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Curso para novos advogados Regulamentação dos Planos de Saúde Daniel Infante Januzzi de Carvalho 21/6/2018

Curso para novos advogados Regulamentação dos Planos de Saúde · • Os atendimentos prestados pelas entidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em beneficiários de planos de

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Curso para novos advogados

Regulamentação dos Planos de Saúde

Daniel Infante Januzzi de Carvalho

21/6/2018

Área de Regulamentação dos Planos de Saúde

Boletim ANS: todas as quartas feiras.

Cadastramento: [email protected]

Biblioteca da Regulamentação: Site www.unimed.coop.br – Área Restrita “Regulamentação

dos Planos de Saúde” - Fale Conosco ANS, Apresentações e treinamentos, vídeos, Modelos

de Ofícios, Cartilhas ANS, etc.

Consultas Regulatórias:

Email: [email protected]

Cópia de Processos ANS/Rio de Janeiro - Email: [email protected]

ou [email protected]

24,5%Taxa de cobertura da

população brasileira

3,6 milhõesEmpregos diretos e

indiretos são gerados

pela saúde

suplementar

156 bilhõesEm assistência em

2017

93,3%Participação da saúde

suplementar na

receita dos maiores

hospitais

20 anos da Lei 9656/98

18 anos da ANS

2018

Art. 1º - Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos

de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade,

adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições:

(...)

II - Operadora de Plano de Assistência à Saúde: pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou

comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de que trata o inciso

I deste artigo;

(...)

§ 2º - Incluem-se na abrangência desta Lei as cooperativas que operem os produtos de que tratam o inciso I e o

§ 1o deste artigo, bem assim as entidades ou empresas que mantêm sistemas de assistência à saúde, pela

modalidade de autogestão ou de administração.

Objeto Social Exclusivo

Art. 34. As pessoas jurídicas que executam outras atividades além das abrangidas por esta Lei deverão, na forma e

no prazo definidos pela ANS, constituir pessoas jurídicas independentes, com ou sem fins lucrativos,

especificamente para operar planos privados de assistência à saúde, na forma da legislação em vigor e

em especial desta Lei e de seus regulamentos.

Lei 9656/98 – marco regulatório da saúde suplementar brasileira

Solucionar “abusos” cometidos pelas “Operadoras de Planos de Saúde”, tais como:

➢Produtos segmentados (ex: módulo cardíaco);

➢Procedimentos limitados (ex: quinze dias no ano em UTI);

➢Rescisão unilateral;

➢Carências infinitas (ex: 12 meses);

➢Exclusões de coberturas (ex: tentativa de suicídio, esporte radical);

➢Reajustes abusivos;

➢Exclusão de todo procedimento relacionado com DLP;

Publicada no DOU em 04/06/98

Início da vigência: 01/01/99

Alterada por 45 Medidas Provisórias

Última: 2177-44, de 24/08/01

Lei 9656/98

Lei 9656/98

Lei 9656/98

Artigo 35-E

Decisão ADIN 1931Irretroatividade

STF

RETROATIVIDADE DA LEI 9656/98...PODE SER APLICADO AOS PLANOS ANTIGOS?

ADIN 1931 (dez/98) –

• Proposta pela Confederação Nacional de Saúde – Hospitais, Estabelecimentos e

Serviços (CNS);

• Ato Jurídico Perfeito – Art. 5º, XXXVI, CF/88: “A lei não prejudicará o direito

adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”.

Decisão liminar (ago/03) - STF entendeu que:

• A Lei nº 9.656/98 não se aplica aos planos antigos

(art. 35-E não produz efeito);

• ACORDÃO STF PUBLICADO EM 08/06/2018

Lei nº 9.656/98

Plano – Época da Contratação

PLANOS ANTIGOS (não-regulamentados):

➢Contratados até 01/01/1999.

PLANOS NOVOS (regulamentados):

➢Contratados a partir de 01/01/1999.

• PLANOS ADAPTADOS:

➢Contratados até 1º/01/1999 e posteriormente adaptados à Lei nº

9.656/98.

Art. 32. Serão ressarcidos pelas operadoras dos produtos de que tratam o

inciso I e o § 1º do art. 1º desta Lei, de acordo com normas a serem

definidas pela ANS, os serviços de atendimento à saúde previstos nos

respectivos contratos, prestados a seus consumidores e respectivos

dependentes, em instituições públicas ou privadas, conveniadas ou

contratadas, integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.

Ressarcimento ao SUS

Fluxo do Processo de Ressarcimento

Ressarcimento ao SUS

Ressarcimento ao SUS

Ressarcimento ao SUS

Ressarcimento ao SUS é constitucional

• No dia 07 de fevereiro de 2018 o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a

constitucionalidade do artigo 32, caput e parágrafos, que trata do Ressarcimento ao SUS.

• Os atendimentos prestados pelas entidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em beneficiários de

planos de saúde devem, portanto, ser ressarcidos pelas operadoras de planos de saúde, por estarem

previstos nos contratos privados de assistência à saúde com elas firmados.

