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    obre a obra:

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    "Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e no mais lutando por dinheiro e

    poder, ento nossa sociedade poder enfim evoluir a um novo nvel."

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    Edies da obra

    edio 1970

    edio 1974

    edio 1974

    edio 1974

    edio 1976

    edio 1983

    edio 1989

    edio 1989

    edio 1990

    0 edio 1992

    1 edio 1996

    1 edio 1997 complemento

    1 edio 1998 2 tiragem

    1 edio 1999 3 tiragem

    2 edio 2001

    2 edio 2002 2 tiragem

    3 edio 2003

    4 edio 2005

    4 edio 2006 2 tiragem

    5 edio 2009

    5 edio 2010 2 tiragem

    6 edio 2014

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    A EDITORA FORENSE se responsabiliza pelos vcios do produto no que concerne suaedio (impresso e apresentao a fim de possibilitar ao consumidor bem manuse-lo e llo). Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danosou perdas a pessoa ou bens, decorrentes do uso da presente obra.Todos os direitos reservados. Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, proibida a reproduo total ou parcial de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnicou mecnico, inclusive atravs de processos xerogrficos, fotocpia e gravao, sempermisso por escrito do autor e do editor.

    Impresso no Brasil Printed in Brazil

    Direitos exclusivos para o Brasil na lngua portuguesaCopyright 2014 byEDITORA FORENSE LTDA.Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11

    Trreo e 6 andar 20040-040 Rio de Janeiro RJTel.: (21) 3543-0770 Fax: (21) [email protected] | www.grupogen.com.br

    O titular cuja obra seja fraudulentamente reproduzida, divulgada ou de qualquer formautilizada poder requerer a apreenso dos exemplares reproduzidos ou a suspenso dadivulgao, sem prejuzo da indenizao cabvel (art. 102 da Lei n. 9.610, de19.02.1998).Quem vender, expuser venda, ocultar, adquirir, distribuir, tiver em depsito ou utilizarobra ou fonograma reproduzidos com fraude, com a finalidade de vender, obter ganho,vantagem, proveito, lucro direto ou indireto, para si ou para outrem, ser solidariamenteresponsvel com o contrafator, nos termos dos artigos precedentes, respondendo comocontrafatores o importador e o distribuidor em caso de reproduo no exterior (art. 104 Lei n. 9.610/98).

    Capa: Danilo Oliveira

    Produo Digital: Contentra

    1 edio 1970/1971 / 16 edio 2014

    http://[email protected]/http://www.grupogen.com.br/http://www.grupogen.com.br/http://[email protected]/
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    CIP Brasil. Catalogao na fonte.Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

    Moreira Neto, Diogo de Figueiredo

    Curso de direito administrativo: parte introdutria, parte geral e parte especial /Diogo de Figueiredo Moreira Neto. 16. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro : Forense, 201

    ISBN: 978-85-309-5371-3

    1. Direito administrativo. I. Ttulo.

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    Agradecimento especial ao meu revisRAFAEL VRAS DE FREITA

    Rara inteligncia e impressionante dedica

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    DEDICATRIA

    A Cleinha, querida esposa, sabendo que esta dedicatria muito pouco, mas certo de que vntir em todo o livro a inspirao de sua presena e a minha imensa gratido por seu incenti

    ituras, sugestes e, muito, por sua pacincia durante as longas horas de trabalho.

    A Lus Diogo, Guilherme e Rodrigo, queridos lhos, e Felipe, Carolina, Karina, Maria LuiMaria Cristina e Miguel, queridos netos, para que meu carinho ternamente os acompanhe.

    A Lcia Elisa, in memoriam, nica lha, que me deixou o vazio que procuro completar cmbranas e saudades.

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    APRESENTA

    H quatro dcadas, em 1969, este Cursofoi concebido e redigido em sua verso origiob a motivao de seis anos de experincia docente na Faculdade de Direito da, ho

    niversidade Candido Mendes, e sob a inspirao de quase dois anos de estudos e meditao em Universidades europeias, vindo luz no ano seguinte, em 1970, inicialmen

    ividido em dois tomos: o Primeiro, com aParte Introdutriae aParte Geral, e o Segundo, coParte Especial. Em 1974, toda a obra foi fundida em nico volume, passando a apresentm seus vinte Captulos, os fundamentos da Disciplina, mantendo a sistemtica originrue se mostrara sucientemente exvel, no correr desses anos, para expandir-secomodar satisfatoriamente os novos temas nas sucessivas edies, at esta, apresentadaeus antigos e novos leitores.

    s preocupaes iniciais, que me valia recolhendo experincia docente poca, ual se mostrava o reprovvel apego do alunado ao uso das denominadas apostilas de auls quais dava preferncia como fonte principal, seno que nica, para os estudos acharelado, ou, como tambm se observava naqueles anos, a inevitvel carncia de espacadmico para debate e crtica, em parte pelas escassas alternativas de livros-textos pauiar os primeiros contatos com a disciplina, sucederam-me essas e outras inquietaidticas.

    Assim, na medida em que novas preocupaes foram se agregando, em tempos queireito Administrativo entrava em fase de grandes e cleres transformaes, durante ltimas dcadas do sculo passado, tanto em suas vertentes doutrinrias como na positiva jurisprudencial, o que ainda mais se veio a se acelerar, culminando com os impulsenovadores da exitosa experincia brasileira de reconstitucionalizao , em 1988, seguiu-seua absoro pelo Direito Ptrio, notadamente graas ao precioso contributo jurisprudenco Supremo Tribunal Federal e ao uxo de tendncias renovadoras, ainda em cur

    marcaram o advento do racionalismo e do positivismo novecentistas e o incio da paulatiemolio de velhos mitos, acumulados durante a modernidade, tais como o totalitarismostatizao da vida social e a intoxicao das ideologias de planto, as quais, por quase uculo de absurdo culto a mazelas de planto, minimizaram e entorpeceram a Cincia ireito.

    Dessa forma que esta obra se inseriu, desde logo, entre as primeiras respostas ireito Pblico brasileiro ao grande repto lanado comunidade acadmica com o advena nova Constituio, o que ocorreu na sua 7 edio, refundida e atualizada, editada lo

    m seguida promulgao da Carta, que bem reetia a renovao de prprio conceito

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    ireito Administrativo, que ento emergia na linha traada pela ordem recm-inauguradubstituindo o primado doEstado-administrador, pelo dapessoado administrado.

    Contudo, essa permanente preocupao, com a magnca atualizao conceitual qavia partido da viso do administrado-sdito para elevar-se doadministrado-cidado,

    motivada e absorvida graas s constantes e profundas inuncias hauridas no contato corandes Mestres de elevada compreenso humanstica, que ponticaram durante o scu

    X, como, no Brasil, de FRANCISCO CAMPOS, na Filosoa do Direito, ainda nos bancos outorado da ento Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil; MARCELO CAETANO, em Portugal, em curso de especializao na Faculdade de Direito

    niversidade de Lisboa; de THEODOR MAUNZ, na Alemanha, em estgio no Instituto ireito Pblico e Cincia Poltica da Universidade de Munique, e, a partir de 1971, DUARDO GARCA DE ENTERRA, jurista maior da latinidade, cuja amizade desde entcalento ternamente, tornando-me participante assduo de seus celebrados Seminrios atedrticos de Direito Administrativo das quartas-feiras na Universidade Complutense

    Madri e, no menos, do frutfero intercmbio que me proporcionou com a sua formidscola de Catedrticos, nica na Espanha e provavelmente em toda a Europa, a cujas reuninuais venho comparecendo, por vezes em companhia de meu discpulo e alhado FB

    MEDINA OSRIO, doutorado da Casa, para desfrutar da companhia de tantos amigos qzemos e, sempre, aprender um pouco mais.

    Desse modo, mantendo-se tradicional quanto ao mtodo, mas buscando sempreanguarda quanto ao contedo, pois que preciso estar atento s sucessivas muta

    nevitveis e necessrias em qualquer Cincia, este Cursoalcana a sua dcima sexta edimantendo, esquematicamente: em suaParte Introdutria, a propedutica atualizada pncorporao dos enfoques cientcos da ps-modernidade, visando a oferecer umrientao interdisciplinar, notadamente juspoltica, ao leitor; em suaParte Gerstematizada em torno do conceito central da ao administrativa, consolidando as bases isciplina, e, ao cabo, em suaParte Especial, a mais extensa, distribuda em dez Captulatando os seus campos de atividade especcos, em resposta seguinte ordem metdie questes quem age, como age ecomo se controla a juridicidade da ao administrativa

    stado, sempre com foco na experincia brasileira.Como qualquer obra didtica que pretenda manter-se em dia, foi-me imprescind

    aler-me de toda a colaborao que me prestaram, em forma de sugestes, de crticas e esquisas ao longo dessas dcadas no Brasil, tanto quanto foi importante a maturaroporcionada por uma, a esta altura, j longa experincia acadmica, vivida no Brasil e xterior, de modo que, como o tenho feito nas edies anteriores, cumpro de pblico o deve gratido de, entre tantos que me ajudaram, estimularam e honraram com suas valioontribuies, declinar a nmina de colaboradores mais diretos, como a querida amiCIA LEFBVRE FISHER, Chefe da Biblioteca da Procuradoria-Geral do Estado do Rio

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    empo MIGUEL SEABRA FAGUNDES a quem rendo meu preito de imperecvel dbitoaudade.

    Diogo de Figueiredo Moreira N

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    PREFCIOPREFCIOPRIMEIRA EDI

    com a maior alegria que abrimos esta primeira obra de carter sistemtico do Profes

    iogo de Figueiredo Moreira Neto. E, de sada, esta satisfao cresce sombra do casaro raa XV: o autor terou, aqui, e aqui s, o seu aprendizado didtico praticamente exclusio a experincia e o dilogo temperados pelo reenvio incessante da crtica, entre o meso alunado que finalmente chegam sua forma exata, nas pginas que seguem.

    Tem razo o Professor Diogo de Figueiredo Moreira Neto de combater a apostila, e fazo, mais do que com brilho retrico, merc da verdadeira forma de transcendla. Ou sejae, em realidade, levar a organizao dos Cursos ao cuidado, clareza sistemtica, avamento interior em que se reconhece j um marco objetivo da sua prpria obra entista social. Mas a fugir da limitao dos textos demasiadamente agarrados ao cotidiaas prelees, guardou o Professor Diogo de Figueiredo Moreira Neto a somunicabilidade: o escopo ntido da mensagem desimpedida do meandro verbal, ou nterrogao, muitas vezes a esmo, da obra no radicalmente comprometida comansmisso.

