CURSO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS CENTRÍFUGAS

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1 2 NOSSOS CLIENTES 3 Saneamento Irrigao Indstria Carcinicultura Bombeamento de lquidos em geral. Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:8000 m/h Altura manomtrica at:134 m.c.aTemperatura at:350 C ITAP 4 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:1300 m/h Altura manomtrica at:230 m.c.aTemperatura at:350 C INI Irrigao Saneamento Indstrias Qumicas e Petroqumicas Papel e Celulose Usinas de Acar e Destilarias 5 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:700 m/h Altura manomtrica at:200 m.c.aTemperatura at:105 C INI-BLOC Irrigao Saneamento Indstrias Qumicas e Petroqumicas Papel e Celulose Usinas de Acar e Destilarias 6 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:1600 m/h Altura manomtrica at:130 m.c.aTemperatura at:105 C INK Indstrias Qumicas e Petroqumicas Papel e Celulose, Refinarias, IndstriasTxteis, Usinas de Acar e Destilarias. No bombeamento de leo trmico eCondensado. 7 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:640 m/h Altura manomtrica at:80 m.c.aTemperatura at:105 C INI-VR Indstrias Qumicas e Petroqumicas Usinas de Acar e Destilarias Aplicao em geral. 8 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:500 m/h Altura manomtrica at:250 m.c.aTemperatura at:140 C BEW Irrigao Abastecimento de gua Alimentao de Caldeiras Combate a Incndio 9 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:500 m/h Altura manomtrica at:60 m.c.aTemperatura at:120 C RT/RA/RAS Bombeamento de massa de PapelCelulose, esgotos sem tratamento Efluentes qumicos Resduosna forma de lamas Misturas de gua com slidos em geral Lquidos com fibras longas que formam tranas. 10 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:3500 m/h Altura manomtrica at:105 m.c.aTemperatura at:120 C IS IMBIL SLURRY Mineradoras Siderurgia Gerao de vapor Processos industriais Usinas de lcool e Acar 11 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:400 m/h Altura manomtrica at:600 m.c.aTemperatura at:200 C BEK/BEL Bombeamento de lquidos limpos Alimentao de caldeiras 12 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:70 at 12800 CFM Altura manomtrica at: BVI ( 8 27 inHg ) SI ( 10 at 50 mca ) Temperatura at:105 C BVI/SI Em cozedores, evaporadores Filtro a vcuo em fbricas de papele celulose, tecidos, qumicas epetroqumica, alimentcia, usinas de acar e lcool, etc. 13 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:1500 m/h Altura manomtrica at:100 m.c.aTemperatura at:105 C INI-K/O Saneamento Indstria Qumica e Petroqumica Usinas de acar e lcool Papel e Celulose Refinarias Construo Civil e Explorao de Minas 14 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:1400 m/h Altura manomtrica at:200 m.c.aTemperatura at:105 C BMI Fbricas de Papel e celulose Bombeio de massas em geral Indstria qumica e petroqumicaUsinas de lcool e Acar 15 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:7000 m/h Altura manomtrica at:230 m.c.aTemperatura at:105 C BP Abastecimento de gua Grandes irrigaes Resfriamento de lquidos em indstrias 16 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:2000 m/h Altura manomtrica at:40 m.c.aTemperatura at:105 C TCI Utilizada em Indstrias e Usinas delcool e Acar, no bombeamento de lquidos contendo gs e espuma. 17 INI-P Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:2300 m/h Altura manomtrica at:175 m.c.aTemperatura at:180 C Utilizada em Indstrias em geral, saneamento e Usinas de Acar e lcool, no bombeamento de caldos e vinhaa. 1818 ITAP 200-600 HD Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:3000 m/h Altura manomtrica at:105 m.c.aTemperatura at:180 C Utilizada em Indstrias em geral, saneamento e Usinas de Acar e lcool, no bombeamento de caldos e vinhaa. 1919 INI-V (ROTOR VORTEX) Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:450 m/h Altura manomtrica at:46 m.c.aTemperatura at:180 C Utilizada em Indstrias em geral, saneamento e Usinas de Acar e lcool. 20 Aplicaes: Caractersticas: Vazo at:1200 m/h Altura manomtrica at:60 m.c.aTemperatura at:80 C RE-AUTOESCORVANTE E/EP Saneamento, Tratamento de gua e esgoto Construo, Drenagem, Indstria em geral Irrigao. 21 BC 4x6x10 MSP Aplicaes: Abastecimento de gua em estaes elevatrias, condensados e gua quente para alimentao de caldeiras em usina de Acar, papel e celulose, alimentcia, qumica, petroqumica. Caractersticas: Vazo at:600 m/h Altura manomtrica at:1800 m.c.aTemperatura at:125 C 2222 SISTEMAS BOOSTER E BOOSTER COMPACTO Caractersticas: Sistemacompostodeconjuntomotobomba,painelCCM,transmissores de presso, pressostato, inversor de freqncia, medidor de vazo, painel de telemetria, etc. Esse sistema montado em container metlico, vazo at 2000 m/h e altura manomtrica at 150 mca. Para pontos de operaes maiores consultar a Imbil. 23 SISTEMAS DE INCNDIO Aplicaes: Caractersticas: Estabelecimentos comerciais Usinas de acar e lcool Indstrias, etc. Sistema composto de conjunto motobomba eltrica e/ou diesel, bomba jockey, painel NFPA 20, etc. O sistema cumpre com a NFPA20 24 Vazo at:375 m/h Altura manomtrica at:245 m.c.aTemperatura at:Sob consulta ILI Sistemas de ar-condicionado Instalaes prediais Servios de refrigerao e aquecimento Irrigao Indstrias em geral Algumas Aplicaes: Caractersticas: 25 Vazo at:375 m/h Altura manomtrica at:245 m.c.aTemperatura at:Sob consulta OH2 Aplicaes: Caractersticas: Mercado de leo e gs. 26 BOMBA HELICOIDAL IMBIL - BHI Aplicaes: Usinasdeacarelcool, guaeEsgoto,Alimentcia, Cosmticos,Frigorficos,Papel e Celulose, Qumica, etc. Caractersticas: Vazo at:250 m/h Altura manomtrica at:240 m.c.aTemperatura at:-15 180 C 27 HIDRULICA (CONCEITOS BSICOS) 28 ESCOAMENTO Regime Permanente Quando as condies do fludo (temperatura, velocidade, peso especfico, presso, etc.) so invariveis com o tempo. Regime Laminar Quando as camadas do fluido so paralelas entre si e as velocidades constantes.Regime Turbulento Quando as camadas do fluido so irregulares; velocidades elevadas. 