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1 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto (ESNEC) CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS Chibuto, Junho de 2013

CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE … · privado com destaque para a indústria, serviços, comércio, agricultura entre outras. O currículo do curso de gestão de

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1 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto

(ESNEC)

CURRÍCULO DO CURSO DE LICENCIATURA EM GESTÃO

DE EMPRESAS

Chibuto, Junho de 2013

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2 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

INDICE

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3

RELEVÂNCIA DO CURSO ................................................................................................... 3

GRUPO ALVO ...................................................................................................................... 4

OBJECTIVOS E RESULTADOS PRETENDIDOS ................................................................ 5

PERFIS ................................................................................................................................ 6

PERFIL OCUPACIONAL DO GRADUADO ...................................................................... 6

PERFIL PROFISSIONAL DO GRADUADO ..................................................................... 6

O GRADUADO EM GESTÃO DE PME’S DEVE SABER: ............................................. 6

O GRADUADO EM GESTÃO DE PME’S DEVE SABER FAZER: ................................ 7

O GRADUADO EM GESTÃO DE PME’S DEVE SABER SER PROFISSIONAL: ......... 7

FILOSOFIA DE FORMAÇÃO ............................................................................................... 7

ESTRATÉGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................................... 9

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO ................................................................................. 11

ESTRUTURA E DURAÇÃO DOS CURSOS ....................................................................... 12

CONTEÚDO DO CURSOS E PLANO DE ESTUDOS ........................................................ 13

FORMAS DE CULMINAÇÃO DOS ESTUDOS ................................................................... 15

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO ............................................................................ 16

TABELA DE PRECEDÊNCIAS ........................................................................................... 17

PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS .................. Error! Bookmark not defined.

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3 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

Introdução

A actual conjuntura do país, em relação as políticas económicas vigentes reconhece que a alavanca para

o desenvolvimento da economia nacional reside na capacidade das empresas, das instituições

governamentais e não-governamentais adoptarem princípios e técnicas de gestão modernas que permitam

que estas se desenvolvam facilmente, num quadro de elevada competitividade empresarial. Com efeito, o

curso de licenciatura em gestão de empresas visa dotar os graduados de competências técnicas e

científicas capazes de solucionar os problemas que as empresas em Moçambique enfrentam relacionadas

com planificação, organização, liderança, controle e execução de actividades que propíciam o crescimento

e desenvolvimento do negócio.

O curso de licenciatura em gestão de empresas terá uma componente de aulas teóricas e práticas,

baseado no ensino centrado no estudante, suportado por laboratório de simulação empresarial em que o

estudante enfrentará problemas muito próximos aos que encontrará no mundo empresarial real.

O graduado em gestão de empresas poderá actuar em vários ramos de actividades do sector público e

privado com destaque para a indústria, serviços, comércio, agricultura entre outras.

O currículo do curso de gestão de empresas é baseado em créditos e reúne 240 créditos, necessários

para a obtenção do grau de licenciatura, conforme a Lei 27/2009 de 29 de Setembro, Lei do Ensino

Superior e, também, baseia-se no Quadro Curricular da Universidade Eduardo Mondlane, de Outrubro de

2011.

Relevância do curso

As Empresas, em particular as Pequenas e Médias Empresas (PME), são reconhecidas como um grande

braço de apoio crescimento económico, porquanto contribuem para a redução do desemprego, aumento

da produção interna e competitividade interna. Para tal, profissionais qualificados, com conhecimento

técnico e científico, que sejam arrojados e com coragem de arriscar os seus capitais no desenvolvimento

de negócios nacionais são necessários para promover o crescimento e desenvolvimento de Moçambique.

Considerando também, a localização geo-estratégica de Moçambique, na atracção de investimentos

estrangeiros, nos recursos naturais disponíveis e no grau de abertura do país em relação ao exterior,

torna-se cada vez importante ter quadros nacionais, gestores de empresas, capazes de enfrentar a

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concorrência que as grandes empresas estrangeiras trazem e ainda de fornecer os factores de produção e

serviços de suporte que elas necessitam.

A relação de cooperação entre as grandes empresas estrangeiras e nacionais, deverá ser apoioada em

grande medida pelas pequenas e médias empresas nancionais através do fornecimento de serviços

diversos e transformação dos recursos explorados pelas empresas grandes.

Reconhece-se ainda, que as pequenas e médias empresas têm maior impacto na vida das pessoas na

medida em que são uma importante fonte de emprego (cerca de 50% no país) e contribuem para o PIB em

cerca de 60%, apesar de muitas vezes com pouca exigência profissional.

No entanto, actualmente, muitas empresas, sobretudo as PME’s apresentam um modelo de gestão

tradicional, (1) de propriedade familiar ou individual, (2) orientadas para a garantir a subsistência dos seus

proprietários, (3) com poucas perspectivas de crescimento (falta de planos de negócio), (4) com um

quadro de pessoal maioritariamente não profissionalizado; (5) sem estruturas orgânicas definidas; (6) com

uma tradição de contabilidade não organizada; (7) fornecendo produtos de baixa qualidade, sem

certificação internacional, e portanto incapazes de entrar no comércio internacional; e (8) apresentando

deficiências nas suas infra-estruturas de produção, manuseamento e conservação dos produtos, etc.

A solução destes e outros problemas passa pela formação de técnicos qualificados, capazes de dominar e

aplicar os conceitos, modelos e técnicas de gestão nacionais e internacionais, com particular enfoque para

as PME’s.

Trata-se de técnicos que possam compreender as oportunidades que o mercado oferece e aproveita-las

para criar riqueza para as suas empresas, bem como consolida-las no negócio e torna-las competitivas, a

nível nacional e internacional.

GRUPO ALVO

De acordo com alínea a) do número do 5 do artigo 23 da lei 27/2009, de 29 de Setembro (Lei do Ensino

Superior), que define o critério de acesso ao ensino superior em Moçambique, podem candidatar-se ao

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curso de licenciatura em Gestão de PME’s oferecido na ESNEC, os estudantes que concluíram com

aproveitamento positivo a 12ª classe ou equivalente.

OBJECTIVOS DO CURSO

Para que os graduados do curso de licenciatura em gestão de empresas sejam altamente qualificados,

com uma visão corporativa do negócio, apliquem conceitos e técnicas de gestão moderna das empresas,

permitindo que estas possam crescer e contribuir para o crescimento económico do país, os seguintes

objectivos são necessários:

OBJECTIVO GERAL

Formar quadros capazes de gerir empresas aplicando modelos e técnicas de gestão funcionais

em grandes empresas, assim como nas pequenas e médias empresas.

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

O graduado deve ser capaz de:

Preparar e implementar um plano de negócios;

Gerir os recursos humanos e velar pelo cumprimento ds normas;

Participar na formulação e gestão de contratos;

Criar e gerir negócios de pequena e média dimensão;

Elaborar e aplicar modelos de gestão financeira;

Elaborar estratégias de marcas e diferenciação de produtos;

Identificar oportunidades de negócios, avaliá-las e explorá-las;

Inovar e estabelecer cadeias de valor;

Elaborar e desenvolver estratégias de penetração no mercado e angariação de clientes; e

Elaborar estratégias empresariais articulando distintas áreas funcionais, ambientes de negócios e

contexto específico de onde estiver inserido.

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PERFIS

Depois de definir as competências específicas que se referem as capacidades e habilidades

especificamente requeridas ao graduado no momento de entrada para a vida profissional no mercado de

trabalho, serão definidos a seguir os perfis do licenciado em duas dimensões, nomeadamente: Perfil

ocupacional, profissional e perfil do graduado.

Perfil Ocupacional do graduado O Licenciado em Gestão de Empresas irá trabalhar em:

Empresas próprias;

Empresas públicas e privadas;

Actividades de consultoria em gestão;

Sectores de planeamento e controlo de gestão de empresas e outras organizações;

Sectores de estudos e de gestão de projectos de uma organização;

Instituições de ensino em gestão ou outras áreas de natureza económica.

Perfil Profissional do graduado O perfil profissional apresenta os resultados da formação, que permitem ao graduado desempenhar com

eficácia determinadas funções profissionais, em 3 categorias abaixo descriminadas:

O Licenciado em Gestão de Empressas deverá ser capaz de realizar as seguintes tarefas e funções:

O graduado em Gestão de Empresas deve Saber: Planificar, implementar e controlar o desempenho das organizações;

Implementar políticas e estratégias de qualquer Empresa;

Gerir os recursos financeiros, materiais e pessoal;

Liderar processos de implementação da visão, missão, objectivos das organizações;

Elaborar estratégias adequadas às PME’s, articulando distintas áreas funcionais, ambientes de

negócios e contexto específico onde estiver inserido;

Interpretar e caracterizar a realidade dos negócios a nível nacional, regional e global;

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Gerir pessoas e equipas de trabalho multidisciplinares das diferentes áreas da organização, na

busca de soluções com vista a optimizar os resultados pretendidos

O graduado em Gestão de Empresas deve Saber Fazer:

Supervisão e implementação de planos de trabalhos e projectos de melhoria do desempenho

institucional;

Coordenação com os outros gestores para garantir a eficiência e eficácia das decisões tomadas;

Um plano de negócio.

Diagnóstico sobre diferentes problemas operacionais que afectem as áreas funcionais das

organizações;

Negociações com os organismos e instituições financeiras para a obtenção e aplicação de

recursos financeiros;

Projectos e planos de trabalho para elevar o desempenho de toda a organização ou duma área

funcional específica;

O graduado em Gestão de Empresas deve Saber Ser profissional: Com uma conduta cívica que exalte o espírito de cidadania, nobreza de carácter e

responsabilidade partilhada, consciente do valor de servir a sociedade;

Que reconhece a equidade, participação e respeito baseado em género.

Que reconhece a necessidade da educação profissional continua para a sua actualização, face os

progressos que registam no domínio da gestão;

Que conhece e respeite os códigos de conduta profissionais inerentes à sua actividade.

FILOSOFIA DE FORMAÇÃO

A estratégia e processo de formação obedecerão à lógica seguinte:

O estudante colocar-se-á como “um aprendiz de Gestão de Empresas, onde o contexto de aprendizagem

é desenhado dentro da dinâmica do campo profissional do gestor. Toda a aprendizagem, organizada em

disciplinas, será baseada numa simulação do futuro ambiente de trabalho do licenciado em Gestão de

Empresas. O docente, através dos materiais de ensino, desempenha o papel de facilitador. O sucesso na

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aprendizagem é medido pela capacidade do estudante em realizar tarefas profissionais dentro dos

indicadores exigidos pela prática profissional.

A partir do 2º semestre, o estudante estará envolvido em simulações empresarias baseadas nos casos

práticos reais ou hipotéticos, da sua auto-criação e/ou fornecidos pelos docentes.

As práticas profissionais, inseridas nas disciplinas de Práticas e Simulação Empresarial, têm como

objectivo permitir que o desenvolvimento das competências dos estudantes seja feito pela aliança da

teoria à prática, através da exposição dos estudantes aos problemas de gestão de negócios, muito

próximo àqueles que eles vão encontrar no mundo empresarial e de negócios.

A. Pressupostos:

O currículo foi desenhado com base em competências;

O curso compreende actividades de estágio profissional, simulação empresarial e práticas pré-

profissionais que se desdobram em todos os semestres de formação curricular;

O currículo foi desenhado tendo como pano de fundo a capacidades de identificar oportunidades

de negócios, avaliá-los e explorá-los;

O curso tem uma forte componente de prática pré-profissional orientada para a resolução de

problemas muito próximos aos que os estudantes vão enfrentar no mundo empresarial e de

negócios;

A aquisição de conhecimentos e habilidades será gradual nos diversos momentos de

aprendizagem nas disciplinas que corporizam o plano de estudos.

B. Modelo

A Prática e a Simulação empresarial compreendem dois ciclos, nomeadamente, o Ciclo de Práticas de

Gestão de Negócios e o Ciclo de Empreendedorismo e Liderança de Negócios. Cada um dos ciclos

compreende três fases devidamente integradas e articuladas, como abaixo se descrimina:

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Ciclo de Gestão de Negócio Ciclo de Empreendedorismo e Liderança de Negócios

Sem. Fase do Ciclo Sem. Fase do Ciclo

2 Identificação e caracterização 5 Planeamento e Concepção

3 Análise e Avaliação 6 Organização

4 Melhoria e Desenvolvimento 7 Implementação

O Ciclo de Gestão de Negócios decorre durante o tronco comum, quando todos os estudantes ainda estão

sujeitos ao mesmo conjunto de actividades lectivas. Nesta fase, o estudante diagnostica o ambiente

empresarial do distrito; realiza o diagnóstico duma entidade específica; concebe e implementa o projecto

específico de melhoria do desempenho ou de desenvolvimento institucional.

Na segunda fase, Ciclo de Empreendedorismo e Liderança de Negócios, os estudantes desenvolvem as

competências de elaboração, implementação, monitoria e avaliação do plano de negócios ou de plano de

desenvolvimento sectorial ou integral de uma entidade pública, privada ou não governamental.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

O sistema escolar tradicional é concebido para ensinar a dominar questões analíticas. Os estudantes

passam anos, do primário à Universidade, numa relação quase de passividade com respeito à

aprendizagem. Dessa forma, eles evoluem num currículo onde os pontos de referência foram tão bem

estabelecidos, por isso, que se sentem inseguros, quando confrontados com um sistema que não tenha

clareza nas definições e regras.

O empreendedor é com frequência considerado uma pessoa que sabe identificar as oportunidades de

negócios, os nichos do mercado e que sabe organizar-se para progredir. Assim, a essência do trabalho do

empreendedor consiste em definir contextos, o que exige uma análise e imaginação.

A escola prevê contar com suportes teóricos úteis, derivados das disciplinas associadas das nucleares e

complementares de forma a facilitar o estabelecimento de soluções práticas aos problemas da população.

O sucesso das actividades previstas nesta escola, vai exigir de toda rede de intervenientes no processo,

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incluindo os docentes, um domínio das diferentes técnicas de pesquisa das oportunidades locais, bom

conhecimento das práticas do campo, entre outras exigências.

No processo de ensino-aprendizagem será privilegiado o ensino centrado no estudante (ECE) e a criação

de condições para que o estudante esteja munido dos instrumentos necessários para aprofundar os

conhecimentos adquiridos na sala de aulas e laboratórios, e investigar outros, de forma a complementar,

quer os fundamentos teóricos das temáticas relevantes do ciclo de Graduação, quer os instrumentos para

a resolução de problemas da implementação dos diferentes projectos de negócios, bem como os aspectos

práticos inerentes à implantação e difusão das inovações entre os empreendedores da comunidade

envolvente.

As aulas privilegiarão uma abordagem interactiva, em que se estimula a participação do estudante na

exposição, discussão e partilha de ideias e conhecimentos adquiridos nas leituras de referência das

disciplinas, bem como de outras fontes relevantes para os temas em discussão. Nesta abordagem, o

docente tem um papel facilitador, moderador e não mero transmissor de conhecimentos e experiências

vividas.

No processo de ensino-aprendizagem, além da participação nas aulas, o estudante estará envolvido num

conjunto de actividades estimuladoras da sua capacidade de aprendizagem e criatividade, tanto em grupo

como individualmente, onde se ressalta:

Estudo independente – o estudante irá investigar assuntos relativos às matérias leccionadas, no

curso, com vista ao seu aprofundamento, assim como pesquisará sobre assuntos do seu

interesse, tendo em conta a elaboração e implementação de um projecto de negócio;

Estudo orientado no laboratório – incidirá sobre os temas relevantes de empreendedorismo e

desenvolvimentos dos negócios dos empreendedores;

Sessões e palestras – serão constituídas por participação em eventos sobre temas de interesse

do ciclo de Graduação; e

Seminários e trabalhos em grupo – serão constituídos por apresentações e discussão de textos,

temas, ensaios e trabalhos de grupo elaborados pelos estudantes, sob moderação de um ou mais

docentes do ciclo de Graduação.

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No empreendedorismo existem etapas importantes que podem ser subdivididas em categorias de cursos

que tratam do ensino mais orientado à prática no campo, interagindo com aqueles que praticam o

empreendedorismo e outro ligado à prática de gestão. Para que os estudantes sejam bem preparados

para assumirem o papel de empreendedores, eles devem manter contactos frequentes com

empreendedores de seu círculo mais próximo, durante todo período de sua formação.

Outro método de ensino inclui a constituição de equipas de formadores, que incluem um docente e um

operador, que interagem entre si, com os estudantes na sala de aula, com abordagens variadas e a

interacção contextual das actividades dos empreendedores e operadores.

METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

A avaliação serve para verificar a apreensão e aplicação dos conhecimentos por parte dos estudantes.

Assim, ela deve estabelecer o equilíbrio entre as capacidades de raciocínio, de memorização, de análise,

de aplicação e de integração de conhecimentos, assim como da expressão oral e escrita.

Para efeitos de avaliação é adoptada a escala de 0 a 20 valores, vigente na UEM. A avaliação será feita

através de testes escritos, trabalhos práticos no laboratório, exames e apresentação de trabalhos

individuais e em grupo. Estes mecanismos de avaliação visam aferir as competências e habilidades

adquiridas pelos estudantes, assim como os resultados do processo de ensino-aprendizagem, com

destaque para os seguintes elementos:

Capacidade de retenção e transmissão, de forma oral e escrita, dos conhecimentos adquiridos

ao longo do curso;

Competências adquiridas ao longo do curso;

Capacidade de combinação da teoria à prática, consubstanciadas na melhor aplicação das teorias

às situações reais vividas na comunidade;

Motivação para o diálogo com os pares, discussão, difusão e produção do conhecimento como um

processo social com benefícios para a comunidade; e

Distinguir e identificar estudantes a partir das suas habilidades e competências, como forma de

contribuir para a sua inserção em projectos associativos e comunitários.

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Estrutura e duração dos cursos

O curso de Licenciatura em Gestão de Empresas tem uma duração de quatro (4) anos lectivos,

perfazendo um total de 240 créditos. Cada um dos oito (8) semestres tem um total de 30 créditos. No

geral, cerca de 82% do curso é composto por disciplinas nucleares, que totalizam 196 créditos e os

restantes 18% do curso, é composto por disciplinas complementares, totalizando 44 créditos. Os créditos

foram calculados tendo como base que um (1) crédito corresponde a 30 horas de trabalho efectivo de

contacto directo e estudo individual, salienta-se que na UEM uma (1) hora efectiva de trabalho,

corresponde a 50 minutos.

Este curso terá como pano de fundo, como os outros cursos oferecidos na ESNEC, três componentes

fundamentais: empreendedorismo, tecnologia de informação e comunicação e línguas estrangeiras. Desde

o início da sua formação na ESNEC, o estudante estará exposto as operações práticas de gestão de

negócios.

