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Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
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Equipe Professor Rômulo Passos | 2015
CURSO DE ENFERMAGEM P/ O
CONCURSO DA REDE SARAH AULA Nº 8– ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Prezado aluno,
Sou a Professora Poly e irei acompanhá-lo nesse momento de estudo a respeito
das temáticas: Administração em enfermagem. Irei dividir o tema em subtítulos, que
constam no seu edital. É importante você se assegurar que está preparado para
iniciarmos o nosso estudo, e que nada venha a te interromper durante seu raciocínio.
Portanto, procure um local adequado e um ambiente em que você esteja confortável
para se concentrar.
O material a seguir foi elaborado com as mais atualizadas referências na área e
especialmente para a sua aprovação! Tentarei ser sucinta na teoria introdutória bem
como no comentário das questões, trazendo assim o que de fato é atual e informações
importantes para sua aprovação. Você verá que eu sempre estarei incluindo imagens,
tópicos em quadros e algumas palavras sublinhadas, então fique de fato atento a essas
observações que serão um diferencial no seu estudo. Para os casos em que não há
questões comentadas a respeito do assunto eu coloquei uma teoria para direcioná-lo.
Ok?
SUBTÍTULOS COM QUESTÕES COMENTADAS
Nesse material você encontrará algumas figuras representativas e na tabela abaixo
você encontra a legenda:
Assunto comumente cobrado em provas de concursos
Citação de leis. Nomas regulamentadoras, normas do COFEN, e leis em geral.
Citação de artigos científicos atualizados sobre o tema
Vamos começar?
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Teorias de administração aplicadas à enfermagem
Antes de iniciarmos com a resolução de questões gostaria de passar conceitos nos
quais iremos trabalhar e que serão descritos nesse material. Para essa temática os
conceitos principais que abordaremos serão:Administração; Liderança; Liderança X
Chefia; Grid Gerencial e Supervisão. Conceitos muito cobrados em provas de
concursos.
Inicialmente começo com o conceito de Administração e as teorias administradas,
logo em seguida, no comentário das questões veremos os demais conceitos. Ao longo
do material você também encontrará outros conceitos muito importantes para a sua
prova.
Vamos lá!
ADMINISTRAÇÃO
“O enfermeiro incorpora, em sua formação profissional, o saber de várias ciências,
dentre elas, a ciência da administração”
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
“ Administração é o processo de planejar , organizar, dirigir e controlar as
ações de uma empresa/instituição/serviço afim de alcançar seus objetivos”
Importante lembrar das palavras:
PLANEJAR
ORGANIZAR
DIRIGIR
CONTROLAR
VERSAM SOBRE CINCO VARIÁVEIS BÁSICAS:
-TAREFAS
-PESSOAS
-ESTRUTURA
-AMBIENTE
-TECNOLOGIA
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
TEORIA
TEORISTA
CARACTERÍSTICAS
PRINCIPAIS
NA
ENFERMAGEM
TEORIA CIENTÍFICA
TAYLOR
Aumento da produção pela
eficiência operacional.
Divisão do trabalho
Especialização
Padronização das tarefas
Supervisão funcional–autoridade
funcional
Elaboração ou
adoção de POPs
Escalas diárias
de divisão de atividades
entre os membros da
equipe.
TEORIA CLÁSSICA
FAYOL
POCCC: prever; organizar;
comandar; coordenar e controlar.
Divisão horizontal do trabalho:
departamentalização
Divisão vertical do trabalho:
hierarquia de autoridade.
Organogramas
institucionais
Atividades
rotineiras com
avaliação
exclusivament
e quantitativas.
TEORIA DAS RELAÇÕES
HUMANAS
MAYO
ENFATIZA A VARIÁVEL PESSOAS EM
LUGAR DA ESTRUTURA
Humanização e democratização na
administração de pessoal
Fator psicológico interfere na
produção mais que o fisiológico
Importância da cooperação,
motivação humana, liderança,
comunicação e dinâmica de grupo.
Chefe x Líder
TEORIA BUROCRÁTICA
WEBER
VISA À EFICIÊNCIA ORGANIZACIONAL
Caráter racional e sistemática
divisão de trabalho.
Impessoalidade nas relações
humanas
Determinação de procedimentos e
rotinas
Falta de
autonomia da
Enfermagem –Segue as
normas da instituição
Prática
administrativa estanque
com poucas perspectivas
de mudanças.
TEORIA
COMPORTAMENTALISTA
LEWIN
EVIDENCIA OS ESTILOS COM QUE OS
ADMINISTRADORES DIRIGEM O
PESSOAL:
Escolha do estilo às convicções que os
administradores tinham a respeito do
comportamento humano.
Lewin – behaviorista ou das ciências do
comportamento
“homem adminstrativo” visando a maneira
satisfatória na realização do trabalho, e não à
melhor maneira
Teoria da Motivação de Maslow – NHB
Uniu a escolha do estilo às convicções que os
adminstradorestinha a respeito do
comportamento humano
Pessoas+ambiente
Teoria da Motivação de Maslow
Primárias: fisiológicas e segurança
Secundárias: sociais, estima e auto-realização
Teoria de McGregor
Teoria X: homem preguiçoso, irresponsável e
resistente à mudanças.
Teoria Y: homem responsável criativo e
independente com chefia dinâmica, aberta,
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
inovadora e democrática.
TEORIA DOS SISTEMAS
BASEIA-SE NO CONCEITO DE “HOMEM
FUNCIONAL”, QUE SE CARACTERIZA
PELO RELACIONAMENTO
INTERPESSOAL COM OUTRAS
PESSOAS.
Teoria recente e coerente com a
visão estrutural funcionalista típica
do sistema capitalista.
Existem trêspremissas básicas:
os sistemas existem dentro de
sistemas; os sistemas são abertos; e
as funções de um sistema
dependem de sua estrutura.
“homem funcional”-relacionamento
interpessoal com outras pessoas =
sistema aberto
Organizações = sistema de papéis, e
os indivíduos são atores q
desempenham esses papéis
Retroalimentação
As organizações são
aceitas como
subsistemas do sistema
maior, o qual, no caso, é
o sistema de saúde.
TEORIA CONTINGENCIAL
U Uma mesma empresa funcionava de
diferentes formas em diferentes condições
Ambiente + tecnologia
Eficiência e eficácia dos resultados
ATENÇÃOEnfatiza que não há nada
de absoluto nas organizações ou na teoria
administrativa. Tudo é relativo. Tudo
depende. A abordagem contingencial explica
que existe uma relação funcional entre as
condições do ambiente e as técnicas
administrativas apropriadas para o alcance
eficaz dos objetivos da organização.
As variáveis ambientais são variáveis
independentes, enquanto as técnicas
administrativas são variáveis dependentes
dentro de uma relação funcional.
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
1.(SESACRE/FUNCAB/2013) Na administração, uma liderança sem direção pode
causar frustração e apatia do grupo. Porém, se todos os membros do grupo são
altamente motivados e autodirecionados esse estilo de liderança pode resultar em muita
criatividade e produtividade. A liderança caracterizada por pouca orientação, tomada de
decisão dispersa e ênfase no grupo é chamada:
a) democrática.
b) laissez-faire.
c) autocrática.
d) decisória.
e) autoritária.
COMENTÁRIOS:
Eu vou comentar essa questão da seguinte forma: vou trazer o conceito de
liderança e vou traçar as características e os estilos de liderança. Vou trazer nesse
material mais dois conceitos que são cobrados em provas de concurso e que certamente
irá enriquecer os seus estudos, os conceitos de Grid gerencial e Supervisão. Vamos lá?
LIDERANÇA
A liderança constitui um dos temas administrativos mais pesquisados nas últimas
décadas. Onde vários autores desenvolveram diversas teorias, sendo que estas foram se
aperfeiçoando ao longo do tempo de acordo com as especificidades e necessidade que a
organização apresentava para concretização de suas metas e objetivos (CHIAVENATO,
1993).
As Características de um Líder
Entre as características de um líder segundo Krecer e Crutchfield apud Kurcgant
(1996), está a de coordenar a atividade do grupo, o planejamento destas atividades, o
conhecimento técnico e específico, a determinação de recompensas e de punições, o
Os significados da liderança: “A liderança, como um dos processos que concretiza a
administração de pessoal nas organizações, trata basicamente da condução ou coordenação
de grupos”. KURCGANT
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
papel de elemento exemplodo grupo. O conceito de líder envolve aceitação voluntária
de sua autoridade pelos demais membros, e sua contribuição para o progresso do grupo.
Segundo Chiavenato (1993), o líder é aquele que possui alguns traços específicos
de personalidade que o distinguem das demais pessoas do grupo. Assim o líder
apresenta características marcantes de personalidade por meio das quais podem
influencias o comportamento dos membros do grupo.
Abordagens tradicionais da Liderança
Abordagem de Traços
Determina as características [traços] pessoais partilhadas pelos grandes
líderes;Supõe a existência de uma personalidade de liderança, que é inata
e não adquirida.
Abordagem Comportamental
As características pessoais são consideradas menos importantes que o real
comportamento dos líderes;O líder está voltado para os resultados e para a
interação do grupo;
Destaque para três categorias de comportamento, as quais estão relacionadas:
1. Ao desempenho da tarefa;
2. À manutenção do grupo;
3. À participação do grupo nas tomadas de decisão.
Abordagem Situacional
Não há traços de personalidade ou comportamentos universalmente
importantes;Os comportamentos eficazes de liderança variam de uma situação
para outra, sendo que o líder deve primeiro analisar a situação e depois decidir.
Nessa abordagem são considerados a atuação de três forças:
1. Administrador;
2. Subordinado;
3. Situação de trabalho.
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Estilos de liderança
Autocrático: favorece a centralização do poder;enfraquece as iniciativas e promove
comportamentos dependentes e submissos dos membros da equipe;os resultados
quantitativos podem ser superiores aos dos grupos com líderes democráticos, mas de
qualidade inferior.
Democrático:O líder tem por objetivo a autonomia do grupo, fazendo-o respeitar as
normas combinadas;Promove a interação e o desenvolvimento das habilidades e
capacidades do grupo;
A autonomia do grupo para decidir e implementar estratégias para resolução dos
problemas, para atingir metas, deixando o caráter do líder intervir apenas quando o
grupo solicita e necessita de orientações técnicas aconselhamento. A liderança
democrática apresenta maior qualidade no serviço prestado, mas com menor quantidade
de serviços (CHIAVENATO, 1993).
ATENÇÃO À DESVANTAGEM: Segundo Kurcgant (1993), a grande desvantagem
do estilo democrático e que a descentralização do poder influência a independência e o
descomprometimento dos membros do grupo com os objetivos e metas da organização,
ameaçando principalmente os líderes inseguros, cuja competência profissional e
desqualificada seja vítima das críticas de seus subordinados. Diante das dificuldades
enfrentadas no trabalho questionam a liderança da enfermagem, muitas vezes, quando
solicitando o desempenho duplo papel de supervisor ou coordenador do cuidar, não
realizando nenhuma das funções com qualidade.
Laissez-faire [ Liberal ]: O líder evita responsabilidades, são ausentes e não tomam
decisões; Confere autoridade e poder à seus subordinados, os quais devem determinar
os objetivos, resolver problemas e tomar suas próprias decisões.
AUTOCRÁTICO
DEMOCRÁTICO
LAISSEZ-FAIRE
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Estilo de liderança X Clima Organizacional
IMPACTO
Gabarito letraB.
Vou trazer um diferença bastante cobrada em questões, e que foi desenvolvida por
MAYO. Relembre acima a descrição antes de traçarmos as definições:
CHEFE X LÍDER
A nomenclatura Chefe foi criada há muito tempo, como indica Ettinger: “O norte
americano Alford, por exemplo, ao estabelecer os princípios da direção fabril, formulou
o que denominava “leis fabris”. Ele arrolou a organização e a chefia (ação dirigente)
como as primeiras entre os requisitos essenciais para governar uma fábrica”. Assim,
chefe caracteriza-se de certa forma como um modelo antigo, pois procura no seu dia-a-
dia buscar os defeitos de sua equipe para poder punir, humilhar e nas mais variadas
vezes acaba destruindo o desempenho da organização, conforme diz Machado: “o chefe
busca quase o tempo todo surpreender o funcionário fazendo alguma coisa errada”. O
chefe não visa o melhor de sua equipe procura apresentar-se irritado para assim
intimidar sua equipe, não escuta a opinião dos seus colaboradores, ou seja,
LAISSEZ-FAIRE
DEMOCRÁTICO
AUTOCRÁTICO
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
subordinados, sempre está a procura de defeito de um colaborador para assim,
demonstrar aos outros sua autoridade, consegue apenas ver as falhas, para ele não existe
profissional que se supere e que tem qualidade.
