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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA A IMPORTÂNCIA DA PRÉ-ESCOLA COMO ETAPA SIGNIFICATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL ESTUDANTE: TERESINHA GONÇALVES FARIAS DE JESUS ORIENTADORA: EDLAMAR MARIA DE FÁTIMA CLAUSS BRASÍLIA 2013

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DA PRÉ-ESCOLA COMO ETAPA SIGNIFICATIVA

PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

ESTUDANTE: TERESINHA GONÇALVES FARIAS DE JESUS ORIENTADORA: EDLAMAR MARIA DE FÁTIMA CLAUSS

BRASÍLIA

2013

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TERESINHA GONÇALVES FARIAS DE JESUS

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

A IMPORTÂNCIA DA PRÉ-ESCOLA COMO ETAPA SIGNIFICATIVA

PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado como requisito parcial do

curso de Pedagogia, para obtenção do

título de Licenciado, sob a orientação da

Professora M.Sc. Edlamar Maria de

Fátima Clauss.

BRASÍLIA

2013

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RESUMO

O objetivo desta pesquisa de abordagem qualitativa é o de investigar o

trabalho desenvolvido dentro de uma instituição particular, com crianças de seis

anos de idade, que não cursaram a Pré-Escola, e ingressaram no 1º Ano do Ensino

Fundamental. É importante compreender que a Pré-Escola é uma etapa significativa

para o desenvolvimento infantil, e o início da preparação para a vida futura. Na

passagem pela Pré- Escola a criança tem o início do desenvolvimento físico,

cognitivo afetivo e social o que a prepara para inserir no 1° Ano do Ensino

Fundamental com possibilidade de bom desempenho no processo ensino

aprendizagem. Alunos que passam pela Pré- Escola estão ambientados no espaço

escolar, com a psicomotricidade fina pronta para o início do processo da escrita.

Após análise dos dados coletados por meio de entrevistas com professores da

instituição pesquisada considera-se que, existem reais dificuldades na

aprendizagem pelos alunos que ingressam no 1º Ano do Ensino Fundamental e não

passaram pela Pré- Escola, mas com uma intervenção bem estruturada, trabalhando

com diversas metodologias e trabalhos diversificados, as dificuldades podem ser

superadas.

Palavras Chaves: Pré-Escola, Dificuldades de Aprendizagem, Alfabetização.

ABSTRACT

The purpose of this qualitative study is to investigate the work within a particular

institution, with six years old children who did not attend the Pre-School, and joined

the 1st year of elementary school. It is important to understand that the Pre-School is

a significant step for child development, and the beginning of the preparation for the

afterlife. Through the Pre-School, the child has the beginning of the physical,

cognitive, affective and social development wich prepares to enter the 1st year of

elementary school with the possibility of good performance in the learning

process.Students who pass the Pre-School are acclimatised in the school, with the

fine psychomotor ready for the beginning of the writing process. After analyzing the

data collected through interviews with teachers of the institution surveyed considered

that there are real difficulties in learning by students entering the 1st year of

elementary school and did not pass the Pre-School, but with an intervention well

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structured, working with various methodologies and diversified work, the difficulties

can be overcome

Keywords: Pre-School, Learning Disabilities, Literacy

INTRODUÇÃO

O tema deste artigo refere-se à Educação Infantil, especificamente à pré-

escola, e o ingresso da criança de 06 anos no Ensino Fundamental, focando as

dificuldades enfrentadas e a ausência de conhecimentos básicos. Esse momento faz

parte de uma fase da vida que merece muito destaque.

Outro aspecto importante diz respeito ao caráter do complemento dessa

etapa educacional, de maneira que é necessário levar em consideração as relações

estabelecidas, de maneira mais ampla, tanto no âmbito familiar quanto na

comunidade escolar.

A ideia de que o trabalho educativo não deve ocorrer de forma fragmentada,

já que o objetivo da Educação Infantil, conforme a lei é a de promover o

desenvolvimento integral da criança, com a oportunidade de receber uma educação

adequada e de qualidade.

