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Curso Projeto Lado Ar Sejam Bem-Vindos

Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

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Page 1: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Curso Projeto Lado Ar

Sejam Bem-Vindos

Page 2: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Identificar a importância e a necessidade do

Gerenciamento da Segurança Operacional para

manutenção das operações nos aeroportos.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Page 3: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

ROTEIRO

Compromissos Legais

Segurança Operacional

O Erro Humano

Cultura de Segurança

O que é SGSO

Gestão de Riscos ( Perigos e Riscos)

POOS

Safety (FO, MOV, RAMPA)

Page 4: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Emenda 8 ao Anexo 14 - PSOE

1.5.1 Os Estados Contratantes devem estabelecer um programa

nacional de segurança operacional, de forma a alcançar um

nível aceitável de segurança nas operações dos aeródromos.

1.5.2 O(s) nível(is) aceitável(is) de segurança operacional

deve(m) ser estabelecido(s) por cada Estado.

COMPROMISSOS E LEGISLAÇÕES

Page 5: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

SEGURANÇA OPERACIONAL E SEU GERENCIAMENTO

PROGRAMA DE SO DO ESTADO

Conjunto integrado de regulamentos e atividades destinados a

melhorar a segurança operacional.

No Brasil, responsabilidades compartilhadas.

PSOE

Comando

da

Aeronáutica

PSOE

ANAC

PSO/BR

Page 6: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Estabeleça Política de SO e seus objetivos estratégicos;

Defina estrutura organizacional e responsáveis pela SO em

suas atividades;

Estabeleça metas e indicadores de desempenho para

melhoria contínua do nível de SO

Identifique perigos e gerencie os riscos à SO

Garanta aplicação das ações corretivas necessárias para

manter nível aceitável de SO

Garanta supervisão permanente e avaliação periódica do

nível de SO alcançado.

PSOE

ANAC SGSO

OPERADOR

Exige no

mínimo

Page 7: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Promova treinamento e divulgação do SGSO para

assegurar que pessoal esteja apto a realizar suas

atividades;

Contenha documentação e registros dos processos

voltados para segurança operacional, incluindo requisitos

de controle e atualização.

Criar uma cultura organizacional que favorece

práticas seguras, incentiva a comunicação sobre

segurança efetiva e gerencia ativamente a segurança

com a mesma atenção com que trata a gestão

financeira.

Page 8: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Doc 9859 traz a recomendação OACI para o gerenciamento

da segurança operacional:

Operação de aeronaves;

Manutenção das aeronaves;

Serviço de tráfego aéreo;

Administração de Aeródromos;

Page 9: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

O que é segurança operacional?

Inexistência de acidentes/incidentes?

Ausência de Perigos e Riscos?

ELIMINAR PERIGOS?

Nem sempre é possível!!

Page 10: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Sempre haverá ameaça de

riscos à segurança

operacional;

As falhas continuarão a

ocorrer, apesar de todos os

esforços da prevenção;

Não existe atividade

humana totalmente livre de

risco e erros;

Page 11: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

SEGURANÇA OPERACIONAL?

É o estado no qual o risco de lesões às pessoas ou

danos aos bens se reduz e se mantém em um nível

aceitável, ou abaixo do mesmo, por meio de um

processo contínuo de identificação de perigos e

gerenciamento dos riscos.

Page 12: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

12

Evolução do Problema

FATORES TÉCNICOS

FATORES HUMANOS

FATORES

ORGANIZACIONAIS

PR

ES

EN

TE

1950s 1970s 1990s 2000s Fuente: James Reason

Page 13: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Organização Lugar de trabalho Defesas Pessoas Acidente

Trajetória das condições latentes

Fonte: James Reason

O conceito de causalidade dos acidentes

Page 14: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

CERTIFICAÇÃO OPERACIONAL DO AEROPORTO 14

Erro Humano

Se considera que o erro humano

é um fator que contribui para a maioria

dos eventos na aviação;

Mesmo o pessoal mais competente

comete erros;

Os erros devem ser aceitos como um

componente normal em qualquer

sistema a onde os seres humanos

interagem com a tecnologia.

