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Feridas e curativos Enfermeira:Maria Aparecida Amorim

Curso de Feridas e Curativos

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Feridas e curativosEnfermeira:Maria Aparecida Amorim

Classificao e tipos de feridasAo avaliar as feridas devemos observar: O grau de destruio da camada tecidual ou cor; Localizao anatmica, inclusive extremidades ou proeminncia ssea; Tamanho; Drenagem; Dor ou sensibilidade; Temperatura.

Classificao Segundo a Profundidade

Parcial Atravessa epiderme e pode atingir a derme

Total Atinge a epiderme e derme e pode comprometer tecido subcutneo, msculo e possivelmente osso;

Os conceitos de 3 cores classifica a ferida como:Vermelha Amarela

Parda

Vermelha

Indica tecido de granulao saudvel e limpo.

Amarela

Exsudato ou descamao e a ser amareloclaro,cremoso,esverdeado ou bege.

Preta

Presena de escara;

Classificao segundo estgio ou grau

Estgio IPresena de: - Eritema; - Edema discreto - Sem perda tecidual. Tratamento: - Mudana de decbito regular - Hidratao da pele a cada mudana - Evitar parada de suporte nutricional; - Usar cidos graxos sobre a pele e curativo de hidrocolide fino.

Estgio I

Estgio II -

-

Presena de: Leso da epiderme e derme; Bolhas; Perda parcial do epitlio; Pele escurecida; Tratamento : Mudana de decbito; Evitar parada nutricional; Uso de AGE sobre a pele e hidrocolide fino ou hidrogel.

Estgio II

Estgio IIIPresena de: - Epiderme fica destruda; - Tecido subcutneo atingido; - Presena de exsudato; - Cratera pouco profunda sem atingir a fscia muscular; - Pontos de necrose - Infeco Tratamento - Mudana de decbito regular; - Hidratao da pele a cada mudana; - Suporte nutricional;

Estgio III- Uso de curativo tipo filme Exemplos: Exsudato moderado sem infeco Usar: alginato de clcio, hidrocolide fino; Exsudato em grande quantidade sem infeco Usar: alginato de clcio + cobertura como hidrocolide; Com infeco Usar: carvo ativado + cobertura ou alginato de clcio+ cobertura secundria

Estgio III

Estgio IVPresena de: - Perda total da pele; - Perda do tecido celular subcutneo; - Danos nos msculos, ossos ou estruturas de suporte. - Riscos de complicaes como Sepse e Osteomielite. Tratamento igual ao estgio III.

Estgio IV

Tipos de feridas

lcera por presso; lcera diabtica

lcera por presso -

-

Causas Compresso persistente sobre proeminncia; Diminuio da irrigao sangunea;

lcera por presso

lcera diabtica So infeces no p diabtico.

Tratamento - Deve ser escolhido de acordo com o grau da ferida.

lcera diabtica

LCERA VENOSA X ARTERIALCARACTERISTICAS LOCAL EVOLUO APARNCIA EDEMA DOR PULSOS PEDIAIS HISTORIA MDICA VENOSA PROX. AO MALOLO LENTA MARGEM IRREGULAR PRESENTE EDEMA E INFECO PRESENTE TROMBOSE OU VARIZES ALTAMENTE DOLOROSA REDUZIDO OU AUSENTE DOENA CARDIACA ISQUMICA ARTERIAL DADOS DO P, CALCANHAR RAPIDA MARGEM REGULAR

Sinais e Sintomas da Insuficincia Venosa Hiperpigmentao Veias perimaleolares dilatadas Atrofia Branca Veias varicosas Eczema varicoso Dor Edema

Sinais e Sintomas da Insuficincia ArterialPerda pulsos perifricos - fracos ou ausentes Deficiente tempo de enchimento capilar demora no retorno da colorao aps aplicao de presso no leito das unhas Pele fria, brilhante e com diminuio dos folculos pilosos devido fraca perfuso perifrica Perda de tecido subcutneo fraca perfuso e diminuio do exerccio muscular por limitao funcional da perna

Gangrena do p ou dedos- muitas vezes em resposta ao traumatismo.Dor claudicao intermitente/dor em repouso

Curativos Finalidades Reduo de risco; Prevenir infeco; Remover o excesso de exsudato; Promover a cicatrizao.

