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CURSO DE EXTENSAO CURSO DE EXTENSAO Governança Governança Metropolitana Metropolitana Colaborativa Colaborativa A GUSTAVO GOMES MACHADO Consultor Legislativo 1 Fortaleza, 26, 27 e 28 de 2010 Organização: Universidade de British Columbia - Canadá

CURSO DE EXTENSAO Governança Metropolitana Colaborativa A

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Organização: Universidade de British Columbia - Canadá. CURSO DE EXTENSAO Governança Metropolitana Colaborativa A. GUSTAVO GOMES MACHADO Consultor Legislativo. Fortaleza, 26, 27 e 28 de 2010. Organização da aula. 1ª parte – A experiência da RMBH na gestão metropolitana - PowerPoint PPT Presentation

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CURSO DE EXTENSAOCURSO DE EXTENSAOGovernança Governança Metropolitana Metropolitana ColaborativaColaborativa

AA

GUSTAVO GOMES MACHADOConsultor Legislativo

1Fortaleza, 26, 27 e 28 de 2010

Organização: Universidade de British Columbia - Canadá

Organização da aula

1ª parte – A experiência da RMBH na gestão metropolitana

2ª parte – Novos Consórcios Públicos – Lei 11.107/2005

1ª PARTE

A experiência da RMBH na gestão metropolitana

Conceito de Metrópole Do grego Metro polis – cidade-mãe

Significado urbano pós-revolução industrial: centro econômico, populacional e cultural

Cidade como referência de cidadania cosmopolita em contraposição aos núcleos urbanos provincianos

Grande centro urbano que lidera uma rede de cidades

Evidências geográficas do fenômeno metropolitano

Conurbação – fusão física entre cidades

Elevada densidade demográfica

Métropole – hierarquização da rede urbana

Infra-estrutura urbana interdependente

Fenômeno geográfico x Organização jurídica dos Estados

Divórcio entre o território metropolitano e a divisão político-territorial

Mancha urbana contígua e sobreposta a múltiplas municipalidades

Processo de interdependência: substrato fático das chamadas regiões metropolitanas.

Funções Públicas de Interesse Comum - o interesse metropolitano

Questão: como institucionalizar as

regiões metropolitanas?

Os dois modelos básicos

Modelo Formal ou Compulsório

Regiões Metropolitanas criadas ou coordenadas por ente acima dos municípios, nos termos da Constituição

Característica:

Gestão sistêmica e territorial

Modelo Horizontal Voluntário

Regiões Metropolitanas criadas ou serviços gerenciados pelo acordo voluntário dos governos locais

Característica:

Gestão por projetos e por consensos

Algumas Experiências internacionais

Canadá: fusão de municípios

Estados Unidos: múltiplos modelos; desde acordos voluntários até autoridades regionais

Inglaterra: “Prefeitura” Metropolitana de Londres

Evolução da região metropolitana no direito constitucional brasileiro – breves notas

Constituição de 1967- Prevista no Capítulo sobre a “Ordem Econômica” – art.

164 - natureza econômica do instituto- Competência legal da União- Conceito de Serviços Públicos de Interesse

MetropolitanoConstituição de 1988- Previsto no Título III – “Da Organização do Estado” –

art. 25, § 3º - natureza federativa do instituto- Competência Legal do Estado-membro- Conceito de Funções Públicas de Interesse Comum

Regiões Metropolitanas na Constituição da República de 1988

“CAPÍTULO III

DOS ESTADOS FEDERADOS

Art. 25. (...)

§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.”

Polêmicas jurídicas

Interesse Local X Interesse Metropolitano

Titularidade do Interesse Metropolitano

Funções Públicas de Interesse Comum

Autonomia Municipal

Autonomia Estadual

Mario Campos

São Joaquim de Bicas

IbiritéSarzedoNova Lima

Betim

Mateus Leme Igarapé

Brumadinho

JuatubaBelo Horizonte

Sabará

Raposos

São José da Lapa

Ribeirão das Neves Santa Luzia

Pedro LeopoldoConfinsTaquaraçu de MinasLagoa Santa

Matozinhos

Capim Branco

Esmeraldas

ContagemFlorestal

Itaúna

Pará de Minas

Prudente de Morais

Funilândia

Sete LagoasInhaúma

São José da Varginha

Rio Manso

Itatiaiuçu

Itaguara

Bonfim

Belo Vale

Moeda

Rio Acima

Itabirito

Santa Bárbara

CaetéBarão de Cocais

Nova União

Jabuticatubas

Baldim

Fortuna de Minas

A experiência da RMBH

A experiência da RMBH: breve evolução

1971 – Elaborado o 1º Plano Metropolitano da RMBH

1973 - Criação da RMBH por Lei Federal.

1974 – Criação da 1ª agencia de planejamento da RMBH – o PLAMBEL

1975 – Diversas propostas estruturantes para a RMBH são reunidas no Plano de Desenvolvimento Integrado

1978 – Criação da Empresa de Transportes Metropolitanos da RMBH - Metrobel

1979/1982 – Auge do Plambel – a autarquia administra o 2º maior orçamento do Estado de MG

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1982 – 1ª eleição livre para governador do Estado e para a PBH no período militar

1986/1990 - Newton Cardoso, principal lider municipalista a divergir do Plambel e da Metrobel, vence as eleições para o governo do Estado – o aparato estadual de planejamento metropolitano é desmobilizado

1988/1989 – Elaboradas as Constituições Federal e Estadual

Anos 1990 – Municipalização de serviços públicos – prefeituras assumem, individualmente, a gestão dos transportes e outras políticas públicas – municípios mais ricos avançam mais

1993 – AMBEL é formalmente institucionalizada, mas municípios ricos e governo do Estado não aderem.

1996 – Extinção do Plambel

Reformas e mudança recente de trajetória

2003 - Seminário Legislativo Regiões Metropolitanas

2004 - Emenda Constitucional n. 65/2004

2006 - Legislação Complementar (88, 89, 90/2006)

2007 – Municípios metropolitanos e Estado se articulam para obtenção de recursos do PAC

2008 – Consórcio Público Mulheres das Gerais

2009 - Criação da Agência RMBH e da “Rede 10”

2010 – Em elaboração o plano metropolitano.

A experiência atual da RMBH

Arranjo institucional de “gestão metropolitana compartilhada” – múltiplos formatos

Estado, Municípios e sociedade civil participam

Inovações institucionais

Continuidade após duas eleições

Possíveis explicações para a redução dos

custos de transação na RMBH (algumas

hipóteses)

Mudanças paradigmáticas no contexto científico

Causas econômicas

Causas políticas

2ª parte – Novos Consórcios Públicos – Lei 11.107/2005