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Página
1. Gabarito 3
2. Comentários da Prova de Contabilidade – Auditor Fiscal Municipal - Pref.
Porto Alegre – 2019 4
Resolução da prova de Contabilidade – Auditor Fiscal Municipal -
Pref. Porto Alegre - 2019.
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1. Gabarito
A.
C*.
NULA*.
A.
E.
C.
A.
C.
C.
B.
A*.
C.
C.
D.
A.
B.
D.
D.
B.
D.
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2. Comentários da Prova de Contabilidade – Auditor Fiscal Municipal -
Pref. Porto Alegre – 2019
41. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Determine o valor adicionado a distribuir de uma sociedade empresária que
adquiriu mercadorias para revenda por R$ 15.000,00, incluído neste valor o
ICMS de R$ 8.000,00, que, no mesmo período, revendeu toda a mercadoria
adquirida por R$ 29.000,00, incluído neste valor o ICMS de R$ 7.200,00, e ainda
registrou despesas com vendas de R$ 4.000,00 e depreciação de equipamentos
de R$ 800,00.
A) R$ 9.200,00.
B) R$ 10.000,00.
C) R$ 10.800,00.
D) R$ 14.000,00.
E) R$ 18.000,00.
Resolução:
Vamos classificar as contas de acordo com a estrutura da DVA (Demonstração
de Valor Adicionado). Lembrando que tanto nas receitas quando no custo das
mercadorias vendidas devem não se deduz os impostos.
= Receitas 29.000
(-) Insumos adquiridos de 3º (19.000) (inclui CMV + despesas de venda)
= Valor Adicionado Bruto 10.000
(-) depreciação 800
= Valor Adicionado Distribuir 9.200
A.
42. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) Em
uma operação de empréstimo que uma empresa firmou em 10 de janeiro de
2019, o valor contratado foi de R$ 80.000,00, com prazo de pagamento de 8
meses. Foi descontado, no ato da liberação, o valor de R$ 9.200,00, a título de
juros relativos ao contrato de empréstimo. Qual será o registro contábil dessa
transação no momento da concessão do empréstimo?
A) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 70.800,00
CRÉDITO Juros a Apropriar – Passivo R$ 9.200,00
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CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 80.000,00
B) CRÉDITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 70.800,00
DÉBITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 9.200,00
DÉBITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 80.000,00
C) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 70.800,00
DÉBITO Juros a Apropriar – Passivo R$ 9.200,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 80.000,00
D) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 80.000,00
CRÉDITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 9.200,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 70.800,00
E) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$ 70.800,00
DÉBITO Despesas Financeiras – Resultado R$ 9.200,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo R$ 80.000,00
Resolução:
RECURSO!!
No ato da concessão do empréstimo a empresa recebe os 80.000 descontados
dos juros pagos antecipadamente de 9.200. Assim o valor líquido recebido é
70.800.
Pelo regime de competência, os juros devem ser apropriados ao longo do
período de 8 meses do empréstimos, independente de terem sido pagos
adiantadamente. Portanto reconheceremos uma conta retificadora no passivo
que mês a mês será apropriada em contrapartida a uma despesa financeira.
Lançamento na concessão do empréstimo:
D – Banco (ativo) 70.800
D – Juros a apropriar (ret. passivo) 9.200
C – Empréstimos a pagar (passivo) 80.000
Assim, o gabarito é a letra C. Diante disso, solicitamos a alteração do gabarito
da letra E para C ou anulação da questão.
Gabarito preliminar: E.
C*.
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43. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Analise as seguintes informações sobre uma sociedade que tenha sido
constituída em 10 de agosto de 2019, por três sócios:
No contrato social foi, estabelecido que cada sócio integralizará R$
200.000,00 até o final de 2019.
No dia 15 de setembro de 2019, cada sócio integralizou R$ 100.000,00.
O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinheiro, por meio de
depósito, diretamente na conta bancária da empresa.
O sócio B integralizou a sua parcela com uma sala comercial.
O sócio C integralizou a sua parcela com mercadorias para revenda.
Assinale a opção que apresenta os lançamentos para contabilização destes
fatos.
A) CRÉDITO Capital Social a Integralizar R$ 600.000,00
DÉBITO Capital Social R$ 300.000,00
DÉBITO Bancos R$ 100.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
DÉBITO Mercadorias R$ 100.000,00
B) DÉBITO Capital Social R$ 300.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 100.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$ 100.000,00
C) DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital Social R$ 100.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital Social R$ 200.000,00
D) DÉBITO Capital Social R$ 600.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 300.000,00
CRÉDITO Caixa R$ 100.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$ 100.000,00
E) DÉBITO Capital a Integralizar R$ 600.000,00
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CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$ 200.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 200.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 200.000,00
DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 100.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 200.000,00
Resolução:
RECURSO!!
