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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013 P P a a l l e e s s t t r r a a Cruzamento de Informações da Receita Federal Contábil x DIPJ x DACON x DCTF x DIRF x DCOMP Elaborado por: Luiz Emilio Santos Maciel O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. M M a a i i o o 2 2 0 0 1 1 3 3 Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br

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Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: [email protected] | web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 | Higienópolis 01230 909 | São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013

PPaalleessttrraa

Cruzamento de Informações da Receita Federal

Contábil x DIPJ x DACON x DCTF x DIRF x DCOMP

Elaborado por:

Luiz Emilio Santos Maciel

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

MMaaiioo 22001133

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• O tema em questão geralmente é alusivo a

obrigações tributárias, principalmente em

âmbito Federal.

• Porém não podemos nos esquecer que com a

geração SPED - todas as informações estão

sendo compartilhadas pelos entes Federais,

Estaduais e Municipais.1

• Vários programas estão sendo desenvolvidosespecificamente para geração de dados tendopor base layouts elaborados de acordo com ainformação a ser gerada.

• Vários programas estão sendo gerados eimplantados sem que sejam observados osaspectos de gestão empresarial, de gestãotributária e mesmo sem observar a gestãocontábil.

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• Partindo desta realidade tão presente entrenós este trabalho tem como objetivo alertaros participantes sobre os princípios quedevem nortear este trabalho.

• Para que tudo isto seja possível irei destacarpontos de ligação que devem ser observadosao se elaborar cada declaração, sem entrar nomérito específico de cada uma delas.

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• Quero aqui agradecer a presença de todos ospresentes, pois tal fato nos incentiva a seguirem frente.

• Congrego neste trabalho a integração entre aexperiência e o novo, consubstanciado norespeito que deve haver entre todos osprofissionais independentemente de suaidade ou conhecimento, já que contabilidadeé uma Ciência em constante evolução.

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• Normalmente questiona-se qual a razão depreencher várias declarações durante o ano ?

• Em nosso País o lançamento é denominado delançamento por Homologação, já que ocontribuinte auxilia a Fazenda Pública naatividade do lançamento do imposto, cabendoao fisco conferir sua exatidão, homologandoentão a sua validade.

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• De outra forma, a empresa, ou terceiroobrigado, apura a obrigação, o quantumdevido e efetua o pagamento sem prévioexame dos entes federativos.

• Recebendo assim o tributo, se no prazo legalde 05 anos não realizar qualquer revisão ouintimação, homologa-se o lançamento eopera-se a extinção do crédito tributário.

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• Se estamos falando em obrigações tributárias,quais são os impostos que devemos apurar,declarar, recolher e aguardar a homologação?

• Naturalmente todos aqueles a que a empresaestá submetida tanto por Lei quanto porobrigações contidas no seu contrato social.

• Logo estamos falando de Conciliação entretributos recolhidos e tributos declarados.

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• Pelo contrato social de uma empresa oprofissional contábil deverá saber e cotejar seo que se pratica é de fato o que acontece.

• Qual a melhor alternativa ? Depende daempresa com a qual estejamos trabalhando.

• E como o Fisco sabe disso ?• CFOP’S - CÓDIGOS DE DARF - CÓDIGOS DE

GFIP - GPS - CNAES - CÓDIGOS DE ISS , ETC.

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• REDAÇÃO PARCIAL DE UM CONTRATO SOCIAL

II – DO NOME EMPRESARIAL E NATUREZA JURIDICA•• A sociedade girará sob o nome empresarial de “MACIEL CALÇADOS LTDA”,

e sua natureza jurídica, Sociedade Empresarial Limitada.

• V - DO OBJETO DA SOCIEDADE• A sociedade tem por objeto social o exercício da atividade de:

• Industria e comercio calçadista, prestação de serviços ,contabilidade,etc...

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• SOCIEDADES SIMPLES

• Denominação dada as empresas exclusivamente prestadoras de Serviços

• SOCIEDADE EMPRESÁRIA

• Denominação dada as empresas que se dedicam a outras atividades quenão a prestação de Serviços.

• Características que diferem os tipos acima

• De acordo com a regra contida no código civil brasileiro, a primeira temcomo pressuposto o capital intelectual , enquanto que a segunda tem comopressuposto o aporte de capital para o desenvolvimento de suas atividades

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• SOCIEDADE ANÔNIMA X SOCIEDADE LIMITADA

• Ambas são consideradas sempre como sociedades empresárias, já que oaporte de capital é fator preponderante.

• Encontramos na Doutrina que o que diferencia as duas são a forma deconstituição, ou seja, se o que prevalece é a afinidade entre os sócios ou oLucro ao final de determinado período.

• Por esta razão a Sociedade Anônima é regida pela Lei 6.404/76 , sendoconstituída através de Estatuto Social, mediante a publicação de suaassembléia de constituição, enquanto que a sociedade limitada e constituídaatravés de Contrato Social.

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• SIMPLES NACIONAL – ME OU EPP

• Classificam-se nesta definição as empresas tipicamente comerciais ouindustriais , que tenham faturamento entre R$ 360.000,00 –Microempresas e R$ 3.600.000,00 ( empresas de Pequeno Porte), e querecolhem os impostos nesta modalidade.

• Como exceção temos as empresas de Contabilidade que até a presentedata são as únicas de natureza profissional que podem ingressar nosimples.

• Todos os impostos são recolhidos de forma única, mediante aplicação dealíquotas crescentes sobre o faturamento.

• Excluem-se deste montante, o Imposto de Importação, o IOF e o ICMSsubstituição tributária

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• Lucro Presumido ( R$ 78.000.000,00 ) A PARTIR DE 2014

• Denominação dada a qualquer empresa que preste serviços,comercialize ou industrialize, que tenha como limite defaturamento o valor equivalente a R$ 48.000.000,00(quarenta e oito milhões de reais)

• Excluem-se desta forma de tributação as InstituiçõesFinanceiras, as empresas de Factoring, as empresas quetenham benefícios fiscais vinculados ao Imposto de Renda eContribuição Social (lucro da exploração) - vide Sudam ouSudene, e que tenham lucros oriundos do Exterior.

• Característica - recolhimento de impostos e contribuições deacordo com margem de lucro definida pela receita Federal.

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• Lucro Presumido

• Imposto de Renda – aplicação da alíquota de 15% sobre o lucropresumido da atividade ( 8,00% Industria ou Comercio), 32,00% -Prestadores de Serviços), 8,00% ( transporte de Cargas)

• Contribuição Social – aplicação da alíquota de 9,00% sobre o lucropresumido, que nas prestadoras de serviços corresponde a 32,00%e nas atividades comerciais ou industriais corresponde a 12,00%

• Pis – aplicação da alíquota de 0,65% sobre o faturamento daempresa, independentemente da atividade desenvolvida

• Cofins – aplicação da alíquota de 3,00% sobre o faturamento daempresa, independentemente da atividade desenvolvida

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido

• Imposto de Renda – aplicação da alíquota de 15% sobre o ganho decapital e outras receitas não constantes da atividade da empresa.

• Contribuição Social – aplicação da alíquota de 9,00% sobre o ganhode capital e outras receitas não constantes da atividade daempresa.

• Adicional de Imposto de Renda – aplicação da alíquota de 10%sobre o lucro presumido que exceder a R$ 60.000,00 no trimestre

• Contribuição ao INSS – geralmente aplicação do percentual de 20%sobre a remuneração de sócios ou colaboradores( empregados ounão) , acrescidos dos terceiros, que podem resultar num percentualmáximo de 28,00% sobre a folha de pagamento

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido

• Contribuição ao INSS – sobre a Receita Bruta

• Com a edição da Lei 12.546/11 – em substituição aopercentual de 20% sobre a remuneração paga a sócios ecolaboradores foram criados percentuais que variam de1,00% a 2,00% a serem aplicados sobre o faturamento daempresa,de acordo ainda com os produtos fabricados oumesmo serviços prestados, mediante classificação dasmercadorias ou serviços.