• ACORDÃO PUBLICADO EM 08/06/2018

Ressarcimento ao SUS

Continuar realizando todas impugnações administrativas e recursos

No caso de indeferimento, levar ao conhecimento do Judiciário, sem alegação de inconstitucionalidade –

discutir a causa da impugnação. Ex: Carências, Fora da Abrangência Geográfica, Coparticipação, Prescrição e

etc, ou IVR (decisão STJ, pós pagamento – cartão desconto)

Criar prestador SUS na base de dados o “Prestador SUS” para possuir histórico do ressarcimento e considerá-lo

nos reajustes de planos coletivos

Considerar como despesas assistenciais os pagamentos realizados ao SUS, para fins de apuração sinistralidade

em contratos coletivos

Nos contratos em custo operacional, cobrar do contratante os valores pagos ao SUS, inclusive com taxa de

administração

Ressarcimento ao SUS

ANS

Judiciário

TCU ImprescritívelOECD

5 anos

5 anos (majoritária)

3 anos (minoritária)

SUSEP

Bovespa Mais

ANS

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a

agência reguladora, vinculada ao Ministério da

Saúde, responsável pelo setor de planos privados de

saúde no Brasil. Criada pela Lei nº 9.961/2000, a

ANS tem por finalidade institucional promover a

defesa do interesse público na assistência

suplementar à saúde, em um processo de regulação

marcado tanto pela perspectiva econômica,

objetivando a organização do mercado e o estímulo

à concorrência, como pela assistencial, voltada para

à garantia dos interesses dos consumidores nesse

mercado.

Diretoria Colegiada - DICOL

Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras – DIOPE

Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos – DIPRO

Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES

Diretoria de Gestão – DIGES

Diretoria de Fiscalização – DIFIS

Diretoria da ANS

Resoluções Normativas: 433

Resoluções de Diretoria Colegiada: 95

Resoluções do CONSU: 26

Súmulas Normativas: 29

Instruções Normativas: 220

Entendimentos: 8

Total: 812*

Resoluções

Operacionais:

2237

*Incluindo revogadas

Taxa de Saúde Suplementar

TSS

Desde a instituição da Taxa de Saúde Suplementar, no ano 2000, a Unimed do Brasil sempreorientou que as operadoras do Sistema Unimed combatessem judicialmente essa exação, nosseguintes termos:

Orientação:

O não pagamento da taxa deve ser precedido de provimento jurisdicional, tendo em vistao resguardo da cooperativa e de seus dirigentes.

Em face dos precedentes favoráveis das duas turmas do STJ é recomendável apropositura de ação judicial pelas Unimeds que ainda não ingressaram em juízo para nãopagamento das taxas devidas por usuário e, depósito judicial, no caso da não concessãode liminar ou tutela antecipada. É recomendável, ainda, Ação de Repetição do Indébitoem relação aos pagamentos já efetuados.

TSS

Superior Tribunal de Justiça - STJ

AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.503.785 - PB (2014/0324205-3)

AGRAVANTE: AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR - ANS

AGRAVADA: UNIMED PATOS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO

ADVOGADO: Dr. CAIUS MARCELLUS DE ARAUJO LACERDA

RELATOR: MINISTRO HUMBERTO MARTINS

EMENTA

TRIBUTÁRIO. TAXA DE SAÚDE SUPLEMENTAR - TSS. BASE DE CÁLCULO EFETIVAMENTE DEFINIDA NA RESOLUÇÃO

RDC N. 10. VIOLAÇÃO DO ART. 97, I E IV, DO CTN. INEXIGIBILIDADE DO TRIBUTO. PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ.

Súmula nº 89 TRF 4ª Região - A instituição da base de cálculo da Taxa de Saúde Suplementar (TSS) por

resolução da Agência Nacional de Saúde Suplementar (RDC nº 10, de 2000) afronta o princípio da legalidade

tributária, conforme o disposto no art. 97, IV do CTN. Embora a Taxa de Saúde Suplementar tenha sido

instituída pelo artigo 20, I, da Lei nº 9.661/2000, sua base de cálculo somente veio a ser definida pelo art. 3º

da Resolução RDC nº 10/2000, em ofensa ao disposto no artigo 97 do CTN e ao princípio da legalidade.

Obrigações da operadora

Indicações obrigatórias

Toda operadora deverá indicar à ANS:

• Representante legal da OPS perante a ANS

• Responsável técnico pela área de saúde (CRO/CRM)

• “Mr. TISS”

• Contador (nome e nº CRC)

• Auditores independentes (nomes e nº CRC ou CVM)

• Atuário (nome e nº MIBA)

• Registro da PJ no CRM e/ou CRO

Registro de Operadora

Enquadramentos

Toda operadora deverá ser enquadrada quanto:

- Tipo de atenção prestada (med/odont);

- Segmentação (custo assistencial em rede própria);

- Classificação (natureza jurídica);

- Região de atuação (região que comercializa planos).

Registro de Operadora

Garantias financeiras e provisões técnicas

Patrimônio Mínimo Ajustado e observação da Margem de Solvência;

Constituição da PEONA – Provisão Para Eventos Ocorridos e Não Avisados;

Constituição da Provisão para Eventos a Liquidar;

Provisão para Prêmios ou Contribuições não Ganhas - PPCNG,

Provisão de Remissão

Registro de Operadora

Estatuto social

Envio do Estatuto Social:

• O objeto social constante nos atos constitutivos (estatuto ou contrato social) deve estar

voltado exclusivamente para a operação de planos privados de assistência à saúde - Art.

34 da Lei 9656/98 e Art. 9º da RN 100/05.

• A ANS proíbe UNIMILITÂNCIA – RN nº 175/08

• Multa: R$ 50.000 (Art. 41 da RN 124/06)

Registro de Operadora

Autorização de Funcionamento

Autorização de Funcionamento

- Expedida pela DIOPE, publicada no DOU, validade infinita, .

Manutenção: prazo de 30 dias (Art. 19).

Consequências da não solicitação ou do indeferimento:

• Transferência compulsória da carteira;

• Registros provisórios de produtos serão cancelados.