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Conteúdo do curso e plano de estudos

Ano de estudos

Semestre Disciplina Disciplina Nuclear ou

Complementar

HS Carga horária semestral

Total Créditos

HCD HEI

1º 1º Métodos e estudo Complementar 2 32 58 90 3

1º 1º Técnicas de Expressão e Comunicação Complementar 3 48 72 120 4

1º 1º Inglês para Negócios Complementar 4 64 86 150 5

1º 1º Matemática aplicada a gestão I Nuclear 4 64 86 150 5

1º 1º Noções de comércio Nuclear 3 48 72 120 4

1º 1º Introdução à Gestão Nuclear 3 48 72 120 4

1º 1º Informática Básica Complementar 4 64 86 150 5

23 900 30

1º 2º Inglês para negócios II Complementar 4 64 86 150 5

1º 2º Economia I Nuclear 4 64 86 150 5

1º 2º Estatística básica Nuclear 4 64 86 150 5

1º 2º Cálculo financeiro Nuclear 4 64 86 150 5

1º 2º Matemática aplicada a gestão II Nuclear 4 64 86 150 5

1º 2º Prática e Simulação Empresarial I Nuclear 2 32 118 150 5

22 900 30

2º 3º Economia II Nuclear 4 64 86 150 5

2º 3º Contabilidade Financeira I Nuclear 4 64 116 180 6

2º 3º Marketing e Vendas Nuclear 3 48 72 120 4

2º 3º Gestão de produção e aprovisionamento Nuclear 4 64 86 150 5

2º 3º Estatística aplicada Nuclear 4 64 86 150 5

2º 3º Prática e Simulação empresarial II Nuclear 2 32 118 150 5

22 900 30

2º 4º Contabilidade de Gestão Nuclear 4 64 86 150 5

2º 4º Contabilidade Financeira II Nuclear 4 64 116 180 6

2º 4º Metodologia de Investigação Científica Complementar 2 32 118 150 5

2º 4º Comportamento e Liderança Complementar 3 48 72 120 4

2º 4º Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão Nuclear 4 64 86 150 5

2º 4º Prática e Simulação Empresarial III Nuclear 2 32 118 150 5

19 900 30

3º 5º Empreendedorismo I Nuclear 4 64 86 150 5

3º 5º Gestão Financeira Nuclear 4 64 86 150 5

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14 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

3º 5º Microeconomia Nuclear 4 64 116 180 6

3º 5º Gestão de Qualidade e da Produtividade Nuclear 4 64 86 150 5

3º 5º Direito Empresarial Complementar 3 48 72 120 4

3º 5º Prática e Simulação Empresarial IV Nuclear 2 32 118 150 5

22 900 30

3º 6º Empreendedorismo II Nuclear 4 64 86 150 5

3º 6º Fiscalidade Complementar 3 48 72 120 4

3º 6º Gestão de Produtos e Marcas Nuclear 3 48 72 120 4

3º 6º Gestão de Operações e Logística Nuclear 3 48 72 120 4

3º 6º Técnicas de Negociação Nuclear 3 48 72 120 4

3º 6º Gestão de Inovação Nuclear 3 48 72 120 4

3º 6º Prática e Simulação Empresarial V Nuclear 2 32 118 150 5

21 900 30

4º 7º Sistema Financeiro Complementar 3 48 72 120 4

4º 7º Comportamento do Consumidor Nuclear 4 64 86 150 5

4º 7º Análise e Gestão de Projectos Nuclear 4 64 146 210 7

4º 7º Gestão de Pessoas Nuclear 3 48 72 120 4

4º 7º Estratégia Empresarial Nuclear 4 64 86 150 5

4º 7º Prática e Simulação Empresarial VI Nuclear 2 32 118 150 5

20 900 30

4º 8º Economia de Moçambique Nuclear 4 64 86 150 5

4º 8º Plano de Negócios Nuclear 4 64 236 300 10

4º 8º Trabalho de fim de Curso Nuclear 2 32 418 450 15

10 900 30

Créditos Totais 159 7200 240

Legenda: HS- Horas por semana, HCD – Horas de Contacto Directo e HEI – Horas de Estudo Individual

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Formas de Culminação dos Estudos

Para a culminação do Curso de Licenciatura em Gestão de Empresas, os estudantes poderão optar entre

Monografia, Exame de Estado e Estágio Orientado. Para qualquer uma das formas de culminação que

optar, deverá ser acompanhado de um Plano de Negócios.

É esperado que até ao fim da formação, independentemente da forma de culminação do curso que optar,

o estudante deve ter desenvolvido um Plano de Negócios da sua iniciativa empreendedora que possa ser

imediatamente aplicada no mercado.

SOBRE O TRONCO COMUM O curso de Licenciatura em Gestão de Empresas terá um tronco comum com os outros cursos,

nomeadamente, Finanças, Agro-Negócios e Gestão Comercial com uma duração de 3 semestres. Estes

semestres iniciais pretendem providenciar aos estudantes uma compreensão e apreciação das principais

áreas de negócios e empreendedorismo. Pretende, também, desenvolver a capacidade do estudante viver

e trabalhar com outros, aprender da experiência e ser coerente com a tomada de decisões apropriadas.

Depois do tronco comum, o estudante será capaz de:

Demonstrar o conhecimento adquirido e especializado de gestão na aplicação criativa em

situações de gestão;

Trabalhar em grupo e contribuir nos debates;

Desenvolver trabalho independente num projecto;

Tomar decisões apropriadas em gestão na base de análises e julgamentos adequados

Demonstrar a capacidade conceptual e prática para avaliar e gerir problemas e o dinamismo para

desenvolver uma gama de soluções.

De referir que, as partes práticas do currículo constituem a maior parte do ensino numa forma de estudo

de casos, simulação empresarial de casos reais e trabalho de campo. Assim, desde o início da sua

formação, nesta escola, o estudante terá um trabalho de simulação empresarial em laboratórios.

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16 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

Todos os cursos estão organizados de tal forma que, o estudante possa combinar os fundamentos

teóricos aos conhecimentos práticos dos temas relacionados com o empreendedorismo e gestão de

pequenos negócios, em sintonia com as tendências contemporâneas no mundo e no país. Nesta

perspectiva, a organização dos cursos permite confrontar, ao longo do processo de formação as teorias às

práticas das comunidades locais, onde foi constatado um enorme fosso, entre o crescimento da população

e a necessidade do aumento equivalente das capacidades de resposta às exigências nutricionais, de

acomodação, de realização técnico-científica, entre outras necessidades conducentes ao bem-estar das

populações.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO CURSO

A classificação final do curso é feita com base no Sistema Ponderado de Avaliação (SPA), cuja média

final, é ponderada das classificações obtidas pelo estudante nas disciplinas constantes do plano de

estudo, multiplicadas pelos créditos da disciplina respectiva e dividida pelo total de créditos do curso,

especificamente, 240 créditos.

Média Final (SPA) = (∑avaliação x Nº créditos)/∑Créditos

Na atribuição da classificação final do curso far-se-á corresponder a escala numérica às seguintes

classificações:

19-20 valores: Excelente

17-18 valores: Muito Bom

14-16 valores: Bom

10-13 valores: Suficiente

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TABELA DE PRECEDÊNCIAS

No. Disciplina subsequente Disciplina Precedente

1 Inglês para Negócios II Ingles para Negócios I

2 Matemática Aplicada a Gestão II Matemática Aplicada a Gestão I

3 Economia II Economia I

4 Contabilidade Financeira II Contabilidade Financeira I

5 Metodologia de Investigação Científica Estatistica Aplicada

6 Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão Estatística aplicada

7 Gestão Financeira Cálculo Financeiro

8 Microeconomia Economia I

9 Empreendedorismo II Empreendedorismo I

10 Estratégia Empresarial Introdução à Gestão

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PROGRAMAS TEMÁTICOS DAS DISCIPLINAS

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DISCIPLINA: MÉTODOS DE ESTUDO

CÓDIGO: METEST ANO DE ESTUDOS: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 32 CRÉDITOS: 3

HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 58

INTRODUÇÃO: Iniciar os estudantes na filosofia de estudo universitário com recurso às diferentes fontes de literatura imprensa ou electrónica. Os diferentes métodos de pesquisa e de busca da verdade científica são os alicerces a serem cimentadas logo de início para que o resto do processo de ensino aprendizagem decora sem sobressaltos e, como forma de evitar o plágio e outras formas de desvio da propriedade intelectual.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Aplicar técnicas de estudo eficiente e compreender a natureza e o processo de leitura

Desenvolver estratégias de leitura, tomar e organizar notas, apontamentos e fichas de leitura

Compreender as funções e objectivos dos principais itens dos ensaios e relatórios

Elaborar ensaios e relatórios com objectividade, clareza e concisão de ideias e argumentos

Temas:

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP S CD L G P EI T

Meios materiais e condições ambientais de estudo

3 3 3 3 6

Métodos "tradicionais" vs métodos modernos de leitura

3 3 3 3 6

Técnicas de notas de leitura e apontamentos nas aulas

3 3 3 3 6

Elaboração de fichas de estudo e de blocos de sínteses

3 3 3 6 9 12

O método moderno de estudo 4 4 3 4 7 11

Noção de Ciência e conhecimento 4 4 3 4 7 11

Tipologia de investigação: Métodos Gerais e Métodos Específico

4 4 4 6 10 14

Formulação de Problemas e construção de hipóteses.

4 4 4 4 8 12

Organização e Elaboração de Ensaios. Componentes Fundamentais de Relatórios de Pesquisa

4 4 4 4 8 12

TOTAL 32

32 30 28 0 58 90

METODOLOGIAS DE ENSINO: A transmissão do conteúdo da cadeira consistirá na composição do seguinte Aulas expositivas: Exposição teórica do docente, que abordará os diversos tópicos do programa temático; Aulas práticas: Que consistirão em discussões de exercícios de aplicação e trabalhos práticos ligados à realidade moçambicana. Seminários de debate: que compreenderam a apresentação dos temas adestritos aos alunos para preparação em momentos de estudo individual e debate em turma com a moderação do docente. Como forma de potenciar a metodologia de ensino aprendizagem participativo os alunos serão convidados

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20 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

a preparar diferentes temas, relacionados com as matérias em curso, para apresentar e defender em sistema de palestras e nas aulas ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: Nesta disciplina será privilegiada a avaliação contínua dos estudante por forma a avaliar o grau de compreensão das contéudos leccionados e participação do estudante na resolução de trabalhos práticos atribuidos pelos Grupo Docente. O estudante será dispensado do exame caso obtenha uma média de frequência igual ou superior a catorze valores (14) desde que não tenha nenhuma nota negativa (Conforme o regulamento Pedagógico) e os que tiverem nota abaixo de dez (10) valores serão excluídos do exame. Os estudantes admitidos ao exame normal que não conseguirem obter uma nota igual ou superior a dez (10) valores serão submetidos ao exame de recorrência. LITERATURA BÁSICA:

1. Amaral, Wanda do (1999). Guia para apresentação de teses, dissertações, trabalhos de graduação, Livraria Universitária - Universidade Eduardo Mondlane, (2ª edição)

2. Frada, J. J. Cúdio (1994), Guia Prático para elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos, Edições Cosmos

3. Lashley, Conrad (1995), Improving Study Skills - A Competence Approach, Edição da Cassell. 4. Gil, António Carlos (1999), Métodos e Técnicas da Pesquisa Social. 5ª Edição. Atlas. São Paulo; 5. Marconi, Marina de Andrade & Lakatos, Eva Maria (2008),Técnicas de pesquisa, Editora Atlas-SA.

São Paulo; 7ª Edição.

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DISCIPLINA: TECNICAS DE EXPRESSÃO E COMUNICAÇÃO CÓDIGO: TEXCOM

ANO DE ESTUDOS: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPEN DENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO A disciplina de Técnicas de Expressão e Comunicação pretende oferecer e proporcionar ao futuro licenciado técnicas, orientações e informações básicas (ferramentas) que lhe permite desenvolver e aplicar com à-vontade e eficiência a língua em diferentes situações de comunicação, no seu quotidiano e na sua vida profissional.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM Ao terminar a formação o estudante deve ser capaz:

Utilizar as técnicas de comunicação e expressão em situações novas e concretas

Redigir diversos tipos de textos respeitando os princípios da comunicação e expressão.

Comunicar adequadamente em diversas situações da vida quotidiana.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Indep. Total

AT AP/LAB CD L G EI T

Linguagem Oral e Linguagem Escrita 2 4 6 04 04 08 14

Técnicas de Comunicação Eficazes/Atraentes: Conhecimento, voz, Vocabulário, Naturalidade, Respiração, Pronúncia, Velocidade, Sotaque, Expressão Corporal, Uso de Microfone, telefone (fixo e móvel), Bom Ouvinte.

4 10

14

06

10

16

32

Técnicas de Redacção de textos: Resumo, Síntese, Argumentação e Dissertação

6 16 22 16 26 42 56

A Comunicação na Organização 2 4 6 6 6 14

TOTAL 14 34 48 26 46 72 120

METODOLOGIA DE ENSINO Métodos activos e participativos em que o estudante é o agente de todo o processo, cabendo ao docente o papel de facilitador do ensino aprendizagem. As aulas serão leccionadas sob a forma de aulas teórica e práticas uma vez que se acredita que o estudante já traz algum conhecimento sobre as temáticas indicadas. Parte do tempo é reservada ao estudo individual e em grupo dos estudantes.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação nesta disciplina será com base em: Dois (02) Testes Escritos individuais. Apresentação de um (01) trabalho oral individual. Apresentação de (02) Trabalhos em Grupo. Exame Final.

LITERATURA BÁSICA 1. Campbell, J.(1993). Técnicas de Expressão Oral. Lisboa: Presença. 2. Faulstich, Enilde L. De J.(2001), Como ler, entender e redigir um texto. 14 ed. Petrópolis. Editora

Vozes. 3. Nascimento, Z. & PINTO, J. M. C.(2001). A Dinâmica da Escrita. Lisboa: Plátano.

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4. Ferra, A. (1982). Pedagogia Centrada na Pessoa. Lisboa: Edição do autor. 5. Ferra, A. (1992). Anima. Pedagogia e Animação Comunitária. Lisboa: Edição da Associação

Comunitária de Saúde Mental. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: INGLÊS PARA NEGÓCIOS I CÓDIGO: INGPNEG1

ANO DE ESTUDOS: 1o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Uma vez que Moçambique é membro da SADC, da Commonwealth e tendo em conta a questão da globalização é indispensável que os nossos estudantes sejam preparados de modo que tenham boas competências comunicativas e linguística nas relações internacionais. Assim sendo, a ESNEC integra no seu plano de estudos dos cursos que ministra, uma cadeira denominada Inglês para Negócios. A adopção desta cadeira tem como objectivo central capacitar os futuros graduados de modo que sejam flexíveis no mundo comercial e de negócios através do uso da língua Inglesa na comunicação. O presente plano analítico fornece, de forma detalhada e concisa, os conteúdos, as metodologias de ensino bem como de avaliação a serem aplicados nesta cadeira durante o 1º semestre do ano académico de 2012 para todos os cursos do tronco comum ministrados na ESNEC – Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Elaborar um sumário do argumento de um texto;

Utilizar a base de gramática para interpretar e compreender textos de economia e negócios;

Reconhecer o vocabulário, conceitos básicos do mundo de negócios (financeiro; bancário) e

Escrever, ler, escutar e falar razoavelmente a Língua Inglesa.

CONTEÚDOS Contacto Directo Estudo Independente Total T P/Lab S CD L G P EI

Apresentação do docente e dos estudantes; Apresentação do programa e das respectivas metodologias de ensino e avaliação.

2 2 0 5 2 2 2 6 11

Profissões: títulos e responsabilidades; Descrição de tarefas.

4 4 4 14 4 4 3 11 25

Introdução à gestão: conceitos básicos de gestão; Principais funções na gestão; Gestão de recursos humanos ou pessoal.

3 4 0 4 4 4 4 12 16

Comunicação – introdução e conceitos básicos; Tipos de comunicação e sua importância na área comercial; Apresentações em público: técnicas e linguagem de apresentação em público; Perfil dum orador.

4 6 6 12 6 6 6 18 30

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Empresas: tipos de empresas As empresas mais reconhecidas ao nível internacional; Correspondência comercial – introdução; Tipos de documentos mais usados na correspondência comercial; Estrutura e linguagem de documentos comerciais.

3 6 3 9 6 6 6 18 27

Cartas comerciais: invoices; cotações; encomendas, notas de entrega e recibos; Linguagem e estrutura.

3 4 2 6 4 4 4 12 18

Planificação – introdução e conceitos básicos; Tipos de planificação e sua importância.

2 2 2 4 2 2 5 9 13

Consolidação e realização de testes 6 4 0 10 5 5 0 10 20

TOTAL 15 32 17 64 33 33 20 86 150

METODOLOGIAS DE ENSINO Durante as aulas a metodologia a aplicar será a do ensino centrado no estudante. Nesta metodologia, através da leitura e interpretação de vários documentos ligados à área comercial, os estudantes vão interagir entre eles bem como com os seus docentes. Além disso, os estudantes terão exercícios e trabalhos práticos relacionados com a elaboração de vários tipos de documentos usados no domínio comercial tais como: cartas comerciais, memorandum, fax, agendas de reuniões, etc. No concernente às competências comunicativas e linguística, haverá exercícios práticos orais e escritos.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Para verificar o grau de assimilação da matéria e dos conteúdos iremos dar aos estudantes exercícios de aplicação, os quais poderão ser escritos ou orais. Dependendo do tipo, estes exercícios poderão ser feitos individualmente ou em grupo. Além destes dois testes que antecedem o exame final, os estudantes farão trabalhos que serão objecto de avaliação definidos pelo grupo da disciplina, tais como trabalhos de pesquisa, apresentações orais em grupos ou individuais. Os critérios de, admissão, dispensa e exclusão ao exame estão definidos no Regulamento Pedagógico da UEM nos artigos 64, 65 e 67 respectivamente. Fica ainda excluído o estudante que for abrangido pelo disposto nos artigos 30 e 31 do Regulamento Pedagógico da UEM..

LITERATURA BÁSICA

1. Cotton, D. and Kent, S. (2005). Market Leader- Pre Intermediate, Pearson Education Limited. 2. Duckworth, Michael (2003). Business grammar & practice (New ed.) New York: 3. Oxford University Press, USA. 4. Hollett Vicki e Duckworth Michael (1994) BUSINESS opportunities workbook. 5. Murphy, R. (2006). English Grammar in Use, Cambridge University Press 6. Phillips, Anne & Phillips Terry (2000). Business opportunities. Hong Kong: Oxford University Press.

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7. Soares, J. & Liz. (2001).Headway intermediate. Oxford: Oxford University Press. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA A GESTÃO I CÓDIGO: MAG I

ANO DE ESTUDOS: 1º

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A disciplina de Matemática aplicada à gestão pretende dotar o estudante de conhecimentos básicos e introdutórios que o permitirão compreender e operacionalizar conceitos e técnicas em outras disciplinas subsequentes, indispensáveis ao curso de gestão comercial. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM No final desta disciplina o estudante deve ser capaz de:

Calcular limites de sucessões e de funções aplicando as suas regras;

Derivar diferentes funções usando as propriedades convenientes,

Resolver problemas de optimização de recursos, cálculo de juros, valor presente e futuro de uma renda;

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Sucessão numérica e limite de uma sucessão

2 8 2 12 10 4 14 26

Funções reais de variável real 4 10 4 18 6 10 8 24 44

Limites e continuidade de funções 2 4 4 10 6 4 6 16 26

Cálculo Diferencial 4 10 10 24 16 10 6 32 56

TOTAL 12 32 20 64 38 28 20 86 150

Cadeiras precedentes: Cadeiras subsequentes: Matemática Aplicada a Gestão II

METODOLOGIA DE ENSINO A Matemática não pode ser vista como algo abstracto daí que vamos privilegiar aulas numa vertente prática, isto é, para além de abordar os temas programas mostraremos a aplicação dos mesmos nos domínios de gestão de recursos. Para tal o estudante tem um papel preponderante para o alcance desta meta, na medida em que todo o processo de ensino estará nele centrado. As aulas serão do tipo teórico e prático. Este último será com recurso a fichas práticas previamente fornecidas para a consolidação dos temas então tratados.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalho em grupo e pela participação do estudante nas aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA A. C. Chiang.(1982). Matemática para Economistas, Editora McGraw-Hill, São Paulo. 1. Cassy. Bhangy. (2004). Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações, DMI, UEM. 2. M. J. Alves,(2000). Elementos de Análise Matemática. Parte I, UEM, Maputo. 3. Murolo, Afrânio, Bonetto. Giácomo.(2004). Matemática Aplicada à Administração; Economia e

Contabilidade. São Paulo : Pioneira Thomson Learning. 4. Tan.S.T.(2001) Matemática aplicada a Administração e Economia. 5a edição americana- São Paulo.

