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CURSO DE PSICOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO PORTO ALEGRE RS 2012

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CURSO DE PSICOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

PORTO ALEGRE – RS

2012

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COMISSÃO REVISORA DE 2010

Bárbara Costa

Daniela Forgiarini Pereira

Igor da Rosa Finger

Juliana Bredemeier (coordenadora)

Nilton Graffee

Sara Pedrini Martins

COMISSÃO REVISORA DE 2012

Ana Elisa Pascottini

Bibiana Godoi Malgarim

Daniela Forgiarini Pereira

Igor da Rosa Finger

Jaciane Pinto Guimarães

Juliana Bredemeier (coordenadora)

Nilton Graffee

Sara Pedrini Martins

Yaskara Arrial Palma

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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ........................................................................ 5

2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO ........ 7

2.1 Contextualização da Instituição de Ensino Superior ........................... 7

2.2 Inserção Regional e Áreas de Atuação Acadêmica ............................. 9

2.3 Dados Geoeconômicos do Brasil, do RS e da RMPA ........................ 10

2.4 Regionalização da Instituição .............................................................. 16

2.5 Apresentação e justificativa do Curso ................................................ 17

2.6 Objetivos do Curso ............................................................................... 18

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 20

3.1 Gestão Acadêmico-Administrativa do Curso ..................................... 20

3.2 Estrutura Organizacional ..................................................................... 22

Figura 7: Organograma da Instituição. ...................................................... 23

3.2.1 Colegiado de Curso ........................................................................ 23

3.2.2 Coordenação do Curso ............................................................... 24

3.2.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ............................................... 26

3.3 Política de Qualificação e Desenvolvimento do Corpo Docente ...... 27

3.4 Perfil Acadêmico do Corpo Docente ................................................... 31

3.5 Corpo Técnico-Administrativo ............................................................ 32

3.6 Atendimento ao discente ..................................................................... 33

3.6.1 Atendimento ao Estudante ............................................................... 33

3.6.2 Acompanhamento da Coordenação no Controle de Evasão .......... 34

3.6.3 Atendimento Telefônico .................................................................. 34

3.6.4 Central de Atendimento ao Estudante (CAE) ................................. 35

3.6.5 Apoio ao Discente .......................................................................... 37

3.6.6 Programa de Nivelamento .............................................................. 38

3.6.7 Atividades de Monitoria .................................................................. 39

3.6.8 Núcleo de Orientação de Carreiras - NOC ..................................... 40

3.6.9 Representantes de Turma .............................................................. 42

3.6.10 Organização Estudantil ............................................................... 43

3.6.11 Participação em Eventos ............................................................ 44

3.6.12 Acompanhamento de Egressos .................................................. 44

4 REGISTROS E CONTROLE ACADÊMICO .................................................. 46

5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO ................................................. 47

5.1 Núcleo Comum ..................................................................................... 48

5.2 Ênfases do curso .................................................................................. 49

5.2.1 Ênfase em Psicologia Clinica ......................................................... 51

5.2.2 Ênfase em Psicologia Organizacional ............................................ 52

5.2.3 Serviço de Psicologia da ESADE ................................................... 52

6 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO ............................................................ 54

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7 PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 56

8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ............................ 66

9 MATRIZ CURRICULAR ............................................................................... 68

9.1 Disciplinas, Créditos, Carga Horária e Pré-requisitos ....................... 72

9.1.1 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Clínica .................. 80

9.1.2 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Organizacional ..... 81

10 EMENTÁRIO ............................................................................................... 82

10.1 Estágios Curriculares ....................................................................... 260

10.1.1 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS ..... 263

10.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ......................................... 263

10.3 Atividades Complementares ............................................................ 264

10.4 Serviço de Psicologia da ESADE .................................................... 265

10.5 Revista de Psicologia PSICHE LOGOS ........................................... 266

11 INSTALAÇÕES FÍSICAS .......................................................................... 267

11.1 Sala de Professores e Sala de Reuniões ........................................ 267

11.2 Gabinetes de Trabalho para Professores ....................................... 267

11.3 Salas de Aula .................................................................................... 267

11.4 Acesso dos Alunos a Equipamentos e Laboratórios de Informática .................................................................................................................... 267

11.4.1 Unidade General Vitorino ............................................................. 268

11.4.2 Unidade Luiz Afonso .................................................................... 268

11.4.3 Unidade Riachuelo ....................................................................... 268

11.5 Biblioteca ........................................................................................... 269

11.5.1 Estrutura Física ............................................................................ 269

11.5.2 Consulta ao acervo ...................................................................... 271

11.5.3 Consulta à base do acervo bibliográfico ....................................... 271

11.5.4 Consulta Local.............................................................................. 271

11.5.5 Reserva de livros.......................................................................... 272

11.5.6 Visita Orientada ............................................................................ 272

11.5.7 Acesso à renovação on-line ......................................................... 272

11.5.8 Acesso à Informação Virtual ........................................................ 272

11.5.9 Condições de acesso para pessoas com deficiência ................... 272

11.5.10 Horário de funcionamento .......................................................... 273

12 EQUIPAMENTOS ..................................................................................... 274

12.1 Manutenção e conservação dos equipamentos ............................ 274

13 SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ................................... 275

14 INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS . 276

14.1 Condições para alunos com deficiências físicas........................... 276

14.2 Condições para alunos com deficiência visual ............................. 277

14.3 Condições para alunos com deficiência auditiva .......................... 277

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15 INCLUSÃO SOCIAL DE AFRODESCENDENTES ................................... 278

16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .......................................... 279

16.1 Formas de participação discente na avaliação dos cursos .......... 279

17 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO ................................................................................................ 281

REFERÊNCIAS .............................................................................................. 283

ANEXOS ........................................................................................................ 286

ANEXO 1: Regimento do Serviço de Psicologia .................................... 287

ANEXO 2: Manifestação dos professores do Curso de Psicologia ...... 309

ANEXO 3: Regimento de Estágios do Curso de Psicologia .................. 312

ANEXO 4: Regimento de Trabalho de Conclusão de Curso ................. 353

ANEXO 5: Regimento das Atividades Complementares ....................... 386

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1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO

Mantenedora:

ESADE – Escola Superior de Administração, Direito e Economia Ltda.

Rua Riachuelo, 1257.

Porto Alegre, RS, 90020-171

Escola:

ESADE Escola Superior de Administração, Direito e Economia Ltda.

Rua General Vitorino, 25.

Porto Alegre, RS, 90020-171

ESADE Escola Superior de Administração, Direito e Economia Ltda.

Luis Afonso, 84.

Porto Alegre, RS, 90.050-310

DENOMINAÇÃO DO CURSO

Curso de Psicologia

TITULAÇÃO CONFERIDA (Resolução nº 5, de 15 de março de 2011)

Psicólogo

NÍVEL DO CURSO

Graduação

MODALIDADE DE CURSO

Regime semestral, com sistema de créditos com matrícula por disciplinas

DURAÇÃO DO CURSO

10 semestres

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ÁREA DE CONHECIMENTO

7.00.00.00-0 – Ciências Humanas

7.07.00.00-1 – Psicologia

PERFIL DE FORMAÇÃO

Formação do Psicólogo(a)

REGIME ESCOLAR

Regular

PROCESSO DE SELEÇÃO

Semestral

NÚMERO DE TURMAS OFERECIDAS

Semestral: 02 – 01 noturna e 01 diurna

Anual: 02 noturnas e 02 diurnas

NÚMERO DE VAGAS POR TURMA

50

NÚMERO TOTAL DE VAGAS

Anual: 200 – 100 noturnas e 100 diurnas

ANOS DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO

4 anos (mínimo) – 7 anos (máximo)

TURNOS PREVISTOS

Noturno e Diurno

NOME E TITULAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

Profª Me. Juliana Bredemeier

ANO DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO

2008

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2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS DO CURSO

2.1 Contextualização da Instituição de Ensino Superior

A Escola Superior de Administração, Direito e Economia (ESADE) é uma

Instituição de Ensino Superior (IES) autorizada pelo Ministério da Educação

desde 11 de agosto de 2004, momento de publicação da Portaria no 2812 do

Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas

atividades na Rua Ramiro Barcelos com a oferta de quatro habilitações no

Curso de Graduação em Administração de Empresas. Desde dezembro de

2006 a sede e as atividades educacionais estão localizadas na Rua General

Vitorino, no 25, no Bairro Centro de Porto Alegre. A partir de julho de 2009 a

instituição passou a contar com uma unidade situada da Rua Luiz Afonso, no

84, no Bairro Cidade Baixa e, a partir do 2º semestre de 2011, inaugurou sua

terceira unidade na Rua Riachuelo nº 1257. É importante destacar que em seu

Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) a ESADE declara pretender em

no máximo três anos solicitar junto ao MEC a mudança para Centro

Universitário e consolidar-se como referência no Ensino Superior Gaúcho

(ESADE, 2010).

Desde sua criação, a ESADE observa as necessidades educacionais em

nível superior, alinhando propostas inovadoras de ensino e enfocando em suas

ofertas a convergência entre as necessidades do mercado e as possibilidades

de empreendimento que podem ser lidas em sua realidade. Ao oferecer

suporte a este empreendimento educacional, a Mantenedora acrescenta

qualidade e inovação em sua oferta para a Educação Superior, demarcando a

sua participação comunitária através de uma prática diferenciada de formação.

Vale destacar que, a partir do ano de 2008, a ESADE passou a integrar

a Rede Laureate International Universities, caracterizada por ser a maior rede

mundial de instituições de ensino superior privada (www.laureate.net). Essa

aliança revelou-se uma excelente oportunidade de fortalecer as competências

necessárias para o cumprimento de sua missão institucional. A ESADE foi a

primeira instituição da região sul do Brasil a fazer parte dessa Rede que atua

em 29 países, integrando um grupo que conta com mais de 650 mil estudantes

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em mais de 50 instituições de ensino superior distribuídos entre vários países:

Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados

Unidos, Franca, Alemanha, Honduras, Inglaterra, Malásia, México, Panamá,

Peru, Suíça e Turquia.

Sem deixar de lado a observação ao contexto regional, a ESADE

passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a

possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais

instituições da Rede. Desse modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o

seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em

uma sociedade do conhecimento.

Atualmente, a ESADE oferece seis Cursos de Bacharelado e oito Cursos

Superiores de Tecnologia, quais sejam:

I.Bacharelados

A.Administração

B.Ciências Contábeis

C.Direito

D.Ciências Econômicas

E.Psicologia

F.Enfermagem

II.Cursos Superiores de Tecnologia

A.Tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

B.Tecnólogo em Logística

C.Tecnólogo em Gestão Financeira

D.Tecnólogo em Gestão de Qualidade

E.Tecnólogo em Marketing

F.Tecnólogo em Recursos Humanos

G.Tecnólogo em Serviços Penais

H.Tecnólogo em Gestão Hospitalar

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2.2 Inserção Regional e Áreas de Atuação Acadêmica

Localizada na principal região econômica e política, bem como de

geração e difusão de conhecimento no RS, o COREDE1 Metropolitano e Delta

do Jacuí, a ESADE assume uma dimensão de maior responsabilidade e

também de desafio enquanto IES, tendo em vista que sua missão, definida em

seu PDI, é:

Formar profissionais empreendedores, conscientes de si próprios e do contexto onde vivem, tanto local quanto global capazes de construir uma sociedade mais próspera e justa, mediante o desenvolvimento de competências emancipatórias e autônomas (ESADE, 2010).

A Educação Superior apresenta-se como facilitadora do conhecimento,

promovendo o desenvolvimento de competências e habilidades como

ferramentas emancipatórias, que poderão ser potentes mecanismos de

inclusão social. É através do acesso à educação que se qualifica

profissionalmente o sujeito, permitindo seu ingresso e permanência no

mercado de trabalho. Especificamente no Ensino Superior existem dois

desafios importantes: (1) geração de conhecimento adequado às reais

necessidades do contexto brasileiro e (2) distribuição deste conhecimento.

A ESADE entende o seu papel de geradora e distribuidora do

conhecimento adequado às reais necessidades do contexto regional onde está

inserida. Como uma instituição jovem, está se desenvolvendo atenta às

mudanças sociais e às implicações destas no cenário educacional brasileiro,

dimensionando o seu PDI (ESADE, 2010) com a ousadia de oferecer às

comunidades uma proposta diferencial em Educação Superior.

1 Os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDEs) são divisões administrativas do Governo do

Estado do RS. Foram criados pela Lei Estadual n10.283, de 17/10/1994, e regulamentados pelo Decreto

n35.764, de 28/12/1994, com o objetivo de promover a participação da sociedade, via entidades

representativas, no planejamento do desenvolvimento regional.

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2.3 Dados Geoeconômicos do Brasil, do RS e da RMPA

Segundo dados do Censo 2010 indicados pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE), o RS, em agosto de 2010, contava com uma

população de 10.693.929 habitantes residindo em uma área de 281.748,538

km² (IBGE, 2011). Em Porto Alegre – município onde está localizada a ESADE

– nesse mesmo período havia 1.409.351 habitantes, enquanto que, incluindo

sua região metropolitana, área em intenso processo de conurbação que possui

grande parte do público-alvo da ESADE, existiam 3.979.561 habitantes (IBGE,

2010).

O Estado do RS (RS) possui 496 municípios situados em zona urbana

ou rural. Dentre os principais, com altos índices de densidade demográfica e

participação na composição econômica do Estado, estão: a capital, Porto

Alegre; Canoas e Novo Hamburgo (na região metropolitana); Caxias do Sul

(principal cidade do polo-metal-mecânico na região serrana); Santa Maria (no

centro do Estado); Pelotas e Rio Grande (Sul do Estado); Passo Fundo; Rio

Grande e Uruguaiana (na fronteira com a Argentina). A seguir é apresentado

um mapa temático do RS – elaborado pela Fundação de Economia e

Estatística (FEE) – onde o tamanho da população de cada município é

proporcional ao diâmetro dos círculos (Figura 1). É possível identificar que a

capital, Porto Alegre, e sua região metropolitana possuem a maior

concentração populacional do Estado.

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Figura 1. Mapa temático do Estado do RS (FEE, 2012d).

Estado mais meridional do Brasil, o RS faz fronteira com o Uruguai e a

Argentina, estando em uma localização privilegiada entre os países que

compõe o bloco econômico do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL).

O Estado apresenta um alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Segundo esse indicador sintético elaborado pela Organização das Nações

Unidas (ONU) que resume em um índice os desempenhos de renda, saúde e

educação, o RS obteve valor igual a 0,832 em 2005, sendo a 5ª Unidade da

Federação com melhor desempenho. Essa performance é reflexo da menor

mortalidade infantil do Estado e das altas taxas de alfabetização (95,5%) (FEE,

2012a). A Fundação de Economia e Estatística do RS (FEE-RS) elabora

anualmente o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) para o RS

e seus municípios. Esse índice é muito semelhante ao IDH, contando com a

inserção de mais um bloco além dos três já existentes no Índice da ONU:

Saneamento e Domicílios. Conforme esse índice, o Estado obteve em 2008

valor igual a 0,772, atingindo o mais alto nível desde o começo da série

histórica em 2001 (Figura 2). Em 2009, o índice do Estado alcançou 0,776

(FEE, 2012b).

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Figura 2. Evolução do IDESE para o Estado do RS – 2000 a 20082 (FEE,

2012b)

No mapa da Figura 3 encontra-se a o IDESE dos municípios gaúchos

em 2008. Destaca-se o índice da cidade de Porto Alegre, cidade sede da

ESADE, que apresentou IDESE maior do que 0,8 (FEE, 2011).

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Figura 3. IDESE dos municípios gaúchos em 2008. Fonte: FEE, 2011

Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) do RS, cabe dizer que ele é

o quarto maior do Brasil. Em 2008, ano de crise, ele cresceu 2,7%, chegando a

R$ 199,5 bilhões. Naquele ano, entretanto, o crescimento foi menor do que o

brasileiro (5,2%). Em 2009, o PIB do RS teve uma queda, registrando um

declínio de -0,4%. Contudo, para 2010 e 2011, a FEE estima – através de

dados preliminares – variações de, respectivamente, 7,8% e 5,7% (FEE,

2012c), semelhante ao crescimento brasileiro que apresenta crescimento de

7,5% e 2,7%, respectivamente (IBGE, 2012a). A Região Metropolitana de Porto

Alegre (RMPA) em 2008 representava 44% do PIB do Estado (R$ 87,7

bilhões); se fosse uma Unidade da Federação, essa região teria o 8º maior PIB

Estadual do país (FEE, 2012c).

Em se tratando de indicadores educacionais, no Brasil o acesso ao

Ensino Médio ainda é reduzido e grande parte da população não conclui este

nível de escolaridade. Em 2009, a taxa de frequência líquida do Ensino Médio

(população brasileira com idade entre 15 e 17 anos que frequentava o ensino

nesse nível) era de 50,9% (IBGE, 2010). No RS este percentual era de 53,1%

e na RMPA era de 52,4%.

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No RS, no ano de 2010 havia 2.471.334 alunos matriculados na

educação básica (INEP, 2011a). Ao todo, o Estado contou com 411.485

discentes matriculados no Ensino Médio. Desses, 43.912 (10,7%) estudaram

em Escola Particular (SEDUC, 2011).

No que diz respeito ao Ensino Superior, em 2010 o Estado contava com

110 Instituições; dessas, 100 eram instituições privadas (INEP, 2011). Nos

últimos anos a Educação Superior em todo o mundo sofreu um grande

aumento no número de matrículas em cursos presenciais. A criação de novas

instituições, principalmente em países em desenvolvimento, contribuiu muito

para esse avanço.

No Brasil, em um período de 10 anos – entre 1999 e 2010 – as

matrículas mais do que duplicaram, passando de 2,37 para 5,45 milhões, o que

representa um aumento de 130%. O RS, neste mesmo período, aumentou

63%, chegando a 353.592 alunos matriculados. Entretanto, os jovens

brasileiros ainda têm pouco acesso na Educação Superior. Em 2005 a taxa de

escolarização líquida do Ensino Superior brasileiro (percentual da população

de 18 a 24 anos no ensino superior) era de 10,9%. Este índice é baixo se

comparado nesse mesmo ano a alguns países da América Latina, como a

Argentina (33%) e o Uruguai (15,1%). Em 2007 o Brasil atingiu 12,7%, tendo

um crescimento histórico desde 2001, conforme se pode verificar na Figura 4.

Figura 4. Taxa de Escolarização Líquida no RS (2001-2007) (CAPELATO,

2011)

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A expansão das matrículas no Brasil não é a mesma entre as redes

pública e privada. Entre 1999 e 2010, as matrículas da rede privada cresceram

159%, enquanto que na rede pública, 76%. Já no RS o crescimento entre as

duas redes não foi tão discrepante: 60% e 75% respectivamente. Em 2010, o

setor privado do Estado foi o responsável por 91% das instituições e 80% das

matrículas. Nas Figuras a seguir encontram-se dados a respeito do percentual

de matrículas na Educação Superior do RS (Figura 5) e um demonstrativo da

evolução de matrículas entre os anos de 1999 e 2010 no Estado (Figura 6).

70%

10%

19%

1%

Universidades

Centros Universitários

Faculdade

Institutos de Educação Ciência e Tecnologia

Figura 5. Matrículas na Educação Superior no RS por tipo de instituição em

2010. (INEP, 2011b)

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0,00

50.000,00

100.000,00

150.000,00

200.000,00

250.000,00

300.000,00

350.000,00

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Pública Privada

Figura 6. Evolução das matrículas na Educação Superior no RS - 1999 a 2010

(INEP, 2011b).

2.4 Regionalização da Instituição

A necessidade de aumentar a escolarização, devido às exigências do

mercado de trabalho, tem levado à escola um grande número de alunos.

Segundo os indicadores socioeconômicos do país, a taxa de escolarização

líquida para o Ensino Médio – percentual da população na faixa de 15 a 17

anos matriculada neste nível – aumentou entre 2004 e 2009, indo de 44,2%

para 50,9%. Já no Estado essa taxa em 2009 era de 53,1% (IBGE, 2012b).

Apesar do número expressivo de instituições de Ensino Superior criadas

nos últimos anos, os indicadores educacionais demonstram que os jovens

brasileiros ainda têm pouco acesso a esse nível de educação. Embora tenha

havido uma evolução da taxa de escolarização líquida do ensino superior (de

9,0% para 12,7% de 2001 a 2007), em 2005 outros países da América Latina já

apresentavam esse valor bem mais elevado %) (FEE, 2012a).

Diante do exposto, a ESADE compreende o seu papel de geradora e de

distribuidora de conhecimento adequado às necessidades regionais onde está

inserida. A instituição se encontra localizada na principal região econômica,

política e populacional do RS, bem como de geração e de difusão de

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conhecimento do Estado: a Região Metropolitana de Porto Alegre. Portanto,

seu papel de dinamizadora assume maior responsabilidade.

A ESADE percebe um enorme potencial inexplorado, principalmente

dentre as instituições particulares de Ensino Superior, na geração de

conhecimentos voltados para uma visão autônoma, empreendedora e capaz de

proporcionar ao profissional uma visão local, mas também global da sociedade.

Nesse sentido, não deixando de lado o caráter humano, a ESADE espera

desenvolver em seus estudantes o espírito empreendedor e as vivências de

exercício da cidadania. Considerando as profundas mudanças pelas quais

passa o mercado de trabalho, evidenciando-se atualmente uma tendência forte

a uma maior flexibilização das relações profissionais, estes valores aumentam

as perspectivas da carreira do egresso ao longo de seu percurso profissional.

Tendo como pano de fundo a cidadania, o empreendedorismo, a ética e,

sobretudo, o desenvolvimento humano, a ESADE entende que o conhecimento

é o caminho para que o estudante torne-se consciente de si mesmo, do

próximo e do mundo. Além disso, entende que, para ir além, é preciso

desenvolver atitudes positivas que possibilitem a transformação do

conhecimento em resultado.

Assim, buscando a convergência de expectativas da comunidade em

que está inserida com a formação de profissionais movidos pelo espírito ético e

empreendedor, a ESADE apresenta a seguir o Projeto Pedagógico do Curso

de Psicologia.

2.5 Apresentação e justificativa do Curso

A ESADE busca compreender o ser humano em seu todo, formando

pessoas com a concepção do ser psicólogo como um facilitador da qualidade

nas relações, pesquisador e formador de conhecimento científico, capaz de

exercer sua função nos diferentes contextos de atuação, respeitando a ética e

as características regionais em que vive. Dentro disso, o Curso de Psicologia

da ESADE busca desenvolver as competências necessárias e oferecer a

formação de profissionais alinhados com as demandas do mercado atual,

focando em competências clínicas e de intervenção em organizações. O futuro

profissional deverá, ao longo do curso, desenvolver a capacidade de escuta

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psicológica, tão própria do psicólogo. Através dela deverá ser capaz de realizar

observação, análise e avaliação de contextos, percebendo para além do

conteúdo explícito e intervindo e/ou prevenindo nos processos psicológicos,

tendo como base a perspectiva da clínica ampliada e o conhecimento das

determinações biopsicossociais dos sujeitos.

Para sustentar a Projeto Pedagógico de Curso (PPC) deste curso, a

qualificação do corpo docente é de extrema relevância. Por isso, pretende-se

ter na equipe da ESADE profissionais que não só facilitem a aprendizagem,

como incentivem a pesquisa e busquem a extensão desta em seus currículos.

Além disso, entende-se como de extrema importância a constituição de um

corpo docente com experiência não apenas acadêmica, mas também prática

na área da psicologia. Dessa forma, a seguir serão apresentadas as

organizações da instituição e do curso para oferecer uma formação profissional

de excelência.

2.6 Objetivos do Curso

O Curso de Psicologia da ESADE busca atender plenamente os

objetivos estabelecidos pela DCN 2011 (BRASIL, 2011) para a formação do

Psicólogo:

I - Atenção à saúde: os profissionais devem estar aptos a desenvolver ações de

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial, tanto

em nível individual quanto coletivo, bem como a realizar seus serviços dentro dos mais

altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais deve estar fundamentado

na capacidade de avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas

em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais devem ser acessíveis e devem manter os

princípios éticos no uso das informações a eles confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em geral;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais

deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem-

estar da comunidade;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a

tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e a administração da força de trabalho, dos

recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a

serem empreendedores, gestores, empregadores ou líderes nas equipes de trabalho;

VI - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade

e compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de

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profissionais, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a

formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais (BRASIL, 2011).

Mais especificamente, busca-se desenvolver um profissional capaz de

trabalhar com qualidade técnica e rigor ético, capaz de atender às demandas

da sociedade e promovendo saúde e qualidade de vida.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Gestão Acadêmico-Administrativa do Curso

Quando da definição da sua missão, a ESADE manifestou sua intenção

de oferecer um ensino diferenciado com capacidade de estreitar a ligação entre

a prática e a academia, articulando os espaços de reflexão teórica e da prática

e proporcionando ao egresso uma visão ampla e crítica do mundo. O papel do

Coordenador de Curso se insere justamente neste contexto. Ele será o

dinamizador do Curso sob a sua responsabilidade, agindo como gestor

acadêmico responsável por uma equipe de trabalho, cuja tônica encontra-se na

dinamização do processo de educação profissional. Neste processo, o

diferencial encontra-se na contextualização das melhores condições para que

os profissionais em formação encontrem significado nas atividades

desenvolvidas e satisfação com relação à qualidade do ensino oferecido pela

instituição.

No contexto da educação, essa satisfação do acadêmico não pode ser

medida somente nos pequenos atos, como a qualidade e a limpeza das

instalações, a localização, a simpatia dos funcionários técnico-administrativos e

o tamanho do acervo da biblioteca, por exemplo: ela deve ser evidenciada

fundamentalmente nos resultados obtidos no processo de aprendizado. Um

forte indicativo da qualidade que se busca é o fato de o egresso, mediante um

processo de formação-transformação, desenvolver competências para

ascender a melhores condições de trabalho, compensando o investimento de

tempo e recursos. Por outro lado, é preciso que se revele a ação em uma

dimensão ética ampliada, em que a cidadania, vivenciada desde o processo

formativo inicial, aponte possibilidades de um perfil profissional condizente com

as necessidades do novo mundo do trabalho.

A ESADE, tendo em vista a sua missão e os seus objetivos

institucionais, apresenta uma proposta de gestão acadêmico-administrativa

democrática, eficiente e eficaz. A direção da instituição, nessa ótica, exerce o

papel central de encorajamento e liderança dos sujeitos e dos processos

dinamizadores da IES. A Instituição, projetando-se na direção de uma

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construção diferencial em Educação Profissional em nível superior, depende de

uma comunidade motivada e atuante no mercado de forma dinâmica e

inovadora. Para tanto, acredita-se que se deve promover um profissionalismo

interativo, em que seus representantes atuem expressando um alto nível de

desenvolvimento e de realização profissional.

Os gestores da ESADE deverão encorajar e animar os processos e seus

articuladores, apoiando e promovendo o profissionalismo interativo. O

compromisso social desses profissionais implica na busca de uma proposta

pedagógica crítico-reflexiva, ancorada nas diferentes leituras da realidade

concreta em que docentes e estudantes estão mergulhados quotidianamente.

Esta busca é, antes de tudo, a própria vivência democrática no contexto

institucional, como referência primeira daquilo que se espera anunciar para a

prática profissional que se tem como horizonte de formação.

Avançando-se para a gestão financeira da instituição, é importante

destacar seu perfil de independência e autossuficiência financeira. A ESADE

está concebida para ser uma instituição de ensino autossuficiente do ponto de

vista financeiro, dependendo exclusivamente das receitas de matrículas e

mensalidades de seus estudantes. Entretanto, seus mantenedores têm clareza

quanto à existência de inúmeras fontes alternativas de recursos para atividades

específicas, principalmente a pesquisa, buscando estes recursos e

disponibilizando-os à ESADE.

Sem deixar de lado a observação ao contexto regional, a ESADE

passou a proporcionar aos integrantes da comunidade acadêmica a

possibilidade de realizar programas internacionais de intercâmbio nas demais

instituições da Rede. Desse modo, evidencia-se o diferencial da instituição e o

seu compromisso na preparação de profissionais capacitados para atuar em

uma sociedade do conhecimento. As diferentes instâncias gestoras da ESADE,

na perspectiva participativa, orientarão as suas ações, promovendo uma

cultura colaborativa, na instituição e na comunidade, desenvolvendo os

gestores, os docentes, os discentes, as profissões em formação e a própria

instituição. Estabelecer uma gestão que estimule as diferentes lideranças é um

dos desafios assumidos pela ESADE. A construção de respostas viabilizadoras

dependerá da articulação dos gestores com os diferentes segmentos, contando

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para isso com os órgãos colegiados e as coordenações, conforme o PDI

(ESADE, 2010).

3.2 Estrutura Organizacional

De acordo com o PDI da ESADE (ESADE, 2010), são órgãos da IES:

I. Conselho Superior

II. Direção Geral

III. Direção Acadêmica

IV. Direção Financeira

V. Direção de Operações

VI. Direção de Marketing e Relacionamento

VII. Direção de Recursos Humanos

VIII. Coordenação de Ensino

IX. Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

X. Coordenadores de Cursos

XI. Colegiado de Cursos

A segui, na Figura 7 encontra-se o organograma da Instituição.

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Figura 7: Organograma da Instituição.

3.2.1 Colegiado de Curso

A Coordenação de cada Curso está a cargo de um Colegiado de Curso,

constituído por docentes que ministram disciplinas de matérias distintas do

currículo do curso, pelo Coordenador do Curso e por um representante do

corpo discente. Os representantes docentes e o representante discente são

indicados por seus pares para mandato de 1 (um) ano, com direito à

recondução. Compete ao Colegiado de Curso. O Colegiado de Curso é órgão

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de natureza consultiva e deliberativa da gestão dos cursos de Graduação da

Faculdade. Reunir-se-á periodicamente e, extraordinariamente, quantas vezes

forem necessárias, sob a presidência do Coordenador ou seu substituto legal.

As reuniões do Colegiado de Curso serão convocadas por escrito, pelo

Coordenador ou seu substituto legal, com antecedência mínima de 48

(quarenta e oito) horas para as reuniões ordinárias e 24 (vinte e quatro) horas

para as extraordinárias. As deliberações do Colegiado serão tomadas por

maioria simples dos membros presentes à reunião. Serão lavradas atas das

reuniões do Colegiado. São atribuições do Colegiado de Curso:

I. Fixar o perfil do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas

ementas e respectivos programas;

II. Elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das

disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes

curriculares emanadas dos órgãos públicos;

III. Promover a avaliação do curso;

IV. Decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante

requerimento dos interessados;

V. Colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação;

VI. Exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem

delegadas pelos demais órgãos colegiados.

3.2.2 Coordenação do Curso

A Coordenação do Curso é encarregada de:

I. Dinamizar a proposta político-pedagógica do Curso, congregando

docentes e acadêmicos em uma rede colaborativa;

II. Propor, dinamizar e acompanhar os planos de ação para o funcionamento

do Curso;

III. Opinar sobre os pedidos de afastamento de docentes para fins de

qualificação;

IV. Estudar e encaminhar propostas que visem ao aperfeiçoamento de

Ensino, Pesquisa e Extensão e da gestão, apoiado pelo Colegiado do Curso,

sempre ouvido para as deliberações que lhe cabem como coordenação.

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É, portanto, atribuição da Coordenação de Curso dinamizar a proposta

do mesmo, concretizando-a, principalmente junto aos docentes e discentes,

sem perder de vista os enlaces com a comunidade, preocupando-se

ativamente com melhorias que possam ser implementadas no sentido de

qualificar os resultados no processo educacional.

Compete ao Coordenador de Curso:

I. Acompanhar de maneira sistemática e através de indicadores de

avaliação, o desempenho docente e discente;

II. Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

III. Representar a Coordenação de Curso perante as autoridades e órgãos da

IES;

IV. Elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios

para a organização do calendário acadêmico;

V. Orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

VI. Fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos

programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da

Coordenadoria;

VII. Acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no

âmbito de seu curso;

VIII. Homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de

curso;

IX. Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

X. Executar e fazer cumprir as decisões do Colegiado de Curso e as normas

dos demais órgãos da Faculdade;

XI. Exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que

lhe forem atribuídas pelo Diretor Geral e demais órgãos da IES.

A Coordenação do Curso será definida através de processo seletivo,

mediante o qual serão avaliadas as seguintes características: formação

acadêmica; experiência como docente, em coordenação de cursos e em

coordenação de equipes; capacidade de liderança, de negociação e de

relacionamento interpessoal; conhecimento e produção científica na área.

Segundo o Regimento Interno da ESADE (ESADE, 2012a), no seu artigo 18, a

Coordenação de Curso é nomeada pelo Diretor Geral e referendado pela

mantenedora.

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O cargo de Coordenador do Curso deverá ser exercido por profissional

com formação superior, com experiência profissional, com titulação mínima de

mestrado e experiência de Ensino, Pesquisa e Extensão na área de

conhecimento. São características desejáveis para o profissional que ocupará

o cargo a liderança, a organização, a capacidade de negociação e a visão

estratégica das dimensões da Educação Superior.

A qualificação da atual Coordenadora do Curso de Graduação em

Psicologia da ESADE, Juliana Bredemeier (CRP 07/12575,

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735988H1) é a

que segue:

I. Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do RS (UFRGS),

2003;

II. Mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela UFRGS, 2005;

III. Doutoranda em Ciências Médicas: Psiquiatria pela UFRGS, com previsão

de término em 2012, sendo parcialmente realizado como “Doutorado

Sanduíche” pela University of Edinburgh, Escócia, 2009;

IV. Membro dos Grupos de Pesquisa Violência, Democracia, Controle Social

e Cidadania (UCSAL, pesquisadora) e Qualidade de Vida (UFRGS, aluna);

V. Primeira Secretária da Associação Brasileira de Ensino em Psicologia –

RS (ABEP-RS);

VI. Psicóloga em Consultório Particular.

3.2.3 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) deve trabalhar para a concepção,

implementação e desenvolvimento do PPC do Curso. É composto por três

professores do Curso que executam seu trabalho em uma sala separada das

demais, que também é utilizada pela Coordenadora do Curso. Possuem

dedicação exclusiva e dispõem de horários específicos para dividirem seu

trabalho entre atendimento ao aluno e as demandas internas do Curso. Dentre

suas funções, estão:

I. Auxiliar os professores na tarefa de tornar assimiláveis conteúdos e

técnicas de resolução de problemas necessários ao domínio da disciplina

objeto de estudo;

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II. Auxiliar o professor no planejamento e na execução de estratégias

didático-pedagógicas que redundem na ruptura da dicotomia teoria/prática;

III. Participar ativamente da elaboração e na execução de planos de estudo

tendo como meios de mobilização de conhecimentos as novas tecnologias

educacionais;

IV. Fazer atendimento presencial de alunos quando da ocorrência de dúvidas

de cunho acadêmico;

V. Participar das reuniões do Colegiado de Curso;

VI. Colaborar para a execução das atividades de competência da

Coordenação de Curso;

VII. Colaborar para o bom relacionamento entre docentes, discentes e

colaboradores.

3.3 Política de Qualificação e Desenvolvimento do Corpo Docente

A equipe de gestores da ESADE tem como objetivo mais amplo de seu

trabalho, no que se refere à política de Qualificação e Desenvolvimento do

Docente de Ensino Superior, a construção da autonomia e da solidariedade

profissionais nos diversos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

Na gestão interna de suas relações de troca com o corpo docente, priorizará o

apoio aos indivíduos e aos grupos em suas múltiplas necessidades de

desenvolvimento e realização profissional através de ações efetivas que

promovam o contínuo aperfeiçoamento.

A contemporaneidade e seu ritmo intenso de transformações

estabelecem novos modos de ser e agir em todos os setores da vida e do

trabalho. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e seus derivados

possibilitam a emergência de conhecimentos geradores de conflitos entre o

velho e o novo e pontos de transição que desafiam a Educação Superior, como

espaço de profissionalização. Nesse sentido, algumas demandas já podem ser

identificadas apontando para uma nova postura pedagógica do docente

atuante neste processo formador, em Nível Superior:

I. Aprendizagem dinâmica, crítico-reflexiva e criativa;

II. Educação na prática da cidadania;

III. Dinâmica teoria-prática;

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IV. Flexibilidade curricular, abrangendo complexos conceituais inter e

transdisciplinares;

V. Conteúdos definidos de maneira participativa, com vistas a conceitos

fundamentais emergentes dos campos profissionais;

VI. Metodologias de investigação ativa e sistematização do saber como

estratégias de aprendizagem;

VII. Atividades inseridas na comunidade, através de projetos cooperativos;

VIII. Desenvolvimento de infraestrutura para apropriação dos recursos tecno-

científicos.

As organizações socioculturais, políticas, econômicas e profissionais

desafiam a Educação a rever-se em suas bases, antes focadas no Ensino e

agora voltadas às aprendizagens efetivas, de resultados quantitativos e

qualitativos, direcionando-se para competências teóricas e práticas cuja

plasticidade favoreça a adaptação em diferentes contextos e situação-

problema: autonomia, atitudes cidadãs, domínio do conhecimento e de

constructos (competências e habilidades).

Esses novos espaços educacionais implicam em transpor os limites da

reprodução e da memorização, construindo abordagens pedagógicas que

contextualizem o desenvolvimento e a aprendizagem crítico-reflexiva. No

contexto do Ensino Superior, os docentes são desafiados pelas políticas

educacionais, pela sociedade, pela IES e pelos seus estudantes e familiares

para estarem à frente da reconstrução educacional, buscando modos de ser

competentes em uma realidade em permanente transformação. Mediá-los

neste processo passa a ser um compromisso das IESs, tendo-se como pano

de fundo a discussão da Formação do Educador do Ensino Superior. Diante

disso, é questionável não somente o trabalho docente enraizado em posturas

inflexivelmente tradicionais, mas também a própria Formação: Quem prepara o

profissional para ingressar no Ensino Superior como Docente? Quem

desenvolve como estudo sistemático a formação e práticas pedagógicas no

Ensino Superior, considerando as diversidades das áreas de

profissionalização?

As pesquisas na área de Educação Superior (CUNHA, 2001;

FERNANDES, 2000; SANTOS, 1997) têm demonstrado que o esforço para a

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formação do professor do Ensino Superior fica a cargo de cada IES na qual o

professor leciona, uma vez que são mínimas as instâncias que se dedicam às

questões pertinentes à construção do conhecimento pedagógico voltadas ao

ensino de graduação em cada área específica e mesmo em uma perspectiva

genérica – a não ser, em alguns casos, como nas disciplinas de Metodologia

do Ensino Superior em cursos de pós-graduação lato e stricto sensu.

A formação de professores compreende um processo sistemático e

organizado, considerando-se àqueles que já estão engajados na docência,

orientando-se para a aquisição, aperfeiçoamento ou enriquecimento das

competências profissionais. Os esforços de aquisição, desenvolvimento e

aperfeiçoamento de competências profissionais subentendem um grupo

interagindo, centrado em interesses e necessidades comuns e indo além, em

direção à qualidade do ensino que os estudantes recebem. Levando-se em

conta que a docência e a investigação são funções definidoras da atuação

profissional dos professores no ensino superior, eles se constituem no

exercício simultâneo como profissionais da educação e como especialistas em

uma área do conhecimento. As relações entre docência e investigação

precisam ser associadas entre o ato de ensinar e o ato de produzir

conhecimento e que nesta compreensão se encontra o cerne da formação no

exercício da docência, especificando-se as peculiaridades de cada área de

Educação Profissional em nível superior (CUNHA, 2001; FERNANDES, 2000;

SANTOS, 1997).

A ESADE, pautando-se na reflexão de abordagens contemporâneas na

formação de professores, compreende o professor como pessoa/profissional

em desenvolvimento e, em tal perspectiva, relaciona o desenvolvimento do

profissional docente e da profissão docente ao da própria Instituição. Os efeitos

concretos de tal perspectiva promovem o desenvolvimento institucional ao

permitir a lógica entre Educação Superior e a inserção na comunidade

profissional, compreendida na visão, na identidade e nos princípios

institucionais.

Compreende-se que a relação pedagógica deve contextualizar-se na

problematização de situações concretas de aprendizagem e na produção

dialógica do conhecimento como ferramenta na aproximação e transformação

da realidade, em um processo de ação reflexiva. Portanto, o esforço primordial

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do Programa de Qualificação e Desenvolvimento Docente será realizado na

perspectiva da melhoria da qualidade do corpo docente, bem como no

planejamento do aperfeiçoamento dos docentes, especialmente na formação

pós-graduada, diversificando-se as áreas temáticas de formação e

pluralizando-se as competências para a melhoria de cada ênfase e perfis

pretendidos nos diferentes cursos.

Para tanto, é preciso manter uma sistemática de qualificação do corpo

docente planificando-se, além da participação em programas de pós-

graduação stricto sensu e em congressos e simpósios científicos, as ações de

promoção e desenvolvimento acadêmico que serão propostas e desenvolvidas

através dos núcleos de estudo, de pesquisas e da difusão sociocultural, tendo

em vista a criação de diferentes contextos e as relações dos docentes entre si,

com os estudantes, com os funcionários e com a comunidade em um processo

de integração solidária e cooperativa.

