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Curso de Enfermagem Artigo de Revisão de Literatura A PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS DO IDOSO DIABÉTICO TIPO 2 NURSES PERCEPTION IN ELDERLY CARE DIABETIC TYPE 2 AndreyseMaieleAreda da Silva e Elisângela Leandro de Oliveira Mestrando Elias Rocha de Azevedo Filho 2 Resumo Introdução. Ao longo dos anos observouse o diabetes mellitus tipo 2 está relacionado a graves complicações crônicas, à redução da expectativa de vida, o cuidado com o paciente diabético mereceu atenção na área de saúde. A Educação em Diabetes se destaca como um dos pilares do tratamento dessa doença. Objetivos: Evidenciar a educação dos idosos sobre sua doença, promover habilidades para autocuidado e autocontrole, orientar mudanças de comportamento, visando melhor qualidade de vida dos portadores da doença e prevenir às complicações da doença. Materiais e métodos: Este é um estudo de revisão literária qualitativa, desenvolvida através de artigos científicos. A busca eletrônica foi conduzida nas seguintes bases de dados: LILACS, (BDENF) e SciELO. Os critérios utilizados para a seleção dos artigos foram: artigos que abordem a temática de estudo, artigos publicados entre 1994 a 2015, foram selecionados 45 artigos e excluídos 3 artigos. Resultados: A educação em saúde é peça fundamental para o autocuidado e mudança no estilo de vida dos portadores de doenças crônicas. As estratégias educativas devem ser desenvolvidas com objetivo de estimular os pacientes diabéticos a aderir ao tratamento medicamentoso, bem como a importância do retorno às consultas para o controle das taxas glicêmicas, a prática de uma atividade física e de uma alimentação saudável. Conclusão: Com esse estudo, foi possível obter um indicativo positivo de que a estratégia educativa, aliadas as especificidades do idoso, com a finalidade de estimular esse idoso a aumentar o conhecimento acerca de sua doença e aprender alternativas de convivência com ela de maneira consciente de suas possibilidades, pode aumentar o autocuidado, contribuindo na promoção da autonomia e melhoria da qualidade de vida. PalavrasChave: diabetes; idosos; envelhecimento e qualidade de vida. Abstract Introduction. Over the years we see the type 2 diabetes mellitus is related to severe chronic complications, reduced life expectancy, the care of the diabetic patient deserved attention in the health area. The Diabetes Education stands out as one of the mainstays of treatment of this disease. Objectives: To highlight the education of seniors about their disease, promote skills for selfcare and selfcontrol, guide changes in behavior, to better quality of life of sufferers and prevent the complications of the disease. Methods: This study is a qualitative literature review, developed through scientific papers. The electronic search was conducted in the following databases: LILACS, (BDENF) and SciELO. The criteria used for selecting articles were: articles that address the study of themed articles published from 1994 to 2015, were selected 45 articles and excluded 3 articles. Results: Health education is a key to selfcare and change in lifestyle of people with chronic diseases. Educational strategies should be developed in order to encourage diabetic patients to adhere to drug treatment, and the importance of returning to the consultations for the control of glucose rates, the practice of physical activity and healthy eating. Conclusion: With this study, it was possible to obtain a positive indication that the educational strategy, combined with the specifics of the elderly, in order to stimulate this elderly to increase knowledge about their disease and learn coexistence alternatives with her consciously to your chances may increase selfcare, contributing to the promotion of independence and improved quality of life. Keywords: diabetes; the elderly; aging and life quality. Contato: [email protected]

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Curso de Enfermagem Artigo de Revisão de Literatura

A PERCEPÇÃO DO ENFERMEIRO NOS CUIDADOS DO IDOSO DIABÉTICO TIPO 2 NURSES PERCEPTION IN ELDERLY CARE DIABETIC TYPE 2 AndreyseMaieleAreda da Silva e Elisângela Leandro de Oliveira Mestrando Elias Rocha de Azevedo Filho2 Resumo

