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Obs.: Palavras em Grego e Hebraico ñ estão transliterados nem visíveis d forma correta. (http://www.dimarsantos.com/ns/biblia/introducao-ao- estudo-biblico) 1. A Bíblia é uma Pessoa, não simplesmente um livro A palavra Bíblia é de origem grega (biblos) e quer dizer “Livros”. A Bíblia é, então, um conjunto de livros, que chega a formar uma mini- biblioteca, já que soma 73 livros. A bíblia é a Palavra (rb'D' Dabar) de Deus. Quando abrimos a Bíblia, temos que ter consciência de que estamos entrando em contato com o Próprio Deus. É Deus quem nos fala quando abrimos as Sagradas Escrituras. Em Deus, fala e ação coincidem ou se confundem (Deus disse: “faça-se” e as coisas se fizeram), por isso podemos dizer: A Bíblia não é simplesmente um livro, é uma Pessoa! Uma pessoa divina cheia de amor (Jr 31,3) que quer se comunicar e fazer o ser humano feliz. No Evangelho de João encontramos um ensinamento a este respeito: Jesus é a própria Palavra de Deus encarnada: “O verbo (a palavra) de Deus se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1,14). Concluímos, então, dizendo que a Bíblia é a própria comunicação de Deus, ou a expressão viva do próprio Deus que se comunica, como tão bem expressou o profeta Oséias: “Eu te atrairei ao deserto e lá falarei contigo”. 1.1. Inspiração O autor principal da Bíblia é Deus. Isso não significa que foi ele quem a escreveu. Deus se valeu de pessoas humanas para escrever a Bíblia. Estes homens e mulheres, instrumentos de Deus, foram movidos pelo Espírito Santo e, usando de meios próprios de sua cultura, escreveram a Palavra de Deus. Esta especial assistência do Espírito Santo, a Igreja chamou de Inspiração. Inspiração não significa que Deus ditou as palavras aos ouvidos do escritor e sim que ele iluminou o coração e a mente do escritor para que escrevesse esta história de amor entre Deus e a humanidade. 1.2. Revelação Bíblica A revelação bíblica teve sua plenitude em Jesus Cristo. Nada mais há que se revelar. Ele é a plenitude da revelação de Deus à humanidade. “Ele é a imagem visível do Deus invisível, o primogênito de toda a criatura...” (Col 1,15). “De muitas vezes e de muitos modos, falou Deus, outrora, aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho” (Hb 1,1-2).

Curiosidd Sobre a Bíblia Na Ótica d 1 Padre

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curiosidade sobre a Bíblia

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Obs.: Palavras em Grego e Hebraico esto transliterados nem visveis d forma correta. (http://www.dimarsantos.com/ns/biblia/introducao-ao-estudo-biblico)

