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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA MOTOCICLISTAS PROFISSIONAIS 350/10 356/10

Curso Para Motociclista Profissional

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Especialização em Trânsito

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA MOTOCICLISTAS

PROFISSIONAIS

350/10

356/10

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PARA MOTOCICLISTAS PROFISSIONAIS

1ª Edição - Dezembro 2010

Direitos reservados ao C.N.P.J. 03.282.218/0001-74 É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo eletrônico, reprográfico, etc., sem a autorização por escrito da editora.

Série Ouro

Prezado motociclista,

Durante a realização deste curso você terá a oportunidade de ampliar seus conhecimentos sobre trânsito, melhorar seu desempenho profissional e, acima de tudo, aumentar a sua segurança e a de todos que estão ao seu redor. Aproveite ao máximo este momento! Fique atento a todos os assuntos que serão discutidos, relate suas experiências e não deixe de apresentar as suas dúvidas, esclarecê-las em sala de aula poderá ser decisivo entre evitar ou sofrer um acidente mais tarde.

Bons estudos!

Atualizada pelas Resoluções 350/10 do CONTRAN

Atualizada pelas NOVAS REGRAS ORTOGRÁFICAS.

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EXPEDIENTE

Projeto e Redação finalCésar B. Bruns

Pesquisa, Redação e RevisãoCarlos B. BrunsCelso A. MarianoCésar B. BrunsElaine SiziloMariana L. CzerwonkaRuclécia Sottomaior

Consultoria Técnica em Primeiros SocorrosFrancisco Félix da Costa Filho (socorrista)

CapaTecnodata Educacional

DiagramaçãoTecnodata Educacional

IlustraçõesCarlos Alberto NoviskiCléberson OrcheskiMarco Aurélio PereiraPaulo Roberto Cavalcanti

Agradecimentos EspeciaisDr. David Duarte LimaDr. Roberto Luiz d’Avila

Alessandro C. MartinsErico BratfishNeuclair Silvestrini

FICHA CATALOGRÁFICA

Curso de Especialização para Motociclistas Profissionaispesquisa e redação final: César B. Bruns.

Curitiba: TECNODATA, 2010. 154P.: il.col. ; 21 cm.

1. Trânsito - Legislação Brasil. 2. Trânsito- Motociclistas - Brasil 3. Motoristas - Educação. I. Bruns, César B. II. TECNODATA.

CDD (1ª ed.)

388.31

Dados internacionais de catalogação na publicaçãoBibliotecária responsável: Mara Rejane Vicente Teixeira

TELEVENDAS 0800-704 9991

Vendas e Distribuição:

TECNODATA Trânsito LtdaRua Suécia, 623 - Tarumã CEP: 82.800-060 - Curitiba - PRFone/fax: (0**41) 3361-1800 E-mail: [email protected]

w w w . t e c n o d a t a e d u c a c i o n a l . c o m . b r

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História, Ética e Cidadania

HISTÓRIA DA MOTOCICLETA 05ÉTICA E CIDADANIA 09A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE DOMOTOCICLISTA PROFISSIONAL 10A IMAGEM DO MOTOCICLISTA PROFISSIONALNA SOCIEDADE 11A IMPORTÂNCIA DA PROFISSIONALIZAÇÃO 12CARACTERÍSTICAS DA PROFISSÃO E RESPON-SABILIDADES DO MOTOCICLISTA 13

Infrações de Trânsito

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO 15PENALIDADES 15MEDIDAS ADMINISTRATIVAS 15CONDUTOR 18VELOCIDADE 18HABILITAÇÃO 19NÃO REDUZIR 19ACIDENTES DE TRÂNSITO 19BUZINA E SOM 19EFETUAR ULTRAPASSAGENS 20CIRCULAÇÃO 20EFETUAR RETORNOS E CONVERSÕES 21NÃO DAR PASSAGEM OU PREFERÊNCIA 21MOTOCICLETA, MOTONETA E CICLOMOTOR 21VEÍCULOS 22ESTACIONAR 22LUZES E SINAIS 23TRANSPORTE DE CARGAS 23PARAR 24NÃO PARAR 24TRANSITAR COM VEÍCULO AUTOMOTOR 24PEDESTRES E VEÍCULOS NÃO MOTORIZADOS 25VEÍCULO - IDENTIFICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO 25QUESTÕES - TESTE 1 25

Técnicas de Pilotagem Defensiva

INTRODUÇÃO, DEFINIÇÃO 27PILOTAGEM DEFENSIVA 28NEGLIGÊNCIA, IMPRUDÊNCIA, IMPERÍCIA 29 CONHECIMENTO 30

ÍNDICE

Técnicas de Pilotagem Defensiva (cont)

EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DOPILOTO 31CONDIÇÕES ADVERSAS 34CONDIÇÕES ADVERSAS DE ILUMINAÇÃO 34CONDIÇÕES ADVERSAS DE TEMPO 36CONDIÇÕES ADVERSAS DAS VIAS 39OUTRAS SUPERFÍCIES PERIGOSAS 40 CONDIÇÕES ADVERSAS DE TRÂNSITO 42CONDIÇÕES ADVERSAS DO VEÍCULO 43CONDIÇÕES ADVERSAS DE CARGA 44CONDIÇÕES ADVERSAS DO CONDUTOR 45RESPONSABILIDADE COM O PASSAGEIRO 46ÁLCOOL 47DROGAS E MEDICAMENTOS 50FADIGA, SONO E CANSAÇO 52ATENÇÃO 54PREVISÃO 55HABILIDADE 56AÇÃO 56ACIDENTES 56ACIDENTES EVITÁVEIS E INEVITÁVEIS 57EVITANDO COLISÕES COM O VEÍCULO DAFRENTE 60EVITANDO COLISÕES COM O VEÍCULO DETRÁS 62VER E SER VISTO 63CRESÇA E APAREÇA 64EVITANDO COLISÕES EM SENTIDO CON-TRÁRIO 64EVITANDO COLISÕES NAS ULTRAPASSAGENS 65EVITANDO COLISÕES NAS CURVAS 66EVITANDO COLISÕES NOS CRUZAMENTOS 67VEÍCULOS DE PEQUENO PORTE X GRANDEPORTE 67EVITANDO COLISÕES COM PEDESTRES 70EVITANDO COLISÕES COM CICLISTAS 70EVITANDO COLISÕES COM ANIMAIS 71INSETOS, AVES E OUTROS OBJETOS 71 EVITANDO COLISÕES COM ELEMENTOSFIXOS 72PILOTAGEM DEFENSIVA NAS RODOVIAS 73PILOTAGEM EM GRUPO 74 MECÂNICA DE MOTOCICLETAS 74 PROBLEMAS MECÂNICOS 75 TÉCNICAS DE PILOTAGEM 78

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ÍNDICE

Sinalização de Trânsito

SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO 125SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA 128SINALIZAÇÃO ESPECIAL DE ADVERTÊNCIA 130SINALIZAÇÃO DE INDICAÇÃO 131SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 133DISPOSITIVOS AUXILIARES 134DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO 135SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 135SINALIZAÇÃO DE OBRAS 136GESTOS DOS AGENTES DE TRÂNSITO 136GESTOS DE CONDUTORES 136SINAIS SONOROS 136

Especialização em Motofrete e Mototáxi

INTRODUÇÃO 137RESOLUÇÃO 350/10 DO CONTRAN 137RESOLUÇÃO 356/10 E 219/07 DOCONTRAN 138DETERMINAÇÕES MUNICIPAIS 141MANUTENÇÃO PREVENTIVA 142VERIFICAÇÃO PERIÓDICA DA MOTOCICLETA 143DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA 145TRANSPORTE DE CARGAS OU PASSAGEIROS 146ORGANIZAÇÃO, PLANEJAMENTO E QUALIDADENA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO 146ATENDENDO COM QUALIDADE 148QUESTÕES - TESTE 3 149GABARITO 151BIBLIOGRAFIA 151

Primeiros Socorros

ACIDENTES 81QUEM DEVE PRESTAR SOCORRO ÀSVÍTIMAS 82QUAIS AS PRIMEIRAS PROVIDÊNCIAS? 84PRIMEIROS SOCORROS PARA MOTOCICLISTAS 87COMO PRESTAR AUXÍLIO EM CASO DEACIDENTE 89

Relacionamento Interpessoal

RELAÇÕES INTERPESSOAIS 91DIFERENÇAS INDIVIDUAIS 91O BOM RELACIONAMENTO 92O BOM RELACIONAMENTO NO TRÂNSITO 94QUALIDADE NO RELACIONAMENTOINTERPESSOAL 95O CIDADÃO E O TRÂNSITO 96COMPORTAMENTO NO TRÂNSITO 97TIPOS DE COMPORTAMENTO 98CONFLITOS NO TRÂNSITO 101O ESTRESSE 102O ESTRESSE E O TRÂNSITO 104QUESTÕES - TESTE 2 105