Introdução. Ao longo dos anos observou­se o diabetes mellitus tipo 2 está relacionado a graves complicações crônicas, à

redução da expectativa de vida, o cuidado com o paciente diabéticomereceu atenção na área de saúde. A Educação emDiabetes se

destaca como um dos pilares do tratamento dessa doença.Objetivos:Evidenciar a educação dos idosos sobre sua doença, promover

habilidades para auto­cuidado e autocontrole, orientar mudanças de comportamento, visandomelhor qualidade de vida dos portadores

da doença e prevenir às complicações da doença.Materiais emétodos:Este é um estudo de revisão literária qualitativa, desenvolvida

através de artigos científicos. A busca eletrônica foi conduzida nas seguintes bases de dados: LILACS, (BDENF) e SciELO. Os critérios

utilizados para a seleção dos artigos foram: artigos que abordem a temática de estudo, artigos publicados entre 1994 a 2015, foram

selecionados 45 artigos e excluídos 3 artigos.Resultados:A educação em saúde é peça fundamental para o auto­cuidado emudança

no estilo de vida dos portadores de doenças crônicas. As estratégias educativas devem ser desenvolvidas com objetivo de estimular os

pacientes diabéticos a aderir ao tratamentomedicamentoso, bem como a importância do retorno às consultas para o controle das taxas

glicêmicas, a prática de uma atividade física e de uma alimentação saudável. Conclusão: Com esse estudo, foi possível obter um

indicativo positivo de que a estratégia educativa, aliadas as especificidades do idoso, com a finalidade de estimular esse idoso a

aumentar o conhecimento acerca de sua doença e aprender alternativas de convivência com ela de maneira consciente de suas

possibilidades, pode aumentar o auto­cuidado, contribuindo na promoção da autonomia e melhoria da qualidade de vida.

Palavras­Chave: diabetes; idosos; envelhecimento e qualidade de vida.

Abstract Introduction. Over the years we see the type 2 diabetes mellitus is related to severe chronic complications, reduced life

expectancy, the care of the diabetic patient deserved attention in the health area. TheDiabetes Education stands out as one of

the mainstays of treatment of this disease. Objectives: To highlight the education of seniors about their disease, promote

skills for self­care and self­control, guide changes in behavior, to better quality of life of sufferers and prevent the

complications of the disease. Methods: This study is a qualitative literature review, developed through scientific papers. The

electronic search was conducted in the following databases: LILACS, (BDENF) and SciELO. The criteria used for selecting

articles were: articles that address the study of themed articles published from 1994 to 2015, were selected 45 articles and

excluded 3 articles. Results: Health education is a key to self­care and change in lifestyle of people with chronic diseases.

Educational strategies should be developed in order to encourage diabetic patients to adhere to drug treatment, and the

importance of returning to the consultations for the control of glucose rates, the practice of physical activity and healthy

eating. Conclusion:With this study, it was possible to obtain a positive indication that the educational strategy, combinedwith

the specifics of the elderly, in order to stimulate this elderly to increase knowledge about their disease and learn coexistence

alternatives with her consciously to your chances may increase self­care, contributing to the promotion of independence and

improved quality of life.

Keywords: diabetes; the elderly; aging and life quality.

Contato: [email protected]

Introdução

Algo indiscutível é o envelhecimento da população, que com o passar do tempo está vivendo cada vez mais, assim ocasionando mudanças em vários setores da sociedade, inclusive da saúde. O número de pessoas que estão chegando perto do limite biológico de idade, está aumentando expressivamente (LAURINDO, 2005). Esse fato ocasiona uma maior exposição a patologias crônicas (FARINASSO, 2005).

A Diabetes é denominada uma patologia crônica, que tem sua origem nominal advinda do grego, que significa sifão, o nome foi dado ainda no século II por Areteu da Capacócia na era Cristão, que significava a entrada e saída da água no organismo do indivíduo, que é o sintoma mais frequente da diabetes (GAMA, 2002). A morbidade e as potencias complicações resultantes da diabetes tem ocasionado não somente custos econômicos, mas também dor e sofrimento excessivos ao indivíduo portador. Avaliar corretamente a extensão do problema e os recursos públicos destinados para seu controle no âmbito hospitalar proporciona uma chance para reexaminar a adequação e a qualidade das atividades realizadas até então e o aprimoramento das condutas de vigilância em saúde (GINDE; PALLIN; CAMARGO, 2008).

A ocorrência de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 está crescendo e traz consigo consequências, como o aumento das complicações que se agregam ao longo do prazo, expondo a produtividade, qualidade de vida e sobrevida do indivíduo portador, além de ocasionar um elevado custo em seu acompanhamento e tratamento (KING; AUBERT; HERMAN, 2008). A incidência maior da patologia ocorre por volta dos 60 anos(CARLSSON, 2000).