29 EQUAO DA CONTINUIDADE Onde: v1 = Velocidade na Seco 1 v2 = Velocidade na Seco 2 A1=rea da Seco 1 A2 = rea da Seco 2 AQV =Onde: Q = Vazo volumtrica (SI) 30 DIMETRO DA TUBULAO DE SUCO E RECALQUE EX01: Calcular o dimetro da tubulao, para uma vazo de gua de 300 m3/h: Para lquidos leves, leosleves e gua, vamos considerar como velocidade ideal os valores de 1,0 2,0 m/s Geralmente utiliza-se o dimetro de suco com um padro maior do que o recalque, por exemplo: Recalque: 4 ; Suco: 5 VQA =24VQD H= =>2128 , 1VQD = =>25 , 13600300128 , 1 = => D ) ( 266 , 0 m D = =>(SI) Tubulao 10 31 HIDRULICA (SISTEMAS DE BOMBEAMENTO) 32 B 1 (e) (s) Tubulao de recalque: da sada da bomba (s) at nvel desejado no tanque (2) 2 INSTALAO TPICA Tubulao de suco: do nvel do manancial (1)atentrada da bomba (e) 33 COMPOSIO DA AMT (ALTURA MANOMTRICA TOTAL) A AMT ou H (Head) a presso necessria na sada da bomba para suprir as necessidades do projeto, geralmente dada em mca (metros de coluna dgua). composta basicamente de 4 variveis: Hgeo Desnvel geomtrico: Nvel do fluido no reservatrio de suco at nvel do fluido no reservatrio de recalque; Pr(s)/Pr(r) Presso nos reservatrios de suco/recalque: Geralmente zero na suco e recalque (reservatrio aberto 1atm); Hd Perda de carga distribuda: Perda de carga ao longo da tubulao; Hl Perda de carga localizada: Perda localizada em curvas, vlvulas, filtros, etc; 34 Classificao, Tipos,Caractersticas das Bombas 35 BOMBAS Definio: uma mquina hidrulica que transfere energia ao fludo com a finalidade de transport-lo de um ponto outro. Podem ser classificadas em: Bombas Centrfugas Bombas Volumtricas 36 BOMBAS VOLUMTRICAS Transferncia direta da energia mecnica em energia de presso. EX.: BOMBAS DE EMBOLO Onde: 1 - Vlvula de Admisso 2 - Vlvula de Descarga 3 - Movimento de Aspirao 4 - Movimento de Descarga 37 BOMBAS ROTATIVAS EngrenagemLbulo ParafusosPalheta 38 BOMBAS CENTRFUGAS Classificao: centrfugas puras ou radiais; centrfugas de fluxo misto; centrfugas de fluxo axial. Nas bombas centrfugas temos a seguinte relao, em termos de energia: 39 CLASSIFICAO BOMBAS CENTRFUGAS Rotor Radial Rotor Axial Rotor Semi-Axial De acordo com o rotor: 40 De acordo com sua configurao mecnica: Rotor em Balano: Neste grupo de bombas o rotor, ou rotores, so montados na extremidade posterior do eixo de acionamento que, por sua vez, fixado em balano sobre um suporte de mancais. Este grupo de bombas subdividido em bombas monobloco, onde o eixoda bomba o prprio eixo do motor acionador e no mancalizada, onde eixos de acionamento (da bomba) e acionador (do motor) so distintos; Rotor entre Mancais So bombas com rotor, ou rotores,montados no centro do eixo, apoiados por mancais nas extremidades. Este grupo subdividido em simples e mltiplos estgios; Rotor tipo Turbina Estas bombas podem ser subdivididas em bombas de poo profundo, bombas tipo barril (tipo Can), mltiplos ou nico estgio, rotores radiais ou semi-axiais, bombas submersveis para poos artesianos, etc. CLASSIFICAO BOMBAS CENTRFUGAS 41 ROTOR EM BALANO BOMBAS COM ROTOR EM BALANO MonoblocoMancalizada Suco frontal / Descarga verticalEm linha (in line) Em linha (in line)Com cavalete / suporte Em linha de centro (API 610) Bomba de poo / vertical CLASSIFICAO BOMBAS CENTRFUGAS 42 BOMBAS COM ROTOR ENTRE MANCAIS Simples estgioMltiplos estgios Bi-partidas simplesBi-partidas simples Bi-partidas axiaisBi-partidas axiais ROTOR ENTRE MANCAIS CLASSIFICAO BOMBAS CENTRFUGAS 43 BOMBA HORIZONTAL - MONOBLOCO 44 BOMBA HORIZONTAL - MONOESTGIO Modelo INI 45 BOMBA HORIZONTAL MULTI-ESTGIO Modelo BEW 46 Componentes 47 COMPONENTES DAS BOMBAS CENTRFUGAS Rotor Corpo Espiral Difusor (Mais de 01 estgio) Eixo Luva Protetora do Eixo Anel Cadeado Anel Centrifugador Anis de Desgaste Caixa de Gaxeta Suporte de Mancal Mancais Principais componentes 48 ROTOR Outras Classificaes fluxo simples ou duplo fechado semi-aberto aberto Rotores especiais: fechado, com p nica fechado, com 2 ou 3 ps aberto, com 3 ps recuado (vortex)49 TIPOS DE ROTORES: 50 So os mais utilizados e em geral apresentam melhor rendimento em operao do que os demais. Geralmente utilizado para fluido sem contedo de slidos, ex: gua, leo, caldos, sucos, etc. Normalmente fabricado em ferro fundido cinzento ou nodular, porm a IMBIL tem em sua linha desde o inox 316 (CF8M), CD4MCu at ligas de Hastelloy (para cidos diludos). ROTOR FECHADO 51 EXEMPLOS DE APLICAO CARACTERSTICA DO FLUIDOTIPO DE ROTOR Fluidos limpos com baixo contedo de slidos em suspenso e de dimetros limitados. Rotor fechado, semi-aberto ou aberto Fluidos viscosos sem slidosRotor fechado, semi-aberto ou aberto Fluidos viscosos com slidos Rotor semi-aberto ou aberto. Verificao da passagem mxima de slidosFluidos com slidos de tamanho elevado Rotor fechado de uma p Massa acima de 3%, esgoto brutoRotor aberto Caldo de canaRotor fechado 52 Tipos de carcaas: CORPO ESPIRAL Completa a transformao da energia cintica em energia de presso, alm de conter o lquido bombeado. Simples Espiral Circular Dupla Espiral Combinada com Circular e Espiral Simples 53 Tem a funo de direcionar o fluxo. So utilizados em bombas de mltiplo estgio. DIFUSOR 54 EIXO Definio: Tem a funo de transmitir o torque do acionador ao rotor. Eixo tpico de bomba de dupla suco, apoiado em ambos os lados do rotor: Eixo tpico de bomba com rotor em balano: 55 LUVA PROTETORA DO EIXO Definio: Tem a funo de proteger o eixo contra corroso, eroso e desgaste do lquido bombeado. 56 ANEL CADEADO Tem a funo de lubrificar e refrigerar as gaxeta. E criar um anel liquido de vedao impedindo a entrada de ar. 57 ANEL CENTRIFUGADOR Tem a funo de impedir a entrada do produto bombeado para o suporte do mancal pelo eixo. 58 ANIS DE DESGASTE / PLACA DE DESGASTE So peas montadas na carcaa do rotor que, mediante pequena folga, fazem a vedao entre as regies de suco e descarga; Seu pequeno custo evita a substituio de peas mais caras, como rotores e carcaas; Em geral so montados os anis de desgaste para rotores fechados e placas de desgaste para rotores abertos, no sendo uma regra. Placa de desgaste Anel de desgaste 59 CAIXA DE GAXETA Protege a bomba contra vazamentos excessivos atravs do eixo. Tem a forma cilndrica e acomoda um certo nmero de anis. Algumas vezes utilizam-se do anel de selagem. 60 SUPORTE DE MANCAL Sua funo alojar os mancais que suportam as foras axiais e radiais. 