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CURSO DE BASE DE OLIGOTERAPIA Associações de oligoelementos e protocolos cálcio • cobalto • cobre • crómio • enxofre • ferro • flúor fósforo • iodo • lítio • magnésio • manganês • molibdénio • níquel ouro • potássio • prata • selénio • vanádio • zinco Frédéric Deville Porto e Lisboa 23 e 24 de Novembro de 2013

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CURSO DE BASE DE

OLIGOTERAPIA

Associações de oligoelementos e protocolos

cálcio • cobalto • cobre • crómio • enxofre • ferro • flúor

fósforo • iodo • lítio • magnésio • manganês • molibdénio • níquel

ouro • potássio • prata • selénio • vanádio • zinco

Frédéric Deville

Porto e Lisboa 23 e 24 de Novembro de 2013

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Reumatismos Resultados estatísticos do Dr. H. Picard em 50.000 casos clínicos. 85% de resultados positivos. Duas categorias de reumatismos: Degenerativos Artrose – osteoporose: Dores diárias, mas com variação ao longo do dia. Reumatismos MINERALIZAÇÃO 1 F-P-I-S-Ca COMPOSIÇÃO: FLÚOR (F) • Síntese do colagénio e fixação do cálcio nos ossos. • Endurecimento do esmalte dentário. FÓSFORO (P) • Constituinte do osso (fosfato tricálcico). IODO (I) • Formação das hormonas tiroidianas. ENXOFRE (S) • Componente das proteínas e do tecido conjuntivo: presente nos aminoácidos contendo enxofre, muito abundantes ao nível da pele, dos cabelos e das unhas. Papel estrutural na queratina. Constituinte do sulfato de condroitina e do ácido hialurónico, componentes da cartilagem e dos tendões. Na trama óssea, permite constituir com o colagénio, uma grelha sobre a qual o cálcio, fósforo e magnésio podem fixar-se. CÁLCIO (Ca) • Construção dos ossos e dos dentes, ligado ao fósforo e ao magnésio que permitem a sua fixação. INDICAÇÕES Desmineralização, artrose, osteoporose, queda de cabelo, unhas quebradiças, consolidação de fraturas, cáries. POSOLOGIA Intensiva: 3 doses por dia. Manutenção: 1 a 2 doses por dia. Reumatismos INFLAMAÇÃO / MINERALIZAÇÃO 2 Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li COMPOSIÇÃO: MANGANÊS (Mn) • Papel trófico na regeneração da matriz óssea e cartilaginosa. • Antirradicalar pela ativação da SOD. • Síntese da urina: cofator da arginase. COBALTO (Co) • Ação simpático-reguladora nos domínios digestivos e vasculares. • Síntese dos sulfatos de condroitina cartilaginosos. Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao manganês (Mn-Co): para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares.

Inflamatórios Artrite – inflamação: Dores em crises permanentes. ATENÇÃO! Suprimir as proteínas animais.

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ZINCO (Zn) • Síntese das hormonas: GH, tiroxina em triiodotironina, síntese dos fatores de crescimento insulínico (hormona polipeptídica secretada pelo fígado, cuja presença no sangue é indispensável à ação biológica da hormona de crescimento sobre a cartilagem de conjugação dos ossos longos). • Antirradicalar: agente regulador da sequência inflamatória ao constituir o centro ativo da SOD. • Equilíbrio acidobásico e anidrase carbónica: respiração, homeostasia do pH, gliconeogénese ou ressorção do osso. • Metabolismo ósseo: constituinte dos cristais minerais da hidroxiapatita do osso. COBRE (Cu) • Metabolismo oxidativo: ativa a SOD que aumenta nas patologias infeciosas e inflamatórias. • Síntese da queratina, elastina e colagénio pela ativação da lisiloxidase. • Anti-inflamatório: desvio do metabolismo das prostaglandinas e dos leucotrienos, conduzindo a metabolitos desprovidos de atividade inflamatória. Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Anérgica na associação Cu-Au-Ag: O Cu-Au-Ag demonstrou uma atividade anti-inflamatória no rato em comparação com o grupo testemunha e uma diminuição do índice plasmático de prostaglandinas PGE2 e 6-ceto-PGF1 alfa e da haptoglobina (29). MAGNÉSIO (Mg) • Papel trófico: formação dos ossos e dos dentes, com o cálcio e fósforo. • Envelhecimento: favorece as defesas antioxidantes. Cofator da topoisomerase II, enzima de reparação do ADN. POTÁSSIO (K) • Diurético: estimula a síntese suprarrenal da aldosterona. • Contribui para o equilíbrio acidobásico (permuta com um protão H+) e atenua a desmineralização. LÍTIO (Li) • Antagonista da hormona antidiurética (ADH). INDICAÇÕES Reumatismos inflamatórios, inflamações, artrite, reumatismos degenerativos, artrose, osteoporose. POSOLOGIA Intensiva: 5 doses por dia. Manutenção: 1 a 2 doses por dia. Reumatismos, Posologias MINERALIZAÇÃO 1 F-P-I-S-Ca INFLAMAÇÃO / MINERALIZAÇÃO 2 Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li POSOLOGIA NOS REUMATISMOS DEGENERATIVOS: ARTROSE, OSTEOPOROSE Intensiva: 1 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li + 1 dose de silício de manhã e ao meio-dia 1 dose de F-P-I-S-Ca à noite Proteínas marinhas + Ca-P-Mg-Si: 4 cápsulas por dia Manutenção, prevenção: 1 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li + 1 dose de silício de manhã 1 dose de F-P-I-S-Ca à noite Proteínas marinhas + Ca-P-Mg-Si: 2 cápsulas por dia Toda a vida: 1/2 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li + 1/2 dose de silício de manhã 1/2 dose de F-P-I-S-Ca à noite Proteínas marinhas + Ca-P-Mg-Si: 1 cápsula por dia

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Diurese DIURESE K-I-P-Mg-Li COMPOSIÇÃO POTÁSSIO (K) • Diurético: estimula a síntese suprarrenal da aldosterona. • Contribui para o equilíbrio ácido-básico (permuta com um protão H+) e atenua a desmineralização. IODO (I) • Regulador tiroidiano. FÓSFORO (P) • Equilíbrio ácido-básico e manutenção do poder tampão dos líquidos extracelulares. MAGNÉSIO (Mg) • Regula as trocas iónicas através da membrana celular, e por conseguinte a entrada do cálcio, sódio e potássio. Prescrito nos problemas relacionados com a permeabilidade das membranas, em certas obesidades e edemas de retenção. LÍTIO (Li) • Ação antagonista da hormona anti-diurética (ADH). INDICAÇÕES Retenção de água, insuficiência renal, hipertensão, reumatismos inflamatórios, drenagem, acidose. POSOLOGIA Intensiva: 3 a 5 doses por dia Manutenção: 1 a 2 doses por dia Reumatismos, Posologias INFLAMAÇÃO / MINERALIZAÇÃO 2 Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li DIURESE K-I-P-Mg-Li POSOLOGIA NOS REUMATISMOS INFLAMATÓRIOS: ARTRITE, ... Intensiva: 3 a 5 doses de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li a repartir até às 16h 2 a 3 doses de K-I-Mg-Li-P de manhã, ao meio-dia e à noite Manutenção, prevenção: 2 doses de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li de manhã e ao meio-dia 1 dose de K-I-Mg-Li-P à noite Sem Proteínas marinhas + Ca-P-Mg-Si MINERALIZAÇÃO 1 F-P-I-S-Ca INFLAMAÇÃO / MINERALIZAÇÃO 2 Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li DIURESE K-I-P-Mg-Li POSOLOGIA NA ARTROSE + ARTRITE 1 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li + 1 dose de K-I-Mg-Li-P + 1 dose de silício de manhã (1 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li) às 10h 1 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li + 1 dose de K-I-Mg-Li-P ao meio-dia (1 dose de Mn-Co-Zn-Cu-Mg-K-Li) às 15h 1 dose de F-P-I-S-Ca + (1 dose de K-I-Mg-Li-P) à noite Suprimir as proteínas animais Sem Proteínas marinhas + Ca-P-Mg-Si

