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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJ CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Proponentes – Departamento de Engenharia Mecânica Departamento de Administração Implantação no Campus Santo Antônio no primeiro semestre de 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI – UFSJ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Proponentes – Departamento de Engenharia Mecânica

Departamento de Administração

Implantação no Campus Santo Antônio no primeiro semestre de 2009

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SUMÁRIO

1.  Introdução ............................................................................................................................................. 2 

2.  Definição e conceituação 4 

3.  Engenharia de Produção como área de conhecimento ....................................................................... 5 

4.  Cursos de Engenharia de Produção no País ....................................................................................... 6 

5.  Bases Legais ........................................................................................................................................... 8 

6.  Projeto Político Pedagógico do Curso ............................................................................................... 10 

6.1. Justificativa e Estratégias de Oferecimento do Curso ........................................................................ 12 

6.2. Objetivo do curso ................................................................................................................................... 15 

6.3. Perfil do Egresso .................................................................................................................................... 18 

6.4. Estrutura Curricular ............................................................................................................................. 20 

6.4.1. Conhecimentos que compõem o campo de formação básico – Unidade Curriculares obrigatórias ........................................................................................................................................................................ 23 

6.4.2. Conhecimentos que compõem o campo de formação Profissionalizante ....................................... 24 

6.4.3. Conhecimentos que compõem o campo de formação Com Unidades Curriculares Optativas .... 25 

6.5. Conhecimentos que compõem o campo de formação com Unidades Curriculares Eletivas ........... 26 

6.5. Metodologia de Ensino/Aprendizagem ................................................................................................ 27 

6.6. Sistema de Avaliação Ensino/Aprendizagem ...................................................................................... 28 

7.  Condições de oferta – quantidade de Vagas ..................................................................................... 29 

8.  Condições de Funcionamento do curso – Professores ...................................................................... 29 

9.  Grade curricular ................................................................................................................................. 32 

10.  Anexo I - fluxograma do curso de engenharia de produção ............................................................ 39 

11.  Anexo II - recursos financeiros para aquisição de equipamentos para laboratório, construção de espaço físico ................................................................................................................................................... 40 

12.  Anexo III - Ementário ........................................................................................................................ 41 

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1. Introdução

A criação do curso de Engenharia de Produção em uma universidade que tem

tradição na formação de engenheiros mecânicos e eletricistas desde a década de 1970,

é uma maneira de consubstanciar um processo de formação educacional que se

caracteriza pela inovação e pela preocupação em atender às necessidades contextuais

e estruturais da nossa região e principalmente do nosso país.

O cenário atual das empresas vem apontando para mudanças na organização do

trabalho, bem como exigindo competitividade para a sobrevivência de produtos em

nível interno e externo. De forma crescente, empresas apontam para uma adequação

em formar profissionais de engenharia que possam atuar no sentido de incrementar e

implantar processos de produção mais eficientes e modernos.

Pode-se considerar que o cenário de atuação destas empresas caracteriza-se pelo

processo de internacionalização e globalização da economia, com graus crescentes de

competitividade. Assim, a Produtividade e a Qualidade, que historicamente sempre

foram elementos fundamentais de interesse e estudo da Engenharia de Produção,

tornaram-se agora uma necessidade de competitividade global não apenas para

grandes organizações, mas também para médias e pequenas empresas.

De acordo com as diretrizes da ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de

Produção) compete ao Engenheiro de Produção, o projeto, a modelagem, a

implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas produtivos integrados

de bens e serviços, envolvendo homens, recursos financeiros e materiais, tecnologia,

informação e energia. Dessa forma, em uma visão ampla, produzir é mais que

simplesmente utilizar conhecimento científico e tecnológico. É necessário integrar fatores

de natureza diversos, atentando para critérios de qualidade, produtividade, custos,

responsabilidade social entre outros.

A necessidade dos conhecimentos e técnicas da Engenharia de Produção tem feito

com que o mercado procure e valorize os profissionais egressos dos cursos desta área. Em

função disso, a demanda pelos cursos de Engenharia de Produção tem sido muito

grande, segundo apontam as estatísticas dos vestibulares. Em uma rápida análise nos

sites das principais universidades Públicas e Privadas brasileiras pode-se notar que a

relação candidato vaga para os cursos de Engenharia de Produção fica em torno de 12

candidatos por vaga.

Baseado na exposição anterior a Universidade Federal de São João Del Rei – UFSJ,

através dos Departamentos de Engenharia Mecânica – DEMEC e Departamento de

Administração – DECAC propõe a criação do Curso de Engenharia de Produção, que

possui um delineamento didático-pedagógico que se coaduna à proposta educacional

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dos atuais cursos de Administração, Engenharia Mecânica e Elétrica. Além disso, a UFSJ

passa a atuar em Minas Gerais, como já vem ocorrendo ao longo de sua história, com o

oferecimento de um curso de Engenharia Produção baseado em uma estrutura

excelente de laboratórios, projetos de pesquisa em desenvolvimento e com um grupo de

recursos humanos, com mais de 70% de doutores.

Dessa forma, o Curso de Engenharia de Produção se adéqua às capacidades e

recursos humanos e materiais que a instituição proporciona com a finalidade de

desenvolver e implementar ações didático-pedagógicas que sejam compatíveis e que

se integrem ao projeto institucional que confere unidade curricular e metodológica aos

diversos cursos oferecidos pela UFSJ. Para isto, neste Projeto Pedagógico do Curso estão

envolvidas sete unidades departamentais com a proposta do desenvolvimento de um

curso que proporcione não somente uma sólida formação científica e tecnológica, mas

que também forneça habilidades para administrar bens e/ou serviços, considerando seus

aspectos sociais, econômicos e ambientais, tudo isto em uma visão ética e humanística,

em atendimento às demandas da sociedade.

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2. Definição e conceituação

O projeto pedagógico do curso de Engenharia de Produção da UFSJ tem sua

conceituação nas diretrizes da ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de

Produção) e nas orientações do CNE/CES 11/2002. A ABEPRO é uma entidade que

congrega estudantes, profissionais, professores e cursos de graduação e pós-graduação

relacionados à Engenharia de Produção de todo o país. Já o CNE/CES Institui as

“Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia”, na forma de

conteúdos profissionalizantes e que devem constar de todos os cursos de Engenharia de

Produção.

Adota-se como base para este Projeto Pedagógico do curso a definição de

Engenharia de Produção da proposta pela ABEPRO. Segundo a ABEPRO as Referências

Curriculares para a Engenharia de Produção são resultados de um processo longo e

coletivo de construção, nascido e conduzido pela comunidade da Engenharia de

Produção em seus fóruns oficiais (ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de

Produção e ENCEP – Encontro de Coordenadores de Cursos de Engenharia de

Produção). Este processo iniciou-se pela atuação do Grupo de Trabalho de Graduação

no ENEGEP de 1996 (Piracicaba - SP), seguindo até a aprovação pela Plenária do ENEGEP

de 2003 (Ouro Preto - MG). Portanto, vários encontros foram realizados para a aprovação

da proposta da ABEPRO para a reformulação da área de Engenharia de Produção na

TAC (Tabela de Áreas de Conhecimento).

Segundo a ABEPRO, este processo se finalizou oficialmente em novembro de 2004,

quando o INEP solicitou a representação da ABEPRO no processo de discussão para a

elaboração do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE). Nesse processo

de discussão ficou firmada a posição da Engenharia de Produção como um dos

principais ramos de Engenharia dentro do Sistema Educacional, ladeando com áreas

mais tradicionais da Engenharia, a saber: Civil, Mecânica, Elétrica, Química e Materiais.

Na seqüência das discussões, já em fevereiro de 2005 foi formada a Comissão

Assessora da área junto ao INEP/MEC, com as funções de auxiliar aquele órgão na

elaboração de procedimentos inerentes ao SINAES (Enade e Avaliação de Cursos de

Graduação). Em novembro de 2005 é realizado o Enade das Engenharias, com prova

própria para a Engenharia de Produção elaborada, tendo por base, a definição das

subáreas adotada pela ABEPRO e consubstanciada em portaria própria inerente ao

edital do exame.

No âmbito destas discussões ficou estabelecida para a Engenharia de Produção sua

“Grande Área e Diretrizes Curriculares”, definindo o campo da Engenharia de Produção

como:

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“Compete à Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a

implantação, a operação, a manutenção e a melhoria de sistemas

produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, recursos

financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda

especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a

sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos

especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais,

conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da

engenharia”.

“Produzir é mais que simplesmente utilizar conhecimento científico e

tecnológico. É necessário integrar fatores de naturezas diversas,

atentando para critérios de qualidade, produtividade, custos e

responsabilidade social, entre outros. A Engenharia de Produção, ao

voltar a sua ênfase para características de produtos (bens e/ou serviços) e

de sistemas produtivos, vincula-se fortemente com as idéias de projetar e

viabilizar produtos e sistemas produtivos, planejar a produção, produzir e

distribuir produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em

profundidade e de forma integrada pela Engenharia de Produção, são

fundamentais para a elevação da qualidade de vida e da

competitividade do país”.

3. Engenharia de Produção como área de conhecimento

Além desta conceituação, todo o debate ao longo dos anos e nos congressos do

ENEGEP e ENCEP, proporcionou definir também as subáreas da Engenharia de Produção

como:

Gestão da Produção

Gestão da Qualidade

Gestão Econômica

Ergonomia e Segurança do Trabalho

Gestão do Produto

Pesquisa Operacional

Gestão Estratégica e Organizacional

Gestão do Conhecimento Organizacional

Gestão Ambiental

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Este conjunto de subáreas está integralmente contemplado na Resolução CNE/CES

11/2002 que “Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Engenharia”, na forma de conteúdos profissionalizantes e devem constituir o núcleo de

unidades curriculares de todos os cursos de Engenharia de Produção.

4. Cursos de Engenharia de Produção no País

São considerados cursos de Engenharia de Produção aqueles que atendem às atuais

diretrizes curriculares em termos de conteúdos básicos e que contemplem os 9 conteúdos

profissionalizantes explicitados no item anterior. Estes cursos podem ainda possuir uma

ênfase a partir de uma base tecnológica clássica (mecânica, civil, elétrica, química, etc.)

ou que atenda a um setor ou ramo produtivo, desde que seja coerente com os seus

objetivos e atenda à legislação em vigor. Não podem ser considerados como Engenharia

de Produção aqueles que tenham a Produção como ênfase (Ex: Engenharia Mecânica,

ou Civil, ou Elétrica com ênfase em Produção).

De acordo com o banco de dados da ABEPRO (www.abepro.org.br, 2009), existem

no país aproximadamente 355 cursos de graduação em Engenharia de Produção. Deste

total, 238 cursos de Engenharia de Produção não explicitam uma base tecnológica. Estes

são também conhecidos como Cursos de Engenharia de Produção Plenos ou Cursos de

Engenharia de Produção. Após a segunda metade dos anos 90 houve um crescimento

significativo do número de cursos de Engenharia de Produção, na sua maioria sem a

inclusão de uma base tecnológica. Anteriormente a esta data o número de cursos era

relativamente pequeno (da ordem de 20 a 30 cursos) sempre com a presença de uma

base tecnológica.

Em Minas Gerais não existiam cursos de Engenharia de Produção até 1998. Desde

então foram criados aproximadamente 53 cursos, na sua maioria sem incluir uma base

tecnológica, e criados por universidades privadas. A grande maioria destes cursos criou o

Fórum Mineiro de Engenharia de Produção com o objetivo de gerar e manter uma

identidade para os cursos mineiros, formular propostas de intercâmbios diversos e de

representar os cursos de Engenharia de Produção Mineiros junto a organismos públicos,

privados e profissionais.

Além desse rápido crescimento dos cursos de graduação, outro crescimento também

pode ser observado na oferta de cursos de pós-graduação lato e stricto sensu nas mais

variadas áreas da Engenharia de Produção, como Gestão da Produção, Gestão da

Qualidade, Logística, etc.

Apesar do número de cursos oferecidos em Minas Gerais, de acordo com os dados

dos vestibulares das universidades federais mineiras mais tradicionais como a UFMG, UFV,

UFJF, UFOP e UNIFEI, observa-se que a procura por cursos de engenharia de produção

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ainda é elevada quando se considera a relação candidatos/vaga. Assim, existe espaço

no cenário mineiro e nacional para a abertura de novos cursos em Engenharia de

Produção. Considerando a proposta do curso da UFSJ, com bases sólidas constituídas

pelos tradicionais cursos de Engenharia Mecânica e Administração, observa-se que a

procura pelo recém criado curso em Engenharia de Produção foi elevada, mostrando

que a UFSJ está definitivamente inserida no cenário nacional com cursos de qualidade,

mesmo quando se considera a criação de novos cursos.

Este fato foi comprovado no primeiro vestibular de 2009, onde o número de

candidatos inscritos no vestibular foi o segundo maior da instituição ficando apenas atrás

do também recém criado curso de Medicina no campus avançado de Divinópolis. Dessa

forma, a criação do curso de Engenharia de Produção no Campus Santo Antônio em São

João del Rei, vem contribuir com o interesse da sociedade na busca destes profissionais

para o mercado de trabalho, pois, mesmo com a criação deste novo curso na UFSJ,

ainda se nota um aumento pela procura dos cursos de Engenharia de Produção em

Minas Gerais e no Brasil, comprovando a alta demanda existente. A Tabela 1 mostra a

relação de candidatos inscritos, número de vagas e relação candidato/vaga das

universidades públicas mineiras mais tradicionais no vestibular de 2009.

Tabela 1 – Relação de candidatos e candidato/vaga para os cursos de Engenharia

de Produção das principais universidades federais mineiras (vestibular de 2009).

Instituição Candidatos Vagas Relação candidato/vaga

Universidade Federal de Viçosa 725 40 18,13

Universidade Federal de Minas Gerais 1227 90 16,63

Universidade Federal de Ouro Preto 584 40 14,60

Universidade Federal de Itajubá 560 45 12,44

Universidade Federal de Juiz de Fora 449 40 11,23

Universidade Federal de São João del Rei 487 60 8,12*

*A relação candidato/vaga da UFSJ ficou em 8,12 porque se considerou 487 candidatos para 60 vagas, se fosse 487 candidatos para 40 vagas como na UFJF, UFOP e UFV a relação candidato/vaga seria 12,17.

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5. Bases Legais

A proposição de cursos de engenharia de produção deve condicionar-se as

determinações legais da Lei de Diretrizes e Bases da educação - Lei Nº 9394 de 20 de

dezembro de 1996, com particular atenção ao artigo 43 que baliza as ações a serem

desenvolvidas no âmbito de um projeto de curso de graduação:

Art. 43. A educação superior tem por finalidade:

I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo;

II - formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção

em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira, e colaborar na sua formação contínua;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse

modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão

sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada

geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com

esta uma relação de reciprocidade;

VII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão

das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e

tecnológica geradas na instituição.

Um outro dispositivo legal e regulatório que deve nortear um projeto de curso de

graduação em engenharia de produção é a Resolução CNE/CES 11/2002 que, em

síntese, dispõe, entre outros, sobre:

Princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação em

engenharia;

Desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos;

Perfil do formando, egresso ou profissional de engenharia;

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Competências e habilidades gerais para a formação em engenharia.

Dispõem ainda que o curso deva possuir, entre outros;

Um projeto pedagógico;

Trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do

curso, sendo que pelo menos um desses deverá se constituir em atividade

obrigatória como requisito para a graduação;

Atividades complementares (iniciação científica, visitas técnicas, etc.);

Um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes

e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade;

Núcleo de conteúdos básicos com cerca de 30% da carga horária mínima;

Núcleo de conteúdos profissionalizantes com cerca de 15% de carga horária

mínima;

Núcleo de conteúdos específicos que se constitui em extensões e

aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes;

Carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e

sessenta) horas.

Recentemente, por meio da Resolução 1010, aprovada em 22/08/2005, com prazo de

180 dias para entrar em vigor, portanto já vigorando, o Conselho Federal de Engenharia,

Arquitetura e Agronomia (CONFEA) regulamenta o campo de exercício profissional das

Engenharias. No Anexo II desta Resolução, cujo prazo para aprovação final foi dezembro

de 2005, definidos os campos de atuação profissional das diversas profissões abrangidas

pelo Sistema CONFEA-CREAs.

A formação de um Engenheiro de Produção como proposto nesse Projeto

Pedagógico de curso, visa oferecer, ao egresso, uma formação mais abrangente, menos

limitada aos aspectos técnicos inerentes ao seu futuro ramo de atuação. De acordo com

as Diretrizes Curriculares para Engenharia de Produção elaborada pela ABEPRO, a grade

curricular de um curso de graduação em Engenharia de Produção deve oferecer

unidades curriculares sobre os processos de produção, classificados em discretos e

contínuos, automação e planejamento de processos.

Para atender as normas institucionais da UFSJ que regulam a elaboração de projetos

pedagógicos e orientam sobre a política de ensino de graduação. Cabe citar:

REGIMENTO GERAL;

RES001CONAC2003 - DIRETRIZES PARA PROJETO PEDAGÓGICO;

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RES011CONDS2002 - POLITICA ENSINO GRADUAÇÃO;

RES009CONAC2000 – CURRÍCULO.

Por fim, cabe ressaltar que nessa apresentação inicial, a importância para a

sociedade brasileira da formação de engenheiros de produção que possam atuar em

diversos setores da economia. Em tempos de globalização financeira e dos mercados,

crescimento da importância do setor de serviços e do potencial brasileiro, esse

profissional pode ser de fundamental importância para exercer um papel de liderança no

projeto, controle e organização de sistemas de produção de bens e de serviços.

6. Projeto Político Pedagógico do Curso

O termo Projeto Político Pedagógico do Curso foi assumido pela ABENGE (Associação

Brasileira de Ensino de Engenharia), principalmente a partir dos Seminários do PAEPE

(Programa de Apoio ao Ensino e a Pesquisa em Engenharia) que foram realizados no

período de julho a setembro de 2002. Estes Seminários foram organizados pela ABENGE e

financiados pela SESU (Secretaria de Ensino Superior do MEC) em diferentes pontos do

país através das 06 coalizões regionais de instituições de ensino de engenharia. Conforme

disposto no Relatório Geral destes Seminários, encaminhado pela diretoria da ABENGE,

“os principais objetivos do PAEPE são dar suporte à elaboração de projetos político-

pedagógicos que possibilitem a reestruturação curricular e a adequação da infra-

estrutura dos Cursos de Engenharia do País”.

O termo Projeto Pedagógico do Curso que consta da legislação atual, foi

consolidada durante o XXX COBENGE (Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia),

realizado em Piracicaba/SP de 22 a 25 de setembro de 2002, organizado pela UNIMEP

(Universidade Metodista de Piracicaba). De fato, esta denominação é bem mais

abrangente que o termo Projeto Pedagógico e encerra com mais precisão o

preconizado na legislação atual e nas resoluções decorrentes. Também está mais bem

sintonizado com o que vem sendo formulado pelas diversas entidades que congregam

professores e instituições que tratam da Educação Superior no país. Dessa forma, o termo

Projeto Pedagógico do Curso abrange todos os interesses na formação dos egressos dos

cursos de Engenharia de Produção além dos os órgãos governamentais, da entidade de

classe que congrega a profissão e a sociedade.

Os objetivos principais do presente Projeto Político Pedagógico do Curso são:

Atender ao disposto na Resolução CNE/CES 11/2002 (Resolução da Câmara

de Educação Superior - CES - do Conselho Nacional de Educação - CNE -

Publicada no Diário Oficial da União de 9 de abril de 2002) especialmente em

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seu artigo 5º que estabelece a necessidade de um projeto pedagógico para

os cursos de graduação;

Garantir a consonância do Curso de Engenharia de Produção da UFSJ nas

diretrizes gerais para os cursos de Engenharia de Produção produzidos pela

ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção) e que foram a

base para a elaboração do Manual de Avaliação do Curso de Engenharia de

Produção que compõe o Sistema de Avaliação da Educação Superior do

INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais);

Firmar um documento que represente uma síntese do Curso de Engenharia de

Produção da UFSJ em termos de objetivos, de visão acadêmica, de

organização didático/pedagógica e de compromissos com a sociedade e,

principalmente, com a formação do Cidadão Engenheiro de Produção da

UFSJ.

É também objetivo deste Projeto Pedagógico do Curso propor diretrizes criando um

ambiente no qual, mais que professores e alunos envolvidos no processo de

aprendizagem - processo de ensinar /trabalhar / aprender / ensinar - todos possam

conviver em harmonia, tendo como meta fazer desse tempo de Escola de Engenharia o

melhor das nossas vidas.

Do ponto de vista da estruturação do currículo, é conveniente conceber três Campos

de Formação; Campo Básico, Campo Profissionalizante e Campo Complementar, que

correspondam a cada um dos conjuntos de conhecimentos demandados para

formação do engenheiro de produção. Assim, o Campo de Formação Básico é

composto por unidades curriculares presentes na formação de engenheiros em geral e

que constituem pré-requisitos para muitos dos conteúdos abordados nos outros Campos

de Formação. Os conhecimentos específicos compõem o Campo de Formação

Profissional de Engenharia de Produção. Além desses, a estrutura curricular será composta

por um Campo de Formação complementar, onde estarão as unidades curriculares

eletivas e optativas, proporcionando flexibilidade curricular.

Para garantir que suas finalidades possam ser atingidas, o Projeto Pedagógico do Curso

foi estruturado da seguinte forma:

6.1. JUSTIFICATIVA E ESTRATÉGIAS DE OFERECIMENTO DO CURSO - as necessidades e

condições de oferta que o justificam;

6.2. OBJETIVOS DO CURSO - o que se deseja atingir com o curso;

6.3. PERFIL DO EGRESSO - o perfil do profissional que se deseja formar;

6.4. ESTRUTURA CURRICULAR – obedecendo as diretrizes curriculares dos cursos de

engenharia, abrangendo as estratégias de ensino/aprendizagem, o sistema de

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avaliação e a Matriz Curricular a ser desenvolvida, com a relação das unidades

curriculares por período e respectivas cargas horárias; objetivo, ementa e bibliografia das

unidades curriculares e encargos didáticos departamentais;

6.5. METODOLOGIA DE ENSINO/APRENDIZAGEM;

6.7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ENSINO/APRENDIZAGEM.