Registro Definitivo

Saída voluntária do setor – artigo 26 da RN nº 85/04

Alienação voluntária de carteira

RN nº 112/05;

Depende de Autorização ANS;

Compra e Venda de Carteira.

Alteração do controle societário

RN nº 270/11;

Depende de Autorização ANS;

Fusão, Incorporação, Cisão.

Administrador de uma operadora de planos de saúde

Quem é considerado administrador de uma OPS?

• as pessoas naturais, residentes no País, eleitas, nomeadas ou designadas para os

cargos de diretor, administrador ou conselheiro do Conselho de Administração, ou

órgão assemelhado, independentemente da nomenclatura e do tipo societário da qual

faça parte.

Responsável Técnico:

• Deve preencher os requisitos e ser inscrito no CRM ou CRO, conforme o tipo de

atenção da operadora;

ATENÇÃO: As OPS estão proibidas de realizar quaisquer operações financeiras

com seus dirigentes ou com empresas dais quais eles façam parte.

Impedimentos

• Impedido por lei especial e o declarado falido ou insolvente

• O que administrou PJ com falência, insolvência civil, ou liquidação extrajudicial ou judicial, nos últimos cinco

anos

• O que participou de OPS durante a vigência de regime de direção fiscal e/ou técnica, ainda sem encerramento

• Inabilitado para cargos de administração em instituições sujeitas à autorização, controle e fiscalização de órgãos

ou entidades da administração pública direta ou indireta

• Condenação por crime falimentar, prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; contra a economia

popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de

consumo, a fé pública ou a propriedade; ou, havendo sido condenado, estar reabilitado na forma da legislação

penal; e

• O que participou da administração de OPS durante a vigência de direção fiscal e/ou técnica, cujo encerramento

tenha se dado com o cancelamento da autorização de funcionamento pela DICOL/ANS como medida alternativa à

decretação de liquidação extrajudicial, pelo período de 5 (cinco) anos após a efetiva baixa do registro.

Eleição na operadora

• Prazo de 30 (trinta) dias, acompanhado da seguinte documentação:

• Cópia da ata da assembléia geral ou da reunião do órgão competente que tenha eleito, nomeado ou designado o

administrador, quando se tratar de órgãos estatutários - REGISTRADO NO ÓRGÃO COMPETENTE (dilação)

• Cópia do contrato social ou de sua alteração, se houver - REGISTRADO NO ÓRGÃO COMPETENTE

• Termo de Responsabilidade assinado pelo administrador - Anexo I

• Cópia do cartão de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF dos administradores, fornecido pela Receita Federal;

• TAO

Eleição/Reeleição

Responsabilidades

Sempre que identificadas:

• insuficiência das garantias do equilíbrio financeiro;

• anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves.

Que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde dos beneficiários:

• Os administradores respondem solidariamente pelas obrigações por eles assumidas durante

sua gestão até o montante dos prejuízos causados, independente de nexo de causalidade.

ANS poderá determinar:

• Regime de direção fiscal ou técnica;

• Liquidação extrajudicial;

• Alienação da carteira.

Responsabilidades

Em caso de regime de direção fiscal ou liquidação extrajudicial:

▪ indisponibilidade de todos os bens dos administradores, até apuração e liquidação

final de suas responsabilidades;

▪ atinge todos administradores que tenham estado no exercício das funções nos 12

meses anteriores da decretação;

▪ a indisponibilidade poderá ser estendida aos bens dos gerentes, conselheiros

entre outros.

Comercialização de planos de saúde

Pré-Venda

➢ RN nº 16/02 – Publicidade – Reg. OPS

✓ Malas diretas, folhetos, boletos, livretos, anúncios impressos,

folders, cartazes, painéis, etc.

➢ Código de Defesa do Consumidor – CDC:

✓ Propaganda Enganosa obriga o fornecedor (art. 35 e seguintes)

✓ “Teoria da Aparência” (Atendimento Nacional)

✓ Princípio da Informação

➢ Código Civil – CC:

✓ Art. 427. A proposta de contrato obriga o proponente (...)

✓ Colocar validade

Registro prévio do PRODUTO na ANS

➢ Multa de R$ 250.000,00 - operar sem registro (artigo 19 da RN nº

124/06)

➢ Multa de R$ 50.000,00 – operar diversamente do registrado (artigo

20 da RN nº 124/06)

➢ Tabela de Vendas - Nota Técnica Atuarial (IN DIPRO 28)

✓ RN nº 183/09 – Limites comercialização – coluna T

✓ RN nº 304/12 – Exceção: planos coletivos empresariais

com mais de 30 vidas

➢ Cláusulas Contratuais (IN DIPRO nº 23/09, anexo I)

PREÇO – Faixa 0-18 = R$ 100

Coluna T = R$ 80≤ 30% =

R$ 56≥ 30% =

R$ 104

NOME DO PRODUTO CONTRATADO GAMA

NÚMERO DE REGISTRO DO PRODUTO

ANS

450.009/04-1

TIPO DE CONTRATAÇÃO COLETIVO EMPRESARIAL

SEGMENTAÇÃO ASSISTENCIAL AMBULATORIAL + HOSPITALAR COM

OBSTETRÍCIA

ABRANGÊNCIA GEOGRÁFICA GRUPO DE MUNICÍPIOS

ÁREA DE ATUAÇÃO MUNICÍPIOS

FORMAÇÃO DO PREÇO PREESTABELECIDO

COPARTICIPAÇÃO CONSULTAS, EXAMES, TERAPIAS,

ATENDIMENTOS AMBULATORIAIS E

INTERNAÇÕES

PADRÃO DE ACOMODAÇÃO COLETIVA

SERVIÇOS E COBERTURAS ADICIONAIS TRANSPORTE AEROMÉDICO

Portal Corporativo: (RN nº 190/09; RN nº 285/12, RN 389/15, RN nº

405/16);