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Sistema Imunitário IMUNIDADE: OLIGOELEMENTOS Cu-Au-Ag-Mg-Mn-Zn COMPOSIÇÃO COBRE (Cu) • Metabolismo oxidativo: ativa a superóxido dismutase (SOD), cuja atividade aumenta com o consumo de oxigénio em caso de atividade física intensa, nas patologias infeciosas e inflamatórias. • Anti-inflamatório: desvio do metabolismo das prostaglandinas e dos leucotrienos. Utilizado em oligoterapia clássica: Estudos farmacológicos e farmacoclínicos: a) Nas infeções recidivantes associado ao Mn para a diátese Hipoenérgica (Hiposténica) (Mn-Cu): eficaz nas prevenções ORL recidivantes nas crianças, com diminuição dos episódios infeciosos e da toma de antibióticos de setembro a maio num estudo comparativo estratificado em idades comparáveis randomizado em duplo cego contra placebo (41). Eficaz na astenia reacional após afeção somática banal ou devida a sobrecarga física ou intelectual, num estudo randomizado em duplo cego contra place-bo avaliado pela quantificação clínica da ficha GEF3 (Grupo de Estudos sobre a Fadiga) (32). b) Modificador da diátese Anérgica em associação Cu-Au-Ag: modificador do terreno em particular na fase de convalescença de doenças infeciosas, de estados asténicos. O Cu-Au-Ag demonstrou uma atividade anti-inflamatória no rato em comparação com o grupo testemunha e uma diminuição do índice plasmático de prostaglandinas PGE2 e 6-ceto-PGF1 alfa e da haptoglobi-na (29). Eficaz nas prevenções ORL recidivantes na criança, com diminuição dos episódios infeciosos e da toma de antibióticos de setembro a maio num estudo comparativo estratificado em idades comparáveis randomizado em duplo cego contra place-bo (41). Atividade comprovada na astenia funcional do sujeito idoso ou convalescente, eficaz na fadiga, vontade, estímulo, estado geral, sono, insatisfação com os tempos livres, num estudo randomizado em duplo cego (35). OURO (Au) • Estimula as glândulas suprarrenais e possui propriedades anti-inflamatórias e imunoestimulantes. • Modificador da diátese Anérgica em associação Cu-Au-Ag. PRATA (Ag) • Bacteriostático, anti-inflamatório. • Cicatrizante. • Modificador da diátese Anérgica em associação Cu-Au-Ag. MAGNÉSIO (Mg) • Imunidade, inflamação, alergia: papel essencial na resposta imunitária não específica e específica, enquanto cofator necessá-rio à síntese das imunoglobulinas (Tam, 2003). MANGANÊS (Mn) • Eliminação dos radicais livres pela ativação da SOD. • Modificador da diátese Hipoenérgica ou hiposténica nos processos infeciosos associados ao cobre (Mn-Cu). Ver Cobre. ZINCO (Zn) • Síntese de hormonas. • Imunidade: produção e secreção da timulina, nonapéptido acoplado a um átomo de zinco. • Antirradicalar: regulador da inflamação (centro ativo da SOD). INDICAÇÕES Anergia física e/ou psíquica, estados infeciosos agudos ou crónicos, gripes, inflamações ORL, convalescença, prevenção invernal. POSOLOGIA Intensiva: 5 doses por dia Manutenção: 1 a 2 doses por dia

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IMUNIDADE: ÓLEOS ESSENCIAIS cajeput - eucalipto - niaouli – tomilho COMPOSIÇÃO: MELALEUCA LEUCADENDRON (Cajeput) Propriedades: • Anti-infeciosa, antissética ++; • Anticatarral, expetorante +++; Indicações: • Infeções catarrais respiratórias +++; EUCALYPTUS RADIATA Propriedades: • Anti-infeciosa, antibacteriana ++, antiviral +++; • Anticatarral, expetorante ++++; • Anti-infeciosa; • Antiespasmódica ligeira. Indicações: • Rinofaringites, gripe, faringites +++, otite, sinusite, bronquite +++, tosse +++; • Conjuntivite, iridociclite +++; NIAOULI Propriedades: • Anti-infeciosa, antibacteriana (com pouca ou nenhuma atividade nas enterobactérias, mas de ativa a muito ativa nos cocos gram.+: staf. aureus +++, pneumo. +, strep. Beta-hem.gr.A+++, entero.++), antimicobacteriano (BK de origem pulmonar, uroge-nital, linf.); • Antipirético; • Anticatarral, expetorante +++, excitante balsâmico; • Anti-inflamatório +, antirreumatismal, temporizador dos fenómenos alérgicos, analgésico, antipruriginoso. Indicações: • Infeções respiratórias catarrais crónicas, sinusites ++, rinofaringites, bronquites +++; TOMILHO VULGAR COM TIMOL Propriedades: • Anti-infecioso maior de largo espetro de ação +++ • Tónico geral. Indicações: • Patologias infeciosas qualquer que seja a sua localização +++; • Fadiga geral ++. IMUNIDADE: OUTROS própolis – acerola COMPOSIÇÃO: PRÓPOLIS O própolis é um conjunto de substâncias resinosas, gomosas e balsâmicas recolhidas pelas abelhas nos rebentos de certas ár-vores. • Principais propriedades: Antibióticas com ação bacteriostática e bactericida, antifúngicas, antivirais, cicatrizantes, anti-inflamatórias, anestésicas. • Indicações gerais: Sempre que é necessário lutar contra um fenómeno infecioso e inflamatório. • Indicações particulares: esfera ORL, esfera estomatológica, esfera dermatológica, esfera urogenital, esfera gastroenterológi-ca. ACEROLA A acerola (Malpighia punicifolia L) é uma árvore cujo fruto é denominado cereja dos Barbados ou cereja das Antilhas, pois as-semelha-se muito à cereja. É um dos frutos mais ricos em vitamina C (1000mg a 2000mg/100 g). Contém igualmente concentrações elevadas de fósforo e

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de cálcio, de vitaminas do grupo B (tiamina, riboflavina, piridoxina), bem como fatores antioxidantes, nomeadamente flavonoi-des e antocianinas. Principais propriedades: • Tonificantes e anti-infeciosas: pela sua riqueza em vitamina C. • Remineralizantes: pela sua riqueza em minerais. • Antioxidantes: pela sua concentração elevada em flavonoides e antocianinas. TRATAMENTO DE ESTADOS INFECIOSOS, GRIPES E CONSTIPAÇÕES A. Para reforçar o terreno de pessoas predispostas: 1 a 2 vezes por dia B. Tratamento em caso de infeções declaradas: 4 a 5 vezes por dia, depois diminuir em função da evolução e prosseguir com o tratamento A. COMPARAÇÃO ENTRE OS ANTIBIÓTICOS E O COMPLEXO Cu-Au-Ag-Mg-Mn-Zn Recidiva programada com os antibióticos Reforço imunitário com o complexo Cu-Au-Ag-Mg-Mn-Zn Sistema nervoso ANERGIA PSÍQUICA Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn COMPOSIÇÃO: MANGANÊS (Mn) • Regulação dos neurotransmissores pela adenilciclase: estimula esta enzima no tecido cerebral (converte o ATP em AMP cícli-co). Parece facilitar o armazenamento da acetilcolina e a sua atividade. Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: Ação espasmolítica e miorrelaxante nas fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. (1). Associado ao magnésio, este complexo demonstrou uma superioridade significativa sobre o placebo em duplo cego nos pro-blemas funcionais intestinais, na espasmofilia e na distonia neurovegetativa (38). COBALTO (Co) • Integridade do sistema nervoso: constituinte da vit. B12 (cobalamina) implicada na síntese das bainhas de mielina. Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao manganês (Mn-Co) para distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ver manganês. LÍTIO (Li) • Efeito tranquilizante e antiepiléptico: entra em competição pelos lugares ativos do potássio e do sódio. A inibição sináptica reduz o impulso nervoso. Em oligoterapia: O lítio é utilizado como modificador de terreno em três domínios e sem os efeitos secundários do lítio farmacológico: a) desempenha um papel precioso no tratamento de numerosos problemas psicossomáticos e nervosos (ansiedade, irritabili-dade, perturbações do comportamento, depressão, etc.). Verificou-se que o desmame da benzodiazepina é significativamente melhor com o gluconato de lítio, com menor incidência de ansiedade, insónia, hiperemotividade e astenia (33). b) melhora as funções de excreção urinária (nomeadamente da ureia e ácido úrico). c) segundo Ménétrier, deve ser sistematicamente utilizado nas «barragens ou bloqueios» provocados pelos tranquilizantes, corticoides, AINS. POTÁSSIO (K) • Eletrólito equilibrador do sódio (bomba de sódio). • Canais iónicos do potássio que desempenham um papel central no controlo do potencial de repouso das células nervosas do cérebro e da espinalmedula. Estão presentes nos neurónios associados ao processo de memorização e os que estão ligados às atividades motrizes.

