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Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio- Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E C Confalonieri Centro de Pesquisas René Rachou FIOCRUZ Belo Horizonte

Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

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Curso de Vigilância de DesastresSES – MS

Campo Grande, 17/9/2008

Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima

Ulisses E C Confalonieri

Centro de Pesquisas René RachouFIOCRUZ

Belo Horizonte

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Precipitação (desvios da média histórica) e casos de Leptospirose na estação chuvosa (Jan/Jun) no Município de São Miguel, Rio

Grande do Norte, Brasil

1985–1996

Precipitação (desvios da média histórica) e casos de Leptospirose na estação chuvosa (Jan/Jun) no Município de São Miguel, Rio

Grande do Norte, Brasil

1985–1996

36

190 188

40 1 0 1 0 0 0 0

-65,9

20,4 21,414,0

6,51,4

-21,1 -16,8 -17,9 -19,7

57,363,4

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996-80,0

-60,0

-40,0

-20,0

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

Casos de Leptospirose

Precipitação (% Desvio)

Caso

s de L

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% D

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16

10

4

-2

-8

22

28

03/9

1

07/9

1

01/9

2

07/9

2

01/9

3

07/9

3

01/9

4

07/9

4

01/9

5

07/9

5

01/9

6

Tax

a p

or

100.

000

hab

. Amazonas

Comp. Sazonal

Taxa Mensal de Incidência de Cólera e Componente Sazonal –

AmazonasAbril de 1991 a Março de 1996

Taxa Mensal de Incidência de Cólera e Componente Sazonal –

AmazonasAbril de 1991 a Março de 1996

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Número de Casos de Leishmaniose Visceral no Estado de Maranhão,

Brasil

1982–1996

Número de Casos de Leishmaniose Visceral no Estado de Maranhão,

Brasil

1982–1996

41

159

569

422

135

68

42

172

91

61

89

537 534

263

144

0

100

200

300

400

500

600

1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

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Número de Casos de Leishmaniose Visceral no Estado de Piauí, Brasil

1980–1996

Número de Casos de Leishmaniose Visceral no Estado de Piauí, Brasil

1980–1996

11

68

244

312

435

326

125

46 47

162

201

86

173

697

778

407

239

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996

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0

5

10

15

20

25

Jan-8

5

May-

Sep-

Jan-8

6

May-

Sep-

Jan-8

7

May-

Sep-

Jan-8

8

May-

Sep-

Jan-8

9

May-

Sep-

Jan-9

0

May-

Sep-

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4 IPA

SOI

IPA para Malária e SOI em Roraima

1985-1990

IPA para Malária e SOI em Roraima

1985-1990

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0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

JAN FEB MAR APR MAY JUN JUL AUG SEP OCT NOV DEC

1995 1996 1997

Casos de Malaria em Roraima, BrasilCasos de Malaria em Roraima, Brasil1995 –1996 – 19971995 –1996 – 1997

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I – Mortes em acidentes (1966–1996), especialmente deslizamentos de terra: 514 óbitos

I – Mortes em acidentes (1966–1996), especialmente deslizamentos de terra: 514 óbitos

II – Casos de Leptospirose (1975–1996): 3497 casos

II – Casos de Leptospirose (1975–1996): 3497 casos

Dois surtos important

es

Dois surtos important

es

1988 = 536 casos(incidência: 10 / 100.000)1988 = 536 casos(incidência: 10 / 100.000)

1996 = 1830 casos(incidência: 32 / 100.000)1996 = 1830 casos(incidência: 32 / 100.000)

Impactos na Saúde de Tempestades e Inundações na

Cidade do Rio de Janeiro

Impactos na Saúde de Tempestades e Inundações na

Cidade do Rio de Janeiro

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Análise da Vulnerabilidade da População Brasileira aos Impactos da Mudança

Climática na Saúde

Análise da Vulnerabilidade da População Brasileira aos Impactos da Mudança

Climática na Saúde

Execução: FIOCRUZ (pmags/ENSP)

Financiamento: Min. da Ciência e Tecnologia

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Objetivo PrincipalObjetivo Principal

Mapear a situação atual de vulnerabilidade a

impactos climáticos, a nível regional/estadual, a

partir de dados epidemiológicos, sócio-

econômicos e climáticos.

Mapear a situação atual de vulnerabilidade a

impactos climáticos, a nível regional/estadual, a

partir de dados epidemiológicos, sócio-

econômicos e climáticos.

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MUDANÇA CLIMÁTICAMUDANÇA CLIMÁTICA

MITIGAÇÃOMITIGAÇÃO

VULNERABILIDADE SOCIO-AMBIENTALVULNERABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL IMPACTOSIMPACTOS

ADAPTAÇÃOADAPTAÇÃO

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Modelo Conceitual Geral do Projeto

Modelo Conceitual Geral do Projeto

Possível situação de

saúde

Possível situação de

saúde

Cenários climáticos modelados

Cenários climáticos modelados

Políticas PúblicasPolíticas Públicas

Variabilidade ClimáticaVariabilidade Climática

PopulaçãoPopulação

REDUÇÃOREDUÇÃO

Renda, Habitação,

Escolaridade, Demografia, etc

Renda, Habitação,

Escolaridade, Demografia, etc

PASSADO / PRESENTEPASSADO / PRESENTE FUTUROFUTURO

Vulnerabilidade Atual

Vulnerabilidade Atual

Eventos Climáticos Extremos

Eventos Climáticos Extremos

Mortalidade Mortalidade

Morbidade Morbidade

Leptospirose

Cólera

Dengue

Malária

Leishmanioses

PopulaçãoPopulação

Vulnerabilidade Futura

Vulnerabilidade Futura

Ambiente

Ambiente

Situação CAmbienteAmbiente

Situação de saúde conhecida (histórica)

Situação de saúde conhecida (histórica)

Hantavírus

Situação A

Situação B

Situação D

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É a capacidade diferenciada de grupos É a capacidade diferenciada de grupos ou indivíduos de manejar riscosou indivíduos de manejar riscos

baseada em suas posições relativas nos baseada em suas posições relativas nos mundos físico e social mundos físico e social

(Dow, 1992)(Dow, 1992)

É a capacidade diferenciada de grupos É a capacidade diferenciada de grupos ou indivíduos de manejar riscosou indivíduos de manejar riscos

baseada em suas posições relativas nos baseada em suas posições relativas nos mundos físico e social mundos físico e social

(Dow, 1992)(Dow, 1992)

Conceitos de VulnerabilidadeConceitos de Vulnerabilidade

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Conceitos de VulnerabilidadeConceitos de Vulnerabilidade

“Características de uma pessoa ou grupo em termos de sua capacidade de antecipar, lidar com, resistir e

recuperar–se dos impactos de um desastre climático.”

“Características de uma pessoa ou grupo em termos de sua capacidade de antecipar, lidar com, resistir e

recuperar–se dos impactos de um desastre climático.”