A atenção básica é considerada como um conjunto composto por ações relacionadas à saúde, que abrange proteção, promoção e manutenção da saúde, visando à assistência continuada e a prevenção de uma específica população assistida. Esse composto de ações que tem por objetivo principal o tratamento familiar e individual, e que se desenvolvem através de uma equipe multidisciplinar e programas que tem por finalidade a descoberta e o tratamento das patologias. Dentro dessa equipe multidisciplinar se encontra diversos profissionais, como o enfermeiro, que tem um papel relevante na prestação de assistência à saúde da população. É através desse composto de ações que o enfermeiro exercerá o seu papel na prevenção e tratamento da Diabetes, especificando neste trabalho o seu papel em relação a idosos portadores da Diabetes Mellitus tipo 2 (BRASIL, 2006).

Diante do exposto, este estudo tem como objetivo evidenciar a educação dos idosos sobre sua doença, promover habilidades para auto­cuidado e autocontrole, orientar mudanças de comportamento, visando melhor qualidade de vida dos portadores da doença e prevenir às complicações da doença. Os objetivos específicos são: Descrever o Diabetes Mellitus tipo 2 (causas, sintomas, fisiopatologia), discorrer sobre os tipos de tratamento e sua prevenção, citar complicações associadas a outras patologias e discorrer sobre a importância da atenção à saúde do indivíduo idoso e a fundamental participação do enfermeiro nesse processo. Identificar as ações de saúde, através da atenção primária, com a proteção, prevenção e acompanhamento feito pelo atendimento à saúde do idoso e evidenciando o papel do enfermeiro no controle dessa patologia.

Materiais e Métodos

Este é um estudo de revisão literária qualitativa desenvolvida através de artigos científicos. A busca eletrônica foi conduzida nas seguintes bases de dados: LILACS ­ Literatura Latino­Americana

em Ciências de Saúde, (BDENF) ­ Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem do Brasil e na SciELO – ScientificElectronic Library Online.

Após levantamento, prosseguiu­se com a análise dos dados caracterizados de acordo com a temática escolhida para a elaboração do trabalho. Além disso, foi utilizada como critério de seleção dos artigos a leitura dos resumos que mais se adequasse ao tema em questão, sendo incluídos os estudos que falasse de diabetes, idosos, envelhecimento e qualidade de vida.

Os critérios utilizados para a seleção dos artigos foram: artigos que abordem a temática de estudo,

publicados entre 1994 a 2015, foram selecionados 45 artigos e excluídos 3 artigos.

Referencial Teórico

Diabetes mellitus

O Diabetes abrange um conjunto de disfunções metabólicas que se caracterizam pela hiperglicemia e resultam no déficit da produção ou ação da insulina ou também podendo ser ambos (American Diabetes Association (ADA), 2008). Produzida no pâncreas a insulina é um hormônio que possui a função de controlar os níveis de glicose no sangue através da regulação da produção e do armazenamento da glicose (BRUNNER & SUDDARTH, 2005). O Diabetes Mellitus é classificado em quatro tipos: tipo 1 resulta da destruição das células beta pancreáticas, levando a uma deficiência absoluta de insulina; tipo 2 caracterizado por graus variáveis de resistência à insulina e de deficiência relativa da mesma; gestacional ocorre diminuição da tolerância à glicose que tem seu início ou diagnóstico durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto e outros tipos específicos que incluem várias formas de DM decorrentes de defeitos genéticos, de outras doenças (pancreatite, fibrosecística, neoplasias, glucagonoma, síndrome de Cushing, e outras) ou induzidos pelo uso de fármacos ou produtos químicos (American Diabetes Association (ADA), 2008); Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 2015 e BRASIL, 2006). No Diabetes tipo 2 os sintomas podem permanecer ocultos por anos ou até décadas, somente quando a deficiência de insulina aumenta é que os sintomas aparecem, apresentando fadiga, poliúria, irritabilidade, feridas cutâneas, polidipsia, turvação visual ou infecções vaginais (ocorre com o elevado nível da glicose) (BATISTA et al., 2005).