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido

• ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços -de transporte Intermunicipal ou de Comunicação

• Dependendo da situação, seja industria ou comercio, serãoaplicadas alíquotas de variam entre, 7,00% - 12,00% - 18,00%ou 25,00%

• Ao vender, revender , ou prestar serviços de Transporte, asalíquotas correspondem a 7,00% - para as regiões Norte ouNordeste ou 12,00% para as regiões Sul e Sudeste

• IMPORTADOS - ATUALMENTE ALÍQUOTA DE 4,0% - OPERAÇÕESINTERESTADUAIS

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido

• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias ou Serviços– Substituição Tributária

• Como princípio , o imposto denominado de SubstituiçãoTributária visa a cobrança do ICMS do revendedor medianteaplicação de margens de Lucro de acordo com o Produto a servendido/fabricado, e como regra geral, aplica-se ao Fabricantedo Produto.

• Exceção a esta regra é quando um Comercio Varejista ouAtacadista vende para contribuintes de outro Estado, e assimsendo deverá realizar o mesmo calculo que o Industrial,porem avaliando a margem do lucro vigente no outro Estado.

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido

• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

• Imposto cobrado quando a empresa é caracterizada comIndustria, de acordo com o produto fabricado, e geralmente évinculado a um código de produto de acordo com a NCM ouNBM

• Imposto cobrado quando a empresa Importa mercadorias e asrevende , ficando equiparada a empresa industrial

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido

• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados

• Seção IV - PRODUTOS DAS INDÚSTRIAS ALIMENTARES; BEBIDAS, LÍQUIDOSALCOÓLICOS E VINAGRES; TABACO E SEUS SUCEDÂNEOS MANUFATURADOSNota de seção

• 19 Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou leite; produtos de pastelaria

• 19.01 Extratos de malte; preparações alimentícias de farinhas, grumos, sêmolas, amidos, féculasou de extratos de malte, que não contenham cacau ou que contenham menos de 40%, em peso,de cacau, calculado sobre uma base totalmente desengordurada, não especificadas nemcompreendidas noutras posições; preparações alimentícias de produtos das posições 04.01 a04.04, que não contenham cacau ou que contenham menos de 5%, em peso, de cacau,calculado sobre uma base totalmente desengordurada, não especificadas nem compreendidasnoutras posições.

• 1901.10 -Preparações para alimentação de crianças, acondicionadas para venda a retalho

• 1901.10.10 Leite modificado

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES• Lucro Presumido• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados• Seção XX - MERCADORIAS E PRODUTOS DIVERSOS• 94 Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e semelhantes;aparelhos de

iluminação não especificados nem compreendidos noutros Capítulos; anúncios, cartazes outabuletas e placas indicadoras, luminosos e artigos semelhantes; construções pré-fabricadas

• 94.01 Assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suaspartes.

• 9401.10 -Assentos dos tipos utilizados em veículos aéreos

• 9401.10.10 Ejetáveis

• 9401.10.90 Outros• 9401.20.00 -Assentos dos tipos utilizados em veículos automóveis• 9401.20.00 Ex 01 De ônibus• 9401.20.00 Ex 02 De caminhões

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• Lucro Presumido

• ISS – Imposto sobre Serviços

• Imposto exigido sobre a prestação de Serviços, com alíquotasvariáveis entre 2,00 e 5,00% , de acordo com o Município.

• Dependendo dos serviços prestados, o imposto poderá ser exigidono Município onde os serviços são prestados, e como regra geraltemos os serviços vinculados a área de Construção Civil.

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• RELEMBRANDO ALGUMAS COISAS IMPORTANTES

• Lucro Presumido

• Imposto de Importação

• Imposto exigido sobre as importações a qualquer título, deacordo com a classificação do Produto, nos mesmos moldesdos aplicados ao IPI – Imposto sobre produtosindustrializados.

• Geralmente, temos juntamente as contribuições devidas aoPIS e Cofins Importação, as alíquotas de 1,65% e 7,60%respectivamente.

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• ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES - TRIBUTÁRIAS

• Lucro Real - ( ACIMA DE R$ 78.000,00 A PARTIR DE 2014)

• Forma de tributação que abrange as empresas em geral quetenha faturamento/receita bruta superior a R$ 48.000.000,00(quarenta e oito milhões de reais), bem como aquelasimpedidas de optar pelo Lucro Presumido.

• Imposto de Renda e Contribuição Social - as alíquotas de15,00% e 9,00% respectivamente, são aplicadas sobre o Lucroda empresa de acordo com o apresentado pela Contabilidade

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• ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES - TRIBUTÁRIAS

• Lucro Real

• Esta forma de tributação tem como característica considerarque somente as despesas ou custos ligados diretamente aatividade da empresa, são considerados como tal.

• Por exemplo, se a empresa vende ou fabrica mercadorias,qual a necessidade de dar-se brindes, ou pagar despesas comviagens de fornecedores ou clientes.

• Como efeito, temos que serão exigidos o imposto de renda econtribuição social sobre estes valores.

• Para que isto seja possível, existe o LALUR - Livro de Apuraçãodo Lucro Real, onde são realizados os ajustes.

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• ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES - TRIBUTÁRIAS

• Lucro Real

• Período de Apuração :

• O lucro real poderá ser apurado de forma anual ou de forma anual.• Apurado trimestralmente, o imposto de renda e contribuição social

serão apurados nesta periodicidade, as alíquotas de 15,0% e 9,0%respectivamente.

• Adicional de Imposto de Renda - aplica-se a alíquota de 10% sobreo Lucro Real que exceder a R$ 60.000,00 trimestrais.

• O fato de estar apurando o Lucro Real Trimestral não exercequalquer influência no Fechamento das Demonstrações Contábeis.

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• ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES - TRIBUTÁRIAS

• Lucro Real

• Período de Apuração :

• Quando o período de apuração escolhido for o Anual, são exigidos oImposto de Renda e Contribuição Social de forma mensal, nosmesmos moldes do aplicado no Lucro Presumido ( aqui denominadode Imposto Recolhido por Estimativa), que ao final da apuração anualserão deduzidos, gerando impostos a recolher ou a compensar.

• Caso a empresa queira, poderá reduzir os impostos a recolher sob aforma acima, mediante apuração de Balanços mensais, que aqui sãodenominados de Balanço de Redução ou Suspensão conforme o caso.

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• ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES - TRIBUTÁRIAS

• Lucro Real

• Período de Apuração :

• Nestes casos o Imposto adicional será calculadoaplicando-se a alíquota de 10% sobre o lucro real queexceder o montante de R$ 240.000,00 anuais, e clarodeduzindo-se os valores pagos de forma mensal.

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• ALGUMAS CONCLUSÕES :

• Independentemente da forma de tributação adotada, todas sãocontribuintes de todos os impostos, sejam direta ou indiretamente.

• A tributação na forma do Simples Nacional, seja comoMicroempresa ou Empresa de Pequeno Porte depende deAvaliação Individual, já que não pressupõe uma margem de lucro, esim recolhimentos em conjunto.

• A tributação na forma do Lucro Presumido depende de avaliaçãoindividual, porém trabalhando-se as margens de Lucro se sãoviáveis ou não.

• A tributação na forma do Lucro Real depende de avaliação conjuntade lucratividade x despesas diretamente ligadas a atividade.

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COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR

CNPJ - CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURIDICA

• O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) compreende asinformações cadastrais de entidades de interesse dasadministrações tributárias da União, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios, e sua administração compete àSecretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

• Portanto, por meio desse documento as entidades, como porexemplo, as sociedades empresarias, prestam informações que sãode interesse do Fisco, tais como endereço, sócios, objeto e outros.

• Fundamentação: arts. 2º e 3º da IN RFB nº 1.183 de 2011.

