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Aula 00 Direito Tributário Jurisprudencial p/ AFRFB - 2015 Professor: Fábio Dutra 00000000000 - DEMO

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    Direito Tributrio Jurisprudencial p/ AFRFB - 2015Professor: Fbio Dutra

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    Curso de Jurisprudncia

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    AULA 00: Conceito e Classificao dos Tributos

    SUMRIO PGINA Apresentao do Professor e Consideraes sobre o Cargo AFRFB 01 Informaes sobre o Curso 03 Cronograma do Curso 04 Conceito e Classificao dos Tributos 05 Espcies de Tributos 07 Lista das Questes Comentadas em Aula 30 Gabarito das Questes Comentadas em Aula 36

    Apresentao do Professor e Consideraes sobre o Cargo AFRFB

    Ol meu amigo(a)! Tudo bem com voc?

    Seja bem-vindo ao nosso curso de Direito Tributrio Jurisprudencial! uma honra ter sido convidado para escrever este curso no Estratgia Concursos, ao lado de grandes professores! A equipe do Estratgia, atualmente, conta com os melhores profissionais do mercado.

    Nosso curso focado na preparao para o concurso destinado ao cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil! A grande vantagem que ainda no temos edital na praa, e como o contedo bastante extenso, a hora de se preparar agora!

    Se voc est lendo esta aula demonstrativa porque est de alguma forma interessado em se tornar um AFRFB, correto? Para motiv-lo ainda mais, lembre-se da remunerao inicial do cargo: R$ 16.116,64.

    No entanto, precisamos ser realistas: os concursos da Receita Federal esto entre os mais difceis e disputados deste Pas! Portanto, para lograr DSURYDomR QHVVH FHUWDPH R FDQGLGDWR GHYH HVWDU DILDGtVVLPR HP WRGDV DVdisciplinas, sobretudo em uma das mais importantes para qualquer cargo da rea fiscal: Direito Tributrio.

    A nossa disciplina cobrada no s na prova objetiva, mas tambm nas discursivas, momento em que exigido do candidato uma dissertao sobre temas bem profundo do Direito Tributrio. Portanto, voc deve fazer uma preparao de excelncia!

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    No ltimo certame, realizado em 2014 para Auditor-Fiscal, tive notcias de diversos candidatos que no conseguiram alcanar a pontuao mnima em Direito Tributrio. Sem dvidas, a prova foi de altssimo nvel.

    por esse motivo que o candidato deve possuir diferenciais no momento da prova. O nosso curso tem exatamente esta proposta: abordar os principais entendimentos do STF e do STJ, relativos disciplina de Direito Tributrio.

    Antes de eu apresentar como ser o nosso curso, permita-me fazer uma breve apresentao pessoal: meu nome Fbio Dutra. Nasci no estado do Rio de Janeiro, mas atualmente resido em Osasco SP, em decorrncia da minha lotao na Delegacia da Receita Federal desse municpio.

    Sou ps-graduando em Direito Tributrio. Fui aprovado no concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil de 2012, tendo alcanado a 28 posio nesse certame extremamente difcil.

    Alm disso, trabalhei como especialista na orientao de candidatos para concursos pblicos da rea fiscal federal, estadual e municipal, no site E-concurseiro, inclusive para as provas discursivas. Acredito que muitos j me conheam de l. Aos demais, ser um grande prazer t-los como alunos.

    Comprometo-me em oferecer um excelente trabalho, para contribuir com a sua aprovao!

    Lembre-se: O primeiro passo rumo aprovao se entregar de corao ao seu objetivo. Isso comea por aqui, no nosso curso.

    Observao: Destaco que o ndice de aprovao dos meus cursos aqui no Estratgia Concursos muito prximo de 100%, sendo que em alguns deles alcanamos o a aprovao unnime dos alunos. Portanto, tenha certeza de que voc est adquirindo um material de excelente qualidade!

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    Apresentao da Metodologia do Curso

    Este curso tem como propsito facilitar a vida dos candidatos, que, por terem tantos contedos a estudar, no possuem tempo suficiente para ficar lendo os mais diversos julgamentos dos tribunais superiores.

    Levando em considerao os temas que as bancas mais tm cobrado em concursos, esse curso trar para voc os principais entendimentos que j caram em provas anteriores, bem como aqueles que possuem grandes chances de serem cobrados nas prximas provas de Direito Tributrio.

    Sendo assim, nosso curso ser bem prtico, pois traremos diversas questes abordando o posicionamento do STF ou do STJ. certo que haver temas que, conforme foi dito, ainda no foram cobrados. Neste caso, vamos elaborar questes inditas, abordando o assunto da mesma maneira que as bancas costumam cobrar.

    Vamos bater em cima dos pontos mais cobrados e dos que possam vir a ser cobrados, sempre chamando ateno para o que deve ser memorizado para fins de prova.

    Ressalto que alguns julgados, dada a clareza com que foram expostos pelos tribunais, no recebero comentrios, a fim de tornar a aula mais enxuta! Lembre-se de que, caso voc tenha dvidas, voc pode me acionar no frum de dvidas, disponvel na rea do aluno, ok?

    Quero oferecer ainda, na ltima aula, um simulado de Direito Tributrio, abordando somente jurisprudncia. Assim, o aluno ter condies de verificar os tpicos que precisa estudar melhor.

    Observao: Este curso no deve ser utilizado como nico material de estudo, pois se trata de um curso complementar. Se voc est iniciando os seus estudos ou deseja reforar os seus conhecimentos de Direito Tributrio, recomendamos que adquira os cursos de Direito Tributrio para RFB, disponveis no Estratgia Concursos, os quais so acompanhados de videoaulas, para melhor compreenso da matria.

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    Cronograma do Curso

    Vamos verificar agora como ser o cronograma de nossas aulas:

    AULA ASSUNTO ABORDADO PUBLICAO

    00 x Conceito e Classificao dos Tributos. PUBLICADA 01

    x Limitaes Constitucionais ao Poder de Tributar (Parte I).

    03/02

    02 x Limitaes Constitucionais ao Poder de Tributar (Parte II).

    13/02

    03 x Competncia tributria. x Impostos Previstos na CF/88. 23/02

    04

    x Legislao Tributria. x Obrigao Tributria. x Responsabilidade Tributria. x Crdito Tributrio e Lanamento. x Suspenso da Exigibilidade do Crdito Tributrio.

    03/03

    05

    x Extino do Crdito Tributrio. x Excluso do Crdito Tributrio. x Garantias e Privilgios do Crdito Tributrio. x Administrao tributria. x Simulado Geral.

    13/03

    Perceba que o contedo foi dividido em vrias aulas, o que deixa o curso bem tranquilo. Assim, voc pode utilizar este material como complemento, sem alterar a sua programao!

    Ento, comecemos nosso curso!

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    1 CONCEITO E CLASSIFICAO DOS TRIBUTOS Vamos dar incio ao primeiro tpico de hoje, tratando do conceito e classificao dos tributos. Vejamos a primeira jurisprudncia acerca desse assunto:

    "De efeito, a par das trs modalidades de tributos (os impostos, as taxas e as contribuies de melhoria) a que se refere o artigo 145 para declarar que so competentes para institu-los a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, os artigos 148 e 149 aludem a duas outras modalidades tributrias, para cuja instituio s a Unio competente: os emprstimos compulsrios e as contribuies sociais, inclusive as de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmica (STF, Pleno, RE 146.733/SP, Rel. Min. Moreira Alves, Julgamento em 29/06/1992, Extrato do voto do relator)

    A CF/88 adotou a teoria pentapartida. Dessa forma, podemos dividir as espcies tributrias em: impostos, taxas, contribuies de melhoria, emprstimos compulsrios e contribuies especiais.

    Questo 1 FMP-RS/Procurador Estadual-AC/2012

    Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal existem trs espcies tributrias em nosso Sistema Tributrio Nacional: impostos, taxas e contribuio de melhoria.

    Comentrio: Como podemos observar, o entendimento do STF o de que existem 5 espcies tributrias em nosso Sistema Tributrio Nacional, e no trs como previsto no art. 5 do Cdigo Tributrio Nacional. A questo, portanto, est errada.

    Questo 2 INDIDA/2014

    Tanto a Constituio Federal como o Cdigo Tributrio Nacional adotaram, de acordo com entendimento pacificado no STF, a teoria tripartida.