Fato 1 - No contrato social foi, estabelecido que cada sócio integralizará
R$ 200.000,00 até o final de 2019.
Como temos 3 sócios, teremos 600.000 em capital subscrito.
D – Capital Social a integralizar (ret. PL) 600.000
C – Capital Social subscrito sócio A (PL) 200.000
C – Capital Social subscrito sócio B (PL) 200.000
C – Capital Social subscrito sócio C (PL) 200.000
Fato 2 - No dia 15 de setembro de 2019, cada sócio integralizou R$
100.000,00.
Sócio A
D – Banco (ativo) 100.000
C – Capital Social a integralizar (ret. PL) 100.000
Sócio B
D – Imobilizado – Sala Comercial (ativo) 100.000
C – Capital Social a integralizar (ret. PL) 100.000
Sócio C
D – Estoque (ativo) 100.000
C – Capital Social a integralizar (ret. PL) 100.000
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Uma alternativa possível seria a letra E e você marcaria isto na prova
(inteligência de prova mesmo vendo o erro da banca). Porém, há um erro
na letra E, pois não tem o capital subscrito do sócio C, duplicando o capital
subscrito do sócio B destacado abaixo.
DÉBITO Capital a Integralizar R$ 600.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$ 200.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 200.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 200.000,00
DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 100.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 200.000,00
Com isso, por não haver alternativa correta, solicitamos a anulação da
questão.
O correto seria:
DÉBITO Capital a Integralizar R$ 600.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$ 200.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$ 200.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio C R$ 200.000,00
DÉBITO Bancos conta Movimento R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 100.000,00
DÉBITO Ativo Imobilizado R$ 100.000,00
DÉBITO Mercadorias para Revenda R$ 100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$ 200.000,00
Gabarito preliminar: E.
NULA*.
44. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Analise os dados da folha de pagamento do mês de setembro de 2019 da
empresa SATURNO S/A:
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Descrições Valores Alíquotas
Salário-base do mês R$21.500,00
INSS – parte da empresa 20%
INSS – parte empregados R$ 1.935,00
FGTS R$ 120,00 8%
Vale-transporte – parte dos
empregados R$ 1.290,00
Sabendo que não havia saldo remanescente dos períodos anteriores e que a
empresa paga os salários no quinto dia útil do mês seguinte, com base nos
dados apresentados, após os lançamentos contábeis pertinentes, o saldo líquido
da conta Salários a Pagar, em 30 de setembro de 2019, será de:
A) R$ 18.275,00.
B) R$ 18.395,00.
C) R$ 19.565,00.
D) R$ 20.210,00.
E) R$ 21.670,00.
Resolução:
O valor total de salários a pagar (obrigação) é igual aos desembolsos do
empregador (salários brutos, auxílio maternidade e salário família) MENOS as
retenções (INSS do empregado e Imposto de Renda Retido na Fonte) e
compensações (adiantamentos como o vale transporte) *.
* Explicando o Vale Transporte
O vale transporte constitui um benefício que o empregador antecipará ao
trabalhador para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência-
trabalho e vice-versa.
Inicialmente, a empresa compra os vales transporte de uma outra empresa.
D – Vale transporte em estoque (ativo)
C – Caixa (ativo)
Depois, a empresa repassa os vales para o empregado de forma antecipada no
primeiro dia útil do mês.
D – Adiantamento a empregado de vale transporte (ativo)
C – Vale transporte em estoque (ativo)
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No final do mês, a empresa reconhece a despesa de vale transporte e apropria
a parte do empregado.
Despesa de vale transporte:
D – Vale transporte (despesa)
C – Adiantamento ao empregado de vale transporte (ativo)
Depois de reconhecida a despesa de salários, o empregador pode efetuar
o desconto do funcionário referente ao adiantamento, mediante o seguinte
lançamento referente a parte do empregado:
D - Salários a pagar (passivo) 1.290
C - Adiantamento ao empregado de vale transporte (ativo) 1.290
Portanto o vale transporte é uma compensação dos salários a pagar, e
assim reduz o seu saldo.
Voltando, podemos calcular o Salário a pagar líquido:
= Salário Base 21.500
(-) INSS do empregado (1.935)
(-) Vale transporte (1.290)
= Salário a pagar líquido 18.275
O INSS do empregador e o FGTS são despesas da empresa e não fazem parte
dos salários a pagar aos empregados.