Divulgação de Rede de Prestadores – Guia Médico

A rede de prestadores hospitalar cadastrada no RPS WEB deve ser idêntica

àquela prevista no Guia Médico e no Portal Corporativo da OPS, sob pena de

multa

Multa de natureza coletiva

Atributos da qualificação (IN DIDES 52)

PINSS e Portal PJ (Reajuste)

Adaptação e Migração – RN nº 254/11:

Congelamento de Contratos Coletivos Antigos

Propaganda Habitual e Ostensiva

Sem carências e CPT

Proposta e aditivo de Adaptação e Migração

Portabilidade de Carências – RN nº 186/09:

Compatibilidade (Tipo de Contratação/Preço = ou < plano de origem)

Adimplência: 3 meses

Tempo de Permanência: 2 nos ou 3 com CPT

Período de Exercício (120 dias no ano)

Declaração de Saúde: formulário, elaborado pela OPS, para registro de DLP que o beneficiáriosaiba ser portador ou sofredor, e das quais tenha conhecimento, no momento da contratação ouadesão contratual.

Deverá conter obrigatoriamente:a) Definição de CPT e Agravo;

b) Direito de ser orientado por médico:▪ se da OPS => s/ ônus;▪ se particular => beneficiário paga essas despesas;▪ dispensa do médico.

c) Consequências (rescisão contratual) e responsabilidade do beneficiário (pagamento despesasrealizadas) caso comprovada omissão.

d) Referência exclusivamente a DL que o beneficiário saiba ser portador ou sofredor no momento dacontratação. Proibido: perguntas sobre hábitos de vida, sintomas ou uso de medicamentos.

e) Forma:- perguntas ou itens a assinalar;- linguagem simples: evitar termos técnicos ou científicos.

Doenças e Lesões Preexistentes - RN nº 162/07

COBERTURA PARCIAL TEMPORÁRIA - CPT

Prazo de 24 meses sem cobertura de:

Desde que vinculados à DLP declarada

Opcionalmente, AGRAVO

Acréscimo mensal para ter direito

integral à cobertura para DLP

declarada, após os prazos de

carências.

Aditivo Contratual

Cobertura total

das DLP, sem ônus

A OPS pode oferecer

➢ eventos cirúrgicos

➢ leitos de alta tecnologia

➢ procedimentos de alta

complexidade ROL

➢ condições definidas pelas partes

➢ % ou R$

➢ vigência

Venda

Oferecimento do Plano Referência (artigo 75 / RN nº 124/06 – Multa de R$25.000,00)

Carta Orientação/Declaração de Saúde (RN nº 162/07)

• Planos Individuais

• Planos Coletivos por Adesão

• Planos Coletivos Empresarias com – 30 vidas ou quem ingressar + 30 dias admissão

Manual de Contratação do Plano de Saúde e Guia de Leitura Contratual Artigo65-A / RN nº 124/06 – Multa de R$5.000,00)

Preenchimento de Qualificação/Representante Legal em Contratos Coletivos(Artigo 65-B / RN nº 124/06 – Multa de R$5.000,00)

Cópia do Contrato em Planos Individuais

(Artigo 65 / RN nº 124/06 – Multa de R$5.000,00)

Taxa de adesão/inscrição/carteirinha é legal? (IDEC)

Recontagem de Carências (Artigo 64 / RN nº 124/06 – Multa de

R$25.000,00):

Planos Individuais

Planos Coletivos por Adesão: quem ingressar + 30 dias e novo

associado no aniversário contratual

Planos Coletivos empresarias com – 30 vidas ou quem ingressar +

30 dias admissão

Súmula 21 – Troca de Planos dentro da mesma operadora:

Aumento de cobertura: 180 dias de carências

Legitimidade para Contratar em Planos Coletivos – RN nº 195/09:

Os sócios, administradores, demitidos e aposentados (Artigos 30 e 31 da

Lei 9656/98), agentes políticos, estagiários, temporários, menores

aprendizes e grupo familiar

Quem pode fazer parte do plano?

Para dependentes é imprescindível a presença do titular

PLANOS EMPRESARIAIS

Admitem vínculo somente empregatício ou estatutário (servidor)

Associação Comercial – múltiplos contratantes (Artigo 23, I da

RN nº 195/09)

Elegibilidade de beneficiários

(Artigo 20-D / RN nº 124/06 – Multa de R$50.000,00):

Funcionários Terceirizados

Dependentes:

até o 3º grau de parentesco consanguíneo: pais e filhos (1º), avós, netos e irmãos

(2º), e tios e sobrinhos (3º)

até o 2º grau de parentesco por afinidade: sogros, genros e noras (1º), e cunhados

(2º), cônjuge ou companheiro

Contratação de Planos Coletivos Empresariais por Empresário

Individual

Empresário Individual:

• Artigo 966 CC – exerce atividade empresarial

• Sem limite de colaboradores

• Faturamento anual até a R$ 360 mil (ME-Microempresa)

e Faturamento anual até 3,6 mi (EPP (Empresa de

Pequeno Porte) - Simples Nacional (Lucro Presumido

limite sobe p/ R$ 78 mi).