Assim, o ingresso no Ensino Fundamental aos 06 de idade, que a partir de

agora já está implementado obrigatoriamente, se dará de forma generalizada no

país, e precisa ser problematizado considerando o momento atual, e relevando

especialmente as conquistas legais até aqui efetivadas.

Os objetivos dessa pesquisa são: analisar os indicadores de desenvolvimento

da criança que não teve acesso a Pré-Escola, identificar as dificuldades

apresentadas e verificar as estratégias utilizadas pelos professores para auxiliar no

desenvolvimento das crianças que não cursaram.

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As crianças que não cursam a Pré-Escola encontram dificuldades ao

ingressarem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, pois a Educação Infantil é de

grande importância para o desenvolvimento da criança, ou seja, durante a fase pré-

escolar verifica-se um aumento das capacidades e da autonomia da criança.

Assim, há a multiplicação de relacionamentos sociais que permitem que a

criança aprenda novas formas de reagir perante uma determinada situação, ou seja,

constata-se na idade pré-escolar, um desenvolvimento ao nível das capacidades

cognitivas, morais, sociais, emocionais, de autonomia e comportamentais, que

influenciam a adaptação da criança à escola (PIKUNAS, 1979).

Ao professor do 1º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental é necessário

identificar em qual nível se encontra seu aluno, percebendo a aprendizagem como

influenciada por características peculiares de cada um, ou do meio em que ela

convive, levando em conta a individualidade de ritmos, comportamentos e

percepções. E ainda verificar padrões de linguagem, seja na leitura, escrita, cálculo,

localização, historicidade, para que se possa ter uma percepção realista da condição

deste aluno advindo ou não da Pré-Escola, para nortear o planejamento de ação

educativa a ser exercitada no início do Ensino Fundamental.

Devemos concentrar esforços tendo em vista a melhoria das condições de

qualidade, na oferta do Ensino Fundamental como um todo, e para tanto

aproveitemos a discussão mais imediata que se refere ao atendimento das crianças

de 06 anos.

Entender e agir de forma positiva sobre o ensino e aprendizagem de forma a

fazer acontecer à aprendizagem, e conduzir o aluno a sua superação de limites

cognitivos, físicos e, ou afetivo, representa a busca, a meta de muitos profissionais

que acreditam no construir, nas superações que o processo educativo pode

promover.

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O presente artigo aborda esta temática, a importância da Pré- Escola como

etapa de ensino significante no processo de desenvolvimento e aprendizagem das

crianças de quatro a cinco anos, por perceber a aprendizagem enquanto processo e

produto inacabado e diferentemente desenvolvido.

Um momento importante da educação para a infância é justamente a fase

entre a educação Pré-Escolar e os primeiros anos do Ensino Fundamental. É nesse

momento que estimulamos e despertamos a curiosidade das crianças por meio de

atividades lúdicas. Ao mesmo tempo os alunos são auxiliados no desenvolvimento

cognitivo, afetivo e emocional, a Pré-Escola é uma referência social na qual o

trabalho de parceiros se articula a favor do bem-estar do educando e da qualidade

de educação.

Cabe à pré-escola além de trabalhar a parte de recreação e socialização,

contribuir para o desenvolvimento cognitivo da criança, preparando para a

aprendizagem da linguagem oral e escrita e dos outros conhecimentos necessários

para o seu desenvolvimento integral. Não priorizando nenhum dos aspectos, mas

colocando cada um com sua devida importância.

O grande desafio para avançar além dos muros institucionais está na

sensibilidade dos profissionais envolvidos, no sentido de firmar compromisso e

permitir o aparecimento de novas ideias, cabe ao professor fazer de suas aulas o

melhor momento de encontro com as crianças, tendo a missão de fazer das crianças

bons aprendizes, formando cidadãos de respeito e de valores éticos, para que assim

cresçam percebendo que a educação que receberam foi internalizada de forma

satisfatória.