(BLAIKIE et al., 1994)(BLAIKIE et al., 1994)

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Conceitos de VulnerabilidadeConceitos de Vulnerabilidade

“ É uma condição ao mesmo tempo biofísica (espaço geográfico) e determinada pelas condições políticas,

sociais e econômicas das sociedades” (Liverman, 1990)

“ É uma condição ao mesmo tempo biofísica (espaço geográfico) e determinada pelas condições políticas,

sociais e econômicas das sociedades” (Liverman, 1990)

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Conceitos de VulnerabilidadeConceitos de Vulnerabilidade

Few (2007) aponta três tipos de componentes principais da vulnerabilidade aos impactos do clima

na saúde:

*Externos – representados pelos ambientes físico e sócio-econômico

*Pessoais – percepções e capacidades

*Internos – situação de saúde

Few (2007) aponta três tipos de componentes principais da vulnerabilidade aos impactos do clima

na saúde:

*Externos – representados pelos ambientes físico e sócio-econômico

*Pessoais – percepções e capacidades

*Internos – situação de saúde

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Conceitos de VulnerabilidadeConceitos de Vulnerabilidade

“Os grupos sociais mais vulneráveis são aqueles que experimentam as maiores exposições aos perigos; que são mais sensíveis a eles, ou seja, sofrem mais

com os impactos e tem menos capacidade de responder e de recuperar-se”.

“Os grupos sociais mais vulneráveis são aqueles que experimentam as maiores exposições aos perigos; que são mais sensíveis a eles, ou seja, sofrem mais

com os impactos e tem menos capacidade de responder e de recuperar-se”.

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O que confere vulnerabilidade a um grupo social ?

1) A prevalência de uma carga de morbidade

representada por agravos sensíveis à

variação do clima

O que confere vulnerabilidade a um grupo social ?

1) A prevalência de uma carga de morbidade

representada por agravos sensíveis à

variação do clima

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O que confere vulnerabilidade a um grupo social ?

3) A existência de fatores estruturais

(instituições; serviços; cultura;

renda; informação) que dificultam ou

impedem a tomada de medidas preventivas

ou a organização de respostas adequadas

aos impactos

O que confere vulnerabilidade a um grupo social ?

3) A existência de fatores estruturais

(instituições; serviços; cultura;

renda; informação) que dificultam ou

impedem a tomada de medidas preventivas

ou a organização de respostas adequadas

aos impactos

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O que confere vulnerabilidade a um grupo social ?

2) A exposição de indivíduos e grupos,

por diferentes razões

(ex trabalho; moradia etc), aos fatores

físicos do clima extremo, em locais

onde isto foi historicamente observado

ou onde seus impactos estão projetados

O que confere vulnerabilidade a um grupo social ?

2) A exposição de indivíduos e grupos,

por diferentes razões

(ex trabalho; moradia etc), aos fatores

físicos do clima extremo, em locais

onde isto foi historicamente observado

ou onde seus impactos estão projetados

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Conceitos BásicosConceitos Básicos

RISCO = PERIGO + VULNERABILIDADERISCO = PERIGO + VULNERABILIDADE

RISCO

RISCO

Probabilidade de ocorrência do perigo definidoProbabilidade de ocorrência do perigo definido

PERIGOPERIGO Fatores físicos associados com eventos meteorológicos extremos Fatores físicos associados com eventos meteorológicos extremos

ex.: – precipitação– temperatura– inundação

ex.: – precipitação– temperatura– inundação

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Grupos mais vulneráveis são mais expostos aos

perigos, têm menor capacidade de responder e de

recuperar-se dos impactos.

Grupos mais vulneráveis são mais expostos aos

perigos, têm menor capacidade de responder e de

recuperar-se dos impactos.

Vulnerabilidade SocialVulnerabilidade Social

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Populações atualmente expostas a agravos à saúde

(doenças infecciosas) com determinação climática

(parcial).

Populações atualmente expostas a agravos à saúde

(doenças infecciosas) com determinação climática

(parcial).

Vulnerabilidade EpidemiológicaVulnerabilidade Epidemiológica

Page 28: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Populações atualmente sujeitas aos impactos de

extremos climáticos.

Populações atualmente sujeitas aos impactos de

extremos climáticos.

Vulnerabilidade ClimáticaVulnerabilidade Climática

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Estudos Regionais de Vulnerabilidade Sanitária aos

Efeitos do Clima

Estudos Regionais de Vulnerabilidade Sanitária aos

Efeitos do Clima

CENÁRIO CLIMÁTICOCENÁRIO

CLIMÁTICOPERFIL

EPIDEMIOLÓGICOPERFIL

EPIDEMIOLÓGICOESTRUTURA

SOCIALESTRUTURA

SOCIAL + +

IBGEIBGE DATASUSDATASUS CPTECCPTEC

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Modelo Conceitual da Vulnerabilidade SocialModelo Conceitual da Vulnerabilidade Social

Morbidadee

Mortalidade

Morbidadee

Mortalidade

PopulaçãoPopulação

EventosClimáticos (“Hazard”

)

EventosClimáticos (“Hazard”

)

TempestadTempestadeses

InundaçõesInundações

SecasSecas

AquecimenAquecimentoto

GlobalGlobal

RespostaResposta

ExposiçãoExposição

FatoresFatoresIndividuaIndividua

isis

Informação Informação e e

Percepção Percepção do Riscodo Risco

OrganizaçOrganizaçãoão

ComunitárComunitáriaia

AtençãAtenção o

MédicaMédica

Defesa Defesa CivilCivil

SituaçãoGeográfica

SituaçãoGeográfica

Infraestrutura

Infraestrutura

PerfilDemográfico

PerfilDemográfico

FatoresIndividuais

FatoresIndividuais

Percepção do Risco

Percepção do Risco

Características ambientaisCaracterísticas ambientais

Tipo e Tipo e qualidadqualidade de e de serviçoserviço

transportetransporte

saneamentosaneamento

Tipo e Tipo e LocalizaçLocalização ão espacialespacial

habitaçãohabitação

trabalhotrabalho

lazerlazer

idadeidade

sexosexo

etniaetnia

Capacidade físicaCapacidade física DeterminanteDeterminantes Imediatoss Imediatos

Dete

rmin

anate

s D

ete

rmin

anate

s Pri

mári

os

Pri

mári

os

RendaRenda

EducaçãoEducação

Poder PolíticoPoder Político

CulturCulturaa

VulnerabilidadeVulnerabilidade

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Vulnerabilidade Social a Tempestades e Inundações na Cidade do Rio de Janeiro

Vulnerabilidade Social a Tempestades e Inundações na Cidade do Rio de Janeiro

Precipitação intensaPrecipitação intensa

Variabilidade

Climática

Variabilidade

Climática

BaixadaBaixada

Inundação

Inundação

Encosta de

Morros

Encosta de

Morros

DeslizamentosDeslizamentos

Desmatamento

Desmatamento

Acidentes e

Traumas

Acidentes e

Traumas

Aumento da Mortalidade

Aumento da Mortalidade

Ausência de resposta ao

alerta (evacuação)

Ausência de resposta ao

alerta (evacuação)

Violência social

Violência social

falta de saneamentofalta de saneamentofalta de saneamentofalta de saneamento

ausência coleta de lixoausência coleta de lixoausência coleta de lixoausência coleta de lixo

construções inadequadasconstruções inadequadasconstruções inadequadasconstruções inadequadas

proliferação de roedoresproliferação de roedoresproliferação de roedoresproliferação de roedores