61 MANCAIS / ROLAMENTOS Rolamentos de esfera de uma ou duas carreiras Rolamento de rolos cilndricos Rolamentos de esferas de contato angular (montados em tandem) Rolamentos de esferas de contato angular Rolamentos autocompensadores de esferas Suportam os esforos axiais e radiais resultantes da ao centrfuga do equipamento, bem como qualquer desalinhamento, por menor que seja, reflete na operao/vida til deste componente. 62 FORA RADIAL E AXIAL 63 FORA RADIAL Definio: So foras geradas pela interao entre rotor e carcaa ou rotor e difusor da bomba. 64 FORA AXIAL Definio: So foras geradas atravs do desequilbrio causado pela diferena de presso no rotor. 65 OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALVIO DAS FORAS AXIAIS DISCO DE EQUILBRIO E CONTRA-DISCO Tem a funo de segurar o conjunto girante, aliviando o esforo axial nos rolamentos. 66 OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALVIO DAS FORAS AXIAIS ESTGIOS OPOSTOS (2 estgios) Tem a funo de equilibrar os esforos anulando ou reduzindo a fora axial. 67 OUTROS DISPOSITIVOS PARA ALVIO DAS FORAS AXIAIS ESTGIOS OPOSTOS (4 estgios) Tem a funo de equilibrar os esforos anulando ou reduzindo a fora axial. 68 CurvasCaractersticas 69 CONDIES IDEAIS DE OPERAO Zona AZona B Zona CH Q 50%80% 110% Zona ideal De operao 70 OPERAO FORA DA CONDIO DE RENDIMENTO MXIMO Zona Ideal de Operao H Q 71 CURVAS DE CATLOGO Curva de performance INI 125-400 1750RPMINI 125-4001750 rpm204060801000 100 200 300 400 500Q m3/hH m62576736138041747777240074,5783453307774,5Rend.: 77% Rotor: 390mm Q = 300m3/h H = 70mca 72 CURVAS DE CATLOGO Curva de NPSHr INI 125-400 1750RPM 204060801000 100 200 300 400 500Q m3/hH m0100 100 200 300 400 500NPSH m417NPSHr: 3,5mca 73 CURVAS DE CATLOGO Curva de potncia INI 125-400 1750RPM 0501001502000 100 200 300 400 500N cv400230417361220380N: 100CV 74 PONTO DE TRABALHO o ponto de encontro da Curva do Sistema com a Curva da Bomba, onde obtemos "Q e H; Com esse ponto, entramos na Curva da Bomba, para obter: -Rendimento -Dimetro do rotor -Potncia Consumida Obs: A potncia pode ser calculada atravs da frmula: Onde: BHP = (Break Horse Power) Potncia Consumida (CV) = peso especfico (Kgf/dm3) Q = vazo (m3/h) H = altura manomtrica (m) q = rendimento (%) 2,7 = fator de converso q =7 , 2H QBHP75 LEIS DE SIMILARIDADE Quando alteramos a rotao de uma bomba (com polia/correia, inversor de freqncia, redutores, multiplicadores, etc), podemos calcular a nova vazo, presso e potncia. Em teoria consideramos o rendimento constante e o NPSHr traado em bancada de teste: 1 1nnQQ=21 1||.|

\|=nnHH31 1||.|

\|=nnPPAlterando a vazo: Alterando a presso: Alterando a potncia: 76 AssociaodeBombas 77 ASSOCIAO DE BOMBAS No existe uma bomba que possa, sozinha, atender vazo ou presso requerida; H a necessidade do aumento de vazo com o decorrer do tempo; Variao de consumo no decorrer do perodo; Diminuio dos custos de implantao do projeto; Limitaes de potncia consumida por motor (problemas com transformador). TIPOS DE ASSOCIAES: EM PARALELO EM SRIE 78 ASSOCIAO EM PARALELO Operao em paralelo com duas bombas iguais 79 ASSOCIAO EM SRIE Operao em srie com bombas iguais e diferentes 80 Instalao Operao Manuteno 81 Transporte 82 O transporte do conjunto moto bomba ou da Bomba, deve ser feito obedecendo as normas bsicas de segurana. BOMBA HORIZONTAL OU MONOBLOCO Devem ser transportadas usando-se cinta de nylon ou cabo de ao passando pelo pescoo do flange de recalque ou por ganchos colocados nos furos do flange de recalque. TRANSPORTE 83 Podem ser transportadas tambm por dois pontos de apoio, passando-se cinta de nylon ou cabo de ao no flange de suco e no mancal (NO APOIAR NA PONTA DO EIXO) . TRANSPORTE 84 BOMBA HORIZONTAL MULTI-ESTGIOS Devem ser transportadas por dois pontos de apoio passando-se cinta de nylon ou cabo de ao nas porcas ou no dimetro externo do flange da caixa de gaxeta TRANSPORTE 85 BOMBA BI-PARTIDA Devem ser transportadas por dois pontos de apoio passando-se cinta de nylon ou cabo de ao nos flanges de suco e recalque ou nos corpos de mancais. TRANSPORTE 86 TRANSPORTE DOS SKIDS (CONJUNTOS MOTOBOMBA SOBRE BASE) Devem ser transportadas por cinta de nylon ou cabo de ao colocados no flange de suco da bomba e na parte traseira do motor, ou atravs de cabo de ao e ganchos colocados nos olhais de iamento da base. TRANSPORTE 87 Conservao 88 CONSIDERAES GERAIS SOBRE CONSERVAO Bombas e ou peas sobressalentes estocadas porperodos superiores a 1 ano, devero, a cada 12 meses, ser reconservadas. Desta forma, no caso de bombas, estas devem ser desmontadas, limpas e protegidas; Rolamentos com lubrificao graxa devem receber a carga de graxa prevista para a operao. Caso o mesmo j tenha carga de graxa aplicada, eles no precisam de conservao; Rolamentos fornecidos como peas sobressalentes devero ser conservados na embalagem original do fabricante; Para bombas montadas COM GAXETA, as mesmas devero ser retiradas do equipamento antes dele ser armazenado, no caso de um perodo longo de tempo; Selos mecnicos devero ser limpos com ar seco. NO DEVERO ser aplicados lquidos ou outros materiais de conservao, a fim de no destruir as vedaes secundrias (O-ring, etc.). 89 CONSIDERAES GERAIS SOBRE CONSERVAO Todas as conexes existentes, tais como: tomadas para cmaras de refrigerao, flushing, dreno, etc. devero ser devidamente tampadas; Os flanges de suco e descarga das bombas devero ser devidamente tampados com isopor, papelo, flange cego, etc., a fim de evitar a entrada de corpos estranhos no seu interior. No caso de bombas montadas, o conjunto girante dever ser girado manualmente mais ou menos a cada 15 dias; Eixos, buchas, rolamentos, aperta gaxetas, anis cadeados, e todas as peas a serem despachadas como peas sobressalentes, devero ser colocadas em embalagem plstica ou mantidas as originais; No caso de acessrios sobressalentes de terceiros, por exemplo selo mecnico, o manual do fabricante dever ser consultado. 90 Instalao 91 INSTALAO A instalao da bomba deve ser feita por pessoas habilitadas (e de bom senso) Quando esse servio executado incorretamente, traz como conseqncia transtornos na operao, desgastes prematuros e danos irreparveis. 