• Registro na Junta Comercial (requerimento de

empresário) – CNPJ p/ fins tributários

• Responde com patrimônio pessoal (sem personalidade

jurídica)

• A empresa não poderá ser transferida para outro titular,

a não ser e caso de falecimento ou autorização judicial.

Proposta de normativa:

• O empresário individual deverá apresentar documento

necessário para exercício da atividade profissional,

que confirme a sua inscrição nos órgãos competentes

pelo período mínimo de 6 (seis) meses, de acordo com

sua forma de constituição

• Conservação da legitimidade anualmente, no mês de

aniversário, bem como elegibilidade dos beneficiários,

será de responsabilidade das OPS e ADM.

• Em caso de constatada ilegitimidade, rescisão com

notificação prévia de 60 dias.

• Autorizada rescisão por inadimplência de 30 dias.

• Guarda de docs. por 5 anos, informação ao

contratante sobre reajuste (RN 309), no portal (RN

389)

A comprovação da inscrição nos órgãos competentes e o exercício regular de atividade

empresarial perante a Receita Federal também será exigida pela operadora dos

empresários individuais que contrataram plano de saúde antes da implantação

das novas regras pela ANS. Não havendo a comprovação, a operadora poderá

rescindir o contrato.

Para a contratação como empresário individual há a necessidade, no mínimo, que exista o exercício

da atividade empresarial, nos termos do artigo 966 do Código Civil, independentemente da forma de

constituição, ou seja, se o empresário individual se enquadre como empresa de pequeno porte

(EPP), microempresa (ME), como microempreendedor Individual (MEI), ou até como uma empresa

“normal”. A EIRELI já era considerada pela ANS apta a contratar planos coletivos, nos termos do

artigo 5º da RN nº 195/09, por ser considerada pessoa jurídica nos termos do artigo 44 do Código

Civil.

Nem todo portador de CEI (que é um cadastro no INSS), estaria legitimado a contratar planos

coletivos segundo a RN nº 432/17. Ressalte-se: deve haver atividade empresarial e, desta forma, o

registro mínimo exigido por esse tipo de atividade nos órgãos competentes.

Se um produtor rural, por exemplo, não estiver legalmente constituído (junta comercial, receita

federal, etc), isto é, não possuir o mínimo de comprovação do exercício de atividade empresarial

(que se daria pelo o registro nos órgãos competentes), para a ANS ele não estaria apto a contratar

planos coletivos nos termos da RN nº 432/17, ainda que tenha CEI.

IMPORTANTE!

Legitimidade para Contratar em Planos Coletivos – RN nº 195/09:

PLANOS COLETIVOS POR ADESÃO

pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial:

Para dependentes é imprescindível a presença do titular

Legislação Vinculada

RN nº 195/09 proibiu que a operadora cobre a mensalidade diretamente do beneficiário em contratos coletivos:

Art. 13 - O pagamento dos serviços prestados pela operadora será de responsabilidade da pessoa jurídica contratante.

Art. 14 - A operadora contratada não poderá efetuar a cobrança da contraprestação pecuniária diretamente aos beneficiários.

E estabeleceu que a Administradora de Benefícios poderá intermediar os contratos coletivos, de duas formas:

Art. 23 As pessoas jurídicas de que trata esta resolução poderão reunir-se para contratar plano privado de assistência à saúde coletivo,

podendo tal contratação realizar-se:

I – diretamente com a operadora; ou

II – com a participação de Administradora de Benefícios, nos termos do artigo 4o da RN nº 196, de 14 de julho de 2009 que regulamenta

as atividades dessas pessoas jurídicas;

III – com a participação da Administradora de Benefícios na condição de estipulante do contrato firmado com a operadora de plano de

assistência à saúde, desde que a Administradora assuma o risco decorrente da inadimplência da pessoa jurídica contratante, com a

vinculação de ativos garantidores suficientes para tanto.

A RN nº 124/06 estabelece multa R$5.000,00 em caso de cobrança diretamente aos beneficiário em contrato coletivo:

Cobrar contraprestações pecuniárias em contratos coletivos diretamente do beneficiário

Art. 61-C. Cobrar contraprestações pecuniárias em contratos coletivos diretamente do beneficiário, salvo nos casos autorizados pela

regulamentação: Sanção – multa de R$ 5.000,00

Necessidade de Precificação condizente com perfil etário e epidemiológico da massa, com

possibilidade de recuperação quando da negociação de reajuste;

Controle entre a massa inicial proponente e aquela que efetivamente ingressará no contrato

coletivo;

Rigorosa averiguação da legitimidade da entidade que irá firmar o contrato com a

administradora (e, indiretamente, com a operadora), e da elegibilidade (vínculo) dos respectivos

beneficiários (RN nº 195/09 e Entendimento DIFIS nº 04);

Fidelização da parceria com a administradora (quem detém, de fato, a carteira administrada)

com cláusulas contratuais que mitiguem o risco de troca de operadora a qualquer momento

(inclusive para a concorrência).

Cautelas ao contratar com Administradora de Benefícios

Administradora de Benefícios – RN nº 196/09

1ª Forma de Atuação:

PJ•PF

•PF

•PF

•PF

PJ•PF

•PF

•PF

•PF

PJ•PF

•PF

•PF

•PF

PJ•PF

•PF

•PF

•PF

AdministradoraOperadora

Administradora de Benefícios – RN nº 196/09

2ª Forma de Atuação:

AdministradoraPJ•PF

•PF

•PF

•PF

Operadora Administradora

Descontos

Coberturas NÃO OBRIGATÓRIAS pela regulamentação, mas que

podem ser oferecidas pelas OPS:

Assistência/internação domiciliar

Assistência farmacêutica

Transporte aeromédico

Remissão – SÚMULA 13 ANS

Urgências/Emergências fora da área de abrangência geográfica do plano

Assistência internacional

Procedimentos estéticos

Ortodontia

Artigo 34 Lei 9656/98

Venda Casada

Pós-Venda

Coberturas e procedimentos garantidos:

Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – RN nº 428/17

Cláusula contratual ou dispositivo contratual

Negativa por Escrito – RN nº 395/16:

24 horas da solicitação

Prazos de Atendimento – RN nº 259/11

Ouvidoria – RN nº 323/13

NIP – Notificação de Intermediação Preliminar – RN nº 388/15

O que é junta médica?