Terapia Tpica e Cuidado com FeridasTerapia tpicaO Curativo sozinho no promove a cicatrizao

A Cicatrizao Sistmica

O ambiente da superfcie da ferida pode facilitar ou prejudicar a cicatrizao

Cuidado com Feridas

Curativos Finalidades Reduo de risco; Prevenir infeco; Remover o excesso de exsudato; Promover a cicatrizao.

12 Mandamentos do Cuidado com a Ferida:1. Avaliao global medir estadiar e identificar a fase 2.Plano de cuidados 3.Limites do tratamento 4.Mudar a conduta (S/N) 5.Manter o leito da ferida mido 6.Manter limpa e desbridada 7.Proteger tecido vivel 8.Selecionar a cobertura 9. Avaliar e reavaliar 10.Eliminar espao morto 11. Controlar os custos 12.Tratar o cliente como um todo (KRASNER,D 1992)

Coloque qualquer coisa sobre a lcera, menos o prprio paciente

Fatores que pesam na escolha do curativo Conforto do paciente Facilidade de aplicao e remoo Efetividade Custo No exigncia de trocas freqentes

Critrios para seleo da coberturaFerida: seca/ exsudato/ necroseLocalizao da ferida Tamanho da ferida Formato da ferida, superficial,

Curativos tcnicas bsicas Material

necessrio; Pacote estril; Soluo fisiolgica; Seringa de 20ml; Gazes, tesoura, luvas, saco plstico, almotolia e pinas;

Pontos a serem observados na realizao de curativosA

lavagem anti-sptica; Uso de EPIs; Proceder a degermao das mos.

Na remoo do curativo sujo Removemos

a atadura; O curativo removido com a pina; Realiza-se a documentao das feridas.

A limpeza de feridas spticas Pinas

estreis A limpeza feita de dentro para fora;

A remoo das feridas asspticas Pinas

e gazes estreis; Limpa a ferida de fora para dentro; Desbridamento; Preencher a cavidade da ferida; Com o curativo cobrir a ferida.

Curativos e tcnicas especiais Feridas

com dreno; Incises; Retirada de pontos; Curativo em puno venosa profunda (INTRA - CATH).

Procedimento Explicar

ao paciente; Fechar as janelas; Desocupar a mesa; Lavar as mos; Preparar a bandeja; Calar as luvas; Abrir o pacote de curativo;

CoberturasBIOFILL TIELLE

TEGAGEN

ADAPTIC ACTISORB PLUS

CARBOFLEX NU-GEL

2ND SKIN

TEGASORB COMFEEL AQUACELFIBRACOL PLUS

ALLEVYN

TURNER RELACIONOU OS SETE O Curativo Ideal CRITRIOS PARA O CURATIVO IDEAL.1. Manter alta umidade na interface ferida/curativo 2. Remover o excesso de exsudao 3. Permitir a troca gasosa 4. Fornecer isolamento trmico 5. Ser impermevel bactria

6. Estar isento de partculas e txicoscontaminadores de ferida 7. Permitir a retirada sem provocar trauma

Hidrocolide

Hidrocolide e Alginato de ClcioPrincipais Benefcios

Proporciona o meio ideal para a cicatrizao

Alivia a dor fcil de usar econmico Atende a todas as fases no processo de cicatrizao

Tratamento das lcerasCurativo com gazes umedecida em soluo fisiolgica Composio: gaze estril e soluo fisiolgica a 0,9%. Mecanismo de ao: - Mantm a umidade na lcera; - Favorece a formao de tecido de granulao, amolece os tecidos desvitalizados, estimula o desbridamento autoltico; - Absorve exsudato.

