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FMEA - 4ª. EDIÇÃO (Análise dos Modos de Falha e de seus Efeitos) Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor. Curso e-Learning

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FMEA - 4ª. EDIÇÃO(Análise dos Modos de

Falha e de seus Efeitos)

Todos os direitos de cópia reservados. Não é permitida a distribuição física ou eletrônica deste material sem a permissão expressa do autor.

Curso e-Learning

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Objetivos do cursoAtravés das análises que faremos, de teorias e de práticas, este curso vai conduzir vocêao pleno entendimento do FMEA (Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos). Com elevocê se tornará habilitado a atuar, preventivamente, na busca de melhorias nosprocedimentos de Projeto e de Processo, tornando-o um profissional de sucesso,atualizado com uma das ferramentas mais importantes da ISO/TS 16949.

Durante este curso você irá:

� Conhecer um método estruturado de prevenção de problemas, no planejamento deprojetos (DFMEA) e de processos (PFMEA);

� Entender a sistemática do diagrama de blocos (uso no DFMEA), e do fluxograma deprocesso (uso no PFMEA);

� Descrever os formulários de apoio, e o desenvolvimento dos vários FMEA’s;

� Introduzir a prática de utilização da ferramenta, com exemplos;

� Discutir as interfaces entre os diferentes tipos de FMEA;

� Identificar as ligações do FMEA com a ISO/TS 16949 (Technical Specification), o APQP(Planejamento Avançado da Qualidade do Produto) e o PPAP (Processo de Aprovaçãode Peças de Produção).

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Conteúdo programáticoMÓDULO 1 Conceitos básicos do FMEA, os benefícios da sua

implementação, alguns de seus sistemas de trabalho e asmudanças introduzidas pela 4ª. Edição.

MÓDULO 2 Práticas do DFMEA (Planejamento do Projeto), aplicando-as emsituações do dia a dia.

MÓDULO 3Práticas do PFMEA (Planejamento do Processo), aplicando-asem situações do dia a dia.

MÓDULO 4 FMEA como parte integrante da Norma ISO/TS 16949, do APQPe do PPAP.

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Módulo 1Conceitos básicos do FMEA, os benefícios

da sua implementação, alguns de seus sistemas de trabalho e as mudanças

introduzidas pela 4ª. Edição.

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O que é o FMEA?� O FMEA (Failure Modes and Effects Analysis =

Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos),representa uma ferramenta preventiva, aplicada nodesenvolvimento de Produtos e de Processos.

� Ele pode, também, ser aplicado em modificações e oumelhorias que se queira introduzir em projetos eprocessos antigos ou, ainda, quando existe modificaçõesno ambiente de trabalho.

� É um método analítico sistemático, para identificarproblemas potenciais, suas causas e efeitos, com aexecução de trabalho em equipe.

� É um documento vivo, devendo estar em constanteatualização, interagindo com os planejamentos daprodução e da qualidade, através dos Planos deControle.

� Seu resultado é bastante visível, pois a elaboração desua documentação permite um conhecimento coletivo, jáque é feita por equipes multifuncionais.

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FMEA – Conceitos básicos

� Seu uso é mandatório, sendo referenciado nos Manuais doAPQP (Planejamento Avançado da Qualidade do Produto) e,também, do PPAP (Processo de Avaliação de Peças deProdução), ambos partes integrantes da ISO/TS 16949.

� O sucesso da sua implementação está ligado às açõesdesenvolvidas “antes do evento” (método preventivo), nãosendo um exercício “depois do fato”.

� As ações resultantes do FMEA podem reduzir ou eliminar aschances de implementar uma alteração, que viesse a criaruma preocupação à empresa.

� Parte de sua avaliação, e de sua análise, está voltada aestabelecer uma estimativa do risco de lançamento (doproduto ou do processo).

� O FMEA vem se firmando como uma das ferramentas maisimportantes do aprimoramento contínuo da qualidade, e daredução dos custos operacionais. Com ele, sua empresatende a ser cada vez mais competitiva no mercadoglobalizado de hoje e, desta forma, consegue atender melhoràs exigências crescentes dos clientes.

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FMEA – Conceitos básicos� Estudos sobre campanhas de produtos (recalls), mostram

que sua implementação completa, consegue prevenirvários problemas de reclamação, de retrabalho e dedevolução.

� Muitos, erradamente, têm a impressão de que o FMEA éburocracia de documentação, uma vez que, quando daidealização do projeto, já se tenta identificar os problemasque podem surgir e fazer as correções necessárias, semprecisar ficar “preenchendo papel”.