Page 15: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

POR QUE GSO? UM SISTEMA IMPERFEITO

“Deriva prática”

Início da operação

Projeto do

sistema

Desempenho teórico Desempenho teórico

“Deriva prática”

SGSO

Page 16: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

O acidente é

a

combinação,

em

seqüência,

de vários

riscos que

se unem em

um único

processo.

600 SITUAÇÕES DE RISCOS

OBSERVADAS

300 SITUAÇÕES DE RISCOS

REGISTRADAS

29 ACIDENTES LEVES

01 ACIDENTE GRAVE

Page 17: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

COMO REDUZIR OS RISCOS OPERACIONAIS

NOS AEROPORTOS?

Através de uma cultura de

segurança operacional

Através de um efetivo

Sistema de Gerenciamento

da Segurança Operacional

Page 18: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Qual é o objetivo primordial de uma organização

comercial?

Page 19: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

O DILEMA GERENCIAL

Proteção

Produção

Catástrofe

Recursos +

Page 20: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

O DILEMA GERENCIAL

Proteção

Produção

Falência

+ Recursos

Page 21: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

O DILEMA GERENCIAL

Níveis gerenciais

Proteção Produção

Recursos Recursos

Gerenciamento : distribuição equilibrada e realista dos recursos

entre objetivos de produção e de proteção

Page 22: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

SGSO

Sistema de

Gerenciamento

da Segurança

Operacional ?

Page 23: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

SGSO é um processo sistemático, explícito, proativo e

abrangente no gerenciamento de riscos à segurança da

operação de aeronaves no Aeroporto.

Alcança todas as atividades operacionais da organização relacionadas

com a prestação do serviço aeronáutico;

Requer envolvimento das funções administrativas da organização e

comprometimento da Direção;

Envolve a alta gerência e considera toda hierarquia da organização;

Todos os usuários do sistema aeronáutico tem um papel a cumprir no

SGSO;

Faz uso de ferramentas diversas de gestão.

Page 24: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Método reativo

o método reativo responde a os

acontecimentos que já ocorreram tais como incidentes

e acidentes

Método proativo

o método pro-ativo busca ativamente identificar riscos

potenciais através da análise das

atividades diárias da organização

(auditorias e entrevistas)

o método preditivo utiliza sistemas de observação direta,

documenta o desempenho

espontâneo do pessoal e o

que realmente ocorre nas

operações diárias e analisa tendências

Método preditivo

ESTRATÉGIAS PARA GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA

OPERACIONAL

Page 25: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

GESTÃO DE

RISCOS

(Perigos e Riscos)

Page 26: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

PERIGO: É uma condição, objeto ou atividade com potencial

de causar lesões às pessoas, danos ao equipamento, perda

de material ou redução da possibilidade de executar a função

prevista.

CONSEQUÊNCIA: Resultado potencial de um perigo.

RISCO: Avaliação das consequências de um perigo,

expressos em termos de probabilidade e severidade,

tomando como consequência a pior condição possível.

Page 27: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

COMO IDENTIFICAR

PERIGOS?

Reuniões Técnicas

Vistorias de

segurança

operacional

Pesquisas ou

questionários.

Page 28: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

GERENCIAMENTO DO RISCO

O que é?

A identificação, análise e eliminação, e/ou mitigação

dos riscos, que ameaçam as capacidades de uma

organização, a um nível aceitável.

Qual é o objetivo?

Orientar a alocação equilibrada dos recursos visando

enfrentar todos os riscos, o controle e a mitigação

viáveis do risco.

Por que é importante?

Equilibrar a balança de proteção e produção.

Page 29: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

A AVALIAÇÃO DO RISCO ENVOLVE UMA

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE A PROBABILIDADE E

A SEVERIDADE DAS CONSEQUÊNCIAS, SE O RISCO

OCORRER.