Surtos da Leptospirose

Surtos da Leptospirose

Favelas

Favelas

desempregodesempregodesempregodesemprego

pobrezapobrezapobrezapobrezaausência ausência

de de moradiamoradiass

ausência ausência de de moradiamoradiassconstruções construções inadequadinadequadasas

construções construções inadequadinadequadasas

invasõesinvasõesinvasõesinvasões

migração migração rural-rural-urbanaurbana

migração migração rural-rural-urbanaurbana

Favelas

Favelas

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Invasões Falta de moradia

PobrezaMá qualidade

das habitações

Vulnerabilidade Social

Sistema de Alerta Precoce para Tempestades na Cidade do Rio de Janeiro

Sistema de Alerta Precoce para Tempestades na Cidade do Rio de Janeiro

Perdas econômicasPerdas econômicas

Encostas de morros

Encostas de morros

AcidentesAcidentes

Deslizamento de terra

Deslizamento de terra

Morbidade e Mortalidade

Morbidade e Mortalidade

DesmatamentoDesmatamentoPrecipitação intensa

Precipitação intensa

Fenômenos climáticos

Fenômenos climáticos

PrevençãoPrevenção

Estações meteorológicas

automáticas

Estações meteorológicas

automáticas

Sistema de alerta precoce

Sistema de alerta precoce

Precipitação >50 mm/24 h

Precipitação >50 mm/24 h

Evacuação da população

Evacuação da população

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Metodologia e Metodologia e ResultadosResultados

Metodologia e Metodologia e ResultadosResultados

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EtapasEtapas

Metodologia

Metodologia

IVSE IVSE IVE IVE IVC IVC

AlternativasAlternativasConstrução dos

Índices de Vulnerabilidade

Construção dos Índices de

Vulnerabilidade

IVG IVG

DemografiaDemografia

RendaRenda

EducaçãoEducação

SaúdeSaúde

SaneamentoSaneamento

LeptospiroseLeptospirose

CóleraCólera

DengueDengue

MaláriaMalária

Leishmaniose Visceral e Tegumentar

Leishmaniose Visceral e Tegumentar

HantavírusHantavírus

Metodologia e Resultados Metodologia e Resultados

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IndicadoresIndicadores

A OECD (2003) assim define as funções dos indicadores, com ênfase nos indicadores ambientais:

a- Reduzir o número de medidas e parâmetros que normalmente seriam requeridos para uma caracterização

exata de uma situação.

b- Simplificar o processo de comunicação através dos quais os resultados das medidas são apresentados aos usuários.

A OECD (2003) assim define as funções dos indicadores, com ênfase nos indicadores ambientais:

a- Reduzir o número de medidas e parâmetros que normalmente seriam requeridos para uma caracterização

exata de uma situação.

b- Simplificar o processo de comunicação através dos quais os resultados das medidas são apresentados aos usuários.

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Alternativas consideradasAlternativas consideradas

TécnicaTécnica VantagensVantagens DesvantagensDesvantagens

Análise FatorialAnálise Fatorial

Metodologia do IDH (PNUD)Metodologia do IDH (PNUD)

Muito utilizadaMuito utilizada

Disponibilidade de software

Disponibilidade de software

Impossível utilizar um único fatorImpossível utilizar um único fator

Difícil interpretaçãoDifícil interpretação

Produz um único índice

Produz um único índiceConstrução simplesConstrução simples

Fácil interpretação

Fácil interpretação

Não há softwareNão há software

Pode ser construído de varias maneiras

Pode ser construído de varias maneiras

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..

Fases da Construção dos ÍndicesFases da Construção dos Índices

Etapas:Etapas:

Selecionar indicadores e agrupá-los por dimensões. Selecionar indicadores e agrupá-los por dimensões.

Transformar todos os indicadores em índices nos quais os valores variem entre 0 e 1.

Transformar todos os indicadores em índices nos quais os valores variem entre 0 e 1.Construir um índice sintético por dimensão a partir dos índices construídos na etapa anterior.

Construir um índice sintético por dimensão a partir dos índices construídos na etapa anterior.

Atribuir um peso a cada índice sintético de cada dimensão e calcular o índice sintético geral.

Atribuir um peso a cada índice sintético de cada dimensão e calcular o índice sintético geral.

Primeira etapaPrimeira etapa

Segunda etapaSegunda etapa

Terceira etapaTerceira etapa

Quarta etapaQuarta etapa

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Tipo I:Tipo I:

Tipo II:Tipo II:

Classificação dos IndicadoresClassificação dos Indicadores

MAIOR VALORMAIOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE

MENOR VULNERABILIDADE

IIII

II IIII observadoobservado

padronizadopadronizadoMínimoMínimoMáximoMáximo

MáximoMáximo

MENOR VALORMENOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE

MENOR VULNERABILIDADE

IIII

IIobservadoobservado

MínimoMínimoMáximoMáximoMínimoMínimoII

II

padronizadopadronizado

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Terceira e Quarta EtapaTerceira e Quarta Etapa

nn2211

1PadPadPadDim IwIwIw

nI

onde I Dim= Índice da dimensão, Ipad = Indicador Padronizado, w=peso, n é o número de dimensões consideradas

1 NN2211 DimDimDim IwIwIwN

IV

onde IV = Índice de Vulnerabilidade, I Dim= Índice de uma dimensão, w = peso, N é o número de componentes consideradas

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Vulnerabilidade SocioeconômicaVulnerabilidade Socioeconômica

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ObjetivosObjetivos

Construir um índice combinando informações

de vários indicadores num único indicador

sintético que permita estabelecer uma

ordenação das UFs em função do nível de

vulnerabilidade socioeconômica definida neste

estudo.

Construir um índice combinando informações

de vários indicadores num único indicador

sintético que permita estabelecer uma

ordenação das UFs em função do nível de

vulnerabilidade socioeconômica definida neste

estudo.

Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica - IVSEÍndice de Vulnerabilidade Socioeconômica - IVSE

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FonteFonteDefiniçãoDefiniçãoDimensãoDimensão

EDUCAÇÃOEDUCAÇÃO

IDB, 2002IDB, 2002% da população de 15 anos ou mais com menos de 4 anos de estudo% da população de 15 anos ou mais com menos de 4 anos de estudoEscolaridadeEscolaridade

IDB, 2002IDB, 2002% da população que vive em área urbana% da população que vive em área urbanaUrbanizaçãoUrbanização

IBGE, 2000 IBGE, 2000 População por km2População por km2Densidade demográficaDensidade demográfica

DEMOGRAFIADEMOGRAFIA

IDB, 2002IDB, 2002% de domicílios com 2 ou mais pessoas por cômodo% de domicílios com 2 ou mais pessoas por cômodo

Densidade por cômodo Densidade por cômodo

IBGE, 2000 IBGE, 2000 % da população com renda familiar per-cápita menor a 1/2 salário mínimo.

% da população com renda familiar per-cápita menor a 1/2 salário mínimo.

