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CURSO DE HABILITAÇÃO PARA CORRETORES DE SEGUROS 2015 Teoria Geral do Seguro I Professor: Gabriel Cantanhede

CURSO DE HABILITAÇÃO PARA CORRETORES DE …corretordeseguro.weebly.com/.../teoria_geral_do_seguros_i_2015.pdf · 35 Anos de Experiência Profissional no mercado de seguros,

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Graduado em Comunicação Social, pela Escola Superior de Propaganda e Marketing – concentração em Marketing e especialização em Gerência de Produto e Pesquisa de Mercado.

35 Anos de Experiência Profissional no mercado de seguros, exercendo a função de Gerência e Direção, em principais seguradoras, entre as quais ALLIANZ (AGF) Seguros e UAP Seguros (AXA) – atividades desenvolvidas em pré-analise nos processos de subscrição de riscos, danos e pessoas – planos estratégicos de ampliação do Market Share das Empresas, e processos de descentralização, com autonomia financeira e administrativa;

Professor da Escola Nacional de Seguros (8 anos) – FUNENSEG – nas disciplinas Estratégia de Comercialização, Gestão Empresarial, Teoria Geral do Seguros, Noções Básicas de Seguros e Atendimento ao Consumidor.

Consultor/Palestrante – SENAC/SP – Estratégia de Marketing e Conceitos Básicos em Seguros.

Consultor em Análise de Riscos Contratuais (Compliance) – Performance, Crédito, Investimentos – identificação, mitigação de Riscos de Danos e Obrigações Contratuais - Transferência de Riscos;

Currículo Profissional Gabriel Figueiredo Cantanhede

REGULAMENTO

Freqüência

Inicio às 19:00 horas

Término às 10:15 horas

Intervalo das 20:30 hs às 20:45 hs

Tolerância Máxima 15 minutos na somente na primeira aula – retorno intervalo 10 minutos. (rigorosamente)

Critério de Aprovação

75% Freqüência mínima obrigatória

Nota Mínima para aprovação = 7 (sete)

TEORIA GERAL

DO SEGUROS

Nível I

Identificar, Dimensionar, Quantificar e Transferir Riscos – Esta é atividade do Bom Profissional Corretor de Seguros!

Evolução do Homem

Evolução dos Riscos

A evolução dos

Riscos acompanha

A Evolução do Homem

Evolução dos Fatores de Riscos

Tecnológico

Natureza

Risco

Patrimonial

Cenário Atual Evolução dos Riscos

Tendência Acentuada Mitigatória Eventos - Origem

Das Convulsões da Natureza

Das Desigualdades Sociais

Fanatismo Religioso

Política e Econômico

Ambiental

Financeiro - Inadimplência

Homem vive em coletividade para ter mais força

garantir o Sustento e Segurança;

SOLIDARIEDADE

Seguro no Tempo

Homem adota o MUTUALISMO como

Uma forma de proteção

Seguro no Tempo

Capítulo 1 - Seguro No Tempo

Luta por melhores

condições de vida.

Acumulo de Patrimônio,

Renda familiar

Riscos Inevitáveis

Riscos Imprevisíveis

Esforço ao longo dos anos

de trabalho Constitui a

necessidade de proteção contra

perigos e incertezas quanto ao futuro.

Evolução

Sociedades Organizadas com objetivo de ajuda Mútua no

Império Romano, destinadas a prestar ajuda nas enfermidades

e óbitos - COLEEGIA. Os membros contribuíam antecipadamente

Para criação de um fundo.

Os romanos criaram tábuas que

consideravam a idade de ingresso

e a esperança de vida dos indivíduos

Participantes.

Fundamentos Técnicos dos Ramos

De Seguros, baseiam-se nos princípios,

leis estatísticas e na Ciência Atuarial.

As Tábuas são indispensáveis na

Formulação da Nota Técnica.

O Desenvolvimento do Seguro de Vida.

O desenvolvimento da Teoria das

Probabilidades associada à estatística,

permitiu dar mais impulso ao Seguro de Vida.

Inglaterra considerada o berço

Do seguro de vida – estudos da

Expectativa de vida e a matemática

Aplicada a ciência atuarial.

O Desenvolvimento do Seguro de Vida

Em Londres, no século XVI, foi emitida a

Primeira apólice de seguro de vida – e

Criada a primeira sociedade de Seguro de

Vida – The Society off Insurance for Widows

And Orphans. (sociedade de seguros para

Viúvas e Órfãos)

No século XVII, na França o napolitano Lorenzo

Tonti desenvolveu um sistema de seguros,

Denominado de “Tontinas” – formado por pessoas

Com idade e características semelhantes que

Contribuíam durante um certo tempo com um

Capital, garantindo após este tempo, o recebimento

De uma renda vitalícia.

As Primeiras Leis do Seguro

Transferência de Riscos – encontramos

O assunto seguro em dispositivos

elaborados pelo Homem no curso da

sua história: Das Leis das Doze Tábuas

(450 A.C.) passando pelo Código de

Hamurabi ( Lei de Talião) e do Império da

Babilônia, chegando até o Código Napoleônico.

Código de Hamurabi, o qual pode ser escrito Hamurábi

ou Hamurabi, representa o conjunto de leis escritas, sendo um dos

exemplos mais bem preservados desse tipo de texto oriundo da

Mesopotâmia. Acredita-se que foi escrito pelo rei Hamurábi,

aproximadamente em 1700 a.C.. Foi encontrado por uma

expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia

correspondente a cidade de Susa, atual Irã.

É um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o

qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com

282 leis em 3600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula

13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,25 m de

altura, 1,50 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na

base.[

As Primeiras Leis do Seguro

Em 1601 – Primeira Lei Inglesa

tratando do assuntos seguros

Se

de

do

Pa

rla

me

nto

In

glê

s

Foi promulgado pelo Parlamento

Inglês no final do século XVIII, uma Lei

exigindo que os contratos de seguros De

Vida, seriam válidos se houvesse

INTERESSE SEGURÁVEL.

2.500

ACC

• Cameleiros da Babilônia se protegiam sobre as perdas – rateio entre todos

Fenícios e Hebreus

• Se protegiam das perdas nas viagens pelos mares Egeu e Mediterrâneo – rateio das perdas

Século XII

D.C.

• Surgimento do Seguro

• Contrato de Dinheiro a Risco Marítimo

Século XII

Papa Gregório

IX

• Proibiu Contrato de Dinheiro

• Nova forma de Seguro chamada Feliz Destino.