A associação entre idosos e doenças crônicas é constante no Brasil, entre os idosos a maioria, cerca de 85%, apresentam ao menos uma patologia crônica e cerca de 15% apresentam cinco dessas patologias, como o diabetes e a hipertensão. O Diabetes Mellitus tipo 2 é associados a patologias como: dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica e o excesso de peso, esses três fatores aumentam até 3 vezes a chances de se adquirir a Diabetes, isso comparado com a população que não apresenta esses fatores de risco. A associação da hipertensão arterial sistemática e da diabetes é mais comum e assim se tornando um fator crucial para a ocorrência de acidentes cardiovasculares, se tornando 2 vezes mais dominante entre indivíduos portadores do Diabetes Mellitus tipo 2, o que favorece uma complicação micro e macro vascular (BRASIL, 2006). O Diabetes é a terceira principal causa de morte por doenças e o maior motivo é a elevada taxa de doenças cardiovasculares (acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e doença vascular periférica) entre indivíduos diabéticos (BATISTA et al., 2005).

Etiologia

É uma patologia associada à predisposição de origem genética. De acordo com estudos, cerca de 36% dos irmãos e um terço dos filhos de indivíduos portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 possuem tolerância a glicose diminuída (TGD) e entre gêmeos monozigóticos é em cerca de 70 a 80% (PRADHAN, 2001). Outros fatores também são ligados ao Diabetes como: consumo excessivo de ácidos graxos e açucares;o consumo de carboidratos complexos, idade superior a 45 anos, o sedentarismo, hipertensão arterial, sobrepeso e obesidade (PRADHAN, 2001). Dois fatores relevantes na manifestação da Diabetes Mellitus tipo 2:

(1°) Resistência à insulina (2°) Deficiência de secreção de insulina Essa resistência faz parte de uma cadeia de distúrbios, que habitualmente é chamada como

síndrome metabólica. Para superá­la e prevenir o acúmulo de glicose no sangue, uma maior quantidade de insulina devem ser secretadas para obter a normalidade do nível de glicose ou pouco elevado. No entanto, quando ocorre a situação em que as células beta de glicose, não conseguem lidar com a maior quantidade por insulina, o nível de glicose se altera, desencadeando o Diabetes Mellitus tipo 2 (BRUNNER & SUDDARTH,

2005). A resistência a insulina e um metabolismo elevado de glicose se desenvolvem geralmente por um processo gradativo, que se inicia pelo ganho excessivo de peso. A interação entre o ganho de peso e a resistência insulínica não estão totalmente explicados, pois alguns estudos indicam que pode existir uma menor quantidade de receptores de insulina, em especial no músculo esquelético, tecido adiposo e fígado de indivíduos obesos quando relacionados a indivíduos com peso normal. A síndrome metabólica apresenta como principal consequência negativa a doença cardiovascular, que inclui lesões em inúmeros órgãos do corpo e a aterosclerose (GUYTON, 2006).

Algumas características da síndrome metabólica: Resistência à insulina, obesidade (em especial com o acumulo de gordura abdominal), anormalidades lipídicas como o crescimento numeroso dos triglicerídeos no sangue, hipertensão, hiperglicemia de jejum e diminuição sérica da lipoproteína de elevada densidade (GUYTON, 2006).

A deficiência da secreção de insulina é comprometida e afetada no diabetes mellitus tipo 2, o motivo é desconhecido, embora se acredite que os fatores genéticos desempenhem algum papel. Para impedir o acúmulo de glicose no sangue, maiores quantidades de insulina devem ser secretadas quando não ocorrem acontece a deficiência. (BRUNNER & SUDDARTH´S, 2005).

Sem duvida, os fatores ambientais podem influenciar as manifestações genéticas, porém as manifestações importantes acontecem em indivíduos predispostos geneticamente e assim sensíveis as ações ambientais. Com isso cresce a possibilidade de desenvolver a Diabetes Mellitus tipo 2, principalmente com o avanço da idade, com o sedentarismo e o aumento de peso (ATKINSON; MACLAREN, 1994).

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de critérios baseados no jejum observando a glicose plasmática, com

jejum de 8 horas e de 2 horas após alta carga (75g) de glicose e no padrão da glicose casual de acordo com o descrito na tabela 1:

No Brasil, as mulheres (7,0%) apresentaram maior proporção de relato de diagnóstico de diabetes que os homens (5,4%). Em relação aos grupos de idade, quanto maior a faixa etária, maior o percentual, que variou de 0,6%, para aqueles de 18 a 29 anos de idade, a 19,9%, para as pessoas de 65 a 74 anos de idade. Para aqueles que tinham 75 anos ou mais de idade, o percentual foi de 19,6%. Em relação à escolaridade, observou­se que a faixa de escolaridade que apresentou maior predominância de diagnóstico de diabetes foi de sem instrução e fundamental incompleto, com 9,6%. Levando em consideração a cor ou raça, foram verificados resultados estatisticamente distintos entre pretos o percentual foi de 7,2%, brancos 6,7% e pardos5,5%, conforme pode ser observado no gráfico 1 (PNS, 2014).