    , pois, uma simplicidade contida, e guardada como eco daquele dilogo a que estas pginas, mantendo o mesmo vio das aulas de Diogo de Figueiredo Moreira Neto. E

    usto empolgamento que desata nos seus alunos j o de uma voz vigorosa que, no quado Direito Administrativo brasileiro, arranca para a contribuio original, toda delineada resente trabalho. Mais do que esteira da tradio dos epgonos do Direito Administratirasileiro, o autor inete, em cheio, para os rumos e as fontes em que bebeu diretamenta escola de Theodor Maunz, na Alemanha, e dos Queir e Gonalves Pereira, que hoeixam sua marca to funda no novo Direito Administrativo portugus. de se ver com

    nclusive, na delidade extrema e ao mesmo tempo atual sistemtica do tratado, Dioe Figueiredo Moreira Neto arma a sua obra em torno da noo de relao jurdicdministrativa, e a declina, em compasso certo e abrangente, em todas as gamas em qquela categoria fundamental vai permitir uma crescente institucionalizao. No descuunca dos eixos fundamentais e no sem razo que a sucesso de suas pginas evidencipura tranquila de quem pode fazer do compndio, j, o reexo de uma organizantelectual altamente integrada.

    Entendemos como esplndido o marco estratgico que escolheu para consegupresentar o repertrio categorial necessrio apreenso, no Direito Administrativo, d

    ompetncias fundamentais da ao do Estado no desenvolvimento. A sua despretenso

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    ue , sobretudo, uma sutil lio de rigor e de um rico aparelho cultural que, na verdadograria Diogo de Figueiredo Moreira Neto resultar na sua lio clara e percutente. ela qgora se amplia, nos quadros da Faculdade de Direito Cndido Mendes, para toda uma noerao de universitrios brasileiros despertados para a eminncia e a importncia da formui mais sensvel do Direito Pblico, na edicao das instituies de uma sociedade e

    mudana.

    Cndido Antnio Mendes de Alme

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    ntimidade com o Estado social: um direito exposto, por conseguinte, a problemas materie segurana existencial cujo imediatismo o cidado percebe a cada passo numonexidade direta e indeclinvel que nas sociedades menos desenvolvidas o atormentamveis de impacincia e desespero.

    So problemas concretos e assoberbantes, tais como os da execuo de uma poltica meio ambiente, da energia, dos transportes, das reas metropolitanas, da melhoria d

    ervios pblicos, enm, problemas no raro de um ineditismo postulador da improvisae regras e solues jurdicas, cuja delicadeza se patenteia na eventual ocorrncia de lesos direitos da pessoa humana, acarretada por uma inadvertida e sufocante dilatao doderes do Estado.

    Estado administrador por excelncia ou repartidor e distribuidor, produziu ele um noireito Administrativo colocado precipuamente na grande faixa de interveno econma sociedade; um Direito Administrativo dotado, primeira vista, de neutralidade poltiparente, mas que, em verdade, traduz o angustiante desequilbrio entre o Estado social

    stado de direito. Preso a esferas tericas, o Estado de direito se identica com o Direonstitucional, de tradio clssica; j o Direito Administrativo, ao contrrio, traduzansparente realidade do Estado social, pelo contato direto e imediato que estabelece enindivduo e as prestaes concretas do ordenamento estatal, indispensveis satisfao ecessidades existenciais mnimas e inarredveis.

    A sociedade democrtica no indiferente, porm, contradio que divorcioustado social do Estado de direito nem poder concorrer para agrad-la, at que tom

    onsequncias ruinosas ou irremediveis, mutiladoras daquela herana liberal de direitoue se prende um patrimnio de liberdade, cuja perda engolfaria a vida na tristeza olido totalitria.

    Ocorrem essas breves e sumrias reexes ao termos a honra de prefaciar um lividtico do quilate deste que sai da lavra do Professor Diogo de Figueiredo Moreira Nem publicista dotado de excepcionais predicados de cultura, com a viso larga e aberta aroblemas mais relevantes de nossa poca.

    De formao germnica, seria de temer, base de um encanecido preconceito, queginas do esplndido manual entregue s mos acadmicas trouxessem a erudiedante e indigesta de alguns cultores das letras jurdicas alems. Tal acontece sempre q

    supercialidade e carncia de conceitos costumam inchar textos com citampertinentes, apregoadoras de uma pseudocultura, a que falta alicerce cientfico.

    Apesar de que as nascentes de sua formao assentam na familiaridade dos melhoruristas da Alemanha, de um Lorenz von Stein ou de um Otto von Gierke, fez-se todaviarofessor Moreira Neto exemplar de clareza expositiva, ao transmitir, com amenida

    eculiar aos pensadores latinos, os conceitos fundamentais do Direito Administrativo.

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    Aliando ao slido da doutrina o brilho de certas qualidades elucidativas da invulgceitao que seu compndio obteve no meio universitrio deste Pas, o Professor Diogo igueiredo Moreira Neto no relutou em tratar assuntos difceis com singeleza, como fazes Mestres, pois matrias graves s com razes claras se inculcam, e as que melhor eclaram sempre so as mais elegantes; poucos as sabem dizer com clareza, porqueegncia nunca foi de muitos. Era a lio do autor da Summa Poltica, o Bispo Conde

    oimbra, conrmada agora nas pginas excelentemente didticas do livro do Professiogo de Figueiredo Moreira Neto, um jurista da elegncia e da clareza.

    Paulo Bonavi

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    BIBLIOGRAFIA DO AUTO

    7 Obras publicadas

    omo AUTOR (21 obras)

    Curso de Direito Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 1 edio em 1970, ora emedio.

    Tribunais Administrativos para o Controle do Poder Pblico na Repblica FederativBrasil(tese de docncia). Rio de Janeiro: Borsoi, 1971.

    Introduo ao Direito Ecolgico e ao Direito Urbanstico. Rio de Janeiro: Forense, 192 edio em 1977.

    Contencioso Administrativo. Rio de Janeiro: Forense, 1977.

    O Homem e a Poltica Atitudes do ponto de vista do poder. Rio de Janeiro: Forense1987.

    Ordem Econmica e Desenvolvimento na Constituio de 1988. Rio de Janeiro: AP1989.

    Legitimidade e Discricionariedade(1 Prmio da Ordem dos Advogados do Brasil). de Janeiro: Forense, 1989, 2 edio em 1991, 3 edio em 1998 e 4 edio em2001.

    O Regime Jurdico nico dos Servidores Civis. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 1990; 2edio em 1991.

    Constituio e Reviso Temas de Direito Poltico e Constitucional. Rio de Janeiro:Forense, 1991.

    Direito da Participao Poltica. Rio de Janeiro: Renovar, 1992 (esgotado).

    Teoria do Poder. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1993 (esgotado).

    Sociedade, Estado e Administrao PblicaProspectivas Visando ao

    Realinhamento Constitucional Brasileiro. Rio de Janeiro: Topbooks, 1995, obraprefaciada por Roberto Campos (esgotado).

    Reforma Administrativa. Notas sobre a Emenda Constitucional n 19, de 4 de junho1998. Rio de Janeiro: Renovar, 1999, obra prefaciada por Caio Tcito.

    O Sistema Judicirio Brasileiro e a Reforma do Estado. So Paulo: Celso Bastos, 199

    Mutaes do Direito Administrativo. Rio de Janeiro, Renovar, 2000, 3 edio, 2007

    Consideraes sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal. Rio de Janeiro: Renovar, julho2001.

    Direito Regulatrio. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.

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    O Novo Tribunal de Contas rgo Protetor dos Direitos Fundamentais. BeloHorizonte: Frum, 2003.

    Mutaes do Direito Pblico (Direito Poltico, Constitucional e Administrativo). Rio Janeiro: Renovar, 2006.

    Quatro Paradigmas do Direito Administrativo Ps-Moderno. Legitimidade Finalidade Eficincia Resultados. Belo Horizonte: Frum, 2008.

    Poder, Direito e Estado. O Direito Administrativo em Tempos de Globalizao. BeloHorizonte: Editora Frum, 2011.

    omo COAUTOR EM OBRAS COLETIVAS (52 obras)

    O Municpio e o Direito Urbano. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de AdministraoMunicipal IBAM, 1974.

    Direito Administrativo da Ordem Pblica. Rio de Janeiro: Forense, 1 edio, 1986;

    edio, 1987.Constituio Brasileira 1988 (Interpretaes). Rio de Janeiro: Forense Universitri1988.

    Constituio de 1988 O Avano do Retrocesso. Rio de Janeiro: Rio Fundo, 1990.

    A Reengenharia do Estado Brasileiro. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1995.

    Direito Administrativo na Dcada de 90. Estudos Jurdicos em Homenagem aoProfessor Jos CretellaJnior. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1997.

    Estudos em Homenagem ao Professor CaioTcito. Rio de Janeiro: Ed. Renovar, 199Desafios do Sculo XXI. So Paulo: Editora Pioneira e Academia Internacional de Dire Economia, 1997.

    O Estado do Futuro. Coordenado por Ives Gandra da Silva Martins. So Paulo: EditorPioneira, 1998.

    Dez Anos de Constituio. Uma Anlise. Coordenao do Instituto Brasileiro de DirConstitucional IBDC, So Paulo: Editor Celso Bastos, 1998.

    tica no Direito e na Economia. So Paulo, Pioneira e

    Desafios do Sculo XXI. PioneiraAcademia Internacional de Direito e Economia, 1999.

    Teto Remuneratrio do Servidor Pblico. Emenda Constitucional n 19. RevistaTemtica da ASAERS, Porto Alegre, ano 1, n 1, 1999.

    Curso de Direito do Trabalho. (Parte V). Coordenao de Gustavo Adolpho Vogel NetRio de Janeiro: Forense, 2000.

    Miguel Reale. Estudos em Homenagem a seus 90 Anos. Coordenador Urbano Zilles.Porto Alegre: Edipucrs, 2000.

    Reforma Trabalhista. Coordenador Ney Prado. So Paulo: LTR, 2001.

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    Direito Empresarial Pblico. Coordenao de Marcos Juruena Villela Souto e Carla C.Marshall. Rio de Janeiro, Lmen Juris, 2002.

    O Novo Tribunal de Contas rgo protetor dos direitos fundamentais. Obra coletivcom Alfredo Jos de Souza, Flvio Regis Xavier de Moura e Castro, Srgio Ferraz e

    Valmir Campelo. Belo Horizonte: Frum, 2003.O Direito Brasileiro e os Desafios da Economia Globalizada. Coordenao de ArnoldWald, Ives Gandra da Silva Martins e Ney Prado. So Paulo: Edio da AcademiaInternacional de Direito e Economia, 2003.

    Obra em Homenagem a Paulo Neves Carvalho, Coordenao do Professor Pedro Pade Almeida Dutra. Belo Horizonte: Del Rey, 2003.

    Estudos em Homenagem a Almiro do Couto e Silva. Coordenao de HumbertoBergmann vila. Porto Alegre: Editora Malheiros 2004.