Pretende-se dinamizar espaços de discussão do trabalho pedagógico,

inseridos no processo de formação permanente dos docentes por meio de

atividades que envolvam: dinâmicas integrativas de desenvolvimento

pessoal/profissional; seminários pedagógicos para a partilha de experiências e

discussão de projetos de ensino e investigativos; e outras atividades contínuas,

selecionadas a partir do processo de ação-reflexão-ação decorrentes das

necessidades diagnosticadas pelos docentes.

Essas estratégias possibilitam que a ESADE desenvolva as metas

propostas para os próximos anos em termos de qualificação, entendidas não

apenas como titulação docente (stricto sensu), mas também como prática

pedagógica diferenciada e produção científica de reconhecido valor para a

qualificação dos docentes e da Educação Superior no que se refere à produção

de conhecimentos inovadores. Entende-se estar assim valorizando a

experiência profissional no magistério superior e a experiência profissional não-

acadêmica, importante na definição da qualidade na articulação da Instituição

com as organizações públicas e privadas e as comunidades.

A Política Institucional para a Carreira e Remuneração encontra-se no

PDI da ESADE (ESADE, 2010), apontando:

I.As diretrizes para composição do quadro docente da Instituição;

II.A capacitação de seus professores;

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III.Os critérios reguladores da promoção.

Cabe ressaltar ainda que todo o professor, fazendo parte da Instituição,

de acordo com os critérios estabelecidos no Regimento Interno da IES

(ESADE, 2010a), terá direito de votar e ser votado para fazer parte de órgãos

colegiados, tendo suas atribuições fixadas no Regimento. Sendo o articulador

das ações conjuntas e interativas entre Ensino, Pesquisa e Extensão, o corpo

docente é protagonista não apenas do seu desenvolvimento, mas também do

desenvolvimento da própria profissão docente e da Instituição.

3.4 Perfil Acadêmico do Corpo Docente

A estruturação dos quadros docentes dos cursos observará os seguintes

indicadores:

I. Ideal de 1/3 do quadro docente de doutores e mestres;

II. Experiência profissional acadêmica e não-acadêmica;

III. Adequação (adesão curricular) do docente à(s) disciplina(s) do(s)

curso(s), segundo o grau de aderência da qualificação, experiência com a(s)

disciplina(s) ministrada(s) e experiência profissional não docente;

IV. Dedicação e regime de trabalho do corpo docente de acordo com os

padrões de qualidade buscando-se, no mínimo, 30% de docentes em tempo

integral;

V. Estabilidade no curso, segundo as faixas de tempo em que o professor

participa do corpo docente, por pelo menos 60% do período considerado nos

últimos cinco anos, podendo ser menor ou inexistente em se tratando de Curso

novo;

VI. Estabilidade do docente, segundo o padrão de qualidade que considera o

índice de ≥80%, calculado, segundo o índice <número de professores estáveis

÷ número de professores admitidos para o curso>.

O percentual de professores doutores do curso de Psicologia é menor que

10% e o percentual do corpo docente efetivo do curso de Psicologia em regime

de trabalho de tempo parcial ou integral é de 40%.

Detalha-se, a seguir (Tabela 1) o quadro docente do Curso de Psicologia

em 2012-2.

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Tabela 1: Corpo docente do Curso de Psicologia em 2012-2.

3.5 Corpo Técnico-Administrativo

A equipe técnico-administrativa da ESADE encontra-se amparada, no que

se refere à política de Qualificação e Desenvolvimento, na construção de uma

gestão participativa, baseada na interdependência e na autonomia nos diversos

segmentos que compõem a comunidade acadêmica. Na gestão interna de suas

relações de troca com os corpos docente e discente prioriza o apoio aos

indivíduos e aos grupos em suas múltiplas necessidades de serviços e apoio

através de ações efetivas que promovam melhoria contínua da qualidade.

Compreende-se que é preciso manter uma sistemática de qualificação do

corpo técnico-administrativo proporcionando a participação em programas de

formação continuada. Além disso, entende como importante a planificação das

ações de promoção e de desenvolvimento focadas na integração solidária e

cooperativa de professores, de estudantes, de funcionários e da comunidade.

Pretende-se dinamizar espaços de discussão do trabalho inseridos no

processo de formação permanente por meio de atividades que envolvam:

dinâmicas integrativas de desenvolvimento pessoal/profissional; seminários (auto-

)avaliativos para a partilha de experiências e discussão do trabalho na perspectiva

da avaliação institucional.

A Política Institucional de Qualificação e Desenvolvimento para Carreira e

Remuneração do Corpo Técnico Administrativo encontra-se no PDI da ESADE,

apontando (ESADE, 2010):

I.A composição do quadro administrativo da Instituição;

II.A sua capacitação;

III.Os critérios reguladores da promoção.

Cabe ressaltar ainda que todo funcionário, fazendo parte da Instituição, de

acordo com os critérios estabelecidos no Regimento, terá direito de votar e ser

votado para fazer parte de órgãos representativos, tendo suas atribuições fixadas

no Regimento Interno (ESADE, 2010). Sendo o apoiador das ações conjuntas e

interativas na gestão acadêmica, o corpo administrativo é protagonista não

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apenas do seu desenvolvimento, mas do desenvolvimento da própria profissão de

Psicólogo e da Instituição.

3.6 Atendimento ao discente

3.6.1 Atendimento ao Estudante

Cada vez mais os alunos buscam sua formação através de Instituições que

possam transformá-los, auxiliando-os na realização de seus anseios pessoais e

de toda a sociedade. Nesse contexto, a ESADE proporciona aos estudantes

alguns serviços de atendimento especializados, quais sejam:

I. Autoatendimento através do endereço eletrônico da instituição;

II. Atendimento pela Central de Atendimento ao Estudante (CAE);

III. Atendimento presencial e por e-mail nos horários disponibilizados pelo NDE

e pela Coordenação de Curso.

IV. Uso de e-mail através do laboratório de informática, com acesso à Internet;

V. Serviços prestados pelos núcleos especializados, tais como o Núcleo de

Orientação de Carreiras (planejamento de carreira);

VI. Serviço de ouvidoria, canal eficiente de comunicação com a comunidade

universitária;

VII. Apoio psicopedagógico (mediante encaminhamento para profissionais

conveniados);

VIII. Estratégias de nivelamento, tais como oficinas de Matemática, de Busca de

Artigos Científicos e de Português;

IX. Divulgação de trabalhos e de produção científica, tais como nas Revistas e

Jornadas;

X. Acompanhamento de egressos;

XI. Registros e controle acadêmico;

XII. Representação de turma;

XIII. Monitorias.

Com a finalidade de se conhecer mais detalhadamente alguns dos serviços

essenciais ofertados aos estudantes, prossegue-se a seguir a maiores

informações.

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3.6.2 Acompanhamento da Coordenação no Controle de Evasão

A ESADE está constantemente promovendo ações que assegurem a

permanência do estudante no Ensino Superior. A Instituição identifica que a

permanência do aluno está associada à proposta da mesma, aliada ao projeto de

vida de cada um.

São vários os fatores que levam os alunos a evadirem da Educação

Superior, dentre eles, podem ser mencionados: a desinformação sobre os cursos,

a escolha precoce da profissão, os novos interesses, a desmotivação com o curso

escolhido ou com a profissão desejada, as dificuldades pessoais de adaptação,

as dificuldades na relação ensino-aprendizagem, entre outros fatores

(POLYDORO, GUERREIRO-CASANOVA, 2010; SILVA FILHO et al., 2007).

Com a finalidade de realizar o controle de evasão dos estudantes, a

Instituição mapeia essas situações para trabalhar cada vez melhor para a

permanência dos alunos. Não se deve ignorar que alguns fatores estão

associados com a falta de condições financeiras, situação em que, em caráter

temporário, o aluno poderá solicitar Redução de Crédito como uma forma de

permanecer vinculado à Instituição enquanto a reorganização financeira pode

tomar lugar.

Os Cursos da ESADE possuem a seguinte metodologia de

acompanhamento dos estudantes: verificação das notas (mensal) e da frequência

(semanal). A checagem das notas gera reunião entre Equipe de Coordenação

(Coordenação de Curso e/ou NDE) para a verificação das variáveis envolvidas

nas dificuldades: metodologia utilizada em aula, presença de problema de

aprendizagem, etc. A partir desses encontros traça-se uma estratégia de ação, a

qual pode envolver apenas o professor ou o professor e a Equipe de

Coordenação. Quanto às informações de frequência em sala de aula, o NDE é

responsável pelo diagnóstico e tentativa de auxílio do aluno.

O acompanhamento pedagógico e desenvolvimento e capacitação dos

professores é feito pelo Coordenador de Curso, apoiado pela Ouvidoria, pela

Comissão Própria de Avaliação (CPA) e pelo Núcleo de Apoio Docente (NAD).

3.6.3 Atendimento Telefônico

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Atualmente o Atendimento Telefônico está sob a responsabilidade da CAE.

O setor de atendimento ao estudante por telefone conta com colaboradores

preparados para prestar informações sobre demandas acadêmicas. O setor

auxilia e orienta os alunos com informações sobre matrículas, emissão de boleto,

agendamento de horário com os professores e coordenadores de curso,

financiamentos e bolsas, mensalidades atrasadas, graduação, pós-graduação,

requerimentos, convênios de empresas, certificados e entrega e solicitação de

documentos.

Além dos estudantes, também são atendidos no telefone colaboradores e

professores (público interno), fornecedores, candidatos e pessoas interessadas

nas palestras ministradas na Instituição (público externo).

Outra atividade do setor é filtrar ligações para ramais internos. Ao tomar

conhecimento do assunto, o atendente transfere a ligação para o profissional

responsável. Caso não haja possibilidade de concluir a transferência da ligação,

os dados serão encaminhados por e-mail identificado como “Recado Padrão” para

que haja um retorno futuro pelo colaborador responsável.

Os indicadores utilizados consistem em quatro tipos de relatórios. O

primeiro trata sobre o total de ligações por dia, sobre o número total de ligações

por ramal, sobre o percentual de ligações atendidas em até 15 segundos e sobre

ligações abandonadas (não atendidas). A ligação que não for atendida é

registrada através de Caixa Postal, através do que, na maioria dos casos, é

possível visualizar o número do telefone de origem. Após esse contato, os

números são lançados em uma planilha para controle, gerando assim o segundo

relatório. O terceiro relatório registra as ligações dividas por assuntos e

encaminhadas para o setor competente. O último relatório produz gráficos que

permitem entender a demanda dos estudantes em cada período do ano (épocas

de matrículas ou vestibular, por exemplo). Esses são indicadores essenciais para

entender-se a sazonalidade da demanda e direcionar os trabalhos dentro da

Instituição.

O atendimento telefônico é feito de segunda a sexta-feira a partir das 8h30

até as 21h e aos sábados das 8h30min até as 12h30min.

3.6.4 Central de Atendimento ao Estudante (CAE)

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O atendimento presencial ao estudante conta com dezoito colaboradores

divididos nas três unidades da IES. A principal atividade exercida pelo setor é a

de auxiliar e orientar os alunos que têm dúvidas sobre o Portal do Aluno (notas,

histórico, boletim e retiradas de boletos), boletos atrasados, pagamentos de

mensalidades, localização de sala de aula, e-mails de professores, descontos,

pagamentos e cadastro de impressões e alteração de endereço. Também são de

competência da CAE: o fornecimento de informações sobre responsável

financeiro, o recebimento de documentação não entregue no ato da matrícula, a

entrega de requerimentos feitos a cada setor responsável, o comunicado sobre

justificativa/abono de falta ao professor, o recebimento de documentação para a

emissão de certificados e de relatório de estágio e outros procedimentos

acadêmicos em geral.

O requerimento encaminhado pelos estudantes é uma ferramenta que

formaliza os pedidos dentro da IES. Eles são utilizados para justificativa de falta,

solicitação de documentos, reopção de curso e de turno, reingresso, trancamento

e cancelamento de matrícula, aproveitamentos, cancelamentos e inclusão de

disciplina, solicitação ao financeiro, contrato e relatório de estágio, solicitação ao

coordenador, redução de crédito, entrega de documentação, troca de disciplina,

atividades complementares. O requerimento é encaminhado para o setor

competente para retorno no prazo estipulado. Desde 2010-2 é possível o aluno

abrir requerimento de forma on-line e a partir de 2012/2 é possível além de abrir,

acompanhar o requerimento on-line, não necessitando mais comparecer

presencialmente à CAE para isso.

Outra demanda importante atendida por este setor diz respeito às

rematrículas presenciais, em que o aluno comparece para a escolha das

disciplinas, isto quando finda o processo de rematrícula web.

Outro canal de atendimento oportunizado pela CAE é o Contato Web. Esse

serviço está disponível no site da Instituição em “Fale Conosco” e é divido por:

atendimento ao estudante, financeiro, ouvidoria, marketing e direção. O prazo de

resposta da IES é de 24h. Esses contatos são lançados em uma planilha na qual

é possível verificar o tipo de demanda, o total de contatos recebidos, e o

encaminhado dado a cada caso, incluindo a data da resolução.

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Os indicadores utilizados para medir a demanda da CAE consistem em

uma planilha com os seguintes dados: data de atendimento, matrícula aluno,

assunto, retorno. A quantificação da demanda deste setor é extremamente

importante para o seu planejamento de ação.

O setor funciona de segunda a sexta-feira das 8h até às 22h e aos sábados

das 8h30 até às 12h30 nas unidades da Luiz Afonso e da General Vitorino e das

18h às 22h na unidade da Riachuelo.

3.6.5 Apoio ao Discente

É do entendimento da ESADE que o compromisso da Instituição não se

encerra apenas no desenvolvimento do aluno no que tange à educação formal. A

IES entende ser necessário trabalhar para o bem-estar e para a qualidade de vida

do sujeito como um todo. Por isso, a ESADE oferece alguns serviços de Apoio ao

Discente:

I. Núcleo de Orientação de Carreira (NOC), no qual o aluno pode encontrar

apoio e qualificação para a busca ativa de oportunidades no mercado de trabalho,

mesmo ainda durante a graduação. Os serviços oferecidos pelo NOC são

explicados em detalhe mais a seguir;

II. Atendimento com a Equipe de Coordenação: envolve atendimento para

aconselhamento de matrícula, dúvidas profissionais e de carreira, solicitação de

encaminhamento para atendimento psicológico e/ou pedagógico;

III. Convênio com profissionais da Psicopedagogia para o encaminhamento de

alunos com problemas de aprendizagem;

IV. Acolhimento Psicológico: realizado pelo Serviço de Psicologia, o serviço visa

acolher a demanda inicial do aluno e encaminhá-lo para atendimento.

O serviço de Acolhimento é prestado por alunos-estagiários e

supervisionado pela Coordenação do Serviço de Psicologia. Por questões de

confidencialidade e preservação das saudáveis relações entre alunos,

acadêmicos do Curso de Psicologia não são atendidos por esse serviço, sendo

encaminhados pela Equipe de Coordenação ou pela Equipe Docente diretamente

para serviços externos. Maiores informações sobre esta e outras atividades do

Serviço de Psicologia podem ser encontradas no Anexo 1.

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3.6.6 Programa de Nivelamento

O Programa de Nivelamento é ofertado aos alunos que não acompanham o

desenvolvimento das aulas em sua integralidade ou chegam ao Ensino Superior

com carências pedagógicas advindas dos Ensinos Fundamental e Médio. O

Programa de Nivelamento objetiva o trabalho de conteúdos que não estão

suficientemente compreendidos pelos discentes e que estejam assim dificultando

o processo de construção de novos conhecimentos nos cursos de graduação

ofertados pela ESADE.

Todos os discentes, não importando o semestre, podem participar das

atividades, que serão desenvolvidas na forma de laboratórios de aprendizagem.

Os laboratórios ocorrem em turnos inversos aos do curso escolhido ou nos

horários chamados vespertinos (11h30-12h30 e 18h-19h). Neste momento, a

ESADE oferece oficinas de Nivelamento de Matemática e Nivelamento de Língua

Portuguesa.

No Nivelamento de Matemática, professores e alguns monitores estudantes

trabalham questões de raciocínio lógico-matemático e de interpretação. Na

presença no grupo, o aluno é incentivado ao estudo e pratica exercícios com o

auxílio da equipe e a companhia dos colegas. Desde 2012-2 tem-se estimulado

no Curso de Psicologia que alunos matriculados em vias de se matricular na

disciplina de Estatística Aplicada à Psicologia participem do Nivelamento de

Matemática.

O Nivelamento de Língua Portuguesa ocorre com regularidade semestral e

costuma ter uma excelente adesão dos alunos.

Todos os Nivelamentos oferecidos não tem custo para o aluno e resultam

na percepção de empoderamento e êxito, contribuindo-se assim para a elevação

da autoestima do profissional em desenvolvimento.

Especificamente no Curso de Psicologia foi instituído em 2012-2 o Grupo

de Estudos Avançados (GEA). Programado para receber os alunos mais

avançados do Curso de Psicologia, essa atividade de extensão tem o intuito de

trabalhar para a construção do conhecimento do aluno do último ano do curso,

integrando conhecimentos adquiridos ao longo dos Núcleos Comum e Específico.

O GEA é organizado com base nos conhecimentos descritos no Edital do Exame

Nacional do Ensino Superior (INEP, 2012) para cursos de Psicologia. Entendendo

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que o objetivo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES)

é o de qualificar o ensino, alunos que não farão o ENADE de concluintes também

foram convidados a participar da atividade. A ideia do Curso é manter a atividade

em todos os semestres, sempre envolvendo os alunos com maior carga horária

cumprida no curso. O GEA possui um professor-organizador das atividades

responsável por buscar a construção de uma relação com os alunos que permita

a busca dos objetivos comuns e estimule a motivação entre os envolvidos,

permitindo assim a realização de um trabalho coeso, fluído e comprometido. São

atribuições do professor-coordenador do GEA:

I. Realizar reuniões individuais com os alunos com o objetivo de: sensibilizar

para a importância do GEA e desenvolver uma atitude positiva frente à

proposta;

II. Incentivar alunos a se matricularem na Oficina de Português do intensivo

(de inverno) e regular;

III. Planejar as atividades do grupo de estudos, a acontecer nas quartas-feiras

na Unidade Cidade Baixa entre 18h-19h;

IV. Auxiliar os professores alocados para as atividades do grupo de estudos no

planejamento da matéria a ser revisada por ele;

V. Acompanhar o andamento do grupo de estudos e avaliar com os alunos a

eficácia da proposta;

VI. Reunir-se semanalmente com a equipe de coordenação para acompanhar

e avaliar as atividades e a atitude dos alunos perante o GEA.

3.6.7 Atividades de Monitoria

O acompanhamento dos alunos com dificuldades nas disciplinas também é

feito por intermédio de monitores. A atividade de monitoria é promovida

semestralmente através da publicação de Edital de seleção e possui regimento

próprio para isso. As atividades desempenhadas pelo aluno-monitor são sempre

supervisionadas pelo professor da disciplina. Elas podem incluir:

I. A realização de encontros para estudo;

II. O auxílio aos alunos na revisão de conteúdos;

III. O auxílio ao professor na compreensão das dificuldades dos alunos na

disciplina.

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3.6.8 Núcleo de Orientação de Carreiras - NOC

A Proposta de ensino da ESADE tem como um dos seus pilares principais

a articulação entre as atividades acadêmicas e o ensino de graduação. Quando

da sua idealização, a ESADE foi concebida prevendo-se um grande contingente

de atividades acadêmicas desenhadas para dar suporte ao ensino de graduação.

Em 2005 foi constituído o NOC (Núcleo de Orientação de Carreira),

conforme diretrizes do PDI (ESADE, 2010) com o seguinte objetivo: prestar

serviços de acompanhamento da carreira dos acadêmicos, auxiliando-os na

elaboração de um desenho para sua trajetória profissional bem como a definição

de um plano de ação para alcançá-la.

As atividades e projetos realizados do NOC são idealizados a partir das

demandas dos alunos, empresas e instituições, caracterizando-se pela gratuidade

dos serviços prestados e atendimento sistemático ao aluno no que tange a

carreira e responsabilidade social. No curso de Psicologia, a necessidade desta

interação é de fundamental importância na medida em que proporciona a prática

profissional, complementando os conceitos científicos adquiridos.

Todas as atividades acadêmicas previstas permitirão uma articulação

sinérgica entre os Cursos da Instituição. Elas deverão ser desenhadas para que

atendam às necessidades de prática profissional dos estudantes de maneira

complementar. Todas as atividades acadêmicas programadas pela ESADE

deverão ser concebidas e desenvolvidas com o objetivo de incentivar a

participação discente. Inclusive, a diversidade de atividades e programas visa

justamente disponibilizar alternativas que atendam às necessidades diferenciadas

dos discentes.

A inserção no mercado de trabalho e o êxito no desenvolvimento das

atividades profissionais constituem um anseio dos estudantes do Ensino

Superior. Para auxiliá-los neste processo, o Projeto Carreira de Profissional

oportunizará encontros com psicólogos, professores e profissionais atuantes no

meio, para que estes possam, através de relatos da própria experiência, não

apenas esclarecer dúvidas dos alunos com relação às oportunidades do mercado

de trabalho, mas, também, ajudá-los a escolherem seu caminho profissional.

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Outra grande preocupação da ESADE é formar um cidadão consciente e,

acima de tudo, atuante no seu meio social. Assim, dispõe do Projeto de Práticas

Voluntárias que permite ao aluno a realização de uma atividade voluntária em

Organizações da Sociedade Civil (OSC) pertencentes à comunidade de seu

entorno e que carecem de apoio técnico e operacional para a realização de suas

atividades junto aos beneficiários. Os convênios firmados com as Organizações:

ACERGS – Associação dos Cegos do Rio Grande do Sul e SOS RIM/Banco dos

Remédios, ambas situados no bairro Centro, em Porto Alegre, garantem o

atendimento dos alunos a causas sociais importantes. Todavia entendeu-se o

quanto é necessário a ampliação das competências dos alunos sobre

voluntariado e ações comunitárias, instituindo-se a parceria com a ONG Parceiros

Voluntários, que há 13 anos atua no Rio Grande do Sul com o objetivo do

voluntariado organizado junto a OSC. A ESADE acredita que incentivando seus

estudantes a participarem de atividades de voluntariado durante o ensino superior

estará abrindo as portas para que mais tarde, como profissionais, se engajem em

iniciativas de cunho social. O escopo das Ações Comunitárias será definido à

medida do interesse dos estudantes, respeitando diretrizes estabelecidas pela

instituição.

Um segundo objetivo do Projeto de Práticas Voluntárias, não menos

importante que o primeiro, é de desenvolver no aluno a consciência social a partir

da sua efetiva participação em atividades e empreendimentos comunitários,

interagindo de forma dinâmica como sujeito integrante de uma sociedade que se

preocupa e responsabiliza-se com questões de ordem ambiental e social. Nesta

perspectiva a ESADE recebeu em o Prêmio de Instituição Socialmente

Responsável pela ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino

Superior) capitaneando ações voltadas à comunidade com a participação dos

alunos, professores e demais colaboradores.

No âmbito de Carreira Profissional e Mercado de Trabalho a ESADE possui

o Núcleo de Orientação de Carreira que desenvolve os Projetos: Decolar e Plano

de Vôo.

O Projeto Decolar tem como objetivo: Orientar os alunos a identificar suas

competências e pesquisar oportunidades de trabalho, é composto de Oficinas

sobre: Mapeamentos de Competências, Estruturação de Networking, Elaboração

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de Currículo e Informações sobre Processos Seletivos que acontecem

semestralmente e gratuitamente aos alunos da Instituição.

O Projeto Plano de Vôo tem como objetivo: de estar em consonância com a

estratégia da ESADE para empregabilidade dos alunos, prestando serviço voltado

a sua qualificação para participação em processos seletivos, a fim de inserir-se e

manter-se no mercado de trabalho, através de atendimentos individuais, faz-se o

planejamento da carreira do aluno e encaminhamentos para oportunidades

adequadas ao previsto, trata-se de uma atividade contínua e gratuita.

O Projeto Caminhos da Aprendizagem foi instituído devido a necessidade de

disponibilizar serviços de psicopedagogia e psicologia aos alunos, seja em

situações de dificuldades no processos de ensino e aprendizagem, assim como

em situações de ordem psicológica e emocional que, por ventura, venham a

interferir no processo de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento do aluno

como um Ser Humano Integral.

Para tanto, foi firmada parceria com profissionais que possuem a formação

em Psicologia e Psicopedagogia, atuantes no mercado de trabalho, experientes

na condução de situações que envolvem o público adulto que se caracteriza,

principalmente, por ser detentor de uma vivência pessoal e profissional pregressa

interferindo diretamente nas relações estabelecidas com o meio social.

A parceria estabelecida permite que a primeira consulta tenha gratuidade e

os demais atendimentos tenham o acordo financeiro condizente às partes.

Os Projetos Carreira de Profissional, Práticas Voluntárias, Decolar, Plano

de Vôo e Caminhos da Aprendizagem fazem parte do NOC, o Núcleo que está

devidamente alinhado às necessidades dos alunos, aos objetivos e estratégias da

ESADE, caracterizando-se por um Núcleo apoiador da Coordenação e

Professores do curso de Psicologia.

3.6.9 Representantes de Turma

Os alunos tem o direito de votar e serem votados na escolha de

Representantes de Turma, realizada uma vez por semestre. O processo de

escolha ocorre em pelo menos uma disciplina de cada semestre,

preferencialmente na de maior ocupação daquele semestre. É dentre o grupo de

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representantes de turma que deve ser indicado, pelos alunos, o representante

discente para o Colegiado de Curso.

Os representantes de turma são eleitos no início de casa semestre e

reúnem-se com a Coordenação uma vez por mês. O Representante precisa ter

competências que envolvem o relacionamento e a conduta com os seus colegas

de turma e de curso, professores, direção e outras pessoas, dentro e fora da

ESADE. Dentre as habilidades necessárias ao Representante, lista-se:

I. Comunicação (saber ouvir, falar, negociar);

II. Criar ambiente motivador, ter dinamismo, engajar as pessoas;

III. Trabalhar em equipe, buscando resultados de forma cooperativa.

IV. Ter pensamento sistêmico (pensar na união do grupo);

V. Estimular a geração de ideias;

VI. Transmitir credibilidade e confiança;

VII. Ser flexível (aceitar e promover mudanças);

VIII. Favorecer a comunicação clara e assertiva.

O processo de eleição é amplamente divulgado para os alunos e conduzido

presencialmente pelo professor da disciplina ou por membro da Coordenação

(Coordenação de Curso ou NDE). Inicia-se com a candidatura voluntária do aluno

na disciplina. Caso haja só um candidato e a turma concorde, não haverá

necessidade de votação (apenas de aclamação). Caso haja mais de um

candidato voluntário, a turma deverá votar. O candidato que obtiver o maior

número de votos será o representante da turma. O processo de eleição de cada

semestre é registrado em ata e arquivado na Coordenação do Curso.

3.6.10 Organização Estudantil

Partimos do pressuposto que o ser humano, ao longo de sua evolução, tem

na convivência com o outro a melhor forma de aprendizagem, respeitando-se a

individualidade e os desejos de cada um. Por isso a ESADE busca, através da

atuação pedagógica e psicopedagógica e em parceria com a comunidade escolar

tornar a Instituição um espaço prazeroso não só de aprendizagem de conteúdos

educacionais formais, mas também de convívio, de troca de valores e

experiências, de pesquisa e experimentação. O intuito é possibilitar a

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flexibilização de atividades docentes e discentes, integrando esses dois grupos e

estimulando a interação professor-aluno e aluno-aluno. Essas experiências são

propostas através de:

I. Visitas a espaços culturais, apropriados ao momento dos estudantes em

sala de aula.

II. Jornada de Psicologia e Semana Científica do Curso de Psicologia, onde

cada um pode mostrar suas habilidades, ou ainda, ter contato com profissionais já

estabelecidos no mercado de trabalho, fortalecendo e auxiliando suas escolhas.

III. Promoção do acesso à permanência e a conclusão do curso escolhido ou

apoio à troca de opção de curso, em uma perspectiva de inclusão social e

democratização do ensino, aliadas a uma política de atendimento funcional;

IV. Seminários e palestras, esclarecendo pontos importantes na formação

profissional e auxiliando nas dúvidas sobre as questões formais dos alunos;

V. Grupos de estudo, como incentivo aos acadêmicos para que procurem as

melhores formas de troca de experiências e saberes;

VI. Espaço de convivência e bar em funcionamento no 3º andar (Centro) e 2º

andar (Cidade Baixa), onde os alunos têm a possibilidade de trocarem

informações de uma forma mais descontraída, saindo um pouco do ambiente

formal de sala de aula.

3.6.11 Participação em Eventos

A participação dos estudantes em eventos científicos e culturais é

incentivada pela ESADE desde que estes estejam ligados aos projetos aprovados

pela Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão. Estas atividades

serão financiadas por recursos próprios da Instituição, previstos em orçamento e

definidos anualmente. Recursos disponibilizados por agências de fomento à

Extensão e à Pesquisa também poderão ser buscados.

3.6.12 Acompanhamento de Egressos

O acompanhamento dos egressos será organizado através de uma

associação de ex-estudantes. O objetivo é manter o registro da trajetória dos

egressos para que possam continuar a fazer parte da comunidade da ESADE (1)

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contribuindo no processo avaliativo institucional, (2) participando de atividades de

reciclagem e (3) proporcionando oportunidades de aprendizagem e colocação

profissional para outros egressos, bem como para estudantes. Espera-se, nesta

perspectiva, também o engajamento dos egressos nos futuros programas de

aperfeiçoamento e pós-graduação da ESADE. No caso dos egressos do Curso de

Psicologia espera-se manter um banco de dados cadastrais dos egressos

contendo informações sobre o aprimoramento dos mesmos para possíveis

encaminhamentos ao mercado.

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4 REGISTROS E CONTROLE ACADÊMICO

A gestão acadêmica de todas as atividades da ESADE é realizada através

do sistema Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (SIGA) desenvolvido pela

equipe do Núcleo de Sistemas do Departamento de Tecnologia da Informação

(DTI).

O SIGA é um sistema integrado, baseado na tecnologia Web, com

aderência aos processos institucionais da ESADE, tais como Processos Seletivos,

Registro e Controle Acadêmico de Graduação e Pós-graduação (Especialização),

Protocolo, Financeiro, Extensão, entre outros. Permite a operacionalização de

matrículas, registros de avaliações, históricos e demais controles financeiros e

acadêmicos de todos os alunos da Instituição, tanto na modalidade presencial

como semipresencial e à distância. Além disto, o sistema possibilita ao Corpo

Docente e Discente o acesso via Internet a diversos recursos on-line, tais como

consulta ao histórico, rematrículas, consulta de notas, salas, emissão de boletos e

requerimentos, entre outros recursos. Adicionalmente, o sistema SIGA está

totalmente integrado com os sistemas Moodle, utilizados para as atividades de

Ensino à Distância (EaD).

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5 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO

Dentro do cenário educacional e sociodemográfico descrito no início deste

PPC, a ESADE pretende buscar nas realidades vivenciadas e observadas pelos

educadores e acadêmicos os elementos pedagógicos do diálogo complexo,

possibilitando o exercício da construção de alternativas de solução e a própria

experiência do processo decisório. Espera-se, assim, provocar as rupturas

necessárias com o imaginário de que a academia é o lugar privilegiado da teoria

enquanto que, o mundo do trabalho, o lugar da prática.

O diferencial na proposta pedagógica da ESADE, portanto, encontra-se

fundamentado na busca desta ruptura, em diferentes níveis, principiando-se uma

sintonia entre o corpo docente e a visão educacional que se propõe. Outro

aspecto é a própria concepção do Curso e o que se espera em sua dinâmica

curricular, focada na interatividade entre docentes e estudantes e no mundo do

trabalho.

Dentro disso, o Curso de Psicologia apresenta uma proposta diferenciada

de formação de Psicólogo(a) ancorada no PDI da ESADE (ESADE, 2010) e

levando em conta os aspectos culturais, biológicos, sociais, políticos e

econômicos que envolvem o ser humano. Nesse sentido, o Curso de Psicologia

da ESADE busca englobar disciplinas que desenvolvam uma visão desses

aspectos de forma dinâmica. Dessa forma, e em alinhamento com as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN) para Cursos de Graduação em Psicologia de 05 de

março de 2011 (BRASIL, 2011) o Curso de Psicologia trabalha para o

desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes necessárias ao

exercício profissional ético, competente e comprometido com a realidade do ser

humano e com as demandas da ciência da Psicologia.

Operacionalizando estes princípios, o currículo do curso foca-se em

oportunidades de aprendizado nos campos teórico e prático, oferecendo uma

formação generalista, porém com vias de aprofundamento em cada ênfase, que

permitirão ao estudante especializar-se em uma caminhada inicial de formação.

As ênfases oferecidas pelo Curso de Psicologia da ESADE são: Psicologia

Organizacional e Psicologia Clinica, ambas iniciadas a partir do oitavo semestre.

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5.1 Núcleo Comum

O Núcleo Comum da formação em Psicologia estabelece uma base

homogênea para a formação e busca desenvolver uma capacitação básica para

lidar com os conteúdos da Psicologia enquanto campo de conhecimento e de

atuação. Para esse fim, a organização do Curso prevê o desenvolvimento de

competências que se reportam aos desempenhos e atuações requeridas do

formando de Psicologia e que devem garantir ao profissional o domínio básico de

conhecimentos psicológicos e a capacidade de utilizá-los em diferentes contextos

que demandem investigação, análise, avaliação, prevenção e atuação em

processos psicológicos e psicossociais e na promoção da qualidade de vida.

A opção por uma formação generalista no Núcleo Básico, permitindo a

diversificação da oferta de conhecimento e enriquecendo as escolhas para o

aluno vem ao encontro da DCN de 2011 (BRASIL, 2011). Assim, o aluno

encontrará no Núcleo Básico disciplinas em quatro Teorias e Sistemas em

Psicologia: Psicanálise, Cognitivo-Comportamental, Sistêmica e Humanismo.

Além disso, o aluno encontrará disciplinas adequadas a formas modernas de

inserção do Psicólogo no mercado de trabalho, tal como Psicologia Jurídica,

Psicologia do Esporte, Psicologia Hospitalar e da Saúde e Psicologia Comunitária.

A perspectiva posterior de ênfase como aprofundamento de um conjunto de

competências do Núcleo Comum não configura uma perspectiva de

especialização, mas sim de flexibilização curricular, que está alinhada tanto com a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996), bem como com a própria

DCN de 2011 (BRASIL, 2011). Entretanto para fazer escolhas, o aluno precisa

anteriormente ter um amplo conhecimento dos fundamentos teórico

metodológicos, das práticas profissionais e da produção de conhecimento nas

diversas áreas da Psicologia.

A proposta curricular do Núcleo Básico contempla o conjunto de

competências básicas expressas na DCN de 2011, as quais seguem:

I - analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos; II - analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;

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III - identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar, elaborar projetos, planejar e agir de forma coerente com referenciais teóricos e características da população-alvo; IV - identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de dados em projetos de pesquisa; V - escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados em Psicologia, tendo em vista a sua pertinência; VI - avaliar fenômenos humanos de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes contextos; VII - realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos, de grupos e de organizações; VIII - coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças individuais e socioculturais dos seus membros; IX - atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos e fenômenos envolvidos assim o recomendar; X - relacionar-se com o outro de modo a propiciar o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na sua atuação profissional; XI - atuar, profissionalmente, em diferentes níveis de ação, de caráter preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos problemas específicos com os quais se depara; XII - realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia; XIII - elaborar relatos científicos, pareceres técnicos, laudos e outras comunicações profissionais, inclusive materiais de divulgação; XIV - apresentar trabalhos e discutir ideias em público; XV - saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional, assim como gerar conhecimento a partir da prática profissional (BRASIL, 2011, p. 3).

5.2 Ênfases do curso

A concepção de ênfases do Curso de Psicologia está em acordo com o

entendimento delas como um aprofundamento de competências, conforme § 1º

do artigo 11 da DCN de 2011 (BRASIL, 2011):

A definição das ênfases curriculares, no projeto do curso, envolverá um subconjunto de competências e habilidades dentre aquelas que integram o domínio das competências gerais do psicólogo, compatível com demandas sociais atuais e ou potenciais, e com a vocação e condições da instituição (BRASIL, 2011, p. 4).

Ainda conforme a DCN (BRASIL, 2011), as ênfase curriculares, no projeto

do curso, envolverão um “subconjunto de competências e habilidades dentre

aquelas que integram o domínio das competências gerais do psicólogo,

compatível com demandas sociais atuais e ou potenciais, e com a vocação e

condições da instituição” (§1°, art. 11). Assim sendo, a presença de ênfases não

significa direcionamento para especializações, mas sim possibilidades de

aprofundamento de estudos.

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A partir do oitavo semestre e orientada por esses princípios, a Matriz

Curricular está organizada, de modo a oferecer, em cada uma das ênfases,

disciplinas obrigatórias, optativas e estágios. Esta dinâmica objetiva:

I.Proporcionar aos estudantes uma formação flexível de acordo com a

visão pluralista da atuação do psicólogo;

II.Oferecer uma formação generalista, porém com vias de aprofundamento

em cada ênfase (Psicologia Clínica e Psicologia Organizacional), que permitirão

ao estudante especializar-se em uma caminhada inicial de formação;

III.Englobar disciplinas que desenvolvam uma visão interligada dos

aspectos culturais, biológicos, sociais, políticos e econômicos que envolvem o ser

humano;

IV.Desenvolver uma visão pluralista do papel do psicólogo, o espírito

empreendedor e a postura ética;

V.Desenvolver cidadãos agentes que não apenas compreendam, mas

também sejam críticos quanto ao contexto em que vivem, tirando destas

compreensão e crítica subsídios para uma ação transformadora de suas carreiras

e comunidades.

Hoje, a ação do psicólogo é necessária nas diversas facetas do mundo

atual, exigindo deste uma formação abrangente de seu papel e responsabilidade

na sociedade e, ao mesmo tempo, uma formação específica às necessidades em

que atua. A ESADE acredita que oferecer um Curso de Psicologia com ênfase em

Psicologia Clínica ou em Psicologia Organizacional atende às necessidades da

região, abrindo assim um leque de oportunidades ao formando e favorecendo sua

inserção no mercado.

A Psicologia Clínica é a área mais antiga de atuação do psicólogo e talvez

a mais emblemática. O Psicólogo Clínico deve ter conhecimento sobre técnicas

psicoterápicas, aconselhamento psicológico, desenvolvimento humano, saúde

mental e avaliação psicológica, entre outras. Espera-se que o aluno concluinte

nessa ênfase seja capaz de fazer inter-relações entre conhecimentos da

psicologia, das ciências sociais, e da saúde pública para atuar em contextos como

consultório, hospital e escolas, entre outros. Já a inserção do psicólogo na área

organizacional tem sido amplamente demandada, uma vez que as relações de

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trabalho contemporâneas tem investido fortemente no desenvolvimento de

pessoas, com o intuito de qualificar os serviços, incentivar boas práticas de

gestão e promover a qualidade de vida no trabalho. Por isso, entende-se que a

oportunidade de formação na ênfase de Psicologia Organizacional está em

acordo com uma necessidade contemporânea e crescente do mercado.

Em síntese, a concepção do Curso de Psicologia da ESADE organiza sua

estrutura e dinâmica didático-pedagógica para proporcionar oportunidades para

que seus alunos desenvolvam competências, habilidades e atitudes sintonizadas

com o contexto em que vivem, regional, nacional e internacional e as demandas

decorrentes destas práticas. Nessa perspectiva, os egressos receberão a base

vivencial para atuar como profissionais cidadãos, comprometidos com a realidade,

compreendendo os processos psicológicos em sua dimensão complexa e

construindo as bases para um fazer transformador.

5.2.1 Ênfase em Psicologia Clinica

A ênfase em Psicologia Clínica da ESADE visa proporcionar ao aluno os

seguintes conhecimentos e competências:

I. Técnicas psicoterápicas da Psicanálise, da Terapia Cognitivo-

Comportamental e da Teoria Sistêmica de Família;

II. Avaliação psicológica aplicada à clínica e à neuropsicologia;

III. Avaliação psicológica aplicada aos problemas de aprendizagem e outros

conhecimentos relacionados à Psicopedagogia;

IV. Psicodiagnóstico;

V. Diagnosticar e planejar estratégias de prevenção e de intervenção /

tratamento;

VI. Aspectos contemporâneos atravessados nos processos de subjetivação do

sujeito e nas relações humanas, tais como homossexualidade, uso de drogas,

novas configurações familiares, etc.

VII. Clinica Ampliada com articulação em políticas públicas.

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5.2.2 Ênfase em Psicologia Organizacional

A abrangência da área de Psicologia Organizacional é extremamente vasta

e a atuação do psicólogo na área tem sido solicitada constantemente. Na

contemporaneidade o tempo despendido para o trabalho está cada vez mais

estendido, exigindo especial atenção na formação do Psicólogo às novas práticas

de gestão, bem como à rede de relacionamentos e à qualidade das relações no

ambiente de trabalho. A ênfase em Psicologia Organizacional do Curso de

Psicologia da ESADE busca fornecer conhecimentos teórico-práticos que

envolvem os seguintes âmbitos do ambiente organizacional:

I. Compreensão dos processos de Gestão de Pessoas nas empresas e o

papel da Psicologia em cada subsistema, desde recrutamento e seleção,

treinamento, avaliação de desempenho, até a parte mais estratégica da empresa

em desenvolvimento de pessoas, ou seja, procura trabalhar em todos os âmbitos:

operacional, tático e estratégico das Organizações onde o psicólogo atua.

