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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos Universidade do Minho 2007 Escola de Ciências

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA - cac.uminho.pt · instrumento normalizado de apresentaÇÃo dos pedidos de registo e dos pedidos de criaÇÃo e autorizaÇÃo de funcionamento

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

Programação e Operação de

Equipamentos Industriais Automáticos

Universidade do Minho

2007

Escola de Ciências

INSTRUMENTO NORMALIZADO DE APRESENTAÇÃO DOS PEDIDOS DE REGISTO E DOS PEDIDOS DE CRIAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA

(Deliberação n.º 1/2006 da Comissão Técnica para a Formação Tecnológica Pós-Secundária)

LISTA DE VERIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE INSTRUÇÃO ENVIADOS 1 A. Pedido de registo ou pedido de criação e autorização de funcionamento

B. Formulário I

C. Referencial de competências a adquirir

D. Fundamentação da necessidade e da adequação da oferta formativa ao tecido sócio-económico

E. Formulário II

F. Formulário III

G. Conteúdo programático sumário de cada unidade de formação

H. Metodologia de avaliação das aprendizagens

I. Formulário IV

J. Recursos pedagógicos e materiais

L. Acordos, ou outras formas de parceria, com empresas, outras entidades empregadoras, …

M. Lista de protocolos com estabelecimentos do ensino superior

1 Marcar com "√" quando completo.

A

Pedido de registo ou pedido de criação e autorização de funcionamento

Senado Universitário

resolução

SU- /2007 Sob proposta da Escola de Ciências; Ouvido o Conselho Académico nos termos da alínea g), nº 2, artigo 24º dos Estatutos da Universidade; Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro, no nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de Março; no Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de Maio e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho; O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de .......... de 2007, determina:

1º (Criação do curso)

É criado na Universidade do Minho o Curso de Especialização Tecnológica em Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos, ministrando, em consequência, o respectivo curso.

2º (Objectivo do curso)

O curso tem como objectivo principal a formação de Especialistas em Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos, na perspectiva da sua integração em PME’s, em particular na área da Metalurgia e Metalomecânica.

3º (Organização e plano de formação)

1. O Curso de Especialização Tecnológica em Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos, doravante designado por CET, organiza-se pelo sistema europeu de unidades de crédito (ECT’s). 2. O plano de formação do CET é o constante do anexo I à presente Resolução.

4º (Habilitações de acesso)

1. O CET, de acordo com o Decreto-Lei nº 88/06, de 23 de Maio, é dirigido preferencialmente a

pessoas com uma formação básica nas áreas científico-tecnológicas e profissionais do sector da Metalurgia e Metalomecânica, que pretendam actualizar ou alargar a sua base de conhecimento e que:

Sejam titulares de um curso do ensino secundário ou equivalente ou de qualificação profissional de nível III, com aprovação numa disciplina de Matemática do 11.º ano do Ensino Secundário ou de um Curso de Especialização Tecnológica de nível III.

Poderão ainda candidatar-se à inscrição neste curso: a) os titulares de um diploma de especialização tecnológica ou de um grau ou diploma de

ensino superior, que pretendam requalificar-se profissionalmente; b) os indivíduos, com idade igual ou superior a 23 anos, aos quais sejam reconhecidas, com

base na experiência, as competências e capacidades necessárias; c) os indivíduos que tenham tido aprovação em todas as disciplinas do 10º e 11º anos e que,

tendo estado inscritos no 12º ano, não completaram um CET secundário ou equivalente. Nestes casos, serão avaliadas pela entidade promotora as competências individuais dos candidatos, tendo como base de análise o referencial de competências de ingresso, expresso no Anexo II à presente resolução. Ainda como resultado dessa avaliação, compete ao órgão responsável pela formação decidir quanto ao número de créditos complementares que os candidatos não admitidos devem obter e quanto ao número de horas necessário à obtenção desses créditos, tendo como referencial o Programa definido no Anexo II à presente resolução. Os candidatos que não sejam titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente deverão cumprir, previamente à frequência do CET, o Programa Adicional de Formação constante no Anexo II à presente resolução. A conclusão com aproveitamento do CET, precedido do programa adicional, confere aos formandos que não possuíam o ensino secundário completo ou equivalente aquando do ingresso no CET, a equivalência ao nível secundário de educação.

5º (Limitações quantitativas)

1. A matrícula e a inscrição no CET estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente por despacho do Reitor. 2. O despacho a que se refere o ponto anterior estabelecerá ainda:

a) A percentagem de vagas que será reservada prioritariamente a candidatos detentores de um diploma de ensino superior ou indivíduos com idade igual ou superior a 23 anos; b) O número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do CET.

(Prazos)

Os prazos em que decorrerão a candidatura, a afixação dos resultados, a matrícula e a inscrição serão fixados por despacho do Reitor, sob proposta do órgão responsável pela formação.

7º (Propinas)

A inscrição no CET estará sujeita ao pagamento de uma propina de valor a ser fixado pelo Conselho Científico da Escola de Ciências.

8º (Classificação final)

A avaliação terá lugar através da realização de exames e de trabalhos realizados no âmbito do CET.

(Certidão do Curso)

Os alunos que terminem com aproveitamento o CET têm direito a uma certidão, passado nos termos do anexo III à presente Resolução.

10º (Início de funcionamento)

O início de funcionamento do CET será fixado por despacho do Reitor, verificada a existência de recursos humanos e materiais necessários à sua concretização. Universidade do Minho, ....... de 2007 O Presidente do Senado Universitário, A. Guimarães Rodrigues

Senado Universitário

resolução

SU- /2007 (anexo I) 1. Área de formação do CET:

521 – Metalurgia e Metalomecânica 2. Duração normal do CET:

Dois semestres. 3. Número mínimo de unidades de crédito necessário à aprovação no CET:

60 (ECTS). 4. Distribuição das unidades de crédito (ECTS) por componente: Formação geral e cientifica 6 (ECTS) Formação tecnológica 36 (ECTS) Formação em contexto de trabalho 18 (ECTS)

Senado Universitário

resolução

SU- /2007 (anexo II) 1. REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS DE INGRESSO De modo a garantir as condições mínimas de admissão ao curso, entende-se que o candidato deverá possuir competências no domínio da Matemática ao nível dos conhecimentos de um aluno que tenha tido a aprovação numa disciplina de Matemática do 11.º do Ensino Secundário ou de um Curso de Especialização Tecnológica de nível III: 2. PROGRAMA ADICIONAL DE FORMAÇÃO - UNIDADES DE CRÉDITO ECTS

Horas de trabalho Unidade de formação

Totais De contacto ECTS

Física 63 55 4

Inglês A2 57 50 3,5

Português 57 50 3,5

Matemática 63 55 4

TOTAL 240 210 15 Notas: - Na coluna (2) indicam-se as horas totais de trabalho de acordo com a definição constante do Decreto‑Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro. - Na coluna (3) indicam-se, de entre as horas totais de trabalho, quantas têm a natureza de horas de contacto, de acordo com a definição constante da alínea d) do artigo 2.º do Decreto‑Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio. - Na coluna (4) indicam-se os créditos segundo o European Credit Transfer and Accumulation System (sistema europeu de transferência e acumulação de créditos), fixados de acordo com o disposto no Decreto‑Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro. O desenvolvimento das unidades de formação que integram o Plano Adicional de Formação faz parte integrante do Referencial de Formação do CET, no Formulário G.

Senado Universitário

resolução

SU- /2007 (anexo III) República (*) Portuguesa Universidade do Minho Diploma de Especialização Tecnológica em Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos. (a) Reitor da Universidade do Minho Certifico que … (b), filho de ... (c), natural de ...(d), concluiu nesta Universidade, em ... (e), com a classificação de ...valores (f), o Curso de Especialização Tecnológica em ...(g), constituído pelas seguintes unidades curriculares: ....(h). Mais certifico que o referido curso constitui uma modalidade de formação pós-graduada não superior, no domínio da Metalurgia e Metalomecânica, perfazendo um total de .... unidades de crédito. Pelo que, em conformidade com as disposições legais em vigor, lhe mandei passar a presente Certidão final em que o(a) declaro habilitado(a) com o referido CET. Universidade do Minho, ... (i) O Reitor,... O Director dos Serviços Académicos, (*) Emblema da Universidade do Minho (a) Nome do Reitor (b) Nome do titular do diploma (c) Nome do pai e da mãe do titular (d) Freguesia, concelho e distrito do titular do diploma (e) Data da conclusão do CET (f) Classificação final do CET (g) Designação do CET de Especialização Tecnológica, nos termos da respectiva Resolução SU (h) Designação das unidades curriculares e dos correspondentes ECTS (i) Data da emissão da Certidão

B

Formulário I

FORMULÁRIO I

Caracterização geral do curso de especialização tecnológica

1. Instituição de formação:

UNIVERSIDADE DO MINHO

2. Denominação do curso de especialização tecnológica:

Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

3. Área de formação em que se insere (identificar de acordo com a classificação aprovada pela Portaria

n.º 256/2005, de 16 de Março, indicando o código com 3 dígitos e a denominação)

521 - Metalurgia e Metalomecânica

4. Perfil profissional que visa preparar:

O Programador e Operador de Equipamentos Industriais Automáticos é o profissional que, de forma

autónoma ou integrado numa equipa, realiza a programação de sistemas de fabrico automático

considerando as alternativas de fabrico, a quantidade a produzir e a qualidade da produção.

Este profissional está apto a colaborar e a desenvolver actividades relacionadas com a concepção e

desenvolvimento de meios de produção, análise e interpretação de produtos a serem fabricados,

executar programas e supervisionar trabalhos, em função das capacidades técnicas disponíveis e dos

objectivos de produção estabelecidos, com recurso ao fabrico assistido e à automação industrial.

C

Referencial de competências a adquirir

1.1 Descrição Geral

O Programador e Operador de Equipamentos Industriais Automáticos é o profissional que, de forma

autónoma ou integrado numa equipa, realiza a programação de sistemas de fabrico automático,

considerando as alternativas de fabrico, a quantidade a produzir e a qualidade da produção.

Este profissional está apto a colaborar e a desenvolver actividades relacionadas com a concepção e

desenvolvimento de meios de produção, análise e interpretação de produtos a serem fabricados,

executar programas e supervisionar trabalhos, em função das capacidades técnicas disponíveis e dos

objectivos de produção estabelecidos com recurso ao fabrico assistido e à automação industrial.

1.2 Actividades Principais

• Desenvolver a modelação tridimensional de peças a executar, utilizando aplicações de Desenho

Assistido por Computador (CAD), para geração dos documentos de apoio ao seu fabrico,

controlo de qualidade e montagem (“dossiers” técnicos, modelos, desenhos, especificações,

etc.).