• Banqueiro compra a embarcação com a opção do vendedor recomprar no destino.

1347 Gênova

Itália

• Surgiu 1º. Contrato

• De Seguro Marítimo

• Com a respectiva emissão da Apólice

Seguro no Tempo - Curiosidades

Pag. 11

Evolução do Seguro no Tempo

O Seguro no Brasil

Seguro surgiu em 1808 com a vinda da família real e da abertura dos portos às nações amigas – Primeira Seguradora Companhia de Seguros Boa Fé, fundada em 24/12/1808.

Casa de Seguros de Lisboa regulava e dirigia a primeira Seguradora

Companhia de Seguros Boa Fé.

Previdência Privada com a criação da MONGERAL – Montepio Geral de Economia dos Servidores do Estado – 1835

Em 1850 foi promulgado o Código Comercial Brasileiro, estabelecidos deveres e direitos. (Seguro Marítimo Regulado) Revogado parcialmente pelo Código Civil – Lei 10.406 de 10 de Janeiro de 2002.

A primeira Seguradora a comercializar Seguros de Vida, autorizada a funcionar no Brasil em 1855, com sede no Rio de Janeiro.

Decreto 4.270 de 1901, regulou as operações de seguro no Brasil e criou as Inspetorias de Seguros subordinadas a Ministério da Fazenda.

(1) Recebimento de Renda Vitalícia

O Seguro no Brasil Fatos Importantes

Evolução do Seguro no Tempo

• Promulgação do Código Civil Brasileiro 1916 • Surgiu Capitalização /Criação Sul América

Capitalização. 1929 • Fundação do 1º. Sindicato dos Corretores de

Seguros no Rio de Janeiro 1932 • Fundação do 1º. Sindicato das Seguradoras no Rio

de Janeiro 1933

• Criação do IRB – Instituto de Resseguros do Brasil 1939 • Criação da FENASEG – Federação Nacional de

Emp. Seguros/Capitalização (Repr. Sindical) 1951 • Decreto-Lei 73 – reformulou a política no Brasil e

criou o SNSP 1966

• Fundação da FENACOR 1968

• Criação da FUNENSEG (ESNS) 1971

• Criação do CRSNSP 1998

• FENASEG divide-se em 4 federações (*) 2007

• Em Agosto é criada a CNSEG 2008

• Em Junho a SUSEP iniciou a normatização do Microsseguro

2012

(*) 4 Federações

FENSEG

FENAPREVI

FENASAÚDE

FENACAP

SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS

Estrutura do SNSP

CNSP

Sociedades Autorizadas a Operarem em Seguros

Privados

Empresas de Resseguros

SUSEP

Corretores de Seguros

Estrutura do SNSP Instituído pelo Decreto Lei-73

Artigo 8º. de 1966

Ministério da Fazenda

Sistema de Saúde Privada e Suplementar Competência do Mistério da Saúde via CONSU e da ANS

Entidades Abertas de Previdência Complementar

Em 15/01/2007 foi promulgada a Lei Complementar 126 referente

A abertura do mercado ressegurador

Em 1998 criado o CRSNSP

SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS

PRIVADOS SNSP

• É o órgão governamental encarregado pela fixação das diretrizes e normas.

CNSP

• Responsável pela regulação, supervisão, controle, fiscalização e incentivo. SUSEP

• Entidades legalmente constituídas para operar resseguro (excedentes técnicos) RESSEGURADORES

• Pessoa Física ou Jurídica legalmente habilitado para intermediar seguros. Corretores de Seguros

• Empresa legalmente constituída que assumem e administram os riscos. SEGURADORAS

• Empresas com objetivo de instituir e executar planos de benefícios.

Entidades de Previdência Complementar Aberta

Constitui autoridade máxima do mercado

segurador o Ministério da Fazenda

• Ministro da Fazenda • Representante MJ • Representante MPS • Representante do BACEN • Representante da CVM

Conforme Artigo 4º. Da Lei Complementar 126/2007

Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP (Alteração Recente)

Resseguradores – Lei Complementar de 126/2007

Ressegurador Local – sediado no país, constituído na forma de S/A, para as operações de resseguros e retrocessão;

Ressegurador Admitido – sediado no exterior, com escritório de representação e que tenha sido cadastrado no órgão fiscalizador (SUSEP);

Ressegurador Eventual – sediado no exterior, sem escritório de representação no Brasil, e que tenha sido cadastrado no órgão fiscalizador;

Fixando Conceito 1 Exercício Página 17 a 18

O seu negócio tem uma

Finalidade social importantíssima

CONSULTOR DE TRANSFERÊNCIA

DE RISCOS

EXPOSIÇÃO DE RISCO X IMPRUDÊNCIA

Finalidade Específica,

é restabelecer o

equilíbrio econômico

perturbado.

Finalidade

Do

Seguro

Equilíbrio

Econômico

Não pode

Reverter

Em jogo

Função Social

Não pode gerar Lucro

Porque eu não contratei o

Seguro?

Capítulo 2 – Princípios Básicos

do Seguro

Acumulo de

Recursos

• Formação das Reservas inerente a atividade econômica.

Poupança Interna

• Gera Investimentos

Capítulo 2 – Princípios Básicos do Seguro

CAMPO MACROECONÔMICO

Capítulo 2 – Princípios Básico do Seguro

Contrato pelo qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou

prejuízo eventual.

(Aurélio Buarque de Holanda)

(Hermard) Operação pela qual, mediante uma pequena remuneração,

uma pessoa, se faz prometer para si ou outrem, no caso da efetivação de um

evento determinado, uma prestação de uma terceira pessoa que, assumindo um conjunto de eventos determinados, os

compensa de acordo com as leis da Estatística e o Princípio do Mutualismo.

Prêmio do Seguro

Segurado

Risco

Indenização

Seguradora

Definição

De Seguros

RISCO

SEGURADO

SEGURADOR PRÊMIO

INDENIZAÇÃO Os cincos elementos básicos e essenciais

previstos no contrato do seguro.

Capítulo 2 – Princípios Básico do Seguro

Risco objeto do

seguro

Ser Possível

Ser Futuro

Ser Incerto Independe da Vontade

Resultar em

Prejuízo

Ser Possível de Mensurar

Condições indispensáveis e que definem o Risco como sendo segurável.

Capítulo 2 Princípios Básicos do Seguro Elementos Básicos e Essenciais do Seguro

Possível

Futuro

Incerto

Definindo Riscos Seguráveis

Identificação,

Dimensionamento,

Quantificação e

Transferência dos

Riscos.