II. Abordagem da qualidade de vida e da e saúde do trabalhador;

III. Criação de uma visão sistêmica do funcionamento da organização com

compreensão dos relacionamentos e das formas de comunicação da empresa;

IV. Observação, análise, intervenção e diagnóstico dos processos

organizacionais;

V. Processos de liderança;

VI. Consultoria interna e externa;

VII. Diagnóstico Organizacional;

VIII. Avaliação psicológica nas organizações;

IX. Aplicação dos conhecimentos da Psicologia na relação a dinâmica do mundo

dos negócios.

5.2.3 Serviço de Psicologia da ESADE

O Serviço de Psicologia da ESADE foi criado partindo-se da importância de

haver um espaço onde as questões práticas referentes à atuação do Psicólogo

possam ser vivenciadas.

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O estágio clínico é o espaço onde se faz a articulação entre a formação acadêmica e a prática psicológica clínica, no qual se dá a escuta cuidadosa e técnica da demanda individual e social e, ainda, através da reflexão, o local onde poderá ser aperfeiçoado o papel tradicionalmente atribuído ao profissional da psicologia. Na medida em que o Curso de Graduação em Psicologia se propõe a conhecer e intervir na realidade social e, a partir daí, construir novos conhecimentos psicológicos, tornou-se imprescindível a criação do Serviço de Psicologia – local através do qual os alunos cumprem as exigências do Estágio em Clínica e demais estágios contemplados na grade curricular do curso (Estágios Integradores) – como um organismo de atendimento à comunidade e integrando suas práticas com as demais áreas de saber, tais como o direito, admisntração e outras área da saúde. Nesse sentido, o Serviço de Psicologia visa não só prestar serviços, mas, sobretudo, desenvolver meios mais adequados de atendimento psicológico à comunidade em geral, incluindo a comunidade propriamente universitária (alunos, funcionários e professores) a partir de suas necessidades e ainda, desenvolver, juntamente com as demais áreas, possibilidades de inserção, reflexão e atuação do psicólogo, benefinciando assim, desde os pacientes aos profissionais envolvidos e, finalmente, a sociedade como um todo (ESADE, 2012b).

O Regimento do Serviço de Psicologia, em sua totalidade, pode ser visto

no Anexo 1 deste PPC.

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6 PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

A ESADE desenha a sua imagem institucional com uma proposta de

trabalho diferenciada, baseada em processos e pessoas que tenham a expertise

em suas áreas de atuação e que estejam atentas às demandas das diversas

gerações que compartilham a formação profissional. A IES trabalha, assim,

preparando estas pessoas para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e

para desenvolver o conhecimento atual necessário para que consigam ter o

melhor desempenho e realização profissional na prática autônoma ou em

organizações, contextualizando suas práticas e desenvolvendo comportamentos

empreendedores.

Busca-se proporcionar ao aluno conhecimento sólido, fortemente

embasado em princípios éticos e científicos, bem como estimular o

comprometimento com os problemas sociais e com a melhoria da qualidade de

vida e da dignidade humana através da apresentação da postura democrática.

É fundamental que o aluno tenha competência para realizar a análise

técnica de situações e de contextos específicos, considerando as condições

conjunturais envolvidas e suas implicações culturais, econômicas e sociais e

atuando em equipes multiprofissionais e em colaboração com profissionais de

áreas afins.

Com base na formação básica (Núcleo Comum) é importante que se

desenvolvam competências para uma atuação profissional generalista,

demonstrando habilidades para a intervenção psicológica em variados contextos

e comprometimento explícito com o aprimoramento científico e profissional de

forma sistemática e continuada. Essa formação generalista é consolidada nas

Ênfases através das disciplinas de Projeto Integrador I, II e III (páginas 173,189

e 202 ou 215, 229 e 242 deste documento), as quais tem o objetivo de reforçar

os conhecimentos adquiridos no Núcleo Comum. A ideia é retomar os conteúdos

apresentados anteriormente, mas agora de uma forma mais aprofundada, o que é

oportunizado em grande parte pelo amadurecimento teórico.

O perfil desejável para o profissional em formação e para o egresso pontua

algumas das condições para que o mesmo esteja capacitado a compreender as

questões científicas, técnicas e sociais que envolvem a sua área de

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conhecimento, observados os níveis graduais do processo decisório, flexível,

adaptado e contextualizado às situações diversas evidenciadas nos vários

segmentos do seu campo de atuação.

Para o desenvolvimento das competências acima descritas o curso de

graduação em Psicologia da ESADE objetiva desenvolver nos alunos as

habilidades descritas na DCN 2011 para a formação do Psicólogo:

I. Levantar informação bibliográfica em indexadores, periódicos, livros, manuais técnicos e outras fontes especializadas através de meios convencionais e eletrônicos; II. Ler e interpretar comunicações científicas e relatórios na área da Psicologia; III. Utilizar o método experimental, de observação e outros métodos de investigação científica; IV. Planejar e realizar várias formas de entrevistas com diferentes finalidades e em diferentes contextos; V. Analisar, descrever e interpretar relações entre contextos e processos psicológicos e comportamentais; VI. Descrever, analisar e interpretar manifestações verbais e não verbais como fontes primárias de acesso a estados subjetivos; VII. Utilizar os recursos da matemática, da estatística e da informática para a análise e apresentação de dados e para a preparação das atividades profissionais em Psicologia (BRASIL, 2011, p. 3-4).

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7 PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM E PROCEDIMENTOS DE

AVALIAÇÃO

A proposta pedagógica do Curso de Psicologia da ESADE, para

concretizar-se, necessita de um currículo significativo, envolvendo docentes e

estudantes no contexto de uma práxis como conhecimento e reflexão na ação. A

proposta é a da promoção de ações acadêmicas possam gerar contextos de

aprendizagem, oportunidades de (re)significação das experiências,

aprofundamento do conhecimento existente e atualizado e, ainda, a produção de

novos conhecimentos, com base na prática pedagógica reflexiva.

Essa concepção, que se embasa na aprendizagem significativa, exige um

ensino reflexivo, articulador da teoria e da prática na dinâmica ação-reflexão-

ação. Dessa forma, traz-se elementos dos campos de atuação profissional para o

contexto acadêmico e destes para aquele, em um processo de prática

compartilhada com os profissionais atuantes no mercado. Neste processo, a

experiência nas diferentes disciplinas privilegiará situações-problemas

observadas na realidade do mundo do trabalho e trazidas para discussão, ou,

ainda, dinâmicas de simulação, sempre contextualizando a prática reflexiva.

A matriz curricular do curso contempla uma variedade de componentes que

trabalharão as competências e habilidades com base em complexos temáticos

que envolvem conceitos, noções e princípios que, tal como se deseja, sejam

apropriados ativamente, com uma visão interdisciplinar e com foco na prática

profissional. Assim, a sistemática de avaliação precisa abarcar as informações

selecionadas para reflexão em cada período do Curso, contemplando tanto a

diversidade das disciplinas como também a unicidade qualitativa do sentido, ao

mesmo tempo em que convertendo o resultado para a escala quantitativa prevista

no regimento da instituição.

A escolha da sistemática processual de avaliação, seguindo as

características de uma espiral reflexiva, deve ser acordada pelo docente e seus

estudantes, tendo-se como referência os objetivos e metas de desenvolvimento

traçados no contrato pedagógico. Tal contrato é estabelecido no primeiro encontro

de cada disciplina, no qual são definidos inicialmente os aspectos mais relevantes

para a formação em cada momento do programa proposto.

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Sem que se pretenda definir a priori os instrumentos de avaliação,

entende-se que eles poderão incluir, entre outros:

I. Provas, trabalhos escritos, organização de seminários, etc.;

II. Estudos de casos;

III. Identificação e análise de situações complexas e/ou problemas;

IV. Análises críticas sobre palestras;

V. Diagnósticos;

VI. Projetos de investigação para solução de problemas concretos;

VII. Projetos de trabalho;

VIII. Propostas de intervenções psicológicas;

IX. Planejamento de situações práticas a partir de um modelo teórico

estudado;

X. Análise crítica sobre aspectos estudados, discutidos e/ou observados;

XI. Participação em atividades de simulação;

XII. Redação de artigos científicos;

XIII. Redação de resenhas.

A concepção de avaliação considera também os processos subjetivos e

intersubjetivos, permitindo identificar as dimensões daquilo que é avaliado, de

diferentes pontos de vista, e de particularidades e limitações, reservando um

espaço essencial para a auto-avaliação, a qual favorecerá o estabelecimento de

metas e exercício da autonomia em relação à própria formação.

De qualquer forma, o processo de avaliação deve apoiar-se em indicadores

e índices de desempenho individual e grupal, acordados pelos docentes do Curso

em cada período letivo, com foco no desenvolvimento de competências obtidas

pela participação dos estudantes nas atividades regulares do Curso, atuando

efetivamente na produção do conhecimento profissional e científico. Por outro

lado, foca-se também no desenvolvimento de um comportamento profissional,

levando-se em consideração, portanto, atitudes e valores a serem desenvolvidos

no processo de aprendizagem reflexiva.

A ESADE entende a relação ensino-aprendizagem como uma relação

dialética, o que lhe confere algumas características peculiares:

a) A aprendizagem é compreendida como organizada a partir do

desenvolvimento real de cada estudante. Sendo assim, ele é responsável por

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muitas das decisões que envolvem sua própria educação. A instituição

maximiza a sua participação em diferentes instâncias. Este processo principia

pelo levantamento de perfil e desejos dos estudantes, mapeando as suas

expectativas e as inter-relações com o perfil desejado;

b) Entende-se que o educador atua como um mediador, contextualizando

atividades e oportunidades para que os estilos individuais de aprendizagem

de cada estudante se revelem, sem forçar os estudantes a demonstrar o

mesmo desempenho em todas as áreas acadêmicas. Isso é também

oportunizado pela diversidade do Currículo, que possibilita ao aluno optar por

projetos pessoais que podem representar a concretização de suas

possibilidades;

c) Uma didática aberta é considerada necessária para encorajar a aprendizagem

"profunda" (compreensão consolidada das matérias, permitindo transferência

de conceitos de um domínio para outro) em vez de aprendizagem "de

superfície" (memorização de fatos). Confere-se importância à permanente

problematização (“por quê?”), à contextualizando da aquisição de

competências necessárias para o desenvolvimento do empreendedorismo

(identificar problemas, buscar informação, filtrar informação, tomar decisões,

comunicar com eficácia) e à compreensão profunda de conhecimento

estudados. Para que isto ocorra, é preciso que se operacionalize (1)

momentos de trocas entre estudantes e professores, (2) momentos de

planejamento entre os professores, e (3) atuação efetiva dos diferentes

conselhos, principalmente de estudantes;

d) Acredita-se na figura do professor não como responsável pela transmissão do

conhecimento, mas sim pelo "desenho" das atividades a serem realizadas

pelos estudantes, os quais assumem um papel ativo e não passivo no

desenvolvimento da sua aprendizagem. O estudante manifesta o que deseja

aprender e o que vai aprender no semestre. Faz-se necessário, para tanto, a

existência de um plano autogerido de estudos em cada semestre evidenciado

no Plano de Ensino, que funciona como sua bússola no processo avaliativo;

e) Valoriza-se a organização e a pró-atividade do estudante para a

aprendizagem;

f) Entende-se que os instrumentos de avaliação devem fornecer informações

aos estudantes, permitindo que demonstrem a sua criatividade e segurança

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com o conteúdo, reorganizando-o, comentando-o e aplicando-o em novas

circunstâncias;

g) Acredita-se na aprendizagem realizada pela participação em projetos

organizados em torno de problemas e que levem a "descobertas" pelos

estudantes de conhecimentos novos.

Tendo essas características em mente, entende-se que a proposta de

avaliação deve considerar ainda a construção de uma estreita relação entre os

atuantes no processo de ensino-aprendizagem para que não se proponham

medidas desarticuladas, incoerentes e sem condição de real efetivação. Dessa

postura pedagógica decorrem alterações significativas na prática docente e

avaliativa. O ensino passa a ser orientado pela aprendizagem dos estudantes, a

qual não é aferida por uma escala mensurável de informações dominadas em

determinado período de tempo, mas percebida e identificada no próprio processo

das produções orais e escritas dos estudantes no dia-a-dia da sala de aula, em

movimentos de discussão coletiva e na realização dos trabalhos em grupo e das

tarefas individuais.

É durante, e não apenas após as atividades, que o professor pode

perceber se os aprendizes estão se aproximando dos pontos de chegada

pretendidos por ambos, localizando as dificuldades e auxiliando-os a superá-las

através de intervenções, da introdução de perguntas que colaborem na

compreensão, do fornecimento de novas informações e do esclarecimento de

dúvidas. Fornece-se, assim ferramentas para o aprendiz transformar a informação

em conhecimento, permitindo que ele se torne um pesquisador do conhecimento.

As informações sobre o processo de aprendizagem dos estudantes devem ser

compartilhadas com eles próprios e com os outros professores da turma. Quanto

mais tiverem consciência de sua aprendizagem, sobre o que aprenderam, sobre o

que fizeram para aprender, sobre a relevância do conhecimento apropriado e

sobre o que foi mais fácil ou difícil e o porquê, mais autônomos se tornarão para

realizar futuras aprendizagens. Quanto mais os professores discutirem entre si os

avanços da turma e de cada estudante em relação aos grandes pontos de

chegada, mais fiel e completa será a avaliação dos estudantes. Dessa forma, a

equipe docente poderá ter pistas preciosas para conduzir seu trabalho na direção

desejada. Quanto mais frequentemente isto ocorrer, mais acertadas serão as

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suas decisões. Não se poderá, portanto, esperar respostas homogêneas nem,

muito menos, sujeitos homogêneos.

Acompanhar esse processo de crescimento dos aprendizes não é simples,

principalmente quando se tem como meta que todos, e não apenas uma parte

deles, tenha acesso e desenvolva o conhecimento para entender e modificar o

mundo. Tal acompanhamento pressupõe um registro organizado e contínuo sobre

os avanços e dificuldades do estudante e sobre o próprio trabalho que possibilite

o planejamento das intervenções necessárias. O norteador desse planejamento

encontra-se nas competências e habilidades descritos nas ementas das

disciplinas e pretendidos em cada atividade planejada. Em outras palavras, pode-

se dizer que se entende que é também do professor a responsabilidade de

proporcionar oportunidades de avaliação com os alunos sobre a qualidade das

atividades desenvolvidas, não devendo esperar, portanto, pelo resultado

proporcionado pelas avaliações realizadas pela CPA para replanejar sua ação.

Para esse replanejamento de ações é extremamente importante que o professor

conheça bem os componentes curriculares e a estrutura da matriz curricular. Esse

conhecimento é o que possibilita o planejamento coerente com os objetivos

globais do curso.

Pequenas avaliações, porém frequentes, permitem evitar interpretações

inadequadas e injustas, como aquelas que somos induzidos a fazer quando

ficamos restritos a momentos pontuais de avaliação. Nesse sentido é considerada

obrigatória na ESADE a realização de pelo menos dois momentos de avaliação

sendo pelo menos um deles realizado através de prova. As datas desses dois

momentos de avaliação são descritas no calendário acadêmico, devendo ser

respeitadas por todos os professores.

Uma metodologia que proponha envolvimento e a responsabilidade do

estudante como construtor do seu próprio saber deve desconstruir o papel central

do professor como dono da sala de aula. É central, portanto, desfazer o

mecanismo do docente entrar no espaço escolar apenas para ministrar aulas

expositivas.

A proposta de uma metodologia ativa não apresenta receituários próprios

para o docente agir e seguir, mas aponta caminhos para inovar no processo

pedagógico através de:

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I. Redução gradativa do espaço das aulas unicamente expositivas,

procurando utilizar o maior tempo disponível para a pesquisa, para a busca

de informações, para o acesso a banco de dados e para instrumentalizar a

construção de atividades e textos próprios;

II. Envolvimento do estudante em trabalhos coletivos bem sistematizados,

com responsabilidades definidas e produção individual e de grupo;

III. Organização de atividades diferenciadas, de eventos que demandem

criação, de projetos desafiadores que provoquem enfrentamento, de

diálogo com autores e da construção própria;

IV. Busca de resultados consensuais nos seminários, nas discussões coletivas

e nas proposições de grupo como exercício efetivo de cidadania,

possibilitando a instrumentalização da vivência do voto e do consenso

como ferramentas para a vida em comunidade;

V. Provocação da utilização dos meios eletrônicos, de informática, de

multimídia e de telecomunicações, aproveitando-se os recursos disponíveis

no complexo escolar;

VI. Realização de estudos de casos e de diagnósticos;

VII. Valorização da elaboração própria, da construção coletiva, da

apresentação de textos e das propostas criativas;

VIII. Atribuição de um peso menor a provas e questionários;

IX. Dinamização do espaço escolar aproveitando-se os recursos da

comunidade e a experiência vivenciada dos estudantes, dos pais e dos

professores;

X. Incentivo ao uso da biblioteca e dos laboratórios, para que os estudantes

pesquisem, estudem, discutam e critiquem, construindo argumentos e

textos, e discutindo com seus pares os caminhos conquistados;

XI. Ter a preocupação de demonstrar e valorizar o lado prático dos

conhecimentos propostos;

XII. Discutir enfaticamente os espaços onde os conteúdos serão utilizados;

XIII. Amarrar procedimentos teóricos e vivências práticas;

XIV. Propor construção própria de textos com os avanços detectados pelos

estudantes em suas jornadas acadêmicas;

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XV. Criar para o estudante e com o estudante uma escola que apresente um

ambiente inovador, transformado e participativo, onde o estudante seja

reconhecido como sujeito capaz de propor e inovar;

XVI. Assumir uma postura de inclusão social, respeitando as singularidades dos

estudantes em suas diversidades biopsicossociais, buscando recursos e

meios à atenção às necessidades especiais para dinamização dos

processos de aprendizagem.

Nesta perspectiva, o professor passa a ter uma nova proposição

metodológica de trabalho, pois se torna o articulador e facilitador do processo

pedagógico. Atua em parceria com os estudantes: propõe atendimento

diferenciado, frequenta biblioteca e laboratórios junto com os estudantes, torna a

Escola um espaço aberto para criação, provoca situações desafiadoras, instiga o

estudante a buscar e a investigar novos caminhos, acolhe os estudantes que

passem a frequentar a escola também em horários alternativos e motiva a

revolução nos meios acadêmicos reprodutivos. Os subsídios fortes para o

desenvolvimento desta metodologia convergem com as expectativas para mundo

moderno: a abrangência da proposição metodológica do "aprender a aprender" se

alarga quando ultrapassa a atitude milenar de reter o conhecimento e busca

habilitar o estudante a manejar, pesquisar e produzir conhecimento próprio.

A competência exigida dos profissionais que estão envolvidos na gestão da

Escola torna-se inovadora quando se propõe a elaboração de projeto pedagógico

próprio. Subsidiado pela competência pedagógica e política, ocorre a criação de

caminhos alternativos para a transformação da sociedade. Para tornar exequível

a proposta metodológica existe a necessidade de alterar algumas normas

seculares do sistema educativo. O foco central da metodologia do "aprender a

aprender" aponta para a autonomia produtiva de professores e estudantes. Para

tal, a ESADE organiza e oferece aos docentes o Núcleo de Apoio ao Professor

(NAP).

O NAP da ESADE objetiva buscar, no âmbito da Escola, uma mudança de

postura que só pode advir de um trabalho crítico em que as pessoas concernidas

possam tomar suas próprias decisões. Entendemos que se o estudante pode

aprender o professor também deve engajar-se nesse processo e aprender antes e

durante o seu trabalho. A IES tem um papel insubstituível enquanto agência

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formadora da maioria da população. É ela a nossa maior aliada em proporcionar a

todos o acesso ao conhecimento, pois reflete a vontade política e econômica da

sociedade onde está inserida. Portanto, as mudanças qualitativas no planejar, no

aprender, no ensinar e no conviver se cercam de novas formas de pensamento,

de interação social e de emoções que favorecem a construção ora do próprio

sujeito, ora da realidade exterior.

O Núcleo atua como um indutor de ações que visam ao desencadeamento

de intervenções positivas, imprimindo ao processo ensino-aprendizagem as

características de uma prática pedagógica integrada. Busca, portanto otimizar a

qualidade da educação investindo na formação dos professores formadores a fim

de melhorar substancialmente o trabalho pedagógico de maneira grupal e

coletiva, bem como superar o atraso científico e tecnológico e o despreparo

através de políticas claras bem definidas que reforcem a aprendizagem e corrijam

as distorções. Em um nível mais operacional, ele proporciona permanente ligação

entre o professor e a coordenação do Curso. Nesse sentido, suas atribuições são:

I. Auxiliar os processos de Recrutamento e Seleção de Docentes e

Coordenadores;

II. Proporcionar desenvolvimento para o corpo docente da Instituição através

de capacitações, cursos, atendimentos individuais e reuniões pedagógicas;

III. Realizar Acompanhamento das atividades dos professores proporcionando

espaços de reflexão e oferecendo sugestões de métodos e técnicas de ensino e

aprendizagem.

As formas de articulação da teoria e da prática envolvem a inserção nos

campos profissionais, tanto com a presença de estudantes e docentes, quanto

através da ida de outros profissionais à Escola para encontros, discussão de

casos, palestras, cursos e outros eventos e atividades variados. Abarca-se assim

o aspecto fundamental das práticas sociais, ou seja, os projetos de

desenvolvimento comunitário que, quando desenvolvidos através de ações

contínuas, contribuem para a mudança positiva de uma dada realidade. Nesse

sentido, o Curso de Psicologia tem trabalhado para trazer à IES profissionais de

reconhecimento em suas áreas de atuação, tanto para palestras individuais

quanto para mesas redondas – no último caso, especialmente nas Jornadas de

Psicologia, realizadas anualmente desde 2009. A Semana Científica do Curso

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de Psicologia, que ocorre concomitantemente à Jornada, possibilita o exercício

da pesquisa científica e procura desenvolver competências relacionadas à

produção e apresentação de trabalhos científicos. Dessa atividade resulta a

publicação de Anais (2009, 2010 e 2011), contribuindo assim para o início da

produção científica dos alunos.

À rejeição por novos comportamentos pedagógicos alia-se a pressão de

estudantes que gostam de (ou estão acostumados a) copiar a "receita", utilizar os

materiais dos professores, decorar e repetir. A grande maioria, ávida de buscar

novos conhecimentos, não se adapta ao ritmo proposto e torna-se mal

interpretada quando desafia o docente a buscar novas práticas pedagógicas.

Introduzir inovações que busquem qualidade e atendam às exigências do mundo

moderno demanda modificações radicais do que vem sendo proposto na grande

maioria das Instituições de Ensino Superior. Nesse sentido, cabe ressaltar uma

iniciativa dos professores e da coordenação de Psicologia quando, após a

avaliação operacionalizada pela CPA, foi redigido e divulgada uma Manifestação

aos Estudantes. Analisando-se em reunião de professores a avaliação realizada

pela CPA no 2º semestre de 2010, observou-se que, pelo 3º semestre

consecutivo, todos os itens que se referiam ao Curso de Psicologia, tais como

aqueles referidos à qualidade das aulas e da equipe, eram avaliados

primordialmente com Muito Bom. Enquanto isso, praticamente todos os itens que

se referiam aos alunos foram avaliados como Bom ou Regular. Isso estava em

acordo com o que vinha sendo observado pelos professores do curso, que

relataram, na reunião, a ocorrência de:

Baixo comprometimento dos alunos com seus estudos em geral, no que tange à leitura de textos, à atenção em sala de aula e ao estudo autônomo;

Baixo comprometimento com o horário de início e de término das aulas;

Baixo comprometimento com o perfil do egresso, no que tange à auto responsabilização por seu crescimento e à postura ativa na busca de conhecimento (ESADE, 2011).

Numa forma de iniciar um processo de mudança da situação, os

professores decidiram pela tomada de algumas ações:

Manutenção da prática de retornar as provas dos alunos sempre com comentários, preferencialmente em sala de aula (não por escrito

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apenas), dando espaço para a aprendizagem através do entendimento do erro;

Uso de provas cumulativas não apenas no mesmo semestre, mas também entre semestres, como no caso das disciplinas desdobradas (ex., Psicopatologia I e II);

Estímulo da leitura dos alunos, com o resultado checado tanto em discussões de sala de aula quanto em cobrança em provas;

Ênfase na diversificação de estilos didáticos em sala de aula e atenção às necessidades individuais dos alunos;

No caso de identificação de problema de aprendizagem, encaminhamento do aluno ao convênio de psicopedagogia da ESADE (ESADE, 2011).

A manifestação foi aprovada por todos os professores vinculados ao curso

naquele semestre e foi ratificada pela Direção Acadêmica. O objetivo principal da

manifestação, que pode ser lida na íntegra no Anexo 2 foi o de incrementar a

relação professor-aluno-coordenação de curso e qualificar o serviço oferecido no

Curso de Psicologia da ESADE, qual seja, o de preparar profissionais

competentes, empreendedores, éticos e qualificados a enfrentar o mercado de

trabalho. A manifestação foi amplamente divulgada aos alunos, por e-mail e em

visitas em equipe presenciais nas salas de aula.

Sintetizando, a proposta de dinamização curricular vê o ensino no contexto

reflexivo, buscando o seu significado na realidade do mundo do trabalho para que

docentes e estudantes possam delinear seus projetos educativos em um diálogo

permanente com os profissionais atuantes no mercado. Para ser capaz de pensar

de maneira crítica, definindo problemas e propondo soluções modificadoras, não

só de maneira reativa, mas também de maneira pró-ativa, é preciso que se criem

oportunidades. Essas oportunidades devem ser criadas seja no escopo das

disciplinas, seja nas outras atividades acadêmicas oferecidas, visando-se que os

estudantes desenvolvam competências e habilidades de planejamento e de

organização do seu trabalho, de gestão do tempo, de iniciativa, de criatividade, de

negociação e de comunicação interpessoal. Nestas mesmas oportunidades,

outros aspectos a serem vivenciados no processo formativo são a ética, a

responsabilidade profissional e a cidadania.

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8 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O curso de Psicologia da ESADE possui um currículo inovador no sentido

de apresentar um leque de possibilidades para que o aluno possa se desenvolver

e se constituir um profissional pleno em suas capacidades pedagógicas. Além

disso, muitas disciplinas possuem como objetivo além do desenvolvimento

intelectual, o desenvolvimento de uma postura ética, que venha ao encontro de

um futuro profissional da área da Psicologia preocupado com o seu trabalho e seu

estar no mundo. Entendemos ainda que um currículo inovador deve possibilitar

discussões acerca das políticas públicas e demais temáticas, como raça-etnia e

sustentabilidade, que estão intimamente ligadas com um desenvolvimento

humano global.

O uso de práticas pedagógicas diferenciadas são evidenciadas quando

constatamos o interesse dos alunos nas aulas, bem como o comprometimento

dos mesmos com as disciplinas. Práticas que despertem o potencial criativo e

inovador dos alunos são constantemente estimuladas no corpo docente, que

através de exercícios de sala de aula diferenciados, discussões em grupo,

práticas artísticas e lúdicas conseguem chegar aos seus objetivos. Partindo do

preceito de que para haver construção de conhecimento não é necessário que

exista sofrimento, práticas pedagógicas diferenciadas vão ao encontro de um

ensino associado ao prazer, e aí sim o saber pode ser visto como algo leve e

motivador.

O corpo docente é a base da constituição de um curso de graduação, pois

é ele que vai proporcionar aos alunos a aproximação com a teoria, bem como

auxiliar na construção do conhecimento dos mesmos. Para tanto, é fundamental

que os professores estejam em constante aprimoramento e desenvolvimento,

permitindo que o momento de ensino-aprendizagem possa ser o mais aproveitado

possível. Os professores da ESADE possuem um núcleo que investe na

capacitação dos integrantes do corpo docente chamado Núcleo de Apoio ao

Professor (NAP), que promove reuniões pedagógicas periódicas que são

momentos de reflexão e construção de novos e outros saberes. Além disso, a

rede Laureate International Universities promove gratuitamente cursos à distância,

possibilitando que o desenvolvimento docente possa ocorrer de modo contínuo e

sem custos.

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A maneira como o curso de Psicologia da ESADE está constituído

possibilita ter as expectativas do mercado de trabalho satisfeitas, pois entende

que existe um grande distanciamento entre o aluno ingressante no curso e o

profissional de Psicologia ingressante no mercado de trabalho. O curso possui um

olhar direcionado para a realidade local, bem como uma flexibilidade para ampliá-

lo para a realidade brasileira, bem como internacional, atendendo as

possibilidades que a mantenedora da ESADE- a rede Laureate International

Universities proporciona. Para tanto, o curso promove palestras e visitas técnicas,

aproximando o aluno das atividades práticas do seu curso, para que o mesmo

possa associar a prática à teoria e através disso, ir construindo seu

conhecimento. Além disso, a ESADE conta com o Núcleo de Orientação de

Carreiras, que funciona como forma de colocação dos estudantes do curso no

mercado de trabalho. Essa possibilidade de auxiliar os estudantes nesse difícil

momento configura-se como um importante catalisador de potencialidades, pois

auxilia que o aluno encontre um local onde possa desenvolver suas habilidades

de modo mais eficaz e competente.

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9 MATRIZ CURRICULAR

A proposta curricular da ESADE para a formação do psicólogo delineia-se

consoante à DCN publicada em 15 de março de 2011 (BRASIL, 2011), que

regulamenta as diretrizes do ensino da Psicologia aprovado pelo MEC. Conforme

a DCN, o Curso de Psicologia da ESADE propõe uma formação pluralista e

abrangente, tendo como base o seu Núcleo Comum e o oferecimento de duas

Ênfases curriculares, sendo que o aluno escolherá a que melhor considerar

interessante ao seu projeto profissional e de vida. Além disso, as ementas do

curso foram planejadas de forma a incentivar a formação da pesquisa científica

em Psicologia.

Conforme já apresentado no item 5.1, do primeiro ao sétimo semestre do

Curso de Psicologia da ESADE encontram-se as disciplinas do Núcleo Comum.

Estas disciplinas permeiam as diretrizes do curso, focando nas bases históricas,

biológicas e epistemológicas da ciência da Psicologia. Além disso, estruturam o

pressuposto do aluno quanto aos diferentes enfoques teóricos e áreas de atuação

da Psicologia, mantendo assim a perspectiva generalista do curso.

O curso de Psicologia da ESADE contempla todas as temáticas de estudo

esperadas para uma graduação em Psicologia que vise o desenvolvimento de um

profissional psicólogo com um entendimento biopsicossocial. Dentre elas,

destacamos as áreas de Psicologia Clínica e Psicologia Organizacional, por

serem as áreas onde ofertamos as ênfases do curso. A área de Psicologia Clínica

se destaca pela diversidade de linhas teóricas (Psicanálise, Cognitivo-

Comportamental, Humanismo, Sistêmica) que oferece para o aluno, possibilitando

que ele amplie o seu conhecimento na área, e também pelos estudos dos testes

psicológicos, que recebem uma atenção especial. A Psicologia Organizacional

possui uma linha direcionada para o entendimento das empresas e organizações,

mas além disso, se caracteriza por conseguir ampliar seu raio de atuação para

além da Psicologia, trabalhando muito próximo com a Administração e seus

vértices. Essas grandes áreas constituem nossas duas ênfases, mas destacamos

também os eixos de Neurociências (com as disciplinas de Psiconeurofisiologia,

Processos Psicológicos Básicos e Neuropsicologia), de Psicologia Social e

Institucional (Psicologia dos Grupos, Psicologia Social, Psicologia Institucional),

Psicologia Escolar (Teorias da Aprendizagem, Psicologia Escolar e Educacional)

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e suas vicissitudes, Psicologia Hospitalar, Jurídica e do Esporte que o aluno deve

ter um currículo o mais abrangente possível para que possa ser inserido no

universo psicológico, para então, direcionar seus interesses posteriormente.

As diretrizes do Núcleo Comum servem como bases para a formação do

Psicólogo, permitindo ao aluno desenvolver competências e habilidades que

visem auxiliar no processo de identificação, análise, observação, diagnóstico,

planejamento, pesquisa, escuta e intervenção conforme referências teóricas e

metodológicas apresentadas no Curso de Psicologia. A integração dos

conhecimentos trabalhados no Núcleo Comum culmina na realização dos

Estágios Básicos Integrador I e II, os quais possuem o objetivo de desenvolver

competências e habilidades voltadas ao exercício interdisciplinar da Psicologia.

É no oitavo semestre que a opção por uma das ênfases deve ser feita,

conforme já apresentado no item 5.2. Cada uma delas é constituída de disciplinas

obrigatórias, optativas e estágios voltados às diversas facetas da ênfase.

A inserção do aluno nos campos de atuação profissional, distribuídas ao

longo do Curso, tem o objetivo de realimentar continuamente o processo ativo-

reflexivo em uma crescente inserção nas realidades específicas de cada curso.

Entende-se estes componentes curriculares como ação/atuação/prática

profissional, cuja reflexão decorrente deve ser perpassada pelo saber aprender,

saber fazer, saber ser e saber conviver. Nesse sentido, encontra-se no Regimento

de Estágios (ESADE, 2012c) a descrição das competências atitudinais esperadas

a serem desenvolvidas nos estágios.

A Matriz Curricular e o Ementário, ambos apresentados a seguir, clarificam

essa proposta ensino, sendo que o segundo apresenta os conteúdos curriculares

do Núcleo Comum e das Ênfases. Ressalva-se que, mediante a proposta

pedagógica do Curso proposto, o programa, a metodologia de ensino e a

avaliação não são engessadas em cada disciplina, optando-se por defini-las nos

Planos de Ensino a serem desenvolvidos em cada semestre letivo. Ressalta-se

que ementa e o Plano de Ensino não são a mesma coisa. A ementa representa a

macro-abordagem da disciplina e informa os tópicos a serem desenvolvidos pela

mesma com referência à PPC; o programa da disciplina é o detalhamento da

ementa, constantemente atualizado pelo docente, como decorrência do processo

reflexivo com seus colegas e estudantes.

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Como se poderá observar na Matriz Curricular do Curso de Psicologia da

ESADE constam disciplinas não comumente encontradas nos Cursos de

Psicologia. Essas disciplinas são, especialmente, Planejamento de Carreira,

Fundamentos da Administração e Empreendedorismo. Incluídas na Matriz para

dar conta do desenvolvimento de competências importantes à inclusão objetiva do

egresso no mercado de trabalho, essas disciplinas são compartilhadas com

outros cursos oferecidos na ESADE: Direito e Administração, no caso de

Planejamento de Carreira, e Administração e Ciências Contábeis, no caso de

Fundamentos da Administração e Empreendedorismo. É do entendimento da

ESADE que essa integração de alunos oportuniza o contato com diferentes

perspectivas de saber e estimula a disponibilidade para o trabalho interdisciplinar

no futuro.

Pode-se verificar também a existência de uma carga importante em

disciplinas de Avaliação Psicológica. No Núcleo Comum, as disciplinas de

Fundamentos das Avaliações, Técnicas Projetivas e Psicométricas e

Psicodiagnóstico totalizam 180 horas, às quais são somadas mais 180 horas

advindas das disciplinas de Avaliação Psicológica Aplicada à Psicologia Clínica I,

II e III, no caso da Ênfase em Psicologia Clínica, e de 180 horas advindas das

disciplinas de Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações I, II e III, no caso

da Ênfase em Psicologia Organizacional. Essas 360 horas oriundas de disciplinas

de Avaliação objetivam dar conta do desenvolvimento de competências privativas

do Psicólogo, as quais poderão colaborar para o melhor exercício de sua prática e

para sua inserção no mercado de trabalho.

Os testes psicológicos necessários a essas disciplinas, constituem-se

ferramenta importante e de uso restritivo ao Psicólogo na investigação das

funções psíquicas dos indivíduos na sua forma mais ampla, ou seja, incluindo, por

exemplo, questões cognitivas, intelectuais, afetivas e dinâmicas de personalidade.

Para tanto, torna-se importante em uma instituição de ensino disponibilizar esse

material para uso dos acadêmicos através de disciplinas específicas de avaliação

psicológica ou utilização através da prática de estágios.

A ESADE possui um amplo acervo de testes psicológicos, psicométricos e

projetivos, atualizados através do acompanhamento do sistema Sistema de

Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI), os quais são disponibilizados para

os acadêmicos da e professores do curso Psicologia exclusivamente. A retirada

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desse material é sempre acompanhada por um professor do curso de Psicologia e

realiza-se após a assinatura do livro de Retirada de Material, no qual consta o tipo

do teste retirado, condições do mesmo e disponibiliza-se ao acadêmico uma

orientação no manejo e cuidados éticos com o material.

Por fim, ainda introduzindo a apresentação da Matriz Curricular e do

Ementário do Curso de Psicologia da ESADE, reforça-se, como já mencionado

neste documento, a distribuição do conhecimento de diferentes linhas teóricas em

Psicologia ao longo da Matriz Curricular. A seguir, apresentam-se os elementos

curriculares por semestre, contendo os respectivos créditos, carga horária e pré-

requisitos (Tabela 2).

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9.1 Disciplinas, Créditos, Carga Horária e Pré-requisitos

1º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Fundamentos de Psicologia 4 60 -

Genética do Comportamento

Humano

4 60 -

Desenvolvimento I - Infância 4 60 -

Planejamento de Carreira 4 60 -

Métodos e Técnicas de

Pesquisa

2 30 -

Filosofia e Ética 2 30 -

2º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Psicologia Social 4 60 -

Psiconeurofisiologia 4 60 Genética do Comportamento

Desenvolvimento II –

Adolescência

4 60 Desenvolvimento I

Ciências Sociais 2 30 -

Psicologia dos Grupos 2 30 -

Processos Psicológicos Básicos

I

4 60 -

3º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Psicopatologia I 4 60 PPB–I

Acessibilidade e Inclusão Social 4 60 -

Ética Profissional 4 60 Filosofia e Ética

Desenvolvimento III – Adultez e

Terceira Idade

4 60 Desenvolvimento II

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Processos Psicológicos Básicos

II

4 60 PPB–I

4º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Psicopatologia II 4 60 Psicopatologia I, PPB–II

Teoria e Processos em

Cognitivo-Comportamental

4 60 Fundamentos da Psicologia

Teorias da Aprendizagem 4 60 Fundamentos da Psicologia,

PPB–II

Teoria e Processos em

Psicanálise I

4 60 Fundamentos da Psicologia

Psicologia Institucional 4 60 Psicologia dos Grupos, Psicologia

Social

5º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Teoria e Processos em

Psicanálise II

4 60 Teoria e Processos em

Psicanálise I

Estatística Aplicada à Psicologia 4 60 PPB–II

Fundamentos das Avaliações 4 60 Fundamentos da Psicologia,

Desenvolvimento III, Ética

Profissional

Teoria e Processos em

Humanismo

4 60 Fundamentos da Psicologia

Psicofarmacologia 4 60 Psicopatologia II,

Psiconeurofisiologia

Estágio Básico em

Psicopatologia

4 60 Ética Profissional e estar

matriculado em

Psicofarmacologia

6º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

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Teoria e Processos em

Sistêmica

4 60 Fundamentos da Psicologia,

Desenvolvimento III, Psicologia

dos Grupos

Psicologia Organizacional e do

Trabalho I

4 60 Fundamentos da Psicologia,

Psicologia Institucional, Ética

Profissional

Psicologia Hospitalar e da

Saúde

4 60 Desenvolvimento III, Psicologia

Institucional, Ética Profissional

Psicologia Escolar e

Educacional

4 60 Psicologia Institucional, Ética

Profissional,

Teorias da Aprendizagem

Técnicas Projetivas e

Psicométricas

4 60 Estatística Aplicada à Psicologia,

Fundamentos das Avaliações,

Teoria E Processos em

Psicanálise II

Estágio Básico Integrador I 4 60 Psicologia Institucional,

Acessibilidade e Inclusão Social,

Ética Profissional e estar

matriculado em uma disciplina de

adesão ao Estágio

7º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Intervenções com Grupos 2 30 Fundamentos da Psicologia,

Psicologia Institucional, Ética

Profissional

Psicologia Comunitária 2 30 Psicologia Social, Ética

Profissional

Fundamentos de Administração 4 60 -

Psicodiagnóstico 4 60 Técnicas Projetivas e

Psicométricas

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Psicologia do Esporte 2 30 Fundamentos da Psicologia,

Desenvolvimento III, Psicologia

Institucional, Ética Profissional

Psicologia Jurídica 2 30 Fundamentos da Psicologia,

Desenvolvimento III, Ética

Profissional

Empreendedorismo 4 60 Planejamento de Carreira

Estágio Básico Integrador II 4 60 Estágio Básico Integrador I e

estar matriculado em uma

disciplina de adesão ao Estágio

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9º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Técnicas Psicoterápicas –

Psicanálise II

4 60 Técnicas Psicoterápicas –

Psicanálise I

Avaliação Psicológica Aplicada à

Clínica II

4 60 Avaliação Psicológica Aplicada à

Clínica I

Técnicas Psicoterápicas – TCC I 4 60 Teoria e Processos em Cognitivo-

Comportamental

Técnicas Psicoterápicas –

Sistêmica I

4 60 Teoria e Processos em Sistêmica

Ênfase em Psicologia Clínica

8º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Avaliação Psicológica

Aplicada à Clínica I

4 60 Psicodiagnóstico

Psicopedagogia 4 60 Psicologia Escolar e Educacional

Técnicas Psicoterápicas –

Psicanálise I

4 60 Teoria e Processos em

Psicanálise II

Técnicas de Entrevista 4 60 -

Optativa de ênfase I 4 60 -

Projeto Integrador I 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,

Estatística Aplicada à Psicologia,

Ética Profissional

Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Clínica I

10 150 Estágio Básico em Psicopatologia

Estágio Básico Integrador II,

Teoria e Processos em

Sistêmica, Teoria e Processos

em Humanismo, Teoria e

Processos em Psicanálise II,

Teoria e Processos em Cognitivo-

Comportamental

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Clínica Contemporânea I 4 60 Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Clínica I

Trabalho de Conclusão de Curso

I

4 60 Estágio Básico em

Psicopatologia, Estágio Básico

Integrador II, Métodos e Técnicas

de Pesquisa, Projeto Integrador I

ou II ou III.

