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Gente que Voa Paraquedismo - AFF www.gentequevoa.com.br CURSO DE PARAQUEDISMO “ACCELERATED FREEFALL” - AFF

curso aff - paraquedismo

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curso de paraquedismo

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  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    www.gentequevoa.com.br

    CURSO DE PARAQUEDISMO

    ACCELERATED FREEFALL - AFF

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

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    INTRODUO

    Voc est iniciando a prtica de uma modalidade esportiva das mais

    gratificantes e emocionantes da atualidade.

    O curso ministrado est entre os mais modernos e seguros do Pas,

    devido experincia e capacitao de seus instrutores, bem como

    qualidade dos equipamentos utilizados na instruo.

    Aqui, voc encontrar sua disposio toda a infraestrutura

    indispensvel prtica segura do moderno paraquedismo.

    Esta apostila, que agora voc recebe, no um guia completo de

    instruo. Ela contm as informaes bsicas de maior importncia para facilitar seu treinamento e consultas posteriores. Se ela, eventualmente,

    no responder a alguma dvida que voc tenha, consulte seus instrutores.

    Eles tero o mximo prazer em atend-lo(a).

    ATENO:

    O PARAQUEDISMO UM ESPORTE POTENCIALMENTE

    PERIGOSO.

    VOC PODE SE MACHUCAR OU AT PERDER A VIDA

    SALTANDO DE PARAQUEDAS.

    O EMPREGO CORRETO E TEMPESTIVO DAS TCNICAS E

    PROCEDIMENTOS AQUI DESCRITOS REDUZIR RISCOS E

    LHE PROPORCIONAR BONS SALTOS!

    Divirta-se!

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    O PROGRAMA AFF

    Este programa de treinamento chamado Accelerated Free Fall (AFF). Trata-se de

    um curso intensivo de paraquedismo onde o foco :

    APRENDER QUEDA LIVRE EM QUEDA LIVRE.

    O Programa AFF elaborado para prover instruo personalizada para aqueles que

    desejam ser paraquedistas ou para os que pretendam realizar apenas um salto para experimentar.

    Ambicioso por natureza, este programa foi cuidadosa e sistematicamente desenvolvido, utilizando-

    se de habilidades, tcnicas e equipamentos do moderno paraquedismo desportivo.

    No primeiro salto do programa AFF, o aluno ser exposto, com a ajuda direta dos

    instrutores (jumpmasters - JM), ao vento relativo. Passar por uma descarga muito grande de

    adrenalina, causada pelo ato de se lanar no espao, em queda livre, algo at ento inimaginvel.

    Essa experincia ser extremamente gratificante e difcil de ser descrita por palavras.

    O ALUNO PROGREDIR ATRAVS DE SETE NVEIS, DEPENDENDO

    EXCLUSIVAMENTE DO SEU DESEMPENHO, E NO DO NMERO DE SALTOS.

    Durante os trs primeiros nveis, o aluno desenvolver as tcnicas bsicas: sada do

    avio; queda estvel; conscincia de altura e referncia; e navegao com o paraquedas. Os ltimos

    quatro nveis se concentram em desenvolver habilidades de vo: curvas, loopings e track. O

    aluno praticar e desenvolver essas habilidades por meio de um treinamento intensivo no solo, sob

    a superviso direta de seus instrutores. O aluno ser orientado, tambm, quanto aos procedimentos

    de segurana no ar, quando sozinho ou com outros paraquedistas.

    A progresso depender da consecuo dos objetivos de cada nvel, durante o salto.

    EQUIPAMENTO STUDENT

    A partir de agora, voc comear a conhecer o equipamento que vai usar: o Student.

    Equipamento moderno, confortvel e seguro que voc vai usar para os seus saltos como Aluno em

    Instruo (AI).

    Este equipamento rene todos os dispositivos necessrios realizao de um bom

    salto. Os velames (principal e reserva) so retangulares e de adaptao dorsal, com Dispositivo de

    Acionamento Automtico (DAA) e sistema Static Line no reserva (Stevens).

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    Stevens

    Dispositivo de liberao do velame (DLV) -

    Sistema Trs Argolas

    Tirante de peito

    Punho do desconector (VERMELHO)

    Tirante lateral

    Punho de comando do

    paraquedas reserva Punho de comando (ripcord)

    Ajustador do tirante

    de peito

    Tirante de perna

    Ajustador do tirante de perna

    Tirante lateral

    Dispositivo de

    liberao do velame (DLV) -

    Sistema Trs Argolas

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    Container do PQD Reserva

    Container do PQD Principal

    Punho de comando PQD Principal

    Aba protetora do pino PQD Reserva

    Aba protetora dos tirantes

    Aba protetora do pino PQD Principal

    Cabo do punho de comando PQD Principal - Ripcord

    DAA (Cypres)

    Pino PQD Reserva

    Static Line do Stevens

    Cabo do pino PQD Reserva

    Cabo do punho de comandamento PQD Principal - Ripcord

    Looping de fechamento PQD Principal

    Aba protetora do pino PQD Principal

    Punho de comando PQD Principal

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    SISTEMA DE LIBERAO TRS ARGOLAS (THREE RINGS)

    Este sistema tem por finalidade principal conectar ou liberar o velame do equipamento

    de forma rpida e segura. sem dvida o melhor e mais eficiente sistema j fabricado. Trata-se de

    um sistema simples, baseado em argolas, que distribuem o peso do paraquedista entre elas. O

    sistema Trs Argolas preso pelo cabo do desconector do paraquedas principal.