AMBIENTES DE RISCOS

Riscos Urbanos Riscos Rurais

Classificação dos Riscos

Risco Puro – 2 possibilidades – perder e não perder.

Pode ser analisado e ser segurável.

Identificação: Pode cair o avião ou não, e ainda pode cair, sem

que haja morte – e ser incerto.

Cenários

No. 1 No. 2 No. 3

Classificação dos Riscos

Risco Especulativo – 3 possibilidades – perder e não perder ou

ganhar.

Não segurável vedado por Lei – possibilidade de ganho

Identificação: Expectativa de Lucro nas transações mercantis.

Cenários

No. 1 No. 2

Classificação dos Riscos

Riscos Fundamentais – riscos impessoais que resultam das

Mutações sociais e econômicas;

Não segurável – compete ao Estado assumir este Risco;

Identificação: Riscos de Guerras e Inflações;

Cenários

No. 1 No. 2

Seguro de Pessoas, considera-se os riscos de morte e invalidez permanente total ou parcial.

Seguro de Empresas, considera-se os riscos patrimoniais, operacionais e pessoais dos funcionários.

Capítulo 2

Princípios Básicos do Seguro

Conceituando SEGURADO quanto a

Transferência do Riscos.

Capítulo 2

Princípios Básico do Seguro

Estipulante: Artigo 801 do CCB.

Pessoa física (natural) ou jurídica que contrata apólice coletiva de

seguros, investida de poderes para representar os segurados. (Circular

SUSEP 267 de 21/Set/2004)

Beneficiários:

Pessoa física (natural ou jurídica designado pelo segurado para

receber as indenizações devidas pelo segurador, ou ainda, pessoas

legalmente habilitadas.

Figuras em alguns ramos de seguros

Na maioria dos ramos ou planos de seguro, o segurado é o próprio

estipulante e beneficiário do seguro.

No seguro de vida, o segurado pode ser

pessoa física.

O Segurador é uma Pessoa Jurídica que

assume a responsabilidade de riscos contratados

e paga indenização ao segurado ou ao(s) seu(s)

Beneficiário(s), no caso de ocorrência de sinistro

coberto.

São empresas legalmente constituídas para

assumir e gerir coletividade de riscos, obedecidos

os critérios técnicos e administrativos específicos.

No Brasil, são reconhecidas como sociedades

organizadas por ações, devidamente autorizadas

pelo Ministério da Fazenda, nos termos da

Legislação específica.

Conforme artigo 776 do Código Civil Brasileiro – o segurador fica obrigado em

Promover o pagamento devido em caso de sinistro coberto, em

Espécie ou por meio de cheques.

Obrigações da

Seguradora

Gerenciar corretamente os

riscos

Pagar o prejuízo resultante do risco

coberto assumido na ocorrência do

sinistro. Pagamento em

espécie ou por meio de cheques ou

reposição do bem, conforme dispõe

art.776 CCB

A Seguradora tem um papel social importante.

Capítulo 2 - Princípios Básicos do Seguro

Capítulo 2 - Principio Básico do Seguro

• É o pagamento efetuado pelo segurado (ou estipulante) à seguradora;

• Nos termos das condições legais e contratuais, a falta de pagamento do prêmio a seguradora ficará dispensada da obrigação de indenizar na forma do artigo 763 do CCB.

• Com pagamento do Prêmio o segurado adquire o direito a indenização, desde que o sinistro esteja coberto pelo contrato.

Prêmio no Contrato de Seguro ou Custo do

Seguro.

• É o pagamento devido pela seguradora ao(s) beneficiário(s) do seguro, no caso de risco coberto na ocorrência do sinistro. (vide exemplo pag. 27)

Indenização

Importante: Os sujeitos da operação de seguro são as pessoas físicas (ou naturais) e/ou jurídicas envolvidas, ou seja: o segurador e a seguradora.

Capítulo 2

Principio Básico do Seguro. O seguro oferece proteção às pessoas, com relação a perdas e danos

que venham a sofrer no futuro, atingido a elas próprias ou às suas propriedades ou bens. Assim, verificamos que uma pessoa que se

preocupa em resguardar, a si ou a seus bens, contra prováveis riscos a que estão expostos no seu dia-a-dia, adotando medidas de prevenção

e/ou contratando seguro, está sendo previdente;

Na contratação do seguro, há o elemento de incerteza, quanto à ocorrência (se vai acontecer) e à época (quando vai acontecer). Nos

Seguros de Vida, a incerteza refere-se somente à época;e

É uma característica que se apresenta de diversas formas em nosso cotidiano. Por exemplo, quando um grupo de estudantes cotiza-se para realizar uma festa de formatura ao término de seu curso, ou quando os

condôminos incluem, em suas cotas condominiais mensais, um valor destinado à formação de um fundo de reserva para fazer face às

despesas eventuais não-orçadas de seu condomínio.

Previdência

Incerteza

Mutualismo Ca

rac

terí

sti

ca

s d

o S

eg

uro

Seguros Sociais

• São os seguros operados pelo Estado através da Previdência Social, tais como assistência médica, aposentadoria, pensão, acidente de trabalho e outro benefícios no âmbito do INSS.

Seguros Privados

• São os operados por empresas privadas de seguro, podendo ou não ser obrigatórios, por exemplo – DPVAT.

Quanto a Responsabilida

de pela sua Operação

Capítulo 2

Principio Básico do Seguro. C

lassif

icação

e D

ivis

ão

do

Seg

uro

Capítulo 2 - Principio Básico do Seguro.

Vida • É um benefício com

critério definido pela duração da vida humana.

RE • Ramos elementares

ou planos de seguros, tais como incêndio, transportes, Rurais e outros;

Quanto à Classificação dos Seguros

A Classificação inicialmente determinada pelo Decreto 61.589 de 23/10/1967, foi modificado pela MP 2.177-44/2001, desta forma foi retirado da Classificação o ramo “saúde” que passou a ser de

competência do CONSU e da ANS (ambos órgãos subordinados ao Ministério da Saúde)

Cla

ssif

icação

e D

ivis

ão

do

Seg

uro

Capítulo 2

Princípios Básico do Seguro.

Seguros de

Danos

• Abrangem os seguros de bens, direitos, responsabilidades, obrigações e destinam-se à reparação, compensação ou satisfação de dano sofrido.