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FÓSFORO (P) • Regula a excitabilidade neuromuscular pela fosforilação do sistema do ATP, em sinergia com magnésio. • «Carburante» energético para o organismo: muito presente em moléculas chaves do organismo, como o ADN e o ATP. • Distonia neurovegetativa: só ou associado ao magnésio, o fósforo age como um regulador «do terreno» das distonias neuro-vegetativas. MAGNÉSIO (Mg) • O magnésio, um antagonista do cálcio equilíbrio iónico: inibe o sistema excitação-secreção. Uma deficiência magnésica funci-onal provoca uma hiperexcitação neuronal, uma má resposta ao stress (frio, calor, contrariedade…) e verifica-se «hiper-reação»: contrações musculares, cãibras, dores de cabeça, tremuras, bem como «hiper-reação» em todos os órgãos contendo músculos lisos: intestinos, vesícula biliar, útero, artérias… ZINCO (Zn) • Síntese de hormonas. • Antirradicalar: constituinte do centro ativo da SOD. • Sistema nervoso: a sua carência provoca uma diminuição do número de neurónios e do volume do cérebro no animal, na gravidez. Diminuições de zincúria foram sinalizadas em certas perturbações mentais (esquizofrenia, melancolia evolutiva). INDICAÇÕES Depressão, nervosismo, ansiedade, insónias, angústias, agressividade, períodos de desmame (tabaco-álcool-droga-medicamentos), períodos de exames. POSOLOGIA Intensiva: 3 a 5 doses por dia Manutenção: 1 a 2 doses por dia Sistema nervoso – posologias ANERGIA PSÍQUICA Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn MAL-ESTAR: 1. 5x por dia durante 10 dias 2. 4x por dia durante x dias 3. diminuir por patamares degressivos SONO: Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn às 15h Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn à noite Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn ao deitar ANERGIA (anergia física) (anergia psíquica) Cu-Au-Ag-Mg-Mn-Zn de manhã (Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn às 10h) Cu-Au-Ag-Mg-Mn-Zn ao meio-dia (Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn às 15h) Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn à noite Mn-Co-Li-K-P-Mg-Zn ao deitar Digestão - drenagem DIGESTÃO Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V COMPOSIÇÃO ZINCO (Zn) • Metabolismo dos ácidos gordos polinsaturados: permite a síntese das prostaglandinas e dos leucotrienos, pela ativação da fosfolipase-A2,da lipoxigenase e da cicloxigenase. • Síntese das hormonas: insulina, tiroxina em triiodotironina, ...

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a) insulina: o zinco facilita a produção de insulina. Por outro lado, ratos deficientes em zinco reduzem a sua utilização de gluco-se. Tudo indica que aquando de uma deficiência em zinco, a função pancreática seja normal, mas que a resposta periférica à insulina seja inexistente. b) gustina: assegura a configuração espacial da gustina, proteína do paladar. Sem a presença de zinco na saliva, perdemos o paladar, é hipogueusia. A gustina desempenha um papel na saciedade que necessita igualmente de níquel e de cobre. c) álcool desidrogenase (ADH): enzima do citoplasma dos hepatócitos, metaloproteína de zinco que transforma o etanol (álcool) em acetaldeído que é toxico para o organismo (cancerígena). O acetaldeído é transformado pela aldeído desidrogena-se em acetato que é transformado em água e em gás carbónico. Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise. Zn-Ni-Co: hipofisopancreático. Associado ao níquel na formação de ponte dissulfeto e da síntese da insulina e ao cobalto ao nível digestivo ativando a carboxipeptidase pancreática. Diminui a lipólise (Zn-Ni-Co): majorou a perda de peso ponderal em regime restritivo num estudo randomizado duplo cego contra placebo, na sobrecarga ponderal não endócrina (31). NÍQUEL (Ni) • Metabolismo dos glúcidos: regula as amilases da saliva e do pâncreas (aumenta a captação e oxidação da glucose pelas célu-las e potencializa a atividade da insulina). Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise Zn-Ni-Co: hipofisopancreático. (Ver zinco) COBALTO (Co) • Cobalto e proteínas (digestão e síntese): necessário a certas peptidases tal como o zinco para alcançar os aminoácidos no interior da proteína. • Ação simpático-reguladora nos domínios digestivos e vasculares. • Modificador da diátese distónica associado ao manganês (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares. Ver manganês. ENXOFRE (S) • Desintoxicação: pelo fenómeno de quelação (chumbo, mercúrio). • Antioxidante: síntese da glutationa, principal antioxidante celular. MANGANÊS (Mn) • Regulação do metabolismo dos glúcidos: pela transformação do glicogénio em glucose. Ativador de 2 enzimas da frutose: a galactosil transferase e a frutose bisfosfatase. • Metabolismo hepático: através das fosfatases alcalinas que ativa. Em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ação espasmolítica e miorrelaxante sobre as fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. Estas pro-priedades não são seletivas em relação ao agente mio contraturante utilizado e procede de uma ação inibidora cálcica com efeito relaxante dos músculos lisos e de uma ação anti-secretora (1). Associado ao magnésio, este complexo demonstrou uma superioridade significativa em relação ao placebo em estudo duplo cego nas perturbações funcionais intestinais, na espasmofi-lia e na distonia neurovegetativa (38). CRÓMIO (Cr) • Metabolismo dos glúcidos: participa na regulação do índice de glicémia no sangue ao ligar-se à insulina para formar um com-plexo que permite o seu transporte até aos recetores celulares (age sobre o F.T.G). • Metabolismo dos lípidos: o seu aporte diminui o colesterol total e aumenta as frações HDL colesterol no sangue periférico. O seu défice aumenta os índices sanguíneos de ácidos gordos livres, de triglicéridos e de colesterol. VANÁDIO (V) • Metabolismo lipídico: diminuição da síntese hepática do colesterol, mobilização do colesterol deposto sobre a aorta. • Metabolismo glucídico: propriedades «insulina-like», agonista da insulina da qual estimularia a secreção. INDICAÇÕES Colesterol, diabetes II, dispepsias funcionais, necessidade de açúcar, prisão de ventre. POSOLOGIA Intensiva: 2 a 3 doses por dia Manutenção: 1 a 2 doses por dia

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Digestão- drenagem DIURESE K-I-P-Mg-Li COMPOSIÇÃO POTÁSSIO (K) • Diurético: estimula a síntese suprarrenal de aldosterona. • Contribui para o equilíbrio acidobásico (permuta com um protão H+) e atenua a desmineralização. IODO (I) • Regulador da tiroide. FÓSFORO (P) • Equilíbrio acidobásico e manutenção do poder tampão dos líquidos extracelulares. MAGNÉSIO (Mg) • Regula as trocas iónicas através da membrana celular, nomeadamente a entrada do cálcio, do sódio e do potássio. A prescrever nas perturbações relacionadas com a permeabilidade das membranas, determinadas obesidades e edemas de retenção. LÍTIO (Li) • Ação antagonista da hormona antidiurética (ADH). INDICAÇÕES Retenção de água, insuficiência renal, hipertensão, reumatismos inflamatórios, drenagem, acidose. POSOLOGIA Intensiva: 3 a 5 doses por dia Manutenção: 1 a 2 doses por dia Digestão - drenagem DIGESTÃO Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V DIURESE K-I-P-Mg-Li POSOLOGIA DRENAGEM Durante 2 meses MINÍMO De manhã em jejum: 1 dose de K-I-Mg-Li-P Ao meio-dia: 1 dose de K-I-Mg-Li-P + 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V À noite: 1 dose de K-I-Mg-Li-P + 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V Digestão - Obstipação OBSTIPAÇÃO Zn-Ni-Co-S-Mn-Mg COMPOSIÇÃO ZINCO (Zn) • Metabolismo dos ácidos gordos polinsaturados: permite a síntese das prostaglandinas e dos leucotrienos, pela ativação da fosfolipase-A2,lipoxigenase e cicloxigenase. • Síntese das hormonas: insulina, tiroxina em triiodotironina, ... a) insulina: o zinco facilita a produção da insulina. Por outro lado, ratos deficientes em zinco reduzem a sua utilização de gluco-se. Como se em défice de zinco a função pancreática fosse normal, mas a resposta periférica à insulina fosse inexistente. b) a gustina: assegura a configuração espacial da gustina, proteína do paladar. Sem a presença de zinco na saliva, perdemos o paladar, é a hipogueusia. A gustina desempenha um papel na saciedade que necessita também de níquel e cobre. c) álcool desidrogenase (ADH): enzima do citoplasma dos hepatócitos, metaloproteína com zinco que transforma o etanol (álcool) em acetaldeído que é tóxico para o organismo (cancerígeno). O acetaldeído é transformado pela aldeído desidrogena-se em acetato que é transformado em água e em gás carbónico.

