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CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU DOCÊNCIA SUPERIOR Avaliação da Aprendizagem Escolar Tânia Maria Marques de Souza UCAM – RJ 2002

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CURSO: PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSUDOCÊNCIA SUPERIOR

Avaliação da Aprendizagem Escolar

Tânia Maria Marques de Souza

UCAM – RJ2002

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Avaliação da Aprendizagem Escolar

Por

Tânia Maria Marques de Souza

Professora orientadora: Mestre Fabiane Muniz

Monografia: Apresentada emcumprimento às exigências docurso de pós-graduação paraobtenção do grau de especialistaem Docência do Ensino Superior.

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AGRADECIMENTOS

A todas as pessoas que desde a minha infância, foram suporte àconstrução da minha personalidade. Muitos são os que me lembro e tantosoutros que se lembram de mim.

A cada correção e a cada elogio...

Obrigada

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Aprenda-se a fazer fazendo.

Os mecanismos não detêm os aprendizes das suas artes com especulaçõesteóricas, mas põem-nos imediatamente a trabalhar, para que aprendam afabricar fabricando, a esculpir esculpindo, a pintar pintando, a dançardançando, etc. Portanto, também nas escolas, deve aprender-se a escreverescrevendo, a raciocinar raciocinando, etc., para que as escolas não sejam senãooficinas onde se trabalha fervidamente. Assim, finalmente, pelos bons resultadosda prática, todos experimentarão a verdade o provérbio: fazendo aprendendo afazer.

(Comênio)

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R E S U M O

A avaliação escolar implica uma reflexão crítica sobre a prática pedagógica.Durante o cotidiano escolar tanto o aluno quanto o professor e a própria instituição,estão sendo constantemente avaliados.

A avaliação não é para ser vista como algo a ser medido e sim o encontro dereais necessidades de desenvolvimento das potencialidades do ser humano. Aavaliação de aprendizagem deverá acontecer durante todo o tempo de atuação doeducando na escola. É através dele que se pode verificar a prática avaliativa.

Na avaliação é preciso colocar em funcionamento a capacidade intelectual, ashabilidades, sentimentos, paixões, idéias e ideologias. Nessas relações estãoimplícitos não só aspectos pessoais, mas também aqueles adquiridos em suas relaçõessociais.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1

CAPÍTULO I – Porquê avaliar?......................................................................... 2

CAPÍTULO II – Coerência na avaliação........................................................... 4

CAPÍTULO III – O que os teóricos pensam sobre avaliação?......................... 6

CAPÍTULO IV – Opção entre avaliação classificatóriae avaliação diagnóstica......................................................................................... 8

CAPÍTULO V – A LDB e a avaliação................................................................ 10

CAPÍTULO VI – A prova como instrumento de avaliaçãoComo via de mão única e suas conseqüências................................................... 11

CAPÍTULO VII – A sala de aula....................................................................... 12

CONCLUSÃO..................................................................................................... 13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 15

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INTRODUÇÃO

Nos capítulos deste trabalho de conclusão de curso foram abordados váriospontos que considero importantes na avaliação da aprendizagem escolar, pois estetema sempre me chamou muita atenção tanto como aluno, quanto como educadora.Sempre questionei muito a avaliação da Aprendizagem Escolar, por achar que amesma envolve todo o Sistema Educacional, inclusive objetivos do processopedagógico, ou seja, que tipo de ser humano estamos auxiliando a se formar? Aoavaliar estamos considerando de forma consciente certas metas?

Acredito que a avaliação deve ser utilizada em prol da construção de umasociedade mais humanitária, assim libertando o ser humano para que o mesmo possarealizar seus potenciais.