Junta formada por profissionaismédicos ou cirurgiões-dentistaspara avaliar a adequação daindicação clínica do profissionalassistente que foi objeto dedivergência técnico-assistencialpelo profissional da operadora.

A junta envolve três tipos de profissionais

➢Profissional que solicitou o procedimento ou evento em saúde a ser coberto pela

operadora

➢Profissional da operadora: médico ou cirurgião-dentista designado pela operadora

➢Desempatador: o terceiro membro da junta médica ou odontológica, cuja opinião

clínica decidirá a divergência técnico-assistencial, podendo ser profissional médico

ou cirurgião-dentista ou os respectivos conselhos profissionais

MEDIADOR

• Presencial ou à distância

• Impossibilidade em :

• urgência ou emergência;

• procedimentos não previstos no Rol de Procedimentos e no contrato;

• OPME em procedimento não coberto pelo Rol de Procedimentos e contrato;

• OPME ou medicamento sem registro na ANVISA, ou para uso não constante no manual,

instrução de uso ou bula (off label) – exceção CONITEC

Suspensão dos prazos da RN 259/11 por 3 dias úteis se

desempatador solicitar exames complementares, bem como na

ausência comunicada do beneficiário à junta presencial.

Urgência e Emergência

Manutenção da rede de prestadores

Contratos por escrito – Lei 13.003/14 e RN nº 363 e 364/14

Rede hospitalar – IN DIPRO nº 46/14

Redimensionamento ou Substituição

Comunicação consumidores e ANS com 30 dias antecedência

Alteração do Produto - TAP

Rede não hospitalar – IN DIPRO nº 43/13

Substituição por equivalência

Divulgação no Portal Corporativo e SAC – IN DIDES nº 56/14

Consumidor deve ser notificado

Reajustes de Planos Individuais

Solicitação (anexo I da RN 171/08) –

solicitar até 2 meses antes – (sugestão:

segunda quinzena de março)

Índice: 10,00% - Período de Referência –

2018/2019

Comprovante TRC

Envio regular dos

aplicativos

Requisitos:

Aplicação no aniversário do contrato

Reajustes de Contratos Coletivos

Índice estipulado pelas partes* - reajuste

técnico e financeiro

Aplicação no aniversário do contrato

Não poderá haver aplicação de percentuais

de reajuste diferenciados dentro de um

mesmo plano de um determinado contrato

Súmula 14: via aditivo contratual a alteração

da data base

Comunicar ANS em 30 dias - RPC

Apenas uma vez a cada 12 meses

Não poderá haver distinção quanto ao valor

da contraprestação pecuniária entre os

beneficiários que vierem a ser incluídos no

contrato e os a ele já vinculados

Reajuste de contratos coletivos com menos de 30 vidas*

RN nº 309 – Pool de Risco

Planos

exclusivamente

odontológicos

TIPOS DE CONTRATOS ABRANGIDOS

PELA NORMA:

Coletivos Empresariais e Coletivos por

Adesão

A resolução não se aplica:

Contratos com

formação de

preços pós-

estabelecida

Contratos

exclusivos para

ex-empregados

(RN 279/11)

Planos não regulamentados (antigos): vale o que está no contrato (ADIN 1931). Se não houver previsão

contratual, não pode ser aplicado reajuste.

Contratos regulamentados celebrados entre 01 janeiro de 1999 e 01 de janeiro de 2004 (antes da vigência

do Estatuto do Idoso): entre 01/01/1999 e 31/12/2003 eram 7 as faixas etárias previstas como obrigatórias

pela regulamentação então em vigor (Resolução CONSU nº 06/98), a saber:

1ª faixa: 0 a 17 anos;

2ª faixa: 18 a 29 anos;

3ª faixa: 30 a 39 anos;

4ª faixa: 40 a 49 anos;

5ª faixa: 50 a 59 anos;

6ª faixa: 60 a 69 anos;

7ª faixa: 70 anos ou mais.

Eram permitidos reajustes para quem completasse 60 (sessenta) e 70 (setenta) anos de idade.

Exceção: § único do artigo 15 da Lei 9656/98: contratos de consumidores com 60 anos ou mais com dez anos ou

mais de plano não podem sofrer a variação por mudança de faixa etária.