    SISTEMA STATIC LINE NO RESERVA (STEVENS)

    O sistema Static Line do Reserva (Stevens) um dos sistemas de segurana

    acoplado ao Student. Trata-se de uma fita resistente, com uma de suas extremidades ligada a um

    dos tirantes do paraquedas principal (mosqueto dotado de puxador em tecido colorido -

    normalmente, vermelho ou amarelo) e a outra extremidade, ligada ao pino do reserva. Sendo assim,

    no momento em que se efetua a liberao do velame principal, por meio do desconector, essa fita

    (normalmente preta) tensionada, extrai o pino e permite o incio do processo de abertura do

    paraquedas reserva.

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    DISPOSITIVO DE ACIONAMENTO AUTOMTICO (DAA)

    Trata-se de um moderno equipamento de segurana, que comanda o paraquedas numa

    altura determinada, caso o paraquedista se encontre em velocidade superior prevista para aquele

    momento. Existem diferentes fabricantes e modelos no mercado.

    Atualmente, os modelos de DAA mais utilizados no Brasil so os das marcas FXC;

    Cypres; e Vigil. Todos atendem s normas internacionais de segurana.

    De um modo geral, os DAA, sejam eles mecnicos ou eletrnicos, atuam por variao

    de presso. Ou seja, caso a presso varie rpido demais, na altura programada o DAA entrar em

    ao.

    Nos nossos equipamentos o DAA encontra-se instalado no paraquedas reserva.

    A operao do DAA variar de acordo com sua marca e modelo, devendo ser

    observado o contido no manual do fabricante. Antes de embarcar no avio, seu instrutor

    providenciar para que o DAA esteja ligado e regulado para a altura correta.

    Exemplos de DAA:

    POSIO DE QUEDA LIVRE (BOX POSITION ou BOX)

    a posio bsica de queda livre (QL). O corpo se encontra com o quadril projetado

    para frente (selado), com a cabea para cima, as pernas afastadas, aproximadamente na largura

    dos ombros. Os braos formam ngulos de 90 com o tronco; o antebrao 90 com o brao; e os

    joelhos dobrados a aproximadamente 45 com a horizontal.

    Exerccios de alongamento ajudaro a aperfeioar esta posio. importante pensar

    na posio do corpo em QL, relaxar e deixar o vento relativo passar livremente.

    Devido simetria da BOX, o corpo encontra o equilbrio perfeito durante a QL,

    caindo sem girar e sem derivar (HOVER), ou seja, sem deslocamento no plano horizontal. Selar,

    projetando o centro de gravidade (CG) para frente, garante melhor aerodinmica e maior

    estabilidade. Se a posio for alterada, inevitavelmente, o equilbrio ser quebrado o que resultar

    em algum tipo de movimento. Vejamos ento a posio:

    FXC Cypres

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    VELAME (Principal e Reserva)

    Entende-se como VELAME a parte do tecido que compe o paraquedas. No

    Student, tanto o velame do paraquedas principal, quanto o do reserva so retangulares. O

    principal possui 9 clulas, enquanto o reserva possui 7.

    O velame possui ESTABILIZADORES LATERAIS (localizados nas extremidades direita e

    esquerda com a finalidade de manter o vo estvel sem deslizamentos laterais); CROSS

    PORTERS (aberturas circulares nas paredes internas facilitando assim a equalizao da presso

    dentro do velame); LINHAS DE SUSPENSO (fazem a ligao entre o velame e os tirantes);

    Clula

    Estabilizador

    Linhas de suspenso

    Slider

    Batoque Tirantes

    Link

    Linhas direcionais (linhas de freio)

    Bridle

    Pilotinho

    Bordo de fuga

    Bordo de ataque

    Extra-dorso

    Intra-dorso

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    POSIO BOX

    VENTO RELATIVO

    Chama-se vento relativo o deslocamento de ar criado por um corpo em movimento. No

    nosso caso, o paraquedista dever estar sempre de frente para o vento relativo.

    Velocidade Subterminal

    12 seg. QL

    Velocidade Terminal

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    VELOCIDADE EM QUEDA-LIVRE

    Velocidade Subterminal: Compreendida entre o momento de sada da aeronave at

    completar doze segundos de QL, quando o corpo do paraquedista est em constante acelerao em

    direo ao solo, devido lei da gravidade.

    Velocidade Terminal: Atingida aps doze segundos de QL, quando a resistncia do ar

    se iguala fora de atrao da gravidade e o corpo pra de acelerar, estabilizando a sua velocidade

    em aproximadamente 200 km/h em direo ao solo, caso a posio no seja modificada.