Pioneira Thomson Learning. 5. Douglas. F. R. (1970) Calculus and Analytic Geometry.

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B. Demidovitch.(1977/1984) Problemas e Exercícios de análise Matemática 1a; 2a; 3a e 4a edição. Editora Mir, Moscou.

6. Ayres, Frank & Mendelson, Elliot; Cálculo Diferencial e Integral. 7. Beirão, J (2006), Introdução à análise matemática, Texto Editores 8. Harshbarger & Reynolds, (2006), Matemática Aplicada para Administração pública, Economia e

Ciências Sociais e Biologia, 7ª Ed, MC Graw Hill. 9. Sydsaeter, K & Hammond, R. (2005); Matemática essencial para análise da economia; Moçambique

editora. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: NOÇÕES DE COMÉRCIO CÓDIGO: NODECOM

ANO DE ESTUDOS: 1o

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: O presente plano é um documento que contém a descrição da Cadeira de Noções de Comércio. Esta disciplina pretende dotar os estudantes de conhecimentos iniciais e básicos sobre os processos e procedimentos adoptados nas transacções comerciais entre as entidades, levando-os a compreender as relações formais e informais que normalmente estes intervenientes do comércio estabelecem entre si.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Compreender e explicar os conceitos, regras e procedimentos básicos relativos a exercício da actividade comercial;

Compreender a composição e funcionamento da máquina comercial, incluindo os principais operadores e instituições reguladoras.

Anunciar e explicar a noção, conteúdo, fases e documentos dos principais contratos e operações comerciais e financeiras, incluindo, compra e venda, depósito, empréstimos, seguro, transporte, franchising e leasing.

Elaborar, analisar e explicar o conteúdo dos principais documentos comerciais e títulos de crédito;

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Comércio. Suas Funções Económicas 4 4 4 4 2 10 14

A Máquina Comercial e os Principais Intervenientes

4 6 10 6 6 6 18 28

Organismos Dinamizadores da Actividade Comercial

6 6 12 6 4 6 16 28

Seguros e Alfandegas 6 2 8 4 4 12

Contratos e Operações Comercias Financeiras

4 6 10 4 6 6 16 26

Ética Comercial 4 4 4 2 2 8 12

TOTAL 28 20 48 12 16 24 72 120

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de aulas teóricas e práticas, a decorrrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios práticos afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos qualquer tópico em abordagem. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO

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A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalho em grupo e pela participação do estudante nas aulas. LITERATURA BÁSICA

1. Ganelli, W (1998). Contratos Mercantis, 10ª Edição, Verbo, São Paulo 2. Gonçalves da Silva e Pereira J.M.E. (1998) Contabilidade das Sociedades. 1ª Edição, Plátano

Editora. Lisboa 3. Munguambe, Salomão, (1988). Noções Fundamentais de Comércio, Maputo. (Rascunho da 2ª

Edição disponível). 4. Vasquez, Sergio, Legislação Económica de Moçambique 5. Correia, A. Ferrer (1989). Temas de Direito Comercial e Direito Internacional Privado. Livraria

ALMEDINA, Coimbra. 6. Leitão, Luís Manuel Teles de Menezes (2008). Direito das Obrigações, Vol III , 5ª Edição,

ALMEDINA, Coimbra. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À GESTÃO CÓDIGO: IAG

ANO DE ESTUDOS: 1

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: O conhecimento das organizações e do processo de gestão é de capital importância para o sucesso empresarial. Esta cadeira tem vista proporcionar aos estudantes conhecimentos profundos sobre o conceito de organizações e suas particularidades bem como as funções do gestor na administração das mesmas porá melhor inserção no meio ambiente.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:

Interpretar os diversos conceitos dentro de uma visão em que se estabelece uma articulação estreita entre pessoas, sistemas e trabalho nas organizações.

Identificar as diferenças, rupturas e aberturas entre uma gestão renovada e uma gestão tradicional.

Entender o meio ambiente das organizações como permeado de dilemas, ambiguidades e paradoxos presentes na gestão das empresas nos seus sistemas, processos e funções.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Os conceitos básicos nas organizações 4 0 0 4 4 4 2 10 34

O papel da racionalidade no comportamento administrativo

6 0 0 6 4 4 2 10 12

As funções administrativas de Henry Fayol e a gestão das empresas

2 0 0 2 4 2 2 8 10

Funcionamento das organizações: a estrutura organizacional, diversidade, distribuição do poder.

8 2 0 10 2 4 2 8 12

O processo decisório 6 2 0 8 4 4 4 12 20

Sistemas da Organização. O meio ambiente das organizações

6 0 0 6 4 4 4 12 18

As práticas duma administração renovada

4 2 0 6 2 2 2 6 12

A função de Gestor na empresa 4 2 0 6 2 2 2 6 12

Total 40 8 0 48 26 26 20 72 120

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de aulas teóricas e práticas, a decorrrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios

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práticos afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalho em grupo e pela participação do estudante nas aulas. LITERATURA BÁSICA:

1. Bergamini, Cecilia Wihitaker (1997). Motivação Nas Organizações, 4ª Edição, SP, Atlas Editora. 2. Chiavenato, Idalberto (1987). Administração de Empresas – Uma abordagem contingencial, 3ª

ed. 3. Chiavenato, Idalberto (2004). Intodução à Teoria Geral Da Administração, 7ª edição, Mac

Growhill. 4. Ching, Hong Yuh (2001). Gestão de Estoque na Cadeia de Logística Integrada, 2ª Edição, S.P,

Atlas Editora. 5. Corrêa, Henrique L. Et al (2001). Planejamento, Programação e Controlo da Produção, 4ª

Edição, S.P, Atlas Editora. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: INFORMÁTICA BÁSICA CÓDIGO: INFOBAS

ANO DE ESTUDOS: 1º

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A dinâmica das economias actuais é em larga medida suportada por aquilo que alguns especialistas consideram como economia de conhecimento, isto é, quanto maior for o domínio das tecnologias de informação e comunicação melhor será o nível de eficiência económica. É dentro desta perspectiva que surge a cadeira de Informática Basica leccionada aos estudantes do 1º ciclo de graduação em Finanças na UEM/Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto (ESNEC). Pretende-se a presente cadeira dotar o estudante de habilidades e competências no que concerne ao uso e domínio das tecnologias de informação e comunicação na realização de actividades quer individuais quer organizacionais. Adicionalmente, com esta cadeira, procura-se que o estudante domine e aplique programas estatísticos, recursos da Internet e utilizar os recursos informáticos na resolução de problemas de gestão e de outras áreas de conhecimento. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Compreender a importância do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) para a realização de actividades individuais e organizacionais.

Compreender os componentes e o papel do computador e dominar os fundamentos de arquitectura do computador.

Saber caracterizar, diferenciar e usar os programas ou aplicações e sistemas operativos

Compreender a importância, funcionamento e papel do sistema operativo.

Dominar e aplicar programas estatísticos, recursos da Internet e utilizar os recursos informáticos na resolução de problemas de gestão e de outras áreas de conhecimento.

Compreender as tendências actuais das TIC

TEMAS

ContactoDirecto Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Fundamentos de computador 4 4 8 6 10 4 20 28

Utilização do Computador 4 8 12 2 8 12 22 34

Dispositivos de armazenamento 2 6 4 12 6 6 12 24

Sistema de ficheiros e base de dados baseados no computador

4 10 6 20 4 10 12 26 46

Montagem e configuração de um PC 4 8 12 6 8 10 24 36

TOTAL 18 36 10 64 18 42 44 86 150

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de aulas teóricas e práticas, a decorrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado

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periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios práticos a fim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. Sempre que possível o docente facultará as aulas práticas com alguma antecedência. Para as aulas práticas será exigido que os estudantes tragam os exercícios práticos já resolvidos. ESTRATEGIA DE AVALIACAO Nesta disciplina será privilegiada a avaliação contínua do estudante por forma a avaliar o grau de compreensão das contéudos leccionados e participação do estudante na resolução de trabalhos práticos atribuidos pelo grupo docente. O estudante será dispensado do exame caso obtenha uma média de frequência igual ou superior a catorze valores (14) desde que não tenha nenhuma nota negativa (Conforme o regulamento Pedagógico) e os que tiverem nota abaixo de dez (10) valores serão excluídos do exame. Os estudantes admitidos ao exame normal que não conseguirem obter um nota igual ou superior a dez ( 10) valores serão submetidos ao exame de recorrência. LITERATURA BÁSICA

1. Braga, William (2007). Informatica elementar: Windows Vista, Atlas Books 2. Brito, Ronaldo Paes (2007). Concurso Essencial de Powerpoint 2007, Editora Digerati 3. Carlberg, Conrad BIAdministrando a Empresa com Excel BIMakron Books 4. Manzano, Andrá Luiz N. G e Maria Izabel N. G. (2007). Estudo dirigido de Microsoft Office Word

2007. Editora Érica 5. Tanenbaum, Andrew S. (1995). Aprendendo Informática. São Paulo: Makron Books 6. Velozo, F.C. (1999). Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Campus

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: INGLÊS PARA NEGÓCIOS II CÓDIGO: INGPNEG II

ANO DE ESTUDOS: 1o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Uma vez que Moçambique é membro da SADC, da Commonwealth e tendo em conta a questão da globalização é indispensável que os nossos estudantes sejam preparados de modo que tenham boas competências comunicativas e linguística nas relações internacionais. Assim sendo, a ESNEC integra no seu plano de estudos dos cursos que ministra, uma cadeira denominada Inglês para Negócios. A adopção desta cadeira tem como objectivo central capacitar os futuros graduados de modo que sejam flexíveis no mundo comercial e de negócios através do uso da língua Inglesa na comunicação. O presente plano analítico fornece, de forma detalhada e concisa, os conteúdos, as metodologias de ensino bem como de avaliação a serem aplicados nesta cadeira para todos os cursos do tronco comum ministrados na ESNEC – Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Elaborar um sumário do argumento de um texto;

Utilizar a base de gramática para interpretar e compreender textos de economia e negócios;

Reconhecer o vocabulário, conceitos básicos do mundo de negócios (financeiro; bancário) e

Escrever, ler, escutar e falar razoavelmente a Língua Inglesa.

CONTEÚDOS Contacto Directo Estudo Independente

Total AT AP/Lab S CD L G P EI

Objectivos, missão e visão duma organização ou empresa

2 2 0 4 2 2 2 6 10

O processo de produção – introdução A agricultura tradicional VS Agricultura moderna; Vantagens e desvantagens de cada tipo de agricultura.

6 2 0 8 4 4 2 10 18

Gestão de tempo e de conflitos; Importância da planificação de tempo; Rotinas diárias.

6 4 0 10 4 4 2 10 20

Principais condições para iniciar um negócio; Publicidade e marketing de produtos e serviços – importância.

8 4 0 12 6 6 4 16 28

Recrutamento e processo de selecção de recursos humanos; Tipos e formas de selecção de recursos humanos; técnicas de entrevista; Saúde e segurança no trabalho.

6 2 0 8 6 6 4 16 24

Negociações – conceitos básicos 6 4 0 10 4 4 2 10 20

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Técnicas de negociação e sua importância.

Negócios VS culturas e ética; Como lidar com diferentes culturas sociais em negócios?

4 2 0 6 2 2 2 6 12

Consolidação & testes 6 0 6 5 5 2 12 18

TOTAL 44 20 0 64 33 33 20 86 150

METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM Durante as aulas a metodologia a aplicar será a do ensino centrado no estudante. Nesta metodologia, através da leitura e interpretação de vários documentos ligados à área comercial, os estudantes vão interagir entre eles bem como com os seus docentes. Além disso, os estudantes terão exercícios e trabalhos práticos relacionados com a elaboração de vários tipos de documentos usados no domínio comercial tais como: cartas comerciais, memorandum, fax, agendas de reuniões, etc. No concernente às competências comunicativa e linguística, haverá exercícios práticos orais e escritos.

ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Para verificar o grau de assimilação da matéria e dos conteúdos iremos dar aos estudantes exercícios de aplicação, os quais poderão ser escritos ou orais. Dependendo do tipo, estes exercícios poderão ser feitos individualmente ou em grupo. Ao estudante que faltar ao teste ou actividade que é objecto de avaliação será atribuída a nota zero.

LITERATURA BÁSICA 1. Cotton, D. and Kent, S. (2005). Market Leader- Pre Intermediate, Pearson Education Limited. 2. Duckworth, Michael (2003). Business grammar & practice (New ed.) New York: 3. Oxford University Press, USA. 4. Murphy, R. (2006). English Grammar in Use, Cambridge University Press 5. Phillips, Anne & Phillips Terry (2000). Business opportunities. Hong Kong: Oxford University Press. 6. Flinders, Stove (1997). Test your business English- intermediate. England: Penguin Books. 7. Soares, J. & Liz. (2001).Headway intermediate. Oxford: Oxford University Press.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: ECONOMIA I CODIGO: ECON I

ANO DE ESTUDOS: 1º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64 CREDITOS: 5

HORAS DE ESTUDO INDENPENDENTE: 86

INTRODUÇÃO: A disciplina de Economia destina-se a criar bases para a compreensão dos fenómenos económicos a nível de unidades isoladas dos agentes, bem como a sua interligação no mercado. Apetrecha os estudantes ao conhecimento da utilização criteriosa dos recursos ao dispor das unidades económicas.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Interpretar o papel das unidades básicas no funcionamento do sistema económico;

Dominar os conceitos fundamentais da economia;

Resolver os problemas económicos mais gerais;

Apresentar argumentos económicos de forma clara e lógica.

TEMAS:

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP S CD L G P EI T

Conceitos básicos e princípios fundamentais da economia 4 2 2 8 4 2 2 8 16

Problemas fundamentais de economia e de diferentes sistemas económicos 4 2 4 10 4 2 2 8 18

Teoria do consumidor (Família, Consumo e Procura) 6 8 8 22 14 12 4 30 52

Teoria de Produção e custos. 4 6 2 12 14 12 4 30 42

Tipos e estruturas de Mercado 4 6 2 12 6 4 0 10 22

Total 22 24 18 64 42 32 12 86 150

METODOLOGIAS DE ENSINO: A transmissão de conhecimentos será feita através de Aulas expositivas ou teóricas, que serão dedicadas a exposição de conteúdos e fundamentos teóricos; e a realização de exercícios práticos, ensaios e seminários (ou defesas dos ensaios) afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo de curso será desenvolvida uma abordagem participativa, por forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. As aulas expositivas irão constituir cerca de 40% do tempo disponível. As aulas práticas, ensaios e seminários (ou defesas dos ensaios) constituirão o restante do tempo, sendo a turma subdividida em grupos para facilitar o debate e a participação. Sempre que possível os docentes facultarão as aulas práticas com alguma antecedência. Nos seminários, os estudantes apresentarão e discutirão os resultados de pesquisa dos temas seleccionados em sorteio.

ESTRATEGIAS DE AVALIACAO: Realização de testes escritos e trabalhos em grupo. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em

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vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Licussa, Estêvão Júlio Licussa, Manuais de Introdução à Micro e Macroeconomia 2006 UEM; 2. Mankiw, N. Gregory (2001) Introdução à Economia. Rio de Janeiro:Editora Campus Ltda; 3. Neves, João LuisCesar das (2001) Introdução à Economia. 6a Edição. Lisboa – São Paulo: Editorial Verbo; 4. Rossetti, José Paschoal (1997) Introdução `a Economia. 17a Edição. São Paulo: Editora Atlas S.A.; 5. Samuelson, Paulo A. e William D. Nordhaus (1999) Economia. 16a Edição. Lisboa: McGraw-Hill; 6. Stglitz, Joseph Introdução à Microeconomia tradução da 3ª. Edição Americana Editora Campus 2003;

7. Vasconcellos, Marco e Oliveira Roberto, Manual de Microeconomia 2ª. Edição Atlas 2000 AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: ESTATÍSTICA BÁSICA CÓDIGO: ESTABAS

ANO DE ESTUDOS: 1o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A disciplina de Estatística básica oferece elementos conceptuais e habilidades básicas na abordagem do estudante com as TIC’s, preparando-o para encarar e manusear programas informáticos aplicados à gestão das organizações. RESULTADOS DA APRENDIZAGEM:

No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Usar métodos estatísticos para recolher, analisar e interpretar dados relevantes para a gestão de um negócio.

Aplicar análise regressão e correlação na análise dos problemas relacionados com a gestão de negócios

Tomar decisões de gestão de negócio com base em informação estatística;

PROGRAMATEMÁTICO

Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução a estatística, teoria elementar de amostragem

4 6 4 14 6 10 10 26 40

Medidas de localização, variabilidade, assimetria e curtose

8 6 8 22 10 10 10 30 52

Números Índices 8 2 10 2 4 6 12 22

Regressão, correlação e séries temporais 8 6 4 18 6 10 16 34

TOTAL 28 20 16 64 24 34 28 86 150

Cadeiras precedentes: Cadeiras subsequentes: Estatística Aplicada

METODOLOGIA DE ENSINO Ao longo das aulas de cada unidade temática será efectuada uma exposição, tão detalhada quanto possível, dos conteúdos programados. Dado o carácter eminentemente prático e instrumental das matérias, será privilegiada uma abordagem de ensino centrado no estudante, baseado na resolução de casos práticos ligados ao quotidiano das empresas e dos indivíduos. Estas actividades serão possíveis mediante a disponibilidade de uma série de exercícios distribuídos em formas de fichas tendo em conta os conteúdos programados. Para uma adequada compreensão da matéria por parte dos estudantes, recomenda-se que os mesmos dediquem regularmente à cada unidade temática algumas horas de trabalho extra-lectivo, estudando conceitos e resolvendo exercícios, quer das fichas de exercícios fornecidas pelo docente quer de outros manuais da área.