    Comentrio: Na realidade, o CTN adotou a teoria tripartida, conforme est previsto em seu art. 5, mas a CF/88 j trouxe no seu texto originrio a previso de 5 espcies tributrias. Portanto, a questo est errada.

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    Se voc j estudou Direito Tributrio, com certeza deve ter ouvido falar na tributao do rendimento decorrente de atividades ilcitas, correto? Sobre ele, vejamos o seguinte julgado:

    Sonegao fiscal de lucro advindo de atividade criminosa: "non olet". Drogas: trfico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vultosos subtrados contabilizao regular das empresas e subtrados declarao de rendimentos: caracterizao, em tese, de crime de sonegao fiscal, a acarretar a competncia da Justia Federal e atrair pela conexo, o trfico de entorpecentes: irrelevncia da origem ilcita, mesmo quando criminal, da renda subtrada tributao. A exonerao tributria dos resultados econmicos de fato criminoso - antes de ser corolrio do princpio da moralidade - constitui violao do princpio de isonomia fiscal, de manifesta inspirao tica.

    (STF, , HC 77.530/RS, Primeira Turma, Rel. Min. Seplveda Pertence, Julgamento em 25/08/1998)

    Sobre o princpio do pecunia non olet, vejamos a seguinte questo:

    Questo 3 CESPE/Juiz Federal-5 Regio/2013 - Adaptada

    De acordo com a CF, as normas gerais de direito tributrio e a jurisprudncia do STJ e do STF, julgue o item a seguir: o CTN adota expressamente o princpio do non olet, cuja aplicao implica tributao do produto da atividade ilcita, bastando, para tanto, que a hiptese de incidncia da obrigao tributria se realize no mundo dos fatos.

    Comentrio: A questo trata do princpio denominado pecunia non olet, ou seja, dinheiro no cheira. Segundo o entendimento do STF, no seria isonmico tributar aqueles que ganham a vida honestamente, e exonerar aqueles que praticam atividades ilcitas. Ademais, o CTN segue essa linha, conforme prev o seu art. 118. Por esse motivo, a assertiva est correta.

    Questo 4 ESAF/ACE-MDIC/2012

    $ UHQGDREWLGD FRPR WUiFRGH GURJDVGHYH VHU WULEXWDGD Mi TXHRTXH VHtribXWDpRDXPHQWRSDWULPRQLDOHQmRRSUySULRWUiFR Comentrio: De acordo com o art. 118, I, do CTN, A definio legal do fato gerador interpretada abstraindo-se da validade jurdica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos. Sendo assim, ao auferir rendimentos, ocorre o fato gerador do imposto de renda, devendo ser cobrado, mesmo que decorra de atividade ilcita. Esse tem sido o entendimento do STF a respeito do tema. Questo correta.

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    Preste ateno, agora, neste detalhe:

    Smula STJ 353 - As disposies do Cdigo Tributrio Nacional no se aplicam s contribuies para o FGTS.

    Questo 5 CESPE/Analista Jud. - 2 Regio/2012

    As contribuies para a Previdncia Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio, dentre outras, de natureza tributria, aplicando-se-lhes as normas gerais de Direito Tributrio na sua cobrana e instituio.

    Comentrio: As contribuies para a Previdncia Social so sim tributos, mas o mesmo no podemos dizer em relao ao Fundo de Garantia do Tempo de Servio FGTS -, eis que o STJ j at cristalizou o seu entendimento na Smula 353. O fato de as disposies do CTN (lei que dispe sobre as normas gerais em matria tributria) no se aplicarem ao FGTS significa que este fundo no reconhecido como exao de natureza tributria. Dessa forma, a questo est errada.

    2 - ESPCIES DE TRIBUTO

    2.1 - Impostos

    Veremos, em aula prpria, cada um dos impostos previstos na CF/88 e seus respectivos entendimentos jurisprudenciais.

    2.2 - Taxas

    Comecemos a falar sobre as taxas, abordando as taxas de polcia:

    "O texto constitucional diferencia as taxas decorrentes do exerccio do poder de polcia daquelas de utilizao de servios especficos e divisveis, facultando apenas a estas a prestao potencial do servio pblico. A regularidade do exerccio do poder de polcia imprescindvel para a cobrana da taxa de localizao e fiscalizao. luz da jurisprudncia deste STF, a existncia do rgo administrativo no condio para o reconhecimento da constitucionalidade da cobrana da taxa de localizao e fiscalizao, mas constitui um dos elementos admitidos para se inferir o efetivo exerccio do poder de polcia, exigido constitucionalmente. constitucional taxa de renovao de funcionamento e localizao municipal, desde que efetivo o exerccio do poder de polcia, demonstrado pela existncia de rgo e estrutura competentes para o respectivo exerccio, tal como verificado na espcie

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    quanto ao Municpio de Porto Velho/RO."

    (STF, Plenrio, RE 588.322/RO, Rel. Min. Gilmar Mendes, Julgamento em 16/06/2010, com repercusso geral.)

    Em outras palavras, a existncia do rgo no condio para a cobrana da taxa, pois se o poder de polcia foi exercido efetivamente (o Fiscal visitou o estabelecimento), pode ser cobrado o tributo. Contudo, se h o aparato administrativo, fica caracterizado o exerccio do poder de polcia.

    No mesmo sentido, temos o seguinte julgado:

    EMENTA: TAXA DE LICENA PARA LOCALIZAO E FUNCIONAMENTO. EXERCCIO DO PODER DE POLCIA. ART. 145, II, DA CONSTITUIO. - Ausncia de prequestionamento - fundamento suficiente, que no restou impugnado pela agravante. - A cobrana da taxa de localizao e funcionamento, pelo Municpio de So Paulo, prescinde da efetiva comprovao da atividade fiscalizadora, diante da notoriedade do exerccio do poder de polcia pelo aparato administrativo dessa municipalidade. Precedentes. - Agravo regimental a que se nega provimento.

    (STF, 1 Turma, RE 222.252-AgR/SP, Rel. Min. Ellen Gracie, Julgamento em 16/04/2001, com repercusso geral.)

    Vejamos como a ESAF j cobrou tal assunto:

    Questo 6 ESAF/ISS-RJ-Agente de Fazenda/2010

    A exigncia da taxa em decorrncia do exerccio do poder de polcia no mais exige a concreta fiscalizao por parte dos rgos competentes, ou seja, a simples regulao de certas atividades por meio de atos normativos tambm caracteriza o exerccio desse poder.

    Comentrio: Atualmente, o STF tem entendido que para a exigncia da taxa de polcia no mais necessrio que haja a efetiva fiscalizao por parte dos rgos administrativos. Dessa forma, a existncia de um rgo fiscalizador, ou, no entender da ESAF, a simples regulao de certas atividades por meio de atos normativos, tambm caracteriza o exerccio regular do poder de polcia. Portanto, a questo est correta.

    Outro tema farto de jurisprudncia diz respeito distino entre taxas e tarifas ou preos pblicos. Pela relevncia do assunto, abordaremos, a seguir, vrios entendimentos dos tribunais:

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    "Taxa e preo pblico diferem quanto compulsoriedade de seu pagamento. A taxa cobrada em razo de uma obrigao legal enquanto o preo pblico de pagamento facultativo por quem pretende se beneficiar de um servio prestado. (STF, Plenrio, RE 556.854/AM, Rel. Min. Crmen Lcia, Julgamento em 30/06/2011)

    O carter facultativo um dos elementos diferenciadores das tarifas/preos pblicos das taxas, tendo em vista que estas, pelo prprio conceito de tributo, so prestaes compulsrias.

    Smula STF 545 - Preos de servios pblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsrias e tem sua cobrana condicionada a prvia autorizao oramentria, em relao a lei que as instituiu.

    Embora a smula faa meno ao princpio da anualidade, tal postulado no foi previsto na atual Carta Magna. Dessa forma, a smula teve sua parte final prejudicada. Mesmo assim, a smula tem sido objeto de provas da ESAF, cobrando a sua literalidade.

    Vamos relembrar as principais distines entre os preos pblicos (ou

    tarifas) e as taxas:

    Taxas Preos Pblicos Possui natureza tributria No possui natureza tributria

    Decorre de lei Decorre de contrato administrativo No h manifestao de vontade H manifestao de vontade

    Carter compulsrio Carter facultativo Regime jurdico de direito pblico Regime jurdico de direito privado Cobrada por pessoa jurdica de

    direito pblico Cobrada por pessoa jurdica de direito

    pblico e privado Receita derivada Receita originria

    Questo 7 ESAF/ISS-RJ/2010

    Preos de servios pblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsrias, e tm sua cobrana condicionada prvia autorizao oramentria, em relao lei que as instituiu.

