curso de colorimetria

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APOSTILA TCNICA DECOLORIMETRIA

A ESTRUTURA DO CABELO A estrutura dos cabelos formada por trs partes concntricas: A CUTCULA (parte externa) A MEDULA (centro) O CRTEX (a verdadeira estrutura) A CUTCULA a parte externa. formada de clulas planas ou escamas que se posicionam como telhas de um teto. A MEDULA a estrutura central do cabelo, coluna, com uma densidade celular baixa. A importncia relativa em comparao com as compem o cabelo, porque influi muito pouco fsico e qumico da fibra. parecida com uma Medula tem uma outras partes que no comportamento

O CRTEX Estas clulas contm os pigmentos que causam a origem da cor natural dos cabelos. O Crtex representa at 90% do peso natural da fibra.

ORIGEM DA COR DO CABELO A colorao natural dos cabelos devida a particulares pigmentos presentes no interior da fibra capilar. Tais pigmentos absorvem os raios luminosos e so responsveis pelas variaes de cor. Em geral os pigmentos de melanina podem dividir-se em dois grupos: Os PIGMENTOS GRANULADOS cuja cor varia do preto at o vermelho escuro ( so os que causam as cores escuras dos cabelos). Os PIGMENTOS DIFUSOS que variam do vermelho intenso ao amarelo plido (so os que causam as cores claras dos cabelos). Juntos estes pigmentos em diversas quantidades, concentrao e distribuio, contribuem para a viso das mais variadas cores de cabelo. A cor do cabelo varia com o tempo, geralmente escurece com a idade e progressivamente aparecem os cabelos brancos. Em geral os cabelos brancos aparecem entre 40/50 anos, variando bastante de pessoa para pessoa. Com o passar do tempo a formao dos pigmentos diminui devido a interrupo da produo de melanina. Provavelmente tal interrupo tem origem de carter fisiolgico e gentico, podendo assim surgir a necessidade de cobrir os cabelos brancos. Se desejar cobrir os brancos tem-se que recorrer COLORAO ARTIFICIAL. Hoje em dia existem vrias tcnicas em tal sentido. COLORIMETRIA A CINCIA QUE ESTUDA A DETERMINAO DAS CARACTERSTICAS DA COR. Apenas uma pequena parte das radiaes emanadas pelo sol percebida pelos nossos olhos. A luz que chega do sol branca e sejam as ondas visveis ou invisveis, so classificadas em uma nica escala de valores. Podemos comparar o olho humano a um rdio receptor e o sol a um rdio transmissor. Qualquer objeto atingido pela luz se comporta como um espelho, absorvendo ou refletindo parcialmente ou totalmente os raios provenientes do sol. O conceito de cor SUBJETIVO e no objetivo. Cada indivduo tem uma percepo particular da cor. Quando um objeto absorve todas as radiaes o olho v uma cor preta e quando um objeto reflete as radiaes o olho v uma cor branca. Na colorao esttica, conhecimentos tcnicos e sensibilidade ajudam na escolha das cores mais apropriada para o (a) cliente, de qualquer maneira trata-se de uma questo SUBJETIVA.

AS LEIS DA COLORIMETRIA AS LEIS DA COR: uma sensao percebida pelo olho. A luz do sol branca. Contm todas as cores. Escala da cor (luz raios solares). Cores na luz (azul- amarelo vermelho). CORES PRIMRIAS: AZUL- AMARELO -VERMELHO CORES SECUNDRIAS: VERDE- LARANJA -ROXO A unio de todas estas cores tem como resultado o PRETO. Exemplo: Um cabelo castanho composto de duas partes do amarelo, duas de vermelho e de uma parte de azul. Para verificar mistura-se a cor. AMARELO + AZUL = VERDE AMARELO + VERMELHO = LARANJA VERMELHO + AZUL = ROXO No tratamento de clareamento, evidenciam-se alguns reflexos quentes (descolorao) que degradam do vermelho-laranjado, laranja, laranja-amarelado, amarelo-laranjado, amarelo, amarelo-dourado. Durante o clareamento encontram-se reflexos de acaju, ruivo, laranja, laranjaamarelo, amarelo.