FIQUE TAMBÉM ATENTO A ESSE CONCEITO:
Vamos ao tema GRID GERENCIAL
Também denominado grade gerencial ou rede administrativa, é um conceito
desenvolvido por William Blake e Jane Mouton, relacionado com um método de
treinamento em liderança que se tornou amplamente difundido nos
anos 60. A origem foi o desdobramento de concepções contidas nos estudos da Ohio
State, os quais demonstraram, com bastante clareza, que existem duas dimensões
fundamentais no comportamento dos líderes nas organizações empresariais. A primeira
é a consideração com os subordinados, isto é, um comportamento cuja principal
preocupação está vinculada com os empregados. A segunda está relacionada com a
estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas.
A primeira dimensão procura avaliar o grau em que o líder se preocupa com o
bem-estar, o conforto e a segurança de seus liderados. A segunda está relacionada com a
estruturação da organização, especialmente no que se refere à realização das tarefas.
Está mais voltada para o grau pelo qual o líder define seu próprio papel e sinaliza aos
subordinados o que se espera que eles façam, isto é, está mais relacionada com a
realização das tarefas da organização.
Os autores destacaram, nessa teoria, cinco estilos diferentes de liderança,
denominados de: 9,1; 1,9; 1,1; 5,5 e 9,9, focalizados por meio de duas dimensões
básicas: orientação para a produção e orientação para as pessoas. Descrevemos as
características básicas de cada estilo, segundo alguns pesquisadores desse tema.
Blake e Mouton batizaram com os termos populares os diversos estilos de
liderança do grid, que podem ser identificados em suas várias posições;
Grid 1.1 – Gerência Empobrecida: expressa uma situação na qual não existe
preocupação do líder com os liderados e nem com as tarefas (a produção) a serem
realizadas. O termo “gerência empobrecida” significa, na realidade, ausência de
liderança no interior de uma empresa;
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Grid 1.9 – Country-Club: expressa uma situação na qual o líder demonstra grande
preocupação com as necessidades de seus subordinados e procura, de todos os modos,
proporcionar um ambiente de trabalho agradável e não estressante, ou seja, um
ambiente semelhante ao existente num clube. Embora exista elevada preocupação com
os subordinados, há pouca preocupação com a realização das tarefas (produção) e
nenhuma, ou muito pouca consideração com os subordinados.
Grid 5.5 – Meio Termo: ponto intermediário, no qual a preocupação do líder com os
subordinados se equilibra com a preocupação com a realização da tarefas;
Grid 9.9 – Equipe: expressa a melhor situação possível. Trata-se de uma gerência de
êxito, na qual as tarefas são cumpridas eficientemente, com dedicação e envolvimento
dos subordinados, num ambiente de confiança e respeito. É o grau máximo de liderança
do grid, no qual a preocupação com os empregados é muito elevada, o mesmo
acontecendo com o desempenho na realização das tarefas e com o nível da produção.
Vamos ao tema SUPERVISÃO
Importância:exerce grande influência em aspectos fundamentais das organizações. Ex:
nível de absenteísmo e rotatividade de funcionários / qualidade do serviço prestado
Origem: formação dos primeiros grupos de pessoas, com o intuito de desenvolver
atividades específicas – necessidade de um elemento que pudesse assegurar o
cumprimento das ordens, a detecção de falhas e a aplicação de sanções.
Características da função supervisão: sofrem modificações de acordo com o contexto
social e político da instituição
“... é um processo educativo econtínuo, que consiste fundamentalmente em
motivar e orientar os supervisionados na execução de atividades com base
em normas, a fim de manter elevada a qualidade dos serviços prestados”
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Os enfermeiros, enquanto elementos supervisores, desenvolvem atividades de
complexidades variadas dependendo do cargo que ocupam, sendo mais
complexas nos níveis hierárquicos mais altos da estrutura organizacional.
O enfermeiro precisa ter – como requisito para o desenvolvimento da função
supervisão – competência profissional, habilidade para relacionar-se com as
pessoas, motivação para o desenvolvimento do pessoal, crença no potencial do
ser humano e na importância do envolvimento de todos os funcionários nas
decisões relativas às rotinas de trabalho, visando a manutenção de uma
assistência de enfermagem eficaz
Desenvolve junto aos funcionários, atividades diversificadas como, por
exemplo:
- Caracterização da clientela atendida;
- Identificação das necessidades de assistência de enfermagem;
- Avaliação da assistência de enfermagem prestada;
- Previsão e provimento de recursos humanos, materiais, físicos e orçamentários
necessários ao desenvolvimento das atividades de enfermagem;
Orientação e avaliação dos funcionários durante a execução das atividades;
-Elaboração, implantação e avaliação de normas, procedimentos, rotinas e manual do
serviço de enfermagem;
- Prevenção de situações problemáticas;
-Estabelecimento, utilização e avaliação de métodos de trabalho
- Atividades específicas às diferentes realidades das instituições e serviço de
enfermagem.
“Na enfermagem são poucos os enfermeiros que não desenvolvem a função
supervisão, pois, desde os que prestam cuidados diretos aos pacientes até os que
chefiam divisões ou serviços de enfermagem, todos, em maior ou menor
complexidade, desenvolvem atividades que visam o aprimoramento do pessoal de
enfermagem e à manutenção de condições necessárias para a prestação de uma
assistência eficiente e eficaz. Esses são os objetivos principais da função
supervisão.”KURCGANT
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
2.(UFBA/2014)A liderança é uma característica considerada como inerente ao trabalho
de enfermagem e de grande influência no seu processo gerencial, devendo ser exercida
com firmeza para que o Enfermeiro possa ser respeitado no que se refere à hierarquia
dentro da equipe
( ) CERTO ( ) ERRADO
COMENTÁRIO:
O conceito de líder envolve aceitação voluntária de sua autoridade pelos demais
membros, e sua contribuição para o progresso do grupo. A liderança e o respeito surgem
de forma natural, quando uma pessoa se destaca no papel de líder, sem possuir
forçosamente um cargo de liderança. É um tipo de liderança informal. Quando um líder
é eleito por uma organização e passa a assumir um cargo de autoridade, exerce uma
liderança formal.
Gabarito “errado”
Filosofia e Estrutura organizacional
3. (TRT/BA/FCC/2013)A estrutura de organização de um serviço de enfermagem
segue rigidamente o princípio da hierarquia, com aplicação do princípio da unidade de
comando e da centralização das decisões no topo da hierarquia. A denominação dessa
organização, que constitui a forma estrutural mais simples, é
a) matricial.
b) linha assessoria.
c) funcional.
d) linear.
e) administrativa científica.
COMENTÁRIOS:
Vamos definir todas as estruturas para chegarmos ao gabarito!
É o tipo de estrutura organizacional que tem como base a “supervisão funcional”,
proposta por Taylor (Administração Científica), que aplica o princípio da
especializaçãodas funções. Tem como característica a autoridade funcional.
Estrutura funcional
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Constitui a forma mais simples, e foi concebida por Fayol (Teoria Clássica). É
seguido rigidamente o principio da hierarquia e autoridade linear ÚNICA e
decorrente da unidade de comando. Nesse tipo de estrutura a centralização das decisões
está no topo da hierarquia. Perceba que foi a definição clara da estrutura linear
perguntada na questão.
Para o aconselhamento e recomendações aos órgãos de linha, Fayol propôs órgãos
staffou de assessoria, que não obedecem aos princípios de hierarquia e da autoridade de
comando, dando origem a esse tipo de estrutura, que busca incrementar as vantagens
das estruturas linear e funcional e reduzir suas desvantagens.
Verifique didaticamente a diferença entre as 3 estruturas:
Estrutura Linear
Estrutura de organização Linha de assessoria ou Staff
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Dentre as estruturas inovativas, encontra-se a estrutura matricial, que tem como
base a departamentalização sobre os mesmos membros de umaorganização, sendo que
um dos tipos normalmente é departamentalização por programas ou por projetos.
ATENÇÃO Há sobreposição de tipos devido à fusão entre estrutura funcional e por
projetos. As necessidades de policompetência para resolver problemas complexos,
flexibilidade e agilidade fizeram as empresas se organizarem de forma matricial.
ATENÇÃO À DEVANTAGEM dupla subordinação, gerando um clima de
ambigüidade de papéis e relações. Outra desvantagem são os conflitos de interesse que
podem surgir entre os chefes funcionais e os de projetos.
Veja o exemplo abaixo:
Estrutura Matricial
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Gabarito letra D.
4. (EBSERH/IBFC/2013) Considerando a estrutura e organização do serviço de
enfermagem (SE), leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. O SE é um grupo organizado de pessoas, possui um número grande de pessoas,
apresenta diversidade e complexidade das atividades e necessidade de divisão e
distribuição do trabalho.
II. O SE possui exclusivamente uma estrutura formal, que é planejada e
formalizada oficialmente. Não sofrendo influência da estrutura informal na dinâmica
da instituição, atuação dos integrantes e no alcance dos objetivos propostos.
III. A divisão do trabalho e especialização pode ser vertical e horizontal. Sendo que a
divisão vertical aumenta a qualidade da supervisão, acrescentando níveis
hierárquicos.
IV. A Estrutura Linear (baseada em Fayol, na Teoria Clássica) apresenta as seguintes
características: forma piramidal, rigidez no princípio de hierarquia (órgãos de linha),
centralização da decisão, limitação e inflexibilidade à inovação e demora na ação.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
c) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
d) Apenas a afirmativa IV está correta.
COMENTÁRIO:
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
I. De fato o SE abrange as características descritas na pergunta:grupo organizado de
pessoas, um número grande de pessoas, diversidade e complexidade das atividades e
necessidade de divisão e distribuição do trabalho. CORRETA
III. O SE não possui exclusivamente uma estrutura formal como diz na questão.
E ao contrário do que é descrito sofre influência da estrutura informal na dinâmica da
instituição, atuação dos integrantes e no alcance dos objetivos propostos.
INCORRETA
III. De fato a divisão do trabalho e especialização pode ser vertical e horizontal.
Sendo que a divisão vertical aumenta a qualidade da supervisão, acrescentando
níveis hierárquicos. CORRETA .
Vejamos a respeito da Divisão do trabalho e esses tipos de especialização:
A base fundamental da organização na abordagem clássica é a divisão do
trabalho, à medida que uma organização cresce, ela tende a se diferenciar e a
especializar cada vez mais as unidades que compõem a sua estrutura organizacional.
Os autores clássicos distinguiram duas especializações: a vertical e a horizontal.
Repetindo essa são definições dos autores clássicos!
Especialização vertical
A vertical ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a qualidade da
supervisão ou chefia acrescentando mais níveis hierárquicos na estrutura. A
horizontal ocorre quando se verifica a necessidade de aumentar a perícia, a
eficiência e a melhor qualidade do trabalho em si, corresponde a uma
especialização de atividade e de conhecimentos.
Especialização horizontal
Se caracteriza sempre pelo crescimento horizontal do organograma, é conhecida
pelo nome de departamentalização. A especialização vertical é uma divisão do
trabalho em termos de autoridade e responsabilidade, enquanto a
departamentalização, é uma divisão do trabalho em termos de diferenciação entre
os diversos e diferentes tipos de tarefas executados pelos órgãos.
Departamentalização ocorre quando se cresce o número de unidades de
gerenciamento sem aumentar o número de níveis hierárquicos. Dessa forma, a
departamentalização também é chamada especialização horizontal e promove uma
melhora na eficiência e qualidade do trabalho praticado pelos departamentos.
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
IV. A Estrutura Linear (baseada em Fayol, na Teoria Clássica) apresenta as seguintes
características: forma piramidal, rigidez no princípio de hierarquia (órgãos de linha),
centralização da decisão, limitação e inflexibilidade à inovação e demora na ação.
CORRETA. Redigitei o item na íntegra para que você releia e relembre o conceito
de estrutura linear já mencionada na questão anterior! Definição muito cobrada em
prova!
Gabarito letraC.
Metodologia de planejamento na enfermagem
5. (DPE-RS/FCC/2013) Em relação aos métodos de planejamento, é possível fazer uma
distinção entre o planejamento normativo e o planejamento estratégico situacional.
Considera-se planejamento
a) normativo: é também conhecido como planejamento transversal porque configura em
sua estrutura o Triângulo de Governo, representado pelo projeto de governo, a
governabilidade e a capacidade de governo.
b) estratégico situacional: caracteriza-se por eliminar do planejamento a esfera política e
social porque é o planejador quem realiza o diagnóstico de situação e a partir dele
elabora um único plano de ação.
c) normativo: apesar de atender as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS), é um modelo assistencial e gerencial não prevalente nos serviços de saúde.
d) estratégico situacional: é um método que trabalha no processamento de problemas
atuais, problemas potenciais (ameaças e oportunidades) e dos macroproblemas.
e) estratégico situacional: é também conhecido como planejamento tradicional porque
não leva em consideração a historicidade e a dinamicidade dos fenômenos.