• Analisar desenhos e desenvolver planos de execução das peças, estabelecendo a sequência dos

métodos operatórios dos trabalhos a realizar, e operar equipamentos necessários à produção;

• Modificar, corrigir e criar programas numéricos de fabrico automático de peças (CN/CNC),

introduzir os programas nas máquinas e propor soluções técnicas de fabrico em função da

capacidade técnica disponível;

• Conceber procedimentos ou propor medidas correctivas no sistema de produção em função das

capacidades técnicas disponíveis e dos objectivos de produção, tendo em vista a optimização

dos tempos e da qualidade;

• Identificar e seleccionar as máquinas utilizadas na fabricação para realizar a sua programação;

• Assistir tecnicamente a produção, intervindo em caso de anomalias ou avaria, detectar erros e

desvios técnicos que ocorram, propor medidas correctivas face aos desvios verificados, tendo

em vista a optimização dos tempos e da qualidade, de modo a garantir o produto final de

acordo com as expectativas do cliente (Controlo de qualidade).

• Aperfeiçoar, desenvolver ou propor a aquisição de aplicações técnicas e tecnológicas pontuais

tendo em vista uma integração de sistemas produtivos que proporcionem um aumento de

competitividade na produção.

D

Fundamentação da necessidade e da adequação da oferta formativa ao tecido sócio-económico

Identificação dos Perfis Profissionais Necessários

A região do Minho requer uma oferta de perfis profissionais diversificados, para satisfazer a procura, quer

das indústrias tradicionalmente instaladas na região (Têxtil, Construção Civil, Madeiras e

Metalomecânica), principalmente nos vales do Cávado e Ave), quer das indúsrias de componentes

eléctricos e electrónicos, moldes de plásticos e outras que vêm, mais recentemente, ocupando também

os parques industriais dos vales do Minho e Lima.

Em particular, o sector da metalomecânica, engloba essencialmente as seguintes actividades:

- Indústrias metalúrgicas de base;

- Fabricação de máquinas e equipamentos;

- Fabricação de veículos automóveis, e de outro material de transporte;

- Estruturas metálicas para construção;

- Reservatórios, caldeiras e geradores;

- Produtos forjados, estampados e laminados;

- Ferramentas, ferragens, embalagens e artigos de uso doméstico;

- Máquinas e equipamentos para produção de energia e de uso geral;

- Máquinas e equipamentos destinados aos diversos sectores produtivos

- Armas e munições;

- Moldes.

A estas actividades correspondem profissões técnicas cuja definição genérica se apresenta no quadro

seguinte:

POSTOS TÉCNICOS BREVE DEFINIÇÃO

Responsável de compras

É a pessoa responsável por procurar, avaliar e definir as melhores fontes de abastecimento de material para a organização, tanto de matérias-primas, como de outros produtos que a empresa necessite adquirir

Operário Actividade básica do processo de fabrico. É o responsável por executar operações nas máquinas ou manualmente, assim como utilizar os materiais em cada fase do processo

Serralheiro Pessoa que executa as diversas actividades de serralharia. Pode também executar a actividade de soldador à qual está ligada

Técnico de Qualidade Actividade cujo objectivo é definir as tolerâncias e as condições de qualidade do processo de tal modo que se assegure que o resultado final do produto é o que corresponde às especificações técnicas e às expectativas do cliente

Chefe de Grupo É a pessoa responsável pela coordenação de pessoas e materiais, com o objectivo de conseguir os objectivos estabelecidos

Mecânico Pessoa de manutenção especializada no ramo da mecânica Técnico de Desenvolvimento do Produto

O objectivo desta actividade é tornar possível a fabricação dos desenhos realizados, delineando e definindo as especificações técnicas e os materiais mais adequados

Técnico de Segurança

O objectivo é definir e usar os meios e procedimentos necessários para assegurar a melhor segurança das pessoas no momento de realização das actividades. É o responsável por manter em dia a documentação do sistema de segurança da empresa

Técnico de Manutenção Dedica-se a manter no melhor estado de uso a tecnologia e instalações. Também é responsável por realizar as reparações pontuais que surjam na actividade da empresa

Soldador Especialidade que consiste em unir duas ou mais partes, incorporando um terceiro material que pode ser um eléctrodo ou outro, conseguindo uma fusão entre todas as partes.

Fresador Responsável pela execução de operações na fresadora Torneiro Responsável pela execução de operações no torno mecânico.

Electromecânico Actividade de manutenção industrial, cujo objectivo é o de levar a cabo a conservação dos meios tecnológicos no aspectos eléctricos e mecânicos

Motorista Actividade de transportar e fazer a entrega dos produtos aos clientes ou a recolha de materiais e meios para incorporar nos processos

Polidor Executa a tarefa de polir os materiais, uma tarefa realizada antes do processo de pintura

Desenhador É a actividade que se dedica a conseguir a melhor concepção dos produtos para que tenham a capacidade de utilização para o qual se realizam e que respondam às expectativas dos clientes

Técnico de Desenvolvimento do Processo

Actividade destinada a manter e desenvolver o sistema de informação da empresa baseada em tecnologias próprias e adequadas (ex.: SAP)

Técnico de laboratório Actividade dedicada à realização de ensaios necessários para assegurar que as características básicas das matérias-primas cumprem as especificações próprias ou esperadas para a sua função

Técnico de Planificação

Actividade destinada a coordenar todos os recursos da empresa com o objectivo de prestar o melhor serviço ao cliente. Normalmente é o que define a ordem de fabricação dos pedidos para conseguir os melhores resultados em relação a prazos, utilização de recursos e prazos de entrega

Programador de máquinas Responsável pela programação de máquinas de CNC convencionais que foram acopladas com um sistema informático

Estudos levados a cabo há alguns anos na região Norte de Portugal, onde foi analisada a adequação em

quantidade e em qualidade dos perfis de seis sectores de referência, indicaram que as principais

carências das empresas em profissionais adequados às suas necessidades se dão em postos técnicos ou

específicos desses sectores, fundamentalmente profissionais sem formação superior.

Foram recolhidas informações, relativamente à suficiência de profissionais no mercado de trabalho, que

permitem inferir o seguinte:

- Desenhador, técnico de segurança e motorista, são os postos que apresentam simultaneamente

suficiência em quantidade e adequação dos perfis;

- Não existem profissionais suficientes para os postos de técnico de desenvolvimento de produto e

mecânico, apresentando os profissionais existentes nestas áreas perfis relativamente

inadequados;

- Os postos de manutenção e de operador de maquinaria CNC apresentam um défice de pessoal;

- Existe um défice quanto à quantidade de profissionais dos postos de técnicos de medição,

programadores de robôs, programadores de controlo numérico e chefes de projectos, já que são

actividades modernas;

- As ocupações de soldadores, chapeiros e caldeireiros são ocupações que estão relacionadas

com o crescimento dos sectores e com a incorporação de novas formas de fazer e de aplicar os

materiais neste sector, sendo portanto natural haver escassez de oferta. Por outro lado, as

certificações de qualidade e segurança e a necessidade de homologação de profissões torna

escassa a de recursos humanos capazes de cumprir os requisitos necessários para

desempenhar a sua função.

Necessidades de Formação

É sobejamente conhecido que a formação de profissionais para estes sectores foi descurada durante

muitos anos. A uniformização do sistema de ensino nacional dependente do Ministério da Educação

conduziu à rarefacção da oferta pública de ensino técnico, mas também à depreciação do estatuto destas

profissões.

Na falta de técnicos com instrução formal necessária para o exercício das tarefas, a indústria da região

socorria-se de profissionais iniciados na profissão como aprendizes, na maior parte das vezes em

situação que configuram hoje em dia trabalho infantil ilegal.

A evolução simultânea das exigências técnicas das profissões pelo aparecimento de equipamentos

sofisticados, a emergência de variantes novas das profissões e a exiguidade de oferta de educação

técnica formal, conduziu, por força da passagem dos anos, à ocorrência da presente escassez de

profissionais no sector.

Se nalguns casos se apresenta alguma suficiência de profissionais (como Desenhador ou Técnico de

Segurança) tal resulta de menor exigência de formação matemática ou de destreza manual que

geralmente devem ser adquiridas antes do fim da adolescência.

Não se encontram com facilidade Programadores/Operadores de Máquinas CNC, Serralheiros, Torneiros,

Soldadores, Mecânicos, Técnicos de Metrologia e de Controlo de Qualidade, Técnicos de Desenvolvimento

do Produto, e outras profissões típicas deste sector.

A modernização em curso da indústria da região, a instalação na região de novas indústrias tecnicamente

exigentes, e a localização geográfica da região na Europa exigem que sejam formados novos profissionais

suficientes para colmatar as necessidades das empresas, e a adequação da preparação de muitos dos

profissionais existentes nestas áreas que apresentam perfis inadequados.

A presente proposta de Curso de Especialização Tecnológica, pretende oferecer uma formação técnica

sólida de nível pós secundário (Nível IV), que permita a integração dos jovens nos postos de trabalho

disponíveis, e garanta a prossecução de estudos do indivíduo, caso o deseje, ou no caso de profissionais

em exercício, oferece a possibilidade de aquisição de conhecimentos novos facilitando a sua reconversão

e valorização.

E

Formulário II

FORMULÁRIO II

Número de alunos e referencial de competências para ingresso

1. Instituição de formação:

UNIVERSIDADE DO MINHO

2. Denominação do curso de especialização tecnológica:

Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

3. Número máximo para cada admissão de novos formandos:

20 alunos

4. Número máximo de formandos que podem estar inscritos em simultâneo no curso:

25 alunos

5. Tendo em consideração o referencial de competências para o ingresso no curso, indicar, quando tal

for considerado necessário, quais as áreas disciplinares em que o candidato deve ter obrigatoriamente

aprovação no âmbito das habilitações académicas de que é titular:

Aprovação numa disciplina de Matemática do 11.º ano do Ensino Secundário ou de um Curso de Especialização Tecnológica de nível III

F

Formulário III

Instituição de formação: UNIVERSIDADE DO MINHO

Curso de especialização tecnológica: Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

Totais De contactoFormação Pessoal e Social Direito do Trabalho 14 12 0.5Formação Pessoal e Social Higiene e Segurança no Trabalho 18 15 0.5Formação Pessoal e Social Técnicas de Comunicação 24 20 1

Línguas Inglês Técnico - B1 27 24 1Matemática Geometria no Espaço 65 55 3

148 126 6

Notas:

Observações

TOTAL

Na coluna (3) indicam-se as horas totais de trabalho de acordo com a definição constante do Decreto‑Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.