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Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise. Zn-Ni-Co: hipofisopancreático. Associado ao níquel na formação de ponte dissulfeto e na síntese da insulina e ao cobalto, através do papel digestivo, ao ativar a carboxipeptidase pancreática. Diminui a lipólise (Zn-Ni-Co): aumentou a perda de peso ponderal durante um regime restritivo num estudo randomizado em duplo cego contra placebo, na sobrecarga ponderal não endócrina (31). NÍQUEL (Ni) • Metabolismo dos glúcidos: regula as amilases da saliva e do pâncreas (aumenta a captação e a oxidação da glucose pelas células e potencializa a atividade da insulina). Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise, Zn-Ni-Co: hipofisopancreático. Ver zinco. COBALTO (Co) • Cobalto e proteínas (digestão e síntese): necessário a certas peptidases bem como o zinco para chegar aos aminoácidos no interior da proteína. • Ação simpaticorreguladora nos domínios digestivos e vasculares. • Modificador da diátese distónica associado ao manganês (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ver manganês. ENXOFRE (S) • Desintoxicação: pelo fenómeno de quelação (chumbo, mercúrio). • Antioxidante: síntese da glutationa principal antioxidante celular. MANGANÊS (Mn) • Regulação do metabolismo dos glúcidos: transformando o glicogénio em glucose. Ativador de 2 enzimas da frutose: a galactosil transferase e a frutose bisfosfatase. • Metabolismo hepático: pelas fosfatases alcalinas que ativa. Em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ação espasmolítica e miorrelaxante sobre as fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. Estas pro-priedades não são seletivas em relação ao agente miocontraturante utilizado e procedem de uma ação inibidora cálcica com efeito relaxante dos músculos lisos e de uma ação antissecretora (1). Associado ao magnésio, este complexo demonstrou uma superioridade significativa em relação ao placebo em estudo duplo cego nas perturbações funcionais intestinais, na espasmofi-lia e na distonia neurovegetativa (38). MAGNÉSIO (Mg) • A partir de uma certa dose, aumenta o volume de água no tubo digestivo e estabiliza a membrana da fibra nervosa, tornando-a menos excitável, relaxando assim os músculos do intestino. INDICAÇÕES Obstipação, dispepsias funcionais. POSOLOGIA Intensiva: 3 doses por dia Manutenção: 1 dose por dia POSOLOGIA OBSTIPAÇÃO + DRENAGEM Durante 2 meses MÍNIMO Em jejum: 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Mg De manhã em jejum: 1 dose de K-I-Mg-Li-P Ao meio-dia: 1 dose de K-I-Mg-Li-P + 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V À noite: 1 dose de K-I-Mg-Li-P + 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V Ao deitar: 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Mg

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Drenagem – excesso de peso EXCESSO DE PESO Zn-Ni-Co-S-Mn-Mg-K-Li-I COMPOSIÇÃO ZINCO (Zn) • Metabolismo dos ácidos gordos polinsaturados: permite a síntese das prostaglandinas e dos leucotrienos, ativando a fosfoli-pase-A2,a lipoxigenase e a cicloxigenase. • Síntese das hormonas: insulina, tiroxina em tri-iodotironina, ... a) insulina: o zinco facilita a produção da insulina. Por outro lado, ratos deficientes em zinco reduzindo a sua utilização de glu-cose. Como se em défice de zinco a função pancreática fosse normal, mas a resposta periférica à insulina fosse inexistente. b) a gustina: assegura a configuração espacial da gustina, proteína do paladar. Sem a presença de zinco na saliva, perdemos o paladar, é a hipogueusia. A gustina desempenha um papel na saciedade que necessita também de níquel e cobre. c) álcool desidrogenase (ADH): enzima do citoplasma dos hepatócitos, metaloproteína com zinco que transforma o etanol (álcool) em acetaldeído que é tóxico para o organismo (cancerígeno). O acetaldeído é transformado pelo aldeído desidrogena-se em acetato que é transformado em água e em gás carbónico. Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise. Zn-Ni-Co: hipofisopancreático. Associado ao níquel na formação de ponte dissulfeto e da síntese da insulina e ao cobalto através do papel digestivo ao ativar a carboxipeptidase pancreática. Diminui a lipólise (Zn-Ni-Co): aumentou a perda de peso ponderal durante um regime restritivo num estudo randomizado em duplo cego contra placebo, na sobrecarga ponderal não endócrina (31). NÍQUEL (Ni) • Metabolismo dos glúcidos: regula as amilases da saliva e do pâncreas (aumenta a captação e a oxidação da glucose pelas células e potencializa a atividade da insulina). Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise, Zn-Ni-Co: hipofisopancreático. Ver zinco. COBALTO (Co) • Cobalto e proteínas (digestão e síntese): necessário a certas peptidases bem como o zinco para alcançar os aminoácidos no interior da proteína. • Ação simpaticorreguladora nos domínios digestivos e vasculares. • Modificador da diátese distónica, associado ao manganês (Mn-Co), para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ver manganês. ENXOFRE (S) • Desintoxicação: pelo fenómeno de quelação (chumbo, mercúrio). • Antioxidante: síntese da glutationa principal antioxidante celular. MANGANÊS (Mn) • Regulação do metabolismo dos glúcidos: transformando o glicogénio em glucose. Ativador de 2 enzimas da frutose: a galactosil transfease e a frutose bisfosfatase. • Metabolismo hepático: pelas fosfatases alcalinas que ativa. Em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ação espasmolítica e miorrelaxante sobre as fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. Estas pro-priedades não são seletivas em relação ao agente miocontraturante utilizado e procedem de uma ação inibidora cálcica com efeito relaxante dos músculos lisos e de uma ação antissecretora (1). Associado ao magnésio, este complexo demonstrou uma superioridade significativa em relação ao placebo em estudo duplo cego nas perturbações funcionais intestinais, na espasmofi-lia e na distonia neurovegetativa (38). MAGNÉSIO (Mg) • A partir de uma certa dose, aumenta o volume de água no tubo digestivo e estabiliza a membrana da fibra nervosa, tornando-a menos excitável, relaxando assim os músculos do intestino. POTÁSSIO (K) • Estimula a síntese da aldosterona. • Ativa as enzimas da síntese do glicogénio.