Variação por Mudança de Faixa Etária

Contratos regulamentados celebrados a partir de 01 de janeiro de 2004

(pós Estatuto do Idoso)

O valor fixado para a última faixa etária não poderá ser superior a seis vezes o valor da primeira faixa etária

A variação acumulada entre a sétima e a décima faixas não poderá ser superior à variação acumulada entre a primeira e a

sétima faixas

Faixas Etárias - RN nº 63/03

Demitidos

Garantia de permanência nas mesmas CONDIÇÕES DE

COBERTURA

Desde que houvesse CONTRIBUIÇÃO para o plano

VÍNCULO EMPREGATÍCIO

SEM JUSTA CAUSA

Deve ASSUMIR o pagamento integral (boleto)

MÍNIMO DE 6 MESES E MÁXIMO 24 MESES (1/3 do tempo de contribuição)

Perde o direito em caso de OUTRO EMPREGO

Manifestação em ATÉ 30 DIAS da demissão

Obrigação DA EMPRESA em comunicar o inativo

Aposentados

Garantia de permanência nas mesmas

CONDIÇÕES DE COBERTURA

Desde que houvesse CONTRIBUIÇÃO para o plano

VÍNCULO EMPREGATÍCIO

Deve ASSUMIR o pagamento integral (boleto)

UM ANO DE PERMANÊNCIA PARA CADA ANO DE

CONTRIBUIÇÃO

CONTRIBUIÇÃO MAIS DE 10 ANOS: INFINITO*

Perde o direito em caso de OUTRO EMPREGO

Manifestação em ATÉ 30 DIAS da aposentadoria

Obrigação DA EMPRESA em comunicar o inativo

sobre esse direito

*Enquanto durar o contrato do plano de saúde

Resolução Normativa/ANS – RN nº 395/16

Atendimento ao beneficiário

Legislação

vinculadaRN nº 395/16 –

regras que devem ser observadas pelas OPS

nas solicitações de procedimentos

RN nº 323/13 –

ouvidorias

RN nº 259/11 –

garantia de atendimento

IN DIPRO 48/15 –

monitoramento da garantia de atendimento

1

2

3

4

5RN nº 388/15 –

ações de fiscalização da ANS

Canais de

atendimento

Atendimento

presencial

Atendimento

telefônico

Todas as operadoras (*) devem disponibilizar unidade de atendimento presencial funcionando em

horário comercial durante os dias úteis nas capitais dos estados ou regiões de maior atuação dos

planos.

(*) A regra do atendimento presencial é válida desde que atendidos os seguintes critérios:

I- a operadora possua concentração de beneficiários superior a 10% do total de sua carteira; e

II- o número de beneficiários naquela área de ação não seja inferior a 20.000.

A regra não se aplica às operadoras exclusivamente odontológicas, filantrópicas e autogestões.

Operadoras de grande porte devem oferecer atendimento telefônico 24 horas nos sete dias da

semana.

Operadoras de pequeno e médio porte, exclusivamente odontológicos e filantrópicas devem oferecer

atendimento telefônico em horário comercial durante os dias úteis.

Os casos que envolvem garantia de acesso a coberturas de serviços e

procedimentos de urgência e emergência terão que ter canal telefônico

disponível para orientação por 24 horas, sete dias da semana.

Prazos para execução

RN 259/11

Garantia de Atendimento

A OPS deverá garantir o acesso integral do beneficiário aos procedimentos do ROL no

município onde ele os demandar, desde que integrante da área geográfica de abrangência

e da área de atuação do produto.

Aplicação aos planos NÃO regulamentados.

Inexistência de Prestador Credenciado no Município(art. 4º)

A OPS deve pagar diretamente o prestador não credenciado no

município, mediante acordo;

A OPS deve pagar prestador integrante ou não da rede credenciada

em municípios limítrofes, mediante acordo;

Caso não ocorra acordo, OPS deverá garantir transporte até local

onde existe prestador credenciado, bem como retorno.

A OPS deverá garantir atendimento em prestador não credenciado no município demandado:

Inexistência de Prestador Credenciado OU NÃO no Município

(art. 5º)

Na hipótese de INEXISTÊNCIA no mesmo município e nos municípios limítrofes ou na região do

município demandado, a OPS deverá garantir o transporte até o credenciado para o

atendimento, assim como retorno

– Desobrigação em caso de municípios “limítrofes” ou na mesma região (agrupamento

de municípios limítrofes)

A garantia de transporte estende-se ao acompanhante < 18 anos, > de 60 anos e pessoas

portadoras de necessidades especiais

Reembolso Integral

Se o beneficiário for obrigado a pagar os custos do atendimento, a OPS deverá reembolsá-lo

integralmente no prazo de até 30 (trinta) dias, contado da solicitação de reembolso, inclusive

$$ com transporte. Desconto da co-participação, caso o produto seja co-participativo

“Transporte”: critério da operadora, compatível com cuidados com o CLIENTE

Para fins de cumprimento dos prazos, a OPS deverá gerar protocolo gerado por seus serviços de

atendimento ao consumidor;

Monitoramento Contínuo com Resultados Trimestrais: IN nº 48/15 da DIPRO

Penalidades por descumprimento:

Multas de R$80.000,00 e R$100.000,00 - artigos 77 a 79 da RN nº 124/06

Suspensão de comercialização de produtos

Decretação de direção técnica, inclusive com afastamento dos diretores

Fonte: Secretaria Nacional do Consumidor, Boletim Sindec 2016.

Aproximadamente 0,000098 NIPs por beneficiário/mês

RELACIONAMENTO COM OS BENEFICIÁRIOS

Ações de Fiscalização da ANS

RN 388 em vigência desde 15 de fevereiro de 2016

Reúne todas as ações de fiscalização da ANS:

• Fase Pré Processual:

• Fase Processual

• Plano de Intervenção Fiscalizatória (ciclo semestral de fiscalização)

Fase pré-processual

Procedimento administrativo preparatório

Conceito:

Abarca os procedimentos que não se enquadram na NIP (ex. demandas

relativas a operadoras sem registro, pedido de informações de MP,

órgãos de defesa do consumidor e etc) – Natureza residual.

Prazo:

10 dias para apresentação de resposta.