A.
45. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
De acordo com a NBC TG 26 (R5) – Apresentação das Demonstrações Contábeis,
são rubricas que devem ser apresentadas na Demonstração do Resultado, por
exigência da legislação societária brasileira, EXCETO:
A) Lucro bruto.
B) Despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas
operacionais.
C) Resultado antes das receitas e despesas financeiras.
D) Resultado antes dos tributos sobre o lucro.
E) Tributos sobre o lucro.
Resolução:
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De acordo com o NBC TG 26 (R5) temos:
82. Além dos itens requeridos em outros pronunciamentos, a
demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as
seguintes rubricas, obedecidas também às determinações legais:
(a) receitas, apresentando separadamente receita de juros calculada utilizando
o método de juros efetivos; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(aa) ganhos e perdas decorrentes do desreconhecimento de ativos financeiros
mensurados pelo custo amortizado; (Alterada pela Revisão CPC 12)
(b) custos de financiamento;
(ba) perda por redução ao valor recuperável (incluindo reversões de perdas por
redução ao valor recuperável ou ganhos na redução ao valor recuperável),
determinado de acordo com a Seção 5.5 do CPC 48; (Incluída pela Revisão CPC
12)
(c) parcela dos resultados de empresas investidas, reconhecida por meio do
método da equivalência patrimonial;
(ca) se o ativo financeiro for reclassificado da categoria de mensuração ao custo
amortizado de modo que seja mensurado ao valor justo por meio do resultado,
qualquer ganho ou perda decorrente da diferença entre o custo amortizado
anterior do ativo financeiro e seu valor justo na data da reclassificação
(conforme definido no CPC 48); (Incluída pela Revisão CPC 12)
(cb) se o ativo financeiro for reclassificado da categoria de mensuração ao valor
justo por meio de outros resultados abrangentes de modo que seja mensurado
ao valor justo por meio do resultado, qualquer ganho ou perda acumulado
reconhecido anteriormente em outros resultados abrangentes que sejam
reclassificados para o resultado; (Incluída pela Revisão CPC 12)
(d) tributos sobre o lucro;
(e) (eliminada);
(ea) um único valor para o total de operações descontinuadas (ver
Pronunciamento Técnico CPC 31);
(f) em atendimento à legislação societária brasileira vigente na data da
emissão deste Pronunciamento, a demonstração do resultado deve incluir
ainda as seguintes rubricas:
(i) custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos;
(ii) lucro bruto;
(iii) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e
receitas operacionais;
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(iv) resultado antes das receitas e despesas financeiras;
(v) resultado antes dos tributos sobre o lucro;
(vi) resultado líquido do período. (Item alterado pela Revisão CPC 06)
Assim, apesar de a norma NBC TG 26 (CPC 26 Apresentação das Demonstrações
Contábeis) exigir os “Tributos sobre o lucro” na DRE, essa rubrica não é
exigida pela legislação societária brasileira (em especial a Lei
6.404/76). Portanto a letra E é o gabarito.
E.
46. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Para o encerramento do exercício de 2018, uma sociedade empresária
apresentou o quadro abaixo, construído a partir da identificação de diversas
obrigações presentes decorrentes de eventos passados, cujas probabilidades de
saída de recurso foram classificadas como prováveis ou possíveis.
Natureza da
Obrigação
Saída de
Recurso Mensuração Estimativa Provisão
Danos
ambientais Provável
Estimativas
confiáveis
R$
75.000,00
R$
75.000,00
Riscos fiscais,
trabalhistas e
cíveis
Provável Estimativas
confiáveis
R$
500.000,00
R$
500.000,00
Riscos fiscais,
trabalhistas e
cíveis
Provável Estimativas
confiáveis
R$
280.000,00
R$
280.000,00
Garantias Possível Estimativas
confiáveis
R$
99.000,00
Riscos fiscais,
trabalhistas e
cíveis
Provável
Inexistência de
estimativas
confiáveis
R$
40.000,00
Danos
ambientais Provável
Estimativas
confiáveis
R$
120.000,00
R$
120.000,00
De acordo com a NBC TG 25 (R2) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes, o valor de provisões a ser constituído e apresentado no Balanço
Patrimonial será de:
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A) R$ 780.000,00.
B) R$ 879.000,00.
C) R$ 975.000,00.
D) R$ 1.015.000,00.
E) R$ 1.114.000,00.
Resolução:
De acordo com o NBC TG 25 (R2) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes:
Uma provisão deve ser reconhecida quando:
(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como
resultado de evento passado;
(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser
reconhecida.