Tabela 1. Diagnóstico do Diabetes Mellitus e alterações da tolerância à glicose de acordo com valores de glicose plasmática (mg/dl).

Categoria Jejum* 2h após 75g de Glicose

Casual**

Glicemia normal

<100 <140 ­

Glicemia de jejum alterada

≥100 a <126 ­ ­

Tolerância à glicose

diminuída

­ ≥140 a <200 ­

Diabetes ≥126 ≥200 ≥200 (com sintomas

Mellitus clássicos)***

* O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas.

** Glicemia plasmática casual é definida como aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última refeição.

*** Os sintomas clássicos de DM incluem poliúria e perda não explicada de peso.

Nota: O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM

Adaptado de Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 2015;American Diabetes Association (ADA), 2008).

Grafico 01 – Proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade que referem diagnóstico médico de diabetes, com indicação do intervalo de confiança de 95%, segundo o sexo, os grupos de idade, a cor ou raça e o nível de instrução Brasil – 2013.

Intervalo de confiança Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional de Saúde 2013.

Tratamento

As pessoas com diabetes têm direito pelaLei 11.347 de 27 de setembro de 2006, a receber medicamentos, glicosímetros, fitas reagentes, insulinas e seringas necessárias para fazer o controle diário. Participar de um conselho municipal de saúde é uma forma de garantir que esse direito seja respeitado, não só para a própria pessoa, mas também para todos os diabéticos do seu município (MELO e GARBELLINI, 2011). O tratamento traz consigo um conjunto de benefícios como, a regulação metabólica, diminuição dos problemas psicossociais, diminuição de internações motivadas por complicações agudas, assim evitando complicações crônicas (micro e macro vasculares), transtornos alimentares, adesão a hábitos saudáveis e a depressão. O tratamento está baseado em três aspectos que se resumem em prática de atividade física, uma dietoterápica e a ministração de insulina (TSCHIEDEL, 2008).

Tratamento do Diabetes: Dietoterápica Exercícios físicos

Monitorização Terapia farmacológica Educação

A prática de exercícios traz mudanças no comportamento e torna­se um indicativo importante para todo portador do Diabetes, pois ajuda na perda de peso de indivíduos obesos, contribui para o controle metabólico diminuindo a necessidade de hipoglicemiantes, melhorando os níveis glicêmicos e da hemoglobina glicosilada (Hba1c), minimiza o risco de patologias cardiovasculares, e assim proporcionado melhor qualidade de vida. Portanto a atividade física se torna uma prática prioritária para os Diabéticos (JULLIUS et al., 2004). Mesmo sendo iniciada em fase tardia a prática de exercícios atua de maneira benéfica em todos esses aspectos, além de contribuir na capacidade de locomoção e melhorando o padrão do sono (CAROMANO, 2006). É necessário para uma prática adequada de exercícios: usar o calçado correto e apropriado, juntamente com equipamentos de proteção; evitar a prática em dias que com calor ou frio extremo; observar com atenção diariamente os pés; evitar a prática em dias que o metabolismo se encontra em deficiência (BRUNNER & SUDDARTH, 2005).

Com a utilização de estratégiase uma linguagem apropriada na prática educativa dos profissionais de saúde, permitem aos pacientes planejar melhor suas refeições, cumprir os horários e a reeducação alimentar, além da prática de exercícios físicos (MOSCHETA, 2012).

Prevenção Uma forma de se prevenir o Diabetes tipo 2 é através da redução de peso juntamente com a prática

moderada de exercícios físicos, para preservação da força muscular, que é determinante na vida do idoso, contribuindo na autonomia e capacidade de realização das tarefas cotidianas, prevenindo ainda a perda de fibras tipo 2, que utilizam a glicose para obtenção de energia, essenciais para portadores de Diabetes Mellitus tipo 2 no controle da glicose sanguínea (BRUNNER & SUDDARTH, 2005; ROCHA& BATISTA, 2011).