Na coluna (4) indicam-se, de entre as horas totais de trabalho, quantas têm a natureza de horas de contacto, de acordo com a definição constante da alínea d) do artigo 2.º do Decreto‑Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.

Na coluna (5) indicam-se os créditos segundo o European Credit Transfer and Accumulation System (sistema europeu de transferência e acumulação de créditos), fixados de acordo com o disposto no Decreto‑Lei n.º 42/2005, de 22de Fevereiro.

FORMULÁRIO III.A

Plano de formação

Componente de formação geral e científica

Área de competência Unidade de formaçãoHoras de trabalho

ECTS

Instituição de formação: UNIVERSIDADE DO MINHO

Curso de especialização tecnológica: Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

Totais De aplicação

EstatísticaTécnicas Estatísticas de Controlo da

Qualidade70 60 50 3

Introdução à Ciência de Materiais 70 60 50 3Electricidade Aplicada 70 60 50 3

Física Aplicada 70 60 50 3Matemática para a Indústria 70 60 45 3Sistemas Computacionais 88 78 65 3

Automação e Robótica 58 48 36 3CAD 58 48 36 3CAM 58 48 36 3

Fabrico 1 64 64 64 3Fabrico 2 32 32 32 1,5Fabrico 3 32 32 32 1,5Metrologia 72 64 50 3

812 714 596 36TOTAL

Área de competência Unidade de formaçãoHoras de trabalho

Matemática

Mecânica

Física

FORMULÁRIO III.B

Plano de formação

Componente de formação tecnológica

ObservaçõesTotais

De contacto ECTS

FORMULÁRIO III.C

Plano de formação

Componente de formação em contexto de trabalho

1. Instituição de formação:

UNIVERSIDADE DO MINHO

2. Denominação do curso de especialização tecnológica:

Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

3. Número total de horas:

360

4. Formas que adopta:

Estágio numa empresa industrial com relatório final.

Apresentação e defesa pública do projecto individual desenvolvido durante o estágio.

Instituição de formação: UNIVERSIDADE DO MINHO

Curso de especialização tecnológica: Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

1. Número de semestres de ministração do curso: 2 (dois)

2.

Componente Horas de contacto% do total das horas de

contactoECTS % do total de ECTS

Formação geral e científica 126 10,5% 6 10%

Formação tecnológica 714 59,5% 36 60%

Formação em contexto de trabalho 360 30% 18 30%

TOTAL 1200 100% 60 100%

Distribuição das horas de contacto e dos ECTS por componente:

Instituição de formação: UNIVERSIDADE DO MINHO

Curso de especialização tecnológica: Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

Totais De contactoFísica Física 63 55 4

Línguas e Comunicação Inglês A2 57 50 3,5Línguas e Comunicação Português 57 50 3,5

Matemática Matemática 63 55 4240 210 15

Notas:

Na coluna (5) indicam-se os créditos segundo o European Credit Transfer and Accumulation System (sistema europeu de transferência e acumulação de créditos), fixados de acordo com o disposto no Decreto‑Lei n.º 42/2005, de 22de Fevereiro.

FORMULÁRIO III.E

Plano de formação

Formação adicional (Art.º 16.º, D.L. 88/2006, de 23 de Maio)

Área de competência Unidade de formaçãoHoras de trabalho

ECTS Observações

TOTAL

Na coluna (3) indicam-se as horas totais de trabalho de acordo com a definição constante do Decreto‑Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro.

Na coluna (4) indicam-se, de entre as horas totais de trabalho, quantas têm a natureza de horas de contacto, de acordo com a definição constante da alínea d) do artigo 2.º do Decreto‑Lei n.º 88/2006, de 23 de Maio.

G

Conteúdo programático sumário de cada unidade de formação

Automação e Robótica Programa resumido

• Noções de base sobre sistemas automatizados de produção

• Sensores e actuadores

• Formalismos de modelização do comando de sistemas automatizados de produção

• Implementação (usando autómatos programáveis industriais) do comando de sistemas

automatizados de produção, utilizando as linguagens SFC e Ladder da norma IEC 60848

• Conceitos Introdutórios de robótica

• Modelação Geométrica

• Considerações Mecânicas

• Modelação Cinemática e Dinâmica

• Planeamento de trajectórias

• Linguagens de Programação de Robôs

Objectivos a atingir

• Identificar claramente tipos de sistemas automatizados de produção

• Conhecer sensores e actuadores utilizados em sistemas industriais

• Operar sistemas automatizados industriais

• Elaborar programas de comando (utilizando autómatos programáveis industriais) de sistemas

automatizados de produção

• Conhecer as informações básicas sobre os conceitos, teorias e aplicações de robôs industriais.

• Operar robôs industriais

• Elaborar programas simples de comando de robôs industriais

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• David, René - Petri nets and Grafcet : tools for modelling discrete event systems, New York,

Prentice Hall, 1992, ISBN 0-13-327537-X

• IEC 60 848 : Sequential Function Charts, 2002

• 7 facettes du grafcet : approaches pratiques de la conception à l'exploitation. Toulouse :

Cépaduès-Éditions , cop. 2000. (Automatisation et production ). ISBN 2-85428-461-5

• ADEPA – Agence nationale pour le Développement de la Production Automatisée

• (France) “GEMMA” – Guide d`Études des Modes de Marches et d`Arrêts”, Edition 2, B. P. 54 –

92123 MONTROUGE CEDEX

• IEC 61 131-3 : PLC`s Programming Languages – Part 3, 1993

• OMRON, "A Beginner's Guide to PLC", Ed. Smart Factory, 1997.

• Craig, John J. - Introduction to robotics : mechanics and control. 2nd ed .

• Reading : Addison-Wesley , cop. 1989. ISBN 0-201-09528-9

CAD – Desenho Assistido por Computador Programa resumido

• Introdução ao Desenho Assistido por Computador;

• O Computador no Desenho: Programas de Modelação Gráfica;

• Modelação Gráfica: Construção de Modelos Virtuais de Peças;

• Interfaces com o utilizador: Ecrã, Teclado e Apontador;

• Sistema de coordenadas e posicionamento espacial do modelo;

• Elementos de modelação geométrica bidimensional básicos: recta, arco e circunferência;

• Operações de edição bidimensional: cópia, translação, rotação, corte, extensão, eliminação;

• Operações mais comuns de geração e edição de modelos sólidos;

• Geração de modelos tridimensionais de peças mecânicas;

• Criação de modelos de conjuntos mecânicos por montagem de modelos peças;

• Geração de Bibliotecas de Componentes;

• Geração de representações bidimensionais dos modelos segundo as Normas de Desenho

Técnico; Impressão de desenhos;

• Normas e Normalização; Organismos de Normalização; a Normalização no Desenho Técnico;

• Formatos de papel e Esquadrias; Legendas e Lista de Peças; Normalização da Escrita;

adequação da escala ao formato de papel; dobragem e arquivo de desenhos em papel;

• Normalização do desenho: Linhas, Grupos de Traços e sua Utilização em Desenho Técnico;

configuração do programa;

• Representação Convencional de Vistas Ortogonais: projecções segundo os Métodos Europeu e

Americano; escolha das Vistas mais Convenientes;

• Representação em Perspectiva utilizando CAD;

• Leitura de Desenhos Técnicos: criação de modelos virtuais a partir da representação em vistas

ortogonais;

• Técnicas de Simplificação de Desenhos: criação de vistas parciais e de vistas auxiliares; criação

de secções e de cortes;

• Elementos de Cotagem: Linhas de Chamada e de Cota, Setas e Números de Cota, Letras e

Símbolos; Inscrição de Cotas; Critérios de Cotagem; Cotagem de conjuntos de Peças;

• Indicação de níveis de Qualidade: Tolerâncias e Ajustamentos; Indicação de Estados de

Superfície;

• Automatização do Tratamento dos Desenhos.

Objectivos a atingir

• Familiarização com as técnicas de modelação tridimensional;

• Conhecer e dominar a modelação de sólidos, nas vertentes de construção e de edição;

• Domínio dos comandos associados ao posicionamento do utilizador no espaço tridimensional;

• Dominar os comandos associados à construção de superfícies;

• Construir modelos tridimensionais de peças mecânicas;

• Construir e usar bibliotecas de componentes mecânicos;

• Criar modelos de conjuntos mecânicos com recurso à montagem de modelos de componentes;

• Criar representações bidimensionais segundo as convenções do Desenho Técnico;

• Criar modelos virtuais a partir da leitura de Desenhos Técnicos;

• Fazer a cotagem correcta dos desenhos;

• Imprimir desenhos normalizados.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• FRENCH, Thomas et al, "Mechanical Drawing CAD-Comunications", McGraw Hill Publishing

Company, New York, 11th Edition, 1992;

• GIESECKE, Frederick et al, "Principles of Engineering Graphics", Macmillan Publishing Company,

New York, 2nd Edition, 1994;

• SPENCE, William, "Engineering Graphics", Prentice Hall, New Jersey, 2nd Edition, 1988;

• MORAIS, Simões, "Desenho Técnico Básico", 17ª Edição, Vol. III, Porto Editora, 1991;

• SILVA, Arlindo et al, "Desenho Técnico Moderno", Lidel, Edições Técnicas Limitada, Lisboa,

2001.

CAM – Fabrico Assistido por Computador Programa resumido

• Fundamentos do comando numérico computorizado CNC;

• Máquinas-ferramenta de comando numérico;

• Sistemas de CN, CNC e DNC;

• Particularidades da programação de máquinas CNC;

• Aplicações Computacionais de CNC para Torno, Fresadora e Centro de Maquinagem;

• Modelação da geometria a maquinar: utilização de modelos gerados em CAD;

• Preparação de ambiente de maquinagem virtual;

• Eixos e movimentos; Sistemas de coordenadas;

• Pontos de referência da Máquina, da Ferramenta e da Peça

• Desbaste, pré acabamento e acabamento;

• Bibliotecas de ferramentas e de materiais;

• Simulação de maquinagem: geração das trajectórias das ferramentas;

• Pós processamento dos programas gerados;

• Comunicações Computador Máquina-Ferramenta: transferência de programas;

• Arquivo, leitura e edição de programas.

Objectivos a atingir

• Familiarização com as técnicas de modelação de maquinagem;

• Aquisição de competências de programação de aplicações computacionais de maquinagem;

• Aquisição de competências de sistematização de arquivo de programas de maquinagem;

• Domínio das comunicações entre as máquinas ferramenta e o computador;

• Edição e modificação de programas em Arquivo;

• Criação e Modificação de bases de dados de Ferramentas e Materiais.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes;

• RELVAS, Carlos; "Controlo Numérico Computorizado", Primeira Edição, Publindústria, Edições

Técnicas, Porto, 2000;

• ZUGASTI, R.; LACALLE, L.; " Control Numerico: Conceptos y programación", Ediciones Técnicas

Izaro, S. A., Bilbao, 1989.