6.1. Justificativa e Estratégias de Oferecimento do Curso

A arte de forjar metais é tradição secular nos Campos das Vertentes. Depois do ciclo

do ouro, a produção de peças em estanho, metal proveniente da Cassiterita que é um

minério abundante na região, resgatou e valorizou o uso deste metal, transformado em

requintados objetos de mesa. As cidades de Prados, Tiradentes, Coronel Xavier Chaves e

Resende Costa diversificam os estilos dos artesanatos da microrregião do Campo das

Vertentes. Em Prados, antigas selarias mantêm viva a tradição de moldar o couro; selas,

estribos e cilhas são decorados com desenhos e finos recortes que marcam a superfície

lisa do couro.

Em Tiradentes as mãos dos artesãos, acostumadas às formas, moldam o barro que se

transforma em potes, moringas e outras peças decorativas. Já em Resende Costa,

tecidos e fios de algodão formam a trama básica dos teares mineiros, que permitem

inovações constantes onde pontos e desenhos expressam a criatividade de artesãos

anônimos. Também em Coronel Xavier Chaves, o trabalho manual dispensa a armadura

dos teares e as mãos tecem livremente delicadas rendas de abrolhos. Além disso, a

microrregião do Campo das Vertentes também possui empresas do ramo metalúrgico

como a RDM - Rio Doce Manganês que trabalha com ligas de Ferro Silício e Fluminense

Ligas e Metais que produz ligas de Al-Mg-Si.

Figura 1 – Região de atuação da UFSJ na microrregião do campo das Vertentes, Alto

Paraopeba e Mantiqueira.

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A UFSJ - Universidade Federal de São João del Rei está inserida neste contexto da

Microrregião do Campo das Vertentes atuando em parceria com todas estas cidades na

qualificação de profissionais, assim como na melhoria dos produtos da região, conforme

pode ser observado na Figura 1. Além de atuar nesta região, auxiliando o setor de

artesanato e industrial a UFSJ qualifica profissionais da área de engenharia mecânica e

elétrica para trabalharem em outras microrregiões circunvizinhas; como a Zona da Mata

destacando-se Juiz de Fora como cidade pólo com as empresas Mercedes Benz e

Mendes Junior, a microrregião do Alto Paraopeba tendo como cidade pólo Conselheiro

Lafaiete com empresas como a Gerdau/Açominas e o conglomerado de Minerações

pertencentes ao grupo Vale do Rio Doce, além da recente siderúrgica do grupo

Vallourec Sumitomo em fase de implantação.

Na região do Alto Paraopeba existe uma enorme demanda de profissionais que

trabalham nestas empresas e que buscam qualificação profissional nos diversos cursos

oferecidos pela UFSJ. Os mais procurados são os cursos de Engenharia Mecânica, Elétrica

e Administração, devido ao perfil dos profissionais que já atuam nestas empresas, com

oferecimento de cursos no período noturno e integral. Grande parte dos alunos do

período noturno viaja das suas cidades e locais de trabalho com objetivo de se

qualificarem na UFSJ.

Além disso, os cursos tradicionais de Engenharia Mecânica, Elétrica e Administração

já são reconhecidos nacionalmente com profissionais egressos destes cursos ocupando

lugar de destaque em empresas nacionais. A Figura 2 mostra, segundo informações das

coordenações de curso de Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Administração

as principais empresas nacionais com atuação de profissionais egressos destes cursos.

Figura 2 - Região de atuação da UFSJ no Brasil

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Desta forma, a criação de um curso em Engenharia de Produção em função da sua

diversidade de conceitos e técnicas, do seu caráter empreendedor e da alta

necessidade de profissionais no mercado de trabalho com esta formação, consolidará a

UFSJ como uma universidade de alto nível na formação de profissionais, fortalecendo-a

no cenário nacional e os profissionais egressos dela no mercado de trabalho.

Por estes motivos a estratégia de oferecimento do curso está baseada na oferta de

um diferencial diante dos demais cursos já existentes em Minas Gerais. Para tanto, se

propõe formar um engenheiro que tenha habilidades e competências para atuar na

área de gestão, como também permitir que o egresso adquira competências específicas

em processos de produção do setor metal/mecânico (formação com uma base mais

Tecnológica) ou adquira competência para atuar na área de Estrutura Organizacional e

Empreendedorismo (com base em Gestão Empresarial).

Em qualquer dos caminhos adotados pelo egresso durante o curso, sua formação

estará voltada: de um lado, para uma atuação regional diante do panorama industrial

de pequenas empresas existentes, prestando um importante trabalho sócio/econômico;

de outro lado, quanto à atuação em qualquer região do país, nos mais diversos tipos de

empresas que atuem tanto com a fabricação de bens de consumo/capital quanto às

prestadoras de serviços.

Além disso, a capacitação de recursos humanos na área de Engenharia de

produção no nível de Doutorado dos professores do DECAC - Departamento de

Administração vem a corroborar com a qualidade do curso. Dessa forma, será criada a

possibilidade de desenvolvimento de um perfil acadêmico com habilidades voltadas

para áreas sociais, administrativas e ambientais para atuar em empresas de grande e

pequeno porte.

O programa REUNI do Governo Federal abriu a possibilidade da criação de novos

cursos nas IFES. Serão destinados recursos financeiros para a contratação de novos

docentes, compra de equipamentos e construção de estruturas físicas. Assim, a proposta

de criação do curso de Engenharia de Produção torna-se viável, pois grande parte das

condições necessárias para o funcionamento do curso já existe na UFSJ, necessitando

apenas de uma contínua melhoria das condições estruturais e laboratoriais e constante

qualificação e aperfeiçoamento do corpo docente.

Finalmente, mas não menos importante, o levantamento feito entre as universidades

mineiras que oferecem cursos de Engenharia de Produção, mostrou a validade de

criação do curso de Engenharia de Produção na UFSJ, para atender o grande número

de excedentes nos vestibulares existentes. A UFSJ com a criação deste curso vem mostrar

o quanto está conectada com as novas demandas do campo de trabalho, mais uma

vez atendendo aos anseios dos jovens que necessitam se profissionalizar para preencher

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as novas exigências do mercado de trabalho e se lançando no cenário nacional como

uma universidade moderna e atuante.

6.2. Objetivo do curso

O Engenheiro de Produção formado pela UFSJ terá um perfil de Gestão de Processos

e Produtos Industrial fortemente voltado para Estrutura Organizacional e

Empreendedorismo com formação Humanística. Poderá integralizar seu curso

enfatizando através de unidades curriculares optativas tanto uma formação mais

tecnicista quanto uma formação mais voltada para gestão. Dessa forma, o acadêmico

deverá adquirir e atuar profissionalmente com as seguintes competências indo ao

encontro às premissas definidas pela ABEPRO:

Dimensionar e integrar recursos humanos, físicos e financeiros a fim de produzir, com

eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas;

Utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e

auxiliar na tomada de decisões;

Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em

consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;

Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento científico e tecnológico,

projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade;

Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos

seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e

processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria;

Prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as

organizações e os seus impactos sobre a competitividade;

Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da

demanda das empresas e da sociedade;

Compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto

no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final de

resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade;

Utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a

viabilidade econômica e financeira de projetos;

Gerenciar e aperfeiçoar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias

adequadas.

Ainda, de acordo com o apresentado e proposto pela ABEPRO, os Engenheiros de

Produção da UFSJ deverão adquirir as seguintes habilidades:

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Iniciativa empreendedora;

Iniciativa para auto-aprendizagem e educação continuada;

Comunicação oral e escrita;

Leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

Visão crítica de ordens de grandeza;

Domínio de técnicas computacionais;

Conhecimento da legislação pertinente;

Capacidade de trabalhar em equipes multidisciplinares;

Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas;

Compreensão dos problemas administrativos, sócio-econômicos e do meio

ambiente;

Capacidade de pensar globalmente e agir localmente.

Deve-se destacar que o engenheiro de produção da UFSJ, terá como diferencial na

sua formação os conteúdos relacionados à temática da sustentabilidade, prevendo uma

atuação em que serão enfatizadas, de forma integrada, as análises de ciclo de vida de

produto e de processo. Os conceitos de conservação, de reciclagem, de remanufatura e

de redução, nortearão o projeto pedagógico desse curso.

Para que o objetivo ambicioso de formar profissionais com esse perfil seja cumprido, é

preciso desenvolver nos alunos esse conjunto amplo de competências e habilidades.

Além de incutir posturas e atitudes fundamentais para o bom desempenho de indivíduos

que integrarão e freqüentemente coordenarão equipes compostas por outros

profissionais. Cabe fornecer aos alunos o conjunto de conhecimentos demandado dos

engenheiros de produção no mercado de trabalho. A atualização desse conjunto de

conhecimentos deve ser garantida por meio da prospecção de novas demandas

provenientes do ambiente de trabalho e dos novos conhecimentos gerados no meio

acadêmico.

Esse conjunto de conhecimentos inclui desde as áreas mais clássicas da Engenharia

de Produção e outros campos da gestão empresarial, passando por uma sólida base de

conhecimento científico e tecnológico. Entre as áreas típicas da Engenharia de

Produção, deve-se listar o planejamento e controle da produção; o controle e a gestão

da qualidade; a organização do trabalho/recursos humanos e dos processos produtivos;

a ergonomia; a logística de suprimento e distribuição; e a análise de viabilidade de

projetos de investimento.

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O reconhecimento de que o bom desempenho em cada uma dessas atividades

requer sua integração no contexto mais geral da gestão empresarial indica que a

formação do engenheiro de produção deve contemplar também outros campos, como

o marketing; o controle e a gestão de custos; o planejamento estratégico; a análise de

sistemas de informação; a estruturação das organizações; e a administração financeira.

Este último conjunto de conhecimentos permite uma compreensão mais abrangente do

funcionamento da empresa, possibilitando ao engenheiro de produção alicerçar mais

solidamente sua intervenção nos campos clássicos de atuação.

Mais do que isso, permite ao profissional atuar também em outras áreas gerenciais,

alargando o campo de atividades de sua competência, transcendendo a gestão da

produção e assumindo funções mais genéricas de gestão e postos mais elevados na

hierarquia empresarial. Além da articulação e de uma introdução recíproca entre os

campos clássicos da Engenharia da Produção e outros conhecimentos gerenciais, é

preciso esclarecer também a relação com o conhecimento tecnológico sobre processos

produtivos, domínio privilegiado de outras áreas da engenharia.

Em sua atuação profissional, o engenheiro de produção muitas vezes precisa

compreender em bom nível de detalhe a base técnica dos sistemas produtivos que ele

projeta, imlementa e gerencia. A definição do “layout” ótimo de uma instalação

produtiva, evidentemente, pressupõe um sólido conhecimento sobre a tecnologia

subjacente. A montagem de um sistema de gestão da qualidade, igualmente, beneficia-

se do conhecimento sobre as variáveis tecnológicas críticas para sua eficiência. Do

mesmo modo, a elaboração de projetos com conhecimento de mercado, seja de

produtos, custos, técnicas de pesquisa, ou de postos de trabalho com bom desempenho

ergonômico requer significativo conhecimento da sua base técnica.

Apresentando toda uma formação que o permite compreender os aspectos

tecnológicos dos processos produtivos, o engenheiro de produção está apto não só a

atuar de forma mais abrangente em seu campo mais próprio de ação, como na busca

da eficiência na concepção e operação de sistemas de produção. Assim, em várias

circunstâncias, poderá intervir diretamente em aspectos estritamente tecnológicos dos

problemas que as empresas enfrentam.

Em situações mais complexas do ponto de vista técnico, a formação do engenheiro

de produção confere-lhe uma competência ímpar para integrar equipes

multidisciplinares e nelas servir como profissional de interface. Com efeito, a formação

amparada em conhecimentos gerenciais e tecnológicos torna-o capaz de dialogar

tanto com administradores, economistas e contadores quanto com outros engenheiros,

técnicos e cientistas.

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6.3. Perfil do Egresso

A legislação atual coloca como exigência para os cursos, a elaboração de um

Projeto Pedagógico “que demonstre claramente como o conjunto das atividades desenvolvidas 

garantirá o perfil desejado de  seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades 

esperadas”. A revisão crítica dessas posições conduziu à formulação do perfil desejado

para o egresso dos cursos de Engenharia de Produção da UFSJ nos seguintes termos:

Um engenheiro com formação científica e profissional que o capacite a

identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto,

operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens

e/ou serviços. Assim, este profissional atuará de forma plena considerando seus

aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e

humanista em atendimento às demandas da sociedade.

Além disso, pode-se considerar que este perfil deve imbuir no profissional um sentido

de ser criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e

tomada de decisão. Sendo apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares,

tendo habilidade em comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação

continuada.

As mudanças tecnológicas e as alterações estruturais e conjunturais que correram

principalmente na última década influenciaram decisivamente o perfil dos profissionais

de praticamente todas as áreas de atividade. Na área de Engenharia de Produção, o

perfil profissional foi profundamente modificado, atingindo todas as suas especialidades.

O novo cenário profissional deve contemplar aqueles que possam exibir em seu perfil

além dos aspectos como: iniciativa, criatividade e capacidade de liderança, também

adaptabilidade e forte embasamento conceitual. Conhecimentos adequados sobre

relações humanas e legislação, impactos tecnológicos sobre o meio ambiente, mercado

e finanças são hoje exigidos dos profissionais egressos de um curso de Engenharia de

Produção. Outro aspecto a ser destacado neste novo perfil profissional é a capacidade

de adaptação rápida em diferentes funções, praticadas em ambientes altamente

competitivos.

Com o mundo globalizado e em constantes modificações, as fronteiras entre as

profissões tornam-se cada vez mais tênues e os profissionais formados pelas universidades

já não podem contar com um emprego estruturado e garantido aguardando-os logo

após a formatura. Aquele profissional com sólida formação em uma área de trabalho e

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que passa anos em uma empresa exercendo a mesma atividade está perdendo espaço

no mercado de trabalho atual.

Os especialistas em recursos humanos enfatizam que o importante é ser um

profissional capaz de ocupar diferentes cargos e funções durante a carreira,

independentemente do curso escolhido na universidade. Essas considerações indicam

que os profissionais estão assumindo novas características, além de estarem

apresentando novo posicionamento, o que determina, inclusive, sobreposições inéditas

entre as profissões, fatos como estes não ocorriam a 10 ou 15 anos atrás.

Essas mudanças exigem, por conseqüência, que os profissionais formados tenham

características modernas e que se adaptem às novas exigências, de maneira que

possam não só atender às demandas do mercado de trabalho, mas também que

tenham condições de criar seu próprio campo de atuação profissional. Vale ressaltar

aqui a premissa de que o profissional moderno tem que ter condições de criar, produzir,

administrar produtos ou serviços em sua própria empresa.

A distinção entre campo de atuação profissional e mercado de trabalho adquire,

nesse contexto, elevada importância sendo bastante difundida a noção de que as

possibilidades de exercício de uma profissão são definidas pelo mercado de trabalho.

Essas afirmativas atuais precisam no mínimo, serem mais bem discutidas. Em primeiro

lugar porque mercado de trabalho define-se, fundamentalmente, pelas ofertas de

emprego existentes para um determinado tipo de profissional e em uma determinada

região. Em segundo lugar porque a expressão “possibilidades de atuação profissional”

define um campo de atuação profissional. Nessa concepção, o que interessa são as

possibilidades de atuação e não apenas os empregos oferecidos.

A noção de campo de atuação profissional deve ser abrangente no sentido de

conter tanto as ofertas do mercado de trabalho, voltado para as ofertas de emprego

existentes e para a possibilidade de ofertas de criação de empresas próprias. Portanto,

gerando a possibilidade de uma atuação profissional no sentido de identificação de

necessidades ainda não sistematizadas.

Neste momento salienta-se que os egressos dos cursos de engenharia elétrica,

mecânica e administração têm encontrado oportunidade de trabalho, nos diversos

setores das empresas nacionais. Alguns têm continuado a carreira acadêmica,

ingressando nos cursos de mestrado em diversas universidades Públicas, como resultado

do crescente engajamento dos alunos da graduação em Projetos de Pesquisa em

Iniciação Científica e nas atividades de Monitoria. Finalmente, ressaltam-se os

engenheiros de produção que serão formados pela UFSJ terão ampla possibilidade de se

colocarem imediatamente após sua formação no mercado de trabalho e, por isto, existe

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a expectativa de encontrarem-se praticamente em situação de pleno emprego ou

estarão aptos a criar e conduzir seus próprios empreendimentos.

6.4. Estrutura Curricular

A estruturação do curso obedeceu algumas premissas metodológicas que orientaram

todas as definições posteriores:

1. O currículo deve ser sintético e os conhecimentos que o constituem, oferecidos pelas

várias áreas, devem ser equilibrados;

2. O Curso será oferecido em 10  semestres com carga horária média de 360  horas. O

desenvolvimento das atividades didáticas se dará em 18 semanas de aula, com carga

horária máxima de 72 horas por unidade curricular;

3. O limite máximo de integralização do curso será de 16 semestres e o mínino será de 8 

semestres;

4. O projeto curricular deve contemplar ambiente de aprendizagem virtual para a

realização de fóruns, de debates, de projetos multidisciplinares, de pesquisa na

biblioteca e na internet, estudos de casos e visitas a empresas e outras organizações;

5. As unidades curriculares devem contemplar em seu conteúdo e método de ensino, a

contínua atualização em tecnologias de informação;

6. No desenvolvimento da grade curricular, ementas e metodologia de ensino devem

ser contempladas os seguintes aspectos:

1. Legislação relacionada ao trabalho, ao produto e ao meio-ambiente;

2. Capacidade de liderança, comunicação interpessoal e trabalho em equipe;

3. Comunicação, oral e escrita, em português e, quando possível, em um idioma

estrangeiro.

Nas áreas de conhecimento que abrangem cobrir toda a estrutura do curso, a

formação de engenharia de produção da UFSJ pode ser dividida em três campos de

formação articulados, a saber: básico, profissionalizante e eletivo.

Um campo de formação com unidades curriculares consideradas BÁSICAS

para o engenheiro. Com o objetivo de desenvolverem o raciocínio lógico,

constituírem a base para a formação tecnológica e formarem habilidades e

posturas reconhecidamente necessárias, tais como capacidade de

comunicação escrita e oral, domínio de ferramentas computacionais, domínio

de conceitos fundamentais de física, de química, de materiais e

responsabilidade ecológica e social. Dentro deste campo estão prevista 42 %

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da carga horária total do curso contabilizando 1584 horas. Neste campo o

acadêmico cursará 25 unidades curriculares.

Um campo de formação PROFISSIONALIZANTE em engenharia de produção

cujos conteúdos deverão cobrir de forma abrangente os principais processos

produtivos, estando concentrados, em um primeiro momento, na proposta

pedagógica da educação empreendedora. Além disso, compõem os

conteúdos considerados essenciais à formação do engenheiro de produção e

que deverão atender as exigências mínimas do MEC e recomendações da

ABEPRO. Este campo ficará sob a responsabilidade dos Departamentos de

Engenharia Mecânica e de Administração, sendo disponibilizado aos

acadêmicos 13 unidades curriculares e mais o Projeto de Trabalho. Neste

campo está prevista 26 % da carga horária total somando mais 972 horas ao

curso.

O campo de Formação OPTATIVO e ELETIVO é formando de estudos opcionais

de caráter transversal e interdisciplinar para o enriquecimento do perfil do

formando, cujos conteúdos estarão direcionados a complementar o

conhecimento do conteúdo PROFISSIONALIZANTE e ainda proporcionando

flexibilidade curricular. O aluno deverá cursar 684 horas de conteúdos

OPTATIVOS que estarão voltados para um perfil de gestor da cadeia produtiva

com ênfase em Estrutura Organizacional e Empreendedorismo e/ou um perfil

profissional de chão de fábrica voltado para as linhas de produção indústria.

O conteúdo das unidades curriculares ELETIVAS, totalizando 180 horas,

fornecerá ao aluno um perfil eclético com uma visão profissional generalizada.

Dentre as unidades curriculares oferecidas por estes dois campos de formação

a carga horária total compreende 23 % do total.

Além dos Campos de Formação citadas anteriormente, a estrutura curricular

contempla dois Núcleos de Formação:

NÚCLEO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES – orientado para a flexibilidade

curricular e de acordo com as diretrizes curriculares para cursos de

Engenharia, as atividades complementares possibilitam o reconhecimento, por

avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno. Estas

podem, inclusive, serem adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo a

prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, tais como; trabalhos de Iniciação Científica (PIBIC),

Programa Institucional de Iniciação Científica (PIIC), Grupo PET, Visitas

Técnicas, Projetos de Extensão, Eventos Científicos, Monitorias, Relatórios de

Pesquisa, Trabalhos Multidisciplinares, Trabalhos em Equipe, desenvolvimento

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de protótipos acadêmicos, monitorias, participação em empresas juniores e

outras atividades empreendedoras. De acordo com as normas institucionais

em vigor na UFSJ, as atividades estão limitadas a até 4% da carga horária para

a integralização do curso. Assim, o aluno poderá cumprir 144 horas de

atividades complementares.

NÚCLEO DE PRÁTICA PROFISSIONAL – orientado para conteúdos práticos de

integração entre teoria e prática na formação do Engenheiro de Produção,

como o estágio curricular obrigatório sob supervisão direta, através de

relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de

realização da atividade. Com carga horária mínima de 180 horas este núcleo

compreende um estágio profissionalizante que poderá ser cursado a partir do

7ª período ou preferencialmente nos dois últimos períodos do curso. O

percentual da carga horária do núcleo de prática profissional corresponde a

5% da carga horária total.

Pretende-se com isto fornecer ao graduando os conhecimentos técnicos requeridos

para a compreensão adequada dos diversos tipos de sistemas de produção, facilitando

a intervenção do profissional no projeto e operação desses sistemas, visando ampliar o

espectro dos processos produtivos apresentados aos alunos. Entre as diretrizes

estabelecidas figurou também a carga horária total pretendida para o curso será de

3744 horas. O esquema apresentado na Figura 3 representa a estrutura proposta:

Figura 3. Esquema básico da Estrutura do Curso de Engenharia de Produção.

