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AVALIAÇÕES AVALIAÇÕES AMBIENTAIS AMBIENTAIS Módulo Agentes Físicos Módulo Agentes Físicos Luttgardes

CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

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AVALIAÇÕES AVALIAÇÕES AMBIENTAISAMBIENTAIS

Módulo Agentes FísicosMódulo Agentes Físicos

Luttgardes

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Em Higiene Ocupacional é Em Higiene Ocupacional é fácil obter números.fácil obter números.

Difícil é interpretá-los. Difícil é interpretá-los.

Luttgardes

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Quem exige medições com instrumentos?

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Ministério do Trabalho e EmpregoMinistério da Previdência Social

Ministério da SaúdeConselho Nacional do Meio Ambiente

Associação Brasileira de Normas TécnicasGovernos Estaduais

Prefeituras Municipais

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• • PreparaçãoPreparação

•• Aferição Aferição

•• Colocação Colocação

•• Acionamento Acionamento

•• Acompanhamento Acompanhamento

•• Leitura Leitura ••

InterpretaçãoInterpretação

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RUÍDO

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Ruído Contínuo ou Intermitente

Entende-se por ruído contínuo ou intermitente, para fins de aplicação de Limites de

Tolerância, o ruído que não seja de impacto.

NR 15 Anexo

1, Item 1

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RUÍDO CONTÍNUO

Ruído cujo Nível de Pressão

Sonora varia numa faixa de

+ 3 dB(A) durante longos

períodos de observação.

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RUÍDO INTERMITENTE

Ruído cujo Nível de Pressão

Sonora possui uma variação

> 3 dB(A).

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Ruído de Impacto

Entende-se por ruído de impacto aquele que apresenta picos de

energia acústica de duração inferior a 1 (um) segundo, a intervalos superiores a

1 (um) segundo.

NR 15 Anexo 2, Item 1

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LIMITES DE TOLERÂNCIA

• OSHA - 90 dB(A)

• NIOSH - 85 dB(A)

• ACGIH - 85 dB(A)

• MTE - 85 dB(A)

• MPS - 85 dB(A)

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TEMOS: ◙ Três tipos de ruído

◙ Avaliados com o mesmo instrumento

◙ Com escalas de ponderação diferentes

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Contínuo e Intermitente

Lenta

A

Page 14: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Impacto

Rápida

C

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1 dBé a menor variação que o ouvido humano

pode perceber

Page 16: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

DecibelNão é uma unidade

É uma escala logarítmica

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Porque dB(A) e dB(C)?

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Ruído

Faixa audível

20 Hz a 20 KHz

Page 19: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

O ouvido humano O ouvido humano

não responde linearmente não responde linearmente

às diversas freqüênciasàs diversas freqüências

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LIMIAR DA AUDIÇÃO

Page 21: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Para compensar Para compensar

essa falta de linearidadeessa falta de linearidade

Filtros eletrônicos ou Curvas Filtros eletrônicos ou Curvas

de Ponderação A, B e Cde Ponderação A, B e C

Page 22: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

O que são as curvas

A, B, C e D ?

Page 23: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Circuitos eletrônicos de

sensibilidade variável com

a freqüência, de forma a

modelar o comportamento

do ouvido humano.Samir N. Y. Gerges

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CURVA “B”

NB 95 – 1966

Era usada como parâmetro

para se avaliar

conforto acústico.

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CURVA “D”

Padronizada para medições de

ruído transiente em aeroportos,

quando da passagem de um

avião.

( NES - Nível de exposição sonora ou Leq normalizado)

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Ruído Contínuo

ou Intermitente

• Circuito de compensação “A”

• Circuito de resposta lenta (SLOW)

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FDD, IDD, ER ou “q”

É o incremento em decibéis que,

quando adicionado a um

determinado nível, implica a

duplicação da dose de exposição

ou a redução para a metade do

tempo máximo permitido.

NHO 01 - Item 4.1

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DOSIMETRIA

IMPORTANTE SABER

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• Quantos tipos de instrumentos de medição de

ruído existem?