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COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR

CADESP – CADASTRO DE CONTRIBUINTES DE ICMS - Portaria Cat-92/98• ANEXO III• DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ICMS• CAPÍTULO I• DA DEFINIÇÃO Artigo 1º Os contribuintes obrigados à inscrição no Cadastro de

Contribuintes do ICMS inscrever-se-ão por meio eletrônico, conforme dispostoneste anexo.

• § 1º O pedido de inscrição será efetuado mediante o uso dos programasdenominados "PGD - Programa Gerador de Documentos do CNPJ" e"Receitanet", disponíveis para "download" no "site" da Secretaria da ReceitaFederal, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.

• § 2º O "PGD" e o "Receitanet" serão utilizados, ainda, pelo contribuinte paracomunicar ao fisco alterações nos seus dados cadastrais, bem como parasolicitar suspensão ou baixa de inscrição cadastral de estabelecimento.

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• CNAE 2.1 - Subclasses Hierarquia Seção: G COMÉRCIO; REPARAÇÃO DE VEÍCULOS

AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS Divisão: 45 COMÉRCIO E REPARAÇÃO DE VEÍCULOSAUTOMOTORES E MOTOCICLETAS Grupo: 453 COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARAVEÍCULOS AUTOMOTORES Classe: 4530-7 COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOSAUTOMOTORES Subclasse 4530-7/01 COMÉRCIO POR ATACADO DE PEÇAS E ACESSÓRIOSNOVOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES Lista de Atividades... Notas Explicativas: Estasubclasse compreende: - o comércio atacadista de peças e acessórios novos mecânicos eelétricos

- o comércio atacadista de motores completos, novos e recondicionados- o comércio atacadista de ar condicionado novos para veículos automotores- o comércio atacadista de peças e acessórios novos para carrocerias- o comércio atacadista de capas, capotas, bancos e estofados para veículos automotores- o comércio atacadista de vidros e espelhos para veículos automotores Esta subclasse nãocompreende: - o comércio atacadista de pneus e câmaras-de-ar para veículos automotores (4530-7/02)- o comércio atacadista de peças e acessórios para motocicletas (4541-2/02) e bicicletas (4649-4/03)- as atividades de representantes comerciais e agentes do comércio de peças e acessórios paraveículos automotores (4530-7/06)

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR

• CNAE 2.1 - Subclasses Hierarquia Seção: C

INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO Divisão: 15

PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE

ARTEFATOS DE COURO, ARTIGOS PARA VIAGEM E

CALÇADOS Grupo: 153 FABRICAÇÃO DE

CALÇADOS Classe: 1533-5 FABRICAÇÃO DE

CALÇADOS DE MATERIAL SINTÉTICO Subclasse

1533-5/00 FABRICAÇÃO DE CALÇADOS DE

MATERIAL SINTÉTICO

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR

• Conforme disposto em leis e regulamentos, o fato gerador dostributos dependendo da situação, seria o auferimento deReceitas, A circulação de produtos ou bens, a Industrializaçãode Matérias – Primas, A transformação, a Prestação deServiços, etc.

• Por esta razão, surgiu o ajuste sinief s/nº de 1970 , criando afigura da Nota Fiscal, como materialização do Fato Gerador naesfera do IPI e do ICMS

• Para os demais tributos, basta haver a operação que dêorigem ao ganho de capital, recebimento de rendimentos, aefetiva prestação de Serviços, ou outros.

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• Os Fiscos, Estaduais, Municipais, Federais, mantêm contato direto com

as empresas mediante os seguintes dispositivos.

• GIA – Guia de Apuração de ICMS• DACON – Demonstrativo de Apuração de Contribuições Federais• DCTF – Demonstrativo de Contribuições e Tributos Federais• DIMOB – Demonstrativo de Informações sobre operações Imobiliárias• DIRF – Demonstrativo de Informações de Imposto de Renda Retido na

Fonte• GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações a Prev.Social• CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados• ISS – Eletrônico – onde constam informações a respeito do ISS

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• Os Fiscos, Estaduais, Municipais, Federais, mantêm contato

direto com as empresas mediante os seguintes dispositivos.

• DIPJ – Declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica –abrangendo inclusive informações a respeito do IPI

• DAS – Declaração Anual do Simples

• IRPF – Imposto de Renda Pessoa Física – onde são informadostodos os rendimentos recebidos pelo Contribuinte bem comoBens e Direitos de acordo com os rendimentos recebidos.

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• CFOP – CODIGO FISCAL DE OPERAÇÕES FISCAIS E PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO

• DAS ENTRADAS DE MERCADORIAS, BENS OU AQUISIÇÕES DESERVIÇOS

• GRUPO DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO• 1 2 3• 1.100 2.100 3.100 COMPRA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO, PRODUÇÃO

RURAL, COMERCIALIZAÇÃO OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS (ConvênioSINIEF s/nº, de 15-12-70, Anexo Único na redação do Ajuste SINIEF07/01, com alteração do Ajuste SINIEF 05/05) (Redação dada peloinciso XI do art. 1° do Decreto 50.171 de 04-11-2005; DOE 05-11-2005; efeitos a partir de 24-10-2005)

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• CFOP - CODIGO FISCAL DE OPERAÇÕES FISCAIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE

TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO

• DAS ENTRADAS DE MERCADORIAS, BENS OU AQUISIÇÕES DE SERVIÇOS• GRUPO GRUPO GRUPO DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO• 1.101 2.101 3.101 Compra para industrialização ou produção rural (Redação

dada pelo inciso XI do art. 1° do Decreto 50.171 de 04-11-2005; DOE 05-11-2005; efeitos a partir de 24-10-2005)

• Classificam-se neste código as compras de mercadorias a serem utilizadas emprocesso de industrialização ou produção rural. Também serão classificadasneste código as entradas de mercadorias em estabelecimento industrial ouprodutor rural de cooperativa recebidas de seus cooperados ou deestabelecimento de outra cooperativa. (Convênio SINIEF s/nº, de 15-12- 70,Anexo Único na redação do Ajuste SINIEF 07/01, com alteração do AjusteSINIEF 05/05)

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• CFOP – CODIGO FISCAL DE OPERAÇÕES FISCAIS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE

TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO• DAS SAÍDAS DE MERCADORIAS, BENS OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS• GRUPO DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO• 5 6 7• 5.100 6.100 7.100 VENDAS DE PRODUÇÃO PRÓPRIA OU DE TERCEIROS• 5.101 6.101 7.101 Venda de produção do estabelecimento (Redação dada pelo

inciso XI do art. 1° do Decreto 50.171 de 04-11-2005; DOE 05-11-2005; efeitosa partir de 24-10-2005)

• Classificam-se neste código as vendas de produtos industrializados ouproduzidos pelo próprio estabelecimento. Também serão classificadas nestecódigo as vendas de mercadorias por estabelecimento industrial ou produtorrural de cooperativa destinadas a seus cooperados ou a estabelecimento deoutra cooperativa. (Convênio SINIEF s/nº, de 15-12-70, Anexo Único naredação do Ajuste SINIEF 07/01, com alteração do Ajuste SINIEF- 05/05)

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR• CFOP – CODIGO FISCAL DE OPERAÇÕES FISCAIS E PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS DE TRANSPORTE E COMUNICAÇÃO• DAS SAÍDAS DE MERCADORIAS, BENS OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS• GRUPO GRUPO GRUPO DESCRIÇÃO DA OPERAÇÃO OU PRESTAÇÃO• 5.102 6.102 7.102 Venda de mercadoria adquirida ou recebida de

terceiros• Classificam-se neste código as vendas de mercadorias adquiridas ou

recebidas de terceiros para industrialização ou comercialização, quenão tenham sido objeto de qualquer processo industrial noestabelecimento. Também serão classificadas neste código asvendas de mercadorias por estabelecimento comercial decooperativa destinadas a seus cooperados ou estabelecimento deoutra cooperativa.