    Comentrio: Perceba que foi cobrada a literalidade da smula 545. A rigor, a parte final dela est prejudicada, tendo em vista que a CF/88 no previu o

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    princpio da anualidade. Contudo, ainda assim a ESAF a considerou correta. Isso nos mostra que esta banca tem forte apego literalidade dos entendimentos jurisprudenciais. Fique atento! A questo est correta.

    Observe que a ESAF cobrou a mesma assertiva no concurso para ACE-MDIC, realizado em 2012:

    Questo 8 ESAF/ACE-MDIC/2012

    Preos de servios pblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsrias e tm sua cobrana condicionada prvia autorizao oramentria, em relao lei que as instituiu.

    Comentrio: Novamente, a ESAF cobra a questo sobre a smula 545 do STF. Preste ateno! Questo correta.

    Sobre as tarifas de gua, importante saber que, para o STJ, legtima a cobrana de tarifas progressivas escalonadas de acordo com o consumo:

    Smula STJ 407 - legtima a cobrana da tarifa de gua, fixada de acordo com as categorias de usurios e as faixas de consumo.

    Ainda sobre as tarifas, guarde o seguinte:

    (0(17$ A tarifa de energia eltrica no considerada de natureza tributria. Sendo assim, o prazo prescricional vintenULR (STJ, REsp 30.847/SP, Rel. Min. Helio Mosimann, Julgamento em 02/10/1995)

    Recentemente, o STF assim tambm decidiu:

    (0(17$GUA E ESGOTO TARIFA VERSUS TAXA. A jurisprudncia do Supremo no sentido de haver, relativamente ao fornecimento de gua e tratamento de esgoto, o envolvimento de tarifa e no de taxa. (STF, AI 753.964-AgR/RJ, Rel. Min. Marco Aurlio, Julgamento em 15/10/2013)

    Nesse contexto, podemos perceber que tanto o fornecimento de energia eltrica como a prestao do servio de gua e esgoto no se submetem cobrana de tributos, mas sim de tarifas.

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    Questo 9 ESAF/SEFAZ-SP-AFC/2009 Assinale a opo que representa uma taxa pblica. a) Servio de gua b) Servio de energia. c) Servio de esgoto. d) Pedgio explorado diretamente ou por concesso. e) Servio postal.

    Comentrio: Vamos resolver esta questo por eliminatria, ok? De imediato, com base no que acabamos de ver, as letras A, B e C esto erradas, pois so servios remunerados por tarifas. A letra D tambm est errada, pois o pedgio s ser taxa se for explorado diretamente pelo poder pblico (art. 150, V, CF/88). Se, ao contrrio, for explorado mediante concesso, ser tarifa. Por ltimo, s nos resta a letra E, sendo esta o gabarito da questo. A melhor explicao para justificar esse posicionamento da ESAF a de que o servio postal de competncia exclusiva da Unio (art. 21, X, da CF/88). Por tal motivo, no pode ser explorado mediante delegao. Sendo assim, o gabarito da questo a letra E.

    Ainda sobre as taxas, h outros detalhes que precisamos ficar atentos, quando o assunto provas de concurso pblico. Seno, vejamos:

    "Taxa: correspondncia entre o valor exigido e o custo da atividade estatal. A taxa, enquanto contraprestao a uma atividade do Poder Pblico, no pode superar a relao de razovel equivalncia que deve existir entre o custo real da atuao estatal referida ao contribuinte e o valor que o Estado pode exigir de cada contribuinte, considerados, para esse efeito, os elementos pertinentes s alquotas e base de clculo fixadas em lei. Se o valor da taxa, no entanto, ultrapassar o custo do servio prestado ou posto disposio do contribuinte, dando causa, assim, a uma situao de onerosidade excessiva, que descaracterize essa relao de equivalncia entre os fatores referidos (o custo real do servio, de um lado, e o valor exigido do contribuinte, de outro), configurar-se-, ento, quanto a essa modalidade de tributo, hiptese de ofensa clusula vedatria inscrita no art. 150, IV, da CF. Jurisprudncia. Doutrina."

    (STF, ADI 2.551, Rel. Min. Celso de Mello, Julgamento em 02/04/2003)

    Sobre a taxa de polcia, observe como o STF j decidiu:

    condio constitucional para a cobrana de taxa pelo exerccio de poder de polcia a competncia do ente tributante para exercer a fiscalizao da atividade especfica do contribuinte.

    Em termos gerais, por se tratar de competncia comum, exercida

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    concomitantemente pela Unio, pelos estados (Distrito Federal) e pelos municpios, as diversas iniciativas de fiscalizao das atividades potencialmente modificadoras do meio ambiente no so mutuamente exclusivas (arts. 23, VI, 24, VI e VIII da Constituio e 6, III da Lei (STF, RE 602.089-AgR/MG, Rel. Min. Joaquim Barbosa, Julgamento em 24/04/2012)

    Questo 10 INDITA/2014

    Para que seja constitucional a cobrana de taxa pelo exerccio do poder de polcia, faz-se necessrio que o ente federado seja competente para exercer tal fiscalizao.

    Comentrio: dessa forma que o assunto deve ser encarado em provas de concurso, pois assim que o STF tem decidido recentemente. Alis, ao analisar o assunto em si, percebemos que bem bvio, concorda? A questo, portanto, est correta.

    Ainda sobre as taxas, o CTN (art. 77, pargrafo nico) afirma que as taxas no podem ter base de clculo idntica s dos impostos. Sobre o assunto, a CF/88 (art. 145, 2) assevera que as taxas no podem ter base de clculo prpria de impostos. E a jurisprudncia? Qual o seu posicionamento? Veja a seguir:

    Smula Vinculante STF 29 - constitucional a adoo no clculo do valor de taxa de um ou mais elementos da base de clculo prpria de determinado imposto, desde que no haja integral identidade entre uma base e outra.

    Questo 11 PUC-PR/JUIZ-TJ-RO/2011

    constitucional a adoo, no clculo do valor da taxa, de um ou mais elementos da base de clculo prpria de determinado imposto, desde que no haja integral identidade entre uma base e outra.

    Comentrio: Essa questo cobra a literalidade da Smula Vinculante 29 do STF. Segundo a CF/88 (art. 145, 2), as taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos. Podemos dizer que tal smula vem, na realidade, explicar o que foi dito no texto constitucional. Questo correta.

    Smula STF 595 - inconstitucional a taxa municipal de conservao de estradas de rodagem cuja base de clculo seja idntica a do imposto territorial rural.

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    Vejamos como a smula j foi cobrada em prova:

    Questo 12 VUNESP/OAB-SP/2007

    Com o objetivo de viabilizar financeiramente a conservao de estradas de rodagem, foi editada lei municipal instituindo taxa de conservao a ser cobrada dos proprietrios de imveis sediados na zona rural, tendo como base de clculo o nmero de hectares de propriedade do contribuinte. A aludida taxa inconstitucional, dentre outras razes, por determinar base de clculo tpica de imposto.

    Comentrio: vedado que as taxas tenham base de clculo prpria de imposto. Alm disso, cabe ressaltar outro argumento que torna a referida taxa inconstitucional: no h especificidade e divisibilidade nesta prestao de servios. A questo est correta.

    $ HVFROKD GR YDORU GR PRQWH-mor como base de clculo da taxa judiciria encontra bice no art. 145, 2, da CF, visto que o monte-mor que contenha bens imveis tambm base de clculo do imposto de transmisso causa mortis e inter vivos."

    (STF, Plenrio, ADI 2.040-MC, Rel. Min. Maurcio Corra, Julgamento em 15/12/1999)

    Observao: Monte-mor significa o valor total dos bens a partilhar deixados por pessoa falida.

    Questo 13 ESAF/PROC.-PGDF/2007

    constitucional a escolha do valor do monte-mor (inventrio) como base de clculo da taxa judiciria, por no afrontar o artigo 145, 2, da CF.

    Comentrio: Se no possvel que as taxas tenham base de clculo prpria de imposto, tambm no possvel que a taxa judiciria tenha como base de clculo o valor do monte-mor (total da herana). Questo errada.