    AERONAVE

    A aeronave utilizada pelos clubes e escolas na rea da Resende o Cessna Caravan .

    Os conceitos aqui expressos referem-se a esse avio. Outras aeronaves podero requerer

    procedimentos diferentes. Informe-se antes de aproximar-se delas!

    Em nossa rea de Salto, a aproximao da aeronave ser sempre feita, em companhia

    de um de seus instrutores, por detrs ou pelo lado, nunca pela frente. Tome muito cuidado com a

    hlice! Mesmo estando parada, jamais toque nela!

    Evite atravessar a pista de pouso! Se for necessrio atravessa-la, preste muita ateno,

    olhe para os lados e para cima - Ateno tambm nos ptios e nas reas de txi das aeronaves.

    Desde o momento do embarque at o avio atingir 1.000 ps de altura, aps a

    decolagem, o aluno dever estar equipado com capacete na cabea e jugular fechada sob o queixo.

    Os ajustes da jugular do capacete e do tirante dos culos devero ser efetuados antes do embarque.

    Embarcando ou movimentando-se no interior da aeronave, no toque em nenhum

    instrumento, e procure sempre proteger os dispositivos de acionamento de seu equipamento (punhos

    do desconector e do reserva, ripcord e abas de fechamento do container).

    Z O N A I N T E R D I T A

    Embarque e

    Desembarque

    PT OGX

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    SADA DO AVIO (sada controlada)

    Na reta final voc ser questionado:

    - Pronto para o salto?

    - A que altura ns estamos?

    Tomar posio logo aps a sada do cameraman e do instrutor (jumpmaster)

    1 tempo: POSIO

    V para a posio de

    sada, conforme treinado no solo. Para

    cada tipo de aeronave e nvel em que

    voc se encontra, existe um tipo

    especifico de posicionamento dentro e

    fora do avio. O seu instrutor se

    encarregar de explicar-lhe antes de

    cada salto.

    Instrutor fora e aluno se

    posiciona na porta da aeronave.

    2 tempo: CHEQUE (Check)

    Cheque Dentro (Check

    In) Olhe para o instrutor de dentro

    do avio e diga: CHEQUE!, aguarde

    o sinal do instrutor.

    Cheque Fora (Check Out)

    Olhe para o instrutor de fora do avio e

    diga: CHEQUE!, aguarde o sinal do

    instrutor.

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    O SINAL DE OK DO INSTRUTOR, NO MOMENTO DA SADA, UM MOVIMENTO

    AFIRMATIVO COM A CABEA.

    3 tempo: CONTAGEM DE SADA

    Referncia: Olhar para frente do avio...

    A frente: Fazer um movimento a frente,

    mantendo-se olhando para frente...

    Sela: Soltar o avio sem impulso. Inclinar o corpo

    para fora do avio e assumir imediatamente a

    posio selada (Box).

    IMPORTANTE QUE TODOS ESSES MOVIMENTOS SEJAM BEM CARACTERIZADOS, A

    FIM DE PERMITIR UMA SADA HARMNICA E BEM COORDENADA.

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    Concentre-se em suas tarefas e as execute, conforme planejado.

    Aproveite o salto!

    SINAIS DE COMUNICAO EM QUEDA LIVRE

    A comunicao em Queda Livre ser realizada por meio de sinais.

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    SEQUNCIA DO SALTO

    O segredo do paraquedismo est em: SELAR e RELAXAR! Acreditando nestas duas verdades,

    seu salto ser produtivo.

    (Jorge Silveira)

    Crculo de Conscientizao

    Referncia! A frente! Sela!

    Crculo de Conscientizao

    Ps

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    FUNCIONAMENTO DO PARAQUEDAS

    A sequncia de abertura inicia-se quando o paraquedista puxa o punho de comando do

    paraquedas principal. Essa sequncia dura em torno de 4 segundos e acontece da seguinte forma:

    - Acionando o punho, as abas do container do paraquedas principal ficam livres;

    - O pilotinho, impulsionado por sua mola, fora as abas e salta;

    - Com o salto do pilotinho, ele inflado pelo ar e ancora o sistema;

    - Com a ancoragem, a bolsa do velame extrada e as linhas de suspenso comeam a ser

    estendidas;

    - Esticadas as linhas, o velame sai da bolsa e comea a ser inflado, pela exposio ao ar;

    - Concomitante com o enchimento das clulas, o slider comea a descer (a descida do slider

    retarda o processo de abertura, tornando-o suave); e

    - Quando o slider toca a parte superior dos tirantes, se completa o processo de abertura.

    O velame retangular uma asa. Ele foi concebido segundo os mesmos princpios

    aerodinmicos da asa de avio ou planador: o ar entra em suas clulas e no sai, inflando-o e

    criando uma superfcie semirrgida (ou seja, no h estruturas rgidas). Sua forma mantida pela

    presso que o ar exerce no interior das clulas. A diferena de velocidade do ar que passa pelas

    partes inferior e superior do velame, cria uma diferena de presso, o que gera uma fora de

    sustentao. Assim, quanto mais velocidade tem o velame, mais sustentao ele gera.

