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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS COORDENAÇÃO DE CURSOS LATO SENSU Curso de Especialização: GEOLOGIA DE MINAS E TÉCNICAS DE LAVRA A CÉU ABERTO – Versão II (à distância) PROJETO PEDAGÓGICO – VERSÃO SIMPLIFICADA Organização: Prof. Dr. Francisco de Assis Matos de Abreu Prof. Dr. Evaldo Raimundo Pinto da Silva Prof. Dr. Márcio Dias Santos BELÉM 2018

Curso de Especialização: GEOLOGIA DE MINAS E TÉCNICAS DE ...€¦ · setor de mineração têm sido um dos principais motores de crescimento da Região Norte, em especial no Pará,

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS COORDENAÇÃO DE CURSOS LATO SENSU

Curso de Especialização: GEOLOGIA DE MINAS E TÉCNICAS DE LAVRA A CÉU ABERTO – Versão II (à

distância)

PROJETO PEDAGÓGICO – VERSÃO SIMPLIFICADA

Organização:

Prof. Dr. Francisco de Assis Matos de Abreu

Prof. Dr. Evaldo Raimundo Pinto da Silva

Prof. Dr. Márcio Dias Santos

BELÉM 2018

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1. NOME DO CURSO: Curso de Especialização a distância em GEOLOGIA DE MINAS E TÉCNICAS DE LAVRA A CÉU ABERTO– Versão II

1.2. ÁREA DO CONHECIMENTO: GEOLOGIA – 1.07.01.00-1

1.3. FORMA DE OFERTA: A Distância

Instituição Conveniada/Contratante: FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE GEÓLOGOS

– FEBRAGEO; ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DE GEÓLOGOS DA AMAZÔNIA

– APGAM; SINDICATO DAS INDÚSTRIAS MINERAIS DO ESTADO DO PARÁ –

SIMINERAL. 2. JUSTIFICATIVAS DO CURSO:

O Instituto de Geociências- UFPA completa 22 anos de oferta de cursos de

especialização, sendo, a partir de 2004, na modalidade à distância,

disponibilizando, entre outros esse curso, agora apresentado, em sua segunda

versão, enfocando, de modo principal, as atividades de lavra à céu aberto, a qual

representa cerca de 80% das atividades de mineração no Brasil.

O cenário mundial é configurado pelo final de uma fase de contratação da

demanda por commodities minerais com a retomada do crescimento da atividade

industrial, em alguns países, como é o caso da China, Índia e Rússia e no Brasil.

Em razão disso, a indústria mineral tem perspectivas consistentes de aumento de

demanda, incorporando frentes de produção pelo mundo todo, com expressivas

repercussões sobre o mercado de trabalho, principalmente na busca de

profissionais de geologia e engenharia de minas.

Além da indústria mineral outros segmentos disputam geólogos e

engenheiros, como é o caso dos recursos hídricos, meio ambiente, geologia de

engenharia, bem como o segmento acadêmico e de pesquisa.

A Amazônia, como última fronteira de expansão de atividades econômicas,

nesse começo de terceiro milênio, deve incorporar, até 2020, entre 40 e 50 novas

frentes de produção mineral, de diversas substancias – ferro, ouro, bauxita,

níquel, cobre, entre tantos outros - configurando áreas que se encontram

atualmente em franco processo de desenvolvimento, após definida a viabilidade

econômica de ocorrências minerais que se tornaram jazidas.

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Além da mineração dita empresarial existe outra atividade mineral não

menos importante, denominada Mineração Social, desenvolvida nas periferias da

maioria das sedes municipais, por todo o País, tanto de forma artesanal como

industrial. Trata-se de uma mineração de pequeno porte, voltada para a produção

de materiais de emprego imediato na construção civil –areia, seixo, argila, brita-

que contribui significativamente para a geração de emprego e renda.

Contribui para o crescimento da mineração social a forte urbanização no

Brasil, acontecida nas últimas décadas, o que tem gerado uma demanda cada

vez maior sobre esses materiais. Hoje, próximo de 80% dos brasileiros, moram

em aglomerados urbanos.

Apesar da sua importância sócio-econômica, esse tipo de mineração vem

sendo realizado, ao longo de décadas, de forma desordenada, sem nenhuma

orientação técnica e sem qualquer controle dos organismos municipais, estaduais

e federais, o que tem causado desperdício do minério, rápida exaustão das

reservas, evasão de tributos e graves impactos sócio-ambientais nas áreas de

lavra. Esse quadro começa a mudar, principalmente em função da preocupação

crescente com os impactos ambientais, o que obriga a incorporação, cada vez

maior, a essa atividade, de uma componente tecnológica importante.

No Estado do Pará, alguns trabalhos localizados têm demonstrado que

essa atividade apresenta uma expressão estratégica que precisa ser melhor

situada, seja pelas repercussões econômicas que certamente tem, seja pelos

impactos ambientais dela decorrentes, cada vez mais evidentes e preocupantes,

e, sobretudo, pela quase completa marginalização das relações trabalhistas, com

graves danos sociais e humanos que imperam no setor.

O Brasil é reconhecidamente um país de vocação mineral. O Estado do

Pará, especificamente, ocupa atualmente a segunda posição no ranking dos

estados produtores de recursos minerais, ficando atrás apenas de Minas Gerais,

o maior produtor nacional. Em 2013, de acordo com o IBRAM (2014), o valor da

produção mineral do Estado alcançou a cifra de U$ 12 bilhões, sendo composta

principalmente pelas exportações de minério de ferro, manganês, bauxita, caulim

e cobre de forma bruta e beneficiada.

No Estado do Pará, os royalties decorrentes da comercialização dos

minérios totalizaram, em 2012, valores de R$ 524 milhões, sendo que 65% desse

total foram repassados aos 08 municípios produtores, localizados nas regiões

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Nordeste (Paragominas, Ipixuna), Sudeste (Parauapebas, Canaã dos Carajás,

São Félix do Xingu e Marabá) e Noroeste (Oriximiná, Juruti). Deve-se destacar

que apenas uma empresa mineradora, a VALE, foi responsável por cerca de 80%

da produção mineral.

A arrecadação de royalties é feita pela Compensação Financeira pela

Exploração de Recursos Minerais (CFEM), fiscalizada pelo Departamento

Nacional de Produção Mineral (DNPM). A Cfem é calculada sobre o faturamento

líquido calculado na venda, descontados tributos, despesas com transporte e

seguro.

Conforme o Jornal Valor Econômico de 07/01/2014, o recolhimento de

royalties na atividade de mineração no Brasil atingiu o total de R$ 2,376 bilhões

em 2013, segundo levantamento do DNPM, que foi 29,5% maior do que o de R$

1,834 bilhão arrecadado pela autarquia em 2012.

A exploração de minério de ferro respondeu pela maior parte da

arrecadação. Os Estados que mais arrecadaram Cfem, em 2013 foram Minas

Gerais, com R$ 1,204 bilhão, e Pará, com R$ 804,2 milhões.