METODOLOGIA

De acordo com o tema e o problema investigado, e com os objetivos

alcançados, essa investigação científica tem caráter exploratório devido à elucidação

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da importância fundamental da Pré-Escola na preparação da criança, e ainda, por

investigar novas informações que esclareceram sobre o ingresso deste educando no

Bloco Inicial de Alfabetização.

No desenvolvimento da investigação, os procedimentos técnicos usados para

levantamentos de dados, foram pesquisa bibliográfica devido à utilização de

referencial bibliográfico e eletrônica, com estudo de campo por necessitar de

utilização do questionário para professores, e utilização do roteiro de observação

para visualização e a análise do professor, sobre os ingressantes do Bloco Inicial de

Alfabetização.

A população foi composta por professores dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental do Colégio Rogacionista Núcleo I. E a amostra é composta por 10

professores, e uma sala de aula do 1º ano.

RESULTADOS TEÓRICOS

Durante séculos a educação da criança esteve sob a responsabilidade

exclusiva da família, pois era no convívio com os adultos e outras crianças que

participavam das tradições e aprendiam as normas e as regras da sua cultura

(OLIVEIRA, 2002).

Na Idade Média encontramos uma sociedade feudal, onde os senhores da

terra exerciam um poder quase que monárquico nos seus domínios. A igreja e o

Estado serviam para legitimação política dos poderes dos senhores feudais e a

criança era considerada um pequeno adulto que executava as mesmas atividades

dos mais velhos.

O limite entre criança e adulto era complexo, pois esse limite estava

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associado à cultura, ao momento histórico e aos papéis determinados pela

sociedade. Esses papéis dependiam da classe social e econômica em que a criança

e sua família estavam inseridas.

Para Didonet (2001), com a abolição da escravatura no século XIX, houve

uma grande migração para as cidades grandes e algumas iniciativas para combater

a mortalidade infantil, mesmo com esse trabalho feito pela Casa de Misericórdia com

a roda dos expostos, não foi suficiente para atender a quantidade de crianças. As

organizações filantrópicas se organizaram e criaram um grande número de creches

para atender essas crianças.

No Brasil, as primeiras tentativas de organização de creches, asilos e

orfanatos surgiram com um caráter assistencialista, com o intuito de auxiliar as

mulheres que trabalhavam fora e as viúvas desamparadas (RIZZO, 2003).

Outros elementos que contribuíram para o surgimento dessas instituições

foram as iniciativas de acolhimento aos órfãos abandonados, que apesar do apoio

da alta sociedade, tinham como finalidade esconder a vergonha da mãe solteira, já

que as crianças eram filhos das mulheres da côrte, que tinham motivo para se

envergonhar do filho indesejado. A ideia era criar uma solução para os problemas

dos homens, retirar dos mesmos a responsabilidade de assumir a paternidade,

nessa época não se tinha um conceito bem definido sobre as especificidades da

criança, ela era concebida como um objeto descartável, sem valor intrínseco de ser

humano (RIZZO, 2003).

A Constituição de 1988 em seu art.208, inciso VI, passou a assegurar o

atendimento à criança de 0 a 5 anos em creche e pré-escola. Temos também outros

documentos que garantem a educação como direito da criança são eles: Estatuto da

Criança e do Adolescente - ECA (Lei n°8.069 de 1990), Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional LBB (nº 9394/96), e ou Referencial Curricular Nacional para

Educação Infantil RCNEI, (1998).

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Na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, de 1996, além de ratificar

o cotidiano na Constituição e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),

quanto à obrigatoriedade de oferecimento de Educação Infantil por parte do Estado

(art. 4°, inc. 29) define como finalidade da Educação Infantil “o desenvolvimento

integral da criança de até cinco anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico,

intelectual e social, completando a ação da família e da comunidade”.

No que se referem à educação da criança pequena em creches e educação

infantil, práticas educativas e conceitos básicos foram sendo construídos com base

em situações sociais concretas que, por sua vez, geraram regulamentações e leis

como parte de políticas públicas historicamente elaboradas. Concepção muitas

vezes contrária, defendida na educação infantil, tem raízes em diversos momentos

históricos e hoje são praticadas sem considerar o contexto de sua produção

(OLIVEIRA, 2002).