92 BLOCO DE FUNDAO Dimensionar corretamente o bloco de fundao para que o equipamento funcione sem vibrao. No devemos instalar a bomba diretamente sobre o bloco de fundao. Seguir dimenses bsicas do desenho dimensional do conjunto. 93 NIVELAMENTO DA BASE Verificar se a base apoia-se igualmente em todos os calos. Apertar as porcas dos chumbadores uniformemente. Verificar o nivelamento da base no sentido transversal e longitudinal, com o auxlio de um nvel com preciso de 0,1 mm/m. OCORRENDO UM DESNIVELAMENTO: Soltar as porcas dos chumbadores. Introduzir entre o calo metlico e a base, onde for necessrio, chapinhas para corrigir o nivelamento.94 ENCHIMENTO DA BASE Para a slida fixao da base e um funcionamento sem vibraes, devemos preencher o interior da base com argamassa. A preparao da argamassa deve ser efetuada com produtos apropriados existentes no mercado da construo civil que: (a)Evitem a retrao durante o processo de cura; (b)Proporcionem a fluidez adequada para o preenchimento do interior da base. 95 Alinhamento 96 O alinhamento o processo pelo qual posicionamos dois eixos de forma que suas linhas de centro fiquem colineares quando em operao.ALINHAMENTO - DEFINIO 97 ALINHAMENTO A vida til do conjunto girante e o funcionamento do equipamento depende do correto alinhamento; O alinhamento executado no fabricante deve ser verificado, uma vez que pode ser afetado durante o transporte e o manuseio do conjunto; Somente aps a cura da argamassa deve ser executado o alinhamento e com as tubulaes de suco e recalque desconectadas; O alinhamento deve ser efetuado com o auxlio de dois relgios comparadores, para o controle do deslocamento radial e axial. Aps conectar as tubulaes checar o alinhamento se por ventura tive alterao corrigir a tubulao. 98 TIPOS DE DESALINHAMENTOS Desalinhamento paralelo puro: Quando suas linhas de centro esto paralelas entre si, porm no coincidentes.99 TIPOS DE DESALINHAMENTOS Desalinhamento angular puro: Tambm chamado de desalinhamento axial. Ocorre quando as linhas de centro dos eixos formam um ngulo entre si, mas os centros dos cubos esto na mesma linha de centro.100 TIPOS DE DESALINHAMENTOS Desalinhamento combinado: Quando existe a associao dos dois desalinhamentos anteriores, ou seja, as linhas de centro dos eixos no esto coplanares e formam um ngulo entre si. o desalinhamento mais encontrado na prtica.101 TIPOS DE DESALINHAMENTOS Separao Axial: a distncia entre eixos/cubos de acoplamentos recomendada pelo fabricante das luvas de acoplamento, que dever ser mantida no processo de montagem e de alinhamento. 102 CONTROLE RADIAL Fixar a base magntica do instrumento no dimetro externo de uma das metades do acoplamento; Ajustar o relgio, posicionando o apalpador no dimetro externo da outra metade do acoplamento; Zerar o relgio e movimentar manualmente as duas luvas do acoplamento, completando um giro de 360. 103 CONTROLE AXIAL Adotar o mesmo procedimento anterior, mas agora com o apalpador do relgio comparador colocado na face lateral do acoplamento. 104 CORREO DO ALINHAMENTO Soltar os parafusos do acionador, reposionando lateralmente ou introduzindo chapinhas calibradas para corrigir a altura de acordo com a necessidade; O alinhamento radial e axial devem permanecer dentro da tolerncia; Cada modelo oferece uma gama de tolerncia distinta para seu acoplamento. 105 MTODO ALTERNATIVO Na impossibilidade de usarmos o relgio comparador, podemos fazer o alinhamento utilizando-se de uma rgua metlica e o calibre de lminas: Apoiar a rgua no sentido longitudinal em uma das partes do acoplamento, efetuando o controle no plano horizontal e vertical em relao a outra; Utilizar o calibre para o controle do alinhamento no sentido axial; Observar a folga recomendada pelo fabricante do acoplamento. 106 Transmisso Acionador-Bomba 107 TIPOS DE TRANSMISSO Acoplamento elstico (Vulkan, Antares, Falk, Rexnord, etc.); Polias e correias; Cardan Combinados (Redutor + acoplamento + polias e correias; etc.) 108 ACOPLAMENTOS ELSTICOS 109 Passos para seleo de um acoplamento: 1) Clculo do TORQUE: ACOPLAMENTOS ELSTICOS ) () ( 7030rpm ncv Pot FsT =| | m N.Onde: T = Torque [N.m] Fs = Fator de segurana n = Rotao [rpm] 7030 = Fator de converso para SI Obs: O fator de segurana definido pelo fabricante do acoplamento, levando em conta o tipo de operao, ambiente, etc) 2) Selecionar o acoplamento no catlogo do fabricante, comparando o torque; 3) Verificar a furao mxima permitida para o acoplamento selecionado e comparar com a ponta dos eixos do motor e bomba; 4) Comparar demais condies (temperatura ambiente; deslocamento axial da bomba elevada, etc.). So importantes para definir o tipo da graxa (se aplicvel), elemento elstico especial, etc. 110 TIPOS DE TRANSMISSO Exemplo: 40CV 4P (dimetro ex_motor: 55mm; dimetro _ex_bomba_65mm). Adotar FS=1,5 Acoplamento sem espaador. T = 241 N.m Passo 1Seleo: E30-M 111 Tubulao deSuco 112 Suco Positiva INSTALAO DA SUCO Suco Negativa 113 INSTALAO DA SUCO INSTALAO INCORRETA DA REDUO EXCNTRICA 114 A montagem da tubulao desuco deve obedecer s seguintes consideraes: Somente aps a cura da argamassa de enchimento da base, do trilho ou da sapata de fundao, que a tubulao deve ser conectada ao flange da bomba; A tubulao de suco, tanto quanto possvel, deve ser curta e reta, evitando perdas de cargas, e totalmente estanque, impedindo a entrada de ar; Para que fique livre de bolsas de ar, o trecho horizontal da tubulao de suco, quando negativa, deve ser instalado com ligeiro declive no sentido bomba-tanque de suco. Quando positiva, o trecho horizontal da tubulao deve ser instalado com ligeiro aclive no sentido bomba-tanque de suco. INSTALAO DA SUCO 115 A montagem da tubulao desuco deve obedecer s seguintes consideraes: O dimetro nominal do flange de suco da bomba no determina o dimetro nominal da tubulao de suco. Para fins de clculo do dimetro ideal, como referencial, a velocidade do fluxo pode ser estabelecida entre 1,0 e 2,0 m/s; Quando houver necessidade de uso de reduo, esta dever ser excntrica, montada com o cone para baixo, de tal maneira que a geratriz superior da reduo fique em posio horizontal e coincidente com a da bomba, isto