Segundo o Jornal O Estado de São Paulo, de 29 de junho de 2014, o

setor de mineração têm sido um dos principais motores de crescimento da Região

Norte, em especial no Pará, onde estão as grandes jazidas minerais. Nos

próximos quatro anos, até 2018, só esse Estado deverá receber cerca de US$ 47

bilhões de novos investimentos, segundo dados do Sindicato das Indústrias

Minerais do Estado do Pará (Simineral).

A quantidade de recursos injetados na economia local terá reflexo direto na

criação de 99 mil postos de trabalho. Até o ano passado, a cadeia produtiva

mineral respondia por 271 mil empregos diretos e indiretos no Estado. Para cada

emprego direto, outros 13 postos de trabalho são criados ao longo da cadeia, diz

o presidente do Simineral, José Fernando Gomes Júnior.

Na avaliação dele, todo esse investimento vai trazer desenvolvimento e

progresso para a região, já que as cidades envolvidas recebem uma

compensação financeira pela exploração dos recursos minerais, uma espécie de

royalty da mineração. Em 2013, a arrecadação dessa conta cresceu 53% no

Estado, segundo o Simineral. Parauapebas recebeu 87% do total e Canaã dos

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Carajás, 4,8% - quando o projeto S11D da Vale entrar em operação esse

porcentual subirá.

É com esse sentido que aqui se coloca mais uma experiência de

capacitação profissional, com o objetivo de preparar recursos humanos –

sabidamente carentes - para atender a demanda do setor de lavra e tratamento

de minérios no segundo Estado minerador do Brasil.

3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO:

O curso agora oferecido, fazendo o uso intensivo das tecnologias de

informação e comunicação – TICs, através da modalidade de educação a

distância - EAD, associado a um programa de visitas técnicas e o concurso de

profissionais experientes como conteudista e tutores coloca-se como soluções

inovadoras que podem contribuir para minorar a falta de recursos humanos,

necessários para acelerar a industria extrativa mineral no Brasil.

O IG tem uma larga experiência com a realização de cursos de

especialização, a qual de forma sistemática, teve inicio em 1995 com os cursos

de Hidrogeologia Aplicada e de Sensoriamento Remoto.

A partir de 2004 as especializações, as quais eram oferecidas de modo

intensivo e na forma presencial, passaram a ser ofertadas na modalidade de

ensino a distância, com os cursos de Gestão Hídrica e Ambiental e de

Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional.

Em outubro/2016, foram apesentados projetos para dois cursos de

especialização: Gestão Hídrica e Ambiental e Bacias Sedimentares em Ambientes

Costeiros: Estudos Integrados.

Em abril de 2017 apresentaremos juntamente com esse projeto de

Geologia de Minas e Técnicas de Lavra à Céu Aberto, um outro: Formação de

Professores de Geociências para a Educação Básica.

O Programa de Cursos Lato sensu do IG/UFPA trabalha com afinco para

disponibilizar em 2017, uma nova modalidade de oferta: os cursos online, abertos

e modulados – MOOC’s, no nível de aperfeiçoamento. A primeira oferta será em

maio/2017 com o curso Segurança de Barragens de rejeitos de mineração.

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Desde 1995 até agora já foram ofertados mais de 20 cursos, em diversas

temáticas e formados mais de 500 especialistas. O montante de profissionais

capacitados nos referidos cursos dão mostra do esforço que está sendo feito para

melhorar o nível de formação e a composição de massa crítica técnica,

indispensável para impulsionar o desenvolvimento regional.

Mostra, por outro lado, que existe um contingente expressivo de pessoas

que buscam esse nível de formação, o que nos incentiva a continuar e a expandir

o programa em desenvolvimento aqui no IG/FaGEO.

Isso credencia o IG/FaGEO a lançar mais essa empreitada, um novo

desafio, o qual baseado em sua trajetória, acrescida do concurso de

colaboradores pertencentes a outras instituições, temos em conta que será

coroado de sucesso.

4. OBJETIVOS DO CURSO:

Capacitar e reciclar profissionais para enfrentarem os novos desafios de

atuar em diferentes áreas da mineração, considerando a enorme expansão e

diversidade da demanda por especialistas, em áreas tais como: caracterização

geológica de frentes de lavra, planejamento e técnicas de lavra de minas à céu

aberto, avaliação e gestão de projetos de mineração, mineração social e controle

ambiental na mineração.

5. ABRANGÊNCIA:

O curso é aberto e oferece ao cursista a possibilidade de comunicação on-

line, centralizada na plataforma de trabalho MOODLE, que disponibiliza os

recursos necessários para a aprendizagem em ambiente virtual, de acordo com

as novas tendências do e-learning. Sua proposta pedagógica é fundamentada na

concepção crítica das relações holísticas e transdisciplinares existentes entre

educação, sociedade e trabalho, que envolve práticas educativas transformadoras

e participativas. Estudamos a possibilidade da migração da plataforma Moodle

para a Plataforma do SIGAA, em fase de consolidação na UFPA.

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6. PÚBLICO ALVO:

A especialização em Geologia de Minas é destinada aos portadores de

diploma de conclusão de curso superior, em Geologia e Engenharia de Minas e

de outras áreas da Engenharia, afins à Mineração que ocupam ou desejam

ocupar funções estratégicas nesse campo de atividade profissional.

7. VAGAS:

Serão abertas para o curso 200 (duzentas) vagas, onde 30% (trinta por

cento) delas, ou seja, 60 (sessenta) vagas serão destinadas à demanda social.

O Curso, geograficamente, é aberto, tendo como condição fundamental

para o cursista, a possibilidade de comunicação on line, haja vista que o mesmo

será centralizado numa plataforma de trabalho em rede, a plataforma Moodle, ou

outra plataforma que venha a se mostrar mais conveniente, contendo os recursos

necessários para favorecer a aprendizagem em ambiente virtual, de acordo com

as novas tendências internacionais do e-learning.

Em função da quantidade de inscritos e da localização geográfica em que

os mesmos se encontrarem poderão ser abertos polos regionais de atendimento

aos cursistas, prática já verificada em outros cursos ofertados pelo Programa Lato

Sensu.

8. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA:

O II Curso de Especialização a Distância em Geologia de Mina e Técnicas

de Lavra à Céu Aberto é uma iniciativa conjunta da Universidade Federal do Pará

– UFPA, da Federação Brasileira dos Geólogos - Febrageo e da Associação

Profissional de Geólogos da Amazônia - APGAM.

Realizado pelo Instituto de Geociências, com o apoio da Assessoria de

Educação a Distância – AEDi, conta com a participação de vários professores da

UFPA, de professores de outras instituições universitárias e de profissionais

autônomos.