O RCNEI (1998) enfatiza a importância de que não só a criança, mais

também sua família é possuidora de um vasto repertório de atividade social que

contribui significativamente para a formação do currículo, não só escolar como

também social das crianças da Educação infantil e nos anos iniciais do ensino

fundamental.

Assumir um trabalho de acolhimento às diferentes expressões e

manifestações das crianças e suas famílias significa valorizar e respeitar as

diferenças, não implicando a adesão incondicional aos valores do outro. Cada

família e suas crianças são portadoras de um grande repertório que se constroem

em material rico e amplo para o exercício do diálogo, aprendizagem com a diferença,

a não discriminação e as atitudes preconceituosas (RCNEI, 1998).

É importante notar que o documento fala em acolhimento das diferentes

expressões e manifestações das crianças e suas famílias, dessa forma deve se

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acolher as experiências prévias de cada uma delas levando em consideração o

contexto em que foram produzidas. De um modo geral acredita-se que o RCNEI

constitua-se em um documento que de fato valoriza os conhecimentos prévios dos

alunos para uma verdadeira formação do currículo escolar de cada um deles.

Em conformidade com Thiessen e Beal (1986), a linguagem está diretamente

ligada ao desenvolvimento cognitivo e sócio emocional. Sua relação com o

desenvolvimento cognitivo é evidente, pois a palavra, ao mesmo tempo em que

auxilia a organização do pensamento, evidencia essa mesma organização.

Assim como é difícil pensar logicamente sem o auxílio da linguagem é

também difícil perceber como se comporta o raciocínio de outra pessoa se ela não

usa a linguagem para explicar. Por esse motivo, em testes, por exemplo, é muito

mais importante saber como a criança alcançou determinada resposta, do que

simplesmente verificar se aquela é a resposta correta.

A expressão oral do pensamento da criança pode indicar em que estágio ela

se encontra. Apesar de reconhecer a grande contribuição dada por vários

educadores em defesa da educação pré-escolar, é preciso perceber seus limites, em

especial por não levarem em consideração a heterogeneidade social e o papel

político que a pré-escola desempenha no contexto mais amplo da educação e da

sociedade.

A Educação Infantil possui um papel importantíssimo na formação da

personalidade das crianças, visto que permite sua adaptação à vivência em

comunidade, em grupos que vão além dos limites familiares, e contribui para a

formação do psíquico. A escola pode estimular os valores saudáveis nas interações,

tais como a cooperação, a solidariedade, o companheirismo e o coletivismo. As

atividades em grupo devem alternar-se com atividades individuais fazendo assim

uso das alternâncias comuns nesse estágio para promover o desenvolvimento de

mais recursos de personalidade (WALLON, 1949).

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A função da Pré-Escola é definida como aquela que toma a realidade e os

conhecimentos infantis como ponto de partida, ampliando através de atividades que

tenham significado concreto para a vida das crianças (KRAMER, 1987).

O estudo proveniente da psicologia tem dado contribuições relevantes que

nos permitem conhecer o desenvolvimento infantil nas diferentes áreas, e nos

permite, também, compreender de que forma as crianças constroem o seu

conhecimento. Essas informações são importantes, pois delas derivam subsídios

fundamentais para a prática pedagógica nos diferentes níveis da escolaridade, na

medida em que podem orientar o professor sobre o que as crianças são capazes de

descobrir e aprender a cada momento, e sobre como aprendem, comprovando que a

criança que passou pela pré-escola ao chegar no 1°ano do Ensino Fundamental tem

mais autonomia e se desenvolve melhor em todas as suas dimensões (KRAMER,

1997).