    Direito Pblico. Estudos em homenagem a Adlson Abreu Dallari. Coordenador: LuiGuilherme Costa Wagner Jnior. Belo Horizonte, Del Rey, 2004

    Reforma da Previdncia. Organizada por Paulo Modesto. Belo Horizonte, Frum eIDPB, 2004.

    Direito Administrativo. Direito em Foco. Coordenao de Valter Shuenquener deArajo. Rio de Janeiro: Impetus, 2005.

    Direito e Poder. Estudos em Homenagem a Nelson Saldanha. Coordenao de Hele

    Taveira Trres. Barueri, So Paulo: Ed. Manole, 2005.Princpios Constitucionais Fundamentais Obra em Homenagem ao Professor IvesGandra das Silva Martins. Coordenao de Carlos Mrio da Silva Velloso, RobertoRosas e Antonio Carlos Cintra do Amaral. So Paulo: Lex, 2005.

    El Derecho Administrativo Iberoamericano. Coordenao de Santiago Gonzlez-VarIbez. Vol 9. Granada (Espanha): INAP, 2005.

    Civilisations and Public Law. Civilisations et Droit Public. Volume LXXIX daEuropean

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    Direito Constitucional Brasileiro. Coordenadoras: Regina Quaresma e Maria Lcia dePaula Oliveira. Rio de Janeiro: Forense, 2006.

    Direitos Fundamentais. Estudos em homenagem ao Professor Ricardo Lobo Torres.Coordenadores: Daniel Sarmento e Flavio Galdino. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

    Direito Administrativo Brasil-Argentina. Estudos em Homenagem a Agustn GordiCoordenador: Farlei Martins Riccio de Oliveira. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

    La Contratacin Pblica. Coordenao de Juan Carlos Cassagne (Universidade de

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    Buenos Aires) e Enrique Rivero Ysern (Universidade de Salamanca). Buenos Aires:Hammurabi, 2007.

    Polticas Pblicas Possibilidades e Limites. Coordenadores Cristiana Fortini, Jlio Cdos Santos Esteves e Maria Tereza Fonseca Dias. Belo Horizonte: Frum, 2008.

    Lies de Direito Constitucional em homenagem ao Professor Jorge Miranda.Coordenadoras: Maria Elizabeth Guimares Teixeira Rocha e Samantha Ribeiro Meye

    Pelug. Rio de Janeiro: Forense, 2008.Direito Administrativo e seus novos paradigmas. Coordenado por Alexandre SantosArago e Floriano de Azevedo Marques Filho. Belo Horizonte: Frum, 2008.

    Coletnea de Estudos Jurdicos Bicentenrio da Justia Militar no Brasil.Coordenao de Maria Elizabeth Guimares Teixeira Rocha. Braslia, DF: Edio doSuperior Tribunal Militar, 2009.

    Estudos em Homenagem a Francisco Mauro Dias. Coordenado por Marcos JuruenaVillela Souto. Rio de Janeiro: Liber Juris, 2009

    Estudo em Homenagem a Marcos Juruena Villela Souto. Coordenado por CelsoRodrigues. Rio de Janeiro, Liber Juris, 2009.

    Neoconstitucionalismo. Coordenado por Farlei Martins Riccio de Oliveira. Rio de JaneForense, 2009.

    Advocacia de Estado e Defensoria Pblica Funes Pblicas Essenciais Justia.Organizao de Andr da Silva Ordacgy e Guilherme Jos Purvin de Figueiredo.Coordenaao Geral do Instituto Brasileiro de Advocacia Pblica. Curitiba: Letra da Le

    2009.Tratado de Direito Constitucional, Organizado por Gilmar Ferreira Mendes, IvesGandra Martins e Carlos Valder do Nascimento. So Paulo: Editora Saraiva, 2010.

    Estudos em Homenagem Professora Jacqueline Morand-Deviller. Coordenao deOdete Medauar. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

    Estudos em Homenagem ao Professor Doutor Jorge Miranda, por ocasio de suajubilao. Coordenao de Marcelo Rebelo de Souza, Fausto de Quadros e Paulo Ote

    Lisboa: Instituto de Cincia Jurdico-Polticas, 2012.Dicionrio de Filosofia Poltica. Coodenador: Vicente de Paulo Barretto. So LeopoldoEditora Unisinos, 2010.

    O Novo Direito Administrativo, Ambiental e Urbanstico. Estudos em homenagem Jacqueline Morand-Deviller. Coordenadoras: Claudia Lima Marques, Odete MedauaSolange Teles da Silva. S. Paulo: Revista dos Tribunais, 2010.

    Dicionrio de Princpios Jurdicos. Coordenao de Ricardo Lobo Torres, EduardoTakemi Kataoka e Flvio Galdino. Rio de Janeiro: Ed. Campus Jurdico. 2010.

    Galo Cantou. Coordenador: Paulo Rabello de Castro. Rio de Janeiro: Instituto Atlnti

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    e Editora Record, 2011.

    Derecho Administrativo en Iberoamerica.Panorama General del DerechoAdministrativo en Brasil. Madri: Instituto Nacional de Administracin Pblica INA2005; 2 edio em 2012.

    Direito Administrativo e Democracia Econmica. Coordenadoras: Daniela BandeiraFreitas e Vanice Regina Lrio do Valle. Belo Horizonte: Editora Frum e IDAERJ, 2012

    Procedimiento Administrativo. Tomo II Aspectos Generales del ProcedimientoAdministrativoEl Procedimiento en el Derecho Comparado. Diretores: Hector PozGowland, David Halpern, Oscar Aguilar Valdez, Armando N. Canosa. Buenos Aires: ELa Ley, 2013.

    Parcerias Pblico-Privadas de Medicamentos (PDPS). Coordenador Srgio de ReginBelo Horizonte: Editora Frum, 2013.

    Direito Pblico em Evoluo. Coordenadores: Fernando Dias Menezes de Almeida,Floriano de Azevedo Marques Neto, Luiz Felipe Hadlich Miguel e Vitor Rhein SchiratoBelo Horizonte: Editora Forum, 2013.

    omo COORDENADOR (2 obras)

    Direito Poltico. Coletnea de ensaios da Revista de Direito da Associao dosProcuradores do Novo Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: APERJ e Lmen Jur2000, vol. VI.

    Uma Avaliao das Tendncias Contemporneas do Direito Administrativo UnaEvaluacin de las Tendencias Contemporaneas del Derecho Administrativo EmHomenagem a Eduardo Garca de Enterra. Edio bilngue, Rio de Janeiro: Renova2003.

    omo HOMENAGEADO (2 obras)

    Direito Administrativo Estudos em Homenagem a Diogo de Figueiredo Moreira Ne

    Coordenado por Fbio Medina Osrio e Marcos Juruena Villela Souto. Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2006.

    Advocacia do Estado Questes constitucionais para a construo de um Estado Justia. Coordenado por Jefferson Cars Guedes e Luciane Moessa de Souza. BeloHorizonte: Editora Frum, 2009.

    Nota da Editora:o Acordo Ortogrfico foi aplicado integralmente nesta obra.

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    11.5. Deslegalizao

    Captulo IIISISTEMA FEDERATIVO BRASILEIRO

    12. Soberania e autonomia

    13. Federao

    14. Integrao administrativa: o federalismo brasileiro

    II PARTE GERAL

    Captulo IVO DIREITO ADMINISTRATIVO

    15. Conceito de direito administrativo15.1. Grupo de conceitos limitativos15.2. Grupo de conceitos ampliativos15.3. O conceito

    16. Taxinomia do direito administrativo16.1. Relaes com as demais disciplinas jurdicas16.2. Relaes com disciplinas no jurdicas

    17. Evoluo histrica e indicaes bibliogrficas do direito administrativo

    17.1. Frana17.2. Alemanha17.3. Itlia17.4. Espanha17.5. Portugal17.6. Inglaterra17.7. Estados unidos

    17.8. ustria17.9. Sua17.10. Grcia17.11. Blgica17.12. Argentina17.13. Cuba17.14. Mxico17.15. Peru

    17.16. Chile

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    17.17. Colmbia17.18. Bolvia17.19. Uruguai17.20. Venezuela17.21. Japo17.22. Equador

    17.23. Brasil18. Fontes do Direito Administrativo

    18.1. Fontes organizadas18.1.1. A norma jurdica18.1.2. A Constituio18.1.3. A norma legal18.1.4. A doutrina18.1.5. A jurisprudncia

    18.2. Fontes inorganizadas18.2.1. O costume18.2.2. A praxe administrativa

    18.3. O constitucionalismo contemporneo e o Direito Administrativo

    Captulo VPRINCPIOS INFORMATIVOS E INTERPRETATIVOS

    19. Principiologia jurdica19.1. Conceito de princpios19.2. Eficcia dos princpios19.3. Hierarquizao e classificao dos princpios19.4. Aplicao dos princpios jurdicos

    20. Principiologia do direito administrativo20.1. Princpios fundamentais

    20.1.1. Princpio da segurana jurdica20.1.2. Princpio republicano20.1.3. Princpio democrtico20.1.4. Princpio da cidadania20.1.5. Princpio da dignidade da pessoa humana20.1.6. Princpio da participao

    20.2. Princpios gerais do Direito20.2.1. Princpio da juridicidade

    20.2.2. Princpio da legalidade20.2.3. Princpio da legitimidade

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    20.2.4. Princpio da igualdade20.2.5. Princpio da publicidade20.2.6. Princpio da realidade20.2.7. Princpio da responsabilidade20.2.8. Princpio da responsividade20.2.9. Princpio da sindicabilidade

    20.2.10. Princpio da sancionabilidade20.2.11. Princpio da ponderao20.3. Princpios gerais do Direito Pblico

    20.3.1. Princpio da subsidiariedade20.3.2. Princpio da presuno de validade20.3.3. Princpio da indisponibilidade do interesse pblico20.3.4. Princpio do devido processo da lei20.3.5. Princpio da motivao

    20.3.6. Princpio do contraditrio20.3.7. Princpio da descentralizao

    20.4. Princpios gerais do Direito Administrativo20.4.1. Princpio da finalidade20.4.2. Princpio da impessoalidade20.4.3. Princpio da moralidade administrativa20.4.4. Princpio da discricionariedade20.4.5. Princpio da consensualidade

    20.4.6. Princpio da razoabilidade20.4.7. Princpio da proporcionalidade20.4.8. Princpio da executoriedade20.4.9. Princpio da continuidade20.4.10. Princpio da especialidade20.4.11. Princpio hierrquico20.4.12. Princpio monocrtico

    20.4.13. Princpio do colegiado20.4.14. Princpio disciplinar20.4.15. Princpio da eficincia20.4.16. Princpio da economicidade20.4.17. Princpio da autotutela20.4.18. Princpio da boa administrao20.4.19. Princpio da coerncia administrativa