PobrezaPobreza

RENDARENDA

Indicadores Sociais Selecionados

(1)

Indicadores Sociais Selecionados

(1)

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Indicadores Sociais Selecionados (2)

Indicadores Sociais Selecionados (2)

FonteFonteDefiniçãoDefiniçãoDimensãoDimensão

IBGE, 2000 IBGE, 2000 % de domicílios com serviço sanitário: rede pública ou fossa% de domicílios com serviço sanitário: rede pública ou fossa

Esgoto sanitárioEsgoto sanitário

IBGE, 2000 IBGE, 2000 % de domicílios com abastecimento de água a partir de rede pública, poço ou fonte

% de domicílios com abastecimento de água a partir de rede pública, poço ou fonte

Abastecimento de águaAbastecimento de água

IBGE, 2000IBGE, 2000% de domicílios onde o lixo é coletado, queimado ou enterrado % de domicílios onde o lixo é coletado, queimado ou enterrado Destino do lixoDestino do lixo

SANEAMENTOSANEAMENTO

IBGE, 2000IBGE, 2000% da população que tem algum plano de saúde.% da população que tem algum plano de saúde.Plano de SaúdePlano de Saúde

IDB, 2002IDB, 2002Número médio de anos que as pessoas vivem a partir do nascimento. Número médio de anos que as pessoas vivem a partir do nascimento.

Esperança de vida ao nascer

Esperança de vida ao nascer

IDB, 2002 IDB, 2002 Número de óbitos infantis, por 1000 nascidos vivos. Número de óbitos infantis, por 1000 nascidos vivos.

Mortalidade InfantilMortalidade Infantil

SAÚDESAÚDE

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Tipo I:Tipo I:

MAIOR VALORMAIOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE

MENOR VULNERABILIDADE

Grau de Urbanização, Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Destino do Lixo,

Esperança de Vida, Plano de Saúde

Grau de Urbanização, Abastecimento de Água, Esgoto Sanitário, Destino do Lixo,

Esperança de Vida, Plano de Saúde

Tipo II:Tipo II:

MENOR VALORMENOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE

MENOR VULNERABILIDADE

Densidade Demográfica, Densidade por Cômodo (mais que 2 pessoas por cômodo), Pobreza, Escolaridade (inferior a 4 anos), Mortalidade

Infantil

Densidade Demográfica, Densidade por Cômodo (mais que 2 pessoas por cômodo), Pobreza, Escolaridade (inferior a 4 anos), Mortalidade

Infantil

Classificação dos IndicadoresClassificação dos Indicadores

Page 45: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Os valores máximos e mínimos correspondem aos maiores e menores valores observados de cada indicador entre todas as UF

Os valores máximos e mínimos correspondem aos maiores e menores valores observados de cada indicador entre todas as UF

Densidade demográfica 353,51,5

Grau de urbanização (%) 97,063,0

Densidade por cômodo (%) 19,90,6

Pobreza (%) 57,012,0

Escolaridade (%) 50,015,0

Abastecimento de água (%) 99,175,3

Esgotamento sanitário (%) 99,255,5

Destino do lixo (%) 99,167,5

Mortalidade Infantil 62,515,1

Esperança de vida (anos) 71,663,2

Plano de saúde (%) 35,81,9

Densidade demográfica 353,51,5

Grau de urbanização (%) 97,063,0

Densidade por cômodo (%) 19,90,6

Pobreza (%) 57,012,0

Escolaridade (%) 50,015,0

Abastecimento de água (%) 99,175,3

Esgotamento sanitário (%) 99,255,5

Destino do lixo (%) 99,167,5

Mortalidade Infantil 62,515,1

Esperança de vida (anos) 71,663,2

Plano de saúde (%) 35,81,9

Valores Máximo e MínimoValores Máximo e Mínimo

MáximoMáximo MínimoMínimo

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• O índice de uma dimensão é a média aritmética simples de seus indicadores padronizados.

• Os índices por dimensão tem valores entre 0 e 1.

• O índice de uma dimensão é a média aritmética simples de seus indicadores padronizados.

• Os índices por dimensão tem valores entre 0 e 1.

PlanoPlanoEspVidaEspVidaMortInfMortInfSAÚDESAÚDE

LixoLixoEsgotoEsgotoÁguaÁguaSANEASANEA

EscolaridadeEscolaridadeEDUCAEDUCA

PobrezaPobrezaCômodoCômodoRENDARENDA

UrbanaUrbanaDensidadeDensidadeDEMOGDEMOG

IIIIIIII

IIIIIIII

IIII

IIIIII

IIIIII

3311

3311

2211

2211

Cálculo dos índices por dimensãoCálculo dos índices por dimensão

Page 47: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

SAÚDESANEAEDUCARENDADEMOG IIIIIIVSE 51

onde:onde:

IDEMOG: Índice para DemografiaIRENDA: Índice para RendaIEDUCA: Índice para EducaçãoISANEA: Índice para SaneamentoISAUDE: Índice para Saúde

IDEMOG: Índice para DemografiaIRENDA: Índice para RendaIEDUCA: Índice para EducaçãoISANEA: Índice para SaneamentoISAUDE: Índice para Saúde

• O IVSE é a média aritmética simples dos 5 índices por dimensão

• Com base na construção adotada, valores baixos do IVSE estão associados a baixa vulnerabilidade.

• O IVSE é a média aritmética simples dos 5 índices por dimensão

• Com base na construção adotada, valores baixos do IVSE estão associados a baixa vulnerabilidade.

Cálculo do Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica

Cálculo do Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica

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Exemplo: Cálculo do IVSE para o DFExemplo: Cálculo do IVSE para o DF

IVSE 0,183

Índice por dimensãoÍndice por dimensão

Indicador ObservadoIndicador

ObservadoIndicador

Padronizado Indicador

Padronizado

DemografiaDensidade Demog. 1,000353,5Urbanização 96,0 0,029

0,515

Renda2,5 0,098Cômodo

Pobreza 18,0 0,1330,116

EducaçãoEscolaridade 15,0 0,000 0,000

SaneamentoÁgua 95,7 0,143Esgoto 99,2 0,000Lixo 99,0 0,003

0,049

SaúdeMortal Inf 19,0 0,082Esp Vida 69,0 0,309Plano Saúde 25,1 0,316

0,236

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Exemplo: Cálculo do IVSE para ALExemplo: Cálculo do IVSE para AL

IVSE0,765

Índice por dimensãoÍndice por dimensão

Indicador ObservadoIndicador

ObservadoIndicador

Padronizado Indicador

Padronizado

DemografiaDensidade Demog, 0,284101,5Urbanização 68,0 0,853

0,569

Renda4,8 0,2176Cômodo

Pobreza 57,0 1,0000,609

EducaçãoEscolaridade 50,0 1,000 1,000

SaneamentoÁgua 78,9 0,849Esgoto 75,8 0,534Lixo 79,6 0,617

0,667

SaúdeMortal Inf 62,5 1,000Esp Vida 63,2 1,000Plano Saúde 4,0 0,938

0,979

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Classificação dos Estados Segundo o IVSE

Classificação dos Estados Segundo o IVSE

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

E

UFUFValor do IVSEValor do IVSE

II 0,00 < IVSE<=0,200,00 < IVSE<=0,20 SP, SC, RS, DFSP, SC, RS, DF

IIII 0,20 < IVSE<=0,300,20 < IVSE<=0,30 MG, ES, RJ, PR, MS, GOMG, ES, RJ, PR, MS, GO

IIIIII 0,30 < IVSE<=0,400,30 < IVSE<=0,40 RO, RR, AP, MTRO, RR, AP, MT

IVIV 0,40 < IVSE<=0,500,40 < IVSE<=0,50 AM, PA, TOAM, PA, TO

VV 0,50 < IVSE<=0,600,50 < IVSE<=0,60 AC, RN, PE, SEAC, RN, PE, SE

VIVI 0,60 < IVSE<=0,700,60 < IVSE<=0,70 CE, PB, BACE, PB, BA

VIIVII 0,70 < IVSE<=1,000,70 < IVSE<=1,00 MA, PI, ALMA, PI, AL

Page 51: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

ROAC

RRAP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SE

BA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

IVSE0,100 - 0,180

0,181 - 0,250

0,251 - 0,380

0,381 - 0,620

0,621 - 0,760

0 380 760 1.140 1.520190Quilômetros

Mapa do IVSE nos Estados do Brasil

Mapa do IVSE nos Estados do Brasil

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Vulnerabilidade EpidemiológicaVulnerabilidade Epidemiológica

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ObjetivosObjetivos

Construir um índice que sintetize a informação

contida num grupo de indicadores de 07

endemias, observadas mensalmente num

período de 06 anos em cada Estado.

