Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental Artigo Original

REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA CONVENCIONAL POR MEIO DO USO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS: UMA APRESENTAÇÃO DAS OPÇÕES PARA O DISTRITO FEDERAL

Cícero Pinheiro Ribeiro Júnior 1, Rosângela Laura Picoli2 1 Aluno do Curso de Gestão Ambiental 2 Professora Mestre do Curso de Gestão Ambiental

Resumo

A crise energética recebeu destaque no Brasil nos últimos anos pois efetivamente, alguns estados estão sofrendo com a escassez de

recursos hídricos e pelo fato da matriz energética não estar suprindo a demanda nacional. Este estudo tem por objetivo apresentar

energias alternativas existentes para complementar a estrutura convencional adotada pelo país e suprir a necessidade energética da

sociedade considerando, em especial, as perspectivas para o Distrito Federal. Para tanto, a pesquisa adota como metodologia a

pesquisa bibliográfica sobre energias alternativas, a pesquisa documental sobre iniciativa de produção de energia ou redução de

consumo no Distrito Federal e apresenta uma cooperativa que coleta madeira destinada à empresas que visam reduzir o seu consumo

de energia utilizando-a como biomassa para caldeiras. O estudo não é conclusivo apenas desperta para o entendimento de que há

possibilidades de aliviar o sistema nacional de produção de energia por meio do estímulo às tecnologias alternativas. Tal estímulo tem

partido de representantes da economia que visam reduzir seus custos, porém devem ser objeto da responsabilidade compartilhada,

necessitando, portanto da participação da sociedade e do governo para que se efetivem no território.

Palavras-Chave: energia alternativa; biomassa; redução de consumo.

Abstract

The energy crisis was highlighted in Brazil in recent years as effectively, some states are suffering from the shortage of water resources

and because of the energy matrix not be supplying the domestic demand. This study aims to present existing energy alternatives to

complement the conventional structure adopted by the country and meet the energy needs of society considering in particular the

outlook for the Federal District. Therefore, the research adopts as methodology the bibliographical research on alternative energy,

documentary research on power consumption or reduce production initiative in the Federal District and features a cooperative that

collects wood for the companies to reduce their energy consumption using -a as biomass for boilers. The study is not conclusive only

awakens to the understanding that there are possibilities to alleviate national energy production system by stimulating the alternative

technologies. Such stimulus has party representatives of the economy to reduce their costs, but should be the object of shared

responsibility, requiring therefore the participation of society and the government to to take effect in the territory.

Keywords: alternative energy; biomass; consumption reduction.

Contato: nip@unicesp.edu.br

Introdução

Este estudo tem por objetivo apresentar as fontes alternativas de energia existentes para complementar a estrutura convencional adotada pelo país e suprir a necessidade energética da sociedade considerando, em especial, as perspectivas para o Distrito Federal.

Nas últimas décadas o crescimento energético está ligado de forma direta com o desenvolvimento da economia, quanto mais este se desenvolve mais necessita-se de energia. Porém, as formas convencionais de produção de energia adotadas no país não acompanharam esse crescimento e quem vem sofrendo com esse crescimento desordenado é a própria sociedade e o meio ambiente.

Uma alternativa para minimizar este

problema socioambiental é a adoção de fontes alternativas de energia a fim de reduzir a pressão sobre a estrutura hidroenergética. Com isso, a procura por alternativas de energia limpa ganha ênfase e precisa ser apresentada e analisada quanto à viabilidade de implantação em cada território.

Entende-se por energia limpa aquela na qual, não libera durante seu processo de produção qualquer tipo de poluentes como gases ou qualquer tipo de resíduo que gere efeito estufa ou contribua para o aquecimento global do planeta (ROYA et all, 2011).

Existe ainda acerca da energia limpa o conceito sinônimo de Energia Renovável que consiste em uma produção menos poluidora que as extraídas convencionalmente como combustível fóssil, em alguns casos geram esgotamento do solo. Como exemplo deste tipo de produção temos a energia solar e energia eólica (PACHECO, 2006).

Por fim, cabe destacar que a produção de energia pode ocorrer também por meio de energia não renovável que são baseadas em fontes limitadas, seus recursos não podem ser reaproveitados, pois são baseados em recursos finitos, tais como os combustíveis fósseis.

No entanto, qual tipo de produção de energia poderia ser adotado no Distrito Federal para complementar as fontes convencionais? Este estudo pretende apresentar a resposta à este questionamento identificando as alternativas propostas e documentadas nos últimos anos no Distrito Federal e/ou iniciadas por meio da ação de atores sociais. Desta maneira considera-se que o estudo irá contribuir para a discussão sobre o estabelecimento de novas tecnologias evitando a sobrecarga no atual sistema, reduzindo custos e impactos ambientais e, consequentemente, tornando a produção de energia mais eficiente.