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LÍTIO (Li) Em oligoterapia: O lítio é utilizado como modificador de terreno em três domínios e sem os efeitos secundários do lítio farmacológico: a) desempenha um papel precioso no tratamento de numerosos problemas psicossomáticos e nervosos (ansiedade, irritabili-dade, perturbações do comportamento, depressão, etc.). Verificou-se que o desmame da benzodiazepina é significativamente melhor com o gluconato de lítio, com menor incidência de ansiedade, insónia, hiperemotividade e astenia (33). b) melhora as funções de excreção urinária (nomeadamente da ureia e ácido úrico). c) segundo Ménétrier, deve ser sistematicamente utilizado mas «barragens ou bloqueios» provocados pelos tranquilizantes, corticoides, AINS por penetrar através da membrana celular. IODO (I) • Participa na formação das hormonas tiroidianas, implicadas no metabolismo: - dos lípidos, glúcidos e prótidos. - das glândulas endócrinas. CRÓMIO (Cr) • Metabolismo dos glúcidos: participa na regulação do índice de glicémia no sangue ao ligar-se à insulina para formar um com-plexo que permite o seu transporte até aos recetores celulares (age sobre o F.T.G). • Metabolismo dos lípidos: o seu aporte diminui o colesterol total e aumenta as frações HDL do colesterol no sangue periféri-co. O seu défice aumenta os índices sanguíneos de ácidos gordos livres, de triglicéridos e de colesterol. INDICAÇÕES Obesidade, problemas de peso adipogenitais, disfuncionamento tiroidiano, digestão lenta, problemas hepáticos e renais, apeti-tes descontrolados, celulite, retenção de água. POSOLOGIA Intensiva: 3 a 5 doses por dia Manutenção: 1 dose por dia Sistema endócrino HIPOFISOTIROIDIANO – SUPRARRENAL – GONADAL Mn-Zn-Cu-I COMPOSIÇÃO MANGANÊS (Mn) O manganês é o cofator essencial de mais de 60 enzimas: • Inibidor cálcico e atividade global supressiva da atividade celular e da condução do influxo nervoso: é um inibidor do canal cálcico 7x + potente que o magnésio, daí a sua ação corretora na hiperexcitabilidade. • Regulação dos neurotransmissores pela adenilciclase: estimula esta enzima no tecido cerebral (converte o ATP em AMP cícli-co). Parece facilitar o armazenamento da acetilcolina e a sua atividade. ZINCO (Zn) Presente em mais de 200 enzimas! • Síntese das hormonas: insulina, testosterona, NGF, GH, timulina, gustina, síntese da tiroxina em triiodotironina, síntese dos IGF’s ... Em oligoterapia clássica: Modificador do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise. Z-I: hipofisotiroidiano. Zn-Ni-Co: hipofisopancreática. Zn-Cu: hipofisossuprarenal e genital. COBRE (Cu) • Síntese da queratina, da elastina e do colagénio. • Metabolismo da melanina: cofator da tirosinase que converte a tirosina em dihidroxifenilalanina, precursora da melanina da qual depende a cor da pele, dos olhos e dos cabelos. • Por catálise da tirosinase, permite a formação das hormonas tiroidianas. Em oligoterapia clássica: Zn-Cu. Ver zinco.

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IODO (I) • Participa na formação das hormonas tiroidianas, implicadas no metabolismo das glândulas endócrinas. INDICAÇÕES Disfuncionamentos hipofisotiroideanos-suprarrenais-genitais, estados ciclotímicos, perturbações do ciclo menstrual, impotên-cia, esterilidade, obesidade, celulite, inapetência, raquitismo. POSOLOGIA Intensiva: 2 doses por dia Manutenção: 1 a 2 doses por dia Menopausa - Andropausa MENOPAUSA-ANDROPAUSA Zn-S-I-Mg-Co-Li-Mn COMPOSIÇÃO ZINCO (Zn) Presente em mais de 200 enzimas! • Síntese das hormonas: insulina, testosterona, NGF, GH, timulina, gustina, síntese da triiodotironina a partir da tiroxina, sínte-se dos IGF´s ... • Metabolismo dos ácidos gordos polinsaturados: permite a síntese das prostaglandinas e dos leucotrienos, ativando a fosfolipase A2,a lipoxigenase e a cicloxigenase. • Síntese das hormonas: insulina, testosterona, GH … • Antirradicalar: constituindo o centro ativo da SOD. • Prevenção do cancro (protege a proteína p53 da oxidação). Em oligoterapia clássica: Modificação do Síndrome de Desadaptação: função geral sobre a hipófise. Z-I: hipofisotiroidiana. Zn-Ni-Co: hipofisopancreática. Zn-Cu: hipofisosuprarrenal e genital. ENXOFRE (S) • Componente das proteínas e do tecido conjuntivo: presente nos aminoácidos sulfurados muito abundantes ao nível da pele, dos cabelos e das unhas. Papel estrutural na queratina. Constituinte do sulfato de condroitina e do ácido hialurónico, componentes da cartilagem e dos tendões. • Desintoxicação: pelo fenómeno de quelação (chumbo, mercúrio). • Antioxidante: síntese da glutationa principal antioxidante celular. IODO (I) • Participa na formação das hormonas tiroidianas, implicadas no metabolismo: - dos lípidos, glúcidos e prótidos. - das glândulas endócrinas. - do cálcio ósseo. - estimulando o crescimento. - intervém no funcionamento neuromuscular, tónus cardíaco e hematopoiese. O Iodo em oligoterapia clássica: É particularmente ativo nos problemas funcionais da tiroide (tanto hipo como hipertiroidia funcional, enquanto regulador). MAGNÉSIO (Mg) • Papel trófico: formação dos ossos e dos dentes, com o cálcio e fósforo. Ativa mais de 300 enzimas bem como todos os grandes metabolismos consumidores ou produtores de energia: reprodução, crescimento, imunidade, adaptação ao stress, termorregulação, reparação das células, neutralização dos tóxicos … • O magnésio, um antagonista do cálcio equilíbrio iónico: a) Sistema nervoso: inibe o sistema excitação-secreção. A sua carência origina uma resposta pobre ao stress (frio, calor, contra-riedade…) e verifica-se «hiper-reação»: contrações musculares, cãibras, dores de cabeça, tremuras bem como «hiper-reação» em todos os órgãos contendo músculos lisos: intestinos, vesícula biliar, útero, artérias …

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b) Sistema cardiovascular, vasos: as elevações do magnésio opõem-se aos efeitos dos agentes vasoconstritores e potencializa as ações dos vasodilatadores. • Envelhecimento: antirradicalar. Diminui a suscetibilidade das lipoproteínas à oxidação, aumenta a glutationa intracelular, favorece as defesas antioxidantes. É um cofator da topoisomerase II, enzima de reparação do ADN. • Sistema endócrino: ativação da adenilciclase membranar e nos sistemas ATP, de 2 processos que intervêm na síntese e secre-ção das hormonas: acetilcolina, insulina, histamina, serotonina, síntese da tiroxina… COBALTO (Co) • Cobalto e proteínas (digestão e síntese): necessário a certas peptidases tal como o zinco, para alcançar os aminoácidos no interior da proteína. • Ação simpático-reguladora nos domínios digestivos e vasculares. Moderador dos espasmos vasculares e arteriolares, ação simultaneamente vasodilatadora e hipotensiva. • Síntese dos condroitino-sulfatos cartilaginosos: pode substituir-se ao manganês e activar a glicosiltransferase, enzima de sín-tese dos condroitino-sulfatos cartilaginosos (28). Utilizado em oligoterapia clássica: a) para os estados espasmódicos da diátese Distónica associado ao Manganês (Mn-Co): ação espasmolítica e miorrelaxante sobre as fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. (1). Associado ao magnésio, este comple-xo demonstrou ser significativamente superior ao placebo, em estudo duplo cego nos problemas funcionais intestinais, na es-pasmofilia e distonia neurovegetativa (38). b) para as perturbações hipófiso-pancreáticas do Síndrome de Desadaptação associado ao zinco e ao níquel (Zn-Ni-Co): associ-ado ao níquel na formação da ponte dissulfeto e na síntese da insulina e ao cobalto pelo papel digestivo ao ativar a carboxipep-tidase pancreática. Aumentou a perda de peso ponderal durante um regime restritivo num estudo aleatório, duplo cego contra placebo, na sobre-carga ponderal não endócrina (31). LÍTIO (Li) • Reduz impulso nervoso (efeito tranquilizante e antiepilético). • Ação antagonista da hormona antidiurética (ADH): regula a hidratação. MANGANÊS (Mn) • Papel trófico na regeneração da matriz óssea e cartilaginosa. O manganês é o cofator essencial de mais de 60 enzimas: • Eliminação dos radicais livres: pela ativação da SOD. • Inibidor cálcico e atividade global supressiva da atividade celular e da condução do influxo nervoso: é um inibidor do canal cálcico 7x + potente que o magnésio, daí a sua ação corretora na hiperexcitabilidade. • Regulação dos neurotransmissores pela adenilciclase: estimula esta enzima no tecido cerebral (converte o ATP em AMP cícli-co). Parece facilitar o armazenamento da acetilcolina e a sua atividade. Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ver es-tudo sobre o cobalto. INDICAÇÕES Pré-menopausa, menopausa, pré-andropausa, andropausa. POSOLOGIA Intensiva: 3 a 5 doses por dia. Manutenção: 1 a 2 doses por dia.

