquica do Estado.J recebeu parecer favorvel em trs comisses.Continuaremos acompanhando a tramitao e lutan-do para que se torne lei esse projeto de importncia

    para os profi ssionais das radiaes ionizantes.Assessoria de Imprensa do Deputado Estadual Jonas Donizette: [email protected]

    O projeto, de iniciativa do deputado Jonas Donizette, j lei e fi xou a data em 8 de novembro.

    Da esquerda para a direita: Diretor Presi-

    dente, Jos Paixo de Novaes e o Deputa-

    do Estadual Jonas Donizette

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    Parceria entre o CRTR e o Centro Universitrio So Camilo

    Curso de Radiologia Industrial

    De acordo com a parceria entre o CRTR-SP e a empresa Radioniza, o profi ssional que estiver com suas obriga-es em dia junto ao CRTR-SP poder usufruir de um desconto especial de 20% nos cursos de Radiologia Industrial.Mais informaes atravs dos sites: www.crtrsp.org.br ou www.radioniza.com.br e as inscries podero ser feitas atravs do telefone: (11) 3806-1715 e e-mail: [email protected]

    III Congresso de Tcnicos, Tec-nlogos e Auxiliares em Radio-logia de Bauru e Regio

    Nos dias 12 e 13 de setembro de 2009, os tcnicos em radiologia TR. Rubens Jos Grandi e o TR. Luiz Carlos Frezza estaro organizando o III Congresso de Radiolo-gia de Tcnicos, Tecnlogos e Auxiliares de Bauru e Re-gio, na Casa do Advogado (OAB/Bauru), na Av. Naes Unidas, 30/30, em Bauru.Mais informaes e inscrio atravs dos telefones (14) 3879-6459, (14) 3879-6469, (14) 8116-0368 e (14) 8131-3300 ou pelo e-mail: [email protected]

    O Centro Universitrio So Camilo fi rmou uma parceria de sucesso com o CRTR 5 Regio - SP para que seus asso-ciados e funcionrios possam optar por uma instituio de qualidade, com desconto de 10% na matrcula dos cursos, assim como nas mensalidades. O curso de Tecnolgico em Radiologia tem 5% na mensalidade e 10% na matrcula.Esse desconto abrange todos os cursos de graduao e ps-graduao que a instituio oferece, com exceo de Medicina, do curso Tecnolgico Gastronomia, dos MBAs e do Mestrado em Biotica.Para desfrutar dessa vantagem os profi ssionais inscritos no CRTR- 5 Regio - SP devero estar em dia com suas obrigaes para obter o desconto. Os funcionrios devero solicitar diretoria da entidade a qual trabalha uma carta com papel timbrado confi rmando que benefi cirio do convnio. Mais informaes atravs dos sites: www.saocamilo-sp.br ou www.crtrsp.org.br e do telefone 0800-178585.

    R

    eventos

    Na edio anterior no publicamos o nome da Pastora Paloma que recebeu as doaes do CRTR - 5 Regio - SP Igreja do Evangelho Quadrangular.

    ERRATA

    O Sistema CONTER /CRTRs no reconhece nenhum curso na rea de imaginologia ou especializao distncia.

    AVISO IMPORTANTE

    A Folha de So Paulo publicou matria no Caderno de Empregos de 15/02/2009 intitulada Radiografi a dos salrios onde afi rma que as profi sses menos quali-fi cadas tiveram os maiores reajustes salariais e, inclui nesse rol a profi sso do Tcnico em Radiologia hospita-lar, que, segundo a matria, teve o maior aumento de 2008.Sem desmerecer as demais profi sses consideradas na matria, o Conselho Regional de Tcnicos em Radiolo-gia da 5 Regio jurisdio So Paulo quer prestar os seguintes esclarecimentos: - A profi sso de Tcnico em Radiologia regulamenta-da pela Lei Federal n 7.394/85 que defi ne como rea de atuao desse profi ssional as atividades de radiodiag-nstico, radioterapia, radioisotopia, radiologia indus-trial e medicina nuclear; - A formao necessria para o exerccio da profi sso o curso tcnico com, no mnimo, 1200 horas, acrescidas de estgio supervisionado e que aborda matrias de grande complexidade, tais como: Fsica das Radiaes, Proteo Radiolgica, Anatomia, Fisiologia, Posiciona-mento Radiolgico, Administrao Hospitalar, entre outras; - O curso de Tcnico em Radiologia no um curso