para impedir a formao de bolsas de ar; Curvas e acessrios, quando necessrios, devero ser projetadas e instaladas de modo a propiciar menores perdas de cargas. Por exemplo, d preferncia a curvas de raio longo ou mdio. INSTALAO DA SUCO 116 A montagem da tubulao desuco deve obedecer s seguintes consideraes: O flange da tubulao deve justapor-se ao de suco da bomba, totalmente livre de tenses, sem transmitir quaisquer esforos sua carcaa. A bomba nunca deve ser ponto de apoio para a tubulao. Se isto no for observado poder ocorrer desalinhamento e suas conseqncias: trincas e quebras de peas e outras graves avarias; Em instalaes onde se aplica vlvula de p, observar que a rea de passagem seja 1,5 vezes maior que a rea da tubulao. Normalmente acoplada vlvula de p, dever existir um crivo, cuja passagem livre seja de 3 a 4 vezes maior que a rea da tubulao; Quando o lquido bombeado estiver sujeito a altas variaes de temperatura, deve-se prever juntas de expanso de material adequado, para evitar esforos tubulares, devido a dilatao e contrao, recaiam sobre a bomba. INSTALAO DA SUCO 117 A montagem da tubulao desuco deve obedecer s seguintes consideraes: Em suco positiva recomendvel a instalao de um registro para que o afluxo bomba possa ser fechado quando necessrio. Durante o funcionamento da bomba o mesmo dever permanecer totalmente aberto; Nos casos de suco positiva, as tubulaes e o tanque de suco devem ser submetidos a uma criteriosa lavagem antes do start-up. Porm algumas impurezas, somente aps algum tempo de operao, principalmente quando do bombeamento de lquidos quentes, podem desprender-se e seguir para a bomba. Para proteg-la , deve-se prever a instalao de um filtro tipo chapu. Este filtro deve ser montado de tal maneira a facilitar a retirada para limpeza. Aps algumas semanas de funcionamento e no havendo mais impurezas, o filtro poder ser removido. INSTALAO DA SUCO 118 Tubulao deRecalque 119 A montagem da tubulao derecalque deve obedecer s seguintes consideraes: Dever possuir dispositivos para o controle do golpe de arete, sempre que os valores das sobrepresses, provenientes do retorno do lquido em tubulaes longas, ultrapassar os limites recomendados para a tubulao e a bomba. A ligao da tubulao de recalque ao flange da bomba dever ser executada com uma reduo concntrica, quando seus dimetros forem diferentes. Nos pontos onde houve necessidade de expurgar o ar devero ser previstas vlvulas ventosas. INSTALAO DO RECALQUE 120 A montagem da tubulao derecalque deve obedecer s seguintes consideraes: Prever registro, instalado preferencialmente logo aps a boca de recalque da bomba, de modo a possibilitar a regulagem da vazo e presso do bombeamento, ou prevenir sobrecarga do acionador. A vlvula de reteno, quando instalada, dever estar entre a bomba e o registro, prevalecendo este posicionamento em relao ao item anterior. Deve-se prever juntas de montagem tirantadas, para absorver os esforos de reao do sistema, proveniente das cargas aplicadas. Vlvulas de segurana, dispositivos de alvio e outras vlvulas de operao, fora as que aqui citadas, devero ser previstas sempre que necessrias. INSTALAO DO RECALQUE 121 CONTROLE DA VAZO MNIMA 122 Operao 123 1 PARTIDA Fixar a tubulao de suco e de recalque; Fixar a bomba e seu acionador firmemente base. Fixar a lanterna de acionamento na placa de apoio, do motor na lanterna de acionamento, da tubulao de recalque na boca do poo; Fazer as ligaes eltricas, certificando-se de que todos os sistemas de proteo do motor encontram-se devidamente ajustados e funcionando. Conectar e colocar em funcionamneto as tubulaes e conexes auxiliares (quando houver). Ateno para: tubulaes de entrada e sada de lquido de fonte externa; tubulaes de equilbrio do empuxo axial; bombas equipadas com selo (seguir o plano de ligao); refrigerao dos mancais; 124 Verificar o sentido de rotao do acionadorcom a bomba desacoplada (para evitar operao seco ou soltar o acoplamento rosqueado). Certificar-se manualmente de que o conjunto girante roda livremente. Caso necessitar um esforo maior (bombas com mancais de deslize, gaxeta prendendo, etc.) usar chave corrente ou grifo protegendo o eixo na regio de colocao da chave. O esforo maior necessrio somente no incio. Use o bom senso. Em caso de oxidao, fazer a desmontagem e limpeza da bomba. Certificar-se de que o alinhamento do acoplamento foi executado conforme as instrues do manual de servio. Quando a temperatura do lquido bombeado for maior de 120o C, fazer o alinhamento do acoplamento na temperatura de operao. Montar o protetor de acoplamento (se houve), certificando-se de que o mesmo no est em contato com as partes girantes. 1 PARTIDA 125 Escorvar a bomba, isto , encher a bomba e a tubulao de suco com gua ou com lquido a ser bombeado, eliminando-se simultaneamente o ar dos interiores. Certificar-se de que as porcas do aperta gaxeta esto apenas encostadas. 1 PARTIDA 126 Abrir totalmente o registro de suco (quando houver). Quanto ao posicionamento do registro de recalque, seguir estas instrues: Bombas com hidrulica radial ou semi-axial devero partir com registro fechado. Bombas com disco de equilbrio ou pisto, partir com o registro descolado para evitar esforos excessivos no seu manejo inicial. Bombas de alta vazo devero partir com o registro parcialmente aberto para se evitar vibraes excessivas no sistema. Bombas com hidrulicas axial, devero partir com o registro totalmente aberto. Encher o tanque de selagem com gua limpa. 1 PARTIDA 127 Ajustar a bomba para o ponto de operao (presso e vazo), abrindo-se lentamente a vlvula de recalque logo aps o acionador ter atingido sua rotao nominal; Certificar-se de que o valor da presso de recalque o previsto no projeto; Controlar a corrente consumida pelo motor eltrico. O valor da corrente nominal encontra-se na plaqueta do motor; PROVIDNCIAS PS-PARTIDA Certificar-se de que a bomba opera livre de vibraes e rudos anormais; Controlar a temperatura do mancal. A estabilizao da mesma acontece aps mais ou menos 2 horas de operao. Essa poder atingir at 50C acima da temperatura ambiente, no devendo, porm, exceder a soma de 90C; Ajustar o aperta gaxeta at o ponto de gotejamento, evitando apertar o mesmo excessivamente para no danificar a bucha protetora. 