    20.5. Princpios setoriais do Direito Administrativo

    21. Interpretao no Direito Administrativo

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    21.1. Tcnica de interpretao21.2. Tcnica de integrao

    Captulo VIADMINISTRAO PBLICA

    22. Conceito de Administrao Pblica

    23. Administrao Pblica e Poltica24. Administrao Pblica e Direito

    24.1. Vinculao lei24.2. Vinculao ao Direito

    25. Classificao das atividades administrativas Pblicas segundo a natureza dosinteresses

    25.1. Administrao Pblica extroversa e introversa

    25.2. Administrao Pblica extroversa25.2.1. A polcia25.2.2. Os servios pblicos25.2.3. O ordenamento econmico25.2.4. O ordenamento social25.2.5. O fomento pblico

    25.3. Administrao Pblica introversa

    26. Gesto e descentralizao da administrao dos interesses pblicos

    26.1. A descentralizao territorial26.2. A descentralizao funcional26.3. A descentralizao hierrquica26.4. A descentralizao por delegao26.5. A descentralizao setorial26.6. A descentralizao social

    27. Funes administrativas do Estado

    28. Classificao da execuo administrativa dos interesses pblicos28.1. Execuo direta da administrao pblica dos interesses pblicos28.2. Execuo indireta da administrao pblica dos interesses pblicos28.3. Execuo da administrao privada dos interesses pblicos

    29. A administrao pblica e o Estado contemporneo

    Captulo VIICONSTITUIO DA RELAO JURDICA ADMINISTRATIVA

    30. Generalidades sobre a relao jurdica administrativa

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    30.1. Efeitos jurdicos da manifestao de vontade30.2. Relaes jurdicas

    Seo IO Ato Administrativo

    31. O conceito de ato administrativo

    32. Elementos constitutivos do ato administrativo32.1. Competncia32.2. Finalidade32.3. Forma32.4. Motivo32.5. Objeto

    33. Caractersticas do ato administrativo

    33.1. Imperatividade33.2. Existncia33.3. Validade33.4. Eficcia33.5. Exequibilidade33.6. Executoriedade33.7. Efetividade33.8. Relatividade

    34. Classificaes do ato administrativo34.1. Critrio da natureza da relao34.2. Critrio da competncia34.3. Critrio da formao da vontade da Administrao34.4. Critrio da existncia34.5. Critrio da validade34.6. Critrio da eficcia34.7. Critrio da exequibilidade34.8. Critrio da executoriedade34.9. Critrio da originalidade do objeto34.10. Critrio da articulao do objeto34.11. Critrio relacional do objeto34.12. Critrio da extenso dos efeitos34.13. Critrio da retratabilidade34.14. Critrio da durao dos efeitos

    34.15. Critrio da forma34.16. Critrio misto dos efeitos visados e da forma

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    39.5. Execuo de fato39.6. Observaes finais sobre os contratos Administrativos

    Seo IIILicitaes

    40. Conceito de licitao

    41. Princpios setoriais da licitao42. As licitaes no direito positivo

    42.1. Modalidades licitatrias42.2. Afastamento da licitao42.3. Habilitao42.4. Processo e julgamento42.5. Inabilitao, desclassificao, revogao e anulao

    42.6. O Regime Diferenciado de Contrataes Pblicas rdcSeo IV

    Ato Administrativo Complexo

    43. Conceito de ato administrativo complexo

    44. Elementos e caractersticas do ato administrativo complexo44.1. Elementos do ato administrativo complexo44.2. Caractersticas do ato administrativo complexo

    45. Atos administrativos complexos em espcie45.1. Convnio45.2. Consrcio45.3. Acordo de programa45.4. Contrato de gesto

    45.4.1. Contrato de gesto constitucional45.4.2. Contratos de gesto infraconstitucionais

    45.5. Contrato de gesto de organizaes sociais45.6. Termo de parceria de organizaes da sociedade civil de interesse pblico45.7. Acordo substitutivo

    Captulo VIIIDESCONSTITUIO DA RELAO JURDICA ADMINISTRATIVA

    46. Generalidades sobre a juridicidade da ao administrativa46.1. Ilegalidade46.2. Ilegitimidade

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    46.3. Ilicitude46.4. Sntese

    Seo IDesfazimento do Ato Administrativo

    47. Espcies de desfazimento do ato administrativo

    48. Nulidade do ato administrativo48.1. Nulidade por defeito de competncia

    48.1.1. Usurpao de competncia48.1.2. Abuso de competncia48.1.3. Invaso de competncia

    48.2. Nulidade por defeito de finalidade48.3. Nulidade por defeito de forma48.4. Nulidade por defeito de motivo48.5. Nulidade por defeito de objeto

    49. Anulao do ato administrativo

    50. Desfazimento do ato administrativo por motivos de mrito

    51. Revogao do ato administrativo

    Seo IIDesfazimento do Contrato Administrativo

    52. Tipos de desfazimento do contrato administrativo52.1. Desfazimento fundado na lei: anulao52.2. Desfazimento fundado no interesse pblico: denncia52.3. Desfazimentos fundados nas clusulas do contrato: resciso e reverso52.4. Desfazimentos fundados na ulterior vontade das partes: distrato e renncia

    Seo IIIDesfazimento do Ato Administrativo Complexo

    53. Tipos de desfazimento do ato administrativo complexo53.1. Desfazimento fundado na lei: anulao53.2. Desfazimento fundado no interesse pblico: denncia53.3. Desfazimento fundado nas clusulas do ato complexo: resciso53.4. Desfazimento por ulterior vontade das partes: distrato53.5. Peculiaridades dos contratos de gesto e termos de parceria

    Captulo IX

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    APERFEIOAMENTO DA RELAO JURDICA ADMINISTRATIVA COM DEFEITO DELEGALIDADE SANATRIA

    54. O instituto da sanatria

    55. Atos sanatrios: ratificao, reforma e converso55.1. Ratificao55.2. Reforma55.3. Converso

    56. Fato sanatrio: prescrio56.1. Prescrio e decadncia

    Captulo XCONTROLE DE JURIDICIDADE

    57. Princpio da juridicidade

    57.1. Conceituao57.2. Atuao

    58. Sistemas de controle de juridicidade58.1. rgos de controle judicial

    58.1.1. rgos judicantes da Administrao58.1.2. rgos judicantes do Judicirio58.1.3. rgos judicantes especializados do Judicirio

    58.2. Objeto do controle59. Classificaes do controle de juridicidade da atividade administrativa

    59.1. Critrio da competncia59.2. Critrio da finalidade59.3. Critrio da forma

    59.3.1. Controle da juridicidade objetiva59.3.2. Controle da juridicidade subjetiva

    59.4. Critrio do motivo

    59.5. Critrio do objeto59.5.1. Controle de fiscalizao59.5.2. Controle de promoo59.5.3. Controle de correo

    60. Controle administrativo Autocontrole

    61. Controle parlamentar61.1. Controle parlamentar de correo

    61.1.1. Controle parlamentar de correo pelo Congresso Nacional

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    61.1.2. Controle parlamentar de correo pela Cmara dos Deputados61.1.3. Controle parlamentar de correo pelo Senado Federal61.1.4. Controle de correo exercido pelo Tribunal de Contas, no desempenh

    de sua competncia constitucional independente de controle externofinanceiro-oramentrio

    61.2. Controle parlamentar de fiscalizao61.2.1. Controle de fiscalizao pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas

    Casas61.2.2. Controle parlamentar de fiscalizao pelas Casas Legislativas

    separadamente ou por qualquer de suas Comisses61.2.3. Controle parlamentar de fiscalizao pela Cmara dos Deputados

    61.3. Controle constitucional autnomo de fiscalizao atravs do Tribunal de Cont

    62. Controle judicirio62.1. Natureza do controle judicial

    62.2. Competncia para o controle judicial63. Restries ao controle judicirio

    63.1. Restries quanto matria63.2. Restries quanto amplitude do controle63.3. Restries quanto oportunidade do pronunciamento63.4. Restries quanto extenso do pronunciamento

    III PARTE ESPECIAL

    Captulo XIENTES ADMINISTRATIVOS

    64. Sujeitos da relao jurdica administrativa

    65. Personificao de direito pblico interno65.1. Interesse pblico

    65.2. Vontade estatal65.3. Nveis de personificao dos entes administrativos65.4. rgos administrativos despersonalizados anmalos

    Seo IAdministrao Direta

    66. Administrao direta federal A Unio

    67. Administrao direta dos Estados68. Administrao direta do Distrito Federal

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    69. Administrao direta dos municpios69.1. Poderes municipais pr-constitudos69.2. A competncia supletiva municipal69.3. Organizao e controle

    70. Administrao direta dos territrios

    71. Administrao direta do estado do Rio de Janeiro

    Seo IIAdministrao Indireta

    72. Administrao indireta por pessoas de direito pblico As autarquias

    73. Classificao das autarquias73.1. Critrio do campo de atuao administrativa73.2. Critrio das peculiaridades de seu regime

    73.2.1. Autarquias ordinrias73.2.2. Autarquias especiais73.2.3. Autarquias territoriais73.2.4. Autarquias fundacionais73.2.5. Autarquias corporativas73.2.6. Autarquias consorciais

    73.3. Critrio do modo de atuao73.3.1. Autarquias reguladoras

    73.3.2. Autarquias executivas73.3.3. Autarquias corporativas profissionais

    74. Controle autrquico74.1. Controle poltico74.2. Controle administrativo74.3. Controle financeiro74.4. Controles de juridicidade especficos

    75. Administrao indireta por pessoas de direito privado Entidades paraestatais76. Espcies de paraestatais integrantes da administrao indireta

    76.1. Empresas pblicas76.2. Sociedades de economia mista76.3. Subsidirias de empresas pblicas e sociedades de economia mista76.4. Fundaes pblicas76.5. Notas complementares sobre as empresas estatais76.6. Diferenas entre as empresas pblicas e as sociedades de economia mista

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    82.4. Empregados pblicos da Administrao Direta e Indireta82.5. Agentes pblicos82.6. Regimes jurdicos82.7. Servidores pblicos de fato

    Seo IRegime Estatutrio Civil

    83. Relao jurdica administrativa da funo pblica83.1. Teorias bilaterais da funo pblica83.2. Teorias unilaterais da funo pblica

    84. Institutos bsicos dos estatutos de servidores pblicos84.1. Institutos estatutrios doutrinrios

    84.1.1. Servidor pblico84.1.2. Funo pblica84.1.3. Cargo pblico84.1.4. Classe84.1.5. Carreira84.1.6. Grupo ocupacional84.1.7. Quadro84.1.8. Lotao

    84.2. Institutos estatutrios constitucionais

    84.2.1. Normas organizativas84.2.2. Normas de ingresso e desempenho84.2.3. Normas relativas aos estipndios84.2.4. Normas relativas ao afastamento84.2.5. Normas de garantia