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Sistema cardiovascular SISTEMA CARDIOVASCULAR Mn-Co-I-Li-Se-Cr-V-Mg-K COMPOSIÇÃO MANGANÊS (Mn) O manganês é o cofator essencial de mais de 60 enzimas: • Eliminação dos radicais livres: ativa a SOD mitocondrial que impede a peroxidação dos lípidos membranares. • Regulação dos neurotransmissores pela adenilciclase: estimula esta enzima no tecido cerebral (converte o ATP em AMP cícli-co). Parece facilitar o armazenamento da acetilcolina e a sua atividade. • Regulação do metabolismo dos glúcidos: ativa a enzima piruvatocarboxilase transformando o glicogénio em glicose por fosfo-rilação. • Síntese da urina: como cofator da arginase. • Metabolismo hepático: através das fosfatases alcalinas que ativa. Em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) nas distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ação espas-molítica e miorrelaxante sobre as fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. Estas proprieda-des não são seletivas em relação ao agente miocontraturante utilizado e procede de uma ação inibidora cálcica com efeito relaxante dos músculos lisos e de ação anti-secretora (1). Associado ao magnésio, este complexo demonstrou ser significativa-mente superior ao placebo, em estudo duplo cego, nas perturbações funcionais intestinais, a espasmofilia e distonia neurove-getativa (38). COBALTO (Co) • Ação simpático-reguladora nos domínios digestivos e vasculares. Moderador dos espasmos vasculares e arteriolares, ação simultaneamente vasodilatadora e hipotensiva. Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao manganês (Mn-Co) nas distonias neurovegetativas e cardiovasculares: ver man-ganês. IODO (I) • Participa na formação das hormonas tiroidianas, implicadas no metabolismo: - dos lípidos, glícidos e prótidos. - intervém no funcionamento neuromuscular, tónus cardíaco e hematopoiese. O iodo em oligoterapia clássica: Particularmente ativo nos problemas funcionais da tiroide (tanto hipo como hipertiroidia funcional, enquanto regulador). LÍTIO (Li) • Ação antagonista da hormona antidiurética (ADH): regulação da hidratação. SELÉNIO (Se) • Ativa a GPX (glutationa peroxidase): a glutationa protege as células de vários poluentes e venenos, incluindo alguns proveni-entes da combustão de carburantes e do fumo do cigarro. Retarda igualmente os danos devidos às radiações, como os devidos à diminuição da camada de ozono = diminuição das doenças cardiovasculares e dos cancros. CRÓMIO (Cr) • Metabolismo dos glúcidos: participa na regulação do índice de glicémia no sangue ao ligar-se à insulina para formar um com-plexo que permite o seu transporte até aos recetores celulares (age sobre o F.T.G). • Metabolismo dos lípidos: o seu aporte diminui o colesterol total e aumenta as frações HDL-colesterol no sangue periférico. O seu défice aumenta os índices sanguíneos de ácidos gordos livres, de triglicéridos e de colesterol. VANÁDIO (V) • Metabolismo lipídico: diminuição da síntese hepática do colesterol, mobilização do colesterol deposto sobre a aorta. Pode assim ser um fator de proteção das doenças cardiovasculares. • Metabolismo glucídico: propriedades «insulina-like», agonista da insulina cuja secreção estimulará.

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MAGNÉSIO (Mg) Ativa mais de 300 enzimas • O magnésio, um antagonista do equilíbrio iónico do cálcio: a) Sistema nervoso: a sua ação anticálcica inibe o sistema excitação-secreção. A sua carência origina uma resposta pobre ao stress (fio, calor, contrariedade…) e verifica-se «hiper-reação»: contrações musculares, cãibras, dores de cabeça, tremuras, bem como «hiper-reação» em todos os órgãos contendo músculos lisos: intestinos, vesícula biliar, útero, artérias … b) Sistema cardiovascular : - coração: aumenta o potencial de membrana e diminui a excitabilidade da fibra muscular. Ativa a bomba de Sódio / Potássio (Na+K+-ATPase), e deste modo diminui indiretamente o teor intracelular do cálcio e, pela mesma via, a intensidade da con tração muscular. - vasos: a elevação do magnésio opõe-se aos efeitos dos agentes vasoconstritores e potencia as ações dos vasodilatadores. c) Tónus de base dos músculos: controla a entrada do cálcio na célula muscular e governa o tónus de base dos músculos. • Envelhecimento: diminui a suscetibilidade das lipoproteínas à oxidação, aumenta a glutationa intracelular, favorece as defe-sas antioxidantes. É um cofator da topoisomerase II, enzima de reparação do ADN. POTÁSSIO (K) Importante catião do meio intracelular. • Eletrólito equilibrador do sódio (bomba de sódio). • Canais iónicos e funcionamento cardíaco: controla o potencial de repouso (Na/K) das células musculares lisas cardíacas e vasculares. • Estimula a síntese da aldosterona, hormona diurética que elimina o sódio e participa na regulação da pressão arterial a dife-rentes níveis. INDICAÇÕES Hipertensão, cardiopatia, taquicardia, problemas circulatórios, edemas, cãibras, varizes, hemorroidas, arteriosclerose. POSOLOGIA Intensiva: 2 a 3 doses por dia. Manutenção: 1 a 2 doses por dia. Tratamento das alergias ALERGIA Mn-Co-Cu-P-S COMPOSIÇÃO MANGANÊS (Mn) • Inibidor cálcico e atividade global supressiva da atividade celular e da condução do influxo nervoso: Inibe a ativação das células contráteis: fibras musculares dos brônquios e células secretoras de mediadores como a histamina, daí a sua indicação para a prevenção das alergias e broncoespasmos. A usa ação inibidora da desgranulação dos mastócitos e antileucotrienos foi demonstrada, bem como no vasoespasmo da enxaqueca e na libertação da serotonina. Inibe a saída dos neurotransmissores na placa motriz, a secreção glandular, a estimulação dos linfócitos B e T, e a desgranula-ção do mastócito, daí a sua ação anti-histamínica. Atividade antileucotrienos resultando na diminuição da contração anafilática provocada pela administração de IgE específicos sobre as fibras musculares lisas da cobaia (4). Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Hiperenérgica (artrítica-alérgica): - Na alergia, inibindo a desgranulação dos mastócitos e a libertação dos mediadores químicos pré-formados (histamina, hepari-na), e dos mediadores neo-formados (leucotrienos). - Nos vasoespasmos e broncoespasmos pelo seu efeito relaxante sobre a fibra muscular lisa, o magnésio é o regulador funcio-nal dos canais cálcicos e da libertação dos neuromediadores; na hiperexcitabilidade neuromuscular. O manganês supera de maneira durável o seu défice funcional sobre os terrenos hiperenérgicos. COBALTO (Co) Modificador da diátese Distónica associado ao Manganês (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares: Ação espasmolítica e miorrelaxante sobre as fibras musculares lisas das paredes do sistema circulatório e dos brônquios. Estas propriedades não são seletivas em relação ao agente miocontraturante utilizado e procede de uma ação inibidora cálcica com efeito relaxante dos músculos lisos e de uma ação antissecretora (1).