    Essa sustentao suficiente para proporcionar toda a segurana necessria durante a

    navegao e o pouso. Normalmente, o velame est freado na abertura, por meio de um sistema de

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    travamento dos batoques, os quais so liberados pelo paraquedista aps a abertura do velame

    (durante o cheque funcional).

    O mais importante durante a execuo de manobras voc sentir o velame e suas

    reaes, pois ele estar sob a influncia de duas velocidades: horizontal e vertical. Portanto, aps

    executar uma manobra, espere at que o mesmo mude sua atitude de vo, aguarde o efeito da

    inrcia e, em seguida, proceda prxima manobra.

    CHEQUE DO VELAME

    O cheque de velame tem por finalidade analisar se no houve interrupo na

    sequncia de abertura e verificar as condies de vo. Aps o acionamento do paraquedas, realize

    IMEDIATAMENTE o cheque visual e o cheque funcional.

    CHEQUE VISUAL

    A figura abaixo apresenta a viso que o paraquedista deve ter quando for efetuar

    o Cheque Visual:

    A- Velame retangular, clulas infladas;

    B- Linhas esticadas e desembaraadas; e

    C- Slider baixo.

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    CHEQUE FUNCIONAL

    A- Flare de 5 segundos: pegue ambos os batoques e puxe-os, progressivamente, para baixo, em

    toda a extenso dos braos. Conte: Um Mil, Dois Mil, Trs Mil, Quatro Mil, Cinco Mil;

    B- Curva de 90 direita (olhe uma referncia antes); e

    C- Curva de 90 esquerda (olhe uma referncia antes).

    NAVEGAO

    Conjunto de tcnicas e manobras utilizadas com o objetivo de conduzir o saltador a um

    ponto predeterminado, no solo, com segurana. As condies ambientes (vento, presso,

    temperatura e altitude) influem diretamente na navegao. muito mais fcil navegar com o vento

    fraco do que com o vento forte; mais suave um pouso no nvel do mar do que em locais de maior

    altitude, por exemplo.

    Como o vento o fator atmosfrico que mais influi na navegao, devemos dar uma

    ateno especial a ele. Para qualquer paraquedista existe um limite na velocidade do vento, que ser

    tanto maior quanto mais experiente for o atleta, at o limite do seu equipamento. Um aluno no

    saltar se algum destes fatores no estiver dentro dos limites estabelecidos pelas Normas de

    Segurana (vento de solo com intensidade superior a 13 ns 24km/h 7m/s).

    TRFEGO PADRO PARA O POUSO

    Ser realizado valendo-se dos pontos de referncia: A, B e C, sempre mantendo o alvo

    esquerda.

    Ao iniciar a navegao, oriente-se em relao rea de pouso, localize a biruta

    observando a sua direo e situao. Em algumas reas de Salto existe tambm uma seta, esta

    indica a direo do POUSO. Aps estar orientado, dirija-se para frente da biruta (avante da boca

    da biruta). Permanea na rea de espera e execute o seu planejamento de navegao.

    250 ps

    500 ps

    1000 ps

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    No desenho anterior verificamos trs situaes em que o vento pode se apresentar para

    o paraquedista: vento calmo (situao1), vento mdio (situao 2) e vento forte (situao 3). Nas

    trs situaes estamos considerando as mesmas alturas padro para os pontos: A, B e C.

    Concluso: quanto mais forte o vento, mais perto do alvo devem estar os pontos B e

    C. Podendo, num caso extremo, o ponto C encontrar-se antes do alvo (situao em que o

    paraquedista estar navegando de costas).

    ACIONAMENTO DOS BATOQUES

    Uma vez realizados os cheques Visual e Funcional, a prxima ao do paraquedista

    orientar-se em relao rea de pouso. Em seguida, manobrar o seu velame, executando a

    navegao que o levar ao pouso seguro. Para tanto, o paraquedista dever atuar sobre os batoques,

    acionando-os sempre de forma decidida e progressiva.

    Entre as inmeras combinaes de acionamento dos batoques, selecionamos trs

    posies fundamentais, onde as mos do paraquedista permanecem sempre paralelas, no mesmo

    plano horizontal. Nessa situao, o velame no muda de direo:

    POSIO AO DO PARAQUEDISTA EFEITO SOBRE O VELAME

    Planeio Total - Braos esticados para cima; e

    - Mos junto s linhas de suspenso.

    - Velame desenvolve sua mxima

    velocidade avante.

    Meio-freio - Cotovelos colados ao corpo; e

    - Mos na altura dos ombros.

    - Velame reduz sua velocidade avante

    e reduz sua razo de descida.

    Flare

    - Braos esticados para baixo;

    - Cotovelos colados ao corpo; e

    - Mos junto s coxas.

    - Velame cessa sua velocidade avante

    (pra). Nesse instante, ocorre um

    breve momento de grande

    sustentao, seguido pela perda da

    mesma (Stall).