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Tipo O

Tipo 1

Tipo 2

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INSTRUMENTOSNormas

ANSI S 1.4 e IEC 60651

Tipo 0 - LaboratóriosTipo 1 - De precisãoTipo 2 - Uso geral

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IEC 60.651International Electrotechnical Commission

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Dosímetros• Devem atender às

especificações da Norma ANSI S 1.25 – 1991

• Devem ter classificação mínima do Tipo 2

Item 6.2.1.1 da NHO 01

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Calibradores acústicos

Devem atender às especificações

constantes das Normas

ANSI S 1.40 - 1984 ou

IEC 60942 - 1988 Item 6.2.1.4 da

NHO 01

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Calibração

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Certificado de Calibração

deve ser renovado no mínimo a cada

dois anosNBR 10151 / 2000

Page 38: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Porque os certificados ou

etiquetas de calibração não

mencionam mais o prazo de validade?

Page 39: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NBR ISO / IEC 17025

Page 40: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025

Norma segundo a qual os Laboratórios de Calibração da RBC

são acreditados pelo INMETRO.

Page 41: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

ISO / IEC 17025ISO / IEC 17025

O Certificado de Calibração ou a etiqueta de calibração não deve conter qualquer

recomendação sobre o intervalo de calibração,

exceto se acordado com o cliente.

Page 42: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NBR 10012-1

Para a determinação do intervalo de calibração,

devem ser considerados:

Page 43: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NBR 10012-1

• O tipo de equipamento

• As recomendações do fabricante

• Dados de tendência seguidos pelos

registros de calibração anteriores

Page 44: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NBR 10012-1

• Extensão e severidade de uso

• Tendência a desgastes

• Condições ambientais.

Page 45: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NBR 10151

O ajuste do medidor de nível de pressão sonora deve ser realizado

pelo operador do equipamento, com o calibrador acústico,

imediatamente antes e após cada medição.

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Calibrador precisa ser calibrado?

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Norma NM - ISO 6396

10.3 – Aparelhagem

As seguintes informações devem ser registradas:

c) a data e o local de calibragem do calibrador acústico

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Qual a diferença entre calibração

e aferição?

Page 49: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Norma ISO 10012-1

Requisitos de

garantia da qualidade para

equipamentos de medição

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Comprovação metrológica

Inclui aferição, alguma calibração necessária e

subseqüente reaferição, bem como alguma lacração e etiquetagem necessária.

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Operação que tem por objetivo levar o instrumento de medição a uma condição de desempenho e ausência de erros sistemáticos,

adequados ao seu uso.

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Conjunto de operações que estabelece a relação dos valores

indicados por um instrumento com os valores correspondentes

de uma grandeza determinada por um padrão de referência.

ISO 10012-1

Page 53: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

O calibrador deve ser da mesma marca do medidor?

Page 54: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

O calibrador, preferencialmente,

deve ser da mesma marca do

medidor e obrigatoriamente,

permitir o adequado acoplamento

entre o microfone e o calibrador,

diretamente ou por meio do

uso de adaptador.

Item 6.2.1.4 da NHO 01

Page 55: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Quem pode fazer calibração

e emitir certificados?

Page 56: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Os medidores e os calibradores deverão ser periodicamente aferidos e certificados pelo

fabricante, assistência técnica autorizada ou laboratórios

credenciados para esta finalidade.

Item 6.2.3 da NHO 01

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O medidor de nível de pressão sonora e o calibrador devem ter

certificado de calibração da Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e

Qualidade Industrial (INMETRO).

Item 4.3 da NBR 10151

Page 58: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Certificado - Prova

O relatório de avaliação de ruído deve conter a data e o número

do último certificado de calibração de cada equipamento

de medição utilizado.

Item 7, alínea “b” da NBR 10151

Page 59: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

INTERPRETAÇÃO DAS INTERPRETAÇÃO DAS LEITURASLEITURAS

Medidor de Nível de Pressão Sonora

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Interpretação das leituras Se o nível oscila entre 2

pontos definidos, consideramos a média

aritmética. Se a oscilação for em torno de + 1 dB,

consideramos o maior valor.

Page 61: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Interpretação das leituras

Se a oscilação for irregular, aleatória e

grande...

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Interpretação das leituras

Procedimento: Faça uma leitura a cada 5 segundos.