Com o exercício físico o nível de glicose diminui através da captação que os músculos corpóreos

fazem da mesma e assim favorecendo a utilização de insulina. Os exercícios também favorecem a circulação e o tônus muscular, além de contribuir na alteração dos níveis lipídicos do sangue, com isso minimizando os níveis totais de triglicerídeos e colesterol e maximizando os níveis de lipoproteínas.

Terceira idade O envelhecimento pode ser entendido como uma evolução normal, onde há um encurtamento das

funções do indivíduo, que em condições normais não ocasionam nenhum problema, já em condições anormais como, doenças, estresse emocional, acidentes, pode levar a patologias e essas requererem assistência (BRASIL, 2006).

O Estatuto do Idoso (2003) institui os direitos fundamentais e medidas de proteção a fim de garantir a longevidade de uma qualidade de vida satisfatória. Os temas abordados em seu conteúdo versam sobre direito à vida, liberdade e respeito (a discriminação não pode ser tolerada, é preciso assegurar os direitos de cidadania, a participação na comunidade, e defender a dignidade eo bem­estar).

O envelhecimento também é chamado de senescência, que significa as alterações que no decorrer do tempo às células sofrem nos órgão e nos tecidos. Envelhecer abrange um processo que tem início a partir do nascimento e progride até que ocorra a morte. A senescência refere­se ao período em que ocorrem mudanças que causam efeitos danosos ao organismo do indivíduo. Dessa maneira a senescência está vinculada com o processo de envelhecimento, que é um processo onde células, tecidos e órgãos envelhecem em tempos distintos, assim não havendo um início próprio pra senescência, o que impede que delimite esse processo (TEIXEIRA, 2010).

O envelhecimento faz parte de toda sociedade, é considerado um triunfo quando alcançado com qualidade de vida. Dessa forma as políticas voltadas ao idoso devem considerar a necessidade de autonomia, de cuidado, participação, capacidade funcional e de autosatisfação. Devem abranger também a abertura de oportunidade de atuação em diversos assuntos sociais e de estímulos a um novo significado para a vida na terceira idade (VERAS 2009). O envelhecimento ativo atinge indivíduos e grupos populacionais, permitindo que

o indivíduo na terceira idade perceba seu potencial para seu próprio bem estar físico, mental e social, permitindo sua participação social conforme suas necessidades, capacidade e desejo, protegendo­o e proporcionado à segurança e o cuidado necessário (OMS, 2002).

A terceira idade vem aumentando progressivamente. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil, as estimativas indicam que a população idosa poderá exceder os 30 milhões de pessoas no ano de 2020, o que representará em torno de 13% do total da população. (TORRES, 2011). A redução da fecundidade e da mortalidade, associados aos avanços tecnológicos e científicos tem possibilitado um aumento na expectativa de vida. (BRASIL, 2006).

A discussão sobre este assunto feita pelos órgãos públicos causa insegurança aos idosos, pois recai nos meios de comunicação e esses possuem grande influência sobre a sociedade que acaba formando suas ideias em relação aos idosos e ao envelhecimento, além de nutrir preconceito, ocasionando ao indivíduo o medo de envelhecer (GUERRA, 2010). Nesta fase os idosos tendem a demonstrar suas angústias e bloqueios emocionais através de queixas corporais. Nos serviços públicos de saúde é onde os idosos acabam levando com maior frequência suas queixas corporais, pois é onde encontram um pouco de atenção. O processo de envelhecimento bem sucedido abrange e depende de aspectos como a história de vida, a maneira como cada pessoa enfrentará esse processo e também os recursos oferecidos para enfrentar as dificuldades advindas da velhice (QUEIROZ, 2007).

Atribuições da equipe de saúde A população com seu envelhecimento trazem consigo as doenças crônicas e suas maiorias resultam

no dano de funções mentais e físicas, prejudicando a capacidade funcional e a prática de atividades da vida diária (AVDs) (FARINASSO, 2005). O Diabetes ainda mostra­se como um grande problema na área da saúde abrangendo não somente um contexto nacional, mas tambémmundial e esse problema permanece apesar do grande conhecimento referente à Diabetes que se obteve neste último século (BARBOSA, 2006).

A cada ano cerca da metade dos portadores de diabetes com mais de 65 anos são hospitalizados (BRUNNER & SUDDARTH, 2005).