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    19

    Curvas

    Antes de realizar uma curva, olhe e certifique-se de que no h paraquedas ou

    obstculos nas vizinhanas.

    Para realizar curvas (alterar a direo de vo do velame), o paraquedista dever

    desnivelar suas mos. Ou seja, dever puxar um batoque mais que o outro.

    CURVA DIREITA - Fazer com que a mo direita fique abaixo da mo esquerda.

    CURVA ESQUERDA - Fazer com que a mo esquerda fique abaixo da direita.

    A velocidade das curvas ser tanto maior quanto maior for o desnvel entre as mos

    (os batoques).

    OBSERVAO: Curvas violentas (radicais) provocam perda de sustentao,

    aumento da velocidade vertical e perda de altura! No as execute prximo ao solo.

    Para cessar uma curva e fazer o velame prosseguir na direo desejada, basta nivelar

    novamente as mos (os batoques).

    Em seus primeiros saltos, para realizar curvas, utilize a tcnica de manter um batoque

    no alto (planeio total), enquanto traz o outro na condio de meio-freio. proporo que

    executar mais saltos, enquanto o paraquedas estiver acima de 1.000 ps, experimente outras atitudes

    para curvas.

    COMANDOS DE RDIO

    Ao terminar os cheques Visual e Funcional voc dever ouvir, por meio do receptor de

    rdio acoplado ao seu capacete, um instrutor que estar no solo orientando a sua navegao,

    garantindo uma perfeita assimilao das tcnicas e manobras a serem aplicadas na navegao e

    facilitando o seu pouso com o mximo de segurana.

    Atenda prontamente as instrues recebidas pelo rdio, certificando-se, entretanto, de

    que elas so para voc, pois podem ocorrer interferncias externas captadas pelo seu receptor de

    rdio.

    OBS: Pouco antes do pouso, voc ouvir pelo rdio trs comandos. So eles:

    A- Preparar para o pouso!;

    B- Ateno!; e

    C- Flare!.

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    RECOLHIMENTO DO VELAME

    Um bom recolhimento facilita a prxima dobragem do paraquedas. Para o

    recolhimento, no se desequipe no local do pouso, apenas recolha o paraquedas conforme descrito a

    seguir:

    - Fixar as alas dos batoques nos seus respectivos locais (velcro, alojamento, presilha...);

    - Esticar as linhas;

    - Colher as linhas no sentido equipamento-velame, formando laadas e conduzindo o slider na

    direo do velame (voc se movimenta - no arraste o velame!);

    - Jogar as linhas em cima do velame;

    - Procurar, no extra-dorso do velame, o pilotinho, sua bolsa e a bridle;

    - Acondicionar pilotinho, bolsa e bridle em cima do velame, adjacentes s linhas;

    - Abraar todo o velame, sem deixar nada arrastando (ateno ao pilotinho, bolsa e bridle);

    - Levar o conjunto at o local de dobragem;

    - Colocar o paraquedas no cho, com cuidado;

    - Desequipar, colocando o container sobre o velame;

    - Entregar o capacete, o altmetro, os culos e o punho do principal aos dobradores; e

    - Apresentar-se a seu instrutor para debriefing.

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    Emergncia na aeronave: voc deve estar sempre preparado para uma eventual

    sada em emergncia por diversos motivos, e se for determinado pelo seu instrutor

    que todos os pra-quedistas devem pousar com o avio, junte as

    pernas, proteja a nuca com as mos e mantenha o corpo o mais compacto possvel,

    ao ser dada ordem para desembarcar da aeronave, aps o pouso, faa-o de maneira

    expressa, livrando-se da hlice.

    Se for determinado pelo instrutor que o melhor abandonar a aeronave, voce vai

    saltar utilizando o paraquedas reserva ou o principal dependendo da altitude em que

    esteja.

    Utilizando o paraquedas reserva: Sada de mergulho com as duas mos no punho

    do reserva, aps perder o contato com a aeronave, acione o pra-quedas reserva.

    Utilizando o paraquedas principal: Sada de mergulho com as duas mos no punho

    do principal, aps perder o contato com a aeronave, acione o pra-quedas o principal.

    Acima de 4500 pes: Sada controlada.

    EMERGNCIAS EM QUEDA LIVRE

    OCORRNCIA PROCEDIMENTO

    Sada instvel - Tendncia a capotar - Selar e relaxar. Altmetro no funciona - Se estiver s, COMANDAR IMEDIATAMENTE.

    Punho duro

    - OLHAR, para certificar-se de que est, efetivamente,

    com a mo no punho e no tentando puxar outra parte do

    equipamento.

    - Caso no consiga puxar o punho,

    Procedimento de Emergncia.

    Perda de um instrutor - Prosseguir o salto com o outro

    Perda dos dois instrutores - SELAR, e COMANDAR IMEDIATAMENTE.

    - A partir do Nvel III, usar Regra dos 5 segundos.

    culos saram de posio - Trazer ambas as mos para o rosto e corrigir os culos

    REGRA DOS 5 SEGUNDOS (UTILIZADA NOS NVEIS III A VII):

    Na perda dos instrutores, SELAR E ABRIR A CONTAGEM DE 5 SEGUNDOS

    (Um mil, Dois mil, Trs mil, Quatro mil, Cinco mil). Aps este tempo, se voc estiver estvel,

    prossiga o salto at altura de comandamento.