Questiono constantemente a forma como vem sendo trabalhada a questão daavaliação na escola, pois percebo que há uma confusão muito grande entre avaliaçãoe nota do aluno. Acredito que a nota é apenas uma exigência formal do SistemaEducacional, porém qual é o verdadeiro objetivo da avaliação? Visto que ela vai se dáo tempo inteiro, através de toda a atuação do aluno na escola, e sem ela seriaimpossível acompanhar o desenvolvimento do educando e reorientá-lo de forma aajudá-lo a vencer dificuldades que venham surgir. Já que os testes tradicionais oumesmo as provas individuais, realizadas sem consultas, são insuficientes ou atémesmo inadequadas para avaliar o educando, creio que a avaliação deve gerar por elaprópria novas situações de aprendizagem, assim, o objetivo da avaliação deve Ter umcaráter positivo, isto é, foca aquilo que o aluno já é capaz de fazer em vez daquilo queele ainda não sabe. Essa avaliação deve acontecer num ambiente de transparência econfiança, no qual as críticas e sugestões passam a ser encaradas como naturais, e queos alunos possam procurar o professor para mostrar uma versão preliminar e que apósanalisado pelo professor, o trabalho seja devolvido ao aluno com sugestões para serrepensado e melhorado.

Considero de extrema importância que seja realizado o que é mais,fundamental, ou seja, a interpretação de dados e idéias, a capacidade de produzirexplicação e conclusões próprias.

A autora

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CAPÍTULO I

PORQUÊ AVALIAR?

A avaliação é uma reflexão sobre o nível de quantidade do trabalho escolartanto do professor como dos alunos.

A avaliação é uma tarefa complexa que não se resume à realização de provas eatribuições de notas.

Segundo o professor Cipriano Carlos Luckesi, a avaliação é uma apreciaçãoqualitativa sobre dados relevantes do processo de Ensino da Aprendizagem queauxilia o professor a tomar decisões dobre o seu trabalho. Os dados relevantes sereferem às várias manifestações das situações didáticas, nas quais o professor e osalunos estão empenhados em atingir os objetivos do ensino. A apreciação qualitativadesses dados, através de análise de provas, exercícios, respostas dos alunos,realizações de tarefas, permite uma tomada de decisões para o que ser feito.

Durante o cotidiano escolar tanto o aluno quanto o professor e a própriainstituição de ensino, estão sendo constantemente avaliados, pois um depende dooutro para o bom desenvolvimento da aula e dos conteúdos propostos. Portantodevemos conceber a avaliação como um instrumento de crescimento do ensinoaprendizagem.

Desta forma, não devemos aceitar a avaliação como instrumento de punição ourejeição, como algo dissociado do processo educativo no seu todo, como julgamentode resultados de uma ação mecânica, isto porque as pessoas a serem envolvidas nesseprocesso serão vistas como aqueles que pensam e que apenas memorizam.

Assim sendo, a avaliação da aprendizagem escolar deverá ser feitaconstantemente, porém com uma proposta de humanização crescente em que aspessoas envolvidas no mesmo se construam como indivíduos críticos, capazes deconstruir a própria identidade, compreendendo seus valores e sabendo que aavaliação é uma prática necessária para o próprio crescimento de cada um.

A avaliação escolar pode ser utilizada como instrumento de poder e controle, aserviço da passividade, do autoritarismo, da competição, do individualismo, doconsumismo, ou a serviço da construção de uma sociedade solidária que liberte oindivíduo para que o mesmo realize seus potenciais e, ao mesmo tempo, leve emconta os vínculos entre as pessoas e a integração da comunidade humana no ambientenatural.

A avaliação não deve Ter um fim em si mesma e muito menos instrumento decoerção ou controle de aluno.

Por quê avaliar? Porque a avaliação implica uma reflexão crítica sobre a práticapedagógica, pois é através dela que se pode identificar dificuldades e avanços. Cabeao professor utilizá-la com instrumento que lhe auxilie a questionar constantementesuas propostas de ensino.

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O uso correto da avaliação tonará flexível o processo ensino aprendizagem efacilitará o redirecionamento da prática. A decisão sobre o que fazer para superaçãodas dificuldades que possam surgir, de forma a vencê-las.