COMENTÁRIO:
PLANEJAMENTO TRADICIONAL OU NORMATIVO
O planejamento tradicional ou normativo trabalha em uma perspectiva em que
oplanejamento é definido como mecanismo por meio do qual se obteria o controle
dosfatores e das variáveis que interferem no alcance dos objetivos e resultados
almejados.
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Nesse sentido, ele assume um caráter determinista em que o objeto do plano,
arealidade, é tomada de forma estática, passiva, pois, em tese, tende a se submeter
àsmudanças planejadas.
Ao lado dessas características, outros elementos marcam o planejamento
normativo:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O planejamento estratégico, por sua vez, se desenvolveu dentro de uma concepção
de administração estratégica que se articula aos modelos e padrões de organização da
produção, construídos no contexto das mudanças do mundo do trabalho e da
acumulação flexível, a partir da segunda metade do século XX. Essa concepção de
administração e de planejamento procura definir a direção a ser seguida por determinada
organização, especialmente no que se refere ao âmbito de atuação, às macropolíticas e
às políticas funcionais, à filosofia de atuação, aos macroobjetivos e aos objetivos
funcionais, sempre com vistas a um maior grau de interação dessa organização com o
ambiente.
PLANEJAMENTO NORMATIVO
Há uma ênfase nos procedimentos, nos modelos já estruturados, na
estruturaorganizacional da instituição, no preenchimento de fichas e
formulários, o que reduz o processo de planejamento a um mero formalismo.
O planejador é visto como o principal agente de mudança, desconsiderando-
se os fatores sociais, políticos, culturais que engendram a ação, o que se
traduz numa visão messiânica daquele que planeja. Essa visão do planejador
geralmente conduz a certo voluntarismo utópico.
Ao mesmo tempo em que, por um lado, há uma secundarização das
dimensões social, política, cultural da realidade, por outro lado, prevalece a
tendência de se explicar essa realidade e as mudanças que nela acontecem
como resultantes, basicamente, da dimensão econômica que a permeia.
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Em síntese, o planejamento estratégico concebe e realiza o planejamento dentro
ummodelo de decisão unificado e homogeneizador, que pressupõe os seguintes
elementos básicos.
Na nossa área de saúde fala-se, e inclusive nas suas provas de concurso em
Planejamento estratégico situacional. Veja o seu conceito:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL (PES)
O chileno Carlos Matus, Ministro da Economia do Governo Allende em 1973,
desenvolveua proposta denominada Planejamento Estratégico Situacional, a partir de
sua experiênciacomo administrador público e de consultor do Instituto Latino
Americano de PlanejamentoEconômico e Social (ILPES / CEPAL)
Segundo Huertas é “um método e uma teoria de Planejamento EstratégicoPúblico [...]
Foi concebido para servir aos dirigentes políticos, no governo ou na oposição.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
determinação do propósito organizacional em termos de valores, missão,
objetivos,estratégias, metas e ações, com foco em priorizar a alocação de
recursos
análise sistemática dos pontos fortes e fracos da organização, inclusive com
adescrição das condições internas de resposta ao ambiente externo e à forma
demodificá-las, com vistas ao fortalecimento dessa organização
delimitação dos campos de atuação da organização
engajamento de todos os níveis da organização para a consecução dos
finsmaiores.
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
PORQUE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL PARA A SÁUDE?
O Planejamento Estratégico Situacional (PES), constitui uma oportunidade de
aprofundamentoda discussão da importância e do significado do planejamento para a
administração pública.O PES é uma metodologia recente e exclusiva ao setor público, e
não uma adaptação.
Seus temas são os problemas públicos e é também aplicável a qualquer órgão cujo
centro dojogo não seja exclusivamente o mercado, mas o jogo político, econômico e
social, OU SEJA, PARRA A SAÚDE”
O PlanejamentoEstratégico Situacional confere a possibilidade de governar com
objetivos claros que devemser acompanhados por meio de um sistema que permita
visualizar o detalhamento do planoem programas, projetos e ações coordenadas entre si
e coerentemente articulados com osdiversos atores.
Dentre os conceitos básicos do PES os cinco fundamentais são detalhados a
seguir:
Enquanto o planejamento normativo/tradicional acredita poder controlar a
realidade, o Planejamento Estratégico Situacional pretende (por acreditar ser
possível) apenas influir na realidade.
TRIANGULO DE GOVERNO
ESTRATÉGIA
SITUAÇÃO
ATOR SOCIAL
PROBLEMA
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Vamos a cada uma delas:
Matus utilizou-se da figura do triangulo para explicar importantes fundamentos do PES:
Estes três pontos devem ser vistos numa interrelação dinâmica e a análise do equilíbrio
entre os três vértices do triângulo permite avaliar as fragilidades da gestão orientando os
ajustes necessários, ou seja, se é preciso trabalhar melhor o plano, se é preciso aumentar
a governabilidade ou a capacidade de governo.
Portanto, fique atento falou em Triângulo de governo falou em PES
Projeto de Governo,Governabilidade e Capacidade de Governo
Triângulo de Governo
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Matus propõe um modelo de planejamento que funcione na realidade e a realidade
é conflitiva. Na realidade ou na situação existem diversos atores sociais com diferentes
visões de mundo, interesses e compromissos. São essas diferenças que provocam
conflitos. Existindo conflitos, é necessário pensar estrategicamente para enfrentar os
oponentes e alcançar os objetivos propostos. Lembre-se que na visão do PES todas as
forças sociais planejam e governam.
Como já comentamos situação é um espaço socialmente produzido onde se
inserem diversos atores sociais que interpretam e explicam a realidade e sendo assim a
situação é um espaço de conflito. Existem diversas explicações sobre a situação, a nossa
explicação é apenas uma delas, por isso é fundamental que no planejamento também
sejam consideradas as interpretações da realidade de outros atores sociais.
Para Matus, um ator social pode ser uma pessoa ou um coletivo de pessoas que
atuando em uma determinada situação é capaz de transformá-la.`
Esquema de atuação do ator social
Estratégia
Situação
Ator social
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Você já deve ter percebido que para o PES, o planejamento é um processo participativo.
O PES possibilita a participação de diferentes setores sociais, diferente atores sociais
poderão explicitar suas demandas, propostas e estratégias de solução.
A participação de diversos atores sociais e uso da negociação enriquecem o
processo de planejamento criando co-responsabilidadesdando mais legitimidade e
viabilidade política ao plano.
Veja bem, todo esse processo participativo exige coordenação. A equipe de saúde
da família (ESF) possui potencial para exercer esse papel. A Equipe de Saúde da
Famíla, no caso do planejamento estratégico em saúde, é um dos atores sociais
competentes para exercer essa ação central, não centralizadora, mas aglutinadora, capaz
de garantir unidade as diversas ações parciais dos diferentes atores sociais.
Portanto, fique atento falou em Ator social ou participação social falou em PES
Matus diz que problema é uma situação insatisfatória acumulada, ou seja, é a
discrepância entre uma situação real e a situação ideal ou desejada. Uma situação só se
torna problemática se um ator social assim a considerar, ou melhor dizendo se a
considerar inaceitável e capaz de ser transformada na direção desejada.
Problema
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Ou seja, um problema é problema para alguém, para um determinado ator social. O que
é problema para um pode não ser para outro, mais ainda pode ser oportunidade. É o
caso desse exemplo: um modelo de atenção à saúde centrado no uso de medicamentos,
para nós, profissionais de saúde, pode ser um problema. No entanto, para a indústria
farmacêutica pode ser uma oportunidade. Os problemas não são todos do mesmo tipo.
Existem problemas mais ou menos complexos e problemas de difícil ou fácil adaptação.
A categorização de Matus propõe que os problemas sejam considerados como:
problemas estruturados, problemas quase-estruturados, problemas intermediários e
problemas finais (ou terminais). Considerando que o planejamento envolve um gasto
razoável de energia, devemos priorizar os problemas finalísticos e mais complexos.
Depois de tudo o que lemos vamos voltar a questão?
a) normativo: é também conhecido como planejamento transversal porque configura em
sua estrutura o Triângulo de Governo, representado pelo projeto de governo, a
governabilidade e a capacidade de governo. INCORRETO fique atento falou em
Triângulo de governo falou em PES
b) estratégico situacional: caracteriza-se por eliminar do planejamento a esfera política e
social porque é o planejador quem realiza o diagnóstico de situação e a partir dele
elabora um único plano de ação. INCORRETO. fique atento falou em Ator social ou
participação social falou em PES. Não se elimina no PES a esfera política.
c) normativo: apesar de atender as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS), é um modelo assistencial e gerencial não prevalente nos serviços de saúde.
INCORRETO. O planejamento normativo não atende aos princípios e diretrizes do
SUS!
d) estratégico situacional: é um método que trabalha no processamento de problemas
atuais, problemas potenciais (ameaças e oportunidades) e dos macroproblemas.
CORRETO. Conforme falamos esse método atinge também as ameaças e abrange
macroproblemas. fique atento falou em Macroproblemas falou em PES
e) estratégico situacional: é também conhecido como planejamento tradicional porque
não leva em consideração a historicidade e a dinamicidade dos fenômenos.
INCORRETO. O planejamento tradicional é o chamado Normativo.
Gabarito letra D.
Aposto que você não errará mais uma questão sobre esse tema!
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Na próxima pergunta seguiremos com os Momentos do Planejamento estratégico
situacional. FIQUE ATENTO na sequência.
6. (FUMARC/2014/AL)O Planejamento Estratégico Situacional (KURCGANT, 2010)
é composto por quatro momentos que se interrelacionam, a saber:
a) Momento demissional, momento decisório, momento estratégico e momento tático-
operacional.
b) Momento explicativo, momento normativo, momento estratégico e momento tático-
operacional.
c) Momento explicativo, momento narrativo, momento dialético e momento tático-
operacional.
d) Momento decisório, momento narrativo, momento dialético e momento demissional.
COMENTÁRIO:
Agora vamos aproveitar para estudar o Planejamento Estratégico Situacional
(PES)
O PES é composto por quatro momentos interrelacionados:
Momento explicativo (como explicar a realidade?)
Momento normativo (como conceber o plano?)
Momento estratégico (como tornar viável o plano?)
Momento tático-operacional (como agir no cotidiano de
forma planejada?).
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A realidade é explicada a partir da seleção dos problemas mais relevantes e as
principais causas do problema, buscando compreender porque ocorrem e identificando
seus “nós críticos”.Fique ligado na palavra chave “NÓS CRÍTICOS”
Inclui a identificação de soluções para os problemas encontrados e dos recursos
disponíveis.
Trata da construção de viabilidade para desenvolvimento das ações, através do
gerenciamento de conflitos e negociações. Esse momento deve permear todas as etapas
de elaboração do plano.
Consiste na implementação das ações propostas. O plano, nesse momento, deve
adequar-se à realidade, considerando diferentes situações que podem ocorrer. A
avaliação contínua permite redesenhar o plano sempre que necessário.
Vou repetir abaixo com as palavras chaves para você não esquecer e entender que
faz parte de um fluxo:
Momento explicativo
Momento Normativo
Momento estratégico
Momento tático-operacional
Momento explicativo
Momento Normativo
Momento estratégico
Momento tático-operacional
Seleção dos problemas. NÓS
CRÍTICOS
Identificação de soluções
Gerenciamento de conflitos para
viabilidade das ações
Implementação das ações
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“Ao se analisar o PES, pode-se descrevê-lo como um método de permanente exercício
de diálogo e reflexão sobre os problemas que incidem em uma dada realidade, visando
prever situações e alternativas, antecipar possibilidades de decisão e preparar estratégias
para a obtenção de governabilidade sobre as mesmas” (CIAMPONE e MELLEIRO,
2010; p. 49).
Gabarito letra B.
Veja também para complementar os Níveis de autoridade relacionados os
momentos de planejamento:
NÍVEIS ESTRATÉGICO, TÁTICO E OPERACIONAL
Na estrutura de uma organização existe certo escalonamentona distribuição da
autoridade. Na figura abaixo vê-se no topo das tomadas de decisões o chamado nível
estratégico responsáveis pelas decisões mais sensíveis.
Na estrutura intermediária está o nível tático, responsável pelo delineamento das
necessidades administrativas que possibilitam, de um lado, a busca para o atingimento
das estratégias, de outro lado, disponibilizam os recursos necessários para o nível
operacional funcionar.
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7. (Banco do Brasil/CESGRANRIO/2014)A delegação de tarefas é uma das principais
características de um bom gestor, sendo um exercício de treinamento e de
conhecimento. A delegação de tarefas por um enfermeiro à sua equipe deverá ser
realizada sob determinadas condições certas e cumprindo determinados critérios.
De acordo com os 5 “certos” da delegação, o enfermeiro só NÃO levará em conta a(o)
a) pessoa certa
b) tarefa certa
c) circunstância certa
d) supervisão certa
e) diagnóstico certo
COMENTÁRIO:
Inicialmente vou trazer um conceito de delegação proposto em documento
jurídico sobre o tema.