1. A Bblia uma Pessoa, no simplesmente um livroA palavra Bblia de origem grega (biblos) e quer dizer Livros. A Bblia , ento, um conjunto de livros, que chega a formar uma mini-biblioteca, j que soma 73 livros.A bblia a Palavra (rb'D' Dabar) de Deus. Quando abrimos a Bblia, temos que ter conscincia de que estamos entrando em contato com o Prprio Deus. Deus quem nos fala quando abrimos as Sagradas Escrituras. Em Deus, fala e ao coincidem ou se confundem (Deus disse: faa-se e as coisas se fizeram), por isso podemos dizer: A Bblia no simplesmente um livro, uma Pessoa! Uma pessoa divina cheia de amor (Jr 31,3) que quer se comunicar e fazer o ser humano feliz. No Evangelho de Joo encontramos um ensinamento a este respeito: Jesus a prpria Palavra de Deus encarnada: O verbo (a palavra) de Deus se fez carne e habitou entre ns (Jo 1,14). Conclumos, ento, dizendo que a Bblia a prpria comunicao de Deus, ou a expresso viva do prprio Deus que se comunica, como to bem expressou o profeta Osias: Eu te atrairei ao deserto e l falarei contigo.1.1. InspiraoO autor principal da Bblia Deus. Isso no significa que foi ele quem a escreveu. Deus se valeu de pessoas humanas para escrever a Bblia. Estes homens e mulheres, instrumentos de Deus, foram movidos pelo Esprito Santo e, usando de meios prprios de sua cultura, escreveram a Palavra de Deus. Esta especial assistncia do Esprito Santo, a Igreja chamou de Inspirao.Inspirao no significa que Deus ditou as palavras aos ouvidos do escritor e sim que ele iluminou o corao e a mente do escritor para que escrevesse esta histria de amor entre Deus e a humanidade.1.2. Revelao BblicaA revelao bblica teve sua plenitude em Jesus Cristo. Nada mais h que se revelar. Ele a plenitude da revelao de Deus humanidade. Ele a imagem visvel do Deus invisvel, o primognito de toda a criatura... (Col 1,15).De muitas vezes e de muitos modos, falou Deus, outrora, aos nossos pais, pelos profetas. Nestes dias, que so os ltimos, falou-nos por seu Filho (Hb 1,1-2).2. O material e as lnguas BblicasOs livros da bblia foram escritos em Cermica (tijolos de argila), Papiro (tiras de papel feitas a partir da rvore de papiro, originria do Egito) e Pergaminho (couro curtido e preparado de carneiro, chamado de pergaminho porque foi usado pela primeira vez na cidade de Prgamo, 200 anos antes de Cristo). A Bblia foi escrita nas lnguas Hebraica, Aramaica e Grega. O Antigo Testamento foi escrito, em sua maior parte, em Hebraico, com alguns trechos em Aramaico e alguns livros como sabedoria em grego. O Novo Testamento foi todo escrito em grego koin (simples, corriqueiro, do povo).2.1. HebraicoTexto do AT em HebraicoGnesis 1,1-3`#r,a'h' taew> ~yIm;V'h; tae ~yhil{a/ ar'B' tyviareB. 1 ~Aht. ynEP. l[; %v,xow> Whbow" Whto ht'y>h' #r,a'h'w> 2 `~yIM'h; ynEP. l[; tp,x,r;m. ~yhil{a/ x;Wrw> `rAa yhiy>w: rAa yhiy> ~yhil{a/ rm,aYOw: 32.2. AramaicoCf. Dn 2,4 e nota nas Bblias TEB e CNBBCf. Dn 3,24-90 e nota nas Bblias TEB, CNBB e Jerusalm2.3. GregoTexto do NT em GregoJoo 1,1-51 VEn avrch/| h=n o` lo,goj( kai. o` lo,goj h=n pro.j to.n qeo,n( kai. qeo.j h=n o` lo,goj2 ou-toj h=n evn avrch/| pro.j to.n qeo,na3 pa,nta diV auvtou/ evge,neto( kai. cwri.j auvtou/ evge,neto ouvde. e[n o] ge,gonen 4 evn auvtw/| zwh. h=n( kai. h` zwh. h=n to. fw/j tw/n avnqrw,pwn\ 5 kai. to. fw/j evn th/| skoti,a| fai,nei( kai. h` skoti,a auvto. ouv kate,laben2.4. Onde foram escritos os textos bblicosOs livros do AT foram escritos na Palestina, na Babilnia (onde o povo de Deus ficou exilado) e no Egito (para onde muitos judeus foram depois do Cativeiro da Babilnia).Os livros do NT foram escritos na Palestina, na Sria, na sia Menor, na Grcia e na Itlia (lugares onde haviam sido fundadas comunidades crists).2.5. Diviso em Captulos e VersculosA diviso dos livros em captulos da autoria do ingls Estvo Langton, arcebispo de Canturia, e foi realizada no ano de 1214. J a diviso dos captulos em versculos foi feita, em definitivo, em 1551, pelo tipgrafo Roberto Stefano.3. Gestao, nascimento e crescimento da Bblia (CNBB)A Bblia foi gestada a partir do xodo do Egito e dada luz no tempo do exlio babilnico. A gestao no corao do povo comeou com Moiss, por volta de 1200 a.C. Lder do xodo e transmissor da Lei, tornou-se o ponto de referncia da memria do povo, daquilo que mais tarde ia ser chamado a Lei e os Profetas. O nascimento da Bblia situa-se logo depois do exlio babilnico, por volta de 450 a.C. Naquela circunstncia, os judeus, tanto exilados como remanescentes, consignaro em forma de livro a memria de povo eleito por Deus: - a Lei (Gn, Ex, Lv, Nm, Dt): os textos e as tradies a respeito da libertao da escravido do Egito, sobre a liderana de Moiss, que tinha promulgado a Lei e selado a Aliana de Deus;- os Profetas anteriores (Js, Jz, 1-2Sm, 1-2Rs): a histria do povo de Israel no tempo dos grandes profetas, que foram os porta-vozes do Senhor, desde Moiss at os Profetas que falaram aos ltimos Reis de Israel e de Jud.Mais tarde foram acrescentados:- os Profetas posteriores (Is, Jr, Ez e os doze profetas menores): os orculos dos antigos profetas completados com os que atuaram depois do Exlio.- os Escritos (Sl, J, Pr, Rt, Ct, Ecl, Lm, Est, Dn, Esd Ne, 1-2Cr): os salmos cantados no Templo (os Salmos), os Provrbios e os pensamentos dos sbios, baseados em longa tradio, textos poticos como Cnticos dos Cnticos.Por isso os judeus chamam suas Escrituras Sagradas a Lei, os Profetas e os Escritos. Os Cristos chamam esse conjunto: o Primeiro ou (Antigo) Testamento, por estar centrado na Aliana de Deus com Moiss e Israel (testamento = aliana) e assim como os judeus escutam nas sinagogas, a leitura de trechos da Lei o dos Profetas, procurando-lhes o sentido por meio do dilogo ou homilia, os cristos escutam as Escrituras na liturgia da Palavra. Mas, por causa do gesto de Jesus que instaurou a nova Aliana anunciada pelos profetas, incluem na leitura os escritos do Novo Testamento (= conjunto das Escrituras crists).A Bblia no caiu pronta do cu, mas cresceu na terra, fecundada pela palavra de Deus, que desce como a chuva e faz a terra produzir frutos de justia (cf. Is 55,8-10). Tambm sua acolhida na comunidade no se deu numa s vez, mas gradativamente. Ao ser lida e estudada nas sinagogas judaicas, logo depois do Exlio, a Bblia ainda no era o que ela para ns, os cristos, hoje. Cresceu medida que o Esprito de Deus conduziu o povo a reconhecer, nas Escrituras, sua experincia de Deus e seu guia para o caminho de vida. Para os cristos, esse processo chegou ao ponto culminante quando foram postos por escrito a memria de Jesus e os traos essenciais de sua comunidade. Isso se deu no tempo dos Apstolos, entre 50 e 100 d.C. 4. As divises da BbliaExistem diversas configuraes da Bblia do Antigo Testamento. No quadro abaixo as principais:Bblia Hebraica (TaNaK)Septuaginta (LXX)Bblia Catlica[1]Bblia Protestante