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6.4.1. Conhecimentos que compõem o campo de formação básico – Unidade Curriculares obrigatórias

Todo curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu

currículo um núcleo de conteúdo básico versando sobre determinadas áreas de

formação. Este conceito está baseado na resolução CNE/CES Nº 11 de 11 de março de

2002 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. O

parágrafo 1º desta resolução cita: “o núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da

carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem”, assim, estes tópicos são os

apresentados na Tabela 2. Vale ressaltar que as unidades curriculares “Introdução 

Engenharia  de  Produção”, “Resistência  dos Materiais” e “Contabilidade” não são citadas nesta

resolução. Entretanto, foram incluídas no núcleo básico de Engenharia de Produção da

UFSJ devido à especificidade do curso em questão. Dessa forma, o egresso na instituição

pode se ambientar e se situar dentro da realidade do perfil profissional oferecido pela

UFSJ e ter um contato nos primeiros semestres do curso com conceitos mais técnicos.

Tabela 2 - Tópicos do NÚCLEO BÁSICO de formação em Engenharia de Produção.

Área de formação – Núcleo BÁSICO Carga Horária Departamento

Administração da Produção 72 DECAC

Ciência e Tecnologia dos Materiais 72 DEMEC

Ciências do Ambiente 72 DCTEF

Português instrumental 36 DELAC

Desenho Técnico 72 DEMEC

Introdução a Economia 36 DCECO

Ciências Térmicas 72 DCTEF

Contabilidade Geral 72 DECAC

Eletricidade 72 DCNAT

Elementos de Ciências Sociais 36 DECIS

Programação de Computadores 72 DCOMP

Unidades Curriculares de Matemática 540 DEMAT

Introdução Engenharia de Produção 36 DEMEC

Fundamentos da Mecânica Clássica 72 DCNAT

Introdução a Pesquisa em Eng. de Produção 36 DEMEC

Metrologia e controle da qualidade 72 DEMEC

Fundamentos da Química 72 DCNAT

Resistência dos materiais 72 DEMEC

TOTAL 1584 horas

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6.4.2. Conhecimentos que compõem o campo de formação Profissionalizante

A Tabela 3 fornece e estrutura do campo de formação PROFISSIONALIZANTE

compreendendo um total de 972 horas. Este campo inclui unidades curriculares com

perfil voltado para a área administrativo-gerencial e/ou tecnológica, podendo desta

forma o aluno orientar-se com professores envolvidos no curso e direcionando seu perfil

para uma das duas áreas mais específicas ou constituir um perfil intermediário. Os

departamentos envolvidos diretamente com a formação do perfil do egresso no curso de

Engenharia de Produção; Departamento de Engenharia Mecânica e o Departamento de

Administração são os principais responsáveis pelas unidades curriculares deste campo de

formação, porém as unidades curriculares Eletrotécnica, Projeto  de  Trabalho e Pesquisa

Operacional estão incluídas neste campo e estão sob a responsabilidade do DEPEL, COENP

e DEMEC, respectivamente.

Tabela 3 - Tópicos do núcleo de unidades curriculares PROFISSIONALIZANTE.

Área de formação Carga Horária Departamento

Marketing 72 DECAC

Estratégias e Organizações 72 DECAC

Gestão da Qualidade 72 DECAC

Estratégia de Produção 72 DECAC

Programação e Controle da Produção 72 DEMEC

Engenharia dos materiais 72 DEMEC

Projeto de Sistemas Mecânicos 72 DEMEC

Processos de Fabricação I 72 DEMEC

Processos de Fabricação II 72 DEMEC

Processo de Desenvolvimento de Produto 72 DEMEC

Manutenção 72 DEMEC

Pesquisa Operacional 72 DEMEC

Eletrotécnica 72 DEPEL

Projeto de Trabalho 36 COENP

TOTAL 972 horas Pode-se observar na Tabela 3, que os conteúdos propostos pelas unidades

curriculares do campo profissionalizante direcionam o curso da UFSJ para uma formação

totalmente diferenciada dos demais cursos encontrados nacionalmente. Assim, este

projeto mostra seu caráter de um curso com um perfil totalmente pronto para atender as

expectativas e demandas de mercado. Além disso, este Curso de Engenharia de

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Produção apresenta unidades curriculares como Marketing, Estratégia das Organizações,

Pesquisa Operacional e Processo de Desenvolvimento do Produto que o diferenciam do

perfil do Curso de Engenharia Mecânica. O mesmo ocorre com as unidades curriculares

de Engenharia dos Materiais, Processos de Fabricação e Manutenção que o diferenciam

do Curso de Administração.

6.4.3. Conhecimentos que compõem o campo de formação Com Unidades Curriculares Optativas

O campo de formação com unidades curriculares optativas será formado por

unidades curriculares que se constituem em extensões e aprofundamentos dos

conteúdos adquiridos nos núcleos BÁSICO e PROFISSIONALIZANTE. Estes conteúdos,

consolidando o restante da carga horária total serão propostos pelos departamentos da

UFSJ interessados em contribuir com a formação do egresso fornecendo conhecimentos

científicos, tecnológicos, humanísticos e instrumentais para a definição do perfil de

Engenharia de Produção.

Assim, fica garantindo o desenvolvimento das competências e habilidades

estabelecidas pela ABEPRO, CREA e pela resolução CNE/CES de 11 de março de 2002.

Portanto, as disciplinas optativas representam uma oportunidade de aprofundamento ou

de direcionamento de estudo na área temática de interesse do aluno. Elas contemplam

o perfil escolhido pelo aluno, proporcionando-lhe uma maior profundidade na

abordagem de assuntos específicos ou fornecendo um conjunto abrangente de temas

do seu maior interesse.

A coordenação do Curso em Engenharia de Produção – COENP - contribuirá em

conjunto com os professores do Departamento de Engenharia Mecânica e

Departamento de Administração para orientação do aluno na escolha do grupo de

unidades curriculares optativas. Esta orientação sempre estará voltada ao mercado de

trabalho com acompanhamento freqüente das novas tecnologias e tendências,

permitindo-se assim a inclusão e exclusão de conteúdos programáticos atuais ou

desatualizados. Isto mostra que o currículo se tornará dinâmico acompanhando as mais

modernas inovações tecnológicas do mercado. O perfil do acadêmico do Curso de

Engenharia de Produção será sempre focado em uma formação com base mista

tecnológico-gerencial. Entretanto, o acadêmico terá o direito de optar por uma

formação mais direcionada e específica para um dos dois perfis.

A Tabela 4 mostra a distribuição da Carga Horária do Currículo pelos conteúdos dos

Campos de Formação, segundo o projeto pedagógico do Curso de Engenharia de

Produção e segundo as Diretrizes Curriculares. A disciplina Projeto de Trabalho poderá ser

cursada a partir do sexto período, sendo sua data limite de conclusão no décimo período

com carga horária mínima de 36 horas. Esta unidade curricular terá a finalidade do

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desenvolvimento de um projeto de trabalho sob a orientação específica dos professores

do DEMEC e DECAC. Entretanto, outros projetos que estejam dentro do conteúdo do

programa em Engenharia de Produção, poderão ser desenvolvidos e orientados por

professores de outros departamentos que estejam envolvidos no curso.

O Fluxograma apresentado no anexo I mostra uma opção de seqüência de

unidades curriculares optativas com perfil ideal para completar os conhecimentos na

formação do Engenheiro de Produção moderno. Entretanto, outras unidades curriculares

podem ser oferecidas simultaneamente pelos departamentos envolvidos conforme a

Tabela 6 que apresenta todas as opções oferecidas neste Projeto Político Pedagógico. As

unidades curriculares optativas estarão sempre em contínua avaliação pelos professores

envolvidos no curso com o objetivo de propor a inclusão/remoção em função das

inovações tecnológicas e do mercado de trabalho.

Tabela 4 - Quadro resumo da distribuição de carga horária.

CAMPO DE FORMAÇÃO Carga Horária - Horas

Básico 1584

Profissionalizante 936

Optativas 684

Eletivas 180

Núcleo de Atividades Complementares 144

Núcleo de Práticas Profissionais Projeto de Trabalho Estágio

36 180

TOTAL 3744

6.5. Conhecimentos que compõem o campo de formação com Unidades Curriculares Eletivas

O campo de unidades curriculares eletivas proporcionará ao acadêmico uma

formação completa, porém mais eclética. Da mesma forma, que é proposto no grupo de

unidades curriculares optativas, serão oferecidas unidades curriculares eletivas nas duas

bases tecnológica e gerencial. Entretanto, o acadêmico poderá também cursar

unidades curriculares fora do programa em Engenharia de Produção coordenados por

outras unidades dentro da UFSJ.

Neste Projeto Político Pedagógico as unidades curriculares eletivas estão sob a

responsabilidade e orientação da Coordenadoria de Engenharia de Produção – COENP-,

pois dependem de uma análise da Coordenação de Curso. Assim, os conteúdos das

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bases tecnológica, gerencial e outras que poderão ser oferecidos pelos departamentos

envolvidos e/ou as unidades cursadas de interesse dos acadêmicos serão avaliadas e

validadas pela COENP.

6.5. Metodologia de Ensino/Aprendizagem

O objetivo do Curso de Engenharia de Produção é a formação integral dos alunos,

para que se transformem em produtores de conhecimento e não em meros receptores

de informações. A proposta é realizar o curso de Engenharia de Produção que ofereça

essa autonomia de estudo, utilizando-se de metodologias de interação.

Propõe-se a combinação de uma “Pedagogia da transmissão” - quando o

professor (transmissor) expõe o conhecimento ao aluno (receptor), num primeiro

momento com exposições orais e leituras dirigidas - até as “Metodologias

Problematizadoras”. Quando o professor-mediador utiliza a “Pedagogia da

Problematização” e o aluno-construtor problematiza a realidade com formulação de

hipóteses, busca da teoria e intervenção nessa mesma realidade. Nesse sentido, as

situações-problema se derivam da observação e da experiência prática dos alunos sobre

o fazer cotidiano, não sendo, portanto, previamente elaboradas, mas sim estimuladas

pelo professor.

Podendo atuar em diversas áreas de engenharia, administração e finanças, pode-

se dizer que a localização do engenheiro de produção no contexto organizacional está

na interface entre o empreendedor e os engenheiros de formação clássica e os demais

profissionais das áreas técnicas. Pretende-se assim criar no curso de Engenharia de

Produção da UFSJ uma cultura de formação binomial, isto é, uma formação

técnica/administrativa. Na necessidade de se comunicar com técnicos e engenheiros, o

engenheiro de produção recorre à formação de engenharia e quando precisa se

relacionar com empreendedores, ele tem toda uma fundamentação teórica, embasado

em unidades curriculares como economia, estatística, ferramentas da qualidade, gestão

estratégica, entre outras.

Vale dizer que seu perfil técnico está intimamente ligado à organização das

atividades de produção e otimização da produção, estabelecimento de interfaces entre

as áreas que atuam diretamente sobre os sistemas técnicos e entre estes e a área

administrativa da empresa. Dessa forma, propõem-se a formação de um perfil profissional

que seja capaz de solucionar e/ou propor soluções atuando diretamente nos problemas

em pequenas, médias e grandes empresas. O profissional formado em Engenharia de

Produção pela UFSJ receberá conhecimentos que somados a um perfil inovador e

empreendedor terá capacidade de prestar consultoria em empresas, e atuar no

mercado na implantação de empresas podendo inclusive implantar e desenvolver seu

próprio empreendimento.

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6.6. Sistema de Avaliação Ensino/Aprendizagem

Será adotada avaliação por unidade curricular de acordo com as normas em vigor

na Universidade Federal de São João del Rei. Dessa forma, prevalecerá às abordagens

construtivistas no saber a ser elaborado de forma interativa entre docente-discente-

conteúdo da unidade curricular, preparando o discente para a autonomia reflexiva e

criativa, evitando repetição de conteúdos e estimulando a aprendizagem centrada no

discente.

O Curso deve ser avaliado periodicamente quanto à atualização das ementas, das

unidades curriculares e da bibliografia, recomendando a revisão anual em processo

consultivo junto ao corpo docente, discente e técnico-administrativo. O sistema de auto-

avaliação do curso deverá seguir os itens do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior pertinentes aos cursos de graduação, adotando, sempre que

possível, os instrumentos desenvolvidos pela Comissão Própria de Avaliação da UFSJ e

demais instrumentos propostos pela Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEN.

Dessa forma propõem neste projeto que os acadêmicos sejam avaliados da

seguinte forma:

1. O cumprimento das atividades definidas nos planos de curso, ou seja, o estudo do

conteúdo e a realização de exercícios avaliativos;

2. Realização de exames práticos e ou teóricos, observando-se o caráter

interdisciplinar dos conteúdos;

3. As unidades curriculares que demandarem atividades práticas devem ter carga

horária máxima de 25% da carga horária total;

4. Conforme as especificidades de cada laboratório dos departamentos envolvidos

nos cursos, as unidades curriculares que demandam aulas práticas podem ser

divididas em subturmas;

5. As unidades curriculares que demandarem atividades práticas podem, se o

professor julgar necessário conter avaliações específicas às atividades

desenvolvidas;

6. O Projeto de Trabalho será desenvolvido por um grupo com no máximo 10 alunos, sob

a orientação de um ou mais professores, abordando temas relativos a Engenharia

de Produção, sendo os resultados avaliados por uma banca composta de três

professores do curso;

O sistema de avaliação estará de acordo com as normas vigentes aprovadas no

CONEP – Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão. Dessa forma, o sistema de avaliação

terá no mínimo duas avaliações semestrais, onde o professor definirá ou não a realização

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de trabalhos e/ou provas por equipes e/ou pessoal. A média mínima para a aprovação

no Curso de Engenharia de Produção é 6,0 (nota seis).

7. Condições de oferta – quantidade de Vagas

O Curso de Engenharia de Produção terá oferecimento de 60  vagas no turno

noturno. O curso será oferecido semestralmente em 18 semanas com carga horária média

de 360 horas por  semestre e de 20 horas aula por  semana. O curso contabilizará uma carga

horária total de 3744 horas, incluindo a unidade curricular de Estágio Supervisionando, e

será oferecido ao longo de 5  anos. Será facultado aos alunos cursarem unidades

curriculares optativas acima da carga horária prevista de 180 horas mesmo que o número

total de horas do curso fique superior a 3744 horas.

A justificativa de se fazer o curso no turno noturno tem dois objetivos: o primeiro é

criar condições de atendimento de futuros alunos que atualmente trabalham nas

empresas da região do Campo das Vertentes, Alto Paraopeba, Sul de Minas e Zona da

Mata, em função da perspectiva empresarial nos postos de trabalho que ocupam.

Mantendo-se assim a tradição da UFSJ do oferecimento de cursos noturnos. E o segundo

é proporcionar o acadêmico o desenvolvimento das atividades extracurriculares como

bolsas de Iniciação Científica, monitorias e o engajamento em empresas juniores no

período diurno, sem que haja o comprometimento dos encargos didáticos regulares do

curso.

Com esta flexibilidade os acadêmicos podem ampliar seus horários de estudo e

aumentar a dedicação ao curso e simultaneamente desenvolver suas atividades

acadêmicas e extracurriculares nos períodos integral e noturno. Dessa forma, o Curso de

Engenharia de Produção no turno noturno fornecerá mais uma opção aos jovens que

desejam fazer um curso superior de qualidade em uma universidade federal, podendo

almejar melhores condições profissionais, mantende-se dentro das áreas de tecnologia e

de gestão empresarial simultaneamente.

8. Condições de Funcionamento do curso – Professores

O curso de Engenharia de Produção será apoiado pelos Departamentos de

Engenharia Mecânica, Departamento de Ciências Térmicas e dos Fluidos e

Departamento de Administração. Dessa forma, torna-se necessária a contratação de

professores para os três departamentos, para que a carga horária semanal permaneça

em 10  horas/aula  em média. Assim, outras atividades como pesquisa, extensão e

administração não ficarão comprometidas, principalmente para o Departamento de

Mecânica que iniciou seu Mestrado em Materiais e Processos de Fabricação no ano de

2009. Já o Departamento de Ciências Térmicas e dos Fluidos iniciou as atividades do seu

programa de Mestrado em Energia no ano de 2008. A Tabela 5 mostra a previsão de

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contratação de professores segundo expectativa dos Departamentos e a liberação de

vagas de acordo com o Governo Federal.

Os departamentos proponentes DEMEC e DECAC apresentam qualificação

profissional efetiva para atuarem diretamente em algumas áreas no curso de engenharia

de Produção. Entretanto, deve-se salientar que algumas unidades curriculares que

completam a base administrativa e tecnológica do curso estão deficientes. Dessa forma,

propõem a contratação de professores conforme a Tabela 5 direcionando os concursos

públicos para suprirem esta carência encontrada atualmente nestes departamentos. No

item XI ao final do projeto, estão descritos os recursos necessários para o bom

desempenho do curso relativo à compra de equipamentos de laboratório, aquisição de

livros relativos ao tema de engenharia de Produção e construção de espaços físicos para

salas de aula e novos laboratórios.

Tabela 5. Quadro de contratação de professores para os departamentos de

Administração, Engenharia Mecânica e Ciências Térmicas e dos Fluidos.

Deptos Contratação de professores baseado em Ano/semestre

2009 1º SEM 2º SEM 2010 1º SEM 2º SEM 2011 1º SEM 2º SEM Total

DEMEC 2 P1 P2 3 P3

P5 1 P6 0 6 P4

DECAC 2 P7 P8 1 P9

0 0 0 0 3 0

DCTEF 0 0 0 1 P10 0 0 0 0 1

Perfil profissional dos professores a serem contratados.

P1 = Processos de Fabricação I – Graduação em Engenharia Mecânica com Doutorado

em Processos Metalúrgicos de Fabricação;

P2 = Transporte e Logística - Graduação em Engenharia de Produção e/ou Mecânica

com Doutorado em Engenharia de Produção;

P3 = Ciências dos Materiais – Graduação em Engenharia Mecânica ou Materiais com

Doutorado em Engenharia Mecânica ou Materiais;

P4 = Programação e Controle da Produção - Graduação em Engenharia de Produção

e/ou Mecânica com Doutorado em Engenharia de Produção;

P5 = Desenvolvimento do Produto/Desenho Técnico - Graduação em Engenharia de

Produção com Doutorado em Engenharia de Produção;

P6 = Projeto de Sistemas Mecânicos - Graduação em Engenharia Mecânica com

Doutorado em Projetos Mecânicos;

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P7 = Gestão da Cadeia de Suprimentos - Graduação em Engenharia de Produção e/ou

Administração com Doutorado em Engenharia de Produção e/ou Administração;

P8 = Administração da Produção/Estratégias de Produção - Graduação em Engenharia

de Produção e/ou Administração com Doutorado em Engenharia de Produção e/ou

Administração;

P9 = Marketing - Graduação em Engenharia de Produção e/ou Administração com

Doutorado em Engenharia de Produção e/ou Administração;

P10 = Ciências Térmicas/Processos Térmicos - Graduação em Engenharia Mecânica com

Doutorado em Engenharia Mecânica;

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9. Grade curricular

Nessa seção é apresentada, inicialmente, a proposta de distribuição das unidades

curriculares nos 10 semestres que compreendem o curso e, posteriormente, a relação de

todas as unidades curriculares com seus respectivos objetivos, ementas e requisitos. As

unidades curriculares como Atividade Complementares, Estágio Supervisionado, e o

Projeto de Trabalho ficarão sob a responsabilidade da COENP – Coordenação de

Engenharia de Produção.

Quadro das Unidades Curriculares distribuídas por período

Unidade Curricular Período Carga Horária Pré-requisito Departamento

Fundamentos da Química 1º 72 Nenhum DCNAT

Fundamentos da Matemática 1º 72 Nenhum DEMAT

Introdução a Engª. de produção 1º 36 Nenhum DEMEC

Português instrumental 1º 36 Nenhum DELAC Introdução a Pesquisa em Engª. de Produção 1º 36 Nenhum DEMEC

Programação de Computadores 1º 72 Nenhum DCOMP

Introdução a Estatística 1º 36 Nenhum DEMAT

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Básico

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Fundamentos da Mecânica Clássica 2º 72 Fundamentos da

Matemática DCNAT

Calculo Diferencial e Integral 2º 72 Fundamentos da

Matemática DEMAT

Elementos de Ciências Sociais 2º 36 Nenhum DECIS

Desenho Técnico 2º 72 Nenhum DEMEC

Modelos Probabilísticos aplicados a Engª. de Produção

2º 72 Introdução a Estatística DEMAT

Introdução a Economia 2º 36 Nenhum DCECO

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Básico

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Ciências do Ambiente 3º 72 Fundamentos da Química DCTEF

Equações Diferenciais Ordinárias 3º 72 Calculo Diferencial e

Integral DEMAT

Geometria Analítica 3º 72 Fundamentos da matemática DEMAT

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Metrologia e Controle da Qualidade 3º 72 Desenho Técnico DEMEC

Métodos estatísticos aplicados a Engª. de Produção

3º 72 Modelos Probabilísticos aplicados a Engª. de

Produção DEMAT

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Básico

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Ciência e Tecnologia dos Materiais 4º 72 Fundamentos em

Química DEMEC

Resistência dos Materiais 4º 72 Fundamentos da

matemática DEMEC

Eletricidade 4º 72 Fundamentos da matemática DCNAT

Cálculo Numérico para Engenharia 4º 72 Fundamentos da

matemática DEMAT

Contabilidade Geral 4º 72 Nenhum DECAC

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Básico

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Engenharia dos materiais 5º 72 Ciência e Tecnologia

dos Materiais DEMEC

Administração da Produção 5º 72 Nenhum DECAC

Eletrotécnica 5º 72 Eletricidade DEPEL

Ciências Térmicas 5º 72 Fundamentos da matemática DCTEF

Pesquisa Operacional para Engª de Produção 5º 72 Introdução a

Estatística DEMEC

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Básico

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Projeto de Sistemas mecânicos 6º 72 Resistência dos

Materiais DEMEC

Estratégias e Organizações 6º 72 Administração da

Produção DECAC

Processos Térmicos 6º 72 Ciências Térmicas DCTEF

Automação da Produção 6º 72 Eletrotécnica DEMEC

ELETIVA 6º 36 Função da disciplina escolhida COENP

Atividades Complementares 6º 36 Nenhum COENP

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Profissionalizante

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Unidade Curricular Período Carga Horária Pré-requisito Departamento

Processos de Fabricação I 7º 72 Ciência e Tecnologia

dos Materiais DEMEC

Programação e Controle da Produção 7º 72 Estratégias e

Organizações DEMEC

Gestão de Pessoas 7º 72 Estratégias e Organizações DECAC

Gestão da Cadeia de Suprimentos 7º 72 Estratégias e

Organizações DECAC

ELETIVA 7º 36 Função da disciplina escolhida COENP

Atividades Complementares 7º 36 Nenhum COENP

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Profissionalizante

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Processos de Fabricação II 8º 72 Ciência e Tecnologia

dos Materiais DEMEC

Estratégias de Produção 8º 72 Nenhum DECAC

CAD/CAM 8º 72 Processos de Fabricação I DEMEC

Transporte e Logística 8º 72 Estratégias e Organizações DEMEC

ELETIVA 8º 36 Função da disciplina escolhida COENP

Atividades Complementares 8º 36 Nenhum COENP

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Profissionalizante

Unidade Curricular Período Carga

Horária Pré-requisito Departamento

Processo de Desenvolvimento do Produto

9º 72 Nenhum DEMEC

Gestão da Qualidade 9º 72 Nenhum DECAC

Finanças 9º 72 Nenhum DECAC

Organização do trabalho 9º 72 Nenhum DECAC

ELETIVA 9º 36 Função da disciplina escolhida COENP

Atividades Complementares 9º 36 Nenhum COENP

Carga Horária Total 360 Unidades Curriculares do Ciclo Profissionalizante

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Unidade Curricular Período Carga Horária Pré-requisito Departamento

Manutenção 10º 72 Nenhum DEMEC

Marketing 10º 72 Nenhum DECAC

Higiene e Segurança no Trabalho 10º 36 Nenhum DEMEC

Ergonomia em EP 10º 72 Nenhum DPSIC

ELETIVA 10º 36 Função da disciplina escolhida COENP

Estágio Supervisionado 10º 180 1200 horas COENP

Projeto de Trabalho 10º 36 1200 horas COENP

Carga Horária Total 504 Unidades Curriculares do Ciclo Profissionalizante

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Unidades Curriculares OPTATIVAS

As unidades curriculares OPTATIVAS serão oferecidas regularmente a partir do 6º

período. O aluno poderá optar em cursar unidades curriculares com um perfil gerencial,

perfil tecnológico ou ambos. A Tabela 6 mostra o quadro geral de unidades curriculares

onde serão oferecidas no mínimo duas unidades curriculares por período de cada área,

permitindo assim que o acadêmico possa escolher no mínimo uma e no máximo três

unidades curriculares dos perfis gerencial e/ou tecnológico. Estão previstas inicialmente

14 unidades curriculares OPTATIVAS onde o aluno deverá escolher 10 unidades curriculares

que melhor se adaptam ao seu perfil e/ou ao mercado de trabalho. No decorrer do

curso novas unidades curriculares poderão ser propostas pelos departamentos

envolvidos.