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Serão realizadas pelo menos

3 leituras e considerado como resultado o valor

da média dessas leituras.

LEITURAS

Page 64: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

LEITURASO número de leituras

para cada determinação de

situação acústica será superior à faixa de variação, em dB,

ocorrida durante as mesmas.

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Exemplo no 1

N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )

N3 = 85 dB ( A ) N4 = 82 dB ( A )

Número de leituras = 4 Faixa de variação = 3

OKNPS = 83,2 dB ( A )

Page 66: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Exemplo no 2

N1 = 82 dB ( A ) N2 = 84 dB ( A )

N3 = 87 dB ( A ) N4 = 90 dB ( A )

Número de leituras = 4 Faixa de variação = 8

Não OKDEVEM SER FEITAS + 5

LEITURAS

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Instrumento capaz de integrar diferentes níveis de pressão sonora em um determinado tempo

pré-estabelecido.

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Condução de empilhadeiras, atividades de manutenção, entre outras, ou que envolvam movimentação constante do trabalhador, não deverão ser avaliadas por medidores de leitura instantânea, não fixados no trabalhador.

Item 5.1 da NHO-01

Page 69: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído de diferentes níveisou Ruído de níveis

variados de decibéis

↓DOSIMETRIA

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DOSIMETRIA

Verificar sempre

a programação

do instrumento

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Critério de Referência

85 dB (A)Nível Limiar de Integração

80 dB (A)FDD, IDD, ER ou q

5 dB (A)

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Page 73: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

RuídoDose > 100%

Limite de Tolerância ultrapassado

Page 74: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Relaçăo entre Ruído Médio e Dose

75 dB ( A ) 25 % 80 dB ( A ) 50 %

85 dB ( A ) 100 % 90 dB ( A ) 200 % 95 dB ( A ) 400 % 100 dB ( A ) 800 % 105 dB ( A ) 1600 %

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Dosimetria de Ruído

Exposições a níveis Exposições a níveis inferiores a 80 dB(A) inferiores a 80 dB(A) não serão considerados não serão considerados

no cálculo da dose. no cálculo da dose.

Item 5.1.1.2 da NHO 01

Page 76: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetria

O microfone deve ser posicionado sobre o ombro, preso na vestimenta, dentro

da zona auditiva do trabalhador.

Item 6.3 da NHO 01

Page 77: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio
Page 78: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Cuidado com o Microfone

Evite danos ou batidasEvite danos ou batidas

no microfone.no microfone.

Peça sensível e cara.Peça sensível e cara.

Page 79: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Para novas amostragens desligue o dosímetro e espere pelo menos 5 segundos antes de ligá-lo novamente.

Page 80: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

O que significa esse símbolo?

Page 81: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Precisamos acompanhar dosimetrias?

Page 82: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

DosimetriaDosimetria

A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser

acompanhada.acompanhada.

( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )

DosimetriaDosimetria

A movimentação do A movimentação do trabalhador durante as trabalhador durante as suas funções deve ser suas funções deve ser

acompanhada.acompanhada.

( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )( Item 6.4.2 alínea “e” da NHO 01 da Fundacentro )

Page 83: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

DOSIMETRIA Invalidação das medições

• Se a calibração final variar + 1 dB

em relação à calibração prévia.

• Se a voltagem das baterias tiver

caído abaixo do valor mínimo.

Page 84: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

O que é

Nível de Ação?

Page 85: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Agentes Químicos

Limite de Tolerância

Nível de Ação = LT

2

Page 86: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Agentes Físicos

Só para Ruído

Limite de Tolerância

Nível de Ação = LT

2

Page 87: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Qual é o Nível de Ação para

exposição de 8 horas a ruído

contínuo ?

Page 88: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

80 dB(A)

Page 89: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído

Limite de Tolerância = Dose

Nível de Ação = Dose = 100% = 50%

2 2

Page 90: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Nível de Ação

É um conceito estatístico

desenvolvido pelo NIOSH

Page 91: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Nível de Ação

Se o Nível de Ação foi excedido em um

dia típico, existe uma probabilidade

maior que 5% de que o Limite de

Exposição venha a ser excedido em

outros dias de trabalho.