Seguindo o esquema se notar que h cores que se reforam ou se anulam reciprocamente. Este conceito representa o princpio base da COLORAO ESTTICA: influenciar o espao circunstante da cor primria com o seu complementar para que o primeiro seja ressaltado. Por exemplo: Se juntarmos duas cores opostas como o vermelho e o verde, o vermelho resultar mais vivo do que o verde. Se ao contrrio, juntarmos duas cores similares como o vermelho e o laranja, o vermelho resultar menos forte. Misturando o azul e o verde ambos resultam em cores mais suaves. CORES SIMILARES CORES OPOSTAS LARANJA VERMELHO VERDE VERMELHO (AS CORES SO MAIS SUAVES) (AS CORES SO MAIS VIVAS) CONCEITOS BSICOS DA LEI DA COR Existem trs cores primrias (azul amarelo vermelho) que misturando entre si do vida s cores secundrias (verde laranja roxo). A unio destas seis cores o preto. No caso dos reflexos o nmero depois da vrgula tem um significado bem preciso. ,1 CINZA (azul) ,2 IRISADO (roxo) ,3 DOURADO (amarelo) ,4 COBRE (laranja) ,5 ACAJU (vermelho/roxo) ,6 VERMELHO (vermelho) ,7 MATE (verde) Tem que se realar tambm a influncia de uma cor ou um reflexo sobre o outro. As cores e os reflexos tm predominncias QUENTES (amarelo, laranja, vermelho) ou predominncia FRIAS (azul, verde, roxo). Para cada cor ou nuance QUENTE existe um oposto FRIO. Sobrepondo-os, se fundem sem dar origem a qualquer tom.

COMO LER OS NMEROS DAS NUANCES REGRAS: O primeiro nmero indica : ALTURA DE TOM .........................................= 8 Louro Claro O segundo nmero indica : REFLEXO PRINCIPAL ..................................= ,5 Acaju O ltimo nmero indica : REFLEXO SECUNDRIO...............................= 2 Iris 4,62 = Castanho vermelho Iris O reflexo secundrio refora o reflexo principal. 8,3 = Louro Claro Dourado 8,33 = Louro Claro Dourado Quente 7,4 = Louro Cobre 7,44 = Louro Cobre Intenso O zero, aps a virgula, atenua o reflexo principal. 8,03 Louro Claro Natural Quente 8,01 Louro Claro Natural Prateado CORES CONSECUTIVAS E REFLEXOS Na juno de duas cores frias (o verde e o azul), o reflexo de uma tende a anular o reflexo da outra e vice-versa. O mesmo acontece entre cores quentes. Se ao contrrio, juntarmos duas cores opostas como o amarelo (quente) e o azul (frio), o olho tende a criar uma viso bem distinta: ambas sero mais brilhantes e intensas. Bom gosto e sensibilidade so essenciais para criar um resultado harmonioso. No caso da colorao para cabelos o acoplamento das cores tem que ser criado em harmonia com os tratos somticos do (a) cliente.

Na colorao pode-se intervir na cor do cabelo para valorizar com fortes contrastes os lineamentos do rosto. As caractersticas a serem harmonizadas em um rosto so muitas: Olhos: quando se pintam os cabelos em uma tonalidade oposta e complementar, um leve reflexo quente ser suficiente para dar luminosidade aos olhos. Pele: com o passar do tempo, fica mais clara e um contraste forte demais com cores intensas e escuras tem que ser evitado. prefervel clarear o tom natural do cabelo para evitar contrastes muito fortes.

NVEIS DE CLAREAMENTO DAS CORES Altura de tom das cores utilizadas 1 Preto 2 Moreno 3 Castanho escuro 4 Castanho 5 Castanho claro 6 Loiro escuro 7 Loiro 8 Loiro claro 9 Loiro clarssimo 10 Loiro clarssimo platina 3 - 3 tons 7 8 9 10 3 tons 6789 2 - 3 tons 5678 2 - 2 tons 567 2 tons 456 1 - 2 tons 345 1 - 1 tons 234 tom 23 Mordanagem 123 Mordanagem Grau clareamento de Fundo natural ideal mximo 123