Seguros de

Pessoas

• Destinam-se a garantir a pessoa contra os riscos a que estão expostas: sua existência, sua integridade física, não havendo uma reparação de dano ou indenização propriamente dita

Quanto à Natureza

O Código Civil Brasileiro de 2002 instituiu uma nova divisão dos seguros em Seguros de

Danos e Seguros de Pessoas.

Cla

ssif

icação

e D

ivis

ão

do

Seg

uro

Capítulo 2

Princípios Básicos do Seguro. • Restabelecimento do equilíbrio econômico

perturbado pela ocorrência de risco para o qual se contratou uma cobertura;

Finalidade Específica

• O Risco, o Segurado, o Segurador, o Prêmio e a Indenização;

Cincos Elementos Básicos

• Previdência, a Incerteza e o Mutualismo; Três Características

Básicas

• No Brasil leva em consideração quem opera os seguros: Seguros Sociais operados pelo Estado e Seguros Privados (Seguradoras).

Classificação dos Seguros

Os Seguros Privados se subdividem em dois grupos em função dos ramos de Seguro: Vida e Ramos Elementares. E quanto a Natureza, Danos e Pessoas.

RE

SU

MO

Fixando Conceito 2 Exercício Pagina 29

a Página 32.

É melhor eu me

concentrar mais, acho

que a coisa vai

complicar.....

O Contrato de Seguro Os direitos e obrigações do contratante e da contratada, nas operações de

seguro, precisam estar claramente definidos em clausulas contratuais.

Disposições Contratuais O artigo 757 do Código Civil estabelece que o contrato de seguro é um acordo

em que o segurador se obriga, mediante o pagamento de um prêmio, a garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou ao bem, contra riscos

predeterminados.

As Condições Gerais são compostas pelo conjunto de clausulas contratuais comuns a todas as modalidades e/ou coberturas de um mesmo plano ou ramo

de seguro, que estabelecem as obrigações e direitos do segurado e do segurador.

As Condições Especiais constituem o conjunto das disposições específicas a cada modalidade e/ou plano ou ramo de seguros, ao passo que as Condições

Particulares é conjuntos de clausulas que alteram as Condições Gerais ou Especiais, ampliando ou restringindo a cobertura.

Atenção A Circular SUSEP 256, de 16/06/04, dispõe sobre a estruturação mínima das

condições contratuais (Condições Gerais, Especiais e Particulares) dos Contratos de Seguro de Danos.

Ca

pítu

lo 3

O C

ontr

ato

de S

egu

ros

Condições Particulares

Condições Especiais

Condições Gerais

Capítulo 3 - O Contrato de Seguros

Nominado

Adesão

Bilateral

Oneroso Aleatório

Formal ou Solene

Máxima Boa Fé

Característica do Contrato de

Seguros

Importante: da Máxima Boa-Fé – porque o conhecimento e a mensuração do risco pelo segurador dependem da veracidade das informações prestadas pelo segurado (art. 765, Código Civil). Igualmente é fundamental que o segurado faça declarações verdadeiras e completas, que não omita nada sobre as circunstâncias que envolvem o risco, objeto do seguro, principalmente e sob pena de perder o direito ao recebimento da indenização (art. 766, Código Civil)

Capítulo 3 - O Contrato de Seguros

Plano Padronizado

Plano Não Padronizado

Plano Singular

• É o plano de seguro cujas condições contratuais são idênticas às aprovadas na SUSEP ou CNSP.

• É o plano de seguro cujas condições contratuais e nota técnica atuarial a ser aprovada pela SUSEP

• Plano elaborado para atender uma apólice determinada – através de endosso.

Divisão dos Ramos ou Planos de Seguro

Ca

pítu

lo 3

O C

ontr

ato

de S

egu

ros

(Circular SUSEP 458/2012 – Revogou a modalidade de Seguros Singulares

Proposta

• Documento emitido pelo candidato à contratação do seguro, denominado de proponente do seguro assinado por ele ou seu representante legal e que será utilizado pela seguradora para estudo e definição da aceitação ou não do seguro.

Apólice

• É o documento emitido pelo Seguradora, a partir da proposta que formaliza o contrato de seguro, conforme consta do art. 758 do Código Civil Brasileiro. Pode ser: Apólice Aberta, Ajustável, Avulsa, Multirisco, Risco Nomeado e Riscos Operacionais.

Outros

• Averbação – informa bens e valores;

• Bilhete de Seguro – dispensa a proposta;

• Certificado de Seguro – certificação da contratação;

• Endosso ou aditivo – documento que altera

Instrumentos Contratuais C

ap

ítu

lo 3

O C

ontr

ato

de S

egu

ros

Fixando Conhecimento 3 Página 41

Zzzz... Zzzz...

Não aguento mais...

Deixa eu sonhar...

Capítulo 4

Operação do Seguro.

• Riscos previstos no Contrato, pelo qual a Seguradora responde em caso de ocorrência Riscos Cobertos

• Riscos excluídos por lei ou pelo Contrato Riscos não cobertos

• Valor máximo de indenização (LMG) Importância Segurada

• Custo do Seguro Prêmio

• Prazo do Contrato do Seguro Prazo de Vigência

• Realização do risco Sinistro

• Pagamento decorrente de um sinistro Indenização

• Participação do Segurado nos prejuízos Franquia

• Prazo pelo qual a seguradora não responde Carência

• Reembolso da Seguradora Ressarcimento

Operação do seguro

Capitulo 4 – Operação do Seguro

Riscos Cobertos – são os riscos em que a Seguradora

responde em caso de Sinistro – observada as Clausulas e

Condições Contratadas.

Seguro de Vida - a morte do segurado por

causa natural estaria coberto levando a

seguradora a proceder Pagamento do

Capital Segurado ao Beneficiário,

respeitadas as Clausulas e Condições do

Contrato Firmado.

Exemplo:

Seguro de Incêndio – no Ramo Seguro Compreensivo,

estariam cobertos também os danos causados pela

queda de raio na área do edifício segurado, ou explosão

de gás liquefeito, gerando a obrigação do pagamento a

indenização conforme definida nas condições do seguro.

?

Capitulo 4 – Operação do Seguro

Riscos Não Cobertos/Excluídos

Por força de Lei – de acordo com

O artigo 762 do Código Civil, são

Riscos excluídos aqueles decorrentes

De atos ilícitos ou por Culpa Grave

Equiparável ao dolo praticado pelo

Segurado, Beneficiário, Representante

Legal.

Nos casos de seguros contratados

Por pessoas jurídicas, a exclusão

Aplica-se a atos ilícitos, dolosos ou

Culpa Grave praticado pelos Sócios

Controladores e Administradores

Legais, Beneficiários e respectivos

Representantes legais.