Page 92: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Nível de Ação

Se o Nível de Ação foi respeitado em um

dia típico, existe uma probabilidade maior

que 95% de que o Limite de

Exposição venha a ser respeitado

nos outros dias de

trabalho.

- NÍVEL DE CONFIANÇA ESTATÍSTICO DE 95% -

Page 93: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dia Típico

Dia em que as condições operacionais

e ambientais são consideradas

habituais e em torno de

médias históricas de observação.

Page 94: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Fatores de Fatores de Exposição AtípicaExposição Atípica

- Aumento do ritmo de trabalho

- Aumento ou queda de produção

- Paradas

- Emergências

- Obras civis

- Desligamento de sistemas de ventilação

Page 95: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A dosimetria deve ser

interrompida na hora do

almoço ou não?

Page 96: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Regime de turnos

O dosímetro permanece com o trabalhador, mesmo que

ele pare para almoçar.

(3 turnos de 8 horas)

Page 97: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

1 hora de almoço

Se o almoço for descontado legalmente, a dosimetria deve

ser interrompida.

(8 horas de trabalho + 1 hora de refeição)

Page 98: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

N.E.NÍVEL DE EXPOSIÇÃO

NENNÍVEL DE EXPOSIÇÃO

NORMATIZADO

NHO 01 - FUNDACENTRO

Page 99: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído de diferentes níveis

• MTE - Dose máxima 100% ou 1

• MPS - Nível de Exposição Norma-

lizado (NEN) máximo 85 dB (A)

Limites de Tolerância

Page 100: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído de diferentes níveis

Agora o seu LTCAT ou PPRA precisa

mencionar o NENNEN

Page 101: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Decreto no 4.882 de 18.11.03

O item 2.0.1 do Anexo 4

do Decreto n 3.048 de 1999

passa a vigorar com a seguinte

alteração:

Page 102: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Decreto no 4.882 de 18.11.03

2.0.1 ..............................

a) exposição a Níveis de Exposição

Normalizados (NEN) superiores a

85 dB(A).

Page 103: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído de diferentes níveis

Para se obter o NEN precisamos

calcular o NENE

Page 104: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído de diferentes níveis

NEN > 85 dB(A)NEN > 85 dB(A)

Page 105: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ruído de diferentes níveis

• Dose diária: > 100% ou 1

• Nível: NEN > 85 dB(A)

Page 106: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NE - Nível de Exposição

Nível médio representativo da

exposição ocupacional diária

Item 4 da NHO 01 da Fundacentro

Page 107: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NEN - Nível de Exposição Normalizado

Nível de exposição, convertido para uma jornada padrão de 8 horas diárias, para fins de comparação com o limite de exposição.

Item 4 da NHO 01 da Fundacentro

Page 108: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosímetromede a Dose de Ruído

e

Você calcula o NEN

Page 109: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Ou melhor:Ou melhor: Alguns Alguns

dosímetros dosímetros medem o medem o

NENNEN

Page 110: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosímetros modernos Dosímetros modernos

mostram esse valor mostram esse valor

automaticamente, automaticamente,

independentemente independentemente

do tempo de avaliação. do tempo de avaliação.

NENNEN

Page 111: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NE - Nível de Exposição

NE = 10 x log 480 x D + 85 TE 100

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

Page 112: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Leq - Nível Equivalente

Leq = 85 +10 x log 480 x D_ TE 100

Page 113: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Conclusão

NE = Leq

Page 114: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NEN - Nível de ExposiçãoNormalizado

NEN = NE + 10 x log TE 480

Item 4.1 da NHO 01 da Fundacentro

Page 115: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

TWA - Time WeightedAverage

TWA = Leq + 10 x log TE 480

Page 116: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

TWA = 10 x log 480 x Dose + 85 TE 100

+ 10 x log TE 480

TWA - Time WeightedAverage

Page 117: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

TWA = 85 + 10 x log Dose 100

TWA - Time WeightedAverage

Page 118: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Conclusão

NEN = TWA

Page 119: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Repetindo:

NE = Leq NEN =

TWA

Page 120: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Tanto faz medir Tanto faz medir

1 h, 4 h, 8 h ou 12 h: 1 h, 4 h, 8 h ou 12 h:

O NEN (TWA) O NEN (TWA)

será sempre ajustado será sempre ajustado

para um padrão de 8 h.para um padrão de 8 h.