Assim podemos identificar quais itens serão provisões e quais serão passivos
contingentes.
Natureza
da
Obrigação
Saída
de
Recurso
Mensuração Estimativa Provisão
Danos
ambientais Provável
Estimativas
confiáveis
R$
75.000,00
R$
75.000,00
PROVISÃO
Riscos
fiscais,
trabalhistas
e
cíveis
Provável Estimativas
confiáveis
R$
500.000,00
R$
500.000,00
PROVISÃO
Riscos
fiscais,
trabalhistas
e
cíveis
Provável Estimativas
confiáveis
R$
280.000,00
R$
280.000,00
PROVISÃO
Garantias Possível Estimativas
confiáveis
R$
99.000,00
PASSIVO
CONTINGENTE
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Riscos
fiscais,
trabalhistas
e
cíveis
Provável
Inexistência
de
estimativas
confiáveis
R$
40.000,00
PASSIVO
CONTINGENTE
Danos
ambientais Provável
Estimativas
confiáveis
R$
120.000,00
R$
120.000,00
PROVISÃO
Assim o valor de provisões a ser constituído e apresentado no Balanço
Patrimonial será de 75.000 + 500.000 + 280.000 + 120.000 = 975.000
C.
47. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) Ao
encerrar o mês de outubro de 2019, uma sociedade empresária apresentou o
seguinte balancete de verificação:
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Com base nos dados apresentados no balancete acima, sem considerar a
incidência de tributos sobre o lucro e demais incidências tributárias, o valor do
lucro líquido é:
A) R$ 137.596,00.
B) R$ 137.956,00.
C) R$ 138.856,00.
D) R$ 139.820,00.
E) R$ 141.620,00.
Resolução:
Vamos montar a estrutura da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) e
achar o Lucro Líquido.
Receita Bruta com Venda de
Mercadorias
200.000
(-) Devolução de vendas (990)
(-) ICMS s/ vendas (36.000)
= Receita Líquida 163.010
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (5.200)
= Resultado Bruto 157.810
(-) Despesas com Vendas (2.300)
(-) Despesas com Salários (13.240)
(-) Despesas com Depreciação (4.300)
(-) Despesas com Aluguéis (1.800)
= Resultado antes das receitas e
despesas financeiras
136.170
+ Receitas Financeiras + 2.660
(-) Despesas Financeiras (1.234)
= Resultado antes dos tributos s/ o
lucro
137.596
= Resultado Líquido 137.596
A.
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48. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) No
primeiro dia do ano de 2017, uma empresa adquiriu um ativo, que foi registrado
contabilmente por R$ 235.000,00, com uma vida útil estimada em oito anos.
Espera-se que o ativo, ao final da sua vida útil na empresa, possa ser vendido
por R$ 70.000,00. Utilizou-se o método linear para cálculo da depreciação.
Supondo que não houve modificação na vida útil estimada nem no valor
residual, ao final do ano de 2018, o valor contábil do ativo líquido será de:
A) R$ 176.250,00.
B) R$ 191.250,00.
C) R$ 193.750,00.
D) R$ 196.250,00.
E) R$ 196.750,00.
Resolução:
Valor depreciável = Custo de aquisição – Valor residual = 235.000 – 70.000
= R$ 165.000
Depreciação anual = Valor depreciável / Vida útil = 165.000 / 8 = R$ 20.625
/ ano
Depreciação acumulada (Jan 2017 até Dez 2018 = 2 anos) Depreciação
anual x 2 anos = 20.625 x 2 = R$ 41.250
Valor contábil ao final de 2018 = Custo de aquisição - Depreciação
acumulada = 235.000 – 41.250 = 193.750
C.
49. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) De
acordo com NBC TG-Estrutura Conceitual, ao avaliar se um item se enquadra
na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para sua
essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.
Se no caso de um arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente e
a realidade econômica forem de que o arrendatário adquire os benefícios
econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua vida útil, em
contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito, valor próximo
do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro, esta operação dará
origem a itens que satisfazem a definição de:
A) Ativos a serem reconhecidos no balanço patrimonial do arrendatário.
B) Passivos a serem reconhecidos no balanço patrimonial do arrendatário.
C) Ativo e Passivo a serem reconhecidos no balanço patrimonial do arrendatário.
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D) Passivo e despesas a serem reconhecidos no balanço patrimonial do
arrendatário.
E) Ativo e Passivo a serem reconhecidos no balanço patrimonial do arrendador.