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COBRE (Cu) • Anti-inflamatório: desvio do metabolismo das prostaglandinas e dos leucotrienos. • Regulador da histamina: degrada a histamina neurotransmissora e mediadora química da anafilaxia que é regulada por duas enzimas com cobre: a histaminase e a ceruloplasmina. FÓSFORO (P) Papel trófico: • Regula a excitabilidade neuromuscular pela fosforilação do sistema do ATP, em sinergia com magnésio. A fosforilação permite a regulação da maioria dos sistemas enzimáticos, ação acoplada à do magnésio. • Distonia neurovegetativa: só ou associado ao magnésio, o fósforo age como um regulador «do terreno» das distonias neuro-vegetativas. • Equilíbrio acidobásico e manutenção do poder tampão dos líquidos extracelulares. ENXOFRE (S) • Desintoxicação: pela síntese de sulfoconjugados solúveis de origem hepática, pelo fenómeno de quelação. Presente no interior das células para a síntese da glutationa principal antioxidante celular. INDICAÇÕES Alergias, rinite alérgica, febre dos fenos, asma, conjuntivite, auto-intoxicação, problemas dermatológicos, vacinas. POSOLOGIA Intensiva: 5 doses por dia. Manutenção: 1 a 2 doses por dia. POSOLOGIA NAS ALERGIAS SAZONAIS ASSOCIADA À DRENAGEM. De manhã em jejum: 1 dose de Mn-Co-Cu-P-S + 1 dose K-I-Mg-Li-P Ao meio-dia: 1 dose de Mn-Co-Cu-P-S + 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V À noite: 1 dose de K-I-Mg-Li-P + 1 dose Zn-Ni-Co-S-Mn-Cr-V Doenças degenerativas ANTI-ENVELHECIMENTO Zn-Cu-Mn-Se COMPOSIÇÃO ZINCO (Zn) + COBRE (Cu) • Metabolismo oxidativo: ativa a superóxido dismutase (SOD), enzima que permite neutralizar os radicais livres. MANGANÊS (Mn) O manganês é o cofator essencial de mais de 60 enzimas: • Eliminação dos radicais livres: ativa a SOD mitocondrial que impede a peroxidação dos lípidos membranares. Utilizado em oligoterapia clássica: Modificador da diátese Distónica associado ao cobalto (Mn-Co) para as distonias neurovegetativas e cardiovasculares. SELÉNIO (Se) • Destoxificante: ligação e eliminação urinária dos metais pesados: mercúrio, cádmio, chumbo, platina, cobre, arsénico. Contribui igualmente para reduzir a toxicidade de numerosos outros produtos. • Ativa a GPX (glutationa peroxidase): a glutationa protege as células de vários poluentes e venenos, incluindo alguns proveni-entes da combustão de carburantes e do fumo do cigarro. Retarda igualmente os danos devidos às radiações, como os devidos à diminuição da camada de ozono = diminuição das doenças cardiovasculares e dos cancros. INDICAÇÕES Doenças degenerativas, doenças cardiovasculares, envelhecimento. POSOLOGIA Intensiva: 3 doses por dia. Manutenção: 1 dose por dia.

Começar o tratamento no MÍNIMO DOIS MESES antes dos primeiros sintomas

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Desporto DESPORTO Mg-Cu-Fe-K-P COMPOSIÇÃO MAGNÉSIO (Mg) Ativa mais de 300 enzimas: • Ativação de todos os grandes metabolismos consumidores ou produtores de energia: a entrada dos glícidos e dos lípidos nas vias de produção de energia requerem o magnésio, a produção de ATP … • O magnésio, um antagonista do equilíbrio iónico do cálcio: a) Sistema nervoso: inibe o sistema excitação-secreção. A sua carência origina uma resposta pobre ao stress (frio, calor, con- trariedade…) e verifica-se «hiper-reação»: contrações musculares, cãibras, dores de cabeça, tremuras, bem como «hiper- reação» em todos os órgãos contendo músculos lisos: intestinos, vesícula biliar, útero, artérias … b) Sistema cardiovascular (coração): aumenta o potencial de membrana e diminui a excitabilidade da fibra muscular. Ativa a bomba de Sódio/Potássio (Na+K+-ATPase), e deste modo diminui indiretamente o teor intracelular do cálcio e, por essa via, a intensidade da contração muscular. c) Tónus muscular basal: controla a entrada do cálcio na célula muscular e governa o tónus muscular basal. • Envelhecimento: Antirradicalar. É um cofator da topoisomerase II, enzima de reparação do ADN. COBRE (Cu) • Respiração celular: como constituinte da citocromo c oxidase que é uma das enzimas da cadeia respiratória mitocondrial. • Metabolismo oxidativo: ativa a superóxido dismutase (SOD), cuja atividade aumenta com o consumo de oxigénio em caso de atividade física intensa, nas patologias infeciosas e inflamatórias. • Catalisador da vitamina C: esta é ativada em ácido dihidroascórbico pelo cobre. • Metabolismo do Ferro. • Anti-inflamatório: desvio do metabolismo das prostaglandinas e dos leucotrienos, pela ativação desta mesma via a partir do ácido oleico (9-desaturase) mais do que pelo ácido linoleico 86-desaturase), conduzindo a metabolitos desprovidos de ativida-de inflamatória. FERRO (Fe) • Constituinte da hemoglobina e permite o transporte e armazenamento do oxigénio. POTÁSSIO (K) • Eletrólito equilibrador do sódio (bomba de sódio). • Canais iónicos e funcionamento cardíaco: controla o potencial de repouso (Na/K) das células musculares lisas cardíacas e vasculares. • Estimula a síntese da aldosterona, hormona diurética que elimina o sódio e participa na regulação da pressão arterial a dife-rentes níveis. • Contribui para o equilíbrio acidobásico (permuta com um protão H+), atenua a desmineralização dos ossos e contribui para a absorção do cálcio. • Ativa as enzimas da síntese do glicogénio (1g de glicogénio necessita de 2,5 mmol de K). • Produção de energia: a energia é fornecida por uma Na-K-ATPase permitindo a hidrólise do ATP em ADP. FÓSFORO (P) Papel trófico: • Constituinte do osso associado ao cálcio (fosfato tricálcico) e das membranas celulares (fosfolípidos). • Regula a excitabilidade neuromuscular pela fosforilação do sistema do ATP, em sinergia com o magnésio. • «Carburante» energético para o organismo: muito abundante nas moléculas chaves do organismo, como o ADN e o ATP. • Equilíbrio acidobásico e manutenção do poder tampão dos líquidos extracelulares. INDICAÇÕES Cãibras musculares, tremuras, dores, tetania, má recuperação pós esforço. POSOLOGIA Treino: 1 dose/dia. Preparação intensiva para competição: 2 doses/dia, 2 semanas antes da competição. Durante a competição: 50ml para um cantil de 500ml.

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Eliminação dos metais pesados METAIS PESADOS Mg-P-Ca-F-Zn-Se-Mo COMPOSIÇÃO MAGNÉSIO (Mg) + FÓSFORO (P) + CÁLCIO (Ca) + FLÚOR (F) • Oligoelemento antagonista dos metais tóxicos: Cádmio, Chumbo, Alumínio, Mercúrio, Arsénico. ZINCO (Zn) Papel antagonista mas também direto de destoxificação: • Prevenção do cancro (protege a proteína p53 da oxidação). • Antirradicalar: agente regulador da sequência inflamatória, constituindo o centro ativo da SOD. Excelente captador de radicais livres sob a forma do agrupamento zinco-tiolatos da metalotioneína. SELÉNIO (Se) Papel antagonista mas também direto de destoxificação: • Destoxificante: ligação e eliminação urinária dos metais pesados: mercúrio, cádmio, chumbo, platina, cobre, arsénico. Contribui igualmente para reduzir a toxicidade de numerosos outros produtos. • Ativa a GPX (glutationa peroxidase): a glutationa protege as células de vários poluentes e venenos, incluindo alguns proveni-entes da combustão de carburantes e do fumo do cigarro. Retarda igualmente os danos devidos às radiações, como os devidos à diminuição da camada de ozono = diminuição das doenças cardiovasculares e dos cancros. MOLIBDENO (Mo) Papel antagonista mas também direto de destoxificação: • Destoxificação, cofator da: - sulfitoxidase: transforma os sulfitos (agentes anti-escurecimento nas saladas para consumo, frutos secos, vinho branco, …) que podem ser tóxicos e participar nas sensibilizações alérgicas, em sulfatos não tóxicos. - aldeidoxidase: neutraliza os aldeídos tóxicos do catabolismo das moléculas que nos constituem e os da cozedura dos alimentos. - xantinaoxidase: enzima que transforma as bases nucleicas e os resíduos do ATP em ácido úrico. - nitratorredutase: enzima essencial para a redução do nitrato em NH2 nas plantas, etapa essencial da produção das proteí nas. INDICAÇÕES Intoxicação ou suspeita de intoxicação por metais pesados, exposição acidental ou profissional, vacinas, intoxicação por amál-gamas ou resinas dentárias, tabagismo. POSOLOGIA Intensiva: 2 a 5 doses por dia. Manutenção: 1 a 2 doses por dia. Tratamento da anemia ANEMIA Fe-Cu-Co-I-Mn-Mo COMPOSIÇÃO FERRO (Fe) • Constituinte da hemoglobina e permite o transporte e o armazenamento do oxigénio. COBRE (Cu) • Respiração celular: como constituinte da citocromo c oxidase que é uma das enzimas da cadeia respiratória mitocondrial. • Metabolismo do ferro. COBALTO (Co) • Participa no metabolismo do ferro: a incorporação do ferro na hemoglobina necessita de cobre e cobalto. IODO (I) • Participa na formação das hormonas tiroidianas, implicadas no metabolismo basal.