Page 121: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Cuidadocom medições de duração

inferior ao período real de exposição

Page 122: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

No cálculo do TWA...

O tempo que faltar para completar 8 horas

de leitura, será computado como exposição

abaixo do limite de exposição (Nula), diluindo o resultado.

Page 123: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

Para uma mesma dose de 110%, obtida em

4 h, 8 h e 12 h.

Page 124: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

DOSE 110% 110% 110%

Tempo 4 horas 8 horas 12 horas

NE 88,42 85,41 83,65

NEN 85,41 85,41 85,41

TWA 85,41 85,41 85,41

Leq 88,42 85,41 83,65

Page 125: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

DOSE 110% 110% 110%

Tempo 4 horas 8 horas 12 horas

NE 88,42 85,41 83,65

NEN 85,41 85,41 85,41

TWA 85,41 85,41 85,41

Leq 88,42 85,41 83,65

Page 126: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

DOSE 110% 110% 110%

Tempo 4 horas 8 horas 12 horas

NE 88,42 85,41 83,65

NEN 85,41 85,41 85,41

TWA 85,41 85,41 85,41

Leq 88,42 85,41 83,65

Page 127: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Comparando-se os resultados:

Tempo de exposição

Resultados obtidos

= 8 horas NE (Leq) = NEN (TWA)

< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)

> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)

Page 128: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Comparando-se os resultados:

Tempo de exposição

Resultados obtidos

= 8 horas TODOS SÃO IGUAIS

NE (Leq) = NEN (TWA) NE = NEN = LEQ = TWA

< 8 horas NE (Leq) > NEN (TWA)

> 8 horas NE (Leq) < NEN (TWA)

Page 129: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

3 exemplos - Cálculo do NEN

IGUAIS

DOSE 110% 110% 110%

Tempo 4 horas 8 horas 12 horas

NE 88,42 85,41 83,65

NEN 85,41 85,41 85,41

TWA 85,41 85,41 85,41

Leq 88,42 85,41 83,65

Page 130: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Conselho

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Page 131: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Lembre-se:

Com 8 horas de avaliação

todos os valores de

NE, NEN, Leq e TWA

serão iguais porque

todos usam q = 3.

Page 132: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

ATENÇÃO:

O resultado do Lavg

será diferente.

Porque?

Page 133: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

ATENÇÃO:

Porque o Lavg usa q = 5.

Page 134: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 118

Art. 180

A exposição ocupacional a ruído dará ensejo à aposentadoria especial quando o NEN se situar acima de 85 dB (A)

aplicando:

Page 135: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 118

Art. 180.

a) Os limites de tolerância definidos no Quadro Anexo I

da NR-15 do MTE;

Page 136: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Instrução Normativa no 118

Art. 180

b) as metodologias e os procedimentos definidos na NHO-01 da FUNDACENTRO, com as fórmulas ajustadas para

incremento de duplicidade da dose igual a cinco.

Page 137: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

O INSS deveria admitir:

Lavg

NEN com q=5

Page 138: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Como saber o meu nível médio ( Lavg ) quando o dosímetro só me

fornece Dose (%) ?

Page 139: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Cálculo do Nível Médio

L avg

80 + 16,61 log 0,16 x Dose %

T horas decimais

Page 140: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anteriorDose = 400%

80 + 16,61 log 0,16 x Dose %

T horas decimais

Page 141: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anteriorDose = 400%

80 + 16,61 log 0,16 x 400 %

T horas decimais

Page 142: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anteriorDose = 400%

80 + 16,61 log 64 4

T horas decimais

Page 143: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anteriorDose = 400%

80 + 16,61 log 64 4

8

Page 144: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anterior

Dose = 400%

80 + 16,61 log 8 4

Page 145: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anterior

Dose = 400%

80 + 16,61 x 0,903 4

Page 146: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anterior

Dose = 400%

80 + 15,0003 4

Page 147: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anterior

Dose = 400%

95,0003 4

Page 148: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calcular o Lavg do exemplo

anterior

Dose = 400%

95,0003 = 95 dB(A) 4

Page 149: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Com um Medidor de NPS obtivemos:

Page 150: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Com um Medidor de NPS obtivemos:

• Nível médio de ruído

• Dose da exposição diária

• E o histograma?