Probabilidade – A possibilidade de que um evento ou

uma situação insegura possa ocorrer.

Severidade - As possíveis conseqüências de uma

situação de perigo, tomando como referência a pior

condição previsível.

Page 30: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Probabilidade do evento

Significado Definição

qualitativa Valor

Frequente

Ocasional

Remoto

Improvável

Muito improvável

É provável que ocorra muitas vezes (tem ocorrido

frequentemente).

É provável que ocorra algumas vezes (tem ocorrido com pouca

frequência).

Improvável, mas é possível que venha a ocorrer (ocorre

raramente).

Bastante improvável que ocorra (não se tem notícia de que tenha

ocorrido).

Quase impossível que o evento ocorra.

5

4

3

2

1

Page 31: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

31

Uma redução importante das margens de segurança operacional, dano físico ou uma carga de trabalho tal que os operadores não podem desempenhar suas tarefas de forma precisa e completa.

Lesões sérias. Graves danos ao equipamento.

Uma redução significativa das margens de segurança operacional, uma redução na habilidade do operador em responder a condições

operacionais adversas como resultado do aumento da carga de trabalho ou como resultado de condições que impedem sua eficiência.

Incidente sério. Lesões às pessoas.

Interferência. Limitações operacionais. Utilização de procedimentos de emergência. Incidentes menores.

Consequências leves.

Significado

Severidade dos eventos

Valor Definições na aviação

Catastrófico

Crítico

Significativo

Pequeno

Insignificante

A

B

C

D

E

Destruição dos equipamentos. Múltiplas mortes.

Page 32: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

32

Severidade do risco

Probabilidade

do risco Catastrófico

A

Significativo

C

Pequeno

D

Insignificante

E

Crítico

B

Frequente 5

Ocasional 4

Remoto 3

Improvável 2

Muito improvável 1

5A 5B 5C 5D 5E

4A 4B 4C 4D 4E

3A 3B 3C 3D 3E

2A 2B 2C 2D 2E

1A 1B 1C 1D 1E

Page 33: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

GERENCIAMENTO DO RISCO

Região não tolerável

Região tolerável

Região aceitável

O risco é

inaceitável a

qualquer nível.

O risco é aceitável

baseado na

mitigação.

É necessário uma

análise de

custo/benefício.

O risco é

aceitável tal

como existe.

A L A R P

Tão baixo quanto seja

racionalmente praticável

Page 34: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Mitigação – Medidas que eliminam o perigo potencial ou

que reduzem a probabilidade ou a severidade (gravidade)

do risco.

ESTRATÉGIAS:

Evitar a exposição – Quando os riscos excedem os

benefícios de continuar com a operação ou atividade,

cancelar a operação ou atividade.

Redução das perdas – Se reduz a frequência da operação

ou atividade, ou se age para reduzir a magnitude das

consequências do risco aceito.

Segregação da exposição – Se age para isolar os efeitos do

risco, ou se introduz capas redundantes de proteção contra

os riscos, ou seja, se reduz a severidade do risco.

Page 35: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

PERGUNTAS E RESPOSTAS

• P: O que é Segurança Operacional?

• R:

O estado no qual o risco de lesões às pessoas ou

danos às propriedades são reduzidos e mantidos

em, ou abaixo de, um nível aceitável, mediante um

processo contínuo de identificação de perigos e

gerenciamento de riscos.

Page 36: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

PERGUNTAS E RESPOSTAS

• P: O que é Risco?

• R:

Avaliação das conseqüências do perigo expressa

em termos de probabilidade e severidade, tomando

como referência a pior condição possível.

Page 37: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

37

PO

OS

O q

ue

é ?

PLANO

OPERACIONAL

OBRAS SERVIÇOS

P

O

O

S

Page 38: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

PO

OS

: po

r qu

ê ?

ALTERAÇÃO

OPERAÇÕES

1) NOVOS PERIGOS

2) RISCOS EXISTENTES

AGRAVADOS

SEGURANÇA OPERACIONAL

POOS não traz

impacto para área

operacional.