Projeto Integrador II 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,

Estatística Aplicada à Psicologia,

Ética Profissional

Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Clínica II

10 150 Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Clínica I

10º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Técnicas Psicoterápicas – TCC

II

4 60 Técnicas Psicoterápicas – TCC I

Técnicas Psicoterápicas –

Sistêmica II

4 60 Técnicas Psicoterápicas –

Sistêmica I

Clínica Contemporânea II 4 60 Clínica Contemporânea I

Neuropsicologia 4 60 Psiconeurofisiologia,

Psicopatologia II,

Psicodiagnóstico

Optativa de ênfase II 4 60 -

Trabalho de Conclusão de Curso

II

4 60 Trabalho de Conclusão de Curso

I

Projeto Integrador III 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,

Estatística Aplicada à Psicologia,

Ética Profissional

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Estágio Específico

Supervisionado III: Psicologia

Clínica III

10 150 Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Clínica II

Ênfase em Psicologia Organizacional

8º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Diagnóstico, Cultura e Clima

Organizacional

4 60 Psicologia Organizacional e do

Trabalho I

Gestão de Conflitos e Técnicas

de Negociação

4 60 -

Avaliação Psicológica Aplicada

às Organizações I

4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I,

Psicodiagnóstico

Psicologia Organizacional e do

Trabalho II

4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I

Gestão da Empresa Familiar 4 60 Intervenções com Grupos,

Fundamentos da Administração,

Teoria e Processos em Sistêmica

Projeto Integrador I 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,

Estatística Aplicada à Psicologia,

Ética Profissional

Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Organizacional I

10 150 Básico em Psicopatologia Básico

em Psicopatologia, Estágio

Básico Integrador II, Estágio,

Psicologia Org. e do Trabalho I,

Psicologia Institucional,

Psicodiagnóstico

9º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Recrutamento e Seleção 4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I

Treinamento e Desenvolvimento 4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I

Avaliação de Desempenho 4 60 Psicologia Org. e do Trabalho I

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Avaliação Psicológica Aplicada

às Organizações II

4 60 Avaliação Psicológica Aplicada às

Organizações I

Optativa de ênfase I 4 60 -

Trabalho de Conclusão de Curso

I

4 60 Estágio Básico em

Psicopatologia, Estágio Básico

Integrador II, Métodos e Técnicas

de Pesquisa, Projeto Integrador I

ou II ou III.

Projeto Integrador II 2 30 Métodos e Técnicas de Pesquisa,

Estatística Aplicada à Psicologia,

Ética Profissional

Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Organizacional II

10 150 Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Organizacional I

10º Semestre

Disciplina Créditos Carga

Hor.

Pré-Requisitos

Responsabilidade Social 4 60 Fundamentos da Administração,

Psicologia Org.e do Trabalho I

Aconselhamento e

Desenvolvimento de Carreiras

4 60 Psicologia Org.e do Trabalho II,

Avaliação Psicológica Aplicada

às Organizações II

Consultoria em Psicologia

Organizacional

4 60 Psicologia Org. e do Trabalho II,

Gestão da Empresa Familiar,

Gestão de Conflitos e Técnicas

de Negociação

Psicologia Organizacional e do

Trabalho III

4 60 Psicologia Org. e do Trabalho II

Optativa de ênfase II 4 60 -

Trabalho de Conclusão de Curso

II

4 60 Trabalho de Conclusão de Curso

I

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Projeto Integrador III 2 30 Métodos e Técnicas de

Pesquisa, Estatística Aplicada à

Psicologia, Ética Profissional

Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Organizacional III

10 150 Estágio Específico

Supervisionado: Psicologia

Organizacional II

Tabela 2: Elementos da Matriz Curricular do Curso de Psicologia.

Carga horária das disciplinas: 3210

Carga horária dos estágios: 630

Carga horária das atividades complementares: 180

Carga horária total do curso: 4020

9.1.1 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Clínica

Abaixo apresenta-se as disciplinas optativas divididas por ênfase.

Ressalta-se que, tal como defendido em toda esta PPC, a proposta de

disciplinas optativas nas ênfases não é engessada. Ao contrário, entende-se que

talvez seja necessário modificar a oferta de disciplinas de acordo com

peculiaridades dos alunos e do contexto sócio-histórico.

Componente Curricular Curso de

Origem Créditos

Carga

Horária

Psicologia Analítica Junguiana Psicologia 4 60

Gestalt Terapia Psicologia 4 60

Produção Textual Científica Psicologia 2 30

LIBRAS Instrumental 4 60

Psicologia Organizacional e do Trabalho II Psicologia (PO*) 4 60

Avaliação Psicológica Aplicada às

Organizações I

Psicologia (PO) 4 60

Avaliação Psicológica Aplicada às

Organizações II

Psicologia (PO) 4 60

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Gestão de Conflitos e Técnicas de

Negociação

Psicologia (PO) 4 60

*PO = Psicologia Organizacional

9.1.2 Disciplinas Optativas da Ênfase em Psicologia Organizacional

Componente Curricular Curso de

Origem Créditos

Carga

horária

Relações de Trabalho e Vínculo

Empregatício

Administração 4 60

Cultura, Comportamento e Mudança Administração 4 60

Desenvolvimento de Pessoas Administração 4 60

Avaliação de Pessoas e de Resultados Administração 4 60

Pesquisa e Comportamento Administração 4 60

Técnicas de Entrevista Psicologia (CL**) 4 60

Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica I Psicologia (CL) 4 60

Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica II Psicologia (CL) 4 60

Produção Textual Científica Psicologia (CL) 2 30

LIBRAS Instrumental 4 60

*CL = Psicologia Clínica

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10 EMENTÁRIO

Primeiro Semestre

Disciplina: Fundamentos da Psicologia

Ementa

História da Psicologia: bases filosóficas, epistemológicas e sociais. Psicologia

como ciência. Modelos, teorias e escolas: estruturalismo, funcionalismo, gestalt,

behaviorismo, psicanálise, humanismo e cognitivismo. Ser humano como objeto

de estudo biopsicossocial. Campo de atuação e prática da Psicologia nos

diferentes âmbitos de atuação. Ética na profissão. O pensar psicológico dentro de

cada pressuposto teórico. A integração da Psicologia com outras áreas de

formação.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender o desenvolvimento histórico-filosófico da Psicologia.

Diferenciar as escolas teóricas da Psicologia quanto aos aspectos

epistemológicos e técnicos.

Identificar as possibilidades de atuação do psicólogo no mercado de trabalho de

forma ética.

Relacionar o comportamento humano a aspectos biopsicossociais.

Compreender a relação do papel da psicologia com outras áreas do

conhecimento.

Bibliografia Básica

ATKINSON, Rita L. Introdução à psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed,

2002.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes

Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 14. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008.

DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.

Bibliografia Complementar

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COLON, R. B.; FLORES-MENDOZA, C. Introdução à psicologia das diferenças

individuais. Porto Alegre: Artmed, 2006.

FIGUEIREDO, L. C. M. Matrizes do pensamento psicológico. 15. ed.

Petrópolis: Vozes, 2009.

SCHULTZ, D.; SCHULTZ, S. E. História da Psicologia Moderna. São Paulo:

Cengage Learning 2009.

WEITEN, W. Introdução à psicologia: temas e variações. São Paulo: Pioneira

Thomson, 2002.

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Disciplina: Genética do Comportamento Humano

Ementa

Estudo das bases moleculares, cromossômicas e citológicas. Fenótipo. DNA.

Genética evolutiva. Métodos de investigação. Genes versus ambiente.

Hereditariedade. Mitose. Meiose. Variabilidade genética. Manipulação genética.

Síndromes. Genética do comportamento humano.

Competências / Habilidades

Conhecer aspectos conceituais quanto às bases moleculares, cromossômicas e

citológicas, bem como da hereditariedade e da variabilidade genética e sua

relação com o comportamento humano.

Analisar o comportamento humano frente à interação da herança genética e

ambiente.

Aplicar o conhecimento adquirido na aprendizagem de outros aspectos biológicos

do comportamento humano.

Identificar características de síndromes genéticas que afetam as funções

cognitivas ou o comportamento humano.

Compreender a relação hereditária dos transtornos mentais e, assim, corroborar

para o adequado diagnóstico.

Bibliografia Básica

ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. Consultoria,

supervisão e revisão técnica de Gaby Renard e Jocelei Maria Chies. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2011. XX, 844 p.

BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética

humana. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MOTTA, P. A. Genética humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

Bibliografia Complementar

GRIFFITHS, A. J. F. Introdução à genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

1998.

LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociência.

São Paulo: Atheneu, 2005.

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85

PIERCE, B. A. Genética: um enfoque conceitual. 3. ed. São Paulo: Guanabara

Koogan, 2011.

SNUSTAD, D. P; SIMMONS, M. J. Fundamentos de genética 4. ed. São Paulo:

Guanabara Koogan, 2008.

YOUNG, I. D. Genética médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

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Disciplina: Desenvolvimento I – Infância

Ementa

Conceitos e etapas do ciclo vital infantil: concepção, gestação, nascimento e

infância. Métodos e teorias sobre o Desenvolvimento psicossocial, moral, afetivo,

cognitivo, físico e motor. Desenvolvimento típico e atípico. O papel da família e da

sociedade no desenvolvimento infantil. Teoria Ecológica. Estatuto da Criança e do

Adolescente. A importância do brincar.

Competências / Habilidades

Compreender teorias e conceitos das diferentes escolas sobre o desenvolvimento

infantil.

Distinguir o desenvolvimento típico do atípico.

Observar características e comportamentos das crianças e pais/cuidadores desde

a concepção e, assim, reconhecer e diferenciar as etapas do ciclo vital infantil.

Diagnosticar alterações e disfunções no adequado desenvolvimento psíquico,

físico, social e comportamental da criança.

Compreender e reconhecer a importância da estimulação de pais/cuidadores para

a importância do apego e do vínculo, nas suas diferentes formas, como fatores

protetores e de resiliência.

Bibliografia Básica

BEE, Helen. A criança em desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed, 1996.

GESELL, Arnold. A criança do 0 aos 5 anos. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

JERUSALINKSY, Alfredo. Psicanalise do desenvolvimento infantil. Porto

Alegre: Artes e Ofícios, 2003.

Bibliografia Complementar

COLL, César et al. Psicologia evolutiva. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

(Desenvolvimento psicológico e educação, 1)

KAIL, Robert V. A Criança. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

OUTEIRAL, José Ottoni (Org.). Clínica psicanalítica de crianças e

adolescentes: desenvolvimento, psicopatologia e tratamento. 2.ed. Rio de

Janeiro: Revinter, 2005.

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87

PAPALIA, Diane E.; OLDS, Sally W.; FELDMAN, Ruth D. Desenvolvimento

humano. Porto Alegre: Artmed, 2008.

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88

Disciplina: Planejamento de Carreira.

Ementa

Conceito e componentes do Marketing Pessoal. Mercado e carreira: diagnose e

prospecção. Network: desenvolvimento e manutenção. Postura e aparência.

Administração do tempo. O falar em público. Participação em reuniões.

Elaboração de projetos e relatórios. Planejamento da carreira. Curriculum vitae.

Entrevista de seleção profissional para ser contrato e para avaliar potenciais

candidatos a trabalhar na área. Elaboração de projeto de desenvolvimento

profissional.

Competências / Habilidades

Compreender a importância da gestão do marketing pessoal como diferencial na

carreira.

Estabelecer redes de contato que auxiliam no desempenho da atividade

profissional.

Estimular a participação das pessoas no aprimoramento dos processos logísticos.

Auxiliar na contratação de profissionais para trabalhar nas funções logísticas.

Auxiliar na retenção de talentos que desempenham funções logísticas.

Conduzir entrevistas de seleção e recrutamento.

Identificar colabores internos com perfil para trabalhar na logística.

Motivar a equipe para alcançar resultados.

Reunir a equipe para discutir melhorias no processo logísticos.

Bibliografia Básica

BITENCOURT, Claudia. . Porto Alegre:

Bookman, 2004.

BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de

Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

BOLLES, Richard N. Como conseguir um emprego e descobrir su

ideal: qual a cor do seu pára-quedas? 6. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000.

Bibliografia Complementar

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BORDIN FILHO, Sady. Marketing pessoal: 100 dicas para valorizar sua imagem.

14. ed. Rio de Janeiro: Record, 2009.

CHIAVENATO, Idalberto. G : o novo papel dos recursos

humanos nas organizações. Rio de aneiro: Campus, 1999.

GRION, Laurinda. Etiqueta e marketing pessoal. São Paulo: adras, 2008.

LAURINDO, Marco. Markerting pessoal e o novo comportamento

profissional. 3. ed. São Paulo: Altana, 200 .

MILIONI, Benedito. Carreira profissional vencedora: planejando o

desenvolvimento, escapando das armadilhas organizacionais, fazendo o próprio

marketing. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007.

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Disciplina: Métodos e Técnicas de Pesquisa

Ementa

Ciência e conhecimento científico. Formas de conhecimento. Especificidades da

ciência social. Projeto de pesquisa. Escolha do tema. Definição de um problema,

objetivos e justificativa de um projeto de pesquisa. Métodos de pesquisa.

Fundamentação teórica do projeto. Elementos pré, textuais e pós-textuais do

projeto. Bancos de pesquisa.

Competências / Habilidades

Compreender a importância do pensamento científico.

Buscar fundamentar os projetos de trabalho com base em argumentos científicos.

Criar o hábito de realizar pesquisas de cunho exploratório e mais complexas.

Redigir um projeto de pesquisa utilizando algum método e técnica de pesquisa.

Raciocinar cientificamente para encontrar problemas de pesquisa.

Argumentar com propriedade a importância de realizar determinada pesquisa.

Saber onde estão localizadas as principais fontes ou bancos de dados.

Bibliografia Básica

ALVES, Magda. Como escrever teses e monografias: um roteiro passo a

passo. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5. ed.

São Paulo: Prentice Hall, 2003.

COOPER, Donald R.;SCHINDLER, Pamela S. Métodos de pesquisa em

administração. 7.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.

Bibliografia Complementar

ARMANI, Domingos. Como elaborar projetos?: guia prático para a elaboração e

gestão de projetos. Porto Alegre: Tomo, 2004.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo:

Atlas, 1999.

HAIR, Joseph F. et al. Fundamentos de métodos de pesquisa em

administração. Porto Alegre: Bookman, 2005.

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KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: Teoria da

ciência e prática da pesquisa. 21. ed. Petrópolis: Vozes, [2000].

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

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92

Disciplina: Filosofia e Ética

Ementa

Antropologia Filosófica. Argumentação. Filosofia. Ética. Ética Empresarial.

Sociologia e as diferentes formas de integração do homem ao ambiente.

Competências / Habilidades

Analisar e criticar informações recebidas no cotidiano, questionando a realidade

(desenvolvimento de capacidade crítica).

Desenvolver a capacidade comunicativa através de aprimoramento do uso

argumentativo da linguagem, envolvendo capacidade de análise, de interpretação,

e de crítica (evidente através de seminários).

Debater e formular argumentos consistentes e coerentes.

Estabelecer relações e comparações em situações diversas.

Investigar e analisar as principais questões da tradição filosófica, desde as suas

origens, até as concepções contemporâneas.

Criar familiaridade com a discussão teórica sobre diferentes concepções

filosóficas e éticas, e entender suas implicações práticas na sociedade

(envolvendo o ambiente profissional).

Perceber a integração necessária entre a Filosofia e outras áreas do

conhecimento, como a Administração, o Direito, a Economia, a Psicologia, a

Contabilidade, etc.

Desenvolver o senso de responsabilidade e a atitude crítica autônoma diante da

realidade, visando a autenticidade pessoal.

Atuar em equipes, de modo interdisciplinar; de forma inovadora, com

dinamicidade e flexibilidade; com consciência acerca de suas ações e possíveis

implicações éticas na sociedade.

Formular e propor soluções a problemas relacionados à ética, nos diversos

campos do cotidiano (com ênfase no ambiente de trabalho).

Bibliografia Básica

CHAUI, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

HRYNIEWICZ, S. Para filosofar hoje. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

SROUR, R. H. Ética Empresarial. Rio de Janeiro: Campus, 2003.

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Bibliografia Complementar

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2003.

ARISTÓTELES. A Ética. São Paulo: Edipro, 2003.

GALLO, S. (coord.). Ética e cidadania: elementos para o ensino de filosofia.

Campinas: Papirus, 2003.

LUCKESI, C. C.; PASSOS, E. S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar.

São Paulo: Cortez, 2002.

VAZQUEZ, A. S. Ética. São Paulo: Civilização Brasileira, 2000.

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Segundo Semestre

Disciplina: Psicologia Social

Ementa

História e concepção da Psicologia Social. Sujeito na sociedade. A influência do

grupo e da cultura no indivíduo. Principais enfoques teóricos. Aspectos que

envolvem a relação indivíduo-sociedade: representação social; processo de

socialização; atitudes, crenças, valores e desejo; aquisição da identidade social.

Cartografias do cotidiano. Discussão de conteúdos como gênero, cidadania,

trabalho, formação de opinião, estereótipo, preconceito, questões étnico-raciais

mídia, ideologia, conformidade, persuasão e conflito. Relação das possibilidades

de ação da Psicologia Social em questões de sustentabilidade.

Competências / Habilidades

Compreender e conhecer conceitos vinculados à Psicologia Social de acordo com

os principais autores da área.

Debater a formação e o desenvolvimento de Ideologia, Identidade, Política e

Gênero.

Identificar a influência do social no comportamento humano.

Reconhecer e questionar relações de poder entre sujeitos e instituições.

Bibliografia Básica

BOCK, Ana Mercês Bahia; GONÇALVES, Maria da Graça Marchina; FURTADO,

Odair. (Org.). Psicologia socio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia.

3. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

GUARESCHI, P.; JOVCHELOVITCH, S. (orgs.). Textos em representações

sociais. 2a. ed. Petrópolis. Vozes. 1995.

JACQUES, M. G. C. et al. Psicologia social contemporânea: livro-texto. 12.ed.

Petrópolis: Vozes, 2009.

Bibliografia Complementar

AMARANTE, Paulo. Saúde mental e atenção psicossocial. 3. ed. rev. ampl. Rio

de Janeiro: Fiocruz, 2007. (Temas em saúde).

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LANE, S. T. M.; CODO, W. (org.). Psicologia social: o homem em

movimento. 13. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006.

RODRIGUES, A.; ASSMAR, E. M. L.; JABLONSKI, B. Psicologia social. 27. ed.

Petrópolis: Vozes, 2009.

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96

Disciplina: Psiconeurofisiologia

Ementa

Neurobiologia aplicada à Neuropsicologia: O sistema nervoso; o tecido nervoso

(neurônios e células da glia); Sinapses (química e elétrica); Neurotransmissores e

sua importância nas funções mentais; função, organização e estrutura do sistema

nervoso e da fisiologia do corpo humano. O Córtex Cerebral. Neurobiologia das

Funções Mentais: Memória, Emoção, Linguagem, Funções Executivas. O ciclo

vigília-sono. O controle motor. Introdução à Avaliação Neuropsicológica. O

sistema endócrino: hormônios e sua relação com a Função Mental. Regulação

neuroendócrina da Função Sexual.

Competências / Habilidades

Reconhecer a relação entre Mente, Sistema Nervoso, Sistema Endócrino e

Comportamento.

Compreender a organização morfofuncional do Sistema Nervoso.

Localizar as estruturas cerebrais relacionadas às Funções Mentais Memória,

Linguagem, Emoção e Funções Executivas.

Identificar aspectos fisiológicos existentes nos transtornos mentais.

Relacionar aspectos comportamentais com alterações nas Funções Mentais.

Relacionar problemas de comportamento a disfunções ou lesões no sistema

nervoso.

Bibliografia Básica

GIL, Roger; DORIA, Maria Alice Araripe de Sampaio (trad.). Neuropsicologia. 4.

ed. São Paulo: Santos, 2006.

PINEL, J. P. J. Biopsicologia. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

PURVES, D. et al. Neurociências. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

BEAR, Mark F.; CONNORS, Barry W.; PARADISO, Michael A. Neurociências:

desvendando o sistema nervoso. Porto Alegre: Artmed, 2002.

HIGGINS, E. S.; GEORGE M. S. Neurociências para psiquiatria clínica: a

fisiopatologia do comportamento e da doença mental. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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KOLB, B.; WHISHAW, I. Q. Neurociência do comportamento. Barueri: Manole,

2002.

MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu,

2006.

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98

Disciplina: Desenvolvimento II – Adolescência

Ementa

Conceitos e teorias do desenvolvimento na adolescência. Estágios no ciclo vital

do adolescente e processos de transformação. Adolescência normal e patológica.

Puberdade. Crises de identidade e desenvolvimento moral relativos à

adolescência. Família e grupos. Tópicos pertinentes: drogas, sexualidade,

estereótipos, ídolos, violência, escolha profissional, mídia, gravidez e outros.

Competências / Habilidades

Reconhecer, através das características comportamentais e emocionais, a fase

do desenvolvimento na qual o adolescente se encontra.

Distinguir Puberdade de Adolescência.

Identificar crises e lutos da adolescência.

Diferenciar a Síndrome Normal da Adolescência de transtornos mentais comuns

na adolescência.

Compreender o papel do grupo para os adolescentes.

Bibliografia Básica

ABERASTURY, Arminda; KNOBEL, Maurício. Adolescência normal: um enfoque

psicanalítico. Porto Alegre: Artmed, 2000.

CALLIGARIS, Contardo. A Adolescência. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2000.

OUTEIRAL, José Ottoni. Adolescer: estudos revisados sobre adolescência. 2. ed.

rev. Rio de Janeiro: Revinter, 2003.

Bibliografia Complementar

ASSIS, Simone G. de; PESCE, Renata P.; AVANCI, Joviana Q. Resiliência:

enfatizando a proteção dos adolescentes. Porto Alegre: Artmed, 2006.

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel: a infância, a adolescência e os

direitos humanos no Brasil. 22. ed. São Paulo: Ática, 2009.

GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento

motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 3. ed. São Paulo: Phorte, 2005.

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OUTEIRAL, José Ottoni (Org.). Clínica psicanalítica de crianças e

adolescentes: desenvolvimento, psicopatologia e tratamento. 2. ed. Rio de

Janeiro: Revinter, 2005.

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100

Disciplina: Ciências Sociais

Ementa

Conceituação da Sociologia. Visão interdisciplinar do homem em sociedade,

explorando aspectos filosóficos, antropológicos, históricos e sociológicos.

Sociologia geral e sociologia aplicada. Estratificação social. O indivíduo e a

organização. Organização formal e informal. Processo de organização do trabalho

frente aos novos modelos de gestão. Mudança organizacional. Cultura das

organizações. Ideologia.

Competências / Habilidades

Considerar, cientificamente, a dinâmica social contemporânea nas suas práticas

profissionais.

Colocar em ação a construção de um mercado cidadão sustentável através de

práticas empreendedoras balizadas na inclusão social.

Incorporar o paradigma da sustentabilidade nas suas práticas profissionais e

sociais.

Identificar, na diversidade sociocultural que compõe a dinâmica social, “os fios”

que tecem as organizações e as relações do trabalho e da vida social

contemporânea.

Valer-se de categorias científicas para organizar suas ações no mundo do

trabalho.

Elaborar propostas sob o paradigma da sustentabilidade econômica, ambiental e

socioantropológica.

Bibliografia Básica

DIAS, Reinaldo. Fundamentos de sociologia geral. 3. ed. rev.. Campinas, SP:

Alínea, 4.ed. 2009.

FLEURY, Maria Teresa Leme; FISCHER, Rosa Maria. Cultura e poder nas

organizações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Sociologia das organizações: uma analise do homem

e das empresas no ambiente competitivo. São Paulo: Pioneira, 2002.

Bibliografia Complementar

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101

BERNARDES, Cyro; MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. 5.ed. Sociologia

aplicada a administração. São Paulo: Saraiva, 2003.

DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo: Pearson, 2010. 386 p.

(2.ed). ISBN 9788576053682.

DURKHEIN, Emile. Lições de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MARCELLINO, Nelson C (Org.). Introdução às ciências sociais. 17. ed.

Campinas: Papirus, 2010.

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102

Disciplina: Psicologia dos Grupos

Ementa

Teoria de grupos: conceitos. Histórico do entendimento da dinâmica grupal.

Objetivos grupais e individuais. Fenômenos grupais: coesão; integração;

produção grupal; negação. A constituição e os papéis no grupo (principais

elementos e funções). Grupoterapia. A comunicação no grupo. Grupos de auto-

ajuda. Novas perspectivas no entendimento dos grupos (correntes modernas).

Psicólogo nos grupos, papel do psicólogo. O comportamento grupal nos

diferentes contextos socioculturais. Estágios do desenvolvimento do grupo.

Competências / Habilidades

Diferenciar grupo de agrupamento e de equipes.

Compreender os principais fenômenos e fases do grupo.

Reconhecer as principais bases teóricas na construção do conhecimento dos

processos grupais.

Desenvolver a observação como instrumento de avaliação individual e grupal.

Observar os papéis de cada integrante no grupo.

Bibliografia Básica

FERNANDES, W. J. Grupos e configurações vinculares. Porto Alegre: Artmed,

2003.

OSÓRIO, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma

era. Porto Alegre: Artmed, 2003.

ZIMERMAN, David Epelbaum. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar

KERNBERG, O. Ideologia, conflito e liderança em grupos e organizações.

Porto Alegre: Artmed, 2000.

OSÓRIO, L. C. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma

era. Porto Alegre: Artmed, 2003.

PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes,

2005.

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103

YALOM, I. D. Psicoterapia de grupo: teoria e prática. 5. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

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104

Disciplina: Processos Psicológicos Básicos I

Ementa

História da Psicologia Cognitiva. O processamento da informação: representações

mentais, imagens e palavras, redes e esquemas, conhecimento declarativo e

procedural. As funções cognitivas, suas características, conceitos, teorias e

alterações: Atenção, Consciência, Senso-percepção, Linguagem e sistemas de

Memória.

Competências / Habilidades

Explicar as funções cognitivas: consciência, atenção, sensopercepção, linguagem

e memória.

Diferenciar falhas normais de disfunções das funções cognitivas.

Compreender o processamento da informação na mente, de acordo com a

Psicologia Cognitiva.

Reconhecer os conceitos e as características das funções cognitivas para o

adequado Exame do Estado Mental.

Bibliografia Básica

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. São Paulo: Pearson Makron

Books, 2006.

SQUIRE, Larry R.; KANDEL, Eric R. Memória: da mente às moléculas. Porto

Alegre: Artmed, 2003.

STERNBERG, R. J. Psicologia cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

Bibliografía Complementar

BADDELEY, Alan; ANDERSON, Michael C.; EYSENCK, Michael W. Memória.

Porto Alegre: Artmed, 2011.

CATANIA, A. Charles. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. 4.

ed. Porto Alegre: Artmed, 1999.

GAZZANIGA, M. S.; HEATHERTON, T. F. Ciência psicológica: mente, cérebro e

comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.

IZQUIERDO, I. Memória. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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105

Terceiro Semestre

Disciplina: Psicopatologia I

Ementa Conceituação: normal e patológico; sinal, sintoma, síndrome e doença.

Classificação dos transtornos mentais: Classificação Internacional de Doenças –

10ª edição (CID-10); Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais –

4ª edição – texto revisado (DSM-IV-TR-TR). Semiologia dos transtornos mentais:

transtorno da sensopercepção; transtornos do curso e conteúdo do pensamento;

transtornos da consciência; transtornos da afetividade; transtornos

esquizofrênicos, esquizotípicos e delirantes; transtornos de ansiedade;

transtornos da personalidade e do comportamento adulto. Limitações do

diagnóstico, prevenção e prognóstico.

Competências / Habilidades

Compreender o transtorno mental através da sua etiologia, quadro clínico e

fatores associados.

Formular hipóteses diagnósticas adequadas e coerentes com os manuais CID-10

e DSM-IV-TR.

Diferenciar diagnósticos através de sinais e sintomas apresentados.

Reconhecer semelhanças e diferenças entre os manuais diagnósticos.

Realizar adequado Exame do Estado Mental através das funções cognitivas de

forma ética e contextualizada.

Discutir o diagnóstico clínico dos transtornos mentais.

Bibliografia Básica

ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de

transtornos mentais: DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem

integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:

descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Organização Mundial

de Saúde; Artmed, 1993.

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106

Bibliografia Complementar

BERGERET, Jean et al. Psicopatologia: teoria e clínica. 9. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2006. 308 p. Inclui bibliografias e índice.

COSTA, Jurandir Freire. História da psiquiatria no Brasil: um corte ideológico.

5. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos

mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FOUCAULT, Michel. História da loucura: na idade clássica. São Paulo:

Perspectiva, 2008. 551 p.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de

psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

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107

Disciplina: Acessibilidade e Inclusão Social

Ementa

Aspectos multifatoriais das incapacidades físicas e intelectuais tal como definido

na Classificação Internacional de Incapacidade, Funcionalidade e Saúde – CIF

(OMS, 2002). Facilitadores e barreiras da funcionalidade (atitudes das pessoas

frente a incapacidades, qualidade do atendimento recebido, oportunidades de

estudo e ensino, etc.). Políticas públicas da acessibilidade e da inclusão social. A

inserção das pessoas com incapacidades no mercado de trabalho, na educação e

na saúde. O papel do psicólogo e de outros profissionais nas incapacidades.

Competências / Habilidades

Compreender as múltiplas áreas da vida de uma pessoa com incapacidades

(deficiências e doenças crônicas) na sociedade.

Entender as necessidades de pessoas com incapacidades nos contextos

educacional, profissional, familiar e social.

Analisar fenômenos através do modelo biopsicossocial da CIF.

Reconhecer as barreiras e os facilitadores enfrentados por pessoas com

incapacidades.

Desenvolver um comportamento favorável à inclusão social das pessoas com

incapacidades.

Bibliografia Básica

CARVALHO, Juliana. Na minha cadeira ou na tua? São Paulo: Terceiro Nome,

2010.

MELO, S. N. O direito ao trabalho da pessoa portadora de deficiência: ação

afirmativa e princípio constitucional da igualdade. São Paulo: Ltr, 2004.

SACKS, O. Um antropólogo em Marte: sete histórias paradoxais. São Paulo:

Companhia de bolso, 2006.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos nos

"is". 8 ed. Porto Alegre: Mediação, 2011. 176 p.

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108

SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São

Paulo: Companhia das Letras, 2010.

WERNEK, C. Quem cabe no seu todos? São Paulo: WVA, 1999.

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Disciplina: Ética Profissional

Ementa

Identidade e postura profissional do psicólogo. Órgãos representativos: Conselho

Federal de Psicologia (CFP) e Conselho Regional de Psicologia (CRP). Sigilo e

confidencialidade profissional. Ética em testagens psicológicas. Cidadania e

Sustentabilidade Psicologia e as demais profissões: conduta ética no trabalho

interdisciplinar. O Código de Ética do Psicólogo: regulamentações e infrações.

Questões atuais relacionadas à ética profissional do psicólogo, tais como o tema

da Ética Profissional nas Redes Sociais e Internet.

Competências / Habilidades

Compreender a importância da ética e da moral na formação da identidade

profissional do psicólogo.

Contextualizar as práticas profissionais do psicólogo na sociedade de acordo com

o Código de Ética do Psicólogo.

Desenvolver a postura ética.

Compreender a diferença entre sigilo e confidencialidade e a aplicabilidade de

cada um.

Saber quando e porque procurar os órgãos representativos CFP e CRP.

Reconhecer e aplicar normas éticas nas diversas atividades do psicólogo.

Bibliografia Básica

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.

Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul. Profissão psicólogo:

caderno de perguntas e respostas. 2. ed.. Porto Alegre: CRPRS, [2006].

Disponível em: <http://www.crprs.org.br/upload/edicao/arquivo11.pdf:. Acesso em:

04 jul. 2007.

NALINI, J. R. Ética geral e profissional. 7. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2009.

Bibliografia Complementar

BARCHIFONTAINE, Christian P. Bioética: alguns desafios. São Paulo: Loyola,

2001.

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DURAND, Guy. Introdução Geral À Bioética - História, Conceitos e

Instrumentos. Loyola, 2003.

PASSOS, Elizete. Ética e psicologia: teoria e prática. São Paulo: Vetor, 2007

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Disciplina: Desenvolvimento III – Adultez e terceira idade

Ementa

Conceitos e teorias do desenvolvimento na adultez e na terceira idade. Estágios

no ciclo vital do adulto: adulto jovem, adulto médio, adulto tardio e terceira idade.

Papéis e relações sociais. Saúde mental na adultez. Distúrbios sexuais. Relações

conjugais. Tópicos pertinentes: qualidade de vida, trabalho, aposentadoria,

perdas, luto, maternidade, paternidade, menopausa, andropausa e outros. Morte

e morrer.

Competências / Habilidades

Reconhecer a fase do desenvolvimento humano que o adulto se encontra.

Compreender o desenvolvimento da fase adolescente até a adulta e da adulta à

velhice.

Integrar aspectos sociais, políticos e psicológicos inerentes à adultez.

Identificar e intervir adequadamente em crises e lutos da adultez, diferenciando-os

de transtornos mentais comuns na adultez e na terceira idade.

Formular intervenções que foquem na importância da qualidade de vida, inclusive

na terminalidade.

Bibliografia Básica

EIZIRIK, C. L.; KAPCZINSKI, F.; BASSOLS, A. M. S. (org.). O ciclo da vida

humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001.

KOVACS, M. J. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2002.

ZIMERMAN, Guite I. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artmed,

2000.

Bibliografia Complementar

BERGO, Ana Maria Amato; MALAGUTTI, William. Abordagem interdisciplinar

do idoso. São Paulo: Rubio, 2010.

CARTER, Betty et al. As Mudanças no ciclo de vida familiar. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

FALCAO, D. V. S. A família e o idoso. Papirus, 2010.

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Disciplina: Processos Psicológicos Básicos II

Ementa

As funções cognitivas, suas características, conceitos, teorias e alterações:

Inteligência, Raciocínio, Tomada de Decisão, Resolução de Problemas.

Apresentação dos processos motivacionais e emocionais do comportamento.

Motivação: teorias, conceituação, comportamento motivado. Emoção: teorias,

definição, razão e emoção. Criatividade. O ciclo da resposta sexual.

Competências / Habilidades

Entender as diferentes teorias sobre motivação e emoção.

Analisar os fatores emocionais e motivacionais do comportamento do indivíduo e,

assim, formular uma adequada intervenção.

Conceituar e caracterizar as funções executivas: inteligência, tomada de decisão,

resolução de problemas, raciocínio.

Conceituar, identificar e caracterizar criatividade.

Identificar aspectos saudáveis do ciclo da relação sexual.

Diferenciar alterações normais de disfunções das funções cognitivas,

motivacionais e emocionais.

Reconhecer conceitos e características das funções cognitivas para o adequado

Exame do Estado Mental, corroborando ao apropriado diagnóstico.

Bibliografia Básica

ANDERSON, John R. Psicologia cognitiva: e suas implicações experimentais.

LTC, 2004.

DAMÁSIO, A. O sentimento de si: o corpo, a emoção e a neurobiologia da

consciência. Portugal: Europa-América, 2000.

STERNBERG, R. J. Psicologia cognitiva. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

Bibliografia Complementar

GAZZANIGA, M. S. Ciência Psicológica: mente cérebro e comportamento. Porto

Alegre: Artmed, 2005.

FLYNN, J. R. O que é inteligência? Além do efeito Flynn. Porto Alegre: Artmed,

2009.

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113

DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. São Paulo: Makron Books, 2001.

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Quarto Semestre

Disciplina: Psicopatologia II

Ementa

Exame do estado mental. Critérios de diagnóstico: Classificação Internacional de

Doenças – 10ª edição (CID-10); Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos

Mentais – 4ª edição – texto revisado (DSM-IV-TR-TR). Transtornos de

personalidade: borderline, narcisista, antissocial, histérica e histriônica, obsessivo-

compulsiva, esquiva e dependente. Transtornos cognitivos. Transtornos da

infância e da adolescência. Toxicomanias e Alcoolismo. Transtornos relacionados

ao abuso de substâncias. Abordagem dos transtornos de personalidade do

agrupamento: paranoide, esquizoide e esquizotípica. Análise das formas de

prevenção, prognóstico e tipos de tratamento psicoterápicos. A história crítica da

psiquiatria e da psicopatologia no mundo e no Brasil.

Competências / Habilidades

Aprofundar o conhecimento visto em Psicopatologia I, focando nos transtornos de

personalidade.

Diferenciar quadros psicopatológicos a fim de realizar o adequado diagnóstico.

Formular hipóteses diagnósticas.

Discutir a analisar diagnósticos conforme os manuais de classificação.

Compreender criticamente a história da psiquiatria no Brasil e seu impacto nos

atuais modelos de atenção à saúde mental.

Bibliografia Básica

ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de

transtornos mentais: DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.

BARLOW, David H.; DURAND, V. Mark. Psicopatologia: uma abordagem

integrada. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:

descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Organização Mundial

de Saúde; Artmed, 1993.

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Bibliografia Complementar

BERGERET, Jean et al. Psicopatologia: teoria e clínica. 9. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

COSTA, Jurandir Freire. História da psiquiatria no Brasil: um corte ideológico.

5. ed. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.

FOUCAULT, Michel. História da loucura: na idade clássica. São Paulo:

Perspectiva, 2008. 551 p.

KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica.

Porto Alegre: Artmed, 2004.

LOUZÂ NETO, Mario Rodrigues; ELKIS, Hélio. Psiquiatria básica. 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2007.

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116

Disciplina: Teorias e Processos em Cognitivo-Comportamental

Ementa

Apresentação da origem e desenvolvimento da abordagem comportamental

segundo Pavlov, Thorndike, Watson, Skinner e Bandura. Introdução à Análise

Experimental do comportamento. O condicionamento clássico e o operante. A

aprendizagem vicária. A Terapia Cognitiva: história, conceitos e desenvolvimento.

As terapias cognitivo-comportamentais: fundamentos epistemológicos, axiomas.

O modelo cognitivo. Os erros de pensamento. Diagrama de Conceitualização. A

estrutura das sessões. Introdução às técnicas cognitivo-comportamentais.

Competências / Habilidades

Compreender os pressupostos teóricos e técnicas utilizadas na psicoterapia

comportamental e na cognitiva.

Discutir a aplicabilidade da psicoterapia cognitivo-comportamental.

Identificar o papel do ambiente na compreensão do comportamento humano

conforme a abordagem das teorias do comportamentalismo e cognitivismo.

Identificar características das terapias cognitivo-comportamentais.

Compreender a estruturação da personalidade segundo as teorias cognitivo-

comportamentais.

Conhecer e compreender os conceitos básicos das teorias cognitivo-

comportamentais.

Bibliografia Básica

ANDRETTA, Ilana; OLIVEIRA, Margareth da Silva (Org.). Manual prático de

terapia cognitivo-comportamental. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.

BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.

THASE, Michael; WRIGHT, Jesse; BASCO, Monica. Aprendendo a terapia

cognitivo-comportamental. Artmed: Porto Alegre, 2008.

Bibliografia Complementar

BAUM, William M. Compreender o behaviorismo: ciência, comportamento e

cultura. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica.

Porto Alegre: Artmed, 2004.

MOREIRA, Márcio Borges; MEDEIROS, Carlos Augusto de. Princípios básicos

de análise do comportamento humano. Porto Alegre: Artmed, 2007.

SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. São Paulo:

Martins, 2003.

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118

Disciplina: Teorias da Aprendizagem

Ementa

Abordar as principais teorias da aprendizagem. As escolas teóricas:

interacionismo; sócioconstrutivismo; epistemologia genética; psicanálise;

psicogenética; pós-construtivismo. Os paradigmas no processo de aprendizagem,

revendo as questões de mudanças e ruptura na educação. O ensino escolar e as

formas de aprendizado (formal e informal). Linguagem, cognição, afeto e

motivação na dinâmica do aprender. Problemas de aprendizado. Novas

abordagens no processo de aprendizagem, utilizando a tecnologia e o ensino à

distância. Construção do conhecimento.