Noções de Legislação para Motociclistas

NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO 107NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO ECONDUTA 108TRAFEGANDO 110RESTRIÇÕES DE USO DAS VIAS 110PRIORIDADE DE PASSAGEM 111CRUZAMENTOS 111MUDANÇAS DE DIREÇÃO E MANOBRAS 112ULTRAPASSAGENS 113REDUZIR, FREAR, PARAR E ESTACIONAR 114USO DE LUZES E BUZINA 115NORMAS DE CIRCULAÇÃO PARA CICLOS 116NORMAS DE CIRCULAÇÃO PARA PEDESTRES 116ACIDENTES 117CRIMES DE TRÂNSITO 117LEI 12.009 DE 30 DE JULHO DE 2009 120ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA 121ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA 123

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História da Motocicleta 5

UMA BREVE HISTÓRIA DA MOTOCICLETA

Assim como aconteceu com o automóvel, a motocicleta é resultado do uso conjunto de uma série de invenções. Dentre estas, a mais importante para a evolução dos meios de transporte foi, sem dúvida, a roda (atribuída aos Sumérios, por volta de 3000 A.C.). A partir daí, tinha início uma nova fase de desenvolvimentos que, passando por carroças, carruagens, triciclos motorizados e diversas outras invenções, resultaria nos veículos automotores.

A partir da bicicleta, a motocicleta evoluiu praticamente junto com o automóvel, graças ao desenvolvimento de uma peça fundamental: o motor.

Os eventos principais da história da motocicleta foram:

Surgem os primeiros veículos de duas rodas, impulsionados com os pés.

Nicolas Cugnot (França) monta um trator com 3 rodas e motor a vapor.

Adicionada uma roda para acionar um mecanismo de direção.

Kirkpatrick Mc Millan (Escócia) cria uma bicicleta com pedais, tração traseira e percorre com ela 225 Km.

Étienne Lenoir (França) fabrica o primeiro motor de combustão interna.

Alphonse Beau de Rochas estabelece os princípios do motor de 4 tempos.

Pierre Michaux e Louis Guillaume Perreaus (França) instalam um motor a vapor em uma bicicleta. Esta foi a primeira bicicleta motorizada da história. Percorreram 16 Km e acharam que o motor iria melhor em um triciclo.

Século 16

1769

1817

1842

1862

1869

1884

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Ética e Cidadania 9

ÉTICA E CIDADANIA

Com a crescente evolução tecnológica aumentou também a necessidade de rapidez em todos os tipos de relações sociais. Tudo agora é em tempo real: negociações que levavam meses de idas e vindas de papéis agora demoram um click por e-mail; notícias de países a milhares de quilômetros daqui estão disponíveis em tempo real pela internet e ao vivo na televisão; entregas de mercadorias que antes demoravam dias agora são calculadas em minutos. Toda essa agilidade, no entanto, faz com que a população viva um constante sentimento de falta de tempo, dia curto, urgência, atraso e de que perder tempo é perder dinheiro.

Não há dúvidas de que as tecnologias encurtaram definitivamente as distâncias da comunicação, mas a sociedade ainda depende de deslocamentos físicos e reais para funcionar e, neste sentido, rapidez não corresponde à realidade.

O avanço do mercado automobilístico, combinado a pacotes econômicos específicos, aumentou o poder de compra dos brasileiros e tornou possível o sonho de ter o veículo próprio. Com mais opções de modelos, melhores preços e condições facilitadas, o resultado não podia ser outro: em apenas 10 anos o número de veículos circulando no país dobrou, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito – DENATRAN – passou de quase 30 milhões em 2000 para mais de 60 milhões em 2010.

Com o crescimento exorbitante da frota, aumentaram também os problemas de trânsito na maioria das cidades e grandes centros urbanos. Entre eles, os congestionamentos que ficaram intermináveis, a falta de estacionamentos e o aumento do número de acidentes, comprometendo completamente o tempo e a segurança dos deslocamentos. Em meio a este caos, no entanto, a necessidade de rapidez imposta pela sociedade continua, situação que gerou oportunidade para o surgimento de uma nova classe de trabalhadores: a do motociclista profissional.

INTRODUÇÃO

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Ética e Cidadania10

A Importância da Atividade do Motociclista Profissional

Atualmente é quase impossível imaginar o funcionamento de uma cidade (independente do seu tamanho) que não dependa dos serviços dos motociclistas profissionais. Seja para negócios, saúde ou lazer, a maioria da população conta com os serviços destes profissionais todos os dias, direta ou indiretamente. Não é a toa que uma reportagem da revista “Retrato do Brasil” (edição outubro/novembro de 2008) classifica os motociclistas profissionais como “Exército da Salvação” para a grande São Paulo.