CLASSIFICAO DAS CORES NATURAIS Os pigmentos contidos na fibra capilar determinam a cor natural do cabelo, variando do preto intenso ao louro clarssimo. Existem dois tipos de pigmentos : DIFUSOS : com tons que vo do amarelo claro ao avermelhado. GRANULOSOS : com tons que variam do avermelhado ao preto intenso. Quando predomina o pigmento granuloso temos cores mais escuras; no caso oposto teremos cores claras. A COLORAO DOS CABELOS Os sistemas de colorao artificial so classificados como : PERMANENTES Obtidas misturando o colorante com a emulso oxidante em creme . O objetivo modificar radicalmente a cor e a tonalidade natural do cabelo, obtendo uma cobertura total dos cabelos brancos. TOM SOBRE TOM Obtidos misturando o creme colorante tom sobre tom "sem amnia" com o ativador de cor. O objetivo obter uma colorao tom sobre tom e reflexos naturais, com uma tima cobertura dos fios brancos, sem poder de clareamento . SEMI PERMANENTE Obtem-se atravs do tratamento colorante semipermanente, sem emulso oxidante e sem amnia (cor direta) que podem criar reflexos brilhantes com uma durao de 7-8 lavagens seguidas.

COLORAO POR OXIDAO

Os componentes desta colorao no possuem poder de colorir. A sua ao se verificar s em seguida a uma reao qumica, chamada OXIDAO. Se obtiverem enfim tonalidades que ressaltaro em luminosidade, naturalidade, elasticidade e transparncia. A colorao por oxidao tem uma dupla ao simultnea: clareia e colore . Toda colorao por oxidao clareia apenas cabelos virgens. Caso o cabelo j seja colorido, necessrio fazer uma decapagem, ou seja, uma remoo da colorao anterior. O respeito ao tempo de pausa fundamental para obter uma colorao correta e duradoura . CREME COLORANTE um produto que confere uma colorao permanente e permite: Clarear os cabelos naturais de 2 (dois) a 4 (quatro) tons; Escurecer a cor natural e artificial; Cobrir todo o percentual dos cabelos brancos; Criar um reflexo diferente; * IMPOSSVEL CLAREAR OS CABELOS J COLORIDOS USANDO UMA COR MAIS CLARA. PRODUTOS DE OXIDAO - COMPOSIO E DINMICA DE AO BASE OU SUPORTE: Serve para conter e veicular os outros componentes. Pode ser em creme, leo , emulso , etc. SUBSTNCIAS COLORANTES: Estes componentes tornam-se colorantes, aps a oxidao. So chamados intermedirios e classificados como: PRIMRIOS: que determinam a altura do tom. SECUNDRIOS: que formam os reflexos e aumentam a fixao . ALCALINOS (AMNIA): Tem uma dupla funo: abrir as escamas do cabelo permitindo a penetrao da cor e facilitar o desenvolvimento do oxignio, eliminando o ambiente cido no qual estabilizado.

SUBSTNCIAS OXIDANTES: Emulso Oxidante em creme, Provoca a oxidao das substncias colorantes (intermedirios) originando de tal maneira os pigmentos artificiais. Clareia tambm o pigmento natural . SUBSTNCIAS DE TRATAMENTO: A aplicao destas substncias proporcionar um cabelo forte, luminoso e sedoso, favorecendo tambm a tonalizao da cor. PREPARAO DA COLORAO E DA CORRETA DILUIO Quantidade de creme colorante X emulso oxidante: DILUIO 1:1,5 Exemplo de diluies correta: Para cada 60gr de creme colorante, misturar 90ml de emulso oxidante. Para cada 30 ml de creme colorante, misturar 45 ml de emulso oxidante. - RESULTADOS CORRETA DILUIO = RESULTADO PERFEITO: TOTAL COBERTURA TOM NATURALIDADE REFLEXOS LUMINOSIDADE COM MUITO OXIDANTE = RESULTADOS DIFERENTES : MENOS COBERTURA TOM MAIS CLARO MENOS DURABILIDADE DA COR REFLEXO MENOS INTENSO COM POUCO OXIDANTE = RESULTADOS DIFERENTES: TOM MENOS INTENSO MENOS NATURALIDADE REFLEXOS MAIS OPACOS MENOS LUMINOSIDADE