Torh: Gn, Ex, Lv, Nm, DtLei ou Pentateuco: Gn, Ex, Lv, Nm, DtLei ou Pentateuco: Gn, Ex, Lv, Nm, DtLei ou Pentateuco: Gn, Ex, Lv, Nm, Dt

Nebiim ou Profetas:Anteriores: Js, Jz, (1+2) Sm, (1+2) Rs.Posteriores: Is, Jr, Ez e os profetas menores: Os, Jl, Am, Ab, Jn, Mq, Na, Hab, Sf, Ag, Zc, MlLivros Histricos: Js, Jz, Rt, 1/2 Rs (=1/2 Sm), 3/4 Rs (=1/2 Rs), 1/2 Paralipmenos (=1/2 Cr), [1 (ou 3) Esd], 2 Esd (=Esd/Ne), Est (+fragmento deuterocannico), Jt, Tb, 1/2 Mc, [3/4 Mc]Livros Histricos: Js, Jz, Rt, 1/2 Sm, 1/2 Rs, 1/2 Cr, Esd, Ne, Est (+ fragmento deuterocannico), Jt, Tb, 1/2 Mc.Livros Histricos: Js, Jz, Rt, 1/2 Sm, 1/2 Rs, 1/2 Cr, Esd, Ne, Est.