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ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalhos em grupo e pela participação do estudante nas aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Gmurman, V.E. (1977). Teoria de Probabilidades e Estatistica Matemática. Mir, URSS. 2. Murteira, Bento at al. (2010). Introduçao a Estatística. Escolar Editora, Lisboa. 3. Milone, Giuseppe.(2004). Estatística Geral e Aplicada. Thomson, São Paulo. 4. Reis, Elizabeth. Estatística Descritiva. Ediçoes Sílabos, 7ª Ediçao, Lisboa, 2008. 5. Reis, Elizabeth at al.(2007). Estatística Aplicada. Vol. 1., Ediçoes Silabo, 5ª Ediçao, Lisboa. 6. Reis, Elizabeth at al.(2008). Estatística Aplicada. Vol. 2., Ediçoes Silabo, 4ª Ediçao, Lisboa. 7. Robalo, A.(2003). Estatística: Exercícios. Vol. I e II. Edições Sílabos, Lisboa. 8. Silvestre, Antonio L.(2007). Análise de Dados e Estatística Descritiva. Escolar Editora, Lisboa. 9. Spiegel, Murray R. Estatística. 3ª Edição, Makron Books, São Paulo. 10. Toledo, Geraldo L., OVALLE, Ivo I.(1985). Estatística Básica. Atlas, 2ª Ediçao, São Paulo.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: CÁLCULO FINANCEIRO CÓDIGO: CALFIN

ANO DE ESTUDOS: 1o HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A disciplina de Cálculo Financeiro pretende promover um comportamento sistemático, por parte do estudante, que conduza à obtenção de informação extra em leituras obrigatórias e consultas bibliográficas. A reflexão e crítica serão estimuladas, quer a nível individual quer na actuação colectiva, na resolução de casos práticos da vida comercial. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Aplicar os conhecimentos de cálculos financeiros na determinação do valor dos recursos financeiros;

Estimar correctamente os Juros e negociar com instituições bancárias a aplicação das taxas de juros usando os métodos adequados;

Criar boas práticas económicas para que a instituição ou empresa recupere os seus fundos investidos noutras empresas;

Efectuar capitalizações e actualizações de um ou mais capitais, resolvendo problemas relativos a tais operações;

Distinguir e equacionar o leque de opções que se oferecem ao mutuante e ao mutuário, para escolher a forma de reembolso de determinado empréstimo;

Resolver problemas de rendas financeiras e elaborar quadros de amortização atendendo às diferentes modalidades de reembolso dos empréstimos.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Considerações Sobre a Discipina e Conceitos de Cálculos Financeiros

2 0 2 4 4 8 10

Capitalização 2 2 2 8 4 2 2 8 16

Descontos 4 2 4 10 4 2 2 8 18

Equivalência de valores 6 8 8 22 10 12 2 22 52

Rendas financeiras e amortizações de empréstimos 4 6 2 12 14 12 2 30 42

Avaliação de títulos (obrigações e acções) 4 6 2 12 6 4 0 10 22

TOTAL 22 24 18 64 42 32 12 86 150

METODOLOGIA DE ENSINO O grupo da disciplina irá privilegiar o método de ensino centrado no estudante, com uma abordagem expositiva tendo em conta os conteúdos analíticos definidos e uma abordagem prática baseada na resolução de problemas que reflectem situações concretas e fichas de exercícios. Encoraja-se aos estudantes que investiguem para além da Bibliografia recomendada, outros materiais relacionados por forma a alargar o horizonte dos resultados da aprendizagem. Para uma melhor compreensão dos conteúdos por parte dos estudantes, recomenda-se que os mesmos

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dediquem regularmente à cada unidade temática algumas horas de trabalho extra-lectivo, estudando conceitos e resolvendo exercícios, quer das fichas de exercícios fornecidas pela equipe Docente quer de manuais relacionados. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Nesta disciplina será privilegiada a avaliação contínua ao estudante por forma a avaliar o grau de compreensão dos conteúdos leccionados e participação do estudante na resolução de trabalhos práticos atribuídos pelo grupo docente. O estudante será dispensado do exame caso obtenha uma média de frequência igual ou superior a catorze valores (14) desde que não tenha nenhuma nota negativa (Conforme o regulamento Pedagógico) e os que tiverem nota abaixo de dez (10) valores serão excluídos do exame. Os estudantes admitidos ao exame normal que não conseguirem obter um nota igual ou superior a dez ( 10) valores serão submetidos ao exame de recorrência.

LITERATURA BÁSICA 1. Cadilhe, Miguel e Soares, Carlos (1973). Lições de Matemática Financeira, Livro Luz (Porto) 2. Cadilhe, Miguel e Soares, Carlos (1998). Matemática Financeira Aplicada, Edição Asa (Porto) 3. Laureano & Dos Santos (2011). Cálculo Financeiro, 4a ed. Lisboa; Editora Escolar. 4. Mateus, J. (1995). Cálculo Financeiro, 4a ed. Lisboa; Edições Silabo. 5. Mateus, J. (1995)2. Exercícios Práticos de Cálculo financeiro, 4aed, Lisboa; Edições Silabo. 6. Rodrigues, A. e Nicolau I. (2001). Elementos de Cálculo Financeiro, 4ª ed. Lisboa; Rei dos Livros. 7. Weston, F. Brigham, E. (2000). Fundamentos da Administração Financeira, 10a ed, Makron Books,

São Paulo.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA APLICADA A GESTÃO II CÓDIGO: MAG II

ANO DE ESTUDOS: 1 HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A disciplina de Matemática Aplicada a Gestão II é continuação da Matemática Aplicada a Gestão I, sendo que ela oferece aos estudantes componentes cognitivas sólidas para lidar com outras matérias contabilísticas leccionadas em outras disciplinas do curso. RESULTADOS DA APRENDIZAGEM No final desta disciplina o estudante deve ser capaz de:

Calcular integrais de funções elementares, e aplicá-los no cálculo de valor médio de uma função, excedente do consumidor e do produtor Derivar diferentes funções usando as propriedades convenientes,

Aplicar a Álgebra matricial na resolução de problemas de gestão

Resolver problemas de optimização de recursos, cálculo de juros, valor presente e futuro de uma renda;

PROGRAMATEMÁTICO

Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Cálculo Integral 4 10 10 24 16 16 2 34 58

Álgebra Matricial 6 12 18 16 10 26 44

Cálculo Diferencial em Rn 6 10 6 22 16 10 26 48

TOTAL 16 32 16 64 48 36 2 86 150

Cadeiras precedentes: Matemática Aplicada a Gestão I Cadeiras subsequentes:

METODOLOGIA DE ENSINO A Matemática não pode ser vista como algo abstracto daí que vamos privilegiar aulas numa vertente prática, isto é, para além de abordar os temas programas mostraremos a aplicação dos mesmos nos domínios de gestão de recursos. Para tal o estudante tem um papel preponderante para o alcance desta meta, na medida em que todo o processo de ensino estará nele centrado. As aulas serão do tipo teórico e prático. Este último será com recurso a fichas práticas previamente fornecidas para a consolidação dos temas então tratados.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalho em grupo e pela participação do estudante nas aulas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Chiang, C. (1982). Matemática para Economistas, Editora McGraw-Hill, São Paulo. 2. Cassy, B. (2004). Matrizes, Determinantes e Sistemas de Equações, DMI, UEM. 3. Murolo, A. e Bonetto, G. (2004). Matemática Aplicada à Administração; Economia e

Contabilidade. São Paulo : Pioneira Thomson Learning. 4. Tan, S.T. (2001). Matemática aplicada a Administração e Economia. 5a edição americana- São

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Paulo. Pioneira Thomson Learning. 5. Demidovitch.( 1977/1984) Problemas e Exercícios de análise Matemática 1a; 2a; 3a e 4a edição.

Editora MIR, Moscou . 6. Beirão, J (2006), Introdução à análise matemática, Texto Editores 7. Harshbarger & Reynolds, (2006), Matemática Aplicada para Administração pública, Economia e

Ciências Sociais e Biologia, 7ª Ed, MC Graw Hill. 8. Sydsaeter, K & Hammond, R. (2005); Matemática essencial para análise da economia;

Moçambique editora. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: PRÁTICA E SIMULAÇÃO EMPRESARIAL I CÓDIGO: PSE I

ANO DE ESTUDOS: 1

HORAS DE CONTACTO: 32 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: A PSE I representa a primeira abordagem que os estudantes devem ter sobre a empresa, conceitos relacionados, sua envolvente (contextual e transaccional) e como esta se insere e opera entre as outras no mercado. É relevante porque permite que os estudantes adquiram e operacionalizem os conceitos fundamentais relacionados ao mundo empresarial.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ter desenvolvido a competência de:

Usar adequadamente os conceitos relacionados a empresa às aplicações do dia-a-dia;

Descrever e analisar o ambiente das empresas (ambiente de negócios); e

Compreender, das experiencias de outras empresas, os desafios e oportunidades na criação e desenvolvimento de um negócio inovador.

Temas Contacto Directo Estudo

Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

INTRODUÇÃO À EMPRESA E SUA ORGANIZAÇÃO

4 4 10 18 20 10 0 30 44

AMBIENTE DE NÉGÓCIOS Em Moçambique

2 4 4 10 20 10 30 30 8

EXPERIÊNCIAS COM ALGUMAS HISTÓRIAS EMPRESARIAIS As 50 maiores empresas do Mundo

4 4 0 8 10 20 6 36 12

TOTAL 10 12 14 32 50 40 36 118 150

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de Aulas Teóricas e práticas, a decorrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios práticos afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Serão elaborados testes escritos e trabalhos em grupo e individuais. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame será por escrito.

LITERATURA BÁSICA:

1. Ellis, Stephen & Fauré, Ives (orgs) (2000). Empresas e Empresários Africanos, Lisboa,

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Vulgata. 2. Fauré, Yves-A & Médard, Jean-F. (2000). O estado-business e os políticos empresários:

neopatrimonialismo e big men, Lisboa, CEA/ISCTE, pp. 159-185. 3. Hugon, Filipe, (2000). Os empresários africanos e a análise económica, Lisboa, CEA/ISCTE,

pp. 205-228 4. Ilo. (2005). General Conditions to stimulate job creation in small and medium sized

enterprises. 5. Micro 2001 (1995). Expandiendo las oportunidades economicas atraves del desarrollo

empresarial–lineamentos del programa para consulta con los socios de BID, Noviembre. 6. Nowak, Maria,(1989) The role of microenterprises in rural industrialization in Africa in:

Microenterprises in developing countries, Intermediate Technology Publications, pp. 57-74 AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: ECONOMIA II CÓDIGO: ECON II

ANO DE ESTUDOS: 2º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64 CREDITOS: 5

HORAS DE ESTUDO INDENPENDENTE: 86

INTRODUÇÃO: A disciplina de Economia II abre perspectivas para o conhecimento essencial dos fenómenos económicos agregados. Nesta disciplina aborda-se a importância do Estado no processo de gestão de política macroeconómica bem como as relações do país com o exterior. Uma visão de relance para o enquadramento da economia ao longo dos tempos ajuda a uma visão temporal das alterações dos factos económicos.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM. No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Descrever, formular e interpretar os fenómenos e processos fundamentais da economia;

Distinguir e fundamentar as controvérsias das teorias económicas;

Avaliar e interpretar o papel do Estado e os efeitos das políticas macro-económicas nos diferentes sectores.

Explicar o funcionamento global do sistema económico (o papel das instituições económicas domésticas e internacionais);

Avaliar e interpretar a interligação das variáveis económicas e perspectivar as consequências que advenham da alteração destas;

Explicar a interligação das economias e as diferenças de níveis de desenvolvimento.

Temas:

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP S CD L G P EI T

Macroeconomia: Conceitos Básicos e breve introdução as correntes principais 4 2 0 6 4 2 0 6 12

Circuito económico global e a Contabilidade Nacional 8 12 0 20 14 12 0 26 46

Os principais agregados macroeconómicos 6 6 0 18 12 8 0 20 38

Estado: Funções e Políticas de intervenção na economia 6 4 0 12 8 4 0 12 24

Moeda e Instituições Financeiras 6 4 0 12 8 4 0 12 24

Problemática do desenvolvimento 4 4 0 8 6 4 0 10 18

32 32 0 64 52 34 0 86 150

DISCIPLINA ANTECEDENTE: ECONOMIA I DISCPLINA PRECENDENTE: METODOLOGIAS DE ENSINO: A transmissão de conhecimentos será feita através de Aulas Teóricas, que serão dedicadas a exposição de conteúdos e fundamentos teóricos; e a realização de exercícios práticos afim de consolidar alguns

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48 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo de curso será desenvolvida uma abordagem participativa centrada no estudante, por forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO: A média de frequência (MF) será calculada pela média aritmética simples das notas dos dois testes, ponderada pela participação do estudante. Isto é, cada teste tem um peso de 40% e o juízo opinativo de 20% De notar que o Juízo Opinatívo dos Docentes será determinado com base da participação nas aulas práticas (preparação prévia das soluções dos exercícios, qualidade da argumentação e raciocínio lógico) e do resultado dos mini-testes. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Frank, R. H. e Bem Bernanke (2003). Principios de Economia. McGraw-Hill. Lisboa. 2. Mankiw, N. Gregory (2001). Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Editora Campus Ltda. 3. Neves, João Luis Cesar das (2001). Introdução à Economia. 6a Edição. Lisboa – São Paulo:

Editorial Verbo. 4. Rossetti, José Paschoal (2003). Introdução `a Economia. 20ª Edição. São Paulo: Editora Atlas

S.A.

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49 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: CONTABILIDADE FINANCEIRA I CÓDIGO: CONTAFIN I

ANO DE ESTUDOS: 2º

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 116

CRÉDITOS: 6

INTRODUÇÃO: Esta cadeira pretende dar uma visão geral e introdutória para o estudo da Contabilidade Financeira, um ramo da contabilidade Empresarial. Nesta fase introdutória, procura-se consolidar os conceitos fundamentais do estudo da contabilidade, preparando o estudante á compreensão e aplicação correcta nas operações contabilísticas. No final desta cadeira os estudantes terão adquirido conhecimentos introdutórios sobre a demonstração de resultados e os problemas no estudo das contas, que serão melhor aprofundados na cadeira subsequente (Contabilidade Financeira II).

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Aplicar os conceitos, princípios e regras essenciais da contabilidade;

Registar as operações comerciais e financeiras básicas;

Elaborar as demonstrações financeiras básicas, nomeadamente balancetes, balanços, demonstrações de resultados e fluxo de caixa.

Explicar o conteúdo e o significado das informações contabilístico-financeiras constantes das demonstrações financeiras.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Introdução a contabilidade financeira O património

4 4 0 8 16 4 0 20 28

Contabilização das Operações (no Diário, Razão e Balancete)

6 4 0 10 4 8 0 12 22

Demonstrações Financeiras (apuramento de Resultados e elaboração do Balanço)

10 12 0 22 8 16 20 24 66

Estudo das Contas: Alguns Problemas Especiais

4 8 0 12 4 8 8 20 32

Relatório de contas anuais 8 4 0 12 12 8 0 20 32

Total 32 32 0 64 44 44 28 116 180

METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de ensino centrado no estudante ( ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate e exercitação com colegas, na sala de aulas e fora dela. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Portanto, este orienta e direcciona o estudante no seu estudo. A carga horária desta cadeira é de 180 horas, das quais 30 para aulas teóricas, 34 para aulas práticas e

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50 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

seminários e 116 para outras actividades. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Paraesta cadeira, previligia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. Para além da avaliação acima referida, de forma sumativa serão realizadas duas (2) avaliações escritas, das quais a média ditará a admissão, despensa ou exclusão do estudante ao exame semestral. LITERATURA BÁSICA:

1. Borges, A. at all, (2007). As novas Demonstrações Financeiras – de acordo com as normas internacionais de contabilidade, 1ª Edição, Atlas Editora, São Paulo.

2. Borges, A., Rodrigues, A. e Rodrigues, R. (2007). Elementos da Contabilidade Geral, 24ª Edição: Áreas Editora, Lisboa.

3. Borges, A. Rodrigues, A. e Morgado J. (2004). Contabilidade e Finanças para a Gestão, 2ª Edição.

4. Costa, Maria Fernando Assis (). Introdução à Contabilidade, 3ª Edição, Plátano Editora, Lisboa. 5. Marion, José Carlos (2005). Contabilidade Empresarial, 11ª Edição, Atlas Editora, São Paulo. 6. Perreira, Manuel Esteves (1978). Contabilidade Básica, 3ª Edição, Plátano Editora, Lisboa. 7. Perreira, M. Esteves e DA SILVA, Gonçalves (1998). Contabilidade das Sociedades, 1ª Edição,

Plátano Editora, Lisboal. 8. Silva, F. e Pereira, J. (1996). Contabilidade das Sociedades, 10ª Edição, Plátano Editora, Lisboa. 9. Wood, Frank (1984) Bussines Acounting, 4ª Edição, Longman Group Editora, New York. 10. PLANO GERAL DE CONTABILIDADE – Decreto nº 70/2009, de 22 de Dezembro, Plural Editores,

Maputo. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: MARKETING E VENDAS CÓDIGO: MARKVEN

ANO DE ESTUDOS: 2º HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: A disciplina de Marketing e Vendas pretende promover junto dos estudantes uma análise do ambiente de negócios, diferenciação de produtos, promoção, preço e criatividade na comunição interna e externa, elevando a empresa para próximo da sua visão de negócio. METODOLOGIA DE ENSINO Será privilegiada uma abordagem de ensino centrado no estudante, baseado na resolução de casos práticos ligados ao quotidiano das empresas e dos indivíduos.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim da disciplina, espera-se que os estudantes sejam capazes de:

Pesquisar e analisar o mercado consumidor no movimento de bens e serviços

Planear o processo de Marketing

Promover e vender bens e serviços

Conceber uma estratégia elementar de marketing

TEMAS

Contacto Directo Estudo Indep.

AT AP/LAB

S CD

L G P EI T

1. Conceitos Básicos de Marketing 4 8 2 4 6 14

2. Marketing Mix 4 6 10 4 6 10 20

3. Estratégias de Marketing 2 8 16 2 10 12 28

4. Modelos para Análise Estratégica Competitiva 2 2 2 6 8 10

5. Modelos para Análise Estratégica Portfólio e Produto 2 2 4 2 2 6 10 14

6. Plano de Marketing 2 2 4 2 10 12 16

7. Gestão e Aplicação de Programas de Marketing 2 2 4 2 4 6 10

8. Noções de Marketing de Serviços. 2 2 4 2 2 6

9. Marketing Internacional 4 2 4 6 6 16

Total 24 10 14 48 24 32 16 72 120

LITERATURA BÁSICA 1. Cobra, M. (1991). Marketing Básico. São Paulo: Atlas. 2. Kotler, P & Armstriong, G (1999). Principios de Marketing, 7ed, Rio de Janeiro. 3. Serra Jr, Cunha, F (2004). Manual de Direito de Ambiente, Maputo:CFJ. 4. Lewis, Barbara (2001). Dicionário Enciclopédico de Marketing. São Paulo, Atlas Editora. 5. Kotler, P e Keller K, Administração de Marketing, 12ed, São Paulo, 6. Ferrell, O. C e Hartline, Michael (2005). Estratégias de Marketing. 7. Deloitte & Touche (2002). Guias Técnicas de Investimento em Turismo.

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52 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: GESTÃO DE PRODUÇÃO E APROVISIONAMENTO CÓDIGO: GPA

ANO DE ESTUDOS: 3o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: A disciplina de Gestão de Produção e Aprovisionamento oferece aos estudantes conhecimentos sobre a gestão logística da produção e prepara os estudantes para compreenderem os sistemas logísticos que vão ser leccionados mais adiante.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim do semestre, os estudantes devem ser capazes de:

Gerir a produção de um negócio.

Inter-relacionar a Gestão de Produção e Operações com as outras funções da gestão.

Utilizar os meios informáticos na resolução de problemas de gestão.

Resolver problemas de Gestão de Produção e Operações.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Evolução e Competitividade da Empresa

2 2 4 4 2 2 4 8

Modelos na Tomada de Decisão 2 6 8 4 10 14 22

Concepção do Sistema de Produção e Tomada de Decisão na Gestão de Produção

2 10 4 16 4 4 8 16 36

Programação e Controle de Operações 2 8 6 16 4 10 10 24 40

Gestão de Recursos Materiais e Gestão da Qualidade.