Tabela 6 – Unidades Curriculares OPTATIVAS (Opções oferecidas no Projeto Pedagógico)

Unidade Curricular Carga Horária

Período ideal Pré-requisito Departamento

Processos Térmicos 72 6º Ciências Térmicas DCTEF

Automação da Produção 72 6º Eletrotécnica DEMEC

Gestão de pessoas 72 7º Estratégia das Organizações DECAC

Gestão da Cadeia de Suprimentos 72 7º Estratégia das

Organizações DECAC

CAD/CAM 72 8º Processos de Fabricação I DEMEC

Transporte e Logística 72 8º Gestão da Cadeia de Suprimentos DEMEC

Finanças 72 9º Nenhum DECAC

Organização do Trabalho 72 9º Nenhum DECAC

Higiene e segurança no trabalho 36 10º Nenhum DCTEF

Ergonomia em EP 72 10 Nenhum DPSIC

Teoria das Organizações 72 6º Nenhum DECAC

Inovação e Tecnologia 72 7º Nenhum DECAC

Seleção de ferramentas de fabricação

72 8º Processos de fabricação I DEMEC

Psicologia aplicada ao trabalho 36 9º Nenhum DPSIC

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As unidades curriculares ELETIVAS também serão oferecidas em períodos

específicos. Nesta fase do curso o aluno deverá fazer sua opção de acordo com o perfil

com qual ele melhor se identifica e pretende desenvolver sua carreira profissional,

completando o conhecimento dos conteúdos OPTATIVOS e PROFISSIONALIZANTES. As

unidades curriculares ELETIVAS serão oferecidas também dentro de campos de formação

denominados gerencial e tecnológico. Além disso, o acadêmico poderá cursar unidades

curriculares em outros cursos da UFSJ que tenham áreas de formação afim, como

exemplo, unidades curriculares dos cursos de Letras, Pedagogia, Artes em Cerâmica,

entre outros. Dentro do curso de Engenharia de Produção, o aluno elegerá em cursar no

mínimo 5 unidades curriculares de acordo com a tabela 7.

Tabela 7 – Unidades Curriculares ELETIVAS (Opções oferecidas pelo Curso de Engenharia

de produção)

Unidade Curricular Carga Horária Pré-requisito Departamento

Estratégias de manufatura de Base Artesanal

36 Estratégias e Organizações DECAC

Empreendedorismo 36 Estratégias e Organizações DECAC

Microeconomia 36 Introdução a Economia DCECO

Gestão Estratégica de Operações 36 Finanças DECAC

Mercadologia 36 Estratégias e Organizações DECAC Gerenciamento de Projetos 36 Nenhum DECAC

Gestão Ambiental 36 Nenhum DECAC Processamento de materiais Poliméricos 36 Ciência e Tecnologia dos

Materiais DEMEC

Processamento de materiais cerâmicos 36 Ciência e Tecnologia dos

Materiais DEMEC

Projeto de Moldes e matrizes 36 Processo de fabricação I DEMEC

Processos não convencionais de Fabricação

36 Processo de fabricação I DEMEC

Fundamentos de Elementos Finitos 36 Projeto de Sistemas

Mecânicos DEMEC

Tópicos de Fabricação Mecânica 36 Ciência e Tecnologia dos

Materiais DEMEC

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10. Anexo I - fluxograma do curso de engenharia de produção

O anexo I apresenta o fluxograma do Curso de Engenharia de Produção com

unidades curriculares OPTATIVAS com um perfil composto pelas áreas de Gestão e

Tecnologia. Neste fluxograma não estão apresentadas as unidades curriculares ELETIVAS,

pois estas compõem um grupo muito variado, possibilitando ao acadêmico uma

formação com conceitos diversificados e/ou específicos de acordo com o seu interesse.

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11. Anexo II - recursos financeiros para aquisição de equipamentos para laboratório, construção de espaço físico.

No anexo II estão os formulários, modelo padrão do REUNI, dos demonstrativos de

necessidades do curso de Engenharia de Produção descriminados como equipamentos

para Laboratórios de Ensino, Laboratórios de Ensino e Pesquisa, espaço para atividades

administrativas, acervo Bibliográfico, infra-estrutura física para salas de aula, salas de

professores e Laboratórios.

Além disso, deve ser previsto a contratação de um técnico de laboratório para

processos de fabricação, uma vez que a UFSJ na atualidade tem condições físicas de

laboratórios, mas não existem recursos humanos para auxiliar na elaboração e condução

das aulas práticas de forma satisfatória.

Estas informações foram retiradas do projeto disponibilizado on-line por questões

institucionais.

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12. Anexo III - Ementário

Primeiro Período

Fundamentos da Química – Carga horária de 72 horas – Sem pré-requisito. Ementa: Estequiometria. Ligações químicas intra e intermoleculares. Preparo de soluções e reações em solução aquosa: balanceamento em óxido-redução. Conceito de ácidos e bases. Introdução à termodinâmica. Cinética química. Equilíbrio químico. Equilíbrio em solução aquosa. Objetivo: Introduzir conceitos fundamentais de química e suas aplicações práticas nas diferentes áreas da engenharia. Bibliografia Básica: ATIKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química, Porto Alegre, Bookman, 2001. BACCAN, N. et al. Química Analítica Quantitativa Elementar, Editora da Unicamp, Campinas, 2001. BROWN, T.H.; LEMAY JR, H.E.; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. Química, A Ciência Central, 9ª ed. São Paulo, Pearson–Prentice Hall, 2005. Chang, Raymond, Chemistry, Ed. McGraw-Hill, 2004. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa. LTC, 5ª edição, 2001. KOTZ, J.C. TREICHEL JR, P. Química e Reações Químicas, vol. 1 e 2, 4ª ed., Rio de Janeiro, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2002. Fundamentos da Matemática – Carga horária de 72 horas – Sem pré-requisito. Ementa: Números reais, Conjuntos numéricos, Desigualdades, Valor absoluto, Intervalos, Funções, Definição, Gráficos, Operações. Funções Especiais (constante, identidade, do 1º grau, módulo, quadrática, polinomial, racional), Funções pares e ímpares, Funções periódicas, Função inversa, Funções elementares (exponencial, logarítmica, trigonométricas, trigonométricas inversas). Limite e continuidade, Definição, Unicidade do Limite, Propriedades dos limites, Limites laterais, Cálculo de limites, Limites no infinito, Limites infinitos e Limites notáveis (fundamentais). Assíntotas de uma curva e sua representação gráfica, Continuidade, Propriedades das funções contínuas, Teorema do valor intermediário. Objetivos: Estudar e rever tópicos elementares de cálculo a fim de melhorar o desempenho do aluno nas unidades curriculares posteriores de matemática e no seu futuro exercício profissional. Bibliografia Básica ANTON, H. Cálculo: um novo horizonte. 6 ed. Porto Alegre: Bookman. 2000. ÁVILA, G. Introdução ao cálculo. Rio de Janeiro: LTC. 1998. FLEMING, D.M.; GONÇALVES, M.B. Cálculo A: funções, derivação, integração. 5ª ed. São Paulo: Makron, 1992. GUIDORIZZI, H.L. Um curso de cálculo. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000. HOFFMANN, L.D.; BRADLEY, G.L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC. 1999. HUGHES-HALLET, D.; GLEASON, A. M. et al. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC. 1997. LEITHOLD, L., O cálculo com geometria analítica. 3 ed. São Paulo: HARBRA. 1994. SWOKOWSKI, E.W., Cálculo com geometria analítica. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1995. Introdução a Engenharia de Produção – Carga horária de 36 horas – Sem pré-requisito. Ementa: O objeto de trabalho do engenheiro de produção. O currículo do curso de engenharia de produção mecânica da UFSJ. Principais diferenças e semelhanças entre a engenharia mecânica e a engenharia de produção mecânica. As áreas de atuação da engenharia de produção. Planejamento e controle da produção, pesquisa operacional. Gestão e controle de qualidade. Projeto do produto. Projeto da fábrica. Projeto e estudo de métodos de trabalho. A informática e a engenharia de produção. Legislação relativa à engenharia de produção e ética profissional. Tendências dos sistemas produtivos e os

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seus impactos na engenharia de produção. O mercado de trabalho do engenheiro de produção. Objetivo: O objetivo da disciplina é apresentar o que é a engenharia de produção, quais são suas principais áreas de estudo, como se estrutura o curso de engenharia de produção da Universidade Federal de São João del Rei – UFSJ e em qual cenário está introduzida a UFSJ e o campo de atuação do Engenheiro formado em Produção pela UFSJ. Bibliografia: BAZZO, W.A.; PEREIRA, L.T.V. Introdução à Engenharia. Florianópolis: Editora da Universidade Federal de Santa Catarina, 1996. PEREIRA, L.T.V.; BAZZO, W.A. Ensino de Engenharia, na busca de seu aprimoramento. Florianópolis-SC, Editora da UFSC, 1997. TELLES, P.C.S. História da Engenharia no Brasil, Vol. 1, Século XVI a XIX – 2a Edição, revisada e ampliada. Clube de Engenharia. Rio de Janeiro-RJ, Clavero Editoração, 1994, Vol. 2 – Século XX. Português Instrumental – Carga horária de 36 horas – Sem pré-requisito. Ementa: Técnicas de comunicação através da leitura, da análise e da interpretação de textos nas relações humanas, sejam elas pessoais ou profissionais, através de exposições de conceitos, análise dos tipos de comunicação e redação. Objetivos: Visa conscientizar o aluno do papel da linguagem como meio de expressão nas relações humanas, sejam elas pessoais ou profissionais, através de exposições de conceitos, análise dos tipos de comunicação e redação. Bibliografia Básica ADLER, B. R.; RODMAN, G. Comunicação Humana. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. ADLER, R.; TOWNE, N. Comunicação interpessoal. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. ARGYRIS, C., Comunicação eficaz na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1999. FARACO E MOURA. Gramática, São Paulo: Ática, 1989. FARACO E MOURA. Para gostar de escrever, São Paulo: Ática, 1997. GOLD, M. Redação Empresarial - Escrevendo com sucesso na Era da Globalização. São Paulo: Makron books do Brasil, 1999. GRANATIC, B. Técnicas Básicas de Redação. São Paulo: Scipione, 1995. MEDEIROS, J.B. Redação Empresarial. São Paulo: Atlas, 2ª ed., 1993. Introdução a Pesquisa em Engenharia de Produção – Carga horária de 36 horas – Sem pré-requisito. Ementa: Ciência e o fazer científico: a dinâmica entre fatos, leis e teorias. A pesquisa em Engenharia de Produção. Escrita de textos técnicos e científicos no campo da Engenharia de Produção. Objetivos: Fornecer aos alunos fundamentos de metodologia científica e pesquisa em Engenharia da Produção. Bibliografia Básica: BASTOS, C.L.; KELLER, V. Aprendendo a Aprender – Introdução à Metodologia Científica. Petrópolis: Editora Vozes, 10a ed, 1998. CERVO, A.L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4ª edição. - São Paulo, SP: MAKRON Gestão & Produção, Revista do Departamento de Engenharia de Produção - UFSCar – 2006, http://www.dep.ufscar.br/revista/ KÖCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14 ed. Rev. e ampliada, Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. LAKATOS, E.M., ANDRADE, M.M. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2000. Produção, Revista da Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO), http://www.scielo.br/revistas/prod/psubscrp.htm Revista Produção On Line. http://producaoonline.org.br/index.php/rpo RUIZ, J.A. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2000. SEVERINO, A.J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2000. UNIFEI. Revista Eletrônica Pesquisa & Desenvolvimento Engenharia de Produção. http://www.revista-ped.unifei.edu.br/mapa.htm.

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Programação de computadores – Carga horária de 72 horas – Sem pré-requisito. Ementa: Conceitos básicos sobre da lógica booleana, estruturas de dados, estruturas de controle, desenvolvimento de algoritmos utilizando o método top-down,. Aplicações numéricas e não numéricas. Implementação dos algoritmos utilizando uma linguagem de programação estruturada. Objetivos: Familiarização com os conceitos básicos dos computadores e da informática. Resolução algorítmica dos problemas propostos. Linguagens de programação de alto nível com aplicações numéricas e não numéricas, visando dar ao estudante uma visão global do funcionamento dos computadores e dos problemas da computação em geral. Uso intensivo de computadores. Bibliografia básica: ASCENCIO, A. F. G.; Campos, E. A. V. Fundamentos da Programação de Computadores - Algoritmos, Pascal e C/C++, Prentice Hall, 2003. ASCENCIO, A.F.G. Lógica de programação com Pascal. São Paulo, Makron, 1999. DEITEL, H. M.; DEITEL, P, J. JAVA como Programar. Porto Alegre, Bookman, 2001 FARRER, H. Pascal Estruturado, Editora LTC 3ª edição, 1999. FARRER, H., Algoritmos estruturados. Rio de Janeiro: LTC, 1999. FORBELLONE, A. L. V.; EBERSPACHER, H. F. Lógica de Programação, 2a. Edição, Makron Books, 2000. FORBELLONE, A.L.V. Lógica de programação. São Paulo, Prentice Hall, 2005. GOODRICH, M.T. Estruturas de dados e algoritmos em Java. São Paulo, Bookman, 2001 Introdução a Estatística – Carga horária de 36 horas – Sem pré-requisito. Ementa: Introdução à Estatística. População e amostra. Classificação das variáveis. Tipos de amostragem. Representação tabular e gráfica. Medidas de tendência central, de variabilidade, de assimetria e curtose. Regressão e correlação. Análise de dados via software estatístico. Objetivos: Capacitar o aluno para a coleta, organização, análise e interpretação dos dados aplicados à Engenharia, utilizando os conceitos básicos de Estatística. Bibliografia básica: BARBETTA, P.A. Estatística Aplicada às Ciências Humanas. UFSC, 5a. ed., 2003. BUSSAB, W.O. & MORETTIN, P.A. Estatística Básica. Saraiva, 5a. ed. 2005. DANTAS, C.A.B. Probabilidade: Um Curso Introdutório. Edusp, São Paulo, 1997. JAMES, B. Probabilidade: Um Curso em Nível Intermediário. IMPA, Rio de Janeiro, 3a. ed., 2004. MAGALHÃES, M.N. Probabilidade e Variáveis Aleatórias. EdUSP, São Paulo, 2a. ed. 2006. SOARES, J.F., FARIAS, A.A. & CESAR, C.C. Introdução à Estatística. Ed. Guanabara–Koogan, 1991.

Segundo Período

Fundamentos da Mecânica Clássica - Carga horária de 72 horas – Pré-requisito Fundamentos da Matemática Ementa: As leis físicas. Análise dimensional. Estática, cinemática e dinâmica da partícula. Conservação do momento linear. Trabalho e energia. Conservação de energia mecânica. Momento angular e torque. Campo gravitacional. Objetivos: Expor o aluno a um contato mais íntimo com a mecânica Newtoniana através de aulas teóricas e experimentos em laboratórios. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. FUNDAMENTOS DE FÍSICA 1. v. 1, 7. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. 2007. NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física, 3ªed., São Paulo: Edgar Blucher, o: LTC, São Paulo, 1995. TIPLER, P.A. FÍSICA: para cientistas e engenheiros. v. 1, 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A. 2006.

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Cálculo Diferencial e Integral – Carga horária de 72 horas – Pré-requisito Fundamentos da Matemática Ementa: Derivadas de funções reais de uma variável real: reta tangente ao gráfico de uma função, a derivada, derivada e continuidade, derivadas laterais, regras de derivação, regra da cadeia, derivada da função inversa, derivada de funções elementares (exponenciais, logarítmicas, trigonométricas e suas inversas, hiperbólicas e suas inversas) derivadas de ordem superior, derivação implícita. Aplicações: diferencial, taxa de variação, máximos e mínimos, teoremas de Rolle e do valor médio, funções crescentes e decrescentes, critérios para determinar os extremos de uma função, concavidade e pontos de inflexão, assíntotas (horizontais, verticais e oblíquas), esboço de gráficos de funções, gráficos das funções elementares, problemas de máximos e mínimos, regras de L`Hospital, fórmula de Taylor. Integrais definidas e indefinidas. Formas indeterminadas e integrais impróprias. Aplicações das integrais definidas. Métodos de integração. Objetivos: Introduzir e estudar o conceito de derivada de uma função real de variável real e suas diversas aplicações. Bibliografia básica: BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral. vol.1, Makron Books, 1999. FINNEY, R. L.; WEIR,M.D.; GIORDANO, F.R. Cálculo de George B. Thomas. vol. 1 - 10ª edição. Addison Wesley, 2002. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. vol., 5ª edição, LTC Editora, 2001. STEWART, J. Cálculo. Thomson Learning, vol. 1, 5ª edição, 2005. SWOKOWSKI, E. W., Cálculo com Geometria Analítica. vol.1 - 2ª edição. Makron Books, 1994. Elementos de Ciências Sociais – Carga horária de 36 horas – sem Pré-requisito. Ementa: O curso baseia-se no desenvolvimento histórico e características específicas das ciências sociais. Identidades internas das Ciências Sociais. Conceitos e noções fundamentais em Ciências Sociais. Noção de corpo e cultura. O homem Sapiens. A importância no homem na Sociedade. Conceitos de cultura e filosofia. Além disto, o curso procurará examinar o desenvolvimento das ciências sociais, abordando questões relacionadas com a emergência e a natureza do conhecimento científico, além da análise de temas e questões propostos pelos autores clássicos que contribuíram para a constituição das diversas unidades curriculares, especialmente para a tecnologia e Engenharias. Objetivos: Abranger conhecimentos sobre a ética e cidadania envolvendo os alunos nos impasses éticos sociais, ambientais destacando a importância do homem na sociedade moderna. Bibliografia Básica: BERGER, P. L.; LUCKMANN, Thomas. A Construção Social da Realidade: Tratado de Sociologia do Conhecimento. 22a. edição. Petrópolis: Vozes, 2002. DOUGLAS, M. Como as instituições pensam. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998. FOUCAULT, M. A arqueologia do saber. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2002. FOUCAULT, M. Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. FREUND, J. Sociologia de Max Weber. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. GIDDENS, A. Sociologia. 6a edição. Porto Alegre. Artmed Editora, 2005. MARTINS, P. H. (org.). A dádiva entre os modernos: discussão sobre os fundamentos e as regras do social. Petrópolis: Vozes, 2002. POLANYI, K. A grande transformação: as origens da nossa época. 2ª edição. Rio de Janeiro: Campus, 2000. Desenho Técnico – Carga horária de 72 horas – sem Pré-requisito. Ementa: Introdução ao Desenho como linguagem técnica formal. Definição de Desenho Técnico. Traços, retas, letreiros e papel. Tipos de representação (esquema, croqui e