Ketubiim ou Escritos: Sl, J, Pr, Rt, Ct, Ecl, Lm, Est, Dn, Esd-Ne, (1+2) CrLivros Sapienciais: Sl, [Odes], Pr, Ecl, Ct, J, Sb, Eclo, [Salmos de Salomo].Livros Sapienciais: Sl, Pr, Ecl, Ct, J, Sb, Eclo.Livros Sapienciais: Sl, Pr, Ecl, Ct, J.

Livros profticos: Is, Jr, Lm, Br + Carta de Jeremias, Ez, Dn (+ fragmento deuterocannico), e os 12 profetas menores: Os, Am, Mq, Jl, Ab, Jn, Na, Hab, Sf, Ag, Zc, Ml.Livros profticos: Is, Jr, Lm, Br + Carta de Jeremias, Ez, Dn (+ fragmento deuterocannico), e os 12 profetas menores: Os, Am, Mq, Jl, Ab, Jn, Na, Hab, Sf, Ag, Zc, Ml.Livros profticos: Is, Jr, Lm, Ez, Dn, e os 12 profetas menores: Os, Am, Mq, Jl, Ab, Jn, Na, Hab, Sf, Ag, Zc, Ml.

Base: hebraicoBase: gregoBase: hebraico (grego para os deuterocannicos)Base: hebraico

[1]Em itlico os livros que no esto presentes nas Bblias hebraicas e protestantes: Judite, Tobias, 1/2 Macabeus, Sabedoria, Eclesistico e Baruc.Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

(http://www.dimarsantos.com/ns/biblia/o-texto-da-producao-a-leitura)