O objetivo maior da avaliação é realmente o acompanhamento dodesenvolvimento do educando dentro do ensino aprendizagem, para isso é necessárioque haja a avaliação, porém é importante ressaltar que essa avaliação deveráacontecer durante todo o tempo de atuação do educando na escola, de forma que nãoseja confundido avaliação com nota, pois sabemos que as provas escritas no final domês ou bimestre, não fornece condições de avaliar o progresso que o aluno tenhaalcançado.

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CAPÍTULO II

COERÊNCIA NA AVALIAÇÃO

Ensinar e aprender envolvem comportamentos intimamente relacionados, ondeas ações de um provocam ou desencadeiam as do outro. Professor e aluno afetam-semutuamente.

Cada um desses elementos, aluno e professor- vem para a sala de aula comuma bagagem própria, ou seja, cada um traz consigo uma história pessoal, valores,interesses, necessidades, dificuldades.

Costuma ser o professor o desencadeador desse processo interpessoal,estimulando situações como pergunta, resposta, problema, solução, exposição,discussão. Ele é o mediador entre o sujeito (aluno) que deseja conhecer e a “verdade”(informação) a ser conhecida.

Professor e alunos se interagem em níveis de relações humanas. Toda relaçãohumana supõe comunicação, diálogo. A medida que o diálogo é aberto, franco adistância é diminuída, o relacionamento interpessoal é facilitado, trazendo comoconseqüência a melhoria da aprendizagem.

É importante lembrar que a comunicação é um processo dinâmico e nãomecânico, o significa que não consiste apenas na emissão e recepção de mensagensdeliberadas. Assim, por exemplo ao mesmo tempo o professor está comunicando, eleestá recebendo e processando toda a classe de sensações interna e externa,acontecendo a mesma coisa com os alunos.

Como nos coloca Affonso Romano de Sant’Anna em seu discurso “O professorpensa ensinar o que sabe, o que recolheu dos livros e da vida. Mas o aluno aprende doprofessor não necessariamente o que o outro quer ensinar, mas aquilo que queraprender. Assim o aluno pode aprender o avesso ou diferente do que o professorensinou, ou aquilo que o mestre nem sabe que ensinou, mas o aluno reteve. Oprofessor, por isso, ensina também o que não quer, algo de que não se dá conta epassa silenciosamente pelos gestos e paredes da sala”.

O aluno aprende também, o que está nas entrelinhas.Se por um lado, a matéria, o conteúdo pode ser esquecido, por outro lado, o

“clima das aulas”, as conversas formais, as horas tristes ou alegres compartilhadas, osvalores vinculados durante este convívio, certamente serão lembradas, até muitos emuitos anos depois, ou por toda vida, porque marcaram profundamente aqueleeducando.

Ao adentrarmos uma sala de aula, muitas vezes nos perguntamos: “o que venhoeu fazer aqui? O que eu espero deles e o que eles esperam de mim?” A palavra doprofessor é universo riquíssimo, que abre um campo de possibilidades indefinidas.

A construção do conhecimento é um processo interativo e, portanto, social.Nessa interação, são transmitidos e assimilados conhecimentos, idéias são trocadas,opiniões são expressas, experiências são compartilhadas, modos de ver e conhecer omundo e os seres são manifestados, valores vinculados.

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Limitar o estudo à dimensão cognitiva é fragmentá-lo. As três dimensões:social, afetiva, cognitiva, não se excluem, antes coexistem em todos os momentos.

Para que o aluno facilite a aprendizagem faz-se necessário que o professorquem avalia, entenda que o aluno é um ser humano imperfeito, dotado de sentimentose potencialidade, e que ele – professor, deverá ter convicção de seu papel naconstrução do conhecimento dos que estão convivendo com ele devendo ser flexível,capaz de adaptar a programação à situações diversas, perceber que há explicaçõesdiferenciadas para um mesmo fenômeno, ajudar o aluno a descobrir os inter-relacionamentos do conteúdo, relacionar a unidade com experiência do aluno,favorecer situações nas quais o aluno se sinta à vontade para expressar seusaprendizados, variar a composição dos grupos de estudo, evitar que poucos alunosmonopolizem a discussão, buscar solução conjunta dos problemas com a própriaturma, respeitar as diferenças de opinião, usar vocabulário claro, expressar aprovaçãopelo aluno diante de seus esforços, mostrando o quanto o aluno poderá desenvolvercom suas experiências datadas de cada dia, seu crescimento pessoal diante de si e dasociedade, contribuindo para o seu aperfeiçoamento, ser o melhor que pode ser,satisfazendo as expectativas de sua construção pessoal, junto a coletividade.