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• COMUNICAÇÃO COM O MUNDO EXTERIOR

• Como pode ser observado nos slides precedentes, aotratarmos de empresas, não podemos deixar de avaliar aempresa como um ser vivo, e que presta contas a todomomento sobre suas operações, sejam elas de Compra,Venda, Industrialização ou Prestação de Serviços.

• Desta forma, devemos ter algo que possa nos guiar nessatarefa, que não se resume exclusivamente ao final doexercício, vez que esta apuração anual reflete o resultado detodo um esforço.

• Talvez, algo mais possa esclarecer nossas dúvidas.

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• DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS• Conforme já definido na Doutrina Contábil, a contabilidade é um

sistema de informações, que congrega desde o Profissional queclassifica e analisa as operações da empresa, como o Programador,o Analista de Sistemas, o Pessoal responsável pelo DepartamentoFiscal, o Pessoal responsável pelo Departamento Pessoal, enfimuma entidade.

• Não é demais salientar, que até o presente momento ainda nãoconheci um sistema que define se um saldo na contabilidade estácerto ou errado.

• Parametrização depende de uma perfeita sintonia entre oprofissional de Sistemas e toda a empresa, visto que através desistemas é que a empresa se comunica com o mundo exterior.

• Portanto compete ao Profissional avaliar possíveis inconsistênciaentre a Contabilidade e os arquivos apresentados aos Fiscos.

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• O objetivo deste trabalho é exatamente este, fazer com que ospresentes aqui, reflitam sobre as consequências de um trabalhocontábil, do encerramento de tais demonstrações, e como taisitens serão cotejados pelas fazendas, Federal, Estaduais eMunicipais.

• CONCILIAÇÃO X EVIDÊNCIA = HOMOLOGAÇÃO DO IMPOSTO

• CONCILIAÇÃO X EVIDÊNCIA = INTIMAÇÃO FISCAL

• CONCILIAÇÃO X EVIDÊNCIA = NOTIFICAÇÃO PARARECOLHIMENTO DE IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES = MULTA 75%

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• DCTF• Por meio da Instrução Normativa RFB nº 1.110/2010 foram divulgadas

as normas disciplinadoras da Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais (DCTF), relativas a fatos geradores que ocorrerema partir de 1º de janeiro de 2011.

• As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive asequiparadas, as imunes e as isentas, as unidades gestoras deorçamento das autarquias e fundações instituídas e mantidas pelaadministração pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios e dos órgãos públicos dos Poderes Executivo, Legislativo eJudiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos Poderes Executivo eLegislativo dos Municípios deverão apresentar, de forma centralizada,pela matriz, mensalmente, a Declaração de Débitos e CréditosTributários Federais (DCTF), desde que tenham débitos a declarar.

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• DCTF

• As pessoas jurídicas de que trata este tópico, deverão apresentar aDCTF Mensal, ainda que não tenham débitos a declarar:

• a) em relação ao mês de dezembro de cada ano calendário, na qualdeverão indicar os meses em que não tiveram débitos a declarar;

• b) em relação ao mês de ocorrência do evento, nos casos deextinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial;

• c) em relação ao último mês de cada trimestre do ano calendário,quando no trimestre anterior tenha sido informado que o débito deImposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) ou deContribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foi dividido emquotas;

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• DCTF• As pessoas jurídicas de que trata este tópico, deverão apresentar a

DCTF Mensal, ainda que não tenham débitos a declarar:• d) em relação ao mês de janeiro de cada ano-calendário, ou em

relação ao mês de início de atividades, para comunicar, se for ocaso, a opção pelo regime de competência segundo o qual asvariações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações docontribuinte, em função da taxa de câmbio, serão consideradaspara efeito de determinação da base de cálculo IRPJ, da CSLL, daContribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para oFinanciamento da Seguridade Social (Cofins), bem como dadeterminação do lucro da exploração, conforme disposto nos arts.3º e 4º da Instrução Normativa RFB nº 1.079/2010

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• DCTFNão estão obrigadas a apresentar a DCTF – (DESTAQUES)

• as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP)enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação deTributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresasde Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela LeiComplementar nº 123/2006, relativamente aos períodosabrangidos por esse sistema;

• as pessoas jurídicas que se mantiverem inativas durante todo o anocalendário ou durante todo o período compreendido entre a datade início de atividades e 31 de dezembro do ano calendário a quese referirem as DCTF

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• DCTFNão estão obrigadas a apresentar a DCTF – (DESTAQUES)

• os condomínios edilícios;• os grupos de sociedades, constituídos na forma do art. 265 da

Lei nº 6.404/1976;• os consórcios desde que não realizem negócios jurídicos em

nome próprio, inclusive na contratação de pessoas jurídicas efísicas, com ou sem vínculo empregatício;

• os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Leinº 6.015/1973;

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• DCTFNão estão obrigadas a apresentar a DCTF – (DESTAQUES)

• as incorporações imobiliárias objeto de opção pelo RegimeEspecial de Tributação (RET), de que trata a Lei nº10.931/2004

• Prazo para apresentação da DCTF :

• As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º(décimo quinto) dia útil do 2º (segundo) mês subsequenteao mês de ocorrência dos fatos geradores.

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• DCTF - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM DECLARADOS• a) Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ);• b) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF);• c) Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);• d) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou

Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);• e) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);• f) Contribuição para o PIS/PASEP;• g) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

(COFINS);• h) Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de

Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira (CPMF), até31 de dezembro de 2007;

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• DCTF – IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM DECLARADOS

• i) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidentesobre a importação e a comercialização de petróleo e seusderivados, gás natural e seus derivados e álcool etílico combustível(Cide-Combustível);

• j) Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico destinada afinanciar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresapara o Apoio à Inovação (Cide-Remessa);

• k) Contribuição do Plano de Seguridade do Servidor Público (PSS);• l) Contribuições Previdenciárias sobre a Receita Bruta (CPRB), de

que tratam os arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546/2011, em relação aosfatos geradores ocorridos a partir de dezembro de 2011.

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• DCTF - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM DECLARADOS

• Os valores relativos ao IRPJ, à CSLL, à Contribuição para o

PIS/PASEP e à COFINS pagos por meio do RET - Regime Especial

Tributário do Patrimônio de Afetação (regime especial de

tributação aplicável às incorporações imobiliárias), na forma do

caput do art. 4º da Lei nº 10.931/2004, devem ser informados

na DCTF da pessoa jurídica incorporadora, por incorporação

imobiliária, no grupo RET/Patrimônio de Afetação.

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• DCTF – IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM DECLARADOS

• Os valores referentes à CSLL, à COFINS e à Contribuição para o

PIS/PASEP retidos na fonte pelas pessoas jurídicas de direito

privado na forma do art. 30 da Lei nº 10.833/2003, e os valores

relativos à COFINS e à Contribuição para o PIS/PASEP retidos na

forma do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485/2002, alterado pelo

art. 42 da Lei nº 11.196/2005, devem ser informados na DCTF

no grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF).

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• DCTF – IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A SEREM DECLARADOS

• TRATAMENTO DOS DADOS – AUDITORIA INTERNA

• Os saldos a pagar relativos a cada imposto ou contribuição,informados na DCTF, bem como os valores das diferençasapuradas em procedimentos de auditoria interna, relativosàs informações indevidas ou não comprovadas prestadas naDCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação oususpensão de exigibilidade, serão objeto de cobrançaadministrativa com os acréscimos moratórios devidos e, casonão liquidados, enviados para inscrição em Dívida Ativa daUnião (DAU), com os acréscimos moratórios devidos.

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• DCTF – RETIFICAÇÃO – CONSEQUÊNCIAS

• A DCTF retificadora terá a mesma natureza da declaraçãooriginariamente apresentada, substituindo-a integralmente, eservirá para declarar novos débitos, aumentar ou reduzir osvalores de débitos já informados ou efetivar qualqueralteração nos créditos vinculados.