• THYER, G. E. “Computer Numerical Control of machine tools”, Butterworth-Heinemann, Second

Edition; Oxford, 1991.

Direito do Trabalho

Programa resumido

1. Introdução

• O Direito como parte integrante da realidade social

• Noção, objecto e âmbito do Direito do Trabalho

2. Contrato de trabalho

• Noção, elementos e características jurídicas do contrato de trabalho

• Formas «flexíveis» de contratação – o caso particular do contrato de trabalho a termo

• Principais aspectos relativos ao conteúdo do contrato de trabalho

Direitos e deveres dos sujeitos laborais

Actividade profissional e flexibilidade funcional

Local de trabalho e flexibilidade geográfica

Tópicos sobre a organização e a duração do tempo de trabalho

• Principais aspectos relativos à extinção do contrato de trabalho

Objectivos a atingir

• Entender a importância do Direito como parte integrante da realidade social

• Explicar sumariamente o Código do Trabalho e a sua regulamentação

• Distinguir os principais direitos e deveres do trabalhador e do empregador

• Identificar os instrumentos consagrados na legislação laboral de flexibilidade contratual, funcional

e geográfica como possíveis meios estratégicos de gestão empresarial

Bibliografia

• Código do Trabalho e Regulamentação do Código do Trabalho

• Mello, Alberto de Sá – Elementos de Direito do Trabalho para Empresas (Direito Individual),

Coimbra, Almedina, 2006

• Xavier, Bernardo da Gama Lobo – Iniciação ao Direito do Trabalho, 3.ª ed. actualizada e revista,

Lisboa, Verbo, 2005

Electricidade Aplicada

Programa Resumido

Fundamentos de teoria da electricidade

• Materiais Eléctricos e sua utilização: Condutores, Isoladores e Semicondutores

• Grandezas eléctricas fundamentais. Leis Básicas da Electricidade

• Estudo de circuitos de corrente contínua.

• Noções básicas de electromagnetismo. Máquinas eléctricas.

• Circuitos de corrente alternada. Sistemas trifásicos.

Instrumentação de medida e teste.

• Métodos de medida

• O Multímetro: Medida de corrente, tensão e resistência

• O Osciloscópio

• Gerador de funções

• Medida de Potência e Energia.

Segurança e Protecção

• Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica

• Normas de segurança.

Noções de Instalações Eléctricas

• Introdução

• Rede de distribuição. Tipo de instalações.

• Dispositivos de protecção.

• Aterramento.

• Simbologia eléctrica. Esquemas eléctricos unifilar e multifilar.

• Dimensionamento e realização de instalações eléctricas simples.

Introdução à Electrónica

• Semicondutores

• Dispositivos básicos: Díodo, ransístor, amplificador operacional.

• Optoelectrónica

• Dispositivos para comutação de Potência: Tiristor e Triac

• Controlo de processos industriais: transdutores.

• Implementação de circuitos electrónicos. Realização de circuitos impressos.

• Construção de automatismos e sistemas de controlo simples.

• Técnicas de detecção de anomalias em circuitos electrónicos.

Ojectivos a atingir

• Executa instalações eléctricas simples de forma autónoma e no respeito das normas de

segurança e higiene, bem como o controlo, a colocação em serviço e a manutenção dos

dispositivos eléctricos e electrónicos.

• Ler, interpretar e realizar esquemas e/ou desenhos de circuitos electrónicos, bem como

interpretar livros e manuais técnicos de componentes e de sistemas electrónicos utilizados no

comando e controlo de equipamentos industriais.

• Efectuar a instalação, manutenção, diagnóstico de anomalias de módulos ou equipamentos

electrónicos utilizados no comando e controlo de equipamentos industriais, utilizando as

ferramentas e os instrumentos de medida e de teste adequados.

• Efectuar a instalação, manutenção e diagnóstico de anomalias de equipamentos informáticos.

Bibliografia:

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky, “Introdução à electricidade e electrónica”, Universidade

Aberta

• José Fernando Alves da Silva, “Electrónica industrial”, Gulbenkian.

• Ademaro A. Cotrim, "Instalações Eléctricas", McGraw-Hill, Brazil

• José Ramirez Vasquez, "Instalações Eléctricas” vols. 1 e 2, Plátano Edições Técnicas

Fabrico 1

Programa resumido

• Introdução às Tecnologias de Fabrico

Tecnologias Convencionais: Fundição; Conformação (Forjamento, Extrusão, Laminagem,

Estampagem, Trefilagem, Quinagem, Dobragem, Calandragem, Puncionamento); Maquinagem

(Aplainamento, Furação, Torneamento, Fresagem, Rectificação); Pulverometalurgia; Soldadura;

Tecnologias não Convencionais: Electroerosão; Jacto de água; Laser; Prototipagem Rápida;

Novas Tecnologias de Produção: CN; CNC; CAM; CIM.

• Tecnologia da Maquinagem

Operações de Serralharia Geral e Mecânica:

Traçar, cortar, quinar, dobrar, soldar, limar, furar, escarear, roscar e mandrilar;

Acabamento de superfícies; União de componentes; Ajuste e montagem de conjuntos simples;

Ligações mecânicas de peças; Medição, verificação e controlo de peças; Preparação do posto de

trabalho.

Máquinas e Maquinagem:

Tornos mecânicos, acessórios e ferramentas de corte; Operações elementares de torneamento;

Ferramentas e técnicas de corte; Preparação do trabalho de torneamento;

Fresadoras mecânicas, acessórios e ferramentas de corte; Operações elementares de fresagem;

Sistemas de aperto de peças; Aparelho divisor diferencial; Preparação do trabalho de fresagem.

Rectificadoras, acessórios e ferramentas; Operações elementares de rectificação; Preparação do

trabalho de rectificação

Objectivos a atingir

• Identificar e caracterizar os processos de fabrico mecânico;

• Identificar as funções e características tecnológicas das ferramentas manuais e máquinas

simples;

• Manipular e operar ferramentas manuais e máquinas simples para executar peças elementares

por operações de serralharia geral e serralharia mecânica;

• Executar trabalhos simples de maquinagem que envolvam operações de torneamento, fresagem

e rectificação, em máquinas-ferramenta convencionais;

• Identificar e caracterizar os processos de fabrico, ciclos de trabalho e sequências operatórias nos

trabalhos a executar, a partir dos desenhos técnicos e especificações definidas.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Pais, M.; "Introdução à Tecnologia da Maquinagem"; apontamentos didáticos; Universidade do

Minho

• Pais, M.; "Introdução à Tecnologia da Conformação"; apontamentos didáticos; Universidade do

Minho Gerling. H. ; "À volta da máquina-ferramenta"; trad. Fernando Figueiredo, Editorial

Reverte, S.A. 1967

• BERNA, X.; ALBERRO, A.; "Tecnología mecánica"; Edicions de la Universitat Politècnica de

Catalunya, Barcelona, Octubre de 2000

• CHEVALIER, A.; "Étude de la Coupe"; Librairie DELAGRAVE, PARIS, 1972;

• CHEVALIER, A.; JOLLYS, R. ; "Tournage des Métaux"; Librairie DELAGRAVE, PARIS, 1975;

• DOURNIER, A.; CHEVALIER, A.; SAGET, P.; LABILLE, R.; "Fraisage des Métaux"; Librairie

DELAGRAVE, PARIS, 1971;

• CHEVALIER, A.; VACQUER, R.; "Montage d’Usinage"; Librairie DELAGRAVE, PARIS, 1972.

Fabrico 2

Programa resumido

• Máquinas-ferramenta de comando numérico;

• Torno, Fresadora, Centro de Maquinagem; Rectificadora;

• Eixos e movimentos; Sistemas de coordenadas;

• Pontos de referência da Máquina, da Ferramenta e da Peça;

• Accionamentos. Funções auxiliares;

• Programação de Máquinas-ferramenta de comando numérico:

Interpolação linear; Interpolação circular;

Funções preparatórias - G; Funções auxiliares - M;

Outras funções; Compensação do raio e do comprimento;

• Arquivo, leitura e edição de programas;

• Dispositivos porta-peças e porta-ferramentas;

• Fixação e guiamento; Acessórios normalizados;

• Posição de trabalho; Evacuação das aparas;

• Instalação e regulação das ferramentas;

• Compensação do desgaste de ferramentas;

• Bibliotecas de ferramentas e de materiais;

• Sequência de fabrico e superfícies de referência;

• Desbaste, pré acabamento e acabamento;

• Ciclos Fixos Automáticos:

Ciclos de desbaste; Ciclos de furação; Ciclos de roscagem;

Ciclos de mandrilagem; Ciclos de abertura de caixas e outras cavidades;

• Exemplos de aplicação.

Objectivos a atingir

• Conhecimento das Máquinas-ferramenta de comando numérico;

• Preparação e operação de Máquinas-ferramenta CN;

• Conhecer máquinas de fabrico avançadas;

• Seleccionar ferramentas e dispositivos acessórios;

• Seleccionar os parâmetros de corte;

• Definir procedimentos e critérios de programação CN;

• Conhecer e utilizar órgãos de controlo metrológico integrados nas máquinas.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• RELVAS, Carlos; "Controlo Numérico Computorizado", Primeira Edição, Publindústria, Edições

Técnicas, Porto, 2000;

• ZUGASTI, R.; LACALLE, L.; " Control Numerico: Conceptos y programación", Ediciones Técnicas

Izaro, S. A., Bilbao, 1989.

• THYER, G. E. “Computer Numerical Control of machine tools”, Butterworth-Heinemann, Second

Edition; Oxford, 1991

• “Modern Metal Cutin - a practical handbook”; Sandvik Coromant, 1994

Fabrico 3 Programa resumido

• Estudo e concepção para o fabrico: elementos e órgãos mecânicos, estruturas e sistemas,

construções mecânicas em geral; definição de especificações técnicas;

• Estrutura de Projecto:

Fases de um projecto; Desenhos e especificações técnicas do cliente; Peças do projecto;

Desenhos, Normas e Especificações, Manuais de procedimentos; Desenho de acessórios

mecânicos, órgãos de máquinas, estruturas e mecanismos;

• Selecção de Materiais e Processos de Fabrico;

Selecção, cálculo e dimensionamentos:

• Preparação de trabalho de fabrico:

Gamas de Fabrico; Instruções detalhadas; cartas de controlo da produção;

• Execução, Verificação e Montagem;

• Planeamento e controlo da produção/aprovisionamentos;

• Problemas da produção; princípios, funções e factores da produção;

• Organização da função técnica e integração da produção;

• Integração da produção: pessoas; qualidade; custos; tempos; outros;

• Avaliação do desempenho na produção;

• Trabalho de aplicação de conhecimentos.