Materiais e Métodos

Para atingir o objetivo proposto pelo estudo foram definidos três meios de investigação: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e visita técnica.

Segundo Moresi (2003), pesquisa

bibliográfica,

é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral. Fornece instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si mesma.

A pesquisa documental corrobora com os achados da pesquisa bibliográfico por meio da análise de “documentos conservados no interior de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas” (MORESI, 2003). Segundo o autor, estes documentos podem ser classificados como registros, anais, regulamentos, circulares, ofícios, memorandos, balancetes, comunicações informais, filmes, microfilmes, fotografias, video-tape, informações em disquete, diários, cartas pessoais entre outros.

O resultado mais relevante identificado pelos dois métodos de investigação descritos será averiguado em campo por meio de uma visita técnica. Moresi (2003) ressalta que a investigação é realizada no local onde ocorre ou ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Este método pode ou não incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observação participante.

Resultados

1. Fontes para a produção de Energia.

Considerando os conceitos de energia renovável e não renovável apresentados na introdução deste estudo, os resultados da pesquisa bibliográfica auxiliam na compreensão das vantagens e desvantagens da utilização de cada uma das alternativas de produção de energia. Foi identificado que a geração de energia pode ocorrer a partir da fissão ou fusão nuclear, por meio da luz solar, das marés, da força dos ventos (energia eólica), pela utilização de biomassa, além da energia hidráulica e geotérmica. Por meio da pesquisa bibliográfica este estudo apresenta resultados sobre conceitos, vantagens e desvantagens destas fontes de geração de energia.

Gonçalves e Almeida (2005) ressaltam que uma das opções corresponde à energia

nuclear, também chamada de atômica, que é obtida a partir da fissão do núcleo do átomo de urânio enriquecido, liberando grande quantidade de energia. A energia nuclear mantém unidas as partículas do núcleo de um átomo. A divisão desse núcleo em duas partes provoca a liberação de energia.

Aspectos positivos da energia nuclear:

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis;

- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas;

- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás;

- Não contribui para o efeito estufa.

Quanto aos aspectos negativos podem ser citados:

- Os altos custos de construção e operação das usinas; - Possibilidade de construção de armas nucleares; - Destinação do lixo atômico; - Acidentes que resultam em liberação de material radioativo;

- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.

Nas usinas nucleares, o calor liberado na reação de fissão nuclear de urânio é utiliza-do para aquecer a água de uma caldeira até que atinja seu ponto de ebulição. O vapor será o responsável por movimentar o turbogerador, completando o processo de transformação da energia nuclear em energia elétrica (LORENZI, 2011).

Este tipo de produção de energia apre-senta algumas vantagens, tais como a não uti-lização de combustíveis fósseis, não geração de gases de efeito estufa e utilização de área relativamente pequena em comparação com o alagamento de vastas áreas, como na constru-ção de usinas hidrelétricas, poupando reservas naturais, terras agricultáveis e mesmo regiões habitadas. Em contrapartida, produz resíduos altamente radioativos e com armazenamento complexo para que se evite o contato humano

ou da natureza. Além disso, o reator nuclear requer resfriamento constante, mesmo desliga-do, por esta razão é que as usinas são comu-mente construídas próximas ao mar (Figura 1). Porém, o aquecimento da água da região cau-sa impacto ambiental (CERNE, 2000).

Figura 1: Usina Nuclear Fonte: eletronuclear.gov.br

O processo de produção de energia conforme salientado, ocorre pela fissão dos átomos de Urânio na estrutura e seguindo os processos apresentados na Figura 2. Dentro das varetas do elemento combustível aquece a água que passa pelo reator a uma temperatura de 320 graus Celsius. Para que não entre em ebulição – o que ocorreria normalmente aos 100 graus Celsius -, esta água é mantida sob uma pressão 157 vezes maior que a pressão atmosférica.

Figura 2: Processo de produção de energia nuclear. Fonte: eletronuclear.gov.br

O gerador de vapor realiza uma troca de

calor entre as águas deste primeiro circuito e a do circuito secundário, que são independentes entre si. Com essa troca de calor, a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a turbina - a uma velocidade de 1.800 rpm - que, por sua vez, aciona o gerador elétrico.

Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro circuito independente. A existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator com as demais.

Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com sistemas de segurança redundantes e independentes (quando somente um é necessário).

A literatura também apresenta o petróleo como fonte não renovável para geração de energia, combustível fóssil explorado a partir de plataformas como a representada pela Figura 3. Ele é extremamente prejudicial a saúde do homem e ao planeta. Do petróleo se utiliza alguns derivados que geram energia como a gasolina, gás, querosene, entre outro. Um exemplo da energia gerada pelo petróleo é o gerador de energia que através da combustão da gasolina gera energia elétrica (ETTI, et all, 2002).