128 SUPERVISO DURANTE A OPERAO Para manter os equipamentos com maior disponibilidade para operao, recomendamos as seguintes supervises: SEMANAL MENSAL TRIMESTRAL SEMESTRAL ANUAL IMPORTANTE Em caso de qualquer anormalidade apresentada pelo equipamento, deve ser, imediatamente, avisado manuteno. 129 ponto de operao (presso e vazo); corrente consumida para motor e tenso da rede; vibraes e rudos anormais; nvel do leo; vazamento das gaxetas; presso de suco; presso do sistema de compensao do empuxo axial; presso do sistema de lubrificao forada; SUPERVISO SEMANAL 130 SUPERVISO MENSAL intervalo de lubrificao dos mancais; temperatura dos mancais; o estado do filtro ou crivo na suco quanto a entupimento. 131 SUPERVISO SEMESTRAL parafusos de fixao da bomba, do acionador e da base; alinhamento do conjunto bomba-acionador; lubrificao do acoplamento (quando aplicvel) e estado do elemento elstico; substituir o engaxetamento, se necessrio; tubulaes e conexes auxiliares, visores e registros quando a inscrustraes externas; aferir os instrumentos de medio e proteo. 132 desmontar a bomba para verificao do estado interno da mesma. Aps a limpeza, inspecionar todas as peas; se a bomba foi desmontada, substituir o leo lubrificante dos mancais. SUPERVISO ANUAL 133 Na parada da bomba devem ser observadas as seguintes providncias, na seqncia: fechar a vlvula registro de recalque, exceto bombas com rotores axiais; desligar a mquina acionadora e observar a parada gradativa e suave do conjunto; fechar a vlvula de suco (se houver); fechar as tubulaes e conexes auxiliares desde que no haja contra-indicao. PROVIDNCIAS PARA PARADA 134 Cavitao 135 A bomba centrfuga requer na sua entrada (suco) uma presso suficiente para garantir o seu bom funcionamento. Caso essa presso seja demasiadamente baixa, atingindo a presso de vapor, haver a formao de vapor. As bolhas de vapor so conduzidas pelo fluxo at atingir presses mais elevadas no interior da bomba onde ocorre a imploso das mesmas com a condensao do vapor e retorno ao estado lquido. Este fenmeno causa a retirada de material da superfcie do rotor e da carcaa, sendo acompanha- do de vibraes e rudo caracterstico ao de um misturador de concreto. A cavitao pode ocorrer em maior ou menor intensidade. Quando ocorre em pequena intensidade seus efeitos so quase imperceptveis. J em grande intensidade, ocorrem vibraes que com- prometem a vida dos componentes mecnicos. CAVITAO 136 EFEITOS DA CAVITAO ZONA DE BAIXA PRESSO Formao das bolhas de vapor ZONA DE ALTA PRESSO Presso sobre as bolhas e imploso da mesma Onda de choque retira material do rotor/carcaa/etc. Tubulao Ciclos podem chegar a 25.000/s e presses localizadas nas partes metlicas na ordem de 1.000 atm (ou 1.000 bar ou 10.000 mca), segundo Knaap. 137 EFEITOS DA CAVITAO 138 EFEITOS DA CAVITAO 139 EFEITOS DA CAVITAO 140 NPSH NPSH -Net Positive Suction Head um dos mais polmicos termos associado a bombas, porm sua compreenso essencial para o bom funcionamento. Assim devemos entender os conceitos de NPSH disponvel e requerido.NPSHdisponvel uma caracterstica da instalao em que a bomba opera, isto , presso disponibilizada pela instalao para um determinado fluido. NPSHrequerido Representa a presso acima da presso de vapor requerida pela bomba para que no ocorra a cavitao. Os fabricantes apresentam o NPSH requerido pela bomba atravs de curvas levantadas em banco de prova. 141 NPSH DISPONVEL No Projeto Prs = presso no reservatrio de suco. Patm = presso atmosfrica. Pv = presso de vapor do lquido temperatura debombeamento. Hgeos = altura geomtrica de suco (negativa ou positiva) = somatria das perdas de carga na suco. sgeo satm rsdispH Ppv P PNPSH A +=sP A142 SINTOMAS DA CAVITAO Rudo Caracterstico: A cavitao produz um rudo semelhante de de gros de areia ou bolas de gude. Vibrao Caracterstica: O colapso produz excitaes denominadas aleatrias, que se caracterizam por excitar freqncias naturais (ressonncias). Alteraes na performance: Dependendo da intensidade pode-seobservar variaes na presso de descarga, visto no pela oscilao do Manmetro. Perdendo at mesmoa vazo. Oscilaes nas Indicaes da Corrente: uma conseqncia direta das alteraes na performance, tendo em vista que a potncia consumida funo da presso (AMT) e da Vazo, que variam em uma condio de cavitao.143 Lubrificao 144 MANUTENO DE MANCAIS A LEO A finalidade da manuteno prolongar ao mximo a vida til dos mancais. Quando a bomba est em operao, a manuteno consiste apenas no controle da temperatura dos rolamentos e o nvel de leo do suporte. As bombas saem do fabricante sem leo no suporte e somente aps a constatao de que o mesmo est livre de sujeira e umidade deve ser enchido com o leo at o nvel recomendado. Alertamos que tanto uma lubrificao deficiente quanto uma excessiva trazem efeitos prejudiciais aos mancais. 145 COLOCAO DO LEO Antes da colocao do leo devemos verificar: se os retentores esto em boas condies e se o bujo de dreno est apertado; retirar a vareta de nvel do leo e colocar leo at atingir o nvel superior da medida da vareta; Colocar a vareta de nvel de leo; verificar o nvel de leo semanalmente e quanto atingir o nvel mnimo, indicado na vareta, completar com leo at o nvel mximo. 146 Nota: As bombas com mancais semvareta de nvel de leo geralmente possuem extravasor na tampa do mancal. Nesse caso, completar com leo at que vaze pelo extravasor. COLOCAO DO LEO 147 INTERVALO DE LUBRIFICAO As propriedades dos lubrificantes deterioram-se pelo envelhecimento e pelo trabalho mecnico e, alm disso, todos os lubrificantes sofrem contaminao em servio, razo pela qual devem ser trocados regularmente: Observao: VERIFICAR SEMPRE O MANUAL DE INSTRUES DA BOMBA PRIMEIRA TROCA SEGUNDA TROCA DEMAIS TROCAS 200 ou 300 horas. 1.500 ou 2.000 horas. 