O professor deve preocupar-se com a coerência entre o que ele aplica no dia-a-dia com seus alunos e o que cobra deles nas avaliações. É importante que hajacontinuidade entre o que é feito em sala de aula e o que se cobra nos testes, visto queambos fazem parte de um mesmo processo.

Caso não se obtenha os resultados esperados na avaliação, cabe ao professorestudar as causas para tal resultado. Pois o problema poderá estar no tipo de conteúdodesenvolvido na metodologia de ensino que foi empregada, ou até mesmo na própriaforma utilizada para avaliar, ou então em algum outro aspecto. Acontecido isso é desuma importância buscar os fatores determinantes do processo, e a partir daí procurarperceber onde deve-se reformular.

O professor deverá integrar aos seus procedimentos a observação e o registrode atitudes, valores e interesses dos seus alunos.

É muito importante o incentivo por parte do professor a auto-superação, acompetição de cada aluno com ele mesmo, mais do que com colegas. Deixar com queOs alunos trabalhem o tempo todo em classe em um ritmo de cooperação e de troca.Pois é sempre muito bom a valorização da aprendizagem em grupo, visto que o serhumano é educado para viver em sociedade, e sendo educado desta forma estarámelhor preparado para o exercício da cidadania.

É importante que o professor no dia-a-dia dos seus alunos dê aulasparticipativas nas quais os alunos possam se sentir à vontade para emitirem suasopiniões, levantarem hipóteses, criticarem, para que assim os mesmos possamconstruir novos conceitos e buscar novas informações, transformando-se emindivíduos críticos, capazes de construir seus próprios valores.

Não se trata, porém de eliminar as provas escritas, pois estando bemformulados com certeza irão medir a fixação dos conteúdos desenvolvidos.

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CAPÍTULO III

O QUE OS TEÓRICOS PENSAM SOBRE AVALIAÇÃO?

Discutir sobre avaliação, segundo Paulo Freire, consiste em debater sobre aauto avaliação ou avaliação recíproca e permanente da prática educativa, entreprofessores e alunos a fim de saberem quais são suas dificuldades e quais os seusprogressos.

Em nossa sociedade o processo avaliativo não é feito com transparência e simsob espaço para se fugir da realidade.

Freinet preocupava-se em pôr em evidência o colorido da vida, a sala de aula,espaço tão desvalorizado e de relevada importância, onde se inicia um trabalhoalicerçando suas ocupações pedagógicas e a realização concreta do processo ensinoaprendizagem.

Não se deve pensar, porém, que a avaliação significa atribuição de notas dadasao aluno, nem tão pouco significa que o educando deve estudar para obter nota oualcançar objetivos determinados pelos educadores.

A contribuição do professor será mais eficaz se houver na escola um projetopolítico pedagógico onde toda a equipe, voltada para uma reflexão conjunta, venhaparticipar no sentido de se elaborar o mesmo, com o propósito de que seja executadoe acompanhado num todo.

Sem esta ação não haverá uma avaliação qualitativa. É preciso haver umaanálise do processo educativo sem se prender aos resultados das provas e examesapresentados. A avaliação, portanto, não é para ser vista como algo a ser medido esim como algo para se ensinar.

Cabe aqui esclarecer que a utilização das provas devem servir como ameaçapara disciplinar os alunos e nem para que eles temam os educadores. Urge sedesconsiderar tal situação visto que “prova” não mede a capacidade de ninguém massim, uma avaliação que deva contribuir para os avanços e os progressos do aluno, atéporque é ele quem realmente conhece sua própria experiência.