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desenho). Tipos de desenho; conjunto, detalhe, montagem. Instrumento, legendas, dobra, normas. Escalas. Projeções de peças; vistas principais, vistas especiais, vistas auxiliares, rotação de faces oblíquas. Projeções a partir de perspectiva, projeções a partir de modelos. Cotagem; cotas, tolerâncias e símbolos. Cortes, semicortes, corte parcial, omissão de corte, corte em desvio, seção e interrupção. Roscas, representação, tipos, cotagem de roscas. Desenho de conjunto, desenho de detalhes, desenho de descrição de processo de fabricação. Objetivo: Desenvolver a capacidade de ler e executar desenhos técnicos e de engenharia com ênfase no desenvolvimento da visualização espacial. Proporcionar conhecimentos práticos sobre o método de concepção e as normas que regem o desenho técnico, com ênfase em desenho técnico mecânico. Desenvolver a capacidade de confecção de “croquis” de conjuntos e peças mecânicas e detalhar seus componentes sem utilização de recursos de softwares gráficos empregando apenas lápis e papel. Bibliografia básica: ABNT, NBR 10067/95 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico. ABNT, NBR 12298/95 - Representação de Área de Corte por meio de Hachuras em Desenho Técnico. ANBT, NBR 10126/87 - Cotagem em Desenho Técnico. FREENCH, T.; VIERCK, C. J. Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica. Sétima Edição. São Paulo: Globo, 2002. MANDARINO, D. et al. Expressão Gráfica: Normas e Exercícios. São Paulo: Plêiade, 2007. ROCHA, A. J. F.; GONÇALVES, R. S. Desenho Técnico. Vol. I. Quarta Edição. São Paulo: Plêiade, 2008. Modelos Probabilísticos Aplicados a Engenharia de Produção – Carga horária de 72 horas – Pré-requisito: Introdução à estatística Ementa: Teoria dos Conjuntos. Definições de Probabilidade. Probabilidade condicional. Independência. Teorema de Bayes. Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Principais modelos probabilísticos discretos e contínuos. Variáveis aleatórias multidimensionais. Aplicações de probabilidade à teoria de confiabilidade. Cálculo de probabilidades via SOFTWARE estatístico. Objetivos: Apresentar os conceitos fundamentais da teoria das probabilidades. Capacitar os alunos a adotarem os principais modelos probabilísticos discretos e contínuos em aplicações na Engenharia de Produção. Bibliografia Básica: DANTAS, C.A.B. PROBABILIDADE: Um Curso Introdutório, 2ª edição, Editora EDUSP, 2000. Magalhães, M.N. e Lima, A.C.P. Noções de Probabilidade e Estatística. 5ª edição. São Paulo: USP, Instituto de Matemática e Estatística. 2002. MAGALHÃES, M.N.; LIMA, A.C.P. NOÇÕES DE PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA, 6ª edição, Editora EDUSP, 2004. YATES, R.D.; GOODMAN, D.J. Probability and Stochastic Processes. John Wiley & Sons, 1999. Introdução à economia - 36 horas – sem pré-requisito. Ementa: Os fundamentos da oferta e da demanda; O equilíbrio das estruturas básicas de mercado; Medidas de atividade econômica; Teoria da determinação da renda. Objetivos: A disciplina apresenta alguns conceitos básicos e algumas ferramentas da teoria econômica que permitirão demonstrar como funcionam os mercados competitivos e não competitivos; as medidas da atividade econômica e a determinação da renda. No final da disciplina os alunos deverão ser capazes de compreender a organização das empresas e dos consumidores em uma economia de mercado; o processo de tomada de decisão das empresas e, por fim, o impacto das políticas governamentais na atividade econômica. Bibliografia Básica: PEREIRA, W., Manual de introdução à economia. São Paulo, Editora Saraiva, 1987. 9ªed. Campus, 1998. PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

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PINHO, Diva B; VASCONCELLOS, M.A. S. Manual de Economia. 3ed. São Paulo: Saraiva, 1998. ROSSETTI, J. P. Introdução à Economia. São Paulo: Editora Atlas, 2006. SILVA, A. T. Iniciação à Economia. São Paulo: Editora Atlas, 2000. VASCONCELLOS, M. A; GARCIA, M. E. Fundamentos da Economia. São Paulo: Saraiva 1998. WESSELS, W. J. Economia. São Paulo: Saraiva 1998.

Terceiro Período

Ciências do ambiente - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da Química Ementa: Introdução ao curso. O estudo da biosfera. Conceitos básicos em ecologia. A energia no ecossistema. Ciclos biogeoquímicos. Uso da terra. Extinção de espécies. Resíduos sólidos – lixo. Poluição e mudanças globais: água, ar e solo. A radiação e resíduos radioativos. Legislação ambiental Objetivos: Apresentar aos alunos, noções básicas sobre a estrutura e dinâmica dos ecossistemas terrestres e aquáticos. Discutir os efeitos das ações antrópicas, decorrentes de obras de engenharia sobre os ecossistemas, assim como, as medidas corretivas para um gerenciamento ambiental adequado. Bibliografia Básica: COELHO, R.M.P. Fundamentos de Ecologia. Porto Alegre. Ed.ArtMed. 2000. NOBEL, B.J.; WRIGHT, R.W. Environmental Science. New Jersey, USA, Prentice Hall, 6 ed., 1998. RICKLETS, R.E. A economia da natureza. Editora Guanabara Koogan S. A. 2003 VIANA, G.; Silva, M.; DINIZ, N. (org). O Desafio da Sustentabilidade: um debate sócio ambiental no Brasil. Ed. Fundação Perseu Abramo. (2001) Equações diferenciais ordinárias - 72 horas - Pré-requisito – Cálculo diferencial e Integral Ementa: Equações Diferenciais de 1ª ordem. Introdução às Equações Diferenciais. Equações Separáveis. Equações Exatas. Substituições em Equações de 1ª Ordem. Equações Diferenciais Lineares de 2ª Ordem. Equações Homogêneas. Equações Não-Homogêneas. Oscilações Soluções em Séries de Potências. Mudanças de Variáveis 3 Transformada de Laplace. Sistemas de Equações Diferenciais Lineares Sistemas Não-Homogêneos Objetivos: Desenvolver habilidade de cálculo e compreensão de problemas que recaem em equações diferenciais ordinárias de primeira e segunda ordem em um contexto de aplicações em engenharia . Bibliografia Básica: BOYCE, W.E.; DIPRIMA, R.C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 7a. edição, 2002. COELHO, R.M.P. Fundamentos em Ecologia. Editora Artes Médicas, Porto Alegre, 2000. DENNIS, G.Z. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. Thomson, São Paulo, 2003. DENNIS; G.Z.; MICHAEL, R.C. Equações Diferenciais. Makron Books, São Paulo, 3a. edição, 2001. DJAIRO, G.F.; NEVES, A.F. Equações Diferenciais Aplicadas. SBM, Rio de Janeiro, 2a. edição, 2005. OLIVEIRA, E. C.; TYGEL, M. Métodos Matemáticos para Engenharia. SBM, Rio de Janeiro, 2005. SANTOS, R.J. Algebra Linear e Aplicações. Imprensa Universitária da UFMG, Belo Horizonte, 2004. SANTOS, R.J. Um Curso de Geometria Analítica e Álgebra Linear. Imprensa Universitária da UFMG, Belo Horizonte, 2004. Geometria analítica - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da Matemática Ementa: Vetores e aplicações na geometria; vetores em R2 e R3; produto de vetores e aplicações; a reta; o plano; posições relativas; distâncias; cônicas, coordenadas polares:

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definição, relação com as coordenadas cartesianas, gráficos de equações com coordenadas polares; superfícies quadráticas, superfície de revolução, coordenadas cilíndricas e esféricas. Aplicações. Objetivos: Introduzir e estudar os conceitos de vetores no plano e no espaço, a álgebra a eles relacionada e suas aplicações. Bibliografia Básica: COSTA, I. M., et al. Matemática Universitária Básica com Maple V, Hipertexto em Maple e em HTML, disponível em CDROM, DM-UFSCar, São Carlos, 1999. SANTOS, R.J. Matrizes Vetores e Geometria Analítica, Imprensa Universitária da UFMG - Belo Horizonte. 2006. THOMAS, G.B. Cálculo, volume 2, Addson Wesley, São Paulo, 2003. Winterle, P. Vetores e Geometria Analítica, Makron Books do Brasil Editora, 2000, São Paulo. Metrologia e Controle da Qualidade - 72 horas - Pré-requisito – Desenho Técnico Ementa: Metrologia: conceitos básicos; estrutura metrológica e sistema internacional de unidades; medir: processo de medição e obtenção de resultados; sistema generalizado de medição; incerteza de medição; definições, fontes de erro, interpretação e cálculo; causas de erro e seus tratamentos; combinação e propagação de erros; calibração de sistemas de medição; medição de comprimento, temperatura, pressão e grandezas elétricas; outras grandezas; metrologia e chão de fábrica: técnicas de medição por coordenadas, controle estatístico de processo. Objetivos: Dar condições ao aluno de se relacionar tecnicamente adotando conceitos metrológicos corretos, além de capacitá-lo para desenvolver atividades de medição e calibração das principais grandezas dentro dos princípios adequados de confiabilidade e rastreabilidade metrológicas. Bibliografia Básica: ALBERTAZZI & SOUSA - Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial - Editora Manole. 2004. GONZÁLES, C.G. Metrologia. 2ª ed. México: McGraw-Hill, 1998, 446 p. LIRA, F.A. Metrologia na Indústria. 3ª ed. São Paulo: Érica, 2004, p. 246. NBR 8197. Materiais metálicos - Calibração de instrumentos de medição de força de uso geral. Rio de Janeiro: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2002. NBR ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaios e calibração. Rio de Janeiro: ABNT - Associação Brasileira deNormas Técnicas, 2006. NM 146-1:98. Materiais metálicos - Dureza Rockwell - Parte 1: Medição de dureza Rockwell (escalas A,B,C, D, E, F, G, H e K) e Rockwell superficial (escalas 15N, 30N, 45N, 15T, 30T 2 45T). Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1998. NM 146-2:98. Materiais metálicos - Calibração de máquinas de medir dureza Rockwell - Parte 1: Medição de dureza Rockwell (escalas A,B,C, D, E, F, G, H, K, N e T). Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1998. NM 187-1:99. Materiais metálicos - Dureza Brinell - Parte 1: Medição de dureza Brinell. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. NM 187-3:99. Materiais metálicos - Dureza Brinell. Parte 3.Calibração de blocos padrão a serem usados na calibração de máquinas de medir dureza Brinell. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. NM 188-1:99. Materiais metálicos - Dureza Vickers - Parte 1: Medição de dureza Vickers. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. NM 188-2:99. Materiais metálicos - Calibração de máquinas de medir dureza Vickers - Parte 2: Calibração de máquinas de medir de dureza Vickers. Norma Mercosul, 1ª ed. Rio de Janeiro: Comitê Mercosul de Normalização, 1999. SCHMIDT, W. Metrologia Aplicada. 1ª ed. São Paulo: Epse, 2003, p. 174. Métodos Estatísticos Aplicados à Engenharia de Produção – 72 horas – Modelos Probabilísticos Aplicados a Engenharia de Produção.

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Ementa: Estimação: propriedades e métodos de estimação. Teste de hipóteses para uma população: proporção, média e variância. Inferência para duas populações: amostras dependentes e independentes. Inferência para várias populações: análise de variância e comparações múltiplas. Análise de aderência e associação. Noções de controle estatístico de qualidade: gráficos de controle para variáveis e atributos. Análise de dados via SOFTWARE estatístico. Objetivos Aplicação das principais técnicas estatísticas relacionadas à teoria de estimação e testes de hipóteses. Bibliografia Básica: COSTA NETO, P. L. O. Estatística. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. FONSECA, J.S.; MARTINS, G.A. Curso de Estatística. São Paulo: Atlas, 1996. MANN, P. S. Introdução à Estatística. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2006. MEYER, P. L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. MONTGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Rio de Janeiro, LTC, 2004. MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.

Quarto Período

Ciência e tecnologia dos materiais - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da Química Ementa: Introdução à estrutura dos materiais, estrutura e ligação atômica, estrutura dos sólidos cristalinos. Nucleação e crescimento de grão. Imperfeições em sólidos, Difusão, Discordância, Mecanismos de aumento de resistência. Deformação a quente e a frio dos metais. Diagramas de Fase. Técnicas de preparação metalográfica. Propriedades mecânicas dos aços: Tração, Dureza, Impacto, Fadiga, Fluência. Diagrama Fe-C e transformação de fases. Microestruturas de equilíbrio de aços Carbono. Tratamentos térmicos de ligas metálicas, Diagramas TTT, Têmpera. Microestrutura de aços normalizados/temperados. Têmpera e revenido dos aços carbono e ferramenta/meios de resfriamento. Microestruturas dos aços temperados e revenidos/aço ferramenta. Temperabilidade. Ensaio Jominy. Aços Inoxidáveis: Tipos, Propriedades, Microestruturas. Ferros Fundidos: Tipos, Propriedades, Microestruturas. Seleção de ligas Metálicas. Objetivos: Fornecer ao aluno conhecimento sobre materiais aplicados em componentes e estruturas mecânicas e as modificações de propriedades através dos processos de tratamento térmico. Bibliografia Básica: ASKELAND, D.R.; PHULE, P. The science & engineering of materials. New York: Thomson, 2005. ASM - Atlas of microstructures of industrial alloys - metals handbook, vol. 7. BRIAN, S. M. An Introduction to Materials Engineering and Science: For Chemical and Materials Engineers. New York: John Wiley & Sons, 2004. CALLISTER JR., WILLIAM D. Ciência e Engenharia dos Materiais: uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2002. GARCIA, A., SPIM, J.A., SANTOS, C.A. Ensaio dos Materiais, LTC Editora, 2000. HUMMEL, R.E. Understanding Materials Science. New York Springer Verlag, 2004. SHACKLEFORD, W.D. Introduction to Materials Science for Engineers. 6ed. New Jersey:Prentice Hall, 2005. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência e Tecnologia de Materiais. São Paulo: Campus, 1994. Resistência de materiais - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da Matemática Ementa: Princípios fundamentais da mecânica dos corpos sólidos. Introdução à mecânica dos corpos deformáveis. Tensões e deformações. Relações tensões x deformações. Torção, Flexão e Flambagem. Objetivos: Apresentar os fundamentos de análise de tensões e suas aplicações no projeto mecânico. Propõem-se nesta unidade curricular 18 horas de aulas práticas em conjunto com a unidade curricular de Ciência e tecnologia dos materiais para que o acadêmico

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tenha a oportunidade de realizar em laboratório experimentos como testes de tração, compressão, impacto para melhor entender o mecanismo tensão deformação. Bibliografia Básica: BEER, F. P., JOHNSTON J. R., Russell, E. Resistência dos materiais, 3.ed. São Paulo, Pearson, 2005. Crandall, S. H. et al. An Introduction to the Mechanics of Solids, 2nd ed, McGraw Hill, 1978. HIBBLER, R.C. Resistência dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora, 2000. MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. Editora Érica, 2001. SHIGLEY, J. E., et al. Mechanical Engineering Design, McGraw Hill, 1986. TIMOSHENKO & GERE, Mecânica dos Sólidos. Vol. I e II. Livros Técnicos e Científicos Editora. 1983. TIMOSHENKO, S.P.M., Resistência dos Materiais. Vol. I e II. Ao Livro Técnico S/A, 1972. Eletricidade - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da Matemática Ementa: Força elétrica; campo elétrico; lei de Coulomb; lei de Gauss; potencial elétrico; energia eletrostática e capacitância; corrente elétrica; circuitos de corrente contínua; resistência e teoria microscópica da condução elétrica; campo magnético; lei de Gauss para o magnetismo; lei de Ampare; fluxo magnético; lei de Faraday; indutância; energia magnética; circuitos de corrente alternada. Objetivos: Qualificar o graduando na compreensão de fenômenos físicos e solução de problemas em física básica relacionados aos temas; Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo. Bibliografia básica: Halliday, D., Resnick, R., Krane, K.S. Física 3, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. Young, H.D., Freedman, R.A. Física III: eletromagnetismo, 10ª Ed., São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004. Tipler, P.A., Mosca, G. Física para cientistas e engenheiros, v. 2: eletricidade e magnetismo, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2006. Hayt, W.H., Buck, J.A. Eletromagnetismo, Rio de Janeiro: LTC, 2003. Cálculo numérico para engenharia - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da matemática Ementa: Sistemas de equações lineares simultâneas; classificação quanto à existência de solução, sistemas triangulares, transformações elementares, equivalência de sistemas. Métodos diretos, Método de eliminação de Gauss, Método da decomposição LU, Métodos iterativos, Método de Jacobi, Método de Gauss-Seidel. Raízes de equações algébricas e transcendentes, Isolamento de raízes, Refinamento, Critério de parada, Métodos de resolução, Método da Bisseção, Método da falsa posição, Método de Newton-Raphson, Estudo das equações algébricas polinomiais. Interpolação polinomial; Existência e unicidade do polinômio interpolador, Erro na interpolação polinomial, Formas de se obter o polinômio interpolador, Método de Lagrange, Método das diferenças divididas, Método das diferenças finitas ascendentes. Integração numérica; Integração simples, Regra dos trapézios, Primeira regra de Simpson, Segunda regra de Simpson, Integração dupla. Objetivos: Fornecer condições para que os alunos possam conhecer calcular, utilizar e aplicar métodos numéricos na solução de problemas de engenharia. Estudar a construção de métodos numéricos, analisar em que condições se pode ter a garantia de que os resultados computados estão próximos dos exatos, baseados nos conhecimentos sobre os métodos Bibliografia Básica: BARROSO, L.C. et al. Cálculo Numérico. 2. ed. São Paulo: Editora HARBRA, 1987. BURDEN, R.L.; FAIRES, J.D. Análise Numérica. 5ed. Pioneira Thomson Learning. 2003. CAMPOS, F.F. Algoritmos Numéricos. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 2007. RUGGIERO, M.A.G.; LOPES, V.L.R. Cálculo Numérico - aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo: Editora Makron Books, 1996.

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SELMA, A., DAREZZO, A. Cálculo Numérico: Aprendizagem com apoio de software Editora Thomson Learning, São paulo, 2008. SPERANDIO, D. et al. Cálculo Numérico: Característica s Matemáticas e Computacionais dos Métodos. São Paulo: Prentice Hall, 2003. ZAMBONI,L. et al. Cálculo Numérico para Universitários, São Paulo, 2002. Contabilidade geral – 72 horas - Pré-requisito: nenhum Ementa: Contabilidade básica. Análise de demonstrações. Modelos de custos e orçamento. Efeitos da inflação na análise contábil. Controladoria. Objetivos: Apresentar as bases da contabilidade financeira e da contabilidade de custos, encaminhando o aluno à compreensão da elaboração de orçamentos empresariais, sobretudo levando em conta a complexa realidade inflacionária brasileira. Bibliografia básica: ASSAF NETO, A. Estrutura e Análise de Balanços: um enfoque econômico e financeiro. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2001. FRANCO, H. Contabilidade geral. 23ª ed., São Paulo: Atlas, 1999. IUDICIBUS, S. (Org.). Contabilidade introdutória. 9ª ed., São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUS, S.; MARION, J.C. Introdução à Teoria da Contabilidade: Para o Nível de Graduação. 2ª ed.; São Paulo: Atlas, 2000. MARION, J.C. Contabilidade básica. 6ª ed., São Paulo: Atlas, 1998. MARION, J.C. Contabilidade Empresarial. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2003. PADOVEZE, C.L. Manual de contabilidade básica: uma introdução à prática contábil. 5ª ed.; São Paulo: Atlas, 2004. PADOVEZE, C.L. Sistemas de informações contábeis: fundamentos e análise. São Paulo: Atlas, 1998. PERES JR., J.H.; BEGALLI, G.A. Elaboração das Demonstrações Contábeis. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. REIS, A. Demonstrações Contábeis: estrutura e análise. São Paulo: Saraiva; 2003.

Quinto Período

Engenharia dos materiais - 72 horas - Pré-requisito – Ciência e Tecnologia dos Materiais. Ementa: Processos de obtenção dos aços. Processos de conformação. Diagramas de fases. Ligas não ferrosas; Ligas de alumínio, Ligas de magnésio, Ligas de cobre, Ligas de zinco, Ligas de titânio, Superligas: Propriedades e aplicações, Tratamentos térmicos e microestruturas. Materiais Cerâmicos: Tipos, Processamento, Propriedades e aplicações. Polímeros: Categoria e estrutura, Elastômeros, Polímeros termorrígidos, termoplásticos, Aditivos, Processos e aplicações. Materiais Compostos: Definição, Tipos, Processamentos, Propriedades, Aplicações. Materiais Compostos: Definição, Tipos, Processamentos, Propriedades, Aplicações. Seleção de materiais não metálicos. Ensaios não destrutivos; Tipos e aplicações. Objetivos: Fornecer ao aluno noções sobre materiais metálicos e não metálicos, suas propriedades, processamentos e suas aplicações em diversos tipos de componentes. Bibliografia básica: ASKLAND, D.R. The Science and Engineering of Materials - Solutions manual, Chapman & Hall, 1996. BROOKS, C.R., Principles of the heat treatment of plain carbon and low alloy steels. 1996. CALLISTER JR, W.D. Ciência e engenharia e materiais: uma introdução. 5ªEd.; LTC, Rio de Janeiro, 2000. CHIAVERINI, V. Tratamentos térmicos das ligas ferrosas. 2.ed. Associação Brasileira de Metais, SP, 1987. COLPAERT, H. Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns, Edgard Blucher, 1969. DIETER, G.E. Metalurgia Mecânica, Guanabara Dois, 1981. GARCIA, A., SPIM, J.A., SANTOS, C.A. Ensaio dos Materiais, LTC Editora, 2000. SMITH W.F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais, McGraw-Hill, 1996. SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos, Edgard Blucher, 1982.