Objectivos a atingir

• Familiarização com o projecto para o fabrico;

• Desenvolver um projecto a partir das especificações técnicas definidas;

• Preparação dos documentos e trabalhos relacionados com o projecto definido;

• Lançamento em fabrico, condução e acompanhamento do trabalho, verificação e controlo do

andamento;

• Analisar os factores da produção numa perspectiva integrada da produção;

• Desenvolver aptidões para o diagnóstico de disfunções da produção.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes;

Física Aplicada

Programa resumido

• Cinemática do corpo rígido

Forças e acelerações

Momento de inércia de uma massa

Equações do movimento a duas dimensões

Cinemática do movimento de translação rectilíneo e curvilíneo

Cinemática do movimento de rotação em torno de um eixo fixo

Cinemática do movimento geral de um corpo rígido

• Trabalho e energia

Energia cinética de um corpo rígido

Trabalho de uma força

Trabalho de um binário

Princípio do trabalho e energia aplicado ao corpo rígido

Conservação da energia

Energia potencial gravítica

Energia potencial elástica

Teorema da conservação da energia aplicado ao corpo rígido

• Impulso, quantidade de movimento e momento angular

Quantidade de movimento de um corpo rígido

Princípio do impulso e quantidade de movimento para um corpo rígido

- Conservação da quantidade de movimento

- Momento angular de um corpo rígido

- Dinâmica da rotação de um corpo rígido

- Conservação do momento angular

• Hidrostática

Densidade

Pressão em fluidos

Lei de Pascal

Medidores de pressão

Bombas

Princípio de Arquimedes

Tensão superficial

Ângulo de contacto e capilaridade

• Hidrodinâmica

Movimento de um fluido ideal

Equação da continuidade

Equação de Bernoulli

Aplicações da equação de Bernoulli

Velocidade de descarga

Teorema de Torricelli

Tubo de Venturi

Viscosidade. Definição. Unidades

Lei de Poiseuille. Lei de Stokes

Número de Reynolds. Tipos de escoamento de fluidos

Objectivos a atingir

• Aplicar as equações da cinemática e da dinâmica a um corpo rígido para conhecer, caracterizar

ou prever o seu movimento

• Aplicar o princípio da conservação da energia em problemas de mecânica

• Aplicar correcta e apropriadamente os princípios de conservação da quantidade de movimento e

do momento angular bem como o teorema do impulso

• Aplicar as leis básicas da hidrostática e da hidrodinâmica para caracterizar o comportamento de

um fluido em repouso ou em movimento

Bibliografia

• F.J. Bueche, “Física Geral”, (McGraw-Hill, RJ, 1983)

• D. Halliday, R. Resnick & K. Krane, “Física” – 4ª ed., Vol. 1 - Mecânica, (LTC Editora, RJ, 1996)

• R. Serway, “Física para Cientistas e Engenheiros” – 3ª ed., Vol. 1 – Mecânica e Gravitação, (LTC

Editora, RJ, 1996)

• P. Tipler, “Física para Cientistas e Engenheiros” – 3ª ed., Vol. 1 – Mecânica, (LTC Editora, RJ,

1995)

Geometria no Espaço Programa resumido

• Pontos e vectores no plano e no espaço. Coordenadas no plano e no espaço. Produto escalar e

produto vectorial.

• Equações de rectas no plano. Equações de rectas e planos no espaço. Paralelismo e

perpendicularidade.

• Distâncias. Translações, escalamentos, reflexões e rotações no plano e no espaço. Composição

de transformações geométricas. Cónicas e quádricas.

A disciplina será leccionada usando software que permite a visualização de numerosas construções

geométricas e a sua manipulação dinâmica. Será também utilizado software como ferramenta de cálculo.

Objectivos a atingir

• Resolver problemas métricos relativos a rectas e planos.

• Reconhecer transformações geométricas básicas.

• Identificar de curvas simples.

• Manipular sistemas computacionais para visualização de objectos geométricos.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Eric Lengyel - Mathematics for 3D game programming and computer graphics - Ed. Charles River

Media (2004)

• Fletcher Dunn and Ian Parberry - 3D Math Primer for Graphics and Game Development -

Wordware Game Math Library

Higiene e Segurança no Trabalho

Programa resumido 1. Introdução: Estudo das condições de trabalho e principais domínios científicos envolvidos.

2. A Ergonomia dos locais de trabalho e das interfaces homem-máquina

2.1. Usabilidade e qualidade das interfaces em sistemas homem-máquina

2.2. O espaço físico de trabalho e a antropometria aplicada

2.3. Noções básicas de fisiologia do trabalho muscular e de biomecânica aplicadas à utilização de

força em locais de trabalho.

3. Segurança do Trabalho. Principais fundamentos. Análise de riscos e principais modelos de causalidade

de acidentes. Custos da sinistralidade laboral. Equipamentos de protecção Individual. Sistemas de Gestão

de Segurança e Saúde no Trabalho. Legislação aplicável.

4. Higiene ocupacional. Principais conceitos e domínios de intervenção. Legislação e normalização

aplicáveis.

4.1. Ambiente físico do trabalho. Ruído e vibrações. Ambiente térmico. Iluminação.

4.2. Contaminação química.

Objectivos a atingir

• Conhecer os princípios gerais da prevenção dos riscos ocupacionais;

• Entender a importância dos diferentes aspectos da ergonomia no desempenho humano;

• Identificar os principais requisitos da concepção ergonómica de interfaces homem-máquina;

• Aplicar os dados antropométricos de uma população no dimensionamento de postos de

trabalho;

• Saber elaborar um Plano de Prevenção de Riscos Profissionais;

• Caracterizar o ambiente químico de trabalho e o risco de exposição respectivo

• Proceder à caracterização do ambiente físico no tocante à exposição a ambientes térmicos

extremos, ao ruído e iluminação dos locais de trabalho;

• Conhecer os principais diplomas legais e normativos aplicáveis.

Bibliografia

• Miguel, A. S. S. R. Manual de Higiene e Segurança do Trabalho, 8º edição, Porto Editora, 2005

• B. I. T., Encyclopédie de Médecine, Hygiéne et Securité du Travail, 2 vol., Genéve, 1998

• Gomes da Costa, L, Arezes, PM (2005) Ergonomia e Biomecânica: introdução à elevação manual de cargas, Departamento de Produção e Sistemas, Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 23 pgs.

• Gomes da Costa, L, Arezes, PM (2005) Ergonomia e Interface Homem-Máquina: breve introdução, Departamento de Produção e Sistemas, Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 43 pgs.

• Arezes, PM, Miguel, AS (2005) Ruído e Protecção Individual Auditiva, Departamento de Produção e Sistemas, Escola de Engenharia da Universidade do Minho, Versão 1, 44 Pgs.

• Gomes da Costa, L, Arezes, PM (2005) Ergonomia e antropometria: conceitos básicos e aplicação, Departamento de Produção e Sistemas, Escola de Engenharia da Universidade do Minho, 27 pgs.

Inglês Técnico – B1 Programa resumido

1. Estratégias de leitura: Utilizar as principais ferramentas para o desenvolvimento de técnicas de leitura de textos .

1.1. Antecipação e Inferência

1.2. Skimming & Scanning

1.3. Lidar com vocabulário desconhecido

1.4. Interpretação dos marcadores de discurso

2. Aspectos Léxico-gramaticais: Explorar aspectos léxico-gramaticais relevantes para a compreensão dos textos:

2.1. Tempos Verbais

2.2. Verbos modais

2.3. Voz Passiva

2.4. Formação de palavras

3. Descrição e Interpretação de gráficos, tabelas e diagramas. Objectivos a atingir

• Identificar as ideias principais em textos especializados no domínio da engenharia

metalomecânica;

• Localizar pormenores relevantes em textos especializados no domínio da engenharia

metalomecânica;

• Elaborar glossários de termos técnicos específicos;

• Descrever com alguma correcção e fluência informação apresentada em gráficos, tabelas e

diagramas.

Bibliografia:

• Eskey, F. 2005. Tech Talk: Better English Through Reading in Science and Technology. University of Michigan Press

• Ellis, R. 2003. English for Engineers and Technologists: A Skills Approach: Volume 1. Sangam Books

• Glendinning, E. and Glendinning,N. 1995 Oxford English for Electrical and Mechanical Engineering

• Pohl,A. and Brieger, N. 2002. Technical English: Vocabulary and Grammar. Summertown Publishing Ltd.

Introdução à Ciência de Materiais

Programa resumido

1. Introdução: Tipos de materiais e suas características. Relação estrutura/propriedades/

processamento.

2. Propriedades de materiais. Estrutura cristalina e geometria dos cristais. Defeitos e imperfeições em

cristais. Mecanismos de endurecimento dos cristais. Mecanismos de rotura.

3. Propriedades dos diversos tipos de materiais.

3.1. Metais e ligas metálicas: Caracterização dos aços, ferros fundidos, e de outros metais. Metais

refractários. Condução eléctrica em metais. Semicondutores e Isolantes.

3.2. Materiais Cerâmicos. Estruturas cristalinas simples de cerâmicos. Processamento de cerâmicos.

Propriedades eléctricas, mecânicas e térmicas dos cerâmicos. Vidros. Aplicações industriais.

3.3. Materiais Compósitos. Vantagens. Exemplos: tipos de matrizes e tipos de reforço. Técnicas de

fabrico. Aplicações industriais.

3.4. Materiais Poliméricos. Classes de polímeros. Copolímeros. Estrutura Molecular dos polímeros.

Propriedades dos Polímeros. Métodos de formação de polímeros.

4. Projecto e selecção de materiais. Parâmetros a considerar. Custos e qualidade. Fases para uma

selecção

Objectivos a atingir

• Identificar as diferentes classes de materiais, as suas propriedades e aplicações

• Estabelecer as relações entre o processamento, a estrutura e as propriedades dos materiais

• Distinguir e classificar os principais tipos de materiais com aplicação industrial

• Estabelecer as relações entre o processamento, a estrutura e as propriedades dos materiais.

• Identificar os critérios de selecção dos materiais considerando os requisitos, propriedades/

aplicação

Bibliografia:

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais, W. Smith, McGraw-Hill, 1996.

Matemática para a Indústria

Programa resumido

• Operações algébricas com números reais. Números complexos.

• Funções exponenciais, logarítmicas e suas propriedades. Resolução de problemas envolvendo

exponenciais e logaritmos.

• Noção intuitiva de limite duma função num ponto. Cálculo de limites. Exploração gráfica da

noção de limite e de assimptota.