    85. Provimento no servio pblico85.1. Nomeao85.2. Promoo

    85.3. Ascenso85.4. Transferncia85.5. Substituio85.6. Readmisso85.7. Reintegrao85.8. Aproveitamento85.9. Reverso

    85.10. Readaptao85.11. Transformao e reclassificao

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    85.12. Reconduo

    86. Desprovimento no servio pblico86.1. Exonerao86.2. Demisso86.3. Aposentadoria86.4. Falecimento

    87. Direitos dos servidores pblicos87.1. Direito funo pblica87.2. Direito ao exerccio87.3. Direitos que se fundam no exerccio87.4. Direitos ao amparo social e dignidade do status

    88. Espcies remuneratrias

    89. Deveres dos servidores pblicos

    89.1. Deveres internos89.1.1. Lealdade89.1.2. Obedincia89.1.3. Assiduidade89.1.4. Dedicao ao servio89.1.5. Sigilo89.1.6. Residncia89.1.7. Urbanidade

    89.1.8. Probidade89.2. Deveres externos

    89.2.1. Boa conduta89.2.2. Sujeio aos impedimentos funcionais89.2.3. Proibio de intermediao

    90. Responsabilidade dos servidores pblicos90.1. Responsabilidade administrativa

    90.2. Responsabilidade civil90.3. Responsabilidade criminal

    91. Responsabilizao dos servidores pblicos91.1. Meios internos

    91.1.1. Processo administrativo disciplinar91.1.2. Processos disciplinares sumrios91.1.3. Representao administrativa sobre improbidade

    91.2. Meios externos

    91.2.1. Processo civil ordinrio

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    91.2.2. Processo preparatrio de sequestro91.2.3. Processo de perdimento de bens91.2.4. Processo penal comum91.2.5. Processo parlamentar de crime de responsabilidade91.2.6. Processo penal de crime de responsabilidade91.2.7. Petio contra ilegalidade ou abuso de poder

    91.2.8. Processo de responsabilidade penal nos casos de abuso de autoridadeSeo II

    Regime Estatutrio Militar

    92. Generalidades do regime estatutrio militar92.1. Estatuto das corporaes militares92.2. Patentes militares92.3. Proibio absoluta de acumular

    92.4. Proibio de sindicalizao e de greve92.5. Proibio de filiao a partidos polticos92.6. Habeas corpus92.7. Proventos e penses92.8. Teto remuneratrio, vedao de vinculao ou equiparao de quaisquer

    espcies remuneratrias, inacumulabilidade de acrscimos pecunirios para finde concesso de acrscimos ulteriores e irredutibilidade remuneratria

    92.9. Direitos sociais

    93. Organizao militar93.1. Fundamentos da organizao militar93.2. Peculiaridades do regime estatutrio militar

    93.2.1. Atividade e inatividade93.2.2. Ingresso e egresso

    Seo IIIRegime de Natureza Administrativa Contratual e Temporrio

    94. Contratados por tempo determinado

    Seo IVRegime de Natureza Trabalhista

    95. Contratados trabalhistas

    Captulo XIIIDOMNIO PBLICO

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    Seo IDomnio do Estado

    96. Conceitos bsicos sobre o domnio do Estado e os regimes jurdicos de bens96.1. Domnio eminente e soberania96.2. Propriedade96.3. Fundamentos do regime geral de bens

    96.4. Domnio pblico patrimonial96.5. Res nullius

    97. Manifestao do domnio eminente

    98. Bens pblicos e suas classificaes98.1. Princpio da indisponibilidade dos bens pblicos98.2. Classificaes dos bens pblicos

    98.2.1. Classificao quanto titularidade

    98.2.2. Classificao quanto utilizao98.2.3. Classificao quanto destinao original98.2.4. Classificao quanto disponibilidade98.2.5. Classificao quanto natureza fsica

    99. Afetao, desafetao e alienao de bens pblicos99.1. Afetao e desafetao de bens pblicos99.2. Alienao de bens pblicos99.3. Modalidades de alienao de bens pblicos

    99.3.1. Formas contratuais99.3.2. Formas no contratuais

    100. Utilizao de bens pblicos por particulares100.1. Utilizao comum100.2. Utilizao especial

    100.2.1. Reconhecimento100.2.2. Licena

    100.2.3. Autorizao100.3. Utilizao privativa

    100.3.1. Modalidades unilaterais100.3.2. Modalidades contratuais100.3.3. Modalidades complexas

    Seo IIDomnio Terrestre

    101. Terras pblicas

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    102. Terras da Unio102.1. Terras devolutas da Unio102.2. Ilhas da Unio102.3. Terrenos de marinha102.4. Praias102.5. Terrenos marginais

    102.6. Terras tradicionalmente ocupadas pelos ndios103. Outros bens do domnio terrestre da Unio103.1. Os recursos naturais da plataforma continental e da zona econmica exclusi103.2. Os potenciais de energia hidrulica e os recursos minerais, inclusive os do

    subsolo103.3. As cavidades naturais subterrneas e os stios arqueolgicos e pr-histricos103.4. A faixa de fronteira103.5. As terras necessrias s vias federais de comunicao

    104. Domnio terrestre dos Estados

    Seo IIIDomnio Hdrico

    105. Regime das guas105.1. Partilha hdrica105.2. Competncia hdrica

    106. Classificao do domnio hdrico e situao das guas106.1. Classificaes do domnio hdrico106.2. Situao das guas

    106.2.1. guas externas106.2.2. guas internas

    107. Domnio e uso das guas internas107.1. guas pblicas

    107.2. guas comuns107.3. guas particulares107.4. guas pluviais e subterrneas

    108. lveo abandonado e derivao

    Seo IVDomnio Areo

    109. Regime da ocupao do espao areo

    110. Regime da navegao area e aeroespacial

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    Captulo XIVO DOMNIO PRIVADO E O ESTADO

    111. Interveno na propriedade e interveno econmica

    112. A propriedade privada e o estado

    113. Classificao dos instrumentos jurdicos da interveno do Estado na propriedade e

    atividades privadas113.1. Quanto ao motivo113.2. Quanto extenso sobre o objeto113.3. Quanto abrangncia113.4. Quanto onerosidade113.5. Quanto durao113.6. Quanto ao exerccio113.7. Quanto executoriedade

    113.8. Quanto ao grau de sacrifcio imposto114. Institutos de interveno administrativa ordinatria na propriedade e nas atividad

    privadas em espcie114.1. Ocupao temporria114.2. Requisio114.3. Limitao administrativa114.4. Servido administrativa114.5. Tombamento114.6. Desapropriao

    114.6.1. Natureza jurdica114.6.2. Espcies114.6.3. Formas114.6.4. Declarao expropriatria114.6.5. Objeto da desapropriao114.6.6. Indenizao

    114.6.7. Tredestinao114.6.8. Desapropriao indireta114.6.9. Desapropriao por zonas114.6.10. Desapropriao de imvel rural, por interesse social, para fins de

    reforma agrria

    115. Institutos de interveno administrativa sancionatria sobre a propriedade e asatividades privadas em espcie

    115.1. Conceito

    115.2. Espcies de atos administrativos de interveno sancionatria

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    115.2.1. Multa115.2.2. Interdio115.2.3. Destruio de coisas115.2.4. Confisco ou perda de bens

    116. Confronto e deslinde prtico entre institutos afins de interveno na propriedade enas atividades privadas

    116.1. Extremando a ocupao temporria116.2. Extremando a requisio116.3. Extremando a limitao administrativa116.4. Extremando a servido administrativa116.5. Extremando o tombamento116.6. Extremando a desapropriao116.7. Extremando os institutos da interveno administrativa sancionatria

    Captulo XVPOLCIA

    117. Conceito

    Seo IPolcia Administrativa

    118. Conceito e classificao da polcia administrativa

    119. Atuao da polcia administrativa119.1. Ordem de polcia119.2. Consentimento de polcia119.3. Fiscalizao de polcia119.4. Sano de polcia

    120. Campos de atuao da polcia administrativa120.1. Segurana

    120.2. Salubridade120.3. Decoro120.4. Esttica

    121. Setores de atuao da polcia administrativa121.1. Polcia de costumes121.2. Polcia da comunicao121.3. Polcia sanitria121.4. Polcia de viao

    121.5. Polcia do comrcio e da indstria

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    121.6. Polcia das profisses121.7. Polcia ambiental121.8. Polcia de estrangeiros121.9. Polcia edilcia

    Seo IIDireito Administrativo da Segurana

    122. Conceitos de ordem pblica e de segurana pblica122.1. A ordem122.2. A segurana122.3. Fatores de insegurana122.4. Direito administrativo da segurana

    123. Segurana externa, segurana interna e segurana pblica123.1. Segurana externa e interna123.2. Segurana pblica123.3. Preveno e represso

    124. Preveno e represso na segurana externa

    125. Preveno e represso na segurana interna125.1. Segurana interna e articulaes de seus setores125.2. Polcia administrativa de segurana pblica125.3. Represso policial na segurana pblica

    126. Represso poltica na segurana interna127. Represso judiciria na segurana interna

    128. Represso militar na segurana interna

    129. Instrumentos jurdicos da represso poltico-militar129.1. Instrumentos polticos da represso militar

    129.1.1. O estado de defesa129.1.2. O estado de stio

    129.1.3. A interveno federal129.2. Instrumentos poltico-administrativos da represso militar

    129.2.1. Mobilizao129.2.2. Requisio militar129.2.3. Servio militar

    Captulo XVISERVIOS PBLICOS

    130. Conceito de servios pblicos

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    131. Os princpios informativos especficos dos servios pblicos131.1. Princpio da generalidade131.2. Princpio da continuidade131.3. Princpio da regularidade131.4. Princpio da eficincia131.5. Princpio da atualidade

    131.6. Princpio da segurana131.7. Princpio da cortesia131.8. Princpio da modicidade

    132. Competncia para a execuo de servios pblicos

    133. Partilha constitucional da competncia instituidora133.1. Servios pblicos federais133.2. Servios pblicos estaduais133.3. Servios pblicos municipais

    134. Formas de prestao dos servios pblicos134.1. Prestao direta134.2. Prestao indireta

    134.2.1. Prestao autrquica134.2.2. Prestao paraestatal134.2.3. Prestao contratual134.2.4. Prestao complexa

    134.2.5. Prestao unilateral135. Concesso de servios pblicos

    135.1. Histrico135.2. Natureza135.3. Caractersticas135.4. Clusulas contratuais135.5. Princpios constitucionais setoriais atinentes concesso de servios pblicos

    135.5.1. Princpio da licitao135.5.2. Princpio da contratao135.5.3. Princpio da participao dos usurios135.5.4. Princpio da tarifa poltica135.5.5. Princpio do servio adequado