Curativo com gazes umedecida em soluo fisiolgicaIndicao: manuteno da lcera mida, indicada para todos tipos de lcera. Contra-indicaes:no tem Modo de usar: - limpar a lcera com soro fisiolgico a 0,9 %, utilizando o mtodo de irrigao - A gaze mida deve recobrir toda a superfcie e estar em contato com o seu leito

Curativo com gazes umedecida em soluo fisiolgica-

-

Aplicar de maneira suave, para evitar presso sobre os capilares recm formados; Deve-se evitar saturao excessiva da gaze; Trocar toda vez que estiver saturado com a secreo ou, no mximo, a cada 24 horas.

Curativo com gazes umedecida em soluo fisiolgicaCom presena de pouco exsudato - Gaze dever ser umedecida duas a trs vezes ao dia, com soro fisiolgico.

Observao: A soluo fisiolgica pode ser substituda por soluo de Ringer simples,

composio do Ringer: eletroltica isotnica semelhante do plasma sangneo.

Filme transparente-

-

-

Indicao: Deve ser utilizado em lceras superficiais com drenagem mnima, em grau I Cirrgicas limpas com pouco exsudato Queimaduras superficiais Fixao de cateteres Proteo da pele adjacente a fstulas e na preveno de lceras de presso

Filme transparente

-

-

-

-

Modo de usar: limpar a pele e a lcera, irrigando com soro fisiolgico a 0,9%. Secar a pele ao redor da leso, escolher o filme transparente do tamanho adequado, com o dimetro que ultrapasse a borda. Aplicar o filme transparente. Trocar quando descolar da pele ou em presena de sinais de infeco. Pode ser utilizado como curativo secundrio ou associado a outro produto.

Mecanismo de ao-

-

Mantm um ambiente mido entre a lcera e o curativo; Favorece o desbridamento autoltico; Protege contra traumas, favorecendo a cicatrizao; Reduz a desidratao e a formao de crosta, o que estimula a epitelizao; Pode proporcionar barreiras bacterianas e virais, dependendo de sua porosidade; Permite visualizar a lcera; Permanecer sobre a mesma por vrios dias, diminuindo o nmero de trocas. Pode tambm ser utilizado como curativo

Filme transparente

Contra-indicaes: no recomendado para lceras exsudativas, profundas e infectadas

Bota de Unna Composio: - xido de zinco, glicerina, gua destilada e gelatina. Mecanismo de ao: - Auxilia o retorno venoso, diminui o edema, promove a proteo e favorece a cicatrizao da lcera. Indicao: - lcera venosa (estase) de perna e edema

Bota Unna- O tempo de troca no mximo de duas vezes; - No deixar dobras na atadura ao enfaixar; - Observar se a atadura no est muito apertada; - Observar a temperatura da pasta; - No colocar a bota em presena de erisipela ou infeco; se no houver melhora da cicatrizao; - Realizar o controle de hipertenso, diabetes, etc. - Se o doente estiver com muita dor, pesquisar problema arterial (neste caso a bota no indicada). Aps a suspenso da bota de Unna, o doente dever usar meia elstica; - Esse procedimento restrito a profissionais especializados e deve ser realizado sob indicao mdica.

Cobertura Alginato de Clcio

Aplicao do Curativo

Alginato de Clcio e SdioIndicao:Feridas abertas,cavitrias ,altamente exudativas,com ou sem infeco, e na presena de sangramento. Composio: Derivado de algas marinhas e composto por cido algnico,com unidades polimricas de cido gulornico na forma de sais de sdio e clcio. Mecanismo de ao: as fibras absorvem o exudato da ferida,transformando-se numa camada firme de gel, em contato com o sangue promove hemostasia.