Page 39: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

É um documento de PLANEJAMENTO – deve ser

elaborado junto com a concepção da obra ou serviço

de manutenção.

E deve ser capaz de demonstrar à Autoridade de

Aviação Civil que as ações mitigadoras garantem

o nível de segurança operacional do aeroporto

durante obra ou serviço de manutenção.

DEFINIÇÃO POOS

É o plano de ações mitigadoras que garantem a

manutenção de um nível aceitável de segurança nas

operações aéreas devido a obra ou serviço de

manutenção na área de movimento do aeroporto.

Page 40: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Alguns acidentes devido obras (Brasil)

(jan/09) – aeronave acessa taxiway “interditada” e

atola na área gramada - SBFL;

(mar/09) – aeronave arrebentou a fiação elétrica de

interdição ao decolar, desligando o balizamento da

pista de pouso e decolagem. Pista fechada por 3

horas - SBSV;

(maio/09) – Aeronave acessa pátio interditado -

SBJP;

...

Page 41: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

SUBPARTE E – OBRIGAÇÕES DO OPERADOR DO AERÓDROMO

139.425 – PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS NO AEROPORTO

No planejamento e execução de obras e serviços de manutenção, o

operador do aeródromo deve atender o previsto neste Regulamento

e aos seguintes aspectos contidos em instruções complementares da

ANAC:

(a) elaborar um Plano para Segurança Operacional durante Obras e

Serviços (POOS) para aprovação da ANAC, antes do início de cada

obra ou serviço de manutenção;

(b) promover ações de forma a garantir que nenhuma obra ou serviço

de manutenção coloque em risco as operações aéreas;

.........

Fundamentação – RBAC 139

Page 42: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

1. Intervir em pista de pouso e de decolagem e acostamento nas

condições de:

Durar mais de 2 (duas) horas contínuas por dia em mais de 2

(dois) dias consecutivos e afetar horário de voo regular;

Demandar interdição parcial;

Demandar deslocamento de cabeceira.

2. Intervir em faixa preparada e faixa de pista durante horário de voo

regular nas condições de:

Durar mais de 4 (quatro) horas contínuas por dia em mais de 2

(dois) dias consecutivos;

Utilizar equipamentos lentos (velocidade de deslocamento

máxima de 40 km/h) e/ou de içamento por mais de 2 (duas)

horas contínuas.

CONDIÇÕES QUE REQUEREM ELABORAÇÃO DE POOS

Page 43: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

3. Intervir em pista da taxiamento durante horários de voo regular nas

condições de:

Afetar a circulação, em solo, das aeronaves;

Ocorrer dentro da faixa de pista de taxiamento operacional e por

mais de 4 (quatro) horas em mais de 2 (dois) dias consecutivos.

4. Intervir em pátio de aeronaves nas condições de ocorrer no meio da

circulação das aeronaves;

5. Afetar a zona de proteção de aeródromo;

6. Intervir na operacionalidade dos serviços aeronáuticos;

7. Alterar característica física e/ou operacional do aeródromo;

8. Colocar em risco a segurança operacional no aeródromo.

Page 44: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

RBAC 139, 139.415 – Comunicações e informações

• (a) comunicar à ANAC...

• (2) as mudanças planejadas nas características físicas e

operacionais do aeródromo, por escrito, com pelo menos 60

(sessenta) dias corridos antes do início das obras.

IAC 139-1001, 5.5.8 Medidas de segurança operacional para a

execução de obras:

• Elaboração de Plano Operacional de Obras e Serviços (POOS)

para aprovação do DAC, antes do início de cada obra ou

serviço de manutenção, incluindo, no mínimo:

• ...

• ... 44

Medidas de segurança

Page 45: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

O Ofício n°. 2159/2009-SIA de 28/10/2009 da ANAC ratificado pela CF

CIRC Nº26023/DO(DOGP)/2009 de 09 de novembro de 2009,

determina que a Agência seja informada com pelo menos 60 dias de

antecedência de seu início efetivo, das obras ou serviços de

manutenção em aeródromo que opere voos regulares (HOTRAN).