ESCOLHA DA EMULSO OXIDANTE 10 VOLUMES: Para escurecer 1 tom e pintar cabelos descoloridos ou tom sobre tom. 20 VOLUMES: Para cobertura de brancos, colorir tom sobre tom, clarear de 1 a 2 tons. 30 VOLUMES: Para clarear de 2 a 3 tons. 40 VOLUMES: Para clarear de 3 a 4 tons. Utilizar os superclareadores para clarear mais de 4 tons. Em bases 1 (preto) 2 (castanho) e 3 (castanho escuro), os pigmentos so mais numerosos, ento o clareamento geralmente ser meio tom mais baixo. Exemplos: Oxidante de 20 VOL clareia aproximadamente 1 Oxidante de 30 VOL clareia aproximadamente 2 DIFERENTES MECANISMOS DE AO A COLORAO POR OXIDAO A colorao por oxidao age ao mesmo tempo: 1. Clareando, 2. colorindo o cabelo. Os componentes no processo de colorao so: AMNIA, OXIDANTE e os PRECURSORES DA COR. A amnia tem duas funes fundamentais. Tem que inflar a fibra do cabelo, isto , abrir as escamas de maneira tal que permita a penetrao dos precursores e libera o oxignio contido no oxidante. O oxidante deve agir nos pigmentos naturais do cabelo de tal modo que possa clarear por oxidao e tambm tem que oxidar os precursores da cor, para desenvolver as substncias colorantes. Os precursores, penetrando no interior do cabelo, devido a ao da amnia e do oxignio, comeam a desenvolver os colorantes que ficam no interior da fibra Keratnica. Isto explica a cobertura dos cabelos brancos e a tima durabilidade nas lavagens das coloraes por oxidao. Estes dois grupos interagem para criar a cor. Paralelamente ao colorante acontece um processo clareador, isto , uma ao de atenuao da cor natural do cabelo. Como foi dito anteriormente, tal clareamento causado pelo oxignio contido no oxidante, que dissolve em parte as melaninas naturais do cabelo.

A COLORAO TOM SOBRE TOM O mecanismo sempre aquele da Colorao por Oxidao, mas na colorao Tom sobre Tom se utiliza uma formulao "sem amnia". Isto porque o agente alcalino utilizado tem um poder muito leve, no clareador. Ao mesmo tempo mistura-se com um revelador especfico com um ttulo de oxignio mais baixo. Devido a esta ao combinada, a colorao Tom sobre Tom age no cabelo sem modificar a altura do tom do fundo de base, obtendo-se resultados naturais, brilhantes, duradouros, que no desaparecem shampoo aps shampoo. Este tipo de colorao, indicado para todos os tipos de cabelos, garante uma cobertura com naturalidade dos brancos de at 50 %. A DESCOLORAO A descolorao o clareamento da cor natural. Na descolorao os pigmentos presentes nas correntes keratnicas sofrem uma reao qumica, isto , uma OXIDAO, deixando os cabelos mais claros. Trata-se na realidade de uma formao gradual de grupos cromferos (portadores da cor) em GRUPOS INCOLORES. A oxidao dos pigmentos se verifica unicamente por ao do oxignio que se desenvolve com a "decomposio" da gua oxigenada. Tal decomposio acontece s em ambiente alcalino, que permite inflar as escamas do cabelo e favorece o desenvolvimento do oxignio contido no oxidante. CLAREAMENTO NATURAL Tambm na natureza existe a possibilidade de clarear os cabelos . Por exemplo, a gua, o ar e o sol podem agir no cabelo fazendo aparecer reflexos quentes. Pode acontecer que a gua infle levemente os cabelos de modo tal que as molculas de oxignio penetrem e fiquem ativas por efeito do calor ambiente ou a luz do sol (raios ultravioletas). Acontece assim uma leve oxidao dos pigmentos granulosos responsveis pelas cores escuras. DINMICA E AO DA COLORAO POR OXIDAO Todos os produtos de colorao por oxidao so formados por dois componentes : Os primeiros, alcalinos, contem intermedirios (percussores da cor) que colorem os cabelos. O segundo representado pela emulso oxidante. Alguns minutos antes da colorao, as duas partes so misturadas e devido a uma reao qumica, se forma a mistura colorante. Faremos algumas consideraes sobre o que acontece durante a colorao: As escamas que compem o crtex abrem-se, por causa do PH alcalino que mistura, facilitando a ao dos intermdios no crtex.

Devido ao da emulso oxidante, comea a ao das molculas colorantes dentro de 30 minutos do incio da aplicao. As molculas colorantes, por causa da forte ligao que se cria com as protenas presentes na estrutura do cabelo, fixam tornando-se partes integrantes. Por esse motivo possvel obter uma cobertura total dos cabelos brancos e uma durabilidade excepcional. Enfim, a ao da emulso oxidante serve tambm para clarear a melanina natural atenuando at dois tons a cor natural do cabelo .