Page 151: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Representação gráfica de uma distribuição de

freqüência em que as freqüências de classes são representadas pelas áreas de retângulos contíguos e

verticais, com as bases colineares e proporcionais aos intervalos das classes.

Histograma

Page 152: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Tempo

dB(A)

2 h 1 h 2 h 3 h

105

95

90

85

Histograma

Page 153: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Então, o que

devemos usar?

Page 154: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dosimetrias deverão obrigatoriamente cobrir toda a jornada de trabalho.

Deveremos usar:

ou

Page 155: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

EPI / EPC

Page 156: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NR-06 NR-06

Page 157: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A eliminação ou neutralização A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará da insalubridade determinará

a cessação do a cessação do pagamento do pagamento do

adicional respectivo. adicional respectivo.

NR 15 - NR 15 -

Item 15.4Item 15.4

Page 158: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

Page 159: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer:

1. Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância;

2. Com a utilização de equipamentos de proteção individual.

Page 160: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio
Page 161: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

RUÍDO DE IMPACTO

Ruído que apresenta picos de

energia acústica de duração

inferior a 1 s, a intervalos

superiores a 1 s.

Page 162: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

IDEAL: Circuito linear e resposta para impacto

OPCIONAL:

Circuito de resposta rápida (FAST)

e circuito de compensação “C”

Page 163: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

LIMITE DE TOLERÂNCIA:

Page 164: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

RISCO GRAVE E IMINENTE:

Page 165: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Fundacentro

Novo método “fácil” para identificar se um ruído

é de impacto

Page 166: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Número de impactos

Quando o número de impactos ou de impulsos diário exceder a 10.000, o ruído

deverá ser considerado como contínuo ou intermitente.

Page 167: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CALORCALOR

Page 168: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

Dúvidas

de alguns

profissionais

Page 169: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• Qual é o tempo correto

de estabilização de

termômetros?

Page 170: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• Devemos avaliar calor

por quanto tempo?

Page 171: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• Qual período do dia

devemos avaliar calor ?

Page 172: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• Os termômetros devem

ser de mercúrio?

Page 173: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• O globo de 2 polegadas

pode ser utilizado?

Page 174: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• Qual é a diferença entre

a TG obtida com um

termômetro de

2 e de 6 polegadas?

Page 175: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• Qual é o outro índice

de avaliação de calor

da NR 15, sem ser o

IBUTG?

Page 176: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalor

• O tipo de roupa

influencia?

Page 177: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Calor MTEA caracterização da insalubridade

por calor deve ser restrita aos

ambientes de trabalho com

fontes artificiais de calor e não

devido à exposição ao calor

proveniente do sol.

Portaria MTPS no 491, de 10.09.65

Page 178: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorMTE

Considera o trabalho

exercido em ambientes

externos com carga solar.

Page 179: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorMPS

Não considera o trabalho

exercido em ambientes

externos com carga solar.

Page 180: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

INSSCalor

Operações em locais com

temperatura excessivamente

alta em relação ao meio

ambiente local e proveniente

de fonte não natural, acima dos

LT legalmente estabelecidos.

Page 181: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

INSSCalor

Operações em locais com

temperatura excessivamente

alta em relação ao meio

ambiente local e proveniente

de fonte não natural, acima dos

LT legalmente estabelecidos.

Page 182: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, os

termômetros precisam ser de mercúrio.

CERTO?

Page 183: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NR 15 - Anexo no 3

Item 2

Os aparelhos que devem ser utilizados nessa avaliação são:

• termômetro de bulbo úmido natural

• termômetro de globo

• termômetro de mercúrio comum.

Page 184: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Especificação mínima dos

termômetros

Item 5.2.1.1 da NHO 06

Page 185: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetro de globo

Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 120º C, com subdivisões

de 0,2º C.

Page 186: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetro de bulbo úmido natural

Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 50º C, com subdivisões

de 0,2º C.

Page 187: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetro de bulbo seco

Termômetro com escala mínima de + 10º C a + 100º C, com subdivisões

de 0,2º C.