Capitulo 4 – Operação do Seguro Riscos Não Cobertos ou Excluídos

Por Força de Contratos em função

do Ramo ou Plano de Seguros

Para os quais a Seguradora não tenha

Interesse em conceder Cobertura.

Exemplo: Danos causados ao Veículo

Segurado decorrente de Tumulto.

Riscos Fundamentais ou Catastróficos Devem ser tratados pelo Estado, pois

Podem dar margem a Perdas e Prejuízos

Desmensurados – vidas e materiais

Capitulo 4 – Operação do Seguro Riscos Não Cobertos ou Excluídos

Riscos que constituem carteiras Específicas Cada risco Possui um ramo ou plano de seguros específico, com objeto

Definido.

Seguro de Vida, não cobre roubo de veículo,

O risco deve ser transferido e contratado um

Seguro no Ramo Automóvel.

Risco de Garantia Execução e

Conclusão de uma obra, não está

incluso no Ramo Risco de Engenharia

Ou Responsabilidade Civil Obras Civis

Deve contratar Seguro Garantia

Capítulo 4

Operação do Seguro

Conceituando Segurado quanto a

Transferência do Riscos.

Dependendo do Plano ou Ramo de seguro, e observadas as disposições do Código Civil Brasileiro, a expressão “importância

segurada”, recebe outras denominações, sendo as mais comuns: “capital segurado”, “soma segurada”, “limite máximo de

indenização”, “limite máximo de responsabilidade” e “limite máximo de garantia”.

Importância Segurada (IS) ou Limite Máximo de Garantia (LMG)

Seguro de Danos

IS

Seguro de Pessoas

Capital Segurado Valor

Determinado Valor de Mercado

Referenciado

Seguro Auto

C

L

A

S

S

I

F

I

C

A

Ç

Ã

O

Capítulo 4 - Operação do Seguro

Tipos de Prêmio

Contributário – pago parcial ou

integral pelo Segurado

Não Contributário – pago pelo

Estipulante (100%) – segurado

Não tem responsabilidade pelo ônus

Do pagamento.

Prêmio não contributário,

utilizado nas operações de

Seguros Coletivos ou

Massificados..

O Prêmio Contributário,

Ocorre quando o Seguro

É de adesão individual;

P

A

R

Â

M

E

T

R

O

S

Capítulo 4 - Operação do Seguro

Tipos de Prêmio

Prazo do seguro – período de

Vigência do seguro.

Importância Segurada – Limite

Máximo da Garantia.

Exposição ao Risco – probabilidade

De ocorrência do Sinistro (VM -Valor

Matemático do Risco) = Frequência +

Severidade das Perdas (Custo Médio)

Prêmio é um dos Elementos

Essenciais do Contrato de

Seguro.

O não pagamento a

Seguradora fica desobrigada

de indenizar.

O Prêmio é a importância

Paga pelo Segurado, em

Virtude da transferência

De riscos à Seguradora.

Capítulo 4 - Operação do Seguro Composição dos elementos distintos.

Elementos que compõem o Prêmio Tipo de Prêmio

Valor Matemático do Risco (VM ou Freqüência Relativa do Sinistro –

resultante da análise estatística do risco.

Custo Médio do Sinistro (CM) – valor médio indenizado

Prêmio Estatístico (PE)

e

Prêmio Puro (PP)

Despesas Administrativas ou Gasto de Gestão Interna – despesa de

responsabilidade do segurador, destinada a administração do seu negócio,

pessoal, aluguel, comunicação, etc.

Despesas de Aquisição e Produção ou Gastos de Gestão Externa –

gastos decorrente do processo comercial de distribuição e venda de

seguros – Comissão do Corretor + custos de propaganda

Remuneração do Capital- valor correspondente ao Lucro do Segurador

e à constituição do reservas patrimoniais.

Prêmio Comercial (PC)

Ou Prêmio Tarifado (PT)

Ou Prêmio Líquido (PL)

Encargos – cobrança adicionais do Segurador – Custo de Apólice, juros

de fracionamento;

Impostos - IOF

Prêmio Bruto (PB)

Capítulo 4

Operação do Seguro

Valor Matemático do Risco (VM)

Risco é a possibilidade de ocorrência de um evento

Aleatório que cause dano de ordem material,

Pessoal ou mesmo de Responsabilidades.

Risco Transferido + Prêmio Pago = Indenização.

VM do Risco = valor aproximado da probabilidade

Probabilidade = modelos matemáticos para estudar

Experimentos ou fenômenos aleatórios;

Experimentos Aleatórios = são todos aqueles

Experimentos que, repetidos sob as mesmas

Condições não produzem resultados idênticos,

Ou seja, o resultado é incerto.

VM = No. De Sinistros Ocorridos

No. De Riscos Pesquisados

(Base 100)

Capítulo 4

Operação do Seguro

Total de Sinistros Idênticos 03

Valo

r M

ate

máti

co

= V

M

Período observado = 12 meses

VM = 03 / 26 = 0,115 ou VM = 0,115 x 100 = 11,5%

Capítulo 4

Operação do Seguro

Aplicação Prática

São tabuladas 150.000 pessoas (riscos pesquisados) com idade

Entre 40 e 50 anos.

Num período de 12 meses, essas pessoas são observadas,

Apurando-se que o número de mortes ocorridas é de 300 (sinistros ocorridos)

Valor Matemático do Risco de Morte da amostra é:

VM = 300 = 0,002 ou 0,002 x 100 = 0,20%

150.000

Capítulo 4

Operação do Seguro

Custo Médio dos Sinistro (CM)

O Custo Médio dos Sinistros, ou Valor Médio Indenizado, é obtido através da

média aritmética das indenizações pagas pela seguradora.