Vejamos o conceito de DELEGAÇÃO
A descrição abaixo é do Conselho Jurisdicional e é considerada uma orientação
da Ordem dos Enfermeiros sobre esta matéria através do Parecer nº 136 / 2007
1. Todas as decisões relacionadas com a delegação são baseadas no princípio
deprotecção da saúde, segurança e bem estar do público.
2. O enfermeiro, membro efetivo da Ordem, tem a responsabilidade e a obrigação
deprestar contas pela prestação e gestão de cuidados que realiza. É seu
dever«responsabilizar-se pelas decisões que toma e pelos atos que pratica ou delega»,
bemcomo «assegurar a qualidade e a continuidade das atividades que delegar»
(CódigoDeontológico do Enfermeiro, artigo 79, b, e 88, c).
Delegação– a transferência, para um indivíduo competente, funcionalmente
dependente do enfermeiro, da autoridade para realizar uma determinada tarefa
de Enfermagem,escolhida numa situação concreta. O enfermeiro mantém e
retém a responsabilidade peladelegação. (de acordo com esta definição,
exclui-se considerar a transferência do cuidadopara um cuidador informal,
convivente significativo, como delegação).
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3. Entende-se por delegação a transferência, para um indivíduo competente,
daautoridade para realizar uma determinada tarefa de Enfermagem, escolhida numa
situaçãoconcreta, e por supervisão, a provisão de orientação, avaliação e
acompanhamento, peloenfermeiro, do desempenho da tarefa delegada.
4. «os enfermeiros só podem delegar tarefas em pessoal deles funcionalmente
dependente quando este tenha a preparação necessária para as executar, conjugando-se
sempre a natureza das tarefas com o grau de dependência do utente emcuidados de
Enfermagem.” (art. 10º, Decreto - Lei161/96 de 4 de Setembro).
5. O enfermeiro, que avalia as necessidades do cliente e planeja os cuidados,
determinaque tarefas podem ser delegadas, sendo responsável pela apropriada
delegação, devendoagir no sentido de proteger o cliente e tomar as medidas adequadas
para assegurar umaprestação de cuidados segura.
6. Os clientes têm direito a cuidados de saúde conformes aos padrões de qualidade
decuidados. Assim, quando uma tarefa de Enfermagem é delegada, a tarefa deve
serdesempenhada de acordo com os padrões de qualidade e procedimentos
estabelecidos.
7. O enfermeiro é responsável pela avaliação individualizada do cliente e
dascircunstâncias situacionais e por ajuizar da competência daquele a quem vai delegar,
antesde delegar qualquer tarefa.
8. Considera-se uso apropriado da autoridade para delegar o que cumpre
oenquadramento regulador e a adequação do processo de tomada de decisão para
adelegação, sendo que o processo de cuidados (colheita de dados, diagnóstico de
Enfermagem, planeamento e avaliação) e juízo clínico de Enfermagem não podem
ser delegados – são delegados componentes dos cuidados, isto é, tarefas.
9. A delegação de tarefas em outros é realizada sob determinadas condições ecumprindo
determinados critérios. Assim, de forma sintética, o enfermeiro delega a tarefa certa,
sob as circunstâncias certas, na pessoa certa, com a comunicação e orientação
certa e sob supervisão adequada.
10. Delega-se, de modo apropriado, a prestação de tarefas em pessoal preparado
paraassistir – e não para substituir – o enfermeiro.
11. O algoritmo de tomada de decisão para delegar considera:
a.verificação dos critérios para a delegação, relativos a quem delega, ao que é
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delegado(natureza da tarefa e a relação com o grau de dependência em cuidados de
Enfermagem) ea quem;
b.avaliação da situação, considerando as necessidades do cliente, o planejamento
decuidados, as circunstâncias e os recursos disponíveis;
c. plano para a tarefa específica a delegar, especificando a natureza da tarefa,
apreparação para a realizar adequadamente e as implicações (para o cliente, outros
clientes,conviventes significativos);
d.quem delega e em quem é delegado aceitam a responsabilidade;
e. fornecimento de orientações claras para a realização da tarefa, o que implica
umadequado processo de comunicação;
f.supervisar, acompanhar e avaliar o desempenho da tarefa:
g.assegurar apropriada documentação (registo) da tarefa;
h.avaliar o processo global e prover feedback;
i. reajustar o plano de cuidados conforme necessário.
Voltemos ao tópico 9 que é a pergunta da nossa prova:
Assim, de forma sintética, o enfermeiro delega a tarefa certa, sob as circunstâncias
certas, na pessoa certa, com a comunicação e orientação certae sob supervisão
adequada.
Vamos descrever detalhadamente cada “certo”:
Tarefa certa
Circunstâncias certas
Pessoa certa
Direção/comunicação certa
Supervisão/avaliação certa
Tarefa certa
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É aquela que a enfermeira delega para umcliente especifico, como as tarefas que
são repetitivas, que exigem pouca supervisão, que são relativamente não invasivas, que
tem resultados previsíveis e que tem o mínimo potencial de risco.
Considera adequadamente o setor em que está o cliente, os recursos disponíveis e
outros fatores relevantes. Em setores de cuidados intensivos, as condições do cliente
muitas vezes mudam rapidamente. Use a boa tomada de decisão clínica para determinar
o que delegar.
Envolve delegar a tarefa para o profissionalcerto realizar no cliente certo.
A enfermeira dá uma descrição clara e concisa da tarefa, incluindo seu objetivo,
restrições e expectativas. Acomunicação entre a enfermeira e o técnico de enfermagem
precisa ser contínua durante o turno de cuidado.
Proporcionar um acompanhamento certo, uma avaliação certa, uma intervenção
conforme a necessidade e feedback. O técnico de enfermagem precisa se sentir
confortável para fazer perguntas e procurar ajuda.
Portantogabarito letra E.
8. (EBSERH/IADES/2014) A habilidade de gerenciamento do tempo é uma forma
eficaz de gerenciar o estresse causado pelas inúmeras tarefas a serem desenvolvidas
pelo enfermeiro. Acerca dos princípios de gerenciamento do tempo, é correto afirmar
que o (a)
a) estabelecimento de metas, tanto para pacientes quanto para a equipe, deve ser feito
somente pela enfermeira supervisora.
Circunstâncias certas
Pessoa Certa
Direção/comunicação certa
Supervisão/avaliação certa
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b) forma como o enfermeiro distribui seu tempo, nas diversas atividades, não é
relevante.
c) definição de prioridades auxilia o paciente, e não o enfermeiro, nas atividades de vida
diária.
d) controle de interrupções é uma forma de evitar que atividades assistenciais sejam
interrompidas por motivos alheios ao cliente.
e) avaliação do tempo gasto em cada atividade não influencia no gerenciamento das
atividades.
COMENTÁRIOS:
Está questão está bastante fácil. Vamos comentar cada item para confirmar o
gabarito:
a) estabelecimento de metas deve ser feito tanto pela enfermeira supervisora quanto pela
equipe que presta o cuidado ao paciente. Todos os autores envolvidos no cuidado
devem traçar metas individuais e em conjunto metas da equipe.
b) a forma como o enfermeiro distribui seu tempo, nas diversas atividades é muito
relevante no cuidado final prestado ao paciente.
c) a definição de prioridades auxilia o paciente, o enfermeiro, e aequipe nas atividades
de vida diária.
d) controle de interrupções é uma forma de evitar que atividades assistenciais sejam
interrompidas por motivos alheios ao cliente.
Vamos descrever o GERENCIAMENTO DE TEMPO
São os processos necessários para assegurar que o projeto termine dentro do prazo
previsto. Ele é composto pela definição das atividades, seqüenciamento das atividades,
estimativa da duração das atividades, desenvolvimento do cronograma e controle do
cronograma. O seqüenciamento das atividades está relacionado ao controle de
interrupções mencionado na questão.
e) ao contrário do descrito na questão a avaliação do tempo gasto em cada atividade
influencia diretamente no gerenciamento das atividades.
Gabarito letra D.
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Administração de recursos materiais na enfermagem
A competência e responsabilidade pela Administração de Recursos materiais nas
unidades de enfermagem é do enfermeiro, que para realizar essa atividade desenvolve as
funções de: previsão, provisão, organização e controle através da determinação e
especificação dos materiais e equipamentos; estabelecimento da quantidade de material
e equipamento; análise da qualidade dos materiais e equipamentos; determinação dos
produtos a serem adquiridos; estabelecimento de um sistema de controle e avaliação;
acompanhamento do esquema de manutenção adotado pela instituição; adoção de um
programa de orientação da equipe de enfermagem, sobre o manuseio e conservação de
materiais e equipamentos e atualização de conhecimentos sobre os produtos utilizados
na assistência à saúde e lançados no mercado.
9. (EBSERH/IADES/2013) É usado para licitação e consiste em um diagnóstico
situacional da unidade, em relação à quantidade e às especificidades. Facilita o
levantamento dos materiais necessários, ao adequado atendimento da clientela, que
serão adquiridos, dentro de um determinado período. A que função da gerência de
materiais este conceito está relacionado?
a) Provisão.
b) Previsão.
c) Controle.
d) Manutenção dos materiais.
e) Organização.
COMENTÁRIO:
Quanto à Gerência de Recursos Materiais, deve-se aplicar os fundamentos básicos
de: previsão, provisão, organização e controle:
Previsão
É definida como um levantamento das necessidade
da unidade de saúde, identificando a quantidade e
a especificidade deles para suprir essas unidades;
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DICAPre- visão : indica ver antes do acontecimento de algo. É um verbo, uma ação.
Calcular o quanto irá se gastar, se usar. Fique atento Falou em Diagnóstico falou
em previsão
DICA Provisão. É um substantivo. Algo que se irá gastar, usar
Precisamos fazer uma boa previsão para não faltar provisão!
Gabarito letra B.
Provisão
Consiste na reposição dos materiais necessários para
a realização das atividades da unidade, mediante o
encaminhamento do impresso de solicitação aos
serviços que fornecem materiais;
Organização
consiste na maneira como o enfermeiro irá dispor os
materiais na unidade;
Controle
envolve desde a quantidade (consumo), a qualidade, a conservação e
reparos, até a proteção contra roubos e extravios dentro da organização. A
realização de um controle adequado fornece dados para a previsão,
propicia informações sobre a qualidade do material, diminui o extravio,
aumenta a eficiência dos equipamentos – e assim garante uma utilização
apropriada dos recursos materiais, a continuidade da assistência ao
paciente e a diminuição dos custos relacionados aos materiais.
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10. (EBSERH/IADES/2013) A provisão consiste no envio do pedido de material para o
almoxarifado, objetivando a reposição dos artigos a serem usados, na unidade. Para
isso, existem os sistemas de reposição de materiais, sendo que o sistema mais prático
utilizado pela enfermagem é o (a):
a) sistema de reposição por quantidade, ou seja, faz-se o pedido de uma quantidade
determinada, quando se observa que, na unidade, o estoque chega ao nível mínimo
(estoque que garante o tempo de espera da reposição). Este é um método bastante
vantajoso, porém deve ser observado, constantemente, por parte do responsável, para
não ocasionar falta de material.
b) sistema de reposição por quantidade e tempo, ou seja, deve ser feito a previsão dos
materiais, os quais serão solicitados em certa quantidade em um determinado tempo.
Este método colabora para o não esquecimento da emissão de solicitação do material e
evita a formação de grandes estoques.
c) sistema de reposição imediata por quantidade, geralmente realizado em hospitais
particulares, onde é solicitado somente o que o paciente utilizará.
d) inexistência de almoxarifado, pois a aquisição é realizada de acordo com a
necessidade.
e) sistema de reposição por tempo, ou seja, a reposição ocorre em épocas pré-
determinadas e forma grandes estoques.
COMENTÁRIOS:
O sistema de reposição pode ser realizado de quatro formas:
Sistema de reposição por tempo: em épocas predeterminadas as cotas são
repostas integralmente;
Sistema de reposição por quantidade: quando o estoque chega a um nível
mínimo, denominado de estoque de reposição, é feita a reposição do material tendo por
base a cota predeterminada, independente de um prazo estipulado;
Sistema de reposição por quantidade e tempo: é estabelecida uma cota para um
determinado tempo, e em uma época predeterminada, é feita a solicitação de materiais
na quantidade necessária para repor o estoque;
Sistema de reposição imediata por quantidade: os materiais são encaminhados
diariamente ou com uma freqüência ainda maior, para a unidade, de acordo com o
consumo.
Gabarito letra E.
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11. (IF-PI/FUNRIO/2014) O gerenciamento dos recursos materiais é um importante
elemento para a continuidade da assistência nas unidades de saúde. Considerando que
em uma enfermaria hospitalar o consumo de pares de luvas de procedimentos, nos
últimos três meses, está expresso no quadro abaixo.