APLICAO DA COLORAO Aplicar em cabelos secos e no lavados. Dividir os cabelos em quatro sees, seguindo uma linha imaginria da frente at a nuca e outra de uma orelha at a outra. Comear a aplicao pela rea com mais cabelos brancos. Se no houver diferenas visveis, comear pela nuca. Distribuir a pasta colorante com um pincel em partes de cabelo de cm de espessura. A aplicao pode ser total, sendo esta aplicao em cabelos naturais, ou limitada s razes, chamada neste ltimo caso de aplicao de retoque. No caso da aplicao em cabelos naturais o produto distribudo no comprimento e nas pontas do cabelo. Depois de cerca de 10 minutos se procede novamente distribuindo nas pontas, razes e comprimento. No caso da aplicao de retoque o produto aplicado somente nas razes, sempre considerando o estado do comprimento e das pontas do cabelo.

ANLISE TCNICA DO CABELO Observando o cabelo, devemos avaliar algumas caractersticas com cuidado: Percentual de cabelos brancos na rea frontal. Cor do cabelo. Altura do tom selecionado (resultado final procurado). Para conseguir uma cobertura total dos cabelos brancos e obter uma altura de tom natural temos que considerar : Percentual de cabelos branco BAIXA (at 30%), utiliza uma cor cerca de UM TOM MAIS CLARO que a cor natural; Percentual de cabelos branco MDIA (at 60%), utiliza uma cor IGUAL natural;

3. Percentual de cabelos brancos ALTA (alm de 70%), utilizamos uma cor cerca de UM TOM MAIS ESCURO que a cor natural. E necessrio analisar a natureza do cabelo porque em presena de cabelos oleosos, porosos ou danificados ser necessrio utilizar tcnicas mais aprofundadas para obter resultados perfeitos. Cobertura de fios brancos:

% CABELOS REFLEXO BRANCOS FANTASIA 0-20 20-40 40-70 70-100 1 3/4 1/2 1/4

OU FUNDAMENTAL OU BASE 1/4 1/2 3/4

* Ver a tabela da pgina seguinte para cada tonalidade .

UTILIZAO DOS CORRETORES Os corretores da linha NEON COLOR so instrumentos muito teis que permitem ressaltar ou atenuar um reflexo. Para ressaltar um reflexo, utiliza-se o corretor correspondente, segundo a tabela : AMARELO VERDE AZUL ROXO VERMELHO ,3 DOURADO ,7 MATE (VERDE ) ,1 PRATEADO ,2 IRIS ,6 RUIVO

A quantidade de corretor a ser misturado com a nuance selecionada varia de acordo com o resultado final (reflexo) desejado. Exemplos : Para acentuar uma cor de reflexo RUIVO (6), adiciona-se o corretor VERMELHO; Para acentuar uma cor de reflexo DOURADO (3), adiciona-se corretor AMARELO; Para acentuar uma cor de reflexo IRIS (2), adiciona-se o corretor ROXO. Para cancelar um reflexo no desejado, aplica-se no cabelo o corretor, misturado com gua oxigenada de 10 ou 20 volumes em diluio de 1 (uma) parte de corretor com 1 e (uma e meia) parte de gua oxigenada. Dependendo da porosidade do cabelo, pode-se adicionar na mistura tambm a gua. Na escolha do corretor para anular um reflexo, precisamos levar em considerao o princpio da colorimetria descrito anteriormente. Cada cor primria em oposio sua secundria se anula. Exemplos: Para anular um reflexo VERDE, utiliza-se o corretor VERMELHO; Para anular um reflexo AMARELO, utiliza-se o corretor ROXO; Para anular um reflexo LARANJA , utiliza-se o corretor AZUL.. Para anular um reflexo, a mistura e os tempos de aplicao so absolutamente indicativos, porque dependem da intensidade do reflexo a ser anulado e tambm da porosidade do cabelo.