CM = _______Prejuízo Total Indenizado (PT)________

Número de Sinistros (NS) ou Eventos Ocorridos

Exemplo: Seguradora indenizou 10 sinistro de morte, sendo 3 com capital

Segurado de R$ 50.000,00, 2 com capital segurado de R$ 20.000,00 e 5 com

Capital segurado de R$ 15.000,00, teremos o seguinte custo médio de sinistro;

CM = ___R$ 265.000,00__ = R$ 26.500,00

10

Capítulo 4 - Operação do Seguro

Total de Sinistros Idênticos 03

Cu

sto

Méd

io d

o S

inis

tro

Sinistro A1 = R$ 6.000,00

Sinistro A2 = R$ 6.000,00

Sinistro A3 = R$ 6.000,00

+

+

Total.......... = R$ 18.000,00 =

CM = R$ 18.000,00 / 3 => CM = R$ 6.000,00

Capítulo 4 - Operação do Seguro

Prêmio Estatístico (PE)

É aquele destinado a cobrir o custo do sinistro estimado dos prejuízos, sendo

determinado pelos seguintes fatores:

• Valor Matemático do Risco (VM); e

• Custo Médio de Sinistro;

Demonstração de Calculo:

1º. Calculo do VM

VM = _No. De Sinistros Ocorridos

No. De Riscos Pesquisados

2º. Calculo do CM

CM = Prejuízo Total_

No. De Sinistros

3º. Calculo do PE

PE = VM x CM

Exemplo Pág. 50:

VM = 2%

CM = R$ 10.000,00

PP = 2 x VM

CM = PP – 20%

Calculo das Flutuações no Período

PE = VM x CM => PE = 2% x R$ 10.000,00 = R$ 200,00

PP = VM (ajustado) x CM (ajustado) => PP =(2 x 2%)

(R$ 10.000,00 x 80%) = R$ 320,00 ou

PP = 4% x 8.000,00 = R$ 320,00

Portanto, para a amostra, o PE será de R$ 200,00 e o PP de R$ 320,00

Capítulo 4

Operação do Seguro

Aplicação Prática (Prêmio Estatístico)

A Seguradora Imaginária, ao analisar sua carteira de Seguros de Acidentes Pessoais, verificou que,

durante o período de um ano, pagou 37 indenizações em sinistros causados por morte decorrentes

de balas perdidas, acarretando-lhe um prejuízo total de R$ 3.917.500,00. Assim, em uma carteira

de 16.250 Apólices de seguro, o Prêmio Estatístico será de:

PE = PT => PE = R$ 3.917.500,00 => PE = R$ 241,08

NR 16.250

Ou

PE = VM x CM => PE = 37 x R$ 3.917.500,00 = R$ 241,08

16.250 37

Aplicar ao exemplo da pagina 52

Capítulo 4

Operação do Seguro

Taxa Estatística (TE) A partir do Prêmio Estatístico, calculado para uma amostra

É possível calcular a Taxa Estatística a ser utilizada em todos

Os negócios que se enquadrem nas características da amostra.

TE = Prêmio Estatístico x 100 %

Import. Seg. Individual

Exemplo Pág. 53:

Em uma amostra de 300 mil seguros de objetivos idênticos, considerando-se que o valor

De cada objeto (importância Segurada) é de R$ 30.000,00 e que o Prêmio Estatístico é

De R$ 200,00, a Taxa Estatística será de:

TE = PE x 100 %

IS

=> TE = R$ 200,00 x 100 %

R$ 30.000,00

.

. . TE= 0,67%

Primeira Forma

Capítulo 4

Operação do Seguro

Taxa Estatística ou Taxa Pura (TE) Nessa forma a Taxa Estatística é obtida pela relação entre o

Prejuízo Total (PT) e a soma ou total das importâncias

Seguradas (IST) multiplicando o resultado por 100 (%).

TE = Prejuízo Total x 100 %

Import. Seg. Total

Exemplo: (pagina 54)

Em uma amostra de 72.389 Apólices de Seguros de objetivos idênticos, considerando-se

que a Importância Segurada Total é de R$ 2.026.892.000,00 e que o Prejuízo Total é

de R$ 27.363.042,00 mo período de 1 ano, temos:

=>

TE = R$ 27.363.042,00 x 100 %

R$ 2.026.892.000,00

.

. . TE= 1,35%

Segunda Forma

Prêmio Estatístico (PE)

Um objeto = R$ 197.300,00

PE = 1,35% x 197.300,00

PE=R$ 2.663,55

Capítulo 4

Operação do Seguro

Prêmio Comercial (PC) O Prêmio Comercial (PC), também denominado Prêmio Tarifado

Ou Prêmio Líquido, aquele obtido a partir dos carregamentos

Adicionados ao Prêmio Estatísticos.

Discriminação Destinação

Despesas Administrativas (DA

Ou

Gasto de Gestão Interna

Destinado a administração da Seguradora como

pagamento de folha salarial, alugueis, Comunicações,

etc.

Despesa de Aquisição e Produção

(DP)

Ou

Gastos de Gestão Externa

São aqueles originados no processo de distribuição de

vendas do seguro, englobando comissões de

corretagem, material de propaganda, etc

Remuneração do Capital (R.Cap.)

Empregado ou Lucro

É o lucro dos acionistas da Seguradora.

Uma seguradora para operacionalizar, necessitará de um carregamento de até 45%.

Capítulo 4

Operação do Seguro

Calculo do Prêmio Comercial (PC) Calcula-se o Prêmio Comercial a partir do Prêmio Estatístico.

Formula:

PC = PE

1-c

(DA) Despesas Administrativas = 16%

(DP) Despesas de Produção = 25%

(RC) Remuneração do Capital = 4%

(C) Carregamento Comercial = 45%

Exemplo: (pagina 55) Vamos demonstrar o calculo do Prêmio Comercial para uma amostra de seguros

Em que o Prêmio Estatístico é de R$ 875,42 e carregamento comercial está

Distribuído da seguinte forma:

• 15% para Despesas de Aquisição (DP) PC = R$ 875,42 = R$ 875,42 • 13% para Despesas Administrativas (DA) 1 – 0,31% 0,69

• 03% para Remuneração do Capital (RC)

• 31% total de Carregamento => PC = R$ 1.268,72

Capítulo 4

Operação do Seguro

Taxa Comercial (TC) A partir do Prêmio Comercial calculado para amostra, é

Possível calcular a Taxa Comercial a ser utilizada em todos

Os negócios de mesma característica da amostra:

Formula:

TC = PC x 100 %

IS

Exemplo: (pagina 56) A Taxa Comercial para uma amostra de 9.137 seguros, com Importância Segurada

Individual de R$ 739.045,00 e Prêmio Comercial no valor de R$ 1.847,61, será:

TC = R$ 1.847,61 x 100 % ou seja: TC = 0,25%

R$ 739.045,00

PC = Prêmio Comercial

IS = Importância Segurada

Capítulo 4

Operação do Seguro

Resumo – Metodologia de Calculo de Prêmio

Valor Matemático (VM) Freqüência Número de Sinistro observado numa Amostra durante um determinado Período.