Construir um índice que sintetize a informação

contida num grupo de indicadores de 07

endemias, observadas mensalmente num

período de 06 anos em cada Estado.

Índice de Vulnerabilidade Epidemiológica - IVEÍndice de Vulnerabilidade Epidemiológica - IVE

Page 54: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Taxas de Incidências de Cólera, Dengue, Leptospirose, Hantavírus, Leishmaniose Tegumentar Americana, Leishmaniose Visceral e IPA da Malária.

Número de Internações da UF/Número de Internações do Brasil.

Número de Óbitos da UF/ Número de Óbitos do Brasil.

Custo total de internação (R$) da UF/Custo total de internação (R$) do Brasil.

Taxas de Incidências de Cólera, Dengue, Leptospirose, Hantavírus, Leishmaniose Tegumentar Americana, Leishmaniose Visceral e IPA da Malária.

Número de Internações da UF/Número de Internações do Brasil.

Número de Óbitos da UF/ Número de Óbitos do Brasil.

Custo total de internação (R$) da UF/Custo total de internação (R$) do Brasil.

Variáveis Utilizadas:Variáveis Utilizadas:

Construção do IVEConstrução do IVE

Período: Janeiro de 1996 a Dezembro de 2001Período: Janeiro de 1996 a Dezembro de 2001

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Exemplo:Exemplo: Índice de Dengue Índice de Dengue para para BABA

(1)(1)

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 513,77 357,62 170,38 60,74 82,98 244,60

Internações 104,00 489,00 1461,00 772,00 996,00 2696,00

Óbitos 0,00 0,00 2,00 0,00 1,00 4,00

Custo 72,27 84,77 96,80 117,13 174,16 173,97

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 513,77 357,62 170,38 60,74 82,98 244,60

Internações 104,00 489,00 1461,00 772,00 996,00 2696,00

Óbitos 0,00 0,00 2,00 0,00 1,00 4,00

Custo 72,27 84,77 96,80 117,13 174,16 173,97

Dados OriginaisDados Originais

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 513,767 357,623 170,380 60,740 82,975 244,603

Internações 0,206 0,258 0,230 0,134 0,089 0,112

Óbitos 0,000 0,000 0,111 0,000 0,042 0,091

Custo 0,188 0,248 0,222 0,125 0,087 0,111

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 513,767 357,623 170,380 60,740 82,975 244,603

Internações 0,206 0,258 0,230 0,134 0,089 0,112

Óbitos 0,000 0,000 0,111 0,000 0,042 0,091

Custo 0,188 0,248 0,222 0,125 0,087 0,111

Dados UtilizadosDados Utilizados

Page 56: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 1,000 0,226 0,097 0,029 0,031 0,175

Internações 0,536 1,000 1,000 0,624 0,252 0,463

Óbitos 0,000 0,000 0,667 0,000 0,250 0,333

Custo 0,549 1,000 1,000 0,589 0,250 0,463

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 1,000 0,226 0,097 0,029 0,031 0,175

Internações 0,536 1,000 1,000 0,624 0,252 0,463

Óbitos 0,000 0,000 0,667 0,000 0,250 0,333

Custo 0,549 1,000 1,000 0,589 0,250 0,463

0,439

Exemplo:Exemplo: Índice de Dengue Índice de Dengue para para BABA

(2)(2)Indicadores Padronizados

Indicadores Padronizados

Índice para Dengue (BA)Índice para Dengue (BA)

MédiasMédias 0,5210,521 0,5570,557 0,6910,691 0,3100,310 0,1960,196 0,3580,358

Page 57: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Exemplo: Índice de Malária para PA(1)

Exemplo: Índice de Malária para PA(1)

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 2655,4 2548,6 3113,0 4217,0 4633,0 3027,8

Internações 10490,0 7502,0 7497,0 8387,0 9234,0 5602,0

Óbitos 58,0 34,0 45,0 30,0 48,0 25,0

Custo 83,6 82,5 95,0 123,1 169,9 170,2

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 2655,4 2548,6 3113,0 4217,0 4633,0 3027,8

Internações 10490,0 7502,0 7497,0 8387,0 9234,0 5602,0

Óbitos 58,0 34,0 45,0 30,0 48,0 25,0

Custo 83,6 82,5 95,0 123,1 169,9 170,2

Dados OriginaisDados Originais

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 2655,4 2548,6 3113,0 4217,0 4633,0 3027,8

Internações 0,369 0,406 0,393 0,415 0,434 0,380

Óbitos 0,518 0,486 0,529 0,423 0,533 0,439

Custo 0,373 0,406 0,388 0,418 0,347 0,380

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 2655,4 2548,6 3113,0 4217,0 4633,0 3027,8

Internações 0,369 0,406 0,393 0,415 0,434 0,380

Óbitos 0,518 0,486 0,529 0,423 0,533 0,439

Custo 0,373 0,406 0,388 0,418 0,347 0,380

Dados UtilizadosDados Utilizados

Page 58: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

0,824

Indicadores Padronizados

Indicadores Padronizados

Índice para Malária (PA)Índice para Malária (PA)

MédiasMédias

Exemplo: Índice de Malária para PA(2)

Exemplo: Índice de Malária para PA(2)

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 0,185 0,250 0,382 0,067 0,353 0,528

Internações 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

Óbitos 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

Custo 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

1996 1997 1998 1999 2000 2001

Incidência 0,185 0,250 0,382 0,067 0,353 0,528

Internações 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

Óbitos 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

Custo 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000

0,7960,796 0,8120,812 0,8450,845 0,7670,767 0,8380,838 0,8820,882

Page 59: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

MaláriMaláriaa

MaláriMaláriaa

SE, PB, PE, MS, DF, RS, RN, AL, BA, ES, PR, CE, SC, RJ, MG, SP, GO, PI, TO

SE, PB, PE, MS, DF, RS, RN, AL, BA, ES, PR, CE, SC, RJ, MG, SP, GO, PI, TO

0,00 < IMalaria<= 0,040,00 < IMalaria<= 0,040,00 < IMalaria<= 0,040,00 < IMalaria<= 0,04II