Outubro Novembro Dezembro
500 460 573
Admitindo um estoque de segurança de 20% e desconsiderado o tempo de reposição do
estoque, a cota mensal de pares de luvas de procedimentos para esta unidade, no mês de
janeiro, será de
a) 511.
b) 531.
c) 613.
d) 521.
e) 600.
COMENTÁRIOS:
Vamos à teoria antes de calcular:
A estimativa do quantitativo de material necessário pode ser obtida através do
consumomédio mensal (CMM) que consiste na observação do consumo por um período
de tempo, quegeralmente é de três meses, dividido pelo número de meses mais uma
margem de segurança (ES)definindo-se assim uma cota de material (CM).
Um instrumento que auxilia nessa observação é o mapa de consumo de material,
ondenormalmente consta tipo de material, cota mensal e gastos.
Exemplo:Mapa de consumo de material dada na questão. Essa tabela com os valores de
três meses é o nosso mapa de consumo.
Outubro Novembro Dezembro
500 460 573
A estimativa de material pode ser calculada através da seguinte expressão matemática:
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
CM= CMM + ES
Onde:
CM= cota mensal,
CMM= consumo médio mensal,
ES= estoque de segurança.
O estoque de segurança, também chamado de estoque mínimo é calculado
acrescentando-se de 10 a 20% do CMM, mais o consumo diário durante o tempo de
reposição (CTR). Na nossa questão o examinador já nos deu a informação de 20%.
Vamo então somar os valores dos 3 meses e dividir o resultado por 3 para acharmos o
CMM
CMM= 500 + 460 + 573= 1533/3 = 511
Estoque mínimo = 511 X 20%= 102,2
Logo,
Cota Mensal = CMM + ES
Cota Mensal = 511 + 102,2 = 613,2
Gabarito letra C.
12. (EBSERH/IADES/2013) É a medida que verifica a correta utilização dos recursos
organizacionais. É a utilização dos recursos de forma racional. Possui uma íntima
relação com os custos organizacionais, porém a redução de custos não significa
exclusivamente seu aumento, pois algumas empresas reduzem custos mediante a
diminuição da qualidade dos produtos ou serviços.
O texto apresenta o conceito de :
a) eficiência.
b) eficácia.
c) efetividade.
d) estabilidade.
e) economicidade.
COMENTÁRIOS:
Vamos a conceitos importantíssimos e que caem bastante em provas de concurso:
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Capacidade administrativa de produzir o máximo de resultados com o
mínimo de recursos, energia e tempo; Fique atento Falou apenasem
Recursos falou em Eficiência
produzir o máximo com o mínimo de desperdício;
produtividade operacional;
eficiência está associada à racionalidade - produtividade (ação, força, virtude
de produzir).Fique atento Falou apenasem racionalidade falou em
Eficiência
Está associada à noção do ótimo, metas e tempo; Fique atento Falou
apenasem metas e otimização falou em Eficácia
Relação entre resultados pretendidos e resultados obtidos; Fique atento
Falou apenasem alcance de resultados falou em Eficácia
Grau em que se alcançam os objetivos e as metas em um determinado
período de tempo, sem levar em conta os custos.
Diz respeito ao resultado concreto, ou às ações que fizeram acontecer esse
resultado concreto (fins – objetivo e metas desejadas);
Estabelece a relação entre os resultados e o objetivo.
Fique atento Falou mistura de custo, recursos, metas, otimização, e
alcance de resultados falou em efetividade!!
EFICIÊNCIA
EFICÁCIA
EFETIVIDADE
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
Assim, a gestão eficiente e eficaz está relacionada à capacidade administrativa e
de produzir o máximo de resultados com o mínimo de recursos, energia e tempo,
exigindo assim, o planejamento e o gerenciamento dos recursos humanos, dos materiais,
dos recursos financeiros, de forma efetiva. Gabarito letraA
Administração de pessoal em enfermagem
13. (TRT-PB/FCC/2014)O enfermeiro gestor de um serviço de enfermagem, ao
estabelecer o quadro quantiqualitativo de profissionais necessários para a prestação da
assistência de Enfermagem, de acordo com a Resolução do COFEN no 293/2004, deve
basear-se em características relativas
a) aos critérios da Acreditação Hospitalar, aos indicadores sociais e gerenciais.
b) ao dissídio coletivo da categoria, à região onde está localizada.
c) à realização do Processo de Enfermagem, à clientela e familiares.
d) à instituição/empresa, ao serviço de enfermagem e à clientela.
e) aos processos de trabalho, aos acordos sindicais e à qualificação profissional
COMENTÁRIOS:
A Resolução do COFEN no 293/2004 possui 12 artigos direcionando o
enfermeiro quanto ao dimensionamento de pessoal. Apesar do conteúdo extenso, vou
colocar todos os 12 artigos para que você releia comigo e relembreos direcionamentos e
entenda cada uma deles através dos comentários em vermelho que irei fazer de alguns
artigos. Vamos lá?
O Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso de suas atribuições legais e
regimentais;RESOLVE:
Art. 1º – Estabelecer, na forma desta Resolução e de seus anexos I, II, III e IV, os
parâmetros para dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação
dos profissionais de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde.
§ 1º – Os referidos parâmetros representam normas técnicas mínimas, constituindo-se
em referências para orientar os gestores e gerentes das instituições de saúde no
planejamento, programação e priorização das ações de saúde a serem desenvolvidas;
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§ 2º – Esses parâmetros podem sofrer adequações regionais e/ou locais de acordo com
realidades epidemiológicas e financeiras, desde que devidamente justificados e
aprovados pelos respectivos Conselhos Regionais de Enfermagem e, posteriormente,
referendados pelo COFEN.ATENÇÃO os parâmetros para dimensionar o pessoal de
enfermagem não são rígidos e fixos. São parâmetros flexíveis pois podem sofrer
adequações!!
Art. 2º – O dimensionamento e a adequação quantiqualitativa do quadro de profissionais
de Enfermagem devem basear-se em características relativas:Essa é a resposta da nossa
pergunta. VAMOS AS CARACTERÌSTICAS:
I – à instituição/empresa: missão; porte; estrutura organizacional e física; tipos de
serviços e/ou programas; tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas;
política de pessoal, de recursos materiais e financeiros; atribuições e competências dos
integrantes dos diferentes serviços e/ou programas e indicadores hospitalares do
Ministério da Saúde.
II – ao serviço de Enfermagem: – Fundamentação legal do exercício profissional (Lei
nº 7.498/86 e Decreto nº 94.406/87); – Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem, Resoluções COFEN e Decisões dos CORENs; – Aspectos técnico-
administrativos: dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo
gerencial; modelo assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária
semanal; padrões de desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST);
taxa de absenteísmo (TA) e taxa ausência de benefícios (TB) da unidade assistencial;
proporção de profissionais de Enfermagem de nível superior e de nível médio, e
indicadores de avaliação da qualidade da assistência.
III – à clientela: sistema de classificação de pacientes (SCP), realidade sócio-cultural e
econômica.
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Art. 3º – O referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem,
incluindo todos os elementos que compõem a equipe, referido no Art. 2º da Lei nº
7.498/86, para as 24 horas de cada Unidade de Internação, considera o SCP, as horas de
assistência de Enfermagem, os turnos e a proporção funcionário/leito.
REPETINDO
O dimensionamento e a adequação quantiqualitativa
do quadro de profissionais de Enfermagem devem
basear-se em características relativas a:
Instituição/Empresa
Ao serviço de enfermagem
A clientela
REPETINDO
O referencial mínimo para o quadro de
profissionais de Enfermagem CONSIDERA:
SCP
As horas de Assistência de
enfermagem
Os Turnos
Proporção funcionário/leito
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Art. 4º – Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de Enfermagem,
por leito, nas 24 horas:
– 3,8 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência mínima ou autocuidado;
– 5,6 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intermediária;
– 9,4 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva;
– 17,9 horas de Enfermagem, por cliente, na assistência intensiva.
§ 1º – Tais quantitativos devem adequar-se aos elementos contidos no Art. 2º desta
Resolução.
§ 2º – O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um índice de
segurança técnica (IST) não inferior a 15% do total.
§ 3º – Para o serviço em que a referência não pode ser associada ao leito-dia, a unidade
de medida será o sítio funcional, com um significado tridimensional: atividade(s), local
ou área operacional e o período de tempo ( 4, 5 ou 6 horas ).
§ 4º – Para efeito de cálculo deverá ser observada a cláusula contratual quanto à carga
horária.
REPETINDO
MÍNIMA OU AUTOCUIDADO 3,8 HORAS
INTERMEDIÁRIA 5,6 HORAS
SEMI INTENSIVA 9,4 HORAS
INTENSIVA 17,9 HORAS
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
§ 5º – Para unidades especializadas como psiquiatria e oncologia, deve-se classificar o
cliente tomando como base as características assistenciais específicas, adaptando-as ao
SCP.
§ 6º – O cliente especial ou da área psiquiátrica, com intercorrência clínica ou cirúrgica
associada, deve ser classificado um nível acima no SCP, iniciando-se com cuidados
intermediários.
§ 7º – Para berçário e unidade de internação em pediatria, caso não tenha
acompanhante, a criança menor de seis anos e o recém nascido devem ser classificados
com necessidades de cuidados intermediários.
§ 8o – O cliente com demanda de cuidados intensivos deverá ser assistido em unidade
com infraestrutura adequada e especializada para este fim.
REPETINDO
PACIENTE ESPECIAL OU DA ÁREA PSIQUIÁTRICA COM
INTERCORRÊNCIAS CLÍNICAS OU CIRÚRGICAS
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
BERÇÁRIO E PEDIATRIA (SEM ACOMPANHANTE)
CRIANÇA < 6 ANOS E RECÉM NASCIDO
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
Curso Específico de Enfermagem p/ o Concurso do Sarah
§ 9º – Ao cliente crônico com idade superior a 60 anos, sem acompanhante, classificado
pelo SCP com demanda de assistência intermediária ou semi-intensiva deverá ser
acrescido de 0,5 às horas de Enfermagem especificadas no Art.4º.
Art. 5º – A distribuição percentual do total de profissionais de Enfermagem, deve
observar as seguintes proporções e o SCP:
1 – Para assistência mínima e intermediária: de 33 a 37% são Enfermeiros (mínimo de
seis) e os demais, Auxiliares e/ ou Técnicos de Enfermagem;
2 – Para assistência semi-intensiva: de 42 a 46% são Enfermeiros e os demais, Técnicos
e Auxiliares de Enfermagem;
3 – Para assistência intensiva: de 52 a 56% são Enfermeiros e os demais, Técnicos de
Enfermagem.
Parágrafo único – A distribuição de profissionais por categoria deverá seguir o grupo de
pacientes de maior prevalência.
CLIENTE CRÔNICO > 60 ANOS (SEM ACOMPANHANTE)
QUE FOR CLASSIFICADO COMO CUIDADOS INTERMEDIÁRIO
OU SEMI INTENSIVA
ATENÇÃO ACRESCENTAR 0,5 HORAS DE ENFERMAGEM
Intermediários – 5,6 horas + 0,5 = 6,1 horas
Semi-Intensivos – 9,4 horas + 0,5 = 9,9 horas
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Art. 6º – Cabe ao Enfermeiro o registro diário da(s):- ausências ao serviço de
profissionais de enfermagem; presença de crianças menores de 06 (seis) anos e de
clientes crônicos, com mais de 60 (sessenta) anos, sem acompanhantes; e classificação
dos clientes segundo o SCP, para subsidiar a composição do quadro de enfermagem
para as unidades assistenciais.
Art. 7º – Deve ser garantida a autonomia do enfermeiro nas unidades assistenciais, para
dimensionar e gerenciar o quadro de profissionais de enfermagem.
§ 1º – O responsável técnico de enfermagem da instituição de saúde deve gerenciar os
indicadores de performance do pessoal de enfermagem.
§ 2º – Os indicadores de performance devem ter como base a infraestrutura institucional
e os dados nacionais e internacionais obtidos por “benchmarking”.
ESPERA VOCÊ SABE O QUE É “BENCHMARKING”?
Benchmarking é um processo de comparação de produtos, serviços e práticas
empresariais, e é um importante instrumento de gestão das empresas. O
benchmarking é realizado através de pesquisas para comparar as ações de cada empresa.
O bechmarkingtem o objetivo de melhorar as funções e processos de uma determinada
empresa, além de ser um importante aliado para vencer a concorrência, uma vez que o
benchmarking analisa as estratégias e possibilita a outra empresa criar e ter ideias novas
em cima do que já é realizado.
§ 3º – Os índices máximo e mínimo de performance devem ser de domínio público.
REPETINDO
MÍNIMA E INTERMEDIÁRIA 33% 37% ENFERMEIROS
SEMI INTENSIVA 42% A 46% ENFERMEIROS
INTENSIVA 52% A 56%ENFERMEIROS
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Art. 8º – O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 3 a 5% do quadro geral
de profissionais de enfermagem para cobertura de situações relacionadas à rotatividade
de pessoal e participação de programas de educação continuada.