    135.6. A tarifa135.7. A retomada do servio pblico concedido135.7.1. Reverso

    135.7.2. Anulao135.7.3. Encampao

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    135.7.4. Caducidade135.7.5. Resciso135.7.6. Distrato135.7.7. Renncia135.7.8. Desfazimento por fora maior

    135.8. Agncias reguladoras de servios pblicos

    136. Permisso de servios pblicos137. Execuo de obras pblicas integradas

    Captulo XVIIORDENAMENTO ECONMICO

    138. Conceito e classificao138.1. Princpios gerais da ordem econmica

    138.2. Conceito de ordenamento econmico138.3. Modalidades de atuao

    Seo IRegimes Especiais de Bens

    139. Regime dos recursos minerais139.1. Sistemas de riquezas minerais139.2. Sistemas adotados no brasil

    139.3. Institutos bsicos do Direito da Minerao139.3.1. Conceitos tcnicos139.3.2. Pesquisa mineral139.3.3. Explorao e seus regimes especficos139.3.4. Minas139.3.5. Direito do proprietrio do terreno139.3.6. Empresas de minerao

    140. Regime dos potenciais de energia hidrulica140.1. Regime livre140.2. Regime de autorizao140.3. Regime de concesso140.4. Regime paraestatal

    141. Regime das florestas141.1. Competncia141.2. Regime de preservao e explorao florestal

    141.3. Polcia florestal

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    168. Atividade econmica suplementar do Estado iniciativa privada168.1. Generalidades sobre a suplementaridade setorial168.2. As empresas estatais168.3. Desestatizao e privatizao

    Seo IIFomento Social O Homem

    169. O homem e o fomento pblico social

    170. Fomento pblico social da educao, da pesquisa e da informao

    171. Fomento pblico social do trabalho171.1. Setor industrial171.2. Setor comercial171.3. Setor rural

    172. Fomento pblico social da cultura, do lazer, dos desportos e do turismo172.1. Fomento cultural172.2. Fomento do turismo

    173. Fomento pblico social ambiental

    174. Fomento pblico social rural e reforma agrria

    Seo IIIFomento Econmico A Empresa

    175. Fomento pblico econmico e a empresa175.1. A empresa175.2. Fomento cooperativo175.3. Fomento s empresas de pequeno porte

    176. Fomento pblico de atividades econmicas primrias176.1. Fomento agropecurio176.2. Fomento da pesca

    176.3. Fomento da produo mineral177. Fomento pblico cientfico e tecnolgico

    178. Fomento pblico financeiro e creditcio178.1. Sistemas de financiamento pblico178.2. Sistemas de financiamento pblico de projetos integrados

    Seo IVFomento Institucional

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    179. Setor pblico no estatal179.1. Desmonopolizao do Poder179.2. Despolitizao de interesses pblicos179.3. Pluralizao de interesses179.4. Entes intermdios

    180. Fomento pblico administrao associada

    180.1. Organizaes sociais180.2. Organizaes da sociedade civil de interesse pblico

    Captulo XXCONTROLE DA ADMINISTRO PBLICA

    181. Generalidades sobre o controle da administrao pblica181.1. O interesse pblico181.2. Expresso poltica do interesse pblico e legitimidade181.3. Expresso jurdica do interesse pblico e legalidade

    182. Generalidades sobre os controles de legitimidade e de legalidade182.1. Controle de legitimidade182.2. Controle de legalidade182.3. Os campos de atuao do controle

    Seo IO Controle Administrativo

    183. Conceito de controle administrativo183.1. Controle administrativo de legitimidade183.2. Controle administrativo de legalidade183.3. O controle como funo administrativa

    184. Atuao e instrumentos do controle administrativo184.1. Modalidades de atuao do controle administrativo

    184.2. Instrumentos para atuao do controle administrativo184.2.1. Direito de petio184.2.2. Reclamao relativa prestao dos servios pblicos184.2.3. Recursos em processos administrativos

    185. Autocontrole contbil, financeiro, oramentrio, operacional e patrimonial interno

    186. O controle pelo processo administrativo

    Seo II

    O Controle Parlamentar

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    194.2.1. Danos causados por agentes pblicos194.2.2. Direito de regresso

    194.3. Danos causados por abuso de autoridade194.4. Danos causados por ato legislativo194.5. Danos causados por ato judicirio

    Seo IV

    Os Meios de Controle Judicirio

    195. Generalidades sobre o controle judicirio

    196. Meios inespecficos de controle judicirio196.1. Meios ordinrios

    196.1.1. Ao ordinria196.1.2. Ao penal

    196.2. Meios especiais196.2.1. Interditos possessrios196.2.2. Ao de nunciao de obra nova196.2.3. Ao de consignao em pagamento

    197. Meios especficos de controle judicirio de provocao do Estado197.1. Execuo fiscal197.2. Ao de desapropriao197.3. Ao de interveno de defesa econmica

    197.4. Ao discriminatria de terras devolutas197.5. Ao de dissoluo de sociedades ilcitas197.6. Ao de renda e indenizao por trabalhos de pesquisa mineral

    198. Meios especficos de controle judicirio de provocao do administrado198.1. Habeas corpus198.2. Mandado de segurana

    198.2.1. Histrico198.2.2. Objeto198.2.3. Motivo198.2.4. Parte ativa198.2.5. Parte passiva198.2.6. Medida liminar198.2.7. Defesa198.2.8. Direito lquido e certo198.2.9. Ilegalidade ou abuso de poder

    198.2.10. Procedimento198.2.11. Coisa julgada

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    198.3. Mandado de segurana coletivo198.4. Ao popular

    198.4.1. Sujeito ativo198.4.2. Sujeito passivo198.4.3. Ato lesivo198.4.4. Valores tutelados

    198.4.5. Procedimento198.4.6. Sentena198.5. Habeas data198.6. Mandado de injuno198.7. Ao penal privada subsidiria nos crimes de ao pblica

    199. Meios especficos de controle judicirio de provocao comum do Estado e dosadministrados

    199.1. Ao direta de inconstitucionalidade

    199.2. Ao declaratria de constitucionalidade199.3. Conflito de atribuies199.4. Ao civil pblica199.5. Reclamao para preservao de competncia e garantia da autoridade de

    decises do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justia199.6. Arguio de descumprimento de preceito fundamental de competncia

    exclusiva do Supremo Tribunal Federal199.7. Reclamao contra ato administrativo ou deciso judicial que contrariar

    smula aplicvel ou que indevidamente a aplicar199.8. Ao de improbidade administrativa

    0. Execuo de sentena contra a administrao

    ice onomstico

    ice alfabtico-remissivo

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    NDICE DOS QUADROS ESQUEMTICO

    uadro I Composio de Conflitos

    uadro II Relaes Jurdicas

    uadro III Expresses do Poder Estatal

    uadro IV Transferncia de Funes

    uadro V Integrao Administrativa no Federalismo Brasileiro

    uadro VI Evoluo do Conceito de Direito Administrativo

    uadro VII Taxinomia do Direito Administrativo

    uadro VIII Classificaes dos Princpios Jurdicos

    uadro X Interesse Pblico

    uadro XI Descentralizao da Administrao dos Interesses Pblicos

    uadro XII Execuo da Administrao dos Interesses Pblicos

    uadro XIII Fenomenologia do Direito Administrativo

    uadro XIV Desconstituio da Relao Jurdica Administrativa

    uadro XV Sanatria

    uadro XVI Classificao do Controle de Juridicidade

    uadro XVII Controle de Juridicidade

    uadro XVIII Entes Administrativos

    uadro XIX Pessoal Pblico

    uadro XX Domnio Pblico

    uadro XXI Utilizao dos Bens Pblicos por Particulares

    uadro XXII Interveno na Propriedade Privada

    uadro XXIII Atuao da Polcia Administrativa

    uadro XXIV Polcia Administrativa

    uadro XXV Formas de Prestao de Servios Pblicos

    uadro XXVI Ordenamento Econmico

    uadro XXVII Ordenamento Social

    uadro XXVIII Fomento Pblico

    uadro XXIX Controle Judicirio

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    ORGANIZA O POL TICA E JUR DICA

    A organizao juspoltica, apresentada como elemento essencial existncia do Estadompreende um conceito dplice, estrutura efuncionamento, muito semelhana com uorpo fsico, que, para atingir suas nalidades, desenvolvefunes especcas e, pesempenh-las, gera rgosespecializados.

    Observa-se que, desde a rudimentar vida comunitria, por que passam os grupos soci

    rimitivos, s mais complexas formas desociedades polticascontemporneas, essas funesses rgos vo lentamente desenvolvendo certos padres de regularidadriginariamente, esses padres surgiram como fruto da reiterao espontneaomportamentos reputados como de comprovada ecincia social, levando a cristalizaree, alguns deles, como normas costumeiras, consensualmente acatadas pelo grupo. Aos pouca medida em que essas sociedades evoluem, aqueles padres normativos recebe

    mpositividade, por parte do poder poltico institudo, dando origem a normas jurdic

    istinguindo-se as destinadas aofuncionamento e as destinadas estruturao da vida rupo.

    A essesistema integradode normas desenvolvidas na sociedade, d-se o nome deordrdica, conceituada, assim, como um modelo abstrato de condutas interpessoais destinareger harmonicamente as relaes sociais, imposto com a nalidade de manter a unidadpermanncia do grupo (segurana) e proporcionar-lhe o mximo de eficincia na v

    ssociativa (progresso).

    Para isso, a organizao jurdica se articula sobre certosprincpios, destinados a confessa desejada harmonia e dar sentido ordem social e ordem poltica que instituem, paonformar as traves mestras de uma ordem jurdica.

    comum, por isso, em uma primeira e ainda limitada aproximao para desenvolver uonceito de Direito Administrativo, aqui tomado em relao ao Estado, conot-rincipalmente, s suas regras defuncionamento, como um administrador de interesses gera sociedade, que lhe so cometidos pela atribuio e partilha de competncias denidor sua arquitetura constitucional, lanando, com isso, as vigas mestras de sua estruturao

    Esta viso, ainda que muito esquemtica e simplicada, til como um primeiromplo enfoque sobre o Direito Administrativo, no contexto do Estado e de sua ordeurdica, que se seguir ampliado e enriquecido sob uma perspectiva integral do Direblico.

    INTERESSES, DIREITOS E DIREITO

    A convivncia numa sociedade civilizada seria impossvel sem um mnimo desegurane seus membros de que certo ncleo fundamental de interesses individuaisser invariavelme

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    espeitado e protegido.

    Portanto, aoEstado, como a organizao juspoltica da sociedade, cabe declarar quais ssses interesses, que devem ser por ele assegurados, uma vez que, para o desempenho de

    misso, ele veio a se tornar historicamente o centro da mais signicativa concentrao oder institucionalizado, constituindo-se como umPoder Pblicoe, desse modo, atuanomofonte de direito.