4 10 2 16 4 10 10 24 40

TOTAL 12 36 12 64 20 36 30 86 150

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de aulas teóricas e práticas, a decorrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios práticos afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Serão elaborados testes escritos e trabalhos em grupo e individuais. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame será por escrito. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

1. Mayer, R. R. (1984). Administração de Produção, Edição Atlas.

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54 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

2. Harding, H.A.,(1989). Administração da Produção, S.A, Editora Atlas. 3. Reis, D. A.,(1978). Administração de Produção, Editora Atlas.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: ESTATÍSTICA APLICADA CÓDIGO: ESTAPLI

ANO DE ESTUDOS: 2º

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A Estatística Aplicada a Gestão fornece ao estudante conhecimentos que os permitem compreender o tratamento de dados usados no processo de gestão de empresas.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, o estudante deve se capaz de:

Explicar os conceitos básicos de probabilidades;

Conhecer e compreender a noção de probabilidade de um acontecimento e o seu papel na interpretação de previsões baseadas na incerteza e análise financeira;

Resolver problemas envolvendo o cálculo de probabilidades;

Adquirir a noção de modelo probabilístico, na forma de distribuição de probabilidades associada a uma variável aleatória e contínua;

Adquirir as primeiras noções de Estatística Inferencial, compreendendo a sua importância como um dos principais instrumentos do método científico;

Tomar decisões de gestão de negócio com base em informação estatística;

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente Total AT AP/LAB S CD L G P EI

Introdução à Teoria de Probabilidades 4 10 14 6 4 10 20 34

Distribuições de Probabilidades 4 10 4 18 4 10 10 24 42

Teoria de Amostragem 2 6 2 10 4 10 14 24

Inferência Estatística 4 10 8 22 4 10 14 28 50

TOTAL 12 36 14 64 18 34 34 86 150

Cadeiras precedentes: Estatística Básica Cadeiras subsequentes: Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão

METODOLOGIA DE ENSINO Ao longo das aulas, em cada unidade temática, será efectuada uma exposição, tão detalhada quanto possível, dos conteúdos programáticos definidos. Dado o carácter eminentemente prático e instrumental das matérias, será privilegiada uma abordagem de ensino centrado no estudante, baseado na resolução de casos práticos ligados ao quotidiano das empresas e dos indivíduos. Será, também, entregue um conjunto alargado de exercícios distribuídos por várias fichas de exercícios, de acordo com os conteúdos programáticos. Estas fichas devem ser previamente resolvidas pelo estudante (sozinho e em grupo) para que na devida aula esteja em condições de apresentar possíveis dúvidas. Para além disso, na bibliografia recomendada encontram-se inúmeros casos práticos (uns resolvidos, outros não), que podem contribuir significativamente para o sucesso da aprendizagem. Para uma adequada compreensão da matéria por parte dos estudantes, recomenda-se que os mesmos dediquem regularmente à cada unidade temática algumas horas de trabalho extra-lectivo, estudando conceitos e resolvendo exercícios, quer das fichas de exercícios fornecidas pela equipe docente quer de

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manuais da área.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalho em grupo e pela participação do estudante nas aulas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Fonseca, Janeiro S. & Gilberto A.(1994). Curso de Estatística. 5ª ed. São Paulo, atlas. 2. Gmurman, V.E. (1977).Teoria de Probabilidades e Estatistica Matemática. Mir, URSS. 3. Murteira, Bento at al. (2010). Introduçao a Estatística. Escolar Editora, Lisboa. 4. Milone, Giuseppe (2004). Estatística Geral e Aplicada. Thomson, São Paulo. 5. Reis, Elizabeth (2008). Estatística Descritiva. Ediçoes Sílabos, 7ª Ediçao, Lisboa. 6. Reis, Elizabeth at al. (2007). Estatística Aplicada. Vol. 1., Ediçoes Silabo, 5ª Ediçao, Lisboa. 7. Reis, Elizabeth at al. (2008). Estatística Aplicada. Vol. 2., Ediçoes Silabo, 4ª Ediçao, Lisboa. 8. Robalo, A. (2003).Estatística: Exercícios. Vol. I e II. Edições Sílabos, Lisboa. 9. Silvestre, Antonio L.(2007). Análise de Dados e Estatística Descritiva. Escolar Editora, Lisboa. 10. Spiegel, Murray R. Estatística. 3ª Edição, Makron Books, São Paulo. 11. Toledo, Geraldo L., OVALLE, Ivo I. (1985). Estatística Básica. Atlas, 2ª Ediçao, São Paulo.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: PRÁTICA E SIMULAÇÃO EMPRESARIAL II CÓDIGO: PSE II

ANO DE ESTUDOS: 2 HORAS DE CONTACTO: 32 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Depois de compreender e aplicar os conceitos gerais de empresas o passo a seguir é aplicar estes conceitos na prática pelo estudo de uma entidade em concreto. Esta disciplina é importante porque permite que os estudantes possam demonstrar o grau de conhecimento dos conceitos sobre a empresa. Nela, os estudantes devem descrever o funcionamento e gestão de uma empresa da região evidenciando os aspectos críticos (negativos) dela e propor medidas de solução; elaborar um plano de intervenção e discuti-la com a gestão da entidade e aplicar; monitorar e avaliar os resultados.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ter desenvolvido a competência de:

Catalogar uma empresa apontando os aspectos de mau funcionamento e gestão e propor medidas de solução, discuti-las com os gestores e implementar e monitorar e avaliar os resultados;

Temas: Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

CATALOGAÇÃO DE UMA ORGANIZAÇÃO (EMPRESA).

2 10 4 16 22 30 6 58 74

DESENHO DE PROPOSTAS DE SOLUÇÃO PARA OS PROBLEMAS IDENTIFICADOS NA CATALOGAÇÃO

2 10 4 16 12 30 4 46 62

RELATÓRIO FINAL 0 0 0 0 2 10 2 14 14

TOTAL 4 20 8 32 36 70 12 118 150

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de Aulas Teóricas e práticas, a decorrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios práticos afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem.

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Serão elaborados testes escritos e trabalhos em grupo e individuais. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame será por escrito.

LITERATURA BÁSICA: 1. Chiavenato, Idalberto (1987). Administração de Empresas: Uma abordagem contingencial, 3ª

ed. 2. Maximiano, António C. A. (1987). Introdução à Administração, 2ª edição, SP, Atlas Editora.

Sousa, A. (1990). Introdução à Gestão – Uma Abordagem Sistemática, Lisboa, Editorial Verbo.

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58 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo;

L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente;

T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE GESTÃO CÓDIGO: CONTAGES

ANO DE ESTUDOS: 2º HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Apesar das carências sentidas em muitas empresas nacionais, a Contabilidade de Gestão continua a ser uma peça indispensável para se ter uma ideia exacta da evolução dos custos dos produtos, actividade produtiva e dos resultados para se ter um conhecimento da gestão da empresa. A contabilidade de Analítica não se limita apenas às empresas industriais, mas também se aplica às empresas comerciais e financeiras e as de prestação de serviços. Por outro lado, a Contabilidade Gestão é uma base para a implementação da gestão orçamental e do consequente controlo orçamental. Esta cadeira visa essencialmente enquadrar os estudantes no âmbito e os objectivos gerais da técnica de análise, relato e apoio na tomada de decisões internas e externas a partir das informações da contabilidade.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Aplicar os principais conceitos da contabilidade de custos na determinação dos custos de produção, análise das condições internas de exploração e planeamento das actividades futuras.

Preparar e interpretar os documentos básicos da contabilidade interna.

Preparar informações contabilistico-financeiras para o suporte de decisões de gestão

Preparar o orçamento anual das actividades e avaliar o desempenho sectorial e geral da organização.

Conceber, implementar e avaliar sistemas de custos básicos como ferramenta de controlo de gestão das organizações;

Elaborar orçamentos da empresa para vários cenários de produção e vendas bem como controlar a sua execução;

Determinar os custos de qualidade e resolver problemas de alocação de recursos tendo em conta as restrições de recursos e tempo de trabalho;

Conceber, implementar ou avaliar sistemas de contabilidade analítica das organizações.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Papel da contabilidade na organização 4 4 0 8 6 2 4 12 20

Principais conceitos da contabilidade de gestão

6 4 0 10 4 8 6 18 28

Relação Custo-Volume-Resultado 8 4 0 12 8 4 6 18 30

Sistemas de apuramento do custo de produção

6 4 0 10 4 4 8 16 26

Uso dos dados de custos para a tomada de decisões

4 8 0 12 4 4 2 10 22

Custos padrões Orçamentos 4 8 0 12 4 4 4 12 24

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TOTAL 32 32 0 64 30 26 30 86 150

METODOLOGIA DE ENSINO Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos através de aulas expositivas, usando os instrumentos pedagógicos recomendados – quadro, retroprojector, esquemas em papel ou cartazes. Serão usadas simulações pedagógicas como metodologia fundamental. As aulas devem ter uma componente substancialmente téorico-prática. Após cada exposição será aplicada pequenos exemplos ilustrativos, e convidados os estudantes a resolver outros semelhantes fora das aulas para discutir e conferir com os docentes (colectivamente). As aulas práticas consistirão na resolução e correcção de fichas de exercícios previamente elaboradas pelos docentes. Poderão ser formados pequenos grupos de estudantes e propor-lhes a resolução de “estudo de casos” ou de exercícios práticos abrangentes, reunindo os conteúdos ministrados. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação é um processo contínuo. No entanto, estão previstos dois testes complementados com um trabalho prático individual a ser feito fora da aula, e um exame final As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Bartield, R., (2001). Cost Accounting: Traditions and Innovations, 4th Edition, Thomson Learning: USA.

2. Horngren, Foster e DATAR. (2000). Contabilidade de Custos, 9ed., LTC Editora, Rio de Janeiro. 3. Garrison, R. (1998). Managerial Accounting. Irwin McGraw-Hill, USA. 4. Pereira, C., (1992). Contabilidade Analítica: Um instrumento de Gestão, Rei dos Livros, Lisboa. 5. Pereira, C., Franco, V. (2001). Contabilidade analítica. Rei dos livros, Lisboa.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: CONTABILIDADE FINANCEIRA II CÓDIGO: CONTAFIN II

ANO DE ESTUDOS: 2º HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 116

CRÉDITOS: 6

INTRODUÇÃO: Esta cadeira pretende dar uma visão geral e evolutiva para o estudo da Contabilidade Financeira, um ramo da contabilidade Empresarial, esta por sua vez ramo da contabilidade Privada, inserida na Contabilidade Aplicada. Nesta fase, procura-se consolidar os conceitos fundamentais do estudo da contabilidade, preparando o estudante á compreensão e aplicação correcta nas operações contabilísticas.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: A cadeira de Contabilidade Financeira II tem por objectivos desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos estudantes sobre:

Elaboração das Demonstrações Financeiras de Sítense;

Aplicar as Normas contabilísticas para a elaboração e interpretação das Demostrações Financeiras;

Registar as operações Especiais; e

Contabilizar as operações das Sociedades.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Elaboração e análise das Demostrações Financeiras

8 12 20 12 14 2 28 48

Normalização Contabilística 8 8 16 10 16 8 44 60

Registos Especiais 10 6 16 10 10 6 26 42

Contabilidade das Sociedades 6 6 12 12 10 6 30 42

Total 32 32 64 44 44 8 116 180

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão das aulas será feita através de aulas teóricas/prácticas caracterizadas pela exposição e fundamentação teórica, acompanhada de aulas prácticas. As aulas práticas visam consolidar os aspectos tratados nas aulas teóricas. No decurso das aulas será desenvolvída uma abordagem participativa centrada no estudante de forma a criar-se um ambiente de aprendizagem dinânico. ESTRATEGIA DEAVALIAÇÃO A avaliação é um processo contínuo. No entanto, estão previstos dois testes complementados com um número de trabalhos prácticos a serem feitos fora da aula, e um exame final. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Borges, A., Rodrigues, A. E Rodrigues, R. 2007. Elementos de Contabilidade Geral, 24ª Edição, Áreas Editora: Lisboa

2. Borges, A., Rodrigues, A. E Morgado J. 2004. Contabilidade e Finanças para Gestão, 2ª Edição

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63 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

3. Jornal Da União Europeia (2008). Normas Internacionais de Contabilidade 4. Silva, F. E Pereira, J. 1996. Contabilidade das Sociedades, 10ª Edição, Plátano Editora: Lisboa 5. Sistema de Contabilidade para o Sector Empresarial em Moçambique, aprovado pelo Decreto

nr.70/2009 de 22 de Dezembro. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTIFICA

CÓDIGO: MIC ANO DE ESTUDOS: 2º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 32 CRÉDITOS: 5

HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

INTRODUÇÃO: Esta disciplina visa dotar o estudante de ferramentas importantes para gerar ideias potenciais de investigação numa perspectiva científica. No entanto, procura-se trazer as diversas abordagens dos conceitos e conteúdos sobre a metodologia de investigação científica nas ciências sociais, para colmatar algumas dificuldades por parte dos estudantes finalistas da ESNEC no que concerne ao domínio e utilização correcta dos instrumentos de medição, análise de dados e elaboração do relatório de pesquisa. Nestes termos, se apresenta uma definição de medição no contexto das ciências sociais, assim como os requisitos que todo o instrumento de medição deve reunir: fiabilidade e validez. Também se apresenta o procedimento de codificação dos dados obtidos e a forma de prepara-los para a análise.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, o estudante deve ser capaz de:

Identificar os principais instrumentos de medição disponiveis em ciências sociais;

Preparar os dados para a sua analise;

Identificar as principais provas estatatisticas levadas acabo para as ciencias sociais, assim como a sua aplicação;

Comprender o destacado papel que joga o usuario na apresentação dos resultados;

Elaborar ensaios e relatórios de investigação estruturados, claros e objectivos.

TEMAS:

Contacto Directo Estudo Independente Total

AT AP S CD L G P EI T

Preparação de Projectos de Investigação Científica

2 2 0 4 15 5 10 30 34

Recolha dos dados 2 4 2 8 5 5 10 20 28

Analise dos dados 4 4 0 8 10 5 20 35 43

Elaboração do relatorio de pesquisa 4 4 4 12 10 5 18 33 45

TOTAL 12 14 6 32 40 20 58 118 150

METODOLOGIAS DE ENSINO: Para melhor compreensão dos conteúdos desta disciplina, o grupo da disciplina deve adoptar pela metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). O processo de ensino será feito com base nas aulas práticas, acompanhadas pela exposição e fundamentos teóricos, estas evidenciadas pela realização de exercícios e de ensaios práticos a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas será desenvolvida uma abordagem participativa centrada no estudante, de forma a criar-se um ambiente de aprendizagem dinâmico. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em, trabalhos praticos( TP),em grupose pela participação do estudante nas aulas. A média de frequência (MF) será calculada pela média aritmética dos tres trabalhos praticos,

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65 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

correspodentes aos tres primeiros capitulos. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame final consistirá na defesa de um relatório de investigação. LITERATURA BÁSICA

1. Cervo, A. L. e Bervian, P. A. (1983). Metodologia Científica, Editor: MacGraw-Hill do Brasil. 2. Cúdio, Frada, J. J. (1994). Guia Prático para elaboração e apresentação de Trabalhos Científicos,

Edições Cosmos. 3. Gil, António Carlos, (2002). Técnicas de Pesquisa em Economia e Elaboração de Monografias,

Editora Atlas S.A. 4. Munguambe, Salomão, (2007). Texto de Apoio á disciplina de Métodos e Técnicas de Investigação

Económica, UEM/Faculdade de Economia. 5. Sampier , Roberto Hernandez (2007).Metodología de la Investigación 2, Editora: Felix Varela, La

habana. Cuba.

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DISCIPLINA: COMPORTAMENTO E LIDERANÇA CÓDIGO: COMPLID

ANO DE ESTUDOS: 2º

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: Nesta disciplina pretende-se aprofundar as características individuais enquanto determinantes do comportamento que estão presentes no local de trabalho. A trajectória da construção da individualidade. As principais características da percepção humana. Condicionalismos e distorções presentes nos mecanismos perceptivos. As questões relacionadas com a percepção interpessoal e a relação entre grupos em cooperação. Será dada ênfase à motivação no trabalho através da contribuição de diferentes teorias e abordagens. Principais variáveis motivacionais. Motivação, participação e eficiência. Relacionamento entre motivação e estímulo. Motivação, frustração e mecanismos de defesa. A teoria behaviorista de estímulo resposta e suas implicações no ambiente organizacional. Constatar a relação existente entre os factores motivacionais e a inveja nas organizações. Assim, torna-se importante o conhecimento da liderança tanto em pequenas empresas, assim como nas grandes organizações.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Identificar os mecanismos psíquicos subjacentes aos comportamentos.

Analisar aspectos do comportamento humano nas organizações, com vista a fundamentar acções e intervenções de psicólogos e outros profissionais especialistas na gestão de pessoas.

Compreender a vida organizacional como algo permeado de ambiguidades que exige assimilação crítica, inovação e criatividade e adaptação aos valores culturais dos grupos humanos em cooperação.

Desenvolver estímulos para uma personalidade com competências empreendedoras

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Comportamento Organizacional: conceito e características

2 4 6 2 5 4 11 17

Dimensões do Comportamento Organizacional: indivíduos, o grupo, os sistemas e a dinâmica organizacionais

4 6 10 4 5 4 13 23

Motivação e emoção nas organizações 2 2 4 2 2 2 6 10

Comunicação nas Organizações 2 2 4 4 4 8 12

Cultura e Clima Organizacional 2 2 4 2 4 2 8 12

Grupos e Equipes de Trabalho 4 4 8 4 2 4 10 18

Autoridade, Poder e Liderança 2 2 4 4 4 2 10 14

Aspectos do comportamento organizacional.

4 4 8 2 2 2 6 14

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Total 22 26 48 24 24 24 72 120

METODOLOGIAS DE ENSINO Será adoptada a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). O processo de ensino será feito com base nas aulas teóricas, acompanhadas pela exposição e fundamentos práticos, realização de exercícios e de ensaios a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes individuais, trabalhos praticos( TP) em grupos e pela participação do estudante nas aulas. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. LITERATURA BÁSICA:

1. Bitencourt, Claudia e colaboradores (2010). Gestao Contemporanea de pessoas: novas praticas conceitos tradicionais.2. ed. Porto Alegre: Bookman. (ARQUIVO em DVD

2. Câmara, p. B.; guerra, p. B.; rodrigues, j. V. (2005). Humanator. 6ª ED., Lisboa: Dom Quixote. 3. Iacoca, Lee (2007). Onde estão os bons líderes? Lisboa: Conjuntura Actual Editora. 4. Kets de Vries, M. F. R. A inveja, a grande esquecida dos factores de motivação em gestão, pp.

67-82. Os Melhores Artigos Da Harvard Business Review. Liderança (2006). São Paulo: Editora Campus,.

5. Kotter, J. P. O que os gerentes eficazes realmente fazem. pp.139-164. In: Liderança (2006). São Paulo: Editora Campus, Os Melhores Artigos Da Harvard Business Review

6. Robbins, Stephen P. (2005). Comportamento organizacional. 11. ed. RJ: Pearson Prentice Hall. 7. Sousa, Fátima H. de. (2006). Os comportamentos nas organizações. Lisboa: Editorial verbo.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: MÉTODOS QUANTITATIVOS APLICADOS A GESTÃO CÓDIGO: MQG

ANO DE ESTUDOS: 2o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO:

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim do semestre, os estudantes devem ser capazes de: Observar e definir os problemas reais de gestão económica e formular modelos quantitativos que forneçam soluções práticas, Analisar e interpretar tais soluções, integrá-las no processo de tomada de decisão da organização, Reconhecer os limites da aplicação ou uso de modelos quantitativos na análise da realidade económica.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

O processo de Modelação Quantitativa 2 4 2 8 2 4 4 10 18

Teoria de Decisão e Utilidade 4 2 10 16 8 10 4 22 38

Modelos de Previsão 4 8 12 8 10 18 30

Modelos de Optimização 8 8 16 8 8 4 20 36

Análise de Cadeias de Markov 8 8 12 6 4 6 16 28

TOTAL 26 30 12 64 32 36 18 86 150

DISCPILINA PRECEDENTE: ESTATISTICA APLICADA METODOLOGIAS DE ENSINO Será adoptada a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). O processo de ensino será feito com base nas aulas teóricas, acompanhadas pela exposição e fundamentos práticos, realização de exercícios e de ensaios a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes individuais, trabalhos praticos( TP) em grupos e pela participação do estudante nas aulas. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

1. Shamblin, J.e Stevens jr. G.T. (1987). Pesquisa Operacional: Uma abordagem Básica. 2. Verma, Harish L. (1978). Introduction to Quantitative Methods: A Business Emphasis. A

Wiley/Hamilton Publication, John Wiley & Sons Inc. USA. New York. 3. Newbold, P. (1995). Stastistics for Business and Economics, 4th ed. Printice Hall International

Editions, London.