• Convém analisar quais foram as razões que levaram aempresa a realizar a retificação de uma DCTF , pois somente aretificação não conserta erros do passado se não foremdevidamente analisados.

• Recomenda-se que qualquer retificação seja objeto deautorização prévia mediante exposição de motivos.

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• DCTF – RETIFICAÇÃO – SEM EFEITOS• A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto:• a) reduzir os débitos relativos a impostos e contribuições:• a.1) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-Geral

da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em DAU, nos casos em queimporte alteração desses saldos;

• a.2) cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna,relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas naDCTF, sobre pagamento, parcelamento, compensação ou suspensão deexigibilidade, já tenham sido enviados à PGFN para inscrição em DAU; ou

• a.3) que tenham sido objeto de exame em procedimento de fiscalização.• b) alterar os débitos de impostos e contribuições em relação aos quais a

pessoa jurídica tenha sido intimada de início de procedimento fiscal.

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• DCTF – RETIFICAÇÃO – EFEITOS COLATERAIS

• Quando for retificada DCTF – que tenha por objeto alterarvalores integrantes da DIPJ , deverá entregar também :

• a) Declaração de Informações Econômico-Fiscais da PessoaJurídica (DIPJ), retificadora; e

• B)Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais(Dacon), retificador .

• CONCLUI-SE PRELIMINARMENTE QUE A DCTF é a base detodas as outras informações, e portanto, deverá ser passívelde conciliação com todos os dados informados pelacontabilidade.

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• CONCILIANDO DCTF X ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

• O plano de contas que a empresa está utilizando reflete comFidelidade as operações da empresa ?

• As atividades constantes dos Cadastros Federais, Estaduaisou Municipais estão de acordo com as operações executadaspela empresa?

• Existem na contabilidade da empresa, controles que possamevidenciar os valores de impostos e contribuições a pagar daempresa ?

• Existem na contabilidade da empresa controles que possamevidenciar os valores a compensar, retidos na fonte?

• Existem na contabilidade da empresa controles que possamevidenciar os valore retidos de terceiros ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR/RESTITUIR• Como esta caracterizada a empresa ? Prestadora de Serviços ?

Comercio? Industria? Construção Civil?• A empresa esta caracterizada como Prestadora de Serviços

Profissionais ou então é empresa Fornecedora de Mão de Obra ?Sob que aspecto – empreitada ou Cessão de Mão de Obra ?Empresa de TI ?

• A empresa comercializa que tipo de Mercadorias ? Existemmercadorias tributadas antecipadamente pelo ICMS na modalidadede Substituição Tributária? É uma empresa atacadista ou varejista ?

• Como que é realizado este tipo de controle ? O sistema da empresapermite o controle destas operações ?

• Como é emitido o Livro Registro de Inventário ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR/RESTITUIR• Imposto de renda retido na fonte a compensar – a empresa tem

saldo de impostos a compensar ?

• Pis/Cofins/Contribuição Social a compensar – a empresa prestaserviços sujeitos a esta modalidade de retenção ? Que controles sãorealizados ?A compensação esta se dando de acordo com o regimede Caixa ?

• INSS a compensar – a empresa presta serviços sujeitos a estamodalidade de retenção ? As retenções são controladas de queforma ? Existe o destaque no corpo da nota Fiscal ? As bases decalculo quando diferentes do valor da prestação de serviços, estãosendo controladas a parte?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR/RESTITUIR• ICMS a compensar – existe compatibilidade entre o o ICMS apurado via

escrita fiscal e o apurado pela contabilidade ? O crédito é provenientede alguma operação especial realizada pela empresa?

• O crédito que a empresa detém é passível de ser considerado comoCredito Acumulado?

• Existe compatilidade entre o ICMS apurado e o saldo de mercadoriasem Estoque ?

• A empresa vende mercadorias para outros estados ? Existe algumbeneficio Fiscal atrelado a isto ?

• A empresa realiza exportação direta ou indireta ?• Existe algum controle interno que nos traga evidencias destes saldos ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR/RESTITUIR• IPI – a compensar – o IPI a compensar é originado de atividades

industriais ou de processos de Importação ?• Nestes casos partiu de quem a classificação fiscal (NBM/NCM) para

fins de apuração do IPI ?• A empresa realiza Exportação direta ou Indireta ? A empresa é

detentora de algum incentivo setorial ou fiscal ?• Quem realiza o controle de tais operações ?• Existem evidencias claras sobre a composição destes saldos ?• Os saldos estão compatíveis com as informações contidas na DIPJ ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A COMPENSAR/RESTITUIR• ISS a compensar – A empresa presta serviços sujeitos ao ISS fora do

Município?• A retenção havida é devida ao Município ou a outro Município?• As alíquotas são compatíveis ? Existiu aplicação de Material ?• Ocorreu também a retenção de INSS ?• Os funcionários envolvidos estão devidamente identificados através

da Folha de pagamentos ?• Existe algum mapa de acompanhamento destes casos ? Quem

realiza os controles ?• Estão acompanhados de evidencias suficientes ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER• Qual o regime de apuração de Impostos e Contribuições da Empresa ?• A empresa poderá ser enquadrada como Substituto Tributário ?• Os impostos vinculados a Circulação ou Industrialização de Produtos,

estão sendo cotejados com os Livros de Apuração de ICMS e IPI ?• O volume de devoluções é compatível com a Atividade da Empresa?• Como esta sendo utilizada a informação contida no Cupom Fiscal

emitido pela empresa ?• As alíquotas de ICMS e IPI são objeto de acompanhamento ?• A empresa tem observado a legislação de forma correta ? Qual a

responsabilidade do Profissional Contabil sobre isso ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR• Os valores registrados nesta conta são compatíveis com a forma de

recolhimento de Impostos da Empresa ?• No caso de empresa tributada com base no Lucro Presumido, esta

sendo feita a conciliação de forma trimestral ?• Os valores devidos a titulo de Impostos e Contribuições Retidos na

Fonte já estão sendo deduzidos do respectivo saldo ?]• No caso de empresas tributadas com base no Simples Nacional, já

foi realizada alguma comparação com outra forma de Tributação ?• Quais controles a empresa detêm para fins de evidenciação ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR• Os valores registrados nesta conta são compatíveis com a forma de

recolhimento de Impostos da Empresa ?• No caso de empresa Tributada com Base no Lucro Real, quais controles a

empresa detêm para evidenciar o saldo desta conta ?• A empresa mantém controles que possam suportar os registros no LALUR?• A empresa tem acompanhado a existência de Prejuízos Fiscais ?• Caso a empresa tenha benefícios de redução de Impostos Federais, existe

um acompanhamento detalhado que possa evidenciar tal redução ?• A empresa realiza balanços de suspensão ou redução, de forma mensal ou

com outra periodicidade ?

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• ANALISE E CONCILIAÇÃO DE CONTAS• RECEITAS• As receitas estão sendo cotejadas com os demais informativos

Federais ?• Esta sendo feito o cruzamentos das informações entre os

arquivos Estaduais, Municipais ou Federais ?• Esta havendo uma correlação entre as receitas e os impostos

derivados destas vendas ?• Esta havendo segregação entre a Receita e o IPI e o ICMS

Substituição Tributaria ?• As receitas apresentadas estão compatíveis com o cnae da

empresa?

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• DACON - DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

• As pessoas jurídicas de direito privado em geral, inclusive asequiparadas e as que apuram a Contribuição para o PIS-Pasep com basena folha de salários, deverão apresentar o Dacon mensalmente deforma centralizada pelo estabelecimento matriz.

• A obrigatoriedade da apresentação do Dacon também se aplica àspessoas jurídicas imunes e isentas do IRPJ, cuja soma dos valoresmensais da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins apuradas sejasuperior a R$ 10.000,00, observando-se, ainda, que tais pessoasjurídicas ficarão obrigadas à apresentação dessa declaração a partir domês em que esse limite for ultrapassado, permanecendo sujeitas a essaobrigação em relação aos meses seguintes do ano-calendário em curso.