    Como se pode observar, nem todos os interesses dos indivduos, em determinaociedade, recebem tutela na ordem jurdica instituda, de modo que remanesce umnnidade de interesses simples, ao lado dospoliticamente selecionados para sernstitucionalizados como interesses juridicamente protegidos.

    Por muito tempo, os interesses protegidos e, portanto, os respectivos direitos assicavam apenas sob o critrio de sua relevncia em face do prprio Estado: eram assipenas,privadosoupblicos.

    Apluralizao dos interesses na vida contempornea levou a reclassic-los em noategorias, em ateno a critrios mais recentes, como a transindividualidade, a divisibilidadsolidariedade, que passaram a ter grande importncia prtica nas sociedad

    ontemporneas, dando surgimento a novas categorias, como as dos interesses edireidividuais, dos interessesedireitos individuais homogneos, dos interessesedireitos coletivose teresses edireitos difusos, entre outras mais, que incessantemente se desdobram e

    dentificam no curso do processo civilizatrio.

    Assim, interessesoudireitos individuaisso aqueles que dizem respeito a cada pessoa, fs

    u jurdica, singularmente considerada.Interesses oudireitos individuais homogneos so,ue afetos a cada pessoa singularmente considerada, repetem-se e se tornam comuns eerto grupo, que se liga e se identica pela mesma relao de fato, que os tornam direitpcionalmentesolidrios oudivisveis em seu exerccio.Interesses oudireitos coletivosariedades ditas transindividuais (oumetaindividuais), porque sua titularidade se entendem grupo determinado de pessoas, ligado por uma relao que, solidarizando-as, os tornadivisveisem seu exerccio.Interesses edireitos difusos tambm sotransindividuais, porq

    ua titularidade se estende a um nmero indeterminado de pessoas, envolvendo todaociedade ou segmentos dela, tendo em comum, como liame, que os solidariza, umrcunstncia de fato juridicamente relevante, sendo tambm indivisveisem seu exercci

    odos esses interesses que materializam os denominados direitos fundamentais de terceerao esto, hodiernamente, consagrados no art. 81 da Lei n. 8.078/1990 (Cdigo efesa do Consumidor).

    Mas os prprios interesses pblicos tambm se distinguiram em subcategorias mportncia prtica, como a que parte da diferenciao entre interesses pblicos primrios, q

    izem respeito sociedade, e os interesses pblicos secundrios, que se referem ao prp

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    stado, enquanto pessoa moral qual se imputam direitos e deveres, valendo observar qs interesses pblicossecundrios s so legtimos quando forem instrumentais paratingimento dosprimrios.

    Finalmente, para encerrar essas consideraes vestibulares, tenha-se em mentessica conceituao geral deDireito, formulada por Rudolf von Ihering, como complexo d

    ondies existenciais da sociedade asseguradas pelo Poder Pblico, da qual se pode partir co

    egurana para integr-la aos demais elementos conceptuais at aqui examinados.A primeira ideia, contida na expresso o complexo, est a indicar a existncia do que

    ode chamar de uma nomografia, ou seja, uma coleo de normas, que evolui para tornarmsistema de normas.

    A seguir, das condies existenciais, contm a armao de que o Direito, como tcnie convivncia social, pressuposto da prpria sobrevivncia das organizaes sociais.

    Por da sociedade, entende-se a referncia feita a um grupo humano sucientemen

    oeso para desenvolver autonomamente uma unidade de propsitos e de atuar em funeles.

    Por m, identica-se na expresso asseguradas pelo Poder Pblico, a introduo istintivo elemento jurdico da coero com o sentido de mando, de poder, de supremam suma, de imperium que est na prpria essncia do Estado, como seu legti

    monopolista nas sociedades juspoliticamente organizadas.

    Este conceito, uma vez agregado ao de organizao poltica, assim se sintetiza:Direito omplexo das condies existenciais de uma organizao poltica. Nele esto compreendidas tans relaes basicamente de coordenao, que se travam no plano da sociedade, como elaes basicamente desubordinao, que se estabelecem entre ela e o Poder Pblico, beomo as relaes, tanto de coordenaocomo desubordinao, que se travam internamena prpria estrutura e funcionamento do aparelho instrumental do Estado.

    Em se considerando a relao meramente pragmtica entre ambos os conceitos, chege concluso de que analidade formal, imediataeinstrumental do Direito, reexamentee criar e manter a organizao poltica que o sustente, ou seja, a de criar e manter o prp

    stado, como condio essencial para alcanar a suanalidade material, mediata efinalstiue a imposio dos valores convivenciaisque o inspiram.

    Deduz-se, assim, que, no sentido instrumental, o Direito uma elaborada tcnica socmilenarmente desenvolvida para a manuteno de estruturas sociais estveis, de modoarantir a satisfao dos interesses dos membros de uma sociedade, e, na mesma linha, stado, a sua mxima expresso formal, ao qual se cometem poderes para proteg-los, beomo para promover e acautelar determinados interesses comuns, denidos como interesblicos, a cargo de rgose por meio deprocessosprprios.

    Fcil observar-se que a ideia de Poder e, aqui mais precisamente, a dePoder Pblic

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    a que se apresenta com um relevo mais ntido, na base dos conceitos oferecidos. Umxpresso que, no sentido orgnico, ou subjetivo, sinnima degoverno, e no sentiuncional, ou objetivo, indica a prpria coerode que vem caracteristicamente dotado.

    Em sntese, pode-se conceituar oPoder Pblico como ocomplexo de rgos e funaracterizado pela coero, destinado a assegurar uma ordem jurdica, em certa organizao poltonsiderada.

    Ao destacar, novamente, as expresses rgo efuno, ganham maior profundidassas noes propeduticas, de modo a identicar no rgoumaparteatuante de um cou de um sistema, e, nafuno, a atividadepor ele desenvolvida.

    Ora, como j se tem adiantado, oDireito Administrativo disciplina de naturredominantementefuncional, no que se extrema, desde logo, do ramo do Direito Pblue lhe est mais prximo, o do Direito Constitucional, em que releva a nalidaredominantemente estruturalenticade suas normas.

    No caso da estruturao do prprio Estado, como sistemapolicntrico epoliorgnico,unes nele se multiplicam e se descentralizam, na medida em que lhe so cometidas mais diversas atribuies constitucionais, em processo que tende a constituir cada vez m

    msistema polifuncional.

    Segue-se o exame mais detido, de como se apresenta o complexo institucional, orgnicouncional caracterstico das sociedades civilizadas, identificado como ordem jurdica.

    ORDEM JURDICA

    Como exposto, em suas trajetrias histricas, as sociedades, no importa por qrocessos, elegem determinadosfinscomuns a serem por elas alcanados, para este eferdenando-se institucionalmente com a criao de organizaes polticas de todo gneestacadamente formalizadas como Estados ou como associaes de Estados.

    A oEstado, como organizao juspoltica contempornea dominante, resultado milenar evoluo, voltada a atingir os ns para os quais foi criado, so atribudospoderes, q

    imanam da sociedade que os gera, de modo que, nele concentradose por ele aplicadossam prover duas bsicas modalidades de funes: as de natureza teleolgica, destinadarosseguir os ns sociais cometidos ao Estado, e as de natureza metodolgica, que visamssegurar a situao de ordem e de equilbrio, na qual se torna possvel a convivnrodutiva entre as variadssimas manifestaes de poder que passam a ser nele coexistente

    Para o desempenho dessas duas funes bsicas, o Estado desenvolve atividardicas, que so assim designadas porque so vinculadamente desempenhadas a u

    onjunto de normas de obrigatria observncia: a ordem jurdica, conceito aqui tomado eeu sentido mais amplo, abrangendo todo tipo deprincpios, e regras, inclusive, em ltim

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    nlise, os atosque os concretizam.

    A doutrina contempornea insiste, ademais, que o Direito no se reduz ao complexo ormas jurdicas, ou seja, a uma simples nomologia, ampliando essa viso, dita normativa, coreconhecimento de que a normavem a ser, ao mesmo tempo,produto eparte operantem conceito maior, a de instituio jurdica, que lhe d vida infundindo-lhe o poder cogenisso consistindo o que se denomina de viso institucionaldo Direito.

    Dito de outro modo, a ordem jurdicade um Estado no se limita nem se esgota oleo das normas de direito positivo, embora seja um sistema central de referncia, pela ainda se integram: (1) osprincpiosgerais e especiais do Direito e de seus ramos; (2)receitos ouregras, oriundos de fontes jurdicas secundrias, institucionais ou costumeiotadas de eccia, tais como as normas setoriais de todo gnero, como as admitidas, econhecidas, as recepcionadas e as deslegalizadas, (3) os costumes e (4) amoral, tantoeral, como a prpria de grupos diferenciados.

    Resulta da ordem jurdica, considerada assim em suaplenitudee tomada agora em uplo aspecto, normativo econcreto, o estabelecimento de uma condio de segurana e quilbrio da sociedadena qual, teoricamente,torna-se possvel harmonizar todos os interesses qela coexistem, produzindo uma situao genericamente definida como a ordem social.

    Esta submisso se obtm tanto no aspecto estticoe tradicional do Direito, que vem a dapreveno e composio dos conitos de interesses, como no aspecto dinmico e

    anguarda, que o do condicionamento socioeconmico desses interesses, o que leva, como iscorrer, a outras distines funcionais relevantes para a classicao das atividad

    rprias do Direito Administrativo.

    OS CONFLITOS DE INTERESSES E O DIREITO PBLICO

    A harmonia social uma situao de equilbrio instvel. Osconitos de interessesnevitveis e devem ser considerados sob todos os seus aspectos. Existiro sempre conitm quaisquer modalidades de relaes humanas, mas nem todos repercutiro sobre o gruocial e, ainda assim, nem sempre nele se reetiro negativamente, pois muitas divergncodem apresentar um potencial criativo e aperfeioador. Sobreviro, porm, inevitavelmenem maior nmero, aqueles conitos que perturbam a harmonia social e que introduzem potencial destrutivo e corruptor, sendo esses, pois, os que devero ser evitadose, uma v

    manifestados,solucionados.

    desses conflitossocialmente deletrios, cuja deteco e definio cabem notadameno legislador, o tema de que se ocupa a ordem jurdica, tantoprevenindosua ecloso atrae normasde conduta como osreprimindo, se instaurados, atravs desanes. Eis por que

    ntende como norma jurdica completa, aquela dotada depreceitoesano, embora nem to

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    ano deva ser necessariamente punitiva.

    Enquanto os conitos se travam entre pessoas, fsicas ou jurdicas, da sociedade civilstado intervm geralmente sob provocao, no vasto campo das relaes sociais horizontaegidas pelo Direito Privado. Quando os conitos passam a comprometer interesses mbrangentes, denidos pela prpria ordem jurdica como interesses pblicos, o Estado assumcondio de parte na relao, passando a atuar por direito prprio, mesmo ex ocio ,

    ecessrio para compor as relaes sociais regidas pelo Direito Pblico.O entendimento da mecnica desses fenmenos contenciosos, notadamente os de s

    omposio, torna-se mais fcil, se iluminado por uma breve etiologia da norma jurdica.