Page 188: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetros Termômetros

Qual a maior temperatura Qual a maior temperatura de operação de de operação de

termômetros?termômetros?

Page 189: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetros digitaisTermômetros digitais

6565oo C C

Page 190: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetros de mercúrioTermômetros de mercúrio

150150oo C C

Page 191: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Em áreas muito quentes, os recipientes plásticos dos termômetros de bulbo úmido

podem se danificar.

Page 192: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Dependendo do tipo de atividade executada pode ser

necessária a utilização de termômetros de mercúrio.

Page 193: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

CalorCalorA avaliação da exposição ao calor em ambientes externos com carga solar

deve ser realizada, preferencialmente, através de conjunto convencional de

termômetros de mercúrio, porém obrigatoriamente através do uso, no

mínimo, do termômetro de bulbo seco de mercúrio comum.

Page 194: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

As medições de calor devem ser

feitas à que altura?

Page 195: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NR 15 - Anexo no 3

Item 3

As medições devem ser efetuadas no local onde permanece o

trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida.

Page 196: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

E quando não for possível

determinar a altura

do corpo mais atingida?

Page 197: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Yaglow e Mainard

Quando não for possível

determinar a altura do corpo

mais atingida, os termômetros

devem ser colocados

à 1,20 m do solo.

Page 198: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Qual é o tempo mínimo de

estabilização dos termômetros?

Estabilização

Page 199: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Tempo mínimo:

25 minutos

Item 5.3.3 da NHO - 06

Estabilização

Page 200: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetros digitaisTermômetros digitais

A estabilização dos termômetros A estabilização dos termômetros deve ser realizada com o deve ser realizada com o

equipamento desligado. equipamento desligado.

(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)(para evitar o desgaste desnecessário da bateria)

Page 201: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Termômetros

Qual a periodicidade

da calibração?

Page 202: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Os termômetros dos conjuntos convencionais

devem estar inseridos em um programa de calibração

periódica.

Item 5.3.1.”a” da NHO 06

Page 203: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Os termômetros dos equipamentos eletrônicos

devem ser calibrados de acordo com as

instruções do fabricante.

Item 5.3.1.”b” da NHO 06

Page 204: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio
Page 205: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

É um processo de conhecimento da

exposição que se inicia com uma adequada

abordagem do ambiente.

Page 206: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A avaliação da exposição ao calor deve ser feita através da análise da exposição de cada trabalhador, cobrindo-

se todo o seu ciclo de trabalho.

Page 207: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Deve ser medido o tempo de permanência do trabalhador

em cada situação térmica que compõem o ciclo de trabalho.

Page 208: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Esse tempo é determinado através da média

aritmética de no mínimo três cronometragens.

Page 209: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

1o) Deve ser determinado

o IBUTG para cada

Page 210: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

2o) Deve ser determinado

as Taxas de Metabolismo

de todas as

Page 211: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Tendo:Tendo:

IBUTG de todas as IBUTG de todas as

situações térmicassituações térmicas

ee

METABOLISMO de todas METABOLISMO de todas

as atividades físicas as atividades físicas

exercidas pelo trabalhador...exercidas pelo trabalhador...

Page 212: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Determinaremos

IBUTG e M

dentro de um período de 60 minutos

Page 213: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

As medições devem ser realizadas no período de 60 minutos mais desfavorável da jornada de

trabalho

Page 214: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Determinar

IBUTG e M

representativos da real exposição do trabalhador

Page 215: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

IBUTG = IBUTG1 x t1 + IBUTG2 x t2 + ... + IBUTGn x tn

60

M = M1 x t1 + M2 x t2 + M3 xt3 + ....... + Mn x tn

60

Page 216: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de trabalho (Tt) + a soma

dos tempos, em minutos, em que se permanece no

local de descanso (Td) devem ser igual a 60 minutos

corridos e devem ser tomados no período mais

desfavorável do ciclo de trabalho.

NR 15Anexo no 3 Quadro no 2, Item 2

Page 217: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

As medições devem ser realizadas no período de 60

minutos mais desfavorável da jornada de trabalho.

Como determinar esse período?