    (0(17$ &2167,78&,21$/ 75,%875,2 7$;$ '( &2/(7$ '( /,;2BASE DE CLCULO. IPTU. MUNICPIO DE SO CARLOS, S.P. I. - O fato de um dos elementos utilizados na fixao da base de clculo do IPTU - a metragem da rea construda do imvel - que o valor do imvel (CTN, art. 33), ser tomado em linha de conta na determinao da alquota da taxa de coleta de lixo, no quer dizer que teria essa taxa base de clculo igual do IPTU: o custo do servio constitui a base imponvel da taxa. Todavia, para o fim de aferir, em cada caso concreto, a alquota, utiliza-se a metragem da rea construda do imvel, certo que a

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    alquota no se confunde com a base imponvel do tributo. Tem-se, com isto, tambm, forma de realizao da isonomia tributria e do princpio da capacidade contributiva: C.F., artigos 150, II, 145, 1. II. - R.E. no FRQKHFLGR (STF, RE 232.393/SP, Rel. Min. Carlos Velloso, 12/08/1999)

    Vejamos uma questo que aborda essa jurisprudncia:

    Questo 14 CESPE/CONS. LEG.-CAM. DEPUTADOS/2002

    A taxa de lixo domiciliar que, entre outros elementos, toma por base de clculo o metro quadrado do imvel, preenche os requisitos da constitucionalidade, atendidos os princpios da isonomia tributria e da capacidade contributiva, ainda que o IPTU considere como um dos elementos para fixao de sua base de clculo a metragem da rea construda.

    Comentrio: Perceba que o fato de a taxa tomar o metro quadrado do imvel como um de seus elementos no torna a base de clculo da taxa de lixo idntica do IPTU. Por esse motivo, a questo est correta.

    $ &RUWH DGRWD HQWHQGLPHQWR QR VHQWLGR GD LQFRQVWLWXFLRQDOLGDGH GDcobrana da Taxa de Licena de Localizao e de Funcionamento pelos municpios quando utilizado como base de clculo o nmero de empregados.

    (STF, RE 614.246-AgR/SP, Rel. Min. Dias Tffoli, Julgamento em 07/02/2012)

    De acordo com a mesma Corte (RE 202.393/RJ), QmRVHFRDGXQD com DQDWXUH]DGRWULEXWRRFiOFXORDSDUWLUGRQ~PHURGHHPSUHJDGRV. O STF tambm entende que a cobrana de taxa de matrcula nas universidades pblicas inconstitucional:

    Smula Vinculante STF 12 - A cobrana de taxa de matrcula nas universidades pblicas viola o disposto no art. 206, IV, da Constituio Federal.

    De acordo com o art. 77, do CTN, as taxas de servio tm como fato gerador a utilizao efetiva ou potencial de servio pblico, especfico e divisvel. Nessa linha, o STF decidiu que o servio de segurana pblica no pode ser custeado por taxas:

    (P IDFH GR DUW FDSXW 9 H SDUiJUDIR GD &RQVWLWXLomR VHQGR Dsegurana pblica, dever do Estado e direito de todos, exercida para a

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    preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, atravs, entre outras, da polcia militar, essa atividade do Estado s pode ser sustentada pelos impostos, e no por taxa, se for solicitada por particular para a sua segurana ou para a de terceiros, a ttulo preventivo, ainda quando essa necessidade decorra de evento aberto ao S~EOLFR (STF, Plenrio, ADI 1.942-MC, Rel. Min. Moreira Alves, Julgamento em 05/05/1999)

    Questo 15 ESAF/PROC.-PGDF/2007

    Os servios gerais prestados por rgos de Segurana Pblica no podem ser sustentados por taxas. Essa atividade pblica, por sua natureza, deve ser retribuda, genericamente, por impostos.

    Comentrio: Os servios gerais no so considerados especficos e divisveis, no podendo, portanto, ser custeado por taxas. Nesse sentido, so remunerados pelos impostos, tributo cujo fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte (CTN, art. 16). Questo correta.

    Acerca da destinao do produto da arrecadao das taxas, temos o seguinte:

    e FRQVWLWXFLRQDO D GHVWLQDomR GR SURGXWR GD DUUHFDGDomR GD WD[D GHfiscalizao da atividade notarial e de registro a rgo pblico e ao prprio Poder Judicirio".

    (STF, Plenrio, ADI 3.151, Rel. Min. Ayres Britto, 08/06/2005)

    $VFXVWDVDWD[DMXGiciria e os emolumentos constituem espcie tributria, so taxas, segundo a jurisprudncia iterativa do Supremo Tribunal Federal. (...) Impossibilidade da destinao do produto da arrecadao, ou de parte deste, a instituies privadas, entidades de classe e Caixa de Assistncia dos Advogados. Permiti-lo, importaria ofensa ao princpio da igualdade. 3UHFHGHQWHVGR67) (STF, Plenrio, ADI 1.145, Rel. Min. Carlos Velloso, Julgamento em 03/10/2002)

    O entendimento do STF o de que no se pode destinar as taxas para (custas e emolumentos) a entidades de direito privado, como as entidades de classe, por exemplo. Noutro sentido, seria a destinao ao prprio Poder Judicirio, permitida pelo STF (ADI 2.059-PR).

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    Questo 16 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIO/2011

    Consoante a jurisprudncia do STF, as custas, a taxa judiciria e os emolumentos constituem espcies de preo pblico. Assim, admissvel que parte da arrecadao obtida com essas espcies seja destinada a instituies privadas, entidades de classe e caixas de assistncia dos advogados.

    Comentrio: Essa questo pode ser descartada de imediata, pois ela PHQFLRQDGDTXHD WD[D MXGLFLiULD FRQVWLWXL HVSpFLHGH SUHoRS~EOLFR2UDmeu amigo, ns j estudamos que preo pblico e taxa no se confundem. Voc no pode confundir essa, ok? Alm disso, perceba que no possvel realizar tal destinao com os recursos arrecadados. Questo errada.

    9DPRV YHU VH YRFr HVWi DILDGR DJRUD SRGHPRV GHVWLQDU DV WD[DV(emolumentos) para modernizar o prprio Poder Judicirio? Veja o julgado a seguir:

    3UHFHLWRGH OHLHVWDGXDOTXHGHVWLQDGRVHPROXPHQWRVFREUDGRVSHODVserventias extrajudiciais e no oficializadas ao Fundo Estadual de Reaparelhamento e Modernizao do Poder Judicirio FUNDESP no ofende o disposto no art. 167, IV, da CF. Precedentes. A norma constitucional veda a vinculao da receita dos impostos, no existindo, na Constituio, preceito anlogo pertinente s taxas (STF, RE 570.513-AgR, Rel. Min. Eros Grau, Julgamento em 16/12/2008)

    Perceba que o foco da deciso que as taxas no esto impedidas de ter a arrecadao vinculada, como os impostos esto por meio do art. 167, VI. Contudo, podemos entender tambm que possvel a destinao ao Poder Judicirio, mas no para entidades de direito privado, como vimos acima! Entendido?

    Smula Vinculante STF 19 - A taxa cobrada exclusivamente em razo dos servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis, no viola o artigo 145, II, da Constituio Federal.

    Esta smula vinculante teve como precedente o seguinte julgado:

    Com efeito, a Corte entende como especficos e divisveis os servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros servios pblicos de limpeza realizados em benefcio da populao em geral (uti universi) e de forma indivisvel, tais como os de conservao e limpeza de logradouros e

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    bens pblicos (praas, caladas, vias, ruas, bueiros).

    (STF, RE 576.321 RG-QO, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Julgamento em 04/12/2008)

    Com base no que foi acima exposto, a ESAF props a seguinte assertiva:

    Questo 17 ESAF/ACE-MDIC/2012

    26XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDOHQWHQGHFRPRHVSHFtcos e divisveis, e passveis de tributao por meio de taxa, os servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros servios pblicos de limpeza realizados em benefcio da populao em geral (uti universi) e de forma indivisvel.

    Comentrio: Esse tem sido o entendimento pacfico do STF. Acrescente-se que o tema j possui uma smula vinculante (Smula Vinculante 19). A questo est correta.

    (...) Decorre da que as taxas cobradas em razo exclusivamente dos servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis so constitucionais, ao passo que inconstitucional a cobrana de valores tidos como taxa em razo de servios de conservao e limpeza de logradouros e bens pblicos. (...)