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Administração da produção – 72 horas - Pré-requisito - Nenhum Ementa: Histórico. Conceitos e Estrutura da Administração de Produção. Sistemas de Produção. Planejamento e Controle a Produção. Desenvolvimento de Novos Produtos. Técnicas Modernas de Administração de Produção. Manutenção Industrial. Balanceamento da Produção. Qualidade e Produtividade. Modelos de Qualidade. Competitividade. Objetivos: Esta disciplina tem como objetivo genérico abordar os sistemas de administração da produção, como parte de um sistema maior e mais complexo, com orientação voltada para as necessidades básicas do administrador. De forma específica, destacam-se os seguintes objetivos; apresentar e ensinar conceitos fundamentais na área operacional e apresentar a estrutura de relações entre as várias sub-funções dentro da área operacional. Bibliografia Básica: DAVIS, MARK M. et al. Fundamentos da Administração da Produção. 3a. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. GAITHER, N.; FRAIZER, G. Administração da Produção e Operações. 8a. ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2001. HEIZER, J.; RENDER, B. Administração de Operações: Bens e Serviços. Rio de Janeiro: LTC Editora S.A., 2000. MARTINS, P. G. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2001. MOREIRA, D.A. Administração de produção e operações. 5ª ed., São Paulo: Pioneira, 2000. SLACK, N. et al. Administração de produção: edição compacta. São Paulo: Atlas, 1999. TUBINO, D.F. Manual de planejamento e controle da produção. 2ª ed., São Paulo: Atlas, 2000. Ciências Térmicas - 72 horas - Pré-requisito – Fundamentos da Matemática Ementa: Conceitos e definições. Fundamentos da transferência de calor. Condução. Convecção. Teoria da camada limite. Radiação. Sistemas termodinâmicos. Equilíbrio. Variáveis de estado. Fases e componentes. Primeira lei da termodinâmica. Primeira lei e entalpia. Segunda lei da termodinâmica. Conceito de entropia. Máquinas térmicas e bombas de calor. Entropia e a 2a lei da termodinâmica. Eficiência termodinâmica. Ciclos de usinas termoelétricas. Combustíveis e combustão. Objetivos: Desenvolver os conceitos dos assuntos relacionados à Mecânica dos Fluídos, Termodinâmica e Transferência de Calor. Proporcionar o acadêmico atuar em indústrias ou em empresas prestadoras de serviços na análise e solução, pesquisa, projeto, instrumentação, manutenção, controle dos temas vinculados a fenômenos de transporte e ciências térmicas. Bibliografia Básica: ÇENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2006. FOX, R.W.; McDONALD, A.T.; PRITCHARD, P.J. Introdução à mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2006. INCROPERA, F.P.; DEWITT, D.P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2008. MORAN, M.J.; SHAPIRO, H.N. Princípios de termodinâmica para engenharia. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. MORAN, M.J.; SHAPIRO, H.N.; MUNSON, B.R.; DeWITT, D.P. Introdução à engenharia de sistemas térmicos: termodinâmica, mecânica dos fluidos e transferência de calor. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2005. SONNTAG, R. E.; BORGNAKKE, C.; VAN WYLEN, G. J. Fundamentos da Termodinâmica, Blucher, São Paulo, 2003. WHITE, F.M. Mecânica dos fluidos. Rio de Janeiro, RJ: McGraw-Hill, 2002. Eletrotécnica - 54 horas - Pré-requisito – Eletricidade Ementa: Circuitos de CC, circuitos de CA, determinação das principais grandezas elétricas, principais componentes elétricos e eletrônicos. Sistemas de acionamento.

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Objetivos: Visa dar aos alunos os conhecimentos básicos para entendimento e bom desenvoltura as operações relacionadas aos princípios de circuitos elétricos e sistemas de acionamento. Bibliografia: ABNT NBR 5410:2004 – Instalações elétricas de baixa tensão; ABNT NBR 5444:1989 – Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais; BOSSI, A. Instalações Elétricas. Editora Hemus, 2002; COTRIM, A.A. M.B. Instalações Elétricas. Editora Makron Books, 2003; CREDER, H. Instalações Elétricas. Editora LTC, 2000; FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica: Corrente Alternada. Editora Hemus, 2002; FALCONE, B. Curso de Eletrotécnica: Corrente Contínua. Editora Hemus, 2002; FITZGERALD, A. E.; KINGSLEY JUNIOR, C.; UMANS, S.D. Máquinas Elétricas. Editora McGraw Hill, 2006; FRANCHI, C.M. Acionamentos Elétricos. Editora Érica, 2007; KOSOW, I.L. Máquinas Elétricas e Transformadores. Editora Globo, 2000; MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. Editora LTC, 2005; MENDES, C.P.J. Fundamentos de Eletrotécnica. Editora Freitas Bastos, 2004; MENDES, C.P.J. Fundamentos de Geradores de Corrente Contínua. Editora Freitas Bastos, 2001; NISKIER, J.; MACINTYRE, A.J., Instalações Elétricas. Editora LTC, 2000; NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, vol. 3: Eletromagnetismo. Editora Edgard Blücher, 2007; PRUDENTE, F. Automação Industrial: PLC, Teoria e Aplicações. Editora LTC, 2007, SAY, M. G. ELETRICIDADE GERAL: ELETROTÉCNICA. Editora Hemus, 2004. SAY, M. G. ELETRICIDADE GERAL: FUNDAMENTOS. Editora Hemus, 2004, SILVA FILHO, M. T. Fundamentos de Eletricidade. Editora LTC, 2007, Pesquisa Operacional em Engenharia de Produção – 72 horas - Pré-requisito: Introdução a Estatística. Ementa: Aplicações de Pesquisa Operacional em Engenharia de Produção; Classificação de modelos de Pesquisa Operacional e programação matemática. Metodologia da Pesquisa Operacional; Programação Linear; Programação Linear Inteira; Programação Não Linear; Programação Dinâmica; Teoria das Filas; Softwares; Análise de sensibilidade. Modelos de programação matemática em estudos de caso Objetivo: A Pesquisa Operacional para a Engenharia de Produção tem o objetivo do treinamento do processo de tomada de decisões envolvidas no projeto e operação de sistemas produtivos sob a ótica da metodologia da Pesquisa Operacional. A Pesquisa Operacional para a Engenharia de Produção visa à aquisição de conhecimento das técnicas clássicas de resolução de modelos matemáticos de problemas de natureza tanto determinística como probabilística. A partir desses resultados, análises de sensibilidade permitem que os alunos respondam a perguntas relevantes na gestão de sistemas tais como ganhos econômicos decorrentes do aumento da quantidade de recursos disponíveis e impactos que variações nos parâmetros do modelo trariam às soluções obtidas. Bibliografia Básica: ANDRADE, E.L. Introdução à pesquisa operacional. Rio de Janeiro. LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2000. ARENALES, M.; ARMENTANO, V.; MORABITO, R.; YANASSE, H. Pesquisa operacional para cursos de engenharia. Editora Campus, 2007. GOLDBARG, M.C.; LUNA, H.P.l. Otimização combinatória e programação linear: modelos e algorítmos. Rio de Janeiro: Campus, 2000. HILLIER, F. S. E LIEBERMAN, G. J. Introdução à Pesquisa Operacional – 8th Ed., McGraw-Hill, 2006. LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. 3. ed.; Editora Campus, 2006. WILLIAMS, H.P. Model Building in Mathematical Programming – 4th Ed, John Wiley & Sons, 2001.

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Pesquisa Operacional, Publicación de Sociedade Brasileira de Pesquisa Operacional, ISSN 0101-7438, http://www.scielo.org/php/index.php

A partir do sexto período o projeto contempla uma grade horária com a opção das

unidades curriculares eletivas. Dessa forma, este projeto apresenta uma opção que não

necessariamente será uma escolha do candidato, mas apenas uma idéia de uma

composição de unidades curriculares no semestre que proporcionará ao aluno uma

formação em conhecimentos administrativos e de gestão e simultaneamente

conhecimentos tecnológicos. Entretanto, dependendo do interesse do acadêmico e sob

a orientação da coordenação de curso, várias opções de unidades curriculares podem

ser realizadas conjuntamente.

A partir do sexto período os acadêmicos também têm a opção de iniciar as unidades

curriculares optativas e realizar as atividades complementares como Iniciação Científica,

Monitorias, cursos extras curriculares, entre outras. Nesta fase o aluno poderá também

fazer estágio supervisionado e iniciar o seu projeto de trabalho sob a orientação de um

professor envolvido no programa do curso de graduação em Engenharia de Produção.

Sexto Período

Projetos de sistemas mecânicos - 72 horas Pré-requisito: resistência de materiais Ementa: - Flexão composta com tração ou compressão, Flexão composta com torção, Flexão composta com torção e tração ou compressão, Flambagem, Linha elástica, Estado plano e triplo de tensões, critérios de resistência, Choque e fadiga, Vigas estaticamente indeterminadas, Peças submetidas a forças simples e combinadas, Cilindros e esferas de paredes finas, Tração e compressão. Objetivo: Desenvolvimento do projeto de equipamentos e componentes mecânicos nas diversas áreas de engenharia. Bibliografia básica: Beer, F. P.; Johnston J. R.; Russell, E. Resistência dos materiais, 3.ed. São Paul006F: Pearson, 2005. Crandall, S. H. et al. An Introduction to the Mecanics os Solids, 2nd ed, McGraw Hill, 1978. Shigley, J. E., et al. Mechanical Engineering Design, McGraw Hill, 1986 Estratégia e organizações - 72 HORAS - Pré-requisito – Administração da Produção. Ementa: Análise dos modelos teóricos sobre estratégia nas organizações, contemplando abordagens para elaboração e execução de estratégias para novas configurações organizacionais e novos mercados e critérios de sustentabilidade organizacional, a exemplo da economia solidária, e desempenho sustentável das organizações. Análise do processo de formulação e implementação das estratégias nas empresas e, finalmente, trata-se da cultura e mudança organizacional, dos valores e perfil do administrador como condicionantes para o sucesso da estratégia organizacional. Objetivos: Conceituar estratégia organizacional e seu impacto no desempenho das empresas permitindo conhecer a influência real dos modelos teóricos sobre estratégia de atuação das organizações. Bibliografia Básica: BARNEY, J. B.; HESTERLY, W. Economia das Organizações: Entendendo a Relação Entre as Organizações e a Análise Econômica. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. R. Handbook de Estudos Organizacionais: Ação e Análise Organizacional. São Paulo: Atlas, 2004.

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CAVALCANTI, M. (org.). Gestão Estratégica de Negócios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. GHEMAWAT, P. A Estratégia e o Cenário dos Negócios. Porto Alegre: Bookman, 2000. GRANT, R. M. Contemporary Strategy Analysis - Concepts Techniques Applications. Malden Ma, Blackwell Publisers, 2002. Kotler, P. Estratégia Organizacional. São Paulo: Atlas. 2004 MINTZBERG, H. AHLSTRAND, B. E LAMPEL, J., Safári de Estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2000. PORTER, M. Estratégia competitiva. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1996. SANCHEZ, R.; HEENE, A.; THOMAS, H. Dynamics of competence-based competition: theory and practice in the new strategic management. Oxford : Pergamon, 1996. WHIPP, R. Desconstrução Criativa: Estratégia e Organizações. In: CLEGG, S. R.; HARDY, C.; NORD, W. R. Handbook de Estudos Organizacionais: Ação e Análise Organizacional. São Paulo: Atlas, 2004. WHITTINGTON, R., O que é estratégia. São Paulo: Thomson, 2002. Processos Térmicos - 72 horas - Pré-requisito – Ciências Térmicas. Ementa: Processos termodinâmicos, elétricos e combinados. Geradores de vapor. Turbinas a vapor. Ciclos termodinâmicos de geração de vapor. Cogeração. Objetivos: Fornecer aos acadêmicos sólidos conhecimentos sobre processos térmicos, capacitando-o na escolha e avaliação da capacidade de geração de energia de um processo térmico e na gestão de processos térmicos. Bibliografia Básica: DUNCAN G.J.; SARMA M. S. Power System Analysis and Design. 3a Edição. Brooks/Cole, USA, 2002. PETCHERS, N. Combined Heating, Cooling & Power Handbook: Technologies & Applications: Na Integrated Approach to Energy Conservation, Fairmont Pr; 2002. MEHERWAN, B.P. Handbook for Cogeneration and Combined Cycle Power Plants, Amer Society of Mechanical Engineers, 2001. BALESTIERI, J. A. P. Cogeração – geração combinada de eletricidade e calor, Editora da UFSC, Florianópolis, SC, 2002. CREDER, H. Instalações de ar condicionado. Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio de Janeiro, 2004. CAMACHO, F. T. Regulação da Indústria de Gás Natural no Brasil. Editora Interciência, São Paulo, 2004. HINRICHS, R.; KLEINBACH, M. Energia e Meio Ambiente. Editora Thompson, São Paulo, 2003. JANNUZZI, G. M. Políticas Públicas para Eficiência Energética e Energia renovável no Novo Contexto de Mercado. Autores Associados Editora, 1a ed., 2000. CARVALHO, C. G. Legislação Ambiental Brasileira. Editora Millennium, v.3, 2a ed., 2003, SIRVINSKAS, L. P. Legislação de Direito Ambiental 2006. Editora Rideel, 1a ed., 2006. GELLER, H. S. Revolução Energética: Política para um Futuro Sustentável. Editora Relume Dumará, 1a ed., 2003. Automação da produção - 72 horas - Pré-requisito – Eletrotécnica Ementa: Apresentação e discussão dos diversos sistemas de automação, sistemas de produção e sistemas integrados de produção sob enfoque do usuário e das tecnologias atuais. Noções das potencialidades produtivas e do significado da automação no âmbito das operações das organizações. Mecanização, automação e automação flexível. Automação, problemas e estratégias de produção. Características dos principais sistemas e equipamentos em termos de seu uso produtivo e economia dos processos. Sistemas Integrados: CAD/CAM/CNC/CIM/FMS, DFM, DFA, Interface com sistema PPCP, Redes Industriais, Programação. Automação e organização da produção e tecnologia de grupo. Sistemas flexíveis e integrados para controle de processos e de produção. Automação do projeto até a produção. Objetivos: Compreender a automação da produção industrial como ciência aplicada e aplicar os conhecimentos mais modernos em mecanização, automação e automação flexível.

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Bibliografia básica: CAPELLI A., Automação Industrial São Paulo: Editora ERICA. 240 p. 2006 KEITH CHEATLE, Fundamental of Test Measurement Instrumentation, Publisher ISA, 2006. MORAES, C.C.; Castrucci, P.L., Engenharia de Automação Industrial. São Paulo: LTC Editora, 2001. PAZOS, F., Automação de Sistemas & Robótica. São Paulo: Axcel Books, 2002. SLACK, N. et al., Administração da Produção, 2ªed., São Paulo, Atlas, 2002;

Sétimo Período

Processos de Fabricação I - 72 horas - Pré-requisito – Ciência e Tecnologia dos Materiais Ementa: Fundamentos do comportamento mecânico dos metais; geometria da ferramenta; influência e grandezas dos diversos ângulos da ferramenta; materiais para ferramentas, teoria do corte dos metais; usinabilidade dos materiais: variáveis de influência na vida da ferramenta; fluido de corte; forças e potência de corte; custo de produção e usinabilidade; processo de torneamento, fresamento e furação; processos de usinagem com ferramenta de geometria indefinida. Objetivos: Proporcionar conhecimentos sobre usinagem dos metais com ênfase na gestão do processo considerando a maximização da produção e minimização dos custos do processo. Bibliografia Básica: FERRARESI, D. Fundamentos de usinagem de metais. São Paulo, Edgard Blucher. 1990. BOOTHROYD, G. Fundamentals of Metal Machining and Machine Tools, McGraw-Hill, 1989. TRENT, E.M. Metal Cutting, Butterworth-Hieneam Ltd, 4th ed., 2000. CALLISTER, W.D. Ciência e Engenharia de Materiais: uma introdução. 5ª Ed. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos, 2002. DINIZ, A.E., MARCONDES, P. COPPINI, N.L., Tecnologia da Usinagem dos Materiais, Artiber Editora, 2a. edição, 2000. KALPAKJIAN, S. Manufacturing Processes for Engineering Materials, Ed. Addison-Wesley, 1997. NELSON, D.H., SCHNEIDER, Jr. G., Applied Manufacturing process Planning-with emphasis on Metal Forming and Machining. Prentice Hall, 2001.720p. SHAW, M.C., Principles of Metal Cutting, Oxford Press, London, 1992. Programação e controle de produção - 72 horas - Pré-requisito – Estratégia e Organizações. Ementa: Caracterização do planejamento e controle da produção. MRP II - Manufacturing Resources Planning. Evolução do MRP II. MRP - Materiais Requirement Planning. Elementos para cálculo de MRP. Árvore de produto. Lead Time. Demanda Dependente e Independente. Plano Mestre de Produção. JIT-Just in Time. Conceitos básicos. O papel dos estoques no JIT. Focalização na redução de desperdícios. Lay-out para JIT. Premissas para implantação. Fluxo de produção "puxada" - Kanban. - OPT. Conceito de decisão Tambor-Pulmão-Corda. Dimensionamento do Pulmão. Premissas para implantação. Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer aos alunos os conceitos básicos e aplicações das técnicas usuais de gerência do fluxo de materiais no processo produtivo, assim como dimensionamentos, movimentações, etc. Bibliografia básica: AXSATER, S. Inventory control, Norwell, Massachusetts, Kluer Academic Publisher, 2000. CHASE, R.B.; AQUILANO, N.J.; JACOBS, F.R. Production and Operations Management: Manufacturing and Services. 8ed. McGraw-Hill, 1998. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8 ed. São Paulo: Pioneira e Thomson, Learning, 2002. HANKE, J.E.; REITSCH, A.G. Business Forecasting, Prentice Hall, Upper Saddle River, New Jersey, 1998. HOPP, W.J. & SPEARMAN, M.L. Factory Physics: foundations of manufacturing management. 2.ed., Boston, Irwin / McGraw-Hill, 2000.

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LUSTOSA, L.J.; MESQUITA, M.A.; QUELHAS, O.L.G.; OLIVEIRA, R.J. Planejamento e Controle da Produção. Editora Campus, 2008. MAKRIDAKIS, S.; WHEELWRIGHT, S.C. Forecasting: Methods and Applications, 3ªed. Wiley, New York, 1998. RAGSDALE, C.T. Spreadsheet Modeling and Decision Analysis: a practical introduction to management science. 3.ed., Ohio, South-Western College Pub., 2001. SHOOK, J.; ROTHER, M. Manual. Aprendendo a enxergar. Leam Institute Brasil. São Paulo: IMAM, s/d. WOMACK, J.P.; JONES, D.T. A Mentalidade enxuta nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. Gestão de pessoas - 72 horas - Pré-requisito - Estratégias e Organizações. Ementa: Introdução à Administração de Recursos Humanos. Gestão Estratégica de RH. Fundamentos da administração da Gestão de RH. Concepção da pessoa no ambiente organizacional segundo parâmetros éticos para a formação do administrador. O papel da área de "recursos humanos na Gestão de pessoas". Integração da pessoa no ambiente de trabalho. Objetivo: Assimilar os principais pressupostos teóricos que fundamentam a definição de políticas e práticas de Gestão de Pessoas nas Empresas; Conhecer as principais atividades e procedimentos dos vários subsistemas da Administração de Pessoas e os impactos de sua operacionalização em diferentes instâncias organizacionais; Familiarizar-se com processo de formulação de Políticas de Gestão de Pessoas, identificando seus elementos componentes para implementação e avaliação. Bibliografia básica: BARBOSA, L. N. H. Cultura administrativa: uma nova perspectiva das relações entre antropologia e administração. São Paulo: RAE, 1998. BOWDITCH, J.L. & BUONO, A.F. Elementos do comportamento organizacional. São Paulo: Pioneira, 1999. CARVALHO, A.V. de. Administração de Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 1998. v. 1, 2. CHIAVENATO, I., Recursos Humanos. Ed. Compacta. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 1998. FLEURY, M.T.L. Estratégias Empresariais e Formação de Competências. São Paulo, Atlas, 2000. LODI , J.B. A ética na empresa familiar . São Paulo: Pioneira, 1998. PRATES, M.A .; BARROS, B.T. O estilo brasileiro de administrar. SP: Atlas, 1999. ROBBINS, S.P. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1999. ROBBINS, S.P., Administração: mudanças perspectivas. São Paulo: Saraiva. VIEIRA, M. M. F. & OLIVEIRA, L.M.B. Administração contemporânea. SP, Atlas, 1999. São Paulo: Saraiva, 1999. WOOD JR., T. (coord.). Mudança organizacional. São Paulo, Atlas, 1999. Gestão da cadeia de suprimentos - 72 horas - Pré-requisito – Estratégia e Organizações Ementa: Distribuição; Produção; Suprimentos Efeito Chicote: formas de reduzir os impactos; Alianças Estratégicas: benefícios e barreiras; Formas de colaboração e o planejamento colaborativo (VMI); Compartilhamento de Riscos através de contratos e novas tendências (RFID). Objetivos: Entender o impacto das decisões da área de Logística e Operações no desempenho do negócio; Compreender os principais conceitos que devem embasar decisões eficazes na área; Enxergar os benefícios da integração da cadeia de suprimentos; Bibliografia básica: KOTLER, P., Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 2003. THOMPSON, A.A.; STRICKLAND III, A. J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002.