� No entanto, mudanças feitas sem sua metodologiasistemática, levam a esforços canalizados somente para adetecção de falhas, sem focar na importância para aprevenção das mesmas. Essas ações preventivas levamà diminuição de ações corretivas, interinas e adaptativas,principalmente para projetos futuros.

� O FMEA também assegura que os métodos de análiseserão padronizados, e que será criado um histórico dosproblemas potenciais, que pode servir de base paradesenvolvimentos futuros.

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Objetivos globais de um FMEA� Melhorar a qualidade, a confiabilidade e a segurança dos produtos e processos

avaliados.

� Reduzir o tempo de re-desenvolvimento do produto e de seu custo.

� Documentar e monitorar as ações tomadas, com o intuito de reduzir riscos noslançamentos do produto e do processo.

� Auxiliar no desenvolvimento de planos robustos, de controle e de verificação do projeto.

� Ajudar os engenheiros e técnicos a priorizar e focar na eliminação, ou pelo menos naredução, dos problemas de lançamento de produtos e de processos.

� Melhorar a satisfação dos clientes e dos consumidores.

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Objetivos específicos do FMEA� Conseguir um aumento de confiabilidade, de qualidade e de segurança, tanto do

produto, como do seu processo de fabricação.

� Obter uma substancial redução do custo e do tempo, no desenvolvimento dos produtose de seus processos de produção.

� Focar na ênfase ao planejamento, bem como na aplicação seletiva dos ensaios, doscontroles e das inspeções.

� Alavancar a ajuda para se alcançar, e até mesmo superar, as crescentes expectativasdos clientes.

� Elaborar uma documentação completa, dos conhecimentos e ações, alcançados com odesenvolvimento de produtos e de processos.

� Obter uma integração mais efetiva entre os vários departamentos envolvidos.

� Obs.: O FMEA também pode ser usado em áreas administrativas.

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Benefícios do FMEA

SATISFAÇÃO DO

CLIENTE

QUALIDADE

TEMPO

MODIFICAÇÕES

EXECUÇÃOQUALIDADE

CUSTO

TEMPO

MODIFICAÇÕES

PLANEJAMENTO

FMEA

Qualidade

Custo

Tempo

Modificações

Satisfação do cliente

Qualidade

Tempo

Modificações

CUSTO

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� Esta descrição pode ser acompanhada com a figura do próximo slide.

� O FMEA de Projeto (DFMEA) é um documento vivo, que deve:

�Ser iniciado antes, ou na finalização do conceito do projeto;

�Ser continuamente atualizado, conforme ocorrem mudanças ou informaçõesadicionais, durante o desenvolvimento do produto;

�Ser finalizado antes que os desenhos de produção sejam lançados para oferramental.

� O FMEA de Processo (PFMEA) também é documento vivo, que deve:

�Ser iniciado antes, ou no seu estado de viabilidade, assim como, antes doferramental da produção ser construído;

�Levar em consideração todas as operações de manufatura, para componentesindividuais e para montagens.

� Observação: Embora um FMEA seja sempre necessário, FMEA’s anteriores, ou“genéricos”, podem ser empregados como ponto de partida.

FMEA - Início

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FMEA – Início (resumo)

Data limite para conclusão do

FMEAde Processo

Início da execuçãodos desenhos

Início dos trabalhosde FMEA de Projeto

Liberação para iníciode produçãoLiberação para construção

do ferramental

Data limite para conclusão do FMEA

de Projeto e início do FMEA de Processo

Este slide resume a descrição detalhada feita no slide anterior.

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�Novos projetos, tecnologias ou processos.�O escopo é o projeto, a tecnologia ou o processo completo.

�Modificações de um projeto ou processo existente.�O escopo deveria focar na modificação, do projeto ouprocesso, possível interação devido à modificação e históricode campo. Pode incluir modificações nos requisitosregulatórios.

1

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3

�Uso de um projeto ou processo já existente, num ambientenovo, numa nova aplicação ou perfil de uso (incluindo cicloobrigatório e requisitos regulatórios).�O escopo deveria focar no impacto do novo ambiente, dalocalização ou da aplicação, num projeto ou processoexistente.

FMEA – Casos de aplicação (escopo/foco)

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Impacto na organização e na direção� A implementação irá variar, dependendo do tamanho e da estrutura da

organização. Entretanto, os princípios serão sempre os mesmos:

�O escopo cobrirá todos os FMEA’s (do local e dos fornecedores).

�Deve-se conciliar o DFMEA e o PFMEA.

�Os FMEA’s devem ser parte integrante do APQP.

�Os FMEA’s devem sofrer análise crítica técnica das engenharias.

�Os FMEA’s devem ser parte da aprovação final, do projeto doproduto ou do projeto do processo.

� Um FMEA deve ser desenvolvido por equipe multifuncional(tamanho depende da complexidade do projeto e do porte daorganização).