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MANGANÊS (Mn) O manganês é o cofator essencial de mais de 60 enzimas: • Eliminação dos radicais livres: ativa a SOD mitocondrial que impede a peroxidação dos lípidos membranares, agindo portanto na mitocôndria em complementaridade com o cobre, cofator da SOD citosólica para proteger a célula do efeito tóxico dos radi-cais livres. • Metabolismo hepático: pelas fosfatases alcalinas que ativa. MOLIBDÉNIO (Mo) • Metabolismo do ferro: aumenta a sua absorção ao libertá-lo da ferritina. INDICAÇÕES Anemia, astenia, hemorragias, gravidez, hipotensão, alteração da capacidade de realizar esforço físico, falta de apetite. POSOLOGIA Intensiva: 2 a 3 doses por dia. Manutenção: 1 dose por dia. Estado geral ESTADO GERAL Co-Cu-Au-Ag-Li-Mn-Mg-K-Fe-Zn-Se-S-Ni-Ca-P-Cr-V-Mo-I COMPOSIÇÃO COBALTO (Co), COBRE (Cu), OURO (Au), PRATA (Ag), LÍTIO (Li), MANGANÊS (Mn), MAGNÉSIO (Mg), POTÁSSIO (K), FERRO (Fe), ZINCO (Zn), SELÉNIO (Se), ENXOFRE (S), NÍQUEL (Ni), CÁLCIO (Ca), FÓSFORO (P), CRÓMIO (Cr), VANÁDIO (V), MOLIBDÉNIO (Mo), IODO (I). INDICAÇÕES Convalescença, cura sazonal, gravidez, aleitamento, regimes, fadiga. POSOLOGIA Intensiva: 2 doses por dia Manutenção: 1 dose por dia

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Bibliografia IN VITRO - IN VIVO – BIBLIOGRAFIA In vitro • (1) Landry Y. (Strasbourg) Effet relaxant du gluconate de manganèse et du gluconate de cobalt sur les muscles trachéals con-tractés par l’histamine et la sérotonine. Estudo não publicado, 1988. • (2) Landry Y., Bronner C., Gies J.P., Mousli M. Effets inhibiteurs des cations divalents sur les sécrétions mastocytaires. Rev. Fr. Allergol., 1993 ;33 (2):146-150. • (3) Landry Y. (Strasbourg) Effet inhibiteur du gluconate de manganèse sur les sécrétions mastocytaires d’histamine. Etude comparative avec le Cromoglycate de sodium. Estudo não publicado, 1988. • (4) Landry Y. (Strasbourg) Activité anti-leucotriène du gluconate de manganèse. Estudo não publicado, 1988. • (18) Credo I.F.F.A. Détermination in vitro des C.M.I. du cuivre vis à vis des souches bactériennes. Estudo não publicado, 1986. • (19) HART D.A. Evidence that manganese inhibits an early event during stimulation of lymphocytes by mitogens. Exp. Cell. Res., 1978, 113: 139-150. In vivo • (27) Korc M., Schöni M.H. Quin2 and manganese define multiple alterations in cellular calcium homeostasis in diabetic rat pancréas. Diabetes, 1988, 37: 13-20. • (25) Inoue N., Tsukada Y., Barbeau A. Effet of Manganese. Calcium, magnesium and lithium on the ouabain-induced seizure. Folia Psychiatra and Neurologica Japonica, 1977, 31 : 645-651. • (28) Leach R.M., Muenster., Wein E.M. Studies on the role of manganese in bone formation. II. Effect upon chondroïtine sul-fate synthesis in chick epiphyseal cartilage. Arch. Biochem. Biophys., 1969, 133 :22-28. • (29) Moiny G., Deby C. et Coll. Propriétées anti-inflammatoires du cuivre, de l’or et de l’argent à faible dose chez le rat. 3e Conférence Internationale sur l’Inflammation. Monte Carlo, Monaco, mars 1989. Estudos Farmacoclínicos • (31) Bernheim P. et Sirot S. zinc-nickel-cobalt Oligosol dans le traitement des surcharges pondérales. Résultats de deux étu-des comparatives contre placebo. Impact Médecin, 1988, 279, 77-81. • (32) Bugard P., Crocq L. et Pelen F. Activité du manganèse-cuivre-or dans les asthénies de la femme jeune. Essai clinique en double insu contre placebo évalué par la fiche G.E.F.3. Psychologie Médicale, 1988, 20, 1, 111-122. • (33) Leyris J. et dupuis J. Le lithium Oligosol : substitution à une benzodiazépine. Résultats d’un essai clinique en double insu. Tempo Médical, octobre 198, n° 318, 48-49. • (35) Nguyen-Duc H. Association manganèse-cuivre-or dans le traitement de l’asthénie fonctionnelle des personnes âgées. Tempo Médical, 1986, 246, 30-34. • (38) Planche D., Daïeff N., salducci J. essai clinique contrôlé d’une association: manganèse-cobalt et magnésium Oligosol dans les manifestations cliniques, biologiques et éléctromyographiques de la spasmophilie observées au cours de la colopathie fonc-tionnelle. Rev. Fr. de Gastro-entérologie, janvier 1987, tome XXIII, n° 225, 341-346. • (41) Wayoff M. et Daieff N N. Cuivre-or-argent associés au manganèse-cuivre Oligosol dans la prévention des infections ORL récidivantes de l’enfant. Etude comparative contre placebo. Les cahiers d’ORL., 1988, tome XXIII, n°/, 507-510. Bibliografia • Bertholet A., Déficits en magnésium, chrome, cuivre, sélénium et maladies cardio-vasculaires, Médecine et Hygiène 1993. • Binet Cl. Dr., Oligo-éléments et oligothérapie, Dangles 1981. • Bonan K. Dr. & Cohen Y. Dr., La révolution de la médecine orthomoléculaire, Retz1987. • Brigo B., La logique des oligo-éléments, Ariete 1992. • Chappuis Ph., Les oligo-éléments en médecine et biologie, EM Inter 1991. • Chappuis Philippe & Favier Alain, Les oligoéléments en nutrition et en thérapeutique, LAVOISIER, 1995. • Choffat F. Dr, L’homéopathie au chevet de la médecine, Cef 1993. • COUPLAN François. Guide nutritionnel des plantes. 1998. Ed Delachaux et Niestlé, Lausanne Suisse. • Curtay Jean-Paul, La nutrithérapie, Base scientifique et pratique médicale, Boiron, 2000. • Curtay Jean-Paul et Josette Lyon, Encyclopédie Pratique des vitamines, des sels minéraux et des oligoéléments, Hachette, 1996. • Le traitement des rhumatismes, la voie naturelle et efficace, Ed. CRAO 1995. • Deville Frédéric et Michel, Les oligoéléments catalyseurs de notre santé, Ed. CRAO 1997. • DEVILLE Michel et al. Les oligoéléments, catalyseurs de notre santé. CRAO, CH-1273 Arzier, Suisse. • DEVILLE Michel. Le vrai problème des oligo-éléments. 1978, CRAO, CH-1183 Bursins, Suisse. • DOUART Jean-Patrice, L’oligothérapie en pathologie fonctionnelle, Maloine, 1994. • Dupouy A., Oligothérapie, les oligo-éléments en médecine fonctionnelle, Maloine 1985; Oligothéapie. Précis de clinique et thérapeutique. Maloine, 1988. • Faure G., Les métaux pour votre santé, Dangles 1981. • Favier A., S.F.N.E.P. Biodisponibilité des oligoéléments 1986.

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