8.500 horas ou 1 vez por ano. 148 MANUTENO DE MANCAIS A GRAXA As bombas saem o fabricante com uma carga de graxa. Decorrido o intervalo de lubrificao, os mancais devem ser lubrificados para que seja evitado o contato metlico entre a pista e as esferas, bem como para proteger contra a corroso e o desgaste. Ao atingir o intervalo de lubrificao, deve ser aplicada a graxa correta e na quantidade indicada pelo fabricante. Para isso devemos parar a bomba, afastar a tampa do mancal (caso no haja graxeira), eliminar o excesso de graxa velha, proceder lubrificao e recolocar a tampa do mancal. COLOCAO DE GRAXA 149 Vedao da bomba 150 SELO MECNICO 151 TIPOS DE SELO MECNICO Selo Mecnico com mola cnica Selo Mecnico com mola mltipla Selo Mecnico de mola cartucho 152 CORTE DAE MONTAGEM DA GAXETA Dispositivo para cortar Posio dos anelCorte oblquo da gaxeta Montagem Posio do ltimo Anel 153 FUNCIONAMENTO DO ENGAXETAMENTO Antes de colocar a bomba em funcionamento, as porcas do aperta gaxeta devem ser apertadas somente com a mo. encher a bomba; deve existir fuga de lquido pela gaxeta; ligar a bomba e observar a fuga do lquido pela gaxeta; aps 5 minutos de funcionamento da bomba, apertar as porcas 1/6 de volta e observar a fuga do lquido por mais 5 minutos. Enquanto a fuga estiver excessiva, repetir o processo descrito aqui; quando a fuga de lquido aumentar com o tempo de operao da bomba e ultrapassar o ponto mximo de fuga, apertar as porcas mais 1/6 de volta. 154 MANUTENO DO ENGAXETAMENTO Quando o engaxetamento j foi apertado na profundidade equivalente a espessura de um anel ou estar apertada no limite do ajuste e mesmo assim apresentar vazamento excessivo, devemos efetuar a seguinte manuteno: parar a bomba; soltar as porcas do aperta gaxeta e extrair o mesmo; extrair, com auxlio de uma haste flexvel, todos os anis de gaxeta e o anel de selagem; (Observar o posicionamento em que estavam todas as peas) limpar a cmara; verificar a superfcie da luva protetora. Caso apresente rugosidade ou sulcos, usinar a mesma no dimetro de, no mximo, 1 mm. Aps essa medida, substitu-la; cortar novos anis de gaxeta, de preferncia com a extermidade oblqua; colocar graxa no dimetro interno de cada anel de gaxeta; nos dimetros externos do anel de selagem, bucha de fundo e anel de fundo, passar Molykote pasta G; proceder a montagem na sequncia inversa; montar os anis de gaxeta com os cortes defasados de 90o. 155 Rebaixamento de rotores 156 REBAIXAMENTO DE ROTORES As bombas centrfugas podem sofrer usinagem dos Rotores para ajuste do ponto de trabalho, porm este ajuste deve ser realizado obedecendo aos limites mximo e mnimo, indicados pelo fabricante. HHD D'' =157 NORMAL realizado simplemente pela usinagem total do dimetro externo do rotor, isto , usinagem simultnea das paredes e das ps. REBAIXAMENTO DE ROTORES 158 INCLINADO Neste caso indicado na curva de performance os dimetros d1 (lado de suo) e d2 (parte traseira). Os dimetros definem um ngulo que deve ser obedecido no rebaixamento das peas. REBAIXAMENTO DE ROTORES 159 CORTE DAS PS utilizado para bombas multicelulares que possuem todos os rotores de mesmo dimetro. Neste caso s so usinadas as ps do rotor. OBS.: em bombas multicelulares com rotores de dimetro diferentes, rebaixado somente o rotor de ltimo estgio.REBAIXAMENTO DE ROTORES 160 DUPLA INCLINAO utilizado para rotores de dupla suco, quando indicado na curva de performance. So rebaixados mantendo-se o ngulo formado pelos dimetros de d1 e d2 REBAIXAMENTO DE ROTORES 161 Aplicado para materiais especiais, como ao inoxidvel, bronze e ferro modular, o ajuste conforme indicado. AFIAMENTO DE PALHETAS 162 Manuteno 163 MANUTENO MANUTENO o conhecimento tcnico e prtico aplicado metodicamente, visando manter e prolongar a vida dos equipamentos, com o objetivo de minimizar os custos e melhorar continuamente os processos. A manuteno est dividida em trs tipos: PREDITIVA PREVENTIVA CORRETIVA cada um tem o seu valor e dependem de parmetros especficos. 164 Objetivos: determinar, quando for necessrio, um servio de manuteno em algum componente especfico da mquina; realizar inspees internas, eliminando desmontagens desnecessrias; aumentar o tempo disponvel dos equipamentos; minimiar os servios de emergncia ou no planejados; impedir a extenso dos prejuzos; aumentar a confiabilidade de um equipamento ou de uma linha de produo; determinar, com antecedncia em relao a uma parada programada, quais os equipamentos que requeiram reviso. MANUTENO PREDITIVA MANUTENO PREDITIVA aquela que controla o estado de funcionamento das mquinas em operao, atravs de instrumentos de medio, para prever falhas ou detectar alteraes nas condies fsicas que requeiram a manuteno. 165 Aspectos gerais: A manuteno preditiva feita atravs da medio de vibrao com aparelhos portteis, podendo identificar defeitos como: desbalanceamento do rotor; desalinhamento de acoplamento ou mancal; empenamento do eixo; rolamentos danificados; peas frouxas; roamento entre as partes rotativas e fixas; foras hidrulicas desequilibradas; ressonncia.Sua implantao requer investimentos com equipamentos e no treinamento para qualificao de pessoal de manuteno. A mdio prazo, possvel obter uma reduo de 2/3 no prejuzo causado pela parada da produo e 1/3 nos gastos com a manuteno. MANUTENO PREDITIVA 166 MANUTENO PREVENTIVA aquela que concentra todo o esforo para evitar que um equipamento sofra uma parada imprevista, que poderia acarretar srios transtornos produo. Objetivos: estabelecimento da freqncia ideal de reviso de equipamentos; determinar a troca de algum componente especfico, quando necessrio; aumentar o tempo de disponibilidade dos equipamentos; minimizar os servios de urgncia ou no planejados; impedir a extenso dos prejuzos; aumentar a confiabilidade de um equipamento ou linha de produo. MANUTENO PREVENTIVA 167 Aspectos gerais: A manuteno preventiva de vital importncia para a empresa, contudo devemos levar em considerao certos aspectos na sua implantao, como: analisar a importncia do equipamento na produo, pois muitas vezes impossibilita a parada para manuteno; providenciar a disponibilidade de peas sobressalentes; estabelecer um controle sistemtico de manuteno. Isto facilita a execuo, cresce a eficincia e obtm-se dados como: custo, eficincia individual, etc; montar uma equipe especializada para o cumprimento dessas tarefas. MANUTENO PREVENTIVA 168 Objetivos: correo de um defeito que est se apresentando no equipamento em operao; aumentar o tempo disponvel do equipamento; minimizar os servios de