0,40 < IMalaria<= 0,850,40 < IMalaria<= 0,85 PAPAVIVI

0,36 < IMalaria<= 0,400,36 < IMalaria<= 0,40 ROROVV

0,26 < IMalaria<= 0,360,26 < IMalaria<= 0,36 AMAMIVIV

0,16 < IMalaria<= 0,260,16 < IMalaria<= 0,26 AP, RRAP, RRIIIIII

0,04 < IMalaria<= 0,160,04 < IMalaria<= 0,16 MT, AC, MAMT, AC, MAIIII

Valor do ÍndiceValor do Índice UF UF

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

E

Page 60: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

ROAC

RRAP

PA

MA

PI

CERN

PB

PE

ALSE

BA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

ÍNDICE0,000 - 0,015

0,016 - 0,041

0,042 - 0,222

0,223 - 0,399

0,400 - 0,8240 380 760 1.140 1.520190

Quilômetros

Índice Sintético de Malária nos Estados

Índice Sintético de Malária nos Estados

Page 61: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

RS, SC, DF, PR, AP, RO, ACRS, SC, DF, PR, AP, RO, AC0,00 < IDengue<= 0,030,00 < IDengue<= 0,03II

0,40 < IDengue<= 0,460,40 < IDengue<= 0,46 BA, PE, RNBA, PE, RNVIVI

0,27 < IDengue<= 0,400,27 < IDengue<= 0,40 PB, PAPB, PAVV

0,16 < IDengue<= 0,270,16 < IDengue<= 0,27 CE, MG, SE, MACE, MG, SE, MAIVIV

0,10 < IDengue<= 0,160,10 < IDengue<= 0,16 ES, MT, RR, PI, TO, RJES, MT, RR, PI, TO, RJIIIIII

0,03 < IDengue<= 0,100,03 < IDengue<= 0,10 GO, AL, MS, SP, AMGO, AL, MS, SP, AMIIII

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

EDengueDengueDengueDengue

Valor do ÍndiceValor do Índice UF UF

Page 62: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

RO

AC

RRAP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SE

BA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

ÍNDICE0,000 - 0,024

0,025 - 0,097

0,098 - 0,153

0,154 - 0,262

0,263 - 0,4530 380 760 1.140 1.520190

Quilômetros

Índice Sintético de Dengue nos Estados

Índice Sintético de Dengue nos Estados

Page 63: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

RR, AP, RO, ES, MS, DF, TO, GO, MT, PI, SC, MA, AC, AM, RN, PR, PA

RR, AP, RO, ES, MS, DF, TO, GO, MT, PI, SC, MA, AC, AM, RN, PR, PA

0,00 < ICólera<= 0,040,00 < ICólera<= 0,04II

0,45 < ICólera<= 0,750,45 < ICólera<= 0,75 ALALVIVI

0,22 < ICólera<= 0,450,22 < ICólera<= 0,45 PEPEVV

0,18 < ICólera<= 0,220,18 < ICólera<= 0,22 PB, BAPB, BAIVIV

0,10 < ICólera<= 0,180,10 < ICólera<= 0,18 CE, SPCE, SPIIIIII

0,04 < ICólera<= 0,100,04 < ICólera<= 0,10 RS, RJ, MG, SERS, RJ, MG, SEIIII

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

ECóleraCóleraCóleraCólera

Valor do ÍndiceValor do Índice UF UF

Page 64: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

ROAC

RR AP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PEAL

SE

BA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

ÍNDICE

0,000 - 0,018

0,019 - 0,041

0,042 - 0,108

0,109 - 0,213

0,214 - 0,7320 380 760 1.140 1.520190

Quilômetros

Índice Sintético de Cólera nos Estados

Índice Sintético de Cólera nos Estados

Page 65: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

PI, TO, RR, RO, MS, GO, RN, DF, ES, PB, AM, MAPI, TO, RR, RO, MS, GO, RN, DF, ES, PB, AM, MA0,00 < ILepto<= 0,060,00 < ILepto<= 0,06II

0,48 < ILepto<= 0,670,48 < ILepto<= 0,67 SPSPVIVI

0,35 < ILepto<= 0,480,35 < ILepto<= 0,48 BA, RJ, PEBA, RJ, PEVV

0,28 < ILepto<= 0,350,28 < ILepto<= 0,35 PA, RSPA, RSIVIV

0,10 < ILepto<= 0,280,10 < ILepto<= 0,28 PR, AP,SCPR, AP,SCIIIIII

0,06 < ILepto<= 0,100,06 < ILepto<= 0,10 MT, CE, MG, AC, SE, ALMT, CE, MG, AC, SE, ALIIII

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

ELeptospiroseLeptospiroseLeptospiroseLeptospirose

Valor do ÍndiceValor do Índice UF UF

Page 66: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

ROAC

RRAP

PA

MA

PI

CERN

PB

PE

ALSE

BA

TO

MG

GO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

ÍNDICE0,001 - 0,010

0,011 - 0,068

0,069 - 0,098

0,099 - 0,349

0,350 - 0,6620 380 760 1.140 1.520190

Quilômetros

Índice Sintético de Leptospirose nos Estados

Índice Sintético de Leptospirose nos Estados

Page 67: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

RS, SC, ES, PR, DF, RJRS, SC, ES, PR, DF, RJ0,00 < ILeish<= 0,060,00 < ILeish<= 0,06II

0,41 < ILeish<= 0,690,41 < ILeish<= 0,69 BABAVIVI

0,28 < ILeish<= 0,410,28 < ILeish<= 0,41 PE, CE, MAPE, CE, MAVV

0,22 < ILeish<= 0,280,22 < ILeish<= 0,28 RN, PI, MG, AL,TORN, PI, MG, AL,TOIVIV

0,14 < ILeish<= 0,220,14 < ILeish<= 0,22RR, PB, MT, SE, SP, PARR, PB, MT, SE, SP, PAIIIIII

0,06 < ILeish<= 0,140,06 < ILeish<= 0,14 GO, AM, MS, AC, RO, APGO, AM, MS, AC, RO, APIIII

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

ELeishmaniosesLeishmaniosesLeishmaniosesLeishmanioses

Valor do ÍndiceValor do Índice UF UF

Page 68: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

RO

AC

RR

AP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

ALSE

BA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

ÍNDICE

0,001 - 0,053

0,054 - 0,133

0,134 - 0,272

0,273 - 0,403

0,404 - 0,6880 380 760 1.140 1.520190

Quilômetros

Índice Sintético de Leishmanioses nos Estados

Índice Sintético de Leishmanioses nos Estados

Page 69: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

RO, AC, AM, RR, AP, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, ES, RJ, MT, DF, PA, GO

RO, AC, AM, RR, AP, TO, MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, ES, RJ, MT, DF, PA, GO

0,000 < IHanta<= 0,0160,000 < IHanta<= 0,016II

0,400 < IHanta<= 0,4700,400 < IHanta<= 0,470MSMSVIVI

0,270 < IHanta<= 0,4000,270 < IHanta<= 0,400RS, PRRS, PRVV

0,229 < IHanta<= 0,2700,229 < IHanta<= 0,270SPSPIVIV

0,165 < IHanta<= 0,2290,165 < IHanta<= 0,229BA, SCBA, SCIIIIII

0,016 < IHanta<= 0,1650,016 < IHanta<= 0,165MGMGIIII

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

EHantaviroseHantaviroseHantaviroseHantavirose

Valor do ÍndiceValor do Índice UF UF

Page 70: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

ROAC

RRAP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SEBA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

ÍNDICE0,000 - 0,015

0,016 - 0,200

0,201 - 0,270

0,271 - 0,399

0,400 - 0,4630 380 760 1.140 1.520190Quilômetros

Índice Sintético de Hantavirose nos Estados

Índice Sintético de Hantavirose nos Estados

Page 71: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Matriz de PesosMatriz de Pesos

Estrutura dos pesos atribuídos a cada doença estudadaEstrutura dos pesos atribuídos a cada doença estudada

Código (exceto Taxa de Letalidade): 1 = melhor situação, 2 = situação média e 3 = pior situação. Código (exceto Taxa de Letalidade): 1 = melhor situação, 2 = situação média e 3 = pior situação. Código para Taxa de Letalidade: 1 = até 10%, 2 = 11% a 39%, 3 = > 40%.Código para Taxa de Letalidade: 1 = até 10%, 2 = 11% a 39%, 3 = > 40%.Para Leishmaniose foi utilizado somente o peso 9.Para Leishmaniose foi utilizado somente o peso 9.