Competências / Habilidades

Compreender a ação do psicólogo nos processos de aprendizagem.

Caracterizar as correntes teóricas de aprendizagem.

Construir uma visão crítico-reflexiva das teorias da aprendizagem, buscando

compreender o processo de aprendizagem.

Discriminar as diferenças existentes entre as teorias da aprendizagem.

Reconhecer a aplicabilidade dessas teorias no contexto da aprendizagem.

Bibliografia Básica

COLL, César et al. Psicologia da educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

(Desenvolvimento psicológico e educação, 2).

GROSSI, Esther Pillar; BORDIN, Jussara (Org.). Paixão de aprender. 13. ed.

Petrópolis: Vozes, 2009.

LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage, 2008.

Bibliografia Complementar

COLL, César (Org.). O Construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.

GALVÃO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento

infantil. Petrópolis: Vozes, 1999.

MOREIRA, Marco Antônio. Teorias da aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.

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119

Disciplina: Teorias e Processos em Psicanálise I

Ementa

Examinar os pontos de vista metapsicológicos, a teoria das pulsões, a teoria

topográfica, a fixação e a regressão, as fantasias, a teoria estrutural, o

desenvolvimento libidinal e o complexo de Édipo, o narcisismo e desenvolvimento

de relações de objeto, a livre associação, a transferência e a contratransferência,

os motivos e os mecanismos de defesa. Psicanálise Freudiana.

Competências / Habilidades

Compreender o modelo da teoria psicanalítica, focando nas ideias de Freud.

Entender os pressupostos teóricos, a postura terapêutica, a intervenção clínica e

a ética da abordagem psicanalítica.

Compreender a estruturação da personalidade segundo a teoria psicodinâmica.

Analisar relações entre pessoas e contextos a partir dos pressupostos da teoria

freudiana.

Bibliografia Básica

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A Interpretação do sonho. 8. ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 2008. (Introdução à Metapsicologia Freudiana, 2).

NASIO, Juan David. Lições sobre os sete conceitos cruciais da Psicanálise.

Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,

uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar

BENHAÏN, Michèle. Amor e ódio: A ambivalência da mãe. Rio de Janeiro:

Companhia de Freud, 2007.

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. Artigos de metapsicologia: narcisismo, pulsão,

recalque, inconsciente. 7. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. (Introdução à

Metapsicologia Freudiana, 3).

HANNS, Luiz. Dicionário comentado de alemão de Freud. Rio de Janeiro:

Imago, 1996.

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NASIO, Juan David. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

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121

Disciplina: Psicologia Institucional

Ementa

Pressupostos teóricos, metodologia e técnicas da Psicologia Institucional. Estudo

da análise institucional na perspectiva dos principais autores da área. Noção de

normal, patológico, sintoma, saúde e doença, focando numa leitura psicanalítica

das instituições. Diagnóstico institucional. Psicanálise e sociologia na análise

institucional. Os diferentes âmbitos da análise institucional: empresa pública e

privada; escola; favela; órgãos públicos; hospício, etc. O vínculo grupal no

processo de análise institucional. Estudos de caso.

Competências / Habilidades

Entender os pressupostos teóricos da Psicologia Institucional.

Conhecer e compreender os vínculos grupais presentes em instituiçoes

conhecidas.

Analisar relações institucionais e formular questões no âmbito da Psicologia

Institucional.

Compreender a aplicabilidade do diagnóstico institucional.

Identificar técnicas de intervenção intitucional.

Bibliografia Básica

BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de análise institucional e outras

correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.

BLEGER, José. Psico-higiene e psicologia institucional. Porto Alegre: Artmed,

2003.

GUIRADO, Marlene. Psicologia institucional. São Paulo: EPU, 2004.

Bibliografia Complementar

COMERLATO, Denise; EIZIRICK, Marisa Faermann. A escola invisível: jogos de

poder, saber, verdade. Porto Alegre: UFRGS Editora, 1995.

FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia. 6. ed. [S.l.]: Tempo Brasileiro,

2000.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1989.

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Quinto Semestre

Disciplina: Teorias e Processos em Psicanálise II

Ementa

Abordar contributos teóricos e técnicos de autores pós-freudianos. Em especial,

enfocar os panoramas gerais de como os teóricos contribuíram e modificaram a

técnica clássica através da revisão e introdução de novas perspectivas para

conceitos como as relações objetais, a transferência, a interpretação, a dinâmica

do ego, os mecanismos defensivos, o narcisismo e a relação com o ambiente,

dentre outros.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender algumas das principais correntes do pensamento

psicanalítico pós-freudiano.

Identificar divergências e convergências das diferentes teorias pós-freudianas.

Compreender o papel constituinte das teorias pós-freudianas para o atual

panorama psicanalítico.

Analisar relações pessoais e institucionais a partir das teorias pós-freudianas.

Bibliografia Básica

ROGERS, Carl R. Tornar-se pessoa. Tradução Manuel José do Carmo Ferreira e

Alvamar Lamparelli, Revisão técnica Claudia Berliner. 6. ed. São Paulo: WMF

Martins Fontes, 2009.

WINNICOTT, Donald Woods. O Brincar e a realidade. Rio de Janeiro: Imago,

1975.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,

uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar

LACAN, Jacques. O Eu na teoria de Freud e na técnica da Psicanálise. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 1986. (O Seminário, 2).

NASIO, Juan David. 5 Lições sobre a teoria de Jacques Lacan. Rio de Janeiro:

Zahar, 1993.

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ROUDINESCO, Elisabeth; PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Rio de

Janeiro: Zahar, 1998.

WINNICOTT, Donald Wood. O Ambiente e os processos de maturação:

estudos sobre a teoria do desenvolvimento emocional. Porto Alegre: Artmed,

1982.

WINNICOTT, Donald Woods. Tudo começa em casa. São Paulo: Martins

Fontes, 1999.

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Disciplina: Estatística Aplicada à Psicologia

Ementa

Conceitos básicos de estatística. Métodos quantitativos. Organização e descrição

de dados. Técnicas de coleta de dados. Estatística descritiva. Modelos

probabilísticos: noções de probabilidade e distribuições de probabilidade

(distribuição normal). Amostragem. Estimação. Teste de Hipóteses: paramétricos

e não paramétricos. Análise de Variância. Correlação e Regressão Linear.

Medidas de tendência central. A estatística na pesquisa em Psicologia.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender as bases conceituais de modelos estatísticos para

analisar e interpretar dados.

Organizar e descrever dados observados.

Identificar modelos probabilísticos.

Compreender os procedimentos de amostragem e estimação.

Utilizar Testes de Hipóteses e análise de variância.

Utilizar a estatística para a realização de pesquisa científica em Psicologia e para

a leitura de artigos científicos.

Bibliografia Básica

CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e avaliações. Porto

Alegre: Artmed, 2003.

DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para

psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Learning, 2005.

Bibliografia Complementar

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

FIELD, Andy. Descobrindo a estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009.

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HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

PERERA, Rafael; HENEGHAN, Carl; BADENOCH, Douglas. Ferramentas

estatísticas no contexto clínico. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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.Disciplina: Fundamentos das Avaliações

Ementa

Fundamentos básicos da avaliação psicológica. Identificação dos métodos de

construção e validação das medidas. Conceito, história, situação atual, tipos,

parâmetros, requisitos científicos e usos. Princípios teóricos, técnicos e éticos que

orientam a administração dos testes psicológicos. O Sistema de Avaliação de

Testes Psicológicos (SATEPSI) do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

Classificação dos testes psicológicos: inteligência; aptidão; psicomotricidade;

funções neuropsicológicas; personalidade; motivação; atitudes; interesses e

outros. Áreas de atuação: clínica; escolar; neuropsicológica; forense;

organizacional; esporte; comunitária; vocacional; trânsito; hospitalar, etc. Tipos e

formas de aplicação: individual ou coletiva; oral; manual. Instrumentos

psicométricos de inteligência e raciocínio. Testes: Escalas Weschler, Teste de

Inteligência G36, Matrizes Progressivas de Raven, e BPR-5).

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender a definição, a construção, a validação e a aplicação de

instrumentos psicológicos.

Compreender o contexto para o uso dos testes psicológicos nas avaliações de

forma ética.

Reconhecer a importância de seguir a padronização dos instrumentos ao utilizá-

los.

Compreender a aplicação e a avaliação dos instrumentos psicológicos como ato

exclusivo do psicólogo.

Aplicar e fazer o levantamento dos resultados de instrumentos psicométricos de

inteligência e raciocínio (Escalas Weschler, G36, Raven e BPR-5).

Bibliografia Básica

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

HUTZ, Cláudio Simon (Org.). Avanços e polêmicas em avaliação psicológica.

Porto Alegre: Casa do Psicólogo, 2009.

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

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127

Bibliografia Complementar

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.

Porto Alegre: Artmed, 1995.

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na educação.

Petrópolis: Vozes, 2008.

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128

Disciplina: Teorias e Processos em Humanismo

Ementa Resgate histórico e filosófico do surgimento do Humanismo e da Psicologia

Humanista. As principais teorias com enfoque humanista. A Abordagem Centrada

na Pessoa. Expoentes na Psicologia Humanista. Pressupostos da Terapia

Centrada na Pessoa: noções-chave; definições teóricas; teoria da personalidade e

da dinâmica do comportamento; breve teoria da terapia; trabalho com grupos e

implicações na educação.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender a construção do pensamento humanista.

Analisar a personalidade na perspectiva humanista.

Compreender a importância da corrente humanista na história da psicologia.

Interpretar fenômenos em psicologia com base na perspectiva humanista.

Compreender e interpretar o desenvolvimento humano e o funcionamento

perspectiva humanista.

Bibliografia Básica

FADIMAN, James; FRAGER, Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:

Harbra, 1986.

ROGERS, Carl R. Tornar-se Pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

CARDELLA, Beatriz H. P. A construção do psicoterapeuta: uma abordagem

gestáltica. São Paulo: Summus, c2002.

Bibliografia Complementar

BONOMI, Andrea. Fenomenologia e estruturalismo. São Paulo: Perspectiva,

1974.

FORGHIERI, Yolanda Cintrão. Psicologia fenomenológica. São Paulo: Pioneira

Thomson Learning, 2002.

JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.

(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.

OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.

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129

Disciplina: Psicofarmacologia

Ementa

Nomenclatura dos psicofármacos. Conceitos básicos de farmacologia clínica.

Principais medicações utilizadas em psicofarmacologia: indicações, mecanismos

de ação, indicações, efeitos adversos, interações medicamentosas.

Psicofarmacologia: ansiolíticos e hipnóticos; antidepressivos; antipsicóticos e

neurolépticos; estabilizadores de humor e anticonvulsivantes; psicoestimulantes.

ECT. Dependência química. A solicitação da avaliação psiquiátrica pelo psicólogo.

Interconsultas.

Competências / Habilidades

Reconhecer o papel do psicólogo no conhecimento de psicofármacos.

Compreender a importância do trabalho integrado entre psicólogo e psiquiatra.

Entender a composição e a aplicabilidade dos psicofármacos.

Discutir os aspectos biológicos relacionados aos distúrbios psicológicos para

integrar medicação e psicoterapia.

Incorporar o conhecimento sobre psicofármacos ao diagnóstico e à intervenção

clínica.

Reconhecer a importância de solicitar interconsultas e avaliações psiquiátricas

quando necessário.

Bibliografia Básica

CORDIOLI, Aristides Volpato et al. Psicofármacos: consulta rápida. 4. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2011.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de

psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

STAHL, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações

clínicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Bibliografia Complementar

DIEHL, Alessandra [et al.]. Dependência química: Prevenção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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130

Goodman & Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. BRUNTON, Laurence L. (Ed.), LAZO, John S. (Ed.), PARKER, Keith L. (Ed.), Tradução Carlos Henrique de Araújo Cosendey...[et al.]. 11. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. HOTOTIAN, Sérgio Ricardo; DUAILIBI, Kalil. Psicofarmacologia geriátrica: o que todo médico deve saber. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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131

Disciplina: Estágio Básico em Psicopatologia

Ementa

Inserção em um campo de estágio que permita o contato com a prática da

psicopatologia. Contato com equipe multiprofissional. Supervisão dos casos.

Utilização da Classificação Internacional de Doenças – 10ª edição (CID-10) e do

Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais – 4ª edição – texto

revisado (DSM-IV-TR) como critérios de diagnóstico. Abordagem da

psicopatologia de forma teórico-prática. Elaboração de estudo de caso. Ética no

campo de atuação do psicólogo.

Competências / Habilidades

Analisar o campo de atuação profissional e seus desafios contemporâneos.

Realizar diagnósticos segundo o DSM-IV-TR ou o CID-10.

Integrar e aplicar conhecimentos para o desenvolvimento de um relatório teórico-

prático com base em um caso observado na prática.

Atuar multiprofissionalmente e de forma ética para a compreensão dos

fenômenos psicopatológicos.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Bibliografia Básica

ASSOCIAÇÃO Americana de Psiquiatria. Manual diagnóstico e estatístico de

transtornos mentais: DSM-IV-TR. Porto Alegre: Artmed, 2002.

CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos

mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

BADARACCO, Jorge E. García. Comunidade terapêutica psicanalítica de

estrutura multifamiliar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.

CLASSIFICAÇÃO de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:

descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Organização Mundial

de Saúde; Artmed, 1993.

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132

DIEHL, Alessandra et al. Dependência química: prevenção, tratamento e

políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FIGLIE, Neliana Buzi; LARANJEIRA, Ronaldo; BORDIN, Selma (Org.).

Aconselhamento em dependência química. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010.

SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de

psiquiatria: ciência do comportamento e psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

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Sexto Semestre

Disciplina: Teorias e Processos em Sistêmica

Ementa

Conceito de família e casal. Configurações familiares na contemporaneidade.

Estudo da dinâmica familiar. Sistemas, subsistemas e inter-relações. Relações,

papéis familiares, crise e formas de organização na estrutura familiar. O processo

de comunicação. Mudança e autonomia. Principais escolas de pensamento. A

teoria sistêmica no entendimento de indivíduos, famílias e de casais. A dinâmica

do casal. Estudo de casos.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender conceitos básicos da teoria sistêmica.

Identificar as diferentes correntes teóricas, suas visões do sistema familiar e suas

formas de intervenção.

Compreender de forma integral as inter-relações entre os sistemas e seus

subsistemas, caracterizando o trabalho do psicólogo com indivíduos, famílias e

casais.

Analisar relações familiares e organizacionais com base na perspectiva sistêmica.

Bibliografia Básica

MORAES, Maria Cândida. Pensamento eco-sistêmico. Petrópolis: Vozes, 2004.

OSORIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual (Org.). Manual de terapia

familiar. Porto Alegre: Artmed, 2008.

WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea:

pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar

CALIL, Vera L. Lamanno. Terapia familiar e de casal. 7. ed. São Paulo:

Summus, 1987.

MCGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: raça, cultura e

gênero na prática clínica. São Paulo: Roca, 2003.

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134

NICHOLS, Michael P.; SCHWARTZ, Richard C. Terapia familiar: conceitos e

métodos. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

VASCONCELLOS, Maria José Esteves de. Pensamento sistêmico: o novo

paradigma da ciência. Campinas: Papyrus, 2003.

WAGNER, Adriana. Parentalidade e contemporaneidade: os desafios para a

psicologia. Santa Maria: Unifra, 2011.

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135

Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho

Ementa

A contextualização histórica da Psicologia Organizacional e do Trabalho: do

modelo taylorista às organizações contemporâneas do trabalho. A inserção do

Psicólogo Organizacional: campo de atuação e os novos desafios. Estudo do

trabalho, sujeito e saúde mental. Psicopatologias relacionadas ao trabalho. O

Psicólogo como agente promotor de mudança dentro das organizações.

Competências / Habilidades

Entender de forma integrada o papel do psicólogo nas organizações.

Conhecer e identificar os principais fatores de adoecimento relacionados ao

trabalho.

Identificar as atuais demandas do psicólogo inserido no mundo do trabalho

levando em consideração os conhecimentos propostos pela saúde do trabalhador.

Identificar a necessidade de intervenção nas situações de vulnerabilidade nos

ambientes organizacionais.

Bibliografia Básica

GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,

pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002

ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. 8. ed.

São Paulo: Pearson Education, 2009.

ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio

Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto

Alegre: Artmed. 2004.

Bibliografia Complementar

BERGAMINI, Cecília Whitaker; TASSINARI, Rafael. Psicopatologia do

comportamento organizacional. São Paulo: Cengage Learning. 2008.

DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian.

Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola djouriana à análise da

relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.

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136

ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2005.

SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São

Paulo: Cengage Learning, 2002.

SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

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137

Disciplina: Psicologia Hospitalar e da Saúde

Ementa

Psicologia e políticas públicas de saúde. Atuação do psicólogo nos hospitais.

História, políticas e modelos de atenção à saúde. Psicossomática. Qualidade de

vida e promoção da saúde. Trabalhando com a dor, as doenças e suas

implicações. Técnicas de atendimento (individual, grupal, familiar e em equipe). A

construção do projeto terapêutico de forma interdisciplinar. Questões éticas e

formação na saúde: a morte e o morrer (negação, isolamento, raiva, barganha,

depressão e aceitação), privacidade, sigilo e humanização. Conceito de

Integralidade da Atenção e do Cuidado em Saúde. Princípios e Diretrizes do

Sistema Único de Saúde (SUS). Novos paradigmas em saúde. Saúde Mental

Coletiva. Clínica Ampliada.

Competências / Habilidades

Compreender o conceito de saúde em sua perspectiva ampliada e integral.

Identificar as atuais demandas de trabalho do psicólogo inserido nas políticas

públicas de saúde e no que se refere à integralidade da atenção: promoção,

prevenção, reabilitação e cura, bem como as modalidades da intervenção

psicológica nas instituições de saúde privadas.

Compreender a especificidade de conhecimento construído no campo da Saúde

Coletiva no Brasil e os aspectos jurídicos do SUS.

Conhecer e compreender o papel do psicólogo na instituição hospitalar, desde a

perspectiva clínica de cuidado a pacientes e seus familiares, a perspectiva de

assessoria as equipes multidisciplinares.

Reconhecer a importância do trabalho em equipes interdisciplinar para a

integralidade da atenção e do cuidado.

Compreender a contribuição da psicologia na humanização do SUS e na visão de

clínica ampliada.

Bibliografia Básica

MELLO FILHO, Júlio de; BURD, Miriam. Psicossomática hoje. 2. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

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138

PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Rúben Araújo de (Org.). Construção da

integralidade: cotidiano, saberes e práticas em saúde. Rio de Janeiro: UERJ-

IMS-ABRASCO, 2007.

SIMONETTI, Alfredo. Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

Bibliografia Complementar

ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto (Org.). Psicologia hospitalar: teoria e

prática. São Paulo: Cengage, 2010.

ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. Tendências em psicologia hospitalar.

São Paulo: Cengage Learning, 2004.

BAPTISTA, Makilim Nunes; DIAS, Rosana Righetto. Psicologia hospitalar:

teorias, aplicações e casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

KUBLER-ROSS, Elisabeth. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins

Fontes, 2001.

STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.

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139

Disciplina: Psicologia Escolar e Educacional

Ementa

O surgimento da instituição escola. Aprendizagens formais e informais. História da

Psicologia Escolar no Brasil: impasses e possibilidades. A função da escola na

sociedade. O psicólogo e sua relação com a Educação no cenário atual. Papel e

intervenção do psicólogo em contextos educacionais. A integralidade da

intervenção nos contextos educacionais: aspectos cognitivos, emocionais e

sociais. Equipe multidisciplinar, escola inclusiva e fracasso escolar.

Competências / Habilidades

Identificar as questões históricas e sociais da Educação no Brasil.

Analisar as perspectivas de atuação do psicólogo na psicologia escolar e

educacional. Reconhecer as diferentes concepções epistemológicas dos

processos de ensino e de aprendizagem.

Analisar demandas e elaborar projetos de intervenção nos diversos contextos da

aprendizagem, como na saúde, na educação e no trabalho.

Bibliografia Básica

CORREIA, Mônica. Psicologia e escola: uma parceria necessária. São Paulo:

Alínea, 2004.

MARTÍNEZ, Albertina Mitjáns (Org.). Psicologia escolar e compromisso social.

2. ed. Campinas: Alínea, 2007.

PATTO, Maria Helena Souza (Org.). Introdução à psicologia escolar. São

Paulo: Casa do Psicólogo, 1996.

Bibliografia Complementar

COLL, César et al. Psicologia da educação. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

(Desenvolvimento psicológico e educação, 2).

KUPFER, Maria Cristina Machado. Educação para o futuro: psicanálise e

educação. São Paulo: Escuta, 2000.

MALUF, Maria Regina (Org.). Psicologia educacional: questões

contemporâneas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.

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140

MARASCHIN, Cleci; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca; CARVALHO, Diana de

Carvalho (Org.). Psicologia e educação: multiversos sentidos, olhares e

experiências. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003.

OUTEIRAL, José Ottoni; CEREZER, Cleon. O Mal-estar na escola. Rio de

Janeiro: Revinter, 2005.

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141

Disciplina: Técnicas Projetivas e Psicométricas

Ementa

Indicação de aplicação de técnicas projetivas e psicométricas. História e bases

teóricas das técnicas projetivas. Descrição e considerações gerais sobre a

administração, interpretação e indicações das técnicas: gráficas (Desenho da

Figura Humana, Desenho da Casa, Árvore e Pessoa - HTP -) e aperceptivas ou

de contar histórias (Teste de Apercepção Temática adulto – TAT). Desenhos-

História (Trinca), Teste das Fadas e Bender. A pesquisa com avaliações

projetivas. Testes de áreas de saúde (Escalas Beck – BDI, BAI, BSI, BSH e BDI II

- e Inventários de Estresse – ESI e ISSL). O Sistema de Avaliação de Testes

Psicológicos (SATEPSI).

Competências / Habilidades

Aplicar os resultados dos testes psicológicos: Desenho da Figura Humana, HTP,

TAT, Desenhos-História (Trinca), Bender, BDI, BAI, BSI, BSH, BDI-II, ESI e ISSL.

Avaliar e interpretar os resultados dos testes.

Selecionar o teste mais adequado tendo em vista sua pertinência para

determinada avaliação, respeitando-se as regulamentações do SATEPSI e as

perspectivas éticas do psicólogo.

Bibliografia Básica

BUCK, John N. HTP: House-Tree-Person: manual. São Paulo: Vetor, 2003.

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

Bibliografia Complementar

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

NUNES, Maria Lúcia Tiellet (Org.). Técnicas projetivas com crianças. São

Paulo: Casa do Psicólogo. 2010.

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142

PASQUALI, Luiz. Instrumentação psicológica. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SISTO, Fermino Fernandes; NORONHA, Ana Paula Porto; SANTOS, Acácia

Aparecida Angeli. Teste gestáltico visomotor de Bender: manual. São Paulo:

Vetor. 2005.

VAN KOLCK, Odette Lourenção. Testes projetivos gráficos no diagnóstico

psicológico. São Paulo: EPU. 1984.

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143

Disciplina: Estágio Básico Integrador I

Ementa

Inserção em campo de estágio que permita a integração de conhecimentos

adquiridos no núcleo comum. Prática de pesquisa em campo multiprofissional.

Estudo de observação de uma determinada escola, comunidade, hospital ou

organização, avaliando as necessidades da mesma para possíveis intervenções.

Trabalho em grupo. Elaboração de relatório de estágio com projeto de

intervenção. Ética no campo de atuação do psicólogo.

Competências / Habilidades

Realizar levantamento de necessidades de uma determinada escola,

comunidade, hospital ou organização.

Atuar interdisciplinarmente e com princípios éticos para a compreensão dos

fenômenos biopsicossociais, propiciando o desenvolvimento de vínculos

interpessoais requeridos na ação profissional.

Analisar situações problema e identificar fatores de prevenção e promoção de

saúde.

Discutir possíveis intervenções.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Bibliografia Básica

BAPTISTA, Luís Antônio dos. A Fábrica de interiores: a formação psi em questão.

Rio de Janeiro: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2000.

BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de análise institucional e outras

correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.

ROMARO, Rita Aparecida. Ética na psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006.

Bibliografia Complementar

FOUCAULT, M. Doença mental e psicologia. 6. ed. [S.l.]: Tempo Brasileiro,

2000.

HÜNING, Simone; GUARESCHI, Neuza (Org.). Implicações da Psicologia no

contemporâneo. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.

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144

JACÓ-VILELA, Ana Maria; CEREZZO, Antônio Carlos; RODRIGUES, Heliana de

B. Conde (Org.) Clio-psyché hoje: fazeres e dizeres psi na história do Brasil. Rio

de Janeiro: Relume Dumará; FAPERJ, 2001.

JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL,

Francisco Teixeira (Org.). História da psicologia: rumos e percursos. Rio de

Janeiro: Nau, 2006.

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145

Sétimo Semestre

Disciplina: Intervenções com grupos

Ementa

Grupos: O poder da construção coletiva. A Sociedade, o Individuo e o Grupo. O

Grupo como dispositivo de intervenção. Grupo e a relação poder e saber. A

relação das pessoas e dos grupos com o âmbito institucional e organizacional.

Intervenções no grupo. Amadurecimento no e do grupo. Coordenação de grupos.

Intervenções em grupos de diferentes contextos: escola, comunidade,

organização, hospital, etc. Aspectos de liderança, comunicação, conflitos e as

respectivas intervenções e manejos do psicólogo. Análise de implicação e

contratransferência do coordenador de grupo. Aprofundamento de conhecimentos

sobre o grupo e suas manifestações através da perspectiva teórica ou técnica.

Dinâmica de grupos em diferentes contextos de atuação do Psicólogo.

Competências / Habilidades

Articular teoria e prática dos processos grupais.

Identificar e refletir sobre as intervenções mais adequadas nos contextos grupais.

Reconhecer uma demanda e construir um projeto de intervenção na coordenação

de grupos. Diferenciar as estratégias de intervenção com grupos e as

correspondentes sustentações teóricas.

Compreender aspectos da implicação e da contratransferência do coordenador de

grupo.

Bibliografia Básica

FERNANDEZ, Ana Maria. O Campo grupal: Notas para uma genealogia. São

paulo: Martins Fonte, 2006. 230 p. ISBN 8533622759.

OSORIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual do (Org.). Manual de

terapia familiar. Porto Alegre: Artmed, 2009.

ZIMERMAN, David Epelbaum. Fundamentos básicos das grupoterapias. 2. ed.

Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar

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146

BARBOUR, Rosaline. Grupos focais. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FLEURY, Heloísa Junqueira; MARRA, Marlene M. Intervenções grupais nas

organizações. São Paulo: Agora, 2005.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal. Rio de Janeiro: José

Olympio, 1995.

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147

Disciplina: Psicologia Comunitária

Ementa

Conceito geral: origem, desenvolvimento e necessidades da Psicologia

Comunitária. Papel do Psicólogo. Tipos de intervenção. Cidadania. Prevenção e

Promoção de Saúde. Qualidade de Vida na comunidade. Programas

comunitários: Organizações Não-Governamentais (ONGs) e iniciativa privada.

Levantamento e análise de necessidades das comunidades. Redes sociais:

grupo, comunidade, sujeito, indivíduo e coletivo. Representação Social. Cultura da

comunidade. Estratégias de prevenção e intervenção em comunidades.

Competências / Habilidades

Compreender a importância da promoção de saúde nas comunidades.

Discutir métodos de atuação e o papel do psicólogo nas comunidades.

Identificar os diferentes campos de atuação do psicólogo comunitário.

Diagnosticar e desenvolver tecnologias de intervenção no contexto das

comunidades.

Planejar estratégias de promoção de qualidade de vida em comunidades.

Bibliografia Básica

CAMPOS, Regina Helena de Freitas. (Org.). Psicologia social comunitária: da

solidariedade à autonomia. Petrópolis: Vozes, 1996.

LANE, Sílvia T. Maurer; SAWAIA, Bader Burihan. (Org.). Novas veredas da

psicologia social. São Paulo: Educ/Brasiliense, 1995.

SARRIERA, Jorge Castellá (Org.). Psicologia comunitária: estudos atuais. 3. ed.

Porto Alegre: Sulina, 2010.

Bibliografia Complementar

SARRIERA, Jorge Castellá (Org.). Saúde comunitária: conhecimentos e

experiências na América Latina. Porto Alegre: Sulina, 2011.

SARRIERA, Jorge Castellá; SAFORCADA, Enrique Teófilo (Org.). Introdução à

Psicologia Comunitária: bases teóricas e metodológicas. Porto Alegre: Sulina,

2010.

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148

SAWAIA, Bader (Org.) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética

da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2002.

TUNDIS, Silvério Almeida (Org.). Cidadania e loucura: políticas de saúde mental

no Brasil. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

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149

Disciplina: Fundamentos da Administração

Ementa

Conceitos e tipos de organizações e seus impactos na gestão de recursos

humanos. Processo administrativo – planejar, organizar, dirigir e controlar:

conceitos e ferramentas. Níveis hierárquicos – estratégico, tático e operacional.

Estratégia – conceitos, tipos e vantagem competitiva. Evolução das principais

abordagens administrativas e da administração de recursos humanos. Desafios e

tendências na gestão das organizações.

Competências / Habilidades

Compreender e analisar comparativamente as diversas formas de organização.

Conhecer e ser capaz de utilizar as variáveis, funções e ferramentas da

administração para atuar ou qualificar a atuação como gestor.

Compreender e ter a capacidade de atuar como agente de mudança alinhando as

suas ações às necessidades e estratégias da organização.

Entender e atuar no funcionamento das organizações, bem como dos principais

processos que envolvem a administração, enfatizando uma perspectiva integrada

de todas as áreas e funções organizacionais.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2007.

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à

revolução digital. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São

Paulo: Pearson Education, 2008.

Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 3. ed.

rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 492 p. ISBN 8535214518.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: edição

compacta. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. 463 p.

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150

LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências.

São Paulo: Saraiva, 2006.

MAXIMIANO, A. C. A. Fundamentos de administração: manual compacto para

as disciplinas TGA e introdução à administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. MOREIRA, Cid

Knipel (Trad.), Revisão técnica Álvaro Pequeno da Silva. 3.ed. São Paulo:

Saraiva, 2010.

PIERCE, J. L.; NEWSTROM, J. W. A Estante do administrador: uma coletânea

de leituras obrigatórias. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

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151

Disciplina: Psicodiagnóstico

Ementa

O processo de psicodiagnóstico e a exclusividade do psicólogo. Etapas do

psicodiagnóstico: rapport, anamnese, entrevista, definição do objeto e dos

instrumentos, avaliação, devolução e elaboração do laudo. Diferença entre laudo,

parecer e atestado de acordo com as resoluções do Conselho Federal de

Psicologia. O psicodiagnóstico nos diferentes contextos: clínica, concursos

públicos, organizações, hospitais, etc. Ética em testagem.

Competências / Habilidades

Entender de forma integrada o papel do psicólogo no psicodiagnóstico.

Reconhecer a exclusividade do psicólogo no processso de avaliação psicológica.

Avaliar a aplicabilidade dos recursos de diagnóstico para cada caso avaliado bem

como para cada contexto de avaliação.

Redigir pareceres e laudos e dar devoluções.

Integrar ética à prática da avaliação psicológica.

Bibliografia Básica

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

Bibliografia Complementar

ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.

Porto Alegre: Artmed, 1995.

OCAMPO, María Luisa Siquier de; ARZENO, María Esther García. O Processo

psicodiagnóstico e as técnicas projetivas. 11.ed. São Paulo: WMF, 2009.

PRIMI, Ricardo (Org.). Temas em avaliação psicológica. Campinas: IBAP,

2002.

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152

Disciplina: Psicologia do Esporte

Ementa

Funções do psicólogo e métodos de observação da prática esportiva. Técnicas de

intervenção. A importância da motivação no desempenho e na saúde emocional

do atleta. Estratégias de rendimento. Treinamento continuado. Autoconhecimento

e trabalho com as emoções. Preparo para competição, concentração e confiança.

Trabalho em equipe, desempenho individual e grupal. Ética no esporte. O papel

do líder, do técnico e da equipe. Processo de comunicação no grupo esportivo e

desportivo. Esporte e qualidade de vida.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender o trabalho realizado pelo psicólogo no esporte.

Reconhecer atitudes comportamentais que facilitam o desempenho do esportista.

Desenvolver tecnologias de intervenções para melhorar o desempenho e a

qualidade de vida.

Debater sobre o papel do psicólogo no trabalho em equipe esportiva e desportiva.

Compreender o papel das estratégias de rendimento, do treinamento continuado

e do autoconhecimento no desempenho do atleta.

Propor estratégias para o desenvolvimento de líderes no contexto do esporte.

Bibliografia Básica

MACHADO, Afonso Antônio. Psicologia do esporte: da educação física escolar

ao esporte de alto nível. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

CLEGG, Brian; BIRCH, Paul. Trabalho em equipe: motive energize a sua equipe

já. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

Gustavo e Magdalena Boog. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. 8ª .ed.

São Paulo: Gente, 2002.

Bibliografia Complementar

ÂNGELO, Luciana Ferreira; RÚBIO, Kátia (Org.). Instrumentos de avaliação em

psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

SAMULSKI, Dietmar. Psicologia do esporte: conceitos e novas perspectivas.

Prefácio Benno Becker Júnior. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Manole, 2009

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153

PARKER, Glen M. O poder das equipes: um guia prático para implementar

equipes interfuncionais de alto desempenho. Tradução Luiz Euclydes Trindade

Frazão Filho. Rio de Janeiro: Campus, 1995.

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154

Disciplina: Psicologia Jurídica

Ementa

A interface da Psicologia com o Direito. A Psicologia à luz do Direito e da Lei.

Conceituação e formas de atuação da Psicologia Jurídica. Ética e o trabalho na

vara de família e no juizado de menores. Laudos psicológicos no contexto jurídico.

Saúde mental: imputabilidade, encarceramento, etc. Mediação. Formas de

comunicação e linguagem jurídica. Trabalho com agentes penitenciários.

Violência familiar. Justiça Restaurativa.

Competências / Habilidades

Integrar conhecimentos da psicologia aos jurídicos.

Compreender as demandas do sistema jurídico em relação aos conhecimentos e

avaliação dos psicólogos.

Discutir diagnóstico Forense e Jurídico e intervenção no âmbito da psicologia

jurídica.

Conhecer e compreender a linguagem utilizada no contexto jurídico.

Conhecer processos de mediação.

Redigir laudos e pareceres jurídicos.

Bibliografia Básica

FOUCAULT, Michel. A Verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Nau,

1974.

SAWAIA, Bader (Org.) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética

da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2002.

TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica. Porto Alegre: Livraria do

Advogado, 2004.

Bibliografia Complementar

BOBBIO, Norberto. O Positivismo jurídico: lições de filosofia do Direito. São

Paulo: Ícone, 1995.

RIGONATTI, Sérgio Paulo. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica.

São Paulo: Vetor, 2003. vol. 1.

WACQUANT, Loïc. As Prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

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155

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156

Disciplina: Empreendedorismo

Ementa

Empreendedorismo: principais conceitos e características. A gestão

empreendedora e suas implicações para as organizações. O papel e a

importância do comportamento empreendedor nas organizações. O perfil dos

profissionais empreendedores nas organizações. Processos grupais e coletivos,

processos de autoconhecimento, autodesenvolvimento, criatividade, comunicação

e liderança. Ética e Responsabilidade Social nas organizações. A busca de

oportunidades dentro e fora do negócio. A iniciativa e tomada de decisão. A

tomada de risco. A gestão empreendedora de pessoas nas organizações.

Competências / Habilidades Analisar o mercado e identificar oportunidades para empreender.

Articular competências gerais do curso para construção na implementação de um

plano de negócios.

Selecionar ideias e pesquisar necessidades de mercado.

Gerir pessoas e projetos.

Avaliar a viabilidade e manutenção de empreendimentos.

Utilizar as características e habilidades de liderança, objetivando o sucesso de um

empreendimento.

Conhecer as principais características e atitudes empreendedoras.

Compreender as variáveis presentes nas atividades empreendedoras.

Identificar os objetivos e comportamentos da atividade empresarial.

Conhecer o conceito, características, habilidades, papel e perfil de um líder.

Elaborar apresentações e expor ideias em público.

Estruturar o processo de detecção e análise de oportunidades de negócio.

Definir critérios para avaliação do potencial de um novo negócio e dos recursos

necessários para desenvolvê-lo e implementá-lo.

Elaborar projeções de faturamento, receitas e despesas.

Definir os procedimentos necessários à proteção da propriedade intelectual da

ideia, design, produto ou tecnologia que suportam a ideia de negócio.

Testar a adequação do produto ou serviço ao mercado.

Elaborar projetos e relatórios.

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157

Bibliografia Básica

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do

empreendedores de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

DRUCKER, P. F.; Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship):

prática e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.

MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da

criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Prentice-Hall, 2006.

Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito

empreendedor. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. 2.

ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

FUNDAÇÃO Roberto Marinho. Aprender a empreender. 3.ed. Rio de Janeiro:

Fund. Roberto Marinho, 2003.

SALIM, C. S. Introdução ao empreendedorismo: despertando a atitude

empreendedora. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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158

Disciplina: Estágio Básico Integrador II

Ementa

Dar continuidade ao trabalho desenvolvido em Estágio Integrador I. Prática da

intervenção desenvolvida no Estágio Integrador I. Consolidação dos

conhecimentos adquiridos no núcleo comum. Prática de pesquisa em campo

multiprofissional. Estudo de observação de uma determinada escola, comunidade,

hospital ou organização, avaliando as necessidades da mesma para possíveis

intervenções. Trabalho em grupo. Elaboração de relatório de estágio

apresentando os resultados da intervenção realizada.

Competências / Habilidades

Intervir de acordo com as necessidades de uma determinada escola, comunidade,

hospital ou organização.

Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,

propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação

profissional.

Analisar situações problema e identificar fatores de prevenção e promoção de

saúde.

Discutir possíveis intervenções.

Buscar ativamente a solução de dúvidas surgidas no campo de atuação em fontes

confiáveis.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Bibliografia Básica

BAREMBLITT, Gregorio. Compêndio de análise institucional e outras

correntes. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1994.

Bleger, José. Temas de psicologia: entrevista e grupos. 4. ed. São Paulo:

Martins Fontes, 1989.

SAWAIA, Bader (Org.) As Artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética

da desigualdade social. Petrópolis: Vozes, 2002.

Bibliografia Complementar

CARPIGIANI, Berenice. Lugares da psicologia. São Paulo: Vetor, 2008.

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159

DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian.

Psicodinâmica do trabalho: contribuicoes da Escola Dejouriana a analise da

relacao prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994. 145 p. ISBN

8522410615.

GONÇALVES, Maria da Graça. Psicologia, subjetividade e políticas públicas.

São Paulo: Cortez, 2010.

ROMARO, Rita Aparecida. Ética na psicologia. Petrópolis: Vozes, 2006.

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160

Ênfase em Psicologia Clínica

Oitavo Semestre

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica I

Ementa

Método de Rorschach: histórico, desenvolvimento do teste e fundamentação

teórica; requisitos e formas de aplicação; elaboração do laudo realizado a partir

do método; estudos de caso; aplicação e análise do teste, buscando uma análise

integrada dos resultados qualitativos e quantitativos; classificação dos resultados

(localização; conteúdo; frequência; determinantes; banalidade e originalidade).

Competências / Habilidades

Compreender os elementos de avaliação psicológica levantados no método de

Rorschach.

Aplicar, analisar e interpretar do método projetivo de Rorschach.

Integrar dados qualitativos e quantitativos da avaliação psicológica.

Formular hipóteses diagnósticas com base nos resultados do teste.

Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.

Bibliografia Básica

BUROCHOVITCH, Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos;

Naschimento,elisabeth. Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e

Social. São Paulo: Casa do Psicologo, 2012. 334 p. ISBN 9788580401004.

ADRADOS, Isabel. Teoria e prática do teste de Rorschach. São Paulo: Vozes,

2000.

SANTOS ,Acacia Aparecida Angeli et al. Perspectivas em avaliação

psicologica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010. 314 p. ISBN 9788562553219.

Bibliografia Complementar

PASIAN, S. R. Avanços do Rorschach no Brasil. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2010.

PRIMI,Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do

Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.

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161

VAZ, C. E. Rorschach: teoria e desempenho. São Paulo: Manole, 1998.

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162

Disciplina: Psicopedagogia

Ementa

Os problemas de aprendizagem: o Fracasso escolar e os Transtornos de

habilidades escolares. Necessidades educativas especiais e inclusão. Formação

docente e inclusão escolar. Gênero e Educação. O Diagnóstico Interdisciplinar

Familiar de Aprendizagem em uma Jornada (DIFAJ). Atendimento

psicopedagógico: Entrevista (anamnese), Avaliação, Entrevista devolutiva e

Intervenção. Ferramentas de Avaliação. Contribuição das diversas teorias e

sistemas ao processo ensino-aprendizagem.

Competências/Habilidades

Identificar as diferentes leituras, entendimentos e diagnósticos dos quadros

caracterizados como dificuldades de aprendizagem e as possíveis intervenções

nos mesmos.

Relacionar aspectos psicológicos com a questão das aprendizagens.