O benefício proporcionado pela atividade destes profissionais corresponde diretamente a principal necessidade dos dias atuais: rapidez. No entanto, economicamente falando, os benefícios vão muito além da agilidade nos deslocamentos. Inúmeras negociações de compra e venda só são possíveis atualmente devido ao trabalho dos motociclistas profissionais. Pelas mãos destes trabalhadores e pela quilometragem das suas motos são movimentados diariamente milhões de reais em produtos e serviços por todo o Brasil.

A agilidade e comodidade proporcionadas aos usuários (clientes) geraram uma demanda crescente dos serviços prestados pelos motociclistas profissionais, principalmente nas grandes cidades. Fato que atraiu o interesse de muitos trabalhadores, desempregados e jovens à procura do primeiro emprego, visto como uma oportunidade de geração de renda.

Sendo, até então, uma atividade não regularizada, as exigências para ingressar no ramo eram poucas: bastava ter uma moto e ser habilitado. Por este motivo aumentou a procura nos Centros de Formação de Condutores – CFCs – pela habilitação de categoria A (veículos motorizados de duas ou três rodas), na maioria dos casos por jovens do sexo masculino.

Na intenção de também aproveitar a oportunidade gerada para aquecer e impulsionar o mercado econômico, medidas governamentais foram apresentadas para facilitar a aquisição de motocicletas como instrumento de trabalho. Com base nisso, as montadoras passaram a oferecer preços reduzidos, financiamentos a longo prazo e parcelas bem baixas, possibilitando a inclusão de milhões de trabalhadores neste novo ramo de atividade.

AGILIDADE

Page 9: Curso Para Motociclista Profissional

Infrações de Trânsito 15

PENALIDADES

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO

Infração de trânsito é qualquer desobediência às leis e normas contidas no Código de Trânsito Brasileiro, resoluções e portarias. As infrações são classificadas de acordo com a gravidade.

São sanções impostas aos infratores, aplicadas pelo DETRAN, Prefeitura, Polícia Rodoviária, e outros órgãos com jurisdição sobre a via.

• Advertências por escrito: impostas com finalidade educativa aos que cometerem infração leve ou média, não reincidentes e que tenham boa conduta.

• Multas: são penalidades impostas à quase totalidade das infrações, com anotação de pontos no prontuário do condutor infrator. Os pontos e valores são proporcionais à gravidade da infração.

• Suspensão do direito de dirigir: aplicada em certos crimes e infrações ou quando for excedido o número máximo admissível de pontos. Pode variar de um mês a um ano, ou de seis meses a dois anos se houver reincidência.

• Apreensão do veículo: recolhimento em depósito do órgão responsável, com ônus do proprietário, por até 30 dias. A restituição se fará após o pagamento das multas, taxas e despesas com a remoção.

• Cassação da CNH: cancelamento definitivo do documento de habilitação, obriga o interessado a reiniciar o processo de habilitação.

• Cassação da Permissão para Dirigir - PPD: tendo o infrator que reiniciar o processo de habilitação.

• Curso de reciclagem: obrigatório ao infrator com direito de dirigir suspenso, ou que tenha provocado acidente grave, ou ainda, que tenha sido condenado por delito de trânsito.

Impostas pelo agente de trânsito no local da infração, dependendo da ocorrência.

• Retenção do veículo: quando a irregularidade pode ser sanada no local da infração.

• Remoção do veículo: quando estacionado de forma irregular, sem a presença do condutor.

• Recolhimento do Documento de Habilitação – CNH e PPD: quando houver suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento.

• Recolhimento do Certificado de Registro: quando houver suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento, ou se a transferência de propriedade do veículo não for feita no prazo de trinta dias.

• Recolhimento do Certificado de Licenciamento Anual: quando houver suspeita de adulteração ou inautenticidade do documento; com o prazo de validade vencido; no caso de retenção do veículo, quando não for possível sanar a irregularidade no local.

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Técnicas de Pilotagem Defensiva 27

TÉCNICAS DE PILOTAGEM DEFENSIVA

No Brasil, o número de mortes no trânsito, a cada ano, é superior a 50.000 pessoas. Esse número deve ser

muito maior, se levarmos em conta que muitos acidentes não são registrados. Não existe acompanhamento estatístico do que acontece com as vítimas que não morrem no local do acidente, sem falar das que sobrevivem, mas ficam inválidas ou incapacitadas, que podem ser computadas às dezenas de milhares.

O impacto social causado pelas mortes no trânsito é muito intenso, pois a grande maioria das vítimas tem entre 18 e 35 anos e faz parte da faixa economicamente mais produtiva e ativa da nossa sociedade.Quando analisamos as estatísticas envolvendo motos, os números são ainda mais impressionantes. As motos representam aproximadamente 7% da frota brasileira de veículos, mas estão envolvidas em 35% dos acidentes.