    (STF, RE 576.321/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Julgamento em 04/12/2008)

    No confunda! Permite-se a cobrana da taxa de coleta domiciliar de lixo, mas no taxa sobre servio de limpeza de logradouros e bens pblicos!

    Questo 18 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIO/2011

    A cobrana de taxa exclusivamente em razo dos servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis no viola o texto constitucional.

    Comentrio: Novamente, o tema prova. No restam dvidas que a famigerada taxa de lixo constitucional! Questo correta.

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    EMENTA: TRIBUTRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TAXA JUDICIRIA. BASE DE CLCULO O VALOR DA CAUSA OU DA CONDENAO. OFENSA AO PRINCPIO DO LIVRE ACESSO AO JUDICIRIO. INEXISTNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - legtima taxa judiciria que tenha base de clculo o valor da causa ou da condenao. Precedentes. II - A simples circunstncia de no haver sido estipulado um teto-limite para a taxa judiciria no constitui razo suficiente para que se tenha por violado o princpio do livre acesso ao Poder Judicirio. III - Agravo regimental improvido.

    (STF, AI 564.642-AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 30/06/2009)

    Com base no exerccio regular do poder de polcia, o STF tambm j decidiu ser constitucional a taxa de fiscalizao de anncios, cobrada pelo Municpio de Belo Horizonte:

    (0(17$ 75,%875,O. MUNICPIO DE BELO HORIZONTE. TAXA DE FISCALIZAO DE ANNCIOS (TFA). CONSTITUCIONALIDADE. De presumir-se a efetividade da fiscalizao exercida pelos agentes da Municipalidade de Belo Horizonte, uma das maiores do Pas, no controle da explorao e utilizao da publicidade na paisagem urbana, com vista a evitar prejuzos esttica da cidade e segurana dos muncipes. (STF, RE 216.207/MG, Rel. Min. Ilmar Galvo, 02/03/1999)

    Ainda abordando a jurisprudncia da taxa, temos os seguintes posicionamentos do STF:

    EMENTA: CONSTITUCIONAL. TRIBUTRIO. TAXA DE INCNDIO. CONSTITUCIONALIDADE. AGRAVO IMPROVIDO. I - legtima a cobrana da Taxa cobrada em razo da preveno de incndios, porquanto instituda como contraprestao a servio essencial, especfico e divisvel. Precedentes. II - Agravo regimental improvido.

    (STF, AI 677.891-AgR/MG, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 17/03/2009)

    Smula STF 670 - O servio de iluminao pblica no pode ser remunerado mediante taxa.

    A Smula 670 do STF precisa ser memorizada para a sua prova!

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    Questo 19 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIO/2013

    possvel a instituio de taxa sobre o servio de iluminao pblica.

    Comentrio: Conforme vimos, de acordo com o STF, no possvel que o servio de iluminao pblica seja custeado por taxas, pois trata-se de servio prestado populao em geral, no atendendo aos requisitos de especificidade e divisibilidade. A questo est errada.

    Questo 20 CESPE/ANALISTA JUD.-STJ/2012

    Segundo entendimento do STF, o servio de iluminao pblica no pode ser remunerado mediante taxa.

    Comentrio: Trata-se da literalidade da smula 670 do STF, abordada durante a aula. Questo correta.

    Smula STF 665 - constitucional a Taxa de Fiscalizao dos Mercados de Ttulos e Valores Mobilirios instituda pela Lei 7.940/89.

    Questo 21 ESAF/PROC.-PGDF/2007

    inconstitucional a taxa de fiscalizao dos mercados de ttulos e valores mobilirios instituda pela Lei n. 7.940, de 1989, haja vista no ser conferido, pelo ordenamento jurdico positivado, poder de polcia Comisso de Valores Mobilirios.

    Comentrio: De acordo com o entendimento da Smula 665 do STF, considerada constitucional a Taxa de Fiscalizao dos Mercados de Ttulos e Valores Mobilirios. Questo errada.

    A respeito da taxa judiciria, vamos entender um pouco sobre o histrico de entendimentos do STF. Desde 1995, o STF j entendia que o valor da taxa judiciria deveria ser proporcional ao custo da atividade estatal:

    EMENTA: AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. TAXA JUDICIRIA. NATUREZA JURDICA: TRIBUTO DA ESPCIE TAXA. PRECEDENTE DO STF. VALOR PROPORCIONAL AO CUSTO DA ATIVIDADE DO ESTADO. Sobre o tema da natureza jurdica dessa exao, o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudncia no sentido de se tratar de tributo da espcie taxa (Representao 1.077). Ela resulta da prestao de servio pblico especfico e divisvel, cuja base de clculo o valor da atividade estatal deferida diretamente ao contribuinte. A taxa judiciria deve, pois, ser proporcional ao custo da atividade do Estado a que se vincula. E h de ter um limite, sob pena de inviabilizar, vista do valor cobrado, o

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    acesso de muitos Justia. (...)

    (STF, ADI 948/GO, Rel. Min. Francisco Rezek, 09/11/1995)

    A que limite a Suprema Corte se referia? Qual seria o limite que poderia VHU LPSRVWR FRPR WHWR SDUD FREUDQoD GD WD[D MXGLFLiULD" (P R 67)publicou a seguinte smula:

    Smula STF 667 - Viola a garantia constitucional de acesso jurisdio a taxa judiciria calculada sem limite sobre o valor da causa.

    Em 2009, h indcios que o entendimento do STF se tornou um pouco PDLVIOH[tYHOQRVHQWLGRGHQmRKDYHUQHFHVVLGDGHGHVHUHVWLSXODGRXPWHWR-OLPLWHSDUDDUHIHULGDWD[D6HQmRYHMDPRV

    EMENTA: TRIBUTRIO. AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. TAXA JUDICIRIA. BASE DE CLCULO O VALOR DA CAUSA OU DA CONDENAO. OFENSA AO PRINCPIO DO LIVRE ACESSO AO JUDICIRIO. INEXISTNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I - legtima taxa judiciria que tenha base de clculo o valor da causa ou da condenao. Precedentes. II - A simples circunstncia de no haver sido estipulado um teto-limite para a taxa judiciria no constitui razo suficiente para que se tenha por violado o princpio do livre acesso ao Poder Judicirio. III - Agravo regimental improvido.

    (STF, AI 564.642-AgR/SP, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 30/06/2009)

    Como agir na prova, professor?9DPRV Oi9RXHQVLQDUXPHVTXHPDpra matar as questes de prova sobre esse assunto:

    x O valor das taxas, de um modo geral, deve corresponder com o custo da atividade estatal prestada ao contribuinte. x legtima a taxa judiciria cobrada sobre o valor

    da causa. x Como a ESAF se apega literalidade das smulas

    dos tribunais, a Smula 667 deve ser tomada como verdadeira, se cobrada de forma literal. x Se a questo cobrar o novo entendimento, sobre a

    QmRSUHYLVmRGHWHWR-OLPLWH muito provvel que se faa literalmente.

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    Questo 22 FGV/JUIZ-TJ-MS/2008

    Viola a garantia constitucional de acesso jurisdio a taxa judiciria calculada sem limite sobre o valor da causa.

    Comentrio: O candidato deve ficar sempre atento s smulas do STF e STJ, pois, como voc pode ver, elas so cobradas literalmente! Isso pode ser um grande diferencial na hora da prova! Como previsto, a questo cobrou a literalidade da Smula 667 do STF. Questo correta.

    Devemos acrescentar tambm que o STF (ADI/3.887-SP) tambm j se posicionou no sentido de que possvel utilizar o valor do imvel como fator de referncia para a cobrana de taxas aos cartrios para transferir imveis. Neste caso, no h que se falar em identidade de base de clculo com o IPTU e ITBI, tendo em vista que essa no a base de clculo da referida taxa, mas to somente um parmetro para a cobrana do tributo devido.

    Por ltimo, cumpre-nos destacar o recente entendimento do STF sobre D LQFRQVWLWXFLRQDOLGDGH GD GHQRPLQDGD WD[D GH DOLPHQWDomR RX DQXLGDGH-DOLPHQWDomR

    EDUCAO DIREITO FUNDAMENTAL ARTIGOS 206, INCISO IV, E 208, INCISO VI, DA CONSTITUIO FEDERAL ENSINO PROFISSIONALIZANTE ESTADO ALIMENTAO COBRANA IMPROPRIEDADE. Ante o teor dos artigos 206, inciso IV, e 208, inciso VI, da Carta de 1988, descabe a instituio pblica de ensino profissionalizante a cobrana de anuidade relativa alimentao.