A indústria mineral à despeito do arrefecimento relativamente ao início

dessa década ainda atravessa no mundo, atualmente, uma fase de grande

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dinamismo, em razão das taxas de crescimento sobretudo dos países ditos

emergentes, com destaque para a China e a Índia, que continuam altas. Assim, a

produção de commodities minerais vem ganhando uma importância muito grande,

estando o nosso país entre as nações para onde essa demanda tem sido

particularmente dirigida.

A carência que o país vem mostrando na disponibilização de cartografia

geológica básica, passo inicial indispensável para a descoberta de jazidas

minerais, mostra agora, nesse cenário de conotação mundial, uma outra face,

qual seja a de que nos faltam recursos humanos para o desenvolvimento e a

implantação de minas, a partir das descobertas minerais já estabelecidas.

A falta de geólogos com perfil para trabalharem nas frentes de lavra e de

engenheiros de minas está levando à formação de gargalhos que impedem um

desenvolvimento franco desse importante segmento econômico.

Mesmo que se acelere a abertura de novos cursos nas nossas

universidades para a formação desses profissionais, se levará um tempo muito

grande para que esses recursos humanos cheguem ao mercado de trabalho,

exigindo assim, soluções engenhosas para enfrentar esse problema.

Nesse sentido, o curso agora oferecido, fazendo o uso intensivo das

tecnologias de informação e comunicação – TICs, através da modalidade de

educação a distância - EAD, associado a um programa de visitas técnicas e o

concurso de profissionais experientes como conteudista e tutores coloca-se como

uma dessas soluções inovadoras que podem contribuir para minorar essa falta de

recursos humanos, necessários para acelerar a indústria extrativa mineral no

Brasil.

9. CARGA HORÁRIA TOTAL EM SALA DE AULA:

O curso é distância e não computa carga horária em sala de aula.

a) EM ATIVIDADES PRÁTICAS: Serão as atividades dos encontros

presenciais e as visitas técnicas.

b) ATIVIDADES INDIVIDUAIS: Exercícios e atividades acadêmicas

relacionadas a diversos blocos que serão enviados pelos cursistas aos

respectivos tutores ao longo das discussões do LTM.

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c) EM GRUPO: Relatório de viagens de campo e eventualmente

monografias realizadas em duplas.

d) FORA DE SALA DE AULA: Não se aplica.

e) NO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO: Já mencionado

(monografia).

10. PERÍODO E PERIODICIDADE:

A segunda turma da segunda versão do GEOMINAS terá o seguinte desenvolvimento:

Atividades acadêmicas: Início: 11/03/2019 Término: 30/09/2020

11. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

Os conteúdos das disciplinas a seguir apresentadas, cujas ementas

provavelmente não sofrerão ou sofrerão muito poucas alteração, terão um

detalhamento dos programas a seguir:

BLOCO I: FUNDAMENTOS

O objetivo principal desse bloco é oferecer um conjunto de disciplinas com

vistas a nivelar os participantes do curso em termos de conhecimentos básicos,

necessários para atenderem, com sucesso, aos blocos seguintes de disciplinas,

estas sim, de caráter formacional específico.

Alguns cursistas poderão, a critério do Colegiado do Curso, serem

dispensados do atendimento à parte dessas disciplinas, se as tiverem cursado

Inscrições: A partir de 20/02/2019 Seleção: Até 10/03/2019 Matrículas 21/02/2019 a 10/03/2019 Período de Execução: 11/03/2019 a 30/09/2020 Duração: 18 meses. Sendo 15 meses para

disciplinas e 3 meses para elaboração de monografia;

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com aproveitamento e certificação, em situações pregressas, o que será avaliado

caso a caso.

As disciplinas ofertadas nesse bloco são:

1- GEOLOGIA APLICADA À MINERAÇÃO

Docente(s): Rosemery da Silva Nascimento

Carga horária: 60h

Crédito: 4

EMENTA da disciplina: Disciplina introdutória ao conhecimento geológico, abordando aspectos de geologia geral, geologia estrutural. Mineralogia e recursos minerais, como fundamento para o estudo das questões relacionadas ao funcionamento do meio físico. 2- MECÂNICA ESTRUTURAL E RESISTÊNCIA DE MATERIAIS

Docente(s): Luís Augusto Conte Veloso

Carga horária: 60h

Crédito: 4

EMENTA da disciplina: Conceitos, definições e histórico dos materiais de construção. Propriedades, características e comportamento dos materiais de construção. Desempenho das construções. Durabilidade dos materiais. Propriedades mecânicas dos materiais. Teoria da resistência. Morfologia das estruturas e deformações frente ao carregamento e às solicitações de diferentes naturezas. 3- GEOTECNIA E MECÂNICA DE ROCHAS

Docente(s): Gisele Yamanouth

Carga horária: 45h

Crédito: 3

EMENTA da disciplina: Propriedades mecânicas, classificação, caracterização e índices físicos de rochas, solos, maciços rochosos e maciços de solos. Riscos Geológicos. Barragens e Reservatórios. Coleta, tratamento e interpretação de dados. Legislação e normas técnicas aplicadas.

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4- GEOESTATÍSTICA APLICADA

Docente(s): Joaquim Queiroz

Carga horária: 45h

Crédito: 3

EMENTA da disciplina: Métodos estatísticos aplicados ao cálculo de reservas minerais e introdução a simulação geoestatística de depósitos minerais. BLOCO II – LAVRA

Constituiu-se a parte fundamental do curso, sendo que as suas disciplinas

devem ser, obrigatoriamente, cursadas por todos os participantes. Por si só a

carga horária desse bloco é suficiente para atender a exigência de formação de

especialistas. As disciplinas são:

5- GEOLOGIA DE MINAS E MODELAGEM GEOLÓGICA

Docente(s): Adelir José Strieder

Carga horária: 60h

Crédito: 4

EMENTA da disciplina: Métodos básicos de coleta de informações geológicas. Integração de dados e informações geológicas. Distribuição espacial e geometria de depósitos minerais. Avaliação da explotação mineral. Técnicas de modelagem geológica. 6- MÉTODOS DE LAVRA A CÉU ABERTO E OPERAÇÕES UNITÁRIAS DE

LAVRA Docente(s): Marco Toro, Adriana Araujo Castro e Valéria Marinho do Nascimento

Carga horária: 160h

Crédito: 11

EMENTA da disciplina: Introdução à mineração. Terminologia mineira, parâmetros determinantes da seleção dos métodos de lavra de minas. Descrição e classificação desses métodos. Desenvolvimento mineiro. Métodos de decapeamento. Lavra a céu aberto: métodos, planejamento, equipamentos, custo, segurança e transporte. Noções de perfuração, desmonte, carregamento e transporte. Metodologias empregadas e principais equipamentos utilizados.