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69 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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70 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: PRÁTICA E SIMULAÇÃO EMPRESARIAL III CÓDIGO: PSE III

ANO DE ESTUDOS: 2

HORAS DE CONTACTO: 32 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: A Simulação incide sobre a criação de uma ideia de produto ou serviço hipotético que possam ser implementados na vida prática. Este disciplina é importante porque desenvolve habilidades cognitivas fundamentais para futuros empreendedores/gestores, que é criar um produto/serviço inovadores e implementarem com sucesso.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: Desenvolver habilidades de pensar de forma lógica e cronológica para criar uma ideia de produto/serviço inovador; e Criar a capacidade no estudante para quantificar o custo de uma ideia de produto/serviço e avaliar a sua aplicabilidade prática em função dos custos por si estimados.

Temas

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Processo de criação de ideia de produto / serviço A análise do ambiente (o Modelo SWOT)

2 10 4 16 22 30 6 58 74

Identificação de necessidades e efectivação dos produtos / serviços – Orçamentação

2 10 4 16 12 30 4 46 62

Relatório Final 0 0 0 0 2 10 2 14 14

TOTAL 4 20 8 32 36 70 12 118 150

METODOLOGIAS DE ENSINO Será adoptada a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). O processo de ensino será feito com base nas aulas teóricas, acompanhadas pela exposição e fundamentos práticos, realização de exercícios e de ensaios a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes individuais, trabalhos praticos( TP) em grupos e pela participação do estudante nas aulas. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. LITERATURA BÁSICA:

1. Maximiano, António C. A. (1987), Introdução à Administração, 2ª edição, SP, Atlas Editora. 2. Sousa, A. (1990). Introdução à Gestão – Uma Abordagem Sistemática, Lisboa, Editorial

Verbo. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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71 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO I CÓDIGO: EMPREND I

ANO DE ESTUDOS: 3o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Actualmente tem sido obrigatório para qualquer profissional (gestor ou proprietário de um negócio) conhecer os elementos básicos que asseguram o sucesso das suas actividades em ambientes dinâmicos e flexíveis de modo a saber adaptar-se a cada exigência que surgir. Muitas são as pessoas que procuram soluções para fazer face ao problema da dinâmica social sem ter que depender de terceiros para garantir o seu bem-estar económico e financeiro. Poucos são os que conseguem ter soluções práticas e adaptáveis em uma diversidade de ambientes.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Identificar oportunidades de negócios no mercado:

Gerar novas ideias empreendedoras;

Produzir um Plano de Negócios;

Identificar elementos necessários para um gestão eficiente de negócios

TEMAS

Contacto Directo Est. Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Definição de Conceitos de Empresário e Empreendedorismo

2 2 4 4 4 8

Identificação e análise de Oportunidades de Negócios

2 8 2 4 8 16 22 46 50

Desenho e concepção de novos empreendimentos

2 10 2 6 8 14 18 40 46

Financiamentos para novos empreendimentos

2 6 2 2 6 6 8

Gestão de pequenos empreendimentos em ambientes de mudanças

2 4 2 4 8 18 26 30

O Plano de Negócios 2 8 6 4 4 4 8

TOTAL 12 36 16 64 38 30 58 86 150

METODOLOGIAS DE ENSINO Será adoptada a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). O processo de ensino será feito com base nas aulas teóricas, acompanhadas pela exposição e fundamentos práticos, realização de exercícios e de ensaios a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes individuais, trabalhos praticos( TP) em grupos e pela participação do estudante nas aulas.

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72 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. LITERATURA BÁSICA

1. Burke R. (2006). Small Business entrepreneur .Rory Burke... Everest Chiana 2. Goossen R. (2007). Entrepreneurial Excelence. Profit the best Ideas of experts. Career Press 3. Hisrich, Robert D. (2009). Empreendedorismo, 7ª ed, Porto Alegre: Bookman. 4. Niewenhuizen C. (2007). Basics of Entrepreneurship. JUTA. RSA 5. Niewenhuizen C . (2007). Business Management for Entrepreneurs. JUTAA: 6. Porter, M. (2004). Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise da Indústria e da

Concorrência, 7ª ed, São Paulo: Campus. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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73 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: GESTÃO FINANCEIRA CÓDIGO: GESFIN I

ANO DE ESTUDOS: 3º HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: A disciplina de Gestão Financeira destina-se a dotar os estudantes de instrumentos essenciais para a gestão financeira de empresas e novos projectos será também objectivo desta, proporcionar aos estudantes uma compreensão clara sobre como obter os recursos financeiros que qualquer empresa necessita, sua aplicação sua eficiência tendo em conta o conceito de valor do dinheiro no tempo e outros riscos económico-financeiro que afectam a gestão das empresas.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de: Aplicar os conceitos principais de finanças empresariais para modelar problemas económicos; Compreender o funcionamento dos mercados financeiros e os produtos que eles oferecem para o financiamento das empresas; Avaliar as alternativas de investimentos e identificar as fontes de financiamento para o financiamento

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

A Função Financeira 4 6 0 10 6 4 0 10 20

Mercados Financeiros e Taxas de Juro 6 6 0 12 4 8 0 12 24

O Valor do Dinheiro no Tempo 4 4 0 8 6 8 0 12 20

Noções Sobre Modelos de Valoração Títulos

6 6 0 12 4 4 0 8 20

Risco e Taxa de Retorno 4 6 0 10 4 8 0 12 22

O Custo de Capital 4 2 0 6 4 8 12 18

O Planeamento e Controle Financeiro; a Previsão Financeira

2 4 0 6 4 6 8 18 24

Total 30 34 0 64 32 46 8 86 150

METODOLOGIA Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos através de aulas expositivas, usando os instrumentos pedagógicos recomendados – quadro, retroprojector, esquemas em papel ou cartazes. Serão usadas simulações pedagógicas como metodologia fundamental. As aulas devem ter uma componente substancialmente técnico-prática. Após cada exposição será aplicada pequenos exemplos ilustrativos, e convidados os estudantes a resolver outros semelhantes fora das aulas para discutir e conferir com os docentes (colectivamente). As aulas práticas consistirão na resolução e correcção de fichas de exercícios previamente elaboradas pelos docentes. Poderão ser formados pequenos grupos de estudantes e propor-lhes a resolução de “estudo de casos” ou de exercícios práticos abrangentes, reunindo os conteúdos ministrados. Estratégias de Avaliação A avaliação é um processo contínuo. No entanto, estão previstos dois testes complementados com um trabalho prático individual a ser feito fora da aula, e um exame final.

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74 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Brealey, Richard A.; MYERS, Stewart C. (1998), Princípios de Finanças Empresariais, 5ª edição, MCGrawHill, Portugal.

2. Weston, Fred J.; COPELAND, T. (1988), Managerial Finance, HRW International ditions, The Dryden Press,EUA.

3. Menezes, H.C. (1995), Princípios de Gestão Financeira, Editorial Presença, Lisboa. 4. Gitman, Lawrence J. (1988), Principles of Managerial Finance, Harper & Row, Publishers, New

York AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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75 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: MICROECONOMIA CÓDIGO: MICRO

ANO DE ESTUDOS: 3º HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 116

CRÉDITOS: 6

INTRODUÇÃO: Esta disciplina pode ser aplicada na resolução dos problemas dos agentes económicos da sociedade dos nossos tempos. Nesta disciplina aprendem-se os instrumentos analíticos para compreender e influenciar através de políticas o comportamento dos agentes económicos do sistema de economia de mercado, nomeadamente as famílias e as firmas. Ela ajuda a perceber a necessidade e o impacto da regulamentação governamental nas actividades das empresas.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Manejar de forma elementar o instrumental teórico da análise microeconómica;

Entender melhor o comportamento das unidades económicas individuais do sistema económico;

Utilizar o instrumental microeconómico para análise da produção, comércio externo, Finanças Públicas

Adquirir ferramentas teóricas sobre conceitos e categorias que vão apoiar o estudo de modelos e elaboração de projectos.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Teoria do consumidor: funções de utilidade e equilíbrio do consumidor 10 4 0 14 18 9 0 27 41

Teoria de produção e custos: funções de produção, de custos e equilíbrio de firma. 10 4 0 14 18 9 0 27 41

Maximização de lucros nas diferentes estruturas alternativas do mercado 8 8 0 16 10 10 0 20 36

Mercado perfeitamente competitivo de insumos ou de factores produtivos 6 4 0 10 10 8 0 18 28

Equilíbrio económico e teoria do bem-estar 4 4 0 8 10 5 0 15 23

Falhas de Mercado 4 2 0 6 6 3 0 9 15

Total 38 26 0 64 72 44 0 116 180

METODOLOGIA Os conteúdos da disciplina serão desenvolvidos através de aulas expositivas, usando os instrumentos pedagógicos recomendados – quadro, retroprojector, esquemas em papel ou cartazes. Serão usadas simulações pedagógicas como metodologia fundamental. As aulas devem ter uma componente substancialmente teórico-prática. Após cada exposição será aplicada pequenos exemplos ilustrativos, e convidados os estudantes a resolver outros semelhantes fora das aulas para discutir e conferir com os docentes (colectivamente). As aulas práticas consistirão na resolução e correcção de fichas de exercícios previamente elaboradas pelos docentes. Poderão ser formados pequenos grupos de estudantes e propor-lhes a resolução de

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76 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

“estudo de casos” ou de exercícios práticos abrangentes, reunindo os conteúdos ministrados. Estratégias de Avaliação A avaliação é um processo contínuo. No entanto, estão previstos dois testes complementados com um trabalho prático individual a ser feito fora da aula, e um exame final. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Frank, R. H. (2006). Microeconomia e Comportamento. 6ª Edição. McGraw Hill. Lisboa 2. Frank, R. H. e Bem Bernanke (2003). Principios de Economia. McGraw-Hill. Lisboa. 3. Mata, José.2005. Economia da Empresa. 3ª Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Com materiais complementares na página da Internet: http://josemata.org/ee) 4. Pindyck, R.S. e D.L. Rubinfeld (2005): Microeconomia. 6a Edição. MAKRON Books. São Paulo. 5. Varian, H. R. (2006) Microeconomia - Princípios básicos: Uma Abordagem Moderna. Rio de

Janeiro: Elsevier Editora). 6. Thompson Jr., A. A. E J. P. Formby (1998): Microeconomia da Firma: Teoria e Prática. Tradução

da 7ª Edição. Rio de Janeiro: Campus Editora.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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77 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

DISCIPLINA: GESTÃO DA QUALIDADE E DA PRODUTIVIDADE CODIGO: GQP

ANO DE ESTUDOS: 3º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64 CREDITOS: 5

HORAS DE ESTUDO INDENPENDENTE: 86

Introdução: A disciplina de Gestão de Qualidade e Produtividade, visão dotar os estudantes de ferramentas operacionais que permitirão melhorar os processos de produção e da qualidade, com ênfase para a adopção dos métodos ISO e 5S’s da qualidade.

Resultados de aprendizagem. No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Dominar os fundamentos e principios da qualidade.

Conhecer as ferramentas e procedimentos para lidar com a GQP.

Demostrar uma atitude favorável sobre a necessidade de qualidade e produtividade como forma de melhorar o desempenho.

Saber lidar com as normas de qualidade e produtividade.

Promover a qualidade e produtividade em todas as actividades em que estiver envolvido.

Temas:

ContactoDirecto EstudoIndependente

AT AP S CD L G P EI T

Fundamentos teóricos e conceptuais da GQP 2 2 4 8 12 14

Os princípios e origens da GQP 2 8 10 4 4 8 16 26

As GQP e as organizações 2 2 4 4 2 6 12 16

Ferramentas e procedimentos para GQP 4 8 12 4 2 4 10 22

Desenvolvimento do relacionamento da qualidade e produtividade 6 4 2 12 4 2 4 10 22

Promoção da qualidade como um valor organizacional 4 4 4 4 6 14 18

Implementação da GQP numa organização 4 6 10 4 4 4 12 22

Abordagem do sector governamental para promover a qualidade e produtividade 4 6 10 2 4 4 10 20

TOTAL 28 34 2 64 30 30 36 86 150

Bibliografia

Juran J. M. (1988). Juran’s Quality Control Hand Book. McGraw-Hill. NY

Juran J. M. (1989). Juran on Leadership for Quality: An Executive H and Book.Free Press, NY

Masaaki I. (1986). Kaizen: The Key to Japan’s Competitive Success. Randon House.NY

Regulamento Do Instituto Nacional De Qualidade De Moçambique

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78 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL CÓDIGO: DIREMP

ANO DE ESTUDOS: 3o

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: A presente disciplina, relativamente às tradicionais de Direito, é das mais recentes, tendo surgido como de maior abrangência em relação ao Direito Comercial que regula de forma particular os actos do comércio ou seja do comerciante. Nela se encontram incorporadas as áreas com as quais o empresário se lida no seu quotidiano, daí estarmos diante duma disciplina que apela constantemente para o conteúdo de outras, tais como: o próprio Direito Comercial, Direito do Trabalho, Direito dos Registos e Notariado, Direito Económico, Direito das Obrigações e dos Contratos. Podemos por isso dizer que o Direito Empresarial é o conjunto de princípios, normas e disciplinas jurídicas ligadas a actividade empresarial.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim do semestre, os estudantes devem ser capazes de:

Compreender o Direito Empresarial como um ramo importante na área empresarial;

Interpretar as leis que regem a actividade empreasarial;

Aplicar de forma eficaz as normas que regem as empresas no ordenamento moçambicano;

Conhecer os procedimentos e as exigências legais dos titulares de empresas;

Conhecer os diferentes tipos de empresas;

Aconselhar terceiros na escolha do tipo de empresa a criar.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Introdução ao Direito e Ramos 10 8 18 8 4 4 16 34

Contratos de trabalho 6 2 8 4 6 2 12 20

Constituição licenciamento e funcionamento de empresas

8 4 12 4 4 8 20

Principal legislação económica de Moçambique Isenções e benefícios fiscais

2 4 10 2 6 6 14 24

Os Direitos da Propriedade Industrial Caso de Moçambique em especial

2 2 4 6 8 4 18 22

TOTAL 28 16 4 48 24 28 4 72 150

METODOLOGIA DE ENSINO Será privilegiado o método de estudo centrado no estudante, aulas expositivas e interactivas com uma componente teórico – prática. As aulas teóricas incidirão sobre os aspectos candentes de cada tópico, cabendo aos estudantes com base na bibliografia recomendada fazerem o necessário aprofundamento. As aulas práticas serão dadas na base de exercícios práticas com hipóteses meramente académicas de modo a que os estudantes possam aprimorar os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas. Em suma, dada a natureza da disciplina será usado o método qualitativo. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO

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79 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

Ao longo do semestre serão realizadas duas avaliações na forma escrita. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. BIBLIOGRAFIA

1. Busto, Maria Manuel e Vieira, Iva Carla, (1998). Manual Jurídico da Empresa, 3ª Edição. 2. Correia Pupo, Miguel J.A. (2007). Tomás António José e Paulo Octávio Castelo. Direito Comercial,

Direito da Empresa, Lisboa, 10ª Edição, Revista e actualizada. Ediforum. Setembro – Lisboa 3. Cordeiro, António Menezes, (2007). Manual de Direito Comercial. 2ª Edição, Almedina 4. Pereira, Manuel de Sousa Domingues das Neves, (2001). Introdução ao Direito das Obrigações, 2ª

Ed. 5. Vasquez, Sérgio, Legislação Económica de Moçambique 6. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 7. CÓDIGO CIVIL 8. CÓDIGO COMERCIAL 9. COLECTANEA DE LEGISLAÇÃO ECONOMICA

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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80 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: PRÁTICA E SIMULAÇÃO EMPRESARIAL IV CÓDIGO: PSE IV

ANO DE ESTUDOS: 3º

HORAS DE CONTACTO: 32 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Esta cadeira pretende dar uma visão geral, bem como uma compreensão sólida sobre os conceitos ligados à criação das organizações. Os produtos ou serviços criados na disciplina anterior precisam ser dispostos a comercialização no mercado, o que implica também a sua divulgação. Portanto, a PSE IV fornece ao estudante ferramentas cognitivas para desenvolver estratégias de comercialização de produtos/serviços novos, e igualmente estratégias de inserção da empresa no mercado cada vez mais competitivo.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:

Desenvolver a habilidades do estudante identificar mercado para a comercialização dos produtos/serviços por si criados;

Compreender a dinâmica dos mercados de comercialização do género de produto/serviço por si criado.

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Comercialização Estratégias de comercialização

2 10 4 16 22 30 6 58 74

Avaliação do produto/serviço no mercado

2 10 4 16 12 30 4 46 62

Avaliação do projecto (relatório) 0 0 0 0 2 10 2 14 14

TOTAL 4 20 8 32 36 70 12 118 150

METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Para esta cadeira, previligia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamente, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. LITERATURA BÁSICA:

1. Cobra, Marcos (1994). Administração de Vendas. 4ª Edição. Editora Atlas: São Paulo. 2. Tack, Alfred (1975). The Secrets of Successful Selling. Vermilion. London. 3. Hinton, J. and Schaeffer, W. (1994). Customer-Focused Quality. Prentice Hall. 4. Cohen, W. (1991). The Practice of Marketing Management. Second Edition. Macmillan. New

York.;

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81 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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82 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO II CÓDIGO: EMPREED II

ANO DE ESTUDOS: 3º

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO A cadeira de Empreendedorismo II foi concebida para proporcionar conhecimentos e capacidades de análise interpretação de acontecimentos ligados ao sector de negócios aproveitá-los para tomada de decisões empreendedoras através da sua respectiva exploração. Esta cadeira representa a fase mais avançada do estudo de empreendedorismo onde os conteúdos são abordados de forma prática com recurso ao método do trabalho de campo. Os estudantes serão confrontados com trabalhos de campo que incidem sobre matérias de negócios das áreas específicas em que são formados, de tal forma que possam pôr em prática o conjunto de conhecimentos adquiridos em cadeiras afins precedentes. RESULTADO DA APRENDIZAGEM No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Demonstrar uma atitude positiva acerca do seu talento, habilidades e conhecimento;

Conhecer as tendências do empreendedorismo no sector em que são formados.

Demonstrar e aplicar a criatividade e postura prática análise e implementação de ideias de negócio.

Gerir duma forma empreendedora as funções organizacionais tais como finanças, marketing, operações, aprovisionamento e recursos humanos.

.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Conceitos básicos de negócio na perspectiva de empreendedorismoas:

2 2 4 8 12 24 26

Identificação e análise de Oportunidades de Negócios

6 6 2 14 4 12 16 30

Avaliação das necessidades de mercado

6 8 4 18 2 10 12 30

Empreendedorismo e habilidades Empreendedora

2 4 2 8 2 8 10 18

Tendências Sectoriais do Empreendedorismo em Moçambique

4 6 10 4 8 12 22

A gestão empreendendora das áreas funcionais do negócio

4 4 4 12 4 8 12 24

TOTAL 24 28 12 64 16 42 28 86 150

METODOLOGIA A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de Aulas Teóricas e práticas, a

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83 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

decorrrem em paralelo com a elaboração de um trabalho sobre o ambiente de negócios para Pequenas e Médias Empresas em Moçambique (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios práticos a fim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. Sempre que possível o docente facultará as aulas práticas com alguma antecedência. Para as aulas práticas será exigido que os estudantes tragam os exercícios práticos já resolvidos. AVALIAÇÃO Para efeitos de avaliação serão realizados testes escritos, trabalhos em grupo e individuais. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. BIBLIOGRAFIA BÁSICA RECOMENDADA

1.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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84 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: FISCALIDADE CÓDIGO: FISC.