Portanto, as produções livres do aluno e sua própria expressão tendem aprogredir mediante uma estrutura manifestada na própria sala de aula.

Comênius: As provas ou exames ao trabalho são considerados meiosestimulantes ao trabalho intelectual do aluno. O educador não está impedidode assim proceder mas, tem o dever de traçar objetivos que façam oeducando estar atento às suas atividades.

Roger: Os critérios de avaliação externos podem contribuir para odesajustamento do educando. Ele deve assumir responsabilidades quevenham controlar sua aprendizagem. O aluno tem o direito de definircritérios e aplicá-los para uma avaliação concreta e segura dos objetivos quese pretendem atingir.

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Piaget: O conhecimento inicia-se no indivíduo no dado momento em quesua comunicação é aplicada. Em Piaget, a avaliação jamais é usada paramedir. Uma avaliação de qualidade deve ser feita de variadas formas, ondeo aluno venha expressar-se e reproduzir suas atividades livremente.

Paulo Freire: Segundo Paulo Freire, a avaliação consiste na auto avaliaçãoda prática educativa entre professores e alunos. Qualquer processoavaliativo que se dedica dar prosseguimento como uma técnica a serconfundida diante de uma situação, passa a não Ter sentido pois, tantoprofessor quanto aluno devem saber sobre suas dificuldades e seusprogressos.

Tomando posse de tais pensamentos percebemos contudo, que o processoavaliativo deveria ser feito com transparência visto que as atuais teorias pedagógicasprometem ir de encontro às reais necessidades do aluno, contribuindo para odesenvolvimento do mesmo.

Entendemos que só se torna possível considerar uma avaliação, como dequalidade, se ultrapassar as maneiras arcaicas e autoritárias de avaliar, que muitas dasvezes nos valemos delas para atuarmos em sal de aula. Devemos procurar ir maisalém; buscando meios qualitativos para se obter uma fonte inesgotável e permitante,atuando sempre coletivamente.

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CAPÍTULO IV

OPÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO CLASSIFICATÓRIA

E

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

Em uma mesma Instituição de ensino é possível observar que os professoresnem sempre trabalham da mesma maneira.

Essa diferenciação pode ser observada na forma de avaliar ou medir aaprendizagem dos alunos. Provas são simplesmente corrigidas, entregues e anotadosos resultados nos diários ou é feita uma correção identificando questões queapresentaram maior dificuldade de compreensão e suas causas (interpretação dostextos alunos ou má formulação do texto-professor), os trabalhos de pesquisasapresentam postura crítica dos alunos sobre determinado assunto ou são cópias fiéisde produções existentes.

Como reconhecer o seu “modelo” de avaliação?Todos os métodos são construídos a partir de teorias da educação que traduzem

diferentes concepções de homem, de sociedade, de educação, de trabalho pedagógicoe de trabalho docente. A escolha portanto, não é feita aleatoriamente, não é neutranem arbitrária, sem critérios, está diretamente relacionada ao conceito que temos derelação ensino-aprendizagem.

As situações de avaliação que são utilizadas no processo educativo devem estarpautadas nos seguintes questionamentos: o porquê da avaliação; quem é avaliado; oque é avaliado; quando é avaliado; como é avaliado; quem avalia; quem define amaneira como a avaliação deve ser e como é apresentado o resultado da avaliação. Apartir dessas colocações a organização da avaliação apontará para a opção entreavaliação classificatória ou avaliação diagnóstica.

Na avaliação classificatória, visão mecanista da educação, o professor com amáxima autoridade é o controlador do saber na sala de aula, cabendo aos alunos,passivamente aceitar o que é colocado como um conhecimento preestabelecido edefinido quem ensina e quem aprende ou não, estimulando a competição pelacomparação de notas, objetivando o “passar de ano”, pela dependência constante dobuscar saber o que se espera que se saiba, sem o educando dar tudo de si.