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7- PLANEJAMENTO DE MINAS A CÉU ABERTO Docente(s): Marco Toro e Osmar Guedes da Silva Júnior

Carga horária: 75h

Crédito: 5

EMENTA da disciplina: Conceitos gerais de planejamento de lavra de minas a céu aberto. Planejamento de longo, médio e curto prazo. Fases do desenvolvimento de uma mina a céu aberto. Metodologias e critérios utilizados para a escolha da sequência de remoção dos blocos. Desenvolvimento de minas a céu aberto. Condicionamento topo-geológico, configuração e projeto de lavra em escavações a céu aberto, planejamento de acessos. Projeto e dimensionamento de sistemas de transporte intermitentes e contínuos em superfície. Funcionamento e aplicabilidade de equipamentos de mineração à céu aberto. Projeto de pedreiras. Métodos de otimização de cava a céu aberto e geração de cava final. Planejamento computacional de lavra. Legislação mineral aplicada à lavra. Higiene e segurança em lavra a céu aberto. 8- TRATAMENTO DE MINÉRIOS (MÉTODOS FÍSICOS) Docente(s): Marco Antonio Galarza Toro e Valéria Marinho

Carga horária: 45h

Crédito: 3

EMENTA da disciplina: Teoria da cominuição. Descrição, tipos, operação e seleção de equipamentos de cominuição e de classificação. Tipos de circuitos. Instalações: padrão e características operacionais. Peneiramento: equipamentos e seleção. Ciclones, classificadores mecânicos. 9- FECHAMENTO DE MINAS Docente(s): Milene Maués

Carga horária: 30h

Crédito: 2

EMENTA da disciplina: Objetivos e justificativas do fechamento de mina. Impactos do fechamento de mina. Planejamento. Aspectos legais. Monitoramento & manutenção. Avaliação de risco. Garantias financeiras. Custos de fechamento. Critérios do fechamento. Plano de fechamento. 10 - BARRAGENS: CONCEITOS BÁSICOS E APLICAÇÃO EM GEOLOGIA E

MINERAÇÃO Docente(s): Fábio Reis e Valéria Marinho

Carga horária: 60h

Crédito: 4

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EMENTA da disciplina: Conceitos básicos aplicados a auditoria, perícia e segurança de barragens. Casos históricos de problemas e acidentes com barragens. Fases de projetos de engenharia aplicados a barragens. Normas técnicas e legislação aplicada a barragens. BLOCO III - CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES

Nessa parte do curso será disponibilizado um conjunto de disciplinas, não

obrigatórias na sua totalidade, mas que devem compor pelo menos um total de

60h, correspondentes a um mínimo de duas disciplinas. Aqui estão contemplados:

11- ECONOMIA MINERAL Docente(s): Marcio Dias Santos

Carga horária: 30h

Crédito: 2

EMENTA da disciplina: Aplicação da teoria econômica à indústria mineral, enfocando aspectos sobre escassez, demanda e oferta de recursos minerais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Trata ainda dos custos de produção da indústria mineral e da formação de preços dos produtos. 12- AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE PROJETOS DE MINERAÇÃO Docente(s): Joaquim Queiroz e Marcio Dias Santos

Carga horária: 30h

Crédito: 2

EMENTA da disciplina: Aplicação das técnicas e métodos de matemática financeira e microeconomia para a análise de viabilidade econômica de projetos de mineração de pequeno e médio porte. Estudo e avaliação dos fatores de risco para investimento em projetos mineiros. 13- SEGURANÇA DO TRABALHO Docente(s): Maria de Fatima Leal

Carga horária: 30h

Crédito: 2

EMENTA da disciplina: Aspectos conceituais sobre condições de conforto e segurança no trabalho. O ambiente de trabalho saudável. Prevenções de risco. Medidas de controle para evitar acidentes. Normas Regulamentares.

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BLOCO IV – DISCIPLINAS OPTATIVAS

Para os cursistas que desejarem uma certificação com vistas a atender a

Resolução do CNE/CES nº 01/01.será ofertada a disciplina:

14- METODOLOGIA DA PESQUISA Docente(s): Mary Ellen Costa Moraes e Dioniso de Souza Sampaio

Carga horária: 60h

Crédito: 4

EMENTA da disciplina: Apresentação dos pressupostos metodológicos para a apropriação da realidade; seus instrumentos conceituais e operativos no processo de investigação e o projeto de pesquisa. 15- LEGISLAÇÃO MINERAL E AMBIENTAL Docente(s): Francisco de Assis Matos de Abreu e Raimundo Nonato dos Santos

Carga horária: 30h

Crédito: 3

EMENTA da disciplina: A legislação mineral e ambiental no Brasil. Marco Regulador da Mineração Brasileira – histórico e perspectivas. 16- LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE RECURSOS HÍDRICOS E MEIO

AMBIENTE Docente(s): Raimundo Nonato dos Santos e Milton Antonio da Silva Matta

Carga horária: 30h

Crédito: 3

EMENTA da disciplina: Noções de Teoria Geral do Direito, Direito Ambiental e seus princípios. A proteção do Meio Ambiente na Constituição Federal de 1988. Estrutura e competências dos órgãos de proteção ambiental. A Certificação Ambiental. Noções gerais da legislação ambiental e análise da Lei da Política Nacional de Recursos Hídricos. BLOCO V – ELABORAÇÃO E DEFESA DE MONOGRAFIA EMENTA da disciplina: Projeto de mina. Compreende conceitos globais e multidisciplinares do Planejamento de lavra e condicionamento de minério. Fases de elaboração do projeto. Avaliação de depósitos minerais. Métodos de lavra e de cominuição de minérios em minas a céu aberto e subsolo. Abertura de vias subterrâneas (galeiras, túneis). Estudos de viabilidade técnico-econômica. Análise

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técnico-econômica do projeto. Simulação de alternativas. Recuperação da área minerada. Operacionalização do projeto em software específico de mineração.

CURSO ESPECIAL PARA A FORMAÇÃO DE BLASTER

OBJETIVO: Oferecer formação em desmonte de rochas, em atividade

complementar aos conteúdos programáticos do Curso de Geologia de Minas e

Técnicas de Lavra à Céu Aberto. O Curso é direcionado ao pessoal que trabalha

como “Blaster em Mineração”, podendo ser: Geólogos, Engenheiros, Técnicos

em: Segurança do Trabalho, Meio Ambiente, Mineração, Topografia, bem como a

autoridades Militares e Civis.

EMENTA: Desmonte de rochas com o uso de explosivos: técnicas específicas de planejamento, aplicação e de segurança operacional. Conhecimentos básicos sobre a legislação referente ao tema. PROGRAMA - PARTE TEÓRICA: Ø Breve Histórico de explosivos; Ø Características dos explosivos; Ø Acessórios de detonação; Ø Dispositivos de detonação e Dinamites; Ø Desmonte à Céu aberto; Ø Plano de Fogo - teoria e prática; Ø Inclinação de furos e malhas; Ø Detonações secundárias e controle das vibrações; Ø Emulsões e controle de oxigênio; Ø Noções sobre rochas: sedimentares, ígneas e metamórficas; Ø Petrografia macroscópica das rochas: sedimentares, ígneas e metamórficas; Ø Desmontes especiais (Valas, Minas Subterrâneas e Túneis); Ø Prática de desmonte de rochas - aplicação dos planos; Ø Noções sobre desmontes com Argamassa Expansiva; Ø Segurança e Legislação. - PARTE PRÁTICA

Será realizada uma atividade prática de carregamento e desmonte na Pedreira da Mineração Santa Mônica (ex-pedreira do Guimarães, em Tracauteua-PA).