ANO DE ESTUDOS: 3º HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: A disciplina de disciplina de Fiscalidade é também designada por Direito Fiscal. O conjunto de normas jurídicas que regulam as relações entre as entidades que colectam o imposto e os contribuintes (relação jurídico – fiscal). É uma das disciplinas tradicionais da ciência jurídica com assinalável impacto na vida das sociedades modernas ou Estado de Direito. Posiciona-se no ramo do Direito Público porquanto, o Estado como sujeito activo da relação jurídico – fiscal, cria com uma reduzida margem de negociação as suas normas, e na implementação dessas normas, o Estado actua sempre investido de plenos poderes. As matérias de Direito apreendidas na disciplina de Direito Empresarial vão sem dúvidas também servir para o estudo desta disciplina. De salientar que a Fiscalidade entra no âmbito do Direito Empresarial. A Fiscalidade debruça acerca dos meios, procedimentos através dos quais o Estado como sujeito activo da relação jurídica – fiscal, procede a colecta de impostos aos sujeitos passivos para a prossecução dos seus fins.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim do semestre, os estudantes devem ser capazes de:

Compreender a Fiscalidade como parte da ordem jurídica e como tal da sociedade, através da constituição dos seus elementos pertinentes;

Identificar a ordem jurídica – fiscal, classificações e fontes;

Interpretar as leis que regem a actividade fiscal;

Aplicar as principais obrigações das empresas no âmbito da sua actividade;

Conhecer os procedimentos e as exigências legais do sujeito passivo e os seus benefícios;

Conhecer as normas e princípios da Fiscalidade;

Conhecer as diferentes categorias de impostos vigentes;

Conhecer e aplicar a legislação atinente a Fiscalidade.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

O Fenómeno Financeiro 4 8 4 8 12 20

O Direito Fiscal 8 6 18 4 10 10 4 22

Sistemas Fiscais e Impacto do Imposto na Economia

4 4 12 6 4 4 14 26

O imposto 10 8 22 2 6 4 12 34

O orçamento do Estado 2 2 4 6 4 4 14 18

TOTAL 28 20 48 22 32 22 72 120

BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 1. Ibrahimo, Ibrahimo, (2002) O Direito e a Fiscalidade, 1ª Edição, Maputo, Art C. 2. Nabais, José Casalta, (2011) Direito Fiscal, 6ª Edição, Coimbra, Almedina

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85 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

3. Tavares, A., (1982). Curso de Fiscalidade da Empresa, Lisboa, Clássica Editora 4. Teixeira, A. (1990). Princípios de Direito Fiscal, 3ª Edição. Coimbra, Almedina 5. Waty, Teodoro Andrade (2002). Introdução ao Estudo do Direito Fiscal, 1ª Edição, Maputo, W& W

Editora. 6. Martinez, Pedro Soares (2003). Direito Fiscal, 10ª ed., reimp, Coimbra, Amedina. 7. Constituição da República de Moçambique - 2004 8. Colectânea de Legislação Fiscal

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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86 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: GESTÃO DE PRODUTOS E MARCAS CÓDIGO: GPM

ANO DE ESTUDOS: 3º

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: Na Cadeira de Gestão de Produtos e Marcas, são abordados, de forma superficial os 4 Ps, que incluem os Produtos. Desta forma esta cadeira vai aprofundar o P do Produto, abordando as diferentes estratégias da sua Gestão aliando a Questão da marca como um elemento crucial nesta Gestão dos produtos.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: Aperfeiçoar no estudante o conhecimento de produtos, suas especificidades e seu processo de gestão Adquiri ferramentas estratégicas de desenvolvimento de novos produtos .Obter noções básicas de construção de marcas para o sucesso das empresas

Temas ContactoDirecto EstudoIndependente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Conceitos de Gestão de Produtos e Marca

2 4 6 4 20 24 30

Estratégias de Gestão e posicionamento de Produtos

2 2 4 4 6 2 12 16

Marca como elemento de Posicionamento da empresa

2 2 8 12 4 4 2 10 18

Ver o Produto na Perspectiva do Cliente

2 2 4 12 12 16

Desenvolvimento de novos produtos e estratégias para o ciclo de vida dos produtos

2 2 8 12 2 6

4 12 22

Estratégia de branding: construção de marcas fortes

2 2 4 8 2 6 8 16

TOTAL 14 10 24 48 16 56 8 72 120

LITERATURA BÁSICA:

1. Kotler, Philip & armstrong, Gary (2007). Princípios de Marketing. 12ª Edição. Editora Pearson Prentice Hall: São Paulo.

2. Kotler, Philip & Keller, Kevin (2007). Administração de Marketing. 12ª Edição.Prentice Hall São Paulo.

3. Schenck, Barbara, (2005). Marketing Das PMEs para Todos. 2ª edição. Porto Editora. Lisboa. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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87 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: GESTÃO DE OPERAÇÕES E LOGISTICA CÓDIGO: GOL

ANO DE ESTUDOS: 3º HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: METODOLOGIA DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos da disciplina, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. A carga horária desta cadeira é de 128 horas, das quais 46 para aulas teóricas, 18 para aulas práticas e seminários e 64 para outras actividade, das quais se inclui leituras individuais e trabalhos de campo. É nos trabalhos de campo onde o estudante vai estabelecer a ponte entre a teoria e a prática social do dia-a-dia, na comunidade que o circunda.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim da disciplina, espera-se que os estudantes sejam capazes de: • Compreender a gestão de operação e vasto contexto em este é abordado • Explicar a dinámica da gestão de operações • Dominar as funções principais da gestão de operações • Conhecer as categorías da gestão de operações

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

A dinâmica da gestão de operações 2 2 6 2 2 10 12

Conceitos e teoria de gestão de operações 4 4 4 12 8 2 2 12 24

Estratégia das operações e o desenho das operações

4 6 6 16 8 16 2 26 42

Planificação e controlo de operações 4 8 6 18 10 12 2 24 42

TOTAL 14 18 16 48 32 32 8 72 120

ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Para esta cadeira, privilegia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamente, de forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa” e ensaios, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. LITERATURA BÁSICA

1. Schonberger, R.J. & Knod. E.M. (2001). Operation Management- Meeting customers Demands 7ed, NY, McGraw-Hill

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88 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

2. Slack, N. Chambers, S. & JOHNSTON R. (2004). Operations Management. 4nd edition. London. Prentice Hall.

3. Slack, N. Chambers, HARLAND, S., HARRISON C., A. & JOHNSTON R. (1998). Operations Management. 2nd edition. Johannesburg Pitman..

4. Steenkamp. R.J. (2004). A Guide to Passing operations. Project and Quality Management. New Africa Education.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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89 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: TECNICAS DE NEGOCIAÇÃO CÓDIGO: TECNOG

ANO DE ESTUDOS: 3o

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Parte do sucesso das empresas deve-se a capacidade dos gestores em negociar e escolher as melhores alternativas de preços, custos mínimos para as suas empresas. METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão do conhecimento será feita através de Aulas Teóricas e Práticas caracterizadas pela exposição e fundamentos teóricos acompanhado de aulas práticas, estas evidenciadas pela realização de exercícios e de ensaios práticos a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas será desenvolvida uma Abordagem Participativa centrada no estudante, de forma a criar-se um ambiente de aprendizagem dinâmico. Aulas práticas serão facilitadas com alguma antecedência. Encorajar-se-à a resolução de aulas práticas. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A média de frequência (MF) será calculada pela média aritmética simples das notas dos dois testes ponderada pela nota do trabalho prático (incluindo mini testes). Assim, a média de frequência (MF) será calculada como: As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

1. Identificar e compreender a situação de conflito 2. Saber diagnosticar e analizar o conflito. 3. Saber seleccionar as melhores abordagens para lidar com a situação do conflito 4. Assumir o conflito como estimulo da negociação 5. Dominar as estratécias e técnicas da negociação.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Teorias e conceitos do conflito e negociação.

2 2 4 8 8 12

Funções e tipos de conflitos Gestão efectiva do conflito.

2 4 6 8 4 12 18

Abordagens e análiSe do conflito. 2 2 6 10 4 4 8 18

A filosofia da negocição. Mitos da negocicacao Habilidades da negociacao

2 2 4 8 8 2 10 18

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90 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

Preparação da negocição. 4 2 4 10 8 8 2 18 28

Desenvolvimento da negociação Implementação da negociação

4 4 2 10 4 2 10 16 26

TOTAL 16 16 16 48 40 10 22 72 120

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Fisher, Roger and Brown S. (1989). Getting Together; Building relationship as we negotiate.Pinguin Books

2. Ross, G. (2006). Trump Style Negotiation. Powerful Strategies and Tactics for Mastering Every Deal. Wiley. USA.

3. Spoelstra M. & Pienaar W. (2003). Negotiation. Theories, Strategies & Skills. JUTA . Second 4. Edition 5. Fundação Calouste Gulbenkhan, (2006), Negociação, Manual 10, Curso de Microcrétido, Audax e

Formedia. Portugal. 6. Manjate, Joaquim Marcos, (2010), Saber Negociar, As dez partes da negociação, Diname,

Maputo. 7. Suskind, L & Field, L . Dealing with Angry public. The Mutual Gain Approach to Resolve Disputes.

FP. USA 8. Thompson, Leigh L. (2009). O Negociador 3ª Edição, São Paulo, Pearson Prentice Hall

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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91 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: GESTÃO DE INOVAÇÃO CÓDIGO: GINOV

ANO DE ESTUDOS: 3o HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

I. INTRODUÇÃO A inovação é a ferramenta específica dos empreendedores, os meios com os quais eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio diferente ou um serviço diferente. É possível apresentar a inovação como sendo uma disciplina, ou seja, capaz de ser entendida e portanto capaz de ser praticada. Este plano foi concebido de tal forma que os formandos possam adquirir, na cadeira de Inovação, ferramentas que os habilitem a produzir respostas eficazes às exigências da dinâmica organizacional e empresarial no actual contexto de mudanças imprevisíveis. Portanto, os empreendedores devem ser capazes de procurar, de forma determinada e persistente, por fontes de inovação, por mudanças relevantes e pelos seus sintomas, aqueles factores que indicam oportunidades para inovação de sucesso. II. METODOLOGIA DE ENSINO O grupo da disciplina irá privilegiar o método de ensino centrado no estudante, com uma abordagem expositiva tendo em conta os conteúdos analíticos definidos e uma abordagem prática baseada na resolução de problemas que reflectem situações concretas e fichas de exercícios. Encoraja-se aos estudantes que investiguem para além da Bibliografia recomendada, outros materiais relacionados por forma a alargar o horizonte dos resultados da aprendizagem. Para uma melhor compreensão dos conteúdos por parte dos estudantes, recomenda-se que os mesmos dediquem regularmente à cada unidade temática algumas horas de trabalho extra-lectivo, estudando conceitos e resolvendo exercícios, quer das fichas de exercícios fornecidas pela equipe Docente quer de manuais relacionados. III. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Nesta disciplina será privilegiada a avaliação da efectividade/assiduidade/presença do estudante na sala de aulas, dai que em conformidade com o regulamento pedagógico vigente na UEM, o estudante que exceder 20% de faltas em aulas previstas será reprovado.

IV. TEMAS

Contacto Directo (CD) Estudo Independente (EI)

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Introdução ao estudo do pensamento inovador

2 2 4 4 2 6 10

Conceitos e teórias da inovação 2 4 6 4 2 6 12

Integração da criatividade na indústria 2 6 2 10 4 2 4 10 20

A gestão de esforços e aceitação do risco para o sucesso da criatividade

2 4 6 8 2 4 14 20

A burocracia versus inovação 2 4 2 8 6 4 10 18

Necessidade Humana de continuidade e Mudança

2 4 6 2 2 4 8 14

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Treinamento e educação para o sucesso da inovação

2 0 2 4 2 6 8

Construção de equipas inovadoras 2 4 6 4 4 4 12 16

TOTAL (T) 16 28 4 48 36 20 16 72 120

V. RESULTADOS DE APRENDIZAGEM No fim desta disciplina, os estudantes pelo menos devem ser capazes de:

Anunciar as condições para o sucesso da inovação

Descrever as características duma organização inovadora

Construir e organizar equipes criativas e motiva-las

Posicionar-se num grupo de trabalho como um líder e gestor criativo

Ultrapassar com sucesso a resistência a mudanças.

VI. LITERATURA RECOMENDADA

1. Adair, J. (2007). Leadership For Innovation. UK: Kogan Page. 2. Drucker, Peter F.; Inovação e Espírito Empreendedor. SP: Pioneira. 3. Dornelas, J. C. Empreendedorismo Corporativo. Rio de Janeiro: Elsevier. 4. Miller, William, and LANGDON, Morris.(1999).Fourth Generation R&D: Managing Knowledge.

Tecnology, and Inovation.NY: John Wiley 5. Sarkar, Soumodip (2010), 2a ed. Empreendedorismo e Inovação. 2ª ed. Lisboa: Editora Escola 6. Azevedo, M. C. e Costa, G. H. (2001). Métodos para Avaliação da Postura Estratégica in Caderno

de Pesquisa em Administração. São Paulo. 7. Clemente, Rafael (2007). Gestão da Inovação. 8. Q-DAY-IDT (2007). Gestão da Inovação. Inovação: conceitos, definições e tipologias In GUIA

VALOR Econômico De Inovação Nas Empresas de Simantob, Moysés e Lippi, Roberta (2003). Editora Globo

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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93 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: PRÁTICA E SIMULAÇÃO EMPRESARIAL V CÓDIGO: PSE V

ANO DE ESTUDOS: 3º

HORAS DE CONTACTO: 32 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Esta cadeira pretende dar uma visão geral, bem como uma compreensão sólida sobre os conceitos ligados à criação das organizações. A PSE V é o módulo no qual os estudantes conhecem o processo de formalização de empresas à luz do direito moçambicano e as suas obrigações. Permite que estes possam assistir e apoiar a formalização de micro, pequenas e médias empresas que actuam no mercado moçambicano. METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Para esta cadeira, previligia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. Para além da avaliação acima referida, de forma sumativa serão realizadas duas (2) avaliações (ensaios) em grupos e defendidos na sala de aulas. A defesa também será avaliada. Das avaliações será deduzida a média, que ditará a admissão, despensa ou exclusão do estudante ao exame semestral.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: Compreender as formalidades legais para a criação de uma empresa em Moçambique; Estruturar a empresa e estabelecer as bases para o seu funcionamento.

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Processo de formalização de uma empresa em Moçambique

2 10 4 16 22 30 6 58 74

Enquadramento fiscal e obrigações da empresa.

2 10 4 16 12 30 4 46 62

RELATORIO FINAL 0 0 0 0 2 10 2 14 14

TOTAL 4 20 8 32 36 70 12 118 150

LITERATURA BÁSICA: 1. Ellis, Stephen & Fauré, Ives (orgs) (2000). Empresas e Empresários Africanos, Lisboa,

Vulgata.

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94 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

2. International Labor Organization (ILO). (2005). General Conditions to stimulate job creation in small and medium sized enterprises.

3. Micro 2001 (1995). Expandiendo las oportunidades economicas atraves del desarrollo empresarial–lineamentos del programa para consulta con los socios de BID, Noviembre.

4. Nowak, Maria,(1989) The role of microenterprises in rural industrialization in Africa in: Microenterprises in developing countries, Intermediate Technology Publications, pp. 57-74

5. CÓDIGO COMERCIAL; 6. Decreto-Lei n.º 1/2006, de 3 de Maio de2006; 7. DECRETO nº 49/2004, de 17 de Novembro, que aprova o Regulamento de Licenciamento de

Actividade Comercial AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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95 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: SISTEMA FINANCEIRO CÓDIGO: SISFIN

ANO DE ESTUDOS: 4º

HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: Esta é uma disciplina que visualiza a composição do sistema financeiro moçambicano. O objectivo é dar a conhecer a origem e aplicação das poupanças, os mercados financeiros de acções e obrigações.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:

Identificar e entender os vários mecanismos de financiamento

Diferenciar entre as várias fontes de recursos as mais favoráveis sob o ponto de vista de rentabilidade e risco

Distinguir entre as várias aplicações de recursos as mais favoráveis nos termos anteriores

Participar activamente quer como investidor quer como instituição nas transacções realizadas no mercado de capitais

Aconselhar a constituição de uma carteira olhando para os critérios risco e rentabilidade.

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Poupança e Investimento 4 2 6 2 4 4 10 16

Enquadramento Geral do Mercado Financeiro

4 2 2 8 4 8 10 22 30

Mercados e Principais Produtos Transaccionados, Organização e Funcionamento

4 6 4 14 4 8 10 22 36

As Empresas e Mercado de Obrigações e Acções

4 4 2 10 2 10 4 16 26

Regulamentação Financeira 4 4 2 10 4 4 2 10 20

TOTAL 20 18 10 48 16 26 3 72 120

METODOLOGIAS DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO Para esta cadeira, previligia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas.

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96 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

LITERATURA BÁSICA: 1. Da Silva, J. Os Novos Instrumentos Financeiros – Texto Editora 2. Mota, A. E Tmoé, J. Textos de Gestão: Mercado e Títulos, uma Abordagem integrada – Texo

Editora 3. Mishkin, Teoria Sobre Moeda, Bancos e Mercados Financeiros - Texto Editora 4. Pires, C. Mercados e Investimentos Financeiros, Editora Escolar

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR CÓDIGO:

ANO DE ESTUDOS: 4º HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Qualquer empresa que pretende subsistir no mercado é fundamental que dedique boa parte dos seus esforços na análise do comportamento dos consumidores, aliás estes constituem a razão principal da sua existência. Esta cadeira visa abordar com profundidade este aspecto do comportamento do consumidor como complemento a outras acções estratégicas de Marketing.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM:

Segmentar as estratégias orientadas ao cliente;

Influenciar o comportamento do consumidor no processo de decisão de compra;

Avaliar os factores influentes no processo de decisão de compra do consumdor.

TEMAS Contacto Directo Estudo

Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

A segmentação e estratégias de Marketing orientada para o consumidor

4 8 2 14 10 10 4 24 38

Modelo de comportamento de compra e factores que afectam o comportamento de compra

6 10 16 6 6 4 16 32

Processo de decisão do comprador para novos produtos

2 6 4 12 4 8 2 14 26

Tipos de comportamento de compra 2 8 10 6 8 2 16 26

Comportamento de compra organizacional

4 4 4 12 6 8 2 16 28

TOTAL 10 36 10 64 32 40 14 86 150

METODOLOGIAS DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. AVALIAÇÃO Para esta cadeira, privilegia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. LITERATURA BÁSICA:

1. Kotler, Philip & Armstrong, Gary (2007). Princípios de Marketing. 12ª Edição. Editora Pearson Prentice Hall: São Paulo.