    (STF, RE 357.148/MT, Primeira Turma, Rel. Min. Marco Aurlio, Julgamento em 25/02/2014)

    $ FREUDQoD GD UHIHULGD WD[D WHULD VLGR LQVWLWXtGD SRU SRUWDULDVadministrativas, violando claramente o princpio da legalidade.

    2.3. Contribuies de Melhoria

    (0(17$ &2167,78&,21$/ TRIBUTRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRIBUIO DE MELHORIA. FATO GERADOR: QUANTUM DA VALORIZAO IMOBILIRIA. PRECEDENTES. 1. Esta Corte consolidou o entendimento no sentido de que a contribuio de melhoria incide sobre o quantum da valorizao imobiliria. (STF, AI 694.836, Rel. Min. Ellen Gracie, 24/11/2009)

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    Nesse contexto, para o STF, no que se refere pavimentao de vias pblicas, a realizao de pavimentao nova justifica a cobrana da contribuio de melhoria. Contudo, o recapeamento configura servio de manuteno, no sendo razovel a cobrana do tributo ora em anlise.

    Questo 23 INDITA/2014

    Para a cobrana da contribuio de melhoria, basta que haja a realizao de uma obra pblica.

    Comentrio: O fato gerador da contribuio de melhoria no ocorre com a realizao de uma obra pblica, mas sim quando esta gere valorizao imobiliria para os contribuintes. Fique sempre atento a esses detalhes. As bancas tentam distrair o candidato, ao mencionar o gasto da obra, sem levar em considerao a valorizao. Questo errada.

    2.4. Emprstimos Compulsrios

    Cumpre ressaltar, inicialmente, que os emprstimos compulsrios so inegavelmente tributos. De acordo como vimos no primeiro tpico, o STF (RE 146.733-9/SP) j se posicionou nesse sentido, caracterizando-os como espcie tributria autnoma.

    (0(17$(035(67,02&2038/625,2- AQUISIO DE COMBUSTIVEIS. O emprstimo compulsrio alusivo a aquisio de combustveis - Decreto-Lei n. 2.288/86 mostra-se inconstitucional tendo em conta a forma de devoluo - quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento - ao invs de operar-se na mesma espcie em que recolhido (...) (STF, RE 175.385/SC, Rel. Min. Marco Aurlio, 01/12/1994)

    Sobre esse julgado, importante guardar que a restituio do valor recolhido a ttulo de emprstimo compulsrio deve ser feita na mesma espcie em que foi recolhido.

    Questo 24 INDITA/2014

    Os emprstimos compulsrios no podem ser considerados tributos, pois sua receita temporria, visto que os recursos devem ser devolvidos aos contribuintes.

    Comentrio: J vimos que o STF considera o emprstimo compulsrio um tributo, correto? Alm disso, eles foram inseridos dentro do captulo que cuida do Sistema Tributrio Nacional, na CF/88. Por fim, vale ressaltar que a

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    necessidade de que as receitas sejam permanentes no foi mencionada no conceito de tributo, estampado no art. 3 do CTN. A questo est errada.

    2.5. Contribuies Especiais

    "Todas as contribuies, sem exceo, sujeitam-se lei complementar de normas gerais, assim ao C.T.N. (art. 146, III, ex vi do disposto no art. 149). Isto no quer dizer que a instituio dessas contribuies exige lei complementar: porque no so impostos, no h a exigncia no sentido de que os seus fatos geradores, bases de clculo e contribuintes estejam definidos na lei complementar"

    (STF, RE 148.754/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, 24/06/1993)

    2 6XSUHPR 7ULEXQDO )HGHUDO IL[RX HQWHQGLPHQWR no sentido da dispensabilidade de lei complementar para a criao das contribuies de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais.

    (STF, AI 739.715, Rel. Min. Eros Grau, 26/05/2009)

    A exigncia de lei complementar para instituir novas contribuies (contribuies residuais). As contribuies j descritas na CF/88 podem ser institudas por lei ordinria.

    Questo 25 ESAF/AFRFB/2009

    Para a instituio de contribuies ordinrias (nominadas) de seguridade social, quais sejam, as j previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituio, basta a via legislativa da lei ordinria, consoante o entendimento pacificado do Supremo Tribunal Federal.

    Comentrio: Somente ser exigido lei complementar para criar contribuies de seguridade social no previstas no art. 195 da CF/88, consoante o disposto no art. 195, 4 da prpria Constituio. Questo correta.

    Smula STF 688 - legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre o 13 salrio.

    A referida smula foi cobrada literalmente pelo CESPE em 2009:

    Questo 26 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 1 REGIO/2009

    O STF mantm entendimento de que no legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre a gratificao natalina.

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    Comentrio: 'HDFRUGRFRPD6~PXODGR67)pOHJtWLPDDLQFLGrQFLDGDFRQWULEXLomRSUHYLGHQFLiULDVREUHRVDOiULRJUDWLILFao natalina). Questo errada.

    Smula STJ 458 - A contribuio previdenciria incide sobre a comisso paga ao corretor de seguros.

    Smula STF 659 - legtima a cobrana da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL sobre as operaes relativas a energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas.

    Ressalte-se que o FINSOCIAL (Fundo de Investimento Social) foi extinto e substitudo pela PIS e COFINS na dcada de 90. No entanto, como j vimos, VHDDVVHUWLYDFRSLDUHFRODUDV~PXODSURYDYHOPHQWHHODHVWDUiFRUUHWD

    Questo 27 CESPE/JUIZ FEDERAL/TRF 1 REGIO/2009

    No entendimento do STF, legtima a cobrana da COFINS e do PIS sobre as operaes relativas a combustveis e derivados de petrleo.

    Comentrio: De acordo com a Smula 659 do STF, legtima a cobrana de tais contribuies sobre operaes relativas a combustveis e derivados de petrleo, entre outros elencados na referida smula. A questo est correta.

    Questo 28 ESAF/AFRF/2005

    legtima a cobrana da COFINS e do PIS sobre as operaes relativas energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas.

    Comentrio: Percebam que essa questo a literalidade da Smula 659 do STF, embora j tenha corrigido a parte que se refere ao FINSOCIAL. No h dvidas, portanto, de que a questo est correta.

    Ainda sobre as operaes relativas a energia eltrica:

    legtimo o repasse s tarifas de energia eltrica do valor correspondente ao pagamento da Contribuio de Integrao Social - PIS e da Contribuio para financiamento da Seguridade Social - COFINS devido pela concessionria. (STJ, REsp 1.185.070, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, 22/09/2010)

    O STF tambm j se posicionou da seguinte forma sobre a base de clculo da COFINS:

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    "O conceito de receita bruta sujeita incidncia da COFINS envolve, no s aquela decorrente da venda de mercadorias e da prestao de servios, mas tambm a soma das receitas oriundas do exerccio de outras atividades empresariais."

    (STF, RE 444.601, Rel. Min. Cezar Peluso, 07/11/2006)

    Smula STJ 423 - A Contribuio para Financiamento da Seguridade Social - Cofins incide sobre as receitas provenientes das operaes de locao de bens mveis.

    Grave isso! A COFINS incide sobre receita de locao de bens MVEIS!

    Questo 29 ESAF/ACE-MDIC/2012

    A Cofins Contribuio para Financiamento da Seguridade Social constitui espcie tributria prevista no art. 195, alnea b, da Constituio Federal, e tem como base de clculo a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurdica. Sobre ela, podemos afirmar que no incide sobre a receita oriunda da locao de bens mveis, se esta no for a atividade econmica preponderante da pessoa jurdica.

    Comentrio: Segundo a Smula 423 do STJ, incide COFINS sobre as receitas provenientes das operaes de locao de bens mveis. Por esse motivo, a questo est errada.