• Noção intuitiva de derivada duma função. Regras de derivação. Monotonia de funções e

extremos. Método de Newton. Visualização de gráficos de funções. Problemas de optimização.

• Algumas regras de primitivação.

• Áreas de polígonos. Noção intuitiva de integral. Aplicação de integrais ao cálculo de áreas de

regiões do plano. Volume de sólidos. Volumes de sólidos de revolução.

A disciplina será leccionada com utilização, pelos alunos, de ferramentas computacionais.

Objectivos a atingir O formando deve ser capaz de:

• Operar com números reais e complexos;

• Resolver problemas com exponenciais e logaritmos;

• Calcular limites, derivadas, resolver problemas de optimização e saber representar graficamente

funções, utilizando software adequado;

• Calcular áreas e volumes.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Tom Apostol, Cálculo, Editora Réverté, 1991

METROLOGIA

Programa resumido

• Medição: instrumentos de medição; instrumentos mais comuns;

• Constituição e funcionamento dos instrumentos de medição;

• Características metrológicas dos instrumentos de medição;

• Máquinas de medir avançadas;

• Características geométricas medíveis;

• Terminologia metrológica elementar;

• Selecção de instrumentos e métodos de medição;

• Procedimentos e critérios para medir peças;

• Órgãos de ajuda metrológica integrados nas máquinas;

• Comparação de medidas obtidas com diferentes instrumentos;

• Avaliação de incertezas;

• Influência dos factores que afectam os valores das medidas;

• Medições indirectas;

• Transformar de cotas virtuais em cotas medíveis;

• Tratamento de dados de medição;

• Apresentação das medidas;

• Degradação dos instrumentos;

• Gestão de instrumentos de medição.

Objectivos a atingir

• Conhecer e familiarizar-se com os instrumentos de medição;

• Manusear e fazer medições com os instrumentos mais comuns;

• Conhecer a constituição, funcionamento e características metrológicas dos instrumentos;

• Conhecer a terminologia metrológica elementar;

• Conhecer máquinas de medir avançadas;

• Seleccionar instrumentos e métodos de medição;

• Definir procedimentos e critérios para medir peças;

• Conhecer órgãos de ajuda metrológica integrados nas máquinas;

• Comparar medidas obtidas com diferentes instrumentos;

• Avaliar incertezas;

• Conhecer a influência dos factores que afectam os valores das medidas;

• Saber transformar cotas virtuais em cotas medíveis;

• Tratar adequadamente dados de medição;

• Apresentar adequadamente as medidas;

• Avaliar a degradação dos instrumentos;

• Fazer a gestão de instrumentos de medição.

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• González, C., et alli - Metrología

• A. Chevalier; L. Laburte - Métrologie Dimennsionelle

Sistemas Computacionais Programa resumido

• Aritmética Computacional: bases de numeração e representação de números em computadores

• Estudo da noção de algoritmo

• Alguns exemplos de programação imperativa em sistemas computacionais, tais como o Matlab

• Noções elementares de Lógica Proposicional

• Introdução à Teoria Elementar de Conjuntos

• Noções elementares de Teoria de Grafos

• Máquinas de estados finitos

o Máquinas de Mealy

o Máquinas de Moore

• Redes de Petri

• Capacidades numéricas, simbólicas e gráficas de um sistema computacional algébrico tal

como o Mathematica.

• Resolução de problemas concretos de Matemática e de Física com recurso às funcionalidades

dos sistemas computacionais estudados.

Objectivos a atingir

• Implementar pequenos algoritmos

• Ler e alterar linhas de código nalguma linguagem de programação imperativa

• Conhecer e identificar as máquinas de estados finitos de Mealy e de Moore

• Reconhecer uma rede de Petri

• Usar as funcionalidades de sistemas computacionais algébricos e não algébricos na resolução

de problemas

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Lipschutz, S., Teoria de Conjuntos, McGraw-Hill, 1972

• D.J. Higham e N.J Higham, Matlab Guide, SIAM, 2000

• McMahon, D.; Topa, D.M., A Beginner's Guide To Mathematica, Chapman & Hall/CRC (Boca

Raton, FL), 2006

Técnicas de Comunicação Programa resumido

1 – Comunicação

1.1. Língua, Linguagem, Fala, Discurso.

1.2. O processo comunicativo:

- O esquema comunicacional;

- O ruído na comunicação;

- Situações de comunicação;

- Funções da linguagem;

- A competência comunicativa;

- A comunicação empresarial.

2 – A comunicação Oral

2.1. Particularidades da oralidade:

- Registos/ Níveis de Língua;

A comunicação interpessoal/ estilos comportamentais;

Barreiras à comunicação.

2.2. Técnicas de exposição oral:

- Discurso coeso e coerente;

- Apresentação oral de trabalhos.

3 – A comunicação escrita

3.1. Tratamento de problemas de:

- Pontuação; Acentuação;Ortografia;

- Regras de processamento de texto.

3.2. Produção escrita:

- A estrutura da frase;

- Tipos e formas de frase;

- O período e o parágrafo.

Nota: Os itens 3.1 e 3.2 não serão trabalhado de uma forma estanque, mas sim

inseridos no contexto da produção de enunciados escritos.

3.3. Processos de comunicação escrita:

- Texto Literário vs Texto Não-Literário;

- Texto utilitário de natureza administrativa: Convocatória / Acta / Carta / Relatório

Objectivos a atingir

• Reconhecer a importância de uma sólida formação de base em Língua Materna;

• Aprofundar o domínio da língua Portuguesa, desenvolvendo as competências oral e escrita

através das suas quatro vertentes: ouvir e falar, ler e escrever;

• Aplicar conhecimentos linguísticos, anteriormente adquiridos, de forma consciente e crítica face

a novas aprendizagens;

• Aperfeiçoar o domínio da língua portuguesa, adaptando-o às necessidades hodiernas,

profissionais e pessoais;

• Analisar criticamente diferentes tipos de enunciados;

• Adquirir técnicas de planificação e preparação de diversas tipologias textuais;

• Produzir enunciados orais e escritos, de modo coeso e coerente, adequando-os a situações

comunicativas distintas;

• Adquirir métodos e técnicas de pesquisa, registo e tratamento da informação.

Bibliografia

• COSTA, J. Almeida e MELO, A. Sampaio, 1995, Dicionário de Língua Portuguesa, Porto, Porto

Editora, 6ª edição.

• Azeredo, Maria Olga & Outros, 1985, Da Comunicação à Expressão, Porto, Edições Asa.

• NUNES, Cármen & Outros, 1991, Nova Gramática de Português, Lisboa, Didáctica Editora.

• CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley, 1997, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa,

Edições João Sá da Costa, 13ª edição.

• PINTO, José Manuel de Castro, 2000, Novo Prontuário Ortográfico, Lisboa, Plátano Editora, 2ª

edição revista.

• BITTI, Pio Ricci e ZANI, Bruna, 1997, A Comunicação como Processo Social, Lisboa, Editorial

Estampa.

• REI, J. Esteves, 1995, Curso de Redacção I – A Frase, Porto, Porto Editora.

• REI, J. Esteves, 1995, Curso de Redacção II – O texto, Porto, Porto Editora.

• SEQUEIRA, Fátima & Outros, Org., 1989, O Ensino-aprendizagem do Português: Teoria e

Prática, Braga, Universidade do Minho, Centro de Estudos Educacionais e Desenvolvimento

Comunitário. (artigo: A escola e a Ortografia, Álvaro Gomes).

• ASSUNÇÃO, Carlos e REI, José Esteves, 1998, Comunicação Oral, Lisboa, Ministério da

Educação, Departamento do ensino Secundário.

• REGO, Arménio, 1999, A Comunicação nas Organizações, Lisboa, Edições Sílabo.

• MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lúbia Scliar, 2004, Português Instrumental, São Paulo,

Editora Atlas, 25ª ed.

• FACHADA, Maria Odete, 2000, Psicologia das Relações Interpessoais, Lisboa, Rumo Editora, vol.

I

• CAMPOS, Ana Paula, ESTEVES, Maria João (2000) – Guia de Correspondência Comercial:

cartas, faxes e mailings, Lisboa, Plátano Editora.

• CAETANO, Joaquim & RASQUILHA, Luís, 2004, Gestão da Comunicação, Lisboa, Quimera

Editores.

• MAINGUENEAU, Dominique, 2002, Análise de Textos de Comunicação, São Paulo, Cortez

Editora.

• Manuais Escolares de Língua Portuguesa de vários anos de escolaridade.

Técnicas Estatísticas de Controlo da Qualidade Programa resumido

• Noções básicas de estatística: técnicas de análise de dados.

• Distribuição normal.

• Nível de qualidade aceitável e riscos do produtor e do consumidor.

• Esquemas de controlo da qualidade; técnicas básicas para controlo da qualidade.

• Cartas de controlo para variáveis e atributos.

• Capacidade do processo.

Objectivos a atingir

• Executar uma análise inicial de dados com recurso a software específico

• Conhecer as propriedades especiais da distribuição normal

• Conhecer e utilizar na resolução de casos concretos as técnicas básicas do controlo da

qualidade

• Manipular e interpretar cartas de controlo

Bibliografia

• Textos de apoio à unidade de formação fornecidos pelos docentes

• Eugene L. Grant, Richard S. Leavenworth – Statistical Quality Control, Eugene L. Grant, Richard

S. Leavenworth (7ª ed.)– McGraw-Hill,1996

• Richard E. DeVor, Tsong-how Chang, John W. Sutherland – Statistical Quality Design and Control

– Contemporary Concepts and Methods, Macmillan Publishing Company, 1992

• Douglas C. Montgomery – Introduction to Statistical Quality Control – John Wiley & Sons, 1991

• Statistical Methods for Quality Control/ISO Terminology and Symbols

Formação Adicional

Inglês A2

Programa resumido

- Áreas Temáticas

1. Educação e Aprendizagem

2. A vida profissional

3. O lazer no quotidiano

4. Comunicação e Sociedade

5. O meio ambiente

- Estruturas Gramaticais

1. Revisão dos principais tempos verbais

2. Frases condicionais

3. O gerúndio e o infinitivo

4. Preposições de lugar e de tempo

5. Verbos modais

Objectivos a atingir:

• Produção Escrita :Descrever um acontecimento, uma viagem recente -real ou imaginária -, por

exemplo, num texto articulado e simples

• Produção Oral :Descrever planos e preparativos, hábitos e rotinas, actividades passadas e

experiências pessoais em termos simples; Participar em pequenas conversas em contextos

habituais e sobre assuntos de interesse pessoal.

• Compreensão da Escrita ( Leitura):Identificar informações específicas em material escrito

simples, como cartas, brochuras e artigos breves de jornal que narrem acontecimentos.