Identificar as possibilidades e os limites da inclusão escolar/social das crianças

com necessidades educativas especiais.

Conhecer e compreender as etapas do atendimento psicopedagógico.

Identificar questões de investigação no campo da psicologia escolar e

educacional.

Propor intervenções em psicologia escolar e educacional dentro dos preceitos

éticos da formação.

Bibliografia Básica

FERNANDEZ, A. A Inteligência Aprisionada: abordagem psicopedagógica

clinica da criança e sua família. Porto Alegre: Artmed, 1991.

FERNANDEZ, A. Os idiomas do aprendente. Porto Alegre: Artmed, 2001.

GESELL, Arnold. A criança dos 0 aos 5 anos. Tradução Cardigos dos Reis.

6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 498 p.

LEFRANÇOIS, Guy R.. Teorias da aprendizagem. São paulo: Cengage

Learning, 2012.

Bibliografia Complementar

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163

CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os pingos nos is. Porto

Alegre: Mediação, 2004.

FERNANDEZ, A. A mulher escondida na Professora: uma leitura

Psicopedagógica de ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto

Alegre: Artmed, 1994.

MARASCHIN, Cleci; FREITAS, Lia Beatriz de Lucca; CARVALHO, Diana de

Carvalho (Org.). Psicologia e educação: multiversos sentidos, olhares e

experiências. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2003.

WEISS, M. L. L. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas

de aprendizagem. Lamparina, 2008.

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164

Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Psicanálise I

Ementa

As formas de atuação da técnica psicanalítica nas diversas escolas: a

psicoterapia breve, a psicoterapia de apoio e a psicanálise propriamente dita.

Avaliação teórica, aplicação e intervenção na linha psicanalítica. A entrevista, o

diagnóstico e a escuta: conceitos e implicações. Transferência,

contratransferência, atenção flutuante/associação livre, atuação, resistência e

interpretação. O processo analítico: etapas e fenômenos. O tratamento

psicoterápico no adulto e suas etapas de acordo com a teoria psicanalítica.

Competências / Habilidades

Realizar a adequada e ética avaliação da indicação terapêutica para cada

caso/paciente.

Compreender as principais características da clínica psicanalítica: formas de

atuação, etapas, trabalho com o processo.

Analisar fenômenos a partir da teoria psicanalítica e planejar intervenções em

transtornos mentais específicos na perspectiva da psicanálise.

Conhecer e compreender a perspectiva de ação da psicoterapia psicanalítica com

adultos.

Bibliografia Básica

GARCIA, José Carlos.; FERRAZ, Flávio Carvalho. Desafios para a técnica

psicanalítica. Casa do Psicólogo.

SIGAL, A. M. Escritos metapsicológicos e clínicos. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2009

ZIMERMAN, David E. Manual de técnica Psicanalitica. Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar

BACKES, Carmem. Clínica psicanalítica na contemporaneidade. Porto Alegre:

UFRGS. 2008.

FERRAZ, F. C. Perversão. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2000.

PORGE, E. Transmitir a clínica psicanalítica: Freud, Lacan, Hoje. São Paulo:

Unicamp, 2009.

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165

Disciplina: Técnicas de Entrevista

Ementa

Teorias e técnicas de entrevista. Estilos de intervenção. Tipos de perguntas e

manejo. Observação. A entrevista de anamnese e a entrevista trigeracional.

Linguagem na entrevista. A entrevista psicológica como técnica do

psicodiagnóstico. O processo de entrevistas em empresas. A entrevista com

crianças, o significado do jogo. A entrevista com a família. Entrevista com idosos.

Entrevista inicial e de devolução. As técnicas de entrevista nas demais áreas da

Psicologia.

Competências / Habilidades

Compreender a análise da entrevista como fonte de informação no processo de

avaliação.

Conhecer e aplicar as diferentes técnicas de entrevista nos diferentes contextos,

focando nas entrevistas em processos de diagnóstico e em empresas,

respeitando os preceitos éticos da formação.

Utilizar as técnicas de entrevistas na avaliação diagnóstica nos contextos

individual, organizacional e comunitário.

Reconhecer o papel da entrevista de devolução no processo de avaliação

psicológica.

Bibliografia Básica

CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. Tradução Claudia Dornelles e

Andrea Caleffi. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GILLIERON, E. A primeira entrevista em psicoterapia. São Paulo: Loyola,

1997.

MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 2004.

Bibliografia Complementar BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de ajuda. Tradução: Urias Corrêa Arantes, Revisão: Estela dos Santos Abreu. 13 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2005.

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166

MILLER, William R.; ROLLNICK, Stephen. Entrevista motivacional: Preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Artmed, 2001.

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167

Disciplina: Projeto Integrador I

Ementa

Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de

pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:

pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento

de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e

resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de

pesquisa em psicologia.

Competências / Habilidades

Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de

atuação.

Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.

Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.

Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.

Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em

psicologia.

Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de

Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.

Bibliografia Complementar

BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

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168

Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Clínica I

Ementa

Inserção em campo de estágio de psicologia clínica, nas áreas psicanálise,

terapia cognitivo-comportamental, terapia sistêmica ou terapia humanista. Prática

de diagnóstico e de tratamento. Discussão de casos em supervisão. Ética em

psicoterapia. Contato com equipe multiprofissional. Integração dos conhecimentos

desenvolvidos nas disciplinas de Teorias e Sistemas em Psicologia. Clínica

ampliada.

Competências / Habilidades

Diagnósticar e avaliar fenômenos psicológicos clínicos e na perspectiva da clínica

ampliada.

Intervir psicoterapeuticamente para melhorar o bem-estar da população-alvo.

Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,

propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação

profissional.

Integrar conhecimentos com ética profissional a fim de qualificar propostas de

intervenção.

Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a

argumentação.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Trabalhar em equipe e de modo a desenvolver relacionamentos multiprofissionais

e maximizar a eficácia das intervenções psicossociais.

Bibliografia Básica

BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:

tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.

Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,

2003.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,

uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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169

Bibliografia Complementar

JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.

(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.

JUNG. Carl Gustav. A Natureza da psiqué. 8.ed. Vozes, 2011.

OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.

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170

Nono semestre

Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Psicanálise II

Ementa

Apresentar e discutir o aspecto teórico e técnico da Clínica Infantil, enfatizando

questões como o setting, contrato, o papel dos pais na psicoterapia da criança,

manejo e o brincar na clínica da infância. Além disso, busca-se apresentar uma

reflexão a respeito de questões de normalidade e patologia e seus enlaces com o

desenvolvimento infantil, calcada em teóricos clássicos e contemporâneos.

Competências / Habilidades

Compreender e aplicar o conhecimento teórico e técnico na área da psicologia

clínica e do manejo com crianças.

Compreender o papel do psicólogo no setting infantil, levando em consideração a

especificidade que circunda esse campo.

Desenvolver um pensamento crítico sobre os conceitos de normal e patológico na

infância.

Identificar quadros de adoecimento e sofrimento na infância.

Conhecer as características principais da intervenção terapêutica com crianças na

Psicanálise.

Realizar a adequada e ética avaliação sobre a demanda e o tratamento mais

adequado a situação da criança ou adolescente.

Compreender o papel dos pais na relação transferencial e no processo

terapêutico infantil.

Bibliografia Básica

FERRO, A.; JUSTUM, M. A técnica na Psicanálise Infantil. São Paulo: Imago,

1995.

KAIL, Robert V. A criança. Tradução Claudia Sant'Ana Martins. São Paulo:

Pearson Prentice-Hall, 2004.

LEVY, R. O infantil na Psicanálise. São Paulo: Vozes, 2008.

Bibliografia Complementar

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171

NASIO, Juan David. Édipo: o complexo do qual nenhuma criança escapa. Rio de

Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

VORCARO, A. M. R. A criança na clínica psicanalítica. São Paulo: Companhia

de Freud, 1997.

WINNICOTT, D. W. O ambiente e os processos de maturação: estudos sobre a

teoria do desenvolvimento emocional. Tradução: Irineu Constantino Schuch Ortiz,

Prefácio: José Ottoni Outeiral. Porto Alegre: Artmed, 1983.

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172

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica II

Ementa

Testes e Inventários de Avaliação da Personalidade: Bateria Fatorial da

Personalidade (BFP), Inventário Fatorial da Personalidade (FP), Inventário de

Personalidade NEO Revisto (NEO-PI-R) e Palográfico. Histórico, teorias

embasadoras; aplicação, avaliação e interpretação dos testes.

Habilidades / Competências Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.

Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto clínico da

avaliação psicológica.

Realizar uma avaliação psicológica com foco em psicologia clínica, respeitados os

princípios éticos da avaliação psicológica.

Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da

avaliação psicológica em psicologia clínica.

Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações de acordo com as

resoluções do Conselho Federal de Psicologia.

Bibliografia Básica

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.

Porto Alegre: Artmed, 1995.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar

ANGELO, Luciana Ferreira; RUBIO, Kátia (Org.). Instrumentos de avaliação em

psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, c2007.

Burochovitch,Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos; Naschimento,elisabeth.

Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e Social. São Paulo: Casa do

Psicologo, 2012

PEREIRA, Daniela Forgiarini; BANDEIRA, Denise Ruschel (Org.). Aspectos

práticos da avaliação psicológica nas organizações. São Paulo: Vetor, 2009.

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173

Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – TCC I

Ementa

Apresentação das principais técnicas utilizadas nas terapias cognitivo-

comportamentais. Técnicas de modificação do comportamento: técnicas de

relaxamento, dessensibilização sistemática, a economia de fichas, inundação,

condicionamento encoberto, técnicas moleculares da terapia comportamental.

Técnicas de reestruturação cognitiva: modificação de esquemas, crenças e

pensamentos automáticos. Técnica de Resolução de Problemas, Treino de

Habilidades Sociais, Treino de pais.

Objetivos

Conhecer e compreender as técnicas adequadas de acordo com as patologias e o

andamento da terapia.

Conhecer e compreender os aspectos teóricos que fundamentam a utilização da

técnica.

Diagnosticar psicopatologias e avaliar fenômenos psicológicos com base nas

teorias cognitivo-comportamentais.

Planejar estratégias de intervenção para transtornos psicológicos com base nas

teorias cognitivo-comportamentais.

Bibliografia Básica

BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:

tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.

BECK, Judith S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 1997.

KNAPP, Paulo. Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica.

Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar

CALIL, Vera L. Lamanno. Terapia familiar e de casal. São Paulo: Summus,

1987.

McGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e

gênero na prática clínica. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Roca, 2003.

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174

RANGÈ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a

psiquiatria. Porto Alegre: Artmed, 2011.

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175

Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Sistêmica I

Ementa

Ciclo de vida familiar. Família com filhos pequenos. Família com filhos

adolescentes. Ninho vazio. Aposentadoria. Diversidade familiar. Família e

homossexualidade. Separação, divórcio, recasamento. Famílias reconstituídas.

Madrastas e padrastos. Família Monoparental. Relacionamento fraterno.

Formulando hipóteses sistêmicas. Famílias saudáveis. Contato telefônico e

entrevista inicial. Espontaneidade. Planejamento e foco terapêutico.

Reenquadramento. Conotação positiva. Fronteiras. Desequilíbrio. Paradoxos.

Focalização. Intensidade. Mudança. Dramatização. Alta e acompanhamento

familiar.

Competências / Habilidades

Identificar e discutir os fenômenos sociais existentes no macrositema e

mesositema que constituem as relações familiares.

Caracterizar o trabalho do psicólogo com família e casais.

Compreender aspectos do ciclo de vida e aspectos idiossincráticos da vida das

famílias.

Discutir a diversidade familiar e a pluralidade dos vínculos entre as pessoas e

suas gerações.

Conhecer e aplicar as técnicas de intervenção sistêmica no trabalho com

indivíduos e famílias.

Bibliografia Básica

WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea: pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011. OSÓRIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual (Org.). Manual de terapia familiar. Porto Alegre: Artmed, 2008. TAIBBI, R. Fazendo terapia familiar: habilidades e criatividade na prática clínica. São Paulo: Roca, 2010. Bibliografia Complementar BENHAIM, Michèle. Amor e ódio: A ambivalência da mãe. Prefácio Jean-Jacques Rassial, Tradução Inesita Barcellos Machado. Rio de Janeiro: Cia de Freud, 2007. CARTER, Betty et al. As Mudanças no ciclo de vida familiar. Porto Alegre: Artmed, 2007.

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176

McGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e gênero na prática clínica. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Roca, 2003.

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177

Disciplina: Clínica Contemporânea I

Ementa

O conceito e as características da contemporaneidade e sua relação com a clínica

psicológica. O significado de Clínica Ampliada. Os processos narcísicos e

individualistas de subjetivação contemporânea e seus impactos na constituição do

sujeito e demandas à clínica psicológica. A indústria farmacêutica e a

patologização/medicalização social e respectivos efeitos no sujeito

contemporâneo.

Competências / Habilidades

Compreender os processos de subjetivação na contemporaneidade.

Problematizar a Clínica desde a perspectiva multi, inter e transdisciplinar.

Exercitar a capacidade de escuta em diferentes contextos.

Identificar expressões de sofrimento psíquico na contemporaneidade e suas

possibilidades terapêuticas.

Discutir a medicalização social e seus efeitos na clínica.

Exercitar a clínica ampliada, especialmente em contextos de intervenção

comunitária.

Bibliografia Básica

FIGUEIREDO, L. C. Psicanálise: elementos para clínica contemporânea. São

Paulo: Escuta, 2005.

LANCETTI, A. Saudeloucura 5: A clínica como ela é. São Paulo: Hucitec, 2001.

ROLNIK, Suely. Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do

desejo. Porto Alegre: UFRGS, 2006.

Bibliografia Complementar

BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de ajuda. Tradução: Urias Corrêa Arantes,

Revisão: Estela dos Santos Abreu. 13 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

MANNONI, Maud. A primeira entrevista em psicanálise: um clássico da

psicanálise. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2004.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de

Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.

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178

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I

Ementa

Escolha de um tema, de uma justificativa e dos objetivos de uma pesquisa em

psicologia (prática ou teórica). Revisão bibliográfica para a fundamentação

teórica. Escolha da metodologia. Elaboração orientada de um projeto de pesquisa

para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na área relacionada à ênfase do

curso escolhida pelo aluno.

Competências / Habilidades

Planejar e discutir o projeto de pesquisa para a elaboração do TCC.

Escolher o tema, definir os objetivos e realizar a pesquisa bibliográfica básica.

Desenvolver o projeto de pesquisa.

Estabelecer uma relação cooperativa com o orientador.

Trabalhar em respeito às orientações éticas de pesquisa e às normas de

elaboração, citação e referências de trabalhos científicos utilizadas no curso.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.

Porto Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar

LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da

pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de

Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.

TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de

Janeiro: FGV, 1999.

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179

Disciplina: Projeto Integrador II

Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de

pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:

pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento

de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e

resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de

pesquisa em psicologia.

Competências / Habilidades

Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de

atuação.

Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.

Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.

Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.

Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em

psicologia.

Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

Cervo, Amado Luiz. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Companion

Website, 2011.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

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180

Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Clínica II

Ementa

Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente

momento do curso frente à realidade profissional, inserido em um campo de

estágio de psicologia clínica, nas áreas psicanálise, terapia cognitivo-

comportamental, terapia sistêmica ou terapia humanista. A prática profissional

será realizada a partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado

desde o estudo da realidade, envolvendo o planejamento, o desenvolvimento, a

avaliação e o replanejamento na dinâmica ação-reflexão-ação em um contexto de

prática profissional. Discussão de casos em supervisão. Ética em psicoterapia.

Contato com equipe multiprofissional. Integração dos conhecimentos

desenvolvidos nas disciplinas de Teorias e Sistemas em Psicologia. Clínica

ampliada.

Competências / Habilidades

Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando

intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade

realizada.

Realizar relatório de estágio com projeto de intervenção no campo.

Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,

propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação

profissional.

Integrar conhecimentos das teorias e técnicas em psicologia com ética

profissional a fim de qualificar propostas de intervenção.

Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a

argumentação.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Bibliografia Básica

BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:

tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.

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181

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.

Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,

2003.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,

uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A interpretação do sonho. 8. ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 2008.

JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.

(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.

OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.

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182

Décimo semestre

Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – TCC II

Ementa

A psicoterapia cognitiva-comportamental infantil, adulto e de casal. O uso de

instrumentos de avaliação. O contato com profissionais, familiares e instituições

que também atuam com o paciente. Protocolos e modelos de tratamento em

terapia cognitivo-comportamental dos transtornos de Ansiedade, Humor,

Adictivos, Sexuais e de Personalidade. Características do início, meio e fim do

tratamento. A alta terapêutica. Dificuldades e problemas referentes à terapia e

como resolvê-los.

Competências / Habilidades

Aplicar adequada e eticamente as técnicas terapêuticas de acordo com o ciclo

vital do paciente/cliente.

Compreender a importância de comunicar-se adequadamente com profissionais,

familiares e instituições vinculados com o paciente/cliente, de acordo com o

código de ética profissional.

Identificar e aplicar protocolos de tratamento embasado em evidências.

Reconhecer as etapas da terapia e os estágios motivacionais do paciente/cliente.

Bibliografia Básica

DOBSON, K.; DOBSON, D. Terapia Cognitivo-Comportamental Baseada em

Evidência. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ANDRETTA, Ilana, OLIVEIRA, Margareth da Silva (Orgs.). Manual prático de

terapia cognitivo-comportamental. Itatiba: Casa do Psicólogo, 2011.

ROEMER, Lizabeth; ORSILLO, Susan M. A prática da terapia cognitivo-

comportamental baseada em mindfulness e aceitação. Tradução Maria

Adriana Veríssimo Veronese. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

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183

BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:

tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009.

BASCO, Monica Ramirez; RUSH, A. John. Terapia cognitivo-comportamental

para transtorno bipolar: guia do terapeuta. Tradução: Fabiana Kanan Oliveira. 2.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

KINGDON, D.; TURKINGTON, D.; BASCO, M.; WRIGHT, J. Terapia Cognitivo-

Comportamental para doenças mentais graves. Porto Alegre: Artmed, 2010.

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184

Disciplina: Técnicas Psicoterápicas – Sistêmica II

Ementa

Psicopatologia da família. Famílias rígidas e aglomeradas. Gênero e família.

Doença crônica. Morte e luto. Abuso intrafamiliar. Simbólico-experiencial:

desafiando estruturas. Estrutural: fronteiras, hierarquias e rituais metafóricos.

Ansiedade de separação e triangularização. Escolha do parceiro. Adaptabilidade,

coesão e comunicação conjugal. Mudanças conjugais. Transgeracionalidade

conjugal. Infertilidade. Homoconjugalidade. Poliamor. Gênero. Casais e a

tecnologia. Recasamento. Genograma conjugal. Contrato terapêutico. Indicações

e restrições à terapia de casal. Reconstrução conjugal.

Competências / Habilidades

Identificar e discutir os fenômenos psicossociais e transversais que constituem as

relações familiares.

Compreender e avaliar a prática psicoterapêutica relacionando-a com os

conceitos de intervenção sistêmica no trabalho com indivíduos e famílias.

Reconhecer e compreender a formação e a manutenção do vínculo conjugal.

Aplicar técnicas de intervenção conjugais.

Bibliografia Básica

ANDOLFI, Maurizio; ANGELO, Claudio; SACCU, Carmine. O Casal em crise. 3.

ed. São Paulo: Summus, 1995.

WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea:

pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011.

OSÓRIO, Luiz Carlos; VALLE, Maria Elizabeth Pascual (Org.). Manual de terapia

familiar. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

CALIL, Vera L. Lamanno. Terapia familiar e de casal. São Paulo: Summus,

1987.

McGOLDRICK, Monica. Novas abordagens da terapia familiar: Raça, cultura e

gênero na prática clínica. Tradução Magda Lopes. São Paulo: Roca, 2003.

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185

TAIBBI, R. Fazendo terapia familiar: habilidades e criatividade na prática clínica.

São Paulo: Roca, 2010.

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186

Disciplina: Clínica Contemporânea II

Ementa

Conceito de Subjetividade. Diversidade sexual e direitos civis. Homoerotismo.

Cartografias do feminino e masculino na contemporaneidade. Psicopatologias

individuais no contexto social. Toxicomania e sintoma social. Sociedade de

Consumo e sofrimento psíquico. A virtualidade nas relações interpessoais. A

cultura da beleza e os transtornos alimentares. Clínica Ampliada.

Competências / Habilidades

Exercitar a capacidade de escuta em diferentes contextos.

Identificar expressões de sofrimento psíquico na contemporaneidade e suas

possibilidades terapêuticas.

Exercitar a prática da clínica ampliada, especialmente em contextos de

intervenção comunitária.

Compreender os processos de subjetivação na contemporaneidade.

Problematizar a Clínica desde a perspectiva multi, inter e transdisciplinar.

Identificar expressões de sofrimento psíquico na contemporaneidade e suas

possibilidades terapêuticas.

Reconhecer e compreender as formas contemporâneas da constituição da

feminilidade e masculinidade.

Associar psicopatologias individuais a problemas sociais.

Bibliografia Básica

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

KEHL, Maria Rita. Deslocamentos do feminino: a mulher freudiana na

passagem para a modernidade. Rio de Janeiro: Imago, 1998.

NASIO, Juan David. Lições sobre os 7 conceitos cruciais da psicanálise.

Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1997. 174 p.

Bibliografia Complementar

BAUMAN, Zygmunt. Vida líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

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187

VORCARO, Angela. A criança na clínica psicanalítica. Editor José Nazar. Rio

de Janeiro: Companhia de Freud, 2004.

YALLOM, Irvin D. Os Desafios da terapia: reflexões para pacientes e terapeutas.

São Paulo: Ediouro, 2006.

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188

Disciplina: Neuropsicologia

Ementa

A avaliação neuropsicológica: objetivos, instrumentos, técnicas, testes e

entrevistas; laudos e pareceres. As áreas de atuação do neuropsicólogo. A

Reabilitação Cognitiva. O trabalho com a família e com o paciente. As alterações

neurobiológicas e neuropsicológicas dos transtornos mentais

Competências / Habilidades

Diferenciar a avaliação neuropsicológica das demais avaliações realizadas por

psicólogos.

Compreender, aplicar e levantar dados de testes neuropsicológicos de

reconhecida validade e com a adequada conduta ética.

Identificar os aspectos básicos da reabilitação cognitiva para transtornos

neurológicos e psicológicos.

Reconhecer alterações neurobiológicas e neuropsicológicas dos transtornos

mentais.

Bibliografia Básica

FUENTES, D. et al. Neuropsicologia: teoria e prática. Porto Alegre: Artmed,

2008.

ORTIZ, Karin Zazo. Avaliação neuropsicológica. São Paulo: Vetor, 2008.

PURVES, D. et al. Neurociências. Porto Alegre: Artmed, 2005.

Bibliografia Complementar

SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Teoria e pesquisa

em avaliação neuropsicológica. Prefácio José Salomão Schwartzman. 2 ed.

[São Paulo]: Memnon, 2009. 156 p. il. ISBN 9788585462970.

GIL, Roger; DORIA, Maria Alice Araripe de Sampaio (trad.). Neuropsicologia. 2.

ed. São Paulo: Santos, 2007.

MELLO, C.; MIRANDA, M.; MUSZKAT, M. Neuropsicologia do

desenvolvimento. São Paulo: Memnon, 2006.

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189

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II

Ementa

Execução do projeto de pesquisa organizado na disciplina Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC) I, de acordo com a ênfase do curso escolhida pelo aluno.

Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados,

considerações finais. Construção e apresentação de monografia.

Competências / Habilidades

Reconhecer as etapas da construção do trabalho científico.

Pesquisar de acordo com normas éticas e regras metodológicas.

Manter uma relação cooperativa com o orientador.

Defender o tema estudado com ética, argumentação científica e profissional,

confirmando, assim, a conclusão de sua formação.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.

Porto Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar

LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da

pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.

TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de

Janeiro: FGV, 1999.

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução Ana Thorell.

4 ed. Porto Alegre: Bookman, c2009.

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190

Disciplina: Projeto Integrador III

Ementa

Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de

pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:

pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento

de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e

resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de

pesquisa em psicologia.

Competências / Habilidades

Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de

atuação.

Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.

Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.

Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.

Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em

psicologia.

Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.

Bibliografia Básica

DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para

psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

WAGNER, Adriana (Org.). Desafios psicossociais da família contemporânea:

pesquisas e reflexões. Porto Alegre: Artmed, 2011.

FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação

1500-1900. 5. ed. São Paulo: Escuta, 1995.

Bibliografia Complementar

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

D’A BROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena, 1997.

Page 192: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

191

SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Teoria e pesquisa

em avaliação neuropsicológica. Prefácio José Salomão Schwartzman. 2 ed.

[São Paulo]: Memnon, 2009.

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192

Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Clínica III

Ementa

Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente

momento do curso no embate com a realidade profissional, em uma dinâmica que

envolve desde a observação, compreensão e explicitação de processos, bem

como a proposição de ações e atendimentos. A prática profissional será realizada

a partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado desde o estudo da

realidade, envolvendo o planejamento, desenvolvimento, avaliação e

replanejamento, na dinâmica ação-reflexão-ação, em um contexto de prática

profissional. Discussão de casos em supervisão. Ética em psicoterapia. Prática da

clínica ampliada.

Competências / Habilidades

Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando

intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade

realizada no estágio.

Capacidade de discutir casos em grupo com ética e sigilo.

Capacidade de receber feedback.

Capacidade de integrar teoria e prática. Atuar interdisciplinarmente para a

compreensão dos fenômenos biopsicossociais, propiciando o desenvolvimento de

vínculos interpessoais requeridos na ação profissional.

Integrar conhecimentos das teorias e técnicas em psicoterapia com ética

profissional a fim de qualificar propostas de intervenção.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a

argumentação

Realizar relatório de intervenção no campo de estágio.

Bibliografia Básica

BARLOW, David H. (Org.). Manual clínico dos transtornos psicológicos:

tratamento passo a passo. Tradução Roberto Cataldo Costa. 4 ed. Porto Alegre:

Artmed, 2009. 716 p. Inclui bibliografias e índice.

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193

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.

Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,

2003.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica e clínica,

uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Bibliografia Complementar

JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.

(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.

JUNG, C. G. A prática da psicoterapia. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. 156 p.

(Obra completa de C. G. Jung, 16/1). ISBN 9788532606341.

OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.

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194

Ênfase em Psicologia Organizacional

Oitavo Semestre

Disciplina: Diagnóstico, Cultura e Clima Organizacional

Ementa

Conceituação e dinâmica da cultura organizacional. Cultura organizacional como

ferramenta de gestão. Diagnóstico do clima organizacional. Os efeitos da cultura

organizacional sobre o clima e o desempenho da organização. Análise do

exercício do poder, dos estilos de liderança e gerência e das formas de

participação na organização. Gestão da cultura direcionada ao alto desempenho

da organização. Mudança estratégica na organização. Tipos de pesquisa do clima

organizacional. Divulgação da pesquisa e formas de ação.

Competências / Habilidades

Analisar os fatores que influenciam no clima organizacional.

Entender a dinâmica da cultura organizacional no comportamento do indivíduo.

Identificar os componentes estruturais da organização.

Perceber a relevância da pesquisa de clima organizacional na geração de

mudança.

Propor intervenções para a melhora da qualidade do clima organizacional.

Elaborar uma pesquisa de clima organizacional.

Bibliografia Básica

DIAS, R. Cultura Organizacional. São Paulo: Alínea, 2003.

LUZ, R. Gestão do Clima Organizacional. São Paulo: Qualitymark, 2003.

RUSSO, G. M. Diagnóstico da cultura organizacional. Campus, 2010.

Bibliografia Complementar FLEURY, M. T. As pessoas na organização. São Paulo: Gente, 2002.

FLEURY, M. T.; FISCHER, R.M. (coords.). Cultura e poder nas organizações.

São Paulo: Atlas, 1996.

MUSZKAT, M. Guia prático de mediação de conflitos em famílias e

organizações. Summus, 2008.

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195

SCHEIN, E. H. Cultura organizacional e liderança. Atlas: 2009.

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196

Disciplina: Gestão de Conflitos e Técnicas de Negociação

Ementa

Negociação: conceitos e tipologias. Etapas do processo de Negociação. Conflito:

conceitos e tipos. Formas de gerir e mediar conflitos. Variáveis no processo de

tomada de decisão. Principais aspectos teóricos e práticos relativos à estrutura e

ao funcionamento dos grupos de trabalho nas organizações, tais como

competição, coesão, conflitos nas relações grupais, negociação e tomada de

decisão, comunicação interpessoal e intergrupal, motivação, criatividade e

inovação, liderança e relações de poder, além de propiciar um espaço para o

autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal individual em grupo.

Competências / Habilidades

Oportunizar um espaço desafiador para que o aluno conheça e exercite os

aspectos fundamentais relacionados aos processos e propriedades da gestão de

conflitos e das técnicas de negociação, enfatizando o papel do gestor e na

importância estratégica para as organizações contemporâneas.

Conhecer as principais ideias relativas à gestão de pessoas, através da

compreensão dos grupos de trabalho nas organizações, estudando as principais

teorias e práticas que tratam das estruturas e processos grupais presentes no seu

ciclo vital.

Analisar e experimentar os diferentes tipos de perfil de negociador identificando

sua utilidade e adequação as diferentes situações.

Reconhecer no conflito uma oportunidade de crescimento individual, grupal e

organizacional, valorizando as suas formas de gestão e mediação.

Vislumbrar o processo decisório de maneira sistêmica e inerente as atividades

diárias do gestor de Recursos Humanos, suas implicações e impacto na gestão

da organização.

Bibliografia Básica

HINDLE, Tim. Como conduzir negociações. São Paulo: Publifolha, 1999.

MARTINELLI, D. P.; ALMEIDA, A. P. de. Negociação e solução de conflitos: do

impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 2009.

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197

THOMPSON, Leigh L. O Negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2009.

Bibliografia Complementar

LEMPEREUR, Alain Pekar; COLSON, Aurélien; DUZERT, Yann. Método de

negociação. Tradução Murillo de Oliveira Dias. São Paulo: Atlas, 2009. 197 p. il.

ISBN 9788522455416

MELLO, J. C. M. F. de. Negociação baseada em estratégia. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

URY, W. Supere o não: negociando com pessoas difíceis. 3. ed. Rio de janeiro:

Best Seller, 2005.

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198

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações I

Ementa

Histórico da Avaliação Psicológica nas Organizações. Uso da avaliação

psicológica em diferentes contextos organizacionais: consultoria, empresa

privada, concursos públicos, pesquisa, etc. Avaliação psicológica em seleção de

pessoas e em avaliação de potencial. Visão geral dos testes mais utilizados no

contexto organizacional: Questionário de Avaliação Tipológica (QUATI), Bateria

Fatorial de Personalidade (BFP), Escala de Personalidade de Comrey (CPS),

PMK, Palográfico, Inventário de Habilidades Sociais (IHS), entre outros.

Competências / Habilidades

Compreender a avaliação psicológica aplicada às organizações como um

processo científico.

Integrar as práticas mais atuais de gestão de pessoas à avaliação psicológica nas

organizações.

Selecionar a adequada bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto

da organização e com os objetivos da avaliação psicológica.

Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.

Bibliografia Básica

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN

9788501066886.

"PRIMI, Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do

Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.

"

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

Bibliografia Complementar

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, método e instrumentos. 5 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 144

p. (Temas em avaliação psicológica). ISBN 9788573962420.

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199

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. Administração de recursos humanos. São

Paulo: Atlas, 2000.

PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. (orgs.). Aspectos Práticos da Avaliação

Psicológica nas Organizações. Porto Alegre: Vetor, 2009.

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200

Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho II

Ementa

Noções do direito aplicadas a Recursos Humanos (RH). Emprego e Trabalho.

Comportamento humano nas organizações: desafios e perspectivas.

Relacionamento interpessoal. Mudanças dentro e fora da organização. Cargos,

carreira e remuneração. Comportamento Humano nas Organizações.

Competências / Habilidades

Conhecer e as legislações relativas à organização do trabalho e seu impacto nas

relações de trabalho.

Discutir desafios e perspectivas atuais referentes à organização do trabalho.

Compreender e identificar as várias fases da mudança organizacional.

Conhecer políticas de remuneração e compreender sua importância em relação a

cargos e carreiras.

Propor uma política de remuneração.

Bibliografia Básica

GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,

pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002

RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e gestão de pessoas: reflexões críticas e

temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.

SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

Bibliografia Complementar

BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de

Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.

São Paulo: Atlas, 2000.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas em recursos humanos - PRH:

conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.

ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio

Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto

Alegre: Artmed. 2004.

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201

Disciplina: Gestão da Empresa Familiar

Ementa

Histórico das empresas familiares no Brasil. O comportamento da empresa

familiar. Compreensão de como funcionam as empresas familiares nas

perspectivas empresariais, familiares e societárias. Os ciclos de vida do indivíduo,

da família, da empresa e das empresas familiares. Os processos de sucessão e

conflitos típicos vivenciados em empresas familiares. Padrões de empresas

familiares de sucesso. Consultoria em empresas familiares.

Competências / Habilidades

Desenvolver compreensão da empresa familiar através de suas complexidades,

peculiaridades, fragilidades e potencialidades;

Entender o comportamento da empresa familiar e o papel dos profissionais que

atuam nesse âmbito.

Conhecer e compreender as variáveis do processo de sucessão.

Propor intervenção em empresa familiar.

Bibliografia Básica

ADACHI, Pedro Podboi. Família S.A.: gestão de empresa familiar e solução de

conflitos. São Paulo: Atlas, 2006. 287 p. ISBN 9788522445424.

PRADO, Roberta Nioac (Coord.). Direito, gestão e prática: empresas familiares:

governança corporativa, governança familiar, governança jurídica. São Paulo:

Saraiva, 2011. 199 p. (GVlaw). ISBN 9788502102859.

WARD, J. L.; SCHUMAN, A.; STUTZ, S. A empresa familiar como paradoxo.

Bookman Companhia ED, 2011.

Bibliografia Complementar

CASILLAS, José Carlos. Gestão da empresa familiar. São Paulo: Thomson

Pioneira. 2007.

MACEDO, J. F. Sucessão na Empresa Familiar. São Paulo: Nobel, 2009.

MOREIRA Jr.; A. L. Bastidores da empresa familiar. Atlas, 2011.

PADULA, A. D.; VELOSO, P. R.; ANTONI, V. L.; LEITE, R. C. Empresa familiar:

tendências e racionalidades em conflito. Passo Fundo, RS: UPF, 2000.

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202

Page 204: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

203

Disciplina: Projeto Integrador I

Ementa

Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de

pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:

pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento

de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e

resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de

pesquisa em psicologia.

Competências / Habilidades

Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de

atuação.

Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.

Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.

Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.

Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em

psicologia.

Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de

Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.

Bibliografia Complementar

BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de

metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da

obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.

Page 205: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

204

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

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205

Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Organizacional I

Ementa

Inserção em campo de estágio de psicologia organizacional, envolvendo a prática

em pelo menos três subsistemas de Recursos Humanos (RH). Prática de

diagnóstico e de proposta de intervenção. Discussão de casos em supervisão.

Ética em RH. Contato com equipe multiprofissional.

Competências / Habilidades

Diagnosticar e avaliar fenômenos psicológicos nas organizações.

Propor intervenções em diferentes subsistemas dentro do contexto organizacional

de forma ética.

Discutir casos de forma ética e com confidencialidade.

Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,

propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação

profissional.

Integrar conhecimentos dos diferentes subsistemas de RH com ética profissional

a fim de qualificar propostas de intervenção.

Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a

argumentação.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Trabalhar em equipe e de modo a desenvolver relacionamentos multiprofissionais

e maximizar a eficácia das intervenções psicossociais.

Bibliografia Básica

BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de

Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes. 2 vol. São

Paulo: Gente, 2002.

KERNBERG, O. F. Ideologia, conflito, liderança em grupos e organizações.

Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar

Page 207: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

206

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.

Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,

2003.

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos

humanos nas organizações. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre

o papel das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.

MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e

desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron

Books, 2007.

SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São

Paulo: Cengage Learning, 2002.

Page 208: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

207

Nono Semestre

Disciplina: Recrutamento e Seleção

Ementa

Técnicas de recrutamento e seleção utilizadas atualmente. Conceito e

características de recrutamento, seleção, integração, acompanhamento e

desligamento. Técnicas de entrevista e dinâmicas de grupo em Recursos

Humanos (RH). O candidato: levantamento do perfil e da função. Recrutamento

interno e externo: indicações e contraindicações. Etapas do processo de

recrutamento e seleção: triagem, entrevista, dinâmicas, avaliação psicológica.

Ética no processo de RH. Diferenças no processo de recrutamento e seleção de

acordo com o contexto e a cultura organizacionais.

Competências / Habilidades Compreender o processo de recrutamento e seleção dentro do contexto

organizacional.

Discutir e propor diferentes técnicas de recrutamento e seleção.

Entender cada processo de recrutamento e seleção, desde o recrutamento até o

desligamento.

Reconhecer e utilizar as melhores práticas de recrutamento e seleção utilizadas

atualmente.

Reconhecer a importância do trabalho em equipe no recrutamento e seleção de

forma ética.

Bibliografia Básica

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN

9788501066886.

CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal.

São Paulo: Atlas, 2008.

PONTES, B. Planejamento, recrutamento e seleção de pessoal. Rio de

Janeiro: LTC, 2010.

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208

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Walnice. Captação e seleção de talentos: repensando a teoria e a

prática. São Paulo: Atlas, 2004. 183 p. ISBN 8522438838.

BANOV, Márcia Regina. Recrutamento, seleção e competências. São Paulo:

Atlas, 2010.

CARVALHO, Iêda; PASSOS, Antônio; SARAIVA, Suzana. Recrutamento e

seleção por competências. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.

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209

Disciplina: Treinamento e Desenvolvimento

Ementa

O desenvolvimento estratégico dos Recursos Humanos (RH) na empresa, através

de Treinamentos e Desenvolvimento . Os principais componentes da área de

Treinamento e Desenvolvimento em RH. Contrato e trabalho em conjunto com

consultorias. Tipos de treinamento e desenvolvimento. Técnicas de treinamento.

Organização do treinamento: levantamento da necessidade, orçamento, local,

objetivos, recursos, ferramentas, público alvo e avaliação de reação e de eficácia.

Desenvolvimento de competências, treinamento voltado para a gestão por

competências. Motivação humana. Criatividade. Desenvolvimento e treinamento

de competências gerenciais.

Competências / Habilidades

Compreender a função do treinamento nas organizações.

Identificar os tipos, as formas e as fases do treinamento.

Identificar os fatores que propiciam o desenvolvimento de equipes.

Compreender a função e os pressupostos do trabalho em equipe, reconhecendo o

papel de cada integrante.

Elaborar um Levantamento de Necessidade de Treinamento e um Plano de

Desenvolvimento Individual.

Elaborar formulários de avaliação de reação e de eficácia de treinamento.

Bibliografia Básica

BOOG, Gustavo (Coord.). Manual de gestão de pessoas e equipes. 2 vol. São

Paulo: Gente, 2002.

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010.

KANAANE, R.; ORTIGOSO, S. Manual do Treinamento e Desenvolvimento do

potencial humano. São Paulo: Atlas, 2001.

Bibliografia Complementar

BECKER, Brian E.; HUSELID, Mark A.; ULRICH, Dave. Gestão estratégica de

pe “S ”. São Paulo: Campus, 2001.

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210

FLEURY, A.; FLEURY, M. T. Estratégias empresariais e formação de

competências. São Paulo: Atlas, 2001.

MOSCOVICI, F. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. Rio de

Janeiro: Ed. Livraria José Olympio, 1995.

RABELO, I. S. Treinamento e Desenvolvimento. São Paulo: Casa do Psicólogo,

2011.

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211

Disciplina: Avaliação de Desempenho

Ementa

Reflexões e descobertas relativas à avaliação do desempenho humano em

organizações. O processo de gestão do desempenho. Avaliação do desempenho

humano no trabalho: prática e técnicas. Objetivos e benefícios da avaliação do

desempenho. Métodos tradicionais de avaliação do desempenho. A eficiência e a

eficácia. A avaliação de desempenho humano e sua relação com a estratégia da

organização. Avaliadores e avaliados: o processo de identificação e preparação.

Competências e habilidades. Feedback. Levantamento dos resultados da

avaliação de desempenho.

Competências / Habilidades

Compreender e aplica conceitos, princípios e técnicas do processo de avaliação

de desempenho.

Elaborar formas para trabalhar com os resultados obtidos de um processo de

avaliação de desempenho.

Discutir a função do feedback no processo de avaliação de desempenho.

Compreender, planejar e implementar um sistema de avaliação de desempenho

em uma organização.

Compreender a importância de desenvolver nos gestores a prática de um

feedback adequado e contextualizado.

Bibliografia Básica

BERALDO, Deobel G. R.; BERGAMINI, Cecília Whitaker. Avaliação de

desempenho humano na empresa. São Paulo: Atlas, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Desempenho Humano nas Empresas: Como

Desenhar Cargos e Avaliar o Desempenho. São Paulo: Atlas, 2001.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas em recursos humanos - PRH:

conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar

LEANDRO, A. M. Avaliação de desempenho. Rio de Janeiro: Wak, 2009.

LOPES, N. V. Gestão estratégica de desempenho. Qualitymark, 2009.

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212

SILVERSTEIN, B. Avaliação de desempenho. São Paulo: SENAC, 2011.