Custo Médio dos Sinistro (CM)

Custo Médio Valor total dos sinistros observado numa amostra, dividido pelo número de sinistros

ocorridos;

Prêmio Estatístico (PE) Resultante do Custo Médio

Resultante do produto entre o Valor Matemático e Custo Médio dos Sinistros

Taxa Estatística (TE) ou Taxa Pura Primeira Forma

Resultante do Prêmio Estatístico

Resultante da divisão entre o Prêmio Estatístico e a Importância Segurada

Taxa Estatística (TE) ou Taxa Pura Segunda Forma

Resultante do Prejuízo Total

Resultante da divisão entre o Prejuízo Total pela Importância Segurada Total

Prêmio Comercial (PC) Resultante dos Carregamentos

Resultante da divisão do Prêmio Estatístico pela diferença entre o valor do carregamento e

base 100.

Prêmio Bruto Resultante do Prêmio Comercial

Resultante da apropriação dos custos de apólice, juros e IOF

Capítulo 4

Operação do Seguro

Prêmio Bruto (PB) É o resultado da somatória do Prêmio Comercial com os

Encargos e impostos. É o Prêmio efetivamente que o

Segurado pagará a Seguradora.

Exemplo: (pagina 56) Partindo do exemplo anterior, em que o Prêmio Comercial calculado foi de

R$ 1.268,72, que o prêmio será pago a vista com alíquota do IOF de 7,38%,

teremos:

• PB = (PC + encargos) x (1 + IOF)

• PB = (R$ 1.268,72 + 0) x (1 + 0,0738)

• PB = R$ 1.268,72 x 1,0738

• PB = R$ 1.362,35

PB = (PC + encargos) x (1 + IOF)

IOF = Imposto sobre Operações Financeiras (7,38%)

Capítulo 4

Operação do Seguro

Parcelas que Compõe o Prêmio Bruto

Encargos – valores cobrados independente do PC ou PL/PT

• Custo de Apólice Extinto pela Resolução SUSEP 264/12

(exceto DPVAT com valor cobrado de R$ 4,15)

• Adicional de Fracionamento (Juros) – opcional na forma de

Pagamento.

Impostos – aplicado sobre o Prêmio Comercial acrescido

Dos encargos, incidirá a cobrança do Imposto sobre

Operações de Créditos, Câmbio, Seguro.... IOF

• Alíquota Zero = Sobre operações de resseguros, financiamento habitação, etc

• Alíquota 0,38% = Sobre as operações de seguro de Vida, Acidentes Pessoais...

• Alíquota 2,38% = Sobre as operações de seguros privados a assistência a saúde

• Alíquota 7,38% = Nas demais operações de seguro;

• Isentos = vide tabela página 58.

Aplicação Prática – vide exemplo página 59.

Capítulo 4

Operação do Seguro

Composição

do

Prêmio Bruto

Do

Seguro

Valor Matemático

X

Custo Médio Sinistro

Despesas

Administrativas

Despesas

De Aquisição

Remuneração do

Capital Investido

Encargos e

Impostos

Prêmio Estatística ou

Prêmio Puro

Despesas Fixas

Comissão,

Marketing, Agecto.

e outros

Taxa de Retorno

IOF e Adicional

Fracionamento.

Capítulo 4

Operação do Seguro

Cobrança de

Prêmio

• Somente em Rede Bancária

• Prêmios abaixo de R$ 60,00 poderá ser pago nas Seguradoras

• É permitido através de Cartão de Crédito

• É competência da Seguradora definir Banco, Agência, e enviar

Documentos para pagamento do seguro.

Prazo de

Vigência

Do

Seguro

• Seguro de Prazo Curto = Prazo inferior a 1 ano – utiliza-se a

Tabela de Curto Prazo (Majoração do Prêmio/Prazo)

• Prêmio de Seguro Pro-Rata Temporis (em Proporção ao Tempo)

Aplica-se o critério normalmente sobre o calculo de Prêmio de

Endossos (alterações) ou ainda, quando existe devolução de

Prêmio.

• Prazo Longo (Plurianual)

• Seguros contratados com prazo superior a 1 Ano com a utilização

Da Tabela de Prazo Longo, que diminui o Prêmio relativamente;

O Seguro a Prazo Longo só pode ser contratada pelo prazo

Máximo de 5 anos.

Prazo de Vigência do Seguro

De modo geral, o prazo é de 1 ano. Mas pode ser superior ou inferior a 1 ano,

com regras específicas.

É a manifestação concreta do risco previsto no contrato do seguro e que ocasiona prejuízo ou responsabilidade.

O Sinistro é indenizável quando a cobertura para o risco pertinente está prevista no contrato de seguro..

Sinistro

Processo de sinistro é o conjunto de documentos necessários para que se possa regulá-lo e liquidá-lo. É o meio pelo qual examina-se a cobertura, os procedimentos,

o calculo da indenização e a documentação.

Apuração de Danos (causa, natureza e

extensão)

Regulação do Sinistro (Fase da análise)

Liquidação do Sinistro (decisão de pagamento e

demais ações)

Salvados – tudo que resta dos bens segurados após o sinistro, que tenha valor econômico para qualquer das partes contratantes.

Ca

pít

ulo

4

Op

era

çã

o d

o S

egu

ro

Sinistro

Capítulo 4 – PROCESSO DE SINISTRO

Abertura

Do Processo

Apuração de

Danos

Regulação

De

Sinistro

Liquidação

De

Sinistro

Fase da qualificação do

Sinistro/Registros

Peritagem

Identificar causa

Natureza/Evento

Extensão Danos

Fixação Prejuízo

Análise

Documentação

Confirmação

Enquadramento

Conclusão

Confirmação

Decisão Pagto.

Programação Pagto.

Ressarcimento.

Prazo

30

dias

Fluxograma Sinistro

Cenário Ideal

• Sinistro coberto, é a ocorrência de um risco previsto no Contrato de Seguro – Processo com 3 fases: Apuração de Danos, Regulação e Liquidação de Sinistro que estabelece a indenização.

Sinistro

• Previsto normalmente no seguros de Vida e Saúde, fixada por um determinado período (exclui a cobertura) Carência

• Objetivo: eliminar sinistros pequenos

• Tipos: Simples e Dedutível;

• Simples: não aplicada quando ultrapassa valor fixado.

• Dedutível: aplicada em qualquer valor exceto Perda Total

Franquia

• Sub-rogação – transferência de direitos;

• Ressarcimento – reembolso a Seguradora;

• Pode ser Legal, Convencional ou Contratual

Sub-rogação e Ressarcimento

(Artigo 786 do CCB)

Ca

pít

ulo

4

Op

era

çã

o d

o S

egu

ro

Vide pagina 61 a 63

Fixando Conceito 4

Páginas 65 a 73.