    Parte-se, para apresent-la, da ideia de valor, concebido como todo bem, corpreo ncorpreo, que traz uma vantagem, um prazer, uma satisfao, uma garantia, um cmode qualquer natureza, ao indivduo. O interesse, pois, o liame que se estabelece entre omeme umvalor, representado como uma projeo da personalidade sobre um bem.

    Dois interesses, ou mais, podem coincidir sobre o mesmo bem. Se no se exclueemos, na hiptese, uma relao de coordenao, mas se antagnicos, tem-se instaurada umlao de confrontao, ou, como mais conhecida, de conflito.

    Ora, uma vez suscitado o conflito, para no se romper a paz social, torna-se manifestaecessidade de solucion-lo o que se denomina de composio do conito existindo, panto, basicamente, trs solues: a tica, a transacionale a deautoridade.

    Nasoluo tica, um dos conflitantes desistede seu interesse em favor da paz.

    N asoluo transacional

    , os conitantes, mediante concesses recprocas, abrem marcialmente de seus interesses. Esta soluo admite, por sua vez, trs subtipos, conformeansao se d por acordo, por mediao ou porarbitramento. No acordo, as prprias par

    nteressadas dispem sobre a frmula transacional. Na mediao, as partes pactuam que uerceiro, de conana de ambas, oferecer uma soluo capaz de compor satisfatoriamenconito, embora no as obrigue. No arbitramento, tambm se demanda a interveno

    m terceiro, delegado dos conitantes, mas que deles recebepoderpara criar uma frmbrigatria de harmonizao.

    Observe-se que a soluo transacional arbitralj importa na utilizao de umatcnicaomposio, envolvendo a aplicao de alguma normapreexistente.

    A terceira classe de instrumentos de composio funda-se nasoluo de autoridade, qe caracteriza pela imposiode uma frmula de composio, por um terceiro, que noelegado dos conitantes. Aqui tambm duas modalidades so distinguveis: asolurbitrriae asoluo jurdica.

    A diferena entre ambas que esse terceiro, dotado de autoridade, que dever redu

    conito, impondo a frmula de composio, ou agir arbitrariamente, ou seja, nonsultando mais que sua prpria vontade, ou vinculadamente, neste caso, aplicando ao ca

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    oncreto uma vontade editada anteriormente instaurao do conito, formulada eermos gerais e abstratos, cujo teor era ou poderia ser do conhecimento dos conitantes, eja: uma norma jurdica(v. quadro I).

    QUADRO I COMPOSIO DE CONFLITOS

    Eis por que a composio jurdica caracteriza-se tambm como umatcnica social, q

    xige um elementosubjetivo, que a presena de um terceiro, estranho ao conito e dotae poder de impor a soluo, e um elemento objetivo, que um sistema de normas ao qualncular a deciso.

    A diferena ntida: se faltar autoridadeao elemento subjetivo, a soluo serarbitral;altar anterioridade,generalidadeepublicidadeao elemento objetivo, a soluo serarbitrria.

    luz dessas consideraes, oDireito pode ser entendido, agora sob um enfoqminentemente pragmtico, como umsistema instrumental voltado soluo de conitos, o

    m outros termos, uma refinada tcnica de convivncia social.Os conitos, todavia, considerados agora quanto a seu contedo, podem se apresen

    nvolvendo diversas ordens de interesses, variando, em consequncia, as frmulas e tcnice composio a serem empregadas.

    Quando se trata de interesses entre Estados soberanos, busca-se a regra de composiurdica noDireito Internacional Pblico(Direito Pblico Externo), conformado por normas oordenao.

    Quando os interesses conitantes se referem a entes ou a rgos submetidos mesm

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    oberania, ser oDireito Pblico Interno composto de normas preponderantemente oordenao que conter a regra de composio.

    Quando os conflitos se travam entre interesses do Estado e de seus desdobramentos, m lado, e dos indivduos, de outro, aplicam-se, ainda, as normas deDireito Pblico Intereste caso, preponderando normas de subordinao. Finalmente, quando os conitos

    nstaurarem exclusivamente entre interesses particulares, sero as regras deDireito Priva

    pica e preponderantemente de coordenao, as aplicveis, em suas grandes divises: CiomercialeInternacional Privado.

    O interesse pblico, legalmente denido como o que est posto sob a responsabilidadestado e tido comofinalidadede sua ao, no outro seno, em sntese, o interesse geralociedade, ou, em se preferindo, o bem comum, como acepo metajurdica inspiradora o poltica, que o Direito, denir discriminadamente: para cada sociedade e para caempo. A positivao deste conceito, embora de inegveis efeitos prticos para a denio galidade de seu atendimento, no afasta as diculdades conceptuais trazidas pelopluralism

    rprio das sociedades democrticas contemporneas, que passa a exigir a considerao mltiplos e diferentes interesses grupais, setoriais e regionais na conformao dessasntue o Estado deve satisfazer tendo em vista a legitimidade de seu atendimento, tornanbsoleto, em consequncia, o antigo conceito, ainda rousseauniano, de interesses gerais.

    Antes da democracia representativa e, agora, da agregada modalidadeparticipativaifundirem como regime poltico dos povos civilizados, frequentemente ocorria que nteresses denidos pelo Estado no coincidissem com os interesses da sociedade. Deve

    o paulatino aprimoramento do regime democrtico e de seus institutos juspolticos analizao dos interesses da sociedade a tendncia reduo desse risco, tornando caez mais satisfatria a desejvel convergncia entre o interesse pblico positivado (expresela legalidade) e o conceito tico-poltico do interesse comum (expresso pela legitimidade)

    Do exposto, possvel extrair algumas concluses sobre a natureza das normasaplicveada relao conitante, segundo o interesse em jogo, no s das destinadas soluo onflito como das voltadas sua preveno.

    A norma de Direito Internacional Pblico norma de coordenao

    , porque parte ssuno de que os interesses das naes tm igual valor e devem ser composegociadamente em caso de conito. A norma de Direito Internacional Privado, p

    mesma razo, de coordenao, porque parte da igualdade bsica dos indivduos e de surganizaes privadas conflitantes.

    J o Direito Pblico (Interno) rege, em regra, campos de interesses que eventualmene podem apresentar juridicamente desigualados, neste caso empregando normasubordinao, para que prevalea um deles sobre o outro. Todavia, quando se tratar

    onitos em que no esteja denida qualquer preponderncia de valores, o Direito Pbli

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    onter tambm normas de coordenaopara regrar a sua composio.

    Simetricamente, no campo do Direito Privado, poder ocorrer que, na esfera dnteresses individuais conitveis ou conitantes, a ordem jurdica erija certo interesomo interesse pblico, submetendo-o sua tutela. Quando isso ocorrer, no obstanncontrar-se essa norma excepcional inserida em um sistema privado, ordinariamente oordenao, ela ter substncia de Direito Pblico: como norma de ordem pblica

    ortanto, desubordinao(v. quadro II).QUADRO II RELAES JURDICAS

    Esse ocasional alamento de um interesse qualquer, pinado das relanterindividuais, categoria de interesse mediatamente pblico, ditado pela orientao polt

    revalecente e leva em considerao a inconvenincia de deferir-se o eventual desate donitos a outras solues que no as previstas na norma jurdica, protegendo-se, eonsequncia, o imediatointeresse pblico.

    Com isso, pode-se afirmar que as teorias que procuravam encontrar as distines entrireito Pblico e o Privado ou na titularidadedo interesse, ou na existncia dasupremacia

    elao jurdica, no so satisfatrias. Muito mais conceptualmente prxima da realidaarece-nos ainda a clssica denio de Ulpiano: Publicum ius est quod ad statum reipublipectat. Privatum ius est quod singulorum utilitatem pertinet, Direito Pblico o que se refere

    stado, Direito Privado o relativo s utilidades individuais, em traduo livre desse conc

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    onceito que intacto vara os sculos.

    Partindo apenas da natureza do interesseem jogo, segundo essa velha frmula romanda assim se pode laborar em equvoco, ao se identicar certas normas de Direito Privarotegendo interesses metaindividuais, como ocorre amide no ramo civil, em razo ocializao de institutos como o da propriedade privada, dos contratos e do poder familionsagrados, outrora, como corolrios do Direito Privado Liberal dos oitocentos, mas que, e

    empos ps-modernos, so reinterpretados luz das diretrizes axiolgicas onstitucionalizao do Direito Civil fenmeno hermenutico pautado pelos princpios ignidade da pessoa humana e da solidariedade social.

    Do mesmo modo, recorrendo distino alem, j consignada, entre relaes oordenaoerelaesde subordinao, so tambm encontradas normas de subordinao ireito Privado, como, caracteristicamente, as relativas autoridade do capito de navioo ptrio poder.

    Por outro lado, ocorre que, no Direito contemporneo, cada vez mais os interesblicos nem se apresentam homogneos nem, tampouco, se constituem como

    monoplio do Estado. Como agudamente alguns estudiosos da evoluo do Direito Pblm observado, passou-se a admitir com Massimo Severo Giannini, na Europa e, entre nom Odete Medauar a heterogeneidadee amultiplicidadedointeresse pblico, da decorrenue sua promoo e defesa, em muitos de seus aspectos, devam ser compartilhadas comociedade atravs de suas prprias organizaes, pois, na dico de Umberto Allegretti, nteresse pblico no pertence Administrao como seu prprio, mas ao corpo social.

    Parece, assim, mais indicada, nessas circunstncias, a adoo de um conceito didte corte tradicional, compsito e exvel:Direito Pblico o ramo da Cincia Jurdica que estus princpios, regras e institutos atinentes s relaes de subordinao e de coordenao referidos stado, aos seus desdobramentos, aos seus delegados e sociedade organizada, na denirossecuo e defesa de interesses pblicos, assim entendidos tanto os primrios, atinentes prpociedade, como os secundrios, referentes ao Estado, desde que compatveis com os primrios.

    Princpios, regras e institutos, se disse, porque se a referncia se cingisse apenas

    oleo das normas, ou seja, ao sistema positivo, estar-se-ia negando-lhe ostatus

    deCinc

    econhecido apenas quando seja possvel estruturar umaprincipiologia, que integre e oerncia sistemtica aos preceitos e institutos jurdicos.

    Atinentes s relaes de subordinao e de coordenao, pois, como visto, as normas oordenao partem de uma presumida igualdade jurdica entre os polos de uma relaoue no ocorre quando se cogitam de normas de subordinao que, consequentemente, squelas em que ntida a armao do imperium, desde h muito apontado por Ferraomo caracterstica