Gandin (1987) fez a seguinte comparação à avaliação classificatória aquelafeita pelo agricultor que separa, ao final da colheita, as laranjas boas das ruins.

A avaliação diagnóstica, atende a concepção sóciointernacionalista deeducação, passando a ver o educando como sujeito, de sua própria aprendizagem.

Vygotsky, com pesquisas realizadas em países da antiga União Soviética,apresenta que todo indivíduo tem nível de desenvolvimento real, constituindo o que écapaz de fazer sozinho. A vida oferecerá problemas a resolver cujas experiências ehipóteses sobre o assunto apresentam desafios para buscar soluções . portanto a

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escola deve oferecer conhecimentos já construídos socialmente e que provoquem aprodução de novos conceitos, em um constante recriar. Nessa concepção a avaliaçãonão pode centrar-se no produto, mas no processo, em primeiro plano, avaliando ereavaliando não só pelos professores ou a instituição de uma forma geral massobretudo pelo próprio educando. A complexibilidade de processo envolve uma redede relações em que flexibiliza-se o mestre do aprendiz e é utilizada por quem acreditaque o der humano é sempre capaz de crescer, e o professor percebe que não é merotransmissor de conhecimentos e que o aluno não é espectador e sim construtor docrescimento pessoal e da coletividade.

Se o ditado popular diz que “errar é humano” então nossas falhas devemconverger em ensinamentos de aperfeiçoamento.

Ter um conceito de avaliação só é possível quando se pensa a própria prática,buscando os fundamentos que sustentam a aprendizagem. Pressupõe reflexão,diálogo, conosco e com os outros. É uma construção conjunta.

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CAPÍTULO V

A LDB E A AVALIAÇÃO

Quando o desenvolvimento das aulas planejadas pelo professor, não satisfaz asexpectativas do educando é comum considerações dos mesmos como merosespectadores e não seres participativos do processo de construção do conhecimento –esse transmitido pelas gerações anteriores não será reflexivo ( analisando eincorporado) a novas ações e opções do fazer e de dar sentido a continuidade doprocesso educativo. Quando ao contrário o próprio aluno avalia ele prossegue,estabelecendo as mudanças que valem a pena para si no presente e no futuro.

Existem questões básicas a serem questionadas quando se elabora o repensarsobre a avaliação escolar – O que avaliar? Para que avaliar? Quando avaliar? Comoavaliar? Quem avalia? – são questões estruturais na formação de um plano deavaliação.

A partir dessas perguntas é possível revitalizar o sistema de avaliação da escolainserido no projeto político pedagógico, no plano diretor da escola ou mesmo nocotidiano da sala de aula, colocando em prática o desenvolvimento de uma avaliaçãodemocrática e participativa.

A Lei n.º 9.394/96 ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Quando trata daavaliação da educação básica no artigo 24, inciso V, diz que “A verificação dorendimento escolar observará os seguintes critérios:a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do períodosobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do

aprendizado;d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período

letivo para os casos de baixo rendimento escolar, e serem disciplinados pelasinstituições de ensino em seus regimentos.”

A partir das perguntas básicas apresentadas, relacionadas as recomendações daLei, a instituição escolar direcionará sua prática avaliativa, que não poderá serpuramente individualizada pelas estratégias pessoais de cada professor, e sim, estáintimamente acoplada ao regimento escolar e ao projeto político pedagógicorelacionada ao que determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Se no entanto, a sua escola não possui nenhum desses documentos, mobilizeos seus membros ao organiza-los para melhor apoio didático-pedagógico edesempenho de suas funções profissionais.

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CAPÍTULO VI

A PROVA COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO,

COMO VIA DE MÃO ÚNICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

A prova tem sido utilizada nas escolas como instrumento de avaliação. Emborasendo esta uma prática questionável é imprescindível que o professor reflita sobre oseu real objetivo como instrumento de avaliação e perceba como ela vem sendopraticada desrespeitosamente.