    CASO CONTRRIO (SE ESTIVER GIRANDO OU CAPOTANDO):

    COMANDE IMEDIATAMENTE!

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    22

    A maior Emergncia em Queda Livre comandar abaixo da altura estipulada: 5.500 ps.

    Voc poder ser reprovado no seu salto, por melhor que o mesmo tenha sido, se voc

    comandar abaixo da altura estipulada para o salto.

    Lembre-se das prioridades em queda livre:

    A- Comandar;

    B- Comandar na altura determinada; e

    C- Comandar estvel.

    NO IMPORTA A SUA POSIO, ATINGIDA A ALTURA DE COMANDAMENTO,

    COMANDE!

    ANORMALIDADES E PANES

    A possibilidade de ocorrer uma pane real. O paraquedismo um esporte de risco,

    ESTEJA SEMPRE ATENTO(A)!

    ANORMALIDADE: Situao irregular do paraquedas que no se enquadra como

    pane. Sempre que houver uma anormalidade, o paraquedista dever fazer o cheque FUNCIONAL,

    se o paraquedas passar no cheque funcional, o paraquedista poder resolver ou conviver com a

    situao irregular e efetuar um pouso seguro.

    PANE: Ocorrncia que EXIGE PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA

    imediatamente, pois o paraquedas no apresenta condies de pouso seguro.

    Clulas Fechadas

    Na maioria das vezes

    ocorre nas clulas das

    extremidades do velame

    e quase sempre uma

    anormalidade de fcil

    soluo:

    - Puxar os batoques em

    toda a extenso dos

    braos por 5 segundos

    (flare);

    - Repetir o

    procedimento acima, se

    necessrio; e

    - Realizar cheques

    Visual e Funcional.

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    23

    Twist

    As linhas se enroscam, podendo chegar at aos tirantes.

    Em velames de grandes

    dimenses o twist

    costuma ser uma

    anormalidade. Em

    velames pequenos e

    rpidos, pode se tornar

    uma pane.

    - No puxar os

    batoques at desfazer

    o twist;

    - Afastar ambos os

    tirantes com as mos;

    - Pedalar no sentido

    contrrio da toro;

    - Desfazer o twist; e

    - Realizar cheques Visual e Funcional.

    Rasgo no velame

    - Realizar cheques

    Visual e Funcional.

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    24

    Slider alto

    Slider no desce

    completamente, at

    prximo aos tirantes.

    Essa condio,

    normalmente, provoca

    deformaes no

    velame.

    - Puxar os batoques em

    toda a extenso dos

    braos por 5 segundos

    (flare); e

    - Realizar cheques

    Visual e Funcional.

    - Repetir o

    procedimento acima, se

    necessrio.

    Pilotinho na

    frente do

    velame

    - Realizar cheques

    Visual e Funcional.

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    25

    Linha de suspenso partida

    - Realizar cheques Visual e Funcional.

    Linha

    direcional

    partida

    A perda de uma

    linha direcional

    (freio) configura

    uma pane. O

    paraquedas no

    atender aos

    comandos (no

    passar no Teste

    Funcional).

    - Executar o

    Procedimento de

    Emergncia.

    Line over

    Ocorre quando uma linha de suspenso passa por cima do velame, no momento da abertura.

    - Executar o Procedimento de

    Emergncia.

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    26

    Pane de alta velocidade

    Ocorre em situaes em que o paraquedas no gera sustentao sensvel.

    fundamental a eficincia e a rapidez nas aes, pois o paraquedista se mantm em queda,

    praticamente, na velocidade terminal.

    - Executar o Procedimento de Emergncia.

    Bag Lock

    Ferradura

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    27

    Resumo:

    Ocorrncia Pane ou

    Anormalidade PROCEDIMENTO

    Clulas fechadas Anormalidade

    - Puxar os batoques em toda a extenso dos braos

    por 5 segundos (flare);

    - Repetir o procedimento acima, se necessrio; e

    - Realizar cheques Visual e Funcional.

    Twist Anormalidade

    - No puxar os batoques at desfazer o twist;

    - Afastar ambos os tirantes com as mos;

    - Pedalar no sentido contrrio da toro;

    - Desfazer o twist; e

    - Realizar cheques Visual e Funcional.

    - OBSERVAO: No desfazendo o twist at

    2.500 ps (faixa vermelha do altmetro), executar

    o Procedimento de Emergncia. Rasgo no velame Anormalidade - Realizar cheques Visual e Funcional.

    Slider alto Anormalidade

    - Puxar os batoques em toda a extenso dos braos

    por 5 segundos (flare); e

    - Realizar cheques Visual e Funcional.

    - Repetir o procedimento acima, se necessrio.

    Pilotinho passando na

    frente do velame Anormalidade - Realizar cheques Visual e Funcional.