As ações de promoção e proteção à saúde destinadas a Diabetes tipo 2 são baseadas em ações educativas sobre:

As complicações e condições de risco; Diagnóstico; Tratamento; Prevenção; Cadastramento dos indivíduos portadores; Controle dos níveis glicêmicos; Primeiro atendimento e orientação de casos. É responsabilidade da rede de atenção básica do SUS desenvolver estas ações (BRASIL, 2006).

No modelo de saúde válido no Brasil, a tática da Estratégia e Saúde da Família (ESF) é atuar com o objetivo de combater as condições crônicas. Os profissionais podem atuar dentro desse modelo em todas as fases da patologia e dessa forma beneficiar a integralidade da assistência, atuando juntamente com grupos comunitários e familiares buscando soluções com a finalidade de diminuir os problemas de saúde da população (BRASIL, 2006). A atenção à saúde prioriza o tratamento da patologia, que é praticada em longo período, e um problema é sua aceitação. Um programa de saúde que visa à informação e o monitoramento podem favorecer a aceitação dos portadores as orientações e ao tratamento, e oferecendo uma melhoria na qualidade de vida da população (OMS, 2003). As patologias crônicas como o Diabetes e a expectativa de vida estão crescendo e com isso é fundamental a criação de programas e ações que possibilitem um melhor atendimento a população nesta faixa etária (PROTTI, 2003).

A criação de um novo modelo de ação completo e de qualidade é primordial, com seus objetivos centrados no acréscimo da resolutividade na rede básica, diminuindo assim os encaminhamentos e somando o grau de responsabilidade das equipes de saúde, destinando as funções de cada um, relacionada aos usuários e a credibilidade destes de acordo com o cuidado que lhes é prestado. Deve ser considerada uma abordagem centrada ao usuário, visando à promoção da autonomia, tempo e oportunidade, propiciar ao portador do Diabetes momentos de reflexão e assim estimulando­os a participar de atividades relacionadas a diagnóstico e tratamento (TAVARES, 2002). Estas práticas estão vinculadas ao cotidiano do Programa Saúde da Família,

são estratégias que tem como propósito a aproximação do usuário com o programa. As ações de saúde podem ser executadas tendo como finalidade o auto­cuidado, prover o controle glicêmico e a diminuição dos fatores de risco que podem ocasionar complicações advindas do Diabetes, assim exercendo beneficamente na qualidade de vida dos portadores (OTERO, 2008).

O papel do enfermeiro Uma das características mais sublimes do enfermeiro é a de educador, assim sendo considerado o

profissional mais adequado e preparado para exercer: Atividades educativas e preventivas de diversas patologias; Elaboração de atividades educacionais para indivíduos idosos portadores de Diabetes; Observar toda a complexidade advinda do envelhecimento (XAVIER, 2001).

O enfermeiro compõe a equipe de saúde e tem como competência o planejamento, programação e desenvolvimento de atividades educativas destinadas aos idosos portadores de Diabetes, dado que tem maior poder e proximidade de acordo com o entrono social e circunstancias de vida dos portadores, estimando e posicionando­os como agente proativo para o beneficio do seu estado de saúde. O suporte familiar é extremante relevante para o cuidado do portador, em especial nas mudanças de habito alimentar que podem surgir decorrentes da patologia. Estas atividades têm o objetivo:

de controlar a glicemia do portador; evitar complicações; e proporcionar qualidade de vida com custo baixo.

Para que as atividades educativas sejam elaboradas, é preciso: conhecimento; treinamento; metodologias de ensino corretas facilidade de comunicação e compreensão; e negociação dentro da equipe de saúde (OTERO, 2008).

O envolvimento desses idosos em grupos sociais releva que é necessário que se de mais importância para os benefícios que essas atividades educativas trazem para o idoso portador, pois um grupo pode englobar dimensões biopsicossociais ligadas ao binômio doença­saúde e ao saudável envelhecimento e sendo entendida e vivenciada, focando na fatalidade da patologia e assim estabelecendo um vínculo onde será produzida a promoção da saúde (LIMA­COSTA, 2003). É fundamental o convívio que os idosos estabelecem nesses grupos, tornando­se um espaço para exercer a cidadania, gozando suas potencialidades, auxiliando para elevar a autoestima e impulsionar os portadores.