Informativo de obras e serviços - IOS

a) Objeto da obra ou serviços de manutenção com sua descrição sucinta;

b) Motivação da obra ou serviço de manutenção

c) Período programado para execução (início e término), incluindo o

horário de execução;

d) Descrição da indisponibilidade de auxílios visuais ou navegação aérea,

quando aplicável;

e) Descrição da alteração da configuração operacional da área de

movimento, quando aplicável; e.

f) Descrição da diminuição da capacidade operacional de processamento,

quando aplicável.

45

Page 46: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

46

Em

re

su

mo

Necessário

Conhecimento

SGSO

Exigência

RBAC 139

Procedimentos

IAC 139-1001

P

O

O

S

Page 47: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Conteúdo POOS Descrição da obra / serviço de manutenção

- Motivação da obra

- Escopo dos serviços / Métodos construtivos

- Período e horário de execução

- Plano de execução / faseamento

- Equipamentos e veículos (características)

Ex.: altura, velocidade, etc.

- Planta do sítio aeroportuário em escala (desenho técnico)

Elementos / locais relevantes

Trajetos

Identificação das faixas de pista de pouso/decolagem e taxiamento

- Planta detalhada do local afetado em escala (desenho técnico)

Limite da obra / área isolada

Cotas

Projeção de aeronaves

CONTEÚDO DO POOS

Page 48: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Análise de perigo

Estabelecer o cenário

Roteiro propositivo

- Listar as limitações/perigos do aeroporto (ambientes adversos)

Ex.: pistas paralelas próximas / baixa visibilidade constante

- Listar as vantagens do aeroporto (ambientes que viabilizam soluções)

Ex.: duas taxiways paralelas à PPD

- Listar cenários de situações de perigo para os tipos de operações aéreas

Pouso

Decolagem

Taxiamento

- Listar cenários de situações de perigo para execução da obra

Deslocamento de veículos/equipamento/pessoal

Trabalho noturno

- Prever cenários para cada etapa da obra

CONTEÚDO DO POOS

Page 49: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Avaliação de risco

Roteiro propositivo

- Extrair os elementos dos cenários propostos nas considerações

Tipo de operação

Componente específico do perigo

Conseqüência relacionada ao perigo

- Listar as defesas existentes

- Classificar o risco para cada conseqüência identificada em cada etapa

- Listar as defesas propostas ações mitigadoras

Tecnologia (equipamentos, meios físicos)

Treinamento (cursos, simulações)

Regulamento (normas, procedimentos)

- Reclassificar o risco de cada conseqüência

- Identificar o responsável para cada defesa

CONTEÚDO DO POOS

Page 50: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Ações mitigadoras

- Detalhar as defesas propostas na forma de procedimentos e ações a

serem tomadas por cada responsável

Tecnologia (equipamentos, meios físicos)

Treinamento (cursos, simulações)

Regulamento (normas, procedimentos)

- Além do detalhamento das defesas propostas, descrever os procedimentos

solicitados na IAC 139-1001, item 5.5.8:

meios de comunicação com o controle de tráfego aéreo

material para isolamento, sinalização e iluminação

coordenação com o setor de segurança

inspeção diária adicional

evacuação do local da obra

limpeza ao término da obra

inspeção ao término da obra

comunicação nos casos de prorrogação da obra ou serviço

CONTEÚDO DO POOS

Page 51: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Anexos

- Plantas assinadas por profissional habilitado

- Informações dos responsáveis pela execução das obras

ou serviço da manutenção

- Informações dos responsáveis da INFRAERO pela

execução da obra ou serviço de manutenção das

empresas aéreas e serviços auxiliares

- Demais informações como:

ART de execução

Ata de reunião

Etc.