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O encadeamento das disciplinas, como elas se organizam e como as

mesmas se encaixam nos Blocos Temáticos respectivos são a seguir

apresentados. Nessa matriz também se informa de maneira sumária as cargas

horárias das disciplinas, bem como dos blocos.

DISCIPLINAS PROF. CR. C.H.

BLOCO I – FUNDAMENTOS – 210 Hs Ambientação em plataforma de

trabalho na internet Equipe AEDi/ -**-

Abertura com a inserção na página do curso na internet de uma fala do Coordenador do Programa Lato Sensu e do Coordenador do Curso, explicando o que é o curso e onde ele se insere, bem como, como ele vai acontecer.

1 Geologia Aplicada à Mineração Rosemery Nascimento 4 60h 2 Mecânica Estrutural e Resistência de

Materiais Luís Veloso 4 60h

3 Geotecnia e Mecânica de Rochas Gisele Yamanouth 3 45h 4 Geoestatística Aplicada Joaquim Queiroz 3 45h

PRIMEIRO MOMENTO PRESENCIAL PARA O FECHAMENTO DO BLOCO

BLOCO II – LAVRA – 430 Hs

5 Geologia de Minas e Modelagem Geológica

Adelir Strieder 4 60h

6 Métodos de Lavra à Céu Aberto e Operações Unitárias de Lavra

Marco Toro, Adriana Araujo e

Valéria Marinho

11 160h

7 Planejamento de Minas Marco Toro e Osmar Guedes

5 75h

Durante a realização da disciplina Planejamento de Minas haverá o II MOMENTO PRESENCIAL OBRIGATÓRIO, de três dias. Sexta e sábado para excursão de campo à região Nordeste do Pará para conhecer frentes de lavra de materiais de uso direto na construção civil e da mina de calcário da CIBRASA. No domingo faremos um encontro em Belém para discutir questões relativas às disciplinas iniciais do BLOCO DOIS

8 Tratamento Físico de Minério (Mét. Físicos)

Marco Toro e Valéria Marinho

3 45h

9 Fechamento de Minas Milene Maués 2 30h 10 Barragens: conceitos básicos; e

aplicação em geologia e mineração. Fábio Reis e Valéria

Marinho 4 60h

Excursão Geológica Optativa de 5 dias (domingo à quinta feira) para a região sudeste do Pará

com o objetivo de conhecer diversas frentes de lavra e obras de apoio à essas atividades.

MOMENTO PRESENCIAL OBRIGATÓRIO EM BELÉM-PA PARA AVALIAÇÃO DO BLOCO II NA SEXTA FEIRA E SÁBADO.

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BLOCO III – CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES - 90 Hs 11 Economia Mineral Marcio Dias Santos 2 30h 12 Avaliação Econômica de Projeto Joaquim Queiroz e Marcio

Dias Santos 2 30h

13 Segurança do Trabalho* Maria de Fátima Leal 2 30h BLOCO IV – DISCIPLINAS OPTATIVAS - 120 Hs

14 Metodologia da Pesquisa Mary Ellen e Dioniso de Souza Sampaio

4 60h

15 Legislação Mineral e Ambiental Francisco Matos e Raimundo Nonato

3 30h

16 Legislação de Rec. Hídricos Raimundo Nonato e Milton Matta

3 30h

Curso optativo para a formação e certificação como blaster com duração de uma semana

(segunda à sábado), envolvendo a parte teórica em Belém-PA e a parte prática com carregamento e detonação, na Pedreira Santa Mónica em Ourém-PA

BLOCO V – ELABORAÇÃO E DEFESA DA MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO

MOMENTO PRESENCIAL OBRIGATÓRIO PARA DEFESA DA MONOGRAFIA OPORTUNIDADE

EM QUE TAMBÉM SE FARÁ A AVALAIÇÃO DAS DISCIPLINAS DOS BLOCOS III E IV.

BLOCOS I e II – Obrigatório para todos os discentes

BLOCO III – Escolha obrigatória de duas disciplinas

BLOCO IV – Ofertadas também como conteúdos de nivelamento

BLOCO V - Conforme a Resolução CNE/CES nº. 01/04/01 em seu art. 10º – não está computado o tempo de monografias

12. CORPO DOCENTE:

O Curso será realizado pelo seguinte corpo docente, constituído por

professores/pesquisadores pertencentes em sua grande maioria a UFPA, mas

também com a participação de professores de outras universidades, de

organizações da sociedade civil e profissionais autônomos, todos eles com

qualificação acadêmica em nível de mestrado e doutorado, cujo breve currículo

encontra-se disponível na Plataforma Lattes conforme listagem a seguir.

MARCIO DIAS SANTOS – Coordenador o Curso

Titulação acadêmica: Doutor

REGIME DE CONTRATAÇÃO: Carga Horária atribuída no PIT.

Experiência acadêmica e Profissional: Geólogo formado pela UFPA em 1976. Obteve especialização em geologia regional em 1977 e em ensino de geologia em 1978, ambos pelo CPGG da UFPA. É mestre em geologia pelo CPGG da

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UFPA (1983) e doutor em geologia econômica pela Universidade de Brasília (1995), com estágio sandwich na Universidade de Southampton, Reino Unido (1991-1992). É professor associado do Instituto de Geociências da UFPA desde 1977, onde ministra diversas disciplinas dos cursos de graduação em geologia, oceanografia, geofísica e química e orienta estudantes em nível de IC e TCC. Foi professor do curso de pós-graduação em geologia e geoquímica do Instituto de Geociências da UFPA (CPGG) entre 1996 a 2011, período em que ministrou disciplinas e orientou diversos estudantes de mestrado. Administrativamente foi vice-chefe e chefe do antigo Departamento de Geoquímica e Petrologia (2000 a 2002) e vice-coordenador do curso de graduação em geologia do campus de Marabá, atualmente Unifesspa (2005 a 2006). Participou e ainda participa de diversos projetos de pesquisa do Instituto de Geociências, principalmente relacionados aos depósitos minerais da Amazônia, alguns dos quais coordenou. Publicou de diversos trabalhos em revistas científicas, bem como em eventos científicos nacionais e internacionais, na área de geociências. É membro das entidades científicas e profissionais nacionais mais importantes na área de geociências. ADELIR JOSÉ STRIEDER