Os especialistas afirmam que:

• 90% dos acidentes são causados por falhas humanas.

• 4% são causados por falhas mecânicas.• 6% são causados por más condições das vias.

Se levarmos em conta que o homem é o responsável pelo estado de conservação dos veículos e das vias, voltamos à estaca zero: quase todos os acidentes são causados pelo homem. As exceções ficam por conta de fenômenos naturais, que quase não afetam as estatísticas, como enchentes ou terremotos, por exemplo. Por falar em responsabilidade, todos os usuários do trânsito, pedestres, passageiros ou condutores, são responsáveis pela segurança no trânsito, mas aos condutores, sem dúvida, cabe uma parcela de responsabilidade muito maior.

Agora vamos às boas notícias. A grande maioria dos acidentes pode e deve ser evitada. Em alguns países como Japão, por exemplo, apesar do trânsito muito mais intenso, proporcionalmente o número de vítimas no trânsito é nove vezes menor do que o nosso.

Afinal, de quem é a responsabilidade?

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Primeiros Socorros 81

PRIMEIROS SOCORROS OU SUPORTE BÁSICO DE VIDA

Em quaisquer situações ou atividades, as pessoas estão expostas a riscos e sujeitas a ferimentos e traumatismos causados por acidentes.

No trânsito brasileiro, muitas pessoas morrem ou sofrem danos irreversíveis por não receberem os devidos cuidados a tempo ou por serem atendidas de forma incorreta.

Para que se possa realmente ajudar vítimas de acidentes, é preciso saber prestar socorro de forma correta e eficaz. Para isso, precisa-se dominar técnicas de Primeiros Socorros.

A maioria das pessoas tem dúvidas sobre como e quando prestar os primeiros socorros: afinal, ajudar de qualquer jeito prejudica a vítima, não ajudar, significa omissão. Por tudo isso: é preciso aprender a prestar socorro corretamente, e a melhor maneira é fazer um curso de Primeiros Socorros.

Atendimento de emergência deve ser prestado sempre que uma vítima não estiver em condições de cuidar de si própria, para evitar que ela morra enquanto não chega ajuda especializada. Vítimas de acidentes muitas vezes ficam entre a vida e a morte, completamente indefesas, incapazes de cuidar da própria sobrevivência. É nesse momento que elas necessitam de ajuda imediata, para mantê-las vivas e evitar o agravamento da situação.

O simples fato de notar que a vítima não está respirando, por exemplo, faz toda a diferença. Em algumas situações, se não forem tomadas todas as providências imediatas, a vítima provavelmente morrerá antes mesmo do socorro chegar. Exemplos: a vítima não consegue respirar ou apresenta um grave sangramento.

Quem sabe o que fazer não perde tempo e poupa segundos preciosos, que salvam vidas.

Por que aprender as técnicas

de Primeiros Socorros?

ACIDENTES

Para que servem as técnicas

de Primeiros Socorros?

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Primeiros Socorros 87

PRIMEIROS SOCORROS PARA MOTOCICLISTAS

Os fabricantes de motocicletas fazem tudo para dotá-las de dispositivos de segurança e eficiência: a moto moderna é mais segura que as antigas. Entretanto, continuam sendo muito graves quaisquer acidentes envolvendo motocicletas. Os motivos específicos ligados às MOTOS são:

• Motores possantes, que possibilitam grandes velocidades em curtos trechos de aceleração.

• Motos são estreitas e não necessitam de pista inteira, com o que surge a tentação, para o piloto, de trafegar entre filas de outros veículos para driblar engarrafamentos de trânsito.

• O piloto e seu eventual acompanhante não estão protegidos por uma cabine, como a dos automóveis. Também não contam com cintos de segurança ou “air-bags”.

• A moto, por possuir apenas duas rodas, cailateralmentequandofalhaoeqüilíbriodoseupilotoou quando ocorre uma derrapagem.

Os principais fatores relacionados com os PILOTOS são:

• O ato de pilotar uma moto proporciona prazeres únicos: vento no rosto, a sensação de velocidade pela proximidade do solo, o ronco do motor, a euforia da liberdade sem fronteiras.

• A potência, elasticidade e capacidade de aceleração são ingredientes que convidam ao uso abusivo: desenvolver velocidade incompatível com a via.

• A juventude do motociclista, que se acha o melhor piloto do mundo, certamente o impedirá de demonstrar isso a todas as platéias: sua experiência, que não é a dos melhores pilotos do mundo, faz com que não avalie riscos e despreze a possibilidade de causar acidentes.