UTILIZAO DO NEUTRO O NEUTRO, corretor da nova gerao permite clarear qualquer nuance em at um tom. Exemplos: 1.) Misturando 1 (uma) parte de neutro + 2 (duas) partes de louro natural n 7 + 4 e (quatro partes e meia) de Emulso Oxidante em Creme, obtm-se uma colorao de meio tom mais clara que o louro natural n 7. Ou seja, com 20 ml de NEUTRO misturamos 40 ml de louro n 7 = 60 ml de tinta, mais 90 ml de Emulso Oxidante, obtm-se uma colorao meio tom mais clara do que o n 7 ( louro natural ). 2.) Misturando 1 (uma) parte de NEUTRO + 1 (uma) parte de louro natural n 7 + 3 (trs partes) de Emulso Oxidante, obtm-se uma colorao 1 (um) tom mais clara do que o n 7 (loiro natural). Ou seja, com 40 ml de NEUTRO misturamos 40 ml de louro n 7 = 80 ml de tinta, mais 120 ml de Emulso Oxidante, obtm-se uma nova colorao de um tom mais clara que o n 7 ( louro natural ). Por no conter pigmentao e conseqentemente sem capacidade de cobertura, aconselha-se utilizar o neutro apenas para abrir (clarear) at (meio) tom. tambm utilizado para render as tonalidades RUIVAS mais brilhantes. Exemplo: 40 ml de 5.46 (castanho claro ruivo veneziano) com 10 ml de NEUTRO e 75 ml de Emulso Oxidante. O NEUTRO, alm de clarear qualquer nuance da colorao em at um tom, pode ser usado misturado com GUA OXIGENADA de 30 ou 40 volumes para obter mechas maravilhosas ou luzes. OS SUPERCLAREADORES 900 LOURO CLARISSIMO / LOURO CLARISSIMO EXTRA

901

LOURO CLARISSIMO PRATEADO ( CINZA )

Podem clarear de 4 (quatro) a 4 (quatro e meio) tons, partindo da altura de tom 5. A correta diluio para os superclareadores 1 : 2 (UMA PARTE DE TINTA PARA DUAS PARTES E MEIA DE EMULSO OXIDANTE) . O tempo de pausa de 45 minutos.

CLAREAMENTO O poder de clareamento de um produto no determinado pelo ttulo da gua oxigenada (10-20-30-40 Volumes), mas pelo seu grau de alcalinidade e tempo de aplicao . Uma Emulso Oxidante de volume dobrado com respeito a outra (20 VOL / 40 VOL), desenvolve uma ao clareadora um pouco maior, danificando mais a estrutura do cabelo . O P Descolorante foi formulado para parar a ao clareadora depois de 60 minutos da aplicao. Superar este limite implica numa desnecessria sensibilizao do cabelo sem obter resultado algum. As tcnicas de CLAREAMENTO so classificadas em : DESCOLORAO (clareamento da cor natural do cabelo) DECAPAGEM (clareamento da cor artificial do cabelo)

ELEMENTOS QUE COMPEM O CLAREAMENTO BASE: Pode ser em creme, leo, em p ou emulso. Serve para veicular os outros ingredientes. SUBSTNCIAS ALCALINAS (AMNIA): Tem uma dupla funo: em primeiro lugar abrir as escamas inflando o cabelo e secundariamente facilitar a penetrao dos pigmentos, facilitando o desenvolvimento do oxignio, eliminando o suporte cido no qual estabilizado. SUBSTNCIAS OXIDANTES: Emulso Oxidante, descolore o pigmento natural, clareando assim os cabelos. SUBSTNCIAS DE TRATAMENTO: Deixam os cabelos mais fortes, brilhantes e suaves aps o tratamento. APLICAO DE UM PRODUTO CLAREADOR APLICAO COMPLETA a) O produto distribudo uniformemente sobre o comprimento e as pontas do cabelo comeando a cerca de dois centmetros da raiz. A aplicao deve partir da nuca para frente; b) Observar um tempo de pausa de cerca de 2/3 do tempo total de aplicao; c) Aplicar novamente o produto, distribuindo-o sobre a raz, comprimento e pontas; d) Aguardar o trmino do tempo de aplicao indicado.

*Para obter-se resultados uniformes, o tempo de aplicao nas razes deve ser inferior quele do comprimento e pontas. O calor emanado pela ctis, acelera a ao clareadora nas razes. APLICAO DE RETOQUE O produto aplicado somente nas razes, comeando pela rea da nuca, respeitando o tempo de aplicao indicado. TEMPO DE APLICAO Os tempos de aplicao para os produtos descolorantes devem ser respeitados estritamente. Isto porque alm do tempo limite indicado, no se tem nenhum poder clareador, aumentando os riscos de danificar a estrutura do cabelo. Para se estipular o tempo de aplicao de um clareador, considera-se a anlise preventiva do cabelo e o resultado final ou a base de descolorao a ser perseguida.