SOUZA, V. L. Gestão de Desempenho: Julgamento ou Diálogo? Rio de Janeiro:

FGV, 2002.

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213

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações II

Ementa

Desafios contemporâneos da avaliação psicológica no contexto das organizações.

Continuação da apresentação dos testes mais utilizados no contexto

organizacional: Zulliger, Pirâmides Coloridas de Pfister, Bateria de Provas de

Raciocínio (BPR-5), entre outros. Apresentação de instrumentos de avaliação

psicológica em planejamento de carreira: Avaliação dos Interesses Profissionais

(AIP), Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP), Exame de

Aptidão Psicológica (EAP), Escala de Vulnerabilidade ao Estresse (EVENT), entre

outros.

Competências / Habilidades

Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.

Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto da empresa

e com os objetivos da avaliação psicológica.

Realizar uma avaliação psicológica com foco em Orientação Profissional,

respeitados os princípios éticos da avaliação psicológica.

Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da

avaliação psicológica nas organizações.

Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações.

Bibliografia Básica

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN

9788501066886.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

Bibliografia Complementar

PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na educação.

Petrópolis: Vozes, 2008.

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214

SISTO, Fermino Fernandes; NORONHA, Ana Paula Porto; SANTOS, Acácia

Aparecida Angeli. Teste gestáltico visomotor de Bender: manual. São Paulo:

Vetor. 2005.

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

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215

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso I

Ementa

Escolha de um tema, de uma justificativa e dos objetivos de uma pesquisa em

psicologia (prática ou teórica). Revisão bibliográfica para a fundamentação

teórica. Escolha da metodologia. Elaboração orientada de um projeto de pesquisa

para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), na área relacionada à ênfase do

curso escolhida pelo aluno.

Competências / Habilidades

Planejar e discutir o projeto de pesquisa para a elaboração do TCC.

Escolher o tema, definir os objetivos e realizar a pesquisa bibliográfica básica.

Desenvolver o projeto de pesquisa.

Estabelecer uma relação cooperativa com o orientador.

Trabalhar em respeito às orientações éticas de pesquisa e às normas de

elaboração, citação e referências de trabalhos científicos utilizadas no curso.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.

Porto Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar

LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da

pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de

Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.

TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de

Janeiro: FGV, 1999.

Page 217: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

216

Disciplina: Projeto Integrador II

Ementa

Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de

pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:

pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento

de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e

resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de

pesquisa em psicologia.

Competências / Habilidades

Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de

atuação.

Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.

Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.

Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.

Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em

psicologia.

Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

Cervo, Amado Luiz. Metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Companion

Website, 2011.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Bibliografia Complementar

BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.

FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed, 2009.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

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217

Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Organizacional II

Ementa

Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente

momento do curso frente à realidade profissional, em uma dinâmica que envolve

desde a observação, a compreensão e a explicitação de processos, bem como a

proposição de ações e de atendimentos. A prática profissional será realizada a

partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado desde o estudo da

realidade, envolvendo o planejamento, o desenvolvimento, a avaliação e o

replanejamento na dinâmica ação-reflexão-ação em um contexto de prática

profissional. Integração dos diferentes subsistemas de Recursos Humanos (RH).

Elaboração de relatórios. Supervisão das atividades.

Competências / Habilidades

Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando

intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade

realizada.

Realizar relatório de estágio com projeto de intervenção no campo.

Atuar interdisciplinarmente para a compreensão dos fenômenos biopsicossociais,

propiciando o desenvolvimento de vínculos interpessoais requeridos na ação

profissional.

Integrar conhecimentos dos diferentes subsistemas de RH com ética profissional

a fim de qualificar propostas de intervenção.

Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a

argumentação.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Bibliografia Básica

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN

9788501066886.

SPECTOR, Paul E.. Psicologia nas Organizações. Tradução da 2ª Edição

Americana. São Paulo: Saraiva, 2002.

Page 219: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

218

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

Bibliografia Complementar

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. Administração de recursos humanos. São

Paulo: Atlas, 2000.

PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. (orgs.). Aspectos Práticos da Avaliação

Psicológica nas Organizações. Porto Alegre: Vetor, 2009.

Page 220: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

219

Décimo semestre

Disciplina: Responsabilidade Social

Ementa

Principais fatores que impulsionam às práticas de responsabilidade

socioambiental no ambiente organizacional. Marcos histórico da responsabilidade

social e sua crescente importância no mundo contemporâneo. Dimensões da

responsabilidade ambiental e social e as práticas de diferentes organizações.

Ferramentas, normas e certificações que envolvem a gestão da responsabilidade

social: indicadores Ethos, modelos de balanço social e de relatório social, SA

8000, ISO 26.000. O papel do gestor na construção da responsabilidade

ambiental e social na organização.

Competências / Habilidades

Compreender os principais conceitos que fundamentam a responsabilidade social

e ambiental, bem como dos contextos sociais, econômicos e ambientais que a

envolvem, evidenciando o papel e a contribuição da gestão para a

sustentabilidade empresarial.

Adotar uma visão sistêmica para o diagnóstico, planejamento, implementação e

avaliação dos processos que envolvem a gestão da responsabilidade social e

ambiental.

Bibliografia Básica

DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed.

rev. atual. São Paulo: Atlas, 2011.

MELO NETO, F. P. Gestão de responsabilidade social corporativa: o caso

brasileiro, Rio de Janeiro. Qualitymark, 2002.

OLIVEIRA, M. A. L. SA 8000: o modelo ISO 9000 aplicado à responsabilidade

social. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

Bibliografia Complementar

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos modelos e

instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2004.

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220

BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade

social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo:

Saraiva, 2009.

GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre

o papel das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.

RODRIGUEZ Y RODRIGUEZ, M. V. (org.). Ética e responsabilidade social nas

empresas. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:

estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. 7. ed. São Paulo: Atlas,

2011.

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221

Disciplina: Aconselhamento e Desenvolvimento de Carreira

Ementa

História da Orientação Profissional no Brasil e no mundo. Competências do

orientador de carreira. Desenvolvimento de carreira e contexto do trabalho. A

Orientação Profissional e o mundo do trabalho. Diferentes teorias em

desenvolvimento de carreira. Família e escolha profissional em diferentes

estágios da vida. Aconselhamento de carreira: características, princípios,

estratégias, multiculturalidade. Contextos de intervenção: aconselhamento de

carreira na escola, no ensino superior, nas organizações, etc. Aconselhamento de

carreira para adultos.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender teorias de aconselhamento de carreira e técnicas

associadas.

Intervir de forma ética e contextualizada em Orientação Profissional,

Aconselhamento de Carreira e Planejamento de Carreira.

Identificar a demanda de Orientação Profissional e diferenciar de outras

demandas da Psicologia.

Conhecer e compreender o planejamento de carreira em diferentes contextos.

Compreender as diferenças individuais no desenvolvimento de carreira em função

de gênero, nível socioeconômico, orientação sexual, raça, etnia e necessidades

especiais.

Delinear avaliações psicológicas para o desenvolvimento de carreira com base

em avaliação psicológica.

Bibliografia Básica

BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de

recursos humanos. Tradução Maria Lucia G. Leite Rosa. 14.ed. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2011.

MELO-SILVA, L. L.; JACQUEMIN, A. Intervenção em Orientação Vocacional /

Profissional: Avaliando resultados e processos. São Paulo, SP: Vetor Editora

Psicopedagógica, 2001.

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222

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira foco no indivíduo:

como elaborar e aplicar para ser um profissional de sucesso; São Paulo: Atlas,

2009.

Bibliografia Complementar

CALEGARI, Maria da Luz; GEMIGNANI, Orlando H. Temperamento e carreira:

desvendando o enigma do sucesso. São Paulo: Summus, 2006.

CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro.Vida e carreira: um equilíbrio

possível? [S.l.]: Papirus 7 Mares, 2011.

RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e Gestão de Pessoas: Reflexões, criticas

e temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.

Page 224: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

223

Disciplina: Consultoria em Psicologia Organizacional

Ementa

Conceitos, ferramentas e tecnologias da consultoria interna e externa. O papel do

consultor nas empresas. Riscos e oportunidades no processo de consultoria. A

função do consultor no processo de mudança. O papel dos diferentes estilos

comportamentais em situações de negociação e no trabalho em equipe. Variáveis

intervenientes no processo de consultoria.

Competências / Habilidades

Compreender conceitos e processos em consultoria interna e externa nas

organizações.

Agir com ética, assertividade, habilidade de comunicação, liderança e capacidade

de trabalhar em equipe.

Reconhecer as diferentes demandas de consultoria, identificando o espaço do

Psicólogo dentro do contexto da consultoria.

Propor um projeto de consultoria a partir de um diagnóstico organizacional.

Bibliografia Básica

BITENCOURT, Claudia (Org.). Gestão contemporânea de pessoas: novas

práticas, conceitos tradicionais. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

Gustavo e Magdalena Boog. Manual de Gestão de Pessoas e Equipes. 8ª .ed.

São Paulo: Gente, 2002.

RUSSO, Giuseppe Maria. Diagnóstico da cultura organizacional: o impacto dos

valores organizacionais no desempenho das terceirizações. Rio de Janeiro:

Elsevier, c2010.

Bibliografia Complementar

Concistré,Luiz. Consultoria: Uma opção de vida e carreira. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2012.

Conselho Federal de Psicologia. Psicólogo brasileiro: construção de novos

espaços. 2. ed. ampl. e atul. Campinas: Alínea, 2010.

Page 225: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

224

MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e

desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron

Books, 2007.

Page 226: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

225

Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho III

Ementa

Liderança situacional e transformadora. Gestão estratégica de pessoas. Gestão

por competências. Estratégias de dinâmica de grupo para o desenvolvimento de

pessoas. Avaliação de resultados individuais e coletivos. Coaching para

desenvolver e acompanhar pessoas. Trabalho em equipe: o desafio de formar e

manter equipes de alto desempenho. Relação entre personalidade e

desempenho.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender os diferentes tipos de liderança.

Compreender e aplicar de forma ética e integrada os princípios da gestão

estratégica de pessoas e da gestão por competências.

Compreender a importância do desenvolvimento de competências estratégicas.

Planejar atividades de dinâmica de grupo.

Compreender as bases do coaching em organizações.

Planejar projetos de gerenciamento de carreiras dentro do contexto de diferentes

tipos de organizações.

Bibliografia Básica

GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,

pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002

ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional. 8. ed.

São Paulo: Pearson Education, 2009.

ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio

Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto

Alegre: Artmed. 2004.

Bibliografia Complementar

BERGAMINI, Cecília Whitaker; TASSINARI, Rafael. Psicopatologia do

comportamento organizacional. São Paulo: Cengage Learning. 2008.

Page 227: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

226

DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, Elisabeth; JAYET, Christian.

Psicodinâmica do trabalho: contribuições da escola djouriana à análise da

relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.

ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2005.

SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São

Paulo: Cengage Learning, 2002.

SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

Page 228: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

227

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso II

Ementa

Execução do projeto de pesquisa organizado na disciplina Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC) I, de acordo com a ênfase do curso escolhida pelo aluno.

Elaboração orientada de revisão de literatura, coleta de dados, análise dos dados,

considerações finais. Construção e apresentação de monografia.

Competências / Habilidades

Reconhecer as etapas da construção do trabalho científico.

Pesquisar de acordo com normas éticas e regras metodológicas.

Manter uma relação cooperativa com o orientador.

Defender o tema estudado com ética, argumentação científica e profissional,

confirmando, assim, a conclusão de sua formação.

Bibliografia Básica

BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

misto. Porto Alegre: Artmed, 2010.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa.

Porto Alegre: Artmed, 2006.

Bibliografia Complementar

LAVILLE, C.; DIONE, J. A construção do saber: manual metodológico da

pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Artmed, 2001.

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de

Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999.

TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. Rio de

Janeiro: FGV, 1999.

Page 229: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

228

Disciplina: Projeto Integrador III

Ementa

Metodologias de pesquisa qualitativa e quantitativa. Contato com áreas de

pesquisa relevantes para a formação do psicólogo. A pesquisa em psicologia:

pesquisa básica; pesquisa etológica; pesquisa interdisciplinar; desenvolvimento

de escalas; pesquisas qualitativas e quantitativas. Apresentação de projetos e

resultados de pesquisa através da presença de convidados. Bases de dados de

pesquisa em psicologia.

Competências / Habilidades

Refletir sobre a pesquisa e a prática em psicologia nas diferentes áreas de

atuação.

Integrar conhecimentos a fim de pensar e agir de forma interdisciplinar.

Avaliar criticamente material científico utilizado para o exercício da profissão.

Identificar desafios atuais e tendências futuras para a pesquisa em psicologia.

Indicar a adequada utilização das metodologias quantitativa e qualitativa em

psicologia.

Utilizar bases de dados confiáveis para a constante atualização profissional.

Bibliografia Básica

FIGUEIREDO, L. C. A invenção do psicológico: quatro séculos de subjetivação 1500-1900. 5. ed. São Paulo: Escuta, 1995. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem epidemológica. Tradução Michael Schmidt Duncan. Porto Alegre: Artmed, 2008. NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. Tradução de Lucia Pereira de Souza. 3 ed. São Paulo: TRIOM, 1999. Bibliografia Complementar BREAKWELL, Glynis M. et al. Método de pesquisa em psicologia. 3. ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010.

D’A BROSIO, U. Transdisciplinaridade. São Paulo: Palas Athena, 1997.

DANCEY, Christine P.; REIDY, John. Estatística sem matemática para

psicologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Page 230: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

229

SEABRA, Alessandra Gotuzo; CAPOVILLA, Fernando César. Teoria e pesquisa

em avaliação neuropsicológica. Prefácio José Salomão Schwartzman. 2 ed.

[São Paulo]: Memnon, 2009.

Page 231: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

230

Disciplina: Estágio Específico Supervisionado: Psicologia Organizacional III

Ementa

Abordagem prática, sistematizando os conceitos desenvolvidos até o presente

momento do curso no embate com a realidade profissional, em uma dinâmica que

envolve desde a observação, compreensão e explicitação de processos, bem

como a proposição de ações e atendimentos. A prática profissional será realizada

a partir de um projeto de ação individual ou grupal, delineado desde o estudo da

realidade, envolvendo o planejamento, desenvolvimento, avaliação e

replanejamento, na dinâmica ação-reflexão-ação, em um contexto de prática

profissional. Elaboração de relatórios. Supervisão das atividades.

Competências / Habilidades

Prática de desenvolvimento de projeto de ação-reflexão-ação, buscando

intervenções e técnicas a serem aplicadas no local de estágio, conforme atividade

realizada no estágio.

Capacidade de discutir casos em grupo com ética e sigilo.

Capacidade de receber feedback.

Capacidade de integrar teoria e prática. Atuar interdisciplinarmente para a

compreensão dos fenômenos biopsicossociais, propiciando o desenvolvimento de

vínculos interpessoais requeridos na ação profissional.

Integrar conhecimentos dos diferentes subsistemas de RH com ética profissional

a fim de qualificar propostas de intervenção.

Integrar teoria e prática a partir do grupo de supervisão.

Praticar o relacionamento interpessoal, a liderança, a empatia, a comunicação e a

argumentação

Realizar relatório de intervenção no campo de estágio.

Bibliografia Básica

BIANCHI, Anna Cecília de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto.

Manual de Orientação Estágio Supervisionado. São Paulo: Thomson Pioneira,

2003.

BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de

Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

Page 232: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

231

KERNBERG, O. F. Ideologia, conflito, liderança em grupos e organizações.

Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar

CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos

humanos nas organizações. 10 ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

GOMES, A.; MORETTI, S. A responsabilidade e o social: uma discussão sobre

o papel das empresas. São Paulo: Saraiva, 2007.

MERRON, K. Dominando consultoria: como tornar-se um consultor master e

desenvolver relacionamentos duradouros com seus clientes. São Paulo: Makron

Books, 2007.

SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções. São

Paulo: Cengage Learning, 2002.

Page 233: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

232

Disciplinas Optativas: Ênfase em Psicologia Clínica.

Disciplina: Psicologia Organizacional e do Trabalho II

Ementa

Noções do direito aplicadas a Recursos Humanos (RH). Emprego e Trabalho.

Comportamento humano nas organizações: desafios e perspectivas.

Relacionamento interpessoal. Mudanças dentro e fora da organização. Cargos,

carreira e remuneração.

Competências / Habilidades

Conhecer e as legislações relativas à organização do trabalho e seu impacto nas

relações de trabalho.

Discutir desafios e perspectivas atuais referentes à organização do trabalho.

Compreender e identificar as várias fases da mudança organizacional.

Conhecer políticas de remuneração e compreender sua importância em relação a

cargos e carreiras.

Propor uma política de remuneração.

Bibliografia Básica

GOULART, Íris Barbosa (Org.). Psicologia organizacional e do trabalho: teoria,

pesquisa e temas correlatos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002

RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e gestão de pessoas: reflexões críticas e

temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.

SPECTOR, Paul E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2002.

Bibliografia Complementar

BOHLANDER, George; SNELL, Scott A.; SHERMAN, Arthur. Administração de

Recursos Humanos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

FIORELLI, J. O. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática.

São Paulo: Atlas, 2000.

LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Práticas em recursos humanos - PRH:

conceitos, ferramentas e procedimentos. São Paulo: Atlas, 2007.

Page 234: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

233

ZANELLI, José Carlos; BORGES-ANDRADE, Jairo Eduardo; BASTOS, Antônio

Virgílio Bittencourt (Org.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto

Alegre: Artmed. 2004.

Page 235: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

234

Disciplina: Aconselhamento e Desenvolvimento de Carreira

Ementa

História da Orientação Profissional no Brasil e no mundo. Competências do

orientador de carreira. Desenvolvimento de carreira e contexto do trabalho. A

Orientação Profissional e o mundo do trabalho. Diferentes teorias em

desenvolvimento de carreira. Família e escolha profissional em diferentes

estágios da vida. Aconselhamento de carreira: características, princípios,

estratégias, multiculturalidade. Contextos de intervenção: aconselhamento de

carreira na escola, no ensino superior, nas organizações, etc. Aconselhamento de

carreira para adultos.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender teorias de aconselhamento de carreira e técnicas

associadas.

Intervir de forma ética e contextualizada em Orientação Profissional,

Aconselhamento de Carreira e Planejamento de Carreira.

Identificar a demanda de Orientação Profissional e diferenciar de outras

demandas da Psicologia.

Conhecer e compreender o planejamento de carreira em diferentes contextos.

Compreender as diferenças individuais no desenvolvimento de carreira em função

de gênero, nível socioeconômico, orientação sexual, raça, etnia e necessidades

especiais.

Delinear avaliações psicológicas para o desenvolvimento de carreira com base

em avaliação psicológica.

Bibliografia Básica

BOHLANDER, George; SNELL, Scott; SHERMAN, Arthur. Administração de

recursos humanos. Tradução Maria Lucia G. Leite Rosa. 14.ed. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2011.

MELO-SILVA, L. L.; JACQUEMIN, A. Intervenção em Orientação Vocacional /

Profissional: Avaliando resultados e processos. São Paulo, SP: Vetor Editora

Psicopedagógica, 2001.

Page 236: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

235

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Plano de carreira foco no indivíduo:

como elaborar e aplicar para ser um profissional de sucesso. São Paulo: Atlas,

2009.

Bibliografia Complementar

CALEGARI, Maria da Luz; GEMIGNANI, Orlando H. Temperamento e carreira:

desvendando o enigma do sucesso. São Paulo: Summus, 2006.

CORTELLA, Mário Sérgio; MANDELLI, Pedro.Vida e carreira: um equilíbrio

possível? [S.l.]: Papirus 7 Mares, 2011.

RIBEIRO, Marcelo Afonso. Psicologia e Gestão de Pessoas: Reflexões, criticas

e temas afins (ética, competência e carreira). São Paulo: Vetor, 2009.

Page 237: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

236

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações I

Ementa

Histórico da Avaliação Psicológica nas Organizações. Uso da avaliação

psicológica em diferentes contextos organizacionais: consultoria, empresa

privada, concursos públicos, pesquisa, etc. Avaliação psicológica em seleção de

pessoas e em avaliação de potencial. Visão geral dos testes mais utilizados no

contexto organizacional: Questionário de Avaliação Tipológica (QUATI), Bateria

Fatorial de Personalidade (BFP), Escala de Personalidade de Comrey (CPS),

PMK, Palográfico, Inventário de Habilidades Sociais (IHS), entre outros.

Competências / Habilidades

Compreender a avaliação psicológica aplicada às organizações como um

processo científico.

Integrar as práticas mais atuais de gestão de pessoas à avaliação psicológica nas

organizações.

Selecionar a adequada bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto

da organização e com os objetivos da avaliação psicológica.

Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.

Bibliografia Básica

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN

9788501066886.

PRIMI, Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do

Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

Bibliografia Complementar

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, método e instrumentos. 5 ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2012. 144

p. (Temas em avaliação psicológica). ISBN 9788573962420.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Page 238: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

237

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. Administração de recursos humanos. São

Paulo: Atlas, 2000.

PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. (orgs.). Aspectos Práticos da Avaliação

Psicológica nas Organizações. Porto Alegre: Vetor, 2009.

Page 239: CURSO DE PSICOLOGIA - Portal FADERGS · Ministério da Educação (MEC). Localizada em Porto Alegre, iniciou suas ... Inglaterra, Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia

238

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada às Organizações II

Ementa

Desafios contemporâneos da avaliação psicológica no contexto das organizações.

Continuação da apresentação dos testes mais utilizados no contexto

organizacional: Zulliger, Pirâmides Coloridas de Pfister, Bateria de Provas de

Raciocínio (BPR-5), entre outros. Apresentação de instrumentos de avaliação

psicológica em planejamento de carreira: Avaliação dos Interesses Profissionais

(AIP), Escala de Maturidade para a Escolha Profissional (EMEP), Exame de

Aptidão Psicológica (EAP), Escala de Vulnerabilidade ao Estresse (EVENT), entre

outros.

Competências / Habilidades

Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.

Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto da empresa

e com os objetivos da avaliação psicológica.

Realizar uma avaliação psicológica com foco em Orientação Profissional,

respeitados os princípios éticos da avaliação psicológica.

Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da

avaliação psicológica nas organizações.

Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações.

Bibliografia Básica

CAPPELLI, Peter (Org.). Contratando e mantendo as melhores pessoas. 4 ed.

Rio de Janeiro: Record, 2010. 208 p. il. (Harvard Business Essentials). ISBN

9788501066886.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

Bibliografia Complementar

PASQUALI, Luiz. Psicometria: teoria dos testes na Psicologia e na educação.

Petrópolis: Vozes, 2008.

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239

SISTO, Fermino Fernandes; NORONHA, Ana Paula Porto; SANTOS, Acácia

Aparecida Angeli. Teste gestáltico visomotor de Bender: manual. São Paulo:

Vetor. 2005.

URBINA, Susana. Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre:

Artmed, 2007.

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240

Disciplina: Gestão de Conflitos e Técnicas de Negociação

Ementa

Negociação: conceitos e tipologias. Etapas do processo de Negociação. Conflito:

conceitos e tipos. Formas de gerir e mediar conflitos. Variáveis no processo de

tomada de decisão. Principais aspectos teóricos e práticos relativos à estrutura e

ao funcionamento dos grupos de trabalho nas organizações, tais como

competição, coesão, conflitos nas relações grupais, negociação e tomada de

decisão, comunicação interpessoal e intergrupal, motivação, criatividade e

inovação, liderança e relações de poder, além de propiciar um espaço para o

autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal individual em grupo.

Competências / Habilidades

Oportunizar um espaço desafiador para que o aluno conheça e exercite os

aspectos fundamentais relacionados aos processos e propriedades da gestão de

conflitos e das técnicas de negociação, enfatizando o papel do gestor e na

importância estratégica para as organizações contemporâneas.

Conhecer as principais ideias relativas à gestão de pessoas, através da

compreensão dos grupos de trabalho nas organizações, estudando as principais

teorias e práticas que tratam das estruturas e processos grupais presentes no seu

ciclo vital.

Analisar e experimentar os diferentes tipos de perfil de negociador identificando

sua utilidade e adequação as diferentes situações.

Reconhecer no conflito uma oportunidade de crescimento individual, grupal e

organizacional, valorizando as suas formas de gestão e mediação.

Vislumbrar o processo decisório de maneira sistêmica e inerente as atividades

diárias do gestor de Recursos Humanos, suas implicações e impacto na gestão

da organização.

Bibliografia Básica

HINDLE, Tim. Como conduzir negociações. São Paulo: Publifolha, 1999.

MARTINELLI, D. P.; ALMEIDA, A. P. de. Negociação e solução de conflitos: do

impasse ao ganha-ganha através do melhor estilo. São Paulo: Atlas, 2009.

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241

THOMPSON, Leigh L. O Negociador. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2009.

Bibliografia Complementar

LEMPEREUR, Alain Pekar; COLSON, Aurélien; DUZERT, Yann. Método de

negociação. Tradução Murillo de Oliveira Dias. São Paulo: Atlas, 2009. 197 p. il.

ISBN 9788522455416

MELLO, J. C. M. F. de. Negociação baseada em estratégia. 2. ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

URY, W. Supere o não: negociando com pessoas difíceis. 3. ed. Rio de janeiro:

Best Seller, 2005.

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242

Disciplina: Psicologia Analítica Junguiana

Ementa

Princípios fundamentais da teoria analítica de Jung. Procedimentos, métodos e

fundamentos da Psicologia Analítica. O conceito de símbolo, arquétipos, persona,

sombra, anima e animus. O consciente e o inconsciente na visão de Jung. A

energia psíquica. O trabalho com sonhos, conto de fadas, mitos e símbolos. O

setting terapêutico e a construção do vínculo na psicoterapia analítica. A mitologia

como ferramenta de entendimento das dinâmicas psíquicas.

Competências / Habilidades

Conhecer e compreender os princípios da teoria analítica.

Conhecer e compreender o desenvolvimento da teoria analítica.

Identificar as diferenças na teoria e na técnica entre a psicanálise e a psicologia

analítica.

Aplicar adequadamente o trabalho com sonhos, conto de fadas, mitos e símbolos

na psicoterapia.

Identificar aspectos favoráveis à utilização da psicoterapia analítica para o

tratamento de psicopatologias.

Bibliografia básica

GARCIA-ROZA, Luiz Alfredo. A interpretação do sonho. 8. ed. Rio de Janeiro:

Zahar, 2008.

HOPCKE, R. H. Guia para a obra completa de C. G. Jung. São Paulo: Vozes,

2011.

YOUNG-EISENDRATH, Polly; DAWSON, Terence (Ed.). Compêndio da

Cambridge sobre Jung. Tradução Cristian Clemente. São Paulo: Madras, c2011.

Bibliografia complementar

GUGGENBUHL-CRAIG, A. Abuso do poder na psicoterapia. São Paulo:

Paulus, 2004.

JUNG, C. G.; KERÉNYI, Karl. A criança divina: uma introdução à essência da

mitologia. Tradução de Vilmar Schneider. Petrópolis: Vozes, 2011. 339 p.

(Reflexões junguianas). ISBN 9788532641519.

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243

ROTH, W. Introdução à psicologia de C. G. Jung. São Paulo: Vozes, 2011.

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244

Disciplina: Gestalt-Terapia

Ementa

Abordagem histórica e filosófica do surgimento da Gestalt e da Gestalt-terapia. Os

principais autores na Gestalt-terapia, seus fundamentos teóricos, conceitos

básicos e tipos de intervenções. Aplicações da Psicologia da Gestalt em diversos

contextos.

Competências / Habilidades

Conhecer a importância da Gestalt-Terapia para a composição do conhecimento

psi.

Conhecer e compreender as bases filosóficas que sustentam a Gestalt-Terapia.

Aplicar as bases de uma prática psicológica que abrange técnicas e estratégias

terapêuticas específicas dentro de um modelo teórico, filosófico e metodológico

de intervenções fenomenológicas.

Analisar fenômenos psicossociais na perspectiva da Gestalt-Terapia.

Diferenciar conceitos, teorias e intervenções entre os autores da Gestalt-Terapia.

Bibliografia Básica

CARDELLA, Beatriz Helena Paran. A Construção do psicoterapeuta: uma

abordagem gestáltica. São Paulo: Summus, 2002.

FADIMAN. James; FRAGER. Robert. Teorias da personalidade. São Paulo:

Harbra, 1986.

GINGER, S.; GINGER, A. Gestalt – Uma terapia do contato. São Paulo: Summus,

1995.

Bibliografia Complementar

OAKLANDER, Violet. Descobrindo crianças. São Paulo: Summus, 1980.

PERLS, F. S.; HEFFERLINE, R.; e GOODMAN, P. Gestalt-terapia. São Paulo:

Summus, 1997.

POLSTER, E.; POLSTER, M. Gestalt-terapia integrada. São Paulo: Summus,

2001.

RIBEIRO, J. P. Gestalt terapia: O Processo grupal. São Paulo : Summus, 1994.

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245

Disciplina: Produção Textual Científica

Ementa

A leitura como método de interpretação do discurso. A interpretação de textos. A

produção escrita textual. A diferença entre oralidade e escrita. A linguagem e os

seus pressupostos: o discurso argumentativo, a sua função, natureza e divisão.

Coesão e coerência. Tipos de textos: paráfrases; resumo, narração, descrição;

dissertação, artigo, monografia e petição inicial. Revisão gramatical: acentuação,

uso dos porquês. Adjetivos, advérbios, aposto, vocativo, crase, nexos.

Competências / Habilidades

Produzir a escrita tanto em nível científico quanto técnico, de forma integrada com

a área de formação.

Diferenciar os tipos de escrita textual.

Conhecer e reconhecer os diferentes níveis de linguagem existentes na

sociedade.

Compreender a importância da leitura e a da escrita como veículos de expressão

do homem.

Aplicar estratégias de comunicação e argumentação nas formas oral e escrita.

Bibliografia Básica

KASPARY, Adalberto J.. Português para profissionais. 22. ed.. Porto Alegre:

Edita, 2003. 235 p. ISBN 85-86188-04-2.

KASPARY, Adalberto. Português em Exercícios: Com soluções. 6.ed. Porto

Alegre: Edita, 2007. 240 p. ISBN 8571550581.

TUFANO, Douglas. Michaelis: português fácil: tira-dúvidas de redação. 2 ed. São

Paulo: Melhoramentos, 2010. x, 213 p. Nova ortografia conforme o Acordo

Ortográfico da Língua Portuguesa. ISBN 9788506062616.

Bibliografia Complementar

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental:

de acordo com as atuais normas da ABNT. 29 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560 p.

ISBN 9788522446605.

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246

MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português forense: língua

portuguesa para curso de direito. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 412 p.

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de

metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da

obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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247

Disciplina: Introdução à LIBRAS

Ementa

Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Classificadores de LIBRAS;

técnicas de tradução da LIBRAS/português; técnicas de tradução de

português/LIBRAS; expressão corporal e facial; alfabeto manual; gramática de

libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes;

percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de trabalho; meios de

comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação; objetos; valores

monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados do Brasil e

suas culturas; diálogos. A comunidade e a cultura Surda. Inclusão social.

Competências / Habilidades

Identificar e utilizar a LIBRAS como fator facilitador da inclusão social de pessoas

com deficiências auditivas.

Aplicar noções básicas de LIBRAS nos diversos contextos sociais.

Conhecer e Compreender os princípios da tradução e interpretação de

LIBRAS/Português e Português/LIBRAS.

Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da cultura Surda, contribuindo para

a inclusão social do surdo.

Reconhecer as barreiras e os facilitadores enfrentados por pessoas com

incapacidades auditivas.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais de Libras.

São Paulo: Revinter, 2004.

FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: curso básico: livro do estudante. 8. ed.

Rio de Janeiro: WalPrint, 2007. Disponível em:

<http://librasemcontexto.org/Livro_Estudante/Livro_Estudante_2007.pdf>.

VELOSO, Éden. Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. Curitiba: Mão

Sinais, 2010.

Bibliografia Complementar

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248

Dicionário Brasileiro de Libras. Disponível em:

<http://www.acessobrasil.org.br/libras/>

GESSER, A. LIBRAS: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.

MELO, Sandro Nahmias. O direito ao trabalho da pessoa com deficiência: o

princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR, 2004.

SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Trad.Laura

Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SANTANA, Ana Paula; BERGAMO, Alexandre. Cultura e identidade surdas:

encruzilhada de lutas sociais e teóricas. Educação & Sociedade, v. 26, n. 91,

maio/ago. 2005. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/es/v26n91/a13v2691.pdf>.

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249

Disciplinas Opcionais da Ênfase em Psicologia Organizacional

Disciplina: Cultura, Comportamento e Mudança

Ementa

Fundamentos teóricos e metodológicos da mudança organizacional. O contexto

ambiental e a mudança. Criatividade, inovação e mudança organizacional.

Transculturalismo e mudança organizacional. Mudança e aprendizagem nas

organizações. As novas teorias sobre mudança. Os desafios das mudanças

profundas nas organizações. As etapas do processo de mudança. Gestão da

mudança organizacional. As influências e consequências da mudança

organizacional.

Competências / Habilidades

Conhecer e exercitar os principais conceitos e ferramentas do gerenciamento da

mudança nas organizações.

Conhecer e compreender as etapas do processo de mudança nas organizações.

Relacionar contexto ambiental à mudança organizacional.

Compreender a importância da inovação e da criatividade para a mudança.

Desenvolver estratégias motivacionais para a mudança no comportamento

organizacional.

Bibliografia Básica

FLEURY, Maria Tereza Leme; FISCHER, Rosa Maria (Coord.). Cultura e poder

nas organizações. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2012. 168 p. ISBN 9788522414000.

CLEGG, B.; BIRCH, P. Trabalho em equipe: motive energize a sua equipe já.

Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.

ROBBINS, Stephen P. Fundamentos do comportamento organizacional.

Tradução Reynaldo Marcondes. 7.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. 306 p. ISBN

9788587918642.

Bibliografia Complementar

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250

PETZINGER, T. Os novos pioneiros: os homens e mulheres que estão

transformando o local de trabalho e o mercado. Rio de Janeiro: Qualitymark,

2002.

PIERCE, J. L.; NEWSTROM, J. W. A estante do administrador: uma coletânea

de leituras obrigatórias. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

ROBBINS, Stephen P.. Comportamento organizacional. Tradução Reynaldo

Cavalheiro Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 536 p.

ISBN 9788576050025.

SOTO, Eduardo. Comportamento organizacional: o impacto das emoções.

Prefácio de Oscar Johansen B.. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 313 p. Inclui

bibliografia. ISBN 8522102732.

WILLIAMS, R. L. Preciso saber se estou indo bem!: uma história sobre a

importância de dar e receber feedback. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.

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251

Disciplina: Pesquisa e Comportamento

Ementa

Discussão de temas sobre o sistema de informações em marketing e o processo

de pesquisa de marketing, permitindo o desenvolvimento de um estudo

mercadológico. Avalia a obtenção de informações do mercado, subsidiando,

dessa forma, a tomada de decisão em marketing. O comportamento do

consumidor final. O comportamento do consumidor organizacional. Modelos de

tomada de decisão de compra do consumidor. O ambiente e suas influências no

processo de compra. Diferenças individuais e o comportamento de compra.

Processos psicológicos do consumidor. As teorias dominantes na área.

Competências / Habilidades

Desenvolver uma pesquisa de mercado.

Compreender o processo de análise e tomada de decisão a partir dos dados

pesquisados. Entender as relações entre as diversas fontes de informações de

mercado e o processo decisório nas organizações.

Planejar, coletar, analisar e apresentar estudos de mercado a partir de

metodologias de pesquisa apropriadas.

Observar o comportamento do consumidor.

Bibliografia Básica

Hernández Sampieri, Roberto. Metodologia de pesquisa. 3.ed. São Paulo:

McGraw-Hill, 2006.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SOLOMON, M. R. Comportamento do consumidor: comprando, possuindo e

sendo. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Bibliografia Complementar

BARBOUR,Rosaline. Grupos Focais. Porto Alegre: Artmed, 2009.

DENZIN, Norman K.; LINCOLN, Yvonna S. O planejamento da pesquisa

qualitativa: teorias e abordagens. Tradução Sandra Regina Netz. 2 ed. Porto

Alegre: Artmed, 2006.

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252

YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Tradução Ana Thorell.

4 ed. Porto Alegre: Bookman, c2009.

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253

Disciplina: Técnicas de Entrevista

Ementa

Teorias e técnicas de entrevista. Estilos de intervenção. Tipos de perguntas e

manejo. Observação. A entrevista de anamnese e a entrevista trigeracional.

Linguagem na entrevista. A entrevista psicológica como técnica do

psicodiagnóstico. O processo de entrevistas em empresas. A entrevista com

crianças, o significado do jogo. A entrevista com a família. Entrevista com idosos.

Entrevista inicial e de devolução. As técnicas de entrevista nas demais áreas da

Psicologia.

Competências / Habilidades

Compreender a análise da entrevista como fonte de informação no processo de

avaliação.

Conhecer e aplicar as diferentes técnicas de entrevista nos diferentes contextos,

focando nas entrevistas em processos de diagnóstico e em empresas,

respeitando os preceitos éticos da formação.

Utilizar as técnicas de entrevistas na avaliação diagnóstica nos contextos

individual, organizacional e comunitário.

Reconhecer o papel da entrevista de devolução no processo de avaliação

psicológica.

Bibliografia Básica

CARLAT, Daniel J. Entrevista psiquiátrica. Tradução Claudia Dornelles e

Andrea Caleffi. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

GILLIERON, E. A primeira entrevista em psicoterapia. São Paulo: Loyola,

1997.

MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise. São Paulo: Campus, 2004.

Bibliografia Complementar BENJAMIN, Alfred. A Entrevista de ajuda. Tradução: Urias Corrêa Arantes,

Revisão: Estela dos Santos Abreu. 13 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

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254

MACEDO, Mônica Medeiros Kother; CARRASCO, Leanira Kesseli. (Con)textos

de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do

Psicólogo. 2005.

MILLER, William R.; ROLLNICK, Stephen. Entrevista motivacional: Preparando

as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos. Artmed, 2001.

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255

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica I

Ementa

Método de Rorschach: histórico, desenvolvimento do teste e fundamentação

teórica; requisitos e formas de aplicação; elaboração do laudo realizado a partir

do método; estudos de caso; aplicação e análise do teste, buscando uma análise

integrada dos resultados qualitativos e quantitativos; classificação dos resultados

(localização; conteúdo; frequência; determinantes; banalidade e originalidade).

Competências / Habilidades Compreender os elementos de avaliação psicológica levantados no método de

Rorschach.

Aplicar, analisar e interpretar do método projetivo de Rorschach.

Integrar dados qualitativos e quantitativos da avaliação psicológica.

Formular hipóteses diagnósticas com base nos resultados do teste.

Aplicar os testes e levantar dados de acordo com a conduta ética do psicólogo.

Bibliografia Básica

BUROCHOVITCH, Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos;

Naschimento,elisabeth. Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e

Social. São Paulo: Casa do Psicologo, 2012. 334 p. ISBN 9788580401004.

ADRADOS, Isabel. Teoria e prática do teste de Rorschach. São Paulo: Vozes,

2000.

SANTOS ,Acacia Aparecida Angeli et al. Perspectivas em avaliação

psicologica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010. 314 p. ISBN 9788562553219.

Bibliografia Complementar PASIAN, S. R. Avanços do Rorschach no Brasil. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2010.

PRIMI,Ricardo. Temas em avaliação psicologica. 2.ed. São Paulo: Casa do

Psicologo, 2011. 325 p. ISBN 8573964103.

SANTOS ,Acacia Aparecida Angeli et al. Perspectivas em avaliação

psicologica. São Paulo: Casa do Psicologo, 2010. 314 p. ISBN 9788562553219.

VAZ, C. E. Rorschach: teoria e desempenho. São Paulo: Manole, 1998.

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256

Disciplina: Avaliação Psicológica Aplicada à Clínica II

Ementa

Testes e Inventários de Avaliação da Personalidade: Bateria Fatorial da

Personalidade (BFP), Inventário Fatorial da Personalidade (FP), Inventário de

Personalidade NEO Revisto (NEO-PI-R) e Palográfico. Histórico, teorias

embasadoras; aplicação, avaliação e interpretação dos testes.

Habilidades / Competências Aprofundar a visão científica da avaliação psicológica aplicada às organizações.

Propor uma bateria de testes psicológicos de acordo com o contexto clínico da

avaliação psicológica.

Realizar uma avaliação psicológica com foco em psicologia clínica, respeitados os

princípios éticos da avaliação psicológica.

Aplicar de forma ética e contextualizada conhecimentos adquiridos na área da

avaliação psicológica em psicologia clínica.

Elaborar laudos, pareceres técnicos e outras comunicações de acordo com as

resoluções do Conselho Federal de Psicologia.

Bibliografia Básica

ALCHIERI, João Carlos; CRUZ, Roberto Moraes. Avaliação psicológica:

conceito, métodos e instrumentos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

ARZENO, María Esther Garcia. Psicodiagnóstico clínico: novas contribuições.

Porto Alegre: Artmed, 1995.

CUNHA, Jurema Alcides. Psicodiagnóstico-V. Porto Alegre: Artmed, 2000.