� Os membros da equipe necessitam de peritos relevantes, dedisponibilidade de tempo e de autoridade sancionada pela Direção.

� Um programa de treinamento deve ser implementado para a equipe,incluindo uma visão geral da administração. Também deve havertreinamento para usuários, fornecedores e facilitadores.

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Acompanhamento e melhoria contínua� O FMEA é um documento vivo e deveria sempre refletir

sempre o último nível de atualização, bem como todas asações relevantes, incluindo aquelas que ocorreram depois doinício da produção.

� O líder da equipe deve ter meios para garantir que as açõesrecomendadas sejam implementadas, como:

�Análise crítica dos projetos, dos processos e dosregistros relacionados, para garantir que as açõesrecomendadas tenham sido implementadas;

�Confirmação da incorporação das modificações, dosprojetos, das montagens e da documentação demanufatura;

�Análise crítica dos DFMEA’s e dos PFMEA’s, bem comodas aplicações especiais do FMEA e dos Planos deControle.

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Estrutura básica� O Manual da 4ª. Edição permite que os formatos dos formulários podem variar, em

função das necessidades da organização e requisitos dos clientes.

� Fundamentalmente, o formato utilizado deve conciliar:

�Funções e requisitos, do produto a ser entregue, ou do seu processo defabricação, que está sendo analisado;

�Modos de falha, e suas causas, quando os requisitos funcionais não forematendidos;

�Efeitos e conseqüências dos modos de falha;

�Ações e controles para conciliar as causas dos modos de falha;

�Ações para prevenir a re-ocorrência dos modos de falha.

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Início dos trabalhos� A Equipe de elaboração do FMEA, costuma ter: um Coordenador (Líder), que na

maioria das vezes é o próprio responsável pelo projeto/processo, e outros membros(Redator, Controlador do Tempo, etc).

� O início dos seus trabalhos geralmente envolve as seguintes atividades:

Formação da equipe•Distribuição de funções•Definição de objetivos•Determinação de regras ediretrizes da equipe

Coleta de dados•Desenhos•FMEAs anteriores•Histórico de problemas

Logística•Sala adequada•Software•“Mapão” do FMEA

Recomendações de áreas que devem participar: Engenharia demanufatura, Engenharia de produção, Manufatura, Qualidade, Assistênciatécnica, Compras/Desenvolvimento de fornecedores, Manutenção,Fornecedores e Clientes.

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Cuidados na definição do escopo� O escopo estabelece o limite das análises do FMEA (de onde até

onde), ou seja, define o que será incluído e excluído.

� O escopo determina o tipo de FMEA: Sistema, Sub-sistema ouComponente.

� Ele necessita ser estabelecido no início do processo, para garantirdireção consistente e foco.

� Itens, sugeridos, que podem ajudar a equipe a definir o escopo:

�Modelo funcional

�Diagrama de bloco

�Diagrama P

�Diagrama de interface

�Fluxograma de processo

�Matriz de inter-relacionamento

�Esquemas

�Lista de materiais (BOM – Bill of Materials)

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Escopos dos vários FMEA’s� FMEA de Sistema – É constituído de vários sub-sistemas.

Exemplos: chassis, powertrain, interior, etc. O foco desse FMEA éconciliar todas as interfaces entre os sistemas, os sub-sistemas, osambientes e os clientes.

� FMEA de Sub-sistema – É uma porção do FMEA de Sistema.Exemplo: suspensão dianteira (sub-sistema do sistema do chassi).O foco desse FMEA é conciliar todas as interfaces e interaçõesentre os componentes do sub-sistema, bem como as interaçõescom outros sub-sistemas e sistemas.

� FMEA de Componente – É uma parte de um FMEA de Sub-sistema. Exemplo: uma pastilha de freio, é um componente dosistema de freio, que é um sub-sistema do chassis.

� Definição dos clientes:

�Cliente final

�Montagem e centros de manufatura (clientes internos)

�Manufatura da cadeia de fornecimento

�Agências reguladoras

�São clientes externos e internos!!!

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Quem inicia um FMEA?� O FMEA é iniciado pelo engenheiro da atividade responsável, que pode ser o fabricante

original do equipamento (aquele que produz o produto final), ou o fornecedor, ou, ainda,um subempreiteiro.

� Entre os membros da equipe também devem estar especialistas em compras, testes, ofornecedor e outros, conforme seja adequado. Os membros da equipe variarãoconforme amadurecerem o conceito, o produto e o projeto do processo.

� Para projetos privados (black box), os responsáveis são os fornecedores. A atividadede projeto das várias empresas aprova a precisão e a profundidade dos seus FMEA’s,incluindo as atualizações subseqüentes.