Resolução:
A questão é a literalidade do CPC – Estrutura conceitual:
Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio
líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica
e não apenas para sua forma legal.
Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência
subjacente e a realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os
benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua vida
útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito valor
próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro.
Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens
que satisfazem à definição de ativo e de passivo e, portanto, devem ser
reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.
C.
50. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) No
Balaço Patrimonial do ano de 2018, a empresa Jupter apresentou em seu
Passivo Circulante o valor de R$ 700.000,00 a título de Dividendos Propostos.
No mesmo exercício, o Lucro apurado foi de R$ 2.800.000,00. Sabe-se que a
empresa Marte participa do capital da empresa Jupter com um percentual de
20% e que apresenta no Ativo Não Circulante essa participação, classificada
como Investimento avaliado pelo método de custo, por ser a forma adequada
de classificação. O registro contábil desta mutação patrimonial na investidora
Marte, será:
A) CRÉDITO DIVIDENDOS A PAGAR R$ 140.000,00
DÉBITO DESPESAS COM DIVIDENDOS R$ 140.000,00
B) DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00
CRÉDITO RECEITAS DE DIVIDENDOS R$ 140.000,00
C) DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00
DÉBITO INVESTIMENTOS R$ 400.000,00
CRÉDITO GANHO COM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL R$ 540.000,00
D) DÉBITO DIVIDENDOS A RECEBER R$ 140.000,00
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CRÉDITO INVESTIMENTOS R$ 140.000,00
E) DÉBITO DIVIDENDOS PROPOSTOS A RECEBER R$ 140.000,00
DÉBITO INVESTIMENTO R$ 300.000,00
CRÉDITO GANHO POR EQUIVALÊNCIA PATRIMÔNIAL R$ 440.000,00
Resolução:
Pelo Método de Custo, o lucro da investida não altera a Participação da
Investidora. Assim, o lucro da Jupter de R$ 2.800.000 não altera a participação
da Marte nela. Já os dividendos são reconhecidos como receitas pela Marte.
Dividendos = 700.000 x 20% = 140.000
D – Dividendos a receber da Investida Jupter (ativo circulante) 140.000
C – Receita de dividendos (resultado) 140.000
B.
51. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) Na
data de 01 de dezembro de 2019, foi constituída a sociedade empresária
PRIMAVERA, com capital de R$ 500.000,00, totalmente integralizado em moeda
corrente nesta data, por meio de depósito em conta corrente. Nos meses
seguintes, foram realizadas as seguintes operações:
Sabendo que não há incidência de tributos e que não haverá distribuição de
lucros após o registro das transações ocorridas, é correto afirmar, quanto aos
saldos de 31/12/2019, que:
A) O Ativo Circulante é de R$ 492.000,00 e o Lucro do período foi de R$
52.000,00.
B) O Ativo Imobilizado é de R$ 130.000,00 e o Lucro do período foi de R$
52.000,00.
C) O Ativo Imobilizado é de R$ 50.000,00 e o Lucro do período foi de R$
42.000,00.
D) O Ativo Circulante é de R$ 492.000,00 e o Lucro do período foi de R$
42.000,00.
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E) O Patrimônio Líquido é de R$ 502.000,00 e o Ativo Imobilizado é de R$
130.000,00.
Resolução:
RECURSO!!
Vamos analisar cada fato contábil:
01/12/2019: Integralização de Capital Social R$ 500.000,00
D – Caixa 500.000 (Ativo Circulante)
C – Capital Social 500.000 (Patrimônio Líquido)
10/12/2019
D – Terreno 80.000 (Ativo Não Circulante Investimento)
C – Caixa 80.000 (Ativo Circulante)
15/12/2019
D – Estoque de Mercadorias 70.000 (Ativo Circulante)
C – Fornecedores 70.000 (Passivo Circulante)
18/12/2019
D – Duplicatas a Receber 80.000 (Ativo Circulante)
C – Receita de vendas 80.000 (Resultado)
D – CMV (Resultado) 28.000 (40% x 70.000)
C – Estoque de Mercadorias 28.000 (Ativo Circulante)
31/12/2019
D – Veículo 50.000 (Ativo Não Circulante Imobilizado)
C – Caixa 50.000 (Ativo Circulante)
Vamos calcular os itens:
Ativo Circulante = 500.000 – 80.000 + 70.000 + 80.000 – 28.000 – 50.000
Ativo Circulante = 492.000
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Ativo Não Circulante Investimento = 80.000
Ativo Não Circulante Imobilizado = 50.000
Passivo = 70.000
Resultado = 80.000 – 28.000 = 52.000
Patrimônio Líquido = 500.000 + 52.000 (Lucro) = 552.000
Com isso, o gabarito é a letra A.