Titulação: Doutor Experiência acadêmica e Profissional: Geólogo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1985). Mestre em Geologia Econômica e Prospecção pela Universidade de Brasília - UNB (1989). Doutor em Geologia Regional e Prospecção também pela UNB (1993) e tem Pós-doutorado em Geoquímica e Metalogenia pela UFRGS (1993-1994). De mar-1994 a mai-2009, foi Professor Associado (I) do Departamento de Engenharia de Minas da UFRGS e membro do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e dos Materiais (PPGEM-UFRGS). Foi o proponente e principal organizador do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental da UFRGS. Atualmente, é Professor Associado (III) no Centro de Desenvolvimento Tecnológico da Universidade Federal de Pelotas, dedicado aos cursos de graduação de Engenharia Geológica, Engenharia de Petróleo e CST em Geoprocessamento. Atua nas seguintes linhas de pesquisa: instrumentação geológica e ambiental, pesquisa mineral (geofísica e geológica), integração e modelagem de dados espaciais, capacitação em pesquisa e extração mineral para pequenas e micro empresas, geologia ambiental e geologia de engenharia. Dentro dessas linhas de pesquisa, tem mantido intercâmbio com pesquisadores de várias áreas do conhecimento: engenharia civil, geotecnia, geologia, arqueologia, engenharia ambiental. Possui 2 patentes registradas e depositadas. Atualmente também, coordena projetos de pesquisa de exploração e pesquisa mineral aplicada aos depósitos de ágata e de ametista.

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ADRIANA ARAUJO CASTRO

Titulação: Mestre

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Bacharelado em Geologia pela UFPA (2007); Mestrado em geologia (subárea metalogênese) pela Universidade de Brasília-UNB (2013-2015). Como formações complementares é formada também em pesquisa mineral pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará-IFPA (2002-2004). Tem experiência de trabalho em empresas de mineração no setor de pesquisa mineral: 1) Empresa Delta Geologia (2010); 2) Empresa Teixeira Consultoria e Serviços (2010-2011); 3) Empresa Belo Sun Mineração/Grupo Forbes Manhattan (2011-2014); SEMMAS (Analista Ambiental - Setor de minerais metálicos-2017). Trabalha como colaboradora com docência e orientação acadêmica na área de geociências com ênfase em petrologia, geoquímica e metalogenia. Atua como docente nos cursos de Pós-Graduação em Geologia de Minas e Técnicas de Lavra a Céu Aberto, e Formação de Professores em Geociências para a Educação Básica (PEGEO-UFPA). Atualmente é professora assistentes (DE) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA-Cjur) no curso de Bacharelado em Engenharia de Minas e desenvolve atividades de pesquisa e extensão na área da geologia, mineração e geoprocessamento de dados de campo. DIONISO DE SOUZA SAMPAIO

Titulação: Mestre

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Engenharia de Pesca pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em 2000; Mestrado em Biologia Ambiental em 2004; Master in Business Administration (MBA) em Gestão Empresarial pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação e Extensão (IBPEX) em 2006; Especialização em Agente de Inovação e Difusão Tecnológica (AGINTEC) pelo Centro Universitário do Estado do Pará (CESUPA) em 2007 e Doutorado em Biologia Ambiental em 2017 pela UFPA/Bragança. Têm experiência no ensino superior desde maio/2008. Linhas de pesquisa e extensão atualmente: Associativismo e Cooperativismo; Educação Empreendedora (Gestão de Pequenos Negócios e Negócios de Impacto); Indicadores de Sustentabilidade em Empreendimentos; Inovação/Transferência de Tecnologia e Extensão Universitária. No período de 2004/2008 atuou como analista e gestor de Projetos de Aquicultura e Pesca (SEBRAE/PA) e de 2012/2014 atuou como Inspetor Chefe (Cargo Honorífico) da Inspetoria do CREA/PA na cidade de Bragança e região. Atualmente é Professor Adjunto III da UFPA do Campus de Bragança no Instituto de Estudos Costeiros (IECOS).

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FRANCISCO DE ASSIS MATOS DE ABREU

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Geólogo pela UFPE em 1971; especializações: Geologia Econômica UFOP - MG; Geoquímica; Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Regional pela UFPA; Mestrado em Geologia Estrutural pela UFPA; Doutorado sanduiche Universidade de Ciências e Técnicas de Montpellier II França e UFPA em Geologia Regional e Geodinâmica. Trabalhou no DNPM, de 1972 a 1976, tendo chefiado a Seção de Geologia do Distrito Amazônia. Consultor do Banco Mundial na área de Recursos Hídricos, Membro do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, Conselheiro do CREA/PA, Conselheiro do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Belém-PA. Administrativamente foi chefe do Departamento de Geologia, Coordenador do Curso de Pós-Graduação em Geologia e Geoquímica, Diretor Instituto de Geociências e Pró-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento da UFPA. É membro de entidades científicas nacionais e internacionais e de comitês técnico-científicos. Atualmente é Professor da UFPA em cursos de graduação e pós-graduação; consultor por meio da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa-FADESP nas áreas de suas especialidades; coordenador e tutor de cursos de especialização a distância e Coordenador Geral da ONG Instituto Hidroambiental Águas do Brasil IHAB Divisão Amazônia.

FÁBIO AUGUSTO GOMES VIEIRA REIS

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Geólogo formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquista Filho - UNESP (1998) e Engenheiro Civil formado pela Escola de Engenharia de Piracicaba (2011). Mestre (2001) e Doutor (2005) em Geociências e Meio Ambiente também pela UNESP. Atualmente, é Professor Assistente Doutor da Unesp, atuando na área de Geotecnia e Meio Ambiente, ministrando aulas nos Cursos de Geologia e Engenharia Ambiental e Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente. Atuou como professor nos Cursos de Engenharia Ambiental, Ciências Biológicas, Química e Gestão Ambiental no Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos (Unifeob), no Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), na Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep), no Centro Regional de Espírito Santo do Pinhal (Unipinhal) e na Faculdade Municipal Professor Franco Montoro. Tem experiência profissional na área de Geociências, com ênfase em licenciamento ambiental, avaliação de impactos ambientais, elaboração de projetos ambientais (EIA/Rima, RAP, PRAD, RCA, PCA, entre outros), pesquisa e extração mineral e contaminação do solo e água.