5.1. O que um texto?Texto vem do latim textus = tecido, trama.Um texto pode ser decomposto em frases, e estas, em palavras. Da, podemos dizer que: As palavras se articulam e interagem em frases que, por sua vez, se articulam e interagem formando o texto que, por sua vez, interage e forma o livro.5.1.1. Aspectos lingsticos do textoa) Fontico: configurao sonora do texto, as assonncias.b) Morfolgico: os signos lingsticos menores e suas propriedades, as categorias gramaticais (verbos, substantivos).c) Sinttico: a articulao das palavras no todo, como estrutura.d) Estilstico: a elegncia do texto (mais potico ou no, mais redundante ou no).5.1.2. A delimitao dos textosA delimitao outra qualidade de um texto. Quer dizer que um texto precisa ter comeo, meio e fim. A cincia bblica utiliza um termo tcnico para designar a delimitao dos textos chamada percope. Vrias percopes formam um texto mais complexo, os textos compem o livro.5.1.3. Texto parte de um processo da comunicao lingsticaO processo de comunicao utiliza dos meios materiais (pinturas, escrita, rdio...) e simblicos (sinais prprios a cada cultura) para transmitir a sua percepo da realidade. O texto se constitui sobre um sistema simblico prprio da sua cultura. Para que o processo comunicativo acontea, autor e leitor devem ter um sistema simblico comum.Na produo do texto, o autor leva em considerao: a) a idia ou o aspecto dela que ele quer transmitir;b) suas fontes (orais ou escritas);c) o material simblico que est disponvel em sua cultura e em sua lngua;d) a idia que ele faz do leitor a quem escreve;e) o efeito que quer produzir no leitor.No entanto, aps sair das mos do autor o texto ganha vida prpria. O leitor se distancia do autor no tempo e no espao, no podendo mais consult-lo sobre suas intenes ao escrever. A comunicao se torna unilateral. isso que acontece com a Sagrada Escritura, por isso o leitor deve considerar que:a) autor e leitor pertencem a mundos e culturas diferentes: os signos e as categorias do primeiro nem sempre so naturais ao segundo;b) o leitor de hoje no foi previsto pelos autores da Bblia;c) at chegar ao hoje, o texto bblico teve de superar obstculos, sofreu mutaes, foi interpretado sob diversas perspectivas, foi lido e aplicado a novas situaes e, muitas vezes, acabou produzindo efeitos diferentes dos pretendidos pelo autor;d) o texto tornou-se estvel, uma vez que as edies impressas eliminam o risco de deturpaes quanto letra escrita. As divergncias ficam por conta das interpretaes. Se encontrar dificuldades, o leitor no pode consultar o autor, mas pode reler o texto, confirmando ou modificando suas interpretaes.Conclumos, dizendo que ler decifrar, decodificar. Ento, a competncia e fidelidade de uma leitura dependero da capacidade que o leitor tem de formar um quadro abrangente dos diversos fatores que concorreram para a formao do texto.5.2. Texto original e traduesQuando se fala em texto original se deve considerar: pergunta-se pelo idioma original? Pelo documento original dos textos? Ou pergunta-se por documentos prximos ao original?Se a nossa pergunta for a primeira, a resposta breve: as lnguas originais so: o hebraico, o aramaico e o grego. Se for a segunda, ento, diremos que, apesar da conservao invejvel dos textos antigos, no se tem mais nenhum manuscrito autgrafo (escrito pelos prprios autores). Se nossa pergunta for a terceira, sua resposta exigir um trabalho mais amplo que chamamos crtica textual, que procura identificar quais os textos se aproximam mais daquele que o autor redigiu.At meio sculo atrs as cpias antigas conservadas eram do sculo 10 d.C. para os escritos em hebraico e do sculo 4 d.C. para o Novo testamento em grego. Mas, as descobertas de Qnrn nos trouxeram luz manuscritos que datam do sculo 2 d.C. para o Novo Testamento e do sculo 3 d.C. para o Antigo Testamento.A nossa segurana e garantia de aproximao dos textos originais so as grandes verses antigas da Bblia: em grego, em hebraico e latim. Estas verses citadas acima se tornaram padres para as tradues e o estudo da Bblia e se dividem da seguinte forma:a) Texto Massortico (TM): Bblia Hebraica Stuttgartensia (BHS ou BH);b) Traduo dos Setenta (LXX): Septuaginta (AT em Grego);c) Novo Testamento em Grego (GNT)d) Vulgata: Bblia em Latim (traduzida por So Jernimo da LXX).Os cristos antigos utilizaram o Antigo Testamento da Septuaginta. Em 400 d.C., Jernimo traduziu a Bblia do hebraico e do grego para o latim que era a lngua do povo. Nasceu ento a Vulgata, usada como referncia pelo Conclio de Trento (1546 d.C). Em 1979 nasceu a Nova Vulgata, baseada nos originais gregos e hebraicos e que considera todos os documentos conhecidos at ento, inclusive os manuscritos do Mar Morto (Qnrn).As primeiras tradues em lngua moderna foram feitas pelos reformadores protestantes. As principais so: a traduo de Lutero e a King James dos anglicanos. Influenciada por esta ltima, nasceu a traduo portuguesa de Joo Ferreira de Almeida. Pouco depois, Antnio Pereira de Figueiredo produziu a clssica traduo catlica com base na Vulgata.5.2.1. Traduo formal (literal) e funcionalConsiderao importante: qualquer traduo deve contemplar dois aspectos: o significado da frase e sua forma lingstica.5.2.1.1. Formal: procura respeitar a frmula lingstica, renunciando compreenso imediata para ser fiel ao texto original, porm, sem deixar de ser compreensvel. Possui a mesma fora que o original, ou seja, produz os mesmos efeitos e as mesmas emoes no leitor. Isso no quer dizer que o tradutor versou palavra por palavra de cada lngua. So consideradas tradues formais: A Bblia de Jerusalm, A Bblia TEB, A Bblia ARA.5.2.1.2. Funcional: visa a superao das dificuldades que o leitor atual tem de compreender a Sagrada Escritura. Modifica as estruturas das frases, utiliza palavras mais simples e articula as idias de forma a se tornar imediatamente compreensveis. Tem a mesma preocupao da formal de produzir no leitor os efeitos e emoes que o texto original produz, mas sem a preocupao de manter a forma do texto. So consideradas funcionais: A Bblia Edio Pastoral, A Bblia Viva, A Bblia na linguagem de Hoje e a Bblia Fcil.