A convivência é uma prática social que se inicia no núcleo familiar, mas deve

encontrar sustentação na formação na pré-escola, devendo prolongar-se por toda a

vida, gerando uma necessidade de interagir para compreender a realidade e situar-

se na vida social. É de suma importância que aprendizagem e socialização sejam

estimuladas e incentivadas pelos pais e professores desde a vida escolar da criança

até a conclusão do ensino médio.

O papel da escola é fornecer aos estudantes os instrumentos necessários

para que eles consigam analisar, selecionar, relacionar e organizar as informações

complexas do mundo. É necessário que a escola esteja atenta às situações

envolvidas no ingresso da criança no Ensino Fundamental, seja ela vinda

diretamente da família ou da pré-escola, procurando manter os laços sociais e

afetivos e as condições de aprendizagem que lhe darão segurança e confiança

(BRASIL, 2006).

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A complexidade das variáveis que intervêm na área educacional, de acordo

com alguns teóricos da educação, é difícil de controlar, pois na sala de aula muitas

coisas acontecem rapidamente e de forma imprevista tornando-se difícil encontrar

referências ou modelos de práticas educativas a serem seguidas (ZABALA, 1998).

Os indivíduos são únicos e cada um deles possui dificuldades e afinidades,

portanto, a aprendizagem e a participação variam de pessoa para pessoa

(CARVALHO, 2005). Como a aprendizagem depende das características pessoais,

do ritmo e das motivações e interesses individuais, a forma mais adequada de

ensino a ser utilizada tende a variar segundo as necessidades do aluno (ZABALA,

1998).

O processo de aprendizagem traduz a maneira como os seres adquirem

novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento.

Trata-se de um processo complexo que, dificilmente, pode ser explicado apenas por

meio de recortes do todo. Aprender é adquirir novos conhecimentos, transformando

pensamentos e atitudes ( ALVES, 2007).

No contexto da aprendizagem, o conhecimento é contínuo e estamos sempre

aprendendo. O conceito de aprendizagem vem se modificando, uma vez que os

tradicionalistas acreditavam que ao se jogar informações, ao decorar, a criança

estaria aprendendo (ANTUNES, 2008). O processo de ensino é uma atividade

conjunta de professores e alunos, organizado sob a direção do professor, com a

finalidade de prover as condições e meios pelos quais os alunos assimilam

atividades, conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções (LIBÂNEO, 2008).

Cabe à Pedagogia expandir e subsidiar a formação ampla e contínua do

professor para a Educação Infantil, para que atenda as demandas socioculturais dos

programas voltados para a infância, assumindo uma postura ética, forte e

comprometida, que reúna ousadia para conquistar na prática os aspectos legais em

relação à infância brasileira. Significa, pois, saber utilizar os conhecimentos

socialmente produzidos para estabelecer transposições didáticas adequadas e de

qualidade para o cuidado e educação das crianças (LAROSSA, 1998).

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Para os pais, o ingresso da criança na escola, significa a separação, as

ansiedades, o caráter indefeso da criança ao passar para o primeiro ano. Agora o

foco passa ser a questão da aprendizagem, pois a criança terá que lidar com novas

responsabilidades.

Para as crianças que ingressam direto no primeiro ano, sem uma experiência

anterior, esse momento traz várias situações novas. Dentre estas, estão a rotina de

ir à escola, a exigência das tarefas, o período fora de casa, o contato com outras

crianças que, muitas vezes é raro antes do ingresso na escola e a necessidade de

aprender a dividir, conviver, brincar e trabalhar com as mesmas.

A professora é uma figura de referência nova com quem a criança deve

estabelecer uma relação diferente daquela que está acostumada nos contatos do

seu dia a dia. Com o aspecto cognitivo pouco estimulado e a criança precisando

aprender a manusear novos materiais na escola, certamente deixará a criança

insegura.

Algumas formas de ajudar os alunos a aprender é estimular a expressão,

estimular atividades de pesquisa, investir em programas de formação continuada

para os professores, orientação aos pais e atividades, trabalhos em grupo para

estimular a troca de conhecimentos (CARVALHO, 2005).