A banca considerou como gabarito a letra B, entendendo que o terreno é
classificado como Ativo Imobilizado, o que não é, pois foi comprado para
investimento.
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício – ou
parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário
em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital
ou para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para
finalidades administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.
Diante disso, solicitamos a alteração do gabarito de B para A ou a
anulação da questão.
Gabarito preliminar: B.
A*.
52. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Analise os dados abaixo para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa
de uma empresa:
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Sabendo que a variação em Duplicatas a Receber decorreu de vendas a prazo e
recebimentos, que os investimentos são avaliados pelo método de custo, que a
variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação e que
o financiamento foi contratado no último dia do período, é possível afirmar que
o caixa consumido nas atividades operacionais, apurado na Demonstração dos
Fluxos de Caixa, elaborada pelo método indireto, é de:
A) R$ 20.000,00.
B) R$ 72.000,00.
C) R$ 80.000,00.
D) R$ 90.000,00.
E) R$ 100.000,00.
Resolução:
De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das
atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo.
= Lucro do exercício 50.000
+ 1º Ajuste * (Receitas e Despesas que não tem efeito no caixa e que não
pertencem as Atividades Operacionais) + 19.000
+ 2º Ajuste ** (Variação dos ativos e passivos ligados as Atividades
Operacionais) - 149.000
= Fluxo de Caixa Operacional - 80.000 (Consumo de caixa)
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*Cálculo do 1º Ajuste = + 19.000
∆ depreciação = + 19.000 (Crédito na conta do Imobilizado)
D – Despesa com Depreciação 19.000
C – Imobilizado 19.000
** Cálculo do 2º Ajuste = - 149.000
A variação é encontrada pela diferença entre o saldo atual e o saldo anterior.
(-) ∆ Duplicatas a receber = - 90.000
(-) ∆ Estoque = - 24.000
(-) ∆ Salários e Encargos a pagar = - 20.000
(-) ∆ Fornecedores = - 15.000
2º Ajuste = - 149.000
C.
53. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) Os
valores a seguir são os saldos iniciais das contas do Patrimônio Líquido da
empresa Vênus, para o ano de 2018:
Capital Subscrito R$ 300.000,00
Capital Integralizado R$ 220.000,00
Reserva para Contingências R$ 9.000,00
Reserva Legal R$ 12.000,00
Sabendo que, durante o ano de 2018, houve a integralização de capital social
no valor de R$ 90.000,00 e que o lucro apurado no período foi de R$ 90.000,00,
calcule o valor do Patrimônio Líquido após as seguintes destinações do
resultado:
5% para Reserva Legal.
6% para Reserva para Contingências.
O restante para Dividendos a Pagar.
O valor total do Patrimônio Líquido, ao final do ano de 2018, é de:
A) R$ 200.900,00.
B) R$ 340.000,00.
C) R$ 340.900,00.
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D) R$ 344.900,00.
E) R$ 420.900,00.
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
PL início 2018 = 220.000 + 9.000 + 12.000 = 241.000
Reserva Legal = 5% x 90.000 = 4.500 (Não ultrapassa o limite de 20%)
Reserva para Contingências = 6% x 90.000 = 5.400
Dividendos = 90.000 – 4.500 – 5.400 = 80.100
Do valor da distribuição dos lucros, o único valor que altera o PL é a distribuição
de dividendos.
PL no final de 2018
PL início de 2018 .................... 241.000
+ Integralização de capital social 90.000
+ Lucro do período .................. 90.000
(-) Dividendos distribuídos ...... (80.100)
= PL no final de 2018 ........ 340.900
C.
54. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Fazem parte da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), de
acordo com a NBC TG 26 (R5) – Apresentação das Demonstrações
Contábeis, as informações para cada componente do patrimônio líquido,
sobre a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-
se separadamente, no mínimo, as mutações decorrentes:
I. Do resultado líquido.
II. De cada item dos outros resultados abrangentes.
III. De transações com os proprietários, realizadas na condição de
proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as
distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em
controladas que não implicaram perda do controle.
IV. Da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas
contábeis.
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Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas I e IV.
C) Apenas II e III.
D) Apenas I, II e III.
E) I, II, III e IV.