Purilon Gel

Purilon GelCOMPOSIO

Carboximetilce-

lulose de sdio

Alginato de Clcio

gua Purificada

Purilon GelIndicaes: Tratamento de feridas necrosadas ou com

presena de fibrina

lceras de perna lceras de presso lceras de p diabtico no - infectadas

Purilon Gel

lceras de Pernai n t e r a g e m c o m o e x u d a t o d a f e r i d a ,

g r n u l o s

Aplicao do Curativo

Grnulos - Alta Exsudao

Grnulos - Alta ExsudaoSo formados por partculas em p com capacidade de alta exudao; Interagem com a ferida, formando um gel; Facilmente retirado; E permite a reduo de troca.

Perfeita Adesividade

Retirada do Curativo

reas de Difcil Ocluso

Curativo Contorno

Curativo Aliviador de Presso

Indicao: Preveno e tratamento das lceras de presso

Regio Trocanteriana

Calcneo

Curativo Coberturas: de alta absoro- Aquacel

Indicaes: Muitas possuem semelhanas nas indicaes

Feridas de mdia e na eficcia e custos... e diferenas alta infeco. exsudao com ou sem Muitas parecem caras... Modo de usar: Muitas parecem baratas... - Limpar ferida com soro fisiolgico - Aplicar a placa de aquacel. Se houver cavidade, introduzir aquacel fita A correta avaliao - Cobrir com gazes ou com duoderm CGF por parte do enfermeiro, dos vrios -Troca a cada trs dias.

fatores envolvidos no tratamento de leses o alicerce para a escolha mais acertada.

Curativo Hidrocoloide-Duoderm GelIndicaes Feridas com cavidade sem exsudato e feridas secas; Modo de usar: - Limpar ferida com soro fisiologico - Aplicar uma camada de Duoderm Gel - Cobertura secundaria de gazes com micropore ou qualquer uma das apresentaes de Duoderm placa - A troca de trs a cinco dias

Curativo absorvente CarboflexIndicaes - Feridas de mdia a alta exsudao, com odor; Composio: Carvo ativado, alginato de clcio e carbometilcelulose sdica Modo de usar: - Limpar a ferida com soro fisiolgico - Aplicar a placa; - Cobrir com gaze ou atadura; - Trocar a cada trs dias

DERSANI uma loo oleosa base de A.G.E. (cidos Graxos Essenciais) com Vitaminas A e E, que revitaliza e mantm o equilbrio hdrico da pele, melhorando sua elasticidade.

Modo de Usar: Aplicar na pele, aps higienizao.

Precaues: Uso externo (pele). No ingerir. Manter fora do alcance de crianas. Conservar em local fresco (temperatura no superior a 40C).

Dermacerium

Indicao

Em pacientes com queimaduras ou lceras de difcil resoluo. Composio nitrato de crio hexahidratado,sulfadiazina de prata. Modo de usar Aps limpeza aplicar sobre a ferida 1 vez ao dia,caso estaja com muito exsudato, aplicar 2 vezes ao dia

Compressa com Emulso de PetrolatumCurativo no aderente e estril Indicado para leses onde necessrio evitar aderncia do curativo Mantm, o meio mido ideal; Conduz ao desbidramento autoltico ou mecnico favorecendo o reprocesso de cicatrizao.

Estudo de casos com Dermacerium

Resumo Considerando a alta incidncia de lceras venosas, seu importante impacto econmico e grande controvrsia no que diz respeito aos tratamentos tpicos, os autores fazem uma reviso da literatura sobre o uso de creme de sulfadiazina de prata a 1% associada a nitrato de crio a 0,4% e relatam dois casos de pacientes com leses ulceradas de longa evoluo e que responderam de forma satisfatria teraputica em questo. Palavras-chave: Sulfadiazina de Prata; lcera varicosa.