Parágrafo único – O quantitativo de Enfermeiros para o exercício de atividades
gerenciais, educação continuada e comissões permanentes, deverá ser dimensionado de
acordo com a estrutura da organização/empresa.
Art. 9º – O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto
por 60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 (cinqüenta) anos, deve ser
acrescido de 10% ao IST
REPETINDO
COBERTURA DE ROTATIVIDADE DE PESSOAL + PARTICIPAÇÃO
DE PROGRAMAS DE EDUCAÇÃO CONTINUADA 3% A 5% DO
QUADRO GERAL DE ENFERMAGEM
ENTENDENDO
UNIDADE DE INTERNAÇÃO COMPOSTO POR PACIENTES COM
IDADE > 50 ANOS
O ENERMEIRO CALCULA SE HÁ 60% OU MAIS DESSES
PACIENTES INTERNADOS
CASO TENHA 60% OU MAIS ACRESCENTAR 10% AO IST
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Art. 10 – O Atendente de Enfermagem não foi incluído na presente Resolução, por
executar atividades elementares de Enfermagem não ligadas à assistência direta ao
paciente, conforme disposto na Resolução COFEN nº 186/1995.
Art. 11 – O disposto nesta Resolução aplica-se a todas as instituições de saúde e, no que
couber, às outras instituições.
Art. 12 – Esta Resolução entra em vigor após sua publicação, revogando as disposições
em contrário, em especial a Resolução 189 de 25 de março de 1996.
Logo, de acordo com o Artº 2- Gabaritoletra D.
14. (TRT-PB/FCC/2014) Foi solicitado à enfermeira Responsável Técnica (RT) pelo
ambulatório, que desenvolve atividades especializadas por profissionais de saúde, a
elaboração do dimensionamento de pessoal de enfermagem tendo em vista a ampliação
do número de consultórios médicos e a instalação de uma sala de Eletrocardiograma. O
ambulatório não dispõe de equipamentos de alta tecnologia e atende a demanda dos
funcionários, referentes a consultas médicas, de enfermagem e coleta de exames
laboratoriais. Nesta situação hipotética, para fins de cálculo do pessoal de enfermagem,
considerando a Terminologia recomendada pela Resolução COFEN no 293/2004, a
enfermeira RT deve considerar o ambulatório como uma Unidade Assistencial
a) de Cuidados não tecnológicos.
b) de Baixa Complexidade.
c) Especial.
d) Especializada sem tecnologia complexa.
e) Simples.
COMENTÁRIOS:
No anexo da Resolução 293/2004 a lei especifica a pergunta da questão.
Vejamos:
UNIDADE ASSISTENCIAL ESPECIAL (UE)
Locais onde são desenvolvidasatividades especializadas por profissionais de saúde, em
regime ambulatorial, ou paraatendimento de demanda ou de produção de serviços,
com ou sem auxilio de equipamentosde alta tecnologia.
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Portanto, gabarito letraC.
No mesmo anexo da Resolução encontramos também o conceito de
SÍTIO FUNCIONAL (SF)
É a unidade de medida que tem um significado tridimensionalpara o trabalho de
enfermagem. Ele considera a(s) atividade(s) desenvolvida(s), a áreaoperacional ou local
da atividade e o período de trabalho, obtida da distribuído no decursode uma semana
padrão (espelho semanal padrão).
15. (IF-SE/FUNDAÇÃO DOM CINTRA/2014)Na realização do dimensionamento de
pessoal da área da enfermagem, recomenda-se aplicar o Índice de Segurança Técnica
para manter uma quantidade adequada de profissionais. O objetivo desse Índice é:
a) assegurar o número de profissionais pelos parâmetros da média de permanência dos
pacientes
b) inserir as taxas referentes ao absenteísmo ao trabalho num determinado período de
tempo
c) acrescentar quantidade de pessoal para cobertura nas situações de ausências ao
serviço
d) reforçar a base de cálculo com o uso do sistema de classificação de pacientes
COMENTÁRIOS:
ÍNDICE DE SEGURANÇA TÉCNICA (IST)
A expressão Índice de Segurança Técnica (IST) refere-se a um acréscimo
percentual no quantitativo de pessoal de enfermagem, por categoria profissional, para a
cobertura de todos esses tipos de ausências.
Admite-se o coeficiente empírico de 1,15 (15%), que considera 8,33% para
cobertura de férias (item da Taxa de Ausências de Benefícios) e 6,67% para cobertura
da Taxa de Absenteísmo.
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O IST é composto de duas parcelas fundamentais: a taxa de ausências por
benefícios (planejada, isto é, para cobertura de férias, licenças - prêmio, etc.) e a taxa
de absenteísmo (não - planejada ou seja para cobertura de ausências / faltas por
diversos motivos).
Gabarito letraC.
16. (SUSAM/FGV/2014) Considerando os parâmetros para o dimensionamento do
quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais das instituições de
saúde, analise as afirmativas a seguir:
I. A criança menor de seis anos e o recém-nascido devem ser classificados com
necessidades de cuidados intermediários, caso estejam sem acompanhante.
II. O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um Índice de
Segurança Técnica (IST) não inferior a 15% do total.
III. Para efeito de cálculo devem ser consideradas 5,6 horas de Enfermagem, por cliente,
na assistência mínima ou autocuidado.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIO:
I- CORRETO. LEMBRA:
BERÇÁRIO E PEDIATRIA (SEM ACOMPANHANTE)
CRIANÇA < 6 ANOS E RECÉM NASCIDO
CUIDADOS INTERMEDIÁRIOS
II. CORRETO. Conforme o Artº 4º e § 2º O quantitativo de profissionais
estabelecido deverá ser acrescido de um Índice de Segurança Técnica (IST) não inferior
a 15% do total.
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III. INCORRETO. MÍNIMA OU AUTOCUIDADO 3,8 HORAS
Gabarito letra D, afirmativas I e II corretas!
17. (AL-MT/FGV/2013) De acordo com os parâmetros estabelecidos para o
dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais
das instituições de saúde e assemelhados, assinale a afirmativa correta.
a) A distribuição percentual de profissionais de enfermagem para o cuidado semi-
intensivo deve ser na proporção de 33% a 37% de enfermeiros e 67% a 63% de técnicos
e/ou auxiliares de enfermagem.
b) O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um índice de
segurança técnica (IST) não inferior a 20% do total.
c) O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 6% doquadro geral de
profissionais de enfermagem para cobertura de situações relacionadas à rotatividade de
pessoal.
d) O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por
60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos, deve ser acrescido de 10% ao
IST.
e) Para efeito de cálculo, devem ser consideradas 9,4horas de Enfermagem por leito, nas
24 horas, para a assistência intermediária.
COMENTÁRIOS:
a) INCORRETA: Art. 5º - A distribuição percentual do total de profissionais de
Enfermagem, deve observar as seguintes proporções e o SCP: SEMI INTENSIVA
42% A 46% ENFERMEIROS e 58 a 54% de Tec/Aux;
b) INCORRETA: Art4, § 2º - O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser
acrescido de um índice de segurança técnica (IST) não inferior a 15% do total.
c) INCORRETA: Art. 8º - O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 3% a
5% do quadro geral de profissionais de enfermagem para cobertura de situações
relacionadas à rotatividade de pessoal e participação de programas de educação
continuada.
d) CORRETA: Art 9°. CLIENTE CRÔNICO > 60 ANOS (SEM ACOMPANHANTE)
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QUE FOR CLASSIFICADO COMO CUIDADOS INTERMEDIÁRIO OU SEMI
INTENSIVA ATENÇÃO ACRESCENTAR 0,5 HORAS DE ENFERMAGEM
e) INCORRETA: Art. 4º- Para efeito de cálculo, devem ser consideradas como horas de
Enfermagem, por leito, nas 24 horas:INTERMEDIÁRIA 5,6 HORAS
Gabarito letraD.
18. (UNESP/VUNESP/2013) Segundo a Resolução COFEN n.º 293/2004, para efeito
de cálculo do referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, devem
ser consideradas como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas, seguindo o critério
de acordo com o tipo de assistência prestada e horas trabalhadas em
a) 17,9 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva
b) 15,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva
c) 13,5 horas de enfermagem, por cliente, na assistência alta dependência.
d) 9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência in- termediária.
e) 5,6 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima.
COMENTÁRIOS:
Gabarito letraA.
REPETINDO MAIS UMA VEZ!
MÍNIMA OU AUTOCUIDADO 3,8 HORAS
INTERMEDIÁRIA 5,6 HORAS
SEMI INTENSIVA 9,4 HORAS
INTENSIVA 17,9 HORAS
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19. (TJ-AM/FGV/2013) A Resolução COFEN-293/04 estabelece os parâmetros para
dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais
de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde. Considerando o
disposto nessa resolução, analise as afirmativas que seguem:
I. Para efeito de cálculo, na assistência semi- intensiva devem ser consideradas 9,4
horas de enfermagem por cliente, nas 24 horas.
II. O quantitativo de profissionais deve ser acrescido de um índice de segurança técnica
(IST) de 10% do total.
III. Na assistência intensiva, de 42 a 46% dos profissionais de enfermagem devem ser
enfermeiros e os demais, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIOS:
I- CORRETO. Veja novamente nossa tabela acima.
II. INCORRETO. Lembra quedeve ser acrescido de um índice de segurança técnica
(IST) de 15% do total.
III. INCORRETO. INTENSIVA 52% A 56% ENFERMEIROS e 48% a 44%
Técnicos e auxiliares
Gabarito letra A.
20. (TJ-AM/FGV/2013) Em uma unidade com 36 leitos, distribuídos entre 21 pacientes
com cuidados mínimos e 15 pacientes com cuidados intermediários, assinale a
alternativa que indica a necessidade de enfermagem (em horas) para as 24h (sem
considerar o IST).
a) 40,2 horas na assistência mínima – 24 horas nos cuidados intermediários.
b) 54,5 horas na assistência mínima – 60 horas nos cuidados intermediários.
c) 67,4 horas na assistência mínima – 90 horas nos cuidados intermediários.
d) 79,8 horas na assistência mínima – 84 horas nos cuidados intermediários.
e) 80,9 horas na assistência mínima – 75 horas nos cuidados intermediários.
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COMENTÁRIOS:
Metodologia da pesquisa Para efeito de cálculo para pacientes em cuidados
mínimos, devem ser consideradas como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas:
MÍNIMA OU AUTOCUIDADO 3,8 HORAS
INTERMEDIÁRIA 5,6 HORAS
21 pacientes nos cuidados Mínimos
15 pacientes nos cuidados intermediários
Logo,
21 (nº pacientes)x 3,8 (horas de enfermagem para cuidados mínimos) = 79,8 horas
15 (nº pacientes) x 5,6 (horas de enfermagem para cuidados intermediários) = 84 horas
Gabarito letra D.
O processo decisório
O que é o processo decisório?
Decidir-se por algo, em outras palavras, significa fazer uma escolha.
Na gestão de serviços ou de setores específicos a tomada de decisão é uma
atividadeinerente ao processo de planejamento, ou seja, quando se define “onde se
pretende chegar, o quedeve ser feito, quando, como e em que seqüência” está-se
tomando uma decisão(KWASNICKA, 1991;
CHIAVENATO, 1993).
A ação de planejar anda de mãos dadas com a ação de tomar decisões. O planejamento
pode ser definido como “a arte defazer escolhas e de elaborar planos para favorecer um
processo de mudança”.
As fases do processo decisório são semelhantes as do Método de Solução de
Problemas,do planejamento administrativo em enfermagem sendo elas:
FASES DO PROCESSO DECISÓRIO
Identificação do problema; coleta de dados; análise dos dados; descrição de
soluções alternativas; escolha ou decisão; implementação e avaliação
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Vejamos então o que significa cada uma delas:
Identificação do problema e Definição do problema: significa descrever objetivamente a
situação que se consideracomo problema do modo como ela é percebida, tentando
definir o problema a partir dalistagem das supostas causas, sendo que a descrição da
situação por escrito auxilia nacompreensão da situação;
Coleta de dados: consiste em se colher e levantar informações que permitam o exame
dasituação para isso deve-se ouvir todas as pessoas envolvidas na situação e faz-se um
estudode opiniões do grupo de trabalho;
Análise dos dados e Redefinição do problema: procura-se chegar às causas e aos
determinantes da situação comobjetivo de visualizar o problema de diferentes ângulos.