TCNICAS DE APLICAO DO P DESCOLORANTE Em uma cumbuca no metlica, misturar (meia) parte de P Descolorante com 1 (uma) parte de Emulso Oxidante. Aplicar nos cabelos secos e no lavados, divididos em 4 (quatro) reas como na aplicao de colorao. Seguir o esquema abaixo para melhor resultado: Clareamento Leve Tons de clareamento Emulso aconselhada Tempo de pausa 2/3 20 volumes 20/25 minutos Clareamento Mdio 4/5 30 volumes 30/40 minutos Clareamento Forte 6/7 40 volumes 40/45 minutos

FALIMENTO DA DESCOLORAO Quando o resultado final diferente do esperado as causas podem ser vrias. O resultado pode ser uma cor mais clara ou mais escura do que a desejada ou uma cor de cabelo com reflexos amarelados ou avermelhados. COR FINAL MAIS CLARA

CAUSAS PRINCIPAIS : ANLISE ERRADA: definio ou anlise errada do grau de clareamento desejado;

. PREPARAO ERRADA: utilizao de um produto oxidante com ttulo mais alto do que o necessrio; TEMPO DE PAUSA EXCESSIVO: causando um possvel dano ao cabelo. COLORAO FINAL MAIS ESCURA CAUSAS PRINCIPAIS : ANLISE ERRADA: definio ou anlise errada do grau de clareamento desejado; PREPARAO ERRADA: utilizao de um produto oxidante com ttulo mais baixo do que o necessrio; TEMPO DE PAUSA INSUFICIENTE: no causando nenhum dano ao cabelo, porm o tom de clareamento fica abaixo do desejado. APLICAO DA NOVA COR APS A DESCOLORAO As coloraes so o resultado da sobreposio de duas cores: a) A base natural ou o fundo de descolorao; b) A cor artificial.

Existem 6 principais "bases de descolorao": BASE DE DESCOLORAO CORES OBTIDA APLICVEIS VERMELHO VERMELHO ACAJU CONSELHOS TCNICOS

LARANJA (COBRE INTENSO) COBRE

AMARELO LARANJA (COBRE) DOURADO QUENTE - COBRE CLARO Para obter cores douradas ou acobreadas suficiente clarear AMARELO DOURADO BEGE (meio) tom a mais do que o tom final desejado

AMARELO CLARO PRATEADO CLARO DOURADO BEGE Para obter cores prateadas, clarear 1(um) tom a mais do AMARELO MUITO CLARO PRATEADO - BEGE CINZA que o tom final desejado

Toda vez que se procede nova colorao aps uma descolorao, deve-se atentar para a regra de Colorimetria (Estrela de cores primrias e secundrias) j estudada.

COLORAO POR OXIDAO - CASOS PARTICULARES PR-PIGMENTAO E o tratamento para colorir cabelos danificados e/ou enfraquecidos na prpria estrutura, por causa do uso de produtos agressivos demais (decapagem freqente ou fortes descoloraes). Em tais condies o cabelo fica repelindo a cor ou a absorve de maneira no uniforme. A pr-pigmentao efetuada aplicando uma colorao pura (cerca de um tom mais claro do que a cor base) nas reas mais danificadas - comprimentos e pontas. Depois de t-las massageado para facilitar a penetrao do produto, aplica-se imediatamente a tonalidade escolhida (diluda com a emulso oxidante). Para a pr-pigmentao, sugere-se a utilizao de tons quentes (reflexos dourados, vermelhos ou acobreados). Vantagens da pr-pigmentao: Torna mais durveis as cores mais fracas; Permite criar nuanes escuras sobre bases claras; No provoca mudanas de cor para o cinza . MORDANAGEM Os cabelos muito grossos, duros, com as escamas fechadas (normalmente os cabelos brancos) no permitem que a colorao penetre suficientemente, deixando nulo o seu poder de ao. Neste caso necessrio intervir nos cabelos com um pouco de algodo molhado em Emulso Oxidante de 20 volumes (nos casos mais difceis de 30 volumes) e aps alguns minutos efetua-se a aplicao da colorao. Para uma mordaagem mais eficaz, pode-se usar o vaporizador antes de aplicar a colorao.

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APOSTILA TCNICA