Resolução:
Nos termos do item 106 do CPC 26, a Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido inclui as seguintes informações:
(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o
montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o
montante correspondente à participação de não controladores;
(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação
retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com
o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa
e Retificação de Erro;
(c) eliminada;
(d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo
no início e no final do período, demonstrando-se separadamente (no
mínimo) as mutações decorrentes:
(i) do resultado líquido; (Item I)
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; (Item II) e
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de
proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as
distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em
controladas que não implicaram perda do controle. (Item III)
Com isso, o gabarito é a letra D.
D.
55. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) Em
relação ao conteúdo do Balanço Patrimonial, de acordo com a NBC TG 26 (R5)
– Apresentação das Demonstrações Contábeis, NÃO deve ser classificado como
Ativo Circulante aquele que:
A) Se espera que seja realizado após o decurso normal do ciclo operacional da
entidade.
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B) Está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado.
C) Se espera que seja realizado até doze meses após a data do balanço.
D) É caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para
liquidação de passivo se encontre vedada durante, pelo menos, doze meses
após a data do balanço.
E) Se pretende que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo
operacional da entidade.
Resolução:
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos
seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço;
ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento
Técnico CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze
meses após a data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes.
A.
56. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Analise a evolução dos seguintes índices de Endividamento, Liquidez e
Imobilização de uma entidade nos anos de 2016 a 2018:
2016 2017 2018
Endividamento 28% 66% 98%
Imobilização 0,76 1,22 1,35
Liquidez Geral 1,89 1,78 1,67
Liquidez Corrente 0,85 0,92 0,99
Com base nas informações abaixo, é INCORRETO afirmar que, ao longo do
período de 2016 a 2018, ocorreu uma:
A) Piora no índice de Imobilização.
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B) Melhora no índice de Liquidez Geral.
C) Melhora no índice de Liquidez Corrente.
D) Piora no índice de Endividamento.
E) Piora no índice de Liquidez Geral.
Resolução:
A – CORRETA: o índice de imobilização do Patrimônio Líquido apresenta a
parcela do capital próprio que está investida em ativos de baixa liquidez (ativos
imobilizados, intangíveis ou investimentos). Ou seja, ativo não circulante
deduzido dos ativos realizáveis a longo prazo. Quanto mais a empresa investe
recursos próprios em ativos de baixa liquidez, mais ela dependerá de capital de
terceiros para financiar suas aplicações de curto prazo. O ideal é que a empresa
utilize recursos próprios para financiar suas aplicações de curto prazo a fim de
diminuir a dependência do capital de terceiros.
Portanto, quanto maior o índice de imobilização do Patrimônio Líquido,
pior para a empresa. Como a imobilização foi de 0,76 para 1,35, houve uma
piora.
B – INCORRETA: a liquidez geral avalia a capacidade de pagamento das
obrigações de curto e longo prazo que uma empresa possui, utilizando as
disponibilidades e os direitos de curto e longo prazo.
Portanto, quanto maior a liquidez geral, melhor para a empresa. Como
houve uma diminuição da liquidez geral, de 1,89 para 1,67, houve uma piora
no índice de liquidez geral.
C – CORRETA: o índice de liquidez corrente revela a capacidade de a empresa
honrar seus compromissos de curto prazo (passivo circulante), com os recursos
de curto prazo que dispõe (ativo circulante).
Portanto, quanto maior a liquidez corrente, melhor para a empresa.
Como a liquidez corrente foi de 0,85 para 0,99, houve uma melhora no índice
de liquidez corrente.
D – CORRETA: o índice de Endividamento indica o percentual que o
endividamento representa sobre os recursos totais. Significa também qual a
porcentagem do ativo total que é originado dos recursos de terceiros.
Portanto, quanto maior o endividamento, pior para empresa. Como ele
foi de 28% para 98%, houve uma piora no endividamento.
E – CORRETA: como explicado na letra B, houve uma piora da liquidez geral
pois ela diminui.
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B.
57. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019)
Considerando o que dispõe a NBC – TG Estrutura Conceitual, a respeito da sua
finalidade e status, analise as assertivas abaixo e assinale V, se verdadeiras, ou
F, se falsas.
( ) Estrutura Conceitual não é uma norma propriamente dita e, portanto, não
define normas ou procedimentos para qualquer questão particular sobre
aspectos de mensuração ou divulgação.
( ) Nada na Estrutura Conceitual substitui qualquer norma, interpretação ou
comunicado técnico.
( ) É finalidade da Estrutura Conceitual dar suporte aos órgãos reguladores
nacionais.
( ) Não é finalidade da Estrutura Conceitual dar suporte ao desenvolvimento de
novas normas, interpretações e comunicados técnicos e à revisão dos já
existentes.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) F – F – F – V.