Agora o bicho vai

pegar!!!!

Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro

Ramos de

Seguros

Decreto 61.589 de 23/10/1967

Instituiu a Classificação dos

Planos ou Ramos de Seguros

3 Grupos: Vida, Saúde e Ramos

Elementares

Circular SUSEP 455/12 definiu para efeitos

Contábeis, Código do Grupo e Identificador

Do Ramo de Seguros (Número de Apólice)

E inclusão dos Microsseguros.

Vide ex. pag.77

Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro

Garantia

Ou

Cobertura

De Natureza da Obrigação Pecuniária,

Assumida pelo Segurador, a pagar,

Indenizar ou reparar

Resultante: Morte, Invalidez, Incapacidade

Doença, perda, prejuízo, insolvência de

Clientes, avaria ou dano.

Em qualquer ramo de seguro é previsto

Uma garantia, entendida como básica para

Indenizar ou reembolsar o segurado.

Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro

Classificação

Das

Garantias

Garantia Básica: principal garantia de um

Plano de Seguro em que são especificados

Contra os quais é oferecida a cobertura padrão.

Garantia Adicionais ou Acessórias: são

Aquelas em que o segurado paga prêmios

Adicionais sobre riscos específicos.

Garantia Especial: é definida em função

Da necessidade do segurado em particular,

Requer previsões ou taxas especiais.

Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro

Formas de

Contratação

Seguros Proporcionais: definido em caso

De haver insuficiência de Importância Segurada

O Segurador e o Segurado participam

Proporcionalmente dos prejuízos.

Seguros Não Proporcionais:

Também chamados de Seguros a Risco

Absoluto, não estabelece a participação do

Segurado por insuficiência de IS.

Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro

Mecanismo

De Pulverização

De Riscos

Co-Seguro: consiste na repartição de um

Mesmo risco entre várias seguradoras, sendo

Uma única apólice emitida pela Líder.

Resseguro: quando o segurador cede ao

Ressegurador, uma parte da sua

Responsabilidade (Seguro do Seguro) (1)

Retrocessão: Resseguro do Resseguro.

É a cessão de responsabilidades a outro

Resseguradores ou Seguradores.

(1) Tem a função de ampliar e proteger o Segurador e

Independe da vontade do segurado. (Vide pagina 79)

Capítulo 5 Estrutura Técnica da Operação de Seguro

PU

LV

ER

IZA

ÇÃ

O D

E R

ISC

OS

CIA

= X

1

Líd

er

=

25%

35

%

40

%

100%

Co

-Seg

uro

Limite

Retenção

20% do

Risco

50%

do

R

isco

30% para outros.

Resseg

uro

Retrocessão

Mercado

Seguradoras

Resseguradores

100%

Vide Aplicação Prática Página 72

LIDER DO SEGURO

A B C D E

RESSEGURADORES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Retrocessão Retrocessão

Resseguradores ou Seguradoras

Resseguro

Cosseguro

Capítulo 6 Mecanismo de Pulverização de Riscos

Capítulo 5 – Estrutura Técnica da Operação de Seguro

COSSEGURO

Exemplo (pag. 80) 4 Seguradoras assumiram responsabilidade total de R$ 48.620.000,00, com a seguinte distribuição:

Seguradora A = 15% (líder) Seguradora B = 25% Seguradora C = 28% Seguradora D = 32%

Supondo taxa do seguro = 0,25% Sinistro ocorrido com prejuízo apurado de R$ 4.267.892,00

Responsabilidade Prêmio (0,25% de R$ 48.620.000,00 =

R$ 121.550,00)

Indenização (R$ 4.267.892,00) Segurador % Valor (R$)

A 15% 7.293.000,00 18.232,50 640.183,80

B 25% 12.155.000,00 30.387,50 1.066.973,00

C 28% 13.613.600,00 34.034,00 1.195.009,76

D 32% 15.558.400,00 38.896,00 1.365.725,44

Importante: Operação de Resseguro instituída pelo Decreto Lei 73, Inciso VIII, artigo 32, regulamentado pelas Resoluções CNSP 68 e 71 ambas de 03/12/2001 – consta no artigo 761 do CCB. (diz respeito a responsabilidade da seguradora eleita para emitir a apólice, perante as demais)

Fixando Conceitos 5

Página 81/82.

Basta!!!!

Agora eu pego este

Cara!!!

Não agüento mais!!!!!

Calma pessoal...

Falta pouco...

Vamos para as

páginas 81 a 105 da

Apostila!!!

ESTUDOS DE CASO (vide paginas 83 e 84)

GLOSSÁRIO – (vide pags. 85 a 87 ANEXOS – Modelos de Documentos

(vide páginas 89 a 101) ANEXO 7 – Codificação dos Ramos de Seguros

(vide paginas 103 a 107)

Grupo Nome do Grupo Ramos

01 Patrimoniais Bens Patrimoniais/Assistencia

02 Riscos Especiais Riscos Petroquímicos/Nucleares e

Satélites

03 Responsabilidade D & O/Ambiental/Geral e Profissional

05 Automóvel APP/RCT/CV/Auto/Seg. Popular Extensão

da Garantia/ Casco Assistências/ RCFV e DPVAT

06 Transportes TN/TI/RCTRC/RC Ônibus / RCFV Ônibus

/RCTR-VI-C / RCTF-C / RC Transporte Internacional de Pessoas e outras.

07 Riscos Financeiros Stop Loss/SG Setor Público

SG Setor Privado Fiança Locatícia Seguro Crédito (Interno e à Exportação)

09 Pessoas Coletivo Viagem a VGBL

10 Habitacional SH Prestamista/SH fora do SFH

11 Rural Agrícola/CPR/PEC/Penhor

12 Outros Seguros no Exterior/Saúde-RE/Sucursais

13 Pessoas Individual Viagem e Prestamista

14 Marítimos Compreensivos à DPEM

15 Aeronáuticos RCF Aeronaves à RETA

Ramos Elementares

Co

dific

açã

o d

os

Ram

os d

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eg

uro

s –

Pag.

10

3

Esteja certo, quanto maior for o seu arsenal de conhecimento maior é a sua

chance de sucesso!!!

ANTECIPO MEUS CUMPRIMENTOS PELO SUCESSO

A

SER ALCANÇADO!