12123333112233HantaviroseHantavirose

991111332222Leish. VisceralLeish. Visceral

771111112222Leish. TegumentarLeish. Tegumentar

551111111111LeptospiroseLeptospirose

11111111333333MalariaMalaria

771133111111DengueDengue

771133111111CóleraCólera

PESO FINALPESO FINAL

Taxa de Letalida

de

Taxa de Letalida

de

Tratamento

Etiológico

Tratamento

Etiológico

Resistência

Medicamento

Resistência

Medicamento

Controle Ambient

al

Controle Ambient

al

Redução da

Exposição Involuntár

ia

Redução da

Exposição Involuntár

ia

DoençaDoença

Page 72: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

DFDF PAPA

Exemplo: Cálculo do IVEExemplo: Cálculo do IVE

Peso Índice Peso x Índice Peso x

Índice Índice

Cólera 7 0,005 0,034 0,041 0,284

Dengue 7 0,012 0,085 0,395 2,765

Malária 11 0,001 0,013 0,824 9,060

Leptospirose 5 0,043 0,213 0,316 1,578

Leishmainose 9 0,049 0,440 0,220 1,979

Hantavirose 12 0,000 0,000 0,013 0,152

51 0,786 15,818

Peso Índice Peso x Índice Peso x

Índice Índice

Cólera 7 0,005 0,034 0,041 0,284

Dengue 7 0,012 0,085 0,395 2,765

Malária 11 0,001 0,013 0,824 9,060

Leptospirose 5 0,043 0,213 0,316 1,578

Leishmainose 9 0,049 0,440 0,220 1,979

Hantavirose 12 0,000 0,000 0,013 0,152

51 0,786 15,818

IVEIVE0,015 0,310

Page 73: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

E

UFUFValor do IVEValor do IVE

II 0,00 < IVE<= 0,030,00 < IVE<= 0,03 DF, ES, GODF, ES, GO

IIII 0,03 < IVE<= 0,090,03 < IVE<= 0,09 AC, PI, TO, SC, MT, RJAC, PI, TO, SC, MT, RJ

IIIIII 0,09 < IVE<= 0,120,09 < IVE<= 0,12 SE, AP, AM, RR, RO, RN, PB, CESE, AP, AM, RR, RO, RN, PB, CE

IVIV 0,12 < IVE<= 0,200,12 < IVE<= 0,20 PR, RS, MG, MS, MA, ALPR, RS, MG, MS, MA, AL

VV 0,20 < IVE<= 0,300,20 < IVE<= 0,30 SP, PESP, PE

VIVI 0,30 < IVE<= 0,400,30 < IVE<= 0,40 BA, PABA, PA

Classificação dos Estados Segundo o

IVE

Classificação dos Estados Segundo o

IVE

Page 74: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

RO

AC

RR

AP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

ALSE

BA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

IVE0,015 - 0,028

0,029 - 0,097

0,098 - 0,147

0,148 - 0,229

0,230 - 0,310

0 380 760 1.140 1.520190Quilômetros

Mapa do IVE nos Estados do Brasil

Mapa do IVE nos Estados do Brasil

Page 75: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Vulnerabilidade Climatológica

Vulnerabilidade Climatológica

Page 76: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

ObjetivosObjetivos

Classificar os Estados segundo o número de

meses que apresentaram uma precipitação

total extrema, alta ou baixa, em relação com o

padrão observado ao longo de 42 anos.

Classificar os Estados segundo o número de

meses que apresentaram uma precipitação

total extrema, alta ou baixa, em relação com o

padrão observado ao longo de 42 anos.

Índice de Vulnerabilidade Climatológica - IVCÍndice de Vulnerabilidade Climatológica - IVC

Page 77: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Metodologia do IVCMetodologia do IVC

Etapas:Etapas:

Identificação dos Valores Extremos mediante o uso de diagramas tipo “Boxplot”.

Identificação dos Valores Extremos mediante o uso de diagramas tipo “Boxplot”.

Contagem do número de meses com precipitação extrema alta ou baixa

Contagem do número de meses com precipitação extrema alta ou baixaPadronização do índicePadronização do índice

Primeira etapaPrimeira etapa

Segunda etapaSegunda etapa

Terceira etapaTerceira etapa

Séries histórias de totais pluviométricos Séries histórias de totais pluviométricos mensais para cada Estado observados mensais para cada Estado observados entre janeiro de 1961 e dezembro de entre janeiro de 1961 e dezembro de 2002. Os dados foram fornecidos pelo - 2002. Os dados foram fornecidos pelo - INPE/CPTECINPE/CPTEC. .

Dados:Dados:

Page 78: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

42N =

JUN

500

400

300

200

100

0

1963

19671961

1962

196519641966

1968

Quartil 0,25 = 37,269

Mediana = 58,643

Quartil 0,75 = 96,155Amplitude InterquartilAQ = 96,155 - 37,269

AQ = 58,886

96,155 + (1,5 x AQ) =184,484

96,155+ (3,0 x AQ) = 272,813

DISCREPANTES

ATIPICOS

Pre

cip

itação (m

m)

VA

LO

RE

S E

XT

RE

MO

S* 1968

* 1966

* 1964

* 1965

* 1962

Exemplo: “Box-plot” (Junho em AC)Exemplo: “Box-plot” (Junho em AC)

o 1961

o 1967

o 1963

Page 79: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

424242424242424242424242N =

DEZNOVOUTSETAGOJULJUNMAIABRMARFEVJAN

pre

cip

ita

çã

o (

mm

)

600

500

400

300

200

100

0

19661967

1968

1962

1979

19891999

Extremos Altos

Extremos

Baixos

Pre

cip

itação (m

m)

Exemplo: Identificação de Valores Extremos para RO

Exemplo: Identificação de Valores Extremos para RO

Page 80: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Indicador:

% de meses com precipitação EXTREMA ALTA

Indicador:

% de meses com precipitação EXTREMA ALTA

MENOR VALOR

MENOR VULNERABILIDADE

Índice de Vulnerabilidade ClimatológicaÍndice de Vulnerabilidade Climatológica

IIII

IIobservadoobservado

MínimoMínimoMáximoMáximoMínimoMínimoII

II

padronizadopadronizado

Page 81: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Classificação dos Estados Segundo o IVC