Vimos muitas das vezes que a prova tem sida aplicada como uma arma contra aindisciplina, a falta de atenção e de estímulo em sala de aula. Ele passa, desta forma,a ter caráter e mais coercitivo do que avaliativo. Devemos ter outra visão dessa formade avaliar e se libera dessa preocupação e aprovar ou reprovar mediante provas outestes porque, já é de nosso conhecimento que são eles considerados apenas como umrecurso a mais.

Ora, se a avaliação deve ser vista como elemento de crescimento e apoio doeducando, assim sendo os meios para se avaliar devem servir exclusivamente parasolucionar os problemas, detectar as dificuldades, criatividade e capacidadeintelectual do aluno.

Fazer da prova um mecanismo disciplinar é ato errôneo, é postura autoritáriado educador que, com intenções ultrapassadas se colocam diante dos estudantesusando seus recursos perversos e ameaçadores.

No jogo da avaliação, tanto aluno quanto professor devem ser avaliados.Entretanto, nunca se coloca na posição para ser avaliado e nem tão pouco suasatitudes demonstram interesse para uma avaliação de si.

É preciso pois, procurar despertar atenção do aluno, buscando nova forma deavaliação para estimular seu raciocínio lógico e questionar sobre os métodos etécnicas que estão sendo empregadas para não se deter com a utilização dosinstrumentos cadastrados da expressão e criatividade do aluno.

É pois o momento de repensar e de se tomar iniciativas frente ao instrumentoora questionado, sem se opor aos reais objetivos, da avaliação escolar.

A avaliação deve ocorrer no dia-a-dia. O cotidiano, portanto, é o instrumentode dosar tal postura a que relatada, sendo ele a mola propulsora e o eixo central detodo esse processo que tem caráter avaliativo no sentido de ir de encontro àindividualidade do aluno, seu desenvolvimento e sua capacidade de interpretação.

Os critérios usados pelo professor devem facilitar a construção doconhecimento do aluno, a fim de promovê-lo às séries posteriores, sem gerar-lhetraumas e por conseguinte levá-la a abandonar a escola.

Se a prova não deve ser usada com caráter competitivo, cabe ao professor aoanalisar o resultado da ação na construção das respostas, sem se esquecer da realsignificação do processo avaliativo entre professor e aluno.

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CAPÍTULO VII

A SALA DE AULA

Considerando que a sala é o lugar onde ocorre o processo ensino aprendizagemé notório disser que mesmo a falta de assistência ao professor, ele vem ocupando edesempenhando relevante papel na sociedade.

É a sala de aula um espaço de suam importância, onde o professor e o alunoiniciam seu trabalho, partindo de uma transformação, cujo objetivo é de alicerçar asbases pedagógicas.

A atuação do professor em sala de aula deve partir de um princípio que viseconduzi-lo as necessidades de ser vencer os desafios e conhecer melhor os seusalunos, tomando como base o comprometimento político feito com sigo mesmo ecom os alunos.

Avaliar o processo de ensino – aprendizagem é diagnosticar todos os itensabordado e transmitidos dia-a-dia em sala de aula e não na aplicação de provas eteste, quando, afinal, o aluno não prestou atenção ou não participou das atividadesdurante as aulas.

Em sala de aula o professor deve dar atenção especial ao educando, de maneiraa traze-lo à participar dos trabalho de classe devendo ter o de não inibi-lo e impedi-lode avançar, aproveitando o máximo possível de suas potencialidades.

O professor deve estar sempre estimulando a classe e convencendo-a a serdesenvolver gradativamente, pois não é acumulando conteúdos curriculares que o“saber” é colocado em evidência. Portanto, a cada conteúdo exposto a avaliaçãodeverá acontecer.

O professor dentro de sua sala de aula deve se voltar mais para ser umorientador, porque o educando já vem com sua bagagem própria. Não é o professor ocentro das atenções e sim o aluno. Deve o educador usar um bom senso paraconquistar a atenção e ser considerado por todos um “líder” no sentido positivo.