    &2167,78&,21$/( 75,%875,2 5(&(,7$6 25,81'$6 '( (;3257$d2ARTIGO 149, 2, I, DA CF. IMUNIDADE. CSLL. NO EXTENSO. RECEITA E LUCRO. CONCEITOS DISTINTOS. RECURSO DESPROVIDO.1. A Contribuio Social sobre o Lucro Lquido incide sobre o lucro auferido pelas empresas de exportao, merc de a incidncia no recair sobre as receitas, tout court, considerando-se que o mtodo analgico interpretativo QmRSRGHJHUDUH[FOXVmRWULEXWiULD (STF, RE 524.444, Rel. Min. Luiz Fux, 02/05/2011)

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    Questo 30 INDITA/2014

    No h incidncia da CSLL sobre o lucro auferido pelas empresas de exportao, eis que, se no h nus tributrio sobre as receitas de exportao, tambm no deve haver sobre o lucro delas decorrente.

    Comentrio: Deve-se ter em mente que receita e lucro so conceitos distintos. O fato de a regra ser a desonerao tributria sobre as operaes de exportaes, no implica que o lucra advindo de tais transaes tambm seja imune. Questo errada.

    Smula STF 732 - constitucional a cobrana da contribuio do salrio-educao, seja sob a Carta de 1969, seja sob a Constituio Federal de 1988, e no regime da Lei 9.424/96.

    $V FRQWULEXLo}HV FREUDGDV SHOD 2$% VmR FUpGLWRV FLYLV H FRPR WDOsubmetem-VHjVUHJUDVSHUWLQHQWHVDHVWDVHDUDMXUtGLFD (STJ, REsp 1.066.288, Rel. Min. Eliana Calmon, 09/12/2008)

    As anuidades cobradas pela OAB NO so consideradas tributos. No entanto, as anuidades cobradas pelos demais conselhos de fiscalizao profissionais so consideradas tributos. Guarde isso!

    Questo 31 INDITA/2014

    As contribuies cobradas pela OAB, da mesma forma que as cobradas pelos demais conselhos de fiscalizao profissionais, trata-se de tributo com finalidade parafiscal.

    Comentrio: De acordo com o STJ, as contribuies cobradas pela OAB no so tributos, como ocorre com as contribuies cobradas pelos demais conselhos profissionais. Questo errada.

    e LQFRQVWLWXFLRQDO LQWHUSUHWDomR GD /HL2UoDPHQWiULD Q GH GHjaneiro de 2003, que implique abertura de crdito suplementar em rubrica estranha destinao do que arrecadado a partir do disposto no 4 do artigo GD&RQVWLWXLomR)HGHUDO (STF, ADI 2.925, Rel. Min. Ellen Gracie, 19/12/2003)

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    Para facilitar o entendimento do julgado citado acima, lembre-se que o art. 177, 4, da CF/88, trata da CIDE-Combustveis. Nesse sentido, no permitido que seja dada destinao diferente das que deram ensejo instituio deste tributo.

    Questo 32 ESAF/ACE-MDIC/2012

    No caso da contribuio de interveno no domnio econmico, considerada inconstitucional a lei oramentria no que implique desvio dos recursos das contribuies para outras finalidades que no as que deram ensejo sua instituio e cobrana.

    Comentrio: Como vimos, o STF entende que no permitido dar destinao diversa aos recursos arrecadados pela CIDE. Assim, a questo est correta.

    A contribuio do SEBRAE contribuio de interveno no domnio econmico, no obstante a lei a ela se referir como adicional s alquotas das contribuies sociais gerais relativas s entidades de que trata o art. 1 GR'/6(6,6(1$,6(6&6(1$& (STF, RE 396.266, Min. Carlos Velloso, 26/11/2003)

    Alm da contribuio do SEBRAE, tambm foram consideradas CIDEs os seguintes tributos: Adicional ao Frete para Renovao da Marinha Mercante (AFRMM) e Adicional de Tarifa Porturia (ATP).

    Por outro lado, o STF (RE 138.284-8/CE) j se posicionou no sentido de que as contribuies vertidas para os demais servios sociais autnomos so consideradas contribuies sociais gerais. Foram citadas, no julgamento, as contribuies do SENAI, do SESI e do SENAC.

    Resumindo, podemos esquematizar o assunto da seguinte forma:

    CIDE

    AFRMM (RE 177.137)

    ATP (RE 218.061)

    CONTR. P/ SEBRAE (RE 396.266)

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    Vejamos mais uma questo sobre CIDE:

    Questo 33 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 4 REGIO/2006

    Segundo o Supremo Tribunal Federal, o Adicional ao Frete para Renovao da Marinha (AFRRM) constitui Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE).

    Comentrio: De fato, no entendimento do STF, o AFRMM considerado tributo, na modalidade CIDE. Por esse motivo, a questo est correta.

    Por fim, no que se refere Contribuio de Iluminao Pblica, faz-se necessrio demonstrar o seguinte posicionamento da Suprema Corte:

    I Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia eltrica do municpio no ofende o princpio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficirios do servio de iluminao pblica.

    II A progressividade da alquota, que resulta do rateio do custo da iluminao pblica entre os consumidores de energia eltrica, no afronta o princpio da capacidade contributiva.

    III Tributo de carter sui generis, que no se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade especfica, nem com uma taxa, por no exigir a contraprestao individualizada de um servio ao contribuinte.

    IV Exao que, ademais, se amolda aos princpios da razoabilidade e da proporcionalidade.

    V Recurso extraordinrio conhecido e improvido. (STF, RE 573.675-SC, Rel. Min. Ricardo Lewandowski, 25/03/2009)

    Questo 34 INDITA/2014

    De acordo com o entendimento do STF, como o servio de iluminao pblica beneficia toda populao, afronta o princpio da isonomia restringir os contribuintes apenas aos consumidores de energia eltrica.

    Comentrio: Como vimos, no essa a posio do STF acerca do tema. Para D &RUWH DQWH D LPSRVVLELOLGDde de se identificar e tributar todos os EHQHILFLiULRVGRVHUYLoRGH LOXPLQDomRS~EOLFDpSRVVtYHO UHVWULQJLURFXVWHLRdesse servio aos consumidores de energia eltrica. Questo errada.

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    Destaque-se, por fim, que segundo o STF (RE 573.540), DH[SUHVVmo regime previdencirio no abrange a prestao de servios mdicos, KRVSLWDODUHVRGRQWROyJLFRVHIDUPDFrXWLFRV. Nada impede, contudo, que tais servios sejam oferecidos aos seus servidores, desde que a adeso e a contribuio no sejam compulsrias. Vamos para a nossa ltima questo da aula!

    Questo 35 ESAF/AFRFB/2012 A expresso "regime previdencirio" de seus servidores, a ensejar a instituio de contribuio pelos Estados-membros, no abrange a prestao de servios mdicos, hospitalares, odontolgicos e farmacuticos. Comentrio: Tal como decidiu o STF, a expresso regime previdencirio no abrange a prestao de servios mdicos, hospitalares, odontolgicos e farmacuticos. A questo est correta. Nossa aula inicial e demonstrativa finaliza aqui. Nas prximas aulas, teremos grandes aventuras no mundo do Direito Tributrio. Espero que tenha gostado da aula e venha fazer parte da nossa turma! Ser um prazer participar da sua trajetria como concurseiro. Um abrao e at a prxima aula! Prof. Fbio Dutra Email: [email protected] Facebook: http://www.facebook.com/FabioDutraFS

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    3 - LISTA DAS QUESTES COMENTADAS EM AULA

    Questo 1 FMP-RS/Procurador Estadual-AC/2012

    Segundo o entendimento do Supremo Tribunal Federal existem trs espcies tributrias em nosso Sistema Tributrio Nacional: impostos, taxas e contribuio de melhoria.

    Questo 2 INDIDA/2014

    Tanto a Constituio Federal como o Cdigo Tributrio Nacional adotaram, de acordo com entendimento pacificado no STF, a teoria tripartida.

    Questo 3 CESPE/Juiz Federal-5 Regio/2013 - Adaptada

    De acordo com a CF, as normas gerais de direito tributrio e a jurisprudncia do STJ e do STF, julgue o item a seguir: o CTN adota expressamente o princpio do non olet, cuja aplicao implica tributao do produto da atividade ilcita, bastando, para tanto, que a hiptese de incidncia da obrigao tributria se realize no mundo dos fatos.

    Questo 4 ESAF/ACE-MDIC/2012

    $ UHQGDREWLGD FRPR WUiFRGH GURJDVGHYH VHU WULEXWDGD Mi TXHRTXH VHWULEXWDpRDXPHQWRSDWULPRQLDOHQmRRSUySULRWUiFR

    Questo 5 CESPE/Analista Jud. - 2 Regio/2012

    As contribuies para a Previdncia Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio, dentre outras, de natureza tributria, aplicando-se-lhes as normas gerais de Direito Tributrio na sua cobrana e instituio.