É difícil apresentar claramente o papel do ensino aprendizagem na educação,

pois a multiplicidade e multicausalidade intervêm como variáveis, tornando o ensino

aprendizagem imprevisíveis (SOLÉ, 2006).

Não há um livro de receitas para ensinar, há teorias que são instrumentos de

análise e reflexão sobre como se ensina, como se aprende e enriquecem a

aprendizagem e o ensino, mas cabe ao professor escolher o melhor material didático

disponível para abordar determinado conteúdo escolar, levando em conta a

realidade dos alunos além da sua própria condição (BIZZO, 2007).

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RESULTADOS DO ESTUDO DE CAMPO

De acordo com a pesquisa sobre os professores entrevistados são do sexo

feminino e possuem curso superior.

A respeito das dificuldades indicadas pelos professores sobre crianças sem

passagem na Educação Infantil, 20,0% (vinte por cento) dos entrevistados falaram

que essas crianças ainda não desenvolveram a coordenação motora grossa e fina,

10,0% (dez por cento) que elas tem déficit de atenção, 20,0% (vinte por cento)

falaram que não desenvolveram a linguagem verbal, 30,0% (trinta por cento) que

apresentam dificuldades na aprendizagem, e 20,0% (vinte por cento) que tem

dificuldades em seguir regras de convivência dificultando assim, o processo inicial do

ensino fundamental.

TABELA 1

Distribuição dos Professores Sobre as Dificuldades

Apresentadas Pelos Alunos

OPÇÕES Nº ABSOLUTO %

Coordenação motora 02 20,0%

Déficit de atenção 01 10,0%

Desenvolvimento da

linguagem verbal

02 20,0%

Dificuldade de

Aprendizagem

03 30,0%

Regras de convivência 02 20,0%

Total 10 100,0%

Fonte: Colégio Rogacionista Núcleo I Guará II 1º semestre de 2013

A maioria dos entrevistados relatara que a escola tem atendimento

diferenciado para as crianças que ingressam no 1º Ano dos Anos Iniciais, e que não

cursaram a Pré-Escola. O atendimento começa por meio de uma sondagem para

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descobrir quais as dificuldades e posteriormente trabalhar o que for necessário,

resgatando o que foi perdido.

Para 20,0% (vinte por cento) dos professores entrevistado, são feitos

trabalhos diversificados em sala de aula, 20,0% (vinte por cento) relatam que são

usados recursos pedagógicos, 10,0% (dez por cento) que é trabalhando a

socialização, onde as crianças interagem com os colegas na rodinha, em grupo e

nas brincadeiras, 10,0% (dez por cento) acreditam que é trabalhando a

conscientização da família sobre as dificuldades enfrentadas pelas crianças, e

40,0% (quarenta por cento) dos professores relataram que as crianças com

dificuldades são encaminhadas para acompanhamento pedagógico.

TABELA 2

Distribuição dos Professores Sobre Estratégias e Metodologias

Aplicadas com Alunos com Dificuldades

OPCÕES Nº ABSOLUTO %

Acompanhamento Pedagógico 04 40,0%

Conscientização da família 01 10,0%

Recursos Pedagógicos 02 20,0%

Socialização 01 10,0%

Trabalhos diversificados 02 20,0%

Total 10 100,0%

Fonte: Colégio Rogacionista Núcleo I Guará II 1º semestre de 2013

De acordo com 40,0% (quarenta por cento) dos professores entrevistados,

para saber sobre quais as estratégias de ensino utilizadas no 1º Ano dos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, acreditam que trabalhando com concreto, as

crianças assimilam os conteúdos com mais facilidade, 20,0% apontam o lúdico,

10,0% (dez por cento) leitura e interpretação, 20,0% (vinte por cento) socialização na

rodinha, e 10,0% (dez por cento) o uso das tecnologias para auxiliar os alunos a

desenvolver sua compreensão.