Figura 3: Plataforma de exploração de petróleo no litoral brasileiro. Fonte: webensino, 2004.

Esta fonte de produção de energia apresenta algumas desvantagens, tais como: a geração de poluição atmosférica; danos ao meio ambiente e constituir-se como uma fonte esgotável de energia.

Seguindo a apresentação das alternativas convencionais e não convencionais de produção de energia uma fonte que tem sido utilizada é a geração de energia a partir da luz do Sol a partir do "efeito fotovoltaico" (Figura 4). Este conceito foi concebido em 1893 pelo físico francês Alexandre-Edmond Becquerel e segundo Zilles (2012) consiste na “conversão de energia luminosa incidente sobre materiais semicondutores, convenientemente tratados, em eletricidade".

Figura 4: Área com painéis fotovoltaicos para geração de energia. Fonte: GOOGLE, 2015

Esta fonte de geração de energia apresenta como vantagens ser uma alternativa que não polui durante seu uso apenas há poluição durante a fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares, esta porém, é totalmente controlável utilizando as formas de controles existentes atualmente. Outra vantagem da utilização desta fonte é que as centrais necessitam de manutenção mínima. Os painéis solares são a cada dia mais potentes ao mesmo tempo que seu custo vem decrescendo. Isso torna cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável (GOMES, 2009).

Segundo o autor, a energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão. Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética, sua utilização ajuda a diminuir a demanda energética nestes e consequentemente a perda de energia que ocorreria na transmissão.

Quelhas (2008) destaca as desvantagens da utilização desta fonte:

Um painel solar consome uma quantidade enorme de energia para ser fabricado. A energia para a fabricação de um painel solar pode ser maior do que a energia gerada por ele.

Os preços são muito elevados em relação aos outros meios de energia.

Existe variação nas quantidades produzidas de acordo com a situação atmosférica (chu-vas, neve), além de que durante a noite não existe produção alguma, o que obriga a que existam meios de armazenamento da ener-gia produzida durante o dia em locais onde os painéis solares não estejam ligados à re-de de transmissão de energia.

Locais em latitudes médias e altas (Ex: Fin-lândia, Islândia, Nova Zelândia e Sul da Ar-gentina e Chile) sofrem quedas bruscas de produção durante os meses de inverno de-vido à menor disponibilidade diária de ener-gia solar. Locais com frequente cobertura de nuvens (Curitiba, Londres), tendem a ter va-riações diárias de produção de acordo com o grau de nebulosidade.

As formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando compara-das por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), a energia hidroelé-trica (água) e a biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja.

A utilização da energia solar para a pro-dução de eletricidade encontra-se no cerne do debate da mudança da matriz energética glo-bal. Isso porque essa é considerada uma forma ambientalmente limpa de geração de energia em função do fato de ela não emitir poluentes na atmosfera.

É importante lembrar que a geração de eletricidade a partir do calor do sol ocorre em residências através da utilização de placas es-pecíficas, mas a tendência é que esse tipo de energia seja mais aproveitado em usinas sola-res. Estas se dividem em dois tipos: as fotovol-taicas, que utilizam placas que transformam a energia do sol em elétrica diretamente, e as térmicas, que utilizam a luz solar para aquecer a água que se transforma em vapor, em um procedimento semelhante ao das termoelétri-cas.

As vantagens da energia solar também estão relacionadas com os seus benefícios socioambientais. Dentre os principais pontos, Penna (2013) destaca:

a) É renovável: a energia advinda do sol pode ser considerada inesgotável. As tecnologias atuais, inclusive, permitem o armazenamento de calor durante certo tempo, de forma que, quando não há sol, a produção de eletricidade não é prejudi-cada.

b) É gratuita. A energia advinda do sol não possui custos, haja vista que é um recurso oferecido pela natureza. A correta localização das usinas solares permite o máximo aproveitamento.

c) Ocupa pouco espaço. Ao contrário, por exemplo, das hidrelétricas, a produ-ção de energia solar não demanda a ocupação de grandes áreas, com proces-sos de desocupação de regiões naturais.

d) Não emite poluentes. Ao contrário de outras fontes produtoras de energia, co-mo as termoelétricas, as usinas solares não emitem poluentes na atmosfera.

e) Baixa necessidade de manutenção. Apesar de ser uma tecnologia cara, os painéis ou placas utilizados na produção de energia são resistentes e praticamente não oferecem custos de manutenção.

f) Acessível em lugares remotos. Por não demandar grandes investimentos em linhas de transmissão, as usinas solares ou placas fotovoltaicas conseguem bene-ficiar aquelas comunidades mais afasta-das dos grandes centros urbanos.