• Aocorrênciadecãimbramuscularpodedesnortearo piloto e provocar quedas ou acidentes.

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Relacionamento Interpessoal - Moto 91

RELACIONAMENTO INTERPESSOAL - MOTO

O termo Relações Interpessoais significa relacionamento entre pessoas. Engloba todos os tipos de relacionamento entre seres humanos.

O primeiro grupo ao qual o ser humano pertence é a família. Desde o primeiro minuto de vida, mesmo sem falar, entender ou conhecer as pessoas que estão à sua volta, já está envolvido em seus primeiros relacionamentos interpessoais, como fará por toda a sua existência.

Até chegar à idade adulta e assumir o seu papel na sociedade, o indivíduo terá estabelecido milhões de vínculos nas suas relações interpessoais, mesmo sem ter consciência disso. Terá participado de inúmeros grupos sociais como de amigos do bairro, colegas da escola, membros da igreja, etc. Depois virão os relacionamentos profissionais e assim por diante.

Todos os relacionamentos que o indivíduo cultiva durante a vida, quer sejam hostis ou amigáveis, passageiros ou duradouros, apresentam uma característica em comum: a comunicação.

O relacionamento interpessoal é a mola propulsora da sociedade moderna. A qualidade dos relacionamentos, bem como a capacidade individual de mantê-los, são fatores determinantes de posicionamento social e qualidade de vida.

DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Cada pessoa vê, sente, interpreta e se adapta aos acontecimentos do dia-a-dia de maneira diferente. Isto ocorre em função de diferenças na formação, vivência, cultura e personalidade de cada um.

A sociedade contém todos os tipos possíveis de indivíduos e se beneficia dessa diversidade, que garante inovações e criatividade, fatores que contribuem para que não haja estagnação.

Quando pensamos que um determinado assunto está completamente desenvolvido, aparece alguém que enxerga de outra maneira e inova os conceitos existentes.

RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Page 14: Curso Para Motociclista Profissional

Noções de Legislação para Motociclistas 107

NOÇÕES BÁSICAS DE LEGISLAÇÃO

Ao piloto habilitado na categoria “A” é permitido conduzir veículo motorizado de duas ou três rodas, com ou sem carro lateral (side-car). Dentro dessa definição estão os seguintes tipos de veículo:

• Ciclo-elétrico: veículo de duas ou três rodas com motor elétrico e velocidade máxima de 50 km/h, incluindo as bicicletas motorizadas.

• Ciclomotor: veículo de duas ou três rodas, com ciclindrada menor ou igual a 50 cc e velocidade máxima de 50km/h.

• Motocicleta: veículo de duas rodas, com ou sem side-car, no qual o piloto dirige em posição montada.

• Motoneta: veículo de duas rodas, no qual o piloto dirige em posição sentada.

• Triciclo: veículo motorizado de três rodas.

Atualmente, observa-se o uso desses tipos de veículo em diversas atividades. Segundo o CTB, além de serem veículos de passageiros, podem ser classificados também como veículos de carga, de competição ou de coleção; e de categoria oficial, particular, de aluguel ou de aprendizagem.

Apenas para circular em vias públicas, mesmo sem a finalidade profissional, as motonetas, motocicletas e triciclos deverão ter os equipamentos de segurança relacionados abaixo, em boas condições de funcionamento:

• Espelhosretrovisoresdeambososlados.

• Faroldianteirodecorbrancaouamarela.

• Lanternadecorvermelhanapartetraseira.

• Lanternadefreiodecorvermelha.

• Iluminaçãodaplacatraseira.

• Indicadores luminosos de mudança de direção,dianteiro e traseiro.

• Velocímetro.

• Buzina.

• Pneusqueofereçamcondiçõesmínimasdesegurança.

• Dispositivodestinadoaocontrolederuídodomotor.

INTRODUÇÃO

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Noções de Legislação para Motociclistas120

Lei 12.009 de 30 de Julho de 2009

Regulamenta a atividade do motociclista profissional com motocicletas ou motonetas para as funções de motofrete e mototáxi.

• Motofrete: transporte remunerado de mercadorias compatíveis com a capacidade do veículo.

• Mototáxi: transporte de passageiros.

Segundo a lei em vigência, para exercer as funções de motofretista e mototaxista o motociclista deverá:

• Ternomínimo21anos.

• Serhabilitadohápelomenos2anosnacategoriaA.

• Seraprovadonocursodeespecializaçãoparamotociclistaprofissional–aquelequedecidirexercerasduasfunçõesterá de realizar os dois módulos específicos.