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TABELA 3

Distribuição dos Professores Sobre Recursos a serem

Aplicadas com Alunos com Dificuldades

OPÇÕES Nº ABSOLUTO %

Com o lúdico 02 20,0%

Leitura e interpretação 01 10,0%

Rodinha (socialização) 02 20,0%

Tecnologias 01 10,0%

Trabalhar com o concreto 04 40,0%

Total 10 100,0%

Fonte: Colégio Rogacionista Núcleo I Guará II 1º semestre de 2013

Os professores, ao serem questionados sobre os métodos utilizados para a

alfabetização, 20% (vinte por cento) concordam que são utilizados vários métodos,

10% (dez por cento) que é a linguagem sonora, 70% (setenta por cento) que é

usado o método fonético, silábico e alfabético para alfabetizar com sucesso.

A maioria dos entrevistados concorda que para ajudar os alunos com

dificuldades na aprendizagem, o professor precisa identificar os medos e obstáculos,

facilitando a descoberta da metodologia adequada.

A maioria dos professores (40,0%) entrevistados acredita que a melhor

maneira para identificar os medos e obstáculos e ajudar os alunos com dificuldades,

é observando o comportamento, (10,0%) que é observando a realização das tarefas

em sala de aula, (20,0%) pensam que é conquistando a confiança, (10,0%)

conhecendo o meio social, (10,0%) compreendendo as diferenças, e (10,0%) que os

objetivos serão alcançados, trabalhando com a realidade do aluno.

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TABELA 4

Distribuição dos Professores Sobre Métodos e Processos de Alfabetização

OPÇÕES Nº ABSOLUTO %

Compreendendo as diferenças 01 10,0%

Conhecendo o meio social 01 10,0%

Conquistando a confiança 02 20,0%

Observando a realização das

tarefas

01 10,0%

Observando a realização das

tarefas

01 10,0%

Trabalhar com a realidade do

aluno

01 10,0%

Total 10 100,0%

Fonte: Colégio Rogacionista Núcleo I Guará II 1º semestre de 2013

De acordo com 20,0% (vinte por cento) dos professores entrevistados sobre

suas Opiniões a respeito da importância da Pré-Escola para a formação do aluno,

pensam que serve para preparar a criança para um novo mundo, 10,0% (dez por

cento) acreditam que a Pré-Escola é um pré requisito para os Anos Iniciais, 10,0%

(dez por cento) que é a base para ingressar no 1º Ano do Ensino Fundamental,

20,0% (vinte por cento) que é o momento de descobertas, 10,0% (dez por cento)

que desenvolve a coordenação motora, 10,0% (dez por cento) que explora as

primeiras noções de matemática, 20,0% (vinte por cento) falaram que a criança

nessa fase adquire conhecimentos prévios para o 1º Ano das séries Iniciais.

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TABELA 5

Distribuição dos Professores Sobre Importância da Pré – escola

Na Visão dos Professores

OPÇÕES Nº

ABSOLUTO

%

Base da formação 01 10,0%

Conhecimentos prévios para o 1º Ano 03 30,0%

Desenvolve a coordenação motora 01 10,0%

Explora as primeiras noções de

matemática

01 10 0%

Prepara a criança para o um novo

mundo

02 20, 0%

Total 10 100,0%

Fonte: Colégio Rogacionista Núcleo I Guará II 1º semestre de 2013

DISCUSSÃO Ao término desta pesquisa entendemos que as crianças que não passaram

pela Pré-Escola, normalmente chegam ao 1º Ano das séries iniciais, sem ter

desenvolvido a coordenação motora, não possuem pré-requisitos, sentindo

dificuldade na aprendizagem, em seguir regras de convivência e interagir com os

colegas, ficando desmotivadas, por desconhecerem os conteúdos básicos. Quando

a criança ingressa na escola, é feito uma sondagem para descobrir quais as

dificuldades, e em seguida colocar em prática um trabalho diferenciado para suprir a

defasagem na aprendizagem e no desenvolvimento.