Deve-se buscar relacionar as forçasrestritivas que causam e mantém o problema,
resistindo à sua solução (as forçasnegativas) eas forças impulsoras, que contribuem para
a solução do problema (forças positivas);
Descrição de Soluções Alternativas: consiste em se listar as várias propostas de
soluçõesalternativas, considerando a viabilidade e os efeitos prováveis de cada uma, ou
seja, oimpacto e as conseqüências. Deve-se ter o cuidado para não atacar sintomas ao
invés deproblemas, nessa fase pode-se utilizar as experiências, hábitos e rotinas já
existentes, comose pode fazer uso de bibliografias, consulta a especialistas, registros e
explorar as opiniõesdos envolvidos na situação através de dinâmica de grupo;
Escolha ou decisão: é o momento em que após ter-se feito o estudo da situação,
dascausas e das possíveis alternativas, faz-se uma escolha, opta-se por uma
determinadasolução, considerando-se as que melhor atendam aos objetivos
estabelecidos e àscircunstâncias presentes;
Implementação: consiste em aplicar a solução escolhida, esta fase depende da
anterior,pois a tomada de decisão por consenso do grupo leva a pouca ou nenhuma
dificuldade naimplementação, já as decisões baseadas em um único elemento são mais
difíceis de seremimplementadas, pois depende desse indivíduo convencer todo o grupo
a aceitar a decisão;
Avaliação: consiste em olhar para todo o processo verificando se conseguiu resolver
oproblema e quais as conseqüências da decisão tomada, para fundamentar
futurasintervenções
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* Modelo de Etapas do Processo de Tomada de Decisão na enfermagem
ISSO TE LEMBROU ALGUMA COISA?
As fases do processo de enfermagem não é mesmo? Portanto a SAEé um
processo decisório!
Lembra lá no inicio do nosso material onde relembramos que as estruturas de
verticais passaram para horizontais entre outrastransformações, forçando os líderes a
partilharem as informações com seu grupo de trabalho,descentralizando a tomada de
decisão?
Então, os serviços de saúde de modo geral e como parte deles os serviços de
enfermagem vemacompanhando essa tendência através da implantação do modelo de
tomada de decisãodescentralizada, que tem como referência o modelo de
Administração Participativa.
Modelo de Administração Participativa
“esse modelo é definido como um processo dedescentralização que possibilita ao
enfermeiro o controle sobre sua prática e ambiente de trabalho, pautado em ações que
requerem autoridade com responsabilidade”, tendo como alvos a serem alcançados: “a
autonomia do enfermeiro na tomada de decisão, os níveis elevados de satisfação no
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trabalho, a maior eficiência e efetividade da prática de enfermagem, o melhor cuidado
ao paciente e a menor rotatividade de profissionais”.
Ainda segundo esses autores, a decisão compartilhada tem como pilares sete
princípiosque são:
1. Parceria– consiste no envolvimento de todos na busca dos melhores resultados,
através do reconhecimento da interdependência das ações e da contribuiçãode cada um
no resultado.
2. Autoridade com responsabilidade– consiste em garantir ao profissional autonomia,
autoridade e controle sobre determinada atividade. Entendendo-se autonomia como
sendo o direito a tomada de decisão; autoridade como o poder para a tomada de decisão
e o controle como a habilidade e a capacidade para a tomada dedecisão.
3. Equidade– consiste em valorizar a todos, permitindo a participação dos diversos
representantes no processo de tomada de decisão, estando relacionado
aoreconhecimento do valor ético e os princípios de conduta que orientam as
relaçõesinterpessoais.
4. Propriedade– consiste no comprometimento do trabalho de cada um com a meta da
organização.
5. Eficiência, eficácia e efetividade– neste caso a eficiência consiste no empenho dos
profissionais para o alcance dos resultados; a eficácia consiste nas ações objetivas
eassertivas para o resultado e a efetividade no alcance do resultado esperado.
6. Aprendizado contínuo– todos os membros da equipe devem investir noaprendizado
contínuo, buscando ações e decisões embasadas na melhor informação.
7. A pessoa certa no lugar certo– “a melhor decisão não é a mais popular ou
damaioria, mas sim aquela respaldada pela melhor informação” assim sendo, deve-
segarantir que a pessoa certa esteja no lugar certo para que tenha as melhores
informaçõese assim possa tomar as melhores decisões.
Optar por uma mudança de modelo do tradicional para o de Decisão Compartilhada não
é simples e deve ser pautada e fundamentada em uma escolha consciente.
Em relação à enfermagem Bork e et al (2003, p.76) afirmam que: “é fundamental
que adecisão de mudança do modelo de gestão de um Sistema de Enfermagem seja
aprovada pelaliderança do Serviço de Saúde, que deve compreender que o processo de
implantação de umnovo modelo envolve uma mudança cultural, sendo, portanto,
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necessário investir tempoadequado para a obtenção de resultados, uma vez que estes
não são imediatos”Estes autores afirmam ainda que “o primeiro passo para escolha do
modelo de decisãocompartilhada é um amplo estudo, que envolva uma busca
bibliográfica, eventuais visitas ainstituições em que este já fora implantado. E,
logicamente, deve ser viável dentro da realidadeda instituição e do país”.
21. (AL-MG/FUMARC/2014) Para promover mudanças e facilitar o fluxo dos
processos decisórios, é necessário que os atores envolvidos em uma determinada
situação acumulem poder. Conforme Matus (1996) In: Kurcgant (2010), o poder pode
adquirir as seguintes dimensões, EXCETO:
a) Poder Discriminatório.
b) Poder Administrativo.
c) Poder Técnico.
d) Poder Político.
COMENTÁRIOS:
Vejamos um texto na íntegra da Paulina Kurcgant em que ela fala sobre
Cultura e poder nas organização. Fique atento que irei colocar destacado em
vermelho as algumas das dimensões de poder destacas para encontrarmos a
resposta da pergunta:
A relação estreita entre cultura e poder pode ser entendida pelo caráter relacional
que também é atribuído ao poder nas organizações. Assim, como relação social,o poder
está profundamente imbricado com a cultura organizacional.
Nessesentido, a cultura não pode ser entendida sem a incorporação dos atributos
do poder e dos mecanismos que ele utiliza. Nessa direção,é importante
considerar,como poder político, desde o poder formalmente constituído pelo Estado e
concretizado nas ações dos aparelhos administrativos, até os poderes que são
exercidosnos diferentes âmbitos da vida social.
Nas organizações de saúde,a estrutura formal estabelece os níveis hierárquicos
dos serviços e dos agentes sociais, indicando, pelas diferentes posições no
desenhoorganizacional, as relações de poder entre os cargos.
A relação cultura/poder nas instituições de saúde é regida por um forte
aparatodisciplinar, que, em geral, sejajustifica pela responsabilidade técnica que reveste
as atividadesque ali são desenvolvidas. Entretanto, muitas vezes,o controle, como
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elemento sempre presente no gerenciamento em saúde, recai sobre os agentes que
desenvolvemessas atividades sob a égide da responsabilidade individual em
detrimentoda responsabilidade coletiva.
Assim, a obediênciaa horários preestabelecidos a protocolos,
procedimentos,programase propostas assistenciais bem como a ênfase na
responsabilidade individual passam a ter, além da importância significados de acordo
com interesses dos grupos. Muitas vezes a responsabilidadedos resultados é igualmente
compartilhada pelos diferentes níveis decisórios e agentesque militam na instituição
O poder discriminatório não está presente no Modelo de Administração Participativa
que como já foi mencionado é um modelo em que as ações requerem autoridade com
responsabilidade e parceria.
Gabarito letra A.
O processo de mudança.
A gestão da mudança é um processo eficaz de alocação de recursos, de forma a
transformar a organização, com o objetivo de melhorar a sua eficácia. Existem diversas
condicionantes que influenciam o processo de mudança de uma organização, como o
nível de recursos que a empresa dispõe, o setor onde se insere, a maior ou menor
necessidade de mudança, qualidade da gestão e a atual envolvente política, econômica,
social, tecnológica, ambiental e legal.
De forma a validar e enquadrar a deficiente “performance individual” da empresa
ou organização, será de capital importância, a realização de um trabalho de benchmark
com as empresas concorrentes.Lembra do conceito de benchmarking?
LEMBRE-SE TAMBÉM DESSE CONCEITO:
PARADIGMA
Os paradigmas da organização são uma série de questionamentos sobre
mudanças organizacionais. As reflexões estão no sentido de provocar uma visão do
paradigma da transformação, onde ruptura de valores referente aos aspectos do
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ambiente organizacional, das pessoas, das atividades e do uso de novas tecnologias se
interagem provocando um contínuo aprender do ser humano.
Vamos aos tipo de mudanças:
TIPO DE MUDANÇAS
Mudanças Estruturais: Envolvem toda a hierarquia da empresa ou organização,
as metas, as características estruturais, os procedimentos administrativos e os
sistemas administrativos. Uma mudança estrutural bem-sucedida é realizada por
uma abordagem de cima para baixo porque a habilidade para a melhoria
administrativa tem a sua origem nos níveis médio e alto da organização. O
processo de cima para baixo não significa que a coerção seja a melhor táctica de
implementação. As táticas de implementação incluem instrução, participação e
negociação com todos os empregados.
Mudanças Culturais: Referem-se a uma mudança nos valores, normas, atitudes,
crenças e comportamento dos empregados. Relacionam-se com a maneira como
os colaboradores da organização pensam.
ESTRATÉGIAS DE MUDANÇA
- Comunicação e educação: São utilizadas quando é necessário consistência sobre a
mudança, sobre os usuários que podem resistir à implementação. A educação é
especialmente importante quando a mudança envolve conhecimento técnico e que as
pessoas não estão familiarizadas com a ideia.
- Participação: Envolve as pessoas resistentes à mudança. Isto consome tempo, mas vale
a pena porque as pessoas compreendem e comprometem-se com a mudança. A
participação também auxilia os gerentes a determinar problemas potenciais e perceber a
recepção dos empregados quanto à mudança.
- Negociação: É o meio mais formal de atingir a cooperação. A negociação usa a
conversação para conquistar a aceitação e aprovação de uma mudança desejada. Na
negociação e acordo podem ser oferecidos incentivos como incrementos salariais,
oportunidades de carreira aos ativos e presumíveis resistentes, esta pode ser a melhor
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forma de remover a resistência, no entanto, também pode ser muito dispendioso para a
empresa.
- Coerção:Significa que os gestores usam o seu poder formal para forçar os empregados
a mudar. Aos resistentes é dito para aceitar a mudança ou perderão os benefícios a até
mesmos os seus empregos. Ela é necessária em situações de crise quando uma resposta
rápida é exigida. Ou seja a Coerção pode ser implícita ou explicita quando as pessoas
são forçadas a mudar sob ameaças (despedimento, por exemplo) ou perda de
oportunidades, este método poderá ocorrer quando a mudança tem de ser rápida e quem
a pretende implementar tem forte poder. Esta estratégia é rápida e capaz de ultrapassar
vários tipos de resistência no entanto, através dela podem ser desenvolvidos sentimentos
negativos indesejáveis.
- Apoio da alta administração: O apoio visível da alta administração também ajuda a
superar a resistência à mudança. O seu apoio simboliza para todos os empregados que a
mudança é importante para a organização. Ela é importante quando a mudança envolve
vários departamentos ou quando os recursos estão a ser relocados noutros
departamentos. Sem o seu apoio, estas mudanças podem ficar condenadas a discussões
entre os departamentos
Espero ter ajuda nos estudos! Até a próxima!
ProfªPoly
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Lista de Questões
1.(SESACRE/FUNCAB/2013) Na administração, uma liderança sem direção pode
causar frustração e apatia do grupo. Porém, se todos os membros do grupo são
altamente motivados e autodirecionados esse estilo de liderança pode resultar em muita
criatividade e produtividade. A liderança caracterizada por pouca orientação, tomada de
decisão dispersa e ênfase no grupo é chamada:
a) democrática.
b) laissez-faire.
c) autocrática.
d) decisória.
e) autoritária.
2.(UFBA/2014)A liderança é uma característica considerada como inerente ao trabalho
de enfermagem e de grande influência no seu processo gerencial, devendo ser exercida
com firmeza para que o Enfermeiro possa ser respeitado no que se refere à hierarquia
dentro da equipe
( ) CERTO ( ) ERRADO
3. (TRT/BA/FCC/2013) A estrutura de organização de um serviço de enfermagem
segue rigidamente o princípio da hierarquia, com aplicação do princípio da unidade de
comando e da centralização das decisões no topo da hierarquia. A denominação dessa
organização, que constitui a forma estrutural mais simples, é
a) matricial.
b) linha assessoria.
c) funcional.
d) linear.
e) administrativa científica.
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4. (EBSERH/IBFC/2013) Considerando a estrutura e organização do serviço de
enfermagem (SE), leia as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. O SE é um grupo organizado de pessoas, possui um número grande de pessoas,
apresenta diversidade e complexidade das atividades e necessidade de divisão e
distribuição do trabalho.
IV. O SE possui exclusivamente uma estrutura formal, que é planejada e
formalizada oficialmente. Não sofrendo influência da estrutura informal na dinâmica
da instituição, atuação dos integrantes e no alcance dos objetivos propostos.