B) F – F – V – V.
C) V – V – F – F.
D) V – V – V – F.
E) V – V – V – V.
Resolução:
Essa questão cobra a literalidade do CPC 00 – Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
I e II– VERDADEIRO:
Esta Estrutura Conceitual não é um Pronunciamento Técnico
propriamente dito e, portanto, não define normas ou procedimentos
para qualquer questão particular sobre aspectos de mensuração ou
divulgação.
Nada nesta Estrutura Conceitual substitui qualquer Pronunciamento
Técnico, Interpretação ou Orientação.
III – VERDADEIRO e IV FALSO:
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Esta Estrutura Conceitual estabelece os conceitos que fundamentam a
elaboração e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a usuários
externos. A finalidade desta Estrutura Conceitual é:
(a) dar suporte ao desenvolvimento de novos Pronunciamentos
Técnicos, Interpretações e Orientações e à revisão dos já existentes,
quando necessário;
(b) dar suporte à promoção da harmonização das regulações, das normas
contábeis e dos procedimentos relacionados à apresentação das demonstrações
contábeis, provendo uma base para a redução do número de tratamentos
contábeis alternativos permitidos pelos Pronunciamentos, Interpretações e
Orientações;
(c) dar suporte aos órgãos reguladores nacionais;
D.
58. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) De
acordo com as normas contábeis atualmente em vigor no Brasil,
especificamente a ITG 2000 (R1) – Escrituração Contábil, retificação de
lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na
escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
I. Estorno.
II. Ajuste.
III. Transferência.
IV. Complementação.
Quais estão corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas I e IV.
C) Apenas II e III.
D) Apenas I, III e IV.
E) I, II, III e IV.
Resolução:
Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado
com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:
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Estorno: consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente,
anulando-o totalmente.
Transferência: é aquele que promove a regularização de conta indevidamente
debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta
adequada.
Complementação: é aquele que vem posteriormente complementar,
aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.
D.
59. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) De
acordo com a Estrutura Conceitual, uma característica essencial para a
existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente. Assinale
a alternativa que NÃO representa um meio pelo qual pode ocorrer a liquidação
de uma obrigação presente.
A) Pagamento em caixa.
B) Decisão da administração de uma entidade para adquirir ativos no futuro.
C) Prestação de serviços.
D) Substituição da obrigação por outra.
E) Conversão da obrigação em item do patrimônio líquido.
Resolução:
Literalidade do CPC 00.
A liquidação de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras,
como, por exemplo, por meio de:
(a) pagamento em caixa; (Letra A)
(b) transferência de outros ativos;
(c) prestação de serviços; (Letra C)
(d) substituição da obrigação por outra; ou (Letra D)
(e) conversão da obrigação em item do patrimônio líquido. (Letra E)
A obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela
renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos.
Com isso, o gabarito é a letra B.
B.
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60. (FUNDATEC/Auditor Fiscal Municipal – Pref. Porto Alegre/2019) A
mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários
por meio dos quais os elementos das demonstrações contábeis devem ser
reconhecidos e apresentados no balanço patrimonial e na demonstração do
resultado. Associe o método de mensuração dos ativos à sua denominação.
Coluna 1
1. Custo histórico.
2. Custo corrente.
3. Valor realizável.
4. Valor presente.
Coluna 2
( ) Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros
de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso
normal das operações.
( ) Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes
de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da
aquisição.
( ) Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa
que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada.
( ) Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa
que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos, ou ativos equivalentes, fossem
adquiridos na data do balanço.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
A) 4 – 3 – 1 – 2.
B) 3 – 4 – 1 – 2.
C) 1 – 4 – 2 – 3.
D) 4 – 1 – 3 – 2.
E) 4 – 1 – 2 – 3.
Resolução:
Método turbo para resolução no dia da prova:
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Quando mencionar data do balanço ou das demonstrações contábeis,
temos o custo corrente. Com isso, o último item da coluna 2 corresponde ao
número 2 da coluna 1.
Quando mencionar data da aquisição para ativos, temos o custo histórico.
Com isso, o segundo item da coluna 2 corresponde ao número 1 da coluna 1.
Assim, a única resposta é a letra D.
Segue sequência correta destacando palavras que identificam a base de
mensuração:
( 4 ) Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos
futuros de entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no
curso normal das operações.
( 1 ) Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-
los na data da aquisição.
( 3 ) Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada.
( 2 ) Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de
caixa que teriam de ser pagos se esses mesmos ativos, ou ativos equivalentes,
fossem adquiridos na data do balanço.
D.
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