2. Kotler, Philip & Keller, Kevin (2007). Administração de Marketing. 12ª Edição. Prentice Hall

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São Paulo. 3. Robert, Stevens, et all (2001). Planejamento de Marketing: Gua de Processos e aplicações

práticas. EditoraPerson Education do Brasil. São Paulo. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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99 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: ANÁLISE E GESTÃO DE PROJECTOS CÓDIGO: AGP

ANO DE ESTUDOS:4º HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 146

CRÉDITOS: 7

INTRODUÇÃO: A cadeira de Análise e Gestão de Projectos visa capacitar os estudantes de ferramentas para saber identificar, elaborar e gerir negócios, por forma que este adquira o espírito de empreendedorismo, transmitindo-lhe os conhecimentos e as habilidades (teórico-prático) para a criação, avaliação, manutenção e sustentação de postos de auto-emprego., assim como compreender os métodos de gestão e monitoria de projectos de investimentos. A escassez de recursos (financeiros, humanos, materiais, entre outros) não obstante as necessidades ilimitadas, faz com que haja uma pertinência acentuada no seu uso racional. Estes recursos podem ser usados no momento presente ou ainda aplicados em investimentos por forma a rentabilizá-los futuramente. É na aplicação presente com vista a rentabilização futura de recursos que reside o objectivo principal desta disciplina.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Compreender as principais técnicas usadas na análise e gestão de projectos.

Perceber como decidir sobre novos empreendimentos empresarias, usando a técnica de análise de custos e benefícios para realizar novos investimentos;

Entender o ciclo e diferentes aspectos da avaliação dum projecto;

Perceber a importância da consideração dos aspectos ambientais e culturais na análise de projectos.

Saber relacionar variáveis e informação para a tomada de decisões empresariais;

Pesquisar usando técnicas modernas e recurso a internet;

Análise de dados, informação e aplicação dos resultados na tomada de decisão.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Fundamentos de Gestão de Projectos 8 4 12 8 6 14 28

Técnicas de Avaliação de Projectos 6 4 10 4 10 12 26 36

Análise de Cash Flows e Decisões de Investimento

8 4 12 6 12 16 34 46

Análise dos Custos e Benefícios Económicos e Sociais

6 4 10 6 14 18 38 48

Gestão de Projectos 4 4 8 4 14 6 24 32

Meio Ambiente e cultura na viabilidade de projectos

8 4 12 8 2 10 22

Total 40 24 64 36 56 54 146 210

METODOLOGIA DE ENSINO A transmissão de conhecimentos e habilidades será feita através de Aulas Teóricas e práticas, a decorrem em paralelo com a elaboração de um plano de negócios (trabalho em grupo), que será apresentado periodicamente para verificação da qualidade recomendada e a realização de exercícios

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100 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

práticos afim de consolidar alguns aspectos tratados nas aulas teóricas. Ao longo do curso será desenvolvida uma abordagem participativa, de forma a criar-se um ambiente agradável, susceptível de evidenciar o dinamismo individual. Por isso, os estudantes estão convidados a emitir as suas opiniões ou testemunhar com conhecimentos científicos sobre qualquer tópico em abordagem. Sempre que possível o docente facultará as aulas práticas com alguma antecedência. Para as aulas práticas será exigido que os estudantes tragam os exercícios práticos já resolvidos. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO A média de frequência (MF) será calculada pela média ponderada dos testes escritos (I e II) e trabalhos práticos efectuados pelo estudante. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame será por escrito. LITERATURA BÁSICA:

1. Abecassis, F. e Cabral, N. (1991). Análise Económica e Financeira de Projectos. Fundação Calouste Gulbenkian, 3ª edição. Lisboa, Portugal.

2. Barros, C. (1994). Decisões de Investimentos e Financiamento de Projectos. Edições Sílabo, 3ª edição. Lisboa, Portugal.

3. Marques, A. (1998). Concepção e Análise de Projectos de Investimento, Edições Sílabo.Lisboa, Portugal.

4. Chiavenato, I (1982), Gestão de Empresas Agrárias (7ªEdição). Brasil: Makron. 5. Curry, S and Weiss, J. (1993). Project Analysis in Developing Countries. St Martin Press, New

York. 6. Gittinger, P. (1997). Economic Analysis of Agricultural Projects. Cambridge, UniversityPress, Uk

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS CÓDIGO: GESPES

ANO DE ESTUDOS: 4º HORAS DE CONTACTO: 48 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 72

CRÉDITOS: 4

INTRODUÇÃO: O presente Plano Analítico refere-se a cadeira de Gestão de Pessoas ministrada no curso de Gestão de Empresas. Esta cadeira pretende dar uma visão geral, bem como uma compreensão sólida sobre os conceitos ligados à gestão dos recursos humanos nas organizações, focando os aspectos históricos da evolução da disciplina até analisar os principais problemas enfrentados pelos gestores na administração destes recursos precioso. Para o efeito, procura-se trazer as diversas abordagens dos conceitos e teorias sobre as pessoas nas organizações.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim da disciplina, espera-se que os estudantes sejam capazes de: Compreender o âmbito e alcance da transformação ocorrida na gestão da força de trabalho no mundo e em Moçambique; Identificar as variáveis micro e macro ambientais e sua influência na determinação da estrutura de cargos e salários; Analisar comparativamente as mudanças ocorridas na formulação de políticas e estratégias governamentais e empresariais de gestão dos recursos humanos; Dominar de forma integrada as principais funções de gestão dos recursos humanos.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Fundamentos sociológicos – históricos da disciplina 4 2 2 8 4 4 0 8 16

Formulação de políticas e estratégias da função de recursos humanos;

0 0 2 2 4 4 4 16 18

A dimensão nas organizações 2 0 8 10 6 2 6 14 24

As principais áreas funcionais da gestão dos recursos humanos

2 0 14 16 2 2 4 8 24

A emergência de novos modelos no pós-Fordismo 2 0 0 2 2 4 0 6 8

O papel do gestor na gestão dos Recursos Humanos: Perspectivas, desafios, ropturas e inovações na área

2 2 0 4 2 8 0 10 14

Relações de trabalho e sindicalismo 2 4 6 2 4 8 14 20

TOTAL 14 8 26 48 22 28 22 72 120

METODOLOGIAS DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações.

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102 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AVALIAÇÃO Para esta cadeira, privilegia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. LITERATURA BÁSICA

1. Albuquerque, L.G. (2002). A gestão estratégica de pessoas. SP. Editora Gente. In: França, Ana C. L et all. (2002). As Pessoas nas Organizações. SP. Editora Gente.

2. Bergamini, Cecilia Wihitaker (1997), Motivação Nas Organizações, 4ª Edição, SP, Atlas Editora. 3. Carbone, P.P. et al (2008). Gestão de Competencias e Gestão de Conhecimento. RJ. Editora

FGV. 4. Chiavenato, I. (2003). Administração de Pessoas. São Paulo: Atlas. 5. Chiavenato, Idalberto (2004), Intodução à Teoria Geral Da Administração, 7ª edição, Mac

Growhill. 6. Dubein, Robert (1971), Relações Humanas na Administração, 2º V, S.P, Editora Atlas. 7. . 8. Gil, António C. (1994). Administração de Recursos Humanos: um Enfoque Profissional, São

Paulo: Atlas. 9. Gil, António C. (2007). A Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. SP. Editora Atlas.

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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103 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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104 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: ESTRATÉGIA EMPRESARIAL CÓDIGO:ESTREMP

ANO DE ESTUDOS: 4º

HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: O conteúdo do presente plano temático pretende oferecer uma visão ampla da área de Estratégia Empresarial, levantando aspectos pontuais à formação de gestores com aptidões e capacidades requeridas nos profissionais de organizações complexas, assim como de pequenas e medias empresas, perante o ambiente de negócios competitivo e mutável do século XXI, destacando alguns aspectos determinantes à sobrevivência de novas organizações.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, o estudante deve ser capaz de:

Descrever o processo de gestão e explicar os conceitos de estratégia, decisões estratégicas e alternativas estratégicas nos diferentes contextos da gestão das organizações;

Discutir os vários elementos ambientais em que se insere a organização e aplicar técnicas de análise que permitam uma avaliação da posição de vantagem competitiva da organização no ambiente em que opera;

Contrastar os diferentes níveis de gestão estratégica com os diferentes níveis de gestão operacional e áreas de competência;

Identificar e explicar as principais dimensões organizacionais na formulação e implementação de uma estratégia adequada ao tipo de organização, ambiente de negócios em que opera e sua posição de vantagem competitiva.

TEMAS Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

Processo de Gestão Estratégica. Accionistas e a Missão da Corporação

4 2 6 4 6 2 12 18

Análise Externa: A Identificação de Oportunidades e Ameaças de uma Indústria

6 4 10 4 6 4 14 24

Análise Interna: Recursos, Capacidades, Competências e Vantagem Competitiva

6 4 10 4 6 6 16 26

Construção de Vantagem Competitiva através de Estratégia de Nível Funcional

8 4 12 4 6 4 14 26

Estratégia de Nível de Negócio. Estratégia Competitiva e o Ambiente da Indústria

6 4 10 4 6 2 12 22

Estratégia no Ambiente Global. Estratégia da Corporação – Integração Vertical, Diversificação e Alianças Estratégicas

8 4 12 4 8 2 14 26

Total 38 26 64 24 42 20 86 150

METODOLOGIA DE ENSINO Para melhor compreensão dos conteúdos desta cadeira, o docente da disciplina adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). O processo de ensino será feito com base em aulas teóricas e

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105 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

práticas, caracterizadas pela exposição e fundamentos teóricos acompanhado de aulas práticas, estas evidenciadas pela realização de exercícios e de ensaios práticos/seminários a fim de consolidar os aspectos tratados teoricamente. Ao longo das aulas será desenvolvida uma abordagem participativa centrada no estudante, de forma a criar-se um ambiente de aprendizagem dinâmico. ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita com base em testes escritos, trabalhos em grupos e pela participação do estudante nas aulas. As condições de acesso e aprovação ao exame são estabelecidas pelo Regulamento Pedagógico da UEM em vigor. O exame consistirá de uma prova escrita. LITERATURA BÁSICA:

1. Freire, A.(1997). Estratégia – Sucesso em Portugal , editorial verbo, Lisboa , Portugal. 2. Hill C. and Jones G. (1998). Strategic Management – An Analytical Aproach. 4º Ed., Boston

Houghton Mifflin, USA 3. Johnson, G. and Scholes, K. (1997). Exploring Corporate Strategy. 4 º Ed., Prentice Hall. New

Jersey. 4. Mintzberg, H. (2003). The Strategic Process – Concepts Contexts Cases. Global 4 º Ed. Prentice

Hall, New Jersey. 5. Porter, M. (1986). Estratégia Competitiva – Técnicas para Análise de Indústrias e da

Concorrencia. 17ª Ed. Editora Campus. S. Paulo AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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106 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

DISCIPLINA: PRÁTICA E SIMULAÇÃO EMPRESARIAL VI CÓDIGO: PSE VI

ANO DE ESTUDOS: 4º

HORAS DE CONTACTO: 32 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 118

CRÉDITOS: 5

INTRODUÇÃO: Uma vez iniciado o processo de desenho da ideia de negócio e respectiva tramitação de constituição de empresa no contexto de Moçambique realizado na Prática e Simulação Empresarial V (do actual Curriculum), seguido de actividade de estágio nas organizações, verifica-se uma falta de conhecimentos relativamente às obrigações fiscais que as empresas devem cumprir. Neste sentido, a Prática e Simulação Empresarial VI será fundamental para colmatar essa lacuna. No seu conteúdo, ela é dominada por três temáticas fundamentais: avaliação financeira das empresas criadas em PSE V, enquadramento fiscal e obrigações da empresa, e os procedimentos de controlo interno adoptados nas empresas. O conhecimento destas temáticas permitirá ao estudante, dos quatro cursos adquirir competências para criar e desenvolver uma ideia de negócio e apresentar aos parceiros: empresas, associações, particulares e organizações governamentais e não governamentais, bem assim participar da sua implementação e assessorar o seu desenvolvimento. METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO Para esta cadeira, previligia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamente, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. Para além da avaliação acima referida, de forma sumativa serão realizadas duas (2) avaliações (ensaios) em grupos e defendidos na sala de aulas. A defesa também será avaliada. Das avaliações será deduzida a média, que ditará a admissão, despensa ou exclusão do estudante ao exame semestral.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ter desenvolvido a competência de: Descrever os procedimentos de controlo interno a adoptar na empresa. Apresentar um projecto completo de empresa passível de implementação pelos parceiros.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB

S CD L G P EI T

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107 | CURRICULO DE LICENCIATURA EM GESTÃO DE EMPRESAS

QUADRO LEGAL DAS EMPRESAS EM MOÇAMBIQUE

2 10 4 16 22 30 6 58 74

ENQUADRAMENTO FISCAL E DESCRIÇÃO DAS OBRIGAÇÕES DA EMPRESA

2 10 4 16 12 30 4 46 62

PROCEDIMENTOS DE CONTROLO INTERNO DAS EMPRESAS.

0 0 0 0 2 10 2 14 14

TOTAL 4 20 8 32 36 70 12 118 150

METODOLOGIAS DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. AVALIAÇÃO Para esta cadeira, privilegia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas. LITERATURA BÁSICA:

1. Ellis, Stephen & Fauré, Ives (orgs) (2000). Empresas e Empresários Africanos, Lisboa, Vulgata.

2. International Labor Organization (ILO). (2005). General Conditions to stimulate job creation in small and medium sized enterprises.

3. Micro 2001 (1995). Expandiendo las oportunidades economicas atraves del desarrollo empresarial–lineamentos del programa para consulta con los socios de BID, Noviembre.

4. Nowak, Maria,(1989) The role of microenterprises in rural industrialization in Africa in: Microenterprises in developing countries, Intermediate Technology Publications, pp. 57-74

5. CÓDIGO COMERCIAL; 6. Decreto-Lei n.º 1/2006, de 3 de Maio de2006; 7. DECRETO nº 49/2004, de 17 de Novembro, que aprova o Regulamento de Licenciamento de

Actividade Comercial AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

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DISCIPLINA: ECONOMIA DE MOÇAMBIQUE CODIGO: ECONOMOC

ANO DE ESTUDOS: 4º HORAS DE CONTACTO DIRECTO: 64 CRÉDITOS: 5

HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 86

INTRODUÇÃO A disciplina de Economia de Moçambique pretende caracterizar a estrutura económica de Moçambique através da análise de estratégias e politicas adoptadas durante o período colonial e no período pós-independência. Será dado um enfoque a análise das estratégias de crescimento e desenvolvimento económico, bem como a integração regional na SADC.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM No fim do programa, os estudantes deverão ser capazes de:

Identificar as características da estrutura económica de Moçambique,

Analisar as principais estratégias e políticas de desenvolvimento estabelecidas e implementadas após a independência nacional,

Avaliar o impacto da integração regional para o desenvolvimento de Moçambique.

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP S CD L G P EI Total

Introdução à Economia de Moçambique 2 2 4 2 6 8

A Agricultura 4 4 8 16 10 8 4 22 38

A Indústria 4 4 6 14 8 6 4 18 32

Os Transportes e Comunicações 2 4 2 8 8 2 4 14 22

O Sector Financeiro 4 4 4 12 6 4 2 12 24

Integração Económica na SADC 6 2 4 12 10 2 2 14 26

Total 22 18 24 64 46 24 16 86 150

METODOLOGIAS DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. AVALIAÇÃO Para esta cadeira, privilegia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas.

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AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente

LITERATURA BÁSICA

1. Abrahamsson, H. & Nilsson, A. (1994), Moçambique em Transição: um estudo da história de desenvolvimento durante o período 1974-1992. CEEI-ISRI;

2. Direcção dos Serviços de Planeamento e Integração Económica - Planos de Fomento; 3. FRELIMO - Directivas Económicas e Sociais do III, IV, V e VI Congressos e Manifestos; 4. Hanlon, J. (1997), Paz sem Benefício: como o FMI bloqueia a reconstrução de Moçambique,

Colecção Nosso Chão, Nº. 10, Maputo; 5. Hermele, K. (1990), Moçambique numa encruzilhada: Economia e Política na Era do Ajustamento

Estrutural. Chr, Michelsen Institute, Bergen; 6. Machel, S.M. (1983), A Luta contra o Subdesenvolvimento, FRELIMO, Maputo; 7. Mosca, J. (2005), Economia de Moçambique – Século XX, Instituto Piaget, Lisboa; 8. Mosca, J. (2011), Políticas Agrárias de (em) Moçambique (1975-2009), Escolar Editora, Maputo; 9. Wuyts, M.E. (1978), Camponeses e economia rural em Moçambique, UEM, CEA;

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DISCIPLINA: PLANO DE NEGÓCIOS CÓDIGO: PLANEG

ANO DE ESTUDOS: 4o

HORAS DE CONTACTO: 64 HORAS DE ESTUDO INDEPENDENTE: 236

CRÉDITOS: 10

INTRODUÇÃO: A cadeira de Plano de negócios visa complementar as habilidades adquiridas pelos estudantes ao longo dos sete semestres, habilitando-os a agirem tecnicamente no processo de identificação e exploração de oportunidades de negócios. Assim, por via desta cadeira, os estudantes irão adquirir capacidade de elaboração de planos de Negócios depois de uma análise completa da viabilidade da oportunidade a ser explorada. São ainda capacitados a apresentarem os seus planos de tal forma que possam aumentar as suas possibilidades de obtenção de financiamentos.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM: No fim desta disciplina, os estudantes devem ser capazes de:

Criar uma ideia de negócio

Elaborar estudo de viabilidade de um negócio

Elaborar um Plano de Negócio

Gerir um negócio

TEMAS

Contacto Directo Estudo Independente

AT AP/LAB S CD L G P EI T

Perfil e Tipos de Planos de Negócios 4 4 8 8 12 28 30

Planificação Estratégica da Empresa Inovadora

6 6 4 12 20 36 44

Análise de Mercado 4 6 2 12 6 16 20 36 56

Fontes de Informação e ferramentas de Busca

2 6 2 10 2 14 20 36 40

Elaboração do Plano de Negócios 6 14 20 8 34 34 76 108

Estratégias de apresentação do Plano de Negócios;

4 8 2 12 6 12 18 22

TOTAL 26 32 6 64 28 90 118 236 300

METODOLOGIAS DE ENSINO Para melhor apreensão dos conteúdos desta cadeira, o grupo da mesma adopta a metodologia de Ensino Centrado no Estudante (ECE). É uma metodologia de ensino moderno, que exige muito empenho e dedicação dos estudantes na leitura, reflexão e debate com colegas. Neste método, o docente é um facilitador e mediador dos debates dos estudantes. Esta metodologia orienta e direcciona o estudante nas suas investigações. AVALIAÇÃO Para esta cadeira, privilegia-se a avaliação formativa, aquela que é realizada continuamento, por forma a medir o nível de compreensão/apreensão dos conteúdos ministrados. Ela poderá ser feita no final de cada aula ou conteúdo programático. Para o efeito, serão recomendados com frequência “trabalhos de casa”, que deverão ser debatidos em grupos na sala de aulas.

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LITERATURA BÁSICA: 1. Baron, R. (2007). Empreendedorismo: Uma Visão do Processo, S.Paulo: Thomson. 2. Degen, R. (1989). O Empreendedor: Fundamentos e Iniciativa Empresarial, S. Paulo: McGraw-Hill 3. Drucker, P. (1987). Inovação e Espírito Empreendedor: Prática e Princípios, 3aed, S. Paulo:

Pioneira. 4. Hisrich, Robert D. (2009). Empreendedorismo, 7ª ed, Porto Alegre: Bookman. 5. Nueno, P. (2007). Emprendiendo hacia el 2010. Unq renovada perspectiva global del arte de crear 6. empresas y sus artistas. Madrid. Ed. Deusto. 7. Porter, M. (2004). Estratégia Competitiva: Técnicas para Análise da Indústria e da Concorrência,

7ª ed, São Paulo: Campus. AT = Aulas teóricas; AP/LAB = Aula prática ou laboratorial; S = Seminários; CD = Total de horas de

contacto directo; L = Uso de literatura; G = trabalhos de grupo P = Elaboração de projectos; EI = Total

horas de estudo independente; T = soma das horas de contacto directo e de estudo independente