Outra fonte de energia é a geração de energia por biomassa. Pode ser considerado biomassa todo recurso renovável que provêm de matéria orgânica - de origem vegetal ou animal - tendo por objetivo principal a produção de energia. Uma das principais vantagens da biomassa é que seu aproveitamento pode ser feito diretamente, por meio da combustão em fornos, caldeiras, etc (MMA, sd).

Entre as biomassas de cultivos agrícolas, o bagaço e a palha de cana são consideradas algumas das mais importantes no

contexto da agricultura brasileira, sendo aproveitadas em caldeiras para gerar energia nas usinas, além do excedente energético ter a possibilidade de ser acrescido ao sistema elétrico (MMA,sd).

Ainda segundo o órgão,

Parte da demanda energética brasileira ainda é atendida pela queima de madeira. De acordo com o LPF/Ibama, os cerca de 50 milhões de metros cúbicos de madeira em tora extraídos por ano na região amazônica produzem apenas 20 milhões de metros cúbicos de madeira serrada. Do total, aproximadamente 60%

é desperdiçado nas serrarias durante o processamento primário. Em geral, mais 20% são desperdiçados no processamento secundário, gerando um imenso volume de resíduos.

No Brasil, existe ainda muito resíduo proveniente da atividade florestal sendo des-perdiçado, podendo, se bem utilizado, significar um acréscimo na geração de energia princi-palmente para comunidades que não são bene-ficiadas pelo sistema elétrico nacional.

Outra opção para geração de energia por biomassa está atrelada à instalação de biodigestores (Figura 5).

Figura 5: Ciclo de funcionamento de um biodigestor.

Fonte: GOOGLE, 2015.

A produção de energia por biomassa ori-unda de dejetos da produção pecuária, além de reduzir custos da propriedade também minimi-za os impactos ambientais causados pelos re-jeitos

Segundo Gomes (2009) a energia produ-zida a partir da biomassa e da luz solar que já foram apresentadas neste estudo, juntamente com a energia eólica e hídrica (hidráulica e das marés) constituem o grupo das fontes de ener-gia não esgotáveis. Seguindo a apresentação

destas fontes o autor destaca que a energia eólica

(...) é a energia proveniente do ven-to. O termo eólico vem do latim aeolicus, pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.

A energia é produzida a partir da movi-mentação de aerogeradores que consistem em

grandes turbinas instaladas em locais com mui-to vento.

Esse movimento, através de um ge-rador, produz energia elétrica. É necessá-rio agrupar-se, em parques eólicos, con-centrações de aerogeradores para que a produção de energia se torne rentável (GOMES, 2009).

O autor ainda destaca que a energia eóli-ca tende a ser uma das fontes de energia mais promissoras no mundo. Esta perspectiva é so-lidificada pelas vantagens que a energia eólica apresenta, mais relevantes que as desvanta-gens apresentadas pela tecnologia (Quadro 1).

Quadro 1: Vantagens e desvantagens da energia eólica

Vantagens Desvantagens

Inesgotável

Variação nas quanti-dades produzidas de acordo com condi-

ções climáticas

Não emite gases po-luentes nem gera re-

síduos

Depende da disponi-bilidade diária dos

ventos

Os parques eólicos são compatíveis com outros usos e utiliza-ções de terrenos, co-mo a agricultura e a

criação de gado.

Impacto visual consi-derável

É uma das fontes mais baratas de ener-gia podendo competir em termos de rentabi-lidade com as fontes de energia tradicional

Modificação de com-portamento habituais de migração das aves

Escassa manutenção Poluição sonora

(43dB)

Não necessitam abas-tecimento de combus-

tível

Tempo médio de amortização de 6 me-

ses

Fonte: UDESC, 2015.

Utilizando-se do recurso natural água po-de-se gerar a energia por meio das hidrelétri-cas em rios ou mares - energia das marés (GOMES, 2009). A produção por meio de hidre-létricas é a mais utilizada no Brasil, conforme será abordado no próximo tópico.

Para que a geração de energia ocorra a partir de uma fonte hídrica é necessário que haja um fluxo estável de água, por isso opta-se pela construção de lagos em usinas hidrelétri-cas, assim o fluxo de água é contínuo. Segun-do UDESC (2015) as vantagens da energia hídrica consistem no fato do ciclo da água ser inesgotável; o processo de produção de ener-gia é considerado limpo; os custos operacio-nais são baixos; os sistemas de abastecimento de água das hidrelétricas podem associar ativi-dades de recreação ou irrigação; há possibili-dade de controle do fluxo de água quando há risco de alagamento.

Entre as desvantagens desta fonte de energia podem ser citadas:

- Grande área de alagamento com impactos ambientais para ser implantada;

- Erosão em leitos de rios causados pelas barragens;

- Mudança de características do ecossiste-ma, entre elas o microclima;

- Alto custo de instalação e manutenção das linhas de transmissão da energia.