Para conviver com o Diabetes é necessário que o indivíduo faça mudanças em seu comportamento, principalmente em relação ao seu autocuidado. Dessa maneira, ajudar um portador de Diabetes ultrapassa o auxílio no controle dos sintomas, tornando­se importante ajudá­lo a conviver com suas novas incapacidades e adaptar­se com as mudanças sócias e psicológicas advindas da patologia. É necessário que a abordagem seja compreensiva e de fácil entendimento, que aborde a complexidade, diversidade e multiplicidade da patologia crônica (SELEY, 2007). As patologias crônicas e suas incapacidades não são consequências do envelhecimento e sua prevenção é feita em qualquer fase da vida. E assim, a prevenção é o pilar para se mudar a situação atual (PARAHYBA, 2005;VERAS, 2007).

O Diabetes está se tornando uma epidemia em todo o mundo, é fundamental que haja esforços governamentais e de toda sociedade na prevenção ou retardamento das complicações relacionadas à patologia. Por tanto o maior desafio dos profissionais da saúde que estão relacionados com esses indivíduos é ensiná­los a aceitar e manejar a patologia diante das adversidades do dia a dia. Significando que o portador precisa de mudanças comportamentais que devem ser levadas no trajeto da patologia e de toda sua vida.

Discussão

A educação em saúde é peça fundamental para o auto­cuidado e mudança no estilo de vida dos portadores de doenças crônicas. As estratégias educativas devem ser desenvolvidas com objetivo de estimular os pacientes diabéticos a aderir ao tratamento medicamentoso, bem como a importância do retorno às consultas para o controle das taxas glicêmicas, a prática de uma atividade física e de uma alimentação

saudável.

A adesão terapêutica está sujeita mais ao profissional de saúde do que das características pessoais do portador, pois se adapta à prescrição quando conhece e confia no profissional que o atende. Assim, a aderência ao auto­cuidado deve está embasada na confiança, no respeito aos anseios dos usuários, na escuta às suas necessidades, no estabelecimento de vínculo e autonomia, o que possibilita ao emproderamento construções de proposta terapêuticas para melhorias na saúde (SCAIN, 2007;TADDEO, 2012).

Estudos comprovam que a educação em saúde são essenciais para redução dos níveis glicêmicos sendo utilizadas a educação individual e em grupo, sendo esta última mais adequada e utilizada em saúde pública, por atingir um maior número de indivíduos; a adequação cultural e a utilização de tecnologia devem ser incorporadas ao processo (TADDEO, 2012 ).

Os programas de atividades físicas estão inseridos no assunto do envelhecimento ativo, pois podem reduzir os efeitos deletérios do processo de envelhecimento. Além de contribuir para a perda de peso, reduzir a resistência insulínica e melhorar o bem estar (BAQUEDANO, 2010; MARQUES, 2011).

Conclusão:

Este artigo considera a importância da educação dos idosos para mudança de estilo de vida saudável, pois os idosos apresentam um comportamento diferenciado em relação à população adulta. A promoção da saúde do idoso portador de diabetes mellitus tipo 2, representa desenvolver nesse idoso a consciência crítica sobre sua condição da patologia desta forma, teremos à capacidade de compreensão da doença e manejá­la de forma a viver com mais qualidade, mesmo portando uma doença crônica.

Com a perspectiva de uma prática na educação em diabetes mellitus tipo 2 específica para o público idoso, o enfermeiro será capaz de capacitar o idoso e sua família a conviver com a doença de maneira saudável.

Com esse estudo, foi possível obter um indicativo positivo de que a estratégia educativa, aliadas as especificidades do idoso, com a finalidade de estimular esse idoso a aumentar o conhecimento acerca de sua doença e aprender alternativas de convivência com ela de maneira consciente de suas possibilidades, pode aumentar o auto­cuidado, contribuindo na promoção da autonomia e melhoria da qualidade de vida.

Agradecimentos:

Agradecemos primeiramente à Deus, por ter traçado nosso caminho e pela escolha do curso Enfermagem, aos nossos pais e familiares, pois sem eles o nosso estudo não faria tanto sentido, aos nossos docentes, em especial nosso orientador Elias Rocha de Azevedo Filho por exigir muito mais do que pensamos saber, à todos os funcionários da Faculdade Icesp/Promove, não poderia deixar de agradecer a Coordenadora Judith Trevisan, por toda sua dedicação e apoio.

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