• UsarcoletedesegurançaespecificadopeloCONTRANcom retrorrefletivos.

A lei 12.009/09 alterou o texto do Código de Trânsito Brasileiro–CTB,acrescentandoumnovocapítulo,específicoao exercício da atividade de motofrete. A partir de então, para trabalhar como motofretista o profissional deverá ter autorizaçãodoDETRANdoseuestado,quesóseráemitidaapós o cumprimento das seguintes exigências:

• Registrodamotocicletaoumotonetacomoveículo de aluguel.

• Instalaçãodoequipamentochamadomata-cachorro no chassi do veículo, para proteger o motor e as pernas do motociclista em caso de queda.

• Instalaçãodeantenaaparadoradelinha,conhecidacomo corta-pipa.

• Submeteroveículoainspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios.

Outras exigências determinadas em lei para o exercício da atividade de motofrete:

• Dispositivos para o transporte de cargas deverão ser instaladosdeacordocomasespecificaçõesdoCONTRAN,que serão apresentadas no módulo específico.

Lei 12.009

Page 16: Curso Para Motociclista Profissional

Sinalização de Trânsito 125

1. SINALIZAÇÃO VERTICAL

1.1 SINALIZAÇÃO DE REGULAMENTAÇÃOSão sinais que informam aos usuários as proibições, obrigações e restrições impostas no ponto ou trecho sinalizado. Desobedecer aos sinais de regulamentação significa infringir as normas de trânsito e, portanto, estar sujeito a penalidades e medidas administrativas. Os símbolos são em PRETO, o fundo é BRANCO e a cor VERMELHA indica OBRIGAÇÃO, PROIBIÇÃO ou RESTRIÇÃO. Algumas placas apresentam tarja vermelha na diagonal, que significa proibição. Os sinais R-1 e R-2 são os únicos sinais de regulamentação que diferem do formato circular dos demais, e podem ser reconhecidos à distância.

Parada obrigatória

Obriga o condutor a parar completamente o seu veículo antes de entrar na via.

Dê a preferência

Determina que o condutor reduza a velocidade ou pare o veículo, para dar a preferência aos veículos que transitam pela via em que pretende entrar ou cruzar.

Sentido proibido

Assinala a proibição de se seguir em frente ou entrar na rua ou área em restrição.

R-1 R-2 R-3

Proibido virar à esquerda

Proíbe o condutor de realizar conversão à esquerda.

Proibido virar à direita

Proíbe o condutor de realizar conversão à direita.

Proibido retornar à esquerda

Proíbe o condutor de realizar retorno à esquerda.

R-4a R-4b R-5a

Proibido retornar à direita

Proíbe o condutor de realizar retorno à direita.

Proibido estacionar

Determina ao condutor a proibição de estacionar no trecho abrangido pela restrição.

Estacionamento regulamentado

Permite ao condutor estacionar na via, trecho ou área regulamentada.

R-5b R-6a R-6b

ANEXO II DO CTB - RESOLUÇÃO 160/04Os sinais de trânsito são usados para orientar, advertir e disciplinar a circulação dos elementos do trânsito ao longo das vias.

Padronização: sempre que houver necessidade, as vias deverão ser sinalizadas, com a utilização da sinalização padronizada prevista no Art. 80 do CTB.

Direitos e Deveres quanto à sinalização:

Todo cidadão tem o dever de conhecer, proteger, respeitar e obedecer a sinalização de trânsito. (Art. 72 e 73)

Temos direito a vias sinalizadas e seguras, Art 1°, §2° e §3° do CTB.

Colocação: a sinalização deverá ser colocada onde seja facilmente visível e legível, tanto de dia como à noite, em distância compatível com a segurança (Art. 80), e de acordo com as normas previstas pela Resolução 160.

Visibilidade: é proibido colocar luzes, obstruções, construções, vegetação, publicidade e inscrições, que possam confundir, interferir ou prejudicar a interpretação ou a visibilidade dos diversos elementos do trânsito, comprometendo a segurança (Art. 81)

Obrigação de sinalizar: nenhuma via poderá ser aberta ou reaberta enquanto não estiver completa e devidamente sinalizada (Art. 88).

Aplicação das Penalidades: as penalidades das infrações de sinalização não serão aplicadas aos condutores se a sinalização for inexistente ou deficiente (Art. 90).