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GISELE YAMANOUTH

Titulação: Mestre

Experiência acadêmica e Profissional: Geóloga pela UFPA em 2001. Mestrado em Geotecnia pela Universidade de São Paulo – USP em 2003. Atualmente é da Universidade Federal do Pará. Atuando principalmente nos seguintes temas: Erosão, Mapeamento Geotécnico, Processo Erosivo, Recuperação de Área Degradada, Área Degradada. Possui também experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Geotecnica Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: Geologia de engenharia, Geotecnia, Geotecnia Ambiental, Tuneis, Estabilidade de Talude, Projetos de Barragem, Instrumentação, Mineração e Barragens de Rejeito. JOAQUIM CARLOS BARBOSA QUEIROZ

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Bacharelado em Física pela Universidade Federal do Pará (1981); Mestrado em Geofísica pela UFPA (1986) e Doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: geoestatística e geoprocessamento, series temporais, estatística aplicada e fatores de risco. LUÍS AUGUSTO CONTE MENDES VELOSO

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Pará - UFPA (1995), Mestrado em Engenharia Civil pela Universidade de São Paulo - USP (1999) e Doutorado em Engenharia Civil pela USP (2003). De 2005 a 2017 foi Professor da UFPA e atualmente é Professor Associado da Universidade de Brasília. Tem experiência em Análise Experimental de Estruturas. MARCO ANTONIO GALARZA TORO

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Geologia - Escuela Superior Politécnica del Litoral (ESPOL) Equador (1991), Mestrado (1998) e Doutorado (2002) em Geologia e Geoquímica pela Universidade Federal do Pará. Atualmente é Professor Adjunto e Coordenador do Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) da UFPA. Tem experiência na área de Geociências, com

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ênfase em Espectrometria de Massa (Pb-Pb, U-Pb, Sm-Nd e Rb-Sr em minerais e rocha total), Geocronologia, Geoquímica Isotópica e Geologia. MARIA DE FÁTIMA MENDES LEAL

Titulação: Doutora

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Engenharia mecânica pela Universidade Federal do Pará (1978) e mestrado em Programa de Pós-graduação em administração pela Universidade da Amazônia (2000). Doutorado em recursos naturais pela UFPA (2012). Atualmente é professor adjunto IV da Universidade Federal do Pará, atuando principalmente nos seguintes temas: segurança do trabalho, projetos industriais, qualidade de vida, recursos naturais. MARY ELLEN COSTA MORAES

Titulação: Mestre

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (2006). Especialização em Planejamento Educacional e Políticas Públicas - AVM Faculdades Integradas (2013). Mestrado em Gestão Pública pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - NAEA/UFPA. Atualmente é servidora técnica no cargo-Técnica em Assuntos Educacionais na UFPA, desenvolvendo trabalho pedagógico no Instituto de Geociências. Participa voluntariamente do Grupo de Estudo e Pesquisa sobre Educação Superior no Instituto de Ciências da Educação - ICED/UFPA. MILENE CONDE MAUÉS LIMA

Titulação: Especialista

Experiência acadêmico e Profissional: Analista de Sustentabilidade da AWA - Alcoa World Alumina onde desenvolve atividades voltadas para a área de meio ambiente e sustentabilidade. Graduada em Ciências Econômicas pela Universidade da Amazônia - UNAMA e pós-graduada na área ambiental onde cursou MBA em Gestão Ambiental e em Administração de Empresas com ênfase em Meio Ambiente, ambos pela FGV - Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro. Experiência profissional de 8 anos voltada para a área de licenciamento ambiental e desenvolvimento de ações e programas na área de sustentabilidade de grandes projetos de mineração em implantação na Amazônia. Participou como professora conteúdista da disciplina Impactos Socieconômicos da Mineração, do curso de Economia e Política Mineral promovido pela UFPA.

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MILTON ANTONIO DA SILVA MATTA

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (1977); Mestrado em Geologia e Geoquímica pela UFPA (1982) e Doutorado em Geologia e Geoquímica pela UFPA (2002). Atualmente é professor associado IV da Universidade Federal do Pará. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Hidrogeologia e Geologia Estrutural, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de recursos hídricos, águas subterrâneas, abastecimentos públicos, geometria de aquíferos e bacias hidrográficas. Coordenou um conjunto de projetos de pesquisa financiado por diversos órgãos de fomento a pesquisa e quatro cursos de especialização na área de recursos hídricos e meio ambiente. Foi membro fundador da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, Núcleo Pará e foi conselheiro do CREA-PA com atuação destacada na Comissão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente. Publicou dezenas de artigos técnico-científicos em diversos meios de divulgação científica. OSMAR DA SILVA GUEDES JÚNIOR

Titulação: Mestre

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará (1994) e Mestrado em Geologia e Geoquímica pela UFPA (1998). Atualmente é técnico administrativo da UFPA e professor do Instituto de Estudos Superiores da Amazônia, ministrando as disciplinas Sistemas de Informação Geográfica e Ecologia da Paisagem. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geologia, atuando principalmente nos seguintes temas: morfoestratigrafia, sucessões marinhas, planície costeira, quaternário, neotectônica, sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica. RAIMUNDO NONATO DO ESPÍRITO SANTO

Titulação: Doutor

Experiência acadêmica e Profissional: Geólogo formado pela Universidade Federal do Pará (1992); Especialização em Geologia Ambiental, pelo Programa de Formação interdisciplinar em Meio Ambiente (PROFIMA) do Núcleo de Meio Ambiente (NUMA) da UFPA (1995); Mestrado Interunidades (IEE/EP/FEA/IF-USP) em Energia pela Universidade de São Paulo (1998). Doutorado em Geologia (Hidrogeologia e Recursos MInerais) Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (2004). Gestor da Unidade II, do campus universitário de Marabá (2005 - 2008). Professor da Faculdade de Geologia da UNIFESSPA - Marabá (2005 - 2017). Coordenador do Estagio Supervisionado da FAGEO – Marabá (2014 - 2016). Membro Titular da Comissão Permanente de Progressão de Docente - CPPD (2015 - 2016). Em 2017, retornou para a UFPA, no Programa

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de Pós-graduação em Recursos Hídricos (PPRH) do Instituto de Geociências. Atualmente é coordenador do referido programa. No IG, fez parte da câmara de pesquisa e extensão (2017 - 2018) e da comissão de progressão funcional (2017 - atualmente)Tem experiência em perícia ambiental (Geologia e Mineração), avaliação de impacto ambiental, estudo de impacto ambiental, controle ambiental da mineração, atuando principalmente nos seguintes temas: garimpos, Amazônia, meio ambiente, Hidrogeologia, contaminação de água, solo e sedimentos de corrente, gestão ambiental gestão de recursos Hídricos e Desenvolvimento Sustentável. Professor Associado II. ROSEMERY DA SILVA NASCIMENTO

Titulação: Doutora

Experiência acadêmica e Profissional: Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará (1997); Mestrado em Geologia e Geoquímica pela UFPA (1999) e Doutorado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (2005). Atualmente é professora efetiva Associado nível I da UFPA, onde ministra as disciplinas Geologia Geral, Mineralogia, Petrologia Metamórfica, Prática em Evolução Crustal e Mapeamento Geológico II. Diretora de Faculdade de Geologia de UFPA (2011-2014). Membro da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UFPA e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) da Faculdade de Geologia da UFPA (2010-2016). Tutora do Grupo Pet-Geologia (triênio 2016-2019). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em petrologia e geoquímica de rochas máficas, atuando principalmente nos seguintes temas: cartografia geológica, petrografia, geoquímica isotópica, geocronologia e evolução crustal. VALÉRIA MARINHO DO NASCIMENTO

Titulação: Mestre

Experiência acadêmico e Profissional: Graduação em Geologia pela Universidade Federal do Pará - UFPA (2005) e Mestrado em Geologia e Geoquímica pela UFPA (2008). Atualmente é professora e coordenadora do curso de pós-graduação - Educação a Distância/UFPA nos cursos de GEOMINAS e GEOTECNOLOGIA, professor adjunto i da Universidade da Amazônia no curso de graduação em geologia, professor de ensino superior UFPA/PARFOR/CAPES no curso de graduação em geografia. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoquímica, Petrologia (ígnea e metamórfica), mapeamento geológico (cartografia) e desmonte de rocha por explosivos (Blaster).