III. A divisão do trabalho e especialização pode ser vertical e horizontal. Sendo que a
divisão vertical aumenta a qualidade da supervisão, acrescentando níveis
hierárquicos.
IV. A Estrutura Linear (baseada em Fayol, na Teoria Clássica) apresenta as seguintes
características: forma piramidal, rigidez no princípio de hierarquia (órgãos de linha),
centralização da decisão, limitação e inflexibilidade à inovação e demora na ação.
a) Apenas as afirmativas I e II estão corretas.
b) Apenas as afirmativas II e III estão corretas
c) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
d) Apenas a afirmativa IV está correta.
5. (DPE-RS/FCC/2013) Em relação aos métodos de planejamento, é possível fazer uma
distinção entre o planejamento normativo e o planejamento estratégico situacional.
Considera-se planejamento
a) normativo: é também conhecido como planejamento transversal porque configura em
sua estrutura o Triângulo de Governo, representado pelo projeto de governo, a
governabilidade e a capacidade de governo.
b) estratégico situacional: caracteriza-se por eliminar do planejamento a esfera política e
social porque é o planejador quem realiza o diagnóstico de situação e a partir dele
elabora um único plano de ação.
c) normativo: apesar de atender as diretrizes e princípios do Sistema Único de Saúde
(SUS), é um modelo assistencial e gerencial não prevalente nos serviços de saúde.
d) estratégico situacional: é um método que trabalha no processamento de problemas
atuais, problemas potenciais (ameaças e oportunidades) e dos macroproblemas.
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e) estratégico situacional: é também conhecido como planejamento tradicional porque
não leva em consideração a historicidade e a dinamicidade dos fenômenos.
6. (FUMARC/2014/AL) O Planejamento Estratégico Situacional (KURCGANT, 2010)
é composto por quatro momentos que se interrelacionam, a saber:
a) Momento demissional, momento decisório, momento estratégico e momento tático-
operacional.
b) Momento explicativo, momento normativo, momento estratégico e momento tático-
operacional.
c) Momento explicativo, momento narrativo, momento dialético e momento tático-
operacional.
d) Momento decisório, momento narrativo, momento dialético e momento demissional.
7. (Banco do Brasil/CESGRANRIO/2014) A delegação de tarefas é uma das
principais características de um bom gestor, sendo um exercício de treinamento e de
conhecimento. A delegação de tarefas por um enfermeiro à sua equipe deverá ser
realizada sob determinadas condições certas e cumprindo determinados critérios.
De acordo com os 5 “certos” da delegação, o enfermeiro só NÃO levará em conta a(o)
a) pessoa certa
b) tarefa certa
c) circunstância certa
d) supervisão certa
e) diagnóstico certo
8. (EBSERH/IADES/2014) A habilidade de gerenciamento do tempo é uma forma
eficaz de gerenciar o estresse causado pelas inúmeras tarefas a serem desenvolvidas
pelo enfermeiro. Acerca dos princípios de gerenciamento do tempo, é correto afirmar
que o (a)
a) estabelecimento de metas, tanto para pacientes quanto para a equipe, deve ser feito
somente pela enfermeira supervisora.
b) forma como o enfermeiro distribui seu tempo, nas diversas atividades, não é
relevante.
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c) definição de prioridades auxilia o paciente, e não o enfermeiro, nas atividades de vida
diária.
d) controle de interrupções é uma forma de evitar que atividades assistenciais sejam
interrompidas por motivos alheios ao cliente.
e) avaliação do tempo gasto em cada atividade não influencia no gerenciamento das
atividades.
9. (EBSERH/IADES/2013) É usado para licitação e consiste em um diagnóstico
situacional da unidade, em relação à quantidade e às especificidades. Facilita o
levantamento dos materiais necessários, ao adequado atendimento da clientela, que
serão adquiridos, dentro de um determinado período. A que função da gerência de
materiais este conceito está relacionado?
a) Provisão.
b) Previsão.
c) Controle.
d) Manutenção dos materiais.
e) Organização.
10. (EBSERH/IADES/2013) A provisão consiste no envio do pedido de material para o
almoxarifado, objetivando a reposição dos artigos a serem usados, na unidade. Para
isso, existem os sistemas de reposição de materiais, sendo que o sistema mais prático
utilizado pela enfermagem é o (a):
a) sistema de reposição por quantidade, ou seja, faz-se o pedido de uma quantidade
determinada, quando se observa que, na unidade, o estoque chega ao nível mínimo
(estoque que garante o tempo de espera da reposição). Este é um método bastante
vantajoso, porém deve ser observado, constantemente, por parte do responsável, para
não ocasionar falta de material.
b) sistema de reposição por quantidade e tempo, ou seja, deve ser feito a previsão dos
materiais, os quais serão solicitados em certa quantidade em um determinado tempo.
Este método colabora para o não esquecimento da emissão de solicitação do material e
evita a formação de grandes estoques.
c) sistema de reposição imediata por quantidade, geralmente realizado em hospitais
particulares, onde é solicitado somente o que o paciente utilizará.
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d) inexistência de almoxarifado, pois a aquisição é realizada de acordo com a
necessidade.
e) sistema de reposição por tempo, ou seja, a reposição ocorre em épocas pré-
determinadas e forma grandes estoques.
11. (IF-PI/FUNRIO/2014) O gerenciamento dos recursos materiais é um importante
elemento para a continuidade da assistência nas unidades de saúde. Considerando que
em uma enfermaria hospitalar o consumo de pares de luvas de procedimentos, nos
últimos três meses, está expresso no quadro abaixo.
Outubro Novembro Dezembro
500 460 573
Admitindo um estoque de segurança de 20% e desconsiderado o tempo de
reposição do estoque, a cota mensal de pares de luvas de procedimentos para esta
unidade, no mês de janeiro, será de
a) 511.
b) 531.
c) 613.
d) 521.
e) 600.
12. (EBSERH/IADES/2013) É a medida que verifica a correta utilização dos recursos
organizacionais. É a utilização dos recursos de forma racional. Possui uma íntima
relação com os custos organizacionais, porém a redução de custos não significa
exclusivamente seu aumento, pois algumas empresas reduzem custos mediante a
diminuição da qualidade dos produtos ou serviços.
O texto apresenta o conceito de :
a) eficiência.
b) eficácia.
c) efetividade.
d) estabilidade.
e) economicidade.
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13. (TRT-PB/FCC/2014) O enfermeiro gestor de um serviço de enfermagem, ao
estabelecer o quadro quantiqualitativo de profissionais necessários para a prestação da
assistência de Enfermagem, de acordo com a Resolução do COFEN no 293/2004, deve
basear-se em características relativas
a) aos critérios da Acreditação Hospitalar, aos indicadores sociais e gerenciais.
b) ao dissídio coletivo da categoria, à região onde está localizada.
c) à realização do Processo de Enfermagem, à clientela e familiares.
d) à instituição/empresa, ao serviço de enfermagem e à clientela.
e) aos processos de trabalho, aos acordos sindicais e à qualificação profissional
14. (TRT-PB/FCC/2014) Foi solicitado à enfermeira Responsável Técnica (RT) pelo
ambulatório, que desenvolve atividades especializadas por profissionais de saúde, a
elaboração do dimensionamento de pessoal de enfermagem tendo em vista a ampliação
do número de consultórios médicos e a instalação de uma sala de Eletrocardiograma. O
ambulatório não dispõe de equipamentos de alta tecnologia e atende a demanda dos
funcionários, referentes a consultas médicas, de enfermagem e coleta de exames
laboratoriais. Nesta situação hipotética, para fins de cálculo do pessoal de enfermagem,
considerando a Terminologia recomendada pela Resolução COFEN no 293/2004, a
enfermeira RT deve considerar o ambulatório como uma Unidade Assistencial
a) de Cuidados não tecnológicos.
b) de Baixa Complexidade.
c) Especial.
d) Especializada sem tecnologia complexa.
e) Simples.
15. (IF-SE/FUNDAÇÃO DOM CINTRA/2014)Na realização do dimensionamento de
pessoal da área da enfermagem, recomenda-se aplicar o Índice de Segurança Técnica
para manter uma quantidade adequada de profissionais. O objetivo desse Índice é:
a) assegurar o número de profissionais pelos parâmetros da média de permanência dos
pacientes
b) inserir as taxas referentes ao absenteísmo ao trabalho num determinado período de
tempo
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c) acrescentar quantidade de pessoal para cobertura nas situações de ausências ao
serviço
d) reforçar a base de cálculo com o uso do sistema de classificação de pacientes
16. (SUSAM/FGV/2014) Considerando os parâmetros para o dimensionamento do
quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais das instituições de
saúde, analise as afirmativas a seguir:
I. A criança menor de seis anos e o recém-nascido devem ser classificados com
necessidades de cuidados intermediários, caso estejam sem acompanhante.
II. O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um Índice de
Segurança Técnica (IST) não inferior a 15% do total.
III. Para efeito de cálculo devem ser consideradas 5,6 horas de Enfermagem, por cliente,
na assistência mínima ou autocuidado.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
17. (AL-MT/FGV/2013) De acordo com os parâmetros estabelecidos para o
dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas unidades assistenciais
das instituições de saúde e assemelhados, assinale a afirmativa correta.
a) A distribuição percentual de profissionais de enfermagem para o cuidado semi-
intensivo deve ser na proporção de 33% a 37% de enfermeiros e 67% a 63% de técnicos
e/ou auxiliares de enfermagem.
b) O quantitativo de profissionais estabelecido deverá ser acrescido de um índice de
segurança técnica (IST) não inferior a 20% do total.
c) O responsável técnico de enfermagem deve dispor de 6% doquadro geral de
profissionais de enfermagem para cobertura de situações relacionadas à rotatividade de
pessoal.
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d) O quadro de profissionais de enfermagem da unidade de internação composto por
60% ou mais de pessoas com idade superior a 50 anos, deve ser acrescido de 10% ao
IST.
e) Para efeito de cálculo, devem ser consideradas 9,4horas de Enfermagem por leito, nas
24 horas, para a assistência intermediária.
18. (UNESP/VUNESP/2013) Segundo a Resolução COFEN n.º 293/2004, para efeito
de cálculo do referencial mínimo para o quadro de profissionais de Enfermagem, devem
ser consideradas como horas de enfermagem, por leito, nas 24 horas, seguindo o critério
de acordo com o tipo de assistência prestada e horas trabalhadas em
a) 17,9 horas de enfermagem, por cliente, na assistência intensiva
b) 15,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência semi-intensiva
c) 13,5 horas de enfermagem, por cliente, na assistência alta dependência.
d) 9,4 horas de enfermagem, por cliente, na assistência in- termediária.
e) 5,6 horas de enfermagem, por cliente, na assistência mínima.
19. (TJ-AM/FGV/2013) A Resolução COFEN-293/04 estabelece os parâmetros para
dimensionar o quantitativo mínimo dos diferentes níveis de formação dos profissionais
de Enfermagem para a cobertura assistencial nas instituições de saúde. Considerando o
disposto nessa resolução, analise as afirmativas que seguem:
I. Para efeito de cálculo, na assistência semi- intensiva devem ser consideradas 9,4
horas de enfermagem por cliente, nas 24 horas.
II. O quantitativo de profissionais deve ser acrescido de um índice de segurança técnica
(IST) de 10% do total.
III. Na assistência intensiva, de 42 a 46% dos profissionais de enfermagem devem ser
enfermeiros e os demais, técnicos e auxiliares de enfermagem.
Assinale:
a) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) Se somente a afirmativa II estiver correta.
c) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
d) Se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas.
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20. (TJ-AM/FGV/2013) Em uma unidade com 36 leitos, distribuídos entre 21 pacientes
com cuidados mínimos e 15 pacientes com cuidados intermediários, assinale a
alternativa que indica a necessidade de enfermagem (em horas) para as 24h (sem
considerar o IST).
a) 40,2 horas na assistência mínima – 24 horas nos cuidados intermediários.
b) 54,5 horas na assistência mínima – 60 horas nos cuidados intermediários.
c) 67,4 horas na assistência mínima – 90 horas nos cuidados intermediários.
d) 79,8 horas na assistência mínima – 84 horas nos cuidados intermediários.
e) 80,9 horas na assistência mínima – 75 horas nos cuidados intermediários.
21. (AL-MG/FUMARC/2014) Para promover mudanças e facilitar o fluxo dos
processos decisórios, é necessário que os atores envolvidos em uma determinada
situação acumulem poder. Conforme Matus (1996) In: Kurcgant (2010), o poder pode
adquirir as seguintes dimensões, EXCETO:
a) Poder Discriminatório.
b) Poder Administrativo.
c) Poder Técnico.
d) Poder Político.
Gabarito
1. B
2. Errado
3. D
4. C
5. D
6. B
7. E
8. D
9. B
10. E
11. C
12. A
13. D
14. C
15. C
16. D
17. D
18. A
19. A
20. D
21. A