As estratégias utilizadas na aprendizagem são: trabalhar o concreto, com

jogos, brincadeiras, diversos recursos pedagógicos, socialização, e

acompanhamento pedagógico. Ao trabalhar o concreto, as crianças assimilam os

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conteúdos com mais facilidade. Os métodos utilizados para a alfabetização são

vários, entre eles, o fonético, silábico e alfabético.

É preciso identificar os medos e obstáculos para ajudar os alunos com

dificuldades, observando o comportamento, a realização das tarefas em sala de

aula, conquistando a confiança, conhecendo o meio social, e compreendendo as

diferenças.

A importância da Pré-Escola para a formação do aluno é grande, pois serve

para preparar a criança para um novo mundo, um momento de descobertas,

desenvolve a coordenação motora, a criança nessa fase adquire conhecimentos

prévios, a base para ingressar no 1º Ano do Ensino Fundamental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância da Pré-Escola é comprovada pelo interesse que vem

ganhando ao longo da história. As crianças em desenvolvimento não ocupam mais

um lugar desconhecido, têm sido cada vez mais compreendidas, levando em

consideração suas características, ambiente adequado a cada fase do seu

desenvolvimento, disponibilizando profissionais preparados, socialização com

indivíduos semelhantes e estímulo à criança, pois é na infância que se desenvolvem

as características mais importantes para o equilíbrio e inteligência do adulto.

Percebendo a importância da Pré-Escola, cabe ressaltar a relevância de um

trabalho bem feito nessa etapa, pois é a base para o prosseguimento dos estudos

no Ensino Fundamental, contribuindo para o desenvolvimento integral do aluno.

A criança precisa de assistência, cuidado e consequentemente de educação

dirigida, que lhe possibilite um amplo desenvolvimento de suas faculdades mentais e

físicas, contudo a educação familiar aliada à escolar permitirá que a criança

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ultrapasse as diversas transformações que ocorrerão ao longo de sua vida, de forma

equilibrada e sadia, propondo uma organização estruturada, um ambiente rico para

a aprendizagem, vivências de valores, planejamento de acordo com o nível da turma

e avaliando de maneira responsável.

A experiência obtida com esta pesquisa, e o contato com ambiente escolar foi

importante para uma aprendizagem significativa, e uma oportunidade para reflexão

sobre as metodologias praticadas pelos professores para ajudar os alunos com

dificuldades, por falta de pré-requisitos trazidos da Pré-Escola. Esta pesquisa

possibilitou habilidades de análise crítica das situações apresentadas e permitiu

descobrir, por meio de alternativas criativas, diante dos problemas de aprendizagem,

como auxiliar os alunos, para superá-los.

Por meio da pesquisa ficou claro que devemos ser bons profissionais para

podermos atuar com sucesso nessa área. Além do que, não basta ser professor, é

necessário ter competência e habilidade para enfrentar os desafios.

Acredito que essa pesquisa servirá para auxiliar os estudantes de Pedagogia

e futuros profissionais da educação a se familiarizarem com a prática da sala de

aula, convivendo com os alunos com dificuldades de aprendizagem, mas com

bastante curiosidade e vontade de aprender, cada uma com sua história de vida, à

espera de um professor comprometido e interessado em ajudá-lo.

É importante conhecer diversas metodologias usadas pelos professores, cada

um à sua maneira, enriquecendo o aprendizado, aproximando da prática pedagógica

e proporcionando a oportunidade de aprender.

Conhecer diferentes alternativas de ensino, a partir da pesquisa com os

professores, seguida da análise do processo vivenciado, serviu para possibilitar ao

futuro professor compreender as relações estabelecidas, para propor novas

alternativas à prática pedagógica.

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AGRADECIMENTOS

Muitas são as etapas pelas quais passamos ao longo de nossas vidas, todas

contribuindo para o nosso crescimento.

Agradeço primeiramente a Deus pela força e oportunidade que tem me dado.

A minha orientadora professora Edlamar Clauss, pelos importantes ensinamentos,

tanto científico quanto pessoais, pelo apoio e conforto nas horas difíceis, agradece

ainda a professora Ângela Rezende pelo incentivo e auxílio.

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