emergncia; impedir a extenso dos prejuzos; aumentar a confiabilidade do equipamento e da linha de produo; correo do defeito que levou o equipamento ao colapso. MANUTENO CORRETIVA aquela que se corrigem os defeitos e falhas j ocorridos, procurando, sempre, evitar que os mesmos se repitam, podendo ser realizada em carater de emergncia ou no. MANUTENO CORRETIVA 169 Aspectos gerais: A manuteno corretiva realizada aps definir a necessidade da reviso de uma bomba, atravs de critrios de inspeo que justifique uma parada, sempre que houver: alteraes das caractersticas hidrulicas (baixo rendimento), prejudicando o sistema de bombeamento; altas temperaturas nos mancais; rudos excessivos; corrente do motor elevada; vibraes excessivas; necessidade de manuteno preventiva. Sugerimos que os equipamentos possuam registro individual, onde sero anotados todos os dados e ocorrncias com os mesmos, e mantidos em arquivos. MANUTENO CORRETIVA 170 Inspeo 171 INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES Aps ter desmontado a bomba, limpe todos os componentes e verifique se h reas desgastadas ou avariadas. Pode ser usado o jateamento para a limpeza, desde que sejam protegidas todas as superfcies usinadas com tolerncia. Caso seja utilizado esse mtodo, aps o processo, submeter os componentes pintura de fundo, a base de xido de zinco. 172 INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES CORPO ESPIRAL: Inspecione a superfcie para observar reas avariadas que podem ocasionar vazamentos. Verifique as superfcies dos anis de desgaste, quanto ao desgaste. Efetue a troca do corpo sempre que apresentar trincas, parede com espessura comprometedora, quebra na regio de fixao, falta de paralelismo entre as superfcies de contato ou folga excessiva no dimetro de fixao. 173 TAMPA DE PRESSO: Inspecione as superfcies de assentamento das juntas e observar reas avariadas que podem ocasionar vazamentos. Verifique tambm as superfcies dos anis de desgaste, quanto ao desgaste. Efetue a troca da tampa sempre que apresentar trincas, parede com espessura comprometedora, quebra na regio de fixao, falta de paralelismo entre as superfcies de contato ou folga excessiva no dimetro de fixao. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 174 ROTOR: Inspecione as superfcies submetidas a desgaste e a face da junta no cubo do rotor, quanto a avarias. Efetuar a troca do rotor sempre que apresentar trincas, quebras de p que comprometam a eficincia do sistema, rugosidade e incrustaes excessivas, desgastes nas regies de vedao e paredes com espessura comprometedora. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 175 EIXO: Inspecione as superfcies do eixo por completo e caso apresente trincas, quebras, roscas estragadas, acabamento superficial inadequado, regio da gaxeta amassada, regio com interferncia desgastada, batimentos radiais e axiais acima do especificado, deve ser trocado. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 176 ANIS DE DESGASTE: Efetuar a medio dos anis de desgaste e calcular a folga diametral do mesmo, que dever estar dentro da especificao do fabricante, caso isso no ocorra, trocar a pea. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 177 PLACA DE DESGASTE: Efetuar a medio da placa de desgaste e calcular a folga diametral da mesma, que dever estar dentro da especificao do fabricante, caso isso no ocorra, trocar a pea. A placa de desgaste pode ser usinada at 1 mm, desde calada, para manter a mesma folga original INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 178 LUVA PROTETORA: Verifique quanto a avarias na superfcie de assentamento de juntas, lado do rotor e junta interna ou rasgos do anel de vedao. Deve ser trocada quando apresentar sulcos prejudiciais a gaxeta, trincas, batimento radial e axial maior que 0,08 mm. Para imperfeies superficiais pode ser usinado o dimetro externo da luva em at 1 mm. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 179 SUPORTE DE MANCAL: Inspecione e verifique se o suporte apresenta trincas, quebras ou quando as regies de interferncia apresentam desgastes.Verifique com o relgio comparador a excentricidade, que deve ter, no mximo, 0,05 mm. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 180 DIFUSOR: Deve ser trocado quando apresentar trinca, quebra nas paredes ou ps, rugosidade e incrustraes excessivas, de tal maneira que comprometa a eficincia do equipamento. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 181 DISCO E CONTRA-DISCO: Deve ser trocado quando apresentar desgaste, isto , atingir a marca de desgaste indicada no pino de controle. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 182 ITENS DE TROCA OBRIGATRIA:Anel de vedao Junta plana O ring Anel de segurana Retentor Devem ser trocados a cada manuteno. INSPEO E REPARO DOS COMPONENTES 183 Exerccios 184 EXEMPLOS DE SELEO DE UMA BOMBA DADOS: Lquido: gua limpa Temperatura: ambiente Vazo - Q = 100 m3/h Altura manomtrica - H = 50 m Perda de carga na suco - Hp = 1,5 m Presso de vapor - Pv = 0,0322932 Kgf/cm2 Peso especfico - = 0,9971 Kgf/dm3 Presso atmosfrica - Patm = 1 Kgf/cm2 185 EXEMPLOS DE SELEO DE UMA BOMBA 186 CAMPOS DE APLICAO - 3500 rpm 187 CAMPOS DE APLICAO - 1750 rpm 188 EXEMPLOS DE SELEO DE UMA BOMBA 189 EXEMPLOS DE SELEO DE UMA BOMBA 190 CLCULO DO NPSH DISPONVEL 5 , 1 5 , 1 10997 , 0032 , 0 1 0 +=dispNPSHmca NPSHdisp70 , 6 =Acerto de unidades sgeo satm rsdispH Ppv P PNPSH A +=191 CLCULO DO NPSH REQUERIDO 192 CLCULO DO NPSH REQUERIDO 193 CLCULO DE POTNCIA BOMBA INI 50-160 3500 RPM q = 80% q =7 , 2H QBHP80 7 , 2997 , 0 50 100 = BHPCV BHP 1 , 23 = CV reserva 4 , 25 ) %( 10 = +ADOTAR MOTOR DE 25CV 2POLOS 194 CLCULO DE POTNCIA BOMBA INI 80-315 1750 RPM q = 71% q =7 , 2H QBHP71 7 , 2997 , 0 50 100 = BHPCV BHP 0 , 26 = CV reserva 6 , 28 ) %( 10 = +ADOTAR MOTOR DE 30CV 4POLOS 195 ANLISE PRELIMINAR CUSTO/BENEFCIO CUSTO AQUISIO CUSTO OPERAO CUSTO MANUTENO PESO DA FUNDAO INI 50-160 (3500 RPM) MENORMENORMAIORMENOR INI 80-315 (1750 RPM) MAIORMAIORMENORMAIOR 196 O CONHECIMENTO e o TALENTO sero as matrias primas do novo tempo. Nicholas Negroponte Elaborado por: Eng. Robson Gonalves Tel. 55 (19) 3843-9709 Cel. 55 (19) 9642-4138 [email protected]