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Oitavo Período

Processos de Fabricação II - 72 horas - Pré-requisito – Ciência e Tecnologia dos materiais Ementa: Aspectos gerais dos processos de fundição: projeto e execução das etapas envolvidas. Aspectos metalúrgicos dos processos de fundição. Tipos de ligas empregadas para fundição. Classificação e abordagem dos principais processos de fundição. Aspectos gerais dos processos de soldagem. Classificação e abordagem dos principais processos de soldagem por fusão e por pressão. Principais aspectos operacionais e metalúrgicos dos processos de soldagem. Processo de soldagem MIG/MAG, Eletrodos Revestidos, soldagem TIG, Plasma, Arame Tubular, Arco Submerso, Brasagem, Solda branda e corte térmico de metais. Principais aspectos do processo de metalurgia do pó: produção e controle do pó, compactação, sinterização. Classificação e apresentação dos principais processos de conformação plástica. Principais aspectos operacionais dos processos de conformação plástica. Objetivos: Proporcionar conhecimentos sobre os processos de fundição, soldagem, metalurgia do pó, forjamento, extrusão, laminação, trefilação. Bibliografia Básica: GERE, J.M., Mechanics of Materials, PWS Publishing Company, 4ª edição, 1997. BRANCO, C.A.G.H. “Mecânica dos Materiais”, Fundação Calouste Gulbekian, 1985. BORESI, A. P.; SCHMIDT, R.J.; SIDEBOTTOM, O. M. “Advanced Mechanics of Materials”, John Wiley & Sons, Inc., 5ª edição, 1993. DIETER, G. E., Metalurgia Mecânica, Guanabara Dois, 1981. CHAKRABARTY, J. Theory of Plasticity, McGraw-Hill International Editions, 1ª edição, 1987. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica Vol. I - Estruturas e Propriedades das Ligas Metálicas. 2a. Edição. Makron Books, 266 páginas, 2000. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica Vol. II - Processos de Fabricação e Tratamento. 2a., Edição, Makron Books, 315 páginas, 2000. CHIAVERINI, V. Tecnologia Mecânica Vol. III - Materiais de Construção Mecânica. 2a. Edição, Makron Books, 388 páginas, 2000. WAINER, S. E. B., MELLO, F. D. H. Soldagem - Processos e Metalurgia. Edgard Blucher , 494 páginas, 1995. Estratégia da produção - 72 horas - Pré-requisito - Nenhum Ementa: Estratégia de operações: a hierarquia estratégica da qual a estratégia de produção faz parte, a natureza e o conteúdo da estratégia de produção, como os objetivos de desempenho podem ter prioridades diferentes em função dos consumidores e concorrentes da organização e da posição de seus produtos e serviços em seu ciclo de vida. As áreas de decisão da estratégia de produção, o impacto das áreas de decisão da estratégia de produção nos objetivos de desempenho; Projeto de operações: a natureza e o objetivo da atividade de projeto em operações produtivas; a forma como satisfazer os clientes deve ser sempre o objetivo da atividade de projeto; a gestão da atividade de projeto; a forma como o conjunto de opções de projeto se afunila durante a atividade de projeto; como se pode conduzir o projeto para que seja um processo de tomada de decisão; os efeitos de volume e variedade no projeto. Objetivos: Apresentar as principais técnicas de gerenciamento e controle de produção, tais como: MRP, JIT, Kanbam, técnicas da Teoria das Restrições e elementos de Produção Enxuta. Bibliografia: CONTADOR, J.C. et al., GESTÃO DA PRODUÇÃO – A Engenharia de Produção a serviço da modernização da empresa. 2ª edição. Editora Edgard Blücher Ltda. 2004. CORRÊA, H.L.; Carlos A.C. ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES – Manufatura e Serviços: uma abordagem estratégica. Editora Atlas, 2004. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8ª Ed. São Paulo: Pioneira e Thomson, Learning, 2002. GARVIN, D.A., GERENCIANDO A QUALIDADE. Editora Qualitymark, 2002. LAUGENI, F.P.; MARTINS, P.G. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO. Editora SARAIVA - 2ª Ed. 2004.

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REID, R. D.; SANDERS, N. R., GESTÃO DE OPERAÇÕES. Editora LTC, 2005. RITZMAN, L.P.; KRAJEWSKI, L.J. ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E OPERAÇÕES. 8ª Edição. Editora Pearson/ Prentice Hall, 2004. SHOOK, J.; ROTHER, M. Manual. Aprendendo a enxergar. Leam Institute Brasil. São Paulo: IMAM, s/d. WOMACK, J.P.; JONES, D.T. A Mentalidade enxuta nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1998. CAD/CAM - 72 horas - Pré-requisito – Processos de Fabricação I Ementa: Introdução a sistemas CAD/CAM. Componentes dos sistemas CAD/CAE/CAM. Programação Gráfica. Desenhos em 3D. Linguagens de programação para CAD. Desenvolvimento de rotinas para CAD. Noções de elementos finitos. Integração CAD/CAM. Softwares para CAM. Desenvolvimento de programas CNC. Prototipagem rápida. Engenharia virtual. Padrões de comunicação entre sistemas CAD Objetivos: Introdução a sistemas CAD/CAE/CAM. Componentes dos sistemas CAE/CAD/CAM. Programação Gráfica. Noções de elementos finitos. Integração CAD/CAM. Prototipagem rápida. Engenharia Virtual. Padrões de comunicação entre sistemas CAD de alimentação Bibliografia básica: KUNWOO, L. Principles of CAD/CAE/CAM Systems – Massachusetts, Addyson-Wesley Longmann, Inc. 1999. AUTODESK: Visual Lisp Developer’s Guide – Autodesk, Inc. 2002 AUTODESK: ActiveX and VBA Developer’s Guide – Autodesk, Inc. 2007. Transporte e Logística - 72 horas - Pré-requisito - Estratégias e Organizações Ementa: introdução a sistemas logísticos integrados. Estratégia logística. Gerenciamento de inventários. Gerenciamento de sistemas de distribuição e de transporte. Sistemas de informação para logística. Logística internacional. Problema do ponto central. Distribuição espacial aleatória. Sistemas de coleta-distribuição. Dimensionamento de depósitos e armazéns. Estratégia de distribuição considerando os custos de estoque e de transporte. Localização de instalações. Roteamento de veículos. Objetivo: Proporcionar conhecimentos de ambientes produtivos e de operações envolvendo transportes internos e externos, logística e cadeias de suprimentos e produtivas, que quando integradas sistemicamente, permitem em seu conjunto, obter vantagens competitivas concorrenciais em novos ambientes empresariais. Bibliografia básica: AGOSTINHO, M. E. Complexidade e organizações: em busca da gestão autônoma. São Paulo: Atlas, 2003. BATALHA, M.O. (ORG). Gestão agroindustrial. São Paulo: Atlas, 2001. BAUMAN, Z. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. BERTAGLIA, P.R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003. DEMO, P. Complexidade e aprendizagem. São Paulo: Atlas. 2002. FLEURY, P.F. et al. Logística empresarial: a perspectiva brasileira. São Paulo: atlas, 2000.

Nono Período

Processo de desenvolvimento do produto - 72 horas - Pré-requisito – Ciência e Tecnologia dos Materiais Ementa: Visão geral do processo de desenvolvimento de produto, incluindo: conceito de processo de negócio e modelo de referência, desenvolvimento de produto como um processo; fases principais do processo de desenvolvimento de produto; definição e conceitos básicos de gerenciamento de projetos. Apresentação de um modelo de referência para desenvolvimento de produto. Apresentação das fases do processo de desenvolvimento de produto e realização do projeto. Descrição da fase de concepção (anteprojeto) incluindo estratégia de produto, gerenciamento da carteira de projetos e diretrizes de produto. Descrição da fase de conceituação, incluindo conceitos gerais de

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pesquisa de mercado, desdobramento da função qualidade (QFD), matriz de conceito de produto e viabilidade econômica de projeto. Descrição da fase de projeto do produto e processo, incluindo conceitos básicos e etapas de Projeto para Manufatura e Montagem (DMFA), aspectos humanos e Ergonomia em projeto de produto. Objetivos: Fornecer ao aluno uma visão integrada do processo de desenvolvimento de produto, desde as etapas iniciais de geração da idéia, avaliação econômica e desenvolvimento do conceito do produto até a preparação da fábrica, produção e lançamento do produto. Apresentar como os principais conhecimentos da formação de engenheiro de produção podem ser aplicados no processo de desenvolvimento de produto. Propiciar uma experiência prática de projeto. Bibliografia Básica: AKAO, Y. Introdução ao Desdobramento da Qualidade. Vol. 1. Belo Horizonte: Editora Fundação Christiano Ottoni, 1996. 187 p. CHENG, L. C. e Outros QFD - Planejamento da Qualidade. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. 1995. 261 p. KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 2003. ROZENFELD, H., FORCELLINI, F. A., AMARAL, D. C., e outros. Gestão de Desenvolvimento de Produtos. Saraiva, 2005. 576 p. THOMPSON, A.A.; STRICKLAND III, A.J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002. Gestão da qualidade - 72 horas - Pré-requisito – nenhum Ementa: A Evolução do Conceito e da prática da Qualidade. Custo da Qualidade e os efeitos do Gerenciamento da Qualidade sobre a Produtividade. Gerenciamento da Qualidade Total e Princípios da qualidade. Sistema de Qualidade: Histórico das normas ISO de sistemas de garantia da qualidade. Normas ISO atuais: NBR ISO 9000:2000; NBR ISO 9001:2000; NBR ISO 9004:2000; Processo de certificação de sistema da qualidade. Sistema de Qualidade: Política da qualidade, objetivos da qualidade, indicadores e metas de melhoria da eficácia do sistema de gestão da qualidade. Procedimentos para: garantia da qualidade na realização do produto; identificação das necessidades e requisitos dos clientes, processos relacionados ao cliente e medição da satisfação do cliente; processos de análise crítica do sistema e de melhoria; gestão de recursos; controle de documentos e registros; sistema documental: manual, procedimentos, instruções de trabalho, registros. Objetivo: Introduzir os conceitos de qualidade e sistemas de qualidade industrial. Fornecer subsídios para que o aluno tenha condições de, na sua vida profissional futura, projetar e implementar um Sistema da Qualidade segundo os requisitos de sistemas de qualidade ISO 9000. Bibliografia Básica: JURAN, J. M. E GRYNA, F. Quality analysis and planning. New York: MacGraw Hill; 1993. GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. São Paulo: Quality Mark. 1992. FAESARELLA, I.; SACOMANO, J. B. E CARPINETTI, L. C. R. Gestão da Qualidade: Conceitos e Ferramentas, Gráfica EESC-USP; 1996. BROCKA, B. E BROCKA, M. S. Gerenciamento da Qualidade. São Paulo: Makron Books, 1995. CAMPOS, V. F. TQC - controle de qualidade total (no estilo Japonês). Belo Horizonte: PCO, 1992; ISO 9000:2000 - Vocabulário em gestão de qualidade; ISO 9001:2000 - Sistema de gestão de qualidade - requisitos; ISO 9004-2000 - Diretrizes para melhoria de desempenho; Finanças - 72 Horas Pré-requisito – nenhum Ementa: Introdução à análise financeira. Análise da estrutura patrimonial. Análise da estrutura operacional Análise financeira. Análise econômica. Análise de tendências para o desequilíbrio econômico-financeiro. Objetivo: O objetivo desta disciplina é de familiarizar o aluno com a análise de questões de economia e com a prática de finanças empresariais. O curso procurará mesclar aspectos teóricos com as realidades das finanças das empresas brasileiras, públicas ou

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privadas, permitindo assim ao aluno tanto uma visão conceitual dos problemas como das dificuldades práticas que esta visão possui. Bibliografia básica: GIAMBIAGI, F.; ALÉM, F. Finanças Públicas: teoria e Prática no Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1999. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1997, 463 p. MUSGRAVE, R.; MUSGRAVE, P. Finanças Públicas. Rio de Janeiro: Campus PEREZ JÚNIOR, F. H.; BEGALLI, G. A. Elaboração das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 1999, 228 p. RESENDE, F. Finanças Públicas. 2ª ed São Paulo: Atlas, 2001 ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JORDAN, B. D. Princípios de administração financeira. Tradução: Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1998, 432 p. STIGLITZ, J. E. Economics of the Public Sector 3ª ed. 2000. Organização do trabalho - 72 horas - Pré-requisito – Nenhum Ementa: Empresa, indústria e mercados; Economia de escala e escopo; Concentração industrial; Estrutura, conduta e desempenho; Diversificação, competência e coerência produtiva; Concorrência schumpeteriana; Estratégias de inovação. Objetivos: Discutir como as mudanças tecnológicas e as formas de organização industrial têm influenciado a concorrência e as vantagens competitivas das empresas, enfatizando as experiências do setor industrial brasileiro. Para tanto, entre uma grande diversidade de linhas de pensamento que a disciplina abriga, serão apresentadas duas correntes: a abordagem tradicional (mainstream) e a abordagem alternativa (schumpeteriana/institucionalista), fornecendo ao aluno uma visão abrangente da evolução dos principais instrumentos analíticos para o estudo das empresas, dos mercados e de particularidades da indústria brasileira. Bibliografia básica: KUPFER, D.; HASENCLEVER, L. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2002. FERRAZ, C. F; KUPFER, D; HAGUENAUER, L. Made in Brazil: desafios competitivos para a indústria. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1997. PINDYCK, R.S. & RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. VARIAN, H.R. Microeconomia: Princípios Básicos. Rio de Janeiro, Ed.Campus.

Décimo Período

Manutenção - 72 horas - Pré-requisito – sem pré-requisito Ementa: Gestão Estratégica da Manutenção; Tipos de Manutenção; Planejamento e Organização da Manutenção; Métodos e Ferramentas para Aumento da Confiabilidade; Qualidade na Manutenção; Técnicas Preditivas; Análise de Weibull; Manutenção por Avaliação de Vibrações; Manutenção preditiva e Preventiva por Emissão Acústica; Manutenção utilizando equipamentos de Ultra-Sons; Manutenção utilizando equipamentos de Partículas Magnéticas; Engenharia de Manutenção; Procedimentos de Controles de Máquinas e Instalações. Objetivo: fornecer os conceitos e técnicas voltadas manutenção industrial focando nos aspectos do TPM – Manutenção Produtiva Total. Bibliografia básica: KARDEC, A. Manutenção: Função Estratégica. 2ªEd. Qualitymark Rio de Janeiro, 1998. KARDEC, A.; RIBEIRO, H. Gestão Estratégica e Manutenção Autônoma. Ed. Qualitymark. Rio de Janeiro 2002; XAVIER, N. L. Técnicas de Manutenção preditiva em instalações industriais. Vol.1 e 2. Ed.: Ed. Blucher, 1985. Marketing - 72 horas - Pré-requisito – sem pré-requisito Ementa: Marketing Estratégico. Comportamento do Comprador. Planejamento Estratégico Orientado para o Mercado. Análise do Ambiente de Negócios. Análise das

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Necessidades pela Segmentação. Análise de Atratividade. Análise da Competitividade. Plano de Marketing Estratégico. Decisões Estratégicas de Marketing: Preço, Distribuição, Comunicação. Objetivos: Mostrar ao aluno a relevância do estudo de Marketing, da Publicidade e Propaganda no contexto da sociedade contemporânea. Bibliografia Básica: BARBOSA, I.S. (org) Os Sentidos da Publicidade., São Paulo: Thomson, 2005. GRACIOSO, F. Marketing. São Paulo: Global, 1998. KOTLER, P. Marketing essencial: conceitos, estratégias e casos. 2ª ed. São Paulo: LUPETTI, M. Planejamento de Comunicação. São Paulo: Futura, 2000. MALHOTRA, N.K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 3ªed. Porto Alegre: Bookman, 2001 Prentice Hall, 2005. Higiene e segurança no trabalho - 36 horas - Pré-requisito - Nenhum Ementa: Ambiente Institucional para a prevenção de acidentes e segurança do trabalho: visão geral das condições de higiene e segurança do trabalho no Brasil; legislação vigente em higiene e segurança do trabalho; órgãos de segurança e medicina do trabalho; profissionais que atuam em Higiene e Segurança do Trabalho; perspectivas da Higiene e Segurança do Trabalho em função da modernização tecnológica e administrativa. Aulas Teóricas: parte II - Avaliação e prevenção dos principais riscos de acidentes: estudo dos agentes principais agentes agressivos ocupacionais e de metodologias para desenvolvimento de programas de prevenção desses riscos. Objetivos: Apresentar ao aluno o ambiente institucional destinado à higiene e segurança do trabalho de responsabilidades dos profissionais de engenharia. Discutir os principais riscos de acidentes e doenças de trabalho no setor produtivo. Fornecer ao aluno uma capacidade de identificar os principais riscos e saber agir profissionalmente quanto a eles. Bibliografia básica: EQUIPE ATLAS. Segurança e medicina no trabalho. 59. ed. São Paulo: Atlas, 1998. MARANO, V.P. A segurança, a medicina e o meio ambiente do trabalho nas atividades rurais da agropecuária. São Paulo: LTR, 2006. TRAVASSOS, G. Guia prático de medicina do trabalho. São Paulo: LTR, 2004. Ergonomia - 72 horas - Pré-requisito – Nenhum. Ementa: Introdução: conceituação e campo de aplicação da ergonomia; Fundamentos fisiológicos da ergonomia; Fundamentos psicológicos e organizacionais (humanos) da ergonomia; Fatores e condições ambientais; A análise ergonômica aplicada a produtos industriais; Desenvolvimento de um projeto de produto industrial empregando os conceitos da disciplina. Objetivos: Apresentar os conhecimentos da área de ergonomia aplicados ao desenvolvimento de produtos industriais. Desenvolver as habilidades de identificação e soluções de problemas relacionados com aspectos ergonômicos de produtos industriais. Bibliografia básica: FERRAZ, F.; FIGUEIREDO, M.; ALVAREZ, D. Apostila de Ergonomia. Niterói, 2003. GRANDJEAN, E. Manual de Ergonomia. Editora Bookman, Porto Alegre, 1998. GUÉRIN, F. et al. Compreender o Trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgar Blücher, 2001. IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. Editora Edgard Blücher, São Paulo, 1995. WISNER, A. A Inteligência no Trabalho. Editora Fundacentro, São Paulo, 1994.

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Unidades Curriculares OPTATIVAS – demais ofertas

Seleção e aplicação de ferramentas de fabricação - 72 horas - Pré-requisito – processos de fabricação I. Ementa: Moldes de injeção, moldes de fundição, ferramentas de usinagem especiais, ferramentas de conformação, ferramentas empregadas em processos não convencionais de usinagem. Objetivos: Definir as várias ferramentas de produção para os processos mais empregados nas empresas nacionais de manufatura. Bibliografia: AMERICAN SOCIETY FOR METALS, ASM Handbook. 10 ed., Metals Park, Ohio, Vol. 15, 1992. BORESI, A. P.; SCHMIDT, R.J.,; SIDEBOTTOM, O. M., “Advanced Mechanics of Materials”, John Wiley & Sons, Inc., 5ª edição, 1993. BRANCO, C.A.G.H., “Mecânica dos Materiais”, Fundação Calouste Gulbekian, 1985. CETLIN, P.R.; HELMANN, H., Fundamentos de Conformação Mecânica dos Metais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. CHAKRABARTY, J. Theory of Plasticity, McGraw-Hill International Editions, 1ª edição, 1987 DIETER, G. E., Metalurgia Mecânica, Guanabara Dois, 1981. FERRARESI, D. Fundamentos de usinagem de metais. São Paulo, Edgard Blucher. GERE, J.M., Mechanics of Materials, PWS Publishing Company, 4ª edição, 1997. KALPAKJIAN, S., Manufacturing Processes for Engineering Materials. Ed. Addison-Wesley, 2002. METALS HANDBOOK. Forming. Volume 4. ASM, Ohio: Metals Park. MINKOFF, I., Solidification and Cast Structures. Ed. John Wiley & Sons, New York, 1986. OHNO, A., Solidificação dos Metais. Livraria Ciência e Tecnologia Editora Ltda., São Paulo, 1988. SHAW, M.C. Metal Cutting Principles, 19922002, Oxford Press. WAGONER, R.H.; CHENOT, J. L. Fundamentals of Metal Forming, John Wiley & Sons, Inc., 1ª edição, 1997. Psicologia Aplicada ao trabalho - 36 horas - Pré-requisito – Nenhum Ementa: Análise das relações entre diferentes trabalhos e processos de subjetivação, considerando as transformações históricas dos modos de organização social e técnica do trabalho. Trata-se de considerar o trabalho como dispositivo de subjetivação de grande importância na vida coletiva e cotidiana. Objetivos: Apresentar as questões sobre o homem e o trabalho, saúde mental e relações de trabalho. O processo e organização do trabalho e os aspectos atuais da saúde do trabalhador no Brasil. Saúde e trabalho. Transformações contemporâneas no campo do trabalho e seus efeitos subjetivos Bibliografia Básica: BOCK, A.M.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M.L. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo, Saraiva, 2002. cap. 1, 9, 11, 14, 15, 19, 23. CATTANI, A.D. e HOLZMANN, L. Dicionário de Trabalho e Tecnologia. Porto Alegre, Editora da UFRGS, 2006. CODO, W.. SAMPAIO, J.J.; HITOMI, A.H. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis, Vozes, 1993. JACQUES, M.G. et al. Relações Sociais e Ética. Porto Alegre, ABRAPSO - Regional Sul, 1995. LANE, S. O que é Psicologia Social? São Paulo, Brasiliense, 2004. LANE, S.; CODO, W. (org.). Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo, Brasiliense, 1984. LANE, S.; SAWAIA, B.B. (org.). Novas Veredas da Psicologia Social. São Paulo, Brasiliense, 1995. MANCEBO, D.; JACÓ-VILELA, A.M. Psicologia social: abordagens sócio-históricas e desafios contemporâneos. Rio de Janeiro, EdUERJ, 2004. MORIS, C.; MAISTO, A. Introdução à Psicologia. São Paulo, Prentice Hall, 2004. ROCHA, L; RIGOTTO, R.; BUSCHINELLI, J.T. (org). Isso é trabalho de gente? Vida, Doença e Trabalho no Brasil. Petrópolis, Vozes, 1994.

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RODRIGUES, A. Psicologia Social. Petrópolis, Vozes, 1988. SILVA, R.N. A invenção da Psicologia Social. Petrópolis, Vozes, 2005. STREY, M.N. et al. Psicologia Social contemporânea : livro texto. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. Projeto de equipamentos mecânicos - 72 horas - Pré-requisito – Projetos de sistemas mecânicos Ementa: Estudar as características de diversos tipos de elementos de máquina, máquinas de levantamento e transporte, transportadores de correia, elevadores de caneca, visando o dimensionamento desses elementos contra falhas estáticas e dinâmicas. Dessa forma, o acadêmico poderá entender melhor o conceito do projeto de sistemas de transporte de cargas nas diversas células de produção das empresas. Objetivos: Proporcionar o aluno condições de desenvolver projetos de equipamentos de transporte de cargas e pessoas. Bibliografia Básica: NORTON, R.L. Projeto de Máquinas Edição: 2ª Editor: Bookman 2003. MELCONIAN, S. Elementos de Máquina. São Paulo. Ed. Érika, 3º ed. edição. NELMANN, G. Elementos de Máquinas. São Paulo: ed. Edgard Blucher. PROVENÇA, F. Mecânica Aplicada, São Paulo, 1975. MELCONIAN, S. Elementos Mecânicos e Resistência dos Materiais. São Paulo. Ed. Érika, 2º ed. NASH, A. W. Resistência dos Materiais – Coleção Shaw. ERDMAN, A. G.; SANDOR, G. N. Mechanism design: analysis and synthesis. 4.ed. New Jersey : Prentice-Hall Inc., 2001. V.1. Teorias das organizações - 72 horas - Pré-requisito – Nenhum Ementa: Principais conceitos da estrutura organizacional. Organizações contemporâneas e novas perspectivas e configurações organizacionais. Ética e responsabilidade social. Administração participativa. A tecnologia e organização em rede e novos modelos de gestão e de organização do trabalho. Organizações na economia solidária, organizações da sociedade civil, organizações virtuais. Novos modelo e teorias nos estudos de organizações. Objetivos: Transmitir uma visão holística do pensamento administrativo, superando a visão fragmentada, especializada e compartimentada das teorias administrativas. A disciplina visa, também, mostrar a utilização dos conceitos administrativos através de um modelo de diagnóstico organizacional. Bibliografia básica: CHIAVENATO, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo : Ed. Atlas FARAZMAND, A. Modern Organizations: Theory and Practice. 2.Ed. Praeger Publishers, 2002. MORGAN, G. Imagens da Organização. Edição Executiva. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MOTTA, F.C.P.; VASCONCELOS, I. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002. THOMPSON, A.A.; STRICKLAND III, A. J. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução. São Paulo: Pioneira e Thomson Learning, 2002. Inovação e tecnologia - 72 horas - Pré-requisito – Nenhum Ementa: O processo de inovação tecnológica. Ciência e tecnologia. Estratégias de Inovação. Relações entre P&D e outras funções da empresa. Previsão tecnológica. Estruturas Organizacionais para a inovação. Projetos de inovação. Sucesso e Fracasso. Relações entre empresa e ambiente. Objetivo: Tem como objetivo desenvolver a capacidade dos alunos em criar novos produtos e formalizar sua viabilidade técnica e econômica, incluindo a análise ameaças, oportunidades e a situação de patentes. Ensina também a elaborar um projeto de novo produto ou mesmo de uma planta de acordo com a metodologia necessária para obter recursos junto a agentes de fomento. Bibliografia básica: MILLER, D.J.; CARDINAL, L.B. The Use of Knowledge for Technological Innovation within Diversified Firms. Academy of Management Journal, 50(2), 2007.