    Linha de suspenso

    partida Anormalidade - Realizar cheques Visual e Funcional.

    Linha direcional

    partida Pane - Executar o Procedimento de Emergncia.

    Line Over Pane - Executar o Procedimento de Emergncia.

    Pane de alta

    velocidade Pane - Executar o Procedimento de Emergncia.

    Velame no passou nos

    cheques Visual ou

    Funcional

    Pane

    - Executar o Procedimento de Emergncia.

    2500 ps, altitude de deciso, se a anormalidade no foi sanada, torna

    se uma PANE

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    28

    DOIS VELAMES ABERTOS SIMULTANEAMENTE

    Os problemas vistos anteriormente aconteceram com um velame apenas.

    Entretanto, por comandamento ABAIXO DA ALTURA correta, o DAA poder acionar o seu

    reserva junto ou logo aps o acionamento do principal. Normalmente, os dois velames inflaro sem

    maiores problemas, mas essa situao extremamente perigosa, pois exigir anlise por parte do

    paraquedista, para cada ocasio.

    Para evitar esse tipo de problema, comande sempre na altura correta.

    Uma vez que ambos os velames (principal e reserva) encontram-se abertos

    simultaneamente, deve-se identificar a posio em que ambos se encontram e usar o mtodo

    indicado para lidar com cada situao:

    Biplano

    Um velame na frente do outro.

    - Desabilitar o Stevens, navegar cuidadosamente usando os batoques do velame que estiver na

    frente. Faa curvas suaves, aguardando at que o velame detrs acompanhe os movimentos.

    - Em princpio, no desconecte.

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    29

    Side by side (Lado a lado)

    Um velame ao lado do outro.

    - Desabilitar o stevens - Desconecte.

    Down plane

    Ambos os velames (principal e reserva) se separam e apontam seus bordos de ataque (frente) para o

    solo. A sustentao extremamente precria (velocidade de queda em torno de 65 km/h) e no h

    controle sobre os velames.

    - Desconecte imediatamente.

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    Resumo:

    PROBLEMA O QUE ? SOLUO

    BIPLANO Um velame na frente

    do outro

    - Desabilitar o Stevens, navegar cuidadosamente

    usando os batoques do velame que estiver na

    frente. Faa curvas suaves e no desconecte.

    SIDE BY SIDE Um velame do lado do

    outro

    - Desabilitar o Stevens

    Desconecte.

    DOWN PLANE

    Ambos os velames

    vindo de frente para o

    cho

    - Desconecte imediatamente.

    UM VELAME

    INFLADO E O

    OUTRO NO

    Quando um dos

    velames no infla.

    - Recolher o velame desinflado e coloc-lo no

    meio das pernas.

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    PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA

    Lembre-se: o PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA poder ser realizado

    somente UMA VEZ! Portanto, ele dever ser executado com calma e preciso.

    A deciso de executar o PROCEDIMENTO DE EMERGNCIA deve ser tomada at os 2.500 ps (incio da faixa vermelha do altmetro).

    Depois de sanar uma anormalidade os cheques visual e funcional devem ser refeitos.

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    32

    EMERGNCIAS NA NAVEGAO

    Coliso

    Pode ocorrer choque entre paraquedistas com o velame aberto.

    Ao: Fazer uma curva de 90 direita (padro mundial) para evitar a coliso. Se a

    coliso for inevitvel, assumir a posio de coliso, trazendo as mos e os braos para junto da

    cabea (segurando os batoques a meio freio) protegendo bem o rosto e o pescoo. As pernas ficam

    abertas e estendidas. Aps a coliso, a pessoa que estiver livre (geralmente a que est em baixo)

    desconecta primeiro, aps tentativa de comunicao verbal com a outra.

    Lembre-se, o paraquedista pode evitar essa situao tendo MUITA ATENO

    durante a navegao, olhando antes de efetuar uma curva e mantendo distncia dos demais

    paraquedistas.

    EMERGNCIAS NO POUSO

    Existe a possibilidade de sermos obrigados a pousar fora da rea planejada, neste caso

    deveremos executar a navegao escolhendo outro local para o pouso. O lugar escolhido por voc

    neste momento chama-se REA ALTERNATIVA. A navegao para a REA ALTERNATIVA

    deve seguir os mesmos conceitos j vistos. A principal caracterstica de uma rea alternativa no

    possuir obstculos dentro ou prximo a ela, mesmo assim poderemos nos deparar com alguns

    obstculos. A melhor tcnica para um pouso seguro evit-los, mas se isso no for possvel,

    aplique a tcnica adequada para cada tipo de situao:

    Arrastamento:

    Solte um dos batoques e puxe o outro, trazendo toda a linha. Assim, o velame vai

    desinflar. Caso no consiga, desative o Stevens e desconecte o principal

    Sem rdio ou fora da rea:

    Localizar a rea de pouso e se dirigir a ela. Se fora da rea, procurar uma rea livre de

    obstculos (campo ou rea verde) planejar a navegao e fazer o pouso de emergncia.