Bibliografia Complementar

ANGELO, Luciana Ferreira; RUBIO, Kátia (Org.). Instrumentos de avaliação em

psicologia do esporte. São Paulo: Casa do Psicólogo, c2007.

Burochovitch,Evely; Angeli,Acacia Aparecida dos Santos; Naschimento,elisabeth.

Avaliação Psicologica nos Contextos Educativo e Social. São Paulo: Casa do

Psicologo, 2012

PEREIRA, Daniela Forgiarini; BANDEIRA, Denise Ruschel (Org.). Aspectos práticos da avaliação psicológica nas organizações. São Paulo: Vetor, 2009.

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257

Disciplina: Produção Textual Científica

Ementa

A leitura como método de interpretação do discurso. A interpretação de textos. A

produção escrita textual. A diferença entre oralidade e escrita. A linguagem e os

seus pressupostos: o discurso argumentativo, a sua função, natureza e divisão.

Coesão e coerência. Tipos de textos: paráfrases; resumo, narração, descrição;

dissertação, artigo, monografia e petição inicial. Revisão gramatical: acentuação,

uso dos porquês. Adjetivos, advérbios, aposto, vocativo, crase, nexos.

Competências / Habilidades

Produzir a escrita tanto em nível científico quanto técnico, de forma integrada com

a área de formação.

Diferenciar os tipos de escrita textual.

Conhecer e reconhecer os diferentes níveis de linguagem existentes na

sociedade.

Compreender a importância da leitura e a da escrita como veículos de expressão

do homem.

Aplicar estratégias de comunicação e argumentação nas formas oral e escrita.

Bibliografia Básica

KASPARY, Adalberto José. Português em exercícios: com soluções. 6. ed.

Porto Alegre: Edita, 2007.

KASPARY, Adalberto José. Redação oficial: normas e modelos. 18. ed. Porto

Alegre: Edita, 2007.

TUFANO, Douglas. Michaelis português fácil: tira-dúvidas de redação. São

Paulo: Melhoramentos, 2003.

Bibliografia Básica

KASPARY, Adalberto J.. Português para profissionais. 22. ed.. Porto Alegre:

Edita, 2003. 235 p. ISBN 85-86188-04-2.

KASPARY, Adalberto. Português em Exercícios: Com soluções. 6.ed. Porto

Alegre: Edita, 2007. 240 p. ISBN 8571550581.

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258

TUFANO, Douglas. Michaelis: português fácil: tira-dúvidas de redação. 2 ed. São

Paulo: Melhoramentos, 2010. x, 213 p. Nova ortografia conforme o Acordo

Ortográfico da Língua Portuguesa. ISBN 9788506062616.

Bibliografia Complementar

MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lúbia Scliar. Português instrumental:

de acordo com as atuais normas da ABNT. 29 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 560 p.

ISBN 9788522446605.

MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Português forense: língua

portuguesa para curso de direito. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010. 412 p.

LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de

metodologia da pesquisa em ciências humanas. Revisão técnica e adaptação da

obra: Lana Mara Siman. Porto Alegre: Artmed, 1999.

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Disciplina: Introdução à LIBRAS

Ementa

Introdução à Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Classificadores de LIBRAS;

técnicas de tradução da LIBRAS/português; técnicas de tradução de

português/LIBRAS; expressão corporal e facial; alfabeto manual; gramática de

libras; sinais de nomes próprios; soletração de nomes; localização de nomes;

percepção visual; profissões; funções e cargos; ambiente de trabalho; meios de

comunicação; família; árvore genealógica; vestuário; alimentação; objetos; valores

monetários; compras; vendas; medidas, meios de transporte, estados do Brasil e

suas culturas; diálogos. A comunidade e a cultura Surda. Inclusão social.

Competências / Habilidades

Identificar e utilizar a LIBRAS como fator facilitador da inclusão social de pessoas

com deficiências auditivas.

Aplicar noções básicas de LIBRAS nos diversos contextos sociais.

Conhecer e Compreender os princípios da tradução e interpretação de

LIBRAS/Português e Português/LIBRAS.

Conhecer as idiossincrasias da comunidade e da cultura Surda, contribuindo para

a inclusão social do surdo.

Reconhecer as barreiras e os facilitadores enfrentados por pessoas com

incapacidades auditivas.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais de Libras.

São Paulo: Revinter, 2004.

FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: curso básico: livro do estudante. 8. ed.

Rio de Janeiro: WalPrint, 2007. Disponível em:

<http://librasemcontexto.org/Livro_Estudante/Livro_Estudante_2007.pdf>.

VELOSO, Éden. Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. Curitiba: Mão

Sinais, 2010.

Bibliografia Complementar

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Dicionário Brasileiro de Libras. Disponível em:

<http://www.acessobrasil.org.br/libras/>

GESSER, A. LIBRAS: que língua é essa? São Paulo: Parábola, 2009.

MELO, Sandro Nahmias. O direito ao trabalho da pessoa com deficiência: o

princípio constitucional da igualdade. São Paulo: LTR, 2004.

SACKS, Oliver. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. Trad.Laura

Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SANTANA, Ana Paula; BERGAMO, Alexandre. Cultura e identidade surdas:

encruzilhada de lutas sociais e teóricas. Educação & Sociedade, v. 26, n. 91,

maio/ago. 2005. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/es/v26n91/a13v2691.pdf>.

10.1 Estágios Curriculares

O estágio é um momento em que o aluno terá a oportunidade de se

experienciar em uma prática que no futuro será o esperado para ele enquanto

profissional. Além de representar um espaço (físico e subjetivo) en que a questão

prática possa ser exercida, também é o momento de aliar a prática à teoria,

entendendo que a construção do conhecimento ocorre através dessa associação.

Os estágios estão disponibilizados no Currículo do Curso a partir do 5º semestre e

esão distribuidos em: Estágio Básico em Psicopatologia, Estágio Básico

Integrador I e II e Estágios Específicos Supervisionaidos I, II e III (em Psicologia

Clínica ou Psicologia Organizacional). A seguir apresenta-se uma tabela (Tabela

3) explicativa dos estágios em Psicologia na ESADE.

ESTÁGIO SEMESTRE OBJETIVOS

GERAIS PRÉ-REQUISITOS CARACTERÍSTICA

Estágio Básico

em

Psicopatologia

5º Desenvolver

competências de

diagnóstico da

Psicopatologia.

Genética do

Comportamento,

Psiconeurofisiolo-

gia, Processos

Psicológicos

Obrigatório

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261

Básicos I e II,

Psicopatologia I e

II, Filosofia e Ética,

Ética profissional e

Psicofarmacologi-a,

que poderá estar

sendo cursada

Estágio Básico

Integrador I

6º Desenvolver

competências e

habilidades

voltadas ao

exercício

interdisciplinar da

Psicologia

Filosofia e Ética,

Ética Profissional,

Acessibilidade e

Inclusão Social e

Psicologia

Institucional

Obrigatório

Estágio Básico

Integrador II

7º Desenvolver

competências e

habilidades

voltadas ao

exercício

interdisciplinar da

Psicologia

Estágio Básico

Integrador I

Obrigatório

Estágio

Específico em

Psicologia

Organizacional I

8º Desenvolver as

competências

necessárias à

prática

psicológica ética

na Psicologia

Organizacional.

Psicologia

Organizacional e

do Trabalho I,

Estágio Básico em

Psicopatologia,

Estágio Básico

Integrador II

Obrigatório apenas

na Ênfase de

Psicologia

Organizacional

Estágio

Específico em

Psicologia

Organizacional

II

9º Desenvolver as

competências

necessárias à

prática

psicológica ética

na Psicologia

Organizacional.

Estágio Específico

em Psicologia

Organizacional I

Obrigatório apenas

na Ênfase de

Psicologia

Organizacional

Estágio

Específico em

Psicologia

Organizacional

III

10º Desenvolver as

competências

necessárias à

prática

psicológica ética

Estágio Específico

em Psicologia

Organizacional II

Obrigatório apenas

na Ênfase de

Psicologia

Organizacional

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na Psicologia

Organizacional.

Estágio

Específico em

Psicologia

Clínica I

8º Desenvolver as

competências

necessárias à

prática

psicológica ética

na Psicologia

Clínica

Teoria e Processos

em Sistêmica,

Teoria e Processos

em Humanismo,

Teoria e Processos

em Psicanálise II,

Teoria e Processos

em Cognitivo-

Comportamental,

Estágio Básico em

Psicopatologia,

Estágio Básico

Integrador II

Obrigatório apenas

na Ênfase de

Psicologia Clínica

Estágio

Específico em

Psicologia

Clínica II

9º Desenvolver as

competências

necessárias à

prática

psicológica ética

na Psicologia

Clínica

Estágio Específico

em Psicologia

Clínica I

Obrigatório apenas

na Ênfase de

Psicologia Clínica

Estágio

Específico em

Psicologia

Clínica III

10º Desenvolver as

competências

necessárias à

prática

psicológica ética

na Psicologia

Clínica

Estágio Específico

em Psicologia

Clínica II

Obrigatório apenas

na Ênfase de

Psicologia Clínica

Tabela 3: Organização dos estágios curriculares obrigatórios no Curso de

Psicologia.

Tal como previsto no Regimento de Estágios (ESADE, 2012c),

o Estágio compreenderá períodos de permanência do estagiário em um contexto profissional previamente conveniado. Tem como objetivo a apropriação ativa das práticas do ofício ali desenvolvidas, refletindo-as por meio de um processo de Educação Profissional partilhado entre o local de estágio e a instituição de ensino, seja pelo exercício direto de atividades laborais ou pela observação participativa em ambientes próprios de atividades da área profissional. Esse processo se dará sob a supervisão de um profissional Psicólogo já habilitado há pelo menos dois

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anos. Tendo em vista que o Curso de Psicologia da ESADE prevê 4020 horas para a formação do Psicólogo, os estágios representam 15,71% da carga total do curso (ESADE, 2012c).

O Regimento de Estágios pode ser visto integralmente no Anexo 3 deste

documento.

10.1.1 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS

O Curso de Psicologia da ESADE mantem convênio firmado com a

Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre, o que permite que alunos da

ESADE possam fazer estágios e práticas em Postos de Saúde, Unidades Básicas

de Saúde, Residenciais Terapêuticos e quaisquer outros setores ou

departamentos de atendimento ao cidadão através do Sistema Único de Saúde

(SUS), desde que haja um profissional psicólogo para orientar e supervisionar o

aluno no local.

Além disso, e com o mesmo objetivo e exigência de presença de psicólogo

para supervisão, a ESADE mantém convênio com ONGs e entidades com fins de

atendimento social, comunitário e de saúde à população da região. Dessa forma,

o Curso de Psicologia aproxima seus alunos e professores da comunidade,

promovendo a saúde em diversos locais e práticas.

10.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma produção acadêmica que

o aluno precisará construir ao longo do 9º e 10º semestres e é considerado um

trabalho obrigatório para a conclusão do curso. Essa atividade possui grande

relevância para a formação profissional dos futuros psicólogos, no sentido de ser

considerada uma atividade de iniciação científica e de produção de conhecimento.

No intuito de acompanhar as tendências atuais de disseminação do conhecimento

cientifico, recentemente instituiu-se na ESADE a modalidade de TCC em artigo

científico. Define-se o artigo científico como o trabalho que objetiva apresentar

resultado sucinto de pesquisa seja essa pesquisa bibliográfica ou realizada em

campo. Para a realização do TCC I e II, é necessário que o aluno tenha sido

aprovado ao menos em dois terços da carga horária do Curso, além disso, deverá

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ter, além do professor das disciplinas de TCC I e II, um professor orientador em

conformidade com o tema escolhido por ele.

O Regimento de Trabalho de Conclusão de Curso pode ser visto

integralmente no Anexo 4 deste documento.

10.3 Atividades Complementares

As Atividades Complementares (AC) atendem à Resolução CNE/CES no

2/2007 (BRASIL, 2007) quanto à carga horária mínima e quanto aos

procedimentos relativos à integralização das AC às horas dos cursos de

graduação. O objetivo das AC é o de propiciar ao aluno a aquisição de

experiências diversificadas e indispensáveis ao seu futuro profissional, vinculando

teoria e prática.

No Curso de Psicologia da ESADE as AC são consideradas componentes

curriculares enriquecedores que possibilitam ao aluno vivências acadêmicas

compatíveis com as relações de trabalho estabelecidas ao longo do curso.

As AC para o Curso de Psicologia totalizam 180 (cento e oitenta) horas e

devem ser cumpridas como requisito indispensável para a concessão do diploma

universitário. Elas são obrigatórias para a integralização curricular do Curso de

Psicologia, devendo ser cumpridas de acordo com o seu Regimento (Anexo 5) O

aproveitamento de carga horária referente às atividades complementares será

auferido mediante comprovação de participação e aprovação, conforme o caso,

após análise da Coordenação do Curso de Psicologia.

As atividades complementares estão divididas em três grupos, a saber:

Prática (Grupo 1), envolvendo atividades como atuação em Diretório Central de

Estudantes e representação de turma, estágio extracurricular e organização de

eventos; Produção Intelectual (Grupo 2), cujas horas podem ser preenchidas

mediante a participação em grupos de estudo ou de pesquisa, a apresentação de

trabalhos em eventos científicos e a publicação de artigos; e Atividades de

Aprimoramento (Grupo 3), que envolve principalmente a participação em

seminários e congressos. As 180 horas devem ser integralizadas mediante a

realização de 60 horas de atividades em cada um dos três grupos.

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10.4 Serviço de Psicologia da ESADE

O Serviço de Psicologia da ESADE foi criado partindo-se da importância do

Curso de Psicologia ter um espaço onde as questões práticas referentes à

Psicologia pudessem ser vivenciadas, bem como a integração das mesmas com a

teoria que embasa essa prática. Além dos alunos terem a oportunidade de

realizar no Serviço os Estágios Supervisionados em Psicologia Clínica I, II e III,

também podem realizar os Estágios Básico em Integrador I e II nesse mesmo

ambiente (para maiores informações, vide Regimento do Serviço de Psicologia

(Anexo 1).

Além disso, o Serviço de Psicologia da ESADE foi pensado e organizado

em Sub-Núcleos de ações, sendo eles: Núcleo de Atendimento Clínico, Núcleo de

Avaliação Psicológica, Núcleo de Pesquisa Clínica, ampliando o raio de atuação

nas diversas práticas psicológicas que o psicólogo pode estar inserido.

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10.5 Revista de Psicologia PSICHE LOGOS

A revista do Curso de Psicologia da ESADE PSICHE LOGOS foi criada no

intuito de ser um espaço onde os alunos pudessem entrar em contato com a

escrita científica, através da publicação de suas escritas acadêmicas. A Revista

está estruturada de acordo com as regras QUALIS–CAPES e terá sua publicação

on-line realizada com periodicidade semestral. Além de aproximar o alunado à

prática da escrita acadêmica, a finalidade da Revista também é propiciar um

espaço à comunidade acadêmica, interna e externa, destinado ao fomento

científico de pesquisas e ao incentivo acadêmico na área de Psicologia.

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11 INSTALAÇÕES FÍSICAS

11.1 Sala de Professores e Sala de Reuniões

Todas as Unidades da ESADE (General Vitorino, Luiz Afonso e Riachuelo)

possuem sala exclusiva para professores, e, também, para reuniões. Elas

possuem toda a comodidade necessária para o desenvolvimento dos trabalhos.

11.2 Gabinetes de Trabalho para Professores

Nas Unidades da ESADE também são disponibilizados gabinetes de

trabalho para professores em tempo integral e tempo parcial. Os gabinetes estão

distribuídos conforme as necessidades específicas de cada Unidade e são

utilizados mediante sistema de rotatividade.

11.3 Salas de Aula

A ESADE conta com 17 salas de aula de na unidade da Rua General

Vitorino, 14 salas de aula e 5 (cinco) laboratórios na unidade da Rua Luiz Afonso

e 14 salas de aula na sede Riachuelo. Todas elas possuem equipamentos

multimídia próprios. Não é necessário reserva. Há computadores para os

professores com acesso direto à internet. Para os alunos, a conexão à rede se dá

por intermédio de wireless. Existe climatização na integralidade dos ambientes.

As cadeiras possuem excelente nível de conforto. A acústica é bem preservada.

11.4 Acesso dos Alunos a Equipamentos e Laboratórios de Informática

A ESADE possui Laboratórios de Informática para uso dos estudantes,

distribuídos nas suas três Unidades. Todos os equipamentos possuem acesso à

internet e utilizam ambiente Windows e MS Office. O laboratório permite acesso

aos Portais acadêmico, sistemas de livros da Biblioteca e aos conteúdos da

internet, com restrições a alguns sites que não se encaixam com as normas da

instituição. A seguir, segue a distribuição dos equipamentos por Unidade:

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11.4.1 Unidade General Vitorino

Sistema Operacional / Software:

Todos os computadores contam com Sistema Operacional Windows 7 e Office

2010.

Laboratórios:

- Laboratório de Uso Livre 01 (Biblioteca): 51 Computadores

- Laboratório de Uso Livre 02 (Biblioteca): 10 Computadores

- Laboratório 2 (4º andar): 32 Computadores

Salas de aula:

- Salas de Aula equipadas com computador e projetor: 16 Salas de Aula

11.4.2 Unidade Luiz Afonso

Sistema Operacional / Software:

Todos os computadores contam com Sistema Operacional Windows 7 e Office

2010.

Laboratórios:

- Laboratório de Uso Livre 01 (Biblioteca): 42 Computadores

- Laboratório 104 (1º andar): 26 Computadores

- Laboratório 105 (1º andar): 26 Computadores

- Laboratório 207 (2º andar): 26 Computadores

- Laboratório 208 (2º andar): 26 Computadores

- Laboratório de Enfermagem (1)

- Laboratório de Anatomia (1)

Salas de aula:

- Salas de Aula equipadas com computador e projetor: 14 Salas de Aula

11.4.3 Unidade Riachuelo

Sistema Operacional / Software:

-Todos os computadores contam com Sistema Operacional Windows 7 e Office

2010. Laboratórios:

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- Laboratório de Uso Livre 01: 23 Computadores

Salas de aula:

- Salas de Aula equipadas com computador e projetor: 15 Salas de Aula

11.5 Biblioteca

11.5.1 Estrutura Física

O Sistema de Bibliotecas ESADE conta com duas bibliotecas, uma com

251 m² de área, sede GV, e outra com 237 m², sede LA. Para segurança há

câmeras de vídeo instaladas. Dispõem de uma instalação bastante adequada ao

uso pela comunidade acadêmica. Todos os ambientes são adequadamente

iluminados, o piso em linóleo impede a proliferação de pragas e é anti-chamas.

Possuem boas condições térmicas para que o usuário possa sentir-se disposto a

desenvolver suas atividades.

As bibliotecas atendem à comunidade universitária nos setores de Ensino,

Pesquisa e Extensão, cobrindo todas as áreas do conhecimento e contribuindo

para a sua formação técnica, científica e pessoal. A biblioteca está aberta a toda a

comunidade para consulta e pesquisa, mas tem como cliente preferencial o

público interno da instituição. Atenção especial é dada ao usuário com deficiência,

sendo seu atendimento personalizado e direcionado de forma a suprir seus

interesses de pesquisa e empréstimo.

Os usuários têm acesso direto ao acervo. O acervo está exposto em

estantes de fácil acesso, o que facilita o seu uso aliado ao sistema de pesquisa

informatizada. O acervo das bibliotecas é totalmente informatizado, usando-se

para tal o Personal Home Library (PHL), sistema especialmente desenvolvido

para administração de coleções e serviços de bibliotecas e centros de

informações. Através do Sistema PHL, as bibliotecas controlam todas as funções

de circulação: empréstimos, renovações, reservas, controle de atrasos e cobrança

de taxas por devolução em atraso. As renovações e reservas podem ser feitas,

inclusive, através do Catálogo on-line pela Internet, através do endereço

http://ESADE.phlnet.com.br ou nos computadores da Instituição. O

processamento técnico dos materiais bibliográficos é realizado com o intuito de

cooperar com outros Centros de Informação. O Sistema de Bibliotecas ESADE

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optou por uma padronização internacional que permite o intercâmbio de suas

informações, através da utilização de instrumentos conforme segue:

Código de Classificação:

Classificação Decimal de Dewey (CDD) 21. ed.

Tabela de autor Cutter-Sanborn

Indexação

Catalogação / AACR2 (Código de Catalogação Anglo-Americano)

Nome da base de dados de cadastro: PHL

Todos os documentos estão disponíveis para empréstimo, com exceção

das obras de referência (dicionários, enciclopédias, entre outros) e o acervo de

consulta local. Para identificação dos livros de consulta local, adota-se uma

etiqueta de lombada colorida. Para os demais se utiliza etiquetas de lombada na

cor branca, excluindo os periódicos que são organizados por título.

A biblioteca LA, localizada na unidade Luiz Afonso, contempla plenamente

o acervo de materiais específicos para a área de Psicologia. Possui cinco

assentos para estudos individuais, equipados com computador (com acesso à

Internet). Dispostas junto ao acervo, criam um ambiente agradável, propiciando

aos usuários a proximidade com o material bibliográfico. Ainda possui três salas

para estudo em grupo, com 16 assentos ao todo, passíveis de reserva. Estas

salas possuem iluminação e condições térmicas adequadas para os usuários

desenvolverem suas atividades.

O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação dos

professores ou por solicitação de dirigentes ou alunos da ESADE, em razão de

novas edições ou para atualização dos temas, objeto de estudos e projetos de

pesquisa e extensão. A biblioteca também oferece acesso a periódicos on-line,

gratuitos, disponíveis para consulta na Internet, e impressos. A forma de

aquisição dos periódicos se faz através de assinatura e doação. São assinados

periódicos nacionais e estrangeiros, de interesse do curso e da comunidade com

base em projeto de ensino, pesquisa e extensão. O acervo de multimídia é

composto de CD-ROM e DVD, e estes podem ser levados por empréstimos pelos

usuários.

A política de formação, atualização e expansão do acervo compreende:

consignação no orçamento anual de verba destinada à aquisição de livros,

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periódicos, e CD-ROM; aquisições com base nas indicações bibliográficas das

diversas disciplinas e, também, mediante consulta a especialistas, editoras e

outras bibliotecas de cursos de educação. O processo de aquisição é mais

intenso nos semestres iniciais do curso para que se possa ter de imediato um

acervo básico.

11.5.2 Consulta ao acervo

O serviço de consulta ao acervo é oferecido não apenas à comunidade

interna, mas também à comunidade externa. O usuário poderá fazer sua pesquisa

diretamente no acervo, consultando livros, periódicos e outros materiais, ou ainda

consultar na base de dados sob orientação dos auxiliares de biblioteca.

O Curso de Psicologia da ESADE atende os requisitos do INEP/MEC

(BRASIL, 2010) no que tange à Bibliografia Básica, o que pode ser verificada no

item Ementário desta Proposta. Da mesma forma, o Curso atende aos requisitos

do INEP/MEC no que tange à Bibliografia Complementar.

11.5.3 Consulta à base do acervo bibliográfico

Os usuários podem consultar a base de dados em qualquer computador

com acesso à Internet, 24h por dia.

11.5.4 Consulta Local

Quando um determinado livro é indicado como bibliografia básica, há

quantidade de exemplares em proporção ao número de vagas. Todos são

passíveis de empréstimo com exceção de um exemplar. Este exemplar sempre

estará disponível para consulta na biblioteca, não podendo ser emprestado, para

garantir que, mesmo que todos os exemplares sejam emprestados, haverá um

disponível para consulta local na biblioteca. Os livros de consulta local possuem

sua lombada etiqueta colorida.

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11.5.5 Reserva de livros

O usuário pode reservar somente materiais que estejam emprestados,

desde que não tenha nenhuma pendência com a biblioteca. A reserva pode ser

feita em qualquer computador com acesso à Internet, acessando a página do PHL

(com login efetuado).

11.5.6 Visita Orientada

Trata-se decepção de grupos de usuários para visitação à biblioteca,

visando à apresentação da estrutura física e distribuição do acervo, recursos do

Catálogo on-line, visão geral de outros serviços (bases de dados, Internet,

comutação, etc.), bem como informações gerais sobre seu funcionamento.

11.5.7 Acesso à renovação on-line

Estão disponíveis na biblioteca vários terminais de computadores para

consulta ao acervo, renovação e reserva de materiais. Da mesma forma, se o

estudante necessitar, ele poderá acessar ao catálogo on-line pelo ambiente web

e, mediante uso de login, e senha pode efetuar renovação e reserva do material

24h por dia.

11.5.8 Acesso à Informação Virtual

Disponibiliza-se o acesso à informação virtual por meio de endereços

disponíveis no site da biblioteca – divulgação de links confiáveis com informações

acadêmicas relevantes, bases de dados oficiais, para download de arquivos na

íntegra.

11.5.9 Condições de acesso para pessoas com deficiência

A ESADE, dentro da sua preocupação de bem atender às necessidades

individuais de seu público, e sempre visando a sua responsabilidade social em

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frente à sociedade considera nos seus projetos de infraestrutura física, os

requisitos para atender deficientes físicos, visuais e auditivos.

Atendendo à Portaria Ministerial 1679/99 (BRASIL, 1999) a ESADE possui

infraestrutura para pessoas com deficiências que inclui elevadores com

indicativos em Braille, barras de apoio nas paredes do banheiro e a eliminação de

barreiras arquitetônicas para a circulação de estudantes e funcionários aos

espaços de uso coletivo.

11.5.10 Horário de funcionamento

A biblioteca tem o seu horário de funcionamento acompanhando o horário

das aulas e a disponibilidade em períodos diferenciados. Ela está aberta de

segunda a sexta-feira, das 8h15min às 22h. Aos sábados seu funcionamento vai

das 8h15min às 14h.

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12 EQUIPAMENTOS

Todos os computadores da ESADE, inclusive os de sala de aula, possuem

acesso direto à internet através de um servidor proxy alimentado por dois links de

800kbps. Também fica ativo um canal wireless de comunicação, ou seja, qualquer

computador pessoal, notebook, palmtop pode acessar a internet da ESADE em

todos os andares com sala de aula sem necessidade de fios.

As salas de aula da ESADE possuem:

Quadro negro;

Projetores de alta definição;

Telas para projeção;

Computadores com entrada para CDs, DVDs e qualquer outro

recurso multimídia necessário para a aula;

Caixa de som;

Internet sem fio para professores e alunos que disponham de

computadores pessoais ou dispositivos de comunicação (celulares,

palmtops, etc).

12.1 Manutenção e conservação dos equipamentos

A ESADE possui empresas terceirizadas que prestam serviços de

manutenção e conservação dos equipamentos. Uma delas é a empresa Atlas

Schindler, que é a empresa responsável pela manutenção e conservação dos

elevadores, com vistorias mensais e atendimentos de Plantão 24 horas por dia.

Outra é a Uranus que, com visitas quinzenais, garante a qualidade dos

equipamentos de condicionadores de ar. A ESADE possui também em cada

unidade um funcionário da área operacional que efetua o total controle do

funcionamento dos mesmos.

A faculdade dispõe de um grupo de apoio para a orientação e suporte

técnico ligado ao Núcleo de Tecnologia da Informação para atendimentos dos

usuários da rede de informática e um grupo de apoio às linhas telefônicas que

mantém o funcionamento e a manutenção dos aparelhos.

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13 SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A ESADE oferece aos docentes e discentes um conjunto de serviços via

rede mundial de computadores capaz de tornar a interação com a instituição mais

facilitada. Para oferecer estes serviços, a rede de computadores tem dois laços

principais: o laço interno, do qual fazem parte os computadores e servidores

administrativos, dos docentes e dos serviços acadêmicos, e o laço externo, do

qual fazem parte os computadores e servidores dos laboratórios de informática.

São ainda disponibilizadas duas interfaces de trabalho e consulta: intranet e

Portal.

A intranet tem acesso restrito aos estudantes, professores e funcionários,

mediante senha de acesso. Ali podem ser consultados dados de histórico dos

estudantes, notas, programa e conteúdo de disciplinas (apostilas, manuais,

softwares, vídeo), datas de provas e extrato de mensalidades.

O Portal está disponível na rede mundial de computadores sem restrição

de acesso, sendo utilizado como importante veículo de comunicação da ESADE

com seus públicos. A funcionalidade dos serviços oferecidos aos estudantes

através do Portal reforça a ideia da criação de uma comunidade acadêmica. Ali

podem ser consultadas diversas informações, tais como calendário de atividades,

cursos e produtos oferecidos, corpo docente. Podem também ser feitas inscrições

para cursos e programas de extensão e também para prestar exame de

admissão.

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276

14 INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS

Considerando a Portaria Nº 3.284, de 07/11/2003, e tendo em vista a

“necessidade de assegurar aos portadores de deficiência física e sensorial

condições básicas de acesso ao ensino superior, de mobilidade e de utilização de

equipamentos e instalações das instituições de ensino” (BRASIL, 2003, p. 12), a

ESADE propõe-se ao atendimento dos requisitos de acessibilidade, tomando-se

como referência a Norma Brasil 9050 (ABNT, 2004), que trata da Acessibilidade

de Pessoas com Deficiências a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamentos

Urbanos. Para tanto, em julho de 2012 foi proposta em reunião de coordenação a

criação do Comitê da Acessibilidade.

Compreendendo que o papel da IES não é apenas o de garantir a inclusão

social e acessibilidade, mas também de desenvolver competências para que seus

alunos e egressos trabalhem a esse favor, foi incluída a Matriz Curricular do

Curso de Psicologia a disciplina de Acessibilidade e Inclusão Social (página 107

deste documento). Os objetivos dessa disciplina são, principalmente, possibilitar

ao aluno compreender as múltiplas facetas da vida de uma pessoa com

deficiências; entender as necessidades de pessoas com deficiências nos

contextos educacional, profissional, familiar e social; e desenvolver um

comportamento favorável à inclusão social das pessoas com incapacidades.

14.1 Condições para alunos com deficiências físicas

I. Instalação de elevadores para cadeirantes e pessoas com dificuldade de

locomoção na Unidade da Luiz Afonso;

II. Circulação do estudante nos espaços de uso coletivo, com a eliminação de

barreiras arquitetônicas;

III. Vagas reservadas em estacionamentos próximos às unidades de serviço;

IV. Rampas com corrimãos ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de

rodas;

V. Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso

de cadeira de rodas (colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros,

lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de

cadeira de rodas);

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VI. Colocação de classes (mesa e cadeira sem braço) para alunos com

dificuldade motora;

VII. Orientação dos professores para o processo de inclusão escolar do aluno

com deficiência visual.

14.2 Condições para alunos com deficiência visual

I. Instalação do software Virtual Vision para a acessibilidade digital de pessoas

com deficiência visual em todos os computadores dos laboratórios de informática,

havendo a possibilidade de o aluno realizar prova escrita nesses computadores;

II. Convênio com Instituições especializadas que partilhem equipamentos de

digitação e impressão em Braille,fotocopiadora que amplie textos, software de

ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento a

aluno com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a

computador, software de leitor de tela instalado em todos os computadores do

laboratório;

III. Organização gradativa de um acervo bibliográfico em Braille e fitas sonoras

para uso didático;

IV. Orientação dos professoes para o processo de inclusão escolar do aluno

com deficiência visual.

14.3 Condições para alunos com deficiência auditiva

I. Providenciar tradutor-intérprete de língua de sinais/língua portuguesa para estar

presente em todas as aulas do(a) aluno(a);

II. Flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo

semântico e complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando

este não tenha expressado o real conhecimento do aluno;

III. Estimulação do estudante deficiente para o aprendizado da Língua

Portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso de vocabulário

pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado;

IV. Orientação dos professores para o processo de inclusão do aluno com

deficiência.

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15 INCLUSÃO SOCIAL DE AFRODESCENDENTES

A ESADE atendimento a Lei da Educação Ambiental (Lei nº 9.795, de 27

de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002) e as Diretrizes

Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicos-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP N° 01

de 17 de junho de 2004), compreendendo que a política de cotas de inclusão no

Ensino Superior tem embasamento numa ação de discriminação positiva que visa

a inclusão social dos afrodescendentes.

No Curso de Psicologia a temática dos afrodescendentes é abordada

primordialmente em três disciplinas: Psicologia Social, Acessibilidade e Inclusão

Social e Ética Profissional e Ciências Sociais (páginas 93, 107, 109 e 99 deste

documento).

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16 SISTEMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Conforme está previsto nas Ações Institucionais, definiu-se a Comissão

Própria de Avaliação (CPA) como o grupo de trabalho que elabora os critérios

para avaliação institucional, bem como os indicadores de avaliação. Os objetivos

da CPA são estruturar e coordenar o Processo de Avaliação Institucional,

possibilitando que toda a comunidade acadêmica tenha acesso e possibilidade de

realizar tal Avaliação (o que aprimora a qualidade da avalição), bem como de

proporcionar, através dos resultados, informações que venham a qualificar a

gestão da ESADE. Também são objetivos organizar e disponibilizar informações

necessárias relacionadas com o ENADE e INEP e constantemente aprimorar os

métodos da Avaliação.

A ESADE, através de seu Projeto de Avaliação Institucional, compreende

que a instituição deve entender a avaliação processualmente, considerando a

participação coletiva no diálogo permanente, construindo padrões de excelência.

Entende-se que a mesma deva produzir indicadores para a busca de alternativas

de solução e tomada de decisões, exigindo abertura em todas as suas instâncias,

para, através de encaminhamentos concretos, solucionar as indicações

provenientes das avaliações efetuadas.

A Avalição, enquanto prioridade para as tomadas de decisão, deve ser

assumida por todos, contribuindo para constituir uma gestão participativa e

democrática. Sendo assim, destaca-se o papel das instâncias colegiadas para a

avaliação da presente Proposta Politico-Pedagógica.

16.1 Formas de participação discente na avaliação dos cursos

A ESADE vislumbra um horizonte de desenvolvimento institucional amplo e

entende que só é possível construir seu futuro com sucesso se o estudante for

compreendido como sujeito construtor de seu processo formativo, ponto

fundamental no processo de ensino-aprendizagem. Assim, o Programa de

Avaliação Institucional tem que estar fundado na perspectiva do corpo discente,

mensurando a sua satisfação, em curto, médio e longo prazo com a instituição. A

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participação discente será sempre fundamental na ótica de uma avaliação

processual.

I. Atualmente, incluem formas de acessar a opinião docente sobre os cursos:

II. A análise dos resultados da Avaliação Institucional;

III. As reuniões das coordenações de curso com os representantes de turma;

IV. A ouvidoria;

V. As avaliações informais realizadas em sala de aula.

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17 ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO

A Proposta de ensino da ESADE tem como um dos seus pilares principais

a articulação entre as atividades acadêmicas e o ensino de graduação. Quando

da sua idealização, a ESADE foi concebida prevendo-se um grande contingente

de atividades acadêmicas desenhadas para dar suporte ao ensino de graduação.

No Curso de Psicologia, a necessidade desta interação se acentua se

considerarmos que o aprendizado deve ser necessariamente complementado na

prática, como fonte de significado para o conhecimento adquirido.

Todas as atividades acadêmicas previstas permitem uma articulação

sinérgica entre as ênfases do Curso de Psicologia. Elas são desenhadas para

atender as necessidades de prática profissional dos estudantes de maneira

complementar. Elas deverão ser concebidas e desenvolvidas com o objetivo de

incentivar a participação discente. Inclusive, a diversidade de atividades e

programas visa justamente disponibilizar alternativas que atendam às

necessidades diferenciadas dos discentes. Cita-se, dentre outras possibilidades

de articulação: Associação de Estudantes por Turma e Programa de Voluntariado.

Como forma de desenvolver o espírito de liderança e oferecer, desde cedo,

oportunidades para empreender, complementando a formação teórica de sala de

aula, a ESADE incentiva a criação do Diretório Central de Alunos (DCE). Trata-se

de agremiação de estudantes que assumem a responsabilidade de organizar,

com apoio de pessoal técnico-administrativo da instituição, palestras, seminários

e visitas técnicas, por exemplo.

Por outro lado, a ESADE incentiva que os alunos tenham um representante

eleito em cada um dos semestres do curso, como já expresso anteriormente no

item 3.6.9 e estimula que haja reuniões periódicas para discussão de temas de

interesse dos alunos. Há uma eleição entre eles para que seja eleito o

representante discente no Colegiado de Curso.

A administração da ESADE promove, como forma de suporte ao trabalho

do DCE, um programa de relacionamento com a comunidade em geral. Isso tem

sido proporcionado através de um manancial de oportunidades de interação da

ESADE com a comunidade, tais como visitas técnicas a empresas, palestras e

debates com profissionais e empresários.

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Outra grande preocupação da ESADE é formar um cidadão consciente e,

acima de tudo, atuante no seu meio social. Dentro disso o Programa de

Voluntariado foi criado pelo Núcleo de Orientação de Carreiras. A ESADE acredita

que, incentivando seus estudantes a participarem de atividades de voluntariado

durante o ensino superior estará abrindo as portas para que mais tarde, como

profissionais, se engajem em iniciativas de cunho social. O escopo das Ações

Comunitárias vem sendo definido a medida do interesse dos estudantes,

respeitando diretrizes estabelecidas pela instituição.

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REFERÊNCIAS

ANAIS DA I JORNADA DE PSICOLOGIA e I SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA. Porto Alegre: ESADE, 2009. ANAIS DA II JORNADA DE PSICOLOGIA e II SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA. Porto Alegre: ESADE, 2010. ANAIS DA III JORNADA DE PSICOLOGIA e III SEMANA ACADÊMICA DO CURSO DE PSICOLOGIA. Porto Alegre: ESADE, 2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS E TÉCNICAS [ABNT]. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 31 maio 2004. BRASIL. Lei nº 9.394: estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. 20 dez. 1996. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO [MEC]. Resolução nº 5: Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. 15 mar. 2011. _____. Resolução nº 2: carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 18 jun. 2007. _____. Portaria nº 3.284, 7 nov. 2003. CAPELATO, R. O papel da iniciativa privada no Ensino Superior: realidade e desafios para o futuro. Apresentação não publicada. 2009. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/sf/comissoes/CE/AP/AP20101111_Sem_SEMESP_RodrigoCapelato.pdf>. Acesso em: 16 set. 2011. CUNHA, M. I. Ensino como mediação da formação do professor universitário. In: MOROSINI, M. (Org.). Professor do ensino superior: identidade, docência e formação. 2ª ed . Brasília: Plano, 2001. ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO, DIREITO E ECONOMIA [ESADE]. Plano de Desenvolvimento Institucional. Documento interno não publicado. 2010. ____. CURSO DE PSICOLOGIA. Regimento Interno. Regimento interno não publicado. 2012a. _______. Regimento do Serviço de Psicologia. Regimento interno não publicado. 2012b. _____. Regimento de Estágios do Curso de Psicologia. Regimento interno não publicado. 2012c.

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_____. Manifesto aos estudantes de Psicologia. Documento interno não publicado. 2011. FERNANDES, C. Formação do Professor universitário: tarefa de quem? In: MASETTO, M. (Org.) Docência na universidade. 2ª ed . Campinas: Papirus, 2000. FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA [FEE], RIO GRANDE DO SUL. [Índice de mortalidade infantil]. Disponível em: < http://www.fee.rs.gov.br/feedados/>. Acesso em: 01 ago. 2012a. _____. Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (IDESE) 2008. Disponível em <http://www.fee.rs.gov.br/feedados/consulta/frame_ResultadoVar.asp>. Acesso em: 01 ago. 2012b. _____. Produto Interno Bruto e índice de volume - 2002-2011. Disponível em: <http://www.fee.tche.br/sitefee/pt/content/estatisticas/pib-estadual-serie-historica-2002-2011.php>. Acesso em: 01 ago. 2012c. _____. Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), por municípios, no Rio Grande do Sul - 2008 (Mapa). Disponível em:<http://mapas.fee.tche.br/wp-content/uploads/2011/11/Idese_2008.png>. Acesso em: 16 set. 2011. _____. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – 2009. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2009/>. Acesso em: 10 ago. 2012b. _____. Censo demográfico 2010. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=rs>. Acesso em: 18 out. 2011. _____. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira - 2010. Rio de Janeiro: IBGE, 2010. POLYDORO, S. A. J.; GUERREIRO-CASANOVA, D. C. Escala de auto-eficácia na formação superior: construção e estudo de validação. Avaliação Psicológica, v. 9, n. 2, p. 267-278, 2010. SANTOS, L. Ensino como produção cultural: novas perspectivas para o currículo e a formação de professores. In: LEITE, D. MOROSINI, M. (Org.) Universidade Futurante. Campinas: Papirus, 1997. SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL [SEDUC]. Estatísticas da educação. Disponível em: < http://www.educacao.rs.gov.br/pse/html/estatisticas.jsp.>. Acesso em: 16 set. 2011.

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SILVA FILHO, R. L. L; MONTEJUNAS, P. R.; HIPÓLITO, O.; LOBO, M. B. C. M. A evasão no Ensino Superior Brasileiro. Cadernos de Pesquisa, v. 37, n. 132, p. 641-659, set/dez 2007.

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ANEXOS

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ANEXO 1: Regimento do Serviço de Psicologia

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ANEXO 2: Manifestação dos professores do Curso de Psicologia

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ANEXO 3: Regimento de Estágios do Curso de Psicologia

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ANEXO 4: Regimento de Trabalho de Conclusão de Curso

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ANEXO 5: Regimento das Atividades Complementares

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