    equivalente ao nvel mdio, pois tambm condio necessria para sua realizao a comprovao da con-cluso do nvel mdio, antigo 2 grau, portanto curso ps-nvel mdio; - A Radiao trouxe enormes avanos para a medicina e est presente em vrios setores da economia, e o pro-fi ssional da rea o responsvel tanto pelo diagnstico que leva ao efetivo controle/cura da doena, como pelo tratamento do paciente, no caso da radioterapia e da medicina nuclear;A sociedade deve exigir a qualifi cao desse profi ssional, pois isso traz a certeza do diagnstico correto, inclusive evitando exposies desnecessrias radiao, cujos parmetros de controle de doses seguem regramentos internacionais, dos quais o Brasil signatrio.O Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia o rgo fi scalizador da profi sso e tambm luta pela valorizao e crescimento desses profi ssionais, inclusive incentivando-os a prosseguirem seus estudos, pois j realidade na rea os cursos superiores de Tecnologia em Radiologia, cuja formao o dobro daquela acima citada, portanto no somos menos qualifi cados, e sim altamente quali-fi cados, pois os Tcnicos e Tecnlogos em radiologia do Estado de So Paulo so requisitados para trabalhar em

    todo Brasil, bem como em outros pases.Esse salrio de dois mnimos mais 40% o mnimo que um profi ssional deve receber e no refl ete a capacitao dos profi ssionais, todos so baixos devido s pssimas polticas aplicadas na sade de nosso pas.Ns tcnicos temos nosso salrio base atrelados lei, que antes do mnimo ser unifi cado nacionalmente, era de dois salrios mnimos profi ssionais, ou seja, equiva-lente a quatro salrios mnimos regionais acrescido de 40% a titulo de insalubridade.Diante desse fato atrevo-me a dizer que no tivemos aumento de salrio, e sim o salrio mnimo que teve reajuste pelo governo.Deve-se lembrar que ns profi ssionais das tcnicas ra-diolgicas somos altamente qualifi cados para realizar exames radiolgicos e digo ao reprter da Folha de So Paulo que fez aquela infeliz comparao que, quando precisar de nossos servios, por gentileza pea a cre-dencial do profi ssional que for realizar o exame, pois estar prestando um grande servio sociedade.

    Jos Paixo de NovaesDiretor Presidente do Conselho Regional de Tcnicos em Radiologia de So Paulo

    Em resposta matria publicada no jornal Folha de So Paulo

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    Para anunciar na Revista CRTR-SP ligue para o telefone (11) 2189-5429 ou pelo e-mail: [email protected]

    A Revista CRTR-SP uma publicao do Conselho Regional dos Tcnicos em Radiologia de So Paulo, sendo distribuda aos auxiliares, tcnicos e tecnlogos em radiologia.

    AVISO: Todos os artigos publicados na revista do CRTR-SP pertencem ao autor (a) ou autores (as) dos mesmos, e somente so publicados com a expressa autorizao destes. Sendo assim, os autores esto livres de restries para autorizarem a publicao dos artigos em outros veculos de comunicao, tais como internet, revistas, jornais e etc. Os artigos sero retirados imediatamente do ar quando da solicitao de seu autor.

    O editorial da Revista traz diversas matrias do mercado da radiologia tais como: entrevistas com os mais renomados

    profi ssionais informaes gerais de responsabilidades dos

    tcnicos e tecnlogos eventos que esto para acontecer espao para o leitor tirar suas dvidas e dar

    sugestes informaes teis matrias que abordam diversos segmentos

    na radiologia

    Periodicidade: TrimestralFormato: 21x28cmImpresso em papel couchColorida frente e versoTiragem: 25.000 exemplaresPblico-alvo: profi ssionais das tcnicas radiolgicasDistribuio gratuita em hospitais, clnicas, faculdades, escolas tcnicas, laboratrios e na residncia de todos os profi ssionais credenciados ao CRTR-SP

    Anuncie na Revista CRTR-SPsua marca exposta para mais de 25 mil profi ssionais da rea de radiologia.

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