Responsabilidade: o órgão com jurisdição sobre a via é que deverá sinalizá-la, podendo ser responsabilizado em caso de insuficiência, falta ou erros de sinalização.Classificação:

1. Sinalização Vertical2. Sinalização Horizontal3. Dispositivos Auxiliares4. Sinalização Semafórica5. Sinalização de Obras6. Gestos7. Sinais Sonoros

1. SINALIZAÇÃO VERTICAL: os sinais viários, normalmente placas, estão fixados na posição vertical, ao lado da via ou suspensos sobre ela. Transmitem mensagens através de legendas ou símbolos pré-estabelecidos e servem para aumentar a segurança, ordenar os fluxos de tráfego e orientar os usuários das vias.

A sinalização vertical, de acordo com sua função, pode ser:

1.1 Sinalização de Regulamentação1.2 Sinalização de Advertência1.3 Sinalização de Indicação

SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

Page 17: Curso Para Motociclista Profissional

Especialização em Motofrete e Mototáxi 137

ESPECIALIZAÇÃO EM MOTOFRETE E MOTOTÁXI

Este módulo é dedicado ao motociclista profissional que pretende especializar-se como motofretista ou mototaxista. Os conteúdos para especialização nas duas atividades são comuns em vários pontos, portanto trataremos das duas funções no mesmo capítulo, diferenciando o que é específico para motofrete em azul e o que é exclusivo para mototáxi em vermelho. As informações que estiverem em preto são referentes às duas atividades.

Neste capítulo serão apresentados conteúdos sobre legislação específica para o exercício das atividades, procedimentos de segurança para o transporte de cargas e pessoas, noções de logística e sobre atendimento ao cliente. O objetivo é capacitar o motociclista a desempenhar a função de motofretista ou mototaxista com excelência e segurança.

Resolução 350/10 do CONTRAN

Segundo a Resolução 350/10 do CONTRAN, desde dezembro de 2010 todo motociclista profissional deverá realizar curso de especialização para exercer as atividades de motofretista ou mototaxista. O curso de 30 horas/aula será ministrado pelo DETRAN do estado ou pelas instituições por ele autorizadas. Motociclistas que já realizaram curso específico em algum órgão do Sistema Nacional de Trânsito precisarão apenas participar do curso de atualização obrigatório de 10 horas/aula (7 teóricas e 3 práticas) a cada 5 anos.

Para realizar o curso de especialização o motociclista precisa ter mais de 21 anos, estar habilitado há pelo menos 2 anos na categoria A e não estar com o direito de dirigir suspenso ou CNH cassada por crime de trânsito.

O curso está divido em Módulo I – Básico, de 20 horas/aula; Módulo II – Específico, de 5 horas/aula; e Módulo III – Prática de Pilotagem Profissional, também de 5 horas/aula. O motociclista interessado em especializar-se nas duas atividades (motofretista e mototaxista) deverá realizar o curso completo para uma atividade e depois repetir os Módulos II e III para a outra.

Res. 350/10

Page 18: Curso Para Motociclista Profissional

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Dispositivos de Segurança

Odispositivodecargaescolhidopelomotofre-tista, baú ou grelha, precisa ser de boa qualidade e apropriado ao modelo de veículo utilizado. É importante optar por equipamentos queos elementos de fixação não alterem as características originais da moto, evitando furos adicionais. Além disso, deve-se respeitar o limite de peso determinado ao equipamento para evitar desgaste prematuro ou quebra do dispositivo de carga, elementos de fixação e até da própria moto. Se o motofretista optar por baú, não poderá esquecer-se do elemento retrorrefletivo (com cor, tamanho e forma padronizados) aprovado pelo DENATRAN, que sinalize as laterais e a traseira do dispositivo de carga.

O dispositivo conhecido popularmente como mata-cachorro, obrigatório nos veículos de motofrete e mototáxi, deve se limitar a largura do guidom e ser fabricado em aço tubular, sem rebarbas ou pontas, para garantir a proteção das pernas do motociclista em caso de queda. O equipamento deve ser fixado no veículo seguindo as determinações do fabricante de forma que não comprometa a movimentação do para-lama dianteiro.

O dispositivo de segurança aparador de linha deve ser de aço e ter um pequeno gancho na ponta superior que permita cortar a linha que ali se prender. Deve ser fixado no guidom, alinhado pouco acima da cabeça do piloto quando montado na moto, para com isso, proteger o tórax, pescoço e braços do motociclista.

Para instalar os dispositivos de carga, mata-cachorro e aparador de linha o motociclista deverá procurar uma empresa especializada que certifique e dê garantia pelo serviço. Tentar instalar sozinho, sem experiência ou conhecimento sobre os equipamentos, pode ser muito perigoso. Se os dispositivos não estiverem fixados corretamente à moto, o motociclista pode sofrer ou causar graves acidentes, além de ter o veículo reprovado na inspeção semestral obrigatória e ser impedido de exercer a profissão.