Por fim, a energia geotérmica também é uma opção de fonte de produção de energia. Segundo Gomes (2009, p.16)

A energia geotérmica é produzida através do calor originado no interior da Terra onde as temperaturas atingem 4.000°C. Esta energia termal é produzida pela decomposição de materiais radioati-vos dentro do planeta, o que leva algu-mas pessoas a se referirem à energia geotérmica como uma forma de “energia fóssil nuclear”.

Segundo o autor, a quantidade de ener-gia retida no interior da Terra é imensa, no en-tanto sua exploração e conversão para uso nas atividades humanas fica restrita à algumas re-giões. Nos Estados Unidos há utilização deste tipo de energia que até 2009 correspondia à 4% da energia total gerada pelo país, quanti-dade superior à energia gerada no país por meio da fonte solar e eólica.

Menezes e Bezerra apresentam vanta-gens e desvantagens da energia geotérmica que são apresentados no Quadro 2.

Quadro 2: Energia Geotérmica, vantagens e desvantagens.

Vantagens Desvantagem

Fonte renovável; não consome recursos

não renováveis

Pode provocar insta-bilidade geológica caso seja feita de

forma inadequada;

A disponibilidade in-depende da hora, do clima ou da estação

Pode provocar desli-zamento em algumas regiões de extração;

Economia: até 70% do aquecimento; paga 75% menos para ma-nutenção; em 4 anos

paga o sistema

Custo de instalação: de 50 a 100% mais do que com combustíveis

fósseis tradicionais;

Área requerida para instalação da usina é

pequena

Emissão de gases nocivos como CO2 e H2S; pode provocar chuva ácida, odor, náuseas, até morte

por asfixia;

Estimula negócios regionais: geração de empregos (especiali-

zada)

Poluição sonora na vizinhança ao local de

instalação da usina geotérmica

Abastece comunida-des isoladas;

Aumento da tempera-tura ambiente local;

Utilização direta de fontes termais para

aquecimento;

Os rejeitos ou são jogados no solo ou na água contaminando o

ecossistema local.

Fonte: MENEZES E BEZERRA, 2014.

Segundo Arboit (et all, 2013, p.155)

(...) no Brasil, há potencial para utilização de recursos de alta, e principalmente, de baixa temperatura, estes últimos indica-dos para diversas formas de usos diretos, como residencial, industrial e na agricultu-ra, além da recreação.

No entanto, os autores ressaltam que o uso desta fonte ainda é discutida no Brasil quanto à sua viabilidade de utilização que de-pende do desenvolvimento de técnicas que possibilitem explorar o potencial geotérmico do Aquífero Guarani e a utilização de bombas de calor geotérmicas.

2. Fontes de produção de energia no Brasil

A crise energética brasileira está diretamente ligada a crise hídrica. A principal fonte de abastecimento de energia hoje advêm das hidrelétricas e com os níveis de água diminuindo cada vez mais nas barragens, tem-se a necessidade de investir cada dia mais em fontes renováveis de energia e menos poluentes ao planeta, onde fauna e flora não sejam tão prejudicadas como são nas hidrelétricas. Uma fonte em que se pode produzir energia renovável no Brasil é por meio do uso da biomassa. Nela pode-se extrair energia e gás e contribuir com a diminuição de poluentes emitidos na atmosfera contribuindo com a diminuição do aquecimento global (ANEEL,2008).

Uma vez que os combustíveis fosseis são uma fonte de extração de energia finita e que polui muito a atmosfera com a emissão de gases tóxicos a biomassa vem como uma alternativa sustentável e eficaz, capaz de produzir energia , extrair combustível (álcool, gasolina e diesel) e extrair gás que pode ser usado como gás de cozinha e etc (ANEEL,2008).

Acredita-se que nos próximos anos a biomassa será uma fonte com maior potencial de energia, tanto na produção interna tanto na produção internacional. A biomassa pode ser de origem animal ou vegetal e pode ser transformada em energia térmica ou energia elétrica. Se no atual momento houvesse um grande investimento em biomassa, diminuiria a quantidade de lixo no planeta e uma produção de energia mais eficaz, com isso, o sistema elétrico dependeria menos das hidrelétricas (ANEEL,2008).

Segundo Affonso (2014) a tarefa que se coloca para o mundo é trocar as fontes fósseis - carvão, petróleo e gás - por fontes renováveis como etanol, energia eólica e solar. É um trabalho de proporções épicas e cifras astronômicas, que avança rapidamente no exterior e mal se percebe no Brasil.