Classificação dos Estados Segundo o IVC

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

E

UFUFValor do IVCValor do IVC

II 0,00 < IVC<= 0,100,00 < IVC<= 0,10 AC, AM, PA, MS, RO, RSAC, AM, PA, MS, RO, RS

IIII 0,10 < IVC<= 0,200,10 < IVC<= 0,20 PR PR

IIIIII 0,20 < IVC<= 0,300,20 < IVC<= 0,30 AP, MG, PB, RR, MT, TOAP, MG, PB, RR, MT, TO

IVIV 0,30 < IVC<= 0,400,30 < IVC<= 0,40 GO, RN, SC, SP, RJGO, RN, SC, SP, RJ

VV 0,40 < IVC<= 0,500,40 < IVC<= 0,50 ES, PI, BAES, PI, BA

VIVI 0,50 < IVC<= 0,600,50 < IVC<= 0,60 PE, CE, MA, SEPE, CE, MA, SE

VIIVII 0,60 < IVC<= 1,000,60 < IVC<= 1,00 ALAL

Page 82: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

0 380 760 1.140 1.520190Quilômetros

AM

ROAC

RRAP

PA

MA

PI

CERN

PB

PE

AL

SEBA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

IVC0,000 - 0,098

0,099 - 0,279

0,280 - 0,414

0,415 - 0,549

0,550 - 1,000

Mapa do IVC nos Estados do Brasil

Mapa do IVC nos Estados do Brasil

Page 83: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

Vulnerabilidade Geral

Vulnerabilidade Geral

Page 84: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

ObjetivosObjetivos

Construir um índice sintético que permita

classificar os Estados em função do nível de

vulnerabilidade atual.

Construir um índice sintético que permita

classificar os Estados em função do nível de

vulnerabilidade atual.

Índice de Vulnerabilidade Geral - IVGÍndice de Vulnerabilidade Geral - IVG

Page 85: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

IVE x IVSEIVE x IVSE

Page 86: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

IVE x IVCIVE x IVC

Page 87: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

IVSE

0,100 - 0,180

0,181 - 0,250

0,251 - 0,380

0,381 - 0,620

0,621 - 0,760

IVE

0,015 - 0,027

0,027 - 0,097

0,097 - 0,146

0,146 - 0,228

0,228 - 0,310

IVC

0,000 - 0,098

0,099 - 0,279

0,280 - 0,414

0,415 - 0,549

0,550 - 1,000

AM

RO

AC

RRAP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SEBA

TO

MGGO

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

MT

0 380 760 1.140 1.520190Quilômetros

Mapa dos IVSE, IVE e IVC nos Estados do Brasil

Mapa dos IVSE, IVE e IVC nos Estados do Brasil

Page 88: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

RS, MS, DF, PR, RO, SC, AM, GO, AC

0,1 < IVG<= 0,2I

0,5 < IVG<= 0,7 ALV

0,4 < IVG<= 0,5 PI, CE, PE, BA, MAIV

0,3 < IVG<= 0,4 RN, PB, SEIII

0,2 < IVG<= 0,3MG, SP, AP, RJ, MT, ES, RR, PA, TO

II

Valor do IVGValor do IVG UF UF

MA

IOR

VU

LN

ER

AB

ILID

AD

EM

AIO

R V

ULN

ER

AB

ILID

AD

EClassificação dos

Estados Segundo o IVGClassificação dos

Estados Segundo o IVG

Page 89: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

AM

RO

AC

RR

AP

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SEBA

TO

MGGO

MT

MS

SP

PR

SC

RS

ES

RJ

DF

IVG0,133 - 0,141

0,142 - 0,239

0,240 - 0,339

0,340 - 0,481

0,482 - 0,6430 380 760 1.140 1.520190

Quilômetros

Mapa do IVG nos Estados do Brasil

Mapa do IVG nos Estados do Brasil

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Comentários FinaisComentários Finais

• Os índices foram construídos para “ordenar” as UFs. Com o objetivo de medir o grau de vulnerabilidade relativo entre os Estados.

• Os índices foram construídos para “ordenar” as UFs. Com o objetivo de medir o grau de vulnerabilidade relativo entre os Estados.

• Se o índice é zero significa que a UF tem a “melhor” situação em relação as outras. Não significa que não tenha algum grau de vulnerabilidade.

• Se o índice é zero significa que a UF tem a “melhor” situação em relação as outras. Não significa que não tenha algum grau de vulnerabilidade.

• A unidade geográfica escolhida foi Estado, porém a Metodologia pode ser aplicada à unidades menores (cidade, setor censitário).

• A unidade geográfica escolhida foi Estado, porém a Metodologia pode ser aplicada à unidades menores (cidade, setor censitário).

• Como outra alternativa pode-se considerar outros indicadores e também pesos diferentes para as dimensões estudadas.

• Como outra alternativa pode-se considerar outros indicadores e também pesos diferentes para as dimensões estudadas.

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ConclusãoConclusão

•A metodologia utilizada se revelou

adequada para uma caracterização

inicial da vulnerabilidade da

população brasileira aos efeitos da

mudança do clima na saúde

•A metodologia utilizada se revelou

adequada para uma caracterização

inicial da vulnerabilidade da

população brasileira aos efeitos da

mudança do clima na saúde

Page 92: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

ConclusãoConclusão

•A região nordeste apresentou-se

como a mais vulnerável, segundo os

dados e métodos utilizados neste

estudo

•A região nordeste apresentou-se

como a mais vulnerável, segundo os

dados e métodos utilizados neste

estudo

Page 93: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

ConclusãoConclusão

•Avaliações de impactos futuros de

mudança climática na saúde devem

considerar cenários nacionais de

efeitos do clima na produção de

alimentos, nos recursos hídricos e na

poluição atmosférica de grandes

áreas urbanas

•Avaliações de impactos futuros de

mudança climática na saúde devem

considerar cenários nacionais de

efeitos do clima na produção de

alimentos, nos recursos hídricos e na

poluição atmosférica de grandes

áreas urbanas

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ConclusãoConclusão

•A elaboração de cenários socio-

econômicos , climáticos e também

epidemiológicos, em escala regional,

no Brasil, é necessária para obtenção

de projeções dos impactos da

mudança do clima na saúde da

população nas próximas décadas

•A elaboração de cenários socio-

econômicos , climáticos e também

epidemiológicos, em escala regional,

no Brasil, é necessária para obtenção

de projeções dos impactos da

mudança do clima na saúde da

população nas próximas décadas

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ConclusãoConclusão

•As projeções sobre a provável

magnitude e direcionalidade dos

impactos da mudança do clima em

determinados agravos devem se

feitas em escalas espaciais menores

(microrregiões ; municípios , cidades

etc)

•As projeções sobre a provável

magnitude e direcionalidade dos

impactos da mudança do clima em

determinados agravos devem se

feitas em escalas espaciais menores

(microrregiões ; municípios , cidades

etc)

Page 96: Curso de Vigilância de Desastres SES – MS Campo Grande, 17/9/2008 Análise da Vulnerabilidade Sócio-Ambiental e de Saúde aos Impactos do Clima Ulisses E

ConclusãoConclusão

•É urgente o desenvolvimento de

um sistema confiável de informações

sobre vítimas de extremos climáticos

no país

•É urgente o desenvolvimento de

um sistema confiável de informações

sobre vítimas de extremos climáticos

no país

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Confalonieri UEC, Marinho DP, Rodriguez RR, 2008. Integrating data for the assessment of national vulnerabilities to Climate Change: A novel methodological approach and a case study from Brazil. Climate Research (in press) (www.mct.gov.br)