Conteúdo POOS

CONTEÚDO DO POOS

Page 52: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Gestão da mudança

Normalmente é necessária quando a obra se referir a uma

nova facilidade (ou alteração de característica de uma

facilidade existente);

As ações necessárias para a gestão da mudança deverão

constar na Avaliação do Risco do POOS considerando o

elemento novo no aeroporto e não mais a situação de obra.

52

CONTEÚDO DO POOS

Page 53: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

• Verificação da efetividade do POOS (fiscalização)

• Identificação de possíveis novos perigos;

• Relatório de consolidação ao término da obra/serviço

manutenção

– registro de situações de perigo, incidentes,

acidentes, decorrentes da obra/serviço de

manutenção e/ou eventos não previstos;

• Auditoria de aplicação de POOS;

Observação Importante: Informar à ANAC, qualquer

alteração no prazo e cronograma apresentado no POOS e

também caso haja paralisação da obra/serviço de

manutenção.

53

Após a

ceite

do P

OO

S

Page 54: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

1 Deixar de submeter à aprovação da ANAC o Plano

Operacional de Obras e Serviços - POOS para a realização

de obras na área de movimento ou ao seu redor que

possam interferir na zona de proteção

80.000 140.000 200.000

2 Não implantar correções dentro dos prazos estabelecidos

nos desvios aprovados.

40.000 70.000 100.000

6 Deixar de notificar, com antecedência, à ANAC, as

modificações que possam comprometer a segurança

operacional.

40.000 70.000 100.000

3 Realizar obra de mudança de características físicas ou

operacionais em aeródromo civil sem autorização da

autoridade de aviação civil.

80.000 140.000 200.000

4 Deixar de solicitar a emissão de NOTAM para a interdição

de aeródromo civil, ou sua restrição, quando da realização

de obras que possam comprometer a segurança das

operações ou quando ocorrer qualquer degradação das

características do aeródromo que comprometa a

segurança das operações.

80.000 140.000 200.000

Resolução ANAC nº 58 / 2008

Page 55: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

PERGUNTAS E RESPOSTAS

• P: O que é POOS?

• R:

É o plano de ações mitigadoras que garantem a

manutenção de um nível aceitável de segurança nas

operações aéreas devido a obra ou serviço de

manutenção na área de movimento do aeroporto.

Page 56: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

ÁREA OPERACIONAL

Telmo Costa – DOSO-2

Page 57: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança
Page 58: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Perigo Aviário Colisão

com

urubu

Pouso em emergência

Page 59: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Faixa de Pista

Page 60: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança
Page 61: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Área de segurança

(envelope / bolsão)‏

Telmo Costa – DOSO-2

Page 62: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

PÁTIO 1

Telmo Costa – DOSO-2

Page 63: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

TRIAGEM DE

BAGAGENS

Telmo Costa – DOSO-2

Page 64: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

• COLETOR

AGENTES DE FO

• OBJETOS

ESTRANHOS - FO

Telmo Costa – DOSO-2

Page 65: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

• PERFURAÇÃO EM

PNEU DE AERONAVE

• INGESTÃO DE PAPÉIS

Telmo Costa – DOSO-2

Page 66: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Saída de gases: EXAUSTÃO

Área de SUCÇÃO: TURBINA

Telmo Costa – DOSO-2

Page 67: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança
Page 68: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança
Page 69: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança
Page 70: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança
Page 71: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Compromissos Legais

Segurança Operacional

O Erro Humano

Cultura de Segurança

O que é SGSO

Gestão de Riscos ( Perigos e Riscos)

POOS

Safety (FO, MOV, RAMPA)

ROTEIRO

Page 72: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

Identificar a importância e a necessidade do

Gerenciamento da Segurança Operacional para

manutenção das operações nos aeroportos.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Page 73: Curso Projeto Lado Ar - 2012 Aspectos de Segurança

‏.civilização‏à‏condenados‏Estamos‏“

Ou‏progredimos,‏ou‏desaparecemos.”

Euclides da Cunha