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13. METODOLOGIA DE ENSINO:

A Metodologia do Curso será a do Ensino a Distância (EAD). Trata-se de

uma tecnologia educacional baseada na contribuição científica contemporânea no

âmbito dos multimeios de comunicação, adotada em grandes universidades no

mundo e no Brasil, nas organizações particulares, tanto públicas como

particulares, cujo amparo legal para a sua efetivação encontra-se na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Art. 47, parágrafo 3º.

HOME PAGE exclusiva do Curso, com ambiente interativo no site para

facilitar a comunicação a distância entre alunos, tutores e administradores,

favorecendo o acompanhamento permanente, a troca de experiências e os

exercícios.

14. INTERDISCIPLINARIDADE:

O curso tem natureza interdisciplinar e seus professores pertencem a

diferentes áreas do conhecimento. A interação se dá em todo o processo

ensino/aprendizagem.

15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

O Curso é desenvolvido a distância, via internet e por meio dela é

desenvolvida toda a orientação para a elaboração de projetos, estudos de caso,

participação em eventos e outras. Há periódicos momentos presenciais.

16. TECNOLOGIA EMPREGADA:

Os multimeios que mediarão o Curso são: Usa-se a plataforma do

MOODLE e o Site da AEDI/UFPA, com as ferramentas já descritas no item

anterior (metodologia de ensino) e apoio de tutoria, com momentos presenciais.

17. CRITÉRIO DE SELEÇÃO:

A seleção para as 200 vagas ofertadas pelo curso será feita com base nos

seguintes critérios:

a) Análise de Currículo, considerando:

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- diploma de curso de graduação;

- histórico escolar;

- curriculum vitae.

Demanda Social:

Conforme determina as normas internas da UFPA, 30% (trinta por cento)

dessas vagas, ou seja, 60 (sessenta) vagas, são reservadas para a demanda

social e serão preenchidas conforme o estabelecido no Art. 8º da Resolução

CONSEPE/UFPA nº 4.065/2010.

Os critérios para o preenchimento dessas vagas de demanda social serão:

a) ser o candidato servidor docente ou técnico-administrativo da UFPA;

b) ser o candidato pessoa de comprovada carência financeira.

Os candidatos às vagas de demanda social deverão, no momento da

inscrição, informar por meio de correspondência à Coordenação do Curso que

estão contemplados em uma das situações descritas nos itens “a” e “b”,

anteriormente mencionados, explicitando o motivo do pedido de enquadramento

em demanda social e apresentando a devida comprovação.

Candidatos carentes: Candidatos carentes e eventuais cortesias deverão

ter os seus pedidos devidamente registrados junto à direção do GeoMinas que

após análise da documentação apresentada informará aos candidatos que

pediram a inclusão na demanda, o resultado da avaliação. Para esse caso, às

inscrições serão atendidas por ordem de chegada da documentação, a qual está

registrada nos arquivos do curso.

Inscrições:

Para a inscrição no curso são solicitados os seguintes documentos:

* Cópia autenticada de diploma de conclusão de curso superior ou

declaração de concluinte do curso;

* Cópia simples de documento de identificação;

* Cópia simples do CPF.

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Os seguintes critérios adicionais serão considerados no processo de

seleção:

Profissionais de nível superior da área tecnológica do Grupo Engenharia

da tabela de títulos profissionais – Resolução CONFEA N° 473/02

atualizada em 15/12/2005.

Profissionais que venham a ser indicados por instituições parceiras.

As vagas restantes serão preenchidas: Análise curricular.

18. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA:

Usam-se salas de aula e auditórios da UFPA apenas para momentos

presenciais, bem como a Biblioteca Central e do Instituto de Geociências. Na

AEDI estão disponíveis computadores para utilização pelos cursistas. Além disso

cada tutor utiliza o seu computador pessoal para a interatividade com os alunos

via internet.

19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO:

A avaliação do desempenho dos alunos é feita através dos exercícios e

atividades que já fazem parte do contexto das disciplinas que compõem os quatro

Módulos do curso e que são disponibilizados na plataforma. Os alunos avaliam os

professores, a coordenação do curso, o atendimento administrativo e as

instalações físicas através de formulários.

O sistema de créditos e o modo de verificação da aprendizagem são os

previstos no Regimento Geral da UFPA, respeitando-se a flexibilidade para

adaptação às exigências e à natureza do curso, definidas pelo Colegiado.

Para fins de avaliação do discente ficam instituídos os seguintes conceitos,

com os correspondentes símbolos e escala numérica, que deverão ser inseridos

no histórico escolar do sistema de registro acadêmico oficial, ao final de cada

período letivo.

Page 28: Curso de Especialização: GEOLOGIA DE MINAS E TÉCNICAS DE ...€¦ · setor de mineração têm sido um dos principais motores de crescimento da Região Norte, em especial no Pará,

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO SETOR DE CURSOS LATO SENSU

28

EXC (Excelente) = 9,0 a 10,0

BOM (Bom) = 7,0 a 8,9

REG (Regular) = 5,0 a 6,9

INS (Insuficiente) = 0,0 a 4,9

SA= Sem

Aproveitamento

SF= Sem Frequência

20. TRABALHO DE CONCLUSÃO:

Os alunos têm a obrigação da realização de um trabalho final ou

monografia, que passa por uma banca examinadora, com três avaliações: do

orientador e dois professores mestres ou doutores.

21. CERTIFICAÇÃO:

A UFPA chancela o certificado, após a aprovação do relatório final pelo

Programa de Cursos Lato Sensu do IG/UFPA e pela Pró-Reitoria de Pesquisa e

Pós-Graduação.

O curso oferecerá oportunidade de certificação em:

a) Certificado de Especialização, para os que concluírem os créditos

referentes aos MTs, conforme especificado nesse projeto, e tiverem aprovada a

monografia;

b) Certificado de Aperfeiçoamento para os que concluírem mais de 150

horas de atendimento às disciplinas do curso, em arranjo lógico, com

aproveitamento com conceitos de Regular a Excelente.

c) Declaração de Extensão para qualquer das disciplinas concluídas com

aproveitamento com conceitos de Regular a Excelente.

22. INVESTIMENTO:

Os cursos de especialização do Instituto de Geociências são, em sua

quase totalidade, pagos. No caso do GEOMINAS a sinalização é do valor total de

R$ 7.200,00 (sete mil e duzentos reais) a serem pagos em até 18 (dezoito)

parcelas mensais de R$ 400,00 (quatrocentos reais).