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• DACON - DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

• Entretanto, ficam dispensadas do Dacon relativo a fatos geradoresocorridos desde 1º.01.2013, as pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ,no ano-calendário de 2013, com base no lucro presumido ou arbitrado.Essa determinação aplica-se também aos casos de extinção,incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total que ocorrerem desde1º.01.2013, de pessoas jurídicas tributadas pelo IRPJ, no ano-calendáriode 2013, com base no lucro presumido ou arbitrado.

Instrução Normativa RFB nº 1.015/2010 , art. 2º ; Instrução NormativaRFB nº 1.305/2012 , art. 1º)

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• DACON - DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

• Conforme pode ser observado a partir de Janeiro de 2013 asempresas tributadas com base no Lucro Presumido estão dispensadasdo preenchimento da DACON.

• EFD - PIS E COFINS - LUCRO PRESUMIDO

• EFD – PIS E COFINS – lembramos que o fato de não existir mais aDacon para empresas tributadas com base no Lucro Presumido nãosupre a obrigação de informar as contribuições, porém agora via EFD– PIS E COFINS.

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• DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS• Dispensa de entrega• Estão dispensados de apresentação do Dacon:• a) as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP)

enquadradas no Simples Nacional;• b) as pessoas jurídicas imunes e isentas do IRPJ, cuja soma dos valores

mensais da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins apuradas sejaigual ou inferior a R$ 10.000,00, observadas as regras deobrigatoriedade do tópico 2;

• c) as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início doano-calendário ou desde a data de início de atividades, relativamenteaos demonstrativos correspondentes aos meses em que seencontravam nessa condição;

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• DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS• Dispensa de entrega• Estão dispensados de apresentação do Dacon:

• d) os órgãos públicos;• e) as autarquias e as fundações públicas; e• f) as pessoas jurídicas ainda não inscritas no Cadastro Nacional da

Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o mês em que foram registrados seus atosconstitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a inscrição.

(Instrução Normativa RFB nº 1.015/2010 , art. 3º ; Instrução NormativaRFB nº 1.178/2011 )

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• DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS• DISPENSA DE ENTREGA DA DECLARAÇÃO – (DESTAQUES)• a) os condomínios edilícios;• b) os consórcios e grupos de sociedades, constituídos na forma da Lei

nº 6.404/1976 , art. 265 , art. 278 e art. 279 ;• c) os consórcios de empregadores;• d) os serviços notariais e registrais (cartórios), de que trata a Lei nº

6.015/1973 ;• e) as incorporações imobiliárias sujeitas ao pagamento unificado de

tributos de que trata a Lei nº 10.931/2004 – (RET)

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• DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS• Prazo de Entrega• O Dacon será apresentado mensalmente de forma centralizada pelo

estabelecimento matriz.• O Dacon deve ser apresentado até o 5º dia útil do 2º mês

subsequente ao mês de referência.• No caso de extinção, incorporação, fusão e cisão total ou parcial, o

Dacon deverá ser apresentado pela pessoa jurídica extinta,incorporada, incorporadora, fusionada ou cindida até o 5º dia útil do2º mês subsequente ao da realização do evento.A obrigatoriedade de entrega do Dacon na forma deste tópico não seaplica à incorporadora, nos casos em que as pessoas jurídicas,incorporadora e incorporada, estiverem sob o mesmo controlesocietário desde o ano-calendário anterior ao do evento.

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• DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS• Retificação• A alteração das informações prestadas em Dacon, nas hipóteses em

que admitida, será efetuada mediante apresentação de demonstrativoretificador, elaborado com observância das mesmas normasestabelecidas para o demonstrativo retificado.

O Dacon retificador terá a mesma natureza do demonstrativooriginariamente apresentado, substituindo-o integralmente, e servirápara declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores dedébitos já informados ou efetivar alteração nos créditos e retençõesna fonte informados.

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• DACON - DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS• Retificação

A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto:• a) reduzir débitos da Contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins:• a.1) cujos saldos a pagar já tenham sido enviados à Procuradoria-

Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa daUnião (DAU), nos casos em que importe alteração desses saldos;

• a.2) cujos valores apurados em procedimentos de auditoria interna,relativos às informações indevidas ou não comprovadas prestadas nodemonstrativo original, já tenham sido enviados à PGFN parainscrição em DAU; ou

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• DACON – DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS

• Retificação• A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto:• Retificação• A retificação não produzirá efeitos quando tiver por objeto:• a.3) que tenham sido objeto de exame em procedimento de

fiscalização; e• b) alterar débitos da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins em

relação aos quais a pessoa jurídica tenha sido intimada de início deprocedimento fiscal.

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• DACON X DCTF X EFD PIS E COFINS

• Se observarmos o disposto nos slides precedentes podemos notar

que a peculiaridade entre os dois demonstrativos esta na base de

cálculo, ou seja , partem da mesma fonte.

• Notas Fiscais, Contratos e demais receitas que possam suportar

todo o faturamento da empresa.

• Lembrando que Faturamento é base para o recolhimento das

contribuições PIS E COFINS, e as demais base para cálculo de

Imposto de Renda e Contribuição Social.

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EFD - CONTRIBUIÇÕES - DETALHES• Estão obrigadas a adotar a EFD-Contribuições• a) em relação à contribuição para o PIS-Pasep e à Cofins,

referentes aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º.01.2012,as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de RendaPessoa Jurídica (IRPJ) com base no lucro real;

• b) em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de1º.01.2013, as demais pessoas jurídicas sujeitas à tributação doIRPJ com base no lucro presumido ou arbitrado.

• c) em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de01/03/2012 ou 01/04/2012 conforme a forma de contribuiçãodo INSS sobre a receita bruta.

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento eDeclaração de Compensação

• Estamos diante de mais uma Declaração ?• Devemos nos ater ao seguinte questionamento :• Por qual razão eu irei solicitar Restituição ?• Por qual razão eu irei solicitar Ressarcimento• Por qual razão eu irei Compensar algo ?

• Todas as respostas estão diretamente relacionadas a forma de tributaçãoda empresa e de quais impostos ou contribuições estamos falando.

• Se existe pedido de compensação é por recolhimento indevido ou a maior.• Se existe pedido de Restituição ou Ressarcimento, estamos diante de um

problema de Planejamento Tributário.

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ouRessarcimento e Declaração de Compensação

• O Pedido Eletrônico de Restituição deve ser apresentado pela

pessoa física ou pelo estabelecimento matriz da pessoa

jurídica que houver pago à União, indevidamente ou em valor

maior que o devido, quantia a título de tributo ou

contribuição administrados pela RFB, para que referida

quantia lhe seja restituída.

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimentoe Declaração de Compensação

• O Pedido Eletrônico de Ressarcimento será apresentado peloestabelecimento matriz da pessoa jurídica em nome doestabelecimento que houver apurado crédito do Imposto sobreProdutos Industrializados (IPI), passível de ressarcimento, para quereferida quantia seja ressarcida ao estabelecimento detentor docrédito, ressarcimento do IPI a missões diplomáticas e repartiçõesconsulares, bem como a pessoa jurídica que apurar créditos dacontribuição para o PIS-Pasep e da Cofins no regime nãocumulativo, que não puderem ser utilizados no desconto de débitosdas respectivas contribuições, na forma dos arts. 21 a 35 daInstrução Normativa RFB nº 1.300/2012 .

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento eDeclaração de Compensação

• A Declaração de Compensação será apresentada pela pessoa físicaou pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica que houverapurado crédito relativo a tributo ou contribuição administrados pelaRFB, passível de restituição ou de ressarcimento, que poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos,relativos a tributos administrados pela RFB, ressalvadas ascontribuições previdenciárias e as contribuições recolhidas paraoutras entidades ou fundos.

(Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012 , arts. 2º , 21 , 26 , 27 e 41 )

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento eDeclaração de Compensação

• O Pedido de Ressarcimento constitui-se no documento a serapresentado à RFB pela pessoa jurídica que desejar ser ressarcida de:

• a) crédito do IPI, passível de ressarcimento, desde que seu créditotenha sido reconhecido por decisão judicial transitada em julgado ouse refira a período de apuração relativo ao exercício de 1999 ouposterior e tenha sido apurado há menos de 5 anos, exceção feitaaos créditos do IPI ressarcimento de IPI a missões diplomáticas,repartições consulares e representações permanentes de órgãosinternacionais de que o Brasil faça parte, que não podem serrequeridos pelo Programa;

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento eDeclaração de Compensação

• b) créditos da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, passíveis deressarcimento, apurados na forma do art. 3º da Lei nº 10.637/2002 e doart. 3º da Lei nº 10.833/2003 , que não puderem ser utilizados nodesconto de débitos das respectivas contribuições, somente depois doencerramento do trimestre-calendário, se decorrentes de custos,despesas e encargos vinculados às receitas resultantes das operações deexportação de mercadorias para o exterior, prestação de serviços apessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujopagamento represente ingresso de divisas, e vendas a empresa comercialexportadora, com o fim específico de exportação, ou às vendasefetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência,desde que seu crédito tenha sido reconhecido por decisão judicialtransitada em julgado ou tenha sido apurado há menos de 5 anos;

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimentoe Declaração de Compensação

• crédito relativo ao Regime Especial de Reintegração de ValoresTributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), instituídopela Lei nº 12.546/2011 , nos termos e condições estabelecidospela legislação específica aplicável; Veja mais sobre o assunto:Tributos e Contribuições Federais - Regime Especial de Reintegraçãode Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra)

• d) crédito presumido da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofinscalculado sobre o estoque de abertura, previsto no art. 11 da Lei nº10.637/2002 e no art. 12 da Lei nº 10.833/2003 , que sejadecorrente de bens vinculados às receitas e às vendas de quetratam os incisos I e II do caput do art. 27 da Instrução NormativaRFB nº 1.300/2012 ;

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimentoe Declaração de Compensação

• e) créditos presumidos da contribuição para o PIS-Pasep e da

Cofins, depois do encerramento de cada trimestre-calendário nas

hipóteses dos arts. 28 a 32 da Instrução Normativa RFB nº

1.300/2012 .

• Conclui-se que restituição ou ressarcimento depende de situações

tributárias distintas, onde não existe a primeira vista possibilidade

legal de compensação.

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimentoe Declaração de Compensação

• A Declaração de Compensação constitui-se no documento a serapresentado à RFB pelo contribuinte que apurar crédito relativo atributo ou contribuição administrado pela RFB, passível derestituição ou de ressarcimento, e que desejar utilizá-lo nacompensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, relativosaos tributos e às contribuições sob administração da RFB,observando-se que:

• a) somente na data do envio da Declaração de Compensação seráconsiderada efetuada a compensação e extinto o crédito tributário,sob condição resolutória da ulterior homologação doprocedimento;

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimento eDeclaração de Compensação

• b) os débitos relacionados na Declaração de Compensação devem tervalor total igual ou inferior ao crédito nela informado, considerando-seos valores originais dos débitos adicionados de seus acréscimosmoratórios (juros de mora e multa moratória) e o valor original docrédito adicionado de seus juros compensatórios (quando for o caso),ambos calculados até a data da transmissão da Declaração deCompensação.

• Podemos destacar que o pedido de compensação estará diretamenteligado a identificação dos fatos geradores, dos recolhimentosrealizados, e da comprovação de forma inequívoca do valor recolhidoindevidamente ou a maior, ou seja, não adianta apurar a compensaçãovia contabilidade sem a confirmação da apresentação da perdcomp.

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimentoe Declaração de Compensação :

• O Pedido Eletrônico de Restituição ou de Ressarcimento, uma veztransmitido pelo contribuinte, será encaminhado à autoridadeadministrativa da RFB competente para que seja reconhecido odireito creditório, a qual poderá intimar o contribuinte a apresentardocumentos comprobatórios do crédito informado previamente aoreferido reconhecimento, sem prejuízo da realização de diligênciafiscal nos estabelecimentos do contribuinte a fim de que sejaverificada, mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, aexatidão das informações prestadas.

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• PER/DCOMP - Pedido Eletrônico de Restituição ou Ressarcimentoe Declaração de Compensação :

• Reconhecido o direito creditório do contribuinte, a autoridadeadministrativa competente da RFB, previamente à efetivação darestituição ou do ressarcimento, verificará, mediante consulta nossistemas de informação da RFB, a existência de débito docontribuinte para com a Fazenda Nacional relativamente aostributos e às contribuições sob administração da RFB.

• Recomenda-se que antes do envio do pedido de compensação ourestituição, haja uma conferência e conciliação com os valoresapresentados pela escrituração contábil da empresa.

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

• A Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) é a declaração

feita pela fonte pagadora, pessoa física ou jurídica, com o objetivo de

informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) os pagamentos ou os

créditos de rendimentos que tenham sofrido retenção do Imposto de Renda

Retido na Fonte (IRRF) ou das contribuições sociais retidas (Contribuição

Social sobre o Lucro - CSL, PIS-Pasep e Cofins), ainda que em um único mês do

ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros.

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

• Entre as novidades promovidas para a Dirf 2013, destaca-se a inclusãono rol da obrigatoriedade de entrega da declaração, as basestemporárias de negócios no País, instaladas pela FédérationInternationale de Football Association (Fifa), pela Emissora Fonte da Fifae pelos Prestadores de Serviços da Fifa, bem como a subsidiária Fifa noBrasil (a Emissora Fonte domiciliada no Brasil e o Comitê OrganizadorLocal - LOC), ainda que os rendimentos pagos no ano-calendário nãotenham sofrido retenção do imposto, tendo em vista a realização noBrasil da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.

• Portanto fica evidente que a DIRF têm como principal objetivo identificaratravés das fontes pagadoras quem são os beneficiários, e no momentoda apresentação da Declaração de Rendimentos – seja Física ou Jurídica,realizar o cruzamento de informações, digamos “malha fina “.

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação• Estão obrigadas a apresentar a Dirf as seguintes pessoas jurídicas e

físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quaistenha incidido retenção do IRRF, ainda que em um único mês doano-calendário, por si ou como representantes de terceiros:

• a) estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direitoprivado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;

• b) pessoas jurídicas de direito público, inclusive os fundos públicosde que trata o art. 71 da Lei nº 4.320/1964 ;

• c) filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sedeno exterior;

• d) empresas individuais

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação• Estão obrigadas a apresentar a Dirf as seguintes pessoas jurídicas e

físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre os quaistenha incidido retenção do IRRF, ainda que em um único mês doano-calendário, por si ou como representantes de terceiros:

• e) caixas, associações e organizações sindicais de empregados eempregadores;

• f) titulares de serviços notariais e de registro;• g) condomínios edilícios;• h) pessoas físicas;• i) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou

clubes de investimentos

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação

• Estão obrigadas a apresentar a Dirf 2013 as seguintes pessoasjurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos sobre osquais tenha incidido retenção do IRRF, ainda que em um único mêsdo ano-calendário, por si ou como representantes de terceiros:

• i) instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ouclubes de investimentos

• j) órgãos gestores de mão de obra do trabalho portuário;• k) candidatos a cargos eletivos, inclusive vices e suplentes; e• l) comitês financeiros dos partidos políticos.

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação ( destaques )• Destacamos as seguintes informações a serem prestadas :• Rendimentos do trabalho sem vínculo empregatício, de aluguéis e

de royalties, acima de R$ 6.000,00, pagos durante o ano calendário,ainda que não tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda;

• de dividendos e lucros, pagos a partir de 1996, e de valores pagos atitular ou sócio de microempresa ou empresa de pequeno porte,exceto pró-labore e aluguéis, quando o valor total anual pago forigual ou superior a R$ 73.669,95;

• remetidos por pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País paracobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicasresidentes no País, em viagens de turismo, negócios, serviço,treinamento ou missões oficiais.