Segundo o autor, “cerca de 60% dos rios brasileiros ainda podem abrigar usinas, mas a maior parte está na Amazônia, área de reservas ambientais e indígenas”. Sabe-se que a lei ambiental brasileira tornou-se uma das mais rigorosas do mundo e passou a atrasar ou mesmo inviabilizar as barragens. “Das 37 usinas em obras, 25 estão atrasadas por

questões ecológicas” (AFFONSO, 2014).

Este fato sinaliza que o país deve escolher as energias que que serão adotadas para daqui a 15 ou 20 anos tornando a dependência de rios cada vez menor (AFFONSO, 2014).

O autor ainda destaca que “apesar de o Brasil ter calor e luz em abundância, o uso da

energia solar está restrito ao programa Luz para Todos instaladas à 8 mil famílias que residem aonde as linhas de transmissão não alcançam. O custo da energia solar é considerado proibitivo, e o país sequer cogita sua adoção em larga escala. O mesmo ocorre com a energia eólica, farta em praias do Nordeste e do Sul. O Balanço Energético Nacional (BEN,2014) demonstra o oposto do que é creditado pelo autor (Figura 6).

Figura 6: Oferta Interna de Energia Elétrica por Fonte 2010 e 2014. Fonte: BEN, 2014.

A figura 6 demonstra o avanço da utilização da geração de energia produzida por fonte eólica de 2010 a 2014. É possível perceber por meio da imagem também que houve redução significativa na fonte de energia oriunda do petróleo e aumento do uso de

fontes como: biomassa, hidráulica e gás natural.

O quadro 3 demonstra qual é o preço médio de cada fonte de energia adotada no Brasil.

Quadro 3: Preço médio das fontes de energia adotadas no Brasil.

Fonte Vantagem Desvantagem Preço Médio

Grande Hidrelétrica

O Brasil só aproveitou 40% do potencial de geração de energia

dos rios;

A maior parte dos rios a ser explorados está

na Amazônia, área defendida por ambientalistas;

R$ 130,00

Pequena Central Hidrelétrica

Tem baixo impacto ambiental sua

construção costuma ser rapidamente aprovada pelos

órgãos reguladores;

Os reservatórios são pequenos e a geração

pode ser comprometida nos

períodos de seca e da queda do volume de

água;

R$ 150,00

Biomassa de Cana-de-açúcar

O Brasil é líder nesta tecnologia e tem um grande número de usinas capazes de

abastecer o sistema;

Á uma alternativa complementar por que a energia só pode ser gerada na colheita de cana-de-açúcar entre março e novembro;

R$ 150,00

Eólica Tem baixíssimo

impacto ambiental;

Os ventos concentram-se em

algumas regiões e não são constantes;

R$ 210,00

Solar fotovoltaica O sol é abundante em

quase todo o país.

Necessita de altos subsídios até que novas tecnologias

reduzam o seu custo.

R$ 500,00

Fonte: PNUD e Greenpeace, 2014.

Pela análise realizada pelo PNUD e Greenpeace e considerando o descrito por Affonso (2014) as possibilidades mais acessíveis o Brasil, consistem na energia por biomassa e eólica em detrimento das dificuldades que serão acentuadas nas próximas décadas com relação à produção de energia por meio de hidrelétricas.

3. Possibilidades de geração de energia por fontes alternativas no Distrito Federal

A produção de energia alternativa pode ser uma opção para a crise energética em diferentes regiões do Brasil. Segundo Coelho (et all, 2002) o Distrito Federal possui um agravante, pois boa parte da biomassa que poderia ser utilizada para a geração de energia não é produzida em seu território.

Os autores analisaram a disponibilidade de alguns tipos de biomassa para produção de energia. O primeiro recurso provém da

biomassa da cana-de açúcar que no caso do Distrito Federal a produção é insuficiente ou nula. Com base no senso Agropecuário de 2006 (IBGE, 2006), o Distrito Federal produziu aproximadamente 7.500 toneladas de cana-de-açúcar, quantidade insuficiente para ser utilizada na geração de energia.

Coelho (et all, 2002) analisaram também como biomassa potencial para geração de energia os óleos vegetais oriundos do babaçu, copaíba, soja e milho. No entanto, segundo os autores o Distrito Federal, devido ao seu pequeno território também não produz biomassa suficiente para utilizar tais óleos na geração de energia.

Outra possibilidade está na utilização de resíduos de produção para gerar energia. Estes resíduos podem ser oriundos da produção de arroz e da silvicultura ou agrofloresta. Considerando esta matéria-prima, Coelho (et all, 2002) apresentam que, no caso do Distrito Federal, a produção também é irrelevante, no caso do arroz, e uma produção com destinação para outros mercados e usos no caso da produção

agroflorestal, não restando resíduos para serem utilizados na geração de energia.