    Questo 6 ESAF/ISS-RJ-Agente de Fazenda/2010

    A exigncia da taxa em decorrncia do exerccio do poder de polcia no mais exige a concreta fiscalizao por parte dos rgos competentes, ou seja, a simples regulao de certas atividades por meio de atos normativos tambm caracteriza o exerccio desse poder.

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    Questo 7 ESAF/ISS-RJ/2010

    Preos de servios pblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsrias, e tm sua cobrana condicionada prvia autorizao oramentria, em relao lei que as instituiu.

    Questo 8 ESAF/ACE-MDIC/2012

    Preos de servios pblicos e taxas no se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, so compulsrias e tm sua cobrana condicionada prvia autorizao oramentria, em relao lei que as instituiu.

    Questo 9 ESAF/SEFAZ-SP-AFC/2009 Assinale a opo que representa uma taxa pblica. a) Servio de gua b) Servio de energia. c) Servio de esgoto. d) Pedgio explorado diretamente ou por concesso. e) Servio postal.

    Questo 10 INDITA/2014

    Para que seja constitucional a cobrana de taxa pelo exerccio do poder de polcia, faz-se necessrio que o ente federado seja competente para exercer tal fiscalizao.

    Questo 11 PUC-PR/JUIZ-TJ-RO/2011

    constitucional a adoo, no clculo do valor da taxa, de um ou mais elementos da base de clculo prpria de determinado imposto, desde que no haja integral identidade entre uma base e outra.

    Questo 12 VUNESP/OAB-SP/2007

    Com o objetivo de viabilizar financeiramente a conservao de estradas de rodagem, foi editada lei municipal instituindo taxa de conservao a ser cobrada dos proprietrios de imveis sediados na zona rural, tendo como base de clculo o nmero de hectares de propriedade do contribuinte. A aludida taxa inconstitucional, dentre outras razes, por determinar base de clculo tpica de imposto.

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    Questo 13 ESAF/PROC.-PGDF/2007

    constitucional a escolha do valor do monte-mor (inventrio) como base de clculo da taxa judiciria, por no afrontar o artigo 145, 2, da CF.

    Questo 14 CESPE/CONS. LEG.-CAM. DEPUTADOS/2002

    A taxa de lixo domiciliar que, entre outros elementos, toma por base de clculo o metro quadrado do imvel, preenche os requisitos da constitucionalidade, atendidos os princpios da isonomia tributria e da capacidade contributiva, ainda que o IPTU considere como um dos elementos para fixao de sua base de clculo a metragem da rea construda.

    Questo 15 ESAF/PROC.-PGDF/2007

    Os servios gerais prestados por rgos de Segurana Pblica no podem ser sustentados por taxas. Essa atividade pblica, por sua natureza, deve ser retribuda, genericamente, por impostos.

    Questo 16 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIO/2011

    Consoante a jurisprudncia do STF, as custas, a taxa judiciria e os emolumentos constituem espcies de preo pblico. Assim, admissvel que parte da arrecadao obtida com essas espcies seja destinada a instituies privadas, entidades de classe e caixas de assistncia dos advogados.

    Questo 17 ESAF/ACE-MDIC/2012

    26XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDOHQWHQGHFRPRHVSHFtFRVHGLYLVtYHLVHSDVVtYHLVde tributao por meio de taxa, os servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros servios pblicos de limpeza realizados em benefcio da populao em geral (uti universi) e de forma indivisvel.

    Questo 18 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIO/2011

    A cobrana de taxa exclusivamente em razo dos servios pblicos de coleta, remoo e tratamento ou destinao de lixo ou resduos provenientes de imveis no viola o texto constitucional.

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    Questo 19 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 5 REGIO/2013

    possvel a instituio de taxa sobre o servio de iluminao pblica.

    Questo 20 CESPE/ANALISTA JUD.-STJ/2012

    Segundo entendimento do STF, o servio de iluminao pblica no pode ser remunerado mediante taxa.

    Questo 21 ESAF/PROC.-PGDF/2007

    inconstitucional a taxa de fiscalizao dos mercados de ttulos e valores mobilirios instituda pela Lei n. 7.940, de 1989, haja vista no ser conferido, pelo ordenamento jurdico positivado, poder de polcia Comisso de Valores Mobilirios.

    Questo 22 FGV/JUIZ-TJ-MS/2008

    Viola a garantia constitucional de acesso jurisdio a taxa judiciria calculada sem limite sobre o valor da causa.

    Questo 23 INDITA/2014

    Para a cobrana da contribuio de melhoria, basta que haja a realizao de uma obra pblica.

    Questo 24 INDITA/2014

    Os emprstimos compulsrios no podem ser considerados tributos, pois sua receita temporria, visto que os recursos devem ser devolvidos aos contribuintes.

    Questo 25 ESAF/AFRFB/2009

    Para a instituio de contribuies ordinrias (nominadas) de seguridade social, quais sejam, as j previstas nos incisos I a IV do art. 195 da Constituio, basta a via legislativa da lei ordinria, consoante o entendimento pacificado do Supremo Tribunal Federal.

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    Questo 26 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 1 REGIO/2009

    O STF mantm entendimento de que no legtima a incidncia da contribuio previdenciria sobre a gratificao natalina.

    Questo 27 CESPE/JUIZ FEDERAL/TRF 1 REGIO/2009

    No entendimento do STF, legtima a cobrana da COFINS e do PIS sobre as operaes relativas a combustveis e derivados de petrleo.

    Questo 28 ESAF/AFRF/2005

    legtima a cobrana da COFINS e do PIS sobre as operaes relativas energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas.

    Questo 29 ESAF/ACE-MDIC/2012

    A Cofins Contribuio para Financiamento da Seguridade Social constitui espcie tributria prevista no art. 195, alnea b, da Constituio Federal, e tem como base de clculo a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurdica. Sobre ela, podemos afirmar que no incide sobre a receita oriunda da locao de bens mveis, se esta no for a atividade econmica preponderante da pessoa jurdica.

    Questo 30 INDITA/2014

    No h incidncia da CSLL sobre o lucro auferido pelas empresas de exportao, eis que, se no h nus tributrio sobre as receitas de exportao, tambm no deve haver sobre o lucro delas decorrente.

    Questo 31 INDITA/2014

    As contribuies cobradas pela OAB, da mesma forma que as cobradas pelos demais conselhos de fiscalizao profissionais, trata-se de tributo com finalidade parafiscal.

    Questo 32 ESAF/ACE-MDIC/2012

    No caso da contribuio de interveno no domnio econmico, considerada inconstitucional a lei oramentria no que implique desvio dos recursos das contribuies para outras finalidades que no as que deram ensejo sua instituio e cobrana.

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    Questo 33 CESPE/JUIZ FEDERAL-TRF 4 REGIO/2006

    Segundo o Supremo Tribunal Federal, o Adicional ao Frete para Renovao da Marinha (AFRRM) constitui Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE).

    Questo 34 INDITA/2014

    De acordo com o entendimento do STF, como o servio de iluminao pblica beneficia toda populao, afronta o princpio da isonomia restringir os contribuintes apenas aos consumidores de energia eltrica.

    Questo 35 ESAF/AFRFB/2012 A expresso "regime previdencirio" de seus servidores, a ensejar a instituio de contribuio pelos Estados-membros, no abrange a prestao de servios mdicos, hospitalares, odontolgicos e farmacuticos.

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    4 GABARITO DAS QUESTES COMENTADAS EM AULA

    1 ERRADA 2 ERRADA 3 CORRETA 4 CORRETA 5 ERRADA 6 CORRETA 7 CORRETA 8 CORRETA 9 LETRA E

    10 CORRETA 11 CORRETA 12 CORRETA 13 ERRADA 14 CORRETA 15 CORRETA 16 ERRADA 17 CORRETA 18 CORRETA 19 ERRADA 20 CORRETA 21 ERRADA 22 CORRETA 23 ERRADA 24 ERRADA 25 CORRETA 26 ERRADA 27 CORRETA 28 CORRETA 29 ERRADA 30 ERRADA 31 ERRADA 32 CORRETA 33 CORRETA 34 ERRADA 35 CORRETA

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