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GARCIA, V.M. Does technological diversification promote innovation? An. empirical analysis for European firms. Research Policy 35, pp. 230-246. 2006. GARCIA, R.; CALANTONE, R. Analysis of technological innovation from business economics and management, Technovation, 26, Issue 3, pp. 300-311. (2002). KANNEBLEY, S.; PORTO, G.S., and Pazello, E.T. Characteristics of Brazilian innovative firms: an empirical analysis based on PINTEC. Research Policy, v. 34, p. 872-893, 2005. KRUGLIANSKAS, I.; PEREIRA, J. M. Gestão de Inovação: A Lei de Inovação Tecnológica Como Ferramenta de Apoio Às Políticas Industrial e Tecnológica do Brasil. Revista eletrônica de Administração – REA. Volume 4 - número 2 - julho/dezembro 2005. SIMÕES, R.; OLIVEIRA, A; GITIRANA, A.; CUNHA, J; CAMPOS, M; CRUZ, W. A Geografia da Inovação: uma metodologia de regionalização das informações de gastos em P&D no Brasil. Revista Brasileira de Inovação, Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, 2005. SLATER, S. AND MOHR, J. Successful Development and Commercialization of Technological Innovation: Insights Based on Strategy Type, Journal of Product Innovation Management, 23, 26-33. 2006. Estágio supervisionado - 180 horas - Pré-requisito – 1440 horas Ementa: Estágio supervisionado por um docente de qualquer disciplina dos Departamentos envolvidos no Curso de Engenharia de Produção. O estágio pode ser feito em uma ou mais empresas e deve totalizar um mínimo de 180 horas. Objetivos: Fornecer oportunidade de aplicação de conhecimentos fundamentais da Engenharia de Produção no projeto, implementação e aperfeiçoamento de sistemas produtivos. Bibliografia básica: Será recomendada pelo orientador em função do perfil da empresa que o acadêmico esteja atuando. Projeto de trabalho - 72 horas - Pré-requisito – 1440 horas Ementa: Monografia desenvolvida pelo aluno e orientada por um docente ou mais docentes de qualquer um dos Departamentos envolvidos no Curso de Engenharia de Produção. O Projeto de Trabalho tratará de assuntos relevantes do Curso em Engenharia de Produção, propondo inovações tecnológicas, melhoria de produtos e de sistemas produtivos. Pode ser feito em qualquer período a partir de quando o aluno completar a carga horária de 1200 horas. Objetivos: Fornecer oportunidade de reunião e aplicação de todos os conhecimentos adquiridos no curso de Engenharia de Produção de forma teórica. Bibliografia básica: Será recomendada pelo orientador em função do projeto desenvolvido.

Unidades Curriculares ELETIVAS

Estratégias de manufatura de base artesanal - 36 horas - Pré-requisito – Estratégias e Organizações Ementa: Conceituação de artesanato, sistemas de manufatura artesanal, sistemas de manufatura de base artesanal, sistemas de manufatura industriais. Objetivos: O ideal do curso é inicialmente, discutir as características essenciais do modo de produção capitalista. Mostra-se ainda como o surgimento da economia e como disciplina cientifica está condicionado ao desenvolvimento histórico do capitalismo. Na segunda parte do curso, e examinado o processo de transição do feudalismo para o capitalismo. Após uma breve caracterização do modo de produção feudal, são apontadas as razões para a crise deste sistema de produção. A seguir, são abordadas a expansão da produção mercantil e as transformações na unidade produtiva: do artesanato de guilda e da indústria doméstica a manufatura e a grande indústria. Na ultima parte do curso, e examinado o desenvolvimento do capitalismo entre os séculos XVIII e XX. Apresentam-se as origens e os desdobramentos da revolução industrial. Discutem-se, em seguida, o surgimento de um sistema bancário e financeiro integrado; as transformações tecnológicas na indústria de bens de produção e a emergência de

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novas potências industriais. O curso se encerra com uma análise da falência dos modernos sistemas de produção industrial sugerindo alternativas como os novos sistemas de produção cooperativos e familiares propostos atualmente. Bibliografia básica: GOLDMAN, S.L.; NAGEL, R.N.; PREISS, K. Agile Competitors: concorrências, organizações virtuais e estratégias para valorizar o cliente. Tradução KLAUSS BRANDINI GERHARDT. São Paulo, Érica, 1995. Iacocca Institute. 21st Century Manufacturing Enterprise Strategy: An Industry-Led View. 2 volumes. Bethlehem, PA, Iacocca Institute, Lehigh University, 1991. KIDD, P.T. Agile Manufacturing: Forging New Fronties. Wokingham, UK, Addison-Wesley, 1994. MONDEN, Y. Just-in-time production system. In: Salvendy, Gavriel (ed.) Handbook of Industrial Engineering. 2. ed. New York, Wiley, 1992. p.2116-30. REICH, R.B. O trabalho das nações: preparando-nos para o capitalismo do século 21. Tradução de Claudiney Fullmann. São Paulo, Educator, 1994. WOMACK, J.P.; JONES, D.T.; ROOS, D. A máquina que mudou o mundo. ed. Rio de Janeiro, Campus, 1992. IMBRIZI, J. A formação do indivíduo no capitalismo tardio. São Paulo: Editora Hucitec/FAPESP, 2005. 320p. Empreendedorismo - 36 horas - Pré-requisito Ementa: Conceituação de empreendedorismo. Relação entre empreendedorismo e desenvolvimento econômico e social. Metodologia da pedagogia empreendedora e desafios para uma mudança de paradigma e transformação cultural. Inovação e o processo de empreender, o intra-empreendedor. Vínculos sociais e empreendedorismo Objetivos: Apresentar os conceitos de empreendedorismo. Desenvolver um espírito empreendedor nos acadêmicos incentivando a criação de micro e pequenas empresas nos mais diversos ramos das atividades industriais brasileiras. Bibliografia Básica: DOLABELA, F.M. Pedagogia Empreendedora. São Paulo: Editora Cultura, 2003. DOLABELA, F. Empreendedorismo uma forma de ser. São Paulo: Editora Cultura, 2002. MELO NETO, F.P. de; FROES, C. Empreendedorismo Social. A Transição para a sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. SOUZA NETO, B.; BARTHOLO, R.; DELAMARO, M.C.; SOUZA, E.G.; TOMÁS DE AQUINO C. L., (org.). Empreendedorismo à Brasileira e Alguns Pontos Cegos dos Cânones da recepção da Obra de Max Weber. Além do Plano de Negócio. São Paulo: Atlas, pp. 21-41, 2005. Microeconomia - 36 horas - Pré-requisito – Introdução e Economia Ementa: Maximização de utilidade; Escolhas, Demandas, Tecnologias, Teoria do produtor: maximização de lucros, Equilíbrio parcial, Equilíbrio geral, Monopólio, Comportamento estratégico e oligopólio. Objetivos: Esta disciplina tem por objetivo desenvolver os conceitos básicos da teoria microeconômica moderna. A disciplina pode ser dividida em duas partes. Na primeira parte, serão desenvolvidos os conceitos clássicos de microeconomia em uma linguagem moderna: teoria da informação do consumidor, teoria da produção e dos custos, equilíbrio parcial, equilíbrio geral e os teoremas do bem-estar social. Na segunda parte, serão estudadas as fricções de mercado que geram ineficiência: monopólio, comportamento estratégico e oligopólio, e informação. Bibliografia básica: CHIANG, A.; WAINWRIGHT, K. Matemática para Economistas. Editora Campus, 2006. PINDYCK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005 EATON, C.; EATON, D. F. Microeconomia. Editora Saraiva, São Paulo: 3ª ed, 1999. HALL, R.; LIEBERMA A. Microeconomia: Princípios e Aplicações. Editora Thomson, São Paulo, 2003. PINDYCK, R.; RUBINFELD, D. Microeconomia. Editora Pearson, São Paulo: 6ª ed, 2005. BESANKO, D.; BRAEUTIGAM. Microeconomia: uma abordagem completa. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2004

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VARIAN, H., Microeconomia: Princípios Básicos. Editora Campus, Rio de Janeiro: 7ª Ed. 2006. Gestão estratégica de operações - 36 horas - Pré-requisito - Finanças Ementa: Análise de Custos - conceito básico. Cursos Gerais de Produção. Predeterminação de Custos. Relação: Custos/ volume, lucro. Avaliação de desempenho e preços de transferências internas. Custos e lucros. Planejamento de lucro. Custo de decisões de produção. Objetivo: Apresentar os conceitos de análise de custos, quantificação de ações e provisionamento do dispêndio financeiro, possibilitando assim, o entendimento do binômio custo/lucro nas estratégias operacionais de uma empresa. Bibliografia básica: CLARK, K.B. Creating Project Plans to Focus. Harvard Business Review, Boston, Estados Unidos. 1992. FINE, C. Clockspeed based strategies for supply chain design. Productions and Operations Management, Vol.9. N. 3, Fall 2000. FITZSIMMONS, J. A. e FITZSIMMONS, M. J. Administração de Serviços, Porto Alegre: Ed. Bookman, 2000. SAPIRO, A., CHIAVENATO, I. Planejamento Estratégico. Campus, 2004 PEREIRA, G.S.R. Gestão Estratégica: Revelando Alta Performance às Empresas. São Paulo. Ed. Atlas, 2005. Mercadologia - 36 horas - Pré-requisito - Nenhum Ementa: Administração de Vendas no Brasil. As Influências Internas e Externas na Atividade de Vendas. Organização do Departamento de Vendas. A Gerência de Vendas: Estratégias e Táticas. Planejamento de Vendas. Avaliação do Potencial de Mercado e do Potencial de Vendas. Previsão de Vendas. Orçamento de Vendas. Promoção de Vendas. Territórios e Rotas. Quotas de Venda. Canais de Distribuição. Recrutamento e Seleção de Vendedores. Treinamento de Vendas. Técnica de Vendas. Controle, Análise e Avaliação de Vendas. Motivação. Remuneração. As Novas Técnicas de Administrar Vendas. Objetivos: Apresentar conceitos de mercadologia definindo a pesquisa Mercadológica. Marketing de Serviços. Marketing de Relacionamento. Marketing Público. Bibliografia básica: CHURCHILL, G. A. et al. Marketing: Criando Valor para o cliente. São Paulo. Saraiva, 2000. KOTLER, P. Análise, Planejamento, Implementação e Controle: São Paulo, ATLAS. 2000. NICKELS, W.; Wood M.B. Marketing: Relacionamento, Qualidade e Valor. São Paulo, LTC, 2000. Gerenciamento de Projetos – 36 horas - sem pré-requisito Ementa: Metodologia de desenvolvimento de projetos; Fases e componentes de um projeto; Planejamento e controle de projetos; Programação temporal de projetos; Ferramentas computacionais de apoio ao projeto. Objetivo: Apresentar conceitos teóricos e metodologia de apoio ao desenvolvimento de projetos, preparando o aluno para entender e trabalhar problemas complexos como projetos. O aluno deverá ficar apto a solucionar problemas de forma estruturada, trabalhando em equipe e utilizando ferramentas computacionais modernas no planejamento e controle de projetos. Bibliografia básica: BUCKI, L. A. Managing with Microsoft Project 98, Prima Publishing, 1998. CLEMENTE, A. (org). Projetos Empresariais e Públicos, São Paulo : Atlas, 1998. CUKIERMAN, Z. S. O Modelo PERT/COM Aplicado a Projetos. Reichmann & Affonso, 2000. EDVINSSON, L.; MALONE, M. S. Capital Intelectual: descobrindo o valor real de sua empresa pela identificação de seus valores internos. São Paulo : Makron, 1998. KERZNER, H. Project Management: a systems approach to planning, scheduling and controlling. VNR, 1998. MAXIMIANO, A. C. A. Administração de projetos: como transformar idéias em resultados. São Paulo : Atlas, 1997.

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SVEIBY, Karl E., A Nova Riqueza das Organizações: gerenciando e avaliando patrimônios de conhecimento. São Paulo : Campus, 1998. VALERIANO, D. Gerência em Projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo : Makron, 1999. VERZUH, E. MBA Compacto - Gestão de Projetos. São Paulo : Campus, 2000. Gestão ambiental - 36 horas - Pré-requisito – Nenhum Ementa: Gestão Ambiental: histórico e perspectivas. Políticas Públicas Ambientais: instrumentos de comando e controle, instrumentos econômicos e de bem comum. Licenciamento Ambiental. Avaliação de Impacto Ambiental. Gestão Ambiental Empresarial: abordagem e modelos: a variável ambiental nos negócios, o meio ambiente na empresa. Valoração Ambiental Energética: conceitos e aplicações. Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais. Série ISO 14000 e EMAS. A ISO 140001: Sistema de Gestão: conceitos e procedimentos. Avaliação. Planejamento. Atualização. Implantação. Auditoria. Gerenciamento de resíduos gerados. Objetivos: Tratar dos aspectos ambientais envolvidos na empresa. Os temas como Avaliação de Impacto e Licenciamento Ambiental de Empresas devem estabelecer o cenário da disciplina, para que assuntos como Gestão Ambiental Empresarial, Valoração Ambiental do ponto de vista Energético, Sistema de Gestão Ambiental e as Certificações Ambientais possam ser apresentados de maneira integrada. A apresentação dos casos práticos ilustra cada um dos conceitos desenvolvidos Bibliografia básica: ABNT. ABNT NBR ISO 14001 Sistemas de Gestão Ambiental – Requisitos com orientação para uso. 2004 27 p. ABNT. ABNT NBR ISO 19011 Diretrizes para auditorias de sistema de Gestão da qualidade e/ou ambiental. 2002. 26 p. BARBIERI, J.C., Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. Editora Saraiva. 2004. DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. Editora Atlas. 2a. Edição.1999. KNIGHT, A. E HARRINGTON, H.J. A implementação da ISO 14000. Editora Atlas. 2001. REIS, M. J. L. ISO 14000 Gerenciamento Ambiental. Qualitymark Editora. 204 p. 1997. TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. Editora Atlas, 3a. Edição. 2005. Processamento de Materiais Poliméricos – 36 horas – Pré-requisito: Introdução à Ciência e Tecnologia de Materiais Ementa: Introdução ao processamento de polímeros; Extrusão; Termoformagem; Moldagem por sopro; Moldagem por injeção; Outros processos de transformação de termoplásticos; Plásticos celulares; Processos de moldagem de termofixos; Processamento de elastômeros; Fibras, adesivos e tintas. Objetivos: Conhecer os principais processos de transformação de polímeros, assim como analisar o que ocorre com estes materiais durante e após o processamento. Relacionar as variáveis e as condições de operação à qualidade do produto e à produtividade do processo. Avaliar os produtos poliméricos (materiais empregados, produção, custo e características de desempenho) nos principais processos de transformação. Bibliografia básica: BLUMA G.; SOARES, E.L. Caracterização de polímeros –– Ed.e-papers, RJ, 2000. MANO, E.B., Polímeros –– Ed. Edgard Blucher 2002. KAUFMAN, H.S. Introduction to Polymer Science and Technology, 1998. MUSTAFA, N. Plastic Waste Management, Marcel Dekker Inc., N. York, 1993. MILLS, N.J. Plastics – Microstructure & Engineering Applications, 2nd.ed, Univ. of Birminghan, Edward Arnold, 1993. YOUNG, R.L.; LOVEL, P.A. Introduction to Polymers, 2nd ed. Chapman & Hall, London, UK, 1996. BENNETH, R. A. End Uses Markets for Recycled Polyvinil Chloride, The College of Engineering, The University of Toledo, Toledo, Ohio, Jul. 1990.

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WIEBECK, H. Tecnologia de Reciclagem, in: “Tecnologia de Reciclagem do ALBUQUERQUE, J.A.C., O Plástico na Prática, Ed. Sagra, Porto Alegre, 1990. ANDRADE SILVA, I. F. Reciclagem de Plásticos, Série Perfil Industrial, SEBRAE-MS, Campo Grande. FRIED, J.R. Polymer Science and Technology, Prentice Hall, New Jersey, USA, 1995. SCOTT, G. Mechanisms of Polymer Degradation and Stabilization, Elsevier Applied Science, England, 1990. MANRICH, S.; FRATTINI, G.; ROSALIN, C. Identificação de Plásticos – Uma Ferramenta para a Reciclagem, Ed. UFSCar, 1997. Processamento de Materiais Cerâmicos – 36 horas - Pré-requisito: Introdução à Ciência e Tecnologia de Materiais Ementa: Introdução e comparação de classes de materiais; Produtos cerâmicos; Processos de fabricação; Matérias-primas e caracterização; Processamento de matérias-primas; Preparação de massas cerâmicas; Processos de conformação; Tratamentos térmicos. Objetivos: Introdução aos termos técnicos e linguagem compatível à produção de materiais cerâmicos e aos aspectos gerais relativos à escolha, avaliação e controle de processos de fabricação de produtos cerâmicos. Bibliografia básica: DONALD, R.; A.S. The Science and Engineering of Materials, I Edition, Van Hestrand Reinhold (International) MANO, E. B.; MENDES, L. C. Identificação de Plásticos, Borrachas e Fibras, Ed. Edgard Blücher LTDA, 2000. MÜLLER, U. Inorganic Structural Chemistry. John Wiley & Sons, 1993. RICHERSON, D.W. Modern Ceramic Engineering: Properties, Processing and Use in Design, 2º Edição, Marcel Dekker, Inc., N.Y., 1992. SMART, I.; MOORE, E. Solid State Chemistry, - An Introduction. Chapman & Hill, 1992, USA. Projeto de moldes e matrizes – 36 horas – pré-requisito - processos de fabricação I Ementa: Projeto de moldes e matrizes. Projeto de dispositivos de fixação. Equipamentos de injeção de plásticos, prensas e martelos hidráulicos. Materiais para trabalho a quente, trabalho a frio e injeção de plásticos. Objetivo: Proporcionar o aluno um conhecimento mais aprofundado na cadeia produtiva de moldes e matrizes. Bibliografia básica: Artigos da área de moldes e matrizes abordando as mais recentes técnicas de produção. Processos de fabricação não convencionais – 36 horas – pré-requisito - processos de fabricação I e II Ementa: Usinagem não convencional: processos mecânicos, elétricos, térmicos e químicos. Prototipagem rápida. Objetivo: Posicionar o aluno em relação aos processos não convencionais de fabricação aplicados nas empresas. Conhecer os equipamentos e dispositivos para a utilização destes processos de forma eficiente. Bibliografia básica: Material bibliográfico recomendado pelo professor da área com relação ao tema abordado. Elementos finitos – 36 horas – pré-requisito – projetos de sistemas mecânicos. Ementa: equações incrementais do movimento na mecânica do continuo. Tensores gradiente de deformação, deformação e tensão; formulação lagrangiana atualizada e total. Linearizacao do principio dos trabalhos virtuais em relação às variaveis-de-estado método dos elementos finitos. Formulações associadas aos elementos sólidos (2/d e 3/d) e estruturais (vigas, cascas e placas). Técnicas incrementais de solução - métodos iterativos - newton-raphson gauss-seidel, gradiente conjugado com pre-condicionamento.

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Objetivo: proporcionar o aluno o conhecimento das principais técnicas de simulação com a aplicação de elementos finitos. Bibliografia básica: BATHE, K.J. Finite Element Procedures, Printice-Hall Inc.1996; FUNG, Y.C. Foundations of solid mechanics. Englewood Cliffs, Prentice-Hall, 1965. HARTMANN, F. The mathematical foundation of structural mechanics. Berlin, Springer - Verlag, 1991. MATLAB Guide to Finite Elements: An Interactive Approach , Peter I. Kattan , Springer, 2007. REDDY, J. N. An Introduction to the Finite Element Method, Second Edition. McGraw-Hill, New York, 1993. REDDY, J.N. Applied Functional Analysis and Variational Methods in Engineering. Krieger Publishing Company, COOK, R.D.; MALKUS, D.S.; PLESHA, M.E.; WITT, R;.J. Concepts and Applications of Finite Element Analysis, 4ªEd., John Wiley & Sons Inc., 2002. THOMAS J. R.; HUGHES, D. The Finite Element Method: Linear Static and Dynamic Finite Element Analysis. 2000. Tópicos especiais de fabricação – 36 horas – pré-requisito – processos de fabricação I e II. Ementa: Assuntos de aprofundamento ou complementação de unidades curriculares como processos de fabricação I e II, com o objetivo de fortalecer o perfil do futuro engenheiro. Deverão ser submetidos ao Colegiado do curso para apreciação e possível aprovação. Objetivo: Aprofundar tópicos relevantes na atualidade sobre processos de fabricação. Bibliografia básica: Material bibliográfico recomendado pelo professor da área com relação ao tema abordado.