Page 218: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NHO 06

situação térmica e atividade física

Page 219: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Período mais desfavorável

Situação térmica + elevada

e

Atividade física + intensa

Page 220: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Nova NHO 06

Não se destina a Não se destina a caracterização de caracterização de conforto térmicoconforto térmico

Page 221: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NOVA NHO 06

Permite a utilização de equipamento eletrônico para

determinação do IBUTG

Page 222: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NOVA NHO 06Como acessório

para a montagem e posicionamento dos

termômetros deve ser utilizado um tripé

pintado em preto fosco.Item 5.2.3 alínea “a”

Page 223: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NOVA NHO 06Como acessório

para a montagem e posicionamento dos

termômetros deve ser utilizado um tripé

pintado em preto foscopintado em preto fosco.Item 5.2.3 alínea “a”

Page 224: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NOVA NHO 06Se necessário, para permitir a leitura à distância, utilizar

avaliação remota, por meio do uso de

cabo de extensão.Item 5.3.1 alínea “c”

Page 225: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NOVA NHO 06

Não permite o uso Não permite o uso

de termômetro de termômetro

com globo de com globo de

2 polegadas 2 polegadas

Page 226: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Globo de 2 polegadas

Para um globo de diâmetro menor, a influência do calor

radiante será menor.

O IBUTG pode ser subestimado.

Heat Stress - Technical Review

Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca

Page 227: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Globo de 2 polegadas

IBUTG subestimado em quanto?

Page 228: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Em caso de

Calor radiante alto e

Velocidade do ar alta...

Page 229: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A diferença pode ultrapassar 8º C

na leitura da TG.

(a menor)

Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca

Page 230: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

A leitura da TG influencia o IBUTG

com quantos %?

Page 231: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTGIBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

Page 232: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

IBUTGIBUTG

IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg

Page 233: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

TG 30 ou 20 %

Page 234: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

TG 30 ou 20 %

Erro no IBUTG:

de 1,6 a 2,4

Bjarne W. Olesen (PHD) Dinamarca

Page 235: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Alerta

Se o resultado da avaliação de calor ficar próximo do LT e

houver alto calor radiante e alta velocidade do ar, a leitura deve ser refeita com conjunto convencional de termômetros.

Mario Fantazzini e Anis Saliba Filho

Page 236: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio
Page 237: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Após a estabilização

você faz quantas leituras?

Page 238: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Após a estabilização

de 25 minutos, na situação

térmica que está sendo

avaliada, iniciar as leituras

e repetí-las a cada

minuto.

NHO 06

Page 239: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Deverão ser feitas no mínimo 3

leituras, ou tantas quantas forem

necessárias, até que a variação

entre elas esteja dentro de

um intervalo de + 0,2o C.

Os valores corresponderão

à média das leituras.

Page 240: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Como obter leituras de temperatura quando o

tempo de exposição for inferior ao tempo

de estabilização?

Page 241: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

NHO 06 - Item 5.3.3

Page 242: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

As condições térmicas de curta duração, inferiores ao tempo de estabilização, poderão ser avaliadas

por meio de simulação.

Page 243: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Forno cuja porta fica aberta apenas

5 minutos a cada hora

Page 244: CURSO DE AGENTES FÍSICOS - MAiO 2007 Márcio

Maçarico acionado apenas 10

minutos por hora

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Manter a porta do forno aberta e o maçarico

acionado por 30 minutos

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NHO 06Nas situações em que a simulação não for viável

por motivos de ordem operacional, a avaliação

da exposição ocupacional ao calor fica prejudicada.

Item 5.3.3 - Medições

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FRIOCLT - Cap V - Título II - NR 15 - Anexo no 9

As atividades ou operações executadas no interior de câmaras frigoríficas ou em locais

que apresentem condições similares, que exponham os trabalhadores ao frio, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres em decorrência de laudo de inspeção

realizada no local de trabalho.

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FRIOOs Limites de Tolerância

O que não está na NR 15

O que diz a ACGIH

O que diz a CLT

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CLT - Seção VII do Título III

Artigo 253Artigo 253Para os empregados que trabalham no interior

de câmaras frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de

uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo, será assegurado um período de vinte minutos de repouso, computado esse

intervalo como de trabalho efetivo.