Sendo assim, para viabilizar a produção de energia por meio de biomassa o Distrito Federal terá que trazer tais matérias-primas de outros estados, o que poderia elevar o custo da produção energética alternativa.

Neste contexto, qual pode ser a opção do Distrito Federal na geração de energia a partir da biomassa?

Para responder tal questionamento, pode-se abranger inicialmente as iniciativas pontuais já existentes, a partir destas podem surgir possibilidades de ampliação deste tipo de produção energética.

Barroso, Vale e Xavier (2013) destacam que no Distrito Federal ocorreu no ano de 2007 a queima de 5.652 toneladas de madeira em olarias e pizzarias reduzindo assim o uso da energia convencional. Mesmo que esta iniciativa não seja de geração de energia por meio da biomassa, é o indício do surgimento de uma alternativa para reduzir o consumo de energia gerada pela Companhia Energética de Brasília (CEB).

Os autores salientam que esse uso da madeira pode ser intensificado, pois ainda há muita geração deste resíduo no segmento da construção civil no Distrito Federal. Na cidade Estrutural há uma Cooperativa de catadores que trabalham apenas com este resíduo (Figura 7).

Figura 7: Cooperativa de reciclagem de madeira. Fonte: os autores.

Segundo o presidente desta cooperativa, atualmente o resíduo é destinado para aquecer caldeiras na produção de óleos em

uma empresa multinacional localizada no SAI-Guará reduzindo o uso da energia convencional (Figura 8).

Figura 8: madeira destinada à geração de energia. Fonte: os autores

A madeira não destinada à esta empresa é utilizada para fazer moveis e materiais básicos para construção civil (Figura 9). A maioria do material aproveitado pela cooperativa provém da própria construção civil.

Figura 9: Madeira de reuso para móveis e construção civil. Fonte: os autores

A empresa na qual a cooperativa vende a madeira faz um trabalho muito importante e exemplar, no aproveitamento da biomassa redirecionando para novos usos.

Outra iniciativa de produção de energia por meios alternativos surgiu no SENAI em parceria com o centro de

pesquisas de energia elétrica (CEPEL) – órgão ligado ao Ministério de Minas e Energia MME. Estas duas instituições desenvolveram em alguns estados e no DF um centro de demonstração de energia alternativa, ou seja, uma casa capaz de gerar energia alternativa. No Distrito Federal este centro está localizado na cidade satélite de Taguatinga (SENAI,sd).

Nesse centro a energia é captada através de placas fotovoltaicas responsáveis por captar os raios solares e converter em energia elétrica. A energia gerada através dessas placas serve para ligar eletrodomésticos diversos. Ou seja, é capaz de manter uma casa mesmo nos dias chuvosos e nublados por 48h, pois possui 16 baterias que reservam energia.

A Companhia energética de Brasília (CEB) também sugere o uso de energias alternativas em suas publicações, mais especificamente o uso em pequenas propriedades rurais como forma de reduzir o uso da energia convencional. As fontes sugeridas pela CEB são:

Eólica

Solar

Biomassa

Pequenas Centrais Hidrelétri-cas

A Companhia Energética de Brasília estimula o uso de energia alternativa nas áreas rurais. Podem haver dois motivos para que a companhia estimule esta aplicação. Um deles deve-se ao custo em infraestrutura para levar a energia convencional até as propriedades rurais. O outro se deve ao fato de haver maior espaço em propriedades rurais para implantar a estrutura para geração de energia, por meio de biomassa por meio de biodigestores conforme já apresentado neste estudo.

Um potencial que poderá ser utilizado em breve no Distrito Federal para Geração de Energia por meio de resíduos sólidos, equivale aos Aterrros Sanitários previstos pelo Governo do Distrito.

Uma alternativa para a produção de energia são os aterros sanitários. Não só produzem energia como servem para

redução de emissão de gases de efeito estufa (GEE) e poluem menos o meio ambiente.

Os aterros podem produzir energia através da captação do biogás, que é mais utilizado como combustível em motores de combustão que no seu interior funcione a gás, queima em caldeiras, aquecimento de granja, iluminação a gás, entre outras.

Os aterros devem ser criados afastado de comunidades e centros urbanos, pois seu cheiro pode encomodar, porem em locais de fácil acesso a caminhões que despejam lixo.

O Distrito Federal não possui aterro sanitário, mas sim lixão, porem já existe projetos para a criação de aterro sanitário.

Segundo Ramos, diretor do serviço de limpeza urbana (SLU) em 13 de fevereiro de 2014 informou que “está prevista a construção de três células para o armazenamento do rejeito. "A primeira ficará pronta em maio e as outras duas serão construídas de acordo com a necessidade. Cada uma terá vida útil entre 8 e 10 anos, tempo que pode ser estendido com a eficácia da coleta seletiva e da capacidade de compostagem, que deverá ser ampliada em breve" (GDF,2014)

Com estas três células o Distrito Federal terá consolidada uma nova opção de produção de energia por fontes alternativas e deve-se aproveitar desta possibilidade para reduzir a pressão sobre a fonte convencional.