• Compreensão do Oral: Extrair as informações essenciais de passagens curtas gravadas que

tratem de assuntos do quotidiano.

Bibliografia:

• Oxenden, C. e tal. 2006. New English File Pre- Intermediate. Oxford University Press

• Murphy, R. 1994. English Grammar in Use. Cambridge University Press

• Longman Wordwise Dictionary

Matemática

Programa resumido • Trignometria. Razões trignométricas; Círculo trignométrico; Relações trignométricas e equações

trignométricas.

• Funções. Generalidades sobre funções; Gráfico de uma função; Função afim; Função quadrática.

Equações e inequações do segundo grau. Função módulo. Inequações com módulos.

Funções polinomiais. Divisão de polinómios. Regra de Ruffini. Factorização de polinómios.

Radicais e funções irracionais.

Funções trignométricas. Operações com funções. Composição de funções. Função injectiva e

inversa de uma função.

• Sucessões. Definição; Monotonia. Sucessões limitadas.

Progressões aritméticas e geométricas.

Noção intuitiva de limite. Cálculo de limites.

Objectivos a atingir

• Consolidação de conceitos básicos de Matemática ao nível do Ensino Secundário.

Bibliografia

• Textos de apoio aos dois módulos da unidade de formação, fornecidos pelos docentes

• Manuais de 10º ano de Matemática (Funções e gráficos – Volume II)

• Manuais de 11º ano de Matemática

Português Programa resumido

1 – Comunicação

1.1. Ouvir/Falar;

1.2. Falar/Escrever;

1.3. Ler/Escrever;

1.4. Condicionalismos da comunicação oral;

1.5. Condicionalismos da comunicação escrita;

1.6. A competência comunicativa;

1.7. Código verbal vs código escrito;

1.8. A exposição oral e suas técnicas;

1.9. Processos de comunicação oral:

- Entrevista;

- Reunião;

- Debate;

- Mesa redonda.

2 – A comunicação escrita na empresa

2.1 - Natureza colectiva da escrita profissional:

- Os factos concretos;

- O reflexo da empresa;

- A economia do tempo.

2.2 - Exigências de uma comunicação eficaz:

- Intencionalidade comunicativa;

- Tomar o outro em consideração;

- O estilo.

2.3 - Técnicas de produção escrita:

- Etapas de composição de um texto/de tipologias específicas;

- Planificação da tipologia textual;

- Redacção do texto (rascunho, revisão, produto final).

2.4 - Textos do domínio transaccional (texto burocrático e texto administrativo)

- O texto argumentativo (tese, antítese e síntese)

- Escrita pessoal e capacidade de redacção

- Carta formal/comercial;

- Nota de serviço;

- Relatório;

- Acta;

- Curriculum Vitae;

- Textos técnicos.

2.5. Texto Informativo de tipologias diversas.

- Instruções;

- Rótulos e etiqueta;

- Avisos;

- Informações.

3 – Expressão escrita

3.1. Tratamento de problemas de:

- Pontuação;

- Acentuação;

- Ortografia;

- Regras de processamento de texto.

3.2. Produção escrita:

- A estrutura da frase;

- Tipos e formas de frase;

- O período;

- O parágrafo.

Nota: Os pontos 1 e 2 não serão trabalhados de uma forma estanque, mas sim inseridos no contexto da

produção de enunciados escritos.

Objectivos a atingir

• Sistematizar o conteúdo de um texto/documento de uma forma hierárquica.

• Comentar textos de carácter técnico e informativo, com recurso a imagens gráficas e esquemas.

• Reconhecer a importância de uma sólida formação de base em Língua Materna;

• Aprofundar o domínio da língua Portuguesa, desenvolvendo as competências oral e escrita

através das suas quatro vertentes: ouvir e falar, ler e escrever;

• Analisar e interpretar criticamente diferentes tipos de enunciados;

• Adquirir técnicas de planificação e preparação de diversas tipologias textuais;

• Resumir e sintetizar enunciados orais e escritos de diferentes tipologias.

• Organizar, de modo coerente e eficaz, o discurso oral e escrito.

• Produzir diferentes enunciados orais e escritos, adequando-os a situações comunicativas

específicas;

• Adquirir métodos e técnicas de pesquisa, registo e tratamento da informação.

Bibliografia

• COSTA, J. Almeida e MELO, A. Sampaio, 1995, Dicionário de Língua Portuguesa, Porto, Porto

Editora, 6ª edição.

• Azeredo, Maria Olga & Outros, 1985, Da Comunicação à Expressão, Porto, Edições Asa.

• NUNES, Cármen & Outros, 1991, Nova Gramática de Português, Lisboa, Didáctica Editora.

• CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley, 1997, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa,

Edições João Sá da Costa, 13ª edição.

• PINTO, José Manuel de Castro, 2000, Novo Prontuário Ortográfico, Lisboa, Plátano Editora, 2ª

edição revista.

• BITTI, Pio Ricci e ZANI, Bruna, 1997, A Comunicação como Processo Social, Lisboa, Editorial

Estampa.

• REI, J. Esteves, 1995, Curso de Redacção I – A Frase, Porto, Porto Editora.

• REI, J. Esteves, 1995, Curso de Redacção II – O texto, Porto, Porto Editora.

• SEQUEIRA, Fátima & Outros, Org., 1989, O Ensino-aprendizagem do Português: Teoria e

Prática, Braga, Universidade do Minho, Centro de Estudos Educacionais e Desenvolvimento

Comunitário. (artigo: A escola e a Ortografia, Álvaro Gomes).

• ASSUNÇÃO, Carlos e REI, José Esteves, 1998, Comunicação Oral, Lisboa, Ministério da

Educação, Departamento do ensino Secundário.

• REGO, Arménio, 1999, A Comunicação nas Organizações, Lisboa, Edições Sílabo.

• MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERKNOP, Lúbia Scliar, 2004, Português Instrumental, São Paulo,

Editora Atlas, 25ª ed.

• FACHADA, Maria Odete, 2000, Psicologia das Relações Interpessoais, Lisboa, Rumo Editora, vol. I

• CAMPOS, Ana Paula, ESTEVES, Maria João (2000) – Guia de Correspondência Comercial:

cartas, faxes e mailings, Lisboa, Plátano Editora.

• CAETANO, Joaquim & RASQUILHA, Luís, 2004, Gestão da Comunicação, Lisboa, Quimera

Editores.

• MAINGUENEAU, Dominique, 2002, Análise de Textos de Comunicação, São Paulo, Cortez

Editora.

• Manuais Escolares de Língua Portuguesa de vários anos de escolaridade.

H

Metodologia de avaliação das aprendizagens

Metodologia de avaliação das aprendizagens

A avaliação das componentes de Formação Geral e Científica e de Formação Tecnológica será efectuada

no decorrer do ano lectivo pelos docentes, no âmbito de cada unidade de formação do plano curricular,

de acordo com o artigo 22 do decreto-lei 88/2006 de 23 de Maio. A realização das unidades de

formação está sujeita à nota mínima de 10 valores. A avaliação de cada componente de formação resulta

da média aritmética simples, calculada até as décimas, do resultado da avaliação sumativa de todas as

unidades de formação que integram cada uma delas. A aprovação numa componente de formação

depende da aprovação em todas as unidades de formação que a constituem.

A avaliação da componente de formação em contexto de trabalho, cuja realização depende também da

nota mínima de 10 valores, está a cargo do responsável da empresa/instituição onde decorre o trabalho

do formando e do docente responsável pelo acompanhamento deste.

A avaliação final do curso é obtida pela aplicação da fórmula:

CFCTbCFTCFGCCF ×+×+×= 35,055,010,0

onde:

CF é a classificação final;

CFGC é a classificação da componente de Formação Geral e Científica;

CFT é a classificação da componente de Formação Tecnológica;

CFCTb é a classificação da componente de Formação em Contexto de Trabalho.

Para a obtenção do Diploma de Especialização Tecnológica, o aluno deverá obter aprovação nas três

componentes de formação do CET.

I

Formulário IV

FORMULÁRIO IV MAPA DE AFECTAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Curso de especialização tecnológica: Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos Instituição de formação: UNIVERSIDADE DO MINHO

Actividade Docente Actividade não Docente (a)

Nome Grau académico Área

(formação base) Disciplinas do CET a leccionar

Carga horária

Disciplinas leccionadas em outros cursos

Área profissional Carga horária

Eurico Augusto Rodrigues Seabra Doutoramento Engenharia Mecânica Automação e Robótica 24h

José Mendes Machado Doutoramento Engenharia Mecânica Automação e Robótica 24h

António Alberto Caetano Monteiro Doutoramento Engenharia Mecânica CAD 48h

António Alberto Caetano Monteiro Doutoramento Engenharia Mecânica CAM 48h

Maria Irene da Silva Ferreira Gomes Mestrado Direito Direito do Trabalho 12h

Luis Silvino Alves Marques Doutoramento Eng.ª Electrotécnica Electricidade Aplicada 30h Electrónica, Electricidade e Magnetismo

José Carlos Viana Gomes Doutoramento Física Electricidade Aplicada 30h Aquisição e Processamento de Sinais

Manuel dos Santos Pais Doutoramento Engenharia Mecânica Fabrico 1 64h

João Pedro Mendonça Assunção Silva Mestrado Engenharia Mecânica Fabrico 2 32h

António Alberto Caetano Monteiro Doutoramento Engenharia Mecânica Fabrico 3 11h

João Pedro Mendonça Assunção Silva Mestrado Engenharia Mecânica Fabrico 3 10h

FORMULÁRIO IV MAPA DE AFECTAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Curso de especialização tecnológica: Programação e Operação de Equipamentos Industriais Automáticos

Instituição de formação: UNIVERSIDADE DO MINHO

Manuel dos Santos Pais Doutoramento Engenharia Mecânica Fabrico 3 11h

Etelvina de Matos Gomes Doutoramento Física Física Aplicada 30h Física, Laboratórios Integrados de Física

Luis Manuel Fernandes Rebouta Doutoramento Física Física Aplicada 30h Física de Materiais, Electromagnetismo

Ana Maria Santos Pereira do Vale Doutoramento Matemática Geometria no Espaço 55h Geometria

Pedro Miguel Ferreira Martins Arezes Doutoramento Produção e Sistemas Higiene e Segurança no Trabalho 15h

João Paulo Abreu Silva Licenciatura Inglês Inglês A2 50h

Maria Salomé Faria Braga Osório Mestrado Inglês Inglês Técnico B1 24h

Bernardo Gonçalves Almeida Doutoramento Física Introdução à Ciência de Materiais 30h Laboratórios de Física, Física do Estado Sólido

Luis António Gachineiro da Cunha Doutoramento Física Introdução à Ciência de Materiais 30h Física do Estado Sólido, Técn. de Caracterização

Lisa Maria de Freitas Santos Agregação Matemática Matemática para a Indústria 60h Análise

Manuel dos Santos Pais Doutoramento Engenharia Mecânica Metrologia 64h

Maria Joana Feijão Ehrhardt Soares Doutoramento Matemática Sistemas Computacionais 78h Análise Numérica

Maria Emilia Feijão Queiroz de Athayde Doutoramento Matemática Técnicas Estatísticas de Controlo da Qualidade

60h Estatística

(a) Actividade profissional actual ou actividade anterior relacionada com a área do CET a leccionar.