Conclusão:

• Arquivamento da demanda(não procedente)

• Arquivamento por RVE

• Prosseguimento do feito – início da fase processual

NIP – Notificação de Investigação Preliminar

Características

NIP – Notificação de Investigação Preliminar

Índice de solução de conflitos

Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento - Resultados do 1º trimestre/2018

Fase Processual

Auto de Infração

X

Representação (Aplicativos - RVE)

A RN nº 124/06 (alterada pela RN nº 396/16) traz a descrição de todos os tipos infracionais que as operadoras podem incorrer, bem como as sanções:

Advertência

Multa pecuniária

Cancelamento da Autorização de Funcionamento e alienação de carteira

Suspensão, Inabilitação temporária ou permanente para exercício do cargo de

administrador

Auto de Infração

Pagamento Antecipado da Multa

Pagamento Antecipado da Multa

Aplica-se o fator de compatibilização pelo porte da OPS, previsto na RN nº 124/06

Não se aplicam as causas de aumento e diminuição da pena, bem como as agravantes eatenuantes

Não se aplica às infrações de natureza coletivas

Caso os requisitos estejam presentes, será proferida decisão de homologação de pedido depagamento antecipado – OPS deve quitar em 30 dias

Caso o interessado não efetue o pagamento, dentro do prazo estabelecido, o débito seráinscrito em Dívida Ativa em seu valor total, sem o desconto de 40%, e o devedor será inscrito noCadin

Pedido de Cancelamento/Exclusão de Beneficiários em Planos de Saúde (RN nº 412/16)

Não inclui:

✓Óbito;

✓Inadimplência;

✓Fraude;

✓Perda de vínculo de dependência;

✓Perda de elegibilidade;

✓Outros.

➢ Somente o titular, ou o representante dotitular incapaz, poderá solicitar oCancelamento/Exclusão de beneficiário deplano de saúde.

➢ A RN 412 aplica-se apenas aos contratoscelebrados após 1º de janeiro de 1999 oucontratos adaptados à Lei nº 9.656/98.

➢ A RN 412 aplica-se a todas as Operadoras,inclusive às exclusivamente odontológicas eàs autogestões.

Forma Tipo de Operadora Disponibilidade

PRESENCIAL(artigos 5º e 6º da RN 395/2016)

Todas as Operadoras e Administradoras de Benefícios

Horário comercial e dias úteis

ATENDIMENTO TELEFÔNICO(artigo 7º da RN 395/2016)

Operadoras de grande porte24 horas por dia, 7 dias por semana

Operadoras de pequeno e médio porte, Administradoras de Benefícios,

e operadoras odontológicas e filantrópicas

Horário comercial e dias úteis

INTERNET(RN 389/2016)

Todas as Operadoras e Administradoras de Benefícios

Área específica e restrita na página da operadora na Internet

Formas de cancelamento

PLANOS INDIVIDUAIS:➢ A solicitação à Operadora.

➢ A extinção do vínculo dotitular não extingue ocontrato, sendo asseguradoaos dependentes já inscritoso direito à manutenção dasmesmas condiçõescontratuais, com a assunçãodas obrigações decorrentes(art. 3º, da RN 195/09).

➢ Muito embora o pedido decancelamento/exclusão sejade caráter irrevogável, aOperadora poderá, porliberalidade, reativar obeneficiário no mesmo plano,não sendo considerada umanova comercialização.

Tipos de planosPLANOS EMPRESARIAIS

➢ À Pessoa Jurídica Contratante que deverá comunicar OPS ematé 30 (trinta) dias.

➢ Ultrapassados 30 (trinta) dias, sem comunicação da PJ, obeneficiário titular pode solicitar OPS.

➢ As operadoras poderão aceitar os pedidos de exclusão debeneficiários, mesmo que não seja apresentado ocomprovante de solicitação de exclusão à pessoa jurídicacontratante em prazo superior a 30 dias.

PLANOS COLETIVOS POR ADESÃO:A solicitação à escolha do beneficiário:

➢ Diretamente à Operadora de planos de saúde ou à Administradora deBenefícios de forma presencial, pelo telefone ou nos respectivos portaiscorporativos (área logada), observado os termos da RN 389/16; ou

➢ À Pessoa Jurídica Contratante, por qualquer meio, que deveráencaminhar a solicitação à Administradora de Benefícios ou àOperadora.

Informações sobre as consequências do Cancelamento/Exclusão

No momento da solicitação do cancelamento/exclusão, deverão ser prestadas as seguintesinformações:

Efeito imediato e impossibilidade de desistência da solicitação a partir da ciência da Operadora/Adm. de Benefícios

Perda do direito à Portabilidade de Carências (se este não foi o motivo da solicitação) e do direito à Remissão,se houver.

• O beneficiário deverá pagar as mensalidades vencidas e eventuais coparticipações devidas pelos serviçosrealizados antes do cancelamento/exclusão.

• O beneficiário deverá pagar as despesas decorrentes de eventuais serviços de saúde utilizados após ocancelamento/exclusão, inclusive nos casos de urgência ou emergência.

O ingresso em novo plano poderá sujeitar o beneficiário à:

✓ Imposição de novos prazos de carência✓ Necessidade de Preenchimento de nova Declaração de Saúde e eventual consequenteimposição de Cobertura Parcial Temporária (CPT)

A Solicitação de Cancelamento ouExclusão independe do adimplemento

contratual

O Cancelamento de Contrato Individual ouFamiliar não exime o beneficiário do

pagamento de multa rescisória

[email protected]

Daniel Infante Januzzi de Carvalho

Obrigado!