Discussão

Considerando as fontes de energia citadas, no Distrito Federal há poucas fontes sendo utilizadas.

A falta de incentivos pelo governo é dos motivos que mais dificultam sua instalação e o pouco conhecimento da população são fatores que também contribuem com a não propagação dessas tecnologias.

Os profissionais da área ambiental, inclusive os gestores ambiental, podem trabalhar no incentivo à projetos em áreas

residenciais, empresas, entre outros, fazendo com que a ideia de fontes alternativas de energia seja uma forma mais viável, sustentável e mais econômica de produzir energia contribuindo com o meio ambiente, sem que seja necessário o racionamento de energia no Distrito Federal.

A elaboração e acompanhamento da aprovação de políticas públicas que promovam o uso de fontes alternativas de energia também devem ser prioridade destes profissionais no Distrito Federal. Há ainda um importante papel a ser cumprido por estes profissionais quanto à implantação de projetos sociais, como o realizado na cooperativa apresentada neste estudo. Estes projetos podem utilizar de forma sustentável os recursos a que se tem disponibilizado a trabalhar e aplicá-los na geração de energia ou na redução do uso de energias vindas de fontes convencionais.

O importante fator que se leva em conta além das fontes alternativas de energia é despertar a consciência ambiental na população e mostrar o quantos precisamos dela, por isso que é fundamental a Educação Ambiental nas escolas em projetos de divulgação, parques, propagandas entre outros.

Este estudo contribui com a Gestão Ambiental e com a reflexão sobre a atuação do Gestor ambiental no Distrito Federal ao apresentar possibilidades para o crescimento energético por meio de fontes alternativas sem que necessite de racionamento da energia à população do Distrito Federal. A geração de energia está ligada ao desenvolvimento social e quanto mais se cresce tecnologicamente mais necessita-se de energia. Com isso, o primeiro passo para se começar a crescer seria iniciar uma forma de produzir energia de maneira menos agressiva ao meio ambiente.

Como sugestões para que futuros gestores intensifiquem o conhecimento e a reflexão sobre a temática no Distrito Federal podem ser citados estudos sobre a infraestrutura necessária às fontes alternativas de energia, pois o Distrito Federal já está sofrendo com o racionamento e as fontes alternativas não estão recebendo as devidas atenções que necessitam.

Conclusão:

Este estudo teve por objetivo apresentar energias alternativas existentes para complementar a estrutura convencional adotada pelo país e suprir a necessidade energética da sociedade e verificar se há possibilidade de uso destas fontes de produção no Distrito Federal. O objetivo não pode ser atingido por completo, pois não existem estudos suficientes mostrando que o Distrito Federal tem potencial para produção de energia através da biomassa, mas mostra algumas alternativas viáveis para que seja instalado como energia eólica, solar, entra outras. Sendo assim, cabe a realização de novos estudos para averiguar as possibilidades da adoção de fontes alternativas no Distrito Federal.

Este estudo tem o interesse de despertar reflexões não somente em gestores ambientais, mas também em profissionais de outras áreas que prezem pela conservação ambiental sem prejudicar o desenvolvimento social e econômico. Os resultados evidenciaram que, apesar do Distrito Federal ter que intensificar os estudos sobre a viabilidade da produção de energia por fontes alternativas, existem métodos aplicáveis que devem ser testados para que haja prevenção quanto à possibilidade da falta de energia advinda das fontes convencionais.

Conclui-se também que é relevante a apresentação da temática realizada por este estudo, mas ressalta-se a necessidade de investimento público e privado para disseminação das fontes existentes e possibilidade de ampliação de alternativas, antes que o Distrito Federal sofra com maiores impactos ocasionados pela escassez de energia.

Agradecimentos:

Quero agradecer primeiramente a

Deus que possibilitou estar aqui hoje, ele que

é o senhor de todas as coisas, agradeço

também a Nossa Senhora minha mãe.

Agradeço aos meus pais e meus

irmãos pelas orações, carinho, estímulo....

Os amo. Muito obrigado por tudo.

Agradeço a minha esposa Meryelle a

quem amo muito, obrigado pela empolgação,

incentivo, torcida, orações...

Agradeço a professora Laura, Deus

abençoe e a faça muito feliz, muito obrigado

pela paciência e pelos ensinamentos.

Agradeço aos meus examinadores

por terem aceitado estar aqui hoje e

contribuir com o meu trabalho.

Agradeço a todos os meus

professores do ICESP, seus ensinamentos

foram muito importantes para meus

conhecimentos.

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