Se o educador não despertar o prazer de transmitir o conhecimento seus alunostambém não se sentiram motivados. Assim sendo, tanto a escola, quanto o professor eo aluno sairão perdendo.

O dia a dia numa sala de aula não deve ser de punição e controle decomportamento do aluno a todo tempo. Devemos observar que esta é uma dasgrandes causas da evasão escolar. É importante a utilização mais eficaz de novosrecursos, no sentido de se favorecer o crescimento dinâmico no indivíduo, no tocanteà transmissão dos conteúdos curriculares.

A unidade ensinar/ aprender evolui-se a todo instante e, enquanto não chegarno auge desejado o professor deve ir cultivando a inteligência do aluno edesenvolvendo-a cada dia como num passe de mágica pois, enquanto o alunoaprende determinada tarefa, novas habilidades são desenvolvidas e,consequentemente suas possibilidades cognitivas vão aumentando até o ponto deestruturar-se e obter outras oportunidades para novas aprendizagens.

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CONCLUSÃO

Ao elaborar tal trabalho sobre a avaliação, chego a conclusão que o professordeve ser um eterno estudante pois, educadores de renome propõe sempre variadosprocessos avaliativos, associados à prática e à teoria, visto que tais associações sãonecessárias para o perfeito desempenho do processo educativo.

A ação do professor quanto à forma de avaliação, deve ser auto-avaliar-secomo não há receituário avaliativo, cada educador deverá, individualmente, optar porsua forma de avaliação, devendo ele oferecer aos alunos conteúdos com a finalidadede propiciar o desenvolvimento de suas potencialidades.

Numa avaliação não devemos Ter posturas tradicionais cuja função era a deverificar se os objetivos foram alcançados, nem tão pouco cumprir ordensadministrativas. Avaliar é mais do que isso: é necessário que a avaliação estejapresente durante todo processo em que ambos (professor e aluno) participem de talmomento para alcançar o aluno na aprendizagem.

Se ensinar é construir conhecimentos, o professor deve organizar sua atividadepedagógica de acordo com a ideologia. Portanto, a avaliação deve estar presente emtodo processo.

Funções da avaliação

- Auxiliar o aluno a ir em busca de novos caminhos.

- Ajudar o aluno a se auto conhecer e a se auto analisar.

O professor deverá Ter sua ação transformadora em todas as ocasiões. Deve elecriar condições e estimular os alunos a construírem novos conhecimentos.

Avaliar não é medir o conhecimento do aluno. Avaliar não é observar se oaluno aprendeu. Avaliar não é testar se o aluno consegui alcançar as atividadespropostas. Avaliar é uma ação conjunta onde os alunos e professores partem aoencontro das necessidades mais urgentes, buscando dessa forma a satisfaçãorecíproca da conquista de algo.

Objetivos

- diagnosticar a situação, fazendo da avaliação um mecanismo dedesenvolvimento autônomo.

- Aproveitar toda bagagem do aluno e mostrar os passos seguintes para queele venha progredir.

Para que uma avaliação seja perfeita, é necessária a realização de trabalho depesquisa com produção de relatórios orais ou escritos. O trabalho poderá ser

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individual ou em grupo com finalidade de desenvolver os temas sugeridos peloprofessor, que irá agir como um orientador na realização das tarefas construtores deexistência humana.

Ela deve ser vista como uma obra pedagógica verdadeira para não cair noconceito do “faz de conta que avalia e se aprende”.

Educar nossas crianças e jovens na liberdade é educá-los também naresponsabilidade. A ética é o compromisso são parte de competência do educador.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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FUSARI, José Cerchi. O Planejamento Educacional e a Prática dosEducadores, Revista da Ande, São Paulo, 1984.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis : Vozes,1994.

GATTI, Bernadete A . et alü. “A Reprovação na 1ª série do 1º grau”, Cadernosde Pesquisa (Fundação Carlos Chagas), São Paulo, 1981.

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E S T Á G I O

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ATIVIDADES EXTRA-CLASSES