    Em obstculos:

    Como mencionado anteriormente, os obstculos (casas, muros, cercas, veculos,

    rvores, postes, alambrados...) devem ser evitados (desviar!), mesmo que, para isso, seja necessrio

    pousar com vento desfavorvel (travs ou cauda). Se inevitvel, proteger o rosto e tocar o obstculo

    primeiro com os ps. Se for uma rvore, alambrado ou poste, agarrar-se aps ficar preso. Aguardar

    ajuda.

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    33

    Linhas de alta tenso (evitar a todo custo!)

    Aterrar paralelamente aos fios e evitar tocar mais de um fio. Se suspenso, aguardar

    auxlio qualificado. No tocar em nada que possa provocar um terra.

    Lembre-se, durante a navegao no conseguimos enxergar os fios, procure sempre

    por postes. Normalmente, onde existem postes, existem fios!

    gua

    Utilizar equipamento de flutuao sempre que estiver saltando prximo a superfcies

    lquidas (mar, rios, lagos, represas...).

    Uma vez constatado que o pouso na gua inevitvel, executar as seguintes aes:

    - Desconectar o Stevens;

    - Continuar navegando, procurando aproximar-se de um local de apoio (terra firme, embarcaes,

    bias...);

    - Ao TOCAR na gua, desconectar o paraquedas principal; e

    - Nadar para o local de apoio mais favorvel, observando as condies ambientais reinantes e

    procurando tirar proveito delas (correnteza; vento; mar...) - Caso encontre dificuldade em manter o

    equipamento, retirar o mesmo.

    OBSERVAO:

    Em qualquer situao, se voc no se sentir seguro para realizar o flare sozinho, desenvolva o

    POUSO DE EMERGNCIA.

    POUSO DE EMERGNCIA nada mais que um meio-freio: puxe ambos os batoques at que os

    seus punhos estejam na altura dos ombros. Dessa forma o paraquedas ir frear o suficiente para que

    voc realize um pouso suave. Toque o solo com as pernas fechadas (tornozelos e joelhos unidos) e

    execute um rolamento.

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

    34

    APNDICE

    NORMAS DA CONFEDERAO BRASILEIRA DE PARAQUEDISMO

    (Resumo para Alunos em Instruo - Categoria AI)

    1- Todo salto dever ser autorizado pelo instrutor responsvel. Ao se dirigir a outra rea de saltos ou a outro instrutor, o aluno dever apresentar:

    - Licena Esportiva emitida pela CBPq, dentro da validade;

    - Caderneta de Salto; e

    - Autorizao, por escrito, do seu instrutor.

    2- Em hiptese alguma, um atleta saltar sob efeito de lcool ou drogas.

    3- O aluno s dever equipar-se sob superviso de um instrutor.

    4- Aps equipar-se, o aluno dever ter seu equipamento inspecionado pelo instrutor.

    5- O deslocamento da rea de equipagem at a aeronave dever ser feito sob a superviso do instrutor.

    6- Em hiptese alguma o aluno ser obrigado a saltar de uma aeronave em vo.

    7- O velame principal do Aluno em Instruo dever estar aberto a, no mnimo, 4.000 ps de altura.

    8- Durante a progresso do curso, o aluno dever utilizar-se de um equipamento do tipo STUDENT contendo todos os acessrios de segurana.

    9- A frequncia mnima de saltos em qualquer categoria de dois saltos nos ltimos 30 dias. sugerido ao atleta com frequncia menor que a mnima, a utilizar um velame da categoria

    anterior ou 20 ps quadrados maior, em dois saltos de readaptao, ficando a critrio do

    Responsvel Tcnico da Atividade.

    10- Intervalo para dobragem de reservas: 06 meses.

    11- Velame Reserva deve ser maior que 110 ps2.

    12- obrigatrio o uso de capacete rgido por paraquedistas de categorias AI; A; e B.

    13- DAA obrigatrio para paraquedistas de categorias AI, A e B.

    14- O Aluno em Instruo (AI) que no saltar em 120 dias, contados desde o ltimo salto, dever reiniciar o curso.

    15- Os alunos AFF que estejam nos nveis de I a VII e que no realizam saltos h mais de 30 (trinta) dias devero ser reciclados nos procedimentos no solo e realizar um salto de

    readaptao no mesmo nvel da paralisao antes de continuar com a progresso.

    16- Os alunos AFF que estejam nos nveis de I a VII e que no realizam saltos h mais de 90 (noventa) dias devero refazer o curso completo desde o terico.

  • Gente que Voa Paraquedismo - AFF

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    17- Requisitos mnimos para mudana de categoria:

    CATEGORIA A 25 Saltos e 10 minutos em queda livre.

    CATEGORIA B 50 Saltos e 40 minutos em queda livre.

    CATEGORIA C 250 Saltos e 02 horas em queda livre.

    CATEGORIA D 500 Saltos e 06 horas em queda livre.

    OBSERVAO: O seu instrutor responder a qualquer pergunta sobre as Normas Regulamentares

    e/ou normas para o seu tipo de curso. O desrespeito s Normas Regulamentares poder gerar

    punies.

    *****