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação – (destaques)• Diferentemente das demais declarações, neste casos qualquer pessoa

física ou jurídica que pagar rendimentos sujeitos a retenção de impostode renda na fonte, esta automaticamente obrigada a entregar a DIRF.

• Portanto, devemos ter atenção redobrada quando a empresa temmatriz e filiais, uma vez que retenções federais deverão ser realizadas erecolhidas pelo estabelecimento Matriz da empresa.

• Não importa neste momento, se a empresa ou autônomo que recebeuo pagamento ou o crédito, realizou o destaque de impostos na notafiscal ou recibo.

• Atenção especial para as pessoas que trabalham diretamente com Folhade pagamento em relação a dispositivos sobre isenções ou tratamentocomo indenizações.

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• DIRF - DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação• Pagamentos efetuados a domiciliados no exterior• Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas

domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, empregoou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior,ainda que não tenha havido a retenção do imposto, de valores referentes a:

• a) aplicações em fundos de investimento de conversão de débitos externos;• b) royalties e assistência técnica;• c) juros e comissões em geral;• d) juros sobre o capital próprio;• e) aluguel e arrendamento;

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação• Pagamentos efetuados a domiciliados no exterior• Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas

domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega,emprego ou remessa a pessoa física ou jurídica residente oudomiciliada no exterior, ainda que não tenha havido a retenção doimposto, de valores referentes a:

• f) aplicações financeiras em fundos ou em entidades de investimentocoletivo;

• g) carteiras de valores mobiliários e mercados de renda fixa ou rendavariável;

• h) fretes internacionais

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE • Obrigatoriedade de apresentação• Pagamentos efetuados a domiciliados no exterior• Deverão também apresentar a Dirf as pessoas físicas e jurídicas

domiciliadas no País que efetuarem pagamento, crédito, entrega, empregoou remessa a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior,ainda que não tenha havido a retenção do imposto, e valores referentes a:

• i) previdência privada;• j) remuneração de direitos;• k) obras audiovisuais, cinematográficas e videofônicas;• l) lucros e dividendos distribuídos;• m) cobertura de gastos pessoais, no exterior, de pessoas físicas residentes no

País, em viagens de turismo, negócios, serviço, treinamento ou missões oficiais;

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• DIRF - DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação

• Sob este aspecto recomendamos avaliar os procedimentos queforam adotados para o preenchimento do sistema SISCOSERV, jáque os pagamentos realizados junto a pessoas físicas ou jurídicas noexterior é objeto de controle específico.

• Cuidado especial deve ser dado a este tópico, tendo em vista quegeralmente não são emitidos comprovantes de rendimentos.

• Recomenda-se a empresa avaliar qual o departamento seráresponsável pela coleta de dados necessários ao preenchimentodeste item, principalmente em razão de sigilos havidos nestasnegociações.

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• DIRF - DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação• Contribuições sociais retidas na fonte• São também obrigadas à apresentação da Dirf as pessoas jurídicas que

tenham efetuado retenção, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a Dirf, da CSL, da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins sobre pagamentos efetuados a outras pessoasjurídicas, nos termos do § 3º do art. 3º da Lei nº 10.485/2002 e dos arts.30, 33 e 34 da Lei nº 10.833/2003 .

• Conforme disposto na regra de origem a retenção aplica-se a partir dospagamentos realizados acima de determinado limite, e nãonecessariamente sobre o valor do documento individual.

• Recomenda-se cautela em relação a este procedimento e um ponto devista seria a retenção de i.r. fonte como parâmetro.

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• DIRF – DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Obrigatoriedade de apresentação• Prazos de apresentação da Dirf• Geralmente o prazo para a entrega da DIRF corresponde a 28 de

Fevereiro de cada ano, a mesma data em que deverá ser entregue ocomprovante de rendimentos pagos e retenções na fonte, tantopara Pessoas Físicas quanto Pessoas Jurídicas.

• Vale a pena relembrar que, uma vez existindo retenções, haverãodarfs de recolhimento, e por consequência, informações na DCTF.

• Por um outro lado, ocorrerão compensações, que serão objeto deinformações na DIPJ do contribuinte que sofreu a retenção.

• Deverá haver conciliação entre os valores retidos e os valoresefetivamente recolhidos.

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• DIRF - DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE• Se atentarmos para os detalhes veremos que na DIRF consta relação de

códigos de retenção de I.R.R.F., que serão cotejados com osrendimentos declarados, tanto por pessoas físicas ou pessoas jurídicas.

• No tocante a remuneração de serviços contratados ou prestados porpessoas físicas ou jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior,atenção redobrada, principalmente no tocante ao SISCOSERV einformações vinculadas ao Banco Central.

• Antes de enviar e validar a DIRF recomenda-se realizar a conciliaçãocontábil e avaliar os ajustes realizados em folhas de pagamento ou folhade pagamento a terceiros.

• Avaliar neste tópico as correspondentes retenções relativas ao INSS -terceiros.

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• DIPJ - Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica• Como regra geral e em atendimento as normas da receita federal do

brasil eram tipicamente em razão da apuração de impostos econtribuições.

• Com a inserção da DACON - as informações a respeito dascontribuições relativas ao PIS E COFINS foram eliminadas da DIPJ.

• Em razão direta da coleta de informações bem como da movimentaçãode bens fabricados, temos também dentro DIPJ – informações arespeito de IPI, que vinculam diretamente toda a movimentação aoscontroles de livro registro de entrada de mercadorias, de saída demercadorias, de controles da Produção e do Estoque.

• Vinculados também a evolução e forma de pagamento dascontribuições sociais incidentes sobre a folha de pagamento evinculados a receita bruta, a DIPJ, contém também informações sociais.

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• DIPJ - Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica

• Partindo desse pressuposto, é inegável que todos os caminhos da DIPJnos levam as informações vinculadas a :

• DCTF - onde os impostos são declarados em forma de confissão deDívida, bem como os DARFs de pagamento.

• DACON - onde as contribuições ao PIS E COFINS são apuradas tambémem forma de confissão de dívida.

• EFD - PIS E COFINS - onde as contribuições sobre a folha depagamento (INSS) são substituídas por percentuais incidentes sobre ofaturamento da empresa.

• DIRF - De onde são extraídos os valores objeto de compensação deimpostos e contribuições, tanto próprios quanto retido de terceiros.

• DCOMP - de onde são extraídas as compensações e suas origens.

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• DIPJ - Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica• Prazo de Entrega - 28/06/2013• Dever de entregar a Declaração :• Com exceção das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte

enquadradas no regime do Simples Nacional, todas as demais empresas.• PECULIARIDADES COM AS DEMAIS DECLARAÇÕES• Se atentarmos detalhadamente ao escopo da DIPJ - tanto das Pessoas

Jurídicas tributadas na forma do Lucro Real ou do Presumido, comexceção da figura do Balanço Patrimonial, todos os outros itens terãovinculação direta a base de dados informados mensalmente.

• Pode-se afirmar com certeza que se as demais declarações se constituemcomo confissão de dívida, a DIPJ - valida todos os dados anteriormenteinformados, e qualquer divergência será passível de lançamentosuplementar.

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• CONCLUSÃO :• É importante salientar que todas as nossas empresas de

Contabilidade, bem como as demais empresas deveriam manterequipes exclusivas para realizar a conciliação das informaçõescontábeis com as informações geradas pelos sistemas disponíveis.

• Com a figura da geração SPED – tudo em forma digital éimprescindível avaliar a gestão estratégica e operacional tambémno campo no campo das informações prestadas aos Fiscos,Estaduais, Federais ou Municipais.

• Muito obrigado pela oportunidade de estar com vocêscompartilhando de suas lutas e perseverança.

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