J

Recursos Pedagógicos e Materiais

2.5 Recursos: Espaços, Equipamentos, Ferramentas e Materiais

Infra-estruturas comuns

Salas de aula equipadas com:

- quadro;

- projector multimédia.

Departamento de Matemática

1 Laboratório pedagógico de computação, equipado com:

- 20 computadores pessoais em rede e sistema de impressão;

- quadro;

- quadro interactivo;

- projector multimédia.

2 Laboratórios pedagógicos de computação, cada um deles equipado com:

- 20 computadores pessoais em rede e sistema de impressão;

- quadro;

- projector multimédia.

1 Laboratório pedagógico de computação, equipado com:

- 19 computadores pessoais em rede e sistema de impressão;

- quadro.

Os 4 laboratórios estão equipados com vários sistemas computacionais, tais como Matlab,

Mathematica , SPSS, R e Octave.

Departamento de Física

Laboratório de Electricidade e Magnetismo, Electrónica equipado com:

- Bancadas e armários

- Equipamento de medida de grandezas eléctricas (multímetros, osciloscópios)

- Fontes de tensão e geradores de sinal

- Componentes de electrónica e electricidade (resistências, potenciómetros, condensadores,

bobines, díodos, transístores, amplificadores operacionais)

- Computadores pessoais para aquisição e processamento de dados.

Laboratório de Física

- Bancadas e armários

- Equipamento para medida directa de grandezas mecânicas fundamentais: paquímetros,

réguas, cronómetros, balanças

- Foto-células

- Sistemas de calhas de atrito reduzido para estudos de dinâmica

- Equipamentos para estudo do movimento de um projéctil e do movimento de corpos em queda

livre e ao longo de um plano inclinado

- Pêndulo balístico para estudo da conservação do momento linear e da energia

- Equipamento para determinação de momentos de inércia de discos

- Computadores para aquisição de dados

Laboratório de Física de Materiais

- Modelos de redes e estruturas cristalinas

- Difractometro de raios – X

- Sistema de avaliação da condutibilidade térmica de materiais

- Sistema de avaliação do módulo de elasticidade de materiais

- Sistema para calibração de termopares

- Sistema para medida da resistividade de materiais

Departamento de Engenharia Mecânica

Salas de Desenho Assistido por Computador equipadas com:

- computadores pessoais em rede e sistema de impressão;

- Software de CAD (AutoCad, Autodesk Inventor, Solid Works, Solid Edge, Alibre Design)

Laboratório de Automação equipado com:

- sistemas e componentes de pneumática convencional e electropneumática;

- sistemas e componentes de fluídica;

- sistemas e componentes de electrónica digital;

- banca de ensaios de oleoidráulica;

- vários autómatos programáveis;

- vários robots e manipuladores programáveis;

- vários autómatos programáveis;

- unidade modular de produção com comando por rede de PLC;

Laboratório de Metrologia equipado com:

- Bancadas e armários

- Máquina de medir por coordenadas

- Projector de perfis

- Rugosímetro

- Plano metrológico

- Acessórios (potenciar equipamento diverso)

- Blocos-padrão (4000)

- Réguas de precisão (100)

- Micrómetros de interiores e exteriores;

- Paquímetros

- Batímetro (0-300 400)

- Comparadores (3x100

- Esquadros

- Nível (100)

- Suta (200)

- Instrumentos especiais (p/ rodas de engrenagens; roscas; …)

- Suportes (comparadores)

- Dispositivos de fixação

- Cabedais

Laboratório de Automação equipado com:

- 2 Tornos CNC

- Centro de Maquinagem CNC

- Fresadora didáctica e CNC

- Ferramentas diversas adequadas aos processos

- computadores pessoais em rede com as máquinas CNC

- Software de CAD/CAM (Autodesk Inventor, Solid Works, Solid Edge, Alibre Design, Mastercam)

Oficina mecânica equipada com:

- Serrote mecânico, limador, engenho de furar, fresadora, torno mecânico, rectificadora,

esmeriladora, tornos de bancada, bancadas de metal e madeira c/gavetas

- Prensa hidráulica de 10 T

- Ferramentas diversas adequadas aos processos

- 2 Tornos CNC

- Centro de Maquinagem CNC

- Fresadora didáctica e CNC

- Ferramentas diversas adequadas aos processos

Departamento de Estudos Ingleses e Norte Americanos

O Departamento de Estudos Ingleses e Norte-Americanos contará, na totalidade, com os seguintes

espaços dentro do ILCH:

a) Laboratório de Línguas (Sony): - Com consola para 2 professores e 28 posições de aluno + 1 (um)

computador + 1 (um) vídeo projector (Complexo Pedagógico I); 30 lugares

b) Sala de recursos multimédia (resultante da transformação do Laboratório de Línguas antigo, no

Complexo Pedagógico I) 22 lugares

- Posto Individual do Aluno (21 Unidades)

- Posto do Professor (1 Unidade)

- Impressora (1 Unidade);

c) Sala Multimédia 1: 30 (trinta) computadores p/alunos + 1 (um) computador p/professor + 1 (um)

vídeo projector + 1 (um) conjunto audiovisual c/ 1 amplificador, 1 leitor VHS, 1 deck de cassetes

áudio + 15 (quinze) unidades de hardware winschool (piso 2 do edifício ILCH); 31 lugares

d) Sala Multimédia 2: 8 (oito) computadores + 1 (uma) impressora + 1 (um) televisor LCD 40" (piso 0

do edifício ILCH); 9 lugares

e) Sala de vídeo: 1 (um) televisor + 1 (um) leitor de DVD + 1 (um) leitor de VHS; 20 lugares

Para cada sala: lugares e equipamento (hardware)

Ingleses e Norte Americanos

L

Acordos ou outras formas de parceria com empresas, outras entidades empregadoras,...

Parceria Universidade - TecMinho

A TecMinho, Associação Universidade Empresa para o Desenvolvimento, é uma associação de direito

privado, sem fins lucrativos, fundada em 1990, tendo tido como promotores a Universidade do Minho e a

Associação dos Municípios do Vale do Ave. A Universidade do Minho assume, estatutariamente, dois

lugares na direcção da TecMinho, o de Presidente da Direcção (o Vice-Reitor responsável pelo pelouro da

“Ligação à Sociedade”),e o de Vice-Presidente (um elemento nomeado pelo Reitor, assumindo a função

de Director Executivo).

Tem como missão fundamental o constituir-se como uma estrutura de interface daquela universidade,

promovendo a sua ligação à sociedade, sobretudo nas vertentes da Ciência e Tecnologia, contribuindo

assim para o desenvolvimento regional, através da melhoria de competitividade das organizações e

aumento das competências das pessoas.

A estratégia de intervenção da TecMinho, enquanto estrutura de interface Universidade-Sociedade, baseia-

se fundamentalmente:

• na promoção da inovação e desenvolvimento de novas técnicas/tecnologias e respectiva

transferência para as empresas;

• na promoção de projectos de I&DT;

• no apoio técnico a empresas na orientação e execução de projectos de desenvolvimento;

• no desenvolvimento de actividades de formação contínua e de especialização;

• no apoio à criação de novas empresas, sobretudo do tipo de spin-off's académicos.

No domínio da Formação e, segundo o despacho RT-36/99 da Universidade do Minho, onde é criado o

Gabinete de Formação Contínua da Universidade do Minho, é referido no seu ponto 4 que “o Gabinete

funcionará em articulação com a Fundação Carlos Loyd Braga e com a TecMinho, numa base de

contratualização”. De forma a acentuar ainda mais esta relação estreita com a Universidade existe um

protocolo entre o Gabinete de Formação Contínua da Universidade do Minho, a Fundação Carlos Loyd

Braga e a TecMinho, onde é referido que “a TecMinho constitui-se como executora da actividade do

Gabinete de Formação Contínua da Universidade do Minho, garantindo a prossecução dos objectivos do

Gabinete”, acrescentando que “para o efeito, a TecMinho criará as condições para a correcta

prossecução dos objectivos do Gabinete, recorrendo à contratualização de competências quando

considerada necessária”.

Sendo a TecMinho uma entidade que por um lado é, estatutariamente dirigida pela UM, e por outro lado

tem uma experiência de 15 anos de intervenção no domínio da formação, faz com, neste domínio, esta

se constitua como um parceiro privilegiado da Universidade para responder a todas as solicitações

processuais inerentes às diversas tipologias de formação de carácter mais profissional e mais

direccionadas para as necessidades de mercado de trabalho.

Ao longo da sua existência, a TecMinho tem promovido diversos cursos de formação para licenciados e

para jovens à procura do 1º emprego, constituídos por uma componente de formação em sala e por um

estágio (análogos aos cursos CET), com resultados bastante positivos em termos de empregabilidade

(cerca de 80%), tendo inclusive já sido galardoada por algumas destas iniciativas, designadamente:

• 1.º lugar no concurso “Lugar aos Jovens” 2001 - no âmbito do PIJVA (Programa de Inserção de

Jovens na Vida Activa), iniciativa do Ministério do Trabalho e Solidariedade e Ministério da

Educação entre 60 candidaturas – Prémio atribuído ao curso “Especialistas em Tecnologias de

Informação e Comunicação”

• 2.º lugar no concurso “Lugar aos Jovens” 2002 com o curso “Especialistas em CAD- Civil”.

Estes resultados tão positivos devem-se por um lado aos elevados padrões de qualidade da formação

ministrada e, por outro lado à metodologia adoptada pela TecMinho no processo de selecção de estágios

e de colocação dos formandos nas empresas.

M

Lista de protocolos com estabelecimentos do ensino superior

Anexo II

Endereços postais e electrónicos

Entidade Endereço postal Endereço electrónico

Av. Duque de Ávila, n.º 137 Direcção-Geral do Ensino Superior

1069-016 LISBOA [email protected]

Av. 24 de Julho, n.º 138 Direcção-Geral de Formação Vocacional

1399-026 LISBOA [email protected]

Serviço a ser designado por despacho do Ministro da Tutela

Serviço a ser designado por despacho do Ministro da Tutela