RELATO DE CASO Caso n1Paciente de 68 anos, do sexo feminino, branca, natural do Estado de Minas Gerais e residindo h 42 anos no Pavilho Clementino Fraga Filho do Instituto Estadual de Dermatologia Sanitria - Iedes. Paciente portadora de hansenase virchowiana h cerca de 50 anos, tendo sido tratada, desde o diagnstico, com promanide e sulfona, obtendo alta h 25 anos. H 20 anos apresenta lceras localizadas nos MMIs, tendo sido submetida, desde ento, a tratamentos tpicos com neomicina, colagenase e alguns cursos de antibioticoterapia oral, sem obter cura das lceras. Ao exame fsico, a paciente apresentava-se normotensa e com bom estado geral. Ao exame dermatolgico, observa-se no tero inferior das pernas e regies maleolares lceras de diferentes tamanhos, com bordas elevadas, esbranquiadas e fundo anfractuoso coberto por secreo seropurulenta, em rea de lipodermatoesclerose.

Em relao evoluo a paciente no apresentou recorrncia das lceras at o 6 ms de avaliao. Exame laboratorial de rotina evidenciou anemia (3,16 milhes de hemcias/mm3; hemoglobina, 10,1g/dl; hematcrito, 30,5%). Institudos sulfato ferroso e cido flico. O primeiro swab das lceras evidenciou a presena de Pseudomonas aeruginosa sensvel ciprofloxacina, que foi utilizada na dose de 1g/dia por 10 dias. Cerca de 60 dias aps o tratamento institudo, foi coletado novo swab, cuja cultura foi negativa. Foram iniciados curativos dirios que consistiam em limpeza das lceras com soro fisiolgico, uso de creme com associao de nitrato de crio e sulfadiazina de prata (Dermacerium), e cobertura com gaze e atadura de crepom. Aps quatro meses de tratamento observaram-se regresso significativa do tamanho das lceras e completa cicatrizao de algumas delas, conforme pode ser observado nas figuras 1 e 2.

Caso n2Paciente de 73 anos, do sexo feminino, branca, natural do RJ. Apresenta h cerca de 10 anos lceras em ambas as pernas. Refere ter sido submetida enxertia de uma das lceras (leso do dorso do p direito) h seis anos. Alega ter utilizado no local diversos medicamentos tpicos, tais como pomadas de antibiticos e curativos com carvo ativado, sem resoluo das leses. No exame fsico geral no foi evidenciada qualquer anormalidade. O exame dermatolgico revelou xerose em ambas as pernas. Apresentava lceras na regio maleolar interna e face lateral da perna direita, na face medial e maleolar externa da perna esquerda e no dorso de ambos os ps. Todas as leses apresentavam bordas amareladas e fundo seropurulento. Os exames laboratoriais de rotina encontravam-se dentro da normalidade.

Na cultura da secreo da lcera foi isolada Morganella morganii, sensvel ciprofloxacina, que foi administrada na dose de 1g dirio por 10 dias. Nova cultura no ps-tratamento foi negativa. Foi solicitado parecer do servio de angiologia, cujo diagnstico foi de insuficincia venosa de grau mdio em ambos os MMIIs. O tratamento institudo consistiu na limpeza diria das lceras com soro fisiolgico e o uso da associao da sulfadiazina de prata e nitrato de crio em creme (Dermacerium), cobertura com gaze e atadura de crepom. Aps perodo de quatro meses foi observada sensvel melhora das lceras com reduo do tamanho das mesmas e formao de tecido de granulao. Houve cicatrizao completa da lcera localizada na regio maleolar externa da perna esquerda (Figuras 3 a 6). Em relao a evoluo, a paciente persiste com uma lcera em cada perna, embora de pequenas dimenses, seis meses depois da ltima avaliao, sem recorrncia da leso cicatrizada.

RefernciaBORGES, E. L. e col. Feridas: como tratar. Belo Horizonte: Coopmed, 2001, 144p DEALEY, C. Cuidando de Feridas: um guia para as enfermeira 2ed So Paulo: Atheneu, 2001, 216p SAMPAIO, S.A.P. & RIVITTI, E.A. Dermatologia. So Paulo: Artes Mdicas, 2001 UNIVERDIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS.Hospital das Clnicas. Manual de Tratamento de Feridas. Campinas, 1999 http://www.suplenciavascular.com.br http://www.feridlogo.com.br