� Durante a elaboração do projeto inicial, o engenheiro responsável deve envolver, diretae ativamente, os representantes de todas as áreas afetadas, como: montagem,manufatura, projeto, análises/testes, confiabilidade, materiais, qualidade, serviço efornecedores, bem como a área de projeto responsável pelo próximo sistema demontagem, sub-montagem ou componente mais alto ou mais baixo.

� O FMEA deve ser um catalisador para estimular o intercâmbio de idéias entre asfunções afetadas e, assim, promover uma abordagem em equipe. A menos que oengenheiro responsável tenha experiência com facilitação, pode ser útil ter umfacilitador experiente, para ajudar a equipe nessas atividades.

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Tipos de FMEA - Início� FMEA de Sistema: Equipe de Engenharia Avançada, ou

Manufatura Avançada, ou equipe do programa.

� FMEA de Projeto: Engenheiro da função, ou da atividaderesponsável pelo projeto.

� FMEA de Processo: Engenheiro responsável pelo processo, quepode ser o próprio fornecedor.

� Responsabilidade gerencial:

�A Direção é a dona do processo do FMEA, ou seja, tem aresponsabilidade de selecionar e aplicar recursos, bem comogarantir um processo eficaz de gerenciamento de risco,incluindo o prazo para tal.

�A responsabilidade da Direção também inclui o fornecimentode suporte direto para a equipe, através de análises críticascontínuas, de eliminação de barreiras e da incorporação delições aprendidas.

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Tipos de FMEA - Resumo

FMEA de ProjetoEspecificação

deDesempenho

Especificação do

Produto

Especificação do Processo

Especificação do Produto

FMEA de Processo

FMEA de Sistema

Especificaçãode

Concepção

Interações e Interfaces

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Os FMEA’s e outras “ferramentas”

Novo projeto

Diagrama de blocos

FMEA de Projeto

Plano de fabricação

Fluxograma de processo

FMEA de Processo Eng. de Manufatura e Eng.

de Produção

Plano de Controle

ProduçãoInputs do cliente

Feedback

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Mudanças gerais da 4ª. edição

� O Manual da quarta edição foi publicado e posto em usoem junho de 2008, substituindo o da terceira edição, tendosido alinhado com a SAE J1739.

� A formatação agora usada tem a intenção de ter maiorfacilidade de leitura. Assim, foram incluídos:

�Um ícone indicativo dos pontos mais importantes;

�Ícones e outras ajudas visuais, para indicar osparágrafos considerados como chaves.

� Exemplos adicionais foram fornecidos, para melhorar auso do Manual, bem como para criar uma linha maispróxima entre o FMEA de processo e o desenvolvimento doproduto.

� Há um reforço da necessidade do suporte gerencial, dointeresse e da análise crítica do FMEA de processo e dosresultados.

� Define e aumenta o entendimento da interface entre oDFMEA e o PFMEA, bem como define a interface entre asoutras ferramentas.

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Outras mudanças gerais

� Melhoraram, também, as tabelas de pontuação de severidade, de ocorrência e dedetecção, através do uso de palavras mais próximas dos ambientes reais das váriasempresas.

� Foram introduzidos métodos alternativos, àqueles que estão sendo atualmenteutilizados:

�Apêndices adicionais, com formulários de exemplo e aplicações especiais deFMEA,

�O foco do “formulário padrão” foi modificado, com o uso de várias opções.

� Há, agora, uma sugestão de que o NPR (Número de prioridade de risco), não deve serusado como o meio principal para a avaliação do risco.

� Houve uma inclusão adicional, para enfatizar que o uso do NPR é uma prática nãorecomendada.

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Divisão do Manual da 4ª. Edição � Capítulo I: Fornece um guia geral do FMEA, com necessidade de

suporte gerencial (para se ter uma metodologia definida, paradesenvolver e manter os FMEA’s e a necessidade de melhoriacontínua).

� Capítulo II: Descreve a aplicação geral da metodologia do FMEA(comum aos processos de DFMEA e o PFMEA). Inclui oplanejamento, a estratégia, os planos de ação, a necessidade dosuporte gerencial e as responsabilidades.

� Capítulo III: Foca o DFMEA, estabelecendo: escopo das análises,uso do diagrama de blocos, tipos, formação das equipes,procedimento básico para análises, planos de ação,acompanhamento e alternativas para o NPR, bem como a conexãocom o PFMEA e os planos de validação.

� Capítulo IV: Foca o PFMEA, estabelecendo: escopo das análises,uso do fluxograma, formação das equipes e procedimento básicopara análises e planos de ação, bem como a conexão com oDFMEA e os planos de controle.

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Fim do Módulo 1